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1 1 DPU - Lei Orgânica - LC 80/1994 Professora Claudete Pessôa www.claudetepessoa.com.br ou www.superprofessores.com.br Querido concurseiro, nesta apostila apenas estão os artigos cobrados no edital 2010 - Banca Cespe ( LEGISLAÇÃO RELACIONADA A DEFENSORIA PÚBLICA: Lei Complementar nº 80/1994: Títulos I, II e V com as alterações) . Adiante os estudos já!! Saia na frente!! Bons estudos!! Claudete Pessôa Participe do Grupo: Legislação Específica com Claudete Pessôa - https://www.facebook.com/groups/601133369939257/ LEI COMPLEMENTAR Nº 80, DE 12 DE JANEIRO DE 1994 Organiza a Defensoria Pública da União, do Distrito Federal e dos Territórios e prescreve normas gerais para sua organização nos Estados, e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: TÍTULO I Disposições Gerais (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009). Art. 1º A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, assim considerados na forma do inciso LXXIV do art. 5 º da Constituição Federal . (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009). Art. 2º A Defensoria Pública abrange: I - a Defensoria Pública da União; II - a Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios; III - as Defensorias Públicas dos Estados. Art. 3º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. Parágrafo único. (VETADO). Art. 3º -A. São objetivos da Defensoria Pública: (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009). DPU - Módulos on line com a Especialista Claudete Pessôa www.superprofessores.com.br

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    Querido concurseiro, nesta apostila apenas esto os artigoscobrados no edital 2010 - Banca Cespe (LEGISLAO RELACIONADA ADEFENSORIA PBLICA: Lei Complementar n 80/1994: Ttulos I, II e Vcom as alteraes). Adiante os estudos j!! Saia na frente!!

    Bons estudos!! Claudete Pessa

    Participe do Grupo: Legislao Especfica com Claudete Pessa -https://www.facebook.com/groups/601133369939257/

    LEI COMPLEMENTAR N 80, DE 12 DE JANEIRODE 1994

    Organiza a Defensoria Pblica da Unio, do Distrito Federal e dos Territrios e prescreve normas gerais para sua organizao nos Estados, e d outras providncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

    TTULO IDisposies Gerais

    (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).Art. 1 A Defensoria Pblica instituio permanente, essencial funo

    jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expresso e instrumento do regime democrtico, fundamentalmente, a orientao jurdica, a promoo dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, assim considerados na forma do inciso LXXIV do art. 5 da Constituio Federal. (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    Art. 2 A Defensoria Pblica abrange:I - a Defensoria Pblica da Unio;II - a Defensoria Pblica do Distrito Federal e dos Territrios;III - as Defensorias Pblicas dos Estados.

    Art. 3 So princpios institucionais da Defensoria Pblica a unidade, a indivisibilidade e a independncia funcional.

    Pargrafo nico. (VETADO).

    Art. 3-A. So objetivos da Defensoria Pblica: (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

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    I a primazia da dignidade da pessoa humana e a reduo das

    desigualdades sociais; (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).II a afirmao do Estado Democrtico de Direito; (Includo pela Lei

    Complementar n 132, de 2009).III a prevalncia e efetividade dos direitos humanos; e (Includo pela Lei

    Complementar n 132, de 2009).IV a garantia dos princpios constitucionais da ampla defesa e do

    contraditrio. (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).Art. 4 So funes institucionais da Defensoria Pblica, dentre outras:I prestar orientao jurdica e exercer a defesa dos necessitados, em

    todos os graus; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).II promover, prioritariamente, a soluo extrajudicial dos litgios, visando

    composio entre as pessoas em conflito de interesses, por meio de mediao, conciliao, arbitragem e demais tcnicas de composio e administrao de conflitos; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de2009).

    III promover a difuso e a conscientizao dos direitos humanos, da cidadania e do ordenamento jurdico; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    IV prestar atendimento interdisciplinar, por meio de rgos ou de servidores de suas Carreiras de apoio para o exerccio de suas atribuies; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    V exercer, mediante o recebimento dos autos com vista, a ampla defesa eo contraditrio em favor de pessoas naturais e jurdicas, em processos administrativos e judiciais, perante todos os rgos e em todas as instncias, ordinrias ou extraordinrias, utilizando todas as medidas capazes de propiciar a adequada e efetiva defesa de seus interesses; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    VI representar aos sistemas internacionais de proteo dos direitos humanos, postulando perante seus rgos; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    VII promover ao civil pblica e todas as espcies de aes capazes de propiciar a adequada tutela dos direitos difusos, coletivos ou individuais homogneos quando o resultado da demanda puder beneficiar grupo de pessoas hipossuficientes; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    VIII exercer a defesa dos direitos e interesses individuais, difusos, coletivos e individuais homogneos e dos direitos do consumidor, na forma do inciso LXXIV do art. 5 da Constituio Federal; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    IX impetrar habeas corpus, mandado de injuno, habeas data e mandado de segurana ou qualquer outra ao em defesa das funes institucionais e prerrogativas de seus rgos de execuo; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

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    X promover a mais ampla defesa dos direitos fundamentais dos

    necessitados, abrangendo seus direitos individuais, coletivos, sociais, econmicos, culturais e ambientais, sendo admissveis todas as espcies de aes capazes de propiciar sua adequada e efetiva tutela; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    XI exercer a defesa dos interesses individuais e coletivos da criana e do adolescente, do idoso, da pessoa portadora de necessidades especiais, da mulher vtima de violncia domstica e familiar e de outros grupos sociais vulnerveis que meream proteo especial do Estado; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    XII - (VETADO);XIII - (VETADO);XIV acompanhar inqurito policial, inclusive com a comunicao imediata

    da priso em flagrante pela autoridade policial, quando o preso no constituir advogado; (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    XV patrocinar ao penal privada e a subsidiria da pblica; (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    XVI exercer a curadoria especial nos casos previstos em lei; (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    XVII atuar nos estabelecimentos policiais, penitencirios e de internao de adolescentes, visando a assegurar s pessoas, sob quaisquer circunstncias, o exerccio pleno de seus direitos e garantias fundamentais; (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    XVIII atuar na preservao e reparao dos direitos de pessoas vtimas detortura, abusos sexuais, discriminao ou qualquer outra forma de opresso ou violncia, propiciando o acompanhamento e o atendimento interdisciplinar das vtimas; (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    XIX atuar nos Juizados Especiais; (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    XX participar, quando tiver assento, dos conselhos federais, estaduais e municipais afetos s funes institucionais da Defensoria Pblica, respeitadas asatribuies de seus ramos; (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    XXI executar e receber as verbas sucumbenciais decorrentes de sua atuao, inclusive quando devidas por quaisquer entes pblicos, destinando-as a fundos geridos pela Defensoria Pblica e destinados, exclusivamente, ao aparelhamento da Defensoria Pblica e capacitao profissional de seus membros e servidores; (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    XXII convocar audincias pblicas para discutir matrias relacionadas s suas funes institucionais. (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    1 (VETADO). 2 As funes institucionais da Defensoria Pblica sero exercidas

    inclusive contra as Pessoas Jurdicas de Direito Pblico. 3 (VETADO).

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    4 O instrumento de transao, mediao ou conciliao referendado

    pelo Defensor Pblico valer como ttulo executivo extrajudicial, inclusive quando celebrado com a pessoa jurdica de direito pblico. (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    5 A assistncia jurdica integral e gratuita custeada ou fornecida pelo Estado ser exercida pela Defensoria Pblica. (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    6 A capacidade postulatria do Defensor Pblico decorre exclusivamentede sua nomeao e posse no cargo pblico. (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    7 Aos membros da Defensoria Pblica garantido sentar-se no mesmo plano do Ministrio Pblico. (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    8 Se o Defensor Pblico entender inexistir hiptese de atuao institucional, dar imediata cincia ao Defensor Pblico-Geral, que decidir a controvrsia, indicando, se for o caso, outro Defensor Pblico para atuar. (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    9 O exerccio do cargo de Defensor Pblico comprovado mediante apresentao de carteira funcional expedida pela respectiva Defensoria Pblica,conforme modelo previsto nesta Lei Complementar, a qual valer como documento de identidade e ter f pblica em todo o territrio nacional. (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    10. O exerccio do cargo de Defensor Pblico indelegvel e privativo de membro da Carreira. (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    11. Os estabelecimentos a que se refere o inciso XVII do caput reservaro instalaes adequadas ao atendimento jurdico dos presos e internos por parte dos Defensores Pblicos, bem como a esses fornecero apoio administrativo, prestaro as informaes solicitadas e asseguraro acesso documentao dos presos e internos, aos quais assegurado o direito de entrevista com os Defensores Pblicos. (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    Art. 4-A. So direitos dos assistidos da Defensoria Pblica, alm daqueles previstos na legislao estadual ou em atos normativos internos: (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    I a informao sobre: (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    a) localizao e horrio de funcionamento dos rgos da Defensoria Pblica; (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    b) a tramitao dos processos e os procedimentos para a realizao de exames, percias e outras providncias necessrias defesa de seus interesses; (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    II a qualidade e a eficincia do atendimento; (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

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    III o direito de ter sua pretenso revista no caso de recusa de atuao

    pelo Defensor Pblico; (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).IV o patrocnio de seus direitos e interesses pelo defensor natural;

    (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).V a atuao de Defensores Pblicos distintos, quando verificada a

    existncia de interesses antagnicos ou colidentes entre destinatrios de suas funes. (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    TTULO IIDa Organizao da Defensoria Pblica da Unio

    CAPTULO IDa Estrutura

    Art. 5 A Defensoria Pblica da Unio compreende:I - rgos de administrao superior:a) a Defensoria Pblico-Geral da Unio;b) a Subdefensoria Pblico-Geral da Unio;c) o Conselho Superior da Defensoria Pblica da Unio;d) a Corregedoria-Geral da Defensoria Pblica da Unio;II - rgos de atuao:a) as Defensorias Pblicas da Unio nos Estados, no Distrito Federal e nos

    Territrios;b) os Ncleos da Defensoria Pblica da Unio;III - rgos de execuo:a) os Defensores Pblicos Federais nos Estados, no Distrito Federal e nos

    Territrios. (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    SEO IDo Defensor Pblico-Geral Federal e do Subdefensor Pblico-Geral Federal

    (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).Art. 6 A Defensoria Pblica da Unio tem por chefe o Defensor Pblico-

    Geral Federal, nomeado pelo Presidente da Repblica, dentre membros estveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista trplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatrio de seus membros, aps a aprovao de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma reconduo, precedida de nova aprovao do Senado Federal. (Redao dada pela Lei Complementarn 132, de 2009).

    1 (VETADO). 2 (VETADO).

    Art. 7 O Defensor Pblico-Geral Federal ser substitudo, em suas faltas, impedimentos, licenas e frias, pelo Subdefensor Pblico-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da Repblica, dentre os integrantes da Categoria

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    Especial da Carreira, escolhidos pelo Conselho Superior, para mandato de 2 (dois) anos. (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    Pargrafo nico. A Unio poder, segundo suas necessidades, ter mais de um Subdefensor Pblico-Geral Federal. (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    Art. 8 So atribuies do Defensor Publico-Geral, dentre outras:I - dirigir a Defensoria Pblica da Unio, superintender e coordenar suas

    atividades e orientarlhe a atuao;II - representar a Defensoria Pblica da Unio judicial e extrajudicialmente;III - velar pelo cumprimento das finalidades da Instituio;IV - integrar, como membro nato, e presidir o Conselho Superior da

    Defensoria Pblica da Unio;V submeter ao Conselho Superior proposta de criao ou de alterao do

    Regimento Interno da Defensoria Pblica-Geral da Unio; (Redao dada pelaLei Complementar n 132, de 2009).

    VI - autorizar os afastamentos dos membros da Defensoria Pblica da Unio;

    VII - estabelecer a lotao e a distribuio dos membros e dos servidores da Defensoria Pblica da Unio;

    VIII - dirimir conflitos de atribuies entre membros da Defensoria Pblica da Unio, com recurso para seu Conselho Superior;

    IX - proferir decises nas sindicncias e processos administrativos disciplinares promovidos pela Corregedoria-Geral da Defensoria Pblica da Unio;

    X - instaurar processo disciplinar contra membros e servidores da Defensoria Pblica da Unio, por recomendao de seu Conselho Superior;

    XI - abrir concursos pblicos para ingresso na carreira da Defensoria Pblicada Unio;

    XII - determinar correies extraordinrias;XIII - praticar atos de gesto administrativa, financeira e de pessoal;XIV - convocar o Conselho Superior da Defensoria Pblica da Unio;XV - designar membro da Defensoria Pblica da Unio para exerccio de

    suas atribuies em rgo de atuao diverso do de sua lotao ou, em carter excepcional, perante Juzos, Tribunais ou Ofcios diferentes dos estabelecidos para cada categoria;

    XVI - requisitar de qualquer autoridade pblica e de seus agentes, certides, exames, percias, vistorias, diligncias, processos, documentos, informaes, esclarecimentos e demais providncias necessrias atuao da Defensoria Pblica;

    XVII - aplicar a pena da remoa compulsria, aprovada pelo voto de dois teros do Conselho Superior da Defensoria Pblica da Unio, assegurada ampla defesa;

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    XVIII - delegar atribuies a autoridade que lhe seja subordinada, na forma

    da lei.XIX requisitar fora policial para assegurar a incolumidade fsica dos

    membros da Defensoria Pblica da Unio, quando estes se encontrarem ameaados em razo do desempenho de suas atribuies institucionais; (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    XX apresentar plano de atuao da Defensoria Pblica da Unio ao Conselho Superior. (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    Pargrafo nico. Ao Subdefensor Pblico-Geral Federal, alm da atribuio prevista no art. 7 desta Lei Complementar, compete: (Redao dada pela LeiComplementar n 132, de 2009).

    I - auxiliar o Defensor Pblico-Geral nos assuntos de interesse da Instituio;

    II - desincumbirse das tarefas e delegaes que lhe forem determinadas pelo Defensor Pblico-Geral.

    SEO IIDo Conselho Superior da Defensoria Pblica da Unio

    Art. 9 A composio do Conselho Superior da Defensoria Pblica da Unio deve incluir obrigatoriamente o Defensor Pblico-Geral Federal, o Subdefensor Pblico-Geral Federal e o Corregedor-Geral Federal, como membros natos, e, emsua maioria, representantes estveis da Carreira, 2 (dois) por categoria, eleitos pelo voto direto, plurinominal, obrigatrio e secreto de todos integrantes da Carreira. (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    1 O Conselho Superior presidido pelo Defensor Pblico-Geral, que, alm do seu voto de membro, tem o de qualidade, exceto em matria de remoo e promoo, sendo as deliberaes tomadas por maioria de votos.

    2 As eleies sero realizadas em conformidade com as instrues baixadas pelo Defensor Pblico-Geral.

    3 Os membros do Conselho Superior so eleitos para mandato de dois anos, mediante voto nominal, direto e secreto.

    4 So elegveis os Defensores Pblicos Federais que no estejam afastados da Carreira, para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) reeleio. (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    5 So suplentes dos membros eleitos de que trata o caput deste artigo os demais votados, em ordem decrescente.

    6 Qualquer membro, exceto os natos, pode desistir de sua participao no Conselho Superior, assumindo, imediatamente, o cargo, o respectivo suplente.

    Art. 10. Ao Conselho Superior da Defensoria Pblica da Unio compete:I - exercer o poder normativo no mbito da Defensoria Pblica da Unio;

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    II - opinar, por solicitao do Defensor Pblico-Geral, sobre matria

    pertinente autonomia funcional e administrativa da Defensoria Pblica da Unio;

    III - elaborar lista trplice destinada promoo por merecimento;IV - aprovar a lista de antigidade dos membros da Defensoria Pblica da

    Unio e decidir sobre as reclamaes a ela concernentes;V - recomendar ao Defensor Pblico-Geral a instaurao de processo

    disciplinar contra membros e servidores da Defensoria Pblica da Unio;VI - conhecer e julgar recurso contra deciso em processo administrativo

    disciplinar;VII - decidir sobre pedido de reviso de processo administrativo disciplinar;VIII - decidir acerca da remoo voluntria dos integrantes da carreira da

    Defensoria Pblica da Unio;IX - decidir sobre a avaliao do estgio probatrio dos membros da

    Defensoria Pblica da Unio, submetendo sua deciso homologao do Defensor Pblico-Geral;

    X - decidir acerca da destituio do Corregedor-Geral, por voto de dois teros de seus membros, assegurada ampla defesa;

    XI - deliberar sobre a organizao de concurso para ingresso na carreira e designar os representantes da Defensoria Pblica da Unio que integraro a Comisso de Concurso;

    XII organizar os concursos para provimento dos cargos da Carreira de Defensor Pblico Federal e editar os respectivos regulamentos; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    XIII - recomendar correies extraordinrias;XIV indicar os 6 (seis) nomes dos membros da classe mais elevada da

    Carreira para que o Presidente da Repblica nomeie, dentre esses, o Subdefensor Pblico-Geral Federal e o Corregedor-Geral Federal da Defensoria Pblica da Unio; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    XV editar as normas regulamentando a eleio para Defensor Pblico-Geral Federal. (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    Pargrafo nico. As decises do Conselho Superior sero motivadas e publicadas, salvo as hipteses legais de sigilo.

    SEO IIIDa Corregedoria-Geral da Defensoria Pblica da Unio

    Art. 11. A Corregedoria-Geral da Defensoria Pblica da Unio rgo de fiscalizao da atividade funcional e da conduta dos membros e dos servidores da Defensoria Pblica da Unio.

    Art. 12. A Corregedoria-Geral da Defensoria Pblica da Unio exercida pelo Corregedor-Geral, indicado dentre os integrantes da classe mais elevada dacarreira pelo Conselho Superior e nomeado pelo Presidente da Repblica para mandato de dois anos.

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    Pargrafo nico. O Corregedor-Geral poder ser destitudo, antes do

    trmino do mandato, por proposta do Defensor Pblico-Geral, pelo voto de dois teros dos membros do Conselho Superior, assegurada ampla defesa.

    Art. 13. Corregedoria-Geral da Defensoria Pblica da Unio compete:I - realizar correies e inspees funcionais;II - sugerir ao Defensor Pblico-Geral o afastamento de Defensor Pblico

    que esteja sendo submetido a correio, sindicncia ou processo administrativo disciplinar, quando cabvel;

    III - propor, fundamentadamente, ao Conselho Superior a suspenso do estgio probatrio de membros da Defensoria Pblica da Unio;

    IV - receber e processar as representaes contra os membros da Defensoria Pblica da Unio, encaminhandoas, com parecer, ao Conselho Superior;

    V - apresentar ao Defensor Pblico-Geral, em janeiro de cada ano, relatrio das atividades desenvolvidas no ano anterior;

    VI - propor a instaurao de processo disciplinar contra membros da Defensoria Pblica da Unio e seus servidores;

    VII - acompanhar o estgio probatrio dos membros da Defensoria Pblica da Unio;

    VIII - propor a exonerao de membros da Defensoria Pblica da Unio que no cumprirem as condies do estgio probatrio.

    SEO IVDa Defensoria Pblica da Unio nos Estados, no Distrito Federal e nos

    TerritriosArt. 14. A Defensoria Pblica da Unio atuar nos Estados, no Distrito

    Federal e nos Territrios, junto s Justias Federal, do Trabalho, Eleitoral, Militar, Tribunais Superiores e instncias administrativas da Unio.

    1o A Defensoria Pblica da Unio dever firmar convnios com as Defensorias Pblicas dos Estados e do Distrito Federal, para que estas, em seu nome, atuem junto aos rgos de primeiro e segundo graus de jurisdio referidos no caput, no desempenho das funes que lhe so cometidas por esta Lei Complementar. (Includo pela Lei Complementar n 98, de 1999).

    2o No havendo na unidade federada Defensoria Pblica constituda nos moldes desta Lei Complementar, autorizado o convnio com a entidade pblica que desempenhar essa funo, at que seja criado o rgo prprio. (Includo pela Lei Complementar n 98, de 1999).

    3o A prestao de assistncia judiciria pelos rgos prprios da Defensoria Pblica da Unio dar-se-, preferencialmente, perante o Supremo Tribunal Federal e os Tribunais superiores. (Includo pela Lei Complementar n 98, de 1999).

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    Art. 15. Os rgos de atuao da Defensoria Pblica da Unio em cada

    Estado, no Distrito Federal e nos Territrios sero dirigidos por Defensor Pblico-Chefe, designado pelo Defensor Publico-Geral, dentre os integrantes da carreira.

    Pargrafo nico. Ao Defensor Publico-Chefe, sem prejuzo de suas funes institucionais, compete, especialmente:

    I coordenar as atividades desenvolvidas pelos Defensores Pblicos Federais que atuem em sua rea de competncia; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    II - sugerir ao Defensor Publico-Geral providncias para o aperfeioamento das atividades institucionais em sua rea de competncia;

    III - deferir ao membro da Defensoria Pblica da Unio sob sua coordenaodireitos e vantagens legalmente autorizados, por expressa delegao de competncia do Defensor Publico-Geral;

    IV - solicitar providncias correlacionais ao Defensor Publico-Geral, em sua rea de competncia;

    V - remeter, semestralmente, ao Corregedor-Geral, relatrio das atividades na sua rea de competncia.

    Art. 15-A. A organizao da Defensoria Pblica da Unio deve primar pela descentralizao, e sua atuao deve incluir atendimento interdisciplinar, bem como a tutela dos interesses individuais, difusos, coletivos e individuais homogneos. (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    SEO VDos Ncleos da Defensoria Pblica da Unio nos Estados, no Distrito

    Federal e nos TerritriosArt. 16. A Defensoria Pblica da Unio nos Estados, no Distrito Federal e

    nos Territrios poder atuar por meio de Ncleos.

    Art. 17. Os Ncleos so dirigidos por Defensor Publico-Chefe, nos termos doart. 15 desta Lei Complementar.

    SEO VIDos Defensores Pblicos Federais

    (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).Art. 18. Aos Defensores Pblicos Federais incumbe o desempenho das

    funes de orientao, postulao e defesa dos direitos e interesses dos necessitados, cabendo-lhes, especialmente: (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    I - atender s partes e aos interessados;II - postular a concesso de gratuidade de justia para os necessitados;III - tentar a conciliao das partes, antes de promover a ao cabvel;IV - acompanhar e comparecer aos atos processuais e impulsionar os

    processos;

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    V - interpor recurso para qualquer grau de jurisdio e promover reviso

    criminal, quando cabvel;VI - sustentar, oralmente ou por memorial, os recursos interpostos e as

    razes apresentadas por intermdio da Defensoria Pblica da Unio;VII - defender os acusados em processo disciplinar.VIII participar, com direito de voz e voto, do Conselho Penitencirio;

    (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).IX certificar a autenticidade de cpias de documentos necessrios

    instruo de processo administrativo ou judicial, vista da apresentao dos originais; (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    X atuar nos estabelecimentos penais sob a administrao da Unio, visando ao atendimento jurdico permanente dos presos e sentenciados, competindo administrao do sistema penitencirio federal reservar instalaes seguras e adequadas aos seus trabalhos, franquear acesso a todas as dependncias do estabelecimento independentemente de prvio agendamento, fornecer apoio administrativo, prestar todas as informaes solicitadas, assegurar o acesso documentao dos presos e internos, aos quais no poder, sob fundamento algum, negar o direito de entrevista com os membros da Defensoria Pblica da Unio. (Includo pela Lei Complementar n132, de 2009).

    CAPTULO IIDa Carreira

    Art. 19. A Defensoria Pblica da Unio integrada pela Carreira de Defensor Pblico Federal, composta de 3 (trs) categorias de cargos efetivos: (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009) (Vide Lei n 12.763, de 2012)

    I Defensor Pblico Federal de 2 Categoria (inicial); (Redao dada pelaLei Complementar n 132, de 2009).

    II Defensor Pblico Federal de 1 Categoria (intermediria); (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    III Defensor Pblico Federal de Categoria Especial (final). (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    Art. 20. Os Defensores Pblicos Federais de 2 Categoria atuaro junto aos Juzos Federais, aos Juzos do Trabalho, s Juntas e aos Juzes Eleitorais, aos Juzes Militares, s Auditorias Militares, ao Tribunal Martimo e s instncias administrativas. (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    Art. 21. Os Defensores Pblicos Federais de 1 Categoria atuaro nos Tribunais Regionais Federais, nas Turmas dos Juizados Especiais Federais, nos Tribunais Regionais do Trabalho e nos Tribunais Regionais Eleitorais. (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

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    Art. 22. Os Defensores Pblicos Federais de Categoria Especial atuaro no

    Superior Tribunal de Justia, no Tribunal Superior do Trabalho, no Tribunal Superior Eleitoral, no Superior Tribunal Militar e na Turma Nacional de Uniformizao dos Juizados Especiais Federais. (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    Pargrafo nico. (VETADO).

    Art. 23. O Defensor Publico-Geral atuar junto ao Supremo Tribunal Federal.

    SEO IDo Ingresso na Carreira

    Art. 24. O ingresso na Carreira da Defensoria Pblica da Unio far-se- mediante aprovao prvia em concurso pblico, de mbito nacional, de provas e ttulos, com a participao da Ordem dos Advogados do Brasil, no cargo inicialde Defensor Pblico Federal de 2 Categoria. (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    1 Do regulamento do concurso constaro os programas das disciplinas sobre as quais versaro as provas, bem como outras disposies pertinentes sua organizao e realizao.

    2 O edital de abertura de inscries no concurso indicar, obrigatoriamente, o nmero de cargos vagos na categoria inicial da carreira.

    Art. 25. O concurso de ingresso realizarse, obrigatoriamente, quando o nmero de vagas exceder a um quinto dos cargos iniciais da carreira e, facultativamente, quando o exigir o interesse da administrao.

    Art. 26. O candidato, no momento da inscrio, deve possuir registro na Ordem dos Advogados do Brasil, ressalvada a situao dos proibidos de obtla, e comprovar, no mnimo, dois anos de prtica forense, devendo indicar sua opo por uma das unidades da federao onde houver vaga.

    1 Considera-se como atividade jurdica o exerccio da advocacia, o cumprimento de estgio de Direito reconhecido por lei e o desempenho de cargo, emprego ou funo, de nvel superior, de atividades eminentemente jurdicas. (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    2 Os candidatos proibidos de inscrio na Ordem dos Advogados do Brasil comprovaro o registro at a posse no cargo de Defensor Pblico.

    Art. 26-A. Aos aprovados no concurso dever ser ministrado curso oficial de preparao Carreira, objetivando o treinamento especfico para o desempenho das funes tcnico-jurdicas e noes de outras disciplinas necessrias consecuo dos princpios institucionais da Defensoria Pblica. (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

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    Art. 27. O concurso ser realizado perante bancas examinadoras

    constitudas pelo Conselho Superior.SEO II

    Da Nomeao, da Lotao e da DistribuioArt. 28. O candidato aprovado ao concurso pblico para ingresso na

    carreira da Defensoria Pblica ser nomeado pelo Presidente da Repblica para cargo inicial da carreira, respeitada a ordem de classificao e o nmero de vagas existentes.

    Art. 29. Os Defensores Pblicos Federais sero lotados e distribudos pelo Defensor Pblico-Geral Federal, assegurado aos nomeados para os cargos iniciais o direito de escolha do rgo de atuao, desde que vago e obedecida a ordem de classificao no concurso. (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    SEO IIIDa Promoo

    Art. 30. A promoo consiste no acesso imediato dos membros efetivos da Defensoria Pblica da Unio de uma categoria para outra da carreira.

    Art. 31. As promoes obedecero aos critrios de antigidade e merecimento alternadamente.

    1 A antigidade ser apurada na categoria e determinada pelo tempo deefetivo exerccio na mesma.

    2 A promoo por merecimento depender de lista trplice para cada vaga, organizada pelo Conselho Superior, em sesso secreta, com ocupantes dalista de antigidade, em seu primeiro tero.

    3 Os membros da Defensoria Pblica somente podero ser promovidos aps dois anos de efetivo exerccio na categoria, dispensado o interstcio se nohouver quem preencha tal requisito ou se quem o preencher recusar a promoo.

    4 As promoes sero efetivadas por ato do Defensor Pblico-Geral Federal. (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    Art. 32. facultada a recusa de promoo, sem prejuzo do critrio para o preenchimento da vaga recusada.

    Art. 33. O Conselho Superior fixar os critrios de ordem objetiva para a aferio de merecimento dos membros da instituio, considerandose, entre outros, a eficincia e a presteza demonstradas no desempenho da funo e a aprovao em cursos de aperfeioamento, de natureza jurdica, promovidos pela instituio, ou por estabelecimentos de ensino superior oficialmente reconhecidos.

    1 Os cursos de aperfeioamento de que trata este artigo compreenderonecessariamente, as seguintes atividades:

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    a) apresentao de trabalho escrito sobre assunto de relevncia jurdica;b) defesa oral do trabalho que tenha sido aceito por banca examinadora. 2 No poder concorrer promoo por merecimento quem tenha

    sofrido penalidade de advertncia ou suspenso, no perodo de um ano imediatamente anterior ocorrncia da vaga, em caso de advertncia, ou de dois anos, em caso de suspenso.

    3 obrigatria a promoo do Defensor Pblico que figurar por trs vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento, ressalvada a hiptese do 2.

    CAPTULO IIIDa Inamovibilidade e da Remoo

    Art. 34. Os membros da Defensoria Pblica da Unio so inamovveis, salvose apenados com remoo compulsria, na forma desta Lei Complementar.

    Art. 35. A remoo ser feita a pedido ou por permuta, sempre entre membros da mesma categoria da carreira.

    Art. 36. A remoo compulsria somente ser aplicada com prvio parecer do Conselho Superior, assegurada ampla defesa em processo administrativo disciplinar.

    Art. 37. A remoo a pedido farse mediante requerimento ao Defensor Publico-Geral, nos quinze dias seguintes publicao, no Dirio Oficial, do avisode existncia de vaga.

    1 Findo o prazo fixado no caput deste artigo e, havendo mais de um candidato remoo, ser removido o mais antigo na categoria e, ocorrendo empate, sucessivamente, o mais antigo na carreira, no servio pblico da Unio,no servio pblico em geral, o mais idoso e o mais bem classificado no concursopara ingresso na Defensoria Pblica.

    2 A remoo preceder o preenchimento da vaga por promoo.

    Art. 38. Quando por permuta, a remoo ser concedida mediante requerimento do interessado, atendida a convenincia do servio e observada aordem de antiguidade na Carreira. (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    CAPTULO IVDos Direitos, das Garantias e das Prerrogativas dos Membros da

    Defensoria Pblica da UnioSEO I

    Da RemuneraoArt. 39. lei cabe fixar a remunerao dos cargos da carreira da Defensoria

    Pblica da Unio, observado o disposto no art. 135 da Constituio Federal.DPU - Mdulos on line com a Especialista Claudete

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    1 (VETADO). 2o Os membros da Defensoria Pblica da Unio tm os direitos

    assegurados pela Lei n o 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e nesta Lei Complementar. (Redao dada pela Lei Complementar n 98, de 1999).

    I - revogado; (Redao dada pela Lei Complementar n 98, de 1999).II - (VETADO);III - revogado; (Redao dada pela Lei Complementar n 98, de 1999).IV - revogado; (Redao dada pela Lei Complementar n 98, de 1999).V - revogado; (Redao dada pela Lei Complementar n 98, de 1999)VI - revogado; (Redao dada pela Lei Complementar n 98, de 1999).VII - (VETADO);VIII - revogado. (Redao dada pela Lei Complementar n 98, de 1999).

    SEO IIDas Frias e do Afastamento

    Art. 40. (Revogado pela Lei Complementar n 98, de 1999).

    Art. 41. As frias dos membros da Defensoria Pblica da Unio sero concedidas pelas chefias a que estiverem subordinados.

    Art. 42. O afastamento para estudo ou misso no interesse da Defensoria Pblica da Unio ser autorizado pelo Defensor Publico-Geral.

    1 O afastamento de que trata este artigo somente ser concedido pelo Defensor Publico-Geral, aps o estgio probatrio e pelo prazo mximo de dois anos.

    2 Quando o interesse pblico o exigir, o afastamento poder ser interrompido a juzo do Defensor Publico-Geral.

    Art. 42-A. assegurado o direito de afastamento para exerccio de mandato em entidade de classe de mbito nacional, de maior representatividade, sem prejuzo dos vencimentos, vantagens ou qualquer direito inerente ao cargo. (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    1 O afastamento ser concedido ao presidente da entidade de classe e ter durao igual do mandato, devendo ser prorrogado no caso de reeleio. (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    2 O afastamento para exerccio de mandato ser contado como tempo de servio para todos os efeitos legais. (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    SEO IIIDas Garantias e das Prerrogativas

    Art. 43. So garantias dos membros da Defensoria Pblica da Unio:DPU - Mdulos on line com a Especialista Claudete

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    I - a independncia funcional no desempenho de suas atribuies;II - a inamovibilidade;III - a irredutibilidade de vencimentos;IV - a estabilidade;

    Art. 44. So prerrogativas dos membros da Defensoria Pblica da Unio:I receber, inclusive quando necessrio, mediante entrega dos autos com

    vista, intimao pessoal em qualquer processo e grau de jurisdio ou instncia administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    II - no ser preso, seno por ordem judicial escrita, salvo em flagrante, casoem que a autoridade far imediata comunicao ao Defensor Publico-Geral;

    III - ser recolhido a priso especial ou a sala especial de EstadoMaior, com direito a privacidade e, aps sentena condenatria transitada em julgado, ser recolhido em dependncia separada, no estabelecimento em que tiver de ser cumprida a pena;

    IV - usar vestes talares e as insgnias privativas da Defensoria Pblica;V - (VETADO);VI - ter vista pessoal dos processos fora dos cartrios e secretarias,

    ressalvadas as vedaes legais;VII comunicar-se, pessoal e reservadamente, com seus assistidos, ainda

    quando esses se acharem presos ou detidos, mesmo incomunicveis, tendo livre ingresso em estabelecimentos policiais, prisionais e de internao coletiva, independentemente de prvio agendamento; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    VIII examinar, em qualquer repartio pblica, autos de flagrantes, inquritos e processos, assegurada a obteno de cpias e podendo tomar apontamentos; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    IX - manifestarse em autos administrativos ou judiciais por meio de cota;X - requisitar de autoridade pblica e de seus agentes exames, certides,

    percias, vistorias, diligncias, processos, documentos, informaes, esclarecimentos e providncias necessrias ao exerccio de suas atribuies;

    XI - representar a parte, em feito administrativo ou judicial, independentemente de mandato, ressalvados os casos para os quais a lei exija poderes especiais;

    XII - deixar de patrocinar ao, quando ela for manifestamente incabvel ouinconveniente aos interesses da parte sob seu patrocnio, comunicando o fato ao Defensor Publico-Geral, com as razes de seu proceder;

    XIII - ter o mesmo tratamento reservado aos magistrados e demais titularesdos cargos das funes essenciais justia;

    XIV - ser ouvido como testemunha, em qualquer processo ou procedimento,em dia, hora e local previamente ajustados com a autoridade competente;

    XV - (VETADO);XVI - (VETADO);

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    Pargrafo nico. Quando, no curso de investigao policial, houver indcio

    de prtica de infrao penal por membro da Defensoria Pblica da Unio, a autoridade policial, civil ou militar, comunicar, imediatamente, o fato ao Defensor Publico-Geral, que designar membro da Defensoria Pblica para acompanhar a apurao.

    CAPTULO VDos Deveres, das Proibies, dos Impedimentos e da Responsabilidade

    FuncionalSEO I

    Dos DeveresArt. 45. So deveres dos membros da Defensoria Pblica da Unio:I - residir na localidade onde exercem suas funes;II - desempenhar, com zelo e presteza, os servios a seu cargo;III - representar ao Defensor Publico-Geral sobre as irregularidades de que

    tiver cincia, em razo do cargo;IV - prestar informaes aos rgos de administrao superior da

    Defensoria Pblica da Unio, quando solicitadas;V - atender ao expediente forense e participar dos atos judiciais, quando for

    obrigatria a sua presena;VI - declararse suspeito ou impedido, nos termos da lei;VII - interpor os recursos cabveis para qualquer instncia ou Tribunal e

    promover reviso criminal, sempre que encontrar fundamentos na lei, jurisprudncia ou prova dos autos, remetendo cpia Corregedoria-Geral.

    SEO IIDas Proibies

    Art. 46. Alm das proibies decorrentes do exerccio de cargo pblico, aos membros da Defensoria Pblica da Unio vedado:

    I - exercer a advocacia fora das atribuies institucionais;II - requerer, advogar, ou praticar em Juzo ou fora dele, atos que de

    qualquer forma colidam com as funes inerentes ao seu cargo, ou com os preceitos ticos de sua profisso;

    III - receber, a qualquer ttulo e sob qualquer pretexto, honorrios, percentagens ou custas processuais, em razo de suas atribuies;

    IV - exercer o comrcio ou participar de sociedade comercial, exceto como cotista ou acionista;

    V - exercer atividade polticopartidria, enquanto atuar junto justia eleitoral.

    SEO IIIDos Impedimentos

    Art. 47. Ao membro da Defensoria Pblica da Unio defeso exercer suas funes em processo ou procedimento:

    I - em que seja parte ou, de qualquer forma, interessado;DPU - Mdulos on line com a Especialista Claudete

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    II - em que haja atuado como representante da parte, perito, Juiz, membro

    do Ministrio Pblico, Autoridade Policial, Escrivo de Polcia, Auxiliar de Justia ou prestado depoimento como testemunha;

    III - em que for interessado cnjuge ou companheiro, parente consangneoou afim em linha reta ou colateral, at o terceiro grau;

    IV - no qual haja postulado como advogado de qualquer das pessoas mencionadas no inciso anterior;

    V - em que qualquer das pessoas mencionadas no inciso III funcione ou haja funcionado como Magistrado, membro do Ministrio Pblico, Autoridade Policial, Escrivo de Polcia ou Auxiliar de Justia;

    VI - em que houver dado parte contrria parecer verbal ou escrito sobre oobjeto da demanda;

    VII - em outras hipteses previstas em lei.

    Art. 48. Os membros da Defensoria Pblica da Unio no podem participar de comisso, banca de concurso, ou qualquer deciso, quando o julgamento ou votao disser respeito a seu cnjuge ou companheiro, ou parente consangneo ou afim em linha reta ou colateral, at o terceiro grau.

    SEO IVDa Responsabilidade Funcional

    Art. 49. A atividade funcional dos membros da Defensoria Pblica da Unio est sujeita a:

    I - correio ordinria, realizada anualmente pelo Corregedor-Geral e por seus auxiliares, para verificar a regularidade e eficincia dos servios;

    II - correio extraordinria, realizada pelo Corregedor-Geral e por seus auxiliares, de ofcio ou por determinao do Defensor Publico-Geral;

    1 Cabe ao Corregedor-Geral, concluda a correio, apresentar ao Defensor Publico-Geral relatrio dos fatos apurados e das providncias a serem adotadas.

    2 Qualquer pessoa pode representar ao Corregedor-Geral sobre os abusos, erros ou omisses dos membros da Defensoria Pblica da Unio.

    Art. 50. Constituem infraes disciplinares, alm de outras definidas em lei complementar, a violao dos deveres funcionais e vedaes contidas nesta Lei Complementar, bem como a prtica de crime contra a Administrao Pblica ou ato de improbidade administrativa.

    1 Os membros da Defensoria Pblica da Unio so passveis das seguintes sanes:

    I - advertncia;II - suspenso por at noventa dias;III - remoo compulsria;IV - demisso;V - cassao da aposentadoria.

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    2 A advertncia ser aplicada por escrito nos casos de violao dos

    deveres e das proibies funcionais, quando o fato no justificar a imposio de pena mais grave.

    3 A suspenso ser aplicada em caso de reincidncia em falta punida com advertncia ou quando a infrao dos deveres ou das proibies funcionais,pela sua gravidade, justificar a sua imposio.

    4 A remoo compulsria ser aplicada sempre que a falta praticada, pela sua gravidade e repercusso, tornar incompatvel a permanncia do faltosono rgo de atuao de sua lotao.

    5 A pena de demisso ser aplicvel nas hipteses previstas em lei, e nocaso de reincidncia em falta punida com suspenso ou remoo compulsria.

    6 As penas de demisso e cassao da aposentadoria sero aplicadas pelo Presidente da Repblica e as demais pelo Defensor Publico-Geral, garantidasempre a ampla defesa, sendo obrigatrio o inqurito administrativo nos casos de aplicao de remoo compulsria, suspenso, demisso e cassao da aposentadoria.

    7 Prescrevem em dois anos, a contar da data em que foram cometidas, as faltas punveis com advertncia, suspenso e remoo compulsria, aplicandose, quanto s demais, os prazos previstos em lei.

    Art. 51. A qualquer tempo poder ser requerida reviso do processo disciplinar, quando se aduzirem fatos novos ou circunstncias suscetveis de provar, a inocncia do apenado ou de justificar a imposio de pena mais branda.

    1 Poder requerer a instaurao de processo revisional o prprio interessado ou, se falecido ou interdito, o seu cnjuge ou companheiro, ascendente, descendente ou irmo.

    2 Se for procedente a reviso, ser tornado sem efeito o ato punitivo ou aplicada a penalidade adequada restabelecendose os direitos atingidos pela punio, na sua plenitude.

    (...)TTULO V

    Das Disposies Finais e TransitriasArt. 136. Os Defensores Pblicos Federais, bem como os do Distrito

    Federal, esto sujeitos ao regime jurdico desta Lei Complementar e gozam de independncia no exerccio de suas funes, aplicando-se-lhes, subsidiariamente, o institudo pelaLei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990. (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    Art. 137. Aos Defensores Pblicos investidos na funo at a data da instalao da Assemblia Nacional Constituinte assegurado o direito de opo pela carreira, garantida a inamovibilidade e vedado o exerccio da advocacia fora das atribuies constitucionais.

    Pargrafo nico. (VETADO)DPU - Mdulos on line com a Especialista Claudete

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    Art. 138. Os atuais cargos de Advogado de Ofcio e de Advogado de Ofcio Substituto da Justia Militar e de Advogado de Ofcio da Procuradoria Especial daMarinha, cujos ocupantes tenham sido aprovados em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos e optem pela carreira, so transformados em cargos de Defensor Pblico da Unio.

    1 Os cargos a que se refere este artigo passam a integrar o Quadro Permanente da Defensoria Pblica da Unio, nos seguintes termos:

    I - os cargos de Advogado de Ofcio Substituto da Justia Militar passam a denominarse Defensor Pblico da Unio de 1 Categoria;

    II - os cargos de Advogado de Ofcio da Justia Militar passam a denominar-se Defensor Pblico da Unio de Categoria Especial;

    III - os cargos de Advogado de Ofcio da Procuradoria Especial da Marinha passam a denominarse Defensor Pblico da Unio de 1 Categoria.

    2 Os cargos de Defensor Pblico cujos ocupantes optarem pela carreira so transformados em cargos integrantes do Quadro Permanente da Defensoria Pblica da Unio, respeitadas as diferenas existentes entre eles, de conformidade com o disposto na Lei n 7.384, de 18 de outubro de 1985, que reestruturou em carreira a Defensoria de Ofcio da Justia Militar Federal.

    3 So estendidos aos inativos os benefcios e vantagens decorrentes da transformao dos cargos previstos nesta Lei Complementar, nos termos da Constituio Federal, art. 40, 4.

    4 O disposto neste artigo somente surtir efeitos financeiros a partir da vigncia da lei a que se refere o pargrafo nico do art. 146, observada a existncia de prvia dotao oramentria.

    Art. 139. assegurado aos ocupantes de cargos efetivos de assistente jurdico, lotados no Centro de Assistncia Judiciria da ProcuradoriaGeral do Distrito Federal, o ingresso, mediante opo, na carreira de Defensoria Pblica do Distrito Federal e dos Territrios.

    Pargrafo nico. Sero estendidos aos inativos em situao idntica os benefcios e vantagens previstos nesta Lei Complementar.

    Art. 140. Os concursos pblicos para preenchimento dos cargos transformados em cargos do Quadro Permanente da Defensoria Pblica da Unio, cujo prazo de validade no se tenha expirado, habilitam os aprovados, obedecida a ordem de classificao, a preenchimento das vagas existentes no Quadro Permanente da Defensoria Pblica da Unio.

    Art. 141. As leis estaduais estendero os benefcios e vantagens decorrentes da aplicao do art. 137 desta Lei Complementar aos inativos aposentados como titulares dos cargos transformados em cargos do Quadro de Carreira de Defensor Pblico.

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    Art. 142. Os Estados adaptaro a organizao de suas Defensorias Pblicas

    aos preceitos desta Lei Complementar, no prazo de cento e oitenta dias.

    Art. 143. Comisso de Concurso incumbe realizar a seleo dos candidatos ao ingresso na Carreira da Defensoria Pblica da Unio, do Distrito Federal e dos Territrios.

    Art. 144. Cabe lei dispor sobre os rgos e servios auxiliares de apoio administrativo, que sero organizados em quadro prprio, composto de cargos que atendam s peculiaridades e s necessidades da administrao e das atividades funcionais da instituio.

    Art. 145. As Defensorias Pblicas da Unio, do Distrito Federal e dos Territrios e dos Estados adotaro providncias no sentido de selecionar, como estagirios, os acadmicos de Direito que, comprovadamente, estejam matriculados nos quatro ltimos semestres de cursos mantidos por estabelecimentos de ensino oficialmente reconhecidos.

    1 Os estagirios sero designados pelo Defensor Publico-Geral, pelo perodo de um ano, podendo este prazo ser prorrogado por igual perodo.

    2 Os estagirios podero ser dispensados do estgio, antes de decorrido o prazo de sua durao, nas seguintes hipteses:

    a) a pedido;b) por prtica de ato que justifique seu desligamento. 3 O tempo de estgio ser considerado servio pblico relevante e como

    prtica forense.

    Art. 146. Os preceitos desta Lei Complementar aplicamse imediatamente aos membros da Defensoria de Ofcio da Justia Militar, que continuaro subordinados, administrativamente, ao Superior Tribunal Militar, at a nomeao e posse do Defensor Publico-Geral da Unio.

    Pargrafo nico. Aps a aprovao das dotaes oramentrias necessriaspara fazer face s despesas decorrentes desta Lei Complementar, o Poder Executivo enviar projeto de lei dimensionando o Quadro Permanente dos agentes das Defensorias Pblicas da Unio, do Distrito Federal e dos Territrios, e de seu pessoal de apoio.

    Art. 147. Ficam criados os cargos, de natureza especial, de Defensor Publico-Geral e de Subdefensor Publico-Geral da Unio e de Defensor Publico-Geral e de Subdefensor Publico-Geral do Distrito Federal e dos Territrios. (Vide Lei Complementar n 132, de 2009).

    Art. 148. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicao.Art. 149. Revogamse as disposies em contrrio.

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    Braslia, 12 de janeiro de 1994; 173 da Independncia e 106 da

    Repblica.ITAMAR FRANCOMaurcio CorraEste texto no substitui o publicado no DOU de 13.1.1994

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