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DIREITO ADMINISTRATIVO – SENADO FEDERAL CONSULTOR LEGISLATIVO PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 170 AULA 3 (31/01/2012) Prezado(a) aluno(a), Nessa terceira aula serão abordados os seguintes temas: Aula 3: Administração Pública: conceito, estrutura legal dos Órgãos Públicos; natureza e fins da Administração; Contratos Administrativos: Modalidades de contratos. Licitação (Lei 8.666/93) - finalidade, princípios e objeto da licitação. Importante destacar que o número de questões envolvendo esses assuntos é muito reduzido, sendo necessário mesclar bancas para conseguir um número mínimo aceitável para essa aula. Na realidade, as matérias que serão abordadas possuem um conteúdo bem pequeno, fazendo com que essa aula contraste com as demais no que se refere ao número de páginas. Qualquer dúvida utilize-se do fórum disponibilizado pelo Ponto dos Concursos. Grande abraço e ótima aula, Armando Mercadante [email protected]

Aula 03

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Direito Administrativo para Senado Federal

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    AULA 3 (31/01/2012)

    Prezado(a) aluno(a),

    Nessa terceira aula sero abordados os seguintes temas:

    Aula 3: Administrao Pblica: conceito, estrutura legal dos rgos Pblicos; natureza e fins da Administrao; Contratos Administrativos: Modalidades de contratos. Licitao (Lei 8.666/93) - finalidade, princpios e objeto da licitao.

    Importante destacar que o nmero de questes envolvendo esses assuntos muito reduzido, sendo necessrio mesclar bancas para conseguir um nmero mnimo aceitvel para essa aula.

    Na realidade, as matrias que sero abordadas possuem um contedo bem pequeno, fazendo com que essa aula contraste com as demais no que se refere ao nmero de pginas.

    Qualquer dvida utilize-se do frum disponibilizado pelo Ponto dos Concursos.

    Grande abrao e tima aula,

    Armando Mercadante [email protected]

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    ADMINISTRAO PBLICA

    CONCEITO

    Os dois sentidos de Administrao Pblica mais usados pela doutrina so os seguintes:

    a) Sentido subjetivo, formal ou orgnico: nesse sentido, voc deve pensar em quem faz, ou seja, em quem exerce a atividade administrativa. Esse sentido abrange as pessoas jurdicas, rgos e agentes pblicos encarregados de exercer a funo administrativa. Portanto, se na sua prova a banca indicar no enunciado a Unio, o Departamento da Polcia Federal ou os agentes da polcia federal, voc estar diante do sentido subjetivo de administrao pblica, pois so, respectivamente, pessoa jurdica, rgo e agente pblico.

    b) Sentido objetivo, material ou funcional: nesse sentido, a expresso administrao pblica corresponde atividade administrativa, ou seja, a funo administrativa que predominantemente (e no exclusivamente) exercida pelo Poder Executivo. Ento, numa questo de prova cujo gabarito seja sentido objetivo, no enunciado no haver referncia a pessoas jurdicas, rgos ou agentes pblicos, mas sim atividade (funo) administrativa.

    Mas voc pode indagar: Armando, como vou saber se determinada atividade administrativa?

    De cara elimine as atividades legislativas e jurisdicionais. Portanto, leis e decises judiciais no correspondem atividade administrativa.

    Num segundo momento, adote como referncia a doutrina, que afirma que administrao pblica em sentido objetivo abrange as seguintes atividades: fomento, polcia administrativa, servio pblico e interveno. H autores que incluem a atividade regulao econmica. Todavia, prevalece o entendimento de que a atividade de regulao parte de fomento, de polcia administrativa e de interveno. Essas atividades j englobariam a regulao.

    Antes de encerrar, no posso deixar de apresentar outros sentidos atribudos expresso administrao pblica.

    Alguns autores fazem uma distino adotando como referncia a idia de que administrar compreende planejar e executar. Ento teremos:

    a) Sentido amplo subjetivo e objetivo: aqui voc tambm pode usar aquela dica que eu passei. Sentido subjetivo quem faz e sentido objetivo o que feito.

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    a.1) Sentido amplo subjetivo: abrange tantos os rgos governamentais(Governo funo de traar diretrizes para o Estado), como os rgos administrativos (Administrao Pblica funo de executar os planos do Governo);

    a.2) Sentido amplo objetivo: compreende a funo poltica (planos do Governo) e a funo administrativa (execuo dos planos).

    b) Sentido restrito subjetivo e objetivo

    b.1.) Sentido restrito subjetivo: abrange apenas os rgos administrativos.

    b.2.) Sentido restrito objetivo: abrange apenas a funo administrativa.

    No sentido amplo a expresso envolve o Governo (planejamento) e a Administrao Pblica (execuo), enquanto no sentido restrito apenas Administrao Pblica (planejamento).

    ESTRUTURA LEGAL DOS RGOS PBLICOS

    - CCoonncceeiittoo

    De acordo com Hely Lopes Meirelles, rgos pblicos so centros de competncia institudos para o desempenho de funo estatais, atravs de seus agentes, cuja atuao imputada pessoa jurdica a que pertencem.

    Veja o conceito de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo: unidades integrantes da estrutura de uma mesma pessoa jurdica nas quais so agrupadas competncias a serem exercidas por meio de agentes pblicos.

    Na definio de rgo pblico geralmente os autores utilizam-se de expresses como unidades de atribuio, centros de competncia ou unidades abstratas. Sero essas as expresses que voc encontrar na sua prova.

    O importante voc saber que os rgos no possuem personalidade jurdica, sendo apenas partes integrantes de uma pessoa jurdica. rgos so despersonalizados!

    Unio, Estados, DF e Municpios possuem personalidade jurdica da mesma forma que as entidades que compem a administrao indireta, quais sejam, autarquias, fundaes pblicas de direito pblico, fundaes pblicas de direito

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    privado, empresas pblicas e sociedades de economia mista. Todos eles so pessoas jurdicas.

    Ento vamos raciocinar: se os rgos so partes integrantes de uma pessoa jurdica e todas as entidades acima citadas so pessoas jurdicas, podemos concluir que existem rgos dentro de cada uma delas, concorda?

    Para voc ter um exemplo: o Departamento da Polcia Federal um rgo. Ou seja, uma unidade de atuao integrante da pessoa jurdica Unio.

    Beleza Armando, eu consigo facilmente identificar um rgo da Unio, mas quero um exemplo de rgo de uma autarquia. Sem problemas. Pense na autarquia INSS. Na sua cidade provavelmente existe uma agncia do INSS. Essa agncia, da mesma forma que os postos de atendimentos, as superintendncias e as gerncias, so rgos da pessoa jurdica INSS.

    Veja que indiquei o exemplo da PF como rgo da Unio (administrao direta) e o de uma agncia como rgo da autarquia INSS (administrao indireta) para concluir que existem rgos tanto na estrutura da administrao direta como na da administrao indireta.

    -- TTeeoorriiaa ddoo rrggoo

    Durante o estudo de rgos, voc encontrar explicaes sobre as teorias que justificam a relao existente entre o Estado e os seus agentes pblicos.

    Basicamente, so trs as teorias: teoria do mandato, teoria da representao e teoria do rgo (teoria da imputao). De cara j digo para voc que a teoria adotada no Brasil a teoria do rgo.

    Por isso, fique muito atento na prova e no caia em pegadinhas que digam que o agente pblico mandatrio ou representante do Estado. Se voc marcar como correta uma afirmao dessa estar aceitando as teorias do mandato ou da representao.

    O agente pblico no mandatrio do Estado, pois a relao entre eles no foi acordada por meio de um contrato de mandato. O Estado no outorgou para o agente pblico uma procurao, para que esse atue em seu nome e sob a sua responsabilidade.

    Da mesma forma, o Estado no uma pessoa incapaz, a ponto de necessitar de representantes. Faz sentido equiparar o Estado a um menor de idade, que representado pelos seus pais?

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    O Estado no mantm relao de mandato com seus agentes, muito menos esses so seus representantes!

    O que ocorre que os rgos e as pessoas jurdicas no expressam suas vontades por si ss. Esvazie o prdio do INSS e veja o que ocorre. Nada vai acontecer, pois pessoas jurdicas e rgos no se expressam sozinhos. Eles dependem dos seus agentes pblicos. So esses quem executam as funes administrativas.

    Mas nesse ponto surge uma indagao: tm os agentes pblicos vontade prpria ou eles exercem a funo pblica em obedincia e nos termos definidos pelas leis?

    Voc sabe a resposta, no ? Os agentes devem seguir as disposies das leis e por isso eu digo que eles no tm vontade prpria. O agente pblico um instrumento de expresso da vontade estatal.

    Um policial federal, na condio de servidor da Unio, quando aplica uma multa, no est expressando a sua vontade pessoal, mas sim aquela constante da lei. Isso reflexo do princpio da impessoalidade. Pense no policial diante de um amigo. Se ele seguisse a vontade dele certamente no multaria o amigo, mas o que importa a finalidade da lei que regulamenta o tema. Se no aplicar a sano desrespeitar a lei e estar exposto a punies.

    Mas quem responder se a conduta do servidor causar prejuzo ao particular?

    De acordo com a teoria do rgo, que se baseia no princpio da imputao volitiva, a conduta do agente pblico imputada (atribuda) pessoa jurdica do qual ele faa parte. Nesses termos, a conduta do policial federal imputada Unio e ser esta quem responder por eventuais danos causados a administrados.

    Independente de ser lcita ou ilcita a conduta do agente pblico, essa ser imputada pessoa jurdica, e caso dela decorra prejuzo para o administrado, este dever propor a ao contra a pessoa jurdica qual est vinculado o agente.

    -- CCrriiaaoo ddooss rrggooss

    Veja o que dispem os dispositivos constitucionais abaixo reproduzidos:

    Art. 61. (...) 1 So de iniciativa privativa do Presidente da Repblica as leis que: II - disponham sobre:

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    e) criao e extino de Ministrios e rgos da administrao pblica, observado o disposto no art. 84, VI.

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da Repblica: VI dispor, mediante decreto, sobre: a) organizao e funcionamento da administrao federal, quando no implicar aumento de despesa nem criao ou extino de rgos pblicos; b) extino de funes ou cargos pblicos, quando vagos.

    Concentre-se num primeiro momento apenas no art. 61 da CF...

    No seu contedo consta que a lei para criao e para extino de Ministrios (que so rgos) e de rgos da administrao pblica de iniciativa do Presidente da Repblica. Ou seja, podemos concluir que preciso lei para criar e extinguir rgos pblicos. Tranquilo at aqui?

    Veja que o art. 61, 1, II, e, CF, refere-se a rgos da administrao pblica, no fazendo qualquer restrio se direta ou indireta.

    Portanto, os rgos pblicos da administrao direta e indireta so criados por lei.

    -- CCaappaacciiddaaddee pprroocceessssuuaall ee ccllaassssiiffiiccaaoo ddooss rrggooss

    A regra que os rgos, por no possurem personalidade jurdica, no possuem capacidade processual (personalidade judiciria) no podendo figurar em qualquer um dos plos de uma relao processual (o rgo no pode ajuizar ao e contra ele no pode ser ajuizada ao).

    Contudo, essa regra tem sido excepcionada pelos tribunais ptrios ao conferirem capacidade processual para alguns rgos ingressarem em juzo.

    Imagine a seguinte situao: o Prefeito de determinado municpio recusa-se a prestar contas para a Cmara Municipal. Prefeito e Cmara municipal so, respectivamente, agente pblico e rgo integrantes do municpio. Como resolver essa questo?

    A jurisprudncia admite nesse caso que a Cmara Municipal impetre mandado de segurana contra o ato ilegal praticado pelo Prefeito. Teremos um rgo impetrando mandado de segurana, o que por si s justifica o motivo da questo ora comentada est errada.

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    Pois bem, voc j sabe que alguns rgos podem impetrar mandado de segurana e lhe dei um exemplo. Mas linhas acima eu disse que apenas alguns rgos possuem essa capacidade. So os rgos classificados como independentes e autnomos. Detalhe: no podem ajuizar ao por qualquer motivo, mas somente para a defesa de suas prerrogativas e de suas competncias.

    Ento vamos juntar as peas da explicao para concluir que apenas os rgos independentes e os autnomos possuem capacidade processual (personalidade judiciria) para a defesa de suas prerrogativas e de suas competncias.

    Mas certamente voc deve estar perguntando: quem so os rgos independentes e os autnomos?

    Os rgos recebem diversas classificaes, dentre elas h uma classificao que leva em conta a posio estatal e divide os rgos da seguinte maneira:

    - Independentes: so aqueles que tm origem na Constituio Federal e representam cada um dos Poderes do Estado (Executivo, Legislativo e Judicirio). Esto inseridos no pice da pirmide governamental sem subordinao hierrquica ou funcional. No Executivo temos Presidncia da Repblica, Governadorias e Prefeituras; no Legislativo, Congresso Nacional, Cmara dos Deputados, Senado Federal, Cmara Legislativa (DF), Assemblias Legislativas e Cmara dos Vereadores; no Judicirio, Tribunais (ex: STF, STJ, TST...) e os Juzes singulares;

    - Autnomos: esto abaixo dos independentes, localizados na cpula da Administrao. So subordinados aos chefes dos rgos independentes. Da mesma forma que esses rgos, possuem autonomia administrativa, tcnica e financeira. Como exemplos: Ministrios, Secretarias de Governo estadual e municipal, Ministrio Pblico, dentre outros;

    - Superiores: so rgos que no possuem autonomia administrativa e financeira, estando subordinados a uma chefia mais alta. Possuem, porm, poder de direo sobre os assuntos de sua competncia. Como exemplos: Gabinetes, Coordenadorias, Departamentos e Divises;

    - Subalternos: so rgos com reduzido poder de comando que desenvolvem predominantemente atribuies de execuo. Da mesma forma que os superiores, no possuem autonomia administrativa e financeira. Como exemplos: Portarias e Almoxarifados.

    Outras classificaes de rgos que merecem destaque so:

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    I) Com base na atuao funcional:

    - Singulares: tambm denominados de unipessoais. Nesses rgos as atuaes e as decises so atribudas a apenas um agente, como ocorre na Presidncia da Repblica.

    - Coletivos ou pluripessoais: atuam mediante manifestao conjuntaobrigatria de seus membros. Como exemplos: Congresso Nacional, Conselho de Contribuintes do Ministrio da Fazenda e as Assemblias Legislativas.

    II) Com base na estrutura:

    - Simples ou unitrios: so aqueles constitudos apenas por um centro de competncias, no havendo divises internas. O nmero de agentes que o integram ser indiferente, pois o que interessa a inexistncia de divises. Sua atuao concentrada.

    - Compostos: j esses rgos atuam de forma desconcentrada, pois agregam vrios outros rgos sua estrutura. Pense na Secretria de Sade de seu municpio, que est vinculada a hospitais e a postos de sade.

    NATUREZA E FINS DA ADMINISTRAO

    Conforme lio de Hely Lopes Meirelles, a natureza da Administrao pblica a de um mnus pblico para quem a exerce, ou seja, a de um encargo de defesa, conservao e aprimoramento dos bens, servios e interesses da coletividade. Todo agente pblico tem o compromisso de bem servir a coletividade.

    Quanto aos seus fins, a Administrao visa ao bem comum da coletividade, consubstanciando-se na defesa do interesse pblico.

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    CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

    MODALIDADES DE CONTRATOS

    Importante destacar que quanto a esse ponto no h uniformidade entre os autores. Dentre as principais espcies, destacam-se:

    1) Contratos de obras: ajuste entre Administrao e particular que tenha por objeto a construo, reforma, fabricao, recuperao ou ampliao, realizada por execuo direta ou indireta.

    Execuo direta a realizada pelos rgos e entidades da Administrao, pelos prprios meios.

    Execuo indireta a que o rgo ou entidade contrata com terceiros, sob qualquer dos seguintes regimes:

    Empreitada por preo global: quando se contrata a execuo da obra ou do servio por preo certo e total.

    Empreitada por preo unitrio: quando se contrata a execuo da obra ou do servio por preo certo de unidades determinadas.

    Empreitada integral: quando se contrata em empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, servios e instalaes necessrias, sob inteira responsabilidade da contrata at a sua entrega ao contratante em condies de entrada em operao, atendidos os requisitos tcnicos e legais para a sua utilizao em condies de segurana estrutural e operacional e com as caractersticas adequadas s finalidades para que foi contratada.

    Tarefa: quando se ajusta mo-de-obra para pequenos trabalhos por preo certo, com ou sem fornecimento de materiais.

    2) Contratos de servios: ajuste firmado entre a Administrao e o particular que tenha como objeto atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administrao, tais como: demolio, conserto, instalao, montagem, operao, conservao, reparao, adaptao, manuteno, transporte, locao de bens, publicidade, seguro ou trabalhos tcnico-profissionais;

    3) Contratos de fornecimento: de acordo com Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo: contrato administrativo por meio do qual a administrao

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    adquire coisas mveis, como material hospitalar, material escolar, equipamentos, gneros alimentcios, necessrias realizao e manuteno de suas atividades, prestao de servios pblicos, ou realizao de obras.

    O contrato pode ser de fornecimento integral (a coisa entregue de uma s vez na sua totalidade: assemelha-se ao contrato de compra e venda), de fornecimento parcelado (a quantidade global a ser entregue fracionada) ou de fornecimento contnuo (h entrega de bens de forma sucessiva).

    4) Contratos de concesso: o contrato de concesso conceituado por Maria Sylvia Di Pietro nos seguintes termos: contrato administrativo pelo qual a Administrao confere ao particular a execuo remunerada de servio pblico, de obra pblica ou de servio de que a Administrao seja a usuria direta ou indireta, ou lhe cede o uso de bem pblico, para que o explore pelo prazo e nas condies regulamentares e contratuais.

    5) Contratos de permisso: contrato administrativo de adeso e precrio (revogvel unilateralmente pela poder concedente), cujo objeto a execuo de servio pblico.

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    LICITAO(Lei 8.666/93)

    PRINCPIOS

    importante ter muito cuidado com o programa nesse ponto.

    O candidato pode interpretar o editar e estudar apenas os princpios de licitao..... ou, ser mais prudente, e estudar a seo da Lei 8.666/93 denominada Dos princpios.

    Optei por esse segundo caminho....

    Obrigatoriedade da licitao e abrangncia

    Conforme dispe o seu art. 1, a Lei 8.666/93 estabelece normas gerais sobre licitaes e contratos administrativos pertinentes a obras, servios, inclusive de publicidade, compras, alienaes e locaes no mbito dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.

    Ou seja, as obras, servios, compras, alienaes e locaes realizadas pela administrao direta e indireta da Unio, Estados, DF e Municpios esto sujeitos s regras constantes da Lei 8.666/93 no que se refere s licitaes e aos contratos administrativos.

    o que tambm se extrai do art. 37, XXI, da Constituio Federal:

    Ressalvados os casos especificados na legislao, as obras, servios, compras e alienaes sero contratados mediante processo de licitao pblica que assegure igualdade de condies a todos os concorrentes, com clusulas que estabeleam obrigaes de pagamento, mantidas as condies efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitir as exigncias de qualificao tcnica e econmica indispensveis garantia do cumprimento das obrigaes.

    O pargrafo nico do citado art. 1 indica quem est sujeito Lei 8.666/93: subordinam-se ao regime desta Lei, alm dos rgos da administrao direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundaes pblicas, as empresas pblicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios.

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    Interessante tambm destacar que a obrigatoriedade da utilizao da licitao no decorre apenas da Constituio Federal, pois a Lei 8.666/93 veicula regra no mesmo sentido em seu art. 2: as obras, servios, inclusive de publicidade, compras, alienaes, concesses, permisses e locaes da Administrao Pblica, quando contratadas com terceiros, sero necessariamente precedidas de licitao, ressalvadas as hipteses previstas nesta Lei.

    Objetivos

    Questo boa para cair na sua prova diz respeito aos objetivos da licitao.

    Conforme art. 3 trs merecem destaque:

    observncia do princpio constitucional da isonomia; seleo da proposta mais vantajosa para a administrao; promoo do desenvolvimento nacional sustentvel.

    Princpios

    O art. 3 referido acima, alm de trazer os objetivos, tambm veicula os princpios bsicos da licitao:

    Legalidade; Impessoalidade; Moralidade; Igualdade; Publicidade; Probidade administrativa; Vinculao ao instrumento convocatrio; Julgamento objetivo e dos que lhes so correlatos.

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    Proibies aos agentes pblicos

    Tambm o art. 3, em seu 1, traz vedaes impostas pela Lei 8.666/93 aos agentes pblicos:

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocao, clusulas ou condies que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu carter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleam preferncias ou distines em razo da naturalidade, da sede ou domiclio dos licitantes ou de qualquer outra circunstncia impertinente ou irrelevante para o especfico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos 5 a 12 deste artigo (produtos manufaturados e dos servios nacionais que atendam a normas tcnicas brasileiras) e no art. 3 da Lei n 8.248/91 (servios de informtica e automao);

    II - estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciria ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agncias internacionais, ressalvado o disposto no pargrafo seguinte (critrios de desempate) e no art. 3 da Lei no 8.248/91 (servios de informtica e automao).

    Critrios de desempate

    De acordo com o 2 do art. 3, em igualdade de condies, como critrio de desempate, ser assegurada preferncia, sucessivamente, aos bens e servios:

    produzidos no Pas; produzidos ou prestados por empresas brasileiras; produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e

    no desenvolvimento de tecnologia no Pas.

    Sigilo da licitao

    O 3 do art. 3 prev que a licitao no ser sigilosa, sendo pblicos e acessveis ao pblico os atos de seu procedimento, salvo quanto ao contedo das propostas, at a respectiva abertura.

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    Previso de preferncia

    Conforme j dito linhas acima, o art. 3, em seus pargrafos 5 ao 13 hipteses, regulamenta a possibilidade de estabelecimento de margem de preferncia para produtos manufaturados e para servios nacionais que atendam a normas tcnicas brasileiras.

    Poder ser estabelecida margem de preferncia adicional prevista acima para os produtos manufaturados e servios nacionais resultantes de desenvolvimento e inovao tecnolgica realizados no Pas (7).

    As margens de preferncia por produto, servio, grupo de produtos ou grupo de servios sero definidas pelo Poder Executivo federal, no podendo a soma delas ultrapassar o montante de 25% sobre o preo dos produtos manufaturados e servios estrangeiros (8).

    A margem de preferncia poder ser estendida, total ou parcialmente, aos bens e servios originrios dos Estados Partes do Mercado Comum do Sul - Mercosul. (10)

    A margem de preferncia ser estabelecida com base em estudos revistos periodicamente, em prazo no superior a 5 (cinco) anos, que levem em considerao (6)

    gerao de emprego e renda; efeito na arrecadao de tributos federais, estaduais e municipais; desenvolvimento e inovao tecnolgica realizados no Pas; custo adicional dos produtos e servios; e em suas revises, anlise retrospectiva de resultados. O 9 prev que no haver aplicao de margem de preferncia aos bens e aos servios cuja capacidade de produo ou prestao no Pas seja inferior

    I - quantidade a ser adquirida ou contratada; ou

    II - ao quantitativo fixado com fundamento no 7o do art. 23 desta Lei, quando for o caso.

    7. Na compra de bens de natureza divisvel e desde que no haja prejuzo para o conjunto ou complexo, permitida a cotao de quantidade inferior demandada na licitao, com vistas a ampliao da competitividade, podendo o edital fixar quantitativo mnimo para preservar a economia de escala

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    Utilizao da moeda nacional

    O art. 5 prev que todos os valores, preos e custos utilizados nas licitaes tero como expresso monetria a moeda corrente nacional, ressalvadas concorrncias de mbito internacional, devendo cada unidade da Administrao, no pagamento das obrigaes relativas ao fornecimento de bens, locaes, realizao de obras e prestao de servios, obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronolgica das datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes razes de interesse pblico e mediante prvia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada.

    Os pagamentos decorrentes de despesas cujos valores no ultrapassem o limite de que trata o inciso II do art. 24 (R$8.000,00) devero ser efetuados no prazo de at 5 (cinco) dias teis, contados da apresentao da fatura.

    FINALIDADE E OBJETO

    A licitao destina-se a garantir a observncia do princpio constitucional da isonomia, a seleo da proposta mais vantajosa para a administrao e a promoo do desenvolvimento nacional sustentvel.

    Ateno para essa questo, pois a incluso do objetivo promoo do desenvolvimento nacional sustentvel recente, portanto, possivelmente questo de prova.

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    QUESTES DE CONCURSOS

    01) (FCC - 2011 - TRT - 20 REGIO (SE) - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) Nos termos da Lei no 8.666/1993 (Lei de Licitaes), INCORRETO afirmar: a) Em regra, vedado aos agentes pblicos incluir, nos atos de convocao, clusulas ou condies que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu carter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleam preferncias ou distines em razo da naturalidade, da sede ou domiclio dos licitantes ou de qualquer outra circunstncia impertinente ou irrelevante para o especfico objeto do contrato. b) O procedimento licitatrio caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado em qualquer esfera da Administrao Pblica, e qualquer cidado pode acompanhar seu desenvolvimento, desde que no interfira de modo a perturbar ou impedir a realizao dos trabalhos. c) Subordinam-se ao regime da Lei de Licitaes e Contratos Administrativos as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios. d) vedado aos agentes pblicos estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciria ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, desde que no envolvidos financiamentos de agncias internacionais. e) Os editais de licitao para a contratao de bens, servios e obras podero, mediante prvia justificativa da autoridade competente, exigir que o contratado promova, em favor de rgo ou entidade integrante da administrao pblica ou daqueles por ela indicados a partir de processo isonmico, medidas de compensao comercial, industrial, tecnolgica ou acesso a condies vantajosas de financiamento, cumulativamente ou no, na forma estabelecida pelo Poder Executivo federal.

    COMENTRIOS

    A) Assertiva correta, conforme o art. 3, 1, I, da Lei 8.666/93: vedado aos agentes pblicos: I) admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocao, clusulas ou condies que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu carter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleam preferncias ou distines em razo da naturalidade, da sede ou domiclio dos licitantes ou de qualquer outra circunstncia impertinente ou irrelevante para o especfico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991.

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    B) Assertiva tambm correta. Conforme art. 4, pargrafo nico, o procedimento licitatrio caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado em qualquer esfera da Administrao Pblica.

    No seu caput, o dispositivo citado preceitua que qualquer cidado poder acompanhar o desenvolvimento da licitao, desde que no interfira de modo a perturbar ou impedir a realizao dos trabalhos.

    C) Conforme art. 1, pargrafo nico, esto subordinados ao regime dessa lei:

    os rgos da administrao direta (rgos da Unio, dos Estados, do DF e dos Municpios),

    as autarquias, as fundaes pblicas, as empresas pblicas, as sociedades de economia mista

    demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios.

    os fundos especiais,

    D) Eis a resposta da questo, pois seu enunciado traz incorrees. De acordo com o art. 3, 1, II, vedado aos agentes pblicos estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciria ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agncias internacionais, ressalvados os critrios utilizados para desempate.

    E) A assertiva est correta, sendo reproduo do art. 3, 11, da Lei 8.666/93.

    GABARITO: letra D

    02) (FCC - 2011 - MPE-CE - Promotor de Justia) admissvel, em editais de licitao, a fixao de clusula que estabelea a) iseno tributria aos produtos e servios produzidos no territrio do ente licitante. b) margem de preferncia para produtos manufaturados e para servios nacionais que atendam a normas tcnicas brasileiras.

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    c) como critrio de desempate a preferncia por bens e servios produzidos por empresa de capital nacional. d) exigncia, nos contratos de compra para entrega futura e na execuo de obras e servios, de que os licitantes ostentem capital mnimo de 20% do valor estimado da contratao. e) preferncia em favor da produo de bens em mbito local, de maneira a favorecer a criao de empregos na regio do rgo contratante e diminuir o custo ambiental da produo dos bens contratados.

    COMENTRIOS

    A letra B traz a norma prevista no art. 3, 5, da Lei 8.666/93: nos processos de licitao previstos no caput, poder ser estabelecido margem de preferncia para produtos manufaturados e para servios nacionais que atendam a normas tcnicas brasileiras.

    GABARITO: letra B

    03) (FCC - 2011 - TRE-RN - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) O princpio segundo o qual os critrios e fatores seletivos previstos no edital devem ser adotados inafastavelmente para o julgamento, evitando-se, assim, qualquer surpresa para os participantes da licitao, denomina-se: a) Adjudicao Compulsria. b) Publicidade. c) Julgamento Objetivo. d) Impessoalidade. e) Probidade Administrativa.

    COMENTRIOS

    Conforme dispe o art. 45 da Lei 8.666/93, o julgamento das propostas ser objetivo, devendo a Comisso de licitao ou o responsvel pelo convite realiz-lo em conformidade com o tipo de licitao, os critrios previamente estabelecidos no to convocatrio e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferio pelos licitantes e pelos rgos de controle.

    Portanto, resposta correta princpio do julgamento objetivo.

    GABARITO: letra C

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    04) (FCC - 2011 - TRE-TO - Analista Judicirio - rea Administrativa) No que concerne aos princpios das licitaes, correto afirmar: a) O desrespeito ao princpio da vinculao ao instrumento convocatrio no torna invlido o procedimento licitatrio. b) Apenas o licitante lesado tem direito pblico subjetivo de impugnar judicialmente procedimento licitatrio que no observou ditames legais. c) A licitao no ser sigilosa, sendo pblicos todos os atos de seu procedimento, como por exemplo, o contedo das propostas, inclusive quando ainda no abertas. d) possvel a abertura de novo procedimento licitatrio, ainda que vlida a adjudicao anterior. e) A Administrao no poder celebrar o contrato com preterio da ordem de classificao das propostas, sob pena de nulidade.

    COMENTRIOS

    A) O desrespeito ao princpio da vinculao ao instrumento convocatrio no torna invlido o procedimento licitatrio.

    B) Apenas o licitante lesado tem direito pblico subjetivo de impugnar judicialmente procedimento licitatrio que no observou ditames legais.

    C) A licitao no ser sigilosa, sendo pblicos todos os atos de seu procedimento, como por exemplo, o contedo das propostas, inclusive quando ainda no abertas.

    D) possvel a abertura de novo procedimento licitatrio, ainda que vlida a adjudicao anterior.

    E) A Administrao no poder celebrar o contrato com preterio da ordem de classificao das propostas, sob pena de nulidade.

    GABARITO: letra A

    05) (FGV - 2011 - OAB - Exame de Ordem Unificado - 2 - Primeira Fase) A estruturao da Administrao traz a presena, necessria, de centros de competncias denominados rgos Pblicos ou, simplesmente, rgos. Quanto a estes, correto afirmar que a) possuem personalidade jurdica prpria, respondendo diretamente por seus atos.

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    b) suas atuaes so imputadas s pessoas jurdicas a que pertencem. c) no possuem cargos, apenas funes, e estas so criadas por atos normativos do ocupante do respectivo rgo. d) no possuem cargos nem funes.

    COMENTRIOS

    A) Assertiva incorreta, pois os rgos no possuem personalidade jurdica.

    B) Assertiva correta, retratando a tese vinculada pela teoria do rgo (associada ao princpio da imputao volitiva).

    C) Assertiva incorreta, pois as funes so criadas por meio de lei.

    D) Diferentemente do que afirma o enunciado, os rgos possuem cargos e funes.

    GABARITO: letra b

    06) (BACEN/PROCURADOR/2009/CESPE) Por no possurem personalidade jurdica, os rgos no podem figurar no plo ativo da ao do mandado de segurana.

    COMENTRIOS

    Vimos durante a aula que alguns rgos (independentes e autnomos) possuem personalidade judiciria, podendo figurar no plo ativo (impetrantes) de mandado de segurana.

    Lembre-se do exemplo da Cmara Municipal impetrando mandado de segurana contra o ato ilegal praticado por Prefeito que se nega a prestar contas.

    GABARITO: errada

    07) (AGU/PROCURADOR/2007/CESPE) No direito brasileiro, os rgos so conceituados como unidades de atuao integrantes da estrutura da administrao direta e da estrutura da administrao indireta e possuem personalidade jurdica prpria.

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    COMENTRIOS

    A primeira parte da questo est correta, pois os rgos so unidades de atuao integrantes da estrutura da AD e AI. Contudo, equivoca-se a assertiva em sua parte final, pois so desprovidos de personalidade jurdica.

    GABARITO: errada

    08) (BACEN/PROCURADOR/2009/CESPE) Os rgos pblicos da administrao direta, autrquica e fundacional so criados por lei, no podendo ser extintos por meio de decreto do chefe do Poder Executivo.

    COMENTRIOS

    A parte final dessa questo traz a ideia de que os rgos no podem ser extintos por meio de decreto do Chefe do Poder Executivo.

    Alguns alunos caem direto nessa pegadinha, dizendo que rgo pode ser extinto por decreto por fora do art. 84, VI, b, da CF.

    Ocorre que essa alnea b preceitua que cargos e funes vagos podem ser extintos por decreto, no fazendo referncia a rgos. Inclusive, a alnea a expressa ao afirmar que o decreto pode ser usado para organizao e funcionamento da administrao federal, exceto se implicar em aumento de despesas ou criao e extino de rgos. Ou seja, criao e extino de rgo somente por lei.

    GABARITO: correta

    09) (BACEN/PROCURADOR/CESPE/2009) Segundo a teoria da imputao, os atos lcitos praticados pelos seus agentes so imputados pessoa jurdica qual eles pertencem, mas os atos ilcitos so imputados aos agentes pblicos.

    COMENTRIOS

    A teoria da imputao volitiva prev a imputao pessoa jurdica de qualquer ato praticado pelo agente pblico, nessa condio, seja ele lcito ou ilcito.

    GABARITO: errada

    10) (FCC - 2011 - TRT - 20 REGIO (SE) - Analista Judicirio - rea Judiciria) Considere a seguinte afirmao, acerca da classificao dos rgos pblicos: so os que se localizam na cpula da Administrao, subordinados diretamente chefia dos rgos independentes; gozam

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    de autonomia administrativa, financeira e tcnica e participam das decises governamentais. A afirmao trata dos rgos pblicos denominados a) dependentes. b) independentes. c) superiores. d) subalternos. e) autnomos.

    COMENTRIOS

    Conforme definio apresentada nessa aula, rgos autnomos esto abaixo dos independentes, localizados na cpula da Administrao. So subordinados aos chefes dos rgos independentes. Da mesma forma que esses rgos, possuem autonomia administrativa, tcnica e financeira. Como exemplos: Ministrios, Secretarias de Governo estadual e municipal, Ministrio Pblico, dentre outros;

    GABARITO: letra b

    11) (FCC - 2011 - TRE-TO - Analista Judicirio - rea Judiciria) Os rgos pblicos a) confundem-se com as pessoas fsicas, porque congregam funes que estas vo exercer. b) so singulares quando constitudos por um nico centro de atribuies, sem subdivises internas, como ocorre com as sees integradas em rgos maiores. c) no so parte integrante da estrutura da Administrao Pblica. d) no tm personalidade jurdica prpria. e) so compostos quando constitudos por vrios agentes, sendo exemplo, o Tribunal de Impostos e Taxas.

    COMENTRIOS

    A) rgos, agentes, cargos e funes no se confundem. Assertiva incorreta.

    B) A assertiva est errada, pois traz a definio de rgo simples. Diversamente, rgos singulares, tambm denominados de unipessoais, so aqueles em que as atuaes e as decises so atribudas a apenas um agente, como ocorre na Presidncia da Repblica.

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    C) So parte integrante da estrutura da Administrao Pblica Direta e Indireta. Assertiva incorreta.

    D) So despersonalizados. Assertiva correta.

    E) Incorreta, pois compostos so os rgos que atuam de forma desconcentrada, pois agregam vrios outros rgos sua estrutura.

    GABARITO: letra d

    12) (FCC - 2011 - TRT - 23 REGIO (MT) - Analista Judicirio - rea Judiciria) No que concerne classificao quanto posio estatal, os rgos pblicos autnomos so a) rgos de direo, controle e comando, mas sujeitos subordinao e ao controle hierrquico de uma chefia; no gozam de autonomia administrativa nem financeira. b) os que se localizam na cpula da Administrao, subordinados diretamente chefia dos rgos independentes; gozam de autonomia administrativa, financeira e tcnica e participam das decises governamentais. c) os originrios da Constituio e representativos dos trs Poderes do Estado, sem qualquer subordinao hierrquica ou funcional, sujeitos apenas aos controles constitucionais de um sobre o outro, e suas atribuies so exercidas por agentes polticos. d) os que se acham subordinados hierarquicamente a rgos superiores de deciso, exercendo principalmente funes de execuo. e) rgos de direo e comando, no sujeitos subordinao e ao controle hierrquico de uma chefia, gozando de autonomia administrativa e financeira, como, por exemplo, as Casas Legislativas.

    COMENTRIOS

    Os rgos autnomos esto abaixo dos independentes, localizados na cpula da Administrao. So subordinados aos chefes dos rgos independentes. Da mesma forma que esses rgos, possuem autonomia administrativa, tcnica e financeira. Como exemplos: Ministrios, Secretarias de Governo estadual e municipal, Ministrio Pblico, dentre outros;

    As alternativas A e D referem-se a rgos superiores; enquanto a C e E dizem respeito aos rgos independentes.

    GABARITO: letra b

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    13) (FCC - 2010 - Casa Civil-SP - Executivo Pblico) Administrao Pblica em seu sentido subjetivo compreende a) o conjunto de agentes, rgos e entidades designados para executar atividades administrativas. b) a atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve, sob regime jurdico de direito pblico, para a consecuo dos interesses privados. c) aquelas atividades exercidas pelo conjunto dos rgos que possuem personalidade jurdica prpria e autonomia administrativa relativa. d) as entidades com personalidade jurdica prpria, que foram criadas para realizar atividades descentralizadas. e) as atividades exclusivamente executadas pelo Estado, por seus rgos e agentes, com base em sua funo administrativa.

    COMENTRIOS

    Conforme explicado na aula, Administrao Pblica em sentido subjetivo, formal ou orgnico abrange as pessoas jurdicas, rgos e agentes pblicos encarregados de exercer a funo administrativa.

    Lembra do macete? Voc deve pensar em quem faz, ou seja, em quem exerce a atividade administrativa.

    Portanto, a resposta correta est na letra A.

    Apenas um comentrio quanto letra E, que poderia gerar alguma dvida...

    As concessionrias e permissionrias de servios pblicos so pessoas jurdicas que exercem atividade descentralizada, porm no integram a Administrao Pblica e, por consequncia, no esto abrangidas pelo seu sentido subjetivo.

    GABARITO: letra A

    QUESTES COMENTADAS NESSA AULA

    01) (FCC - 2011 - TRT - 20 REGIO (SE) - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) Nos termos da Lei no 8.666/1993 (Lei de Licitaes), INCORRETO afirmar: a) Em regra, vedado aos agentes pblicos incluir, nos atos de convocao, clusulas ou condies que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu carter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleam preferncias ou distines em razo da naturalidade, da sede ou domiclio dos licitantes ou de qualquer outra circunstncia impertinente ou irrelevante para o especfico objeto do contrato.

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    b) O procedimento licitatrio caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado em qualquer esfera da Administrao Pblica, e qualquer cidado pode acompanhar seu desenvolvimento, desde que no interfira de modo a perturbar ou impedir a realizao dos trabalhos. c) Subordinam-se ao regime da Lei de Licitaes e Contratos Administrativos as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios. d) vedado aos agentes pblicos estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciria ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, desde que no envolvidos financiamentos de agncias internacionais. e) Os editais de licitao para a contratao de bens, servios e obras podero, mediante prvia justificativa da autoridade competente, exigir que o contratado promova, em favor de rgo ou entidade integrante da administrao pblica ou daqueles por ela indicados a partir de processo isonmico, medidas de compensao comercial, industrial, tecnolgica ou acesso a condies vantajosas de financiamento, cumulativamente ou no, na forma estabelecida pelo Poder Executivo federal.

    02) (FCC - 2011 - MPE-CE - Promotor de Justia) admissvel, em editais de licitao, a fixao de clusula que estabelea a) iseno tributria aos produtos e servios produzidos no territrio do ente licitante. b) margem de preferncia para produtos manufaturados e para servios nacionais que atendam a normas tcnicas brasileiras. c) como critrio de desempate a preferncia por bens e servios produzidos por empresa de capital nacional. d) exigncia, nos contratos de compra para entrega futura e na execuo de obras e servios, de que os licitantes ostentem capital mnimo de 20% do valor estimado da contratao. e) preferncia em favor da produo de bens em mbito local, de maneira a favorecer a criao de empregos na regio do rgo contratante e diminuir o custo ambiental da produo dos bens contratados.

    03) (FCC - 2011 - TRE-RN - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) O princpio segundo o qual os critrios e fatores seletivos previstos no edital devem ser adotados inafastavelmente para o julgamento, evitando-se, assim, qualquer surpresa para os participantes da licitao, denomina-se: a) Adjudicao Compulsria. b) Publicidade. c) Julgamento Objetivo. d) Impessoalidade. e) Probidade Administrativa.

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    04) (FCC - 2011 - TRE-TO - Analista Judicirio - rea Administrativa) No que concerne aos princpios das licitaes, correto afirmar: a) O desrespeito ao princpio da vinculao ao instrumento convocatrio no torna invlido o procedimento licitatrio. b) Apenas o licitante lesado tem direito pblico subjetivo de impugnar judicialmente procedimento licitatrio que no observou ditames legais. c) A licitao no ser sigilosa, sendo pblicos todos os atos de seu procedimento, como por exemplo, o contedo das propostas, inclusive quando ainda no abertas. d) possvel a abertura de novo procedimento licitatrio, ainda que vlida a adjudicao anterior. e) A Administrao no poder celebrar o contrato com preterio da ordem de classificao das propostas, sob pena de nulidade.

    05) (FGV - 2011 - OAB - Exame de Ordem Unificado - 2 - Primeira Fase) A estruturao da Administrao traz a presena, necessria, de centros de competncias denominados rgos Pblicos ou, simplesmente, rgos. Quanto a estes, correto afirmar que a) possuem personalidade jurdica prpria, respondendo diretamente por seus atos. b) suas atuaes so imputadas s pessoas jurdicas a que pertencem. c) no possuem cargos, apenas funes, e estas so criadas por atos normativos do ocupante do respectivo rgo. d) no possuem cargos nem funes.

    06) (BACEN/PROCURADOR/2009/CESPE) Por no possurem personalidade jurdica, os rgos no podem figurar no plo ativo da ao do mandado de segurana.

    07) (AGU/PROCURADOR/2007/CESPE) No direito brasileiro, os rgos so conceituados como unidades de atuao integrantes da estrutura da administrao direta e da estrutura da administrao indireta e possuem personalidade jurdica prpria.

    08) (BACEN/PROCURADOR/2009/CESPE) Os rgos pblicos da administrao direta, autrquica e fundacional so criados por lei, no podendo ser extintos por meio de decreto do chefe do Poder Executivo.

    09) (BACEN/PROCURADOR/CESPE/2009) Segundo a teoria da imputao, os atos lcitos praticados pelos seus agentes so imputados pessoa jurdica qual eles pertencem, mas os atos ilcitos so imputados aos agentes pblicos.

    10) (FCC - 2011 - TRT - 20 REGIO (SE) - Analista Judicirio - rea Judiciria) Considere a seguinte afirmao, acerca da classificao dos

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    rgos pblicos: so os que se localizam na cpula da Administrao, subordinados diretamente chefia dos rgos independentes; gozam de autonomia administrativa, financeira e tcnica e participam das decises governamentais. A afirmao trata dos rgos pblicos denominados a) dependentes. b) independentes. c) superiores. d) subalternos. e) autnomos.

    11) (FCC - 2011 - TRE-TO - Analista Judicirio - rea Judiciria) Os rgos pblicos a) confundem-se com as pessoas fsicas, porque congregam funes que estas vo exercer. b) so singulares quando constitudos por um nico centro de atribuies, sem subdivises internas, como ocorre com as sees integradas em rgos maiores. c) no so parte integrante da estrutura da Administrao Pblica. d) no tm personalidade jurdica prpria. e) so compostos quando constitudos por vrios agentes, sendo exemplo, o Tribunal de Impostos e Taxas.

    12) (FCC - 2011 - TRT - 23 REGIO (MT) - Analista Judicirio - rea Judiciria) No que concerne classificao quanto posio estatal, os rgos pblicos autnomos so a) rgos de direo, controle e comando, mas sujeitos subordinao e ao controle hierrquico de uma chefia; no gozam de autonomia administrativa nem financeira. b) os que se localizam na cpula da Administrao, subordinados diretamente chefia dos rgos independentes; gozam de autonomia administrativa, financeira e tcnica e participam das decises governamentais. c) os originrios da Constituio e representativos dos trs Poderes do Estado, sem qualquer subordinao hierrquica ou funcional, sujeitos apenas aos controles constitucionais de um sobre o outro, e suas atribuies so exercidas por agentes polticos. d) os que se acham subordinados hierarquicamente a rgos superiores de deciso, exercendo principalmente funes de execuo. e) rgos de direo e comando, no sujeitos subordinao e ao controle hierrquico de uma chefia, gozando de autonomia administrativa e financeira, como, por exemplo, as Casas Legislativas.

    13) (FCC - 2010 - Casa Civil-SP - Executivo Pblico) Administrao Pblica em seu sentido subjetivo compreende

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    a) o conjunto de agentes, rgos e entidades designados para executar atividades administrativas. b) a atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve, sob regime jurdico de direito pblico, para a consecuo dos interesses privados. c) aquelas atividades exercidas pelo conjunto dos rgos que possuem personalidade jurdica prpria e autonomia administrativa relativa. d) as entidades com personalidade jurdica prpria, que foram criadas para realizar atividades descentralizadas. e) as atividades exclusivamente executadas pelo Estado, por seus rgos e agentes, com base em sua funo administrativa.

    Gabarito: 1) D, 2) B, 3) C, 4) A, 5) B, 6) errada, 7) errada, 8) correta, 9) errada, 10) B, 11) D, 12) B, 13) A.

    Data N questes Acertos % acerto Data N questes Acertos % acerto 13 13

    Data N questes Acertos % acerto Data N questes Acertos % acerto 13 13

    Data N questes Acertos % acerto Data N questes Acertos % acerto 13 13

    Com esses exerccios encerro essa minha pequena ....rs... terceira aula.

    Grande abrao

    Armando Mercadante [email protected]