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MESTRADO EM CONTABILIDADE CONTABILIDADE FINANCEIRA AVANÇADA

CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

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Page 1: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

MESTRADO EM CONTABILIDADE

CONTABILIDADE FINANCEIRA AVANÇADA

Page 2: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

PROGRAMA

Introdução

1. Activos não correntes detidos para venda eunidades operacionais descontinuadas

2. Propriedades de investimento2. Propriedades de investimento

3. Agricultura

4. Contratos de construção

5. Provisões, passivos contingentes e activos contingentes

Page 3: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

NIC 40NCRF – PE

(omissa)NCRF 11

ENQ

UA

DR

AM

ENTO

JU

RÍD

ICO

3 referenciais contabilísticos

ENQ

UA

DR

AM

ENTO

JU

RÍD

ICO

Page 4: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

� NIC 40

�Regulamento (CE) n.º 1126/2008 da Comissão, de 3 de Novembro:

� Regulamento (CE) n.º 70/2009, da Comissão de 23 de Janeiro

� NCRF 11

�Aviso n.º 15655/2009, de 7 de Setembro.

� NCRF - PE

ENQ

UA

DR

AM

ENTO

JU

RÍD

ICO

28

� NCRF - PE

�Aviso n.º 15654/2009, de 7 de Setembro (omissa).

ENQ

UA

DR

AM

ENTO

JU

RÍD

ICO

Page 5: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Hierarquia

� (NCRF – PE)

� NCRF 11

� NIC 40

Page 6: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Objectivo

“O objectivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de

prescrever o tratamento contabilístico de propriedades de

investimento e respectivos requisitos de divulgação.” (§ 1).

PR

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RIE

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DES

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INV

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MEN

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CR

F 1

1 -

PR

OP

RIE

DA

DES

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INV

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MEN

TO

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PROGRAMA

Introdução

1. Activos não correntes detidos para venda e unidadesoperacionais descontinuadas

2. Propriedades de investimento2.1. Conceito2.2. Critérios de reconhecimento2.2. Critérios de reconhecimento2.3. Mensuração2.4. Transferências2.5. Contabilização2.6. Apresentação2.7. Divulgação

3. Agricultura

4. Contratos de construção

5. Provisões, passivos contingentes e activos contingentes

Page 8: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

CONCEITOS

“Propriedade de investimento: é a propriedade (terreno ou um edifício -

ou parte de um edifício - ou ambos) detida (pelo dono ou pelo

locatário numa locação financeira) para obter rendas ou para

valorização do capital ou para ambas as finalidades, e não para:

PR

OP

RIE

DA

DES

DE

INV

ESTI

MEN

TO

valorização do capital ou para ambas as finalidades, e não para:

(a) Uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para

finalidades administrativas; ou

(b) Venda no curso ordinário do negócio.” (§ 5).

NC

RF

11

-P

RO

PR

IED

AD

ES D

E IN

VES

TIM

ENTO

Page 9: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Aplicação 1A entidade “Sou Bom no Aluguer, Lda.” dedica-se ao aluguer de

apartamentos e escritórios.

Possui vários aportamentos arrendados.

Estes activos devem ser entendidos como propriedades de investimento

ou como activos fixos tangíveis?ou como activos fixos tangíveis?

Page 10: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Aplicação 2A entidade “Compro Terrenos, Lda.” adquiriu um terreno, porque lhe

pareceu uma boa oportunidade de negócio. No entanto a gerência da

entidade não sabe ainda que destino lhe atribuir (se venda imediata,

ou construir nesse espaço o edifício administrativo da entidade).

Em que rubrica deve ser reconhecido?

Page 11: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Aplicação 3A entidade “Compro Terrenos, Lda.” que se dedica à compra e venda de

terrenos adquiriu um terreno.

Em que rubrica deve ser reconhecido?

Page 12: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Aplicação 4A entidade “Constrói, Lda.” dedica - se à construção.

Neste momento é dono de obra de um edifício praticamente pronto, que

está a construir em nome de uma outra entidade.

Qual a NCRF orientadora?

Page 13: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Aplicação 5A entidade “Constrói, Lda.” dedica - se à construção.

A gerência decidiu construir um prédio de apartamentos que se destina

exclusivamente ao aluguer.

Em que rubrica deve ser reconhecido enquanto durar a construção?

Page 14: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Aplicação 6A entidade “Sou um Grupo, SA” tem um edifício alugado à sua

subsidiária “precisamos de ajuda, Lda.”, onde funciona os serviços

administrativos desta.

Este activo nas contas consolidadas da “Sou um Grupo, SA” é umaEste activo nas contas consolidadas da “Sou um Grupo, SA” é uma

propriedade de investimento ou um activo fixo tangível?

E nas contas individuais?

Page 15: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Aplicação 7A entidade “Sou tenho um edifício, Lda.” possui um prédio de 5 andares,

só de escritórios. Este prédio foi construído pela própria entidade e

não está em propriedade horizontal.

Os serviços administrativos da entidade ocupam os 1.ºs 4 andares . O 5.º

piso está alugado a uma empresa.piso está alugado a uma empresa.

Este activo é uma propriedade de investimento ou um activo fixo

tangível?

Page 16: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

renda

Direito Ocupação

+Significativo

Propriedade de

investimento

Serviços Apoio

+

SignificativoActivo fixo

tangível

Page 17: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Aplicação 8A entidade “Sou tenho um edifício, Lda.” possui um prédio de 5 andares,

só de escritórios. Este prédio foi construído pela própria entidade e

não está em propriedade horizontal. Tem todo o edifício arrendado a

diversas entidades. A renda que recebe inclui serviços de segurança,

portaria, correio e limpeza.portaria, correio e limpeza.

Este activo é uma propriedade de investimento ou um activo fixo

tangível?

Page 18: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Se difícil distinguir se os serviços de apoio

são significativos

Juízo de valor

“Ao

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Divulgar em anexo

valor

(…),

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TIM

ENTO

Page 19: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

PROGRAMA

Introdução

1. Activos não correntes detidos para venda e unidadesoperacionais descontinuadas

2. Propriedades de investimento2.1. Conceito2.2. Critérios de reconhecimento2.2. Critérios de reconhecimento2.3. Mensuração2.4. Transferências2.5. Contabilização2.6. Apresentação2.7. Divulgação

3. Agricultura

4. Contratos de construção

5. Provisões, passivos contingentes e activos contingentes

Page 20: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

critérios

√ Respeitar o conceito de propriedade de investimento;

E

√ For provável que os futuros benefícios económicos que estejam

PR

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MEN

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associados à propriedade de investimento fluirão para a entidade;

E

√ O custo da propriedade de investimento possa ser mensurado

fiavelmente.

NC

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TIM

ENTO

Page 21: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

PROGRAMA

Introdução

1. Activos não correntes detidos para venda e unidadesoperacionais descontinuadas

2. Propriedades de investimento2.1. Conceito2.2. Critérios de reconhecimento2.2. Critérios de reconhecimento2.3. Mensuração2.4. Transferências2.5. Contabilização2.6. Apresentação2.7. Divulgação

3. Agricultura

4. Contratos de construção

5. Provisões, passivos contingentes e activos contingentes

Page 22: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

mensuração

� Mensuração inicial

� Mensuração subsequente

PR

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1 -

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Page 23: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Mensuração inicialP

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ENTO

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TIM

ENTO

Page 24: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Custo (aquisição/construção)

� Aquisição/produção

� Custos iniciais (ex. advogado, escritura, …)

� Custos subsequentes (ex. obras demelhoramento ou substituição)

PR

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MEN

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melhoramento ou substituição)

NC

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Page 25: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Não é custo

� Despesas de arranque (ex. publicidade),

� Perdas operacionais incorridas antes dapropriedade ter atingido nível de ocupaçãoprevisto (ex. IMI)

PR

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MEN

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previsto (ex. IMI)

� Despesas conservação e manutenção (ex.substituição das lâmpadas das escadas)

� Desperdícios anormais de materiais ou demão de obra.

NC

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TIM

ENTO

Page 26: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Aquisição propriedade de

investimento

Activo não monetários ou

activo não monetário +

activo monetário

T R O C A

Custo (troca)

• transacção de troca carece desubstância comercialOu• justo valor do activo recebido nem ojusto valor do activo cedido sejamfiavelmente mensuráveis

mensurado pelaquantia escrituradado activo cedido.

Page 27: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Mensuração subsequente

� Modelo do custo

� Modelo do justo valor

DivulgaJusto Valor

PR

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TO

consistência

NC

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TIM

ENTO

Page 28: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Modelo do custo

“58 - Após o reconhecimento inicial, uma entidade que escolha o

modelo do custo deve mensurar todas as suas propriedades de

investimento de acordo com os requisitos da NCRF 7 - Activos Fixos

Tangíveis para esse modelo (…).”.

PR

OP

RIE

DA

DES

DE

INV

ESTI

MEN

TO

Tangíveis para esse modelo (…).”.

Custo de aquisição + despesas adicionais de compra –depreciações acumuladas – imparidades acumuladas

NC

RF

11

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TIM

ENTO

Page 29: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Modelo do custo

Depreciações

NCRF 7 – Activos

Método da linha recta

PR

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DA

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MEN

TO

NCRF 7 – Activos fixos tangíveis

Método do desgaste funcional

Método do saldo decrescente

Quantia depreciável = custo de aquisição + despesas adicionais de compra – valor residual

NC

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TIM

ENTO

Page 30: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Modelo do custo

Imparidades

NCRF 12 – Imparidade

Mais alto entre:� JV menos os

custos de vender� Valor de uso

NCRF 12 – Imparidade de activos

É o excedente da quantia escriturada de um activo, ou de umaunidade geradora de caixa, em relação à sua quantia recuperável.

� Valor de uso

Page 31: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Modelo do justo valor

“ (…) é a quantia pela qual um activo pode ser trocado ou um passivo

liquidado, entre partes conhecedoras e dispostas a isso, numa

transacção em que não exista relacionamento entre elas.” (§ 5).

PR

OP

RIE

DA

DES

DE

INV

ESTI

MEN

TO

À data de balanço

As diferenças no justo valor (em dois períodos consecutivos): resultados

NC

RF

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RO

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E IN

VES

TIM

ENTO

Page 32: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

“32 - (…) o justo valor das propriedades de investimento [deve ser

determinado] na base de uma valorização por um avaliador

independente que tenha uma qualificação profissional relevante e

reconhecida e que tenha experiência recente na localização e na

PR

OP

RIE

DA

DES

DE

INV

ESTI

MEN

TO

reconhecida e que tenha experiência recente na localização e na

categoria da propriedade de investimento que esteja a ser

valorizada.”.

NC

RF

11

-P

RO

PR

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AD

ES D

E IN

VES

TIM

ENTO

Page 33: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Aplicação 9A entidade “tenho propriedades de investimento, Lda.” tem um

escritório alugado à entidade “não tenho activo fixos, Lda.”. Este

activo foi adquirido em Fev./n por 2.500.000 euros. A entidade optou

pelo modelo do justo valor. À data de balanço o justo valor deste

activo era de 2.600.000,00.activo era de 2.600.000,00.

Qual a quantia a reconhecer em Fev./n?

O que se deve fazer à data de balanço?

Page 34: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

PROGRAMA

Introdução

1. Activos não correntes detidos para venda e unidadesoperacionais descontinuadas

2. Propriedades de investimento2.1. Conceito2.2. Critérios de reconhecimento2.2. Critérios de reconhecimento2.3. Mensuração2.4. Transferências2.5. Contabilização2.6. Apresentação2.7. Divulgação

3. Agricultura

4. Contratos de construção

5. Provisões, passivos contingentes e activos contingentes

Page 35: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

PROPRIEDADE DE

INVESTIMENTO

PR

OP

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DE

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MEN

TO

INVENTÁRIOSINVENTÁRIOSACTIVO FIXO

TANGÍVELACTIVO FIXO

TANGÍVEL

NC

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-P

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TIM

ENTO

Page 36: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

� RECONHECIMENTO;

� MENSURAÇÃO.

PR

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DE

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MEN

TON

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1 -

PR

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MEN

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Page 37: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

� quando e apenas quando alteração de uso

PROPRIEDADE DE INVESTIMENTO

INVENTÁRIOS

PR

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INV

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MEN

TORECONHECIMENTO

� quando e apenas quando alteração de uso

E

� evidencia pelo começo de desenvolvimento com vista à venda

NC

RF

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TIM

ENTO

Page 38: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Aplicação 10A entidade “Tenho Terrenos, Lda.”, que se dedica à compra e venda de

terrenos, tem um terreno reconhecido como propriedade de

investimento, que decidiu vender, tal como está.

Assim, iniciou os procedimentos necessários à sua venda (contratou uma

agência para o efeito).agência para o efeito).

Em que rubrica deve ser reconhecido?

Page 39: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

� quando e apenas quando alteração de uso

PROPRIEDADE DE INVESTIMENTO INVENTÁRIOS

PR

OP

RIE

DA

DES

DE

INV

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MEN

TORECONHECIMENTO

� quando e apenas quando alteração de uso

E

� começo de uma locação operacional para uma entidade

NC

RF

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TIM

ENTO

Page 40: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Aplicação 11A entidade “Tenho Terrenos, Lda.”, que se dedica à compra e venda de

terrenos, tem um terreno que decidiu não vender enquanto este não

se valorizar significativamente. A gerência estima que este terreno

atinja um “bom valor” para venda dentro de 5 anos.

Em que rubrica deve ser reconhecido?

Page 41: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

� quando e apenas quando alteração de uso

PROPRIEDADE DE INVESTIMENTO

ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

PR

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RIE

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DE

INV

ESTI

MEN

TORECONHECIMENTO

� quando e apenas quando alteração de uso

E

� começo de ocupação do dono

NC

RF

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-P

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VES

TIM

ENTO

Page 42: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Aplicação 12A entidade “Tenho Imóveis, Lda.”, que se dedica à compra e venda de

terrenos, tem um imóvel arrendado a um particular. O particular

rescindiu o contrato. A entidade decidiu ceder, graciosamente, esse

espaço à filha do sócio, que trabalha na empresa, até que a casa

desta, que se encontra em fase de construção, esteja terminada.desta, que se encontra em fase de construção, esteja terminada.

Em que rubrica deve ser reconhecido?

Page 43: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

� quando e apenas quando alteração de uso

PROPRIEDADE DE INVESTIMENTO

ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

RECONHECIMENTOP

RO

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E IN

VES

TIM

ENTO

� quando e apenas quando alteração de uso

E

� começo de ocupação pelo dono e/ou fim da construção ou desenvolvimento

NC

RF

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-P

RO

PR

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E IN

VES

TIM

ENTO

Page 44: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Aplicação 13A entidade “Constrói, Lda.” dedica - se à construção. Durante a

construção arrendou um apartamento que detinha aos seus

operários, pelo preço corrente no mercado.

Terminada a obra, com a desocupação dos empregados, vai estabelecer

um contrato de arrendamento com uma empresa.um contrato de arrendamento com uma empresa.

Em que rubrica deve ser reconhecido?

Page 45: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

mensuração

PROPRIEDADE DE

INVESTIMENTO

PR

OP

RIE

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DE

INV

ESTI

MEN

TO

INVENTÁRIOSINVENTÁRIOSACTIVO FIXO

TANGÍVELACTIVO FIXO

TANGÍVEL

Modelo do custoModelo do justo valor

NC

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VES

TIM

ENTO

Page 46: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Modelo do custo

“Quando uma entidade usar o modelo do custo, as transferências entre

propriedades de investimento, propriedades ocupadas pelo dono e

inventários não alteram a quantia escriturada da propriedade

transferida e não alteram o custo dessa propriedade para

PR

OP

RIE

DA

DES

DE

INV

ESTI

MEN

TO

transferida e não alteram o custo dessa propriedade para

finalidades de mensuração ou divulgação.” (§ 61).

NC

RF

11

-P

RO

PR

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VES

TIM

ENTO

Page 47: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

PROPRIEDADE DE INVESTIMENTO

ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

INVENTÁRIOS

PR

OP

RIE

DA

DES

DE

INV

ESTI

MEN

TOModelo do justo valor (em propriedades de investimento)

“ (…) pelo justo valor para propriedade ocupada pelo dono ou para

inventários, o custo considerado da propriedade para subsequente

contabilização de acordo com a NCRF 7 - Activos Fixos Tangíveis ou a

NCRF 18 - Inventários deve ser o seu justo valor à data da alteração

de uso.” (§ 62).

NC

RF

11

-P

RO

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ES D

E IN

VES

TIM

ENTO

Page 48: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

PROPRIEDADE DE INVESTIMENTO

ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS (já detidos)

PR

OP

RIE

DA

DES

DE

INV

ESTI

MEN

TOModelo do justo valor (em propriedades de investimento)

NCRF 7, até à

data da alteração

de uso

Justo valorSe diferente

Diferença reconhecida em:capitais próprios

resultados

NC

RF

11

-P

RO

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AD

ES D

E IN

VES

TIM

ENTO

Page 49: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

PROPRIEDADE DE INVESTIMENTO

ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS(já detidos)

JV < Qe

Se não há saldo em excedentes de revalorização - resultados

Se há saldo em excedentes de revalorização

1.º debitar capitais próprios

2.º debitar resultados

JV > Qe

JV = Qe

resultados

Se não há saldo em imparidades –capitais próprios

Se há saldo em imparidades

1.º debitar imparidades

2.º creditar capitais próprios

Page 50: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

PROPRIEDADE DE INVESTIMENTO

ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

(CONSTRUÍDOS)

NCRF 7, até à

Justo valorSe diferenteaté à

data da alteração

de uso

valorSe diferente

Diferença reconhecida em resultados

Page 51: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

PROPRIEDADE DE INVESTIMENTO INVENTÁRIOS

NCRF 18, até à

Justo valorSe diferente18, até à

data da alteração

de uso

valorSe diferente

Diferença reconhecida em resultados

Page 52: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Propriedades de investimento Activos não correntes detidos para venda

Se ao custo (mensuração) NCRF 8

Se ao Justo valor (mensuração) NCRF 11

Page 53: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

PROGRAMA

Introdução

1. Activos não correntes detidos para venda e unidadesoperacionais descontinuadas

2. Propriedades de investimento2.1. Conceito2.2. Critérios de reconhecimento2.2. Critérios de reconhecimento2.3. Mensuração2.4. Transferências2.5. Contabilização2.6. Apresentação2.7. Divulgação

3. Agricultura

4. Contratos de construção

5. Provisões, passivos contingentes e activos contingentes

Page 54: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

contas

42 Propriedades de investimento

421 Terrenos e recursos naturais

422 Edifícios e outras construções

……

426 Outras propriedades de investimento

……

428 Depreciações acumuladas

429 Perdas por imparidade acumuladas

Page 55: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Aplicação 14A entidade “tenho activos para trocar, Lda.” tem um escritório em

Olhão, onde funciona alguns serviços administrativos. A gerência

pretende transferir esses funcionários para as instalações que tem

em Faro, e trocar com a entidade “Sou Flexível, Lda.” esse activo por

um escritório em Faro com o objectivo de o alugar . O escritório deum escritório em Faro com o objectivo de o alugar . O escritório de

“tenho activos para trocar, Lda.” foi adquirido por 100.000,00 euros e

já foram reconhecidos 50.000 euros de depreciações.

O escritório de “Sou Flexível, Lda.” tem um justo valor de 120.000 euros.

a) Contabilize a operação.

b) Contabilize a operação assumindo que o JV do escritório de “Sou

Flexível, Lda.” não é determinável.

Page 56: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Aplicação 15A entidade “tenho activos, Lda.” possui um edifício de escritórios, no

qual tem a sua sede, que se encontra alugado a diversas entidades,

adquirido em 5/1/n-4 por 8.000.000 euros, tendo sido atribuída uma

vida útil de 50 anos. A sua sede ocupa 60% da área útil do edifício.

Em 31/10/n a entidade deslocou parte dos seus serviços para outroEm 31/10/n a entidade deslocou parte dos seus serviços para outro

edifício, passando a ocupar apenas 10%. E pretende alugar os

restante 50%. Nesta data o justo valor do edifício era de

11.460.000,00 euros. O edifício não se encontra em propriedade

horizontal.

Proceda aos registos convenientes.

Page 57: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

PROGRAMA

Introdução

1. Activos não correntes detidos para venda e unidadesoperacionais descontinuadas

2. Propriedades de investimento2.1. Conceito2.2. Critérios de reconhecimento2.2. Critérios de reconhecimento2.3. Mensuração2.4. Transferências2.5. Contabilização2.6. Apresentação2.7. Divulgação

3. Agricultura

4. Contratos de construção

5. Provisões, passivos contingentes e activos contingentes

Page 58: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

BalançoBalanço (modelo reduzido)

31 XXX N 31 XXX N-l

ACTIVO

Activo não corrente

DATASRUBRICAS NOTAS

Activo não corrente

Propriedades de investimento

Page 59: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

PROGRAMA

Introdução

1. Activos não correntes detidos para venda e unidadesoperacionais descontinuadas

2. Propriedades de investimento2.1. Conceito2.2. Critérios de reconhecimento2.2. Critérios de reconhecimento2.3. Mensuração2.4. Transferências2.5. Contabilização2.6. Apresentação2.7. Divulgação

3. Agricultura

4. Contratos de construção

5. Provisões, passivos contingentes e activos contingentes

Page 60: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Divulgação

� Genéricas

� Modelo custo

� Modelo do justo valor

Page 61: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Genéricas

� Modelo de mensuração utilizado;

� Critérios utilizados para distinguir as PI de outros itens quando o

reconhecimento como tal foi difícil;

� Obrigações contratuais de compra, construção ou desenvolvimento PI;� Obrigações contratuais de compra, construção ou desenvolvimento PI;

� Obrigações contratuais para reparações, manutenções ou aumentos;

� Quantias reconhecidas nos resultados relativos a:

� Gastos operacionais directos provenientes de PI;

� Gastos operacionais directos provenientes de PI que não geram

rendimento.

� Existência e valores de restrições sobre a capacidade de realização de PI.

Page 62: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Modelo do justo valor� Métodos e pressupostos significativos utilizados na determinação do JV

das PI, incluindo uma declaração que indique se a determinação do JV foi

ou não realizada com base em evidências do mercado ou por outros

factores;

� Forma como o JV é determinado com base em valorização feita por

avaliador ou perito independente;

� Reconciliação do valor contabilístico no início e no final do período que

mostre as adições, activos classificados como detidos para venda, ganhos

ou perdas líquidas provenientes de ajustamentos de JV, diferenças

cambiais líquidas resultantes da transposição de DF para outra moeda de

apresentação e da transposição de uma unidade operacional estrangeira

para a moeda de apresentação da entidade que relata e outras alterações.

Page 63: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Modelo do custo

� Métodos de depreciação usados;

� Vida útil ou taxas de depreciação usadas;

� Valor contabilístico bruto e depreciação acumulada (incluindo perdas

por imparidade acumuladas), no início e no fim do período;

� Reconciliação do valor contabilístico no inicio e no final do período

que mostre as adições, activos classificados como detidos para

venda, depreciações, perdas por imparidade e suas reversões,

diferenças cambiais líquidas e outras alterações;

� O JV das PI, e a forma como foi determinado.

Page 64: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

NIC 40

A NCRF 11 segue de muito perto a NIC 40 nãohavendo diferenças nos critérios:

� Reconhecimento

� Mensuração� Mensuração

� Apresentação

� Divulgação

Page 65: CONTABILIDADE FINANCEIRA Mestrado Alunos 2 Parte [Modo de Compatibilidade

Passa a considerar que as propriedades deinvestimento emconstrução/desenvolvimento pela entidadesegue os requisitos desta norma em vez dasegue os requisitos desta norma em vez daNIC 16 – Activos fixos tangíveis.