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Aula sobre patologia e lesão celularda Profa Dra CRISTINA BENELI
PATOLOGIA
Profa Dra CRISTINA BENELI
Aula 1
Compreender o conceito de Patologia e suas divises principais;
Identificar o papel dos profissionais de sade em relao Patologia, como disciplina e como especialidade;
Entender a necessidade de conhecimentos prvios adquiridos em outras disciplinas para compreender o processo de sade e doena e seus mecanismos de formao abordados nessa disciplina.
Conceito: Patologia o ramo da cincia mdica que estuda as
alteraes morfolgicas e fisiolgicas dos estados de sade.
Do grego:
"pathos" = sofrimento, doena;
"logia" = estudo.
Pathos (sofrimento) +
logos (estudo)
PATOLOGIA
Para o clnico: a patologia representa um
meio de apoio e de
confirmao de diagnsticos .
O que Patologia?
Anatomia, histologia, embriologia, fisiologia, microbiologia, bioqumica e parasitologia.
O que Patologia?
Clnicas, cirurgias, Teraputica, entre outras.
PATOLOGIA
Conceito: OMS
o bem-estar fsico, mental e social do homem;
uma alterao de forma e de funo no compensada de uma clula, de um orgo, de um sistema, de um indivduo, de uma populao e, finalmente, de uma sociedade.
Arcadianos (2500 a.C.) Intrnsecos ou genticos Adquiridos
Etiologia
Sequncia de eventos na resposta das clulas ou tecidos ao agente etiolgico
Patogenia
Alteraes estruturais nas clulas ou tecidos tpicas da doena ou do processo etiolgico
Alteraes Morfolgicas
Alteraes morfolgicas e sua distribuio influenciam sua funo normal e determinam as manifestaes clnicas, evoluo e prognstico
Perturbaes Funcionais e Importncia Clnica
Conceito: estudo dos mecanismos gerais envolvidos na
determinao de um estado patolgico, portanto, de doena, no se preocupando com as caractersticas peculiares de cada entidade em particular. O objetivo transmitir a filosofia do processo
patolgico, descrevendo as caractersticas que definem o mecanismo de transio de um estado de sade para um estado de doena.
Conceito:
Estudo das caractersticas de cada doena, de acordo com o rgo e sistema acometido, abordando todas as nuances relativas ao aparecimento e desenvolvimento da doena.]
Anatomia Patolgica
COLETA
COLETA DO MATERIAL
BIPSIA CIRRGICA
BIPSIA ENDOSCPICA
BIPSIA POR AGULHA
CIRURGIAS AMPLAS
NECRPSIA
ESFREGAO CERVICO-VAGINAL (PAPANICOLAU)
Coleta
Congelar Fixao
Microtomia
Fixao
Desidratao Diafanizao*
Incluso Microtomia Colorao
Formol 10% tamponado
lcool
Acetona
TIPOS DE FIXADORES
Fixador
Glutaraldedo
FIXAO
Preservar os vrios componentes celulares e tissulares
Facilitar a subsequente colorao
Impedir a atividade e a proliferao de bactrias
Vantagem/desvantagem
Inibir ou parar a autlise tecidual
LCOOL 80%
LCOOL I 100%
LCOOL 90%
Pouca capacidade de extrair constituintes celulares
DESIDRATAO
LCOOL II 100%
LCOOL III 100%
Retrao tecidual
lcool menos denso que a gua
XILOL I XILOL III XILOL II
difanos: transparente
a operao pela qual o lcool substitudo por dissolvente da parafina
Xilol + denso que o lcool. No agitar
DIAFANIZAO
INCLUSO EM PARAFINA
MICROTOMIA
COLORAO/ MONTAGEM
Colorao
o processo pelo qual os tecidos so submetidos ao de substncias capazes de tingir os seus constituintes
Hidratao
COLORAO/ MONTAGEM
Montagem
Consiste na colocao do material biolgico entre um lmina e lamnula. Utiliza-se substncias viscosas que se solidificam em contato com o ar. P. ex., blsamo do Canad; Entellan
Tipos de Microscpios
Microscpio ptico
Transmisso
Microscpio Eletrnico
Varredura
Microscpio Eletrnico
Microscpio Confocal
Clula Normal
Homeostase Normal
LESO CELULAR
REVERSVEL
LESO CELULAR
IRREVERSVEL x
Alteraes morfolgicas e funcionais Fosforilao oxidativa
Adenosina trifosfato (ATP)
Edema intracelular
Tamanho da clula
Progresso do dano
Ataque letal
Dano mitocondrial severo ????
Adenosina trifosfato (ATP)
Permeabilidade da membrana
MORTE CELULAR
Ausncia de Oxignio (O2) Hipxia - Anxia - Isquemia (mais comuns)
Respirao aerbica oxidativa
Agentes Fsicos Traumatismos, temperaturas extremas
Radiao, Choque eltrico
Mudanas bruscas na presso
Agentes Qumicos e Drogas Venenos, conservantes lcool, drogas narcticas Sal, Glicose, O2
Agentes Infecciosos Vrus, bactrias Fungos, Protozorios Vermes
Causas das Leses Celulares
Reaes Imunolgicas Anafilaxia Doenas Autoimunes
Distrbios Genticos Malformaes congnitas Leses do DNA, mutaes
Desequilbrios Nutricionais Obesidade, Diabetes, desnutrio
Causas das Leses Celulares
A resposta celular a estmulos nocivos depende do tipo de leso, sua durao e sua gravidade;
As consequncias da leso celular dependem do tipo, estado e grau de adaptao da clula adaptada;
A leso celular resulta de anormalidades funcionais e bioqumicas em um ou mais componentes essenciais;
ATP
REAO DE OXIDAO
LESO CELULAR
RADICAIS LIVRE DE O2
CATALASE
SUPERXIDO DISMUTASE
GLUTATIONA
VITAMINAS C e E
-CAROTENO
NEUTRALIZAO
Mecanismos protetores
Leso REVERSVEL
Leso IRREVERSVEL
HIPXIA
Tenso do O2 intracelular
Perda de fosforilao oxidativa pela mitocndria
produo de ATP (fonte energia)
Descolamento
dos ribossomos
do RER Gliclise anaerbica (gera ATP a partir do glicognio)
Distrbio da regulao do volume celular
pela membrana citoplasmtica Depleo de glicognio
Acmulo de c. ltico
Edema celular pH intracelular
Dilatao do RE Mitocndrias aglomerao cromatina
1.Grave vacuolizao das mitocndrias
2.Extenso dano membrana celular
3.Tumefao dos lisossomos
Grande influxo de Ca++ Leso s membranas lisossmicas
Perda de protenas e enzimas
Vazamento de suas enzimas para o
citoplasma e ativao das hidolases
Perda de metablitos
Digesto enzimtica dos componentes
celulares e alteraes nucleares
Vazamento das enzimas celulares para espao extracelular
e entrada de macromolculas na clula
Incapacidade de reverter
a disfuno mitocondrial
Isquemia
Disfuno Mitocondrial
Alteraes na membrana
Estmulo
Adaptao
Leso reversvel
Leso irreversvel
Morte Celular
Conceito: Leses reversveis decorrentes de alteraes
bioqumicas (metablicas) que resultam em acmulos de substncias no interior das clulas.
Alteraes morfolgicas das clulas (Acmulo de substncias)
Leses celulares reversveis
CLULA
Protenas Carbiodratos
H2O
Lipdeos
Eletrlitos
Degeneraes Celulares
Conceito: a leso celular reversvel caracterizada pelo acmulo de
gua e eletrlitos no interior das clulas, tornando-as tumefeitas, aumentadas de volume.
Degenerao vacuolar
Tumefao turva
Edema intracelular
Degenerao Hidrpica
Degenerao Hidrpica
Degenerao Hidrpica
Conceito: o acmulo de material acidfilo, vtreo no
interior das clulas.
Material Protico
Degenerao Hialina
Condensao de filamentos intermedirios e protenas
Corpsculos de Mallory
Acmulo de material viral
Protenas Endocitadas
Corpsculos Apoptticos
Degenerao Hialina
Degenerao Hialina
Conceito: Acmulo de glicoprotenas (mucina) no meio
intracelular.
Hiperproduo de muco pelas clulas mucparas do trato digestivo e respiratrio
Hiperproduo de mucina em adenomas e adenocarcinomas
Degenerao Mucide
Conceito: a deposio de gorduras neutras (mono, di
ou triglicrides) no citoplasma das clulas.
Degenerao gordurosa
Metamorfose gordurosa
Esteatose
Esteatose
Esteatose Heptica
Conceito: So acmulos intracelulares de outros lipdeos
que no os triglicerdeos.
Colesterol e seus steres
Lipidose
Lipidose - Aterosclerose
Conceito: Acmulo de glicognio nas clulas do
fgado, rins, msculos esquelticos e corao. Depsitos intralisossmicos
Depsitos citoplasmticos
Deficincia enzimtica
Glicogenose
Um homem de 55 anos de idade, acentuadamente obeso, vai ao mdico para um exame fsico de rotina. Seu histrico clnico pregresso importante para diabetes melito tipo II controlado por medicao e dieta. O paciente no bebe nem fuma. O exame fsico mostra hepatomegalia branda. Os exames laboratoriais revelam nveis sricos de albumina e bilirrubina normais e de AST e ALT um pouco aumentados (80 U/L e 100 U/L, respectivamente). O colesterol srico total encontra-se elevado (290 mg/dL). O hemograma completo encontra-se normal. A ultrassonografia abdominal revela degenerao gordurosa difusa do fgado. Qual das seguintes alteraes o diagnstico mais provvel?
a) Lipidose
b) Esteatose heptica
c) Hepatite B
d) Cirrose heptica
e) Hepatite auto-imune
CASO CLNICO
Bibliografia
BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo Patologia Geral. 8 Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
BRASILEIRO FILHO, Geraldo. BOGLIOLO: PATOLOGIA GERAL. 4 ed. RIO DE JANEIRO: GUANABARA KOOGAN, 2009.
PORTH, Carol Mattson; MATFIN, Glenn. FISIOPATOLOGIA. 8 ed. RIO DE JANEIRO: GUANABARA KOOGAN, 2010
ROBBINS & COTRAN. PATOLOGIA: BASES PATOLGICAS DAS DOENAS. 8 ed. RIO DE JANEIRO: ELSEVIER, 2010.
FARIA, Jos Lopes. PATOLOGIA GERAL: FUNDAMENTOS DAS DOENAS, COM APLICAES CLNICAS. RIO DE JANEIRO: GUANABARA KOOGAN, 2008.
RUBIN, E. et al. Rubin Bases Clinicopatolgicas da Medicina. 4 Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.