16
Tanto para a igreja católica quanto para setores da igreja evangélica, reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos não é a solução. O Brasil de Fato RJ con- versou com lideranças religiosas de Nova Iguaçu e de São Gonçalo. Nesta quarta (17), deputados aprovaram em comissão especial a redução da maioridade. Especial | págs. 8 e 9 Brasil garante 100% no feminino Sem Marta, time vence com gol de Raquel e avança na Copa do Mundo Esporte | pág.16 Divulgac a o/FIFA Cardápio variado de novelas na TV Oito histórias podem ser acompanhadas pelos amantes da teledramaturgia Cultura | pág. 11 18 a 24 de junho de 2015 • distribuição gratuita Ano 3 | edição 101 Rafael Passos Pablo Vergara/Brasil de Fato TV Globo Requião: “Querem transferir nossa riqueza para multinacionais” Senador critica proposta que quer alterar lei da partilha do pré-sal Cidades | pág. 5 Aqueça seu coração na festa de São João O clima junino já se espalhou pelas terras fluminenses Waldemir Barreto/Age ncia Senado Brasil | pág.7 Católicos e batistas contra a redução da maioridade penal

Brasil de Fato RJ - 101

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Page 1: Brasil de Fato RJ - 101

Tanto para a igreja católica quanto para setores daigreja evangélica, reduzir a maioridade penal de 18para 16 anos não é a solução. O Brasil de Fato RJ con-

versou com lideranças religiosas de Nova Iguaçu e deSão Gonçalo. Nesta quarta (17), deputados aprovaramem comissão especial a redução da maioridade.

Especial | págs. 8 e 9

Brasil garante 100%no feminino

Sem Marta, time vence com gol de

Raquel e avança na Copa do Mundo

Esporte | pág.16

Divulgacao/FIFA

Cardápio variadode novelas na TVOito histórias podem seracompanhadas pelosamantes da teledramaturgia

Cultura | pág. 11

18 a 24 de junho de 2015 • distribuição gratuita

Ano 3 | edição 101

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Pablo Vergara/Brasil de Fato TV Globo

Requião: “Querem transferir nossa riquezapara multinacionais”Senador critica proposta que queralterar lei da partilha do pré-sal

Cidades | pág. 5

Aqueça seu coraçãona festa de São JoãoO clima junino já se espalhoupelas terras fluminenses

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Brasil | pág.7

Católicos e batistascontra a redução damaioridade penal

Page 2: Brasil de Fato RJ - 101

Desde 1º de maio de 2013

O jornal Brasil de Fato circulasemanalmente em todo o paíse agora com edições regionaisem Minas Gerais e no Rio deJaneiro. Queremos contribuirno debate de ideias e na análisedos fatos do ponto de vista danecessidade de mudançassociais em nosso país e emnosso estado.

(21) 4062 [email protected]

14 a 20 de maio de 2015 • distribuição gratuita

Ano 3 | edição 96

Tani

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ABr

Passa Trem: o trem passa, a sujeira fica

Moradores de Barra

Mansa e Quatis criticam

sujeira lançada por

trens na região

Luta contra remoção na BR-040 em Petrópolis

Famílias se articulam

para conquistar títulos de

propriedades na região

Cidades | pág.8

Pablo Vergara/Brasil de Fato

Divulgação

Divulgação

Daniele Badolato/La Presse

2014 foi um dos anos mais violentos dos últimos sete anos no Rio de Janeiro. Isso é o que

mostra os dados do Instituto de Segurança Pública, divulgados no começo deste mês. Pelo

menos nove favelas estiveram sob o fogo cruzado de tra9cantes e policiais nos primeiros

cinco meses desse ano. As Unidades de Polícia Paci9cadora, instaladas a partir de 2007,

estão sendo cada vez mais questionadas pela sociedade.

Cidades | pág.5

“Reforma política” de deputados

aumenta poderdas empresas

Projeto que não

aprimora sistema

político é apelidado de

PEC da Corrupção

Juventus eBarça fazem

final em Berlin

La Vecchia Signora

segura empate

em 1 a 1 contra

Real, em Madrid

Brasil | pág.7

Esportes | pág.16

Cidades | pág. 8

Novela: Quando a vida é a vilã e a mocinha Joaquin Vela comenta as

histórias de “Sete Vidas”

Entrevista | pág.9

Professores de São Gonçalo

decretam greve

Hora extra não remunerada é um dos

motivos que levam pro9ssionais à greve,

conta a professora Beatriz Lugão

Pacificação?Violência aumenta no Rio

Rob

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Cultura | pág. 11

EXPEDIENTE

CONSELHO EDITORIAL:

Alexania Rossato,

Antonio Neiva (in memoriam),

Joaquín Piñero, Kleybson

Andrade, Mario Augusto

Jakobskind, Rodrigo Marcelino,

Vito Giannotti

EDITORA:

Vivian Virissimo (MTb 13.344)

REPÓRTERES:

André Vieira, Bruno Porpetta,

Fania Rodrigues e Pedro

Rafael Vilela

REVISÃO:

Sheila Jacob

COLUNA SINDICAL:

Claudia Santiago

FOTÓGRAFO:

Pablo Vergara

ADMINISTRAÇÃO:

Carla Guindani

DISTRIBUIÇÃO:

Kleybson Andrade

DIAGRAMAÇÃO:

Stefano Figalo

TIRAGEM MENSAL:200 mil exemplares

A redução da maioridadepenal para 16 anos é umamedida que não resolve aquestão da violência urbana.Prova disso é o que aconteceuna Alemanha. Lá, a mesmaproposta foi aprovada e de-pois anulada porque agravoua questão dos menores. La-mentavelmente, os meios decomunicação silenciam sobreeste fato e se recusam a apro-fundar o te ma. Por que será?

No Brasil, a redução é de-fendida por setores conserva-dores da sociedade, princi-palmente na Câmara dos De-putados. No Congresso, par-lamentares financiados pelaindústria das armas e por gru-pos vinculados à área de se-gurança são os maiores entu-siastas da mudança na lei.

Em anos anteriores, osmesmos que hoje defendema redução da maioridade pe-nal criticavam violentamentea ideia dos Centros Integradosde Educação Pública (CIEPs),

concebida pelo professor Dar-cy Ribeiro e que transformavaas escolas em espaços deeducação integral.

Darcy Ribeiro, braço di-reito do então governadorLeonel Brizola na área daeducação, já alertava: "Ouconstruímos escolas (comoos CIEPs) ou no futuro tere-mos um exército de tromba-dinhas assaltando nas ruas".

A politicagem fez comque o projeto dos CIEPs fos-

se abandonado pelo entãogovernador Moreira Franco(PMDB).

REDUÇÃO AGRAVA O PROBLEMA

Argumentos do tipo queadolescentes de 16 anos têmconsciência do que fazemnão resistem a uma análisemais aprofundada. Esse tipode avaliação desconsidera arealidade da juventude bra-sileira que comete atos ilícitos.

Redução da maioridadepenal não só não resolveo problema dos menores,como também o agrava.Nas penitenciárias, eles te-rão suas condutas piora-das. Os deputados e sena-dores deveriam estar en-gajados na inserção dos jo-vens na sociedade brasi-leira. Infelizmente, eles op-taram pelo caminho maisfácil: o de prendê-los atrásdas grades.

PREVISÃO DO TEMPO

29ºC | F Sol

Rio de Janeiro, 18 a 24 de junho de 2015 02 | Opinião

EDITORIAL

“Os políticosdeveriam se enga jar na inserção dos jovens na so ciedade __________________

Maioridade penal: mais educação e menos redução

Quinta-feira, 18 de junho Rio de Janeiro, Brasil

Page 3: Brasil de Fato RJ - 101

Memória, Justiça e Repa-ração. Na sexta-feira (19), às18h, o Sindipetro-RJ será pal-co de um ato, seguido de de-bate, com enfoque na lutados petroleiros contra a di-tadura civil-militar de 1964.Já confirmadas as presençasdo advogado Modesto da Sil-veira; de Américo Gomes,do Instituto Latino-ameri-cano de Estudos Socioeco-nômicos (Ilaese) e membroda Comissão Nacional daVerdade; e de Adelino Cha-ves, da Associação dos Tra-

balhadores Aposentados,Pensionistas e Anistiados daPetrobras (Astape). Vítimasda ditadura terão espaçopara se pronunciar.

Será no auditório do Sin-dicato dos Petroleiros (Sin-dipetro-RJ), na Avenida Pas-sos, 34, próximo ao TeatroJoão Caetano

Rio de Janeiro, 18 a 24 de junho de 2015 Geral | 3

Arroz orgânico, suco de uva natural, feijão,doce de leite e cachaçaartesanal. Esses são alguns dos produtosque estarão sendo comercializados na Feira da Reforma Agrária que acontecenesta quinta-feira (18) no Campus da Praia Ver-melha, na UFRJ. Produ-tos in natura de assenta-mentos do estado tam-bém serão vendidos.

SINDICALClaudia Santiagomandou

bem

Em mais uma prova de ple-na compreensão da men-sagem de amor do evan-gelho de Jesus, o PapaFrancisco recebeu umatransexual no Vaticano edisse a ela: "Deus aceita-te como és".

Pablo Vergara/Brasil de Fato

Divulgação

7 A 13 de maio de 2015 • distribuição gratuita

Ano 2 | edição 95

Divulgaç

ão/B

arce

lona

FC

Messiânico!Gênio argentino faz dois

e arrasa Bayern, Neymar

fecha o placar

Terceirização: ganhar menose trabalharmuito mais

Entenda porque o

projeto que retira direitos

trabalhistas deve ser

rejeitado pela população

“Jogos são pretexto pararemoções”

Con.ra entrevista com

autores de livro sobre

remoções que será

lançado no Rio

Entrevista | pág.4

Pablo Vergara/Brasil de Fato

Roberto Parizottia

Luiz Baltar

Arquivo

Neste dia das mães o Brasil de Fato conta a história de três trabalhadoras que dão um duro

danado para garantir a sobrevivência de suas famílias. Conheça um pouco da vida e das opi-

niões da ambulante Célia, da vendedora Izabel e da cobradora Claudia (foto).

Cidades | pág.5

Greve dos professorescontinua no

Paraná

Após violência da PM,

manifestação em

solidariedade ocorreu

em Curitiba

Conheça a história de Inês

Ettiene

Ela foi a única

sobrevivente da Casa da

Morte, espaço clandes-

tino mantido durante a

ditadura militar

Brasil | pág.9

Opinião | pág.12

Cidades | pág.7

Variedades | pág.11

Trilhas: aproveite as belezas

naturais do RJ

Diversidade de parques e unidades de

conservação oferecem caminhadas, escaladas,

rapel e banhos de cachoeira

Mães guerreiras batalham pordias melhores

Joka

Mad

ruga

Divulgac

ao/ICMBIO

Esporte | pág.16

Você tem uma sugestão de pauta?Envie para: [email protected]

7 A 13 de maio de 2015 • distribuição gratuita

Ano 2 | edição 95

Divulga

ção/

Barcelon

aFC

Messiânico!Gênio argentino faz dois e arrasa Bayern, Neymarfecha o placar

Terceirização: ganhar menose trabalharmuito mais

Entenda porque o projeto que retira direitostrabalhistas deve ser rejeitado pela população

“Jogos são pretexto pararemoções”Con.ra entrevista comautores de livro sobreremoções que serálançado no RioEntrevista | pág.4

Pablo Vergara/Brasil de Fato

Roberto Parizottia

Luiz Baltar

Arquivo

Neste dia das mães o Brasil de Fato conta a história de três trabalhadoras que dão um duro

danado para garantir a sobrevivência de suas famílias. Conheça um pouco da vida e das opi-

niões da ambulante Célia, da vendedora Izabel e da cobradora Claudia (foto).

Cidades | pág.5

Greve dos professorescontinua noParanáApós violência da PM,manifestação emsolidariedade ocorreuem Curitiba

Conheça a história de InêsEttieneEla foi a únicasobrevivente da Casa da

Morte, espaço clandes-tino mantido durante aditadura militar

Brasil | pág.9

Opinião | pág.12

Cidades | pág.7

Variedades | pág.11Trilhas: aproveite as belezas

naturais do RJDiversidade de parques e unidades de

conservação oferecem caminhadas, escaladas,

rapel e banhos de cachoeira

Mães guerreiras batalham pordias melhores

Joka

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ICMBIO

Esporte | pág.16

FRASE DA SEMANA

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ção/

CBF

Reajustes paraprofessores daEducação Básica

Os professores da Edu-cação Básica do Rio apro-varam, por ampla maioria,a proposta de negociaçãosalarial que prevê o rea-juste de 8,5% a partir deabril, e mais 0,5% a partirde outubro – totalizandoum aumento de 9%. A vo-tação foi realizada na as-sembleia do dia 13. O sa-lário de outubro será a basepara o cálculo do 13° salárioe para 1/3 de férias.

Greve no setorelétrico tem as-sembleia no Rio

Funcionários da Ele-trobrás estão em grevedesde o dia 1º para ne-gociar o pagamento daParticipação de Lucros eResultados (PLR) de 2014.No Rio de Janeiro, umaassembleia que aconte-ceu no dia 10, na portada empresa, decidiu quea votação da propostaserá feita entre todas asempresas. A Eletrobrásenviou na sexta, dia 12,uma nova proposta queainda será votada pelostrabalhadores.

Ato/debate reunirá vítimas do golpede 64 no Sindipetro-RJ

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uivo

“Jamais deixariam homens jogarem Copaem grama artificial”,disse a jogadora da seleção brasileiraMarta, criticando a FIFA.

Divulgação

O ex-craque Ronaldo deubola fora como comenta-rista ao apostar que o ata-cante Luiz Suarez seriadestaque da Copa Améri-ca. Como todos sabem,Luizito está fora do eventopela mordida no zagueiroChiellini durante a Copado Mundo.

mandoumal

Divulgação

Page 4: Brasil de Fato RJ - 101

De 8 a 11 de junho, emAraruama, foi realizada a Jor-nada Temática de PolíticasPúblicas para as MulheresRurais do Sudeste. Cerca de60 mulheres de quatro esta-dos da região participaramda atividade que compõe ocalendário da Marcha dasMargaridas de 2015. Entreas participantes estavam qui-lombolas, assentadas, traba-lhadoras rurais, estudantes,agricultoras e militantes.

Ao final, foi formulado umrelatório com as demandasde políticas públicas das mu-lheres, que será sistematizadoem um documento e entre-gue ao Congresso Nacionale à presidenta Dilma.

A Jornada foi encerrada nacapital com uma audiênciacom o presidente do BNDES,Luciano Coutinho. Ele garan-tiu apoio financeiro à Marchade 2015 e se comprometeucom a criação de um canalde diálogo com a Confedera-ção Nacional dos Trabalha-dores na Agricultura (Contag).

Alessandra Lunas, secre-tária de mulheres da Con-tag, pontuou: “Nossos pro-jetos vão na direção daconstrução da SoberaniaAlimentar. Estamos lutandopara um desenvolvimentorural que seja protagoniza-do pela agricultura familiaragroecológica”.

A Marcha das Margaridasé um movimento feministaque defende uma prática sus-tentável de vida. É uma lutaque tem como foco o fim detodas as formas de violênciacontra as mulheres e contraa natureza. Mais informa-ções: http://www.transfor-matoriomargaridas.org.br (Marcha Mundial das Mulheres)

Depois de identificar600 infrações – recordepara uma única ação defiscalização – e interditarobras no Parque Olímpico,local que receberá com-petições internacionais noRio em 2016, o Ministériodo Trabalho e Emprego feznesta terça-feira (16) a pri-meira reunião do ComitêLocal de Trabalho Decentepara os Jogos Olímpicos eParalímpicos de 2016. Umdos desafios é fazer comque a prefeitura do Rio,

construtoras e as empresasque fornecerão cerca de85 mil trabalhadores cum-pram as leis trabalhistas.

O elevado número deinfrações, em maio, acen-deu o alerta do ministério.O órgão fiscaliza agora,semanalmente, a obra emJacarepaguá, e está em-penhado em não apenasmultar, mas também es-clarecer empregadores so-bre a necessidade de as-sinatura da carteira de tra-balho. (ABr)

Mulheres participam de encontro regional em Araruama

Marcelo Cassal Jr./ABr

Trabalhadores do Parque Olímpico devem ter carteira assinada, diz Ministério

Em 2015, a Marcha das Margaridas será nos dias 11 e 12 de agosto em Brasília

Fiscais interditamobras do ParqueOlímpico, no RioAtividade da Marcha

das Margaridasreuniu 60 mulheresdos quatro estados da região Sudeste

Malu AzevedoBernadete Monteirodo Rio de Janeiro (RJ)

Rio de Janeiro, 18 a 24 de junho de 2015 4 | Cidades

Número deassassinatos noRio tem queda de 22% em maio

O estado do Rio de Ja-neiro teve queda de 22,5%nos registros de homicí-dio em maio deste ano,na comparação com omesmo período de 2014.No mês, foram registrados344 assassinatos, 100 ca-sos a menos do que os444 de maio do ano pas-sado, segundo dados di-vulgados nesta terça-feira(16) pelo Instituto de Se-gurança Pública.

Segundo o instituto,esse é o menor númeropara o mês de maio des-de que os dados come-çaram a ser disponibili-zados pela Polícia Civilem 1991. O levantamentomostra que os roubos atranseuntes e de veículostambém caíram quandocomparados com o mes-mo período do ano an-terior. (ABr)

Memória EBC

Page 5: Brasil de Fato RJ - 101

Junho só é um mês friopara quem não quer se es-quentar ao lado de uma fo-gueira de São João. A tradiçãonão é nova e nem surgiu noBrasil. Ela teve início durantea Idade Média (entre os sé-culos V e XV) na Europa efoi trazida às terras brasileiraspelos portugueses durante acolonização. Guloseimascomo a canjica, o cural e apamonha são feitas comoforma de agradecer a boa sa-fra de milho colhida no ano.

Mais conhecida na regiãoNordeste, a festa é comemo-rada em todo o país. No Riode Janeiro o clima junino jáse espalhou pelas terras flu-minenses. Trios de forró, co-midas típicas e quadrilhasjuninas devem animar osapaixonados pelos festejos.

Essa paixão, para muitos,vem da infância. Maria de Fá-tima saiu da cidade de Catolédo Rocha, na Paraíba, aos 13anos de idade, para morar nacidade de Duque de Caxias

com os pais. A distância daterra natal não a fez esqueceras tradições dessa época. “Ado-

ro quando chega o São João.É como se a gente ficasse umpouquinho mais perto de casa.Vou a todos os arraiás queposso para dançar forró e lem-brar um pouco da Paraíba. Éemocionante”, revela Fátima,que trabalha como vendedorae que completará 50 anos nomês de junho.

Para outros, o envolvimentocomeça nas quadrilhas juni-nas. O carioca Wagner Bastos,de 35 anos, começou como

dançarino na quadrilha TioLulu Gouveia, da cidade deSão João de Meriti, onde mora.“Comecei a dançar em 1992 e

em 1994 estava fazendo a partede divulgação do mundo juni-no. Junto com uma amiga daescola decidimos que iríamosdançar numa quadrilha junina.Ela tinha um vestido de noivae eu tinha uma roupa todabranca. Eu acabei indo sozinhoporque a mãe dela não permitiuque ela dançasse”, conta.

Além de trabalhar comoauxiliar administrativo nocentro do Rio e de ainda ani-mar festas como DJ, Wagnerdurante o mês de junho sededica à função de agentejunino, responsável por co-locar quadrilhas juninas emcontato com possíveis con-tratantes. Para ele, uma dasgrandes dificuldades para ocrescimento da cultura deSão João é a pouca divulgaçãodos meios de comunicação.

“Não existe divulgação.Quando chega o mês de ju-nho, fazem uma entrevistaaqui, outra ali, mas fazer umamatéria completa, aprofun-dando o tema, não. É impor-tante fazer matérias falandosobre os ensaios das quadri-lhas, sobre os temas, é issoque falta para a gente”, chamaatenção Wagner.

Quadrilhas juninas cobram investimento público

Rio de Janeiro, 18 a 24 de junho de 2015 Cidades | 5

André Vieirado Rio de Janeiro (RJ)

Confira a programaçãodos arraiás espalhadospelo Rio de Janeiro

Para Viviane Vicente, di-retora da Federação Inde-pendente dos Grupos deDanças e Quadrilhas do Rio

de Janeiro (FIGDQUERJ), oapoio da população do esta-do é vital para a manutençãoda festa. “É fundamental queas pessoas do Rio de Janeiroabracem o São João comoabraçam o carnaval”, convida.

No entanto, mais inves-timento do poder públicoé uma das principais rei-vindicações daqueles quepromovem as festas. Segun-

do a diretora da FIGQUERJ,as dificuldades vão desde afalta de ônibus para trans-portar os dançarinos paraas apresentações até con-seguir o alvará para o fun-cionamento dos arraiás.“Antes nós tínhamos apoioda prefeitura do Rio, hojenão. Eles deveriam investirmais nas festas juninas”, fi-naliza Viviane.

do Rio de Janeiro (RJ)

Transporte e licençapara funcionamentodas festas são grandesdificuldades

Aqueça seu coração nafesta de São João

São CristóvãoSão João da FeiraQuando? 13 de junho a 27 de julhoOnde? Feira de São Cristóvão, bairro de São CristóvãoQuanto? R$ 10,00 (aos finais de semana)

RamosArraiá Melado GrossoQuando? 20 de junho a 19de julho Onde? Rua Dr. Noguchi(segundo Largo), RamosQuanto? 0800

Jardim AméricaArraiá Galo de OuroQuando? 20 de junho a 12 de julhoOnde? No ponto finaldo ônibus 774Quanto? 0800

São João de MeritiFesta do padroeiro da cidade, São João BatistaQuando? 18 a 28 de junhoOnde? Praça da Matriz,centro de São Joãode MeritiQuanto? 0800

Para ter festa é fundamental o público. Por isso, o Brasilde Fato começa nesta edição a divulgar os arraiás queacontecerão no estado. Listamos aqui alguns locais parase entregar ao balanço da festa de São João.

“Trios de forró, comidas típicase quadrilhas juni-nas devem animaros apaixonadospelos festejos________________

Mais conhecida na região Nordeste, a festa é comemorada em todo o país

Rosilene Miliotti/ Imagens do Povo

Page 6: Brasil de Fato RJ - 101

Crise Migratória: Itália acusa Françade fechar fronteira

Imigrantes da Eritreia e do Senegal estão bloqueados na Itália

Divulgação/Guarda Costeira

- Centenas de imigran-tes, vindos principalmenteda Eritreia e do Senegal, es-tão bloqueados na cidadede Ventimiglia, na Itália, àespera de que a França abrasuas fronteiras, acusou ogoverno da Itália nesta se-gunda-feira (15).

De acordo com a agênciade notícias italiana Ansa, adecisão das autoridades fran-cesas de fechar a divisa para

pedestres com a Itália violaum dos pilares da União Eu-ropeia, que é a livre circulaçãoentre seus Estados-membros.

O ministro francês do In-terior, Bernard Cazeneuve,afirmou que a fronteira coma Itália não foi fechada paraevitar a passagem de imi-grantes em situação irregulare argumentou que somenteas regras foram aplicadas.(Opera Mundi)

Os aluguéis em Berlim dobraram nos últimos oito anos

Rio de Janeiro, 18 a 24 de junho de 2015 6 | Mundo

Berlim, capital da Alema-nha, é a primeira cidade dopaís a adotar uma lei apro-vada ano passado pelo Par-lamento: a do “freio” no preçodos aluguéis.

A gentrificação (saída demoradores das regiões cen-trais por causa do aumentodo custo de vida) atinge Ber-lim há cerca de dez anos.Os moradores da cidadetemem que a cidade, famo-sa por sua cena artística,

perca a sua essência em fun-ção dos preços impraticáveisde moradias.

Desde o inicio do mês, embairros com muita gentrifi-cação, como os badaladosKreuzberg, Neukölln e Frie-drichshain, os aluguéis nãopodem subir mais que 10%da média da região. A normaserá adotada, também, poroutras cidades, como Mainz,Colônia, Trier e Düsseldorf.(Nina Lemos, do Opera Mundi)

Antonella Mignacca

Divulgação/Twitter

Prefeita deMadri usametrô no 1º diade trabalho

No primeiro dia comoprefeita de Madri, Ma-nuela Carmena, de 71anos, não mudou seushábitos e foi ao trabalhode metrô. Durante a via-gem, ela escutou proble-mas da população e tam-bém perguntou às pessoascomo elas achavam quea cidade podia melhorar.

A ex-juíza assumiucomo a nova prefeita dacapital espanhola depoisde ser eleita com maisde meio milhão de votosnas últimas eleições mu-nicipais. A vaga foi rati-ficada com a assinaturado acordo de coalizãocom o Partido Socialista(PSOE), rival do PP. Esteúltimo governou a ca-pital desde 1991.

Divulgac?a?o/ Twitter

EM FOCOBerlim começaa aplicar lei quelimita preçosde aluguel

Papa Francisco recebeu, nesta se-gunda-feira (15), noVaticano o presiden-te da Colômbia, Juan Manuel Santos.Ele ofereceu ajuda aos colombianospara contribuir nasnegociações para o processo de paz.

Page 7: Brasil de Fato RJ - 101

Rio de Janeiro, 18 a 24 de junho de 2015 Brasil | 7

O Senado está abrindo oca minho para que as em-presas multinacionais pos-sam assumir o controle e oritmo da exploração das re-servas brasileiras do pré-sal.Nesta terça-feira (16), o ple-nário aprovou a tramitaçãocom urgência do projeto de

lei 131/2015, do senador JoséSerra (PSDB-SP). A propostaaltera a lei do pré-sal. Eli-mina o artigo que garante àPetrobrás participação depelo menos 30% de cadabloco de petróleo licitado ea estatal deixa de ser ope-radora única. A medida pra-ticamente inviabiliza o sis-tema de partilha, modeloadotado para exploração dopré-sal. O sistema atual ga-rante mais controle e maiorarrecadação de recursos pú-blicos para o Estado.

As reservas do pré-sal es-tão entre as maiores do pla-neta e podem chegar a 300bilhões de barris. Desse to-

tal, ao menos 60 bilhões jáestão mapeados, graças àqualidade tecnológica daPetrobrás na exploração deáreas em grandes profun-didades – o pré-sal está amais de 7 mil metros abaixodo nível do mar. A estimativade quanto vale todo essepetróleo é astronômica: os300 bilhões de barris, aocusto de 100 dólares o barril,resultaria numa cifra ina-creditável de 30 trilhões dedólares. Multiplique a ri-queza do Brasil em 10 vezese chega-se a esse valor. Issoajuda a explicar o forte in-teresse econômico que essasreservas despertam no ca-pital internacional.

O senador Lindbergh Fa-rias (PT-RJ) critica a mudançana regra de partilha, com aeventual retirada da Petro-brás da condição de opera-dora única. “A Petrobrás,como operadora única dopré-sal, garante que o paístenha maior influência sobrea taxa de produção de pe-tróleo, isso acompanhado deum maior controle público”.

ROYALTIES EM RISCOLindbergh explica tam-

bém que o Brasil terá pre-juízo na indústria com a saí-da da Petrobrás, que é a úni-ca que investe na construçãode navios e plataformas fa-bricados no país. A estatalpromove forte geração deemprego, além da comprade equipamentos de empre-sas nacionais. Outra ameaçasão os recursos destinadosà educação. A arrecadaçãode royalties tende a diminuire o Brasil perderá capacidadede fiscalização, por meio daPetrobrás, das fraudes noprocesso de exploração quepodem travar os investimen-tos sociais.

Brasil pode perder soberaniadas reservas de petróleo

Pedro Rafael Vilelade Brasília (DF)

Senado aprovaurgência para votarprojeto que retira odireito de a Petrobrásser operadora únicados blocos do pré-sal

Brasil de Fato – O pro-jeto do senador José Serra(PSDB-SP) mexe no mo-delo de partilha do pré-sal. O que está em jogo?

Roberto Requião – Osistema de partilha, comgarantia da Petrobrás comooperadora única em 30%dos leilões, é uma formade garantir fiscalização econtrole na extração de pe-tróleo. E não apenas isso.Ao coordenar os consór-cios, a Petrobrás prioriza aencomenda de insumos,equipamentos e navios bra-sileiros, impulsionandotoda uma indústria, geran-do emprego, renda e de-senvolvimento o país. Asmultinacionais não inves-tem na indústria nacional.Por isso quebrar esse mo-delo vai gerar uma corridapara retirar o petróleo da-qui, na maior velocidadepossível, e remeter lucrospara o exterior. A Indonésiaentregou todas as suas re-servas para a Chevron, dosEstados Unidos, que passoua vender o barril a 1 dólar.Quando a farra acabou, aIndonésia passou a com-prar o barril a 60 dólares.

Brasil de Fato – O argu-mento dos que querem amudança na lei de partilhaé de que a Petrobrás nãotem fôlego para investirna exploração do pré-sal...

Então, o Serra acha queo pré-sal vai quebrar a Pe-trobrás? Trata-se de umareserva de 300 bilhões debarris, mais de 30 trilhõesde dólares e que só a Pe-trobrás tem tecnologia deponta para explorar emgrandes profundidades.Não vai faltar crédito in-terno e externo para a em-presa fazer os investimen-tos. Além disso, não temque ter pressa para explo-rar. A Petrobrás produz 800mil barris de petróleo pordia, a principal missão delaé abastecer o país e pre-servar as riquezas para ofuturo. O petróleo ainda éo principal bem energéticoda natureza e será assim amédio e longo prazo. Nãotem porque extrair tudode uma vez. Com a capa-cidade atual, a Petrobrástem como abastecer o Bra-sil por décadas e o paíspode planejar o seu de-senvolvimento.

Ao pé do ouvido | Roberto Requião (PMDB)

Requião: “Sistema de partilhagarante fiscalização”

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“Queremtransferir a riqueza do Brasil para multi-nacionais”

Projeto de lei do senador José Serra (PSDB) prejudica Petrobrás

José Cruz/ABr

Page 8: Brasil de Fato RJ - 101

Tanto para a igreja católicaquanto para setores da igrejaevangélica, reduzir a maio-ridade penal de 18 para 16anos não é a solução. O Bra-sil de Fato RJ conversou comlideranças religiosas da Igre-ja Católica de Nova Iguaçue da Igreja Batista da Re-denção de São Gonçalo. Obispo e o pastor concordam:a proposta castiga e retiradireitos da juventude.

Dom Luciano Bergamin,bispo da Igreja Católica deNova Iguaçu, destaca que oscrimes cometidos por ado-lescentes representam menosde 3% do total de delitos pra-

ticados no país. “O que estãopropondo é simplesmentecastigar, por isso somos con-tra”, explicou. Para ele, se oEstatuto da Criança e do Ado-lescente fosse cumprido, onúmero de crimes cometidospor jovens seria menor. “Seesses deputados que votarama favor desse projeto tivessemum filho de 16 anos infrator,gostariamv que ele ficassepreso em Bangu? Essa real-mente é a melhor solução?”,questiona o bispo.

Fellipe dos Anjos, pastorda Igreja Batista da Redençãode São Gonçalo também afir-ma ser contra a redução damaioridade penal. “Critica-mos qualquer projeto queestrangule os direitos dacriança e do adolescente”,disse o líder religioso. O pas-tor contou que dois encon-tros foram promovidos nacomunidade para debatero assunto. “Explicamos por-que somos contra esse pro-jeto que criminaliza os jo-vens”, acrescentou.

Fania Rodriguesdo Rio de Janeiro (RJ)

Católicos e batistas p cultura e menos cade

Nesta quarta (17),deputados aprovaramem comissão especial aredução da maioridade.Proposta ainda seráavaliada por senadores

Jovens rejeitam proposta que cas

Rio de Janeiro, 18 a 24 de junho de 2015 8 | Especial

Midia Colaborativa

Promovido pelomovimento "Amanhe-cer Contra A Redução",festival reuniu vintemil pessoas na PraçaXV para pedir "MaisCultura e Menos Ca-deia". Mais de 100 ar-tistas se apresentaramem evento realizado no domingo (14).

Page 9: Brasil de Fato RJ - 101

pedem mais eia

Comissão aprovou redução

Rio de Janeiro, 18 a 24 de junho de 2015 Especial | 9

Todos e todas contra a redução damaioridade penalFamosos também manifestam sua posição contrária aesse projeto lei que foi votado em uma Comissão nestaquarta-feira (18), na Câmara dos Deputados

stiga e retira direitos da juventude

A Comissão Especial daMaioridade Penal da Câma-ra dos Deputados aprovou,nesta quarta-feira (17), o re-latório do deputado LaerteBessa (PR-DF), que reduzde 18 para 16 anos a idadepenal para crimes conside-rados graves. O parecer teve21 votos favoráveis e seiscontrários. A proposta se-guirá para análise do ple-nário da Câmara.

Nessa semana, o ministrode Justiça José Eduardo Car-dozo alertou para o perigo

que representa essa mu-dança na lei. Segundo ele,o país caminha na contra-mão do mundo. “Nos Esta-dos Unidos o índice de rein-cidência entre os adoles-centes que foram condena-dos pela justiça comum éde 100%”, defendeu. Osmaiores exemplos são a Es-panha e a Alemanha, quevoltaram atrás na decisão.

A mudança ainda teráoutras consequências, lem-brou o deputado federal Or-lando Silva (PCdoB). “Aquinão estamos falando apenasda responsabilidade penal.A maioridade aos 16 anossignifica que os adolescen-tes vão poder fumar, con-sumir bebidas alcoólicas edirigir. Crimes sexuais con-tra vulnerável terão as penasreduzidas quando cometi-dos contra jovens dessa faixaetária. A mudança tambémafeta a legislação trabalhista.Isso significa que os jovensvão matar mais e morrermais”, alerta o deputado.

Marieta Severo, atriz“Sou contra a redução da maio-ridade penal e contra muita coisaque está em evidência e que,para a minha geração, é chocan-

te. Há um retrocesso que nuncaimaginei”.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC)ainda passará por outras etapas para tervalidade. Ela precisa ser aprovada em doisturnos pelo plenário da Câmara, com o votofavorável de três quintos dos deputados, ouseja, 308 dos 513. Depois disso, ainda precisaser votada no Senado. Uma vez aprovada, podeser promulgada sem ser sancionada pelapresidente Dilma Rousseff.

Daniela Mercury,cantora“Se concordam comigo, vo-tem contra a diminuição damaioridade penal. Dos 21milhões de adolescentes bra-sileiros, apenas 0,013% co-

meteu atos contra a vida. Naverdade, são eles, os adoles-

centes, que estão sendo assassi-nados sistematicamente”.

Tico Santa Cruz, banda Detonautas

“Eu não acredito que, reduzindo amaioridade penal, a violência vai di-minuir. Acredito que investindo nosjovens de maneira geral, com educa-ção, oportunidades e respeito, podemoscriar mecanismos para afastar ou difi-cultar a entrada deles no crime”.

Alexandre Nero, ator“Me dizem: ‘Você é contra a redu-ção da maioridade penal até ummoleque colocar um ferro natua cara ou matar alguém datua família, seu filho da puta’ eeu digo: ‘E você é a favor da re-dução da maioridade penal atéum moleque desses abrir um sor-riso iluminado e uma gargalhadagostosa, mesmo não tendo nenhumaperspectiva de melhorar a própria vida’”.

Bernardo Jr./Camara dos Deputados

Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

TV Globo

Divulg

ação

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ulga

çã

o/Gshow

Detonautas

Eduardo Cunha patrocina proposta

Page 10: Brasil de Fato RJ - 101
Page 11: Brasil de Fato RJ - 101

Cardápio variado de novelas no ar

Divulgação

Na coluna desta semanaquero mostrar alguns nú-meros sobre as novelasatualmente no ar na TVaberta. Ao todo são oito his-tórias que podem ser acom-panhadas pelos amantes dateledramaturgia. E tem paratodos os públicos: do infantilao adulto, passando pelosadolescentes, os religiosose os românticos. No SBT,

“Coração Indomável” é maisuma história mexicana deamor, dilemas familiares erelações entre pobres e ricos.“Chiquititas”, escrita pela fi-lha de Silvio Santos, ÍrisAbravanel, é uma boa opçãopara as crianças. A Bandestreou em fevereiro a no-vela turca “Mil e uma noites”,alternativa para quem gostade tramas internacionaisfora do eixo dos países his-pânicos. A Globo continuafirme na programação no-velística do fim de tarde aofim da noite e exibe hojecinco folhetins, após a es-

treia, nesta semana, da no-vela das 23h “Verdades Se-cretas”. Fechando o festivalde novelas, temos ainda “OsDez Mandamentos”, históriabíblica da Rede Record.

AUDIÊNCIA NA METAA maioria dessas tramas

vem batendo a meta da mé-dia de audiência prevista.“Malhação” e seu formatorepetitivo, “Sete Vidas” que,apesar do texto correto ebonito, é exibida num ho-rário de difícil audiência, e“Babilônia”, com todas aspolêmicas comportamen-tais, são as histórias comaudiência abaixo da meta.A mais desprestigiada é adas 21h, que na média vemalcançando 25 pontos, 10 amenos da meta prevista de35.  As demais estão no li-mite da meta ou poucospontos acima.

NOVELAS MAIS CURTAS

As novelas também se di-ferenciam pelo tamanho: asproduções vão de 90 (“Mile uma noites”) a 540 capí-tulos (“Chiquititas”), o quefaz a média de capítulos su-bir para 200. Por outro lado,as informações mostramque a tendência vem sendode histórias mais curtas ebreves ultrapassando poucomais de 150 capítulos, o querende de 5 a 7 meses de exi-bição. O público agradece!

Novela é um programa que o brasileiro gosta e acompanha

Arraiá da CoopaterraO quê? A Coopaterra con-vida para festa junina que vai oferecer gostosasguloseimas produzidas noassentamento Terra Pro-metida. Mais informações:Secretaria Coopaterra (21)31916695.

Quando? Sábado, às 18hOnde? Assentamento Terra Prometida em Duque de CaxiasQuanto? 0800

Colóquio – Jornadasde junho

O quê? Dois anos após asmobilizações que sacudi-ram o país em Junho de2013, colóquio pretendediscutir seus múltiplos sig-nificados, impactos e des-dobramentos na política,na sociedade e na cultura. Quando?Segunda (22), às 14hOnde? Iesp-Uerj - Rua da Matriz, 82 - Botafogo

Arraiá do Prata PretaO quê? Barraquinhas comcomidas típicas, forró,quadrilha, brincadeiraspara as crianças e um ani-mado baile. Pede-se aopúblico comparecer a ca-ráter. Atrações: trios Os 3Forrozeiros e Multibloco.Onde? Praça da Harmonia - CentroQuando? Sábado (20),às 18hQuanto? 0800

Feira do Porto no Largo da Prainha

O quê? A Feira do Portoreúne o artesanato da Região Portuária juntocom as delícias do Saboresdo Porto servidas em barraquinhas, além deatrações musicais.Onde? Largo de São Fran-cisco da Prainha - SaúdeQuando? Sábado (20), às 15h Quanto? 0800

Feira das YabásO quê? A Feira das Yabástem como atração comidatípica negra servida embarraquinhas pelas “tias”da Portela. Acontece rodade samba comandadapor Marquinhos de

Oswaldo Cruz.Onde? Praça Paulo

da Portela - MadureiraQuando? Domingo (21), às 13hQuanto? 0800

#Ocupa JovemO quê? A programação do #Ocupa Jovem - Encontro Juventude doTeatro do Oprimido naMaré consta de apresenta-ções de peças que contamhistórias reais vividas por jovens moradores do Complexo da Maré,além de duas rodas deconversas com os temas:Direitos de Gêneroe Direito à CidadeOnde? Arena Carioca

Dicró - Parque Ary Barroso, Rua Flora Lôbos/nº - PenhaQuando? Sábado (20), das 10h às 16hQuanto? 0800

Rio de Janeiro, 18 a 24 de junho de 2015 Cultura | 11

AGENDA DA SEMANA

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Novela | Joaquim Vela

“A tendência vem sendo dehistórias mais curtas e breves ultrapassandopouco mais de 150 capítulos________________

Page 12: Brasil de Fato RJ - 101

Os leitores e as leitorasmais atentos certamente re-pararam que, no título do ar-tigo, em uma das vezes emque aparece o nome donosso país, o b foi registradocom letra minúscula. Não setrata de um equívoco e, casoacompanhem a reflexão pu-blicada em dois momentos,nesta e na próxima edição doBrasil de Fato RJ, ficará claroo objetivo. Essa semanacompletam-se dois anos dasmanifestações de junho de2013 no Brasil. Milhões depessoas tomaram as ruas nomaior movimento de massasdo país em mais de 30 anos.

Muito foi dito durante edepois das chamadas “Jor-nadas de junho”. Passados 24meses daqueles intensosprocessos sociais, surgem al-gumas questões: O que ge-rou e impulsionou as “Jorna-das”? Que respostas foramdadas aos milhares de carta-zes e faixas que ocuparam asruas? O que junho de 2013expressou em termos deBrasil e para onde aponta?

As “Jornadas” marcaramum daqueles momentos em

que o país inicia um pro-cesso de reflexão, ainda quenão plenamente consciente,para se entender e descobrironde estamos e para ondevamos enquanto povo-na-ção etc. Essa não é uma ta-

refa fácil. Aponta para umanecessidade: entendermosde onde viemos. Um breveresgate da história do Brasil– daquilo que se convencio-nou chamar de “descobri-mento” até o presente –, per-mite-nos perceber traços emcomum, que estão na raizdos dilemas que enfrenta-mos no passado e se im-põem, agora, como umagrande bifurcação que defi-

nirá nosso futuro. As elites,primeiro europeias e, de-pois, nativas, construíramestruturas econômicas, so-ciais, políticas e jurídicassempre voltadas aos seuspróprios interesses e aos dasnações mais poderosas.

EXCLUSÃO DO POVOEssas elites se esforçaram

o máximo, inclusive com ouso frequente de extremaviolência, para excluir – ouafastar – o povão das gran-des decisões que criaram opresente e condicionaramnosso futuro. Essas mesmaselites, primeiro escravocra-tas e depois como grandespatrões, sempre trataramseus trabalhadores e traba-lhadoras como mercadoriasde segunda importância,“dispensáveis” e, portanto,sem direitos a serem reco-nhecidos. A bifurcação quese coloca é: até quando osinteresses das elites defini-rão nosso futuro?

Rodrigo Marcelinoé militante da Consulta

Popular

Rio de Janeiro, 18 a 24 de junho de 2015 12 | Opinião

A fim de papo | Mc Leonardo

A capa da revista Vejades -sa semana está tão covardeque chega a me causar nojo.A revista traz em sua primeirapágina a foto de jovens de 15e 16 anos que supostamentecometeram crimes. Embaixodas fotos vem a seguinte per-gunta: Vão ficar impunes?

Bom, essa opinião de quemenores não cumprempena no Brasil está total-mente errada. Aliás, a fraseque diz que o Brasil é o paísda impunidade tambémestá errada.

A única situação que euposso ver o Brasil como opaís da impunidade é noscrimes cometidos pelos po-deres brasileiros.

Sim. E são exatamente es-ses crimes cometidos pelospoderes em todos os cantosdo Brasil que produzem tan-

ta covardia em cima dascrianças e adolescentes.

Chamar crianças de se-mentinha do mal é o quemuitos políticos estão fa-zendo nesse momento noCongresso Nacional.

Mas se os menores infra-tores são sementes do mal,temos que discutir quemsemeia e como estão sendosemeadas, pois semente nãobrota do nada.

PODRES PODERESElas são fruto dos podres

poderes. Isso é o resultadode um estado que não foipunido em suas práticas cri-minosas e que age com des-caso com a sua população.

Digo poderes porque nãoé só o poder executivo comsuas polícias e o legislativo,com os seus projetos de lei,que querem penas maisduras para levar ao sistemacarcerário falido os meno-res do Brasil.

Falo de um poder judi-ciário que não julga as prá-ticas assassinas do Estadoe assim colabora para maisviolações de direitos nas ca-madas mais baixas de nossasociedade.

E assim segue o ciclo dasemeadura...

Sementinha do Mal?Antônio Cruz/ABr

Deputados querem prender menores em um sistema carcerário falido

Latuff

“Essa opiniãode que menoresnão cumprempena no Brasilestá totalmenteerrada_________________

“Essa semanacompletam-sedois anos dasmanifestações de junho de 2013 no Brasil________________

O que fará do brasil, Brasil (1)?

Page 13: Brasil de Fato RJ - 101

O DIU é seguro sim, Dia-na, porém, nenhum mé-todo é 100% eficaz. No casodo DIU de cobre, você devetomar alguns cuidados es-peciais. Uma vez implan-tado no útero, ele tem efeitopor 10 anos, mas, para que

funcione bem, precisa estarna posição correta. Por isso,a cada seis meses você pre-cisa de um exame gineco-lógico e às vezes é neces-sário também fazer ultras-som para verificar o posi-cionamento do DIU. Parapotencializar o efeito anti-concepcional, o ideal é usarcamisinha em todas as re-lações, pois ela tambémprotege contra doenças se-xualmente transmissíveis.A associação de dois mé-todos (geralmente um hor-monal e um de barreira) érecomendada sempre quevocê quer garantir uma pro-teção mais eficaz. E o me-lhor é que você tem acessoa tudo isso pelo SUS. 

Cara Amiga, tenho um filho de 2 anos e tenhomuito medo de engravidar novamente. Recentementeiniciei um namoro e meu medo aumentou. Pensoem usar DIU de cobre, mas vejo tanta gente falandomal. Ele é seguro?

Diana Aparecida, 25 anos, gerente de loja.

Rio de Janeiro, 18 a 24 de junho de 2015 Variedades | 13

BOA E BARATA

7 A 13 de maio de 2015 • distribuição gratuita

Ano 2 | edição 95

Divulga

ção/

Barcelon

aFC

Messiânico!Gênio argentino faz dois

e arrasa Bayern, Neymar

fecha o placar

Terceirização: ganhar menose trabalharmuito mais

Entenda porque o

projeto que retira direitos

trabalhistas deve ser

rejeitado pela população

“Jogos são pretexto pararemoções”

Con.ra entrevista com

autores de livro sobre

remoções que será

lançado no Rio

Entrevista | pág.4

Pablo Vergara/Brasil de Fato

Roberto Parizottia

Luiz Baltar

Arquivo

Neste dia das mães o Brasil de Fato conta a história de três trabalhadoras que dão um duro

danado para garantir a sobrevivência de suas famílias. Conheça um pouco da vida e das opi-

niões da ambulante Célia, da vendedora Izabel e da cobradora Claudia (foto).

Cidades | pág.5

Greve dos professorescontinua no

Paraná

Após violência da PM,

manifestação em

solidariedade ocorreu

em Curitiba

Conheça a história de Inês

Ettiene

Ela foi a única

sobrevivente da Casa da

Morte, espaço clandes-

tino mantido durante a

ditadura militar

Brasil | pág.9

Opinião | pág.12

Cidades | pág.7

Variedades | pág.11

Trilhas: aproveite as belezas

naturais do RJ

Diversidade de parques e unidades de

conservação oferecem caminhadas, escaladas,

rapel e banhos de cachoeira

Mães guerreiras batalham pordias melhores

Joka

Mad

ruga

Divulga

cao/

ICMBIO

Esporte | pág.16

7 A 13 de maio de 2015 • distribuição gratuita

Ano 2 | edição 95

Divulga

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Barcelon

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Gênio argentino faz dois e arrasa Bayern, Neymarfecha o placar

Terceirização: ganhar menose trabalharmuito mais

Entenda porque o projeto que retira direitostrabalhistas deve ser rejeitado pela população

“Jogos são pretexto pararemoções”Con.ra entrevista comautores de livro sobreremoções que serálançado no Rio

Entrevista | pág.4

Pablo Vergara/Brasil de Fato

Roberto Parizottia

Luiz Baltar

Arquivo

Neste dia das mães o Brasil de Fato conta a história de três trabalhadoras que dão um duro

danado para garantir a sobrevivência de suas famílias. Conheça um pouco da vida e das opi-

niões da ambulante Célia, da vendedora Izabel e da cobradora Claudia (foto).

Cidades | pág.5

Greve dos professorescontinua no

ParanáApós violência da PM,

manifestação emsolidariedade ocorreu

em Curitiba

Conheça a história de Inês

EttieneEla foi a única

sobrevivente da Casa daMorte, espaço clandes-tino mantido durante a

ditadura militar

Brasil | pág.9

Opinião | pág.12

Cidades | pág.7

Variedades | pág.11

Trilhas: aproveite as belezasnaturais do RJDiversidade de parques e unidades deconservação oferecem caminhadas, escaladas,rapel e banhos de cachoeira

Mães guerreiras batalham pordias melhores

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Esporte | pág.16

Todas as semanasnas ruasdo Rio

(21) 4062 7105Dúvidas sobre saúde? Encaminhe e-mail para [email protected]

AMIGA DA SAÚDE

Tempo de preparo1 hora

Rendimento12 porções

Divulgação

Quibebe de AbóboraDivulgação Modo de preparo

Cozinhe a abóbora e abatatinha com pouco sal.Depois de cozidas, passe noespremedor ou processador.Leve a uma panela eacrescente a manteiga, oleite em pó, o leite de coco, oalho e o sal. Deixe em fogobaixo e mexa até ferver eficar pastoso. Esse prato éum ótimo acompanhamentopara um peixe frito e arrozde coco.

Ingredientes

1 dente de alho ralado500 g de abóbora500 g de batatinha300 ml de leite de coco bem grosso3 colheres de sopa de marga-rina com sal1 colher de chá de leite em pósal a gosto

Page 14: Brasil de Fato RJ - 101

FASES DA LUA

Rio de Janeiro, 18 a 24 de junho de 2015 14 | Variedades

LUA DA SEMANANOVA

HORÓSCOPO SEMANAL

Sem quaisquer preocupaçõesfinanceiras, saberá aproveitar as coisasboas da vida.

As ideias colocadas em prática pode-rão trazer grandes benefícios em ní-vel profissional.

Alguns auxílios familiares poderãotrazer uma maior tranquilidade aoseu dia a dia.

Poderá ser exigida alguma movi-mentação em termos geográficosdentro do campo profissional.

Terá um período de profunda introspecção. Busque formas deelevar a sua autoestima.

Será com grande prazer quedescobrirá que algumas amizadeso ajudam a assegurar seu futuro.

Faça um esforço para nãotornar as suas relações pessoais conflituosas.

Uma relação amorosa do passado poderá vir a fazer baterde novo o coração.

Nem sempre encontrará uma boa recepção das suas ideias. Sejapaciente e persistente.

Lucidez e diplomacia poderãoajudá-lo a realizar novos projetosprofissionais.

Sinta-se feliz por poder contarcom fortes apoios para suaevolução profissional.

Se procura a sua alma gêmea, terá excelentes condições para a concretização.

NovaAté 23/6

Crescentedia 24/6

Cheiadia 1/7

Minguantedia 8/7

Page 15: Brasil de Fato RJ - 101

O Brasil estreou na CopaAmérica contra o Peru sobolhares atentos da torcidabrasileira, mas em especiala do Flamengo. Afinal decontas, é o primeiro jogode competição desde as ver-gonhosas sovas sofridascontra alemães e holande-ses. Do outro lado, a maisnova atração rubro-negra,Paolo Guerrero.

Não foi preciso um olharde especialista para saberque a seleção brasileira éNeymar e mais 10. Sem ocraque, sabe-se lá o queserá de nós. O meio-campobrasileiro ainda lembra umdeserto. A criação do timeé força do acaso. A bola temque chegar a Neymar dequalquer jeito, caso contrá-rio, nada acontece.

Estamos mais organiza-dos defensivamente e DavidLuiz, apesar de continuarsendo uma peça de deco-ração, ao menos não se largatresloucadamente ao ataque.Se alguém diz que o grandemérito de um treinador éconvencer um zagueiro ajogar como zagueiro é, nomínimo, preocupante.

Do Peru, propriamente,ninguém queria saber. Desdeos Incas que o país tem pou-quíssima expressão no fu-tebol. Deveria ser mais umsaco de pancadas para o Bra-sil. E que ninguém venhacom aquele papo de "nãotem mais bobo no futebol".

Interessava, sim, ver PaoloGuerrero, o reforço do Fla-mengo para o Brasileirão,que deixou evidente que,sem um meio-campo quese preze para lhe servir, pou-co vai fazer. É um excelenteatacante, embora toda essadinheirama que ele acha quevale é um tanto exagerada.Não dá para imaginar queele vá resolver os problemasofensivos do Flamengo.

No entanto, venderá ca-misas, pacotes de televisão,sócios-torcedores... E gols?

Se pintar na área, eleguarda. Mas alguém temque fazer pintar. O oásis nodeserto não faz falta só aoFlamengo, mas ao futebolbrasileiro.

O treinador da seleçãobra sileira masculina de bas-quete, o argentino RubénMagnano, lamentou a inde-

finição da FIBA a respeitoda vaga do Brasil nos JogosOlímpicos do Rio 2016. OBrasil espera a indicação daFIBA para a vaga, o que dis-pensaria uma classificaçãona Copa América.

A competição que defi-nirá duas vagas nos Jogoscomeça no próximo dia 31

de agosto, na Cidade doMéxico. Com a indefinição,Magnano considera preju-dicada a preparação da se-leção por não saber se usaráforça máxima ou não no tor-neio continental.

A decisão sobre a indica-ção aconteceria nesta sema-na, mas foi adiada para oinício de agosto. “A dúvidaatrapalha muito, porque nãonos permite trabalhar comuma programação certa”, la-mentou Magnano em entre-vista ao site da ESPN. (BP)

Rio de Janeiro, 18 a 24 de junho de 2015 Esporte | 15

Toques curtos | Bruno PorpettaMagnano reclama deindefinição sobre vaga

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Divulgacao/CBB

Com discurso de candidato, Bubka se dizotimista com Rio 2016

A eterna lenda do saltocom vara, o ucraniano Ser-gey Bubka, se disse otimistacom a organização dos Jo-gos Olímpicos do Rio 2016,em entrevista coletiva.Hoje, ele é vice-presidenteda IAAF (Federação Inter-nacional de Atletismo) emembro do COI.

Segundo Bubka, os Jogossão uma boa oportunidade

para o desenvolvimentodo atletismo entre os paísesda América do Sul. Os elo-gios não são à toa. Ele écandidato à presidência daIAAF e precisará dos votosdas federações sul-ameri-canas para vencer.

Sobre as federações na-cionais do continente, dis-se que “ajudam na prepa-ração da elite de seu atle-tismo, contribuem para amelhoria das infraestru-turas, conseguindo no-vos patrocinadores e aju-dando na educação dosmais jovens”. (BP)

Ex-saltador e candidato à presidente da IAAF reconhece progres-sos no evento

“Não foi preciso um olharde especialistapara saber que a seleçãobrasileira é Neymar e mais10. Sem o craque,sabe-se lá o queserá de nós________________

Por quanto tempo eles poderão decidir com este deserto no meio-campo?

Rubén Magnano não sabe com que time vai à Copa América

BINÓCULO

Treinador não sabe se Brasil terávaga direta para Rio 2016

À procura do oásis

O novo cara da NBA

Sem dúvida, LeBronJames é o melhor jogadorde basquete do mundo.Mas nesta temporada2014-2015, é preciso tiraro chapéu para o armadorStephen Curry, do Gol-den State Warriors. Alémde MVP (jogador maisvalioso) da temporada ecampeão da NBA, des-bancando o ClevelandCavaliers de James, seuaproveitamento de bolasde três pontos nas finaisfoi sensacional.

Outro que merece des-taque dos Warriors é o ala-armador Andre Iguodala,o melhor jogador da sériefinal da NBA, responsávelpor marcar James.

ProBasketballTalk

Page 16: Brasil de Fato RJ - 101

Colômbia vence Brasil“sem Neymar”

Rafael Ribeiro CBF

O treinador Vadão poupoutitulares visando as oitavas

O Brasil enfrentou aCosta Rica pela terceira ro-dada da primeira fase daCopa do Mundo de FutebolFeminino, em Moncton, Ca-nadá. Como já entrou emcampo classificada em pri-meiro lugar, a nossa seleçãopode poupar várias joga-doras. Entre elas, a super-craque Marta.

A primeira etapa teve pou-cas oportunidades de gol,quase todas da seleção bra-sileira. Mas a boa atuaçãodas goleiras, em especial dacostarriquenha Diaz, fez comque o placar não se alterassenos 45 minutos iniciais.

O panorama do segundotempo não mudou muito eo Brasil acabou abrindo oplacar apenas aos 37 mi-nutos, com Raquel Fernan-des, após grande passe deAndressinha.

Apesar da derrota, a CostaRica acabou conseguindoa segunda vaga no Grupo Edo mundial, graças ao em-pate entre Espanha e Coreiado Sul na outra partida.

O Brasil ficou com novepontos, contra dois da CostaRica. Espanholas e sul-co-reanas tiveram apenas umponto cada e acabaram eli-minadas. A seleção brasi-leira pega a Austrália nasoitavas. (BP)

Brasil 100% naCopa do Mundode futebol feminino

16 | Esporte Rio de Janeiro, 18 a 24 de junho de 2015

Brasileirão 20158º RODADA

X

FIG INT

SAN COR

FLA CAM

SPO VAS

GRE PAL

CRU CHA

SAO AVA

CAP CFC

JEC GOI

FLU PON

X Qui.18/06

21h

XSáb. 20/0616h30m

X Sáb. 20/0616h30m

XSáb. 20/0616h30m

XSáb. 20/06

21h

XDom. 21/06

11h

XDom. 21/06

16h

XDom. 21/06

16h

XDom. 21/06

16h

Qua. 24/0619h30m

Doriva terá apoio maciço da torcida para seu segundo estadual

Divulgacao/Conmebol

A Fundação Emilia SilvaFigueroa condenou o re-sultado da audiência queliberou o jogador ArturoVidal, detido por bater ocarro nesta terça-feira (16)após consumir bebida al-coólica. Para a entidade,ele deveria ter sido tratado

como qualquer cidadão.No Chile, a lei de trânsito

prevê a pena de prisão, poraté dois anos, para quem pro-voca acidentes com vítimas.A medida foi adotada após amorte de Emilia Silva Figueroa,morta aos nove meses porum motorista embriagado.

Durante as investigações,o infrator deve permanecerdetido se estiver acima dolimite permitido para be-bida alcoólica, estipuladoem 0,8 gramas por litro desangue. O exame apontou1,2 g em Vidal e sua habili-tação foi retida. (BP)

Fundação condena soltura de Vidal

O Brasil enfrentou a Co-lômbia no mítico estádio Mo-numental de Santiago pelasegunda rodada da fase degrupos da Copa América.Devido à grande colônia co-lombiana na capital chilena,a torcida era quase toda con-trária à nossa seleção.

E assim, neste clima de “Li-bertadores”, o Brasil procurou

ter a posse de bola, tendovantagem na classificação dogrupo. Mas sem efetividade,acabou dando campo para aColômbia, que passou a criarjogadas perigosas.

Dominando o meio-campo,com excelente atuação de Cua-drado, os colombianos pres-sionaram o Brasil até, em jo-gada de bola parada, encontraro primeiro gol. O zagueiro Mu-rillo aproveitou o bate-rebatedentro da área e bateu no cantopara abrir o placar.

O Brasil sentiu o gol e aColômbia por pouco nãoampliou ainda no primeirotempo. O intervalo de jogoacabou sendo um alívio

para a seleção brasileira.No segundo tempo, Dunga

colocou Philippe Coutinhopara tentar ganhar o meio-campo. Firmino perdeu umgol feito, após roubada de bolade Elias, e acabou chutandopor cima com o gol vazio.

Mesmo com outras alte-rações que buscavam o ata-que, com Neymar pouco ins-pirado, o Brasil não conseguiacriar boas chances. Assim, oplacar do primeiro tempoacabou se confirmando.

No final, uma briga emcampo acabou determinan-do a expulsão do camisa 10brasileiro, além do colom-biano Bacca.

Camisa 10 da seleçãojoga muito mal e timevira presa fácil paracolombianos

Bruno Porpettado Rio de Janeiro (RJ)

No reencontro entre Neymar e Zuñiga, o brasileiro é quem foi expulso

Divulgacao/ TVN

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