34
CRISTOLOGIA - ESTUDO DA PESSOA DE CRISTO NA TEOLOGIA DE PAULO. “Nos Evangelhos, Christos é quase sempre um título, raramente um nome próprio. Em Paulo, Christos tornou- se exclusivamente um nome próprio. V. Taylor acha que há apenas um lugar onde Christos é usado como título: ‘e de quem descende o Cristo segundo a carne” (Rom. 9.5). A experiência de Paulo ao encontrar-se com o Senhor no Caminho de Damasco, conhecendo-o como o Messias, e não apenas (como no judaísmo) — Jesus de Nazaré. É um quadro que mostra a “diferença da avaliação da pessoa de Jesus. Tudo o mais — sua idéia a respeito da salvação, da Lei, da vida cristã — foi determinado por isto.” (Ladd, p. 383) “A formula mais simplificada, ‘Jesus, o Messias’, desapareceu completamente, enquanto ‘Jesus Cristo’ e a expressão completa ‘nosso Senhor Jesus Cristo’ são frequentemente usadas.” (Ibid, p.384). - Em Antioquia (Atos 11.26) os crentes pela primeira vez foram chamados de Christianoi, o que sugere que o termo Christos já seria visto como um nome próprio. - O fato de Paulo falar pouco acerca do Reino de Deus e do messiado de Jesus, se dá muito provavelmente, pelo fato de estar se dirigindo não aos judeus, mas aos gentios, num mundo em que “proclamar qualquer rei que não fosse César fazia com que se ficasse passível à pena de sedição (At. 17.3,7)” (Ladd, p. 384).

CRISTOLOGIA

Embed Size (px)

DESCRIPTION

material para estudos teológicos

Citation preview

CRISTOLOGIA- ESTUDO DA PESSOA DE CRISTO NA TEOLOGIADE PAULO. Nos Evangelhos, Christos quase se!"e u #$#ulo, "a"aen#e unoe !"%!"&o. E Paulo, Christos #o"nou-se e'(lus&vaen#e u noe!"%!"&o. ). Ta*lo" a(ha que h+ a!enas u luga" on,e Christos usa,o(oo #$#ulo- .e ,e que ,es(en,e o C"&s#o segun,o a (a"ne/ 0Ro.1.23. Ae'!e"&4n(&a ,e Paulo ao en(on#"a"-se (oo Senho" noCa&nho ,e Daas(o, (onhe(en,o-o (oo o 5ess&as,e n6o a!enas0(oo no 7u,a$so3 8 9esus ,e Na:a". ; u qua,"o que os#"a a,&3 que Ele #&nha u &"6o (haa,o T&ago 0G+l. C.C13, B3 que e"a u Moe !oA"e 0II Co". ?.13, 23 que e'e"(eu Seu &n&s#"&o en#"e os 7u,eus 0Ro. C2.?3, E3 que #eve ,o:e a!%s#olos 0I Co". C2.23, G3 que Ins#u&u a (e&a 0I (o". CC.D> e ss3, ?3 que 23, Q3 ,a sua (o!le#a au#oaAnega=6o 0Q&l. D.G e s.3, G3 ,a sua 7us#&=a 0Ro. 2.C?3, M3 ,a sua &!e(aA&l&,a,e 0II Co". 2.DC3 #inda que se%am poucas e casuais informa&es do Jesus hist'rico, isto no pode significar que ele fosse um mito, ou um homem com consci(ncia di)ina, foi porque ele te)e uma e*peri(ncia com Jesus, o Senhor +*altado, o que lhe propiciou um ministrio so, a orientao do +sprito, possi,ilitando-lhe conclus&es e implica&es acerca da pessoa di)ina de Jesus, como uma pessoa %- glorificada Paulo podia perce,er os poderes do .eino que anteriormente esta)am em Jesus /hist'rico0, agora concedidos pelo +sprito Santo para todos os crentesAss& os !o,e"es ,a E"a )&n,ou"a, .D2H 2.1H EH Col. C.DI3,sua ("u: 0I Co".C.CG e sH G+l. 2.CCH E.CD, CBH EH D.DH G+l. >.CH II Co". C>.B3. O AMOR $E $EUS. - Ao"#e,eC"&s#oa"evela=6osu!"ea,oao" ,eDeus0eAo"a a Aase #an#o no NT ou )T, !a"a a "e(on(&l&a=6o !o" e&o ,eC"&s#o, a &"a ,e Deus - a e'&g4n(&a ,e u sa("&.DCess.H C.C?H G+l. E.G3.A("u:ae,&,a,o Ao" ,eC"&s#o,eso ,e Deus 0II Co". 2.C1H G+l. D.DIH II Co". 2.CBH E113 Asso(&a,a (o o "ual e (on(eo,e sa("&.D2alus6o F o.D2, quenos7us#&H E:911. O ENSINO DE JESUS SOBRE O HOMEM EO PECADO. 11.1 - SO!E O "O#E# Oestudoacerca da idia, a!or e "a"e! do #o$e$, %u&da$e&ta! &ateo!o'ia, "or(uederiadistooe&te&di$e&toso)re te$as doutri&*rios co$o ea&'e!i+a,-o,sa!a,-o,$iss-o da I're.a etc. /a$)$ de"e&de o $ode!o ase adotar &a "r*tica, se a 0&%ase ser* socia!ou i&diidua!1 se$ateria! ou es"iritua! e se te$"ora! ou eter&a!.-Jesus&ostrou2eu$a&oaorde$3 ordemdereinoespiritual, de u$"oo co&stitu4do "or "essoas5#o$e$i&diidua!, res"o&s*e!e co&scie&te6 re'e&eradas "e!o sa&'uede Jesus Cristo e reestidas da i&corru"ti)i!idade "e!aressurrei,-o.- $o tratou o %omem-sociedade (ue e2i$e deres"o&sa)i!idade o ser i&diidua! 3 (ue o caracteri+a co$o %rutodo $eio socia!1 - $o tratou o %omem-totalidade (ue desa!ori+a ai&diidua!idade 3(ue co&sidera a re!i'i-o co$o %ator deco&tro!e da sociedade, $a&i"u!ado "or c!asses do$i&a&tes. - Jesus &-o tratou do te$a siste$ati+ada$e&te.Ai&da (ueE!e sa)ia tudo so)re e o (ue #aia &o #o$e$ 5Jo. 7.786 se$(ue a!'u$ tiesse (ue !#e testi%icar, 9e!e .a$ais se re%eriu, "ore2e$"!o:&ature+ado#o$e$, e2"ressaeo).etia$e&te... o(ue os E&an'el%os re'istram so atitudes e ensinosencontrados no decorrer do minist(rio de )esus a respeitodo%omem, e(ues-osu%icie&tes"ara%or&ecere$i$a'e$c!ara da doutri&a de Jesus so)re o #o$e$.9 5;i$a ". 1186

11.1.1)ES*SE+,-.O*O/,-O!0O"O#E#CO#OI$0I/10*O I;US/RA Os siste$as s?cio-"o!4ticos-eco&o$icosderiados de ideo!o'ias $ateria!istas, e2a!ta$ >a6O co$u&is$o 3a eco&o$ia)6O &a+is$o 3a ra,ac6O %ascis$o3a cu!tura &acio&a!Ne!es, ao i&s do Estado tra)a!#ar "e!o )e$ de cada i&di4duo,o i&di4duo a'e e$ %u&,-o do Estado@@@- )esus e2altou 3o &alor do %omem em cada indi&duo deper si, e &-o &a sociedade e &e$ e$ (ua!(uer siste$a de idaco!etia.9 5;i$a ". 1186 a6S-o de responsabilidade indi&idual o disci"u!ado e odesti&odaa!$a;c. A.7B-78Csea!'u$(uer ir a"?s... se"erder a sua a!$a...D )6Os indi&duos eram o ob4eto 5&-o a sociedade6 &o$i&istrio de Jesus. Mc. 1E.18-1Ec6Jesus e&si&ou o &alor eterno de u$ s? i&di4duo.C;c.18.B-F a oe!#a "erdida1 ;c. 18.1G a!e'ria... a&.osDd6)esus socorreu ums5 indi&duo, e$desa%io ao"oder da re!i'i-o or'a&i+ada. CMt. 17.1G,1B ...$-o$irrada1 Jo. 8.1-8 "ara!4tico de BetesdaHBI a&osD 11.1.6 )ES*S E$SI$O* ,$,.*!E7,I$0I/I0*,- E ,!ES8O$S,I-I0,0E 8ESSO,- 0O "O#E#- A &ature+a do #o$e$ i&diidua!, co$"!eto e$ si $es$oe co$"!eta$e&te res"o&s*e!. Co&tr*rio ao e&si&o da %i!oso%ia#o!istica5'r. Ho!!o&- todo6 deHa!da&eS$uts, (uedi+ 9osor'a&is$os dese&o!e$ seus $e$)ros a "artir datota!idade9;i$a escree> 9o #o$e$ ser i&diidua!,"essoa!$e&te res"o&s*e!. JK u$ ser co&scie&te re!acio&ado ao$u&do e : Dii&dade, &o di+er de Ne!so& Sa!daa.9 5". 11A6 -Noe&si&odeJesus&-o#*%u&da$e&toa!'u$"araoa%a$ado Ea&'e!#o socia! 5#o$e$ %ruto da sociedade Lsa!a,-o socia!6, ou "ara oatiis$o"o!4tico e$su)stitui,-o :ea&'e!i+a,-o (ue isa : sa!a,-o das a!$as, u$a "oru$a...95;i$a ". 17G6. 11.1.9)ES*SC!IS.OE$SI$O*,I:*,-0,0E0E.O0OSOS"O#E$S. -E!e &-o e2a!tou a ra,a .udaica 3 esta)e!eceu e&tre todosos#o$e&sai'ua!dade"er%eita, derru)a&doas)arreirasdase"ara,-oe&tre.udeuse'e&tios, inau'urouoprincpiodauni&ersalidade do E&an'el%o 5;c 7M.ME,MFCo&%or$e N*!atasB.7I, todos s-o u$ e$ Cristo6O Co&ieu co$ "u)!ica&os 5 Mateus Mt A.A-1B6. co$ sa$arita&os 5 a $u!#er Jo. M.1-M76... co$'e&tios5a$u!#er ca&a&iaMcF.7M-BG1 Mt.18.71ss6 11.1.;)ES*SC!IS.OE$SI$O*,8OSSII0,0E0E!EC*8E!, Pa(ueu, o "u)!ica&o 5;c.1A.1-1G6 A $u!#er adQ!tera 5Jo. I.1G,1161 A $u!#er sa$arita&a 5ra,a odiada6 O $o,o 5i&'rato e dissi"ador6 da Par*)o!a do Ri!#o Pr?di'o 5;c 18.11-B761 A Restaura,-o de Pedro 5Jo. 71.18-1F 9)rasas... a$as-$eS9 B26 )esus nos ensinou @ue:3N-o dee$os &os o$itir &a E&an'eli?ao de pessoas socialmente rene'adas.3No a"!icar da disci"!i&a &as i're.as, no Aerir a di'nidade da pessoa de $odo a o)struir o ca$io da recu"era,-o. 11.1.5)ES*S!ECO$"ECE*E8!OC-,#O*OES.,0O 8EC,#I$OSO0O "O#E#,E# CO#OS*,$ECESSI0,0E 0E!EC*8E!, VPecado i'&orarW E!es 0e$ o #o$e$ co$o $ero resu!tado ou "rodutodo $eio e$ (ue ie.E!es Cr0e$ (ue ascircu&stU&cias de%icie&tes da sociedade, e&ce$as%or,as#u$a&as, o"ri$i&doe%or.a&dosuaco&dutade$odo destrutio e "ererso. Este "o&to de ista di$i&ui o #o$e$a u$serdes"roido de o!u&tariedade, res"o&sa)i!idade e cu!"a. Os !i)erais "orta&to, acredita$ (ue as !utas co&tra o"ecado, se.a$"o!4ticas, eco&Y$icas edeeduca,-o'e&era!i+ada. 5er t)., Horder&, Xi!!ia$, 'eo#o"ia(rotestante )o )#canceDe 'odos, JUERP, 1AFM, "*'.1F16 Auto"ia de u$ $essias "o!4tico-eco&Y$ico, u$reo!ucio&*rio (ue sa!e a Sociedade e "ro$oa "a+ e"ros"eridade, se$ i&.usti,a e "o)re+a, "urai!us-o. Nisto %a!#a$ as re%or$as sociais e "o!4ticas, "ordescoecere$a rea!idade e atua,-o "rese&te do"ecado &a &ature+a #u$a&a. ,Su(cia(ume2emplodestepontode&ista e@ui&ocado: , Su(ciaa#can%ou *ndice de ana#+a,etismo -ero& todosos,enseser!i%ossosocia#i-ados& todost.m de tudo& e& assim em,ora& apresenta umdos mais a#tos *ndices de suic*dio domundo.'endo educa%o e ,ens materiais eassist.ncias so, todos os aspectos& e tendouma !ida mora# #i,erada& as pessoas matam/se a si prprias& de t0dio e de desespero.1apresen%adopecadoquenosee#iminapor meios materiais e educacionais.)sconquistassociaiseecon2micasdospo!osno nos +a-em+e#i-es e se"uros.ssasconquistas no conse"uem erradicar opecado da nature-a $umana& a#i3s& noconse"uemnemaomenos #$e diminuir a!iru#.ncia. o pecado se mani+esta& por um#ado& pe#aautodestrui%o4 e& por outro& pe#ade!assido mora#& pe#a permissi!idadese5ua# que u#tra6a a pessoa $umana e destrios a#icerces da +am*#ia.Os es+or%os$umanos para me#$orar o $omem es,arramsemprenassinistrasroc$assu,mersasdopecado.por isso +racassam. Opecadono reside nas estruturas po#*tico/sociais&no nas insu+ici.ncias da sociedade4 e#ereside na prpria nature-a do $omem. 7i,id.&p. 1389 11.6.6F CO$SEGHI$CI,S 0, CO$CE8 O$.E 0O8EC,0O KOCO!, Pedro &e'ou B 2 a JesusK$ais%acia! arre"e&der-se5Pedrosaiuec#oroua$ar'a$e&te Mt. 78.F86 bC 8ecado deliberado -Media&te "!a&e.a$e&toa&teci"ado, e se'uido de o!u&tariedade "rocura a suaco&secu,-o. E2.> - Judas Iscariotes1-/a$)$,A&a&iaseSa%iraAtos 8.1-11Adi%ere&,aest* &as "a!aras de Pedro> VPor (ue %or$asteeste des4'&io"arate&tar oEs"4ritodoSeorS5.M6 Por (ue (ue co&sertastes "ara te&tar o Es"4rito doSeorS V5.A6 - Dai 5ar(uiteta&do a $orte de Urias6 7S$ 11.1-1F O arre"e&di$e&to e aco&ers-o"ode$ser $aisdra$*ticos, co&tudo"oss4eis. E2.> ORi!#o"r?di'o 5;c 18.11-B76 cC 8ecado imperdoD&el -Pecado de i&.QriaH)!as%0$iaco&tra o Es"4rito Sa&to. Este ti"o de do!o "ro%u&da$e&te$a!i'&oeirreco&ci!i*e!.Ose!e$e&tosdeste "ecado Mt. 17.77-B7 Jesuscurarau$e&de$o&iadoce'oe$udo. Os %ariseus (uisera$ !ea&tar o "ooco&traJesusee&t-odissera$(uecurara"e!o es"4rito de Be!+e)u 5Pr4&ci"e dosde$Y&ios6 Atri)uir aSata&*sao)rarea!i+ada"e!oEs"4ritoSa&to5te&tar6 des$ora!i+ar, i&.uriar"ro"ositada e irreere&te$e&te "ara %i&se'o4sticos. K i$"erdo*e!. C#e'ou ao 'rau $*2i$o dede'e&era,-o e $a!i'&idade. Sa!o crises de o"ress-o 5crist-os "iedosos [to$ados de $edo6 "or /er e$ a!'u$ te$"o)!as%e$ado. Co$o %ruto de u$a $a&o)ra satU&ica,"ara causar "U&ico &a $e&te dos seros de Deus.N-oa'iria co&scie&te$e&te co$ escar&eci$e&to edes"re+oaoEs"4rito Sa&to.Se#* u$aa&'Qstiae$edo, a&te sua "reocu"a,-o de erro, .* u$a atitude(ueree!areer0&ciaeres"eito"araco$oEs"4ritoSa&to.A sa!a,-o do sero de Deus eter&a, e &ada"oder* se"ar*-!o do a$or de Deus 5R$ I.B8-BA6 11.6.Q F )ES*S E$SI$O* G*E ,S CO$SEGHI$CI,S 0O8EC,0OS=O, ESC!,/I0=O,, 8OSI