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INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
LICENCIATURA DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA
A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE LÚDICA NA
EDUCAÇÃO INFANTIL.
Por: Elaine dos Santos Vieira Prata
Orientadora: Profª Msc. Andréa Villela Mafra da Silva
Rio de Janeiro
2010
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- 2 -
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
LICENCIATURA DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA
A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE LÚDICA NA
EDUCAÇÃO INFANTIL.
Rio de Janeiro
2010
- 3 -
AGRADECIMENTOS
À Deus;
À minha mãe pelo carinho;
Ao meu Pai pela força e dedicação; e
Aos amigos pela ajuda, confiança, apoio e
reflexões críticas, durante essa trajetória.
- 4 -
DEDICATÓRIA
Dedico este projeto ao meu querido e amado
filho Otávio que promoveu em mim grandes
descobertas e que se tornou uma inspiração e
sentido na minha vida.
- 5 -
EPÍGRAFE
“Grandes realizações não são feitas por impulso, mas por uma soma de
pequenas realizações”
(Vicent Van Gogh)
- 6 -
RESUMO
Através desse trabalho quero mostrar que as atividades lúdicas, brincadeiras e jogos são importantes para o desenvolvimento escolar e social em crianças da Educação Infantil, que não se trata apenas de um passatempo, para fazer com que as crianças fiquem quietas, sentadinhas, e sim reforçar um assunto que já foi tratado outras vezes por outras pessoas, que é usar o corpo em movimento para fazê-los desenvolver bem o lado social, psicológico, físico e cognitivo, além de mostrar a importância dos pais brincarem com os filhos. Contudo, a parceria Pais x Escola.
PALAVRAS CHAVES: Ludicidade, Educação Infantil, Pais x Escola, história
do brincar.
- 7 -
METODOLOGIA
No desenvolvimento deste trabalho, além dos ensinamentos e
esclarecimentos filosóficos recebidos durante as aulas e leitura de autores
sobre o tema, foi utilizado à pesquisa bibliográfica, a leitura com
fichamento de livros com assunto pertinentes ao tema abordado, bem
como artigos de revistas especializadas em educação e Sites da Web
especialização em Educação.
Foram feitos estudos para buscar o Porquê que para as turmas de
Educação Infantil, as atividades lúdicas, brincadeiras e jogos, não são
apenas um passatempo.
- 8 -
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 09
CAPÍTULO I
Uma viagem pela história do brincar ................................................................. 10
CAPÍTULO II
Como o lúdico no cotidiano da escola pode influenciar no
desenvolvimento das crianças. ......................................................................... 16
CAPÍTULO III
Escola, lúdico e família: parceria fundamental para o desenvolvimento das
crianças. ........................................................................................................... 23
CONCLUSÃO ................................................................................................... 27
REFERENCIAS ................................................................................................ 29
ÍNDICE .............................................................................................................. 33
- 9 -
INTRODUÇÃO
O objetivo principal deste foi buscar compreender como o lúdico, as
brincadeiras e os jogos influenciam e interferem no desenvolvimento
escolar em crianças da Educação Infantil, levando em consideração os
aspectos sociais, psicológicos, físicos e cognitivos.
O brincar deve ter lugar prioritário na vida da criança, por ser uma
das linguagens expressivas do ser humano. Proporciona a comunicação,
a descoberta do mundo, a socialização e o desenvolvimento integral.
O lúdico é um instrumento que permite a inserção da criança na
cultura e através do qual se pode permear suas vivências internas com a
realidade externa. É um facilitador para a interação com o meio, embora
seja muito pouco explorado.
O brincar é uma atividade culturalmente definida e representa uma
necessidade para o desenvolvimento infantil. Historicamente o homem
sempre brincou, através dos diversos povos e culturas e no decorrer da
história, mas ao longo do tempo, as formas de brincar, os espaços e
tempos de brincar, os objetos, foram se transformando.
As brincadeiras na rua, em casa, na escola, as festas, são parte
profundamente significativa para a inserção no universo social. Com o
brincar se faz o processo de humanização ética da criança, por isso, deve
ser utilizado para o desenvolvimento das crianças, tanto em casa, como
principalmente na escola, por isso deve haver parceria entre pais e
escola. A criança não se desenvolverá se um não tiver o auxílio do outro,
se um jogar a responsabilidade para outro. Todos são responsáveis pela
educação, pelo desenvolvimento da criança.
―O processo de desenvolvimento individual significa a introjeção da realidade, realidade esta social e historicamente construída. A cultura será alente que nos permitirá ter acesso, compreender e agir sobre o mundo.‖ (GOUVÊA, 2002, p. 17).
- 10 -
A pré-escola precisa ser mais do que um lugar agradável, onde se
brinca. Deve ser um espaço estimulante, educativo, seguro, afetivo, com
professores realmente preparados para acompanhar a criança nesse
processo intenso e cotidiano de descobertas e de crescimento. Precisa
propiciar a possibilidade de uma base sólida que influenciará todo o
desenvolvimento futuro dessa criança.
Assim, se as atividades realizadas na pré-escola enriquecem as
experiências infantis e possuem um significado para a vida das crianças,
elas podem favorecer o processo de desenvolvimento e aprendizagem,
quer ao nível do reconhecimento e representação dos objetos e das suas
vivências, quer ao nível da expressão de seus pensamentos e afetos.
O brincar é encarado como uma situação cotidiana e um direito das
crianças. Através do brincar elas se apropriam dos elementos da
realidade e dão a eles novos significados.
Nas brincadeiras se aprende e são incorporados conceitos,
preconceitos e valores. Nas brincadeiras se materializam as trajetórias
singulares de vida das crianças, seus valores e suas experiências.
Contudo, o brincar faz parte integral da formação da criança e os pais e a
escola deve encarar isso de maneira a estar seriamente comprometido
com o brincar de forma a desenvolve e educar a criança.
- 11 -
CAPÍTULO I
UMA VIAGEM PELA HISTÓRIA DO BRINCAR.
Desde tempos antigos, os jogos e as brincadeiras eram
considerados importantes para a espécie humana. O que traz a
introdução do mundo para a vida das crianças é o universo lúdico, os
jogos, as brincadeiras que influenciam e muito no desenvolvimento
infantil.
Vamos fazer uma viagem, onde veremos alguns teóricos que se
preocupavam em mudar a visão da educação na época em que viveram e
até nos dias de hoje.
Vamos começar nossa viagem com o pensamento pedagógico
grego, nos escritos de Platão e Aristóteles que encontramos idéias a
cerca da educação e da importância das atividades lúdicas para educar,
em especial as crianças pequenas.
O pensamento de Platão, grande filósofo, que nasceu em Atenas,
de uma família pobre, que viveu entre os anos 427ac a 327ac em Aténs.
Defendeu uma educação que tinha como base os jogos educativos, os
que eram praticados por crianças de ambos os sexos até os seis anos.
Acreditava que se podia aprender mais sobre uma pessoa em 1 hora de
brincadeira do que uma vida inteira de conversação.
Aristóteles um dos mais geniais filósofos gregos, foi discípulo de
Platão durante 20 anos, classificou os vários aspectos do homem, o
homo-sapiens, o que conhece e aprende; o homo-faber, o que faz,
produz; e o homo-ludens, o que brinca o que cria.
Chegando a Idade Média que fortalece a articulação entre atividade
lúdica e a educação. Aquino em Suma Teológica, em 1225 – 1274 afirma
que o brincar é necessário para a vida humana. O lúdico como atitude
- 12 -
recebe também uma fundamentação filosófica, que entoa o elogio do
brincar. A atualidade de seu pensamento manifesta-se de modo mais
agudo na Ética, campo em que Tomás situa o lúdico.
Tomás trata tematicamente do brincar no Comentário à Ética de
Aristóteles (IV,16) e na Suma Teológica, II-II, questão 168, artigos 2, 3 e
4: O lúdico assume diversas dimensões: o estado de espírito de brincar e
suas eventuais manifestações em brincadeira verbal, a de ação e a de
jogos. Tomás afirma que assim como o homem precisa de repouso
corporal para restabelecer-se (sendo suas forças físicas limitadas, não
pode trabalhar continuamente), assim também precisa de repouso para a
alma, o que é proporcionado pela brincadeira.
Nasce o pensamento pedagógico moderno. Comênio, o fundador
da didática moderna pedagógica. Conhecida como Realismo na
pedagogia. Criou uma escola maternal para as crianças na ―fase da
infância‖, onde recomendava experiências com os brinquedos para
exercitar os sentidos extremos. Comênio publicou em 1657 a obra ―O
mundo ilustrado das coisas sensível‖ considerado o primeiro livro ilustrado
para crianças.
Com relação ao pensamento pedagógico iluminista, podemos
falar do filósofo pedagogo Rousseau que viveu de 1712 a 1778 na
França. Rousseau ao escrever o Emílio em 1762 dá um passo decisivo
para colocar a criança em uma categoria de especificidade própria,
mostrando que se o educador leva em conta estas características ele
poderá ser mais eficiente. Por isto ele é tido como o Pai da Pedagogia
Moderna.
A grande lição de Rousseau é que um projeto pedagógico não
existe isoladamente e não se faz isolado da vida das crianças. As idéias
de Rousseau impulsionaram o surgimento de um novo ideal de escola,
que valoriza os aspectos biológicos e psicológicos do aluno em
desenvolvimento: o sentimento, o interesse, a espontaneidade, a
criatividade e o processo de aprendizagem. A obra de Rousseau
influenciou e foi ponto de partida para muitos pensadores da educação
- 13 -
dentre eles Pestalozzi, um de seus discípulos, que ampliou suas reflexões
sobre o uso das atividades lúdicas na educação.
Pestalozzi não teve como profissão inicial à de professor (formou-
se em lingüística em 1765) foi um grande estudioso da educação,
compreendendo a escola como uma verdadeira sociedade na qual o
senso de responsabilidade e as normas de cooperação eram suficientes
para educar crianças, considerava o jogo um fator decisivo para essa
tarefa.
O centro de sua metodologia é a educação pela ação, reflexão e
pelo exercício, estimulando a iniciativa, a criatividade e o trabalho em
conjunto, em outras palavras uma educação voltada para a autonomia.
Entre 1782 e 1852 na Alemanha viveu Froebel, seguidor de
Pestalozzi e Rousseau, um grande pedagogo que deu muita importância
ao lúdico, foi o primeiro educador a enfatizar o brinquedo, as atividades
que envolvem o movimento e o ritmo. Por isso era considerado ―O Pai do
jogo na educação‖. Foi fundador do jardim de infância (Kindergarten).
Enquanto os brinquedos físicos davam força e poder ao corpo, as
histórias e os jogos desenvolviam os poderes da mente, ambos
contribuindo para a formação das qualidades morais. Compreendiam que
o jogo resulta em benefícios intelectuais, morais e físicos, constituindo-se
um recurso fundamental de desenvolvimento infantil.
O lúdico entrou na escola pela primeira vez em 1837. Chega o
pensamento pedagógico da Nova Escola.
Montessori sustentava que só a criança é educadora da sua
personalidade, nascida na Itália, foi a primeira mulher em seu país a
doutorar-se em medicina, empregava como método um abundante
material didático (cubos, prismas, sólidos, bastidores para enlaçar caixas,
cartões, etc.), destinada a desenvolver a atividade dos sentidos. Esse
material tem o caráter peculiar de ser autocorretaor. Para ela as
atividades lúdicas e recreativas constituiriam uma força que impulsionava
o desenvolvimento da personalidade, influenciando a saúde física e
- 14 -
mental do ser humano. Sua didática influenciou o ensino pré-escolar em
vários países do mundo.
Um grande psicólogo que acreditava na educação para a ação
era Piaget, suíço que viveu entre 1896 a 1980, ganhou renome mundial
com seus estudos sobre os processos de construção do pensamento nas
crianças. Piaget aprofundou seus estudos sobre desenvolvimento mental
acompanhando, observando e descrevendo o desenvolvimento dos seus
três filhos. Não deixou nenhum método de ensino, mas seus estudos são
a base para a maioria das abordagens.
Levy Semyonovitch Vygotsky nasceu na BIELO-RÚSSIA em 5 de
novembro de 1896 e Faleceu em 11 de junho de 1934.na teoria Histórica
cultural fala que o sujeito é interativo porque constitui conhecimento e se
constitui a partir das relações intra e interpessoais. E, portanto, é
conhecimento proveniente das relações interpessoais. Mas o significativo
é que ambos os pensadores reconhecem o papel ativo da criança na
construção do conhecimento. Vigotsky destaca ainda outro aspecto da
brincadeira e do jogo que é a questão da atividade social, suas teorias
pesquisas e práticas erigiram-se as bases das metodologias educacionais
em prática na atualidade. Vigotsky e Piaget se encontram as bases de
estudo para o entendimento da forma de compreensão e raciocínio da
criança. A importância de Vigotsky só não pode ser comparável a de
Piaget pela quantidade menor de sua produção científica, devido ao seu
lamentável curto período de vida.
Winnicott, psicanalista inglês, estudioso do crescimento e
desenvolvimento infantil, considera que o ato de brincar é mais que a
simples satisfação de desejos. O brincar é o fazer em si, um fazer que
requer tempo e espaço próprios; um fazer que se constitui de
experiências culturais, que é universal e próprio da saúde, porque facilita
o crescimento, conduz aos relacionamentos grupais, podendo ser uma
forma de comunicação consigo mesmo (a criança) e com os outros.
Os jogos e brincadeiras fazem parte do cotidiano das crianças.
Através deles a criança é estimulada a criar e a descobrir.
- 15 -
Brincar como já diziam os grandes filósofos, pedagogos é
indispensável para saúde física, emocional e intelectual da criança. As
brincadeiras, os jogos, iram contribuir no futuro, para a eficiência e o
equilíbrio do adulto.
O poder do jogo, de criar situações imaginárias permite à criança ir
além do real, o que colabora para o seu desenvolvimento. No jogo a
criança não é mais do que é na realidade, permitindo-lhe o
aproveitamento de todo o seu potencial. Nele a criança toma iniciativa,
planeja, executa, avalia, enfim, ela aprende a tomar decisões, a introjetar
o seu contexto social na temática do faz de conta. Ela aprende e se
desenvolve. O poder simbólico do jogo do faz-de-conta abre um espaço
para a apreensão de significados de seu contexto e oferece alternativas
para novas conquistas no seu mundo imaginário.
É importante citar a obra de Bettelheim, um grande psicólogo
infantil, "A Psicanálise dos Contos de Fadas", onde o autor faz uma
análise das mais famosas histórias infantis, considerando que os contos
de fadas contribuem para a estrutura emocional das crianças.
Segundo Bettelheim, o "conto de fadas é orientada para o futuro e
guia a criança em termos que ela pode entender, tanto na sua mente
inconsciente como consciente, levando-a a abandonar seus desejos de
dependência infantil e conseguir uma existência mais satisfatoriamente
independente. Bruno Bettelheim fala ainda da importância da brincadeira,
diz que esta proporciona meios para a integração do mundo interno e
externo infantil. A maior importância da brincadeira está no prazer
imediato da criança que se estende e se transforma num prazer de viver.
Melaine Klein fala por intermédio das brincadeiras, as crianças
podem expressar socialmente suas emoções conflituosas de amor e ódio.
Neste sentido a escola vai possibilitar à criança outras oportunidades,
onde poderá ocorrer uma maior distinção e compreensão entre
sentimentos, do que colegas ele poderá eleger os mais amados e os mais
odiados.
- 16 -
O ato de brincar é uma área de experimentação intermediária entre
a realidade interna e externa. Quando brinca, a criança coloca em jogo os
recursos que adquiriu, através das vivências dos jogos e dos brinquedos,
o aluno tem a oportunidade de criar e essa criação torna-se para ele um
aprendizado e dá vontade de aprender mais.
Contudo perceber-se que ao longo dos anos todas as experiências
e teorias só nos afirmam que brincar é um momento de auto-expressão e
auto-realização, é um momento de aprendizagem, e mais, um
desenvolvimento sem fim.
- 17 -
CAPÍTULO II
COMO O LÚDICO NO COTIDIANO DA ESCOLA
PODE INFLUENCIAR NO DESENVOLVIMENTO DAS
CRIANÇAS.
Acorda criançada ta na hora da gente brincar (oba)
Brincar de pique - esconde pique-cola e de piqueta, ta, ta, ta, ta
Nessa brincadeira também tem pique-bandeira
Amarelinha pra quem gosta de pular
(...)
Brincadeira de criança
Como é bom, como é bom
Guardo ainda na lembrança
Como é bom, como é bom
(...)
(Grupo Molejo)
O brincar é uma atividade importante para o desenvolvimento
infantil. Traz inúmeros benefícios de ordem emocional, psicológica, afetiva
e, principalmente, social. A brincadeira é a melhor forma de socialização
infantil. É através dela, que a criança estabelece seus contatos sociais e
aprende a se relacionar com o outro. Trata-se de uma ação inerente ao
ser humano e principal atividade da criança, pois esta é sua forma de ser
e estar no mundo. ―O processo de conhecimento das crianças inicia
sempre, desde pequenas, com uma exploração dos objetos.‖ (SANTOS,
2001, p. 26).
Até há pouco tempo, as crianças das creches de 0 a 3 anos,
passavam o dia alimentados e limpos, cada um em seu berço. Já os
maiores, da pré-escola, eram propostas atividades, como colar bolinhas
- 18 -
de papel em figuras, cobrir... Havia redução dos espaços para a
brincadeira nas escolas.
Hoje, os professores precisam auxiliar a transformação dessa
realidade. ―a criança que é privada de poder brincar pode ficar com
traumas profundos dessa falta de vivência, pois quando a criança brinca,
está vivenciando momentos alegres e prazerosos, além de desenvolver
habilidades.‖ (MALUF, 2003, p. 21)
Hoje Já não se admite uma Educação Infantil nesses moldes e o
motivo é simples: existem referências e práticas pedagógicas que
respeitam as características das faixas etárias e, assim promovem o
desenvolvimento das turmas de até 6 anos, como afirma a professora
Tizuko Morchida Kishimoto ―Estamos numa faculdade de educação que
forma professores para trabalharem com educação infantil de 0 a 6 anos,
por isso é fundamental que esse professor entenda que, para
compreender a criança, é preciso vê-la agindo livremente.
Tizuko acrescenta que o educador, para observar a criança,
precisa de algumas categorias de observação. Normalmente, as pessoas
não distinguem o que é lúdico, tirando da sua cabeça adulta o que vale a
pena fazer para ensinar uma criança, esquecendo-se de observá-la e de
verificar que ela tem uma linguagem específica no ato de brincar. É pelo
brincar que ela diz o que sabe e o que gosta de fazer.
O educador precisa ver a criança e enxergar como ela brinca. A
Educação infantil dever ser pensada e baseada em uma pedagogia
centrada na infância e em suas especificidades, considerando-se e
contemplando o lazer que o brincar proporciona.
O material trabalhado deve ser suficiente para que todos consigam
compartilhar em um bom espaço de criação. Os ambientes devem ser
convidativos e contextualizados. Uma área ao ar livre, uma sala bem
cuidada, rica em cores e com variedade de brinquedos e estímulos
igualmente possibilita momentos criativos, prazerosos e produtivos. É
importante prever muito tempo e espaço para a atividade lúdica, uma boa
- 19 -
estrutura é fundamental, ―Temos a capacidade de desenvolver a
imaginação – e é essa habilidade que faz a criança brincar‖, Oliveira, da
Universidade de São Paulo (USP) a uma entrevista a Revista Nova
Escola, NOV 2008 – Nº217.
No decorrer de toda a infância, a atividade sobre os objetos será muito importante. Através do contato com os objetos e a experiência que a criança tem com o jogo individual, em grupo ou com uma pessoa adulta, são situações de aprendizagem básicas durante todo o período que poderíamos considerar como etapa da educação infantil (SANTOS, 2001, p. 26).
Brinquedos de encaixar, montar, lançar, rebater, chacoalhar,
empilhar... As possibilidades são muitas. ―Interagindo com eles, as
crianças percebem a função e as propriedades dos objetos quais eles se
movem, quais fazem barulho, os flexíveis, os rígidos, os pequenos, os
grandes, os coloridos e assim por diante‖, explica Adriana Klisys,
consultora em Educação Infantil, a uma entrevista a Revista Nova Escola,
DEZ 2008 – Nº218.
As crianças entendem as ligações entre suas ações e o resultado
que elas provocam – ou seja, têm um primeiro contato com a noção de
causa e conseqüência. Mas a compreensão leva tempo e depende de
repetição. Quando um bebê mexe um chocalho pela primeira vez, leva um
susto e não entende de onde veio o barulho que escutou. Só depois de
balançá-lo várias vezes, associa o som ao movimento que ele mesmo fez.
É interessante notar que as crianças se apropriam dos jogos de
exercício de formas diferentes, obedecendo a um gama de
comportamentos geralmente relacionados à faixa de idade. Enquanto
bebês se entretêm com a exploração de texturas, formas, cheiros e cores,
crianças de 2 e 3 anos já conseguem conceber novas funções para os
objetos por meio de experimentação. É possível observar, por exemplo,
turmas que montam torres para ver até onde chegam sem cair, depois as
desmontam e as reconstroem.
- 20 -
Na pré-escola, embora a ênfase no movimento siga dando o tom
do trabalho, as regras também ganham destaque, já pode ser pedido o
cumprimento de normas elaboradas, que necessitam de concentração e
raciocínio. Como por exemplo, brincar de várias brincadeiras que exigem
regras, utilizando apenas giz, como o caracol, a amarelinha, porém sem
exigir pulos de um pé só, ou percursos longos.
Jogar se aprende como qualquer outra coisa. As crianças
principalmente devem começar com formas bastante simples de jogos,
pois a dificuldade causa o desinteresse e o desprazer e pode transformar
atividade destinada ao sucesso, em total fracasso. É importante, contudo,
sempre considerar o nível da turma e ficar atento à diversidade. É preciso
encontrar o equilíbrio e saber que algumas crianças não responderão de
pronto a todas as regras, cabe ao professor, eleger de acordo com o nível
da turma, os jogos que convém às necessidades do momento.
―O acesso à função simbólica ajudou a criança pequena a evoluir, de uma maneira espetacular, não somente em relação a aquisição da linguagem, mas também em relação ao acesso para a representação constante de um mundo que é complexo e que, aos poucos, poderá ser compreendido. ―Dessa maneira, podemos entender a importância, do ponto de vista do desenvolvimento cognitivo, dos jogos e das situações em que a criança faz imitações diferenciadas, do jogo simbólico, do desenho e da escrita.‖ (SANTOS, 2001, p. 27).
O lúdico é uma ação que a criança faz de forma autônoma e
espontânea, sem o domínio direcionador do adulto. Utilizar metodologia
lúdica, do tipo de jogos, histórias, dramatização e manifestações
artísticas, atrai e motiva a criança a participar. Esta participação
espontânea faz com que ela se torne uma ―pesquisadora‖ consciente do
objeto de ensino, objeto que nós educadores colocamos ao seu alcance.
O aluno não deve somente absorver conteúdos, mas necessitam
desenvolver habilidades, atitudes, formas de expressão e de
relacionamento. Em uma época em que se fala muito das inteligências
múltiplas e que se valoriza nos alunos, e no ser humano em geral,
- 21 -
aspectos como a criatividade, a cooperação, o senso crítico e o espírito
empreendedor os jogos aparecem para, de forma hábil, proporcionar o
desenvolvimento de múltiplas capacidades, capazes de descortinar
potencialidades e minimizar limitações.
Maluf (2003) destaca que: ―todo aprendizado que o brincar permite
é fundamental para a formação da criança, em todos as etapas da sua
vida‖.
É através do brincar que a criança aprende a lidar com o mundo,
recria situações do cotidiano e experimenta sentimentos básicos, como o
amor e o medo. Consegue ter acesso à realidade social, compreender
como as regras que são necessárias e como elas são construídas.
Aprende sobre o mundo e sobre si próprio.
A criança fica tão envolvida com o que está fazendo, que coloca na
ação seu sentimento e emoção. No jogo simbólico as crianças constroem
uma ponte entre a fantasia e realidade, tornando-as capazes de lidar com
complexos, dificuldades psicológicas. Sendo assim, um aceso à realidade
social, compreendendo como são as regras do ―mundo real‖. No ato de
brincar, os sinais, os gestos, os objetos e o espaço físico ganham um
outro significado, pois ao brincar, as crianças recriam e repensam do seu
modo.
Devemos lembrar que a criança traz sempre um inconfundível
brilho no olhar ao pular amarelinha, construir uma pipa ou ouvir uma
história. Isto foi e sempre será dessa maneira, as crianças não mudaram,
nós que às vezes nos atrapalhamos com teorias complicadas e
esquecemos de oferecer a elas as coisas mais simples, as coisas de
crianças...
É no brincar que vamos acompanhar o desenvolvimento da
criança, no sentido de que ela vai vivenciar experiências e adquirir
conhecimento através de uma linguagem dos objetos concretos e
imaginários, onde há situação de veículo e os aspectos cognitivos e
emocionais, podemos dizer que é a sua maneira de estar no mundo. É
- 22 -
através do brincar que obtemos uma função auto-reveladora de
comunicação com níveis profundos da personalidade.
Brincar é Explorar, Brincar digere as emoções, confirma e
consolida um aprendizado.
- 23 -
CAPÍTULO III
ESCOLA, LÚDICO E FAMÍLIA: PARCERIA
FUNDAMENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO DAS
CRIANÇAS.
Lúdico é poder optar, escolher, desejar, rejeitar.
É poder conhecer a se mesmo e se expressar.
É permitir ser do jeito que se pode ser. É respeito
ao outro.
É prazer e desprazer.
É querer e não querer.
É brincar junto (ou não).
(Ana Lucia da Silva Cunha)
A infância e o brincar são momentos para serem vividos
plenamente em todos os aspectos. As brincadeiras e o brincar são uma
ação inerente ao ser humano e principal atividade da criança, pois esta é
sua forma de ser e estar no mundo. Para Edda Bomtempo o brincar é o
mais completo dos processos educativos, pois influencia no intelecto, a
parte emocional e o corpo da criança.
Cabe a nós professores/escola e pais sermos instrumentos para
auxiliar o desenvolvimento das habilidades e competências das crianças
através dos brinquedos e do brincar. Deve haver dinamização das
relações interpessoais da escola, e da família, para criar novos espaços e
tempos para o lúdico.
No ―Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil‖ está
incluída na lei a importância de brincar e levar a arte para dentro da
educação infantil.
- 24 -
Para proporcionar o desenvolvimento das habilidades e
competências dos alunos a escola precisa acreditar na educação como
ação transformadora, contextualizada e integrada à sociedade em que
vivemos. A criança deve ser vista como sujeito ativo, que pensa e
interage com o meio e o conhecimento, que articula seus desejos, direitos
e deveres.
O jogo e a brincadeira em todas as suas manifestações mergulham
no universo tão rico das crianças, chegando assim, mais perto de suas
necessidades, as atividades lúdicas revelam e apóiam o desenvolvimento
do aluno.
Para atender o aluno nesta perspectiva, a escola precisa se propor
a trabalhar com profissionais conscientes, críticos e comprometidos com
as intenções, orientações e os caminhos que norteiam a organização e a
prática educacional da instituição, sua filosofia e metodologia. Não pode
dispensar o apoio de uma equipe multidisciplinar: pedagogos, psicólogos,
nutricionistas, pediatras, professores especializados e fonoaudiólogos,
que estejam sempre conversando entre si, atualizados, observando e
auxiliando a criança como um sujeito individual e coletivo.
A criança que brinca de forma tranquila, num lugar que a respeite
enquanto criança consegue desenvolver competências e habilidades de
uma maneira natural.
E não é apenas na escola que deve haver lugares que devam ser
respeitados: o brincar, o lúdico, a construção do conhecimento deve estar
sempre presente em casa. Na medida em que a criança interage com os
objetos e com os outros, vai construindo relações e conhecimentos a
respeito do mundo em que vive.
A ludicidade e a aprendizagem não podem ser consideradas como
ações com objetivos diferentes. O jogo e a brincadeira são por si só uma
situação de aprendizagem. As regras e a imaginação favorecem a criança
comportamento além dos habituais. A importância do lúdico é também
- 25 -
destacada por meio da música, da arte e da exploração de materiais
diversos.
Os pais e a escola devem trabalhar sempre juntos em prol do
desenvolvimento da criança. Os pais têm de estar seriamente
comprometida com valores, como responsabilidade social e dispostos a
participar ativamente da educação de seus filhos.
É importante, que a escola encontre uma maneira ou várias de
aproximar a família do desenvolvimento, do aprendizado, enfim da vida
escolar das crianças. Quando os pais se aproximam, a criança conquista
um ambiente muito mais agradável na escola. É fundamental ressaltar
que, o papel do professor neste contexto de aproximação e relação
recíproca entre a família e a escola, é de extrema importância, pois o
professor deverá ter a função de mediador e facilitador das atividades
diárias do cotidiano escolar.
É muito importante que os pais compreendam que a escola
também é um espaço para eles e a família, devem então visitá-la e dela
participar sempre que possível, levando seus filhos nos primeiros dias de
aula, se informando sobre as normas da escola, procurando conhecer a
sala de aula e a área de lazer, e mais, conversar com a equipe
pedagógica e trocar informações com a professora.
Outra coisa importante é a participação dos pais nas reuniões. É
importante para os pais comparecerem as reuniões para verificarem o
desenvolvimento e saberem sobre o comportamento dos filhos, é um
momento de real participação deles na vida escolar das crianças. A
participação dos pais na vida da escola permite a dinamização de uma
efetiva parceria, tornando o processo educativo dinâmico, coerente,
prazeroso e único.
É importante que a escola incentive os pais a construírem uma
relação mais saudável com a aprendizagem de seus filhos. A reunião não
só aproxima pais e professores, como também favorece a troca de
experiências com outros pais.
- 26 -
À toda criança é conservado o direito de brincar, brincar para viver,
brincar para aprender. Cabem a cada um de nós pais e professores
oferecer o momento do brincar.
Friedman (1992) afirma que o brincar exige concentração durante
grande quantidade de tempo, desenvolve iniciativas, imaginação e
interesse.
A criança não pode ser privada dessa maravilha que é o brincar,
bom para o desenvolvimento cognitivo da criança, seu lado social, afetivo,
trata-se de um canal capaz de mediar o real, o imaginário.
Hoje os pais passam muito tempo longe dos filhos e quando ficam
pertos se aborrecem porque os filhos ficam inquietos e birrentos,
reclamam tanto, e seus filhos não param e por isso os castigam com
palmadas e castigos severos, e ainda jogam toda a responsabilidade da
interatividade, do brincar para cima da escola, desconhecendo o objetivo
central da brincadeira. Crianças crescem tristes muitas vezes revoltadas,
com problemas motores ou psicológicos, por terem sido privadas da
brincadeira. A liberdade de criação fica comprometida à medida que as
manifestações lúdicas são bloqueadas.
Brincando a criança aprende a se colocar na perspectiva do outro, a representar papéis do mundo adulto que irá desempenhar mais tarde, bem como desenvolve capacidades físicas, verbais e intelectuais. (EMERIQUE, brincaprende, 2003, p.07)
Brincar é um ato espontâneo, faz parte da natureza da criança, que
deve brincar com brinquedos, com animais, usando apenas o próprio
corpo, sozinha ou em grupo, não podemos ignorar a fase do faz-de-conta,
do brincar e dançar. A criança se desenvolve através de estímulos, que
são oferecidos a cada idade, e os pais, precisam participar disso através
dos jogos, brincadeiras.
É fundamental propiciar à criança um brincar sem castrações e
imposições severas. Os pais devem tirar um tempo diário para os filhos,
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para brincar, conversar, deixando o tempo passar, deixando as
preocupações de lado, brincando com seu filho ele está educando,
mostrando carinho e afeto.
O brincar compartilhado é um marco para a socialização da
criança, principalmente a brincadeira entre pais e filhos, que propicia um
maior conhecimento para a vida de ambos.
Contudo, Cabe lembrar também o quanto é importante que a
família não se isente de seu verdadeiro papel, delegando todos os
deveres à escola. Os pais devem participar de maneira ativa da educação
de seus filhos, estabelecendo limites sempre que necessário
interessando-se por suas dúvidas e questionamentos, procurando manter
em casa um espaço de desenvolvimento da criatividade.
- 28 -
CONCLUSÃO
Através desta pesquisa enfatizo a importância de um assunto que
já é tratado há alguns séculos, mas que ainda é um tabu para muitos pais
e professores.
O brincar é uma ação inerente do ser humano. A ludicidade é uma
necessidade em qualquer idade, principalmente para as crianças e não
pode ser vista apenas como diversão.
Os jogos e brincadeiras facilitam à aprendizagem, o
desenvolvimento pessoal, social e cultural, e ainda colabora para a saúde
mental e física da criança.
―Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde, representar determinado papel na brincadeira, faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras, as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação,a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização e da experimentação de regras e papéis sociais.‖ (LOPES, 2006, p.110).
Abordando novamente este assunto tão abordado em muitos
trabalhos de conclusão de curso, artigos de revistas e sites, espero estar
contribuindo ainda mais para o enriquecimento de muitos pais e
professores sobre um assunto tão importante para uma educação e
desenvolvimento de qualidade das crianças.
- 29 -
REFERENCIAS
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Curso de Licenciatura em Pedagogia à distância. Instituto A Vez do
Mestre: 2009.
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O PAPEL DA LUDICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS.
Artigo que refere-se aos programas MultiEducação e cidade Educação
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Educação, vinculados pela Multirio até o ano 2000: Disponível em:
<http://www.multirio.rj.gov.br/cime/index.html>. Acesso em: 13 Nov. 2009.
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ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO .......................................................................................... 02
AGRADECIMENTO .......................................................................................... 03
DECICATÓRIA ................................................................................................. 04
EPÍGRAFE ........................................................................................................ 05
RESUMO .......................................................................................................... 06
METODOLOGIA ............................................................................................... 07
SUMÁRIO ......................................................................................................... 08
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 09
CAPÍTULO I
UMA VIAGEM PELA HISTÓRIA DO BRINCAR................................................ 10
CAPÍTULO II
COMO O LÚDICO NO COTIDIANO DA ESCOLA PODE INFLUENCIAR
NO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS. ................................................... 16
CAPÍTULO III
ESCOLA, LÚDICO E FAMÍLIA: PARCERIA FUNDAMENTAL PARA O
DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS. ......................................................... 23
CONCLUSÃO ................................................................................................... 27
REFERENCIAS ................................................................................................ 29
ÍNDICE .............................................................................................................. 33