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DIOCESANA PÁGINA 3 PÁGINA 7 A eucaristia nos faz igreja, comunidade de amor Orientações pastorais para o “terço dos homens” na diocese de Guanhães FOLHA ANO XIX | Nº 234 | Janeiro de 2016 INFORMA TIVO DA DIOCESE DE GUANHÃES | MG “obras de misericórdia, confissão e peregrinação” PÁGINAS 4 e 5

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DIOCESANA

PÁGINA 3 PÁGINA 7

A eucaristia nos fazigreja, comunidade

de amor

Orientações pastoraispara o “terço dos homens”na diocese de Guanhães

FOLH

A

ANO XIX | Nº 234 | Janeiro de 2016

IN FOR MA TI VO DA DIO CE SE DE GUA NHÃES | MG

“obras de misericórdia, confissão e peregrinação”PÁGINAS 4 e 5

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Con se lho Edi to rial:

Padre Adão Soares de Souza, padre Saint-Clair Ferreira Filho, Taisson dos Santos Bicalho, Padre BrunoCosta Ribeiro e Juliano NunesRevisão: Mariza da Consolação PimentaDupimJor na lis ta Res pon sá vel:

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opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.

COMEMORAÇÃO - JANEIRO e FEVEREIRO de 2016

Padres, religiosas, consagradas e seminaristas da diocese de Guanhães

JANEIRO

06 Maria das Neves de Matos (Morro do Pilar – Coop. Família) Prof. Religiosa10 Carmen Helena P. de Oliveira (Guanhães – Coop. Família) Prof. Religiosa 10 Maria Célia Aparecida Andrade (Santa Mª Suaçui – Coop. Fam) Nascimento 13 Pe. Eduardo Dornelas da Cruz Nascimento 14 Pe. Adão Soares de Souza Ordenação 14 Pe. Salomão Rafael G. Neto Nascimento 22 Maria Otília Nave Tourais (Guanhães – Coop. Família) Nascimento28 Pe. Hermes Firmiano Pedro Ordenação 29 Pe. Adão Soares de Souza Nascimento 30 Ir. Joanagélica de Mattos (Conc. Mato Dentro – Clarissa Francisc) Nascimento31 Pe. Osmar Batista Siqueira Nascimento

FEVEREIRO

04 Dom Emanuel Messias de Oliveira Ordenação Presbiteral04 Padre Derci da Silva Nascimento07 Pe Bruno Costa Ribeiro Nascimento

Cale

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san

oEd

ito

ria

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contribua com a

FOLHADIOCESANADados para depósito bancário:

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Cooperativa: 4103-3

Conta Corrente: 10.643.001-7

SICOOB-CREDICENM

A FOLHA DIOCESANAPRECISA DE VOCÊ

JANEIRO

FEVEREIRO

01 Sta MARIA MÃE DE DEUS e dia da PAZ

12 PASCOM

16 e 17 Capacitação para Missão e gestão da Pastoralda Criança

16 Encontro de Espiritualidade e escolha de três nomespara a nova coordenação da RCC

02 Conselho Pastoral às 10h

03 SÃO BRAS

06 Capacitação para brinquedoteca da Pastoral Criança

09 Carnaval

10 QUARTA FEIRA DE CINZAS

11/02 a 18/03 Mutirão de Confissões

13 e 14 Primeiro Enc. de formação líderes da PJ

18 Reunião dos padres às 8:30

20 Encontro Pastoral Carcerária em Guanhães

PASCOM

CARNAVAL

20 Escola de Teologia – Cristologia III (Pe. JoséAparecido Santos)

29/02 a 02/03 Encontro dos coordenadores de Pastoralem Montes Claros

2janeiro2016 DAREDAÇÃODIOCESANA

FOLH

A

Este ano que se ini-

cia será marcado

pela “Misericórdia

Divina”, e existem

muitas razões pelas

quais o Papa Francisco decidiu

convocar o “Jubileu Extraordiná-

rio da Misericórdia”, a partir do dia

8 de dezembro de 2015 - Soleni-

dade da Imaculada Conceição -

até o dia 20 de novembro de

2016 - Solenidade de Cristo Rei.

Entre elas, o fato de que “é ób-

vio que atualmente o mundo pre-

cisa de misericórdia, necessita

compaixão. Estamos acostuma-

dos às más notícias, às notícias

cruéis e atrocidades maiores que

ofendem o nome e a vida de

Deus. O mundo tem necessidade

de descobrir que Deus é Pai, que

é misericordioso, que a crueldade

não é o caminho”.

O Santo Padre propõe que o

Jubileu seja como uma ajuda às

pessoas que estão feridas e des-

truídas e recorda a imagem “da

Igreja como um hospital de cam-

panha depois do combate”. O

Ano Jubilar da Misericórdia é o

Ano do perdão e da reconcilia-

ção.

Três palavras sintetizam a vi-

vência desse ano jubilar: obras

de misericórdia, confissão e pere-

grinação, conforme está disponí-

vel no DECRETO PARA O ANO

SANTO DA MISERICÓRDIA

2.015-2.016, publicado por Dom

Jeremias Antonio de Jesus

Acompanhemos essa e outras

notícias, além de contribuições

que nos ajudam com reflexões

para o ano novo civil que já co-

meçou.

DIOCESANA

FOLH

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Page 3: Folha diocesana ed234x

33EUCARISTIA/ARTIGO janeiro2016DIOCESANA

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A

A eucaristia nos faz igreja, comunidade de amor

Na última sexta-fei-

ra, dia 27 de No-

vembro, os minis-

tros extraordiná-

rios da eucaristia

da paróquia Sant’Ana em Fer-

ros realizaram uma Hora San-

ta em ação de graças pelo tér-

mino do ano litúrgico e em

agradecimento a Deus pelos

trabalhos realizados na comu-

nidade.

O ministro extraordinário da

eucaristia é sempre o primeiro

a chegar e o último a sair da

igreja. Seus trabalhos são de

grande importância para que a

comunidade paroquial cami-

nhe. O zelo com os preparos

da missa e a comunhão aos

doentes são tarefas importan-

tes nos trabalhos do ministro

extraordinário.

A adoração eucarística

ocorreu na capela do Santíssi-

mo da igreja Matriz e contou

com a presença de todo o gru-

po de ministros que ao total

são treze e também a presen-

ça de nosso vigário paroquial,

o Reverendíssimo Padre Má-

rio, que há pouco chegou na

paróquia e já acompanha aten-

cioso nossos trabalhos. De-

pois da oração inicial, houve

uma reflexão profunda das al-

gumas passagens bíblicas.

Na reflexão do evangelho

foi meditada a parábola dos ta-

lentos do livro de Mateus 25,

14-30. Cada um de nós rece-

beu um dom de Deus e deve-

mos colocá-lo em prática. Nin-

guém é totalmente bom nem

ruim, pois mesmo com nossos

defeitos e qualidades juntos

uns completam os outros.

O patrão saiu em viagem e

confiou aos seus empregados

certa quantidade de talentos.

Talento era uma unidade de

peso daquela época que era

usado para medir o valor de al-

go.

Refletindo essa parábola e

trazendo para a realidade da

comunidade, podemos con-

cluir que ganhamos de Deus

todos nossos dons e temos

que colocá-los a serviço de

seu reino. Todos são capazes

de servir ao Reino de Deus,

somos capacitados pelo Espí-

rito Santo. Cada ministro que

compõe nosso grupo, do seu

modo e de acordo com o dom

que Deus lhe deu, faz a dife-

rença e contribui muito para “o

caminhar da comunidade”. O

ministro extraordinário da eu-

caristia deve ter uma íntima re-

lação com Jesus. A espirituali-

dade é crucial para um bom

desenvolvimento do trabalho

paroquial.

Terminado o momento de

oração foi realizada a confra-

ternização do grupo, noite mui-

to agradável e de muita des-

contração, maneira de intera-

ção entre os membros do gru-

po. Todos foram agradecidos

pela disponibilidade no serviço

prestado à Igreja.

Encerrando as atividades

da noite foi lida uma citação de

dom Bosco:

Quereis que o Senhor vos

dê muitas graças? Visitai-O

muitas vezes. Quereis que Ele

vos dê poucas graças? Visitai-

O raramente. Quereis que o

demônio vos assalte? Visitai

raramente a Jesus Sacramen-

tado. Quereis que o demônio

fuja de vós? Visitai a Jesus

muitas vezes. Quereis vencer

o demônio? Refugiai-vos sem-

pre aos pés de Jesus. Quereis

ser vencidos? Deixai de visitar

Jesus. Meus caros, a visita ao

Santíssimo Sacramento é um

meio muito necessário para

vencer o demônio. Portanto,

ide frequentemente visitar Je-

sus, e o demônio não terá vitó-

ria contra vós.

A eucaristia nos faz igreja.

Que ao Cristo presente na eu-

caristia seja dada toda honra e

toda glória por todos os sécu-

los dos séculos. Amém.

Rogério Oliveira

Fé &

Po

lític

a

Juliano NunesJornalista/[email protected]

CAOSUma sucessão de erros causa

uma crise e uma crise, mesmo com

todos os transtornos subsequentes,

tem pelo menos um lado positivo:

desperta lideranças. Como diz meu

pai: carro apertado é que canta. Nos

momentos de maior confusão as per-

sonalidades prudentes, sensatas e

atentas a tudo tendem a liderar natu-

ralmente o caminho para a solução

de conflitos.

Passei por uma experiência pes-

soal em dezembro último. Não foi a

primeira, mas marcou mais. Voltava

de Betim, região metropolitana de

Belo Horizonte, com minha família

em uma tarde de domingo. Vínha-

mos de um encontro familiar, um fim

de semana de descontração, lem-

branças e reencontros. Na van, al-

guns parentes e eu. A viagem trans-

corria tranquilamente quando, antes

da cidade de Ferros, paramos na es-

trada. Passava um pouco das 14h.

Eu estava no último banco, ao lado

de meu irmão caçula, e ouvi meu pri-

mo dizer: o ónibus está pegando fo-

go. Sou brigadista; desci imediata-

mente do veículo e fui verificar o

ocorrido. Menos mal. Era uma mani-

festação.

Aos poucos foi possível entender

a situação. A comunidade localizada

naquele trecho da rodovia estava há

10 dias sem energia elétrica e resol-

veu bloquear a estrada ateando fogo

em madeira e pneus. O ônibus foi o

primeiro carro a parar e, creio, che-

gamos logo depois; no nosso senti-

do, havia apenas dois carros e uma

moto. Não entrarei em detalhes, mas

o caos estava instalado (trocadilho in-

fame). Havia informação de uma se-

nhora passando mal no ônibus, um

bebê com hora marcada para tomar

remédio e algumas discussões se in-

tensificaram. Conforme mais veícu-

los chegavam o quadro piorava.

Quando um motociclista teve sua

passagem liberada no sentido BH e

passou sorrindo ironicamente surgiu

outro problema: os demais motoris-

tas ficaram revoltados e impediram

novas liberações.

Em torno de 17h30min, o condu-

tor de uma carreta de gado (vazia),

segundo alguns motoristas, se dis-

pôs passar por cima do material e for-

çar a liberação da via. A polícia já es-

tava ciente do movimento, contudo,

não apareceu. Inquieto que sou, fi-

quei, junto a outros, frente a frente

com os manifestantes na tentativa de

demovê-los.

Naturalmente um erro atrai outro e

a sucessão de fatos me fez perceber

a total perda de controle da situação

pelos manifestantes (na verdade eles

jamais tiveram esse controle; não se

preocuparam com isso). Aos poucos

a resistência deles foi vencida e con-

cordaram em não “alimentar” o fogo

e liberar nossa passagem.

Para mim foi uma aula de lideran-

ça principalmente pela postura de um

senhor de grande estatura, porte alti-

vo e fala serena. Falei com ele em

dois momentos e descobri: ele é en-

genheiro aposentado, mora em

Campinas/SP e tem uma fazenda em

Dores de Guanhães; já esteve em si-

tuação semelhante algumas vezes e

aprendeu in loco. Pude aprender

também.

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ANODAMISERICÓRDIA4janeiro2016DIOCESANA

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35janeiro2016DIOCESANA

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Em audiência geral, papa indica sinais do Jubileu da Misericórdia“Eu quis que o sinal da Porta Santa

estivesse presente em cada Igreja Par-ticular para que o Jubileu da Misericór-dia se torne uma experiência que todasas pessoas possam compartilhar”, dis-se o papa Francisco na catequese daaudiência geral numa quarta-feira, 16,ao recordar a abertura da Porta Santada Basílica de São João de Latrão edas Portas da Misericórdia em todas ascatedrais das dioceses do mundo, nodomingo passado.

O pontífice, em sua fala, ressaltou odesejo de que “a comunhão eclesial se-ja cada vez mais intensa” e que “a Igre-ja seja no mundo o sinal vivo do amor eda misericórdia do Pai”.

Amor, perdão e a confissão foram ossinais escolhidos pelo papa para expli-car aos 15 mil fiéis reunidos na PraçaSão Pedro.

“A misericórdia e o perdão não de-vem encerrar-se em meras palavrasbonitas, mas realizar-se na vida cotidia-na. Amar e perdoar são os sinais visí-veis e concretos de que a fé tem trans-formado nossos corações e nos permi-te expressar em nós mesmos a vida deDeus”, afirmou. Para Francisco, essesdois propósitos são um “programa devida” que não pode ter interrupções ouexceções, mas “que impulsiona a ir ca-da vez mais longe sem cansar, com acerteza de estar sustentado pela pre-sença paternal de Deus”.

“Este grande sinal da vida cristã logose converte em muitos outros sinaisque são característicos do Jubileu”,acrescentou. Francisco ressaltou que asalvação não se paga, “é gratuita” e ad-vertiu aos fiéis que não se deixem en-ganar e que saibam que para atraves-sar as Portas Santas não se paga. “A

porta é Jesus, e Jesus é gratuito... atra-vessar a Porta Santa é o sinal de nossaconfiança no Senhor Jesus que nãoveio para julgar, mas para salvar, é o si-nal de uma verdadeira conversão donosso coração”, disse.

O papa também alertou que é bomrecordar ao atravessar a Porta Santa –símbolo do Jubileu Extraordinário –demanter "aberta a porta do coração"."Porque não teria muito efeito o AnoSanto se a porta do nosso coração nãodesejar passar a Cristo que nos empur-ra a ir aos outros, para levar-lhes a Elee seu amor”, acrescentou.

Confissão

Outro sinal que Francisco desta-cou em sua catequese desta quarta-feira foi a confissão. “Também a con-fissão é um sinal importante do Jubi-leu. Receber o sacramento com oqual nos reconciliamos com Deus éter uma experiência direta de sua mi-sericórdia”, falou.

O papa apontou um questiona-mento em relação ao pedido de per-dão a Deus e o modo com o qual osfiéis enfrentam as situações que de-vem oferecer perdão. “Perdoar não éfácil, porque nosso coração é pobre ecom sua própria força não consegue.Mas, se nos abrimos a receber a mise-ricórdia de Deus para conosco, tambémnós seremos capazes de perdoar”, ex-plicou.

Ao final da catequese, Francisco ani-mou todos a viverem o Jubileu come-çando por esses sinais que comportam“uma grande força de amor”.

Fonte: cnbb.org.br

DECRETO PARA O ANO SANTO DA MISERICÓRDIA 2.015-2.016Aos que este Decreto virem,

saudação, paz e bênçãos no Senhor Je-sus Cristo, o Rosto da Misericórdia doPai!

Em razão da proclamação doAno Jubilar Extraordinário da Misericór-dia, por Sua Santidade o Papa Francis-co com a Bula Misericordiae Vultus, re-cordo, oriento e decreto, como segue:

Queremos vivenciar o Ano Ju-bilar como experiência de um encontropessoal e eclesial com Jesus Cristo, le-vando-nos à conversão, a fim de que se-jamos sinais do Reino e expressão des-ta misericórdia.

No dia 08 de dezembro, Sole-nidade da Imaculada Conceição daBem Aventurada Virgem, o Santo Padreo Papa abriu a Porta Santa na Basílicade São Pedro, em Roma, dando inícioao Ano da Misericórdia. A graça da Por-ta Santa é também concedida às IgrejasParticulares. Escreve o Papa: “No do-mingo seguinte, o Terceiro Domingo doAdvento, abrir-se-á a Porta Santa naCatedral de Roma, a Basílica de SãoJoão de Latrão. E em seguida seráaberta a Porta Santa nas outras Basíli-cas Papais. Estabeleço que no mesmodomingo, em cada Igreja Particular – naCatedral, a Igreja Mãe para todos osfiéis [...] se abra igualmente, durante to-do o Ano Santo, uma Porta da Miseri-córdia. Por opção do Ordinário, ela po-derá ser aberta também nos Santuários,meta de muitos peregrinos...” (Misericor-diae Vultus, n 3)

Que neste Ano Santo, a Dioce-se de Guanhães seja um sinal vivo doAmor do Pai, esforçando-se a cada diapara viver o perdão, a reconciliação, oamor, a comunhão, a fraternidade, apartilha, a paz, a justiça, o entendimen-to, a compreensão e a misericórdia.Exorto a todos, a cada um dos irmãossacerdotes e a cada um dos irmãos e ir-mãs, fiéis desta Diocese, a buscar viver

o Ano Santo com o coração voltado pa-ra o Pai, mantendo os olhos fixos emseu Filho Jesus, à Luz do Espírito, paraque a conversão e a reconciliação acon-teçam plenamente em nossas vidas.

Em comunhão com o SantoPadre o Papa, a Porta Santa do Ano Ju-bilar da Misericórdia foi aberta no dia 13de dezembro, às 09 horas, na Igreja Ca-tedral de Guanhães.

Devido à dimensão territorialda Diocese e seguindo as orientaçõesda Bula Papal, decreto que seja abertaa porta santa da misericórdia nos se-guintes lugares, onde também poderãoser alcançadas as indulgências:

1. Santuário Bom Jesus de Ma-tosinhos, em Conceição do Mato Den-tro;

2. Igreja Santa Maria Eterna,em Santa Maria do Suaçuí;

3. Igreja São João Evangelista,em São João Evangelista;

4. Igreja Sant’Ana, em Ferros;5. Igreja Nossa Senhora do

Amparo, em Braúnas .O Santo Padre o Papa Francis-

co pede que se redescubra o sentido daindulgência na espiritualidade cristã.(MV.22)

Por isso, decretamos que po-dem ganhar a Indulgência Plenária dapena temporal, concedida pela miseri-córdia de Deus, para os próprios peca-dos e também em sufrágio pelas fiéis fa-lecidos, aqueles que, arrependidos deseus pecados, confessarem de mododevido (em qualquer igreja, não neces-sariamente onde está a Porta da Miseri-córdia), comungarem sacramentalmen-te, rezarem nas intenções do SumoPontífice e renovarem publicamente aprofissão da fé católica de acordo comas fórmulas próprias da Igreja e partici-parem de alguma das seguintes cele-brações:

1. Da abertura do Jubileu Ex-

traordinário da Misericórdia, no dia 13de dezembro de 2.015, na Catedral deGuanhães;

2. Do encerramento do JubileuExtraordinário da Misericórdia, na cele-bração diocesana da Festa de CristoRei, no dia 20 de novembro de 2.016;

3. Da Santa Missa na Catedrale em todas as igrejas da Diocese deGuanhães nas seguintes comemora-ções:

A. Na Vigília do Natal ou no diado Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo,de 2.015;

B. Na Vigília da Páscoa e naPáscoa do Senhor, de 2.016;

C. No Domingo da Divina Mi-sericórdia, dia 03 de Abril de 2.016;

D. No dia 01 de Maio de 2.016,aniversário da Dedicação da Catedralde Guanhães e 30 anos de instalaçãoda Diocese;

E. No dia 29 de setembro de2.016, Festa de São Miguel, São Gabriele São Rafael Arcanjos. São Miguel, Pa-droeiro da Diocese.

F. Em peregrinação à Catedrale às Igrejas indicadas, passando pelaPorta Santa da Misericórdia, após cum-prirem as orientações para ganhar as in-dulgências.

E ainda, observadas as mes-mas condições acima indicadas, podemganhar a indulgência Plenária os fiéisque praticarem as obras de misericórdiacorporais e espirituais. Corporais: dar decomer aos famintos, dar de beber aossedentos, vestir os nus, acolher os pere-grinos, dar assistência aos enfermos, vi-sitar os presos, enterrar os mortos. Espi-rituais: aconselhar os indecisos, ensinaros ignorantes, admoestar os pecadores,consolar os aflitos, perdoar as ofensas,suportar com paciência as pessoas mo-lestas, rezar a Deus pelos vivos e faleci-dos. MV. 15

No espírito do Ano Santo, esta-belecemos ainda alguns eventos no de-correr do ano de 2.016, que nos ajuda-rão a vivenciar o mistério da Misericór-dia:

1. Seminário sobre a Carta En-cíclica Laudato Si’, do Santo PadreFrancisco. Data a ser definida.

2. “24 Horas para o Senhor” –Dias 04 e 05 de Março (Antes do 4º Do-mingo da Quaresma). Por questão desegurança, sugiro que se faça durante odia. À noite poderá ser feito nas casas,seguindo esquema de vigília, com horá-rio determinado para quem quiser parti-cipar. Quem participar, observadas asdevidas condições, também poderá re-ceber as indulgências.

3. Encontro de Formação paraos Ministros Extraordinários da Palavra– Dia 12 de Março.

4. Retiro para Comunicadores– Dia 13 de Março.

5. Celebração da Misericórdiacom o Clero – Dia 03 de Junho – Sole-nidade do Sagrado Coração de Jesus.

6. Jubileu dos Catequistas –Dia 30 de julho.

7. Retiro do Clero – Dias 22 a25 de Agosto.

Peço que a Quaresma do anojubilar seja vivida intensamente comotempo forte para celebrar e experimen-tar a misericórdia de Deus. Que os ir-mãos presbíteros promovam celebra-ções penitenciais com a Confissão indi-vidual para que os fiéis tenham a opor-tunidade de reconciliarem-se com Deuse com o próximo.

Este Decreto tem validade apartir da presente data até a conclusãodo Ano da Misericórdia.

Desejo que a Misericórdia doPai seja fortemente vivida por todos!Que a Luz do Espírito nos oriente e nosconduza!

Maria, Mãe de Misericórdia, ro-gai por nós!

Em Cristo Jesus, o rosto da Mi-sericórdia do Pai,

Dom Jeremias Antonio de Jesus

Bispo Diocesano

“Fiat Voluntas Tua”

Guanhães, 10 de dezembro de 2.015.

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ANODAMISERICÓRDIA4janeiro2016DIOCESANA

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35janeiro2016DIOCESANA

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Em audiência geral, papa indica sinais do Jubileu da Misericórdia“Eu quis que o sinal da Porta Santa

estivesse presente em cada Igreja Par-ticular para que o Jubileu da Misericór-dia se torne uma experiência que todasas pessoas possam compartilhar”, dis-se o papa Francisco na catequese daaudiência geral numa quarta-feira, 16,ao recordar a abertura da Porta Santada Basílica de São João de Latrão edas Portas da Misericórdia em todas ascatedrais das dioceses do mundo, nodomingo passado.

O pontífice, em sua fala, ressaltou odesejo de que “a comunhão eclesial se-ja cada vez mais intensa” e que “a Igre-ja seja no mundo o sinal vivo do amor eda misericórdia do Pai”.

Amor, perdão e a confissão foram ossinais escolhidos pelo papa para expli-car aos 15 mil fiéis reunidos na PraçaSão Pedro.

“A misericórdia e o perdão não de-vem encerrar-se em meras palavrasbonitas, mas realizar-se na vida cotidia-na. Amar e perdoar são os sinais visí-veis e concretos de que a fé tem trans-formado nossos corações e nos permi-te expressar em nós mesmos a vida deDeus”, afirmou. Para Francisco, essesdois propósitos são um “programa devida” que não pode ter interrupções ouexceções, mas “que impulsiona a ir ca-da vez mais longe sem cansar, com acerteza de estar sustentado pela pre-sença paternal de Deus”.

“Este grande sinal da vida cristã logose converte em muitos outros sinaisque são característicos do Jubileu”,acrescentou. Francisco ressaltou que asalvação não se paga, “é gratuita” e ad-vertiu aos fiéis que não se deixem en-ganar e que saibam que para atraves-sar as Portas Santas não se paga. “A

porta é Jesus, e Jesus é gratuito... atra-vessar a Porta Santa é o sinal de nossaconfiança no Senhor Jesus que nãoveio para julgar, mas para salvar, é o si-nal de uma verdadeira conversão donosso coração”, disse.

O papa também alertou que é bomrecordar ao atravessar a Porta Santa –símbolo do Jubileu Extraordinário –demanter "aberta a porta do coração"."Porque não teria muito efeito o AnoSanto se a porta do nosso coração nãodesejar passar a Cristo que nos empur-ra a ir aos outros, para levar-lhes a Elee seu amor”, acrescentou.

Confissão

Outro sinal que Francisco desta-cou em sua catequese desta quarta-feira foi a confissão. “Também a con-fissão é um sinal importante do Jubi-leu. Receber o sacramento com oqual nos reconciliamos com Deus éter uma experiência direta de sua mi-sericórdia”, falou.

O papa apontou um questiona-mento em relação ao pedido de per-dão a Deus e o modo com o qual osfiéis enfrentam as situações que de-vem oferecer perdão. “Perdoar não éfácil, porque nosso coração é pobre ecom sua própria força não consegue.Mas, se nos abrimos a receber a mise-ricórdia de Deus para conosco, tambémnós seremos capazes de perdoar”, ex-plicou.

Ao final da catequese, Francisco ani-mou todos a viverem o Jubileu come-çando por esses sinais que comportam“uma grande força de amor”.

Fonte: cnbb.org.br

DECRETO PARA O ANO SANTO DA MISERICÓRDIA 2.015-2.016Aos que este Decreto virem,

saudação, paz e bênçãos no Senhor Je-sus Cristo, o Rosto da Misericórdia doPai!

Em razão da proclamação doAno Jubilar Extraordinário da Misericór-dia, por Sua Santidade o Papa Francis-co com a Bula Misericordiae Vultus, re-cordo, oriento e decreto, como segue:

Queremos vivenciar o Ano Ju-bilar como experiência de um encontropessoal e eclesial com Jesus Cristo, le-vando-nos à conversão, a fim de que se-jamos sinais do Reino e expressão des-ta misericórdia.

No dia 08 de dezembro, Sole-nidade da Imaculada Conceição daBem Aventurada Virgem, o Santo Padreo Papa abriu a Porta Santa na Basílicade São Pedro, em Roma, dando inícioao Ano da Misericórdia. A graça da Por-ta Santa é também concedida às IgrejasParticulares. Escreve o Papa: “No do-mingo seguinte, o Terceiro Domingo doAdvento, abrir-se-á a Porta Santa naCatedral de Roma, a Basílica de SãoJoão de Latrão. E em seguida seráaberta a Porta Santa nas outras Basíli-cas Papais. Estabeleço que no mesmodomingo, em cada Igreja Particular – naCatedral, a Igreja Mãe para todos osfiéis [...] se abra igualmente, durante to-do o Ano Santo, uma Porta da Miseri-córdia. Por opção do Ordinário, ela po-derá ser aberta também nos Santuários,meta de muitos peregrinos...” (Misericor-diae Vultus, n 3)

Que neste Ano Santo, a Dioce-se de Guanhães seja um sinal vivo doAmor do Pai, esforçando-se a cada diapara viver o perdão, a reconciliação, oamor, a comunhão, a fraternidade, apartilha, a paz, a justiça, o entendimen-to, a compreensão e a misericórdia.Exorto a todos, a cada um dos irmãossacerdotes e a cada um dos irmãos e ir-mãs, fiéis desta Diocese, a buscar viver

o Ano Santo com o coração voltado pa-ra o Pai, mantendo os olhos fixos emseu Filho Jesus, à Luz do Espírito, paraque a conversão e a reconciliação acon-teçam plenamente em nossas vidas.

Em comunhão com o SantoPadre o Papa, a Porta Santa do Ano Ju-bilar da Misericórdia foi aberta no dia 13de dezembro, às 09 horas, na Igreja Ca-tedral de Guanhães.

Devido à dimensão territorialda Diocese e seguindo as orientaçõesda Bula Papal, decreto que seja abertaa porta santa da misericórdia nos se-guintes lugares, onde também poderãoser alcançadas as indulgências:

1. Santuário Bom Jesus de Ma-tosinhos, em Conceição do Mato Den-tro;

2. Igreja Santa Maria Eterna,em Santa Maria do Suaçuí;

3. Igreja São João Evangelista,em São João Evangelista;

4. Igreja Sant’Ana, em Ferros;5. Igreja Nossa Senhora do

Amparo, em Braúnas .O Santo Padre o Papa Francis-

co pede que se redescubra o sentido daindulgência na espiritualidade cristã.(MV.22)

Por isso, decretamos que po-dem ganhar a Indulgência Plenária dapena temporal, concedida pela miseri-córdia de Deus, para os próprios peca-dos e também em sufrágio pelas fiéis fa-lecidos, aqueles que, arrependidos deseus pecados, confessarem de mododevido (em qualquer igreja, não neces-sariamente onde está a Porta da Miseri-córdia), comungarem sacramentalmen-te, rezarem nas intenções do SumoPontífice e renovarem publicamente aprofissão da fé católica de acordo comas fórmulas próprias da Igreja e partici-parem de alguma das seguintes cele-brações:

1. Da abertura do Jubileu Ex-

traordinário da Misericórdia, no dia 13de dezembro de 2.015, na Catedral deGuanhães;

2. Do encerramento do JubileuExtraordinário da Misericórdia, na cele-bração diocesana da Festa de CristoRei, no dia 20 de novembro de 2.016;

3. Da Santa Missa na Catedrale em todas as igrejas da Diocese deGuanhães nas seguintes comemora-ções:

A. Na Vigília do Natal ou no diado Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo,de 2.015;

B. Na Vigília da Páscoa e naPáscoa do Senhor, de 2.016;

C. No Domingo da Divina Mi-sericórdia, dia 03 de Abril de 2.016;

D. No dia 01 de Maio de 2.016,aniversário da Dedicação da Catedralde Guanhães e 30 anos de instalaçãoda Diocese;

E. No dia 29 de setembro de2.016, Festa de São Miguel, São Gabriele São Rafael Arcanjos. São Miguel, Pa-droeiro da Diocese.

F. Em peregrinação à Catedrale às Igrejas indicadas, passando pelaPorta Santa da Misericórdia, após cum-prirem as orientações para ganhar as in-dulgências.

E ainda, observadas as mes-mas condições acima indicadas, podemganhar a indulgência Plenária os fiéisque praticarem as obras de misericórdiacorporais e espirituais. Corporais: dar decomer aos famintos, dar de beber aossedentos, vestir os nus, acolher os pere-grinos, dar assistência aos enfermos, vi-sitar os presos, enterrar os mortos. Espi-rituais: aconselhar os indecisos, ensinaros ignorantes, admoestar os pecadores,consolar os aflitos, perdoar as ofensas,suportar com paciência as pessoas mo-lestas, rezar a Deus pelos vivos e faleci-dos. MV. 15

No espírito do Ano Santo, esta-belecemos ainda alguns eventos no de-correr do ano de 2.016, que nos ajuda-rão a vivenciar o mistério da Misericór-dia:

1. Seminário sobre a Carta En-cíclica Laudato Si’, do Santo PadreFrancisco. Data a ser definida.

2. “24 Horas para o Senhor” –Dias 04 e 05 de Março (Antes do 4º Do-mingo da Quaresma). Por questão desegurança, sugiro que se faça durante odia. À noite poderá ser feito nas casas,seguindo esquema de vigília, com horá-rio determinado para quem quiser parti-cipar. Quem participar, observadas asdevidas condições, também poderá re-ceber as indulgências.

3. Encontro de Formação paraos Ministros Extraordinários da Palavra– Dia 12 de Março.

4. Retiro para Comunicadores– Dia 13 de Março.

5. Celebração da Misericórdiacom o Clero – Dia 03 de Junho – Sole-nidade do Sagrado Coração de Jesus.

6. Jubileu dos Catequistas –Dia 30 de julho.

7. Retiro do Clero – Dias 22 a25 de Agosto.

Peço que a Quaresma do anojubilar seja vivida intensamente comotempo forte para celebrar e experimen-tar a misericórdia de Deus. Que os ir-mãos presbíteros promovam celebra-ções penitenciais com a Confissão indi-vidual para que os fiéis tenham a opor-tunidade de reconciliarem-se com Deuse com o próximo.

Este Decreto tem validade apartir da presente data até a conclusãodo Ano da Misericórdia.

Desejo que a Misericórdia doPai seja fortemente vivida por todos!Que a Luz do Espírito nos oriente e nosconduza!

Maria, Mãe de Misericórdia, ro-gai por nós!

Em Cristo Jesus, o rosto da Mi-sericórdia do Pai,

Dom Jeremias Antonio de Jesus

Bispo Diocesano

“Fiat Voluntas Tua”

Guanhães, 10 de dezembro de 2.015.

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6janeiro2016 ARTIGOSDIOCESANA

FOLH

A

E SE A MORTENÃO FOR OFIM?

Tratando-se doser humano,dizem GilbertoCotrim e MirnaF e r n a n d e s ,

em Fundamentos da Fi-losofia, que desde épo-cas remotas, o ser huma-no se pergunta “Quemsou? De onde vim? Paraonde vou?”. E a tarefade responder tais famo-sas perguntas leva à in-vestigação profunda atéatingir a totalidade doexistente.

Em resposta à primei-ra pergunta, dir-se-á que,se o Homem é o ser quepergunta por que neces-sita saber, naturalmenteeste ser que sente, pen-sa e reflete e quer sabersobre si mesmo é o serhumano. Quanto à ques-tão: de onde vim? Se-gundo padre Estêvão Ta-

vares Bettencourt, a vidaintelectiva ou do homemé de índole espiritual outranscendental. Não po-dendo, portanto, originar-se da matéria em evolu-ção, vez que o espírito éum ser incorpóreo, dota-do de inteligência e von-tade; e a matéria não po-de produzir espírito, poisnada pode dar o que nãotem.

Disto é que se segueque o princípio vital (a al-ma) do homem tem ori-gem direta num ato vo-luntário/criador de Deus.É individual, voluntaria-mente criada por Deuspara cada concepto noseio materno, desde oprimeiro homem até nos-sos dias. E, padre Estê-vão diz ainda mais: “a al-ma humana espiritual foifeita para animar a maté-

ria e aperfeiçoar-se emunião com esta”.

A alma humana, alémde espiritual, e um espíri-to não consta de partesjustapostas, e por istonão se dissolve, é tam-bém imortal por sua pró-pria essência. E, sendoespiritual e imortal, eter-niza-se, podendo fruir(desfrutar) da plenitudede vida eterna, à qual elanaturalmente aspira, con-forme diz padre Estevão,em Psicologia Filosófica,do curso de Filosofia Pe-rene. E, aqui neste últimoparágrafo está a tentativade explicação da terceiraquestão: para onde vou.

Ilza Maria de Pinho Tavares

Psicanalista

Sabinópolis

Tel.: (33) 3423 1270

O Canto do SantoEste canto tem a finalidade de

aclamar, exaltar e bendizer o Santode Deus. É a grande aclamaçãoque conclui o prefácio da oraçãoeucarística. A sua origem bíblica re-produz o louvor celeste dos Sera-fins, conforme Is 6,3, e desde o sé-culo II é usado na liturgia sinagogal

judaica. No cristianismo é possívelque esta tradição só tenha ganhadoespaço por volta do século IV, noOriente, e do século V no Ocidente.É a glorificação do Deus transcen-dente, o Santo, o Altíssimo. Diantedele toda a humanidade se reco-nhece pequena.

A segunda parte (Bendito o quevem...) lembra a euforia do povoacolhendo o Messias. É o Deusimanente que vem para salvar.Mas, vale lembrar que a letra nãofala explicitamente de Jesus, em-bora se refira a Ele e, através dele,todos os que “vêm em nome do

Senhor”.A Igreja recomenda que toda a

assembleia cante com o presiden-te, e que o tom do prefácio seja omesmo do santo. O seu texto nãodeve ser substituído por versões li-vres que não correspondam à do-xologia bíblica.

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Diocese de Guanhães

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Page 7: Folha diocesana ed234x

CIRCULAR

MITRA DIOCESANA DE GUANHÃES

37janeiro2016DIOCESANA

FOLH

A

CIRCULAR Nº 10/2.015ASSUNTO: ORIENTAÇÕES PASTORAIS PARA O “TERÇO DOS HOMENS” NA DIOCESE DE GUANHÃES

Caros Irmãos Presbíteros e Coordenadores Paroquiais do Movimento “Terço dos Homens!”Saudações Fraternas!Atendendo a solicitação de vários coordenadores paroquiais do Movimento Terço dos Homens e percebendo o crescimento e a importância deste mo-

vimento em nossa Diocese de Guanhães e em toda a Igreja no Brasil, apresento-lhes as Orientações e Normas Pastorais, fruto do trabalho da Coordenação dePastoral junto ao clero e às coordenações paroquiais do Movimento.

Com estas Normas e Orientações poderemos caminhar, evidentemente, mais organizados e em comunhão com a Igreja Diocesana.Sugerimos, também, um esquema para os encontros: 1. Acolhida; 2. Entrada da Imagem; 3. Intenções ou Oferecimento do Terço; 4. Proclamação de

um texto bíblico, onde não houver Missa; 5. A récita do Terço; 6. Consagração a Nossa Senhora.Desejo informar ainda a composição da equipe de coordenação diocesana eleita no encontro dos coordenadores paroquiais do Movimento no dia 06 de

novembro do corrente ano: Diretor Espiritual (nomeado pelo Bispo): Pe. João Carlos de Sousa; Coordenador Diocesano: Sr. Sebastião Eustáquio de Sousa, daParóquia Santo Antonio, de Peçanha; Secretário: Sr. Miramar Andrade de Sousa, da Paróquia Santa Maria Eterna, de Santa Maria do Suaçuí; Tesoureiro: Sr.Luís Cassimiro da Silva, da Paróquia São Pedro do Suaçuí.

Peço ao Bom Deus que abençoe a todos, e que a Bem Aventurada Virgem, Mãe de Deus e nossa, interceda constantemente por todos os seus filhose filhas.

Na força da oração e na luz do Espírito que todas as nossas famílias sejam transformadas!Em Cristo Jesus,

Dom Jeremias Antonio de Jesus

Bispo Diocesano

ORIENTAÇÕES PASTORAIS PARA O “TERÇO DOS HOMENS” NA DIOCESE DE GUANHÃES

1. O Movimento “Terço dos Homens” tem como objetivo reunir homens para a recitação do terço mariano no seguimento do Evangelho, nos ensinamentos daIgreja, oferecendo motivação e formação espiritual, social e familiar.

2. Cada grupo paroquial escolhe, em concordância com o Pároco ou Administrador Paroquial o padroeiro (a), dando preferência a um título mariano.3. O Pároco ou Administrador Paroquial será o Diretor Espiritual dos grupos paroquiais.4. O Terço dos Homens acolhe todos os homens e poderá convidar a comunidade para eventos especiais. As mulheres não podem ser proibidas de participar,

embora não precisam ser convidadas e nem seja necessário sua participação ativa durante a reza do terço. As mulheres que comparecerem aos encontrosdevem ser bem acolhidas!

5. O Terço dos homens poderá ser organizado em toda área Diocesana, nas Paróquias, capelas, centros sociais, hospitais, comunidades rurais, quartéis etc.,desde que em comunhão com o Pároco ou Administrador Paroquial.

6. A coordenação diocesana é formada pelo Diretor Espiritual, pelo Coordenador Diocesano, Secretário e Tesoureiro. As Coordenações paroquiais devem se-guir o mesmo esquema da Coordenação Diocesana.

7. O Orientador Espiritual Diocesano será um sacerdote indicado pelo Bispo Diocesano que ficará responsável de acompanhar, orientar e sugerir atividades es-pirituais para o crescimento do movimento.

8. O Coordenador Diocesano será escolhido entre as coordenações paroquiais através da apresentação de três nomes para apreciação e confirmação do Bis-po Diocesano. Cabe ao Coordenador Diocesano: acompanhar, orientar, sugerir projetos e atividades pastorais, organizar encontros de aprofundamentos, re-tiros, convidar pregadores e formar equipes de apoio, sempre em acordo com o Orientador Espiritual Diocesano. Este Serviço só poderá ser ocupado porquem estiver participando ativamente em seu grupo de origem e que apresente comprovado testemunho cristão junto à sua família e sua comunidade.

9. O tesoureiro será também escolhido pelas coordenações paroquiais e deverá registrar as entradas e saídas de numerários no Livro Caixa e apresentar sem-pre que possível prestação de contas do movimento financeiro.

10. O Secretário será também escolhido pelas coordenações paroquiais e deverá acompanhar e participar das reuniões registrando o ocorrido em livro de atas.11. A coordenação Diocesana deverá, na medida do possível, representar a Diocese nos eventos congêneres em nível estadual ou nacional procedendo ao re-

gistro de praxe.12. Os encontros ou celebrações do Terço dos Homens devem se limitar ao tempo máximo de uma hora por vez.13. É necessário que cada grupo desenvolva o espírito missionário e a preocupação com as questões sociais da comunidade bem como uma efetiva participa-

ção na vida e nas atividades de sua Paróquia.

A redação destas Normas e Orientações Pastorais foi estudada e aprovada pelo Clero Diocesano e pelas Coordenações Paroquiais do Movimento Terço dosHomens.

Dada e passada em nossa Cúria Diocesana no dia 11 de Novembro de 2.015.

Dom Jeremias Antonio de Jesus

Bispo Diocesano

“Fiat voluntas Tua!”

“Os homens quando rezam, as famílias se transformam!”

Prot. Nº l.800

Livro 01

Fls. 41

Page 8: Folha diocesana ed234x

DIOCESEEMFOCO

A Pastoral da Juventude exerce suamissão de evangelizar os jovens

também através do #Programa NovaGeração. Todos os sábados, às

15:00 horas na Rádio Vida Nova Fm91,5 Mhz ou pela internet em

www.vidanovafm.com.br. Curta e acompanhe a nossa página no

facebook e nos dê sua opinião e sugestão!

Pastoral da JuventudeDiocese de Guanhães/MG

'o melhor instrumento para evangelizar o jovem é outro jovem' (Papa Francisco)

#Programa Nova Geração Um canal de comunicação com a juventude.

Dr. Marco Aurélio de AssisOtorrinolaringologista/Alergologista

CRM-MG: 29104

Dra. Georgia R. Oliveira CarvalhaesFonoaudiólogaCRFA-MG 8.160

Dr. Marco Lino do Carmo VieiraGastroenterologia clínica/

Endoscopia digestivaCRM-MG: 47248

Dra. Renata Coelho Argolo AssisEndodontista/

Tratamento de canalCRO-MG: 23126

Dr. Fábio de Morais RamosEndocrinologista

CRM-MG: 29753

Dra. Marina Coelho Argolo VieiraDermatologistaCRM-MG: 47459

Dr. Rodrigo MagalhãesOtorrinolaringologista/Cirurgia de cabeça e pescoço

CRM-MG: 46174

Rua das Flores, 43Centro – Capelinha/MG

CEP: 39680-000Fone: (33) 3516.1556Cel.: (33) 99146.5453

Praça Batista Lopes, 30Centro – Santa Maria/MG

CEP: 39780-000Fone: (33) 3431.1360

Rua Dr. Odilon Behrens, 164 – 2 andarCentro – Guanhães/MG

CEP: 39740-000Fone: (33) 3421.1804

(33) 3421.1645

8janeiro2016DIOCESANA

FOLH

A

“Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de Meu Senhor?” (Lucas 1,43)Nossa Diocese de Guanhães viveu

estes últimos meses momentos de êx-tase. Segundo o dicionário, êxtase é oestado de quem se encontra como quetransportado para fora de si e do mun-do sensível, por efeito de exaltaçãomística ou de sentimentos muito inten-sos de alegria, prazer, admiração...

A visita da Mãe Aparecida peregri-nando por nossas terras por vezes as-faltadas, por vezes lama, pedras epoeiras, mas sempre ornamentadas deflores, faixas, bandeiras, cavalos, car-ros, casas enfeitadas... Maria peregri-nou por corações enfeitados e nos en-cheu de sentimentos intensos de ale-gria, prazer e admiração.

Cada diocesano de Guanhães en-feitou acima de tudo o coração. Nosolhos de cada filho a emoção do cora-

ção brotava em risos e lágrimas. Lágri-mas que ao redigir este simples textoainda brotam e agradecem sem cessaros milagres que ela aqui deixou.

Nosso povo viveu uma ansiedadeque quase precisou de remédios decontrole. O calendário de cada paróquiapor onde ela passaria causava ansie-dade, mas enquanto o dia não chegavatudo era preparado com muito amor defilho.

Em cada lugar por onde nossa Mãepassou, em cada chão que pisou, mui-tos milagres ela deixou. Muitas históriasnosso povo tem pra contar. A seus pésforam colocados muitos pedidos. Pedi-mos a proteção para a nossa Diocesede Guanhães para que ela seja acimade tudo um chão de evangelização dopovo de Deus, pedimos a Mãe Apareci-

da que olhe pelo nosso Clero para queimitando seu filho Jesus sejam bonspastores, pedimos pelo nosso BispoDom Jeremias para que seja o homemdas virtudes de Deus à nossa frente.

Pensando nisso tudo, revivendo to-das as emoções vem a mente a per-gunta de Isabel: “Donde me vem estahonra de vir a mim a mãe de Meu Se-nhor?” (Lucas 1,43)

Hoje o sentimento que fica é este:Nossa Diocese de Guanhães teve ahonra de receber no seu chão a Mãedo nosso Senhor.

Como diz São Luiz de Montfort:“Deus ajuntou todas as águas e deu no-me de mar, e ajuntou todas as graças edeu nome de Maria.” Nosso povo viveua abundância dessa graça e hoje sesente mais fortalecido, mais confiante,

mais feliz. Porque um filho no colo dasua mãe se sente seguro.

É hora de agradecer o dom da vida.É hora de amarmos uns aos outros como mesmo amor de Maria. É hora de lu-tar pela Igreja e sair da nossa comodi-dade, de ir ao encontro dos nossos ir-mãos como Maria veio ao nosso en-contro. Nessa ida a esse encontro leve-mos na bagagem a Palavra de Deus eo nosso carinho e afeto. É hora dos fi-lhos amados de Maria lutar pela revita-lização das pastorais e movimentos daIgreja de seu filho Jesus. É hora de mu-dança porque o evangelho é alegria eessa alegria tem que ser contagiante.

“Obrigado ó Mãe por tanto amor ecarinho!”

Roberto Magno - Joanésia

Equipe CATECOM

A Paróquia Nossa Senhora da Pena iniciou o mo-vimento do terço dos homens desde o período dafesta de Nossa Senhora Aparecida em outubro de2015. O grupo conta com a coordenação de algunshomens membros da pastoral familiar (Ismael, Cíce-ro, Milton, Vanil) e a direção espiritual do Pe. JoãoEvangelista dos Santos. Uma vez por semana, nasegunda-feira, às 19h30, o grupo se reúne na igrejamatriz para rezar o terço com muita alegria e louvor.É cantado o hino do terço dos homens nacional eoutras canções marianas que deixam o momentoainda mais festivo. O grupo vem crescendo a cadasemana. Inicialmente participaram 30 homens, ago-ra a participação já está em torno de 70 homens quecelebram a fé e crescem na espiritualidade com aintercessão materna de Nossa Senhora.

Movimento do terço dos homens em Rio Vermelho