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Aula0 Estrutura Industria ANP 44107

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aula sobre petroleo

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    O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo, cpia,divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    AULA 00 ESTRUTURA DA INDSTRIA DO PETRLEO, GS NATURAL E

    BIOCOMBUSTVEIS e NOES DE ESTRUTURA E REGULAO DA INDSTRIA

    PETROLFERA (Itens 1 a 10) - Teoria e Exerccios -

    Professor: HENRIQUE CAMPOLINA

    Prof. Henrique Campolina www.pontodosconcursos.com.br 1

    Ol, Futuros Servidores Concursados da Agncia Nacional do Petrleo, Gs

    Natural e Biocombustveis - ANP!

    Antes de iniciarmos nossa preparao para o Concurso da ANP, cujo edital est

    publicado, com explicaes tericas e exerccios, gostaria de fazer uma rpida

    apresentao.

    Meu nome Henrique Esteves Campolina Silva, mineiro de Belo Horizonte,

    funcionrio de carreira do Tribunal de Justia do Estado de Minas Gerais

    (TJMG), aprovado no concurso de 1989 para o Tribunal de Alada do Estado de

    Minas Gerais (TAMG), que, aps sua extino em 2004, foi fundido ao TJMG.

    Hoje, no TJMG, estou responsvel pela Gerncia de Suprimento e Controle

    Patrimonial, j tendo respondido pela Gerncia de Compra de Bens e Servios.

    J fui designado para compor vrias Comisses Permanentes de Licitao e

    venho atuando como Pregoeiro nos principais certames licitatrios do TJMG e

    do extinto TAMG, desde a implantao desta modalidade de licitao em 2002.

    Sou instrutor interno da Escola Judicial Edsio Fernandes EJEF, pertencente

    ao quadro do TJMG, nos cursos de Formao e Capacitao de Pregoeiros,

    Sistema de Registro de Preos e Legislao de Licitao e Contratos

    Administrativos.

    Sou bacharel em Direito e em Engenharia Civil, ambas as graduaes obtidas

    pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e ps-graduado em Letras:

    Portugus e Literatura pelas Faculdades Integradas de Jacarepagu/RJ.

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    O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo, cpia,divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    AULA 00 ESTRUTURA DA INDSTRIA DO PETRLEO, GS NATURAL E

    BIOCOMBUSTVEIS e NOES DE ESTRUTURA E REGULAO DA INDSTRIA

    PETROLFERA (Itens 1 a 10) - Teoria e Exerccios -

    Professor: HENRIQUE CAMPOLINA

    Prof. Henrique Campolina www.pontodosconcursos.com.br 2

    Sejam bem vindos aula 00 (demo) do Curso sobre Estrutura da Indstria

    do Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis e Noes de Estrutura e

    Regulao da Indstria Petrolfera (Itens 1 a 10)" Teoria e

    Exerccios, que consta do contedo programtico de Conhecimentos

    Bsicos para todos os cargos do Edital n 1/2012 ANP, de 19 de outubro

    de 2012 (Banca: CESPE).

    Nosso cronograma de nossas AULAS SEMANAIS, com as respectivas matrias

    a serem abordadas, ser:

    PARTE I: ESTRUTURA DA INDSTRIA DO PETRLEO, GS NATURAL E

    BIOCOMBUSTVEIS

    AULA DEMO (agora): Origem do petrleo e do gs natural.

    AULA 1: Constituintes do petrleo e do gs natural;

    Bacias sedimentares.

    AULA 2: Noes de explorao e produo de petrleo e gs natural;

    Cadeias de produo de petrleo, gs natural e biocombustveis.

    PARTE II: NOES DE ESTRUTURA E REGULAO DA INDSTRIA

    PETROLFERA (itens 1 a 10):

    AULA 3: Evoluo da indstria do petrleo;

    Modelo institucional brasileiro do setor de petrleo e derivados.

    Geopoltica do petrleo.

    AULA 4: Interveno do Estado na economia, Teoria da Regulao e

    Agncias Reguladoras;

    O papel da Agncia Nacional do Petrleo Gs Natural e

    Biocombustveis (ANP);

    Government take.

    AULA 5: Regime de concesso e partilha na indstria do petrleo:

    caractersticas.

    Direitos e obrigaes dos concessionrios.

    Sanes e penalidades.

    AULA 6: Noes de Direito do Consumidor e defesa da concorrncia.

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    O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo, cpia,divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    AULA 00 ESTRUTURA DA INDSTRIA DO PETRLEO, GS NATURAL E

    BIOCOMBUSTVEIS e NOES DE ESTRUTURA E REGULAO DA INDSTRIA

    PETROLFERA (Itens 1 a 10) - Teoria e Exerccios -

    Professor: HENRIQUE CAMPOLINA

    Prof. Henrique Campolina www.pontodosconcursos.com.br 3

    A principal ideia da formatao destas aulas embutir aos futuros servidores

    concursados as premissas, definies, determinaes e princpios contidos

    nesta legislao, intercalados com exerccios (questes comentadas de

    concursos anteriores), que tambm objetivam a familiarizao de todos com os

    dizeres, abordagens e reflexes que envolvem essas avaliaes.

    Buscaremos percorrer a legislao de forma tranquila, concatenada e

    interligada, visando facilitar a memorizao dos assuntos tratados, atravs de

    uma linguagem simples e direta. Desta forma, poderemos trazer informaes

    de outros ramos do Direito, enriquecendo os estudos e formando uma boa

    base terica para encararmos com tranquilidade e sabedoria as concorridas

    provas de concurso.

    Como sabido por todos, as provas de concurso cobram a literalidade da

    legislao, motivo que transcreveremos, quando houver referncia a alguma

    norma, cada dispositivo abordado para melhor memorizao do texto legal1: Todos os artigos estaro negritados, neste tipo de formatao, visando facilitar suas localizaes para leituras e consultas durante possveis futuras revises rpidas da matria. Em virtude de tal formatao, eliminaremos, inclusive, as aspas que sinalizam a transcrio ipsis litteris2 do texto.

    Traremos questes de concursos, objetivando a familiarizao de todos com os

    dizeres, abordagens e reflexes que envolvem essas avaliaes. Resolveremos

    cada uma delas, trazendo as explicaes e comentrios necessrios ao bom

    entendimento de vocs. Ao final da aula, transcreveremos todos os

    enunciados, para que vocs possam tentar resolv-las sozinhos e, tambm,

    para utilizarem como um Simulado em revises futuras.

    Nesta aula demonstrativa, estudaremos a Origem do Petrleo e do Gs Natural.

    Bom curso para todos ns !!!

    Prof. Henrique Campolina Novembro/2012

    1 Texto legal: uma expresso usualmente utilizada para referir-se a um texto extrado de alguma legislao (leis, decretos, portarias, medidas provisrias, etc.) 2 Ipsis litteris expresso latina que significa transcrio literal do texto, mesmas palavras e letras.

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    AULA 00 ESTRUTURA DA INDSTRIA DO PETRLEO, GS NATURAL E

    BIOCOMBUSTVEIS e NOES DE ESTRUTURA E REGULAO DA INDSTRIA

    PETROLFERA (Itens 1 a 10) - Teoria e Exerccios -

    Professor: HENRIQUE CAMPOLINA

    Prof. Henrique Campolina www.pontodosconcursos.com.br 4

    PARTE I: ESTRUTURA DA INDSTRIA DO PETRLEO, GS NATURAL E

    BIOCOMBUSTVEIS

    1. ORIGEM DO PETRLEO E DO GS NATURAL

    Conceitos Importantes:

    Como vamos percorrer temas tcnicos e especficos relacionados Indstria do

    Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis, iniciaremos nosso curso com alguns

    conceitos que so necessrios para melhorar nosso entendimento sobre os

    assuntos que estudaremos.

    Visando traarmos uma linguagem muito prxima daquela adotada na ANP,

    que, via de regra, utilizada pelas bancas organizadoras dos concursos

    pblicos, traremos algumas conceituaes retiradas do prprio stio oficial da

    Agncia3.

    Agncia Nacional do Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis ANP:

    criada pela Lei n 9.478, de 6 de agosto de 1997, uma autarquia

    especial vinculada ao Ministrio de Minas e Energia e tem como

    principais atribuies promover a regulao, a contratao e a

    fiscalizao das atividades econmicas integrantes da indstria do

    petrleo, do gs natural e dos biocombustveis. (Lei n 9.478 de

    06.08.1997 e Lei n 11.097 de 13.01.2005)

    Aplicao do Gs Natural: Uso final que se d ao gs natural para injeo

    em reservatrios, combustvel, gerao de energia eltrica, matria-

    prima (petroqumica e fertilizante), redutor siderrgico, como

    desaerador e para selagens. (Portaria ANP n 249, de 01.11.2000)

    Bacia Sedimentar: Depresso da crosta terrestre onde se acumulam rochas

    sedimentares que podem ser portadoras de petrleo ou gs,

    associados ou no. (Lei n 9.478, de 06.08.1997)

    3 Glossrio do stio da ANP: www.anp.gov.br

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    O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo, cpia,divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    AULA 00 ESTRUTURA DA INDSTRIA DO PETRLEO, GS NATURAL E

    BIOCOMBUSTVEIS e NOES DE ESTRUTURA E REGULAO DA INDSTRIA

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    Biocombustvel: Substncia derivada de biomassa renovvel, tal como

    biodiesel, etanol e outras substncias estabelecidas em regulamento

    da ANP, que pode ser empregada diretamente ou mediante

    alteraes em motores a combusto interna ou para outro tipo de

    gerao de energia, podendo substituir parcial ou totalmente

    combustveis de origem fssil. (Lei n 12.490, de 16.09.2011)

    Exemplos de biocombustvel:

    Biodiesel: Combustvel composto de alquilsteres de cidos

    graxos de cadeia longa, derivados de leos vegetais ou de

    gorduras animais, conforme especificao da ANP. (Resoluo

    ANP n 7, de 19.03.2008);

    Bioquerosene de Aviao: Substncia derivada de biomassa

    renovvel que pode ser usada em turborreatores e

    turbopropulsores aeronuticos ou, conforme regulamento, em

    outro tipo de aplicao que possa substituir parcial ou

    totalmente combustvel de origem fssil. (Lei n 12.490,

    de 16.09.2011);

    Etanol: Biocombustvel lquido derivado de biomassa renovvel,

    que tem como principal componente o lcool etlico, que pode

    ser utilizado, diretamente ou mediante alteraes, em motores

    a combusto interna com ignio por centelha, em outras

    formas de gerao de energia ou em indstria petroqumica,

    podendo ser obtido por rotas tecnolgicas distintas, conforme

    especificado em regulamento. (Lei n 12.490, de 16.09.2011).

    Principais tipos de Etanol:

    Etanol Anidro Combustvel (EAC): lcool etlico anidro

    combustvel ou etanol anidro combustvel destinado ao

    distribuidor para compor mistura com a gasolina A na

    formulao da gasolina C, em proporo definida por

    legislao aplicvel, devendo ser comercializado conforme

    especificao da ANP;

    Etanol Combustvel: Combustvel destinado ao uso em

    motores ciclo Otto e que possui como principal

    componente o etanol, especificado sob as formas de

    lcool etlico anidro combustvel ou etanol anidro

  • No

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    O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo, cpia,divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

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    combustvel e de lcool etlico hidratado combustvel ou

    etanol hidratado combustvel, produzido e/ou

    comercializado por fornecedor de etanol cadastrado,

    conforme regulamentao da ANP, ou importador;

    Etanol Hidratado Combustvel (EHC): lcool etlico

    hidratado combustvel ou etanol hidratado combustvel

    destinado venda no posto revendedor para o

    consumidor final, conforme especificao da ANP;

    Campo de Petrleo ou de Gs Natural: rea produtora de petrleo ou gs

    natural, a partir de um reservatrio contnuo ou de mais de um

    reservatrio, a profundidades variveis, abrangendo instalaes e

    equipamentos destinados produo. (Lei n 9.478, de 06.08.1997).

    Combustvel: Produto utilizado com a finalidade de produzir energia

    diretamente a partir de sua queima ou pela sua transformao em

    outros produtos tambm combustveis.

    So exemplos de combustveis:

    Biodiesel e suas misturas com leo diesel,

    Etanol combustvel,

    Gs liquefeito de petrleo (GLP),

    Gs natural,

    Gasolina,

    leo combustvel,

    leo diesel,

    Querosene de aviao.

    Distribuio: Atividade de comercializao por atacado com a rede varejista

    ou com grandes consumidores de combustveis, lubrificantes, asfaltos

    e gs liquefeito envasado, exercida por empresas especializadas, na

    forma das leis e regulamentos aplicveis. (Lei n 9.478, de

    06.08.1997).

    Duto: Conduto fechado destinado ao transporte ou transferncia de petrleo,

    seus derivados ou gs natural interessante trazermos, tambm, o

    conceito de Faixa de Domnio de Dutos, que uma faixa de

  • No

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    O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo, cpia,divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

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    largura determinada, na qual esto dutos de petrleo, seus derivados

    ou gs natural, enterrados ou areos, bem como seus sistemas

    complementares, definida em decreto de declarao de utilidade

    pblica. (Portaria ANP n 125, de 05.08.2002).

    Gs Natural ou Gs: Todo hidrocarboneto que permanea em estado gasoso

    nas condies atmosfricas normais, extrado diretamente a partir de

    reservatrios petrolferos ou gasferos, incluindo gases midos, secos,

    residuais e gases raros. (Lei n 9.478, de 06.08.1997).

    Os principais gases que encontramos na Indstria do Petrleo

    e do Gs Natural so:

    Gs Associado ao Petrleo: Gs natural produzido de jazida

    onde ele encontrado dissolvido no petrleo ou em contato

    com petrleo subjacente saturado de gs. (Portaria ANP n 9,

    de 21.01.2000);

    Gs de Refinaria: Mistura contendo principalmente

    hidrocarbonetos gasosos (alm de, em muitos casos, alguns

    compostos sulfurosos) produzida nas unidades de processo de

    refino de petrleo. Os componentes mais comuns so

    hidrognio, metano, etano, propano, butanos, pentanos,

    etileno, propileno, butenos, pentenos e pequenas quantidades

    de outros componentes, como o butadieno. utilizado

    principalmente como fonte de energia na prpria refinaria;

    Gs de Xisto: Gs obtido da retortagem do xisto, aps a

    separao do gs liquefeito de xisto;

    Gs em Soluo: Todo gs natural que se encontra em soluo no

    petrleo nas condies originais de presso e temperatura do

    reservatrio. (Portaria ANP n 9, de 21.01.2000);

    Gs Liquefeito do Petrleo (GLP): Mistura de hidrocarbonetos

    com alta presso de vapor, obtida do gs natural em unidades

    de processo especiais, que mantida na fase lquida em

    condies especiais de armazenamento na superfcie. (Portaria

    ANP n 9, de 21.01.2000);

    Gs Livre: Todo gs natural que se encontra na fase gasosa nas

    condies originais de presso e temperatura do reservatrio.

    (Portaria ANP n 9, de 21.01.2000);

  • No

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    O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo, cpia,divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

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    Gs No Associado ao Petrleo: Gs natural produzido de jazida

    de gs seco ou de jazida de gs e condensado (gs mido).

    (Portaria ANP n 9, de 21.01.2000);

    Gs Natural Comprimido (GNC): Gs Natural processado e

    condicionado para o transporte em reservatrios, temperatura

    ambiente e presso prxima condio de mnimo fator de

    compressibilidade, para fins de distribuio deste produto.

    (Resoluo ANP n 41, de 05.12.2007);

    Gs Natural Liquefeito (GNL): Fluido no estado lquido em

    condies criognicas, composto predominantemente de

    metano e que pode conter quantidades mnimas de etano,

    propano, nitrognio ou outros componentes normalmente

    encontrados no gs natural. (Portaria ANP n 118, de

    11.07.2000);

    Gs Natural No-Associado: Gs natural produzido de jazida de

    gs seco ou de jazida de gs e condensado;

    Gs Natural Veicular (GNV): Mistura combustvel gasosa,

    tipicamente proveniente do GN e biogs, destinada ao uso

    veicular e cujo componente principal o metano, observadas as

    especificaes estabelecidas pela ANP. (Portaria ANP n 32, de

    06.03.2001);

    Gs Queimado: Gs queimado no flare (equipamento utilizado

    para a queima de gases residuais. utilizado na operao

    normal da unidade industrial e dimensionado para queimar

    todo o gs gerado na pior situao de emergncia);

    Gs Reinjetado: Gs no-comercializado, que retornado ao

    reservatrio de origem, com o objetivo de forar a sada do

    petrleo da rocha-reservatrio, deslocando-o para um poo

    produtor. Este mtodo conhecido como "recuperao

    secundria", e empregado quando a presso do poo torna-se

    insuficiente para expulsar naturalmente o petrleo;

    Gs Seco ou Residual: Todo hidrocarboneto ou mistura de

    hidrocarbonetos que permanea inteiramente na fase gasosa

    em quaisquer condies de reservatrio ou de superfcie.

    (Portaria ANP n 9, de 21.01.2000);

  • No

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    O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo, cpia,divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    AULA 00 ESTRUTURA DA INDSTRIA DO PETRLEO, GS NATURAL E

    BIOCOMBUSTVEIS e NOES DE ESTRUTURA E REGULAO DA INDSTRIA

    PETROLFERA (Itens 1 a 10) - Teoria e Exerccios -

    Professor: HENRIQUE CAMPOLINA

    Prof. Henrique Campolina www.pontodosconcursos.com.br 9

    Gs mido: Todo hidrocarboneto ou mistura de hidrocarbonetos

    que, embora originalmente na fase gasosa, venha a apresentar

    a formao de lquidos em diferentes condies de reservatrio

    ou de superfcie. (Portaria ANP n 9, de 21.01.2000);

    Gasolina: Combustvel energtico para motores de combusto interna com

    ignio por centelha (ciclo Otto). Composto de fraes lquidas leves

    do petrleo, cuja composio de hidrocarbonetos varia desde C5 at

    C10 ou C12.

    As principais gasolinas so:

    Gasolina A: Produzida no Pas, a importada ou a formulada pelos

    agentes econmicos autorizados para cada caso, isenta de

    componentes oxigenados e que atenda ao regulamento tcnico.

    (Portaria ANP n 309, de 27.12.2001);

    Gasolina Automotiva: Compreende a(s) gasolina(s),

    especificada(s) pela ANP, exceto a gasolina de aviao e a

    gasolina para uso em competio automotiva. (Portaria ANP n

    72, de 24.04.2000);

    Gasolina C: Aquela constituda de gasolina A e etanol anidro

    combustvel, nas propores e especificaes definidas pela

    legislao em vigor e que atenda ao regulamento tcnico.

    (Portaria ANP n 309, de 27.12.2001);

    Gasolina de Aviao (GAV ou AVGAS): Derivado de petrleo

    utilizado como combustvel em aeronaves com motores de

    ignio por centelha. (Resoluo ANP n 18, de 26.07.2006);

    Gasolina de Pirlise: Frao de produtos na faixa da gasolina,

    gerada na pirlise de nafta petroqumica; ou seja, produto

    resultante da pirlise onde so retiradas as fraes leves

    (eteno, propeno e C4). Posteriormente, a partir dessa frao

    primria, so retiradas as correntes C9 e os aromticos.

    Gasolina Natural: Mistura de hidrocarbonetos que se encontra na

    fase lquida, em determinadas condies de presso e

    temperatura, normalmente obtida do processamento do gs

    natural rico em hidrocarbonetos pesados. Composta

    essencialmente de pentano (C5) e outros hidrocarbonetos

    superiores em menor quantidade. (Portaria ANP n 9/2000);

  • No

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    O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo, cpia,divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    AULA 00 ESTRUTURA DA INDSTRIA DO PETRLEO, GS NATURAL E

    BIOCOMBUSTVEIS e NOES DE ESTRUTURA E REGULAO DA INDSTRIA

    PETROLFERA (Itens 1 a 10) - Teoria e Exerccios -

    Professor: HENRIQUE CAMPOLINA

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    Indstria de Biocombustvel: Conjunto de atividades econmicas

    relacionadas com produo, importao, exportao, transferncia,

    transporte, armazenagem, comercializao, distribuio, avaliao de

    conformidade e certificao de qualidade de biocombustveis.

    (Lei n 12.490, de 16.09.2011)

    Indstria do Petrleo: Conjunto de atividades econmicas relacionadas com

    a explorao, desenvolvimento, produo, refino, processamento,

    transporte, importao e exportao de petrleo, gs natural e outros

    hidrocarbonetos fluidos e seus derivados. (Lei n 9.478, de

    06.08.1997)

    Indstria Petroqumica: Indstria de produtos qumicos derivados do

    petrleo. Os produtos da indstria petroqumica incluem parafinas,

    olefinas, nafteno e hidrocarbonetos aromticos (metano, etano,

    propano, etileno, propileno, butenos, ciclohexanos, benzeno, tolueno,

    naftaleno etc) e seus derivados.

    Jazida: Reservatrio ou depsito j identificado e possvel de ser posto em

    produo. (Lei n 9.478, de 06.08.1997)

    Lquido de Gs Natural (LGN): Parte do gs natural que se encontra na fase

    lquida em determinada condio de presso e temperatura na

    superfcie, obtida nos processos de separao de campo, em

    unidades de processamento de gs natural ou em operaes de

    transferncia em gasodutos. (Portaria ANP n 9, de 21.01.2000)

    leos Combustveis: leos residuais de alta viscosidade, obtidos do refino do

    petrleo ou atravs da mistura de destilados pesados com leos

    residuais de refinaria. So utilizados como combustvel pela indstria,

    em equipamentos destinados a produzir trabalho a partir de uma

    fonte trmica. (Portaria ANP n 80, de 30.04.1999)

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    O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo, cpia,divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    AULA 00 ESTRUTURA DA INDSTRIA DO PETRLEO, GS NATURAL E

    BIOCOMBUSTVEIS e NOES DE ESTRUTURA E REGULAO DA INDSTRIA

    PETROLFERA (Itens 1 a 10) - Teoria e Exerccios -

    Professor: HENRIQUE CAMPOLINA

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    leo Diesel: Combustvel produzido por processos de refino de petrleo e

    processamento de gs natural destinado a veculos dotados de

    motores do ciclo Diesel, de uso rodovirio (Resoluo ANP n 42, de

    16.12.2009).

    Podem ser classificados em:

    leo Diesel A: sem adio de biodiesel.

    leo Diesel B: com adio de biodiesel no teor estabelecido pela

    legislao vigente.

    leo Diesel A S50 e B S50: Combustveis com teor de enxofre,

    mximo, de 50 mg/kg.

    leo Diesel A S500 e B S500: Combustveis com teor de

    enxofre, mximo, de 500 mg/kg.

    leo Lubrificante: Lquido obtido por destilao do petrleo bruto. Os leos

    lubrificantes so utilizados para reduzir o atrito e o desgaste de peas

    e equipamentos, desde o delicado mecanismo de relgio at os

    pesados mancais de navios e mquinas industriais.

    Principais leos lubrificantes:

    leo Lubrificante Acabado: Produto formulado a partir de leo

    lubrificante bsico ou de mistura de leos lubrificantes bsicos,

    podendo ou no conter aditivos. (Resoluo ANP n 17, de

    18.06.2009)

    leo Lubrificante Bsico: Principal constituinte do leo

    lubrificante acabado, devendo ser classificado em um dos seis

    grupos definidos como parmetros da classificao de leos

    bsicos. (Resoluo ANP n 17, de 18.06.2009)

    Petrleo: Todo e qualquer hidrocarboneto lquido em seu estado natural, a

    exemplo do leo cru e condensado. (Lei n 9.478, de 06.08.1997).

    Alguns dos principais tipos de petrleo, classificados pela ANP

    so:

    Petrleo Brent: Mistura de tipos de petrleo produzidos no Mar

    do Norte, oriundos dos sistemas petrolferos Brent e Ninian.

    (Portaria ANP n 206, de 29.08.2000)

    Petrleo Estabilizado: Petrleo com presso de vapor inferior a

    70 kPa, na temperatura de medio.

  • No

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    O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo, cpia,divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    AULA 00 ESTRUTURA DA INDSTRIA DO PETRLEO, GS NATURAL E

    BIOCOMBUSTVEIS e NOES DE ESTRUTURA E REGULAO DA INDSTRIA

    PETROLFERA (Itens 1 a 10) - Teoria e Exerccios -

    Professor: HENRIQUE CAMPOLINA

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    Quanto densidade, os petrleos, conforme Portaria ANP n 9

    de 21.01.2000, so classificados em:

    CLASSIFICAO DENSIDADE Grau API4

    Leve d 0,87 g 31

    Mediano 0,87 < d 0,92 31 > g 22

    Pesado 0,92 < d 1,00 22 > g 10

    Extra-pesado d > 1,00 g > 10

    Querosene: Frao seguinte gasolina e anterior ao diesel na destilao do

    petrleo, em que predominam compostos parafnicos destilados na

    faixa de 150 a 300C.

    Suas utilizaes incluem:

    Combustvel para avies (Querosene de Aviao: QAV-1 ou

    JET A-1: Derivado de petrleo utilizado como combustvel em

    turbinas de aeronaves - Resoluo ANP n 37 de 01.12.2009),

    Iluminao (Querosene Iluminante: Utilizado, em geral,

    como solvente e combustvel de lamparinas),

    Aquecimento domstico,

    Solvente e

    Inseticidas.

    Refino ou Refinao: Conjunto de processos destinados a transformar o

    petrleo em derivados de petrleo. Bom sabermos que tambm tem:

    Rerrefino: Processo industrial a que so submetidos os leos

    lubrificantes usados ou contaminados, com vistas remoo de

    contaminantes, de produtos de degradao e de aditivos, conferindo

    ao produto obtido nesse processo as mesmas caractersticas do leo

    lubrificante bsico, sendo o produto final destinado comercializao.

    (Portaria ANP n 81, de 30.04.1999)

    4 Grau API: Escala hidromtrica idealizada pelo American Petroleum Institute - API, juntamente com a

    National Bureau of Standards e utilizada para medir a densidade relativa de lquidos. (Portaria ANP n

    206, de 29.08.2000)

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    O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo, cpia,divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    AULA 00 ESTRUTURA DA INDSTRIA DO PETRLEO, GS NATURAL E

    BIOCOMBUSTVEIS e NOES DE ESTRUTURA E REGULAO DA INDSTRIA

    PETROLFERA (Itens 1 a 10) - Teoria e Exerccios -

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    Tais conceitos trazem uma viso mais global da Indstria do Petrleo, Gs

    Natural e Biocombustveis, mas esto muito aqum de esgotar os conceitos

    tcnicos que surgiro em nosso curso.

    Durante o decorrer das aulas, a medida que forem surgindo outros termos

    tcnicos, como coque de petrleo (no item sobre Constituintes do petrleo e

    do gs natural) ou concesso e concessionrio (Regime de concesso e

    partilha na indstria do petrleo: caractersticas e/ou Direitos e obrigaes

    dos concessionrios), vamos, gradativamente, trazendo estes conceitos,

    facilitando a absoro das matrias por vocs e evitando uma citao maante

    e cansativa nesta parte introdutria de nosso curso.

    Siglas Importantes:

    Tambm precisamos ter conhecimento de algumas importantes siglas ligadas

    Indstria do Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis.

    Tais siglas e/ou simbologias podero, inclusive, aparecer em aulas de outros

    cursos relacionados ao nosso concurso. O que demonstra a importncia de,

    pelo menos, sabermos sobre quais temas/ramos do mercado elas se referem:

    AEAC ou EAC: lcool Etlico Anidro Combustvel;

    AEHC ou EHC: lcool Etlico Hidratado Combustvel;

    ASTM: Sigla da American Society for Testing and Materials (Portaria ANP n

    206, de 29.08.2000);

    b/d: Barris por dia (unidade de medida de produo de reas de extrao de

    petrleo);

    BBL ou BEP: Barril equivalente de petrleo (unidade de medida de energia

    equivalente ao volume de gs referente a 1 barril de petrleo);

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    O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo, cpia,divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    AULA 00 ESTRUTURA DA INDSTRIA DO PETRLEO, GS NATURAL E

    BIOCOMBUSTVEIS e NOES DE ESTRUTURA E REGULAO DA INDSTRIA

    PETROLFERA (Itens 1 a 10) - Teoria e Exerccios -

    Professor: HENRIQUE CAMPOLINA

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    BSW: Basic Sediments and Water (porcentagem de gua e sedimentos em

    relao ao volume total do fluido produzido);

    BTU: British Thermal Unit (unidade de medida de energia, corresponde

    quantidade de calor necessria para elevar a temperatura de uma libra (0,454

    kg) de gua de 39,2F para 40,2F. Fator de converso: 1 BTU=1.055,056 J);

    CNPE: Conselho Nacional de Poltica Energtica;

    GLP: Gs Liquefeito do Petrleo;

    GNC: Gs Natural Comprimido;

    GNL: Gs Natural Liquefeito;

    GNV: Gs Natural Veicular;

    LGN: Lquido de Gs Natural;

    MME: Ministrio de Minas e Energia;

    OPEP: Organizao dos Pases Exportadores de Petrleo (organizao

    multinacional estabelecida em 1960, com a funo de coordenar as polticas de

    petrleo dos pases-membros. formada pelos seguintes pases-membros.

    Angola, Arglia, Lbia, Nigria, Indonsia, Ir, Iraque, Coveite, Catar, Arbia

    Saudita, Emirados rabes Unidos, Venezuela e Equador);

    PRH-ANP: Programa de Recursos Humanos - PRH-ANP;

    QAV: Querosene de Aviao;

    RS: Razo de Solubilidade (relao entre o volume de gs e o volume do leo

    no qual este se encontra dissolvido, nas condies de temperatura e presso

    de medio);

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    O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo, cpia,divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

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    RGO: Razo Gs - Petrleo (volume de gs produzido por volume de petrleo

    produzido, ambos medidos na condio padro de medio);

    SIGEP: Sistema de Informaes Gerenciais de Explorao e Produo;

    TEP: Tonelada equivalente de petrleo (unidade de medida de energia

    equivalente, por conveno, a 10.000 Mcal).

    Vamos em frente em nosso contedo programtico!

    Origem do Petrleo e do Gs Natural:

    A palavra petrleo vem do latim, petra e oleum: pedra de leo. uma

    substncia oleosa, inflamvel, menos densa do que a gua, com cheiro

    caracterstico e cor variando entre o negro e o castanho escuro.

    O petrleo encontrado no subsolo de nosso planeta, em profundidades que

    podem variar de poucos a mais de 5 mil metros da superfcie terrestre (rico em

    hidrocarbonetos)5.

    Antigamente, a teoria que persistiu por mais tempo como a origem do petrleo

    estava relacionada aos processos de decomposio e fossilizao dos grandes

    repteis que viveram em nosso planeta. Porm esta teoria no corresponde

    atual corrente majoritria sobre a origem do ouro negro6.

    Atualmente, a teoria mais aceita pelos gelogos de todo mundo afirma que a

    maior parte do petrleo surgiu de minsculos organismos do mar.

    Desta forma, enormes quantidades de organismos microscpicos caram sobre

    as profundezas escuras durante sculos, produzindo sedimentos espessos que

    o calor interno e os movimentos da Terra acabaram transformando em

    petrleo.

    5 Hidrocarboneto (HC): Composto constitudo apenas por carbono e hidrognio. O petrleo e o gs

    natural so exemplos de hidrocarbonetos. 6 Ouro Negro: termo comumente utilizado para referir-se ao petrleo

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    O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo, cpia,divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

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    Esta teoria predominante encontra fortes embasamentos nas investigaes dos

    gelogos que, durante inspees em todo globo terrestre, concluram, em

    diversos casos, que camadas de sedimentos marinhos serviram de indicadores

    para as regies onde havia possibilidade de encontrar petrleo.

    A corrente majoritria dos gelogos, independente do processo de formao

    das reservas petrolferas, afirma que a origem do petrleo orgnica,

    explicada pela combinao de molculas de carbono e hidrognio

    (hidrocarbonetos) presentes em suas estruturas.

    Mas at este ponto controverso, pois existe uma corrente de gelogos que

    no aceita a origem orgnica do petrleo, alegando que tal processo de

    formao no est comprovado e destitudo de argumentos cientficos. Para

    estes gelogos, a existncia de hidrocarbonetos formados inorganicamente na

    Terra refora a possibilidade desta teoria no estar correta.

    Estudos arqueolgicos mostram que a utilizao do petrleo iniciou-se em

    pocas antes de Cristo. A prpria Bblia tem referncias sobre produtos que,

    muito provavelmente, seriam petrleo.

    quela poca, o petrleo era conhecido por diversas denominaes, tais como

    betume, asfalto, alcatro, lama, resina, azeite, nafta, leo de So Quirino e

    nafta da Prsia.

    A utilizao do petrleo na antiguidade foi facilitada por ser um fluido em

    equilbrio precrio na superfcie terrestre. Assim, escapa do interior da crosta

    terrestre sob a forma de exsudaes, expondo-se curiosidade dos homens.

    O petrleo no permanece na rocha, mas desliza at encontrar um terreno

    apropriado para se concentrar (bacia sedimentar).

    Nestes locais, so encontrados o gs natural, na parte mais alta, e petrleo e

    gua nas mais baixas.

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    Seguindo a corrente majoritria, podemos dizer que o petrleo um

    combustvel fssil, no renovvel, de origem orgnica, decorrente do

    soterramento de microrganismos aquticos (zooplnctons e fitoplnctons) que

    se acumulavam no fundo de oceanos, lagos e mares.

    Durante milhares de anos, esta matria, aps ser soterrada por sedimentos,

    sofreu aes do calor do manto terrestre, da presso das rochas e de

    bactrias, transformando-se num produto viscoso, de cor escura e composto

    basicamente por hidrocarbonetos.

    Este processo de converso da matria orgnica em petrleo pode ser dividido

    em 3 fases:

    Diagnese: qualquer mudana e alterao por um sedimento aps sua

    deposio inicial, que ocorrem em temperatura e presso

    relativamente baixas e resultam em alteraes mineralgicas que

    originam rochas. Aps a deposio, os sedimentos so

    compactados e enterrados sob camadas sucessivas de sedimentos

    e cimentados por minerais que se precipitam da soluo. Gros de

    sedimentos, rochas e fosseis podem ser substitudos por outros

    minerais durante a diagnese. gerado o metano biognico. Com

    aumento de presso e temperatura a matria orgnica convertida

    em querognio7 (matria orgnica amorfa com C,H e O);

    Catagnese: com o aumento da presso, o querognio se altera e a

    maioria do petrleo formada. Durante essa fase as molculas

    maiores iro se dividir em molculas menores e mais simples, por

    craqueamento8;

    Metagnese: no estgio final de formao do querognio e do olo cru

    produz-se gs natural, principalmente na forma de metano e o

    carbono residual deixado na rocha-fonte.

    O petrleo formado a partir do querognio.

    7 Querognio a parte insolvel da matria orgnica modificada por aes geolgicas. O querognio formado a partir dos lipdios, protenas e carboidratos, dos seres vivos, e se transforma em petrleo, gs natural ou grafite (fonte: http://pt.wikipedia.org) 8 Craqueamento: Processo de refino de hidrocarbonetos, que consiste em quebrar as molculas maiores e mais complexas em molculas mais simples e leves, com o objetivo de aumentar a proporo dos produtos mais leves e volteis. H dois tipos de craqueamento: trmico, feito pela aplicao de calor e presso, e cataltico, que utiliza catalisadoras para permitir, igual temperatura, a transformao mais profunda e bem dirigida de fraes que podem ser mais pesadas. (fonte: www.anp.gov.br)

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    O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo, cpia,divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    AULA 00 ESTRUTURA DA INDSTRIA DO PETRLEO, GS NATURAL E

    BIOCOMBUSTVEIS e NOES DE ESTRUTURA E REGULAO DA INDSTRIA

    PETROLFERA (Itens 1 a 10) - Teoria e Exerccios -

    Professor: HENRIQUE CAMPOLINA

    Prof. Henrique Campolina www.pontodosconcursos.com.br 18

    Futuros Servidores Concursados do TRT-10 Regio,

    Precocemente, termina aqui nossa aula demonstrativa. Como disse no

    incio, o presente curso objetiva, atravs de uma linguagem simples e

    direta, percorrer toda a matria abordada, imputando conhecimentos

    suficientes para vocs resolverem as questes das provas.

    O objetivo da presente demonstrao , caso tenham saboreado este

    gostinho inicial e se identificaram com minha didtica, convid-los a

    compartilhar nosso estudo destes temas.

    Apresentaremos, ao longo do curso, questes de concursos anteriores

    e, na ausncia destas, em virtude do pouco material disponvel (tema

    muito especfico), elaboraremos exerccios para reforar a

    memorizao dos assuntos estudados.

    Grande abrao a todos e espero encontr-los no curso,

    Henrique Campolina

    Novembro/2012

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    BIBLIOGRAFIA

    Petrleo. Publicao da Biblioteca Virtual do Governo do Estado de So Paulo

    (www.bv.sp.gov.br)

    DIGENES, Jos. Apostila Origem do Petrleo. Arquivado no Curso de Geologia

    da UFBA

    Dicionrio Priberam da Lngua Portuguesa Online (www.priberam.pt/dlpo)

    Stio da Wikipdia A Enciclopdia Livre (www.wikipedia.org.br)

    Stio oficial da ANP (www.anp.gov.br)