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BENCHMARKING DE FÁBRICAS DE CELULOSE E PAPEL 2011 Dados de 2010 Orientações para preenchimento 11.02.11 OBJETIVO Este texto fornece orientações para o preenchimento dos formulários de coleta de dados do Benchmarking de Fábricas de Celulose e Papel 2010, para permitir que conheça o posicionamento de sua Fábrica relativamente às demais participantes. INTRODUÇÃO O preenchimento dos formulários resulta no cálculo dos indicadores que permitem a comparação de desempenho das fábricas de celulose e papel das empresas participantes. Este trabalho está sendo conduzido pela Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel ABTCP, em parceria com a Bachmann & Associados. Além dos dados para o cálculo dos indicadores, são solicitadas informações adicionais necessárias ao agrupamento das informações em conjuntos semelhantes, para permitir a comparação entre os resultados. Destacamos que os indicadores utilizados neste estudo podem ter sua metodologia de cálculo diferente daquela usada pelas empresas. Entretanto, como o relatório adotará o mesmo cálculo para todas as empresas, a comparabilidade estará garantida. Informações mais completas sobre os indicadores de desempenho e detalhes da metodologia usada podem ser encontrados no site www.bachmann.com.br (Link: Referências). PREENCHIMENTO Solicitamos o preenchimento apenas dos campos (células) com fundo branco e a seleção de uma das opções das barras de rolagem da planilha, com as informações referentes ao ano de 2010 . Para orientar o preenchimento, a planilha tem diversas notas e alguns balões com comentários, visíveis ao colocar o cursor sobre a célula correspondente. Números em vermelho não impedem os cálculos, mas indicam que os valores são incomuns e merecem serem confirmados.

BENCHMARKING DE FÁBRICAS DE CELULOSE E PAPEL … · Neste item deverão ser informados os dados correspondentes ao processo de produção da celulose (totais de 2010). - Volume de

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BENCHMARKING DE FÁBRICAS DE CELULOSE E PAPEL 2011

Dados de 2010 Orientações para preenchimento

11.02.11 OBJETIVO Este texto fornece orientações para o preenchimento dos formulários de coleta de dados do Benchmarking de Fábricas de Celulose e Papel 2010, para permitir que conheça o posicionamento de sua Fábrica relativamente às demais participantes. INTRODUÇÃO O preenchimento dos formulários resulta no cálculo dos indicadores que permitem a comparação de desempenho das fábricas de celulose e papel das empresas participantes. Este trabalho está sendo conduzido pela Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel ABTCP, em parceria com a Bachmann & Associados. Além dos dados para o cálculo dos indicadores, são solicitadas informações adicionais necessárias ao agrupamento das informações em conjuntos semelhantes, para permitir a comparação entre os resultados. Destacamos que os indicadores utilizados neste estudo podem ter sua metodologia de cálculo diferente daquela usada pelas empresas. Entretanto, como o relatório adotará o mesmo cálculo para todas as empresas, a comparabilidade estará garantida. Informações mais completas sobre os indicadores de desempenho e detalhes da metodologia usada podem ser encontrados no site www.bachmann.com.br (Link: Referências). PREENCHIMENTO Solicitamos o preenchimento apenas dos campos (células) com fundo branco e a seleção de uma das opções das barras de rolagem da planilha, com as informações referentes ao ano de 2010. Para orientar o preenchimento, a planilha tem diversas notas e alguns balões com comentários, visíveis ao colocar o cursor sobre a célula correspondente. Números em vermelho não impedem os cálculos, mas indicam que os valores são incomuns e merecem serem confirmados.

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Dúvidas e sugestões serão bem recebidas através do e-mail: [email protected] Para facilitar, são fornecidos formulários diferentes para colher os dados das fábricas de celulose (Formulário C), das fábricas de papel (Formulário P) e das máquinas de papel (Formulário M). Seguem orientações mais detalhadas para o preenchimento dos formulários: Formulário C Deverá ser preenchido um formulário para cada uma das fábricas de celulose da empresa. Bloco I – Identificação da Fábrica Preencher o nome da empresa e a identificação da fábrica (nome e CNPJ). Bloco II – Características da Fábrica Preencher as informações que caracterizam as instalações e tipo de produto, assim como outras informações que serão usadas para criar grupos homogêneos para comparação. Bloco III – Dados para o cálculo dos indicadores A – Produção Neste item deverão ser informados os dados correspondentes ao processo de produção da celulose (totais de 2010). - Volume de madeira consumida – Anotar o volume de madeira úmida, sem casca, alimentada no processo de fabricação de celulose em 2010, em metro cúbico sólido, medido na entrada da fábrica. - Produção total de celulose - Anotar a quantidade total de celulose produzida em 2010, em tsa. Incluir também a celulose que não tenha atendida a especificação, mas que tenha sido vendida. - Produção de celulose processada internamente – Caso a unidade seja integrada, anotar a quantidade de celulose encaminhada para a máquina de papel em 2010, em tsa. - Produção de celulose de mercado – Este valor é calculado pelo formulário e corresponde a diferença entre a “Produção total de celulose” e a “Produção de celulose processada internamente”. B – Cozimento - Auxiliar de cozimento – Selecionar a situação que se aplica à fábrica. - Tecnologia de cozimento – Anotar a tecnologia de cozimento adotada.

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- Consumo de vapor no cozimento - Há três opções de pressões do vapor (4kgf/cm2, 7kgf/cm2 e 12kgf/cm2 man.). Escolher as opções que se aplicam ao cozimento da fábrica e anotar as respectivas quantidades de vapor utilizadas, em toneladas. Caso a fábrica utilize vapor em pressões diferentes das indicadas, anotar esta informação no bloco V (Observações). - Massa de sólidos secos gerados no cozimento – Anotar a quantidade de sólidos secos “virgens” (orgânicos e inorgânicos) gerados para queima na caldeira de recuperação, em toneladas. Valor calculado a partir das análises feitas em laboratório, normalmente pela norma TAPPI T 650 (Solids Content of Black Liquor). C – Recuperação e utilidades - Vapor gerado na caldeira de recuperação – Anotar a quantidade total de vapor gerado na caldeira de recuperação, em toneladas. Incluir o vapor de sopragem, de aquecimento, etc. - Massa de sólidos secos queimados – Anotar a massa total de sólidos secos (orgânicos e inorgânicos) do licor preto, queimados (“as fired”) na caldeira de recuperação em 2010, em toneladas. - Cal útil produzida no forno de cal - Anotar a quantidade total de cal útil produzida no forno de cal (com base na norma TAPP T 624 - Analysis of soda and sulfate white and green liquors), em 2010, em toneladas. - Quantidade de álcali ativo (NaOH e Na2S) no licor branco - Anotar a quantidade total de álcali ativo (NaOH e Na2S) produzido na caustificação em 2010 (medido no licor branco para o cozimento, expressa em toneladas de NaOH equivalente. - Água evaporada do licor preto - Anotar a quantidade total de água retirada do licor preto, no evaporador de múltiplos efeitos, em 2010, em toneladas. - Energia para evaporar a água do licor preto - Anotar a energia de aquecimento total fornecida pelo vapor vivo, inclusive o alimentado no stripper, utilizada para evaporar a água do licor preto em 2010, em GJ. - Vapor no stripper – Informar, selecionando a resposta correta na barra de rolagem, se a unidade usa vapor vivo no stripper ou não. - Vapor nos pré-aquecedores entre estágios – Informar, selecionando a resposta correta na barra de rolagem, se a unidade usa vapor nos pré-aquecedores entre estágios ou não. D – Branqueamento - Consumo específico de cloro equivalente - Selecionar os oxidantes usados e anotar as respectivas quantidades e concentrações. Não incluir os oxidantes usados no pré-branqueamento.

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- Pré-branqueamento - Informar, selecionando a resposta correta na barra de rolagem, se a unidade adota ou não pré-branqueamento. E - Secagem - Quantidade de vapor alimentada no secador - Anotar a quantidade total de vapor de baixa pressão (4 kgf/cm2 man.) alimentada no secador de celulose em 2010, em toneladas. Nota: No caso de vapor com outra pressão, ajustar para a quantidade energeticamente equivalente de vapor de 4 kgf/cm2 man. - Produção específica da máquina de secagem - Anotar a identificação, a quantidade de celulose processada em 2010 (em toneladas), a largura útil (em metros) e o tempo total de operação no ano (em horas) de cada máquina de secagem. F – Meio ambiente - Água fresca consumida no processo – Anotar a quantidade total de água fresca alimentada no processo de fabricação de celulose, inclusive no setor de utilidades, durante 2010, em m3. Águas recicladas internamente ao processo de produção (recuperadas) não devem ser incluídas. NOTA: Não se aplica às fábricas integradas, a menos que a medição seja separada. - Efluentes líquidos – Anotar a quantidade total de efluentes líquidos descartados pelo processo de fabricação de celulose, em 2010, em m3. NOTA: Não se aplica às fábricas integradas, a menos que a medição seja separada. - Resíduos sólidos gerados – Anotar a quantidade total de resíduos sólidos gerados no processo de fabricação de celulose, em 2010, em quilogramas (base úmida). Inclui resíduos como:

· Cascas da madeira; · Casca da madeira triturada; · Serragem (Finos); · Oversize (Cavacos super dimensionados); · Fundo de pátio (casca de madeira que sobra nos pátios); · Rejeito de limpeza das toras antes de entrar no picador; · Rejeito do digestor (no cozimento); · Rejeito da depuração branqueado (no branqueamento); · Dregs; · Grits; · Lama de Cal (esporádico); · Lodo do tratamento primário; · Lodo do tratamento secundário; · Cinzas (Precipitador e a Grosseira); · Aparas; · Areia.

Não incluir materiais resultantes de dragagem de lagoas e resíduos gerados em atividades de apoio como restaurante, suprimento, etc.

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- Enxofre reduzido total - Anotar a quantidade de enxofre reduzido total emitido para a atmosfera em 2010, em kg SO2. - Energia elétrica consumida – Anotar a quantidade total de energia elétrica consumida na fábrica (comprada + produzida internamente - vendida) ao longo de 2010, em kWh. H – Recursos Humanos - Total de horas trabalhadas - Anotar o número total de horas trabalhadas pelo pessoal próprio. Corresponde ao somatório das horas durante as quais os empregados ficaram à disposição durante 2010, incluindo as horas extraordinárias. Não inclui o tempo de repouso remunerado. - Total de horas extras – Anotar o número total de horas-extras realizadas, pelo pessoal próprio, em 2010. - Número de empregados no final de 2009 – Anotar o número de empregados que compunha o efetivo da empresa no último dia de 2009. Não incluir terceirizados. - Total de empregados admitidos – Anotar o número total de colaboradores (pessoal próprio) admitidos em 2010. - Total de empregados desligados - Anotar o número total de colaboradores (pessoal próprio) desligados (tanto por iniciativa da empresa como por iniciativa dos colaboradores) em 2010, incluindo as saídas por óbito e aposentadoria. - Contratados permanentes – Anotaŕ o número de empregados vinculados às empresas prestadoras de serviços para a execução de atividades de caráter permanente nas instalações da organização, no final de 2010. Não incluir pessoal de contratos eventuais como reformas de escritório, serviços de parada geral, etc. - Ensino Fundamental Completo – Anotar o número total de empregados com ensino fundamental completo, como último nível de graduação, no final de 2010. - Ensino Médio Completo – Anotar o número total de empregados com ensino médio completo, como último nível de graduação, no final de 2010. - Ensino Superior Completo – Anotar o número total de empregados com ensino superior completo, como último nível de graduação, no final de 2010. - Pós-Graduação Completo – Anotar o número total de empregados com pós-graduação completa (inclui especializações, MBA, mestrado e doutorado), no final de 2010.

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Bloco IV – Indicadores calculados Este bloco antecipa os resultados dos indicadores e serve como referência para quem preencheu o formulário. Bloco V – Observações Anotar eventuais peculiaridades que devam ser levadas em conta na análise dos resultados dos indicadores. Bloco VI – Identificação do responsável pelas informações A identificação do responsável permitirá o esclarecimento de qualquer dúvida por ocasião da consolidação dos dados e o encaminhamento correto do relatório final do estudo.

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Formulário F Deverá ser preenchido um formulário para cada uma das fábricas de papel da empresa. Bloco I – Identificação da fábrica Preencher o nome da empresa, a identificação da fábrica (nome e CNPJ), produto principal, estado de localização e outras informações que serão usadas para identificar a origem dos dados e criar grupos homogêneos para comparação. Bloco II – Dados do Período – Produção total de papel - Registrar a quantidade total de papel para venda, produzida em 2010, em toneladas. - Energia elétrica consumida - Anotar a quantidade total de energia elétrica consumida na fábrica (comprada + produzida internamente - vendida) em 2010, em kWh. Fábricas integradas que não tenham as informações separadas para a produção de papel não devem preencher. - Água fresca alimentada no processo - Anotar a quantidade total de água fresca alimentada no processo, em 2010. Águas recicladas internamente ao processo de produção (recuperadas) não devem ser incluídas. Fábricas integradas que não tenham as informações separadas para a produção de papel não devem preencher. - Efluentes líquidos - Anotar a quantidade total de efluentes líquidos gerados em 2010, em m3. Efluentes reciclados (recuperados) não devem ser incluídos. Fábricas integradas que não tenham as informações separadas para a produção de papel não devem preencher. - Total de horas trabalhadas - Anotar o número total de horas trabalhadas (normais + extras) pela equipe, em 2010. Corresponde ao somatório das horas durante as quais os empregados (pessoal próprio) ficaram à disposição ao longo de 2010, incluindo as horas extraordinárias. Não inclui o tempo de repouso remunerado. Não incluir pessoal terceirizado. - Total de horas extras - Anotar o número total de horas extras realizadas pele pessoal próprio, em 2010. Não incluir pessoal terceirizado. - Número de empregados no final de 2009 – Anotar o numero de empregados no final do exercício de 2010. - Total de empregados admitidos - Anotar o número de admissões ocorridas em 2010. - Total de empregados desligados - Anotar o número de desligamentos (tanto por iniciativa da empresa como por iniciativa dos colaboradores) em 2010, incluindo as saídas por óbito e aposentadoria.

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- Número de empregados no final de 2010 – Este resultado é calculado com base nas informações anteriores. - Número de terceirizados permanentes - Anotar o número de colaboradores vinculados às empresas prestadoras de serviços para a execução de atividades de caráter permanente nas instalações da organização, no final de 2010. Bloco III – Indicadores calculados Este Bloco antecipa os resultados dos indicadores e serve de referência para quem preencheu o formulário. Bloco IV – Observações Anotar eventuais peculiaridades que devam ser levadas em conta na análise dos resultados dos indicadores. Bloco V – Identificação do responsável pelas informações A identificação do responsável permitirá o esclarecimento de qualquer dúvida por ocasião da consolidação dos dados e o encaminhamento correto do relatório final do estudo. Formulário M Deverá ser preenchido um formulário para cada máquina de papel ou coater. Bloco I – Identificação da máquina Preencher o nome da empresa, a identificação da fábrica e da máquina, as características da máquina, do produto fabricado e outras informações que serão usadas para identificar a origem dos dados e criar grupos homogêneos para comparação. – Produto Principal - Escolher o tipo de produto feito em maior quantidade na máquina. Para facilitar o enquadramento, recomendamos observar as descrições apresentadas no Anexo I – Tipos de Papel. Bloco II – Dados de 2010 - Tempo calendário - Corresponde ao número de horas do período considerado; usualmente 365 dias, multiplicado pelas 24 horas de cada dia. Nota: Nos casos excepcionais, onde não for possível preencher o formulário com os dados para o ano todo, anotar o número de horas correspondente ao período adotado. - Tempo perdido por causas externas - Neste item são coletados os dados para o cálculo do tempo perdido devido às grandes manutenções e outros eventos que extrapolam a responsabilidade do pessoal de produção e manutenção.

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- Tempo disponível máximo – Período em que os recursos de produção poderiam ficar disponíveis para a operação. Corresponde a diferença entre o “tempo calendário” e o “tempo perdido por causas externas”. - Tempo sem produção - Anotar o somatório dos períodos das diversas ocorrências que impediram a operação produtiva da máquina. Portanto, é o tempo em que a máquina não estava enrolando papel, quer seja porque estava em quebra ou passagem de ponta, quer seja porque estava em parada técnica ou operacional.

Parada Técnica é aquela causada por falhas em equipamentos (mecânicos, elétricos ou eletrônicos), normalmente debitado para as áreas de manutenção ou engenharia. Parada Operacional é aquela provocada para atender uma necessidade do processo ou produção, tais como parada para limpeza do circuito, lavagem de feltros, troca ou colocação de cordas, retirada de refugo da secaria, etc.

- Produção bruta – Anotar a produção total, em toneladas, de produto enrolado nas máquinas de papel, cartão ou revestidora no período considerado, inclusive refugos. - Produção acabada (entregue na expedição) - Anotar a produção total de papel acabado entregue na expedição. Nota: Não deve incluir o peso dos tubetes (se vendido em bobinas), dos pallets (se paletizado) e das embalagens. - Estoques de semi-acabado (no início e no final do período) - Estas informações permitem ajustar a produção de acabado à variação do estoque, já que em item anterior é fornecida a produção entregue na expedição. Nota: Não deve incluir o peso dos tubetes (se vendido em bobinas), dos pallets (se paletizado) e das embalagens. - Tempo em manutenção - Anotar o somatório dos tempos das paradas, programadas ou não, feitas em 2010 para atender aos serviços de manutenção em horas. NOTA: Incluir os tempos em que a manutenção aproveitou paradas operacionais para a execução de serviços. - Número de quebras de folha - Anotar o número total de quebras de papel (breaks) ocorrido na máquina em 2010. - Tempo de interrupção por quebras - Anotar a soma dos tempos entre o momento de quebra da folha e o momento que a operação abre a folha e volta a enrolar (tempo de passagem de ponta), em minutos, durante 2010. Bloco III - Dados para a Produção de Referência Solicitamos anotar no Bloco III a Produção de Referência (Produção Padrão), a gramatura e a faixa de velocidade para cada um dos produtos.

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Para a “Largura máxima útil”, anotar a maior largura utilizada na fabricação do papel correspondente. Para a “Velocidade máxima sustentável”, tomar a velocidade média obtida nos 20% do tempo com velocidade mais alta, para cada gramatura, em m/min.

Bloco IV – Indicadores calculados Este Bloco antecipa os resultados dos indicadores e serve de referência para quem preencheu o formulário. Bloco V – Identificação do responsável pelas informações A identificação do responsável permitirá o esclarecimento de qualquer dúvida por ocasião da consolidação dos dados e o encaminhamento correto do relatório final do estudo. ENVIO Após o preenchimento e verificação dos dados alimentados, favor enviar todas as planilhas preenchidas, para o e-mail [email protected]. Recomendamos que o responsável mantenha uma cópia do documento preenchido em mãos, para facilitar qualquer esclarecimento posterior por telefone ou e-mail. Havendo a elaboração de várias planilhas, sugerimos salvar com o número da máquina de papel e nome da unidade fabril correspondente, para facilitar consultas posteriores. COMPROMISSO Entendemos que as informações fornecidas são de natureza sigilosa. Informamos, ainda, que para preservar a confidencialidade das informações fornecidas, o relatório do estudo trará as informações das diversas máquinas e fábricas de forma codificada. Este compromisso está formalizado através de um Termo de Sigilo – Contrato, entre ABTCP e Bachmann & Associados. Quaisquer sugestões ou pedidos de esclarecimentos serão bem recebidos através do e-mail [email protected] ou do telefone 41 3324-5336.

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ANEXO I Tipos de Papéis

Rev. 11.02.11

PAPÉIS PARA IMPRIMIR E ESCREVER

1. PAPÉIS DE IMPRIMIR BÍBLIA Papel fabricado com pasta química branqueada, gramatura máxima de 50 g/m2, com alto teor de carga mineral e elevada opacidade. Usado para impressão de bíblias e similares, podendo conter ou não linhas d'água. . BOUFFANT a) BOUFFANT DE 1a. Papel fabricado essencialmente com pasta química branqueada, não colado, com alta carga mineral (mais de 10%), bem encorpado e absorvente. Usado para impressão de livros, serviços tipográficos e cópias mimeográficas, podendo ter ou não linhas d'água. b) BOUFFANT DE 2a. Papel de impressão, semelhante ao "Bouffant de 1a.", porém contendo pasta mecânica. COUCHÉ Papel de impressão, que possui o máximo das qualidades necessárias para a reprodução perfeita de "clichés", resultante do seu revestimento com cargas minerais em uma ou duas faces. Vide subitens para melhor classificação: a) BASE PARA COUCHÉ Papel fabricado para ser revestido em sua superfície com cargas minerais na máquina de revestir. b) COUCHÉ FORA DE MÁQUINA Papel "Base para Couché" (suporte) revestido com cargas minerais aglutinadas com colas, em uma ou nas duas faces, na máquina de revestir. c) COUCHÉ DE MÁQUINA Papel fabricado e revestido totalmente na própria máquina de papel, em uma ou nas duas faces. JORNAL Papel de impressão, similar ao tipo "Imprensa", porém sem limitação de gramatura, alisado ou monolúcido. Usado para impressos comerciais, blocos de rascunho, etc. MONOLÚCIDO Papel caracterizado pelo brilho em uma das suas faces, obtido em máquinas dotadas de cilindro monolúcido. Vide subitens para melhor classificação: a) MONOLÚCIDO DE 1a. Papel fabricado essencialmente com pasta química branqueada, com brilho em uma das faces. Usado para rótulos, cartazes, sacolas, embalagens e papéis fantasia. b) MONOLÚCIDO DE 2a. Papel semelhante ao "Monolúcido de 1a.", porém contendo pasta mecânica ou aparas. OFFSET Papel de impressão, fabricado essencialmente com pasta química branqueada com elevada resistência da superfície. Usado geralmente para impressão em "Offset".

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2. PAPÉIS DE ESCREVER APERGAMINHADO a) APERGAMINHADO COM MARCA (BOND COM MARCA) Papel fabricado essencialmente com pasta química branqueada, com marca d'água, alisado, colado e com boa opacidade. Usado geralmente para correspondência. b) APERGAMINHADO (BOND) Papel fabricado essencialmente com pasta química branqueada, alisado, colado e com boa opacidade. Usado para correspondência em geral, formulários, impressos, cadernos escolares e envelopes. c) SUPER BOND (BOND CORES) Papel semelhante ao Apergaminhado, porém, em cores. Usado para os mesmos fins que aquele. 2as. VIAS ("FLOR POST") Papel fabricado essencialmente com pasta química branqueada, geralmente com gramatura até 32 g/m2, branco ou em cores. Usado geralmente para segundas-vias em correspondência ou formulários impressos.

PAPEL PARA IMPRENSA

Papel de impressão de jornais e periódicos, fabricado principalmente com pasta mecânica ou mecano-química, com 45 a 56 g/m2, com ou sem linhas d'água no padrão fiscal, com ou sem colagem superficial. O papel imprensa é, na verdade, um produto da categoria de papéis para imprimir que, pela sua importância, é classificado separadamente.

PAPÉIS PARA EMBALAGEM

Papéis de embalagens leves e embrulhos ESTIVA E MACULATURA Papel fabricado essencialmente com aparas, em cor natural, acinzentada, geralmente nas gramaturas de 70 a 120 g/m2. Usado para embrulhos que não requerem apresentação, tubetes e conicais.

MANILHINHA - PADARIA Papel fabricado com aparas, pasta mecânica ou semiquímica, em geral nas gramaturas de 40 a 45 g/m2, monolúcido ou não, geralmente na cor natural e em folhas dobradas. Usado essencialmente nas padarias. MANILHA - HD - HAMBURGUÊS - HAVANA - LD - MACARRÃO Papéis fabricados com aparas, pasta mecânica e/ou semiquímica, em geral nas gramaturas de 40 a 100 g/m2, monolúcidos em cores características ou cor natural. Usado para embrulhos nas lojas, indústrias e congêneres. TECIDO Papel de embalagem, fabricado com pasta química e pasta mecânica ou aparas limpas, nas gramaturas de 70 a 120 g/m2, com boa resistência mecânica, geralmente nas cores creme, bege e azul. Usado essencialmente para embrulho de tecidos e na fabricação de envelopes.

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FÓSFORO Papel de embalagem, essencialmente fabricado com pasta química, com 40 g/m2, monolúcido ou não, na cor azul característica. Usado essencialmente para forrar caixas de fósforos. STRONG a) STRONG DE 1a. Papel de embalagem, fabricado com pasta química geralmente sulfito e/ou aparas de cartões perfurados, com 40 a 80 g/m2, geralmente monolúcido, branco ou em cores claras. Usado essencialmente para a fabricação de sacos de pequeno porte, forro de sacos e para embrulhos. b) STRONG DE 2a. Papel similar ao "Strong de 1a.", porém, fabricado com a participação de aparas limpas e/ou pasta mecânica. SEDA Papel de embalagem, fabricado com pasta química branqueada ou não, com 20 a 27 g/m2, branco ou em cores. Usado para embalagens leves, embrulhos de objetos artísticos, intercalação, enfeites, proteção de frutas, etc. IMPERMEÁVEIS Papel de embalagem, com baixa permeabilidade a substâncias gordurosas. Vide subitens, para melhor classificação: a) GLASSINE, CRISTAL OU PERGAMINHO Papel fabricado com pasta química branqueada, trabalhada com elevado grau de refinação, para que em conjunto com a supercalandragem obtenha sua característica típica, que é a transparência. Quando tornado opaco com cargas minerais, adquire aspecto leitoso translúcido. Fabricado geralmente a partir de 30 g/m2 e com impermeabilidade elevada. Usado essencialmente para embalagens de alimentos, base de papel auto-adesivo, proteção de frutas nas árvores, etc. b) GRANADO Papel similar ao "Glassine, Cristal ou Pergaminho", porém com menor transparência e impermeabilidade que estes, devido à presença de outras pastas. Fabricado também em cores. c) GREASEPROOF Papel de elevadíssima impermeabilidade às gorduras, fabricado com pasta química branqueada, geralmente nas gramaturas de 30 a 80 g/m2. Translúcido, sem supercalandragem e de coloração branca ou ligeiramente amarelada. Usado essencialmente para embalagens de substâncias gordurosas. d) FOSCO Papel de baixa impermeabilidade, fabricado com pasta química, geralmente a partir de 40 g/m2, translúcido, sem supercalandragem, de coloração natural. Usado para desenho, embalagem descartável para alimentos, etc.

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KRAFT Papel de embalagem, cuja característica principal é sua resistência mecânica. Vide subitens, para melhor classificação: a) KRAFT NATURAL PARA SACOS MULTIFOLHADOS Papel fabricado com pasta química sulfato não-branqueada, essencialmente de fibra longa, geralmente nas gramaturas de 80 a 90 g/m2. Altamente resistente ao rasgo e com boa resistência ao estouro. Usado essencialmente para sacos e embalagens industriais de grande porte. b) KRAFT EXTENSÍVEL Fabricado com pasta química sulfato ou soda não branqueada, essencialmente de fibra longa, geralmente nas gramaturas de 80 a 100 g/m2. Altamente resistente ao rasgo e a energia absorvida na tração. Possui alongamento no sentido longitudinal maior ou igual a 8%. Usado para embalagem de sacos de papel. c) KRAFT NATURAL OU EM CORES PARA OUTROS FINS Fabricado com pasta química sulfato, não-branqueada, essencialmente de fibra longa, geralmente com 30 a 150 g/m2, monolúcido ou alisado, com características de resistência mecânica similar ao "Kraft Natural para Sacos Multifolhados". Usado para a fabricação de sacos de pequeno porte, sacolas e para embalagens em geral. d) KRAFT BRANCO OU EM CORES Fabricado com pasta química sulfato branqueada, essencialmente de fibra longa, geralmente com 30 a 150 g/m2, monolúcido ou alisado. Usado como folha externa em sacos multifolhados, sacos de açúcar e farinha, sacolas e, nas gramaturas mais baixas, para embalagens individuais de balas, etc.

e) TIPO KRAFT DE 1a. Papel de embalagem, semelhante ao "Kraft Natural ou em Cores", porém com menor resistência mecânica que este, fabricado com pelo menos 50% de pasta química, geralmente com mais de 40 g/m2, monolúcido ou não. Usado geralmente para saquinhos, etc. f) TIPO KRAFT DE 2a. Papel semelhante ao "Tipo Kraft de 1a.", porém com resistência mecânica inferior, geralmente com mais de 40 g/m2, monolúcido ou não. Usado para embrulhos e embalagens em geral. PARA PAPELÃO ONDULADO Papel de embalagem, usado na fabricação de papelão ondulado. Vide subitens, para melhor classificação: a) MIOLO (Fluting) Papel fabricado com pasta semiquímica e/ou mecânica e/ou aparas, geralmente com 120 a 150 g/m2. Usado para ser ondulado na fabricação de papelão ondulado. b) CAPA DE 1a. (Kraftliner) Papel fabricado com grande participação de fibras virgens, geralmente com 120 g/m2 ou mais, atendendo as especificações de resistência mecânica requeridas para constituir a capa ou forro das caixas de papelão ondulado. c) CAPA DE 2a. (Testliner) Papel semelhante ao "Capa de 1a.", porém com propriedades mecânicas inferiores, conseqüentes da utilização de matérias-primas recicladas em alta proporção.

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d) WHITE TOP LINER Papel fabricado com grande participação de fibras virgens, geralmente com 150 a 385 g/m2, atendendo as especificações de resistência mecânica requeridas para constituir parte das caixas de papelão ondulado.

PAPÉIS PARA FINS SANITÁRIOS

HIGIÊNICO Papel para fim específico. Vide subitens: a) POPULAR Papel fabricado com pasta mecânica e/ou aparas, em folha única, natural ou em cores com gramatura ao redor de 35 g/m2. b) FOLHA SIMPLES DE BOA QUALIDADE Papel fabricado com celulose química e/ou PAR não branqueada e/ou pasta mecânica e/ou aparas de boa qualidade - tratadas quimicamente, em folha única, semibranco ou em cores, nas gramaturas de 25 a 30 g/m2. c) FOLHA SIMPLES DE ALTA QUALIDADE Papel fabricado com celulose química branqueada e/ou PAR branqueada aparas de boa qualidade - tratadas quimicamente, macio, em folha única, branco ou em cores, nas gramaturas de 25 a 28 g/m2. d) FOLHA DUPLA DE ALTA QUALIDADE Papel fabricado com celulose química branqueada e/ou PAR branqueada, incluindo ou não aparas de boa qualidade tratadas quimicamente, macio, nas gramaturas de 16 a 18 g/m2, para uso em folha dupla, branco ou em cores. TOALHA DE MÃO Papel fabricado normalmente para uso comercial, natural, colorido ou branco, nas gramaturas entre 25 e 50 g/m2. Usado em rolos ou folhas intercaladas. TOALHA DE COZINHA Papel fabricado normalmente para uso residencial, branco, nas gramaturas entre 44 e 50 g/m2, em rolos, de folha simples ou dupla. GUARDANAPO Papel crepado ou não, fabricado com pasta química branqueada, incluindo ou não aparas de boa qualidade tratadas quimicamente, para fim específico, nas gramaturas de 18 a 25 g/m2, para uso em folha única ou dupla, branco ou em cores. LENÇO Papel fabricado com pasta química branqueada, incluindo ou não aparas de boa qualidade tratadas quimicamente, nas gramaturas de 15 a 18 g/m2, para uso em folhas múltiplas na confecção de lenços faciais e de bolso, branco ou em cores. LENÇOL HOSPITALAR Papel fabricado com pasta química branqueada, incluindo ou não aparas de boa qualidade tratadas quimicamente, nas gramaturas de 15 a 30 g/m2, para uso específico.

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PAPELCARTÃO

PAPELCARTÃO O papelcartão é um produto resultante da união de várias camadas de papel sobrepostas, iguais ou distintas, que se adere por compressão. Nessas camadas pode ser utilizada celulose virgem e materiais celulósicos recicláveis. Independente do tipo, o papelcartão é fabricado na faixa de gramatura de 200 a 500 g/m2, com ou sem revestimento superficial. Entre os tipos mais comuns de papelcartão destacam-se: a) DUPLEX Possui a superfície branca e apresenta miolo e verso escuros. É utilizado geralmente em embalagens de sabão em pó, medicamentos, cereais, gelatinas, mistura para bolos, caldos, biscoitos e brinquedos. b) TRIPLEX A superfície e verso são brancos e miolo escuro. É normalmente utilizado em embalagens de chocolates, cosméticos, medicamentos, fast food, caixas bombons e bebidas. c) SÓLIDO (FOLDING) Apresentada todas as suas camadas brancas. Usado em embalagens de cigarros, cosméticos, medicamentos, higiene pessoal, fast food, capas de livros e cartões postais.

OUTROS

CARTOLINA Produzida por massa única (mono camada) com ou sem revestimento superficial, pode apresentar-se em várias cores. a) PARA COPOS Rigidez controlada, resistente a recravagem, com alta colagem, fabricado com pasta química branqueada, nas gramaturas de 150 a 270 g/m2, para confecção de copos (fundo e corpo) b) BRANCA E CORES PARA IMPRESSOS Cartolina fabricada essencialmente com pasta química branqueada, em uma só massa e uma só camada, com ou sem tratamento superficial, alisado ou super calandrado, com gramaturas de 120 a 290 g/m2, usado para impressos, pastas para arquivos, cartões de visita e comerciais, confecção de fichas e similares. c) OUTRAS BRANCA E CORES Cartolinas fabricadas com pastas químicas, semiquímicas, aparas e/ou pasta mecânica, em uma só massa e em várias camadas, na máquina de papel ou de colar (bristol), alisado ou monolúcido, com gramaturas de 120 a 290 g/m2. Usado para confecção de pastas para arquivos, calendário, etiquetas, encartes escolares, fichas pautadas, cartões de ponto, capas de livros e cadernos, separadores de matéria, etc. PAPELÃO Cartão de elevada gramatura e rigidez. Fabricado essencialmente de pasta mecânica e/ou aparas, geralmente em várias camadas da mesma massa. Sua cor, em geral, é conseqüência dos materiais empregados na sua fabricação. Usado na encadernação de livros, suporte para comprovantes contábeis, caixas e cartazes para serem recobertos. Comercializado em formatos e identificados por números que indicam a espessura das folhas contidas num amarrado de 25 quilos. Vide subitens para melhor classificação:

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a) PAPELÃO MADEIRA OU PAPELÃO PARANÁ É o cartão fabricado com fibras geralmente virgens de pasta mecânica ou mecanoquímica. O papelão pardo obtido de pasta mecânica em toras pré-impregnadas com vapor, deve ser incluído neste item. b) PAPELÃO CINZA É o cartão obtido a partir de aparas recicladas. c) PAPELÃO LAMINADO Papelão fabricado essencialmente de aparas, obtido por colagem de folhas sobrepostas, não revestidos na superfície, gramaturas de 349 a 1749 g/m2, em folhas. POLPA MOLDADA Produto obtido a partir da desagregação ou separação das fibras de aparas de jornal e outras em geral, que misturadas a água e produtos químicos, formam uma massa natural ou em cores, que dará origem a produtos como: bandejas para acondicionamento, transporte e proteção de hortifrutigranjeiros, calços para lâmpadas, celulares, geladeiras e fogões.

PAPÉIS ESPECIAIS

BASE PARA CARBONO Papel para fim específico, fabricado com pasta química, geralmente com gramaturas até 24 g/m2, branco ou em cores. Usado como base para fabricação de papel carbono. CIGARRO E AFINS a) CIGARRO Papel para fim específico, fabricado com pasta química branqueada, de fibras têxteis e/ou madeira, geralmente contendo carga mineral até 26%, nas gramaturas de 13 a 25 g/m2, não colado, de alta opacidade, com marca d'água, "velin" ou marca filigrana, com combustibilidade controlada, com ou sem impregnantes. Usado em bobinas para confecção mecânica de cigarros ou em resmas e mortalhas, quando para confecção manual. b) PONTEIRAS Papel fabricado com pasta química branqueada, nas gramaturas de 30 a 40 g/m2, com alta opacidade, branco ou em cores, usado como envoltório externo de filtro de cigarros. c) BASTÃO Papel fabricado com pasta química branqueada, nas gramaturas de 25 a 30 g/m2, para envoltório interno de filtro de cigarros, ou seja, diretamente em contato com o filtro. CREPADOS Papel para fins específicos, com crepagem obtida durante a fabricação para aumentar sua elasticidade e maciez, fabricado essencialmente com pasta química. Usado para reforço de costura em sacos multifolhados, base para fitas adesivas, germinação de sementes, base para lençóis plásticos, etc. DESENHO Papel para fim específico, fabricado com pasta química, geralmente nas gramaturas de 100 a 280 g/m2, com acabamento de máquina e tratado na massa ou na superfície, de modo a resistir à ação da borracha.

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HELIOGRÁFICO Papel para fim específico, fabricado com pasta química branqueada, com baixo teor de ferro, com absorção uniforme, nas gramaturas de 40 a 120 g/m2, bem colado, alisado, branco ou levemente colorido. ABSORVENTE E FILTRANTE Papéis para fins específicos. Vide subitens para melhor classificação: a) FILTRANTE Papel fabricado geralmente com pasta química, nas gramaturas de 80 a 400 g/m2, com características definidas quanto ao uso. b) ABSORVENTE BASE PARA LAMINADOS Papel fabricado com pasta química sem colagem, com formação e espessura uniformes, de alta absorção, geralmente com 150 a 270 g/m2, utilizado para impregnação com resinas sintéticas na fabricação de laminados plásticos. NÃO CLASSIFICADOS a) KRAFT ESPECIAL PARA CABOS ELÉTRICOS Papel kraft neutro fabricado com celulose kraft natural isenta de metais e outros materiais condutores de eletricidade, com elevada resistência mecânica e elétrica, com gramaturas de 30 a 150 g/m2, sem furos ou grumos, usado para fabricação de cabos elétricos. b) KRAFT ESPECIAL PARA FIOS TELEFÔNICOS Papel kraft natural ou cores (verde, azul e vermelho), com elevada resistência mecânica, fabricado nas gramaturas de 30 a 60 g/m2, sem furos ou grumos, e usado no espiralamento individual de cada fio condutor de cabos telefônicos. c) KRAFT ESPECIAL PARA CONDENSADORES Papel fabricado com pasta química sulfato e/ou pastas de fibras de algodão ou outras fibras anuais. Com porosidade, absorção de líquidos e eletrolíticos e pureza química específicos, isento de cloretos solúveis. PAPÉIS PARA UTILIZAÇÃO EM ENVELOPES Papéis produzidos a partir de pasta química de madeira de fibra curta branqueada, misturada com pasta mecânica ou pasta química de fibra longa, geralmente nas gramaturas entre 60 e 150 g/m2. PAPÉIS DECORATIVOS Papéis produzidos a partir de pasta química de madeira de fibra curta branqueada, misturada com pasta química de fibra longa, geralmente nas gramaturas entre 30 e 150 g/m2. Usado para revestimento de chapas de madeira ou compensados, utilizados em móveis e pisos. PAPÉIS QUÍMICOS São papéis que recebem tratamento químico em sua superfície, o que possibilita a obtenção de cópias, através de reação química. O tratamento químico prevê revestimento que, em conjunto, originam vários tipos de papéis químicos. Utilizado em notas fiscais, formulários, aparelhos de fax, etc.

Nota: Este anexo tomou como referência a lista apresentada no site da BRACELPA (www.bracelpa.org.br), acessado em 13.12.06.