Aula 3 - Estereoquímica Slies Para Alunos

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Aula 3 - Estereoquímica Slies Para Alunos

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  • 25/01/2013

    1

    ESTEREOQUMICA

    Aula 3

    Prof. Dr. Marcelo Moreira Britto

    ESTEREOQUMICA a parte da qumica que lidacom a estrutura tridimensional das molculas edas relaes entre elas.

    Benzeno

    ter dietlico

    Butanol C4

    H10

    O

    C6

    H6

    C6

    H12

    O6

    C2

    H6

    O

    C2

    H4

    O acetaldedo

    Glicose

    COMPOSIO QUMICA COMO NICO CRITRIO DE ANLISE

  • 25/01/2013

    2

    Friedrich Wohler1800-1882

    Justus Von Liebig

    1803-1873

    cido cinicoH O C N

    cido fulmnicoO C N H

    COMPOSIO X ESTRUTURA

    Jons Jacob Berzelius1779 -1848

    BERZLIUS E O CONCEITO DE ISOMERIA

    ISOMERIA: Relao existenteentre compostos diferentes quepossuem a mesma frmulamolecular

    C2

    H4

    OC CHH

    H

    O

    H

    C C

    O

    H

    H

    H

    H

    C C

    H

    H OH

    H

    RELAES ISOMRICAS ENTRE AS SUBSTNCIAS

  • 25/01/2013

    3

    C4

    H10

    O

    C CH

    3

    H

    3

    C

    OH

    CH

    3

    CH

    3

    CH

    2

    CH

    2

    CH

    2

    OH

    CH

    3

    CH

    2

    CCH

    3

    OH

    H

    C CH

    2

    OHH

    3

    C

    CH

    3

    H

    O CH

    2

    CH

    2

    CH

    3

    H

    3

    C

    O CH

    3

    C CH

    3

    CH

    3

    H

    O CH

    2

    CH

    3

    CH

    3

    CH

    2

    RELAES ISOMRICAS ENTRE AS SUBSTNCIAS

    Frederick August Kekul1829 -1896

    Alexander Mikhaiovich Butlerov1828 - 1886

    A QUMICA ORGNICA ESTRUTURAL

    Aps a ampla aceitao da teoria estrutural, oprximo grande desafio em qumica orgnica seriao reconhecimento da natureza tridimensional dasmolculas orgnicas.

    A NATUREZA TRIDIMENSIONAL DAS MOLCULAS

  • 25/01/2013

    4

    Jean Baptiste Biot1774 - 1876

    BIOT E A POLARIZAO DA LUZ

    Efeito que algumassolues molecularesexercem sobre a luzpolarizada

    S

    SS

    SA

    AA

    AC

    CC

    CA

    AA

    AR

    RR

    RO

    OO

    OS

    SS

    SE

    EE

    E

    +

    ++

    +

    G

    GG

    GU

    UU

    UA

    AA

    A

    M

    MM

    ME

    EE

    ET

    TT

    TA

    AA

    AN

    NN

    NO

    OO

    OL

    LL

    L

    +

    ++

    +

    G

    GG

    GU

    UU

    UA

    AA

    A

    Plano da luz

    Antes

    Depois

    Antes

    Depois

    Plano da luz

    Com desvio

    Sem desvio

    INTERAO DA LUZ POLARIZADA COM MOLCULAS ORGNICAS

    C C

    CO

    2

    HHO

    2

    C

    OH

    H

    OH

    H

    C

    4

    H

    6

    O

    6

    cido tartrico

    cido paratartrico

    O CIDO TARTRICO E A ESTEREOQUMICA

    Desvia a luz polarizada

    No desvia a luz polarizada

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    5

    Louis Pasteur1822 - 1895

    PASTEUR E A ASSIMETRIA MOLECULAR

    Considerado o pai daestereoqumica, muitocontribuiu para o avano dacincia e vrios campos

    C

    4

    H

    6

    O

    6

    cido paratartrico

    Desvia a luz polarizada para a direita

    Desvia a luz polarizada para a esquerda

    No desvia a luz polarizada

    PASTEUR E A ASSIMETRIA MOLECULAR

    HO2C CO2H

    OH

    OH

    cido tartrico

    PASTEUR E A ASSIMETRIA MOLECULAR

    Previu a necessidade de seentender a estrutura qumicatridimensional de uma molcula.

  • 25/01/2013

    6

    WISLICENUS E A NATUREZA TRIDIMENSIONAL DAS MOLCULAS ORGNICAS

    Composto 1 Composto 2

    Johannes Wislicenus1835 - 1902

    Mostrou que haviam dois compostoscom a mesma frmula mas comdiferentes comportamentos.

    C CO

    2

    HHO

    CH

    3

    H

    cido lctico

    Jacob Vant Hoff1852 - 1911

    Se um tomo de carbono estivesseligado a quatro outros tomos nasdirees dos vrtices de um tetraedro,uma forma de isomerismo seriapossvel.

    VANT HOFF E O CARBONO TETRADRICO

    ISMEROS

    Ismeros constitucionais

    Estereoismeros

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    7

    Ismeros constitucionais

    Os tomos esto ligados em ordem diferente na estrutura da molcula

    C

    2

    H

    4

    O

    C CH

    H

    H

    O

    H

    C C

    O

    H

    H

    H

    H

    C C

    H

    H OH

    H

    C4

    H10

    O

    C CH

    3

    H

    3

    C

    OH

    CH

    3

    CH

    3

    CH

    2

    CH

    2

    CH

    2

    OH

    CH

    3

    CH

    2

    CCH

    3

    OH

    H

    C CH

    2

    OHH

    3

    C

    CH

    3

    H

    O CH

    2

    CH

    2

    CH

    3

    H

    3

    C

    O CH

    3

    C CH

    3

    CH

    3

    H

    O CH

    2

    CH

    3

    CH

    3

    CH

    2

    Ismeros constitucionais

    Estereoismeros

    Os tomos esto ligados na mesma ordem na estrutura da molcula, diferindo apenas

    na disposio espacial

    C

    4

    H

    8

    C C

    CH

    3

    HH

    H

    3

    C

    C C

    CH

    3

    HH

    3

    C

    H

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    8

    OH

    H

    H

    HO

    OH

    H

    HO

    H

    C

    6

    H

    10

    O

    2

    CH

    3

    Cl

    HO

    H

    CH

    3

    Cl

    OH

    H

    C

    2

    H

    5

    ClO

    Estereoismeros

    Estereoismeros

    Diasteroismeros

    Enantimeros

    Diasteroismeros

    Os tomos esto ligados na mesma ordem na estrutura da molcula, porm uma

    estrutura no imagem especular da outra

    OH

    H

    H

    HO

    OH

    H

    HO

    H

    C

    6

    H

    10

    O

    2

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    9

    Enantimeros

    Os tomos esto ligados na mesma ordem na estrutura da molcula, porm uma

    estrutura imagem especular no sobreponvel da outra

    CH

    3

    Cl

    HO

    H

    CH

    3

    Cl

    OH

    H

    C

    2

    H

    5

    ClO

    As diferenas estruturais e tridimensionais entre osismeros so refletidas nas suas propriedades fsicas equmicas.

    ISMEROS CONSTITUCIONAIS MAIORES DIFERENAS

    ENANTIMEROS MENORES DIFERENAS

    Para uma molcula existir como um par deenantimeros, necessria que ela seja dotada deQUIRALIDADE.

    A quiralidade uma caracterstica de molculasque no possuem ELEMENTOS DE SIMETRIAem sua estrutura.

    Plano de simetria (s) Centro de simetria ou de inverso (i) Eixo simples de simetria (Cn)

  • 25/01/2013

    10

    Plano de simetria

    Plano imaginrio que divide a molcula de maneira que duas metades sejam uma imagem especular da outra.

    A estrutura que apresenta plano de simetria, sobreponvel sua imagem especular

    A estrutura no apresenta plano de simetria, portanto no sobreponvel sua imagem especular

    Condio para a ausncia de plano de simetria:Quatro grupos diferentes ligados ao carbonotetradrico.

    HO2C CO2H

    HH

    HO2C

    HH

    CO2H

    HH

    HO2C CO2H HO2C CO2H

    H H

    DIASTEROISMEROS

    No possui plano de simetria Possui plano de simetria

    COMPOSTOS IGUAISENANTIMEROS

    Plano de simetria

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    ALENOS

    MOLCULAS COM QUIRALIDADE QUE NO POSSUEM UM TOMO TETRADRICO COM

    QUATRO GRUPOS DIFERENTES

    C CCR

    R1 R1

    R

    C CCCl

    H

    Cl

    H

    C C

    Cl

    H

    CH

    Cl

    Bifenilas

    MOLCULAS COM QUIRALIDADE QUE NO POSSUEM UM TOMO TETRADRICO COM

    QUATRO GRUPOS DIFERENTES

    Espiro compostos e com duplas exocclicas

    MOLCULAS COM QUIRALIDADE QUE NO POSSUEM UM TOMO TETRADRICO COM

    QUATRO GRUPOS DIFERENTES

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    12

    R1N

    R2R4R3

    R

    1

    Si

    R

    2

    R

    4

    R

    3

    R

    1

    Ge

    R

    2

    R

    4

    R

    3

    COMPOSTOS COM ESTEREOCENTROS DIFERENTES DO CARBONO

    Nitrognio GermnioSilcio

    O SISTEMA R/S

    Permite distinguir dois compostos ligados a quatrogrupos diferentes mas que esto dispostosdiferentemente em torno do tomo assimtrico.

    REGRAS

    Cada grupo ligado ao estereocentro recebe umaprioridade (varia de 1 a 4) de acordo com o NMEROATMICOMenor nmero atmico: prioridade menor (4)Maior nmero atmico: prioridade maior (1)

    No caso de istopos, o de maior MASSAATMICA tem a prioridade.

  • 25/01/2013

    13

    2

    1

    3

    4

    1

    3

    4

    2

    2

    1

    3

    1

    3

    2 SR

    1 > 2 > 3 > 4

    Quando houver empate, considerar o prximo conjunto detomos ligados diretamente ao tomo em questo at quehaja desempate.

    3

    1

    2

    4

    Sentindo horrio logo enantimero R.

    (R)-2-butanol

    Para grupos contendo duplas ou triplas so atribudosprioridades como se ambos os tomos estivessemduplicados ou triplicados

    Y

    C Y

    C

    Y

    Y

    Y

    C

    C

    C

    Y

    Y

    C

    Y C

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    14

    HOCHO

    OH

    OH

    OH

    HOCHO

    OH

    OH OH

    RR

    R

    SS

    S

    RIBOSE

    HOCHO

    OH

    OH

    OH

    HOCHO

    OH

    OH

    OH

    RR

    S

    S S R

    ARABINOSE

    DIASTEROISMEROS

    Enantimeros Enantimeros

    HCHO

    OHH OHH OH

    CH2OH

    HOCHO

    HHO HHO H

    CH2OH

    HCHO

    HOH

    CH2OH

    OHOH

    H

    HOCHO

    HOH

    CH2OH

    HH

    HO

    HOCHO

    OH

    OH

    OH

    HOCHO

    OH

    OH OH

    RR

    R

    SS

    S

    RIBOSE

    PROJEO DE FISCHER

    COMPOSTOS MESO So compostos que possuem tomos ligados a quatrogrupos diferentes, contudo possuem plano de simetria, nopossuindo portanto quiralidade.

    Composto e imagem so sobreponveis, no existindocomo um par de enantimeros

    H OHH OH

    OHO

    OHO

    RS

    HO HHO H

    O

    OHO

    HO

    RS

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    15

    QUANTIDADE DE ESTEREOISMEROS POSSVEIS PARA UM COMPOSTO

    O nmero mximo de estereoismeros para um compostocom n estereocentros 2n, onde n o nmero deestereocentros

    HOCH2CHCHCHCHOOH OH

    OH

    *

    * *

    HOCHO

    OH

    OH

    OH

    HOCHO

    OH

    OH OH

    RR

    R

    SS S

    RIBOSE

    HOCHO

    OH

    OH

    OH

    HOCHO

    OH

    OH

    OH

    RR

    S

    S S R

    ARABINOSE

    HOCHO

    OH

    OH

    OH

    HOCHO

    OH

    OH

    OH

    RS

    R

    SR S

    XILOSE

    HOCHO

    OH

    OH

    OH

    HOCHO

    OH

    OH

    OH

    R S S

    SR

    R

    LIXOSE

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    16

    H OHH OH

    OHO

    OHO

    RS

    HO HHO H

    O

    OHO

    HO

    RSHO H

    H OH

    OHO

    OHO

    H OHHO H

    O

    OHO

    HO

    SS

    RR

    Composto meso(mesma molcula)Molculas diferentes

    (enantimeros)

    Trs estereoismeros possveis

    As setas indicam que a substncia ativa na soluo que est no tubo provoca a rotao do pano da luz polarizada

    .

    O Plano da polarizao da luz emergente no coincide com o plano de polarizao da luz polarizada incidente

    A luz plano-polarizada

    Oscilaes do campo eltrico na luz ordinria

    Plano de oscilao do campo eltrico da luz plano-polarizada.

    polarizador

    Medidas da rotao tica

    Direo no sentindo horrio (+) dextrorrotatria (d)Direo no sentindo anti-horrio (-) levorrotatria (l)

  • 25/01/2013

    17

    ROTAO TICA OBSERVADA E ROTAO ESPECFICA

    [a] = rotao especficaa = rotao observadac = concentrao (g/mL)l comprimento do tubo (dm)d = densidade

    Para solues

    Para lquidos puros

    ROTAO ESPECFICA A direo da rotao freqentemente incorporada

    nos nomes dos compostos

    Mistura equimolar de dois enantimerosMistura racmica

    No apresenta rotao de luz plano-polarizada ( oticamente inativa)

    ()-2-butanol ou como ()-CH3CH2CHOHCH3

    (S)-2-butanol (est presente)

    Ocorre o cancelamento

    rotao

  • 25/01/2013

    18

    PUREZA TICA, EXCESSO ENANTIOMRICO

    Uma amostra de um nico enantimero chamada deenantiomericamente pura ou tem excesso enantiomrico (ee)de 100%

    Uma amostra com quantidade diferente da equimolar ter umee:

    % ee =mols de um enantimero - mols do outro enantimero

    total de mols de ambos os enantimeros

    % ee =rotao especfica observada

    rotao especfica do enantimero purox 100

    x100

    Mistura R + S

    Mistura RR + RS

    Reao com substncia oticamente pura (R)

    Diateroismeros

    RR RSDiasteroismeros separados

    Reao para a abtrao da substncia oticamente pura (R)

    Enantimeros separadosR S

    SEPARAO DE ENANTIMEROS OU RESOLUO

    Converso diasteroismeros

    CH3O

    CH3O

    O

    CH3 1) 2)

    KCN, HN4Cl

    HCl, H2O

    CH3O

    CH3O

    CH3H2N CO2H

    Mistura de enantimeros

    NaO

    CH3O

    CH3O

    H2NOH

    O

    Ac2O1)

    2)

    AcHN

    O

    CH3O

    CH3O

    AcHN

    O

    CH3O

    CH3O

    OO

    Diasteroismero A Diasteroismero B

  • 25/01/2013

    19

    AcHN

    O

    CH3O

    CH3O

    AcHN

    O

    CH3O

    CH3O

    OO

    Diasteroismero APF = 103-104 C[] = 57,7

    Diasteroismero BPF = 72,5 - 73,5 C[] = 29,9

    Cristalizao para separao dos diasteroismeros

    AcHN

    O

    CH3O

    CH3O

    CO2H AcHN

    O

    CH3O

    CH3O

    CO2H

    KOH, EtOH, H2OKOH, EtOH, H2O

    H2N

    O

    CH3O

    CH3O

    CO2HPF = 152,5 - 154,0 C[] = + 8,0

    PF = 152,0 - 153,0 C[] = 7,8

    H2N

    O

    CH3O

    CH3O

    CO2H

    NaOH 20%Aquecimento

    NaOH 20%Aquecimento

    Enatimero R

    Enatimero S

    ABSORO DIFERENCIAL

    HPLC ou cromatografia gasosa com colunas quirais

    Separao de misturas de ismeros ticos s possvel com FE oticamente ativas

    FASES ESTACIONRIAS QUIRAIS

  • 25/01/2013

    20

    Alguns tipos de FE oticamente ativas:

    O Si

    CH3

    CH2

    CHCH3

    CO N

    H

    C*

    CO

    H

    CH CH3

    CH3

    NH C

    CH3

    CH3

    CH3

    Si

    CH3

    CH3

    O

    n

    Chiralsil-Val

    Derivados de aminocidos:

    Misturas de compostos

    formadores de pontes de

    hidrognio.

    Anfetaminas: resoluo dos ismeros

    Coluna: Rt-DEXcst (30 m x 0.25 mm x 0.25 m)

    TCOL: 1 min a 120C / 1,5C min-1 / 3 min A 175C

    Gs de Arraste: He @ 25 cm.min-1 Detector: MS

    Dois enantimeros podem apresentar aesdiferenciadas sobre os organismos vivos levando adiferentes:

    Atividades biolgicas

    NHH3C

    O

    Cl NClCH3H

    O(S)-ketamina Anestsico

    (R)-ketamina Alucingeno

    (S)-Talidomida Teratognico

    (R)-Talidomida Sedativo

    NN

    O

    O

    H

    O

    O

    N

    O

    ON

    O

    O

    H

  • 25/01/2013

    21

    OO

    O

    N

    HO

    HH2N

    H

    OCH3

    H

    (R,R)-Aspartamo Sabor amargo

    (S,S)-Aspartamo Sabor doce

    OH3C N

    HO

    H OOHO

    H NH2

    Sabores

    H H

    (-)-Limoneno Limo

    (+)-Limoneno Laranja

    O

    H H

    O

    (+)-Carvona cominho

    (-)-Carvona menta

    Controle Estereoqumico

    Para uma molcula com n centros assimtricos h,normalmente, 2n estereoismeros possveis. Se asntese da molcula no estiver sobre controleestereoqumico, todos os ismeros formados devemser separados. E isto pode ser uma tarefapraticamente impossvel.

    HOH

    H H

    CH3

    H

    O

    Epiandrosterona

    7 carbonos assimtricos27=128 estereoismeros

    Forma-se preferencialmenteum tipo de enantimero

    Forma-se preferencialmenteum tipo diasteroismero

    QUANTO ESTEREOQUMICA UMA REAO PODE SER CLASSIFICADA EM:

    ESTEREOSELETIVA

    ENANTIOSELETIVA

    DIASTEROSELETIVA

    O

    CO2CH3

    CH3H

    CO2CH3

    CH3H

    HOH

    CO2CH3

    CH3H

    HHO

    Diasteroismeros

    RS

    RR

    98 % 2%

    1)2)

    Zn(BH4)2H3O+

  • 25/01/2013

    22

    QUANTO ESTEREOQUMICA UMA REAO PODE SER CLASSIFICADA EM:

    Forma-se apenas um tipo de enantimero

    Forma-se apenas um tipo de diasteroismero

    ESTEREOESPECFICA

    ENANTIOESPECFICA

    DIASTEROESPECFICA

    CO2HHO2C

    HHBr

    H

    H

    BrCO2HHO2C

    Br2 + enantimero

    HHO2C

    CO2HHBr

    CO2H

    H

    BrHHO2CBr2

    REAO ESTEREOESPECFICA

    H C

    CH

    O

    O

    OCH3OCH3

    C

    C

    O

    OCH3

    O

    OCH3

    C H

    CH

    O

    H3CO

    O

    OCH3

    C

    C

    O

    OCH3

    O

    OCH3

    +

    +

    OHOH

    N

    O

    O Me

    OsO4

    O

    tBuClpiridina

    OH

    O

    O

    tBu

    OH

    OCH3

    OH

    OBn

    1)2)

    1)2)

    NaH, THFBn-Br

    NaH, THFCH3I

    12 3

    4

    5

    93%

    95%

    63%

    70%

    Utilizao de substratos quirais e pr-quirais

    Blazer, H. V., Chem. Rev., 92, 935, 1992.Pinheiro, S., Farias, F. M., Resumo 17a Reunio da SBQ, 1994

  • 25/01/2013

    23

    Bibliografia Organic Chemistry, P.Y.Bruice, 4a edition, 2004,

    Pearson Education, Inc., 1228p. Organic Chemistry, J. Clayden, N. Greeves, S.Warren,

    P.Wothers, 2001, Oxford, 1512p Qumica Orgnica, G.Solomons, C.Fryhle, 7aEdio,

    2000, Vol.1 e 2, Editora LTC. A Guidebook to mechanism in organic chemistry, Peter

    Sykes, 4a edition, 1975, Longman, 362p Organic Chemistry, T. N. Sorrell, University science

    books, 1999, 1457p Organic Synthesis, M. B. Smith, 2 ed., McGraw Hill,

    2002, 1371p. Advanced Organic Chemistry, Jerry March, 5 ed. 2001,

    2099 p.