2DEUS NOS REÚNE

N.º 2600 – ANO C – VERDE5.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 10/2/2019

1. ACOLHIDA

2. INTRODUÇÃO

Anim.: O Senhor, Santo dos Santos, é quem nos convida a participar de sua vida e mistério e, com alegria, recebemos esse chamado e, por ele, somos impelidos a anunciar o Evangelho com todo o destemor, esperança e caridade.Juntos, como irmãos em Cristo, iniciemos esta celebração com o canto de entrada.

3. CANTO DE ABERTURA: 2 (CD 11), 22 (CD 4)

4. SAUDAÇÃO INICIAL

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Dir.: O Deus da esperança que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja com todos vocês.

Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

5. ATO PENITENCIAL

Dir.: No início desta celebração, peçamos a conversão do nosso coração, fonte de re-conciliação e comunhão com Deus e com os irmãos e irmãs:

Dir.: Tende compaixão de nós, Senhor!

Todos: Porque somos pecadores.

Dir.: Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia.

Todos: E dai-nos a vossa salvação.

Dir.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.

Todos: Amém.

Dir.: Senhor, tende piedade de nós!

Todos: Senhor, tende piedade de nós!

Dir.: Cristo, tende piedade de nós!

Todos: Cristo, tende piedade de nós!

Dir.: Senhor, tende piedade de nós!

Todos: Senhor, tende piedade de nós!

6. GLÓRIA: 205 (CD 3), 208 (CD 23)

7. ORAÇÃOOremos (pausa): Ó Deus de infinita grandeza, confiastes à nossa fragilidade a tarefa de levar a toda a humanidade o anúncio do Evangelho. Sustentai-nos com a força do vosso Espírito no vosso serviço e fazei que vossa palavra frutifique por toda terra. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

8. PRIMEIRA LEITURA: Is 6,1-2a.3-8

9. SALMO RESPONSORIAL: 137(138)

Vou cantar-vos, ante os anjos, ó Senhor, e ante o vosso templo vou prostrar-me.Ó Senhor, de coração eu vos dou graças, porque ouvistes as palavras dos meus lábios! Perante os vossos anjos vou cantar-vos e ante o vosso templo vou prostrar-me.

DEUS NOS FALA

02

Eu agradeço vosso amor, vossa verdade, por-que fizestes muito mais que prometestes e aumentastes o vigor da minha alma.

Os reis de toda a terra hão de louvar-vos, quando ouvirem, ó Senhor, vossa promessa. Hão de cantar vossos caminhos e dirão: “Como a glória do Senhor é grandiosa!”

Estendereis o vosso braço em meu auxílio e havereis de me salvar com vossa destra. Completai em mim a obra começada; ó Senhor, vossa bondade é para sempre! Eu vos peço: não deixeis inacabada esta obra que fizeram vossas mãos!

10. SEGUNDA LEITURA: 1Cor 15,1-11

11. CANTO DE ACLAMAÇÃO

Aleluia, aleluia, aleluia!“Vinde após mim!” o Senhor lhes falou, “e vos farei pescadores de homens”.

12. EVANGELHO: Lc 5,1-11

13. PARTILHA DA PALAVRA

14. PROFISSÃO DE FÉ

15. PRECES DA COMUNIDADE

Dir.: O Senhor quer ser chamado de Pai e ouvir de seus filhos, as necessidades que brotam de seus corações. Como filhos que confiam no cuidado e na generosidade de seu pai, en-treguemos a Ele às nossas preces cantando:

Ouve essa prece, Senhor! Ouve essa prece, Senhor!

Senhor do tempo, abençoai a Igreja, em seus ministros ordenados e leigos, a perseverar com ânimo junto ao povo na difícil caminhada em direção à paz e à fraternidade. Nós vos pedimos.

Senhor dos povos, esclarecei, com a luz do Divino Espírito Santo, os planos e intenções dos governantes de todas as nações. Nós vos pedimos.

Senhor dos pequenos, protegei nossas crianças das maldades e ideologias equivocadas. Nós vos pedimos.

Senhor da saúde, distribuí a cura, a paciência e a resignação sobre os nossos enfermos. Nós vos pedimos.

Senhor da sabedoria, abençoai os estudantes neste novo ano letivo que se inicia, ajudando-os a encontrar nas ciências o poder da tua mão criadora. Nós vos pedimos.

Dir.: Certos de que o Senhor nos ouve e nos atende, mas que. acima de tudo. nos cuida com misericórdia infinita, entregamos nossas preces pedindo por Nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. Amém.

16. PARTILHA DOS DONS: 398 (CD 20), 408 (CD 25)

Dir.: O anúncio do Evangelho testemunhado exige esforço de toda a comunidade eclesial. Nossa par tilha tem sempre um sentido de universalidade, pois os dons aqui partilhados somam-se ao de todos os demais irmãos e, juntos, realizam a ação missionária do amor. Cantemos.

RITO DA COMUNHÃO

17. PAI-NOSSO

Dir.: Seguimos sendo educados na fé, e a oração é fonte da intimidade que conduz a aprendizagem do que é real e importante. Assim, chamemos de Pai nosso aquele que nos chama pelo nome. Pai nosso...

18. SAUDAÇÃO DA PAZ: 778 (CD 26), 780 (CD 26)

Dir.: Vocacionados a sermos imitadores de Cristo, amemo-nos deixando a paz aos nossos irmãos.

(Após o abraço da paz, em silêncio, o Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão dirige-se à capela onde a Reserva Eucarística está cuida-dosamente depositada no sacrário. Abre a porta do sacrário, faz uma genuflexão como sinal de adoração. Com reverência pega a âmbula que contém a Sagrada Reserva Eucarística, leva-a até o altar, de onde parte para a distribuição da Sagrada Comunhão aos fiéis. Terminada a distribuição, leva a Sagrada Reserva até o sacrário.)

DEUS FAZ COMUNHÃO

DEUS NOS ENVIA

03

19. COMUNHÃO: 1053, 624 com refrão do 5.º domingo

20. RITO DE LOUVOR: 842, 832

Dir.: A comunhão é momento precioso para os que creem e que da fé se alimentam. Alimenta-dos pelo pão da vida, louvemos a Ele cantando.

(O dirigente motiva a comunidade a expressar os seus louvores e, depois, canta-se um salmo ou canto bíblico.)

Sugestão para este momento: canto 842 / 832: Eu vou cantar um louvor, um bendito Àquele que é...

21. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Senhor, nosso encontro de fé entre nós, e com o Deus da vida, faça crescer em nós aquela fé que faz pagar com amor que Deus tem por nós. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

22. NOTÍCIAS E AVISOS

23. BÊNÇÃO E DESPEDIDA

Dir.: Alimentados da Palavra que nos guia e do Pão que nos sustenta, peçamos a Deus a bênção para a nossa semana:

Dir.: Abençoe-nos o Deus todo-poderoso, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Todos: Amém!

Dir.: A alegria do Senhor seja a nossa força; vamos em paz e o Senhor nos acompanhe!

Todos: Graças a Deus!

24. CANTO DE ENVIO: 643, 668

25. LEITURAS DA SEMANA

2.ª-feira: Gn 1,1-19, Sl 103(104),1-2a.5--6.10.12.24.35c (R/. 31b),

Mc 6,53-56

3.ª-feira: Gn 1,20-2,4ª, Sl 8,4-5.6-7.8-9 (R/. 2a), Mc 7,1-13

4.ª-feira: Gn 2,4b-9.15-17, Sl 103(104),1-2a.27-28.29b-30

(R/. 1a), Mc 7,14-23

5.ª-feira: Gn 2,18-25, Sl 127(128),1-2.3.4-5 (R/. cf. 1a), Mc 7,24-30

6.ª-feira: Gn 3,1-8, Sl 31(32),1-2.5.6.7 (R/. 1a), Mc 7,31-37

Sábado: Gn 3,9-24 Sl 89(90),2.3-4.5-6.12-13 (R/. 1), Mc 8,1-10

ORIENTAÇÕES

• A acolhida afetuosa à porta da igreja pode ser enriquecida com a seguinte frase: “Deus te chama para ser pescador(a) de homens. Seja bem-vindo(a)”.

• Profissão de fé: antes da profissão de fé, quem preside à celebração convida a comunidade a renovar seu compromisso com a missão de evangelizar. Onde for pos-sível, colocar a mão direita sobre a Bíblia.

• Avisos: momento propício para fazer um convite às pessoas que ainda não partici-pam das equipes de serviços, falando o nome das pastorais (catequese, liturgia, grupos de jovens, pastoral familiar, etc.), dizendo quando elas se reúnem e moti-vando a participação de todos.

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“Quando se constrói uma igreja, não se pode esquecer que ela toda é um ícone,uma imagem viva. Moldada pela Liturgia é, por si mesma, mistagógica”

(CNBB, Estudo 106).

Recordando nosso exercí-cio proposto no mês passado, na perspectiva da ‘escola do olhar’, retomemos aquela imagem do Ícone da Natividade. O que con-templamos? São muitas as figuras encon-tradas nesse ícone e, cada uma, tem uma função, escreve um acon-tecimento da Sagrada Escritura ou da Sagrada Tradição. Recorda-nos, ensina-nos e nos coloca diante do Mistério. Existe, entretanto, um eixo norteador, uma centralidade que diz respeito ao tema da imagem e, assim, tudo o mais se organiza em acontecimentos que revelam seu sentido a partir desse centro. Podemos facilmente observar, no centro, a montanha com a gruta, a Virgem, o Menino e os animais; no alto, o céu que se abre, a mão de Deus e a estrela; ao redor, os anjos, os pastores, José, o pastor-demônio, a árvore; o assombro do criado, os magos; o banho e as mulheres. De maneira geral, essas figuras estarão presentes na escrita dos ícones da Natividade. A síntese de todo o ícone é: Jesus Cristo, Deus e Homem. É ar te litúrgica. Tudo aqui é escrito, em formas, linhas e cores, para anunciar esta grande notícia, cheia de poesia, cheia de esperança e alegria:

«Este é o acontecimento pelos quais os Pa-triarcas suspiravam, os Profetas predisseram e os justos desejavam ver».(S. João Crisóstomo, Sermão 34).

«Deus se manifestou nascendo, a Palavra toma expressão, o invisível se faz visível, o inatingível se faz palpável, o intemporal entra no tempo, o Filho de Deus se torna Filho do Homem».(S. Gregório Naziazeno. Sermão 38)

«Que podemos te oferecer, ó Cristo, por nos teres te mostrado sobre a terra, como homem? Cada uma de tuas criaturas traz seu testemunho de gratidão: os Anjos te oferecem o canto, os

céus a estrela, os Magos seus presentes, os Pastores seu as-sombro, a Terra uma gruta, o deserto um presépio. Nós, po-rém oferecemos-te uma Mãe Virgem».Hino de Vésperas - atribuído a Anatólio (ecclesia.org.br)

“A terra oferece a gruta ao inacessível”. No centro temos uma gruta de uma montanha, onde en-contramos o Menino Deus envolto em faixas. Apesar do Evangelho não falar de uma gruta, trata-se de uma antiga tradição da Igreja. A montanha envolve todos os personagens humanos do ícone

e, assim apresentada, ou ainda com duas outras nas laterais, é também, sinal do Mis-tério da Santíssima Trindade. Isso nos dá outra indicação, a do alcance do Projeto Salvífico de Deus: “Eu vim para que todos tenham vida...”. O interior da gruta nos parece preto, mas é de um azul muito escuro. Aqui, também pelo sinal das faixas que envolvem o Menino, temos presente a realidade salvífica em sua totalidade, onde o Deus--Homem vai ao encontro do homem, até a morte e os infernos, e da natureza obscurecida, para lhe trazer luz e vida. Com seu nascimento, Cristo já inicia sua entrega pela salvação dos homens e sua rendição à morte, morte com a qual venceu a morte. “Foi amarrado em faixas para libertar a humanidade das amarras do pecado” - escreveu S. Cirilo de Jerusalém. (...). Com seu nascimento, Cristo já alcança toda humanidade para divinizá-la. (Cf. texto disponível em https://www.ecclesia.org.br/biblioteca/iconografia/o_icone_da_natividade_de_nossa_senhor_deus_e_salvador_jesus_cristo.html, acesso em dez. de 2018). Em nosso próximo encontro, continuaremos refletindo sobre o tema. Até!

Raquel ToniniComissão de Arte Sacra Arquidiocesana

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