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Publicação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil Ano XII - nº 64 | maio/junho | 2009 Programa incentiva contratação de profissionais com deficiência página 3 Novo presidente da CASSI fala sobre prioridades de sua gestão página 6 Memória: um resgate da história de fundadores da Entidade página 10 CENTRAL CASSI MAIS MODERNA Novas tecnologias, aumento do número de atendentes e treinamento qualificam serviço página 4

CENTRAL CASSI MAIS MODERNA · nal do plano para evitar desperdício. Veja algumas dicas: • Exames médicos são importantes. Por isso, não deixe de retirar os resultados de exames

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Publicação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil Ano XII - nº 64 | maio/junho | 2009

Programa incentiva contratação de profissionais com deficiência

página 3

Novo presidente da CASSI fala sobre prioridades de sua gestão

página 6

Memória: um resgate da história de fundadores da Entidade

página 10

CENTRAL CASSI MAIS MODERNANovas tecnologias, aumento do número deatendentes e treinamento qualificam serviçopágina 4

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Jornal CASSI2

ANS - nº 34665-9

ExpEDIENTEConselho DeliberativoMaria das Graças C. Machado Costa (Presidente)Roosevelt Rui dos Santos (Vice-presidente)Ana Lúcia Landin (Titular) Carlos Eduardo Leal Neri (Titular) Carlos Frederico Tadeu Gomes (Titular)Fernando Sabbi Melgarejo (Titular)Marcel Juviniano Barros (Titular)Solon Coutinho de Lucena Filho (Titular) Amauri Sebastião Niehues (Suplente)Carlos Célio de Andrade Santos (Suplente)Claudio Alberto Barbirato Tavares (Suplente)Iris Carvalho da Sulva(Suplente)João Vagnes de Moura Silva (Suplente)José Roberto Mendes do Amaral (Suplente)Maria do Carmo Trivisan (Suplente)Milton dos Santos Rezende (Suplente)

Conselho FiscalMarcelo Gonçalves Farinha (Presidente)Gilberto Antonio Vieira (Titular) Francisco Henrique Pinheiro Ellery (Titular)Sérgio Iunes Brito (Titular)Ubaldo Evangelista Neto (Titular)Flávio Alexandre Ferreira Medeiros (Titular)Luiz Roberto Alarcão (Suplente)Marcos José Louzada (Suplente)Marco Antônio Resende (Suplente)Marcelo de Andrade Ribeiro (Suplente)Elington José de Morais (Suplente)Wagner de Siqueira Pinto (Suplente)

Diretoria ExecutivaAntonio Sergio Riede(Presidente)Roberto Francisco Casagrande Herdeiro(Diretor de Administração e Finanças)Douglas José Scortegagna(Diretor de Saúde e Rede de Atendimento)Denise Lopes Vianna(Diretora de Planos de Saúde e Relacionamentocom Clientes)

Edição e RedaçãoEditor: Sergio Freire (MTb-DF 7.630)Jornalistas: Marina Fernandes (MTb-DF 7.164) e Tatiana Beltrão (MTb-RS 4.929)

Edição de arteDiagramação: Carlos Eduardo Peliceli da Silva

ProduçãoImpressão: Fórmula Gráfica e EditoraTiragem: 163.800 exemplares Edição: maio/junho 2009Imagens: Divisão de Marketing e Comunicação e Stockxchng. Valor unitário impresso: R$ 0,20

Publicação da CASSI (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil). “É permitida a reprodução dos textos, desde que citada a fonte”.

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l MAIS quE NúMEROSQuando pensamos nas pessoas que ocupam cargos de presidência, logo imaginamos aquele profissional com-prometido com metas de desempenho e rentabilidade. Elaboramos uma imagem de uma pessoa que conduz todos os seus atos à frente da organização tendo como único pressuposto o aspecto financeiro da gestão (cria-mos naturalmente esse estereótipo em tempos de extre-ma competitividade).

Na CASSI, a tarefa do presidente precisa ser mediada, sempre, pela busca de sustentabilidade financeira. Não há como fugir da realidade econômica a nossa volta. Mas a condução dos negócios da Caixa de Assistência tem um fator que torna a gestão da Entidade altamente complexa: é preciso equilibrar as contas, sem perder de vista o lado humano no trato com o participante. Não basta resolver questões contábeis; é preciso pensar em como ser sus-tentável financeiramente e oferecer, ao máximo, as condições necessárias para garantir a qualidade de vida dos beneficiários. É realmente um desafio em que se aliam racionalidade e sensibilidade. E não há como gerir a Caixa de Assistência sem cuidar desses dois aspectos.

Ao assumir a presidência da CASSI, tenho a convicção de que a Entidade reúne, atualmente, as condições para se manter sustentável e prestar assis-tência com qualidade. Meu intuito é levar adiante o projeto conduzido desde a reforma do Estatuto, em 2007, que levou ao ajuste das contas da Caixa de Assistência. Após dois superávits seguidos, avalio que estamos prontos para um salto qualitativo nos serviços que prestamos.

O mercado e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) nos colocam entre os melhores planos de saúde do país. Mas isso não é o suficiente. Cada crítica de participante que nos é encaminhada precisa se tornar o próximo passo na busca pela excelência no atendimento.

Sabemos do enorme compromisso que temos, da história e do patrimônio pelo qual somos responsáveis, construídos ao longo de décadas e pela ini-ciativa de pioneiros, praticamente visionários, que perceberam como a capa-cidade de se organizar poderia ser fundamental para a sua saúde e de sua família (ver matéria da página 10).

Minha contribuição como presidente da CASSI começa agora. Sei das com-plexidades do mercado de saúde e das necessidades cada vez maiores dos nossos participantes em assistência médica. Nesse cenário, acredito que o melhor caminho é o que se trilha em conjunto. Buscarei ouvir as entidades que representam a comunidade Banco do Brasil e visitar as nossas Unidades Estaduais, para conhecer melhor as realidades locais. Dessa forma, pretendo promover o debate e estimular a participação dos associados nas questões que envolvam a Entidade.

Boa leitura,

Sergio Riede

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CARTA DOpARTICIpANTE

Gostaria de saber qual o procedimento para obter autorização para orientação nutricional.

Simy Dantas, Brasília - DF

Prezada Simy,

O Plano de Associados permite a realização de seis ses-sões anuais de orientação nutricional, sendo necessárias apenas a indicação médica e a autorização prévia (por meio da Central CASSI). A partir da 7ª sessão anual, a autorização do procedimento é limitada a uma sessão por mês e restrita a casos de obesidade mórbida e doenças correlatas, mediante avaliação prévia da Unidade CASSI.

A rede de nutricionistas credenciados pela CASSI pode ser consultada no site www.cassi.com.br, link “Rede Cre-denciada”.

*Simy Dantas é beneficiária do plano CASSI Família, mas a Caixa de Assistência entende que o assunto também inte-ressa aos associados.

A CASSI oferece serviços médicos que proporcionam um atendimento de qualidade a seus participantes. Os parti-cipantes devem ser co-responsáveis na utilização racio-nal do plano para evitar desperdício. Veja algumas dicas:

• Exames médicos são importantes. Por isso, não deixe de retirar os resultados de exames realizados para apre-sentá-los ao seu médico assistente. E guarde-os: um dia você poderá precisar deles.

• Somente vá ao pronto-socorro ou hospital se for urgente e você precisar de uma consulta fora do expediente mé-dico de consultório. Deve-se evitar a utilização do pronto-socorro ou hospital em situações corriqueiras para não correr riscos de contrair doenças típicas de ambientes hospitalares nem sobrecarregar o atendimento, que é destinado a urgências e emergências.

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A CASSI está atuando para promover a inclusão de pesso-as com deficiência em seus quadros funcionais. O Progra-ma de Inclusão de Pessoas com Deficiência tem mobiliza-do os diversos setores da Entidade para que incentivem a participação desses profissionais em todos os processos seletivos.

Ana Paula da Silva, Daniel de Souza Lima, Miguel Verano e Eronildo Monteiro são alguns dos profissionais que ingres-saram na CASSI Sede por meio do programa. Miguel veio atraído pela perspectiva de crescimento na Entidade. Com experiência na área de informática, ele acredita que a con-tratação de pessoas com deficiência ainda é dificultada no país, mas não a evolução desses profissionais nas empre-sas. Os colegas Daniel e Eronildo também apostam no cres-cimento profissional na Entidade.

O Programa está em conformidade com a Lei 8.213/91, que estabelece cotas para a admissão, pelas empresas, de pessoas com deficiência. Para Ana Paula, a lei estimula as organizações a se adequarem para receber esses trabalha-dores. “Há muitos profissionais bem preparados buscando uma oportunidade”, ressalta.

O Brasil tem 24 milhões de pessoas com deficiência, se-gundo o Censo 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Boa parte dessa população sofre limi-tações no acesso à educação e ao trabalho. A Lei busca promover a inclusão por meio do exercício da atividade profissional, determinando a reserva legal de vagas e au-mentando, assim, as oportunidades.

pROGRAMA ESTIMuLA INCLuSãO

Eronildo, Daniel e Miguel trabalham na CASSI em Brasília

Caixa de Assistência incentiva ingresso de profissionais com deficiência em seus quadros

uSE BEM SEu pLANO

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CENTRAL CASSI quALIfICA ATENDIMENTONovas tecnologias, treinamento e ampliação do número de atendentes melhoram os serviços

Com o objetivo de aperfeiçoar o atendimento ao partici-pante, tornando-o mais ágil, cordial e resolutivo, a Central CASSI (0800 729 0080) está passando por um processo de revitalização. Além de modernizar o parque tecnológico da dependência, a CASSI ampliou o número de agentes de atendimento e está investindo no treinamento desses cola-boradores, priorizando o desenvolvimento de técnicas que qualificam a comunicação e o comportamento profissional. Com o investimento, houve melhora da acessibilidade ao 0800 e redução do tempo de espera para falar com os atendentes.

A principal novidade no processo de modernização da Central é a aquisição da nova Unidade de Resposta Audível (URA) – equipamento que possibilita processar comandos feitos a partir das teclas do telefone. O aparelho permite di-recionar as ligações para a Central CASSI conforme o as-sunto e o perfil do interlocutor (participante ou prestador). Ao se identificar escolhendo a opção específica no menu inicial, o beneficiário tem acesso a uma série de opções vol-tadas para as suas necessidades.

Algumas situações não precisam necessariamente do

contato direto com o operador. É possível, por exemplo, conferir o número do cartão de identificação apenas digi-tando as opções vocalizadas no atendimento eletrônico. Outro serviço que está automatizado é o de solicitação de senhas de autorização. Para muitos procedimentos médi-cos, o prestador não precisa mais falar com o atendente. A senha é informada pelo atendimento eletrônico, sem fila de espera. Em breve, o participante também poderá solicitar a segunda via do cartão de forma automática.

É fundamental que o beneficiário e o prestador utilizem as funcionalidades do atendimento eletrônico. Ao escolher as opções de assuntos oferecidas, a ligação é direcionada a uma equipe de operadores especializada naquele tema. Assim, participante e prestador economizam tempo e ga-rantem um atendimento mais qualificado.

Todas as ligações recebidas pela Central CASSI são grava-das. Esse recurso, que busca oferecer mais segurança, vai contribuir para o monitoramento da qualidade do serviço e para aperfeiçoar o treinamento dos operadores. Os aten-dimentos feitos pelo 0800 729 0080 ficam registrados no sistema operacional da CASSI.

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Ampliação dos serviços

Dicas para agilizar seu contato com a CASSI

Outra mudança na Central CASSI é a ampliação dos serviços oferecidos. Com a adequação ao Decreto nº 6523/2008, que fixa normas para o Serviço de Atendi-mento ao Consumidor (SAC), além das demandas ha-bituais, a Central está disponível para tratar assuntos como:

• orientações sobre reativação do Plano CASSI Família; • recadastramento; • alteração da data de débito das mensalidades após o vencimento da mensalidade do mês corrente ; • alteração da forma de pagamento (de boleto para dé-bito em conta e vice-versa); • geração e emissão de 2ª via de boleto; • informações sobre andamento e esclarecimento de dúvidas sobre processos de ressarcimento de despesas de Reembolso/Livre Escolha.

As demandas cujas soluções não estejam ao alcance da Central CASSI no momento do atendimento são aco-lhidas, registradas em sistema integrado e concluídas em um prazo de cinco dias úteis a contar da data do registro. Os participantes são informados sobre a re-solução de suas demandas e, sempre que solicitarem, receberão a resposta por escrito, via correio ou meio eletrônico.

É importante ressaltar que o participante poderá acom-panhar suas solicitações pelo número do protocolo in-formado pela Central CASSI no início do atendimento.

24 horas por dia, todos os dias – A Central CASSI funciona em horário ininterrupto, inclusive nos finais de semana e feriados. O maior volume de ligações ocorre em horário comercial, das 8h às 18h. Por isso, sempre que possível, evite ligar nesse período.

Navegue sem medo – Em qualquer momento da ligação, você pode escolher a “Opção 9” e falar diretamente com o operador. Se fizer algum co-mando errado, tecle “asterisco” (*) e volte para o menu anterior ou “quadrado”(#) para retornar ao menu inicial.

Identifique-se – Ao ligar para a Central CASSI, te-nha em mãos o número do seu cartão de identifi-cação. Isso agiliza o atendimento, pois quando sua ligação chegar a um dos atendentes será necessá-ria apenas a confirmação de alguns dados.

protocolo – Anote o protocolo de atendimento vo-calizado pelo sistema. Esse número identifica o seu atendimento e facilita o acompanhamento de suas demandas.

Atendimento especializado – Quando você es-colhe as opções oferecidas pelo menu eletrônico (1 – Rede Credenciada, 2 – Alteração Cadastral, 3 – Pagamento, 5 – Informações sobre o Plano), sua ligação é transferida para profissionais espe-cializados naquele atendimento.

Número do Cartão – Escolhendo a “Opção 4” do menu participante, você pode consultar automati-camente o número do cartão de identificação, que será vocalizado pela URA. Esse serviço também está disponível no link “Exclusivo Participante”, no site da CASSI.

Internet – O site da Caixa de Assistência oferece muitos serviços para o participante, entre eles: soli-citação de segunda via de boleto bancário, consulta à rede credenciada, extrato de utilização dos servi-ços e demostrativo para fins de imposto de renda. Acesse www.cassi.com.br e cadastre-se no link “Ex-clusivo Participante” para aproveitar as facilidades.

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tA NOvO pRESIDENTE fALA SOBREMETAS E pERSpECTIvAS DA CASSI

O novo presidente da CASSI, Antonio Sergio Riede, tomou posse no início de maio deste ano, em substituição a Carlos Eduardo Leal Neri, que, após 18 meses à frente da Entidade, assu-miu a Diretoria de Relações com Fun-cionários e Responsabilidade Socio-ambiental do Banco do Brasil.

Graduado em Jornalismo e com mes-trado em Gestão Empresarial, Sergio Riede ocupava o cargo de diretor de Gestão de Pessoas do BB e foi membro do Conselho Deliberativo da CASSI desde 2008. Nesta entrevista, o gestor fala sobre temas de grande repercussão entre os participantes, como a relação entre qualidade do atendimento e equilíbrio financeiro.

Jornal da CASSI – Muitos participantes encaminham reclamações à CASSI ar-gumentando que a Entidade tem prio-rizado a busca por resultados financei-ros em detrimento da qualidade dos serviços. Essa crítica procede?

Sergio Riede - Sem o equilíbrio financei-ro, é improvável que a CASSI pudesse oferecer serviços de qualidade aos par-ticipantes. A excelência no atendimen-to exige uma série de requisitos, como sistemas adequados, pessoal treinado, instalações apropriadas e abertura de Serviços Próprios, as CliniCASSI. Hoje, a Caixa de Assistência começa a levar adiante essas questões, com maior velocidade, especialmente por cau-sa do equilíbrio econômico-financeiro que a Entidade vem conquistando desde 2007.

O equilíbrio financeiro é o meio para levarmos adiante a razão de existir da CASSI, que é prestar bom atendimen-to a todos os públicos com os quais interagimos, principalmente os partici-pantes, prestadores de serviços e nos-

Após sustentabilidade conquistada nos últimos anos, Caixa de Assistência conduz diversasiniciativas para chegar à excelência no atendimento. Objetivo é fazer com que, de 2009 a 2010,participantes possam perceber expressiva melhoria nos serviços prestados, afirma Sergio Riede

so patrocinador, o Banco do Brasil. A gestão anterior, de Carlos Neri, já tinha decidido que 2009 e 2010 seriam os anos do atendimento na CASSI. Nós manteremos esse posicionamento.

JC – Houve realmente um momento de piora dos serviços prestados? A CASSI tem um diagnóstico dessa si-tuação?

Riede – A CASSI reconhece que, pela falta de equilíbrio econômico-financeiro que existiu há alguns anos, não tomou providências que são essenciais para

um plano de saúde. A nossa rede cre-denciada ficou muitos anos sem ser atualizada e nossos sistemas tecnológi-cos ficaram defasados. Hoje, estamos melhor estruturados nesses aspectos. Estamos investindo fortemente na me-lhoria do atendimento.

Com esse objetivo, desenvolvemos mui-tos projetos em todo o país, como a inau-guração, neste ano, de CliniCASSI em várias cidades e a constante capacita-ção de nossos gerentes das Unidades nos Estados. Na Sede, procuramos me-lhorar a qualidade dos serviços execu-

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tados pelas diversas áreas. Cabe des-tacar também a expressiva melhoria de nossa tecnologia da informação: são mais de dez projetos em andamento. O Painel do Administrador é um deles. Esse aplicativo permitirá que todos os gestores tenham, de forma integrada, informações fundamentais para a exe-cução de suas tarefas diárias e plane-jamento. Os gerentes de Unidade, por exemplo, poderão saber em tempo real quais participantes estão internados e quais são suas enfermidades.

A equipe de reorganização de pro-cessos está analisando as formas de trabalho das divisões da Sede e da Central de Atendimento. O nosso servi-ço 0800 já apresentou significativa me-lhoria, tanto na quantidade de ligações recebidas quanto na diminuição do tempo de atendimento ao participante. Também estão sendo revistos os pro-cessos da Unidade de Análise de Con-tas Médicas, para agilizar o pagamento a prestadores e participantes.

JC – A qualidade da rede credenciada é uma reclamação recorrente dos par-ticipantes. O que a CASSI está fazendo para melhorar essa situação?

Riede – O mercado de saúde é bas-tante delicado porque o usuário, na relação com os prestadores de servi-ços, quer pressa no diagnóstico e na cura. No caso da CASSI, o associado se esquece, nessa hora, que é dono do plano que utiliza. Nesse sentido, pode-ria e deveria zelar por uma relação justa com o credenciado.

A CASSI está fazendo um trabalho com todas as suas Unidades nos Estados, orientando os gerentes e as equipes de negociação a fazerem mu-tirões de contato com prestadores em todos os lugares onde haja dificuldade de credenciamento. Para aprimorar nossa rede de hospitais, clínicas e pro-fissionais de saúde, abrimos a possi-bilidade dos médicos interessados no credenciamento fazerem sua propos-ta diretamente no site da CASSI. Os nossos participantes podem inclusive divulgar essa opção do site da CASSI para os médicos que gostariam que

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fossem credenciados. É fundamental que o participante saiba que, quando a CASSI credencia um profissional ou instituição de saúde, a Entidade utiliza alguns critérios impres-cindíveis para a sua sustentabilidade e para a preservação dos interesses dos beneficiários. Essas regras se referem, principalmente, à cobertura de proce-dimentos médicos e hospitalares e à adoção de questões administrativas, como a instalação do autorizador ele-trônico, que garante confiabilidade e segurança a todos os eventos que se referem ao relacionamento entre a Enti-dade e a rede credenciada.

JC – Já ocorreram situações críticas no relacionamento com os credenciados?

Riede – Houve ocasiões em que a Cai-xa de Assistência precisou endurecer a negociação, como fizemos em várias regiões e acabou dando certo. Em uma capital do País, as redes de hospi-tais não queriam aceitar as condições da CASSI – necessárias para o equilí-brio do plano – e se descredenciaram de uma só vez. Conseguimos que ape-nas dois hospitais mantivessem o aten-dimento. Administramos a situação, até que, depois de um ano, essas ins-tituições de saúde voltaram a trabalhar conosco, nas condições estabelecidas anteriormente pela CASSI.

Caso semelhante ocorreu no início de julho, quando alguns hospitais do Dis-trito Federal anunciaram a suspensão de seus serviços. Tivemos que intensi-ficar as negociações para buscar nor-malizar o atendimento.

É preciso que os associados conhe-çam a posição da CASSI e não desen-volvam uma postura de simplesmente criticar a Entidade, porque essa situa-ção pode prejudicar nossa posição du-rante a negociação com prestadores. Ficaremos enfraquecidos se nossos possíveis aliados, que são as entida-des de funcionários e aposentados do Banco do Brasil, estiverem contrários aos nossos pressupostos. Em minhas idas aos Estados para conhecer, com maior profundidade, as realidades lo-

cais, tenho me reunido com o Conse-lho de Usuários de cada região e com os representantes do Banco do Brasil, especialmente com os superintenden-tes estaduais de varejo, que têm ma-nifestado disposição de trabalhar junto com a CASSI. Esses dirigentes do Ban-co do Brasil têm se colocado à dispo-sição para ir junto com a CASSI nos momentos mais difíceis de negociação com os prestadores, pois a imagem e a credibilidade da marca BB pesam nessas horas.

JC – Muitos participantes avaliam que os convênios de reciprocidade sobrecarre-gam a rede credenciada da CASSI. O que há de verdade nesse raciocínio?

Riede – O convênio de reciprocidade realizado com outras empresas de au-togestão não gera despesas adicionais para a CASSI. Essas empresas fazem o ressarcimento mensal de todas as despesas efetuadas com sua popula-ção e pagam todo o custo operacional da CASSI.

A vantagem do convênio de recipro-cidade é a força que a CASSI adquire nas negociações. Em cidades onde nossa população de beneficiários não é significativa, há pouco interes-se no credenciamento e os preços negociados são bem maiores do que aqueles praticados em localidades com grande número de participan-tes. Quanto maior nossa população, maior é o interesse pelo atendimen-to. Isso facilita o credenciamento e a negociação com bons profissionais, clínicas e hospitais.

JC – Qual é o seu estilo de ges-tão? Em quais princípios o senhor acredita?

Riede – Eu aprendi, nesses 35 anos de exercício profissional, em vários cargos gerenciais - inclusive como professor de cursos de pós-gradua-ção, nos quais converso com gesto-res de RH de várias empresas - que o sistema que mais funciona para to-mada de decisões é aquele que pro-picia algum espaço de participação para todas as pessoas da empresa.

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Isso não quer dizer que todos parti-cipam dessas decisões de maneira igualitária; não, nas organizações cada funcionário tem função diferen-te e possui nível de responsabilidade distinto. Acontece que quanto mais for aberto espaço para as pessoas po-derem participar das decisões, mais poderemos gerar nelas compromisso com a decisão tomada. A minha per-cepção ao longo da vida é a de que as pessoas que só cumprem decisões por temor ou por medo são profissio-nais que não têm maior compromisso com essa decisão. O funcionário terá maior comprometimento se sentir que sua opinião foi considerada na formu-lação das diretrizes da empresa e se conseguir entender os motivos que

levaram a organização a tomar de-terminada decisão. Cabe ao dirigente passar para esse profissional, de for-ma clara e estratégica, as razões das medidas implantadas.

Para todo esse processo, é preciso muita comunicação com as pessoas, na busca de compartilhar informações e de ter muito de algo que chamo de paciência pedagógica, que é a persis-tência de ficar repetindo as premissas mais significativas para a empresa. É preciso também coerência. As pesso-as acreditam naquilo que você faz. Se o gestor tem um discurso desse e no primeiro aperto que surge toma uma atitude autoritária, que desconsidera as pessoas, essa ação chega para os

funcionários como recado: “Olha, isso aí é cascata. O discurso não funcio-na”. A partir desse momento, a von-tade de participar, de estar junto, vai diminuindo.

Quero deixar claro que não defendo essa forma de gestão para ser agra-dável para as pessoas, para que me vejam de forma positiva. Esse estilo de gestão tem foco em um objetivo estratégico que, no caso da CASSI, se refere a utilizar esse modo de to-mada de decisão, de gestão da En-tidade, como forma de manter a sus-tentabilidade da CASSI e melhorar o padrão de serviço que prestamos para todos os públicos com os quais nos relacionamos.

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O resultado encontra-se próximo às projeções orçamentárias. Tradicionalmente, existe significativa sazonalidade nas despesas básicas, com menor nível no 1º trimestre do ano, em função da diminuição de realização de procedimentos no final e início do ano, impactando os pagamentos e as despesas. Além disso, ocorreu uma semana a menos no 1º trimestre de 2009 em com-paração com 2008, diminuindo o faturamento realizado. Comparando os trimestres de 2009 e 2008, percebe-se maior aumen-to de receitas Contraprestações Efetivas de Operações de Assistência à Saúde (Receitas Básicas) do que de despesas com Eventos Líquidos Indenizáveis (Despesas Básicas), situação explicada, em essência, pelo menor número de semanas nos perí-odos analisados. O incremento nas Despesas Administrativas foi compensado pelo maior valor de outras receitas do resultado financeiro. A avaliação dos resultados, principalmente quanto à sua extrapolação para o ano, precisa ser feita com parcimônia, dado o reduzido período e a considerável volatilidade associada às Despesas Básicas. O resultado pode apresentar variações pela elevação de demandas em saúde e pelos custos envolvidos, advindos principalmente da utilização de novas tecnologias, aumento de demanda por serviços, novas coberturas de procedimentos e de oscilações nas condições da economia.

1º Trim/08 1º Trim/09 D (%)Contraprestações Efetivas de Operações de Assistência à Saúde 212.325 231.254 8,92 Eventos Indenizáveis Líquidos (197.591) (207.199) 4,86 Resultado das Operações com Planos de Assistência à Saúde 14.734 24.055 63,26 Despesas Administrativas 9.987) (11.718) 17,33 Outras Receitas / Despesas Operacionais 2.734 680 (75,13)Outras Receitas / Despesas * 6.756 10.820 60,15 RESULTADO LÍQUIDO 14.237 23.837 67,43

* EXCLUÍDOS PARA FINS DE COMPARAÇÃO OS GANHOS NÃO RECORRENTES COM EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL DO INVESTIMENTO NA CBGS NO VALOR DE R$ 23.494.492,31 EM 2008.

RESuLTADO DO pRIMEIRO TRIMESTRE DE 2009Plano de Associados Valores em R$ mil

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AvC: RECONhECER SINTOMAS é fuNDAMENTALprocurar atendimento com rapidez pode reduzir riscos e seqüelas da doença que mais mata no Brasil

Foram mais de cinco horas sentindo fortes dores de ca-beça. Após passar o dia sentindo-se mal no trabalho, o participante Francisco Feliciano da Rocha chegou em casa e teve crises de vômito. Suspeitou que estivesse sofrendo um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Em 15 minutos, che-gou ao hospital e descobriu que tinha razão: aos 47 anos, Francisco havia sofrido AVC hemorrágico, o tipo mais grave da doença e de pior prognóstico.

Uma hemiplegia (paralisia de um dos lados do corpo) foi a seqüela deixada pelo derrame. Ainda assim, Francisco considera-se um homem de sorte. “O médico disse que, se eu demorasse um pouco mais para chegar ao hospital, teria conseqüências piores. Poderia até ter morrido”, conta.

Dados do Ministério da Saúde apontam o AVC como a do-ença que mais mata no Brasil e a maior causa de lesões permanentes. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 15 milhões de pessoas sofrem derrame por ano. O tipo de AVC sofrido por Francisco - o hemorrági-co - é menos comum. O neurologista José Hortêncio dos Santos Neto, da CASSI Ceará , explica que 80% dos AVC são isquêmicos - quando os vasos cerebrais são entupidos devido à formação de placas que impedem a passagem do sangue ao cérebro. O tipo hemorrágico ocorre quan-do há rompimento dos vasos sanguíneos no cérebro. “Os sintomas são os mesmos para os dois tipos de AVC, mas podem variar de pessoa para pessoa”, explica o médico.

Segundo José Hortêncio, o ideal é que o paciente procure atendimento médico especializado em no máximo três ho-

ras depois de estabelecido o quadro de derrame. Nesse caso, as seqüelas podem ser revertidas totalmente. Reco-nhecer e tratar rapidamente o AVC é um desafio, mas algu-mas dicas podem ajudar a identificá-lo.

Em caso de suspeita, peça para a pessoa sorrir, dizer algu-ma frase com sentido lógico e levantar ambos os braços. Se houver dificuldade em realizar alguma dessas ativida-des, é preciso encaminhá-la imediatamente a atendimento médico. “Às vezes, por falta de conhecimento, o paciente não busca socorro rápido e a evolução dos sintomas, que indica comprometimento de áreas mais extensas do siste-ma nervoso, levará a um maior número de seqüelas, que variam desde paralisias localizadas em pequenas áreas até hemiplegias e comprometimento da fala, entre outros”, alerta a médica de família Soraya Bastos, da CASSI Rio Grande do Norte.

Prevenção - São vários os fatores de risco que contri-buem para o problema. No caso do participante Francisco Feliciano, a hipertensão foi fator fundamental para desen-volver a doença. Diabetes, tabagismo, doenças cardíacas e abuso de álcool também são relacionados à origem do Acidente Vascular Cerebral. Praticar atividades físicas, con-trolar a pressão arterial e o colesterol, cortar hábitos noci-vos e diminuir o estresse são dicas para evitar a doença.

• Dor de cabeça muito forte, de instalação súbita,sobretudo se acompanhada de vômitos. • Fraqueza ou dormência na face, nos braços ounas pernas, geralmente afetando um dos lados do corpo. • Paralisia (dificuldade ou incapacidade de movimentação). • Perda súbita da fala ou dificuldade para se comunicare compreender o que se diz. • Perda da visão ou dificuldade para enxergarcom um ou ambos os olhos.Caso a pessoa apresente um ou mais sintomascitados, é preciso encaminhá-la imediatamente a umatendimento médico especializado.Fonte: Academia Brasileira de Neurologia

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Saiba identificar o AvC:

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o texto de apresentação do primeiroEstatuto da CASSI, de 1944, profetizava:“Não obstante estarmos na fase inicial defuncionamento, não é demais lançar vistasao futuro e ver que a nossa instituição, pormeio da cooperação, boa vontade e dedicaçãode seus associados, e pelo aumento do númerodestes, poderá tornar-se exemplo, em nossopaís, do que pode a associação e a colaboraçãono campo da assistência social”.

Desde então, gerações e gerações de associadosajudaram a realizar aquele desejo: hoje, 65 anosdepois, a CASSI é referência nacional emautogestão. Essa história começou com pioneirosque, no início dos anos 1940, sonharam criar umaentidade destinada a garantir auxílio em saúde aosfuncionários do Banco do Brasil e suas famílias.

o Jornal CASSI resgata a memória de umdestes idealistas: Antônio Brandão Costa, o ABC,funcionário do Banco do Brasil que, em 1942, escreveu uma carta à Direção sugerindo a criação de uma caixa de assistência em saúde.Antônio lutava pelo tratamento do filho João José,que tinha seqüelas de poliomielite, mas falavatambém em nome dos colegas. Quem conta ahistória é o próprio João José, hoje com 78 anos.

Um homem extraordinário, fora do comum. É dessa forma que o arquiteto e artista plástico João José Costa lembra do pai. Foi Antônio quem decidiu

deixar Parnaíba (PI), em 1933, e mudar-se com a família para o Rio de Janeiro em busca de tratamento para o filho, que havia contraído poliomielite quando bebê. “No Piauí, os médicos locais desconheciam o que eu tinha”, conta João José. No Rio, havia mais recursos, mas a vida ainda era difícil. O tratamento do menino, com cirurgias e consultas freqüentes, era dispendioso, e o auxílio existen-te à época (concedido pelo Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Bancários ou pelo Fundo de Assistência So-cial do BB) não era suficiente para garantir o atendimento adequado ao filho.

Antônio sabia que, em países desenvolvidos, as grandes corporações tinham departamentos de atenção à saúde dos funcionários. Por que, então, o BB não criava algo semelhante? O funcionário começou a pesquisar e a con-versar com os colegas sobre a idéia. Em 1942, enviou uma carta à Direção do Banco, já com um esboço sobre como poderia funcionar uma caixa de assistência. No ano seguinte, uma comissão de funcionários foi criada e, em 27 de janeiro de 1944, o sonho de Antônio e dos

pIONEIROS EM BuSCA DA SAúDE

Antônio Brandão Costa, o ABC

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JoãoMarques dos Reis

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prevenção em frascos - Na época em que a CASSI foi criada, a tuberculose, a pneumonia, a malária e a diarréia eram algumas das principais causas de morte no Brasil. A prevenção de doenças e a promoção da saúde integral (que marcam o mo-delo de assistência adotado pela Entidade hoje) eram coisa rara naqueles anos 1940. A idéia de prevenção que prevalecia na época não se baseava em hábitos saudáveis, e sim na ingestão de “fortificantes”, tônicos e “pílulas de vida” que prometiam manter o consumidor mais protegido da tuberculose e de outros males. A propaganda dos medicamentos era disseminada nos populares almanaques publicados pela indús-tria farmacêutica (como o Capivarol, ao lado, em edição de 1941) e distribuídos de graça nas farmácias. Nos almanaques, os anúncios de remédios se misturavam a dicas de saúde, piadas, poesia, palavras cruzadas e curiosidades variadas.

companheiros de trabalho se concretizou: a CASSI foi oficialmente instituída, com 3,5 mil associados (metade dos 7 mil funcionários do Banco na época). A missão era “atender prontamente às necessidades dos nossos cole-gas em casos de intervenções cirúrgicas, internações ou doenças graves”, como explicava a circular enviada aos trabalhadores.

Com acompanhamento médico constante e a dedica-ção extremada do pai e da mãe, João José foi superan-do obstáculos. Tornou-se arquiteto e artista plástico de expressão, integrando o Grupo Frente, expoente da arte concreta no país nos anos 50. Por sua produção artísti-ca, foi definido pelo poeta Ferreira Gullar como “um dos elementos mais valiosos do grupo de artistas concretos brasileiros”. Mesmo com a mobilidade reduzida (ele usa cadeira de rodas há dez anos, em razão das seqüelas da pólio nos membros inferiores), continua produzindo: tra-balha como arquiteto no Rio e, no ano passado, realizou exposição em São Paulo. “O que sou hoje, devo ao meu pai. Se não fosse ele, eu não estaria aqui. Ele não era uma pessoa comum”, emociona-se o artista.

Esse homem incomum fez amigos em todo o país, graças à ajuda que prestava aos funcionários do Banco, conta o filho. Trabalhando no Funci (que hoje seria o equivalen-te à Diretoria Gestão de Pessoas), ABC era encarregado de responder aos funcionários em suas demandas (em relação a salário, férias etc.). Mas, em seu empenho em ajudar, muitas vezes ia além das atribuições do cargo: ele se interessava de verdade pelos problemas dos colegas, continuava acompanhando o andamento das demandas e se empenhava em auxiliar, muitas vezes orientando e dando dicas para aumentar as chances de sucesso. Isso fez de Antônio “quase uma lenda” no BB, garante João José. “Meu pai tinha afilhados em todo o Brasil e rece-

bia presentes inesperados, como perus”, brinca. Outra lembrança é a paixão de ABC e dos amigos pelo Banco: “Até mamãe reclamava, quando ele reunia os colegas em casa. ‘Vocês só sabem falar de trabalho?’, ela pergunta-va. Cresci ouvindo aquelas histórias”, conta o artista.

Nascido em 1901, Antônio ingressou no Banco do Brasil por concurso, no Piauí, nos anos 1920. Morreu com mais de 90 anos, depois de cinco décadas de trabalho no BB. Ele hoje faz parte da memória da CASSI, assim como ou-tros pioneiros que atuaram na fundação da Entidade – e assim como centenas de milhares de participantes que, ao longo de 65 anos, ajudaram a construir esta história.

filho de ABC, João José tornou-se arquiteto e artista

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Zeferino Contrucci integrou primeiro grupo de associados, com 3,5 mil funcionários do BB

Outro pioneiro da história da CASSI é o descendente de italianos Zeferi-no Contrucci, que em 2009 comple-ta 103 anos. Junto com 3,5 mil co-legas do Banco do Brasil, Zeferino fez parte do primeiro grupo de par-ticipantes da Entidade, chamados “fundadores”, que se associaram já no primeiro dia de funcionamento da Caixa de Assistência, em 27 de janeiro de 1944. “Decidi me asso-ciar porque previ que seria, como é até hoje, uma ótima escolha”, diz Zeferino.

A Entidade esteve presente em momentos marcantes da vida do aposentado, de sua mulher, filhos e enteada. Quando ele sofreu um acidente de carro (ele próprio diri-gia o veículo, aos 98 anos) e teve de submeter-se a uma cirurgia na coluna, recorreu à CASSI.

Zeferino ingressou no BB em 1926, aos 20 anos. Assumiu funções de chefia na instituição e atuou também em pos-tos de destaque nos governos de Getulio Vargas e Jus-celino Kubitschek, principalmente nas áreas de comércio exterior, agricultura e imigração. Também foi secretário de Indústria e Comércio no governo estadual do Rio e

presidiu o Banco de Desenvolvimento do Estado. Há dez anos, vive com a mulher em um sítio em Miguel Pereira, no interior fluminense. “Desfruto de muita saúde, física e mental”, garante ele, que recita trechos inteiros da Divina Comédia de Dante, ainda corre de bicicleta e, no último Natal, decidiu andar a cavalo, para preocupação da fa-mília. “Guardo comigo histórias de uma longa existência. E, sem pressa alguma, espero com calma o que a vida ainda me reservar”, diz.

O baiano João Marques dos Reis era o presidente do Banco do Brasil no ano de fundação da CASSI. Foi sua diretoria que, em 1943, determi-nou a criação de uma comissão de funcionários para elaborar o projeto da Caixa de Assistência. Foi também em sua gestão (1942) que o Cruzeiro substituiu os Réis como moeda nacional. Na época, o Banco do Brasil era a autoridade mone-tária do país.

Marques dos Reis assumiu a presidência do BB em 1937 e lá ficou por oito anos. Só saiu em 1945, com a queda de Getulio Vargas. Antes, já havia sido ministro de Viação do governo getulista.

“fuNDADOR” ChEGA AOS 103 ANOS ChEIO DE DISpOSIçãO

Zeferino em foto atual e quando jovem, nos anos 1920

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O endereço da UACM é: Se-tor Comercial Sul, Quadra 01, Bloco H, nº 30, 7º/8º an-dar, Ed. Morro Vermelho, CEP

70.399-900, Brasília-DF.

GuIA EM pApEL Ou COMpROvANTE ELETRôNICO?Em consulta, exame ou outros

procedimentos, você só precisa

assinar um desses documentos

Sempre que procurar a rede creden-ciada, o participante deve ficar atento à assinatura das guias de autorização. Um dos cuidados fundamentais é não assinar, na mesma ocasião, a guia físi-ca e o comprovante emitido pela leito-ra do cartão magnético.

Atualmente, mais de 9 mil prestadores de serviços credenciados na CASSI já utilizam o sistema de autorização eletrônica. Ao eliminar o trânsito de papéis, a tecnologia torna o atendi-mento mais ágil, traz mais segurança às informações e ainda reduz o custo operacional com o processamento das guias. Nas instituições credencia-das com o sistema automatizado, o beneficiário precisa assinar a primei-ra via do comprovante emitido pelo autorizador eletrônico e entregar ao prestador. A segunda via é para con-trole do participante.

As guias em papel serão utilizadas em duas ocasiões: quando o prestador

de serviços não possuir o autoriza-dor eletrônico ou quando estiver em fase de implantação do sistema. Nesse último caso, a autorização será feita por meio do equipamento eletrônico, mas o participante so-mente assinará a guia física.

Se o prestador insistir na assinatura dos dois modelos de autorização, o beneficiário deve informar o ocorrido à Caixa de Assistência, enviando men-

sagem para o Fale com a CASSI, dis-ponível no site www.cassi.com.br.

É fundamental também que o parti-cipante se recuse a assinar guias em branco e procure inutilizar (com um ris-co) os campos para descrição do pro-cedimento que não forem preenchi-dos. Atitudes como essas contribuem para a segurança das informações tro-cadas entre a CASSI e os prestadores de serviço.

Sistema de autorização eletrônica já é usado por 9 mil prestadores

SAIBA COMO ENCAMINhAR pEDIDO DE REEMBOLSOA documentação para pedido de res-sarcimento de Livre Escolha ou Reem-bolso pode ser enviada diretamente à Unidade de Análise de Contas Médi-cas (UACM), que unificou as Centrais de Pagamento da CASSI. O material ainda pode ser encaminhado às Uni-dades da CASSI, mas o envio direta-mente à UACM, por Correio, agiliza o ressarcimento.

No caso de funcionários do BB que utilizam o malote para enviar a docu-

mentação, a CASSI orienta que os do-cumentos (incluindo o formulário dis-ponível no www.cassi.com.br) devem ser grampeados e colocados em en-velope endereçado à CASSI - UACM.

A Livre Escolha ou Reembolso prevê a utilização de serviços médicos fora da rede credenciada. Para saber quando é permitido fazer uso da modalidade e se é necessária a autorização prévia, consulte o site, as Unidades da CASSI ou a Central CASSI (0800 729 0080).

Também é importante consultar o site antes de enviar a documentação, para ter certeza de que o material está com-pleto e de que o formulário está corre-tamente preenchido.

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Portabilidade – Desde abril, estão em vigor as

regras de portabilidade de carências de planos de saú-

de. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar

(ANS), podem se beneficiar da portabilidade os usuários

de planos de saúde individuais e familiares, que contra-

taram o serviço após janeiro de 1999. Os planos de saú-

de coletivos não estão incluídos na nova regra. A CASSI,

por administrar planos de saúde coletivos, não participa

da portabilidade de carências.

Co-participações – As co-participações de

10% referentes ao mês de dezembro/2008 foram debita-

das nas contas-correntes dos associados em junho. No

mês de julho será cobrada co-participação relativa a ja-

neiro/2009. Por motivos operacionais, a CASSI deixou de

arrecadar os valores no tempo devido. Vale ressaltar que

essas cobranças estão somadas às co-participações

devidas para os meses de junho e julho (dezembro/2008

+ junho/2009 e janeiro/2009 + julho/2009).

NOTíCIAS DA CASSIveja o que acontece na Caixa de Assistência

Congresso – Com o tema “Saúde com Qualida-

de: em Busca da Excelência”, a Caixa de Assistência

promoverá o I Congresso de Saúde da Família CASSI. A

primeira edição do evento ocorrerá de 21 a 24 de setem-

bro em Brasília e reunirá profissionais da Entidade que

atuam na área da saúde para o intercâmbio de conhe-

cimentos e práticas, buscando excelência na prestação

dos serviços institucionais.

Economus – A CASSI firmou convênio de reciprocida-

de com o Economus, entidade de previdência e assistência

dos funcionários do Banco Nossa Caixa. Os 57 mil benefici-

ários do Economus irão utilizar a rede credenciada da CAS-

SI em São Paulo, e ressarcir a Caixa de Assistência pelas

despesas efetuadas. A CASSI está providenciando o creden-

ciamento de mais de 3 mil novos prestadores que ficarão à

disposição dos participantes no Estado de São Paulo.

CliniCASSI Boa Viagem – Participantes de Pernambuco po-

dem contar com mais um ponto de atendimento. Em maio, foi inaugurada a

CliniCASSI Boa Viagem (foto ao lado), no Recife. A unidade vai atender a pelo

menos 7 mil participantes. Outras CliniCASSI serão abertas no país em 2009.

Informações – O canal telefônico 4004-4550 da CASSI não mais re-

ceberá demandas dos participantes. Os canais apropriados para pedidos de

informação à Caixa de Assistência são a Central CASSI (0800 729 0080) e o

Fale com a CASSI, disponível no site www.cassi.com.br. A medida visa cen-

tralizar o atendimento ao beneficiário e atender ao Decreto 6.523, que fixa

normas gerais sobre o Serviço de Atendimento ao Consumidor – SAC.

Atualize seus dados – Ter informações corretas sobre os beneficiários de seus serviços é fundamental para que a CASSI pos-sa garantir uma comunicação eficaz com seu público e planejar suas políticas de atendimento. Por isso, é importante que os participantes mantenham seus cadastros sempre atualizados. Toda vez que houver alteração em seus dados pessoais (como mudança de endereço, e-mail ou telefone), o participante deve fazer a atualização cadastral pela internet (no site www.cassi.com.br, espaço “Exclusivo Participante”), nas Unidades da CASSI ou por meio da Central CASSI (0800 729 0080).

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Plantas que curam – O Sistema Único de Saúde (SUS) está ampliando a lista de medicamentos fitoterápicos disponíveis na assis-tência farmacêutica básica em todo o país. Fitoterápicos são medica-mentos obtidos exclusivamente a partir de plantas. Atualmente, são oferecidos remédios derivados de espinheira-santa, para gastrites e úlceras, e de guaco, para tosses e gripes. Todos são aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e consi-derados seguros e eficazes. Para orientar as novas pesquisas, o Ministério da Saúde elaborou uma lista de mais de 70 plantas que poderão gerar medicamentos de uso do SUS.

NOTAS DE SAúDEveja o que é notícia no Brasil e no mundo

Solidariedade na rede – A nova campanha nacional de doação de sangue apresenta uma inovação no uso da inter-net para divulgação de ações de promo-ção à saúde. A campanha vai usar redes sociais e comunidades virtuais (como Orkut, Twitter, blogs e MSN) para estimular doadores habituais de sangue a convida-rem seus amigos virtuais a doar também. Assim, o Ministério da Saúde pretende criar uma corrente, em que cada doador chama mais um doador. Nos últimos cin-co anos, menos de 2% da população brasileira doou sangue, índice muito bai-xo para manter os estoques dos hemocentros.

Sexo e saúde – Um levantamento do Ministério da Saúde sobre o comportamento sexual do brasileiro apontou que o uso de preserva-tivo está caindo. Apesar de 95% dos 8 mil entrevistados mostrarem estar bem infor-mados sobre prevenção à Aids, o índice dos que dizem usar a camisinha em relações com parceiros eventuais caiu de 51,6%, em 2004, para 46,5%. O sexo casual aumentou: 9,3% disseram ter tido mais de cinco parceiros ca-suais em 2008. Um dado causou surpresa: 7% dos entrevistados se relacionaram sexualmente com parceiros que conheceram pela internet. A pesquisa vai subsidiar o Ministério no planeja-mento de campanhas de prevenção.

Antibióticos controlados – Até o fim deste ano, os antibióticos deverão ser incluídos entre os medicamentos sujeitos a controle especial, com registro obrigatório de dados da receita. O objetivo da Agência Nacional de Vigilância Sani-tária (Anvisa) é combater o uso indiscriminado desses remé-dios, que estaria causando resistência das bactérias às dro-gas. Além de exigir a apresentação da receita, as farmácias serão obrigadas a recolher dados da prescrição e notificar a venda eletronicamente à Vigilância Sanitária. A receita deverá ser carimbada, para evitar nova utilização, ou recolhida.

Dor de cabeça na infância – A enxaqueca não é doença apenas de gente grande. Estudo elaborado pelo Ambulatório de Cefaléia na Infância da Universidade de São Paulo acompanhou 417 crianças e adolescentes com queixas recorrentes de dor de cabeça para tentar identificar possíveis causas. O resultado, surpreendente, mostrou que em 94% dos casos a dor era causada por enxaqueca. Pro-blemas de visão foram associados a apenas 1% dos casos. Predisposição genética, dieta inadequada, alterações hor-monais e privação de sono estão entre as principais causas.

Venenos domésticos – Se você tem criança em casa, é bom redobrar o cuidado no armazenamento de remédios e materiais de limpeza. Os meninos e meninas com menos de cinco anos são as maiores vítimas de intoxicações, segundo o mais recente levanta-mento do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas. No relatório, elabo-rado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os pequenos representaram 25% dos cerca de 100 mil casos de intoxicação registrados em 2007 no Brasil. Os agentes intoxicantes mais comuns foram os medicamentos (30,7% dos casos), animais peçonhentos (20,1%) e produtos de limpeza domiciliar (11,4%).

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Localize a CASSICASSI SedeSCS • Qd. 8 • Ed. Venâncio 2000 Bl. B 60 • 4º and. Brasília/DF • CEP 70333-900 Telefone: (61) 3212-5000

Unidade AcreRua Quintino Bocaiúva, 1790 • Bosque Rio Branco (AC) • CEP 69909-400Telefone: (68) 3223-0385 Gerente e.e.: Maria Aparecida R. Matsuura

Unidade AlagoasRua Dr. Antônio Pedro de Mendonça, nº 150 Pajuçara • Maceió (AL) • CEP 57030-070 Telefone: (82) 3327-5797Gerente: Adriana Corado Corrêa Passos

Unidade AmapáAv. Antonio Coelho de Carvalho, 910 • Centro Macapá (AP) • CEP 68900-001Telefone: (96) 3223-2279 Gerente: José Augusto Dominguez Mendes

Unidade AmazonasAv. Senador Álvaro Maia, nº 1286 • Praça 14 Manaus (AM) • CEP: 69020-210Telefone: (92) 3131-2350Gerente: Rosana Celeste Maia

Unidade BahiaRua das Hortênsias, n° 274 Ed. Antônio Fernando Silvany • Pituba Salvador (BA) • CEP: 41810-010Telefone: (71) 3453-8000Gerente: Daylton José Ataíde Gomes

Unidade CearáAv. Dom Luís, nº 1233 - 2º andarEd. Harmony Medical Center • Meireles Fortaleza (CE) • CEP: 60160-230Telefone: (85) 3366-0500Gerente: Henio Braga Junior

Unidade Distrito FederalSTN • Conjunto M, entrada A • Edifício Centro Clínico Vital Brazil - Brasília (DF) CEP: 70770-909Telefone: (61) 3424-4600 Gerente: Paulo Félix de Almeida Pena

Unidade Espírito SantoAv. N.S. dos Navegantes, nº 325Enseada do SuáVitória (ES) • CEP: 29050-420Telefone: (27) 3335-3777Gerente: Ricardo Alexandre Ruz

Unidade GoiásRua T-50 nº 566 • Setor Bueno Goiânia (GO) • CEP: 74215-200Telefone: (62) 3250-6000Gerente: Fernando Luiz Delgado Miranda

Unidade MaranhãoAv. dos Holandeses, QD-09, nº 13 • Calhau São Luis (MA) • CEP: 65075-480Telefone: (98) 2109-2100Gerente: Maria do Socorro Rios Soares Fonseca

Unidade Mato GrossoRua Rui Barbosa nº 444 • GoiabeirasCuiabá (MT) • CEP: 78020-805Telefone: (65) 3617-9191Gerente: Sandra Maria Luiz Pereira

Unidade Mato Grosso do SulRua Pedro Celestino, nº 2670 • São Francisco Campo Grande (MS) • CEP: 79002-372Telefone: (67) 3322-2100Gerente: Júlio Cesar Camisolão

Unidade Minas GeraisAv. Raja Gabaglia, nº 1093 • Luxemburgo Belo Horizonte (MG) • CEP: 30380-090Telefone: (31) 3290-6800Gerente: Anderson Antônio Monteiro Mendes

Unidade ParáAvenida Duque de Caxias, nº 277 • Marco Belém (PA) • CEP: 66093-400 Telefone: (91) 4008-2101Gerente e.e.: Maria Aurilene Lima da Silva

Unidade ParaíbaAv. Júlia Freire, nº 1200 – Ed. Metropolitan 7º and • Expedicionários João Pessoa (PB) • CEP: 58041-000 Telefone: (83) 3015-2525Gerente: Adriana Franck Sarmento

Unidade ParanáRua Mateus Leme, nº 651 • Centro Cívico Curitiba (PR) • CEP: 80530-010Telefone: (41) 3219-9500Gerente: Maria Helena A. Guerreiro

Unidade PernambucoAv. Cons. Rosa e Silva, nº 1.460Executive Trade Center - 5º, 6º e 7º and. • Aflitos Recife (PE) • CEP: 52050-020 Telefone: (81) 3201-8300Gerente: Mario Jorge da Cruz Vital

Unidade PiauíAv. Miguel Rosa, nº 3260 • Centro-SulTeresina (PI) • CEP: 64001-490Telefone: (86) 2106-9600Gerente: Maria Helena Andrade Boavista

Unidade Rio de JaneiroRua do Passeio, nº 62 - 7º, 8º e 9º and. • Centro Rio de Janeiro (RJ) • CEP: 20021-290Telefone: (21) 3861-1700Gerente: Paulo Muradas

Unidade Rio Grande do NorteAvenida Rodrigues Alves, nº 766 • Tirol Natal (RN) • CEP 59020-200Telefone: (84) 3087-2200Gerente: Altair Nascimento de Almeida

Unidade Rio Grande do SulAvenida Cristóvão Colombo, nº 2240, 5º e 6º andares • Floresta Porto Alegre (RS) • CEP: 90560-002 Telefone: (51) 2139-8000Gerente: Aldo Cabral Rossi Junior

Unidade RondôniaRua Tenreiro Aranha, 2862 Olaria • Porto Velho (RO) • CEP: 78900-750Telefax: (69) 3223-6967 Gerente: Gerson Luis Franco Almeida

Unidade RoraimaAv. Glaycon de Paiva, 74Centro • Boa Vista (RR) • CEP: 63301-250Gerente: Márcia Cristina Ferreira Gomes

Unidade Santa CatarinaRua Padre Clemente, nº 63 • Centro Florianópolis (SC) • CEP: 88015-350Telefone: (48) 3952-2900Gerente: Francisca Alzira Maia Galvão

Unidade São PauloRua Boa Vista, nº 99 - 6º, 8º e 10º and. • CentroSão Paulo (SP) • CEP: 01014-001 Telefone: (11) 2126-1500Gerente: David Salviano Albuquerque Neto

Unidade SergipeAv. Tancredo Neves, nº 242 – Jardim • GrageruAracaju (SE) • CEP 49025-620 Telefone: (79) 2105-4600Gerente: Natanael Dantas Soares

Unidade TocantinsQuadra 103 Norte, Av. LO-2, Lote 74 Plano Diretor Norte • Palmas (TO) CEP -77001-022 Telefax: (63) 3215-8002Gerente: Luana Cristina L de A Gomes

Central CASSI: 0800 729 0080

LANçADA CARTILhA DA ESf

prestação de serviços assistenciais, onde o modelo médico-curativo pre-valece, nas CliniCASSI o participante, juntamente com a Equipe de Saúde da Família, tem a responsabilidade de co-ordenar o cuidado com a própria saú-de, adotando atitudes que previnem o adoecimento. As ações e premissas da Estratégia Saúde da Família con-cretizam o modelo de atenção integral à saúde, adotado pela CASSI como base assistencial.

O lançamento da publicação ocorreu em maio, no Edifício Sede III do Banco do Brasil, em Brasília, e reuniu cerca de 120 formadores de opinião, entre representantes de Entidades ligadas

Os participantes cadastrados nas CliniCASSI receberam em maio, via Correios, a Cartilha “O ABC da ESF”. A publicação explica os conceitos da Estratégia Saúde da Família e orienta os beneficiários sobre o funcionamen-to das CliniCASSI e sobre as ações de promoção e prevenção institucionais.

A cartilha é uma das diversas peças comunicacionais que serão lançadas neste ano. Um dos objetivos é tornar as CliniCASSI, que são os Serviços Próprios da Entidade, a primeira opção de cuidado quando o assunto estiver relacionado à saúde.

Diferentemente de outros locais de

publicação é enviada a associados cadastrados nas CliniCASSI

Douglas Scortegagna, diretor da CASSI, durante cerimônia de lançamento

ao funcionalismo do BB e gestores e colaboradores da CASSI, além do vice-presidente de Gestão de Pessoas e Responsabilidade Socioambiental do BB, Robson Rocha.