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1 Curso SPSS 7.5 PROAV-UFMG Curso Básico de SPSS 7.5 Juliana Mambrini Kleber Adriano Pansanato Natália Guimarães Duarte Sátyro PROAV-UFMG Coordenador Geral – José Francisco Soares Belo Horizonte – MG abril 1999

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Curso SPSS 7.5 PROAV-UFMG

Curso Básico de

SPSS 7.5

Juliana Mambrini Kleber Adriano Pansanato

Natália Guimarães Duarte Sátyro

PROAV-UFMG Coordenador Geral – José Francisco Soares

Belo Horizonte – MG abril 1999

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Índice

I INFORMAÇÕES BÁSICAS 5

I.I. INTRODUÇÃO 5 I.II. DESCRIÇÃO GERAL 5 I.III. INICIANDO E TERMINANDO UMA SESSÃO NO SPSS 7 I.IV. APRESENTANDO AS JANELAS DO SPSS 8 I.V. ARQUIVOS DE DADOS 8 I.VI. OBTENDO AJUDA 9

II ENTRADA E SAÍDA DE DADOS 10

II.I. INTRODUÇÃO 10 II.II. ENTRADA DE DADOS 10 II.II.I. LEITURA DE UM ARQUIVO DE DADOS 10 II.II.II. ENTRADA DE DADOS VIA DIGITAÇÃO 11 II.II.III. DEFININDO VARIÁVEIS 12 II.III. ARMAZENAMENTO DE DADOS 15 II.IV. ARMAZENAMENTO DE RESULTADOS 16 II.V. ARMAZENAMENTO DE GRÁFICOS 17 II.VI. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 17

III TRANSFORMAÇÃO DE DADOS 19

III.I. INTRODUÇÃO 19 III.II. ATRIBUINDO POSTOS ÀS VARIÁVEIS 19 III.III. RECODIFICAÇÃO DE VARIÁVEIS 20 III.IV. O COMPUTE 23 III.IV.I. PARA UTILIZAR O COMPUTE VARIABLES 23 III.IV.II. COMPUTE VARIABLE: IF CASES 24

IV TRANSFORMAÇÕES NO ARQUIVO DE DADOS 25

IV.I. INTRODUÇÃO 25 IV.II. ORDENANDO CASOS 26 IV.III. CRIANDO UM SUBCONJUNTO DE DADOS 26 IV.IV. COMANDO SPLIT FILE 28 IV.V. JUNTANDO ARQUIVOS DE DADOS 29 IV.V.I. JUNTANDO CASOS 29 IV.V.II. JUNTANDO VARIÁVEIS 30 IV.VI. AGREGANDO VARIÁVEIS 31

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V TÉCNICAS ESTATÍSTICAS 33

V.I. INTRODUÇÃO 33 V.II. FREQÜÊNCIA 34 V.II.I. INTERPRETANDO UMA TABELA DE FREQÜÊNCIA SIMPLES 36 V.III. ESTATÍSTICAS DESCRITIVAS 36 V.IV. ANÁLISE EXPLORATÓRIA DOS DADOS 38 V.V. TABELAS CRUZADAS - CROSSTABS 39 V.VI. TABELAS GENERALIZADAS 40

VI CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS 43

VI.I. INTRODUÇÃO 43 VI.II. HISTOGRAMA 44 VI.III. O GRÁFICO DE DISPERSÃO 46 VI.IV. O GRÁFICO PARA SÉRIES TEMPORAIS 47 VI.V. O GRÁFICO DE PROBABILIDADE NORMAL 49

VII CONSTRUÇÃO DE SINTAXES 51

VII.I. INTRODUÇÃO 51 VII.II. ABRINDO UM ARQUIVO DE SINTAXE 51 VII.III. CRIANDO UMA SINTAXE 53

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IInnffoorrmmaaççõõeess BBáássiiccaass

I.I. Introdução

O Statistical Package for Social Science - SPSS é um sistema computacional para

preparação e análise de dados desenvolvido com o objetivo de assistir às

necessidades técnicas e metodológicas de profissionais das ciências sociais que

utilizam métodos quantitativos como instrumentos de trabalho. Desta forma, foram

colocadas à disposição as técnicas estatísticas mais usadas por sociólogos,

educadores, cientistas políticos, profissionais de marketing, entre outros,

incorporando características que facilitam o uso das mesmas e tornando o SPSS o

software padrão dentro dessas áreas.

I.II. Descrição Geral

A utilização do SPSS exige o armazenamento prévio, em uma planilha, dos

dados que devem ter sido coletados através de um instrumento metodológico

apropriado.

As dimensões da planilha, que constituirão o banco de dados com o qual o

pesquisador trabalhará, serão determinadas pelo número de casos e variáveis. Cada

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caso corresponde a uma unidade básica de análise que pode ser aluno, escola,

cidade, eleitor, etc., que será alocado, por linha, dentro do banco de dados. Já a

variável é uma característica da unidade de análise que se deseja medir e analisar,

estando localizada em colunas do banco, como pode ser visualizado na Figura I.I.

É importante ressaltar que, para o software, tudo o que constar entre a última

variável e o último caso é um dado, assim, as células em branco estarão sendo

consideradas e serão chamadas pelo programa de missing values.

As técnicas estatísticas estão organizadas no SPSS em forma de comandos

identificados por palavras da língua inglesa (ex. File, Transform, etc). Existem duas

formas de se submeter um comando. A mais simples é utilizar o mouse e “clicar”,

na barra de menu, o botão associado no comando desejado. A outra maneira, um

pouco mais complexa, é o uso da sintaxe dos comandos para opções distintas das

padronizadas.

Esta é uma janela do SPSS voltada para a programação e sua utilização se

dará quando houver necessidade de gravar certa seqüência de comandos para uso

futuro ou quando se precisar utilizar a mesma seqüência várias vezes.

Figura I.I

Localização dos casos e das variáveis em um banco de dados

Cada linha é um caso

Cada coluna é uma variável

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I.III. Iniciando e Terminando uma Sessão no SPSS

O SPSS é acessado através do WINDOWS clicando no ícone

correspondente

Seguindo este procedimento, o SPSS apresentará a janela abaixo:

Figura I.II

Janela de abertura do SPSS

Para sair do SPSS selecione a opção File na barra de menu e escolha Exit

SPSS.

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I.IV. Apresentando as Janelas do SPSS

O SPSS contém quatro janelas básicas. Cada uma tem sua função específica e

juntas compõem um rico instrumental metodológico facilitador do trabalho de

pesquisadores.

SPSS Data Editor : esta janela mostra o conteúdo do banco de dados. Ela permite

criar novos arquivos ou modificar arquivos de dados já existentes. A Data Editor

contém a barra de menu através da qual pode-se abrir arquivos, escolher

procedimentos estatísticos e selecionar outras características do sistema. É a janela a

partir de onde o pesquisador desenvolverá o seu trabalho.

SPSS Output Navigator : esta janela é aberta automaticamente para mostrar os

resultados dos procedimentos executados através da Data Editor. Ela permite a

editoração de tabelas.

SPSS Chart Editor : todos os gráficos e figuras gráficas produzidos na sessão no

SPSS são acessados através desta janela aberta, automaticamente, a primeira vez que

um gráfico for gerado. Esta janela permite que se modifique e salve figuras gráficas e

plots com alta resolução.

SPSS Syntax Editor : permite a edição de arquivos de conjunto de comandos do

SPSS. É uma linguagem de programação de muita importância para o trabalho do

pesquisador.

I.V. Arquivos de Dados

Em adição aos arquivos de dados gravados em formato SPSS, é permitido

importar ou exportar dados de planilhas do Excel (versão 4 ou inferior), Lotus 1-2-

3, Dbase e arquivos texto em formato fixo ou livre.

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I.VI. Obtendo Ajuda

O SPSS utiliza o sistema padrão de ajuda do Windows para fornecer as

informações sobre seu funcionamento. Para buscar ajuda, selecione na barra de menu

principal o comando Help. Escolha a opção Topics ou Tutorial. Através dessas

duas opções se terá acesso à uma caixa de Tópicos de Ajuda com três opções de

pesquisa: Conteúdo, Indice e Localizar. As duas primeiras são opções de ajuda

previamente categorizadas onde o pesquisador terá de procurar ajuda tendo como

base as categorias apresentadas pelo programa. A terceira opção é um assistente que

permitirá uma pesquisa através de termos ou frases livres.

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EEnnttrraaddaa ee SSaaííddaa ddee DDaaddooss

II.I. Introdução

Neste capítulo serão mostrados os procedimentos para exportação de dados

de outros programas através do SPSS, entrada de dados via digitação, definição das

características das variáveis e as formas de armazenamento dos dados com a

gravação da planilha para uso posterior.

II.II. Entrada de Dados

A criação do arquivo de dados a ser analisado pode ser feita de duas maneiras

básicas, através da leitura de um arquivo de dados, que pode ter formatos diferentes

ou pela entrada de dados via teclado.

II.II.I. Leitura de um Arquivo de Dados

Muitas vezes os dados a serem analisados estão em um arquivo de dados

com o formato específico do software usado na digitação, que pode não ser

necessariamente o SPSS como vimos na seção I.V. Pode-se utilizar esse arquivo para

criar um arquivo de dados do SPSS.

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O SPSS lê, automaticamente, arquivos com formato de planilhas de dados

criadas com Lotus 1-2-3 e Excel; banco de dados criados com dBASE e vários

formatos SQL; arquivos texto ASCII, tabulados e em formato livre e, obviamente,

arquivos de dados SPSS criados na operação do próprio sistema.

Para ler um arquivo de dados existente é preciso ir à barra de menu, selecionar File,

escolher Open e depois Data...O SPSS apresentará a tela da Figura II.I. Assim,

basta escolher o arquivo com o qual se trabalhará e clicar OK.

Figura II.I

Janela para abertura de arquivos

II.II.II. Entrada de dados via digitação

O procedimento a ser utilizado para criar um banco de dados no SPSS é o

seguinte: selecione a opção File na barra de menu, escolha New e a seguir selecione

Data. A janela aberta será a seguinte:

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Figura II.II

Janela para entrada de dados

Basta posicionar o cursor na linha 1 da 1ª coluna e digitar os dados desejados.

Para sua segurança, acostume-se a salvar os dados em um arquivo logo após o

término da digitação como exposto na seção II.III.

II.II.III. Definindo Variáveis

Devemos sempre atribuir nomes descritivos às variáveis da planilha. O nome

padrão para variáveis é dado pelo prefixo var e uma seqüência de cinco números

(var00001, var00002, etc.). Para personalizar o nome, o formato e outros atributos

da variável deve-se dar um clique duplo sobre o nome corrente da variável no alto

da coluna, ou selecionar qualquer célula na coluna da variável e escolher no menu a

opção Data, depois Define Variable...Isto abrirá a caixa de diálogo mostrada a

seguir.

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Figura II.III

Definindo variáveis

O programa apresenta como default o nome da variável, o seu tipo

(numérica, string, datas, entre outros), label (espécie de legenda descrevendo a

variável), valores omissos (se houver) e o seu alinhamento. Para alterá-los selecione

uma das caixas contidas em Change Settings.

Figura II.IV

Caixa Type: Definição do tipo da variável

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Figura II.V

Caixa Labels: Nome e ‘legenda’ da variável

Figura II.VI

Caixa Column Format: Formatação da coluna de dados

O missing value é qualquer espaço em branco nas células, da matriz

retangular de dados. É considerado valor perdido, indicado por (.). É possível

atribuir valores que identifiquem a informação perdida para razões específicas e

determinar ao SPSS que diferencie estes valores dos outros na hora da análise. Esta

maneira é útil para distinguir a informação ausente, vide Figura II.VII.

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Figura II.VII

Caixa Missing Values: Definição dos dados omissos

II.III. Armazenamento de Dados

Os dados digitados podem ser armazenados no SPSS num arquivo com

extensão SAV, o formato padrão do software. Para isto, durante e depois do término

da digitação, siga os seguintes passos: posicione o cursor no menu File e escolha a

opção Save As... . Aparecerá a janela mostrada na Figura II.VIII. Deve-se

determinar o nome, o diretório e o tipo do arquivo a ser salvo e clicar OK.

Figura II.VIII

Janela para salvar arquivos

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Arquivo de dados no formato ASCII

O formato ASCII, iniciais de Americam Standart Code for Interchange of

Information, é padrão de comunicação entre diferentes softwares e permite representar

todos os caracteres (alfabéticos, numéricos e símbolos) utilizados na escrita. Todos

os softwares de estatística lêem arquivos neste formato, daí a sua importância. Para

salvar o seu arquivo em formato ASCII deve-se seguir os passos mostrados acima.

Porém na caixa Salvar arquivo como tipo deve-se selecionar o formato ASCII.

Arquivo de dados em outros formatos

Pode-se utilizar o procedimento anterior para gravar o seu arquivo em outros

formatos. Basta mudar o tipo do arquivo a ser salvo na caixa Salvar arquivo como

tipo.

II.IV. Armazenamento de Resultados

Ao executar comandos na janela Data Editor o SPSS abre automaticamente

a janela chamada Output Editor, onde todos os resultados das análises são

armazenados. Estes resultados serão utilizados na análise e na construção do

relatório . Antes de terminar a sessão de trabalho é necessário gravar a saída em um

arquivo apropriado. Para isto, posicione o cursor na barra de menu sobre a opção

File e escolha Save As... Aparecerá uma janela para salvar os resultados das análises

onde o pesquisador poderá dar nome e escolher o diretório em que guardará o

arquivo.

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Figura II.IX

Janela para salvar resultados das análises

II.V. Armazenamento de Gráficos

Depois de feito um gráfico o pesquisador deve sempre salvá-lo. Para isto,

basta permanecer na janela Chart que será criada quando o gráfico for feito e

realizar os mesmos procedimentos dos itens imediatamente anteriores a este. Na

seção VI explicaremos os passos para a construção de gráficos.

II.VI. Exercício de fixação

Monte um banco de dados a partir do questionário modelo apresentado

abaixo, defina as variáveis e entre com os dados.

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NÚMERO DO QUESTIONÁRIO : 1. Nome do Aluno 2. Sexo Masculino - M Feminino - F 3. Idade: anos 4. Cite o nome da cidade onde você nasceu. 5. Qual o tipo de escola que você estuda? Escola Pública Federal Escola Pública Estadual Escola Pública Municipal Escola Particular Curso Livre 6. Cite duas atividades que você pratica em suas horas de folga. 1.___________________________________________________________

2.___________________________________________________________

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TTrraannssffoorrmmaaççããoo ddee ddaaddooss

III.I. Introdução

Neste capítulo vamos aprender alguns comandos especializados na

transformação de dados. Veremos como alterar os valores de uma variável fazendo

uma transformação ou uma recodificação, como classificar um conjunto de dados,

como trabalhar apenas com um subconjunto de dados dentro do banco e outras

manipulações de uso específico que são possíveis através do SPSS.

III.II. Atribuindo postos às variáveis

Nesta seção mostraremos como atribuir postos às variáveis, isto é, definir a

posição relativa de uma observação no conjunto de dados. Este comando lhe

permitirá algo mais que uma ordenação. Ele classificará os casos, a partir de uma

ordem, crescente ou decrescente, escolhida pelo pesquisador, atribuindo o que

chamamos postos (primeiro lugar, segundo lugar, etc.).

Selecione na barra de menu a opção Transform, escolha Rank Cases... A

janela aberta será semelhante à Figura III.I.

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Figura III.I

Atribuição de postos às variáveis

É necessário fazer a seleção de uma (ou mais variáveis) que seja interessante

e clicar OK. O SPSS criará uma variável com os valores dos postos das observações

para cada uma das variáveis selecionadas. Para escolher outros tipos de postos clique

sobre Rank Types... .

III.III. Recodificação de Variáveis

O SPSS permite modificar os valores assumidos pelas variáveis. Isto é

particularmente útil para combinar duas ou mais categorias. Pode-se fazer esta

operação mantendo as mesmas variáveis ou criando novas. Por exemplo, para

recodificar a variável SEXO – Masculino e Feminino - em duas categorias (1 e 2),

deve-se proceder da seguinte maneira:

Selecione a opção Transform na barra de menu principal. Escolha Recode e

selecione Into Same Variables ou Into Difference Variables caso se queira fazer

a transformação na própria variável ou criando uma outra variável e preservando a

primeira. Se se fizer a opção pela primeira alternativa a seguinte janela será aberta.

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Figura III.II

Recodificação de variáveis

Selecione a variável a ser recodificada, no nosso caso SEXO. Clique sobre a

caixa Old and New Values... A caixa de diálogo aberta será como a seguinte:

Figura III.III

Recodificação: Antigos e Novos Valores

Digite na caixa Old Value o valor atual da variável e na caixa New Value o

valor que ela assumirá. Clique Add ao definir cada valor e depois de definidos todos

os valores desejados e clique sobre a caixa Continue para retornar à janela anterior.

Clique OK.

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Algumas vezes a recodificação necessária consiste apenas na mudança dos

códigos existentes para outros ordenados dentro de inteiros consecutivos. Isto pode

ser feito utilizando o menu Automatic Recode. Para isto, na barra de menu principal

selecione Transform . Escolha Automatic Recode... Será mostrada uma caixa de

diálogo como a seguinte:

Figura III.IV

Janela de recodificação automática

Selecione uma ou mais variáveis para serem recodificadas. Na caixa ao lado

de New Name especifique o nome para a nova variável que receberá os valores

recodificados e dê um clique sobre ela. O nome escolhido aparecerá na caixa

Variable→New Name na frente do nome da variável original. Na caixa Recode

Starting from selecione a ordem com que os valores serão recodificados.

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III.IV. O Compute

O comando Compute Variable permite alterar valores de uma variável com

base em informações de outras variáveis. O pesquisador pode alterar valores de

variáveis numéricas ou texto; pode criar novas variáveis ou alterar valores de

variáveis existentes; para novas variáveis, ele pode também especificar o tipo da

variável e o seu label; pode alterar valores seletivamente, de grupos dos dados,

baseados em condições lógicas; enfim, pode utilizar mais de 70 funções, incluindo

funções aritméticas, estatísticas, de distribuição e funções para variáveis texto.

III.IV.I. Para utilizar o Compute Variables

No menu, dentro da opção Transform há o comando Compute Variables.

Clicando nele se abrirá a janela da Figura III.V onde deverá ser digitado o nome da

variável a ser modificada em Target Variable e no espaço denominado Numeric

Expressions, deverá ser digitado as transformações desejadas.

Figura III.V

Caixa Compute Variables

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III.IV.II. Compute Variable: If Cases

Esta caixa de diálogo é utilizada quando se deseja transformar dados

específicos de um determinado grupo, condicionando o campo de ação do

programa. Essa expressão condicional retorna um valor que pode ser verdadeiro,

falso ou missing para cada caso. Se o resultado da expressão condicional for

verdadeira, a transformação é aplicada ao caso, mas, caso seja falsa ou missing a

transformação não é aplicada ao caso.

É importante ressaltar que expressões devem utilizar nomes de variáveis,

constantes, operadores aritméticos, numéricos ou outras funções, variáveis lógicas e

operadores relacionais. Quando uma nova variável é criada através do comando

Compute é necessário fazer a sua definição através do comando Define Variable já

vistos nesse manual.

Figura III.V

Caixa Compute Variables

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TTrraannssffoorrmmaaççõõeess nnoo AArrqquuiivvoo ddee DDaaddooss

IV.I. Introdução

De modo geral, os arquivos de dados não estão organizados no formato

necessário para uma utilização específica. Antes da análise, é necessário combinar

arquivos de dados, ordenar dados segundo diferentes variáveis, selecionar um

subgrupo dos dados ou alterar a unidade de análise para grupos de casos entre

outras necessidades que surgem na hora da preparação dos dados. Para isso, existe

uma série de comandos que agilizam o trabalho do pesquisador. Eles possibilitam a

ordenação de casos baseados nos valores de uma ou mais variáveis. O agrupamento

de dois ou mais arquivos de dados, combinando arquivos com as mesmas variáveis,

mas com casos diferentes ou os mesmos casos mas com variáveis diferentes. A

seleção de um grupo de casos para análise. A alteração da unidade de análise a partir

da agregação de casos baseados em um ou mais valores de uma variável. Ou a

ponderação dos dados pelos valores da variável de peso entre outras possibilidades.

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IV.II. Ordenando Casos

A classificação dos casos pode ser feita em ordem crescente ou decrescente.

Esta caixa de diálogo ordena os casos do banco de dados baseados nos valores de

uma ou mais variáveis em Sort by.

Para reordenar os casos em um arquivo de dados, baseado no valor de uma

ou mais variáveis classificadas, deve-se selecionar a Data na barra de menu e escolher

Sort Cases... Será aberta uma caixa de diálogo como a seguinte:

Figura IV.I

Ordenação dos casos

O pesquisador deve selecionar uma ou mais variáveis. Se selecionar múltiplas

variáveis para serem classificadas, a ordem na qual elas aparecerem na lista da caixa

Sort by determinará a ordem com que os casos serão classificados.

Caso queira guardar os dados na forma ordenada para uso posterior é preciso

gravar o arquivo, pois apenas a versão do arquivo, em uso nesta sessão de trabalho,

está ordenado.

IV.III. Criando um Subconjunto de Dados

O SPSS permite que se restrinja a análise dos dados de um subgrupo

específico, baseado em um critério que inclui variáveis relacionadas através de

expressões lógicas, ou ainda, permite selecionar uma amostra aleatória dos casos. O

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critério usado para definir um subgrupo pode incluir valores e amplitudes das

variáveis, amplitudes de tempo e data, número de casos, expressões aritméticas ou

lógicas e funções.

Para selecionar um subconjunto de casos para análise selecione a barra de

menu principal a opção Data, depois escolha a opção Select Cases... Isto abrirá

uma caixa de diálogo como a mostrada na Figura IV.II.

Figura IV.II

Seleção de um subconjunto dos casos

Dentro da caixa Select escolha uma das possíveis opções:

All cases: usa todos os casos no arquivo de dados. Esta é a escolha padrão.

If condition is satisfied: utiliza uma expressão condicional, onde o caso é

selecionado se satisfizer uma determinada condição.

Random sample of cases: seleciona uma porcentagem ou um número exato de

casos através de uma amostragem aleatória dos casos.

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Based on time or case range: faz a seleção utilizando tempo ou um intervalo de

casos.

Use filter variable: permite a seleção de uma variável numérica do arquivo de

dados para “filtrar” ou apagar os casos. Este é um recurso poderoso.

Os casos não selecionados podem ser apagados do banco de dados ou

permanecer nele, mas nesse caso serão invisíveis às análises posteriores até que o

filtro seja desligado.

IV.IV. Comando Split File

Para separar seu arquivo de dados dentro de grupos para análise selecione

Data na barra de menu principal, escolha a opção Split File... A caixa de diálogo

aberta será como a seguinte:

Figura IV.III

Seleção de um subconjunto dos casos

Clique em Organize output by groups e selecione uma ou mais variáveis

para serem utilizadas na separação dos grupos. Pode-se utilizar variáveis numéricas e

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string, sendo o número máximo de grupos igual a 8. Se forem selecionadas mais de

uma variável, a ordem com que elas aparecem na lista determinará a maneira como

os grupos serão separados. Clique OK.

Terminada a análise, se não se desejar o uso dos dados agrupados, deve-se

selecionar a opção Analyse all cases, do not create groups.

IV.V. Juntando Arquivos de Dados

Com o SPSS, é possível juntar dados de dois arquivos de duas diferentes

formas. A primeira é juntar arquivos contendo as mesmas variáveis, mas casos

diferentes ou juntar arquivos contendo os mesmos casos, mas variáveis diferentes.

IV.V.I. Juntando Casos

Este comando junta o arquivo no qual se está trabalhando com um segundo

arquivo de dados (que deve estar necessariamente em formato SPSS), contendo as

mesmas variáveis, porém, com casos diferentes. Os novos casos serão anexados

abaixo do último caso existente no arquivo onde se está trabalhando.

Para juntar um novo arquivo com diferentes casos selecione na barra de menu

Data depois escolha a opção Merge Files e clique em Add Cases... Isto abrirá

uma caixa de diálogo como a mostrada a seguir.

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Figura IV.IV

Juntando casos

IV.V.II. Juntando Variáveis

Este comando junta o arquivo no qual se está trabalhando com um segundo

arquivo de dados (que deve estar necessariamente em formato SPSS), contendo

variáveis distintas. Para isso, existe a necessidade de se atender dois requisitos

básicos: primeiro, é necessário possuir uma variável chave, ou seja, uma variável

comum aos dois bancos de dados, que servirá de referência para a junção dos

arquivos. Em segundo, a variável chave deve estar numa mesma ordem nos dois

arquivos, pois as variáveis serão anexadas com base na variável comum.

Para juntar um novo arquivo com diferentes variáveis selecione na barra de

menu principal a opção Data depois escolha a opção Merge Files, clique em Add

Variables... Isto abrirá uma caixa de diálogo como a mostrada a seguir. Primeiro,

será aberta uma janela para escolher o arquivo que será anexado e depois a janela da

Figura IV.V através da qual será efetuada a união dos arquivos.

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Figura IV.V

Juntando variáveis

IV.VI. Agregando Variáveis

No menu Data, o comando Aggregate Data combina grupos de casos em

uma medida agregativa e cria uma nova variável. Os casos são agregados baseados

no valor de uma ou mais variáveis. O novo banco conterá um caso para cada grupo

de dados.

Break Variables. Os casos são agrupados nos subgrupos definidos pelos valores

existentes nesta variável. Seu uso é opcional.

Function. Apresenta uma caixa de diálogo que especifica a função utilizada para

calcular os valores agregados. Como pode ser visto na figura adiante, existem várias

medidas que podem ser utilizados (média, desvio padrão, etc).

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Figura IV.VI

Agregando variáveis

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TTééccnniiccaass EEssttaattííssttiiccaass

V.I. Introdução

O SPSS reúne sob o menu Statistics, comandos que executam as principais

técnicas estatísticas. Este menu com os procedimentos estatísticos está reproduzido

abaixo. Cada um é seguido por uma seta ( ) indicando que existe um outro nível

onde os procedimentos estatísticos ficam mais especificamente identificados.

Figura V.I

Técnicas estatísticas implementadas no SPSS7.5

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Como se vê o número de técnicas estatísticas disponíveis no SPSS é muito

grande. Para entender cada uma é preciso estudá-las em curso a elas dedicado. Neste

capítulo vamos nos ater apenas às técnicas de análise estatística elementares.

Esperamos com isto ilustrar as potencialidades analíticas do sistema.

V.II. Freqüência

O procedimento de freqüência é um ponto de partida para a análise de

dados, é quando o pesquisador vai conhecer minimamente os seus dados.

Freqüentemente os dados a serem analisados têm várias variáveis categóricas ou

quantitativas, por isso a construção de tabelas de freqüência é uma boa opção.

No menu Statistics o pesquisador selecionará a opção Summarize e depois

Frequencies... Depois irá escolher as variáveis discretas para as quais se deseja

construir tabelas de freqüência, por exemplo SEXO e IDADE. A informação pode

ser obtida através de uma contagem simples (Count) ou percentual (Percents),

bastando para isto escolher a opção adequada através do submenu Statistics....

Figura V.II

Tabela de frequência

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De forma opcional, o pesquisador pode clicar em Statistics... para

estatísticas descritivas de variáveis quantitativas, clicar Charts... para gráficos de

barras, torta, histogramas e clicar Format... para a ordem em que as freqüências

serão apresentadas. Clicando no comando Statistics... ter-se-á o seguinte quadro:

Figura V.III

Tabela de frequência: Statistics

Percentile Values: Valor de uma variável quantitativa que divide os dados

ordenados em grupos que possuem um certo percentual acima ou abaixo dele.

Normalmente trabalha-se com os quartiles (quartis, que dividem os dados ordenados

em grupos de 25%, 50%, 75%).

Dispersion: Fornece estatísticas que apresentam a dispersão dos dados.

Central Tendency: Fornece estatísticas que apresentam a medida de tendência

central dos dados.

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V.II.I. Interpretando uma Tabela de Freqüência Simples

Seguindo o procedimento acima será gerada uma tabela de freqüências. Na

Tabela V.I apresentamos um exemplo dessa tabela.

Tabela V.I

Exemplo de uma tabela de frequência

22 44,0 44,0 44,028 56,0 56,0 100,050 100,0 100,050 100,0

MasculinoFemininoTotal

Valid

Total

Frequency PercentValid

PercentCumulative

Percent

Sexo do Aluno

O título da tabela apresenta a variable label, ou seja, o significado da

variável em estudo, no exemplo acima Sexo do Aluno. A 1ª coluna apresenta os

níveis da variável em estudo. Cada linha da tabela descreve um nível da variável. A

2ª coluna apresenta a freqüência absoluta de cada nível. A 3ª coluna apresenta o

percentual relativo de cada nível (percent). A 4ª coluna apresenta o percentual válido,

ou seja, a freqüência relativa eliminando-se os casos omissos (missing values) quando

estes estiverem presentes. E a última coluna apresenta o percentual acumulado dos

níveis das variáveis. A penúltima linha da tabela apresenta o número de casos

válidos, e a última o número total de casos.

V.III. Estatísticas Descritivas

Outra forma de se conhecer os dados é obter o valor de estatísticas

descritivas destes dados. Se a variável é quantitativa, o comando Summarize calcula

o valor destas estatísticas. Em particular, produz a média, o desvio-padrão, mínimo

e máximo de valores.

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Para ilustrar o cálculo de estatísticas descritivas vamos utilizar a variável

IDADE. Temos interesse em obter informações sobre a idade em cada um dos

sexos separadamente. Por isso, antes de se iniciar deve-se utilizar o comando Split

File como descrito na seção IV.III. Depois selecione a opção Statistics na barra do

menu principal, escolha a opção Summarize, logo após, escolha Descriptives... A

seguinte janela será mostrada:

Figura V.IV

Estatística descritiva

Selecione as variáveis para as quais deseja informações descritivas. Clique

sobre a seta e elas aparecerão na caixa Variable(s). Clique OK. (Se desejar outras

medidas descritivas pode selecioná-las através da janela Options...)

O resultado obtido é o seguinte:

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Tabela V.II

Estatística descritiva da variável IDADE por SEXO

22 14 18 15,18 ,85

22

28 15 18 15,29 ,71

28

IDADEValid N(listwise)IDADEValid N(listwise)

Sexo doAlunoMasculino

Feminino

N Minimum Maximum MeanStd.

Deviation

Descriptive Statistics

V.IV. Análise Exploratória dos Dados

Os métodos de análise exploratória de dados são utilizados nos estágios

iniciais da análise de dados, principalmente para identificar observações discrepantes

e evidenciar possíveis violações nas suposições usuais para as técnicas estatísticas.

No SPSS estes procedimentos estão reunidos no submenu Explore... sob o

menu Statistics. O comando Explore é utilizado para produzir um resumo

descritivo para todos os casos ou para grupos de casos separadamente.

Opcionalmente, pode-se selecionar uma ou mais variáveis de fatores que irão definir

os grupos de casos, selecionar uma variável identificadora para rotular os casos,

clicar Statistics para outliers, percentis e tabelas de freqüência, clicar Plots para

histogramas, testes de normalidade, além de outros gráficos e medidas descritivas.

Na caixa Dependent List selecione uma ou mais variáveis numéricas dependentes.

O procedimento padrão inclui estatísticas descritivas, boxplots e ramo-e-folhas para

cada variável selecionada.

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Figura V.V

Análise exploratória de dados

V.V. Tabelas Cruzadas - Crosstabs

O comando Crosstabs permite a construção de tabelas de dupla-entrada

úteis na verificação de associação entre as variáveis. Ou seja, este procedimento

permite criar tabelas cruzadas e medir a associação entre duas ou mais variáveis. Se

forem definidas variáveis para a linha (Row), para a coluna (Column) e para a

variável de grupo (Layer), serão produzidas tabelas cruzadas para as variáveis

definidas na linha e coluna, dentro de cada nível da variável de grupo (Layer).

Para se construir uma tabela cruzada selecione na barra de menu, Statistics, depois

escolha a opção Summarize, clique em Crosstabs... Isto abrirá uma caixa de

diálogo como a mostrada a seguir. Selecione uma ou mais variáveis para a linha e

uma ou mais variáveis para a coluna.

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Figura V.VI

Tabelas cruzadas

De forma opcional, é possível selecionar uma ou mais variáveis de controle,

clicar em Statistics... para se obter as medidas de associação entre as variáveis,

clicar em Cells... para se obter os valores esperados e os valores observados,

percentuais relativos à coluna, à linha e ao total, e clicar em Format... para controlar

a ordem das categorias.

V.VI. Tabelas Generalizadas

Tabelas de freqüência simples podem possuir uma, duas ou três dimensões.

Cada dimensão é definida por uma variável simples ou pela combinação de

variáveis. As variáveis que aparecem do lado esquerdo da tabela são chamadas row

variables. Elas definem as linhas em uma tabela. Variáveis que aparecem lado a lado

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no topo da tabela são chamadas column variables. Elas definem as colunas em

uma tabela. Variáveis que definem grupos de tabelas são chamadas layer variables.

Elas definem a terceira dimensão de uma tabela.

No exemplo a seguir, a variável SEXO é a column variable, a variável

IDADE é a row variable e a REGIAO é a layer variable.

Figura V.VII

Tabelas generalizadas

O corpo de uma tabela é feito de células (cells), que contém os dados

desejados: counts (valores absolutos), sums (somas), means (médias),

percentages (percentuais) e outras medidas. Uma célula é formada pela interseção

de uma coluna com uma linha da tabela.

Quando múltiplas variáveis são colocadas na mesma "dimensão", a

visualização pode ser organizada de duas diferentes formas. As variáveis podem

estar stacked (ou unnested) ou nested. Quando as variáveis estão stacked , as

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categorias são apresentadas separadamente para cada variável, que também são

apresentadas em separado na mesma tabela. O exemplo abaixo ilustra esta situação.

Tabela V.III

Exemplo de tabela generalizada stacked

2 1 1 17 23 9 13 8 7 3

1 3 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1

1415161718

IDADEMasculino Feminino

Sexo do Aluno1 2 3 4 5

TIP_ESC

Por outro lado, se a variável estiver aninhada (nested), ela será sumarizada

dentro de cada categoria da variável anterior, conforme tabela abaixo.

Tabela V.IV

Exemplo de tabela generalizada nested

1 1 6 5 4 1 1 3 8 4 6 2

1 1 2 1 1 1 1

1415161718

IDADE1 2 3 4 5

TIP_ESC1 2 3 4 5

TIP_ESCMasculino Feminino

Sexo do Aluno

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CCoonnssttrruuççããoo ddee GGrrááffiiccooss

VI.I. Introdução

Uma boa análise estatística quase sempre inclui a produção de gráficos. O

SPSS cria gráficos de alta resolução através dos procedimentos no menu Graphs e

em vários procedimentos no menu Statistics. O objetivo deste capítulo é apresentar

os passos para a construção de gráficos, além de noções básicas para editorá-los.

Ao se selecionar a opção Graphs na barra de menu principal será mostrada

uma janela igual à da Figura VI.I.

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Figura VI.I

Opções gráficas do SPSS 7.5

VI.II. Histograma

O histograma separa os dados dentro de intervalos apropriados, distribuídos

ao longo do eixo x. Para cada intervalo é desenhada uma barra cuja altura é

proporcional ao número de observações (ou freqüências) em cada intervalo.

Veremos como construir um histograma no SPSS. Selecione a opção Graphs na

barra de menu principal. Escolha Histogram... A janela aberta será como a da

Figura VI.II. O próximo passo será a escolha da variável com a qual se trabalhará.

Clique OK e o histograma será produzido pelo software.

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Figura VI.II

Como fazer um histograma

O histograma da variável IDADE pode ser visto no Gráfico VI.I.

Gráfico VI.I

Histograma da variável Idade

IDADE

18,017,016,015,014,0

50

40

30

20

10

0

Std. Dev = ,77 Mean = 15,2

N = 50,00

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VI.III. O Gráfico de Dispersão

Muitas vezes é necessário estudar a relação entre duas variáveis quantitativas.

Uma das ferramentas utilizadas para se verificar as relações, entre duas variáveis, é o

diagrama de dispersão. No SPSS, o diagrama é construído utilizando o comando

Scatter . Selecione a opção Graphs no menu, depois escolha Scatter...O SPSS

mostrará a janela abaixo.

Figura VI.III

Como fazer um gráfico de dispersão

Clique sobre o ícone Simple e depois sobre a caixa Define:

Figura VI.IV

Gráfico de dispersão... Continuação

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Escolha a variável para o eixo y e clique sobre a seta ao lado da caixa Y Axis.

Escolha a variável para o eixo x e clique sobre a seta ao lado da caixa X Axis. Clique

OK. O gráfico construído será como o mostrado abaixo.

Gráfico VI.II

Gráfico de dispersão: Nota de matemátics vs Nota de português

VI.IV. O Gráfico para séries temporais

Este comando permite a construção de gráficos de séries temporais, isto é,

um conjunto de dados ordenado no tempo. Selecione Graphs na barra de menu

principal. Escolha a opção Sequence... A janela aberta será a seguinte:

Nota do aluno na prova de matemática

12108642

Nota

do

alun

o na

pro

va d

e po

rtugu

ês

18

16

14

12

10

8

6

4

2

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Figura VI.V

Gráfico para séries temporais

Selecione uma variável na caixa Variables e outra na caixa Time Axis

Labels. Clique OK. O gráfico construído será semelhante ao mostrado abaixo:

Gráfico VI.II

Série temporal das notas de matemática

TEMPO

4946434037343128252219161310741

NO

TA_M

AT

12

10

8

6

4

2

0

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VI.V. O Gráfico de Probabilidade Normal

A distribuição Normal é uma importante suposição em muitas análises

estatísticas. A melhor maneira de verificar se um subconjunto de dados segue a

distribuição normal é a construção do gráfico de probabilidade normal. Se os dados

seguem de fato a distribuição normal, uma reta seria observada. Para sua construção

siga os seguintes passos: selecione a opção Graphs , escolha Normal P-P, selecione

uma ou mais variáveis e clique OK. A caixa de diálogo aberta é semelhante a que

está sendo mostrada logo abaixo:

Figura VI.VI

Gráfico para testar a normalidade dos dados

Um exemplo do gráfico de probabilidade normal pode ser visto no Gráfico

VI.III.

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Gráfico VI.III

Gráfico de probabilidade normal das notas de português

Observed Cum Prob

1,00,75,50,250,00

Expe

cted

Cum

Pro

b

1,00

,75

,50

,25

0,00

O SPSS tem também um segundo tipo de gráfico normal. O gráfico Normal

Q-Q. São formas diferentes de verificar o mesmo fato.

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CCoonnssttrruuççããoo ddee ssiinnttaaxxeess

VII.I. Introdução

Como foi citado no primeiro capítulo, o SPSS permite ao usuário executar

um conjunto de comandos armazenados em arquivo. Esta característica é utilizada

em situações especiais, ou quando se deseja adicionar opções pouco comuns, ou

ainda para personalizar a análise. O objetivo deste capítulo é mostrar os elementos

básicos para a criação destes arquivos de comandos que serão chamados

genericamente de sintaxe. Com esta flexibilidade o SPSS transforma-se em uma

verdadeira linguagem de programação.

VII.II. Abrindo um Arquivo de Sintaxe

Para mostrar como usar uma sintaxe, vamos usar o exemplo apresentado

durante o texto. Para abrir um arquivo de sintaxe, o procedimento é o mesmo

utilizado para se abrir o banco de dados. A janela aberta será como mostrado na

Figura II.I. A única diferença é que na caixa Arquivos do tipo ter-se-á que

selecionar a opção de syntax. A figura abaixo ilustra a janela aberta.

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Figura VII.I

Janela de abertura de arquivos de sintaxe

Selecione o arquivo que se quer abrir e clique OK. Isto abrirá uma nova

janela, contendo um arquivo texto da sintaxe, semelhante à que se segue. Nesta

janela executa-se os comandos clicando sobre o menu Run ou sobre o ícone

indicado na Figura VII.II.

Figura VII.II

Exemplo de uma sintaxe

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VII.III. Criando uma Sintaxe

Um arquivo de sintaxe de comandos do SPSS, pode ser criado utilizando

qualquer editor de textos, que grave arquivos em formato texto. Para isto,

entretanto, é preciso conhecer a forma de funcionamento de cada comando. Para

contornar este problema o SPSS permite que sejam armazenados na forma de

sintaxe os comandos submetidos via Windows, clicando o botão Paste na caixa de

menu que contém o procedimento desejado. Ao se verificar na janela de sintaxe o

comando submetido, aprende-se também a modificá-lo.