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Jan | Fev | Mar 2014 Nº 269 Boletim Informativo dos Cooperantes

Boletim Informativo dos Cooperantes - União de Cooperativas de ... · LACTICOOP que chegou a hora de alterar um pouco o ciclo do seu Boletim Informativo, sem pôr em causa os princípios

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Boletim Informativo dos Cooperantes

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// LACTICOOP | EDITORIAL

O “Boletim Informativo dos Cooperantes Lacticoop” tem sido ao longo de mais de três décadas da sua existência, a fonte de informação mais próxima dos cooperantes produtores de leite

da Lacticoop. A vida deste nosso veículo de informação orgulha a LACTICOOP e todos os colaboradores, que desde a primeira hora abraçaram este projecto, procurando manter sempre viva uma forte ligação entre a LACTICOOP, as suas Cooperativas e Cooperadores produtores de leite.

Numa época em que a informação circula pelos mais diversos canais a uma velocidade instantânea, entendeu a LACTICOOP que chegou a hora de alterar um pouco o ciclo do seu Boletim Informativo, sem pôr em causa os princípios e objectivos da sua existência – “Informar”.

A edição passará a ser trimestral, permitindo assim que os conteúdos de cada edição possam ser melhor seleccionados e aprofundados de forma a potenciar o interesse dos nossos leitores.

Serão abordadas temáticas específicas com particular incidência nas áreas da Nutrição Animal, Sanidade Animal e Qualidade do Leite, Produção Forrageira, a par de outras áreas como Fertilização dos Solos, Sementes e Sementeiras e a Fitossanidade.

Pretendemos continuar a contar com a colaboração de todas as entidades que possam dar um contributo enriquecedor dos conteúdos, particularmente dos nossos parceiros de negócio, que habitualmente utilizam o nosso Boletim para a apresentação e divulgação dos seus produtos.

O nosso Boletim Informativo dos Cooperantes para além de informar representa também um sentimento partilha e União entre a LACTICOOP, Cooperativas Agrupadas e Cooperadores produtores de leite.

O Presidente da Direcção

EDITORIAL

A NÃO PERDER

Árvore do Mês - Amieiropag. #4

Vitelas - Os três primeiros meses são vitaispag. #6

Rescounter II:um novo podómetropag. #10

Aviso da Direção Regional da Agricultura e Pescaspag. #12

Cultura do milhocomo grande decisãopag. #13

Centro de Recria Lacticooppag. #19

Joaquim Cardoso

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// LACTICOOP | ARVORE DO MÊS

// P. 4

// LACTICOOP | ARVORE DO MÊS

// P.

Normalmente no final do inverno e quando se espera a primavera, junta-se o Carnaval, chuvas intensas, cheias avassaladoras e um frio húmido que nos gela a alma e sobretudo

os pés. Mas também é o tempo dos enchidos, que se comem e festejam nas feiras do fumeiro e fora delas, o que nos anima um pouco. Há uma árvore muito presente em todo este cenário e apesar da envolvência deprimente, mostra-se elegante, bonita, ricamente florida, como se a primavera já tivesse acordado. É ela que está nas máscaras dos caretos e absorve o suor dos foliões. Com sorte, também no corpo da guitarra que dedilham com afinco. Está nas margens dos rios e ribeiros e segura as motas evitando inundações. Está, ou pelo menos esteve e devia estar, nos pés dos trabalhadores expostos a locais húmidos, porque melhor lhes aquecia os pés “o calçado de pau” que os plásticos de agora. E para um fumeiro de qualidade, a sua lenha é a ideal porque arde sem fumo.

A árvore é o amieiro, entre nós também referido quase maternalmente no feminino – amieira. É espontânea em Portugal, frequente nas zonas húmidas e um dos principais constituintes dos bosques ripícolas. Deu o nome a inúmeras povoações no masculino e feminino, todas caracterizadas por se localizarem junto de linhas de água ou zonas alagadas. Também outras povoações denominadas Amial e Ameal, decerto tendo na origem ancestral povoamentos de amieiros, se encontram por todo o país.

“Quem me dera ter raízes, que me prendessem ao chão.Que não me deixassem dar,um passo que fosse em vão.

Sentir a copa vergar,quando passasse um tufão.

E ficar bem agarrado,pelas raízes, ao chão.”

(Raízes-Jorge Sousa Braga)

Nome científico: Alnus glutinosaNome vulgar: Amieiro, amieira, alnoGalego –AmeneiroInglês – AlderFrancês – AulneItaliano - Ontano Família: BetuláceasGénero: Alnus

Características botânicas

Folhas: Caducas, de 4 a 10 cm de comprimento e 7 de largura, de cor verde-escuro brilhante na página superior e verde mais claro na inferior, simples, pecioladas, de margens dentadas e pubescentes nas axilas das nervuras. Enquanto novas apresentam-se viscosas, bem como os gomos, o que justifica o nome glutinoso.

Flores: Surgem antes das folhas a partir de fevereiro ou março. Apresenta flores masculinas, amentilhos cilíndricos, pedunculados, agrupados em 2 ou 3, pendentes, com 10 cm, inicialmente de cor púrpura e depois verde. As femininas apresentam-se agrupadas em pequenas inflorescências pedunculadas, inicialmente vermelho-púrpura tornando-se verdes posteriormente.

Árvore da PrimaveraAmieiro - A árvore e a água

Frutos: Pequenas sâmaras aladas contidas duas a duas em cada escama que integram um cone globoso com pedúnculo vermelho, de 1 a 2 cm de comprimento, de cor verde e castanho-escuro quando maduro, permanecendo aderente à árvore após libertar as sementes.

Raiz: Com grande capacidade de suster as margens dos rios e capaz de rebentar de toiça e dar origem a nova planta. Mantém uma simbiose com a bactéria Actinomyces alni que forma nódulos que chegam a atingir o tamanho dum punho e fixa grandes quantidades de azoto atmosférico, disponibilizando-o à planta sob a forma de nitrato.

Tronco: Erecto, de porte mediano, pode atingir de 30 a 35 metros de altura e apresenta casca lisa e lustrosa, cinzento-escuro enquanto jovem, tornando-se acastanhada e gretada mais tarde.

Perfil: A planta quando isolada e em forma livre apresenta copa cónica e pouco densa, com o cimo agudo enquanto jovem, pernadas tortuosas com ramificações delgadas e raminhos angulosos e glabros. Com a idade a copa torna-se arredondada e irregular.

Por toda a Europa durante muito tempo foi proibido cortar amieiros. Os celtas consideravam-nos diferentes de todas a outras árvores: Libertam seiva cor de sangue

quando cortados; ardem sem fazer fumo; crescem em pântanos onde mais nenhum ser vegeta; os troncos quando submersos jamais se degradam. Algumas culturas antigas como a irlandesa até admitiam que o primeiro homem sobre a terra teria sido feito de madeira de amieiro. Outras acham que era de barro, mas é a estacaria de amieiro submersa no barro que suporta as grossas paredes das catedrais medievais, a velhíssima ponte Rialto de Veneza e parte importante da cidade de Amsterdão.

Hoje o amieiro apresenta-se despido de simbolismos e quase ignorado. Não é o fabrico de instrumentos musicais que lhe dá notoriedade, por mais interessante que seja o som que a sua madeira lhes confere. Também já não se constrói sobre estacaria e foram-se os tamanqueiros e soqueiros restando deles apenas uma estátua em Vermoim, Vila Nova de Famalicão. Ficou-nos também um filme – A árvore dos tamancos – do italiano Ermano Olmi, símbolo das injustiças, medo, sofrimento e exploração a que os senhores das terras sujeitavam os que dela sobreviviam. Para mim era um amieiro que o pai Batisti cortou às escondidas para, noite fora, refazer a sola dos únicos tamancos de que o filho dispunha para fazer os 6 kms a caminho da escola.

Mas o amieiro tem o seu lugar nas zonas lagunares, principalmente em anos encharcados como o que vai correndo. A sua capacidade de suster as margens dos cursos de água e responder prontamente aos cortes, é notável. E é uma árvore interessante em termos paisagísticos podendo ser utilizada em sebes e em ensombramento. Numa altura que ainda está em execução o Polis Litoral que abrange 11 municípios da Região da Ria de Aveiro todos tão ricos em zonas húmidas, esperamos que os responsáveis se lembrem desta extraordinária árvore. Ela tem lugar no Eixo 2 do Programa – Proteção e Valorização do Património Natural e Paisagístico.

Mário Cupido

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// LACTICOOP | VITELAS

Os três primeiros meses de vida da vitela, são os que maiores riscos acarretam, correspondendo ao maior período de mortalidade e morbilidade da existência dos animais.

É o período em que o animal é mais sensível às agressões dos diversos agentes patogénicos muitas vezes agravados por uma alimentação deficiente.

Para além de todos os requisitos necessários em termos de alojamento, programas higieno-sanitários, etc., o sucesso do programa de desmame das vitelas depende fundamentalmente da alimentação fornecida durante a fase de aleitamento.

Desde o nascimento e praticamente o primeiro mês de vida, a vitela é um monogástrico. O abomaso é o único compartimento gástrico envolvido na digestão. O rúmen começa apenas a desenvolver-se com a ingestão de alimentos sólidos.

Tab 1. Tamanho relativo dos compartimentos gástricos dos bovinos desde o nascimento à idade adulta.

Particularidades digestivas

Durante a fase láctea, a digestão é assegurada pelo sistema enzimático presente essencialmente no abomaso e intestino delgado.

A principal fonte de energia alimentar provém dos carbohidratos (açucares e amido). Porém, à excepção da lactose, principal açúcar do leite, a digestão do amido é bastante pobre nas primeiras semanas de vida. Isto porque a principal enzima presente no tubo digestivo neste período é a lactase, sendo a amilase, responsável pela digestão do amido, praticamente inexistente. A digestibilidade do amido vai aumentando à medida que o organismo consiga produzir amilase. A produção de amilase pode e deve ser estimulada precocemente, através dos alimentos sólidos, vulgarmente conhecidos por pré-starter, que contenham na sua composição cereais que sofreram um processamento térmico.Quanto mais rápido se estabelecer uma produção adequada de amilase menos dependente do leite se torna o animal, logo o desmame torna-se mais seguro.

Objectivos

Todo o produtor pretende ter na exploração vacas com um bom desenvolvimento corporal, grande capacidade de produção e elevados níveis de ingestão.Para tudo isto, é preciso começar-se a trabalhar desde cedo, ou seja, desde o nascimento da vitela.Ao fim do 3º mês, a vitela deve multiplicar por cerca de 2,5 vezes o peso ao nascimento.

Isto demonstra o alto potencial de crescimento existente nesta fase que deve ser aproveitado, para potenciar ao máximo os resultados da exploração e transformar a vitela na vaca que se deseja.

Tab 2. Objectivos de crescimento para a raça Holstein

VITELAS OS TRÊS PRIMEIROS MESES SÃO VITAIS

% total dos compartimentos gástricos

Idade rumen Retículo Omaso Abomaso

Nascimento 25 5 10 60

3-4 meses 65 5 10 20

Adulto 80 5 7 8

Mortalidade durante as primeiras 9 semanas de vida

Fonte: Raising Dairy Replacements, NCR 205

Idade (meses) Peso vivo

0 42

2 84

4 127

6 182

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Relação entre o ganho de peso e o consumo de starter

Colocar à disposição das vitelas, desde os primeiros dias de vida um pré-starter de qualidade vai encorajar a ingestão do alimento sólido, com as vantagens já referidas permitindo, e só assim, atingir os objectivos de crescimento.

O desenvolvimento precoce do rumen deve ser uma preocupação constante num programa de desmame de vitelas. Como vimos, tal só é possível com a introdução logo de início, após a fase de colostro, de um alimento pré-starter que contenha um bom nível de productos lácteos (fornecedores de proteína láctea e lactose), cereais tratados por calor (digestibilidade do amido), fibras dietéticas (desenvolvimento do volume do rúmen), precursores e estabilizadores da flora gástrica, para além de um correto aporte de vitaminas, minerais e oligoelementos.

Este produto deverá ser apetente e colocado diariamente à disposição do animal.

Factores chave para uma recria de sucesso:

• Estimular a imunidade• Prevenção de doenças• Alojamento e conforto dos animais• Alimentação adequada.

Abilio [email protected]

João [email protected]

LEITE

STARTER

// LACTICOOP | VITELAS

0 7 14 21 28 36

Com vista a atingir os objectivos referidos no artigo acima a Lacticoop acaba de lançar no mercado um pré-starter de alta qualidade e elevada digestibilidade designado por

Terra Golden Calf

MAIS IMUNIDADE

MELHOR DIGESTIBILIDADE

MAIOR DESENVOLVIMENTO

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Ao longo deste artigo, iremos descrever o funcionamento de novo podómetro Rescounter II na detecção de cios. O novo podómetro, assim como os seus antecessores, apresenta-se

em versão para pata ou versão para pescoço (fotografia 1), dependendo a escolha da preferência do cliente.

Fotografia 1: Versão para pescoço e pata do podómetro Rescounter II

Fonte: Arquivos da GEA Farm Technologies

O novo Rescounter II permite uma detecção mais precisa dos cios, uma vez que tem a capacidade de medir em intervalos de tempo de 2 horas e armazenar os dados da actividade de cada animal sendo que quando a vaca entra na sala de ordenha, esta é identificada num sistema de identificação de passo e o novo podómetro Rescounter II descarrega toda a informação para o programa informático de gestão de ordenha e efectivo animal DairyPlan C21. Desta maneira, para termos os dados da actividade da vaca de duas em duas horas não é obrigatório que a leitura da actividade seja feita várias vezes ao dia, sendo apenas necessário passar pela antena de identificação no momento da ordenha, antena essa que se encontra instalada à entrada da sala de ordenha.

O novo podómetro Rescounter II possui uma apresentação mais robusta que o seu antecessor (Rescounter I). Devido à nova cinta elástica, a sua colocação nas vacas torna-se mais fácil e são mais confortáveis para os animais (Foto 2).

Foto 2: Imagem Rescounter II com cinta elástica.Fonte: Arquivos da GEA

Farm Technologies

Como já foi descrito anteriormente, o novo podómetro Rescounter II mede a actividade da vaca em intervalos de duas em duas horas, podendo armazenar até 14 períodos de informação. O calculo da medida da actividade é feito através da média dos últimos 10 dias para cada período

de duas horas; citando um exemplo, uma vaca cujo valor médio de actividade dos últimos 10 dias foi de 25 entre as 16:00 e as 18:00, tendo hoje essa mesma vaca nas mesmas horas apresentado uma actividade de 30, tal levará o programa de gestão DairyPlan C21 libertar um alarme de +5 neste dia para esta vaca. Esta informação aparece tanto nos ecrãs dos medidores de leite dentro da sala de ordenha, como no ecrã do computador, sendo a sua interpretação fácil e rápida.

Depois da informação libertada pelo Rescounter II, pode colocar-se a questão: Porquê medir a actividade de duas em duas horas? Como podemos observar na tabela 1, para podermos detectar todos os sinais do cio, é necessário fazer leituras da sua actividade 8 vezes ao dia. Se efectuarmos apenas 3 leituras diárias da actividade do animal, detectaremos apenas 30% das vacas que iniciaram ou estão em cio, o que dificulta a detecção do momento óptimo para proceder à inseminação de cada vaca.

Tabela 1: Cios detectados segundo diversas observações diárias

Fonte: WUR, Wageningen.

A observação da tabela 2, permite-nos verificar que o momento óptimo para se proceder à inseminação do animal, segundo Dransfield (1998) e muitos outros veterinários de reconhecida experiência no sector, é entre as 8 e a 12 horas depois do pico mais alto de medição da actividade de cada vaca.

Tabela 2: Momento óptimo para a inseminação.

Depois de analisados os dados anteriormente descritos, torna-se mais fácil entender a importância de medir a actividade de cada vaca em intervalos de tempo de duas

Rescounter II: um novo podómetro para optimizar o maneio reprodutivo na vacaria.

// LACTICOOP | RECOUNTERII

horas, já que tais medições nos permitem identificar de forma gráfica o ponto alto (Pico Maximo) de actividade de cada vaca (Gráfico 1) e assim, saber qual o momento óptimo para que o técnico proceda à inseminação de cada animal, ou seja, o novo Rescounter II revoluciona o maneio reprodutivo da exploração de vacas de alta produção, melhorando a eficácia e eficiência reprodutiva da mesma

Grafico 1: DairyPlan - leituras da actividade de cada 2 horas.Fonte: Programa de Gestão DairyPlan C21.

Cios observados por número de leituras diárias

8 Obs 3 Obs 2 Obs

Diversos sinais de cio 100 90 77

Montas 89 61 48

Inicio do Cio 57 30 19

Intervalo de tempo que decorre entre a máxima actividade e

a inseminação

Numero de insemina-

ções

% de vacas pre-nhas depois da

primeira insemi-nação

0-4 327 43.1

4-8 735 50.9

8-12 677 51.1

12-16 459 46.2

16-20 317 28.1

20-24 139 31.7

Fonte: Dransfield, 1998.

Por fim podemos afirmar que o novo Rescounter II, melhora a eficácia e eficiência reprodutiva da exploração, uma vez que o conhecimento do momento óptimo para a inseminação de cada animal e a detecção mais segura dos cios, permite diminuir o número de inseminações reduzindo desta forma os custos de reprodução, tanto no que respeita a gastos veterinários como com as doses de sêmen.

Será importante mencionar que o novo Rescounter II tem incorporado tanto o chip de identificação animal como

o sistema de medição de actividade. Esta característica já estava presente no seu antecessor Rescounter I apresentando a vantagem de o produtor de leite não ter de possuir dois tipos de equipamento como acontece com outras marcas comerciais.

Esta breve descrição tem como principal objectivo esclarecer o leitor das vantagens do uso do Rescounter II, que no nosso entender revolucionará o maneio das explorações de vacas de leite de alta produção.

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A Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro vai realizar 4 Acções de Divulgação durante no mês de Maio, com as quais se pretende sensibilizar os agricultores com explorações situadas em “Zonas Vulneráveis” para a obrigatoriedade de estabelecerem planos de fertilização que respeitem valores de quantidades máximas de azoto a aplicar por cultura, tendo em conta o azoto presente na

água de rega, nos chorumes e estrumes, nos resíduos das culturas, nos adubos e no solo.

// LACTICOOP | CULTURA DO MILHO

Mais uma vez vos venho falar de uma cultura de relevo e de grande importância económica para todos os empresários agrícolas e pecuários da região. Falo-vos

naturalmente da cultura do milho.

Sendo uma cultura subordinada a grandes variáveis convém alertar para factores que vão determinar o seu rendimento. Sabemos que á uma grande interligação de factores e dificilmente pensamos, ou entramos em linha de conta com todos, no entanto vou referir apenas os mais importantes.

A necessidade de água e os períodos de grande sensibilidade a este recurso, o azoto e os períodos de maior consumo, as unidades calóricas como determinação da riqueza alimentar do grão ou planta, a maturação, o período de secagem, as previsões meteorológicas durante o ciclo da cultura, a escolha da semente, do fertilizante, o controlo das infestantes, os insectos presentes no solo, maquinas e equipamentos que envolvem toda a cultura, a comercialização e o custos de tudo isto em relação ao rendimento previsional de venda.

Tantos factores a condicionar esta, como qualquer outra cultura e a nossa intervenção, mudando uma ou varias variáveis no nosso sistema produtivo determina logo o resultado final.

Para aumentar o nosso sucesso temos que nos socorrer de todas as ferramentas que temos ao nosso alcance antes da tomada de qualquer decisão. O histórico da cultura na nossa exploração, os balancos hídricos da região, a avaliação laboratorial da fertilidade do nosso solo, as sementes que nos oferecem melhores rendimentos, o ciclo mais aconselhado para a previsão de colheita que previamente determinaram, etc.

Falar de todos estes factores seria fastidioso pois já foram alguns referenciados ao longo da publicação desta revista por mim e já são do domínio de quase todos, no entanto realço que o objectivo é sempre

produzir qualidade e quantidade com os mínimos custos possíveis.A produtividade é sem dúvida um item importantíssimo em qualquer cultura. Muitas vezes utilizamo-la para dar continuidade ao nosso sistema de produção outras vezes, com o objectivo comercial, ou seja, visando o lucro directo ou indirecto utilizando a cultura como alimento na própria exploração pecuária.

A escolha da semente e a fertilização apresenta-se como uma das mais poderosas decisões técnicas que hoje dispomos para aumentar as produções. Apenas o refiro porque com custos idênticos poderemos ter resultados muito díspares. A evolução genética que as empresas colocam na semente não é a mesma para todas. A tecnologia e qualidade de fabrico dos fertilizantes e as unidades fertilizantes realmente aproveitadas pela cultura não é igual para todas as soluções existentes no mercado.

Á evidências incontornáveis, uma é que as plantas para produzirem necessitam de crescer e para crescerem precisam de se alimentar. A quase totalidade dos alimentos das plantas é retirada do solo em que se encontram instaladas. Outra é que o potencial produtivo da semente é determinado pela evolução genética que esta sofreu, dando-lhe determinado potencial produtivo quando colocada em determinadas condições de cultura.Todavia, e á semelhança do que, aliás, se deve verificar com todas as outras praticas agrícolas, não basta saber que é necessário aplicar fertilizantes. É indispensável que se efectue uma fertilização racional, isto é, que nas épocas mais oportunas se utilizem as quantidades e os tipos de fertilizantes mais aconselháveis para os diferentes condicionalismos agro-climáticos e culturais. Na realidade, só assim será possível fazer-se com que a fertilização permita, de imediato, a obtenção de maiores e melhores produções, sem comprometer, a mais ou menos curto prazo, a fertilidade dos solos.Cada vez mais o potencial produtivo da cultura de milho depende, dos cálculos de fertilização, qualidade e potencial genético das sementes. Para termos boas produtividades e sustentabilidade

Cultura do MilhoComo Grande Decisão

O calendário e os locais para a realização das Acções de divulgação é o seguinte

Dia 7 Maio

Dia 8 Maio

Dia 14 Maio

Dia 15 Maio

pelas 14h00

pelas 14h00

pelas 14h00

pelas 14h00

Oliveirinha – Aveiro - Instalações da sede da Junta de Freguesia de Oliveirinha;

Tocha - Instalações da Cooperativa Agrícola da Tocha;

Bunheiro- Murtosa - Instalações da sede da Junta de Freguesia do Bunheiro;

Mira – Instalações da Lacticoop (Loja Agro-Rural);

Dada a relevância de que este assunto se reveste é de todo o interesse que os agricultores compareçam nestes eventos.

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// LACTICOOP | CULTURA DO MILHO

em agricultura os produtores têm que ter uma correcta utilização do solo e da cultura. A análise das exigências das plantas, a época de aplicação dos principais nutrientes bem como as quantidades, são sem dúvida de primordial importância.

A Lacticoop, através das suas lojas, equipa comercial e serviços técnicos tenta colocar á disposição do empresário agrícola, todos os factores de produção que julga serem a melhor solução para a obtenção dos melhores resultados. Mesmo sabendo que é difícil satisfazer tudo e todos continuamos a lutar para que um dia isso aconteça.

Boas sementeiras, grandes colheitas.

Fernando Taveira

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// LACTICOOP | ARVORE DO MÊS

// P.

Apartir do departamento técnico de nutrigenia da Fertinagro, estão em curso distintos ensaios sobre a resposta do milho à aplicação de Fertafol Phoszinc. A

sua aplicação demonstra o aumento de nutrientes

e micronutrientes nas folhas das plantas. Os seus favoráveis resultados podem observar-se nos seguintes gráficos:

RESULTADO PRODUÇÃO

CONCLUSÕES

Para realizar uma valoração económica aproximada calcularemos o peso médio do grão pelo número de plantas aprox. por Ha.

Com Humidade

Relação entre pesos de espiga inteira

13,52 12,29

Relação entre pesos de grão

227,1 262,6

Testemunha Phoszinco

Pesos Plant/Ha Produção Kg/Ha

Testigo 191,9 90000 17271

Phoszinc 218,8 90000 19692

2421

191,9 218,8

Testemunha Phoszinco

O Grupo Térvalis apresenta resultados da aplicação de Fertafol Phoszinc na cultura de milho

200

220

240

260

Testigo Phoszinc

Peso Espiga

280

170

180

190

200

Testigo Phoszinc

Peso Grão

210

220

// LACTICOOP | FERTINAGRO

Seco

Riego

Traduzido e adaptado de Fertinagro Nutrientes por, Henrique Moreira/Fertinagro Portugal – Abril 2014

Foliar

Com o incremento da produção obtida o benefício é substancial, tornando o investimento suplementar no Fertafol Phoszinc mais que rentável.

Fertilizante líquido de elevada concentração em Fósforo, Zinco e Manganês.

BENEFÍCIOS: 1) ACTIVAÇÃO DAS RAÍZES E AUMENTO DA ABSORÇÃO DE NUTRIENTES.

2) INCORPORAÇÃO DE FÓSFORO EM CONDIÇÕES LIMITANTES DE BAIXAS TEMPERATURAS.

3) REACTIVAÇÃO DO CRESCIMENTO APÓS BLOQUEIOS PROVOCADOS PELO FRIO E POR ENCHARCAMENTOS.

4) APLICANDO-O NO MOMENTO ADEQUADO AUMENTA A PRODUÇÃO ENZIMÁTICA RESPONSÁVEL PELA FORMAÇÃO DA ESPIGA, (MAIS FILAS E MAIS GRÃOS).

5) REDUZ AS CARÊNCIAS DE FÓSFORO, MANGANÊS E ZINCO.

MOMENTO ADEQUADO PARA A APLICAÇÃO DE

Pesos Plant/Ha Humedad Tabla Produção Kg/Ha

Testigo 191,9 90000 25,5 15,23 14.641

Phoszinc 218,8 90000 25,5 15,23 16.693

2.052

% p/p % p/v

Azoto (N) total 6,0 7,7

Azoto (N) amonical 1,0 1,2

Azoto (N) ureico 4,6 5,9

Pentóxido de Fósforo (P2O5) solúvel em água 12,0 15,4

Manganês (Mn) solúvel em água 1,0 1,2

Zinco (Zn) solúvel em água 2,0 2,5

Pobre em biuretos

Produção Preço €/ton. Benefício

2052 170 348,84

Doses Nº Aplicações Estado Fenologico Observações

10 - 15 L/Ha uma 4 - 10 horas Manta - Goteo - Aspersión

Doses Nº Aplicações Estado Fenologico Observações

3 - 6 L/Ha uma 4 - 10 horas Mezclado Trtos

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// LACTICOOP | ARVORE DO MÊS

// P. // P.

CENTRO DE RECRIAda LACTICOOP

Importância da recria

Consideramos que a recria é um tema vital para o futuro das nossas explorações o que justifica o facto de lhe dedicarmos uma atenção especial, um trabalho de qualidade na recria garantirá um melhor futuro.

Ao longo dos anos temos vindo a aumentar o rendimento produtivo por vaca, sem dúvida que um aumento da produção de leite é a mudança mais importante que pode ocorrer numa exploração mas a questão que se coloca a seguir é quanto terá que aumentar a produção das nossas vacas nos próximos anos para nos tornarmos competitivos. Será que conseguimos aumentar nos próximas anos tanto como temos aumentado nos últimos 20 anos?

Provavelmente não. O maneio das vacas de leite está muito estudado e implementado e só teremos melhorias consideráveis nas áreas em que ainda falta muito por fazer: as nossas novilhas.

A rentabilidade futura da nossa exploração dependerá se temos ou não novilhas geneticamente correctas, bem desenvolvidas criadas segundo determinados parâmetros técnicos e sanitários de modo a fazer frente aos tempos que se avizinham. Não nos podemos esquecer que todas as nossas vacas foram primeiro vitelas e depois novilhas, portanto a qualidade e eficiência das nossas futuras vacas dependera sempre da qualidade do trabalho realizado previamente na nossa recria.

A recria é uma parte fundamental na produção de leite.

Um importante aspecto a ter em conta é o custo da recria.O custo da recria dos animais de reposição em rebanhos leiteiros é a segunda fonte de despesas no sistema de produção, segundo alguns autores estes valores encontram-se entre 15 a 20% da actividade leiteira, ficando apenas a cima destes os gastos com as vacas em lactação, mas que esta responde de uma forma imediata aos gastos o que já não acontece com a recria.Geralmente nas explorações estes animais são de menor prioridade no efectivo, porque não geram receitas, só gastos. Assim, muitas vezes, não se tem um controlo de qualidade sobre a mesma o que se vai reflectir na entrada da fase reprodutiva. A novilha deve ser vista como um investimento e não um peso.

O impacto económico dos resultados no nosso programa de recria é determinante na rentabilidade da exploração, portanto a recria necessita de um maneio profissional tal como fazemos com as vacas.

Uma correcta gestão da recria exige mudanças, tanto na nossa filosofia de trabalho como nas áreas estruturais e tecnológicas.A recria é a área com maior campo de progresso no nosso processo de produção.

Centro de Recria da LACTICOOP

O centro de Recria da LACTICOOP situa-se na Quinta da Capa Rota, lugar de Casa Velha concelho de Soure.A exploração tem uma área de cerca de 60ha, destes cerca de 25ha são destinados a pastos permanentes e 30ha para forragens de verão e forragens de inverno.O centro recebe animais desde os três meses até aos catorze meses de idade proporcionando as instalações adequadas para cada fase de crescimento.

O objectivo da recria deve ser de obtermos um animal capaz de expressar todo o seu potencial genético, através da sua futura produção de leite, a um menor custo profissional.É para este propósito que trabalhamos no centro de recria.Visamos garantir ao nosso produtor um fornecimento permanente de reposição para que ele tenha durante o ano o seu máximo produtivo.

Assim o produtor deve-se especializar só na produção leiteira, não tendo a sua atenção e recursos desviada deste sector.

Esta é a nossa especialização!

Maneio no Centro de Recria

Como já foi referido o centro está total vocacionada para a recria.

O maneio dos animais será feito por fases:O pavilhão principal tem capacidade para seiscentos animais e está dividido em 12 parques (50 animais parque).

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// LACTICOOP | CENTRO DE RECRIA

A primeira fase, animais entre os 3 e os 6 meses, encontram-se nos primeiros quatro parques e são mudados mensalmente consoante a sua resposta ao nível de crescimento.

A segunda fase constituída por animais com mais de 6 meses, esta também dividida em quatro parques, cada parque tem uma área de 195m2/cada estes parque recebe as vitelas dos parques anteriores.Ao atingirem 10 meses de idade os animais são transferidos para parques com uma maior superfície livre. Os animais permanecem nestes parques até à fase de beneficiação e que ocorre entre os 14 e os 16 meses de idade.Após estarem gestantes são mudadas para parques que têm acesso ás pastagens, onde exercitaram músculos e patas de modo a obtermos animais, além de sociáveis, com boa estrutura muscular e óssea que se reflecte aquando do parto.

Há objectivos cientificamente definidos para a recria. É por este caminho que trabalhamos.

Assim:- A primeira Inseminação é feita entre os 14-16 meses, sempre tendo em conta o seu índice corporal

- Entrega ao produtor no último terço da gestação com um peso de 500 kg (aproximadamente).Esta situação depende de vários factores mas é este o nosso propósito. Todo este trabalho vai ser vai ser feito através de pesagens mensais, e a sua alimentação é monitorizada ao longo do tempo para que não fiquem obesas.

O nosso objectivo é continuar o melhoramento já efectuado na exploração do nosso produtor.Assim temos um serviço de emparelhamento, feito por um técnico especializado. O produtor poderá escolher, de entre três sémens melhorados, o que mais lhe interessar.

Todos os animais têm acompanhamento veterinário e são desparasitadas e vacinadas para IBR, BVD, BRSV.

Rita GonçalvesIsmael Machado

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A Lacticoop tem como propósito levar a cabo uma serie de workshops com palestras formativas sobre os factores de produção que tem em

comercialização nas lojas agro rurais Terra a Terra. Sendo a formação uma arma potentíssima para uma boa e eficaz utilização de todos os produtos, torna-se indispensável tirar o maior partido do investimento que todos os dias dispensamos para estes.

Os tempos que atravessamos não são fáceis e tirar o máximo dos dividendos do investimento realizado, torna-se cada vez mais premente. Os factores de produção por nós comercializados oferecem sempre padrões de alta qualidade, baseados numa escolha criteriosa, fundamentada no conhecimento das exigências do mercado alvo e em empresas “referencia” líderes do mercado.

Nem sempre é fácil trabalhar com os melhores mas temos isso como objetivo.

O nosso leite de substituição VITELEITE é um desses produtos e no passado dia 22 de Abril em colaboração com a IN VIVO realizámos um evento subordinado ao tema “Recria em Explorações Leiteiras”, subdividido em duas partes:

∞ A formativa realizada em sala no nosso armazém de Mira.

∞ A pratica realizada na exploração Quinta de Muróz.

A todos os participantes um agradecimento especial, esperando que as expectativas criadas tenham sido superadas. À Quinta de Muróz o nosso agradecimento pela disponibilidade e colaboração no bom decorrer de todos os trabalhos.

Até breve.

Recria emExplorações Leiteiras

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Ficha TécnicaBoletim Informativo Redacção:

Av. de Oita, 7 r/c - Apartado 923810-143 Aveiro - EC AVEIROTelef. 234 377 280Fax 234 377 281

Tiragem:1.500 Exemplares

Periodicidade:Mensal

Depósito legal:217931/04

Recepção de anúncios:Todos os textos, publicidade e imagens devem ser entregues até ao dia 15 de cada Mês.

Colaboraram neste número:Fernandes da SilvaFernando TaveiraIsmael MachadoJoão SousaMário CupidoNuno CardosoRita Gonçalves

Execução Gráfica:Creativelab.pt - Rui MarinhoEmail: [email protected]

ImpressãoLitoprintZona indust. 3 MarcosVale do Grou - Apartado343754-908 Aguada Cima-ÁGUEDATelef.: 234 600 330

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