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Distribuiçªo gratuita www.diocesedesantos.com.br Fevereiro - 2002 - N” 6 - Ano 1 P`G. 2 P`G. 8 Agentes da Pastoral da Saœde iniciam atendimentos Veja tambØm Arquivo N.S. Aparecida/MongaguÆ Robério, com os pais Maria Rita e José Alves Jovem Ø ordenado sacerdote em MongaguÆ O diácono Robério Gomes, da Congregação dos Padres Marianos da Imaculada Con- ceição, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, será or- denado sacerdote no dia 2 de fevereiro. A cerimônia será presidida por D. David Picão. P`G. 6 QUARESMA É CAMINHO PARA A CELEBRA˙ˆO DA VIDA Em todo o mundo, as comuni- dades católicas se preparam para viver o tempo da Quaresma. Nes- se período, na Igreja do Brasil, acontece a Campanha da Frater- nidade, quando as atenções se vol- tam para um aspecto da realidade social. Este ano, o tema da CF é “Fraternidade e os Povos Indíge- nas” e o lema “Por uma Terra sem Males”. As comunidades são con- vidadas a assumir o compromisso da Causa Indígena, lutando pela su- peração dos preconceitos e das in- justiças que vitimam milhares de in- dígenas em todo o País. Em reunião realizada na Paró- quia Hospitalar Santa Cruz, da Pas- toral da Saúde, em Santos, agen- tes definiram o calendário e já iniciaramm as atividades para 2002. No próximo dia 11, será come- morado o Dia Mundial do Enfer- mo. Em mensagem enviada às co- munidades, o Papa João Paulo II alerta para a necessidade do mai- or comprometimento com a vida, lembrando que todo sofrimento humano deve ser entendido e vivi- do à luz do sofrimento de Cristo. Na Diocese estão previstas missas especiais para os enfermos. P`G. 5 Lu CorrŒa Leigos fazem exercícios espirituais P`G.7 Leigos da Paróquia Jesus Crucificado, em Santos, viveram durante uma semana a experiência da escuta e da partilha da Palavra. Os Exercícios Espirituais Paro- quiais seguem o método inaciano de espiritualidade. Posso pedir a nulidade do casamento? O Vigário Judicial da Dio- cese esclarece o procedimen- to da Igreja Católica frente a esses casos. P`G. 4 Conheça a Associaçªo de Ex-Alunos do Stella Maris Fundada há mais de 30 anos, a Associação dos Ex-Alunos do Co- légio Stella Maris, em Santos, aten- de 150 crianças e jovens de 3 me- ses a 18 anos. São três casas para faixas etárias diferentes, onde são prestados serviços de apoio esco- lar, cursos profissionalizantes e atendimento psicossocial. Diocese dispıe de uma casa especial para encontros P`G. 5 Nova reitora fala sobre os desafios da Universidade Católica de Santos Agentes da Pastoral da Saúde atendem em hospitais, paróquias, escolas ou até mesmo nas casas Em entrevista exclusiva ao jornal Presença Dioce- sana, a professora Maria Helena Lambert fala sobre o papel da Universidade Católica na Região e a ne- cessidade de enfrentamen- to e da busca de soluções para para os graves proble- mas sociais do País. P`G. 12 Bispos denunciam misØria e descaso no Maranhªo Devotos celebram dois anos de Santa Bakhita A celebração será reali- zada no próximo dia 8, na Catedral. O processo de ca- nonização de Santa Bakhita culminou com um milagre acontecido em Santos. P`G. 6 Saiba para onde vai o dinheiro das Coletas A Diocese, em sintonia com as paróquias em todo o mundo, realiza várias coletas, cuja renda é destinada a de- zenas de projetos de evan- gelização e promoção. P`G. 10 Agende sua programaçªo de Carnaval Encontros, retiros e shows estão sendo preparados em várias paróquias. Confira. P`G. 11 Crianças e jovens participam de teatro de Natal A peça relembrou a His- tória da Salvação. Os jovens atores pediram mais empe- nho pela paz. P`G. 6 Silvana Souza Leia a mensagem do Papa Joªo Paulo II para o tempo da Quaresma P`GS. 3 e 7 Silvana Souza Ass. Ex-alunos S. Maris Atividade recreativia no Centro de Convivência Santa Rita Educaçªo Educaçªo Educaçªo Educaçªo Educaçªo Maria Helena Lambert Chico Surian Os pastores estão preo- cupados com a situação de 62,37% da população que está vivendo abaixo da linha de pobreza. Claudenil Moraes

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Distribuição gratuita www.diocesedesantos.com.br Fevereiro - 2002 - Nº 6 - Ano 1

PÁG. 2

PÁG. 8

Agentes da Pastoral da Saúde iniciam atendimentos

Veja também

Arquivo N.S. Aparecida/Mongaguá

Robério, com os paisMaria Rita e José Alves

Jovem é ordenadosacerdote emMongaguá

O diácono Robério Gomes,da Congregação dos PadresMarianos da Imaculada Con-ceição, da Paróquia NossaSenhora Aparecida, será or-denado sacerdote no dia 2 defevereiro. A cerimônia serápresidida por D. David Picão.

PÁG. 6

QUARESMA É CAMINHO PARA A CELEBRAÇÃO DA VIDA

Em todo o mundo, as comuni-dades católicas se preparam paraviver o tempo da Quaresma. Nes-se período, na Igreja do Brasil,acontece a Campanha da Frater-nidade, quando as atenções se vol-tam para um aspecto da realidadesocial. Este ano, o tema da CF é

“Fraternidade e os Povos Indíge-nas” e o lema “Por uma Terra semMales”. As comunidades são con-vidadas a assumir o compromissoda Causa Indígena, lutando pela su-peração dos preconceitos e das in-justiças que vitimam milhares de in-dígenas em todo o País.

Em reunião realizada na Paró-quia Hospitalar Santa Cruz, da Pas-toral da Saúde, em Santos, agen-tes definiram o calendário e jáiniciaramm as atividades para 2002.

No próximo dia 11, será come-morado o Dia Mundial do Enfer-mo. Em mensagem enviada às co-munidades, o Papa João Paulo IIalerta para a necessidade do mai-or comprometimento com a vida,lembrando que todo sofrimentohumano deve ser entendido e vivi-do à luz do sofrimento de Cristo.

Na Diocese estão previstasmissas especiais para os enfermos.

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Lu Corrêa

Leigos fazemexercíciosespirituais

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Leigos da Paróquia JesusCrucificado, em Santos,viveram durante umasemana a experiência daescuta e da partilha da Palavra. Os Exercícios Espirituais Paro-quiais seguem o método inaciano de espiritualidade.

Posso pedir anulidade docasamento?

O Vigário Judicial da Dio-cese esclarece o procedimen-to da Igreja Católica frente aesses casos.

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Conheça a Associação de Ex-Alunos do Stella MarisFundada há mais de 30 anos, a

Associação dos Ex-Alunos do Co-légio Stella Maris, em Santos, aten-de 150 crianças e jovens de 3 me-ses a 18 anos. São três casas parafaixas etárias diferentes, onde sãoprestados serviços de apoio esco-lar, cursos profissionalizantes eatendimento psicossocial.

Diocese dispõe deuma casa especialpara encontros

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Nova reitora falasobre os desafiosda UniversidadeCatólica de Santos

Agentes da Pastoral da Saúde atendem em hospitais,paróquias, escolas ou até mesmo nas casas

Em entrevista exclusivaao jornal Presença Dioce-sana, a professora MariaHelena Lambert fala sobreo papel da UniversidadeCatólica na Região e a ne-cessidade de enfrentamen-to e da busca de soluçõespara para os graves proble-mas sociais do País.

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Bispos denunciammiséria e descasono Maranhão

Devotos celebramdois anos deSanta Bakhita

A celebração será reali-zada no próximo dia 8, naCatedral. O processo de ca-nonização de Santa Bakhitaculminou com um milagreacontecido em Santos.

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Saiba para ondevai o dinheirodas Coletas

A Diocese, em sintoniacom as paróquias em todo omundo, realiza várias coletas,cuja renda é destinada a de-zenas de projetos de evan-gelização e promoção.

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Agende suaprogramaçãode Carnaval

Encontros, retiros e showsestão sendo preparados emvárias paróquias. Confira.

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Crianças e jovensparticipam deteatro de Natal

A peça relembrou a His-tória da Salvação. Os jovensatores pediram mais empe-nho pela paz.

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Silvana Souza

Leia a mensagemdo Papa João PauloII para o tempoda Quaresma

PÁGS. 3 e 7

Silvana Souza

Ass. Ex-alunos S. Maris

Atividade recreativia no Centro de Convivência Santa Rita

EducaçãoEducaçãoEducaçãoEducaçãoEducação

Maria Helena Lambert

Chico Surian

Os pastores estão preo-cupados com a situação de62,37% da população queestá vivendo abaixo da linhade pobreza.

Claudenil Moraes

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EXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTE Presença DiocesanaPresença Diocesana é oinformativo oficial daDiocese de Santos, lançadoem setembro de 2001Bispo diocesanoD. Jacyr Francisco Braido, CSDiretorPe. Antonio Baldan CasalConselho EditorialPe. Antonio Baldan Casal,Pe. Antonio Alberto Finotti,Pe. Claudenil Moraes daSilva, Pe. Eniroque Ballerini,

Pe. Joseph Thomas,Ivanilce Oliveira, Odílio Rodrigues Filho.RevisorMonsenhor João JoaquimVicente LeiteJornalista responsávelGuadalupe Corrêa MotaDRT 30.847/SPProjeto Gráfico eEditoração: Francisco SurianServiços de Notícias: CNBB,CNBBSUL1, AnotE,CatolicaNet, Adital,Notícias Eclesias,BuscacatolicaTiragem: 40 mil exemplares

Impressão: Gráfica Diário doGrande ABC.Distribuição: PresençaDiocesana é distribuídogratuitamente em todas asparóquias e comunidades daDiocese de Santos, nosseguintes municípios: Santos,São Vicente, Cubatão, Guaru-já, Praia Grande, Mongaguá,Itanhaém, Bertioga e Peruíbe.

Os artigos assinados são deresponsabilidade exclusiva deseus autores e não refletem,necessariamente, a orientaçãoeditorial deste Jornal.

Presença DiocesanaTel/Fax: (13)3221-2964

Cúria Diocesana(13)3224-3000

Fax: (13)3224-3822Centro de Pastoral

Pe. Lúcio Floro(13) 3224-3170

Seminário S. José(13) 3258-6868

Endereço para correspondência:Presença Diocesana

Av. Cons.Rodrigues Alves, 25411015-300 - Santos-SP.

O Jornal reserva-se o direito de nãopublicar cartas que estejam comnomes ou endereços incompletos.

[email protected]

Panorama2 - Presença Diocesana Fevereiro/2002

Mundo

PAPA REÚNE LÍDERESRELIGIOSOS PELA PAZ

João Paulo II chega em Assis para o encontro de paz

ERRAMOS

Nós, Bispos da Igreja Cató-lica no Maranhão, reunidos

em Pinheiro nos dias 2 a 5 dejaneiro, abordamos, entre outrosassuntos, os problemas sociaisque provocam muito sofrimen-to ao nosso povo. Queremos ex-pressar aqui, como Pastores,nossa solidariedade e nossaspreocupações.

2. Preocupa-nos a situaçãodo Maranhão que apresenta, en-tre os Estados brasileiros, a mai-or parcela de população viven-do abaixo da linha de pobreza:62,37% vivem com menos deR$ 80,00 por pessoa por mês.Esta notícia foi veiculada ampla-mente pela mídia nacional.

Trata-se do Estado com osíndices sociais piores, apesar deser considerado o segundo Es-tado economicamente mais viá-vel do Nordeste.

3. Preocupa-nos a realidadedos Povos indígenas do Mara-nhão que exigem demarcação eregularização de suas terras, apreservação das matas, a educa-ção e saúde de qualidade deacordo com sua identidade cul-tural. Reconhecemos que o di-reito, garantido pela Constitui-ção, dos índios às suas terras,deve ser acompanhado pela pre-ocupação do Governo de garan-tir novas terras e indenizações aposseiros pobres que, em boa fée por políticas erradas do pas-sado, vivem e trabalham em ter-ras indígenas.

A próxima Campanha daFraternidade é uma grande oca-sião de reflexão, sem preconcei-tos, e de solidariedade cristãpara com os Povos indígenas.

Ela será também um estímulopara abrir o coração a todas asminorias étnicas e “culturasoprimidas”. Apoiamos todo es-forço do CIMI (Conselho Indi-genista Missionário) em seu ser-viço missionário aos Povos in-dígenas.

4. Preocupa-nos a situaçãodos homens e mulheres do cam-po que, no Brasil e no nossoMaranhão, são vítimas da desi-gualdade social e da inaceitávelproteção ao latifúndio e a gran-des empresas agrícolas. Apoia-mos o esforço da C.P.T. (Comis-são Pastoral da Terra) para de-fender a vida da população ru-ral no que se refere à terra, águae meio ambiente.

No nosso Estado, constata-mos o multiplicar-se de confli-tos de terra, embora em áreasmenores que no passado, e aomissão dos órgãos da Federa-ção, do Estado e das Prefeitu-ras, incluindo o Ministério pú-blico e o Poder judiciário emgeral. Os campos naturais daBaixada estão sendo grilados ebúfalos andam soltos.

5. Preocupa-nos a corrupçãoe impunidade que ainda persis-tem em todos os níveis e dasquais os pobres são as principaisvítimas. Um exemplo trágicodisso são os casos impunes deassassinato de crianças e demenores violentados na ilha deSão Luís, que provocaram rea-ções e impacto negativo em ní-vel nacional e internacional.Outro exemplo é o desvio e mauuso de verbas, inclusive em pro-jetos comunitários obtidos atra-vés de associações.

6. Convidamos o Povo deDeus a uma vivência coerente dafé no campo social e político e aum compromisso profético dedenúncia e de luta a partir daopção evangélica pelos pobres.Essa opção deverá ser alimen-tada por uma espiritualidade queleve a uma presença transforma-dora na sociedade em prol deuma melhor qualidade de vidapara o povo, em todas as suasdimensões.

7. Sejam promovidos emnossas Comunidades o espíritocrítico e a capacidade de discer-nimento cristão, para não sermosenganados pelas propagandaseleitorais e manipulados pelomonopólio da grande mídia. Éimportante incentivar a criaçãoe ação conscientizadora dos co-mitês contra a corrupção eleito-ral, conforme a Lei 9840. Fazparte da nossa missão trabalharna educação social e política dopovo, para que saiba escolher,nas próximas eleições, candida-tos preocupados com o bem co-mum, na perspectiva de umabenéfica alternância democráti-ca do poder.

8. Conclamamos os políticosque querem inspirar-se no Evan-gelho e na Doutrina social daIgreja a superar os interessesparticulares e corporativos, os“personalismos” e as divisõesinúteis e mesquinhas.

Pelo contrário, devem somarforças no que é essencial: o ser-viço generoso ao povo e a cons-trução de uma sociedade solidá-ria e participativa, à luz do pro-jeto de Deus.

9. As Pastorais sociais estão

preparando um Congresso Esta-dual sobre Políticas Públicas.Pretendemos, com este evento,dar uma contribuição significa-tiva para que a sociedade civil,através de seus membros e desuas organizações, participe deforma efetiva e qualificada nes-tas políticas públicas, evitandoassim que a política seja mera-mente governamental ou, piorainda, se torne assunto de ordemmeramente pessoal e privada.Fazemos votos de que haja umaparticipação intensa e empenha-da das Comunidades cristãs nes-te Congresso tão importante naatual conjuntura.

O Menino Jesus abençoe atodos e nos ajude a sermos, nes-te mundo marcado por injusti-ça, ódio e violência, instrumen-tos de justiça, perdão e paz.

Pinheiro,05 de janeiro de 2002

Dom Paulo Eduardo Andra-de Ponte, Arcebispo de São Luís(MA), em nome dos Bispos doMaranhão; Dom AffonsoFelippe Gregory (Imperatriz),Presidente do Regional NE V;Dom Geraldo Dantas de Andra-de (São Luís); Dom FrancoMasserdotti (Balsas); Dom FreiMarcelino Correr (Carolina);Dom Reinaldo Pünder (Co-roatá); Dom Ricardo PedroPaglia (Pinheiro); Dom XavierGilles (Viana); Dom Frei JoséBelisário da Silva (Bacabal);Dom Valter Carrijo (Brejo);Dom Frei Luís D’Andrea (Ca-xias); Dom Frei Franco Cuter(Grajaú); Dom Walmir AlbertoValle (Zé Doca).

Brasil

BISPOS DENUNCIAM MISÉRIA NO MARANHÃOPastores pedem respostas para os 62,37% da população que vivem abaixo da linha de pobreza

Sul 1

Dom Guedes inicia ministérioepiscopal na Diocese de Bauru

Reprodução

A comunidade cató-lica de Bauru, no Esta-do de São Paulo, rece-beu com alegria o seunovo pastor, o bispoDom Luiz Antônio Gue-des, 55 anos, que tomouposse durante missa so-lene celebrada às 10h dodia 23 de dezembro, naSé Catedral do DivinoEspírito Santo.

Sua nomeação, peloPapa João Paulo II, foicomunicada pela Nunci-atura Apostólica no Bra-sil no dia 24 de outubro.Desde 1997, exercia oministério episcopalcomo auxiliar na Arquidioce-se de Campinas. “Venho paraa diocese com o coraçãocheio de esperança e alegria,oferecendo minha vida paraajudá-la a caminhar, segun-do sua vocação de estar a ser-viço do povo de Deus”, su-blinhou o novo bispo.

AberturaNa praça da Catedral, en-

tre faixas de boas vindas, DomGuedes foi recebido pelo cle-ro e seus irmãos no episcopa-do. Cerca de 1.500 pessoasparticiparam da celebração.

No final, Dom Guedes fezum discurso, implorando deDeus a ciência evangélicapara conduzir o rebanho ereafirmando sua disposiçãona ação evangelizadora de

uma “Igreja solidária e com-prometida com os pobres esofredores, sendo fiel as ori-gens e aberta ao futuro emvista da construção da civili-zação do amor” .

O primeiro ato de DomGuedes como bispo de Bau-ru foi a nomeação do monse-nhor Enedir Gonçalves Mo-reira como vigário geral.

Criada em 1964, a Dioce-se de Bauru é integrada por14 municípios, 40 paróquiase uma população estimadaem 400 mil pessoas. Já foigovernada pelos bispos DomVicente Angelo JoséMarchetti Zioni, Dom Cân-dido Rubens Padin e DomAloysio José Leal Penna.

D. Guedes: “Fiel às origens”

�Igreja que sofre� pede colaboração

Entidades da sociedade civildizem �não� à globalização

Fórum Social Mundial

Desemprego, novas rela-ções do mundo do trabalho,direitos econômicos, sociais eculturais, tributação mundial,fome, produção de riqueza,reforma agrária, economia so-lidária, produtos transgênicos,paz, preconceito, ecologia,combate ao racismo, alterna-tivas feministas para a cons-trução de um novo mundo,religião, socialismo... Estes eoutros temas serão discutidosnos cerca de 100 semináriosque acontecerão durante osdias 31 de janeiro e 5 de fe-vereiro, em Porto Alegre, noFórum Social Mundial - 2002.

Propostos e realizadospor organizações da socieda-de civil e das Igrejas de di-versos países, estes eventostêm por objetivo, além do de-bate, a apresentação de expe-riências que têm resultado naconstrução de alternativas aomodelo neoliberal de organi-zação social.

Assim como as conferên-cias e as centenas de oficinasque acontecerão durante oFSM-2002, os seminários es-tão organizados em quatro ei-xos de discussões: produçãode riqueza e reprodução soci-al; o acesso às riquezas e asustentabilidade; a afirmaçãoda sociedade civil e dos espa-ços públicos; e poder políticoe ética na nova sociedade.

Fóruns ParalelosFórum Parlamentar:

Reunirá parlamentares de to-dos os continentes para a dis-cussão do papel dos parla-mentos e dos parlamentaresfrente ao processo de globa-lização neoliberal.

Fórum de AutoridadesLocais: O Fórum de Autori-dades Locais pela Inclusão So-cial lança o desafio para gover-nantes locais de todo o mundode ocuparem o seu espaço es-pecífico na execução de políti-cas públicas includentes.

Fórum Mundial deJuízes: É um evento ideali-zado pela Associação Juízespara a Democracia, e comapoio de diversas entidadebrasileiras e internacionaisde magistrados.

Fórum de centrais sin-dicais: Será um encontro dasCentrais Sindicais que parti-cipam do FSM e tem comoobjetivo articular os debatessobre trabalho nas várias ins-tâncias do Fórum.

Forumzinho SocialMundial O FORUMzinho éum evento destinado à crian-ças e adolescentes (6 aos 14anos) .

Fórum Preparatóriopara o Rio + 10: Discutiráos principais pontos da ques-tão ambiental internacional.

Fórum Social Pan-Ama-zônico: se propõe a criar emtoda a Amazônia um espaçode encontro e articulação dosmovimentos e organizaçõespopulares e sociais.

ASSIS - Cerca de 200monges, rabinos, patriar-cas e imãs (sacerdotes mu-çulmanos) de todo o mun-do se uniram no dia 24 dejaneiro ao papa João Pau-lo II para rezar pela paz, nacidade italiana de Assis.“Violência nunca mais,guerra nunca mais, terroris-mo nunca mais”, disse opontífice, durante a ceri-mônia que foi programadapara difundir a idéia de quea religião não deve ser usa-da como justificativa parapraticar atos violentos.

O evento foi consi-derado uma das maioresreuniões de grupos cris-tãos da história. Estavamtambém presentes repre-sentantes de outras 11religiões.

“Não há nenhum obje-tivo religioso que podejustificar o uso de violên-cia de homens contra ho-mens”, afirmou o papa.

Várias lamparinas fo-ram acesas por todos osreligiosos, como uma for-ma de se comprometeremcontra a violência, a guer-ra e o terrorismo. Cerca de3 mil pessoas acompanha-ram a cerimônia, que foirealizada na frente da Ba-sílica de São Francisco.

O cardeal EdwardEgan, arcebispo de NovaYork, onde aconteceramos atentados de 11 de se-tembro e que foram o mo-tivo da reunião de ontem,também estava presente.“Esse é um alerta para queacabem todos os conflitosno mundo.”

Essa foi a terceira vezque o papa organizou umdia de ecumenismo pelapaz, em Assis. A primeiravez foi em 1986, quandohouve uma cerimônia con-tra a guerra nuclear. Em1993, a intenção era pedirpaz nos Bálcãs.

A “Ajuda à Igreja que so-fre” é uma organização decaridade papal, fundada em1947 pelo padre WerenfriedVan-Straaten para sustentar aIgreja que, em todo o mun-do, passa por necessidades detoda ordem. Em 1964, o PapaPaulo VI colocou a Associa-ção Internacional de AjudaPastoral sob a autoridade di-reta da Santa Sé e João Pau-lo II a transformou em uma “Associação Pública Univer-sal da Igreja Católica”.

A Associação foi funda-da logo após a Segunda Guer-ra Mundial, quando haviamuito ódio contra os ale-mães. Pe. Werenfried viacomo seu dever, convocar aspessoas para não odiarem osinimigos, mas amá-los. Elecomeçou a convidar as pes-soas para oferecerem ajuda aesses inimigos de antes e ob-teve um grande sucesso.

De lá para cá, a Associa-ção tem prestado ajuda a pro-jetos pastorais em 138 paísesdo mundo inteiro. Graças aoapoio de irmãos do Brasil ede outros países, em 2001 fo-ram atendidos 935 seminaris-tas, 851 freiras e noviças.Construídos ou reformados osseminários de Garanhuns, A-racaju, Pesqueira, São MiguelPaulista, Patos de Minas, Pas-so Fundo, entre outros. NoBrasil, as prioridades de aju-da da Associação são o Nor-deste e a Amazônia.

Os interessados em colabo-rar com a Missão da “Ajuda àIgreja que Sofre” pode entrarem contato com os coordena-dores, no endereço: Rua Oro-bá, 109 - Alto de Pinheiros - SãoPaulo -SP / Brasil - CEP 05466-030 - Fone: (11) 30227728/Fax: (11) 30218572 -w w w. a i s b r a s i l . o rg . b [email protected]

Papa João Paulo II com Pe.Werenfried Van-Straaten

Carlos Moioli

Reprodução

aA data certa datransmissão da direçãoda Diocese, de Dom Da-vid Picão para Dom Ja-cyr Francisco Braido, einício do novo governoé dia 27 de julho de2000. (Encarte Especial- Edição nº 5 - Janeiro de2002).

aMonsenhor Nel-son de Paula também émembro fundador doSerra Clube de Santos( Edição nº 5 - Janeiro de2002, página 9).

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Com a palavraCartasEditorialEm foco

Fevereiro/2002 Presença Diocesana - 3

VIDA QUE NASCE DAS CINZASQual a grandelição do tempoda Quaresma?

Carta de despedidaao povo de Santos

“Cheguei a Santos, Basílica de San-to Antônio do Embaré, dia 17 de novem-bro de 1993. Dia 17 de dezembro de2001 recebi do Superior Provincial dosCapuchinhos de São Paulo o comunica-do de minha transferência para o Semi-nário São Fidelis de Piracicaba-SP. Ter-minada a missão em Santos, apresento atodos os irmãos minhas despedidas comalgumas considerações:

1. Na perspectiva da fé não é impor-tante o tempo que dura uma missão, nemos instrumentos que Deus usa para confiá-la e para mostrar que ela terminou, mes-mo que sejam dolorosos como foi a cruzde Nosso Senhor Jesus Cristo. Não im-porta ter recebido cinco talentos, dois ouum, como diz Jesus no Evangelho, masfazê-lo frutificar, ter cumprido a parte damissão a cada um de nós confiada pelopróprio Deus por meio da Igreja.

2. As despedir-me quero apresentar aoquerido povo de Santos meus sincerosagradecimentos. Agradeço a confiançaque os srs. bispos, D. Jacyr e D. Daviddepositaram em mim. Agradeço tambéma confiança de todos os padres do Semi-nário e aos queridos seminaristas na con-vivência de sete anos, como diretor espi-ritual. A todos os religiosos agradeço afraternidade. Agradeço a todos os irmãosdos movimentos diocesanos e um agra-decimento muito especial aos jovens doEmbaré e equipe de pastoral com os jo-vens. O mesmo agradecimento à equipede pastoral familiar, especialmente napastoral com os noivos, na preparação ecelebração dos casamentos. Finalmente,quero agradecer a todos e pedir-lhes per-dão de minhas faltas.

3. Desejo grande sucesso aos confra-des Frei Ernani, novo Guardião e páro-co do Embaré, Frei Germano, Frei Gui-lherme, a quem agradeço ter-me acolhi-do em Santos, Frei Calisto, Frei Sérgioe Frei Moacyr, que darão continuidadeà missão de serviço ao povo de Deus emSantos. Tenho certeza da generosidadee colaboração de todos para com essesirmãs.

4. A missão a mim confiada agora éa de ser missionário com outrosconfrades missionários. São Francisco deAssis, na Regra que nos deixou, e queprometemos fielmente observar com vo-tos religiosos, diz no Capítulo VI: “Osfrades não se apropriem de nada, nemde casas, nem de lugares, nem de coisaalguma, mas, como peregrinos e foras-teiros neste mundo, servindo ao Senhorna pobreza e na humildade...”

O religioso, especialmente o Francis-cano Capuchinho, tem a vocação de sersinal para todos os homens um sinal doque todos os cristãos somos neste mun-do: “Não temos aqui morada permanen-te, mas vamos em busca da futura”(Hb13,14). “Eu plantei, diz S. Paulo, Apo-lo regou, mas era Deus que fazia cres-cer. Aquele que planta não é nada e aque-le que erga também não é nada. Só Deusé que importa, pois é ele quem dá ocrescimento”(1Cor 3,6-7).

Uma grande bênção sacerdotal e meuabraço fraterno a todos vocês.

Frei Joaquim Dutra Alves, Ofm Cap.(Carta enviada de Piracicaba.

Frei Joaquim ficou 11 anos, trabalhan-do na Basílica Santo Antonio do Em-baré.)

Endereço para correspondência:Presença Diocesana

Av. Cons.Rodrigues Alves, 25411015-300 - Santos-SP.

O Jornal reserva-se o direito de nãopublicar cartas que estejam com

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Fotos Chico Surian

É um momento para refletir-mos e sentirmos, como Igreja, osofrimento de Cristo. Muitos nãocompreendem o sentido do sofri-mento e preferem não ver o Cris-to crucificado, coroado com es-pinhos. A Igreja precisa mergu-lhar mais nesse mistério para po-der entender também tanta gen-te que sofre nos hospitais, noscárceres, tratada como se fosselixo. Isso é a negação da vida e aQuaresma nos ensina a resgataro valor da vida.

Francisco Leonor dos SantosParóquia Nossa Senhora daConceição - Itanhaém

A Quaresma é um tempo paratentar entender o sofrimento queexiste no mundo, a partir do so-frimento do Filho de Deus. Achoque a grande lição desse tempoé que Deus nos ensina que nãopodemos nos fechar em nossasdores, em nossos sofrimentos. Elenos empurra para a solidarieda-de. Há alguém ao nosso lado quetambém sofre, que precisa denossa atenção, de nosso carinho,de nossa palavra. Às vezes, umapalavra é mais curativa do quemuitos remédios e a gente, comfacilidade, esquece de ver quemestá sofrendo.Maria da Luz FigueiredoParóquia Santa Rosa de Lima -Guarujá

Quaresma. Este é um “tempopropício” no qual somos con-

vidados a retomar o caminho parauma vivência concreta do Evange-lho em nossas vidas. É tempo degraça e preparação para a grandeFesta da Páscoa.

A Quaresma é iniciada com asCinzas dos ramos bentos, que nosrecordam que somos “pó” e quea ele retornaremos. É um gesto dereconhecimento da nossa peque-nez, diante da graça da Vida e doPerdão que cotidianamente Deusnos dá. Esperamos que com a ora-ção, a penitência e a prática da cari-dade cheguemos à “Festa”, renova-dos em nossa vida cristã, procuran-do corresponder às Graças que o

Senhor nos concede.Vivemos com a Quaresma a

Campanha da Fraternidade, quequer ser uma maneira concreta, so-cial e cristã de possibilitarmos anossa conversão. “A Fé sem obras émorta”, por isso, a cada ano a Igrejanos chama a atenção para algumasrealidades que esperam dos cristãose da sociedade, uma resposta deamor. Nesta Quaresma iremos refle-tir junto aos povos indígenas e gri-tar “Por uma terra sem males”.

Este não é tempo de “Glória” ou“Aleluia”. É tempo, sim, de olharmospara as profundezas de nós mesmos,que muitas vezes é um abismo, é es-curidão, é medo, é insatisfação, épecado. É tempo de dizermos: “Ten-

de piedade de nós, Senhor!”Com Ele ceamos, lavamos os

pés, carregamos a cruz de cada diae com Ele morremos na certeza daPlenitude de vida. Mesmo sendodifícil, queremos superar as nossaslimitações e dores, na certeza deque não será em vão.

Ao especial toque de conversão,vivemos o mistério dos quarenta diasde purificação e de vida nova. Quetoda a nossa caminhada penitencialnos leve aos poucos às alegrias dafesta que se aproxima: a terra pro-metida, sem males, feita de homense mulheres novos em busca do Res-suscitado. Convertamo-nos para oAmor. Passemos da dor para a ale-gria plena.

Oração pelo jornal

Aos membros do Jornal, escrevo umaoração:

Obrigado, senhor, eternamente gra-ta, por tão precioso jornal, que nos atua-liza, principalmente após a leitura donovo Catecismo da Igreja Católica;

Obrigado, Senhor, porque dissesteque sempre estaria com a Igreja. Nuncaa abandonaria!

E neste ‘nunca’, ou melhor, neste até‘os fins dos tempos’, o Presença Dioce-sana nos auxilia.

Olide PiresVila Belmiro-Santos

A Quaresma é um tempo deparar e olhar para dentro de sipróprio e avaliar como está onosso agir. Às vezes é mais fácilficar no ‘Ver’, e no ‘Julgar’, maso agir deixa a desejar. No casodo tema da CF deste ano, porexemplo, acho que os cristãosvão ter dificuldades paraassimilá-lo e fazer alguma açãomais eficaz. Isso porque, em re-lação aos povos indígenas, é pre-ciso uma ação conjunta de todaa sociedade e o poder públicopara que aconteça algum resul-tado positivo e duradouro.Mário Carlos Soares FigueiraComissão Diocesana daCampanha de Fraternidade

Já vivemos um ano do novo sé-culo. Muitas coisas positivas

aconteceram. Outras foram muitotristes: o recrudescimento do ter-rorismo e a guerra. Estamos inici-ando o segundo. O que precisamospensar e realizar para que este iní-cio de século aponte para caminhosmais humanitários e cristãos? Je-sus Cristo, o Mestre em unir os ca-minhos de Deus e do homem nosdiz: “Nem todo o que me diz: Se-nhor, Senhor, entrará no reino doscéus; mas o que faz a vontade demeu Pai, que está nos céus, esse en-trará no reino dos céus” (Mt 7,21).

Ele não desestimula a práticareligiosa e oração. Antes, ensina arezar: “Pedi, e vos será dado; bus-cai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á” (Mt 7,7). Mas indica que é preci-so a fazer a vontade do Pai. E a von-tade do Pai se mede por parâmetrosbem humanos e perceptíveis: “Tudoo que vós quereis que os homens vosfaçam, fazei-o também vós a eles”(Mt 7,12). E o critério do juízo nofinal dos tempos é: “Vinde, bendi-tos de meu Pai, possuí o Reino, por-que tive fome e me destes de comer;tive sede e me destes de beber; eraperegrino e me acolhestes; estava nue me vestistes; estava enfermo e mevisitastes; estava no cárcere e fostesvisitar-me” (Mt 25,34-36). E quan-do isto foi feito a Ele? “Todas as ve-zes que vós fizestes isto a um des-tes meus irmãos mais pequeninos, amim o fizestes” (Mt 25, 40).

Como seguidores de Jesus, noinício deste século, que tarefas po-demos prospectar para fazer a von-tade do Pai e servir o Senhor? Quenecessidades mais urgentes temospela frente?

Sem dúvida, a primeira de todasé a convivência. No mundo da co-municação, da rapidez de informa-ções e de contatos, estamos longede conviver pacificamente com po-vos e culturas diferentes, de nosaceitar como “colegas e companhei-ros de jornada” no planeta terra. Nãosomos capazes de estabelecer umcaminho “justo” de respeito, enten-dimento, democracia, paz, na pro-dução e no comércio. No Brasil,devemos superar o racismo e nosaproximar dos povos indígenas.

A segunda necessidade é a bus-ca da igualdade social e econômi-ca. A chamada globalização cami-nha para uma desigualdade globalcada vez maior. Estudo do BancoMundial mostra que o abismo en-tre famílias ricas só faz crescer: 1%da população mundial tem rendaanual superior à somada por 60%das pessoas que estão na ponta dapobreza. Estamos longe da globa-lização da solidariedade propostapor João Paulo II.

Outra necessidade urgente nomundo de hoje é o respeito à eco-logia e ao meio ambiente. Quantostratados são feitos e logo a seguir,ostensivamente, descumpridos so-bretudo pelas grandes potências.

No Brasil, temos ainda 85% daAmazônia e do Pantanal para pro-teger, com toda a riqueza de água ebiodiversidade. Restam-nos ainda60% do cerrado, 50% da caatingae só 7% da Mata Atlântica, a exi-gir cuidados especiais.

Para fazer frente a estes desafi-os devemos cultivar autênticos va-lores humanos e cristãos e mover-nos com espírito de solidariedade.O Papa deu o exemplo e convocouos líderes religiosos do mundo emAssis para rezar pela paz. O Fórumsocial 2 de Porto Alegre é um ape-lo para criar o mundo que quere-mos. Em Washington, realizou-seencontro de Bispos católicos doContinente para tratar da humani-zação da globalização. O novo sé-culo nos traz desafios à fé e ao ver-dadeiro sentido de humanidade. OMestre Jesus nos provoca a culti-var estes valores e a pô-los em prá-tica, como novos aspectos da von-tade do Pai e do serviço aos maispequeninos. São as novas tarefasdo novo século.

Palavra do Bispo

TAREFAS DO SÉCULO XXI?

D. Jacyr Francisco Braido,CSBispo Diocesano de Santos

Mensagem do Papa

O MISTÉRIO DA FÉ

Papa João Paulo II

Caríssimos Irmãos e Irmãs, pre-paramos-nos para percorrer o

caminho da Quaresma que nos con-duzirá às solenes celebrações domistério central da fé: o mistério dapaixão, morte e ressurreição de Cris-to. Dispomo-nos a viver o tempopropício que a Igreja oferece aoscrentes para meditar a obra da sal-vação realizada pelo Senhor naCruz. O desígnio salvífico do Pai ce-lestial realizou-se com o dom livree total do Filho unigênito aos ho-mens. “Ninguém me tira a vida, maiseu a dou por própria vontade” (Jo10, 18), afirma Jesus, deixando bemclaro que é voluntariamente que sa-crifica a sua mesma vida pela salva-ção do mundo. Para confirmar estedom tão grande de amor, o Reden-tor acrescenta: “Ninguém tem mai-or amor do que aquele que dá a vidapor seus amigos” (Jo 15, 13).

“De graça recebestes, de graçadeveis dar”. Que estas palavrasevangélicas ressoem no coração decada comunidade cristã durante asua peregrinação penitencial paraa Páscoa. A Quaresma, evocandoo mistério da morte e ressurreiçãodo Senhor, leve todo o cristão amaravilhar-se intimamente com agrandeza de tal dom. Sim! Recebe-mos gratuitamente. Não será poracaso a nossa existência totalmen-te marcada pela benevolência deDeus? O desabrochar da vida e oseu prodigioso desenvolvimento éum dom. E precisamente por serdom, a existência não pode ser con-siderada como domínio ou propri-edade privada, ainda que as poten-cialidades, de que hoje dispomospara melhorar a sua qualidade, po-deriam fazer supor o contrário, ouseja, que o homem seja o seu

“dono”. De fato, as conquistas damedicina e da biotecnologia pode-riam às vezes levar o homem a ima-ginar-se como o criador de si pró-prio, e a ceder à tentação de mani-pular “a árvore da vida” (Gn 3, 24).

“Que tens tu - admoesta SãoPaulo - que não tenhas recebido? (1Cor 4, 7). Amar os irmãos, dedicar-se a eles é uma exigência que brotadesta convicção. Quanto mais neces-sidade têm eles, tanto mais se im-põe ao crente a missão de os servir.Por acaso não permite Deus que hajacondições de penúria para que, acu-dindo nós aos outros, aprendamosa libertar-nos do nosso egoísmo e aviver com autêntico amor evangéli-co? É claro o mandamento de Jesus:“Se amais somente aqueles que vosamam, que recompensa tereis? Ospublicanos não fazem a mesma coi-sa?” (Mt 5, 46). O mundo avalia asrelações com os outros a partir dointeresse e do proveito próprio, se-gundo uma visão egocêntrica daexistência na qual, com freqüência,não cabem os pobres e os débeis.

É bem significativo que Jesustenha pronunciado estas palavras:“De graça recebestes, de graça de-veis dar”, precisamente ao enviar osapóstolos a propagar o Evangelhoda salvação, primeiro e principaldom por Ele oferecido à humani-dade. Ele quer que o seu Reino, jávizinho (Mt 10, 5ss), se difundaatravés de gestos de amor gratuitodos seus discípulos. Assim fizeramos apóstolos na aurora do cristia-nismo, e aqueles que os encontra-ram sentiram que eram portadoresde uma mensagem maior do queeles mesmos. Como então, tambémhoje o bem realizado pelos crentestorna-se um sinal e, freqüentemen-

te, um convite a crer.Caríssimos Irmãos e Irmãs!

Possa o estilo com que nos prepa-ramos para viver a Quaresma sereste: a generosidade real pelos ir-mãos mais pobres! Dando-nos decoração, tornamo-nos sempre maiscientes de que a nossa doação aosoutros é resposta aos numerososdons que o Senhor continua a con-ceder-nos. Gratuitamente recebe-mos, demos gratuitamente!

Haverá período mais oportunoque a Quaresma para dar este tes-temunho de gratuidade que o mun-do tanto necessita? No mesmo amorque Deus nos tem se encerra o ape-lo para nos darmos gratuitamenteaos outros. Agradeço a todos quan-tos - leigos, religiosos, sacerdotes- prestam nos quatro cantos domundo este testemunho de carida-de. Possa fazer o mesmo cada cris-tão, nas diversas situações em quese encontre.

Que Maria, Virgem e Mãe doBelo Amor e da Esperança, sejaguia e apoio neste itinerário qua-resmal. A todos incluo com afetona minha oração, enquanto de bomgrado concedo a cada um, especi-almente àqueles que diariamentelabutam nas numerosas fronteirasda caridade, uma especial BênçãoApostólica.

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Entrevista/ Frei Lino de Oliveira, OC

Nossos SantosEstudo bíblico

Espiritualidade4 - Presença Diocesana Fevereiro/2002

Frei Lino é Reitor dasIgrejas do Carmo,

em Santos

Cândido Gonzales/PMS

SÃO BRÁS

É meio incerta a existên-cia histórica de Brás, bispode Sebaste, na Armênia. En-tretanto, ele é muito popularpela bênção da garganta. Le-mos na sua paixão que en-quanto estava indo ao martí-rio, uma senhora, cujo filhoengasgado com um espinhode peixe estava morrendo,prostrou-se a seus pés e o san-to concentrou-se imediata-mente. Desde então ele é oprotetor da garganta contraqualquer mal.

A lenda o apresenta comoum santo velhinho, cercadode animais da floresta queeram amigos especiais, tra-zendo-lhe até comida. Foicondenado por não quererrenegar Cristo e sacrificaraos ídolos. Teve suas carnesrasgadas com pente de ferro.Suportou tantos suplícios atéque lhe cortaram a cabeça.

A festa em honra a SãoBrás é celebrada no dia 3 defevereiro.

Qual é a dúvida?

Pe. Caetano RizziPároco da ParóquiaJesus Crucificado eVigário Judicial

Posso pedir aDeclaração deNulidade do meucasamento?

DIADIA

01 Mc 4,26-34 02 Lc 2, 22-40

03- 03- 03- 03- 03- Dom Sf 2,3;3,12-131Cor 1,26-31Mt 5,1-12

04 Mc 5,1-20 05 Mc 5, 21-4306 Mc 6, 1-6 07 Mc 6,7-1308 Mc 6,14-29 09 Mc 6,30-34

10 - 10 - 10 - 10 - 10 - Dom Is 58,7-101Cor 2, 1-5Mt 5,13-16

11 Mc 6,53-56 12 Mc 7,1-1313 Mt 6,1-6.16-18 14 Lc 9,22-2515 Mt 9,-14-15 16 Lc 5, 27-32

17 - 17 - 17 - 17 - 17 - Dom Gn 2,7-9;3,1-7Rm5, 12-19Mt 4,1-11

18 Mt, 25,31-46 19 Mt 6, 7-1520 Lc 11,29-32 21 Mt 7,7-1222 Mt 16,13-19 23 Mt 5, 43-48

24 - 24 - 24 - 24 - 24 - Dom Gn 12,1-42Tm 1,8-10Mt 17,1-9

25 Lc 6, 36-38 26 Mt 23,1-1227 Mt 20,17-18 28 Lc 16,19-31

Geral: Para que as Insti-tuições de Saúde da Igrejae os hospitais católicossejam postos de vanguar-da na luta conta as doen-ças, no anúncio do Evan-gelho e no respeito pelapessoa humana.

Dia 02 - Apres. do SenhorDia 02 - Apres. do SenhorDia 02 - Apres. do SenhorDia 02 - Apres. do SenhorDia 02 - Apres. do SenhorDia 11 - Dia do doenteDia 11 - Dia do doenteDia 11 - Dia do doenteDia 11 - Dia do doenteDia 11 - Dia do doenteDia 13 - 4ª feira. de CinzasDia 13 - 4ª feira. de CinzasDia 13 - 4ª feira. de CinzasDia 13 - 4ª feira. de CinzasDia 13 - 4ª feira. de CinzasDia 22 - Cátedra de São PDia 22 - Cátedra de São PDia 22 - Cátedra de São PDia 22 - Cátedra de São PDia 22 - Cátedra de São Pedroedroedroedroedro

Fonte: Liturgia Diária, AnoXI, N. 122, Fevereiro de2002, Paulus Editora - SP

Palavra viva

ZLiturgia - Fevereiro

VIVER A ALEGRIA DA QUARESMA

Pe. Carlos de Miranda AlvesPároco da Paróquia NossaSenhora Aparecida-Santos eChanceler do Bispado

Primeirospassos noEstudo Bíblico

4º do TempoComum

5º do TempoComum

1º daQuaresma

Intenção do mêsIntenção do mêsIntenção do mêsIntenção do mêsIntenção do mês

Nosso leitor, A.M.P.,de São Vicente, escrevepara ver se pode pedir adeclaração de nulidade deseu casamento anterior, vi-sando regularizar umanova situação.

Amigo, como vocêsabe, o Matrimônio é in-dissolúvel e não existedivórcio na Igreja.Acontece, porém, quenem todos os casamen-tos são verdadeiramenteSacramento.

Para investigar, exis-tem na Igreja os Tribu-nais Eclesiásticos que,após um processo demais ou menos um ano,declaram a validade ounão daquele casamento.Como proceder?

Primeiramente, procu-rar o Pároco ou um Sacer-dote amigo e pedir infor-mações, contando, breve-mente, a história daquelecasamento.

O Padre, se perceberfundamento, pois ele es-tudou Direito Canônico,encaminhará a pessoapara a Cúria, para conver-sar com o responsável porestes processos. Este faráalgumas perguntas, pedi-

rá à pessoa que ponhatudo por escrito, num lon-go formulário, e provi-dencie os documentos ne-cessários.

Tudo então será envia-do para São Paulo, sede denosso Tribunal. Lá todosos papéis serão examina-dos detalhadamente.Constatada a não-existên-cia de verdadeiro Sacra-mento, será declarada anulidade em Primeira Ins-tância, seguindo paraCampinas, nossa SegundaInstância. Lá tudo seráexaminado novamente emtodos os detalhes.

Se tudo estiver de acor-do, será dada a sentençatambém em Segunda Ins-tância. Sendo assim, a pes-soa poderá contrair, sequiser, verdadeiro Matri-mônio, obedecendo as ori-entações que o Tribunalcolocar, para evitar novoerro. Alguma dúvida? Ve-nha nos procurar.

Você já foi para um lu-gar desconhecido? Quemsabe para passear, visitaralgum amigo, fechar al-gum negócio... Dependen-do da cidade, você pode sesentir em casa ou um es-tranho no ninho. Geral-mente consultamos ummapa e tomamos informa-ções sobre ruas, praças, li-nhas de ônibus, etc. Se fi-carmos alguns dias ou se-manas, vamos conhecendoaquele lugar e nos torna-mos capazes de localizaralguns endereços até paradar informações para ou-tras pessoas.

Assim é também quan-do procuramos conhecermelhor a Palavra de Deus:no começo, sentimo-nosmeio desajeitados e perdi-dos, mas com a oração, acaminhada em comunida-de, a vivência da fé e umcursinho aqui e um estudomais sério ali obtemosbons resultados.

Para ler a BíbliaA partir deste mês, a

coluna bíblica do jornal di-ocesano apresentará algu-mas dicas muito simples e

humildes para nos encora-jar a retirar a Bíblia da ga-veta ou da estante e come-çar um diálogo mais sériosobre o como ler a Pala-vra de Deus e como vivê-la no dia-a-dia. Não que-remos oferecer um cursocompleto que substitua umencontro gostoso ou umatarde de formação em suacomunidade, mas simples-mente conversaremos so-bre jeitos de ler a Bíbliaque muito nos ajudarão nacaminhada de fé.

No caminho da féAliás, surge aqui uma

primeira constatação: a Bí-blia deve ser encaradacomo livro de fé e não deciências. Buscaremos nelaum itinerário de fé e nãoum manual de como se fazpara abrir o Mar Vermelhoem duas partes... (Ex14).Chegamos naquela ci-dade, vamos começar a co-nhecer suas ruas! Umabraço fraterno para todos!

2º daQuaresma

Pe. Arcídio Favretto, OMEAssessor diocesano daPastoral da Saúde

Quaresma é o tempoque nos prepara para aFesta da Páscoa: aconteci-mento central do cristia-nismo e o ponto alto da li-turgia da Igreja.

São quarenta dias quenos recordam os quarentaanos do Povo de Deus nodeserto, e os quarenta diasem que Jesus fez a experi-ência de deserto, prepa-rando-se para a sua missãosalvadora.

Quaresma é tempo deconvocação para vivermosa vida nova em Cristo. Étempo de conversão aoprojeto de Deus, ouvindoe acolhendo a Boa Novado Evangelho que nos pro-põe buscar, em primeirolugar, o Reino de Deus e asua justiça. É tempo fortede oração, de fraternidadee de encontro com os po-bres, os injustiçados, osfamintos que clamam pelanossa presença.

Neste ano, a Quaresmacomeça no dia 13 de feve-

reiro, quarta-feira de Cin-zas, com o lema “Con-vertei-vos e Crede no E-vangelho”. No mesmo dia,em todo o Brasil, é feita aabertura da Campanha daFraternidade 2002, cujotema é “Fraternidade e os“Povos Indígenas”, com olema “Por uma Terra SemMales”. Com este tema, aIgreja nos convida a colo-car a fraternidade a servi-ço da vida e da dignidadedos povos indígenas, dequem muito podemosaprender.

Assim, Quaresma eCampanha da Fraternida-de são dois temas que, jun-tos, nos preparam para ce-lebrarmos dignamente oMistério da Páscoa.

Reflexão

A preparaçãopara a Festada Vida

Saiba maisHomilia - Explicação de algum aspecto das leituras

escriturísticas ou de outros textos do ordinário ou do pró-prio da Missa do dia, tendo em conta seja o mistério que écelebrado, seja a exigência dos ouvintes. Proferir a homi-lia pertence somente ao presbítero ou ao diácono.

Mons. Dr. José Geraldo Caiuby Crescenti

Como a ComunidadeCarmelita vive este tempode Quaresma?

A Quaresma é para nós umtempo de alegria, que encantanossa espiritualidade, devido aperspectiva da Ressurreição. Éa vida que se transforma maisuma vez, possibilitando, a par-tir das celebrações, uma opor-tunidade para a conversão eidentificação da nossa missãocristã no mundo de hoje.

Aqui no Convento do Car-mo, em Santos, hoje chamado deConjunto do Convento do Car-mo, nós introduzimos a cami-nhada quaresmal com um Reti-ro Aberto de três dias, preparan-do as celebrações que vamosviver durante o período, atravésda oração comum com o povo,das reflexões e da partilha devida. É proporcionado nas cele-brações costumeiras um exercí-cio da Leitura Orante da Bíblia,identificando o jeito mariano deviver na escuta da palavra deDeus. O Carmelo, portanto, setorna durante o ano um oásispara o aprofundamento da espi-ritualidade e da vida de oraçãopara os seus freqüentadores.

De que forma os carme-litas vivem as penitênciasquaresmais e como a co-munidade Cristã se bene-ficia delas?

A lógica do sentido daspenitencias quaresmais estãodiretamente relacionadas àConsciência Cristã que devemostestemunhar nos nossos tempos,

é caminho e encontro da Con-versão e da maturidade cristã.Portanto, em sintonia com nos-sa Igreja, os carmelitas procu-ram aprofundar com o seu ca-risma de oração, silencio e soli-dão as formas como a Igreja temprocurado motivar a vivênciapenitencial da quaresma.CadaCarmelo tem sua peculiaridadee aqui em Santos os frades têmprocurado exercitar com carinhoa divulgação da espiritualidade,o acompanhamento dos freqüen-tadores, da comunidade carme-litana e o atendimentos das con-fissões. Afinal, estamos moran-do no Santuário de Nossa Se-nhora do Carmo, lugar ondemuitos peregrinos vêm buscar oseu escapulário e a sua consa-gração a Maria, que nos ensinaa viver o caminho para Deus.

O que Maria ensinapara o Cristão nesse perí-odo de interiorização?

Para os nossos tempos Ma-ria nos ensina a dizer ‘,Não aoComodismo’, à falta de solida-riedade, à violência e em espe-cial dizer ‘não’ ao modelo devida que implanta a preguiça, aalienação, os vícios e impede arealização da Vontade de Deus.

O grande ensinamento con-siste em aprender a escutarDeus, reconhecendo o sofri-mento do ser humano, possibi-litando, dessa forma, uma po-sição de vida frente aos prefe-ridos de Deus.

Como o ministério pro-fético deve ser vivido nes-

te tempo de con-versão ?

Fala-se de duas co-ragens. Uma de ter umolhar critico, sem inge-nuidade e alienação eoutra para dizer que osfatos e acontecimentospresentes não são davontade de Deus. Estasduas coragens podemtraduzir o significadodo enfrentamento queos cristãos devem fazercom o jeito de vida queorganizamos para vivera sociedade no mo-mento. Não podemos aceitar osfatos que não condizem com avida cristã.

A Igreja esta mais sen-sível a sua missão de ser-vir a Deus entre os mais ne-cessitados e pobres, ouainda há muita distânciadesse ideal ?

A missão da Igreja é con-tinuar a missão de Jesus. O im-portante é buscar a coerênciacomo sacerdotes. Uma pergun-ta que fica na reflexão é comoesta sendo atualmente apresen-tado na mídia essa idéia. Às ve-zes fica a impressão de infan-tilidade e de distância das rea-lidades. Outra impressão é adificuldade de substituir acrença dogmática que endure-ce, resseca e fanatiza pela ex-periência viva e vivificante daespiritualidade.

Observo que nosso povo temcriatividade para o enfrentamen-

to das peripécias e dificuldadesapresentadas, mas muitas vezes,em nome próprio, anestesiamosas atividades. É importante es-tarmos mais atentos.

Como viver na presen-ça do Senhor, mantendo-sefiel aos princípios da men-sagem evangélica nestecontexto mundial tão con-turbado?

A Igreja nos convida a teratenção aos sinais dos tempos,os fatos nos interpelam para to-mada de posições frente à: glo-balização, violência, injustiçasocial, à Alca, ao empobreci-mento crescente dos países maispobres. Somos chamados a ob-servar a natureza inteira comoespelho de Deus e amar as cria-turas sem distinção.

Page 5: Distribuiçªo gratuita Fevereiro ... · EXPEDIENTE Presença Diocesana Presença Diocesana é o informativo oficial da Diocese de Santos, lançado em setembro de 2001 Bispo diocesano

DiocesanasFevereiro/2002

Bispo Diocesano:Bispo Diocesano:Bispo Diocesano:Bispo Diocesano:Bispo Diocesano:D. Jacyr Francisco Braido, CSHorário: 3ªs e 6ªs feirasdas 15 às 17h30Agendar horário

Vigário Geral:Vigário Geral:Vigário Geral:Vigário Geral:Vigário Geral:Pe. Antonio Baldan CasalHorario: 4ª feiradas 14 às 16h

Chanceler do Bispado:Chanceler do Bispado:Chanceler do Bispado:Chanceler do Bispado:Chanceler do Bispado:Pe. Carlos de Miranda AlvesssssHorário: 3ªs e 6ªsdas 14h às 16h

Vigário Judicial:Vigário Judicial:Vigário Judicial:Vigário Judicial:Vigário Judicial:Pe. Caetano RizziHorário: 3ªs e 6ªsdas 14h30 às 17h

D AtendimentoCúria Diocesana

CÚRIA DIOCESANAAv. Conselheiro Rodrigues Alves, 254

CEP � 11015-300 � Santos - SPTelefone: (13)3224-3000 - Fax: (13)3224-3822

[email protected]

Presença Diocesana - 5

Coordenador DiocesanoCoordenador DiocesanoCoordenador DiocesanoCoordenador DiocesanoCoordenador Diocesanode Pde Pde Pde Pde Pastoral:astoral:astoral:astoral:astoral:Pe. Antonio Alberto FinottiHorário: 3ªs e 6ªsdas 14h30 às 17h30

Horário de atendimentoHorário de atendimentoHorário de atendimentoHorário de atendimentoHorário de atendimentoda Cúria:da Cúria:da Cúria:da Cúria:da Cúria:Horário: de 2ª a 6ª feira,das 8h30 às 12 horas;e das 14 às 18 horas

Centro Diocesano de PCentro Diocesano de PCentro Diocesano de PCentro Diocesano de PCentro Diocesano de Pastoralastoralastoralastoralastoral P P P P Pe. Lúcio Floroe. Lúcio Floroe. Lúcio Floroe. Lúcio Floroe. Lúcio FloroHorário: De 2ª a 6ªdas 14 às 22 horasSábado: Das 8 às 12;e das 14 às 18hTelefone: (13) 3224-3170

Centro de Apostolado é ideal para encontros e reuniões

Agentes da Saúde organizam suasatividades para o ano de 2002

CAMPANHAS VÃO MOBILIZAR COMUNIDADES

Lu Corrêa

Entidade pretende cadastrar novos agentes e aumentar o número de atendimentos

Suprir as carências imediatas é apenas o primeiro passo

A Diocese de Santosconvida todas asparóquias, comunida-des e sociedade daBaixada Santista para aabertura oficial daCampanha da Fraterni-dade de 2002, com apresença do BispoDiocesano D. JacyrFrancisco Braido.

v CalendárioDiocesano

Fevereiro

Abertura daCampanha da Fraternidade 2002

“A Fraternidade e os Povos Indígenas”

Dia:13 de fevereiro

Hora:9 da manhã

Local:Catedral de Santos

Por UmaTerra

Sem Males

A partirde janeirode 2002, aCáritas Dio-cesana ini-ciou a Cam-panha doM a t e r i a l

Escolar, visando alunos caren-tes de 1ª a 4ª Série do EnsinoFundamental das comunidadesde Rio do Meio (Guarujá) e al-deias indígenas de Aguapeú(Bertioga) e Itaoca (Mongaguá).

A Cáritas está precisando delápis preto, borracha, lápis decor, caneta, régua e cadernos de100 folhas. As doações podemser entregues na Cúria Diocesa-na (R. Cons. Rodrigues Alves,254) ou na Capela de Santa Ed-wiges, em Santos.

Também estão sendo progra-madas mais duas campanhas,dando continuidade ao trabalhojá realizado em 2001. “A Cam-panha do Agasalho (com início

de coleta para maio), e Campa-nha Faça uma Criança Feliz (apartir de outubro 2002), quandoqueremos atingir a meta de 6000brinquedos e atender todas as ci-dades da Diocese, sem exceção”,afirma Paulo Mauá, presidenteda Entidade. Durante a Campa-nha de 2001, apenas a cidade de

Praia Grande não foi atendida di-retamente pela Cáritas.

Já neste mês de Fevereiro, aCáritas inicia os trabalhos paraos ‘Projetos Permanentes”, quesão diferentes das Campanhas.“O objetivo dos projetos não ésimplesmente entregar o peixeao excluído, mas ensinar a co-

munidade a pescar”, explica opresidente.

Nessa linha estão em análi-se e preparação de desenvolvi-mento os seguintes projetos:Alfabetização de Adultos; Enca-minhamento e Apoio à Refugi-ados do Porto (em parceria coma Cáritas SP e ONU); Oficina deMáquinas de Costura, dentreoutros.

A Cáritas está iniciando tam-bém o cadastro geral na Dioce-se de todas as Paróquias (páro-co responsável, endereço, tele-fone, e-mail, contato) para que,ao longo deste ano, os coorde-nadores possam direcionar me-lhor as Campanhas, fazendosreuniões e palestras, explicandoa função e objetivos principaisda Cáritas.

Os interessados em cooperarcom a Cáritas podem entrar emcontato com os diretores, na Ca-pela Santa Edwiges, ou pelo te-lefone 3234-8910.

Cáritas

da Saúde, essa mensagemtambém é dirigida especi-almente a nós”, disse.

Dia do DoenteNo próximo dia 11, às

8h30 haverá a oração doTerço e bênção na Grutade Nossa Senhora deLourdes, em Santos, peloDia Mundial dos Enfer-mos. No dia 14, às 15 ho-ras, na Paróquia SantaCruz ou nas casas, unçãopara os doentes anterior-mente preparados.

PresençaPresentes em todas as

paróquias da Diocese, osagentes da Pastoral daSaúde prestam assistênciaa hospitais, domicílios,escolas, promovem cur-sos, palestras e encontrosde espiritualidade com oobjetivo de “fazer sentir aimportância dos valoresevangélicos no atendi-mento dos doentes”, expli-ca Pe. Arcídio.

Outras informaçõessobre a Pastoral e comofazer para tornar-se umagente, podem ser obtidaspelo telefone 3232-9410.

No último dia 17 de ja-neiro, cerca de 70 coorde-nadores paroquiais da Pas-toral da Saúde, de toda aDiocese, estiveram reuni-dos na Paróquia Hospita-lar Santa Cruz, em Santos,para a organização do ca-lendário 2002.

O encontro foi coorde-nado por Pe. Arcídio Fa-vretto, assessor diocesanoda Pastoral da Saúde.

Inicialmente, Pe. Arcí-dio apresentou a Mensa-gem do Papa João PauloII para o 10º Dia Mundialdo Doente, a ser celebra-do no próximo dia 11.

“O papa fala sobre acontribuição dos católicospara a compreensão dosofrimento. Para nós, o so-frimento deve ser entendi-do na revelação do amordivino, fonte última dosentido de tudo o que exis-te”, explicou o assessor.

O Papa apresenta tam-bém a ‘solidariedade sa-maritana’, como modelo deatendimento às pessoasque sofrem e o cuidadocom o dom divino da vidaque os cristãos devem ter.“Como agentes da Pastoral

Fundada há 23 anos peloentão bispo diocesano, D. Da-vid Picão, o Centro de Forma-ção para o Apostolado de San-tos (CEFAS) é uma casa de Re-tiros e Oração, pertencente à Di-ocese de Santos.

Localizada na subida doMorro São Bento, no Bairro doJabaquara, a origem de sua cons-trução relembra o esforço decentenas de voluntários de vári-as paróquias, tanto para levan-tar as paredes quanto para equi-par a casa para que tivesse con-dições de atendimento. A casarecebeu o nome de Casa de Re-tiros D. David Picão, que, des-de a sua fundação até o ano de2000, foi o presidente do Con-selho Deliberativo.

AdministraçãoA casa é dirigida por um Con-

selho Deliberativo, cujo presiden-te nato é sempre o bispo diocesa-no, (atualmente D. Jacyr Francis-co Braido); um vice-presidente eo corpo de conselheiros. Na parteexecutiva, uma diretoria, compos-ta por 8 membros, tem como pre-sidente Odil Porto. Uma equipede 7 funcionários cuida da ordem,limpeza, manutenção, jardina-gem, portaria e dos serviços ge-rais da secretaria.

“Somos uma entidade semfins lucrativos, mas temos umasérie de gastos, inerentes ao fun-cionamento da Casa. Portanto,para que as pastorais, movimen-tos ou qualquer grupo interessa-do possa usá-la nós cobramosuma taxa, que varia de acordo

com o evento que vai ser realiza-do. Contamos ainda com a con-tribuição de sócios”, explica opresidente. (Veja tabela ao lado).

Para uso do CEFAS é feitoum agendamento anual. “A pro-cura tem sido bastante grande.Em geral, as datas mais procu-radas são as de fim de semana,mas ainda temos datas em aber-to”, diz Odil. O presidente lem-bra ainda que o CEFAS só dis-põe as instalações para os en-contros. “Toda a logística - ali-mentos, roupas de cama, mate-rial etc - deve ser fornecido pelogrupo que promove o evento”.

Infra-estruturaA área construída abriga 41

dormitórios com 3 camas cada ebanheiro. Eles estão situados naparte superior da casa. Na partede baixo, a casa dispõe de um

salão de palestras e capela. Tan-to o salão quanto a capela com-portam 100 pessoas sentadas.“Temos ainda 6 salas de apoio eum salão principal com acomo-dações para 300 pessoas”.

Jardins com bancos para re-pousos, capela para vigílias, la-vanderia, refeitório, copa/cozi-nha, câmara frigorífica, dispen-sas, além de 3 dormitórios paraapoio ao pessoal que trabalha nacopa/cozinha completam a infra-estrutura. Na frente da casa umamplo estacionamento tem capa-cidade para 200 veículos.

Centenas de movimentos, pa-róquias e igrejas de várias dioce-ses já se utilizaram do CEFAS.Também pode ser usada para ca-samentos, batizados, encontrosde jovens e encontros de empre-sas para seminários, convenções,conferências.

Lu Corrêa

Diáconos já estão trabalhando em novas comunidadesApós a ordenação, no dia

7 de outubro passado, os 12novos diáconos da Diocese jáestão desempenhando suasatividades pastorais nas co-munidades.

Eles vão assessorar ospárocos, ministrando os sa-cramento do Batismo, daComunhão Eucarística e ossacramentais, inclusive abênção com o SantíssimoSacramento. Eles tambémpodem presidir celebraçãodo Matrimônio e celebraçõesda Palavra. São eles:

Antonio José dos Santos- N.S.da Lapa - Cubatão

Antonio Tavares da Sil-va -N.S. Aparecida - Santos.

Arnaldo Esaú dos San-tos - N.S. Aparecida - SV

Artur de Castro JordãoSanto Antonio - PG.

Genivaldo Maciel Fer-reira - S. Francisco de Assis- Cubatão.

José Carlos da Silva -Sagrada Família - Santos

José Marques do AmaralGuerra - assume como Admi-nistrador Paroquial da Igreja S.Jorge Mártir - Santos.

José Pascon Rocha - S.Margarida Maria - Santos

Manoel Simplício dos

Santos - Beato José de An-chieta - São Vicente.

Osvaldo de Agrela - San-to Antonio - Praia Grande.

Reinaldo Flor de Souza S.Francisco de Assis - Cubatão.

Vadeni Francisco de Je-sus - S. Judas Tadeu - Jar-dim Casqueiro, em Cubatão.

Emanuel Lanfredi (or-denado em 95) - Passa a as-sessor Pe. Eniroque Balleri-ni, nas paróquias N. S. da As-sunção e São João Batista,em Santos.

Ilton Angioletti (tambémordenado em 95) aguardanova designação.

Encontros de formação e retiros já estão agendados

Lu Corrêa

TABELA DE PREÇOS

1 - Utilização pavimento térreo(auditório, anfiteatro, área dechurrasqueira) - de 2ª a 5ªR$ 500,00

2 - Utilização total - de 2ª a 5ªR$ 15,00/dia por pessoa até o limite de 140 pessoas

3 - Utilização em finais de semana- 6ª a Domingo3.1 - Movimentos da DioceseR$ 1.400,003.2 - Terceiros* - R$ 2.800,00(desde que não ultrapasse alotação de 140 pessoas)

4 - Utilização com lotação superior a140 pessoasAcréscimo de R$ 15,00/dia porpessoas.

5 - Casamentos e assemelhadosSomente térreo - R$ 1.000,00(50% desconto parasócios-amigos do CEFAS )

6 - MensalidadesSócios-amigos - R$ 10,00,arrecadado por bimestre(R$ 20,00)

* Todos os que não têm ca-ráter de movimento católico ousão movimentos paroquiais ex-ternos à Diocese de Santos.

Outras informações pelotelefone (13) 3232-9656.

Encontro de formação no ECC

Anuncie(13) 3224-3000

Datas em AbertoMarço: 1, 2, 3 - 15, 16, 17

Maio: 10, 11, 12Junho: 28,29,30Julho: 19,20,21

Agosto: 9, 10, 11Novembro: 15, 16, 17 - 20, 30

Dezembro: 1, 13, 14, 15

Nos dias 19 e 20 de janeiroúltimo, o Conselho Diocesanodo Encontro de Casais ComCristo - ECC promoveu o en-contro de formação e aprofun-damento para os novos casaisque assumiram as Equipes Diri-gentes, no final de 2001.

O encontro foi realizado noCentro Comunitário da ParóquiaImaculado Coração de Maria,Região Centro 2-Santos e reu-niu 60 casais dos seguintes nú-cleos: Coração de Maria / Sa-grada Família / Santa Margari-

da Maria / Aparecida / Coraçãode Jesus / Santa Rosa de Lima /N.S. das Graças (V.Carvalho) /S. João Batista (Bertioga) / SãoJudas Tadeu (Cubatão) / S. Fran-cisco de Assis / Beato José deAnchieta / N.S. das Graças (S.V)/ N. S. das Graças (Praia Gran-de). O destaque ficou para aParóquia São João Batista deBertioga, que abre neste ano umnúcleo do ECC.

O encontro foi coordenadopela casal Fernanda e Sandovale pelas equipes de apoio.

Lu Corrêa

Encontro visa a preparação dos casais para a nova missão

O CEFAS possui uma área privilegiada

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Vida Paroquial Fevereiro/2002

Arte Sacra

CAMINHOS DAS MÃOS REVELAM VIA-SACRAOs 15 quadros expostos na Igreja Senhor dos Passos, em Santos, retratam fé e beleza

RápidasArquivo N. S. da Conceição

Jovens pediram o empenho de todos pela paz

Jovens rJovens rJovens rJovens rJovens relembram história elembram história elembram história elembram história elembram história dadadadadasalvação em clima de Natalsalvação em clima de Natalsalvação em clima de Natalsalvação em clima de Natalsalvação em clima de Natal

6 - Presença Diocesana

Contemplar o mistério docalvário de Cristo atra-

vés das “Mãos da Via Sacra”.É esta a proposta do artistaplástico Leandro Rodrigues,26 anos, ao criar a belíssimareprodução dos 14 quadrosda Via-Sacra, inspirada naobra do escultor LélioColluccini.

O pedido foi feito pelo Pe.Joaquim Ximenes Coutinho,da Paróquia Senhor dos Pas-sos (Região Orla-Santos). Aidéia da reprodução dos qua-dros surgiu há mais de cincoanos, durante a quaresma e oprojeto resultou num magní-fico acervo de arte, que já re-presentou o Brasil em recen-te exposição internacional.

Ousadia“Quando vi um livreto

com os quadros originais,logo pensei que pudéssemoster algo semelhante em nos-sa Igreja. E qual não foi mi-nha surpresa quando, dianteda comunidade, aquelejovenzinho se apresentou,dizendo que poderia reprodu-zir a Via-Sacra para nós”,conta Pe. Ximenes.

Na época, apesar de nun-ca ter trabalhado com óleosobre tela, embora já traba-lhasse com publicidade, Le-andro aceitou o desafio dereproduzir os quadros, via-jando para Nova Veneza(interior de São Paulo),onde estavam os originais.Além da autorização doproprietário das obras, Le-andro recebeu orientaçõesdo próprio autor para me-lhorar a reprodução.

O projeto durou dois anose, no dia 20 de março de 1997,foi erigida na Igreja dos Pas-sos, pelo Bispo Diocesano, D.David Picão, a belíssima ViaSacra, em comemoração ao

31º aniversário de instalaçãoda Paróquia dos Passos.

InternacionalEm julho e agosto do ano

passado, Leandro participoudo 14º Fórum Internacional deArtes de Eichhofen/Alema-nha, apresentando os 14 qua-dros. Participaram do eventoartistas da Dinamarca, Áustriae Alemanha, e mais dois con-vidados, um da Escócia e opróprio Leandro. A participa-ção de Leandro deveu-se aointercâmbio entre a UNESP(Universidade Estadual deSão Paulo), Campus de SãoVicente, e a Universidade deRegensburg, na Alemanha.Durante a exposição, Leandropintou o 15º quadro – ‘Asmãos que ressuscitam’ – quepassará a fazer parte do acer-vo da Paróquia.

A Igreja dos Passos estáaberta todos os dias (exceto3ª feira), das 9h às 12h e das14h às 18h30. Fone:(13)3223-1366.

Reprodução

O Grupo de Coroinhasda Paróquia Nossa Senho-ra da Conceição, em Ita-nhaém, realizou mais umavez, no Natal, a tradicionaldistribuição de brinquedospara as crianças carentes.É a terceira vez que a Cam-panha é feita pelo grupo.

Desta vez as felizardasforam as crianças dos bair-ros Umuarama, JardimCoronel e adjacentes. Fo-ram atendidas cerca de120 crianças, de 0 a 12anos. Neste ano, a Festafoi completa, pois contoucom a presença do PapaiNoel, que fez a alegria dacriançada.

Coroinhas fazem campanha deCoroinhas fazem campanha deCoroinhas fazem campanha deCoroinhas fazem campanha deCoroinhas fazem campanha deNatal para crianças carNatal para crianças carNatal para crianças carNatal para crianças carNatal para crianças carentesentesentesentesentes

Os Coroinhas de Ita-nhaém, além desta campa-nha de Natal, realizamtambém campanhas para oDia das Crianças e Páscoa.

Para Felipe Moscate-llo, coordenador paroqui-al dos coroinhas, “essascampanhas demonstram osentido da solidariedade edo verdadeiro espírito doNatal. Temos aprendidomuito com os coroinhas. Eo empenho deles é muitogratificante para mim”.

Quem quiser conhecermelhor os trabalhos dosCoroinhas de Itanhaém,oe-mail é: [email protected].

A alegria das crianças foi a recompensa pelo esforço

Fiéis sobem o morro para prFiéis sobem o morro para prFiéis sobem o morro para prFiéis sobem o morro para prFiéis sobem o morro para prestarestarestarestarestarhomenagem à homenagem à homenagem à homenagem à homenagem à PPPPPadroeira da Cidadeadroeira da Cidadeadroeira da Cidadeadroeira da Cidadeadroeira da Cidade

A celebração de Natalda Paróquia Jesus Crucifi-cado, em Santos, ganhouuma emoção especial coma encenação da História daSalvação até o Nascimen-to de Cristo, feita peloJOACRI - Grupo de Jo-vens Andando com Cristo.

Apresentando o cha-

mado de Deus a seu Povo,através da história dosprofetas, dos reis até a his-tória de seu Filho Jesus, osjovens relembraram a ne-cessidade de a comunida-de atualizar sua vocação:construir juntos o Reinode paz, fruto da justiça eda solidariedade.

Silvana Souza

A tradicional festa deNossa Senhora da Concei-ção, em Itanhaém, no dia8 de dezembro passado,reuniu mais de 2 mil pes-soas na missa campal daMatriz, após a procissãoque percorreu as princi-pais ruas da cidade.

Durante dez dias, osfiéis não pouparam esfor-ços para subir a ladeiracom calçada de pedras -ainda do tempo da Colo-nização - que dá acesso aoConvento da Conceição,para a realização da nove-na e da celebração euca-rística. Nos dias 1 e 2, anovena foi realizada naMatriz para atender aspessoas que não podiamsubir até o Convento.

Na subida da ladeira,os fiéis levavam o andor

com Nossa Senhora, ento-ando ladainhas e jaculató-rias seculares.

Como acontece todosos anos, as celebraçõescontaram com a participa-ções de padres de outrascomunidades. Desta vezparticiparam os padresClaudenil Moraes, GeorgeParackal, Francisco Gre-co, Gonçalo Domingos eFrei Lino de Oliveira.

Na festividade social,foi realizada a “Festa dasNações”, com a apresenta-ção de comidas e dançastípicas do Japão, Alema-nha, Itália, Arábia e Brasil.

Toda a organização dafesta fica sob a responsa-bilidade da Irmandade deNossa Senhora da Concei-ção e do pároco, Pe.Albino Schwengber.

Arquivo N.S. da Conceição

A Festa da Conceição é uma das mais antigas do Brasil

ConsagraçãoDivulgação

Jovem é ordenado sacerdote naCongregação dos Padres Marianos

Robério Gomes durante visita a Cidade de Roma

No dia 2 de fevereiro,às 10 da manhã, a Congre-gação dos padres Marianosda Imaculada Conceição,da Paróquia Nossa Senho-ra Aparecida, em Monga-guá, celebra com alegria aordenação sacerdotal dojovem Robério Gomes. Acerimônia será presididapelo Bispo Emérito de San-tos, D. David Picão.

Robério nasceu emNossa Senhora da Glória,no Espírito Santos, masdesde cede mudou-se paraMongaguá. Ainda jovem,foi legionário na Paróquiae teve como assessor espi-ritual o pároco, Pe. TeófiloLubeschi.

Dom de DeusDurante 10 anos, Ro-

bério esteve se preparan-do no Seminário da Con-gregação, em Curitiba,para exercer o ministériosacerdotal e agora dispõe-se a concretizar o chama-do de Deus em sua nova

comunidade, ainda a serdefinida.

Ao lado da preparaçãopara o sacerdócio, Robériorevelou talento para artesplásticas, realizando váriasobras de pintura e escultu-ras em igrejas e capelas.Um de seus primeiros tra-balhos foi a escultura daimagem de Santa Faustina,que se encontra no Santu-ário da Divina Misericór-dia, em Curitiba.

Para Pe. FernandoManguer, também da co-munidade de Mongaguá,“fato ainda mais louvávelque dedicar-se à criação deobras artísticas será agorao de dedicar-se à arte dasartes, empenhado em for-mar homens novos, segun-do a imagem de Jesus Cris-to, para edificação do povode Deus”.

Robério tem ainda umairmã, Rosenilde Gomes,que é religiosa da Congre-gação das Apóstolas doSagrado Coração de Jesus.

Santidade

2 anos da canonização de BakhitaA Catedral de Santos cele-

bra no próximo dia 8 dois anosde canonização da religiosacanossiana Ir. Josefina Bakhi-ta, com uma missa solene pre-sidida pelo Bispo DiocesanoD. Jacyr Francisco Braido.Para a Diocese, esta celebra-ção significa uma grande bên-ção, pois foi através do mila-gre acontecido à senhora Evada Costa Onichi, moradora deSantos, que se completou oprocesso de canonização emfavor da religiosa.

História de féJosefina Bakhita nasceu

no Sudão (África), em 1869 emorreu em Schio (Vicenza-Itália) em 1947. Ainda crian-ça foi vítima de rapto e da es-cravidão, indo morar longe decasa e de seus familiares.

Aos 14 anos, foi vendidaa um cônsul italiano, até serlevada para a Itália. Temposdepois conheceu as Irmãs deCaridade Canossianas, ondeaprendeu os primeiros ensi-namentos cristãos, recebendoo Batismo, a Primeira Comu-nhão e o Crisma, no mesmodia, aos 21 anos. Em segui-da, Bakhita entrou para o no-viciado, tornando-se religio-sa em 8 de dezembro de 1896.Durante toda sua vida dedi-cou especial atenção a todosos que a rodeavam. Na velhi-ce, teve a saúde debilitada,vindo a falecer em fevereirode 1947, aos 78 anos.

Ao lado de inúmeras ma-nifestações de sua santidadeainda em vida, o evento de-cisivo se deu em Santos, coma cura de uma eczema lique-nificada associada a um qua-dro de diabetes da senhoraEva da Costa. O caso, que jáse estendia por 12 anos, era

tão grave que chegou-se apensar em amputação. Certodia, a senhora Eva, em con-tato com Irmã Regina dosSantos, da Catedral de San-tos, ouviu falar de Bakhita ea ela dirigiu uma prece, pe-dindo a libertação de seu so-frimento. Em menos de 24horas suas pernas voltavamao normal, desaparecendotodas as dores que tanto aafligiam. Isso aconteceu em27 de maio de 1992.

O fato, com toda a docu-mentação médica, foi comu-nicado à Santa Sé, que o re-conheceu oficialmente, ser-vindo como termo final aoprocesso de canonização daBeata Josefina Bakhita, em21 de dezembro de 1998. Acanonização aconteceu em 1ºde outubro de 2000, na cida-de de Roma.

Dias 30 a 7 - novena naCatedral. Dia 8 - 9h30 mis-sa na Catedral. 18h30 -missa solene com bênçãode relíquias.

Santa Josefina Bakhita,identificada por João Paulo II

como a “Irmã Universal eimagem da bondade do Pai”

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Vida ParoquialFevereiro/2002

�Cantinhodo Bebê�ganhadestaque

Presença Diocesana - 7

O futuro das comunidades indígenas está nas mãos de toda a sociedade que se preocupa com a vida de seus filhos

Claudenil Moraes/ Reprodução

Rápidas

Paróquia promove experiênciade Exercícios Espirituais

Cerca de 40 leigos daParóquia Jesus Crucifica-do, Região Centro 1-San-tos, participaram, de 3 a 13de dezembro passado, daprimeira experiência deExercícios Espirituais Pa-roquiais, baseado no mé-todo inaciano. O encontrofoi coordenado pela padreJesuíta Eduardo Beltrami-ni e assessorado pelos se-minaristas Sandro dosSantos e Roberto da Sil-va, de Belo Horizonte.

Durante uma semana,o grupo participou de pa-lestras, meditação indivi-dual e reflexão e leiturabíblica partilhada sobre te-mas bíblicos e no dia 13,retiro no Centro de Forma-ção para o Apostolado deSantos (CEFAS).

“Essa experiência trou-xe um sentido novo para avida comunitária, especi-

almente em relação à ex-periência do sentir-se per-doado e saber perdoar”,avalia o pároco CaetanoRizzi.

Para Inez BatistaGarcia, membro da Pasto-ral do Batismo e da Legi-timação, “essa semana deespiritualidade foi umabênção para a comunida-de. Acho que estamoscompreendo melhor o sen-tido da oração para a vidapessoal e paroquial ecomo o cristão deve seentregar à providência di-vina. É claro que isso im-plica em nossa ação, masnão podemos confiar sónas forças humanas”.

Os participantes dosexercícios espirituais fi-cam comprometidos dedar continuidade aos en-contros de oração e parti-lha da Palavra.

Grupos de partilha reforçam o sentido de comunidade

Silvana Souza

As férias do verão tiveram um sabor de compromisso

A Comunida-de de Bertioga,Região Litoral,neste Advento,procurou cele-brar de forma di-ferente, esse tem-po de parada,atenção e expec-tativa para o nas-cimento do “Me-nino-Deus”.

Na comunida-de convencionou-se chamar essetempo de “Gesta-ção do Sagrado” e, atravésdo “Cantinho do bebê” (lo-cal preparado como umquartinho, dentro da Igre-ja), os fiéis são incentiva-dos a trazer enxovais eacessórios para bebês defamílias carentes.

No dia 23 de dezembrofoi o “Chá do bebê”, da

maneira que conhecemose, os presentes foram en-caminhados para os pe-quenos “Jesus” de váriosbairros. Também foramdistribuídas mais de 250cestas básicas, contribuin-do para o resgate da dig-nidade de muitos irmãos.

Solidariedade criativa

Curso de inglês para jovens nas férias

150 jovens, distribuí-dos em três horários dife-rentes, deixaram um pou-co de lado as brincadeirasdas férias para participarde mais uma edição doCurso de Inglês de Verão,promovido pela FundaçãoCultural e EducacionalPraia Grande.

O curso foi ministradopelo professor EduardoLopes Alencar, no salãoparoquial da Igreja Matriz

de Nossa Senhora dasGraças, da Cidade Ocian.A Fundação é uma entida-de sem fins lucrativos,administrada por leigos daParóquia Nossa Senhoradas Graças.

Com isso, a Paróquiadá mais uma mostra daação social da Igreja Ca-tólica, promovendo a edu-cação de jovens que estãose preparando para o mer-cado de trabalho.

Celebração da vida

COMUNIDADES SE PREPARAM PARA A QUARESMANo próximo dia 13, Quar-

ta-feira de Cinzas, aIgreja Católica inicia o perí-odo litúrgico da Quaresma(que vai até o Domingo daRamos, dia 24 de março). Ascomunidades espalhadaspelo mundo se preparam paraa comemoração do “momen-to mais importante do ano li-túrgico, da história da salva-ção: a Páscoa, Aliança defi-nitiva, vitória sobre o peca-do, a escravidão e a morte”(Manual CF 2002, p. 12).

Mais do que refletir sobreo sofrimento e a morte deJesus na Cruz, “o que marcaa Quaresma é sua dimensãopascal: caminho para a Pás-coa... a Igreja celebra o novonascimento dos que serão ba-tizados, renova a vida dosque foram batizados e a re-conciliação dos pecadoresarrependidos”(idem).

Campanha da FraternidadeNo Brasil, a Igreja Católica

vivencia a Campanha da Fra-

ternidade que, cada ano, “assu-me uma situação da realidadesocial”, para ajudar o cristão, “aviver concretamente a experi-ência da Páscoa de Jesus naPáscoa do povo”. (idem, p. 13).Este ano, a Igreja volta seu olharpara a situação de exclusão emiséria social a que estão sub-metidos centenas de povos in-dígenas em todo o territórioBrasileiro.

PreparaçãoComo ‘instrumentos’ pes-

soais e comunitários paraeste tempo de preparaçãopara a Páscoa, a Igreja apre-

senta aos cristãos a vivênciamais aprofundada da oração,do jejum e da esmola.

Oração - Entendida comodiálogo com o Pai, por meiodo Cristo, a oração é a renovação do compromisso da

Aliança com Deus, queleva, inseparavelmente àconversão e desperta a

consciência de que todos so-mos irmãos, chamados a vi-ver como filhos de Deus.

Jejum - “...Em nossa rea-lidade, o jejum ganha carac-terística de compromisso coma população empobrecida, empermanente jejum, forçadanão só pela falta de comida,mas também por estar priva-da do acesso à educação, àsaúde, à moradia e às condi-ções mínimas de saneamentobásico” (idem, p.15)

Os alimentos (ou outrosrecursos) devem ser destina-dos aos que passam fome e ocristão deve se comprometer acolaborar com a superação dos

mecanismos que ge-ram opressão e mar-ginalização. É comesse objetivo que éfeito o Gesto Concre-to da Campanha daFraternidade, atravésda Coleta Nacional, aser realizada no pró-ximo dia 24 de mar-ço. Por essa coleta,60% permanecem naDiocese e 40% cons-tituirão o Fundo Na-cional da Solidarieda-de, destinado - em2002 - à formação,organização, demar-cação das terras eauto-sustentação doPovos Indígenas.

Esmola - “A esmola, naperspectiva do espírito da CFe da Quaresma, confere aosgestos de generosidade hu-mana uma dimensão evangé-lica profunda que se expres-sa na solidariedade. Colocao batizado e a comunidadeface a face com o irmão em-pobrecido e marginalizadopara ajudá-lo e promovê-lo”.

Nesse sentido, dar esmo-la é mais do que dar dinhei-ro, roupa, um prato de comi-da. “É fazer-se doação aos ir-mãos no serviço fraterno, naparticipação em movimen-tos”, (idem, p. 16), em proldo bem da comunidade.

DAR ESMOLA ÉMAIS DO QUE

DAR DINHEIRO,ROUPA OU

UM PRATO DE

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

COMIDA

Subsídios da Campanha da Fraternidade

Manual - Reúne numsó volume, todos os textoselaborados para a Campa-nha da Fraternidade, sob aresponsabilidade da coor-denação nacional da CF.

Via-Sacra: Roteiroscom indicações de cantos,leituras bíblicas e medita-ções sobre o mistério dosofrimento dos Povos In-dígenas à luz de Cristo.

Vigília Eucarística eCelebração da Misericór-dia: roteiros, em que sãoapresentados elementos eexperiências da cultura eespiritualidade indígenas

Jovens na CF: Elabo-rado pelo Instituto de Pas-toral da Juventude de Por-to Alegre, este subsídioapresenta 3 encontros a se-rem vividos em grupos.

Texto-Base - É a pu-blicação mais importanteda CF. Apresenta a funda-mentação teológica e soci-al do tema, organizado nométodo ver, julgar e agir.

Círculo Bíblico ecu-mênico: apresenta os ro-teiros para cinco encon-tros, estruturados no Ver,Julgar e Agir, para seremusados ecumenicamente.

Encontros para cri-anças e adolescentes:cinco encontros, em formade oficinas, com estudos ereflexões sobre a realida-de dos povos indígenas.

Homilias quares-mais: subsídios litúrgicos,estruturado em Ver, Julgare Agir para ser lido e co-mentado nas missas de 17/02 a 17/03.

Paróquia S. João Batista

Silvio Sanini

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Roberta Barbosa

Promovendo a vida

Educação8 - Presença Diocesana Fevereiro/2002

FormaçãoQualidade

LICEU SANTISTA INAUGURA NOVAS INSTALAÇÕES UniSantos inicia cursos de extensão,aperfeiçoamento e especializaçãoCoroando um século de

atividades dedicadas àEducação, as novas instala-ções do Liceu Santista foraminauguradas, em fevereiro,iniciando uma nova era nahistória da escola. Muitosforam os espaços físicosocupados pelo Liceu desdea sua fundação. Ele começouem dependências do GrupoEscolar Dr. Cesário Bastos eda Sociedade Operária, ce-didas para acolherem as cri-anças das escolas maternaisAnália Franco e Júlio Con-ceição, instaladas nesses es-tabelecimentos, e as liceís-tas do curso de formação deprofessoras.

Em 1905, o então LiceuFeminino Santista instalou-seem prédio próprio, na Rua daConstituição, 321, onde mar-cou presença pela seriedadee retidão de seus educadores.Quando passou a integrar ocomplexo educacional daSociedade Visconde de SãoLeopoldo, o Liceu Santistaganhou novo prédio, situadona Rua Euclides da Cunha,264-A, onde permaneceu de1984 até 2001. Uma arroja-da obra de engenharia, cons-truída na Avenida FranciscoGlicério, 642, no José Meni-no, é a nova sede da escola,que agora conta com umaárea de 11.400 m².

A trajetória deste estabe-lecimento de ensino mostra apreocupação constante emproporcionar um ambienteconfortável e harmonioso àcomunidade liceísta. Entre-tanto, o elo mais forte que

A Coordenadoria Geral deEspecialização, Aper-

feiçoamento e Extensão daUniversidade Católica deSantos está com inscriçõesabertas para diversos cursos,em pós-graduação lato sensu,e extensão. Os cursos latosensu de Especialização eAperfeiçoamento são dirigi-dos a profissionais que pre-tendem ampliar sua formaçãoe aprofundar conhecimentosem suas áreas de atuação.

Os de extensão permitema participação de toda a co-munidade. As inscrições einformações detalhadas po-derão ser obtidas na COEAE,à Rua Carvalho de Mendon-ça, 144, sala 505, no CampusVila Mathias. Telefone 3205-5555, ramal 718. Tambémpoderá ser acessada a internetw w w . u n i s a n t o s . b r /posgraduação, para preenchi-mento de ficha de pré-inscri-ção, devendo a matrícula serregularizada posteriormente.

Em Especialização, estãosendo oferecidos os seguin-tes cursos: Auditoria; Comér-cio Exterior e Negócios In-ternacionais; Direito Proces-sual; Direito Marítimo; Far-macologia; Gestão Estratégi-ca das Operações Empresa-riais; Administração Hospita-lar – Gestão de Negócios emSaúde; Letras; Fundamentosda Expressão Musical e Psi-cologia; Teoria e Prática daPreservação e Restauro doPatrimônio Arquitetônico e

Urbanístico; Psicologia Hos-pitalar, Serviço Social Hos-pitalar e Saúde Mental; Di-reito Empresarial; e Psicope-dagogia.

Para os cursos de Aper-feiçoamento não é necessá-ria a formação no ensino su-perior. Exceções serãoesclarecidas pessoalmente.Estão sendo oferecidos oscursos: Medicina Comporta-mental; Comunicação eMarketing Institucional; ePsicoterapia Psicanalítica.

Em Extensão, há os cur-sos: Assessoria de Imprensa;ECA (Estatuto do Adoles-cente) – uma Visão Social;Educação Ambiental em Tri-lhas de Ecoturismo e ParquesTemáticos; Controle de Fi-nanças Pessoais/ OrçamentoDoméstico; Seminário: Re-produção e Bioética; V Jor-nada de Atualização em Pro-cesso Civil; Línguas Gregas;Histórica Política; Panoramados Mercados Financeiros ede Capitais – Renda Fixa;Títulos Públicos, CDI’s, Ban-co Central. Renda Variável:Ações, Opções (Derivados),Bovespa, BM&F, CVM; Lei-tura Instrumental em Inglês;Segredos da Pesquisa Jurídi-ca na Internet; Ética na for-mação do professor reflexi-vo; Psicologia Social, Psica-nálise e Contemporaneidade:reflexões ssobre os sintomasdo homem na atualidade;Psicossomática – Alfabetiza-ção Emocional; Introdução

ao Sistema de Gestão Ambi-ental; Introdução as EstudosSemióticos na Literatura;Técnicas de Venda; Violên-cia Familiar envolvendo Cri-anças e Adolescentes: o quefazer?

Educação Infantil e Su-pervisão Escolar

O Curso de Pedagogiaestá recebendo inscrições depessoas formadas nesta áreainteressadas em duas habili-tações – Supervisão Escolare Educação Infantil. Entre osobjetivos da Supervisão Es-colar está a capacitação doprofissional, para compreen-der os conhecimentos e aspráticas veículadas para epelas escolas, articulando-osàs concepções de currículo.

Entre os objetivos do cur-so Educação Infantil estãoformar um profissional quetenha competência polivalen-te; trabalhar com propostasque estejam centradas na for-mação de professores paraEducação Infantil, contribu-indo para a formação teóri-co-pedagógica e com umaprática em que se inclui o sa-ber fazer, criar, organizar e osaber falar. Interessados de-vem se dirigir à secretaria daFaculdade de Filosofia, Ciên-cias e Letras (Rua Euclidesda Cunha, 247, telefone3205-5555, ramais 640 e 641,das 9 às 12 e das 18 às 21horas. É necessário apresen-tar diploma de Pedagogia ehistórico escolar.

liga o passado ao presente éa concepção ética e multidi-mensional da educação, quenorteia a ação pedagógica doLiceu Santista, onde ensinarnão é transferir conhecimen-to, mas criar as possibilida-des para a sua construção,onde respeitar a autonomia ea dignidade do aluno não ex-clui o dever de o educadorpropor limites à liberdade doeducando, onde educar é for-

Conheça o que o Li-ceu Santista oferece parao seu futuro. Visite o sitewww.liceusantista.br

mar cidadãos conscientes,aptos a assumir o papel his-tórico de transformadores darealidade, nela intervindocomo seres éticos e esperan-çosos num futuro melhor.

Futuro

Ex-alunos do Stella Maris mantêm trabalho com crianças e jovensLu Corrêa

Crianças da Casa Santa Rita participam da festa de Natal

Testemunhar o sucesso dejovens que conseguiram o

primeiro emprego ou foramaprovados no vestibular foi“como um novo ânimo, umsinal de Deus de que não de-veríamos nunca abandonaressa obra”.

Esse sentimento de vitó-ria e as pequenas conquistasque vão sendo vivenciadashá mais de 30 anos traduzemo espírito de luta e de fé queanima os membros da Asso-ciação dos Ex-Alunos doColégio Stella Maris, emSantos.

Pequena sementeFundada em 1966, com

um grupo de senhoras quefazia costura para pessoasatendidas pelo Colégio, a As-sociação cresceu e ganhoucorpo, a partir de 1985, como apoio de Frei GuilhermeSônego, da Basílica de San-to Antonio do Embaré, paraa construção do Centro deConvivência Santa Rita. Fun-dado em 1987, em terreno ce-dido pela Cúria Diocesana,atende crianças de 7 a 14anos.

Em 1995 foi fundado oCentro ProfissionalizanteSanto Antonio (atende ado-lescentes de 14 a 18 anos) e

em 2001, a Casa Madre Alix(atende crianças de 3 mesesa 3 anos).

Grande lutaSegundo a presidente,

Maria Isabel Cardoso Alba-rez, a entidade vive uma lutaconstante para conseguirmanter o atendimento nastrês casas: “Temos um gastomensal de cerca de R$ 18 milreais para o atendimento de150 crianças e jovens, alémdas despesas com funcioná-rios. Por enquanto, ainda nãopodemos contar com um cor-po de voluntários mais siste-mático e precisamos dos fun-cionários para garantir o aten-dimento”, explica.

Na Casa Santa Rita, 52crianças, divididas em duasturmas, recebem alimenta-ção, acompanhamento psico-pedagógico e social, reforçoescolar. “São filhos de mãesque trabalham aqui no Cen-tro e não têm com quem dei-xar os filhos. Quem estuda àtarde vem para a Casa pelamanhã e vice-versa. Dessemodo, as mães podem traba-lhar com mais tranqüilidade”,diz Maria Isabel.

Já no Centro Profissiona-lizante, 40 alunos participamdos cursos de formação huma-

na, informática, marcenaria,artesanato, além de esporte,ministrados por voluntários.

A preferência de atendi-mento é para os adolescentesque deixam a Casa SantaRita, “mas avaliamos os de-mais casos também. Apesarde a prioridade ser para fa-mílias que têm até três salá-rios mínimos, existem tam-bém os casos de ‘carênciasocial’, em que a família pos-sui renda maior, mas existe anecessidade de um atendi-mento particular aos filhos”,diz a presidente.

A casa onde funciona acreche Madre Alix foi doadapor uma ex-professora do Ste-

lla Maris, Iza Favas de Olivei-ra, e atende 30 crianças.

AjudaConsiderada de utilidade

pública municipal, a Associa-ção é mantida com subvençõesdas Secretaria de Educação eAção Comunitária da Prefei-tura de Santos, Igreja do Em-baré, Bazar, além de sócioscontribuintes e eventos sociais,como a Casa Natal. “Parecemuita coisa, mas os gastos sãomaiores ainda. Estamos aber-tos a toda colaboração”, lem-bra a presidente.

Outra forma de colabora-ção pode ser feita através da“Campanha do Padrinho”,

em que uma pessoa se res-ponsabiliza, com R$ 80,00mensais pelas despesas par-ciais de uma criança. Já os‘Sócios de Santos Antônio’se responsabilizam pelas des-

Maria IsabelCardoso:“Temos degarantir umfuturo dignopara nossascrianças ejovens”

Aula de artesanato para jovens no Centro Santo Antonio

A N U N C I E N O P R E S E N Ç A D I O C E S A N A( 1 3 ) 3 2 2 4 - 3 0 0 0

Fotos Arquivo Associação

pesas das atividades do Cen-tro Profissionalizante.

Outras informações sobrea Associação podem ser ob-tidas pelo telefone (13)3233-1214, com Célia, de 2ª a 6ª.

... é a concepção ética e multidimensional da educação

O elo mais forte que liga o passado do Liceu ao presente...

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Em debate

SEMINÁRIOSÃO JOSÉ

SFevereiro/2002 Presença Diocesana - 9

Perseverança

50 ANOS DE VIDA SACERDOTAL

Padres Nicolau (esq), George, Joseph Thomas, Ramiro, D. David Picão e Pe. Baldan

Arquivo Nossa Senhora das Graças

Pe. Ramiro celebrou com alegria e emoção esta data muito especialOs critérios pedagó-

gicos de um modelo edu-cativo exigem, por simesmos, opções metodo-lógicas correspondentes.Assim, não se pode falarde formação como auto-formação, personalizadae personalizante, inte-gral e processual, sempensar ao mesmo tempono Projeto Formativo eno Método Participativode Formação.

Projeto FormativoO Projeto formativo do

Seminário é o documentoaberto e flexível que temcomo fim explicitar asmetas que pretende conse-guir dos seminaristas tra-duzindo-as em objetivos,estabelecendo os meiospara conseguir tais metase assinalando os procedi-mentos para comprová-los. O Projeto, assim con-cebido, não é eficaz atéque se concretize numaprogramação anual.

Método ParticipativoFinalmente, vale a pena

assinalar o método partici-pativo da formação, pois,às vezes, existem precon-ceitos sobre o seminário,como lugar onde os jovens

O desafioda formação - II

Pe. Eusebio Pascual

Claudenil Moraes

imolam a sua liberdade.A participação é o meio

mais adequado para o de-senvolvimento da corres-ponsabilidade na formaçãoe para um positivo exercí-cio da autoridade.

Este método baseia-sena centralidade de Cristo,que chama à vocação epede uma resposta; valori-za o sujeito e considerasuas condições reais; pro-move a interação e o diálo-go na comunidade, comonuma família, e a reflexãoque estimula o aprofunda-mento das convicções e adescoberta do caminho decrescimento pessoal e degrupo. A liberdade e a res-ponsabilidade possibilitama ação do Espírito Santo: overdadeiro agente da for-mação do sacerdote.

Pe. Eusébio PascualReitor do SeminárioDiocesano São José

Chamado

Paróquia celebra 21 anos de ordenação de Pe. Élcio

A condiçãohumana naAméricaLatina*

*Resumo do Trabalhode conclusão de curso doseminarista FranciscoLino, sobre a “CondiçãoHumana na Reconstru-ção do Mundo”, a partirdo pensamento filosóficode “Henrique Dussel”.

Neste trabalho apre-sentado sobre a consciên-cia da Condição Humanana América Latina, parachegar a uma autoconsci-ência da “Condição Hu-mana” na América Lati-na, pretendo propor algu-mas hipóteses, a fim deque, no futuro, uma equi-pe possa escrever a gran-de obra de uma história la-tino-americana.

Entender o passadoEnquanto isso não for

feito, faltar-nos-á umponto de apoio para acompreensão de nossopassado histórico. Contu-do, não se trata absoluta-mente de algo essencialpara a constituição deuma nova história latino-americana, mas sim parasua plena maturação. Porisso, cada dia mais faz-senecessário esta tarefa re-construtiva que não dei-xa de ser interpretativa.

Nossa históriaPor outro lado, é per-

tinente dizê-lo, pode-seescrever a história daAmérica Latina a partirda própria história latino-americana, isto é, partin-do da própria história daAmérica Latina e vendoseu desenvolvimento in-terno como um fato abs-trato, auto-subsistente.Tratar-se-ia assim de umprocesso lógico no inter-no do horizonte episte-mológico da reflexão dahistória latino-america-na. Mostro então a evo-lução do fenômeno naAmérica Latina do sécu-lo XVI ao século XX.Deste modo, talvez, a his-tória heróica de um Bar-tolomeu de Las Casas oude Josué de Acosta pare-ciam pouco técnicas oupouco “sérias”, em com-paração com a históriaposterior, acadêmica euniversitária, dos profes-sores do México ouLima.

(Continua na próximaEdição)

De 13 a 17 de feverei-ro sacerdotes da equipe deformação e seminaristasdo Seminário DiocesanoSão José estarão partici-pando dos Exercícios Es-pirituais Inacianos, em I-taici, São Paulo.

Celebrar a alegria de vivercom fidelidade o chama-

do de Deus na vida sacerdo-tal. Celebrar a presença deDeus nestes 50 anos de vidasacerdotal, acreditando que aProvidência sempre se fazpresente, através dos aconte-cimentos diários.

Este foi o espírito da ce-lebração do Jubileu de Ourode vida sacerdotal de Pe. Ra-miro dos Anjos Marta, 74anos. A celebração aconteceuno dia 5 de janeiro, na Paró-quia Nossa Senhora das Gra-ças, Cidade Ocian, em PraiaGrande, onde Pe. Ramiro tra-balha desde 1995.

AgradecimentoA missa foi concelebrada

pelo Bispo Emérito de San-tos, D. David Picão e pelopároco Pe. Joseph Thomas.

Parentes de Pe. Ramiro esti-veram presentes e mais de1.200 fiéis, das 14 comuni-dades que fazem parte da Pa-róquia, participaram da cele-bração, levando faixas e car-tazes de agradecimento portanto tempo de dedicação eserviço às comunidades.

ConfraternizaçãoAo final da celebração, D.

David Picão entregou a Pe.Ramiro uma placa alusiva àdata. 14 crianças, represen-tando as comunidades, entre-garam rosas vermelhas aosacerdote. Após a celebração,sacerdotes, religiosos e fami-liares de Pe. Ramiro foramrecebidos em um almoço deconfraternização. Para a co-munidade foi servido um gi-gantesco bolo, especialmen-te preparado para a festa.

Dois mundosPe. Ramiro nasceu em

Portugal e fez seu curso deTeologia no Seminário deMacau, na China, ex-colôniaPortuguesa, onde se ordenoue ficou trabalhando durante32 anos. Nesse período viveumomentos de grande tensãocom a Segunda Guerra Mun-dial e com a Revolução So-cialista na China. Veio parao Brasil, na década de 80, eacabou se estabelecendoaqui. Trabalhou nas comuni-dades do Solemar, Samam-baia e, em 1995 foi transferi-do para a Paróquia NossaSenhora das Graças.

“Acho que o mais impor-tante nesses 50 anos foi iraprendendo a ser sacerdote.É um mistério que a gente vaiaprofundando”, ensina Pe.Ramiro.

Vocação

Mais de 2 mil pes-soas estiveram reuni-das no último dia 20de janeiro para cele-brar e agradecer aDeus pelos 21 anos deordenação sacerdotaldo padre Élcio Anto-nio Ramos, pároco daIgreja Nossa Senhorada Lapa, em Cubatão.

Durante a celebra-ção, os jovens apre-sentaram um teatrosobre a juventude e ochamado vocacionalde Pe. Élcio, relem-brando os tempos emque ele trabalhavacomo mecânico efunileiro, em São Sebastião,até descobrir sua verdadeiravocação, sendo ordenado em1982, por D. David Picão.

Ainda durante a missa, osjovens trouxeram, gravadas

em uma fita K-7, mensagensde agradecimento e encora-jamento, de seus familiares,amigos e sacerdotes.

Na homilia, Pe. Élcio fa-lou, principalmente aos jo-

vens e aos pais,sobre a necessi-dade de estarsempre alerta àsquestões da vio-lência, das dro-gas e da margi-nalidade que es-tão sempre a-meaçando o fu-turo da juventu-de e a seguran-ça familiar.

No dia 29 dejaneiro, Pe. Él-cio completousete anos depresença na co-munidade, des-tacando-se, so-

bretudo, no reforço e na or-ganização das atividadespastorais junto aos jovens elevando os seus paroquianosa se empenharem em tudo oque fazem.

Pe. Élcio: dedicação e entusiasmo

É grande alegria que escre-vo a você, caro leitor do jor-nal Presença Diocesana paraconta um pouco de minha his-tória vocacional. Digo que ireicontar só um pouco, pelo sim-ples fato de que eu jamais con-seguiria transcrever toda a ex-periência e a alegria que emtão pouco tempo Deus propor-cionou em minha vocação.

Minha história vocacionalse iniciou, na Paróquia BeatoJosé de Anchieta. Lá, em umavigília vocacional ocorreu oque eu jamais esperaria em mi-nha vida: em um dos momen-tos senti-me profundamentechamado a responder sim aDeus e a partir daquele mo-mento viver para fazer a von-tade de Deus em minha vida.

Esse chamado foi se tor-nando cada vez mais forte, àmedida em que eu participavada comunidade e via que opovo necessitava de um pas-tor, de uma pessoa que lutassepelos seus direitos, tão repri-midos pela sociedade. O tem-po foi passando e muitas coi-sas ocorreram em minha vidacomo, por exemplo, o faleci-mento de minha mãe. Comisso mudanças ocorreram,

A alegria de Deus em minha vidauma dessas foi a minha vindapara Santos. Por conseqüên-cia, também tive de mudar deparóquia.

Passei a fazer parte da Pa-róquia Santa Margarida Maria,onde fui bem acolhido pelosparoquianos que ali residiam.Durante um ano continuei tra-balhando minha vocação coma comunidade e com o pároco,Pe Luiz Carlos dos Passos. Aotérmino deste mesmo ano, tivea grande alegria de saber quepoderia ingressar no Seminá-rio Diocesano São Jose, no ini-cio do ano seguinte .

É com muita alegria e en-tusiasmo que continuo no Se-minário. Um ano já se passoue muitas coisas aconteceram.Coisas boas e outras nem tan-to. Mas, apesar de tudo, con-tinuo perseverando na graça ena unção que me foi concedi-da. Hoje, digo a você que sesente questionado a responderseu chamado a Deus: não te-nha medo de dizer SIM. Ar-risque-se, lance-se à frente edeixe que Deus lhe conceda oresto.

João Carlos dos Santos2º Ano Filosofia

Exercícios espirituais em ItaiciOs Exercícios Espiritu-

ais são um momento deaprofundamento do encon-tro com Deus, fundamen-tal para o processo de dis-cernimento vocacional e ofortalecimento do compro-misso sacerdotal.

Nossa Senhora da Lapa

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10 - Presença Diocesana Geral Fevereiro/2002

Vivendo o Sínodo

A dimensão litúrgica

Pe. Antônio Alberto FinottiCoordenador Diocesanode Pastoral

Coletas

BASE PARA PROJETOS DE EVANGELIZAÇÃO E PROMOÇÃOCom o crescimento da

Pastoral Litúrgica na Dioce-se de Santos e dentro da ca-minhada do Sínodo, a Comis-são Diocesana de PastoralLitúrgica – CODIPAL, foiconvocada a orientar os tra-balhos de preparação para aAssembléia Sinodal Diocesa-na da Dimensão Litúrgica.Para isso, essa Comissão reu-niu-se para propor um méto-do de trabalho que pudesseenvolver as comunidades pa-roquiais, buscando conhecera realidade celebrativa destaparcela do Povo de Deus.

Sendo uma das tarefasdesta dimensão estimular eeducar a comunidade cristãa traduzir em gestos celebra-tivos a Fé, ela terá como pon-to de partida a proclamaçãodo mistério pascal que seconcretiza no projetomessiânico de Jesus Cristo.

a) FundamentaçãoTeológica

“Essa dimensão expressaa Igreja como comunidadesacerdotal organicamenteestruturada pelos sacramen-tos, nos quais celebra os mis-térios da fé. “Na liturgia, es-pecialmente na Eucaristia,celebra-se a realidade funda-mental da Páscoa: morte eressurreição do Batizado emCristo. Na ação litúrgica, de-vem encontrar espaço todasas realidades da vida cotidi-ana do cristão, pois é comtodos os aspectos da sua pes-soa que ele tem de passardeste mundo ao Pai. Ao par-ticipar na celebração o cris-tão terá presente suas aspira-ções, alegrias, sofrimentos,projetos, bem como os de to-dos os seus irmãos. E colo-cará todas estas intenções naoração que sua comunidade,com toda Igreja, dirige aoPai, com Cristo Salvador, na

unidade do Espírito Santo”.A dimensão litúrgica ex-

prime, pois, o caráter cele-brativo da Igreja. Constitui,na terra, a expressão maissignificativa da comunhão e-clesial. Na liturgia, o povo deDeus encontra seu momentomaior de festa e de comuni-cação eclesial.

A Liturgia é, acima detudo, fonte e lugar de comu-nhão e evangelização, poisela é a própria Boa Nova pre-sente e celebrada como acon-tecimento no agora da Igre-ja. Não pode ser vista, ape-nas, como meio e instrumen-to pedagógico para aprofun-dar conhecimento dos fiéis.

b) OrientaçõesSinodais

Seguindo a metodologiaaplicada no Sínodo Diocesa-no foram realizadas pesqui-sas paroquiais, bem como asrespectivas, Assembléias Re-gionais e Diocesana no qualforam definidas as seguintesprioridades:

1. Criar, formar e trei-nar, em todas as paróquias ecomunidades, equipes para aliturgia e Celebrações;

2. Criar e formar, em to-das as paróquias e comunida-des, o serviço de acolhida aopovo (Ministério específico);

3. Criar comissões regi-onais a fim de colaborar naformação, animação e inte-gração das equipes paroqui-ais de Pastoral Litúrgica.

Ofecerer formaçãomissionária, litúrgica e te-ológica e formação básicae específica na missõ e naprestação de serviço de E-vangelização a todos osparticipantes dos Ministé-rios da música, dança, te-atro e artes cênicas emgeral. Esse é o principalobjetivo da recém-criadaSecretavia Davi para Ar-tes, da Renovação Caris-mática Católica da Dioce-se de Santos.

Segundo o presidente,José Marcos Dionísio, aSecretaria já “está seestruturando e preparandouma série de encontros deformação para que todosaqueles que trabalhamcom artes em nossa Dio-cese conheçam mais sobreo ministério que estão de-senvolvendo”.

Marcos Doinísio é mú-sico há mais de 15 anos efaz parte do ministério damúsica da comunidadeN.S. Mãe da Igreja, do Jar-dim Nova República, em

Música e Artes ganham secretaria

Formação

Cubatão. Fazem partetambém da SecretariaDavi Paula e Júnior (Gua-rujá), Paulo Sérgio (Ber-tioga), Ricardo (S. Vicen-te), Rogério (Santos) eAna Paulo (Praia Grande).

Quem quiser conhecermais sobre os cursos queserão oferecidos pela Se-cretaria Davi de Artes, ostelefones para contatossão: (13) 3364-3146/9114-1462 e fax:(13)3363-2578. E-mail:[email protected]

Marcos Doinísio:“Devemos nos preparar

para nossa missão”

Divulgação

Curso de Liturgia para o Centro 1Nos dias 12 e 13 de ja-

neiro, a Paróquia SantaMargarida Maria, RegiãoCentro 1-Santos, promoveuum urso de iturgia sobre aSanta Missa, com a presen-ça 202 pessoas. As inscri-ções foram abertas para asparóquias da região, haven-do a participação das diver-sas comunidades.

Entre os assuntos abor-dados destacaram-se:Conceitos Litúrgicos, Mi-nistérios exercidos na Li-turgia, Acolhida na Igre-ja, A Palavra de Deus, Pão

e Vinho e sua utilização naLiturgia, Postura e Aten-ção dos que trabalham naLiturgia, Objetos Litúrgi-cos, Canto e Música, AsPartes da Missa.

O encerramento foifeito com a Santa Missa,celebrada pelo pároco, Pe.Luiz Carlos dos Passos.

O evento foi realizadopela Comisão Diocesanade Pastoral Litúrgica (CO-DIPAL) que se responsa-bilizou pelas atividades ea coordenação, a cargo deum grupo da paróquia.

Em várias ocasiões, oscristãos são convidados a

colaborar com campanhas,destinadas a projetos de evan-gelização em nível nacional einternacional. As mais conhe-cidas são a coleta da Campa-nha da Fraternidade e a Cole-ta da Evangelização (no 3º do-mingo do Advento). Existeainda as coletas da Sexta-fei-ra Santa, o Óbolo de S. Pedroe a coleta das Missões. Na Di-ocese, é feita também a Cole-ta Vocacional, destinada inte-gralmente ao Seminário Dio-cesano S. José.

Corpo MísticoEssas campanhas repre-

sentam mais do que uma sim-

ples doação de dinheiro paraprojetos ou pessoas desco-nhecidas. Segundo D. JoséAlberto Moura, da equipe decoordenação da Campanhada Evangelização, “o cristãoestá intimamente unido aCristo e pertence à Igreja, queé o Corpo Místico de Cristo.Como Igreja, tem a missão deanunciar e testemunhar Je-sus. Para a realização destamissão, todos nós, discípulosde Jesus, devemos colaborar,não só com o testemunhopessoal e comunitário, mastambém garantindo os recur-sos materiais que são neces-sários para a ação evangeli-zadora da Igreja”.

A Diocese de Santos agradece a colaboração dos leigos, empresários e entidades nas campanhas locais

Olhar para todosVeja como é feita a desti-

nação das coletas, de acordocom a definição da Confe-rência Nacional dos Bisposdo Brasil (CNBB).

Terceiro Domingo doAdvento: Coleta em favor daEvangelização, com finalida-de de ajudar no trabalho e-vangelizador da Igreja noBrasil. 45% permanecem naDiocese; 20% são enviadosà CNBB Regional e 35% àCNBB Nacional.

Campanha da Fraterni-dade: 60% da coleta ficarãoà disposição do Fundo Dio-cesano de Solidariedade. 40%serão enviados para a consti-

tuição do Fundo Nacional deSolidariedade. Este ano, aColeta será destinada para asustentação das atividadescom os Povos Indígenas.

Sexta-feira Santa: desti-nada à evangelização nos Lu-gares Santos (com 10% paraa Catholica Unio)

Domingo entre 28 de ju-nho e 4 de julho: Óbolo deSão Pedro -Participação naspreocupações do Santo Padrepelas aflições e necessidadesda Igreja em todo o mundo.

Penúltimo Domingo deoutubro: Missões (com 10%para a Santa Infância).

Veja a seguir o resultadodas coletas feitas na Dioce-se, no ano de 2001.

2E1ORTNECSEÕIGER FC FC FC FC FC SOTNAS.GUL SOTNAS.GUL SOTNAS.GUL SOTNAS.GUL SOTNAS.GUL OLOBÓ OLOBÓ OLOBÓ OLOBÓ OLOBÓ SEOÇACOV SEOÇACOV SEOÇACOV SEOÇACOV SEOÇACOV SEÕSSIM SEÕSSIM SEÕSSIM SEÕSSIM SEÕSSIM .ZILEGNAVE .ZILEGNAVE .ZILEGNAVE .ZILEGNAVE .ZILEGNAVE

airaMedoãçaroC.camIaiuqóraP 00,531.1 00,052 00,023 00,003 00,243 00,055

odacificurCsuseJedaiuqóraP 00,647 00,57 00,052 93,913 00,225 00,062

adicerapAarSasNaiuqóraP 57,439.4 46,255 05,228.1 00,002.1 00,008.1 00,001.3

oãçnussAadarSasNaiuqóraP 05,383 00,36 00,041 00,461 00,062 00,582

edúaSad.tsaPad.sePaiuqóraP 00,006.1 00,022 00,086 00,055 00,028 00,511.1

artniCN-atsitaBoãoJSaiuqóraP 00,592 00,481 00,671 00,051 00,092 00,192

ailímaFadargaSaiuqóraP 00,000.1 00,611 00,784 24,584 02,350.1 00,153.1

airaMadiragraMatSaiuqóraP 65,489 08,214 06,695 00,725 59,414 00,335

otideneBoãSaiuqóraP 00,605 55,401 00,243 00,023 00,894 00,297

ritráMegroJoãSaiuqóraP 00,813 00,05 00,07 00,08 00,802 00,432

oirárepOésoJoãSaiuqóraP 01,525 00,611 52,743 52,013 05,714 00,865

uedaTsaduJoãSaiuqóraP 00,376.1 39,623 74,257 37,296 06,189 42,506.1

lardetaC-oirásoRod.S.NaiuqóraP 00,006 00,131 00,082 00,953 00,514 52,056

ALROOÃIGER

raMod.tsopAodlaossePaiuqóraP 00,154.1 00,022 94,835 00,174 00,526 00,976

omraCod.S.NaiuqóraP 00,974.5 00,054 00,004.1 00,004.1 00,070.2 00,000.3

aiépmoPoirásoRod.S.NaiuqóraP 61,214.6 00,040.1 00,087.2 00,096.2 00,874.3 00,098.2

suseJedoãçaroCodgSaiuqóraP 98,952.8 11,418 79,141.2 00,690.2 08,411.2 21,873.2

érabmEodoinotnAotnaSaiuqóraP 00,825.5 00,901.1 00,819.2 00,151.2 00,558.1 00,024.2

olotsópAoluaPoãSaiuqóraP 90,444 56,302 01,652 85,352 02,834 50,854

sossaPsodrohneSaiuqóraP 00,065.2 00,055 00,850.1 52,629 00,269 05,691.1

ETNECIVOÃSOÃIGER

adicerapA.S.NaiuqóraP 00,053.1 00,051 00,832 90,494 00,015 61,145

saçarGsad.S.NaiuqóraP 00,653.1 00,072 00,384 00,455 00,606 00,507

rodacsePO-ordePoãSaiuqóraP 69,212 31,751 00,012 00,142 16,122 05,262

ritráMetneciVoãSaiuqóraP 00,815 00,022 00,914 00,414 00,393 00,594

orapmAod.S.NairotieR 38,410.1 57,061 00,034 00,053 54,027 73,196

OÃTABUCOÃIGER

apaLad.S.NaiuqóraP 08,373.2 26,122 53,070.1 01,561.1 57,501.1 80,490.2

sissAedocsicnarFoãSaiuqóraP 51,223.1 00,333 00,579 00,089 51,540.1 07,211.1

arodailixuA.S.NaiuqóraP 58,583 01,69 68,622 52,582 50,052 14,953

ateihcnAedésoJotaeBaiuqóraP 00,003 00,051 00,002 00,003 00,052 00,053

uedaTsaduJoãSaiuqóraP 00,070.1 00,091 00,028 00,087 00,038 00,467

ÁJURAUGOÃIGER

oramAotSamitáFed.S.NaiuqóraP 00,002.3 00,003.2 00,005.2 00,007.2 00,000.3 00,006.2

saçarGsad.S.NaiuqóraP 00,842.2 00,835 00,711.1 00,011.1 00,886.1 00,588.1

amiLedasoRatnaSaiuqóraP 68,522.2 86,711 21,575 90,578 00,065.1 55,027.1

agoitreB-atsitaBoãoJoãSaiuqóraP 65,397 89,718 00,518 08,347 42,560.1 46,061.1

suseJmoBrohneSodairotieR 01,484 03,56 09,481 00,232 05,392 00,062

LUSLAROTILOÃIGER

adicerapA.S.NaiuqóraP 00,557 00,651 00,477 00,525 00,048 00,577

oãçiecnoCad.S.NaiuqóraP 51,756.1 53,358 07,187 00,035 00,901.1 06,827

saçarGsad.S.NaiuqóraP 00,520.1 00,056 57,019 00,058 00,059 00,001.1

oinotnAotnaSaiuqóraP 00,035.1 00,063 00,526 00,067 00,008 00,029

ebiureP-atsitaBoãoJoãSaiuqóraP 00,000.2 00,008 84,272.1 60,367 00,005.1 21,048.1

SORTUO-SOIGÉLOC-SALEPAC

etneciVoãS-ieRotsirCalepaC 58,802 00,54 00,021 01,722

aseugutroPaicnecifeneBadalepaC 00,003

adalucamIairaMoigéloCodolepaC 00,082 00,391

siraMalletSoigéloCodalepaC 00,885.1 70,05 30,024 00,002 97,254 51,449

ésoJoãSoigéloCodalepaC 00,013 00,052 00,052

rotsaPmoBalepaC 52,506 54,203 01,493 58,813 00,329

yennaiVairaMoãoJoãSalepaC 07,053 06,18 05,001 06,012 07,122

aidróciresiMedasaCatnaSalepaC 00,006 00,082 00,004

sueDedeãMmegriVésoJSolemraC 26,451 54,32 00,05 00,03 00,001 60,911

HNB-aloyoLedoicángIotnaSBEC 00,57 00,04

noiSedarohneSassoNajergI 00,823 00,402 00,502 00,291 05,252 16,153

omraCodarohneSassoNajergI 00,002 00,06 00,001 00,001 00,051 00,021

oirásoRodarohneSassoNajergI 00,622 00,051 01,19 55,043 00,113

tarreSetnoMod.S.NoiráutnaS 79,58 53,18 03,82 00,06 16,101

ognolaVodoinotnAotnaSoiráutnaS 00,032 00,001 00,452 00,001 00,021 00,062

soiráV 00,002

LATOT 07,991.67 11,332.61 79,819.33 10,956.13 92,824.04 25,341.94

Page 11: Distribuiçªo gratuita Fevereiro ... · EXPEDIENTE Presença Diocesana Presença Diocesana é o informativo oficial da Diocese de Santos, lançado em setembro de 2001 Bispo diocesano

AgendaFevereiro/2002 Presença Diocesana - 1 1

S. Francisco de Assis

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

AAAAAGENDAGENDAGENDAGENDAGENDA

A melhor programaçãodo mês para a família

RádioCultura AM 930Fr. Paulo Back(Valongo)Diariamente, às6h da manhã

SementeSementeSementeSementeSemente de Esperançade Esperançade Esperançade Esperançade Esperança

RádioLitoral FM 91,9Pe. Javier MateoDiariamente:8h30, 11h40,13h, 16h e 20h

PPPPPresença Católicaresença Católicaresença Católicaresença Católicaresença Católica

Meditações de FMeditações de FMeditações de FMeditações de FMeditações de Frei Linorei Linorei Linorei Linorei Lino

4ª e 6ª feira,às 23h30TV COM/NETCanal 11

Programação 100% católica com arádio Boa Nova FM 106,1, daParóquia Nossa Senhora das Graças- Cidade Ocian - Praia Grande

Boa NovaBoa NovaBoa NovaBoa NovaBoa Nova

leituraleituraleituraleituraleitura

Fique ligado

História deSanta JosefinaBakhita

InformaçãoInformaçãoInformaçãoInformaçãoInformação

Quadrinhos Will

Alegria interior

COMUNIDADES PROMOVEM RETIROS NO CARNAVAL

RETIRO DE CARNAVALDA IGREJA DO CARMO

DIAS: 10, 11 E 12de fevereiro

TEMA: SALVE RAINHA8h - Missa9h - Café9h30 - 1a palestra10h30 - Tempo livre (meditação)10h50 - 2a palestra11h30 - Saída p/ almoço14h00 - Ofício14h30 - 3a palestra15h30 - Café15h45 - 4a Palestra17h - Terço17h30 - Saída

Festival de Jesus da RCC

Santos: 9 a 12das 8h às 18h

Igreja Santa Margarida Maria -Pça. Júlio Dantas, 45

Tema: Espírito de Deus,alegria de todo cristão.

São Vicente: 10 a 12das 8h às 20h

(animação: Henrique, daComunidade Anuncia-me)Igreja N.S. das Graças -

Pça. N.S. das Graças, s/nTema: Reavivai a chama de DeusCubatão: 9 a 12

das 9h às 18h

Igreja S. Francisco de AssisR. D. Idíio José Soares, 44

(animação: Roberto Tannus)Tema: Resgatando o primeiro amorGuarujá: 9 a 12

das 13 às 18h

(Após, show até 22h)Ginásio Tegereba (Prai da Enseada)Tema: Viver santamente com

alegria é possívelPraia Grande: 9 a 12

das 8 às 17

Capela Santo Antonio (V. Mirim)Tema: Não rasguei as vossas vestes.

Rasgais os vossos coraçõesNo próximo dia 8, às

18h30, a Catedral de Santos ce-lebrará dois anos de canoniza-ção da religiosa canossiana Jo-sefina Bakhita. O processo decanonização da Irmã Bakhitateve seu ponto culminante comum milagre acontecido com asenhora Eva da Costa Onichi,moradora de Santos.

Para saber mais sobre avida, a obra e os milagres daSanta, que foi feita escravaainda criança e teve o corpomarcado com incisões de na-valha, conheça o livro “San-ta Bakhita, a escrava deDeus”, de autoria de MildredDayse Miguel de Souza.

O livro pode ser encontra-do na Catedral de Santos e emtodas as livrarias católicas daCidade. O telefone da Cate-dral é (13)3232-4393.

A Paróquia São Fran-cisco de Assis, em Cuba-tão, está promovendo pa-lestra sobre o “Santo Su-dário”, ministrada pelomédico José HumbertoCardoso Resende.

Doutor Humberto éprofessor universitário,membro da SociedadeBrasileira de CirurgiaPlástica e presidente doCentro Sindonológico doBrasil (Estudos do SantoSudário). Escreveu várioslivros sobre o tema: “Astrês horas do Calvário”,“Ferida de Jesus”, “OSanto Sudário - Ciência efé”, dentre outros.

Dia: 16 de março;Hora: 8 horas; Local:Paróquia S. Francisco deAssis - R. D. Idílio JoséSoares, 441 - Vila nova -Telefone: (13) 3361-2777 e 3361-3285.

Reprodução

Palestra sobreo Santo Sudário

Cruzadinhas

No próximo dia 19, às19h30, terão início as aulasdo curso teológico-bíblico-pastoral do Instituto Dioce-sano Beato José de Anchie-ta, em Santos.

50 alunos estão matricu-lados para as próximas duasturmas do curso, com dura-ção de três a nos. As aulas se-rão ministradas na Universi-dade Católica de Santos(UniSantos) - Av. Ana Cos-ta, 95 - Vila Mathias.

Começam aulasdo InstitutoAnchieta

Objetivo é preparar os cristãos para a Páscoa e renovar o compromisso com o Deus da Vida

Enquanto muita genteaproveita os dias de Car-

naval para cair na Folia deMomo, ou para descansar,longe da agitação da cidadegrande, em muitas comunida-des católicas são realizadosencontros, retiros e shows,reunindo milhares de fiéis.

São momentos especiaisde recolhimento para desco-brir, com mais tranqüilidade,o sentido da verdadeira ale-gria interior, provocada peloencontro pessoal com o Deusda Vida.

A oração com MariaEm Santos, a Igreja do

Carmo, promove, há mais dequatro anos o “Retiro de Car-naval’, aberto a toda a comu-nidade, onde a ênfase é a me-ditação a partir da oração daSalve Rainha.

“Este retiro é um momen-to importante de espirituali-zação e de aprofundamentodo sentido da oração cristã,em preparação para o tempoda Quaresma”, explica FreiLino de Oliveira, Reitor daIgreja do Carmo.

Durante três dias (10 a12), os fiéis terão diversosmomentos de oração, basea-dos na oração da Salve Rai-nha: “No retiro, procurare-mos refletir sobre a importân-cia da espiritualidade maria-na paa a vida cristã e como

podemos tornar criativa nos-sa devoção a Maria, comconsciência de que somosIgreja no novo milênio”, dizo Reitor.

Os interessados em parti-cipar do Retiro Aberto daIgreja do Carmo podem fazersua inscrição pelo telefone(13) 3234-5566.

Festival de JesusOutra experiência de en-

contro durante o Carnaval,que conta com a participaçãode centenas de fiéis, é o “Fes-tival de Jesus”, promovidopela Renovação carismáticaCatólica.

Iniciado na Diocese, naParóquia São Francisco deAssis, em Cubatão, há maisde 20 anos, o Festival atrai

grupos de outros estados, quesão acolhidos por membrosda Paróquia.

O Festival tornou-se umsucesso e ganhou a adesão deoutras paróquias e Dioceses.Durante três dias (veja a pro-gramação ao lado), os fiéisparticipam de palestras sobretemas variados, alternadoscom momentos de oração epartilha. Ao final de cada dia,após a celebração eucarística,é a vez das bandas católicasentrarem em ação, apresen-tando músicas sacras eevangelizadoras.

Nesses encontros, as cri-anças recebem atenção espe-cial, com uma programaçãopreparada exclusivamentepara elas: jogos, brincadeiras,vídeos etc.

Leigos de outros estados participam do “Festival de Jesus”

1- Produto fornecido pelas ovelhas utilizado na confecção de roupas.2- Castigo eterno para quem rejeita o perdão de Deus.3- Número de filhos de Maria Santíssima.4- �Naquele tempo a palavra do Senhor era...� (I Sm 3,1)5- Cavernas onde eram sepultados os mortos. (Jo 11,38)6- �Inter Mirifica� (abrev.) (Decreto do Concílio Vaticano II)7- Tempo litúrgico em que prevalece a cor verde nos paramentos.8- Diálogo com Deus9- Marca ou �caráter� que é impresso pelo Batismo, Crisma e Ordem. (Cat 1121)10- Referentes à Liturgia11- �Nostra Aetate� (abrev.) (Declaração do Concílio Vaticano II)12- Pedra que era comercializada na Babilônia (Ap. 18,12)13- �Evangelii Nuntiandi� (abrev.) (Exortação Apostólica de Paulo VI)14- Credo ou Profissão de ...15- Parentesco de Zacarias e Isabel em relação a João Batista. (Lc. 1)16- Número de pessoas da Ssma. Trindade.17- Cidade da Caldéia onde vivia Abrão.18- �Livrai-nos do ...�: sétimo pedido do Pai Nosso.19- Partes de uma corrente.20- Cinco primeiros livros da Bíblia.21- Animal que invadiu o Egito na 2a. praga. (Ex 8,2)22- Espírito imortal (I Rs 17,21)23- Neemias (abrev.) (Livro da Bíblia)24- �Sacrosanctum Concilium� (abrev.) (Constituição do Concílio

Vaticano II)25- Um dos presentes dos Reis Magos (Mt 2,11)26- Oséias (abrev.) (Livro da Bíblia)27- Deus disse: �Não é bom que o homem esteja ...� (Gn 2,18)28- A Igreja episcopal.29- Salmos (abrev.) (Livro da Bíblia)30- Ciclo Dominical das Leituras em 2004.

Formação decoordenadores

A Secretaria Marcos daRenovação CarismáticaCatólica da Diocese de San-tos promove o curso de for-mação de coordenadorespara Grupo de Oração Jo-vem . Dia: 17 de fevereiro -Hora: a partir das 8 horas -Local: Paróquia N. S. Apa-recida-Santos - Informa-ções: (13)3372-4963.

José Guerra

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GeralEducaçãoDestaque

12 - Presença Diocesana

Pe. Olivieri: paixãopela literatura

Páginas de fée coragem

Fevereiro/2002

UNIVERSIDADE DEVE SE ENVOLVER COM A COMUNIDADEA nova reitora, Maria Helena Lambert, fala sobre a contribuição da universidade na solução de problemas sociais

Lu Corrêa

MARIA HELENA:�A UNIVERSIDADE

TEM DE FORMAR

HOMENS E MULHERES

PARA A REALIDADE

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

EM QUE VIVEMOS�

Qual o papel da Univer-sidade Católica hoje?

Eu acho que a UniSantos temum papel importantíssimo na so-ciedade atual, principalmente porcausa de seu perfil católico. Pri-meiro, enquanto universidade, naformação de profissionais com-petentes. Só que isso tem de seraliado a algo a mais: o profissio-nal, o pesquisador tem de estarimbuído de um sentido ético mui-to profundo. Como vai ser feitoisso? Através da postura da uni-versidade como um todo, em quetodas as instâncias comungamdessa identidade católica. Achoque precisamos investir muitoainda, mas esse deve ser o dife-rencial de uma formação que aliatécnica, desenvolvimento a umaboa formação humanista, calca-da em valores.

Quais valores?A universidade tem de formar

homens e mulheres para a reali-dade em que vivemos. Nós te-mos de ter uma preocupação so-cial muito grande. Temos de nospreocupar em formar técnicosque consigam responder às ne-cessidades sociais e não pode-mos ignorar um contexto de mi-séria que nos cerca. Como, en-quanto universidade, vamos re-solver esses problemas? Comovamos, por exemplo, produzir ha-bitação boa, mas a um preço maisbarato? É um exemplo.

Como conciliar esses va-lores com os interesses dosjovens que chegam à uni-versidade?

Esse é o desafio da forma-ção, mas na hora em que vocêabre o diálogo, ajuda a formaruma consciência crítica, issonasce naturalmente. A universi-dade tem vários projetos soci-ais, em que os alunos realmentese doam mais do que lhes é exi-gido - embora essa experiênciavalha como estágio. Isso porquea proposta desse engajamentocomunitário foi muito discutidacom os alunos e eles percebe-ram a importância do compro-misso social.

Como o professor é en-volvido nessa proposta?

Talvez, nos últimos anos issonão tenha sido muito discutido

com os professores e seja precisoretomar esse diálogo de formamais amadurecida. Por outro lado,acho que a universidade tem deexigir um pouco esse compromis-so do professor, levá-lo a se com-prometer-se com a filosofia da uni-versidade, o que implica tambémnuma política de valorização doprofessor, programas de capaci-tação. A nossa universidade é oque é, fundamentalmente, pelosprofessores. Temos um corpo do-cente de uma capacidade muitogrande, que acha importante leci-onar aqui, pois sempre teve voz,através dos colegiados. Houveum período em que essa práticarecrudesceu um pouco, tanto éque houve muita reação, porqueos professores se sentiram alija-dos de um processo de cresci-mento da instituição. A chave éesta: participação, diálogo.

O que o jovem está bus-cando da universidade?

De modo geral, ele buscaconhecimento, formação para

Com o bom humor típico doscariocas, mas com a seriedadede quem sempre procurou fazero melhor, Pe. Antonio OlivieriFilho, 82 anos, apresenta, orgu-lhoso, sua produção literáriacom cerca de 40 manuscritos.Dentre eles, 9 foram publicados- Ao Pé da Serra – Contos Fol-clóricos de Cubatão (96); MariaPrequeté (95); Pituca (84); Pesa-delo no Mosteiro (95); Menesese Bastos (97); Segundo Adven-to (98); Pedro, o Segundo (99) -,mais a título de presentes paraos amigos e admiradores. Os queainda estão nos originais, Pe.Olivieri não tem pressa: “O maisimportante é o prazer de escre-ver. Se um dia alguém achar im-portante...”, desconversa.

Ainda menino, aos 13 anos,Antonio Olivieri entrou no Se-minário de Botucatu com a firmedeterminação de se tornar sacer-dote. Estudou depois em SãoPaulo e foi fazer Teologia, na Uni-versidade Gregoriana, em Roma,onde também foi ordenado, em45. Tempos difíceis da II GuerraMundial, com a Itália bem nomeio do conflito. “Mas, com agraça de Deus, nada sofremos”.

Na volta ao Brasil, trabalhouinicialmente como capelão daForça Expedicionária Brasileira(FEB). Depois foi indicadocoadjutor para a Igreja São Vicen-te Mártir, em São Vicente. Logoem seguida foi transferido para aParóquia de Apiaí, próximo aoParaná, onde teve de enfrentar uminimigo terrível: “A cidade esta-va sofrendo com uma invasão deratos. Foram mais de três mesespara eliminar a praga”. Fora isso,o trabalho de evangelização lem-brava os tempos bíblicos: “Per-corríamos as 22 paróquias nolombo do burro. Tudo era muitodistante”. Saiu de lá para a paró-quia de Ubatuba, ficando pou-cos meses e voltando para San-tos, onde trabalhou comocoadjutor na Paróquia da Pom-péia e em seguida na Catedral, porcinco anos.

Nomeado vigário na Paró-quia São José, no Macuco, Pe.Olivieri, juntamente com a comu-nidade construiu a Casa Paro-quial, ampliou a sede da crecheDivina Providência e construiua escola para adultos. Foram 23anos de muito trabalho.

A caminhada seguinte foi aParóquia São Judas Tadeu, emCubatão, para onde foi transfe-rido, em 1974. Com a experiênciaanterior construiu as cinco ca-pelas que fazem parte da paró-quia e a casa paroquial. Mesmoassim ainda encontrava tempopara dirigir o Centro de Recupe-ração Dona Adelaíde, em San-tos, uma casa-abrigo para mu-lheres desamparadas.

Na paróquia, conta atual-mente com a colaboração do di-ácono Valdeci Francisco, queacaba de substituir o diáconoEmanuel Lanfredi, para o aten-dimento na Catequese, Perseve-rança, casais, Legião de Maria,Apostolado da Oração, dentreoutras pastorais.

Para resolver um dos mais tí-picos problemas que toda paró-quia enfrenta, Pe. Olivieri insti-tuiu o “pagamento antecipadode multa para atraso de noivas.Se a noiva chega na hora, o di-nheiro - R$ 70,00 - é devolvido.Se não, fica para a igreja. Deucerto, os atrasos acabaram”.

“Sinto-me realizado comosacerdote, apesar de ter encon-trado muitas dificuldades. Masisso faz parte de nossa vida hu-mana”, conclui.

Nomeada pelo chanceler daSociedade Visconde de São

Leopoldo, D. Jacyr FranciscoBraido, para a Reitoria da Uni-versidade Católica de Santos(UniSantos), para o período de2002 a 2006, a professora Ma-ria Helena Lambert prepara-separa dirigir uma das maioresuniversidades da Região.

Vice-reitora acadêmica, noperíodo de março de 1989 a fe-vereiro de 1998, e profesora porvocação, Maria Helena temuma vivência muito grande naárea da Educação e ampla vi-são da UniSantos, onde atuadesde 1969, como docente. Éformada em Matemática pelaFaculdade de Filosofia, Ciên-cia e Letras Sede Sapientae,com especializações em Ensinode Ciências, pela FundaçãoSanto André, e Física Nuclear,pela PUC de São Paulo.

Por duas vezes, diretora daFaculdade de Filosofia, Ciênci-as e Letras da UniSantos, nos pe-ríodos de 1976 a 1979, e de1986 a 1989. Atualmente, é che-fe do Departamento de CiênciasFísicas e Matemáticas e respon-sável pelo Centro de Informáti-ca e Tecnologia da UniSantos.Pela Diocese de Santos, MariaHelena é a coordenadora daComissão Diocesana de Leigos.

sua vida profissional, diretriz. In-felizmente - porque a família pa-rece não ter mais tempo para sepreocupar com a formação deseus filhos-, a escola tem de fa-zer esse papel também. O jovemchega mais cedo, muito despre-parado. O Ensino Médio sofreuuma queda de qualidade bastan-te grande, há um descompromis-so com a educação em nível go-vernamental. Temos de estaratentos a isso e a universidadese torna uma peça chave, poistambém precisa questionar, re-ver o próprio papel da educação,já que estamos formando profes-sores, no caso das licenciaturas,que vão atuar nas escolas.

Como identificar essasnecessidades?

Na hora em que você discu-te com os professores, com oscolegiados de cursos, buscamostambém definir o perfil de pro-fissional que queremos formar,o que vai influir diretamente namontagem do currículo. A uni-versidade não pode mais ficarsó na sala de aula. O aluno temde começa a trabalhar com pes-quisa, buscar o seu conhecimen-to para ganhar autonomia. Se elenão aprender a ter autonomiaintelectual, vai sair e ficar mar-cando passo no mercado. É umaluta, porque o professor tem umacerta resistência a isso, pois ain-da acha que ele tem de passar

tudo para o aluno. E para o alu-no também é mais fácil, pois re-cebe tudo mastigado, mas não éo ideal. O professor tem de ser oorientador. Nosso grande desa-fio será montar currículos comprojetos interdisciplinares. Hoje,quem vai trabalhar em setores deponta, na Ciência, na Indústria,vai enfrentar essa realidade detrabalhos feitos por equipesinterdisciplinares.

Como é a integração daUniSantos com as demaisuniversidades da Região?

No momento não temos tra-balhos conjuntos, mas acho quevamos ter de evoluir para isso.Na hora em que a Região Metro-politana estiver, de fato, caracte-rizada, vai ser muito difícil queuma universidade só dê conta dademanda educacional. Estamoscomeçando uma experiência deintegração através do programa‘Saúde da Família’, do GovernoFederal, em que a UniSantos par-ticipa com a Faculdade de Enfer-magem e a UNIMES, com a Fa-culdade de Medicina. Mas, aolado disso, acho que temos deestar atentos para a criação denovos cursos, talvez voltadospara a realidade do Porto. Os cur-sos tradicionais estão saturadose não há mercado de trabalhopara tantos profissionais.

Isso implica na extinçãode alguns cursos?

Não sei, talvez mais na mu-dança de perfil de alguns deles.Mas vamos precisar ampliarconvênios, parcerias, buscarsaídas. Por enquanto, a univer-sidade se mantém apenas commensalidades e diante de tantainadiplência, os investimentosficam muito restritos. A atual le-gislação em Educação abriumuito os campos de investimen-tos, mas ainda temos um poucode medo de inovar. É a parte maisdifícil. Nesse sentido, estamoscriando uma coordenadoria deplanejamento e desenvolvimen-to, para pensar a universidade,buscar caminhos, pensar e pro-jetar os novos rumos. Investirmais no que já somos bons e me-lhorar o que ainda falta ser feito.

Fotos Chico Surian

Unidade marca celebraçãode 10 anos de ordenaçãoO espírito de união e fra-

ternidade marcou a celebra-ção dos 10 anos de ordena-ção sacerdotal de padre E-niroque Ballerini, pároco dasparóquias Nossa Senhora daAssunção (Morro São Ben-to) e São João Batista (Mor-ro da Nova Cintra), em San-tos, no dia 26 de janeiro.

A celebração foi presi-dida pelo Bispo Emérito deSantos, D. David Picão, econtou ainda com a presen-ça dos padres Eusébio Pas-cual, Valdeci dos Santos, edos diáconos EmanuelLanfredi e Valdeni de Jesus.

No início da missa, re-presentantes apresentaramsímbolos dos trabalhos quePe. Eniroque desenvolveunas comunidades por ondepassou, destacando-se otrabalho com ministros ex-traordinários da Comunhãoe a evangelização nas fa-mílias, com as Capelinhas

de Nossa Senhora.Na homilia, D. David fa-

lou sobre o sentido da uni-dade nas comunidades e naIgreja, destacando a forçada Palavra de Jesus quandodiz a Pedro: “‘Tu és pedra esobre esta pedra edificareiminha Igreja’. É o que reza-mos todos as vezes no cre-do. Apesar de sermos pes-soas diferentes, temos devoltar nossas mentes, nossocoração para a mesma féem Jesus Cristo”.

Padre Eniroque agrade-ceu os conselhos paroqui-ais e administrativos de suascomunidades e a todosaqueles que sempre estive-ram ao seu lado, “apoian-do, incentivando, encorajan-do para que pudesse che-gar até aqui”.

Após a celebração, ascomunidades participaramde um encontro de confra-ternização.

Chico Surian

Missão

Os fiéis renovaram com Pe. Eniroque o sentido da unidade