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aula sobre petroleo
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O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo, cpia,divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.
AULA 00 ESTRUTURA DA INDSTRIA DO PETRLEO, GS NATURAL E
BIOCOMBUSTVEIS e NOES DE ESTRUTURA E REGULAO DA INDSTRIA
PETROLFERA (Itens 1 a 10) - Teoria e Exerccios -
Professor: HENRIQUE CAMPOLINA
Prof. Henrique Campolina www.pontodosconcursos.com.br 1
Ol, Futuros Servidores Concursados da Agncia Nacional do Petrleo, Gs
Natural e Biocombustveis - ANP!
Antes de iniciarmos nossa preparao para o Concurso da ANP, cujo edital est
publicado, com explicaes tericas e exerccios, gostaria de fazer uma rpida
apresentao.
Meu nome Henrique Esteves Campolina Silva, mineiro de Belo Horizonte,
funcionrio de carreira do Tribunal de Justia do Estado de Minas Gerais
(TJMG), aprovado no concurso de 1989 para o Tribunal de Alada do Estado de
Minas Gerais (TAMG), que, aps sua extino em 2004, foi fundido ao TJMG.
Hoje, no TJMG, estou responsvel pela Gerncia de Suprimento e Controle
Patrimonial, j tendo respondido pela Gerncia de Compra de Bens e Servios.
J fui designado para compor vrias Comisses Permanentes de Licitao e
venho atuando como Pregoeiro nos principais certames licitatrios do TJMG e
do extinto TAMG, desde a implantao desta modalidade de licitao em 2002.
Sou instrutor interno da Escola Judicial Edsio Fernandes EJEF, pertencente
ao quadro do TJMG, nos cursos de Formao e Capacitao de Pregoeiros,
Sistema de Registro de Preos e Legislao de Licitao e Contratos
Administrativos.
Sou bacharel em Direito e em Engenharia Civil, ambas as graduaes obtidas
pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e ps-graduado em Letras:
Portugus e Literatura pelas Faculdades Integradas de Jacarepagu/RJ.
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O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo, cpia,divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.
AULA 00 ESTRUTURA DA INDSTRIA DO PETRLEO, GS NATURAL E
BIOCOMBUSTVEIS e NOES DE ESTRUTURA E REGULAO DA INDSTRIA
PETROLFERA (Itens 1 a 10) - Teoria e Exerccios -
Professor: HENRIQUE CAMPOLINA
Prof. Henrique Campolina www.pontodosconcursos.com.br 2
Sejam bem vindos aula 00 (demo) do Curso sobre Estrutura da Indstria
do Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis e Noes de Estrutura e
Regulao da Indstria Petrolfera (Itens 1 a 10)" Teoria e
Exerccios, que consta do contedo programtico de Conhecimentos
Bsicos para todos os cargos do Edital n 1/2012 ANP, de 19 de outubro
de 2012 (Banca: CESPE).
Nosso cronograma de nossas AULAS SEMANAIS, com as respectivas matrias
a serem abordadas, ser:
PARTE I: ESTRUTURA DA INDSTRIA DO PETRLEO, GS NATURAL E
BIOCOMBUSTVEIS
AULA DEMO (agora): Origem do petrleo e do gs natural.
AULA 1: Constituintes do petrleo e do gs natural;
Bacias sedimentares.
AULA 2: Noes de explorao e produo de petrleo e gs natural;
Cadeias de produo de petrleo, gs natural e biocombustveis.
PARTE II: NOES DE ESTRUTURA E REGULAO DA INDSTRIA
PETROLFERA (itens 1 a 10):
AULA 3: Evoluo da indstria do petrleo;
Modelo institucional brasileiro do setor de petrleo e derivados.
Geopoltica do petrleo.
AULA 4: Interveno do Estado na economia, Teoria da Regulao e
Agncias Reguladoras;
O papel da Agncia Nacional do Petrleo Gs Natural e
Biocombustveis (ANP);
Government take.
AULA 5: Regime de concesso e partilha na indstria do petrleo:
caractersticas.
Direitos e obrigaes dos concessionrios.
Sanes e penalidades.
AULA 6: Noes de Direito do Consumidor e defesa da concorrncia.
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O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo, cpia,divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.
AULA 00 ESTRUTURA DA INDSTRIA DO PETRLEO, GS NATURAL E
BIOCOMBUSTVEIS e NOES DE ESTRUTURA E REGULAO DA INDSTRIA
PETROLFERA (Itens 1 a 10) - Teoria e Exerccios -
Professor: HENRIQUE CAMPOLINA
Prof. Henrique Campolina www.pontodosconcursos.com.br 3
A principal ideia da formatao destas aulas embutir aos futuros servidores
concursados as premissas, definies, determinaes e princpios contidos
nesta legislao, intercalados com exerccios (questes comentadas de
concursos anteriores), que tambm objetivam a familiarizao de todos com os
dizeres, abordagens e reflexes que envolvem essas avaliaes.
Buscaremos percorrer a legislao de forma tranquila, concatenada e
interligada, visando facilitar a memorizao dos assuntos tratados, atravs de
uma linguagem simples e direta. Desta forma, poderemos trazer informaes
de outros ramos do Direito, enriquecendo os estudos e formando uma boa
base terica para encararmos com tranquilidade e sabedoria as concorridas
provas de concurso.
Como sabido por todos, as provas de concurso cobram a literalidade da
legislao, motivo que transcreveremos, quando houver referncia a alguma
norma, cada dispositivo abordado para melhor memorizao do texto legal1: Todos os artigos estaro negritados, neste tipo de formatao, visando facilitar suas localizaes para leituras e consultas durante possveis futuras revises rpidas da matria. Em virtude de tal formatao, eliminaremos, inclusive, as aspas que sinalizam a transcrio ipsis litteris2 do texto.
Traremos questes de concursos, objetivando a familiarizao de todos com os
dizeres, abordagens e reflexes que envolvem essas avaliaes. Resolveremos
cada uma delas, trazendo as explicaes e comentrios necessrios ao bom
entendimento de vocs. Ao final da aula, transcreveremos todos os
enunciados, para que vocs possam tentar resolv-las sozinhos e, tambm,
para utilizarem como um Simulado em revises futuras.
Nesta aula demonstrativa, estudaremos a Origem do Petrleo e do Gs Natural.
Bom curso para todos ns !!!
Prof. Henrique Campolina Novembro/2012
1 Texto legal: uma expresso usualmente utilizada para referir-se a um texto extrado de alguma legislao (leis, decretos, portarias, medidas provisrias, etc.) 2 Ipsis litteris expresso latina que significa transcrio literal do texto, mesmas palavras e letras.
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O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo, cpia,divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.
AULA 00 ESTRUTURA DA INDSTRIA DO PETRLEO, GS NATURAL E
BIOCOMBUSTVEIS e NOES DE ESTRUTURA E REGULAO DA INDSTRIA
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PARTE I: ESTRUTURA DA INDSTRIA DO PETRLEO, GS NATURAL E
BIOCOMBUSTVEIS
1. ORIGEM DO PETRLEO E DO GS NATURAL
Conceitos Importantes:
Como vamos percorrer temas tcnicos e especficos relacionados Indstria do
Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis, iniciaremos nosso curso com alguns
conceitos que so necessrios para melhorar nosso entendimento sobre os
assuntos que estudaremos.
Visando traarmos uma linguagem muito prxima daquela adotada na ANP,
que, via de regra, utilizada pelas bancas organizadoras dos concursos
pblicos, traremos algumas conceituaes retiradas do prprio stio oficial da
Agncia3.
Agncia Nacional do Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis ANP:
criada pela Lei n 9.478, de 6 de agosto de 1997, uma autarquia
especial vinculada ao Ministrio de Minas e Energia e tem como
principais atribuies promover a regulao, a contratao e a
fiscalizao das atividades econmicas integrantes da indstria do
petrleo, do gs natural e dos biocombustveis. (Lei n 9.478 de
06.08.1997 e Lei n 11.097 de 13.01.2005)
Aplicao do Gs Natural: Uso final que se d ao gs natural para injeo
em reservatrios, combustvel, gerao de energia eltrica, matria-
prima (petroqumica e fertilizante), redutor siderrgico, como
desaerador e para selagens. (Portaria ANP n 249, de 01.11.2000)
Bacia Sedimentar: Depresso da crosta terrestre onde se acumulam rochas
sedimentares que podem ser portadoras de petrleo ou gs,
associados ou no. (Lei n 9.478, de 06.08.1997)
3 Glossrio do stio da ANP: www.anp.gov.br
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AULA 00 ESTRUTURA DA INDSTRIA DO PETRLEO, GS NATURAL E
BIOCOMBUSTVEIS e NOES DE ESTRUTURA E REGULAO DA INDSTRIA
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Biocombustvel: Substncia derivada de biomassa renovvel, tal como
biodiesel, etanol e outras substncias estabelecidas em regulamento
da ANP, que pode ser empregada diretamente ou mediante
alteraes em motores a combusto interna ou para outro tipo de
gerao de energia, podendo substituir parcial ou totalmente
combustveis de origem fssil. (Lei n 12.490, de 16.09.2011)
Exemplos de biocombustvel:
Biodiesel: Combustvel composto de alquilsteres de cidos
graxos de cadeia longa, derivados de leos vegetais ou de
gorduras animais, conforme especificao da ANP. (Resoluo
ANP n 7, de 19.03.2008);
Bioquerosene de Aviao: Substncia derivada de biomassa
renovvel que pode ser usada em turborreatores e
turbopropulsores aeronuticos ou, conforme regulamento, em
outro tipo de aplicao que possa substituir parcial ou
totalmente combustvel de origem fssil. (Lei n 12.490,
de 16.09.2011);
Etanol: Biocombustvel lquido derivado de biomassa renovvel,
que tem como principal componente o lcool etlico, que pode
ser utilizado, diretamente ou mediante alteraes, em motores
a combusto interna com ignio por centelha, em outras
formas de gerao de energia ou em indstria petroqumica,
podendo ser obtido por rotas tecnolgicas distintas, conforme
especificado em regulamento. (Lei n 12.490, de 16.09.2011).
Principais tipos de Etanol:
Etanol Anidro Combustvel (EAC): lcool etlico anidro
combustvel ou etanol anidro combustvel destinado ao
distribuidor para compor mistura com a gasolina A na
formulao da gasolina C, em proporo definida por
legislao aplicvel, devendo ser comercializado conforme
especificao da ANP;
Etanol Combustvel: Combustvel destinado ao uso em
motores ciclo Otto e que possui como principal
componente o etanol, especificado sob as formas de
lcool etlico anidro combustvel ou etanol anidro
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BIOCOMBUSTVEIS e NOES DE ESTRUTURA E REGULAO DA INDSTRIA
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combustvel e de lcool etlico hidratado combustvel ou
etanol hidratado combustvel, produzido e/ou
comercializado por fornecedor de etanol cadastrado,
conforme regulamentao da ANP, ou importador;
Etanol Hidratado Combustvel (EHC): lcool etlico
hidratado combustvel ou etanol hidratado combustvel
destinado venda no posto revendedor para o
consumidor final, conforme especificao da ANP;
Campo de Petrleo ou de Gs Natural: rea produtora de petrleo ou gs
natural, a partir de um reservatrio contnuo ou de mais de um
reservatrio, a profundidades variveis, abrangendo instalaes e
equipamentos destinados produo. (Lei n 9.478, de 06.08.1997).
Combustvel: Produto utilizado com a finalidade de produzir energia
diretamente a partir de sua queima ou pela sua transformao em
outros produtos tambm combustveis.
So exemplos de combustveis:
Biodiesel e suas misturas com leo diesel,
Etanol combustvel,
Gs liquefeito de petrleo (GLP),
Gs natural,
Gasolina,
leo combustvel,
leo diesel,
Querosene de aviao.
Distribuio: Atividade de comercializao por atacado com a rede varejista
ou com grandes consumidores de combustveis, lubrificantes, asfaltos
e gs liquefeito envasado, exercida por empresas especializadas, na
forma das leis e regulamentos aplicveis. (Lei n 9.478, de
06.08.1997).
Duto: Conduto fechado destinado ao transporte ou transferncia de petrleo,
seus derivados ou gs natural interessante trazermos, tambm, o
conceito de Faixa de Domnio de Dutos, que uma faixa de
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O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo, cpia,divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.
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largura determinada, na qual esto dutos de petrleo, seus derivados
ou gs natural, enterrados ou areos, bem como seus sistemas
complementares, definida em decreto de declarao de utilidade
pblica. (Portaria ANP n 125, de 05.08.2002).
Gs Natural ou Gs: Todo hidrocarboneto que permanea em estado gasoso
nas condies atmosfricas normais, extrado diretamente a partir de
reservatrios petrolferos ou gasferos, incluindo gases midos, secos,
residuais e gases raros. (Lei n 9.478, de 06.08.1997).
Os principais gases que encontramos na Indstria do Petrleo
e do Gs Natural so:
Gs Associado ao Petrleo: Gs natural produzido de jazida
onde ele encontrado dissolvido no petrleo ou em contato
com petrleo subjacente saturado de gs. (Portaria ANP n 9,
de 21.01.2000);
Gs de Refinaria: Mistura contendo principalmente
hidrocarbonetos gasosos (alm de, em muitos casos, alguns
compostos sulfurosos) produzida nas unidades de processo de
refino de petrleo. Os componentes mais comuns so
hidrognio, metano, etano, propano, butanos, pentanos,
etileno, propileno, butenos, pentenos e pequenas quantidades
de outros componentes, como o butadieno. utilizado
principalmente como fonte de energia na prpria refinaria;
Gs de Xisto: Gs obtido da retortagem do xisto, aps a
separao do gs liquefeito de xisto;
Gs em Soluo: Todo gs natural que se encontra em soluo no
petrleo nas condies originais de presso e temperatura do
reservatrio. (Portaria ANP n 9, de 21.01.2000);
Gs Liquefeito do Petrleo (GLP): Mistura de hidrocarbonetos
com alta presso de vapor, obtida do gs natural em unidades
de processo especiais, que mantida na fase lquida em
condies especiais de armazenamento na superfcie. (Portaria
ANP n 9, de 21.01.2000);
Gs Livre: Todo gs natural que se encontra na fase gasosa nas
condies originais de presso e temperatura do reservatrio.
(Portaria ANP n 9, de 21.01.2000);
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Gs No Associado ao Petrleo: Gs natural produzido de jazida
de gs seco ou de jazida de gs e condensado (gs mido).
(Portaria ANP n 9, de 21.01.2000);
Gs Natural Comprimido (GNC): Gs Natural processado e
condicionado para o transporte em reservatrios, temperatura
ambiente e presso prxima condio de mnimo fator de
compressibilidade, para fins de distribuio deste produto.
(Resoluo ANP n 41, de 05.12.2007);
Gs Natural Liquefeito (GNL): Fluido no estado lquido em
condies criognicas, composto predominantemente de
metano e que pode conter quantidades mnimas de etano,
propano, nitrognio ou outros componentes normalmente
encontrados no gs natural. (Portaria ANP n 118, de
11.07.2000);
Gs Natural No-Associado: Gs natural produzido de jazida de
gs seco ou de jazida de gs e condensado;
Gs Natural Veicular (GNV): Mistura combustvel gasosa,
tipicamente proveniente do GN e biogs, destinada ao uso
veicular e cujo componente principal o metano, observadas as
especificaes estabelecidas pela ANP. (Portaria ANP n 32, de
06.03.2001);
Gs Queimado: Gs queimado no flare (equipamento utilizado
para a queima de gases residuais. utilizado na operao
normal da unidade industrial e dimensionado para queimar
todo o gs gerado na pior situao de emergncia);
Gs Reinjetado: Gs no-comercializado, que retornado ao
reservatrio de origem, com o objetivo de forar a sada do
petrleo da rocha-reservatrio, deslocando-o para um poo
produtor. Este mtodo conhecido como "recuperao
secundria", e empregado quando a presso do poo torna-se
insuficiente para expulsar naturalmente o petrleo;
Gs Seco ou Residual: Todo hidrocarboneto ou mistura de
hidrocarbonetos que permanea inteiramente na fase gasosa
em quaisquer condies de reservatrio ou de superfcie.
(Portaria ANP n 9, de 21.01.2000);
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Gs mido: Todo hidrocarboneto ou mistura de hidrocarbonetos
que, embora originalmente na fase gasosa, venha a apresentar
a formao de lquidos em diferentes condies de reservatrio
ou de superfcie. (Portaria ANP n 9, de 21.01.2000);
Gasolina: Combustvel energtico para motores de combusto interna com
ignio por centelha (ciclo Otto). Composto de fraes lquidas leves
do petrleo, cuja composio de hidrocarbonetos varia desde C5 at
C10 ou C12.
As principais gasolinas so:
Gasolina A: Produzida no Pas, a importada ou a formulada pelos
agentes econmicos autorizados para cada caso, isenta de
componentes oxigenados e que atenda ao regulamento tcnico.
(Portaria ANP n 309, de 27.12.2001);
Gasolina Automotiva: Compreende a(s) gasolina(s),
especificada(s) pela ANP, exceto a gasolina de aviao e a
gasolina para uso em competio automotiva. (Portaria ANP n
72, de 24.04.2000);
Gasolina C: Aquela constituda de gasolina A e etanol anidro
combustvel, nas propores e especificaes definidas pela
legislao em vigor e que atenda ao regulamento tcnico.
(Portaria ANP n 309, de 27.12.2001);
Gasolina de Aviao (GAV ou AVGAS): Derivado de petrleo
utilizado como combustvel em aeronaves com motores de
ignio por centelha. (Resoluo ANP n 18, de 26.07.2006);
Gasolina de Pirlise: Frao de produtos na faixa da gasolina,
gerada na pirlise de nafta petroqumica; ou seja, produto
resultante da pirlise onde so retiradas as fraes leves
(eteno, propeno e C4). Posteriormente, a partir dessa frao
primria, so retiradas as correntes C9 e os aromticos.
Gasolina Natural: Mistura de hidrocarbonetos que se encontra na
fase lquida, em determinadas condies de presso e
temperatura, normalmente obtida do processamento do gs
natural rico em hidrocarbonetos pesados. Composta
essencialmente de pentano (C5) e outros hidrocarbonetos
superiores em menor quantidade. (Portaria ANP n 9/2000);
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Indstria de Biocombustvel: Conjunto de atividades econmicas
relacionadas com produo, importao, exportao, transferncia,
transporte, armazenagem, comercializao, distribuio, avaliao de
conformidade e certificao de qualidade de biocombustveis.
(Lei n 12.490, de 16.09.2011)
Indstria do Petrleo: Conjunto de atividades econmicas relacionadas com
a explorao, desenvolvimento, produo, refino, processamento,
transporte, importao e exportao de petrleo, gs natural e outros
hidrocarbonetos fluidos e seus derivados. (Lei n 9.478, de
06.08.1997)
Indstria Petroqumica: Indstria de produtos qumicos derivados do
petrleo. Os produtos da indstria petroqumica incluem parafinas,
olefinas, nafteno e hidrocarbonetos aromticos (metano, etano,
propano, etileno, propileno, butenos, ciclohexanos, benzeno, tolueno,
naftaleno etc) e seus derivados.
Jazida: Reservatrio ou depsito j identificado e possvel de ser posto em
produo. (Lei n 9.478, de 06.08.1997)
Lquido de Gs Natural (LGN): Parte do gs natural que se encontra na fase
lquida em determinada condio de presso e temperatura na
superfcie, obtida nos processos de separao de campo, em
unidades de processamento de gs natural ou em operaes de
transferncia em gasodutos. (Portaria ANP n 9, de 21.01.2000)
leos Combustveis: leos residuais de alta viscosidade, obtidos do refino do
petrleo ou atravs da mistura de destilados pesados com leos
residuais de refinaria. So utilizados como combustvel pela indstria,
em equipamentos destinados a produzir trabalho a partir de uma
fonte trmica. (Portaria ANP n 80, de 30.04.1999)
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leo Diesel: Combustvel produzido por processos de refino de petrleo e
processamento de gs natural destinado a veculos dotados de
motores do ciclo Diesel, de uso rodovirio (Resoluo ANP n 42, de
16.12.2009).
Podem ser classificados em:
leo Diesel A: sem adio de biodiesel.
leo Diesel B: com adio de biodiesel no teor estabelecido pela
legislao vigente.
leo Diesel A S50 e B S50: Combustveis com teor de enxofre,
mximo, de 50 mg/kg.
leo Diesel A S500 e B S500: Combustveis com teor de
enxofre, mximo, de 500 mg/kg.
leo Lubrificante: Lquido obtido por destilao do petrleo bruto. Os leos
lubrificantes so utilizados para reduzir o atrito e o desgaste de peas
e equipamentos, desde o delicado mecanismo de relgio at os
pesados mancais de navios e mquinas industriais.
Principais leos lubrificantes:
leo Lubrificante Acabado: Produto formulado a partir de leo
lubrificante bsico ou de mistura de leos lubrificantes bsicos,
podendo ou no conter aditivos. (Resoluo ANP n 17, de
18.06.2009)
leo Lubrificante Bsico: Principal constituinte do leo
lubrificante acabado, devendo ser classificado em um dos seis
grupos definidos como parmetros da classificao de leos
bsicos. (Resoluo ANP n 17, de 18.06.2009)
Petrleo: Todo e qualquer hidrocarboneto lquido em seu estado natural, a
exemplo do leo cru e condensado. (Lei n 9.478, de 06.08.1997).
Alguns dos principais tipos de petrleo, classificados pela ANP
so:
Petrleo Brent: Mistura de tipos de petrleo produzidos no Mar
do Norte, oriundos dos sistemas petrolferos Brent e Ninian.
(Portaria ANP n 206, de 29.08.2000)
Petrleo Estabilizado: Petrleo com presso de vapor inferior a
70 kPa, na temperatura de medio.
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Quanto densidade, os petrleos, conforme Portaria ANP n 9
de 21.01.2000, so classificados em:
CLASSIFICAO DENSIDADE Grau API4
Leve d 0,87 g 31
Mediano 0,87 < d 0,92 31 > g 22
Pesado 0,92 < d 1,00 22 > g 10
Extra-pesado d > 1,00 g > 10
Querosene: Frao seguinte gasolina e anterior ao diesel na destilao do
petrleo, em que predominam compostos parafnicos destilados na
faixa de 150 a 300C.
Suas utilizaes incluem:
Combustvel para avies (Querosene de Aviao: QAV-1 ou
JET A-1: Derivado de petrleo utilizado como combustvel em
turbinas de aeronaves - Resoluo ANP n 37 de 01.12.2009),
Iluminao (Querosene Iluminante: Utilizado, em geral,
como solvente e combustvel de lamparinas),
Aquecimento domstico,
Solvente e
Inseticidas.
Refino ou Refinao: Conjunto de processos destinados a transformar o
petrleo em derivados de petrleo. Bom sabermos que tambm tem:
Rerrefino: Processo industrial a que so submetidos os leos
lubrificantes usados ou contaminados, com vistas remoo de
contaminantes, de produtos de degradao e de aditivos, conferindo
ao produto obtido nesse processo as mesmas caractersticas do leo
lubrificante bsico, sendo o produto final destinado comercializao.
(Portaria ANP n 81, de 30.04.1999)
4 Grau API: Escala hidromtrica idealizada pelo American Petroleum Institute - API, juntamente com a
National Bureau of Standards e utilizada para medir a densidade relativa de lquidos. (Portaria ANP n
206, de 29.08.2000)
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O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo, cpia,divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.
AULA 00 ESTRUTURA DA INDSTRIA DO PETRLEO, GS NATURAL E
BIOCOMBUSTVEIS e NOES DE ESTRUTURA E REGULAO DA INDSTRIA
PETROLFERA (Itens 1 a 10) - Teoria e Exerccios -
Professor: HENRIQUE CAMPOLINA
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Tais conceitos trazem uma viso mais global da Indstria do Petrleo, Gs
Natural e Biocombustveis, mas esto muito aqum de esgotar os conceitos
tcnicos que surgiro em nosso curso.
Durante o decorrer das aulas, a medida que forem surgindo outros termos
tcnicos, como coque de petrleo (no item sobre Constituintes do petrleo e
do gs natural) ou concesso e concessionrio (Regime de concesso e
partilha na indstria do petrleo: caractersticas e/ou Direitos e obrigaes
dos concessionrios), vamos, gradativamente, trazendo estes conceitos,
facilitando a absoro das matrias por vocs e evitando uma citao maante
e cansativa nesta parte introdutria de nosso curso.
Siglas Importantes:
Tambm precisamos ter conhecimento de algumas importantes siglas ligadas
Indstria do Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis.
Tais siglas e/ou simbologias podero, inclusive, aparecer em aulas de outros
cursos relacionados ao nosso concurso. O que demonstra a importncia de,
pelo menos, sabermos sobre quais temas/ramos do mercado elas se referem:
AEAC ou EAC: lcool Etlico Anidro Combustvel;
AEHC ou EHC: lcool Etlico Hidratado Combustvel;
ASTM: Sigla da American Society for Testing and Materials (Portaria ANP n
206, de 29.08.2000);
b/d: Barris por dia (unidade de medida de produo de reas de extrao de
petrleo);
BBL ou BEP: Barril equivalente de petrleo (unidade de medida de energia
equivalente ao volume de gs referente a 1 barril de petrleo);
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BSW: Basic Sediments and Water (porcentagem de gua e sedimentos em
relao ao volume total do fluido produzido);
BTU: British Thermal Unit (unidade de medida de energia, corresponde
quantidade de calor necessria para elevar a temperatura de uma libra (0,454
kg) de gua de 39,2F para 40,2F. Fator de converso: 1 BTU=1.055,056 J);
CNPE: Conselho Nacional de Poltica Energtica;
GLP: Gs Liquefeito do Petrleo;
GNC: Gs Natural Comprimido;
GNL: Gs Natural Liquefeito;
GNV: Gs Natural Veicular;
LGN: Lquido de Gs Natural;
MME: Ministrio de Minas e Energia;
OPEP: Organizao dos Pases Exportadores de Petrleo (organizao
multinacional estabelecida em 1960, com a funo de coordenar as polticas de
petrleo dos pases-membros. formada pelos seguintes pases-membros.
Angola, Arglia, Lbia, Nigria, Indonsia, Ir, Iraque, Coveite, Catar, Arbia
Saudita, Emirados rabes Unidos, Venezuela e Equador);
PRH-ANP: Programa de Recursos Humanos - PRH-ANP;
QAV: Querosene de Aviao;
RS: Razo de Solubilidade (relao entre o volume de gs e o volume do leo
no qual este se encontra dissolvido, nas condies de temperatura e presso
de medio);
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RGO: Razo Gs - Petrleo (volume de gs produzido por volume de petrleo
produzido, ambos medidos na condio padro de medio);
SIGEP: Sistema de Informaes Gerenciais de Explorao e Produo;
TEP: Tonelada equivalente de petrleo (unidade de medida de energia
equivalente, por conveno, a 10.000 Mcal).
Vamos em frente em nosso contedo programtico!
Origem do Petrleo e do Gs Natural:
A palavra petrleo vem do latim, petra e oleum: pedra de leo. uma
substncia oleosa, inflamvel, menos densa do que a gua, com cheiro
caracterstico e cor variando entre o negro e o castanho escuro.
O petrleo encontrado no subsolo de nosso planeta, em profundidades que
podem variar de poucos a mais de 5 mil metros da superfcie terrestre (rico em
hidrocarbonetos)5.
Antigamente, a teoria que persistiu por mais tempo como a origem do petrleo
estava relacionada aos processos de decomposio e fossilizao dos grandes
repteis que viveram em nosso planeta. Porm esta teoria no corresponde
atual corrente majoritria sobre a origem do ouro negro6.
Atualmente, a teoria mais aceita pelos gelogos de todo mundo afirma que a
maior parte do petrleo surgiu de minsculos organismos do mar.
Desta forma, enormes quantidades de organismos microscpicos caram sobre
as profundezas escuras durante sculos, produzindo sedimentos espessos que
o calor interno e os movimentos da Terra acabaram transformando em
petrleo.
5 Hidrocarboneto (HC): Composto constitudo apenas por carbono e hidrognio. O petrleo e o gs
natural so exemplos de hidrocarbonetos. 6 Ouro Negro: termo comumente utilizado para referir-se ao petrleo
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Esta teoria predominante encontra fortes embasamentos nas investigaes dos
gelogos que, durante inspees em todo globo terrestre, concluram, em
diversos casos, que camadas de sedimentos marinhos serviram de indicadores
para as regies onde havia possibilidade de encontrar petrleo.
A corrente majoritria dos gelogos, independente do processo de formao
das reservas petrolferas, afirma que a origem do petrleo orgnica,
explicada pela combinao de molculas de carbono e hidrognio
(hidrocarbonetos) presentes em suas estruturas.
Mas at este ponto controverso, pois existe uma corrente de gelogos que
no aceita a origem orgnica do petrleo, alegando que tal processo de
formao no est comprovado e destitudo de argumentos cientficos. Para
estes gelogos, a existncia de hidrocarbonetos formados inorganicamente na
Terra refora a possibilidade desta teoria no estar correta.
Estudos arqueolgicos mostram que a utilizao do petrleo iniciou-se em
pocas antes de Cristo. A prpria Bblia tem referncias sobre produtos que,
muito provavelmente, seriam petrleo.
quela poca, o petrleo era conhecido por diversas denominaes, tais como
betume, asfalto, alcatro, lama, resina, azeite, nafta, leo de So Quirino e
nafta da Prsia.
A utilizao do petrleo na antiguidade foi facilitada por ser um fluido em
equilbrio precrio na superfcie terrestre. Assim, escapa do interior da crosta
terrestre sob a forma de exsudaes, expondo-se curiosidade dos homens.
O petrleo no permanece na rocha, mas desliza at encontrar um terreno
apropriado para se concentrar (bacia sedimentar).
Nestes locais, so encontrados o gs natural, na parte mais alta, e petrleo e
gua nas mais baixas.
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Seguindo a corrente majoritria, podemos dizer que o petrleo um
combustvel fssil, no renovvel, de origem orgnica, decorrente do
soterramento de microrganismos aquticos (zooplnctons e fitoplnctons) que
se acumulavam no fundo de oceanos, lagos e mares.
Durante milhares de anos, esta matria, aps ser soterrada por sedimentos,
sofreu aes do calor do manto terrestre, da presso das rochas e de
bactrias, transformando-se num produto viscoso, de cor escura e composto
basicamente por hidrocarbonetos.
Este processo de converso da matria orgnica em petrleo pode ser dividido
em 3 fases:
Diagnese: qualquer mudana e alterao por um sedimento aps sua
deposio inicial, que ocorrem em temperatura e presso
relativamente baixas e resultam em alteraes mineralgicas que
originam rochas. Aps a deposio, os sedimentos so
compactados e enterrados sob camadas sucessivas de sedimentos
e cimentados por minerais que se precipitam da soluo. Gros de
sedimentos, rochas e fosseis podem ser substitudos por outros
minerais durante a diagnese. gerado o metano biognico. Com
aumento de presso e temperatura a matria orgnica convertida
em querognio7 (matria orgnica amorfa com C,H e O);
Catagnese: com o aumento da presso, o querognio se altera e a
maioria do petrleo formada. Durante essa fase as molculas
maiores iro se dividir em molculas menores e mais simples, por
craqueamento8;
Metagnese: no estgio final de formao do querognio e do olo cru
produz-se gs natural, principalmente na forma de metano e o
carbono residual deixado na rocha-fonte.
O petrleo formado a partir do querognio.
7 Querognio a parte insolvel da matria orgnica modificada por aes geolgicas. O querognio formado a partir dos lipdios, protenas e carboidratos, dos seres vivos, e se transforma em petrleo, gs natural ou grafite (fonte: http://pt.wikipedia.org) 8 Craqueamento: Processo de refino de hidrocarbonetos, que consiste em quebrar as molculas maiores e mais complexas em molculas mais simples e leves, com o objetivo de aumentar a proporo dos produtos mais leves e volteis. H dois tipos de craqueamento: trmico, feito pela aplicao de calor e presso, e cataltico, que utiliza catalisadoras para permitir, igual temperatura, a transformao mais profunda e bem dirigida de fraes que podem ser mais pesadas. (fonte: www.anp.gov.br)
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Futuros Servidores Concursados do TRT-10 Regio,
Precocemente, termina aqui nossa aula demonstrativa. Como disse no
incio, o presente curso objetiva, atravs de uma linguagem simples e
direta, percorrer toda a matria abordada, imputando conhecimentos
suficientes para vocs resolverem as questes das provas.
O objetivo da presente demonstrao , caso tenham saboreado este
gostinho inicial e se identificaram com minha didtica, convid-los a
compartilhar nosso estudo destes temas.
Apresentaremos, ao longo do curso, questes de concursos anteriores
e, na ausncia destas, em virtude do pouco material disponvel (tema
muito especfico), elaboraremos exerccios para reforar a
memorizao dos assuntos estudados.
Grande abrao a todos e espero encontr-los no curso,
Henrique Campolina
Novembro/2012
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BIBLIOGRAFIA
Petrleo. Publicao da Biblioteca Virtual do Governo do Estado de So Paulo
(www.bv.sp.gov.br)
DIGENES, Jos. Apostila Origem do Petrleo. Arquivado no Curso de Geologia
da UFBA
Dicionrio Priberam da Lngua Portuguesa Online (www.priberam.pt/dlpo)
Stio da Wikipdia A Enciclopdia Livre (www.wikipedia.org.br)
Stio oficial da ANP (www.anp.gov.br)