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Electrolux Electrolux do Brasil S.A. do Brasil S.A.

Electrolux do Brasil S.A. - Sistemas CVMsistemas.cvm.gov.br/.../RJ-2004-02100/20040607_LAUDO_DE_AVALIACAO.pdf · Este laudo de avaliação não representa solicitação ou aconselhamento

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ElectroluxElectrolux do Brasil S.A.do Brasil S.A.

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NOTA IMPORTANTENOTA IMPORTANTE

Este laudo de avaliação não representa solicitação ou aconselhamento de venda por parte do Banco Itaú BBA S.A. (“Itaú BBA”), sendo a decisão de aderir ou não à oferta pública para aquisição da totalidade das ações de emissão da Electrolux do Brasil S.A. (“Electrolux”) em circulação no mercado (“Oferta”) de responsabilidade exclusiva dos acionistas.

Este laudo de avaliação foi preparado pelo Itaú BBA com base em informações públicas disponíveis e informações fornecidas por administradores da Electrolux do Brasil S.A. e a AB Electrolux (“Ofertante”, em conjunto com a Electrolux, “Companhias”). Não há garantias de que tais informações sejam corretas, precisas e completas.

A Ofertante é responsável pela veracidade, qualidade e suficiência dasinformações fornecidas à CVM e ao mercado, bem como por eventuais danoscausados à companhia objeto, aos seus acionistas e a terceiros, por culpa oudolo, em razão da falsidade, imprecisão ou omissão de tais informações.

Esta versão do Laudo contempla atendimento de exigências da CVM, conforme ofício de 26 de abril de 2004.

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NOTA IMPORTANTENOTA IMPORTANTE

Não há quaisquer garantias que quaisquer das premissas, estimativas, projeções ou conclusões utilizadas neste laudo de avaliação sejam alcançadas ou venham a se verificar integral ou parcialmente. Os resultados finais verificados poderão ser diferentes das projeções, e estas diferenças podem ser significativas, podendo ainda ser impactados pelas condições de mercado.

Na avaliação não foram considerados quaisquer benefícios futuros que eventual sucesso da presente oferta pública possa vir a trazer para a Electrolux.

As informações aqui contidas refletem as condições da Electrolux em 30 de setembro de 2003. Qualquer alteração nessas condições poderá alterar o resultado aqui apresentado.

Este laudo de avaliação deve ser exclusivamente utilizado no âmbito da oferta pública para aquisição de ações de emissão da Electrolux, informada ao mercado em Fato Relevante, veiculado no jornal “Industria e Comércio”, edição de 03 de Março de 2004.

O Itaú BBA declara que não recebeu quaisquer valores da Electrolux do Brasil S.A. (“Emissora”) e da Electrolux AB (publ) (“Ofertante”) a título de remuneração por serviços de consultoria, avaliação e auditoria, nos 12 (doze) meses anteriores ao requerimento de registro protocolizado pela Ofertante.

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NOTA IMPORTANTENOTA IMPORTANTE

Relatórios de análise de empresas e setores elaborados pelo Itaú BBA e/ou suas afiliadas podem tratar premissas de mercado de modo diferente da abordagem desta avaliação.Este laudo de avaliação não pode ser reproduzido ou publicado sem o prévio consentimento do Itaú BBA ressalvada a utilização por eventuais interessados na Oferta.

O Itaú BBA declara, para fins da Instrução CVM 361/02 que:

a) não possui ações de emissão da Electrolux sob titularidade do Itaú BBA, de seu controlador e pessoas a eles vinculadas e que não há ações de emissão da Electrolux sob sua administração discricionária;

b) dentre os critérios de avaliação constantes do laudo de avaliação, o que parece mais adequado à definição do preço justo é o de avaliação pelo fluxo de caixa descontado;

c) não há conflito de interesse que lhe diminua a independência necessária ao desempenho de suas funções;

d) o custo deste laudo de avaliação foi de R$ 400.000,00.

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NOTA IMPORTANTENOTA IMPORTANTE

O Itaú BBA possui comprovada experiência na avaliação de companhias abertas. Entre os projetos realizados, podemos citar:

avaliação da Companhia São Paulo de Petróleo S.A. na ocasião de sua alienação para a AGIP Petróleo em 1998;avaliação da Companhia Brasileira de Distribuição (CBD) na ocasião de sua associação com o Grupo Francês Casino Guichard Perrachon em 1999;assessoria financeira na venda da participação na AGIP Distribuidora S.A. de propriedade do Grupo Ipiranga em 1999;avaliação do Grupo Ultra em sua abertura de capital em 1999;avaliação dos ativos de distribuição de gás por ocasião da transferência desses ativos da Petrobras Distribuidora S.A. para a Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras em 2002;avaliação da Petrobras Distribuidora S.A. – BR e da Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras na ocasião do fechamento de capital da BR em 2003.avaliação da Elevadores Atlas Schindler S.A. na ocasião do fechamento de capital em 2003.

Data do laudo de avaliação: 30 de Setembro de 2003.

Responsável Técnico pela elaboração da avaliação:Felipe Vivacqua Pinto (mercado de capitais Itaú BBA)

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ÍÍNDICE NDICE

1. SUMÁRIO EXECUTIVO

2. PRINCIPAIS PREMISSAS DO DCF

3. RESULTADO DA AVALIAÇÃO

ANEXO I: COTAÇÕES

ANEXO II: GLOSSÁRIO

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ÍÍNDICE NDICE

1. SUMÁRIO EXECUTIVO

2.2.2. PRINCIPAIS PREMISSAS DO PRINCIPAIS PREMISSAS DO PRINCIPAIS PREMISSAS DO DCFDCFDCF

3.3.3. RESULTADO DA AVALIARESULTADO DA AVALIARESULTADO DA AVALIAÇÇÇÃOÃOÃO

ANEXO I: COTAANEXO I: COTAANEXO I: COTAÇÇÇÕESÕESÕES

ANEXO II: GLOSSANEXO II: GLOSSANEXO II: GLOSSÁÁÁRIORIORIO

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SUMSUMÁÁRIO EXECUTIVORIO EXECUTIVO

O trabalho de avaliação do Itaú BBA utilizou como base as seguintes informações:

Informações financeiras constantes do orçamento preparado pela administração da Companhia

Informações públicas sobre o setor de atuação da Electrolux

Informações constantes no planejamento da Companhia

Discussões com executivos da Electrolux em relação ao desempenho passado e às expectativas para o futuro dos negócios da Companhia

Demonstrações financeiras consolidadas, públicas e auditadas da Companhia

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SUMSUMÁÁRIO EXECUTIVORIO EXECUTIVO

Valor para o Acionista – Electrolux S.A.

Realizamos a análise do valor das ações considerando três metodologias, sendo a metodologia fluxo de caixa descontado aquela que consideramos a mais adequada para a determinação do valor justo das ações.

(1) Preço médio ponderado de mercado de 01/Outubro/02 até 30/Setembro/03A título de informação, o preço médio no período de 01/maio/03 até 30/abril/04 é de R$ 0,86 por lote de mil ações

(2) Valor patrimonial em 30/09/03A título de informação, o valor patrimonial consolidado em 31/dezembro/03, não disponível à época da elaboração deste Laudo, é de R$ 0,62 / mil ações. Em 31/março/04 o valor patrimonial consolidado era de R$ 0,62 / mil ações.

(3) Valor econômico no intervalo de R$0,81 a R$ 0,90 por lote de mil ações

R$ 0,72 / mil açõesR$ 0,63 / mil ações

R$ 0,81 / mil ações

R$ 0,90 / mil ações

Média de Mercado (1) Patrimonial (2) Econômico(3)

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ÍÍNDICE NDICE

1.1.1. SUMSUMSUMÁÁÁRIO EXECUTIVORIO EXECUTIVORIO EXECUTIVO

2. PRINCIPAIS PREMISSAS DO DCF

3.3.3. RESULTADO DA AVALIARESULTADO DA AVALIARESULTADO DA AVALIAÇÇÇÃOÃOÃO

ANEXO I: COTAANEXO I: COTAANEXO I: COTAÇÇÇÕESÕESÕES

ANEXO II: GLOSSANEXO II: GLOSSANEXO II: GLOSSÁÁÁRIORIORIO

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Principais Premissas: Fluxo de Caixa DescontadoPrincipais Premissas: Fluxo de Caixa Descontado

O fluxo de caixa foi projetado até 2010, sendo seus principais componentes:

Premissas macroeconômicas;Evolução das vendas de cada linha de produtos da Electrolux: Refrigeradores, Lavadoras de Roupas, Freezeres, Microondas, Condicionadores de Ar, Cortadores de Grama, Enceradeiras e Aspiradores;Margens das fontes de receita;Custos operacionais, despesas comerciais, gerais e administrativas;Investimentos adequados às atividades da Companhia.

A data base da avaliação é 30 de setembro de 2003.

A projeção foi feita em reais com poder de compra constante.

Utilizamos a metodologia WACC – Custo Médio Ponderado de Capital - para descontar o fluxo de caixa projetado.

Para o cálculo do valor terminal utilizamos o Modelo de Gordone consideramos que a geração de caixa na perpetuidade crescerá 3,5% ao ano em termos reais.

Premissas GeraisPremissas Gerais

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Principais Premissas: Fluxo de Caixa DescontadoPrincipais Premissas: Fluxo de Caixa Descontado

As premissas macroeconômicas utilizadas na projeção do fluxo de caixa descontado foram preparadas pela equipe econômica do Itaú BBA;

O crescimento do PIB para América do Sul foi estimado com base na média de crescimento de vários países que matémalguma relação comercial com a Companhia, excluindo-se o Brasil (fonte: FMI);

Premissas MacroeconômicasPremissas Macroeconômicas

2003E 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010EBRAZIL

IGP-M 8.2% 4.5% 4.0% 4.5% 4.0% 4.0% 4.0% 4.0%PIB 1.0% 3.0% 4.5% 4.0% 3.5% 3.5% 3.5% 3.5%FX 3.08 3.00 3.04 3.10 3.15 3.19 3.24 3.29SELIC 23.4% 15.3% 15.0% 14.0% 14.0% 14.0% 14.0% 14.0%

America do SulPIB Médio 0.8% 3.9% 3.9% 3.9% 3.9% 3.9% 3.9% 3.9%

USCPI 2.5% 2.5% 2.5% 2.5% 2.5% 2.5% 2.5% 2.5%

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Principais Premissas: Fluxo de Caixa DescontadoPrincipais Premissas: Fluxo de Caixa DescontadoProjeProjeçção de Vendasão de Vendas

A Electrolux atua no ramo de fabricação de eletrodomésticos em geral. As principais fontes de receita da empresa podem ser condensadas em 3 grandes grupos:

As vendas são destinadas tanto para o mercado interno (aproximadamente 88%) quanto para o externo (aproximandamente 12%), sendo o mercado interno o responsável pelo maior volume de vendas.

Cortadores de grama e motoserras2. Jardinagem

Aspiradores de Pó, Enceradeiras e Lavadoras de Alta Pressão (jato d’água)

3. Limpeza

Refrigeradores, Freezers, Lavadoras de Roupas, Fogões, Microondas e Ar Condicionado

1. Linha Branca

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Principais Premissas: Fluxo de Caixa DescontadoPrincipais Premissas: Fluxo de Caixa DescontadoProjeProjeçção de Vendasão de Vendas

As projeções para o volume de vendas da Electrolux, foram estimadas com base em projeção para a evolução, para cada linha de produto, das vendas nos mercados nacional e externo levando-se em consideração a sua política comercial e estratégia de atuação.

Projeções de Vendas Mercado Interno

Projeções de Vendas Mercado Externo

Tendência para os Preços no Setor

Capacidade Operacional Receitas

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Principais Premissas: Fluxo de Caixa DescontadoPrincipais Premissas: Fluxo de Caixa DescontadoProjeProjeçção de Vendasão de Vendas

Projeção para o Volume de Vendas no Mercado Brasileiro

Tomamos como base o histórico de vendas para os produtos da Electrolux e a evolução do PIB brasileiro. Com base nas projeções para o crescimento do PIB para os próximos anos e na expectativa de atividade para o setor de bens de consumo duráveis nos próximos anos, projetamos a evolução deste mercado.

Para 2004 e 2005 adotamos crescimento para as vendas da Electroluxsuperior ao crescimento do PIB nacional tendo em vista a expectativa de retomada das vendas para os produtos da Linha Branca

Projeção para o Volume de Vendas no Mercado Externo

Tomamos como base o histórico de vendas para os produtos da Electrolux e a evolução do PIB médio para países que a Electroluxmantém relações comerciais. Com base nas projeções para o crescimento do PIB médio para os próximos anos e na expectativa de atividade para o setor de bens de consumo duráveis nos próximos anos, projetamos a evolução das vendas neste mercado.

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Principais Premissas: Fluxo de Caixa DescontadoPrincipais Premissas: Fluxo de Caixa DescontadoProjeProjeçção de Vendasão de Vendas

Projeção para Variação de Preços

Os preços praticados para a Indústria de Eletro-Eletrônicos tem apresentado queda em termos reais, mas a taxas decrescentes;

Em função dessa tendência para o setor e com base em discussões com a administração da Electrolux, adotamos a manutenção dos preços em termos reais.

40455055606570758085

Jan-96 Jul-96 Jan-97 Jul-97 Jan-98 Jul-98 Jan-99 Jul-99 Jan-00 Jul-00 Jan-01 Jul-01 Jan-02 Jul-02 Jan-03 Jul-03

Indíce de Preços de Eletro-Eletrônicos fonte: FGV

(deflacionados pelo IGP/OG)

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Principais Premissas: Fluxo de Caixa DescontadoPrincipais Premissas: Fluxo de Caixa DescontadoCustos OperacionaisCustos Operacionais

Para projetarmos os custos da Electrolux, foram consideradas a abertura de custos por linha de produto e a estrutura de custos fixos e variáveis.

Custos Variáveis: Com base em análise do histórico de custos praticados por linha de produto (Refrigeradores, Freezers, Lavadoras de Roupas, Fogões, Microondas e Ar Condicionado produtos de jardinagem e limpeza) projetamos os custos variáveis de cada produto em função das receitas projetadas. Foram considerados ainda os efeitos de variação cambial em termos reais aos custos atrelados ao dolar norte-americano. Para a linha de fogões, em função de seu inicio de vendasplanejado somente para 2004, seus custos variáveis foramestimados com base em discussões com a administração daCompanhia

Custos Fixos: Os custos fixos foram estimados conforme histórico de custos praticados para cada linha de produto, mantidos em termos reais ao longo das projeções

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Principais Premissas: Fluxo de Caixa DescontadoPrincipais Premissas: Fluxo de Caixa DescontadoLucro BrutoLucro Bruto

Receita Líquida & Lucro Bruto (R$ milhões)

207 240 266 287 304 317 329 344

1,1281,230

1,375 1,432 1,494 1,550 1,607 1,667

0

200

400600

800

1,000

1,2001,400

1,600

1,800

2003E 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E

Lucro Bruto Receita Líquida

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Principais Premissas: Fluxo de Caixa DescontadoPrincipais Premissas: Fluxo de Caixa DescontadoDespesasDespesas

Despesas com Vendas

Essas despesas estão diretamente relacionadas ao volume de vendas no mercado interno. Estimamos que as despesas com garantias variam como percentual da evolução da receita líquida no mercado interno, partindo dos patamares históricos realizados

Garantias

As despesas com frete foram projetadas com base nos patamares históricos praticados, variando em função da receita líquida no mercado interno

Frete

Projetamos as despesas com devedores duvidosos efetivamente incorridas com base na análise das despesas históricas, partindo de patamares projetados para 2003 e considerando uma queda a partir de 2004 em função da perspectiva de melhora das condições macroeconômicas Brasileiras.

Perdas devedores duvidosos

A Electrolux, assim como as demais empresas do segmento mantêm estratégia de marketing e promoções de vendas de forma a manter sua presença, marca e patamar de vendas junto ao consumidor. Essas despesas foram estimadas com base em seu histórico, projetadas relativamente as vendas no mercado interno.

Marketing Promoção de Vendas

Refere-se a equipe de vendas da Companhia. As projeções foram realizadas considerando a manutenção da estrutura atual, com valores mantidos constantes em termos reais

Estrutura de Vendas

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Principais Premissas: Fluxo de Caixa DescontadoPrincipais Premissas: Fluxo de Caixa DescontadoDespesasDespesas

Despesas Administrativas

As projeções de despesas administrativas foram realizadas considerando, a contratação de novos executivos e a finalização de implementação de novos sistemas de gestão. A partir de 2005 as despesas foram mantidas constantes em termos reais

Despesas (R$ milhões)

167 175 187 192 198 204 209 215

2427 27 27 27 27 27

30

0

50

100

150

200

250

300

2003E 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E

Gerais e Administrativas

Com Vendas

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Principais Premissas: Fluxo de Caixa DescontadoPrincipais Premissas: Fluxo de Caixa DescontadoInvestimentosInvestimentos

As principais premissas adotadas para a estimativa dos investimentos da Companhia foram:

Os investimentos da Electrolux são direcionados em sua maior parte para o desenvolvimento de novos produtos e manutenção operacional da companhia

Em função do crescimento projetado para as vendas da Companhia, estimamos que a capacidade de produção das áreas de apoio à linha principal de produção é atingida em 2009. Em função disso foram considerados investimentos adicionais para expansão da capacidade dessas áreas para a continuidade do crescimento de vendas.

Os investimentos para manutenção foram mantidos em termos reais

Estimativa para o CAPEX (R$ milhões):

33 3630 30 30 30

45

30

2003E 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E

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Principais Premissas: Fluxo de Caixa DescontadoPrincipais Premissas: Fluxo de Caixa DescontadoDemais ConsideraDemais Consideraççõesões

Capital de Giro

Projetamos a variação da necessidade de capital de giro operacional, conforme premissas abaixo:

Prazo médio de fornecedores: adotamos a manutenção de prazos médios em linha com o histórico praticado pela Electrolux.Prazo médio de recebimento de créditos: com base na análise e discussões com a administração da Companhia, adotamos a manutenção de prazos médios praticados historicamente;Prazo médio de estoques: consideramos uma redução gradual dos prazos médios praticados em função do esforço atual da administração na tentativa de melhora na gestão de estoques.

Demonstrativo do cálculo para 2004 e 2005:

Capital de Giro 2003E 2004E 2005E(+) Fornecedores 113 122 136(+) Financiamento Fornecedores 101 108 121

(-) Créditos 306 334 373

(-) Estoques 151 154 163

Necessidade Giro 243 258 279Var. Necess. Giro (15) (21)

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Principais Premissas: Fluxo de Caixa DescontadoPrincipais Premissas: Fluxo de Caixa DescontadoDemais ConsideraDemais Consideraççõesões

Contingências

Consideramos os desembolsos com contingências ocorrendo somente em2007 a 2009, de acordo com o saldo líquido de contingências provisionadasem 30 de setembro de 2003. Essa premissa foi baseada em discussões com a equipe da Electrolux que acompanha os processos quanto as expectativas de realização e prazos.

Imposto de Renda e Contribuição Social

Para as projeções do cálculo de IR/CSLL pagos pela Electrolux consideramos os saldos de base negativa de CSLL, prejuízos fiscais e saldos de diferenças temporárias dedutíveis da base de cálculo do IR/CSLL conforme as praticas usuais de mercado e discussões com a administração da Companhia.

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ÍÍNDICE NDICE

1.1.1. SUMSUMSUMÁÁÁRIO EXECUTIVORIO EXECUTIVORIO EXECUTIVO

2.2.2. PRINCIPAIS PREMISSAS DO PRINCIPAIS PREMISSAS DO PRINCIPAIS PREMISSAS DO DCFDCFDCF

3. RESULTADO DA AVALIAÇÃO

ANEXO I: COTAANEXO I: COTAANEXO I: COTAÇÇÇÕESÕESÕES

ANEXO II: GLOSSANEXO II: GLOSSANEXO II: GLOSSÁÁÁRIORIORIO

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A taxa de desconto utilizada foi o custo médio ponderado de capital estimadopara a Companhia, considerando que o fluxo de caixa foi projetado em moeda de poder aquisitivo constante:

O custo de equity (Ke) foi calculado de acordo com o Capital Asset Pricing Modelincluindo a adição de prêmio para o risco Brasil (Rb) resultando em 12,6%. O custo de dívida estimado (Kd) foi de aproximadamente 11% (em termos reais);

O Beta (ßL) da Companhia foi determinado através da análise dos Betas de empresas comparáveis, alavancado para estrutura de capital ideal da Electrolux

Custo Médio Ponderado de Capital

WACC = D/(D+E) * Kd * (1-T) + E/(D+E) * Ke

T = Alíquota de Imposto

Ke = Rf + Rb + (Rm-Rf)*ßL

Rf = Taxa Livre de RiscoRb = Risco PaísRm = Retorno MercadoßL = Beta Alavancado

Resultado da AvaliaResultado da Avaliaççãoão

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Resultado da AvaliaResultado da Avaliaççãoão

Custo do Capital de Terceiros

Custo médio de capital de terceiros: o custo de captação da Electrolux foi estimado em 11%.Taxa de imposto de renda e contribuição social: 34,0%.

Custo do Capital Próprio

Taxa Livre de Risco: Utilizamos 2,5% calculada com base na média geométrica dos retornos do T-Bond (10 anos) já descontada inflação, para projeções em termos reais realizadas à época. O período utilizado foi de 1928-2001. (fonte: Damodaran)Prêmio de Mercado: Utilizamos 5,2% calculado com base na média geométrica do prêmio dos retornos de mercado em relação ao T-Bond (10 anos). O período utilizado foi de 1928-2001. (fonte: Damodaran)Risco Brasil: Foi estimado em 5,5% baseado em média histórica do spread entre Bônus da República do Brasil e UST Bonds e considerações de nossa equipe macroeconômica, captando a nossa percepção do risco Brasil para o futuro.Beta: Utilizamos Beta calculado com base na média dos Betas desalavancados de empresas comparáveis realavancado para estrutura ideal da Electrolux.

Custo Ponderado de de Capital Custo Ponderado de de Capital -- WACCWACC

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WACC

Beta Desalavancado 0.70Beta Alavancado 0.90

Taxa Livre de Risco 2.5%Risco País 5.5%Rm-Rf 5.2%

Ke 12.6%Kd x (1-T) 7.3%T 34.0%

% Debt*** 30%% Equity*** 70%

WACC* 11%

WACC Perpetuidade** 10%

Resultado: Custo Médio Ponderado de Capital

Resultado da AvaliaResultado da Avaliaççãoão

* Fluxo foi descontado pelo WACC ± 0,75%** Para o cálculo do valor da Companhia na perpetuidade adotamos WACC diferenciado*** Determinada com base em estimativa para a estrutura de capital ótima projetada para a Companhia

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ResultadosResultados

Evolução do EBITDA projetado (R$ milhões)

Resultado da AvaliaResultado da Avaliaççãoão

2003E 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E

Receita Líquida 1,128 1,230 1,375 1,432 1,494 1,550 1,607 1,667Custo Produtos Vendidos (897) (963) (1,079) (1,120) (1,166) (1,205) (1,247) (1,290)Depreciação (25) (28) (30) (25) (25) (27) (31) (33)Lucro Bruto 207 240 266 287 304 317 329 344

Outros Custos e Despesas Oper. (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11) (11)

Despesas Operacionais (192) (206) (214) (220) (226) (231) (236) (242)Com Vendas (167) (175) (187) (192) (198) (204) (209) (215)Gerais e Administrativas (24) (30) (27) (27) (27) (27) (27) (27)

EBIT 4 23 41 56 67 75 82 91Reversão Depreciação 25 28 30 25 25 27 31 33

EBITDA 29 51 71 81 92 102 113 124

0

20

40

60

80

100

120

140

2003E 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010E

0.0%

1.0%

2.0%

3.0%

4.0%

5.0%

6.0%

7.0%

8.0%

EBITDA margem EBITDA

(R$ milhões)

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Fluxo de Caixa LivreFluxo de Caixa Livre

Fluxo de Caixa Projetado (R$ milhões)

Para o cálculo do valor da perpetuidade, utilizamos o Modelo de Gordon para o fluxo de caixa livre em 2010Ecom crescimento na perpetuidade de 3,5% aa. e taxa de desconto na perpetuidade de 10%Valor Presente Perpetuidade: R$ 447 MM a R$ 493 MM

Valor Presente Fluxo de Caixa: de R$ 133 MM a 142 R$ MM

Resultado da AvaliaResultado da Avaliaççãoão

Fluxo de Caixa 4T03E 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010EEBIT 28 23 41 56 67 75 82 91Reversão Depreciação 6 28 30 25 25 27 31 33EBITDA 34 51 71 81 92 102 113 124

Despesas c/ Contingências - - - - (12) (12) (12) -IRPJ / CSLL - - (6) (13) (14) (16) (21) (31)Capex (21) (36) (30) (30) (30) (30) (45) (30)Necessidade Capital de Giro (3) (15) (21) (2) (3) (1) (4) (0)Fluxo de Caixa 10 0 14 35 34 43 30 63

30

Fluxo de Caixa LivreFluxo de Caixa Livre

Valor Presente Fluxo de Caixa e Perpetuidade(R$ milhões)

WACC = 11,8%

WACC = 10,3%

Resultado da AvaliaResultado da Avaliaççãoão

Cálculo Valor Presente 4T03 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010EValor Presente Fluxo 9 0 11 26 22 26 16 31Valor Presente Perpetuidade 493*

Cálculo Valor Presente 4T03 2004E 2005E 2006E 2007E 2008E 2009E 2010EValor Presente Fluxo 9 0 11 25 21 24 15 28Valor Presente Perpetuidade 447*

Soma do Valor Presente do Fluxo: R$ 133 MMValor Presente da Perpetuidade: R$ 447 MM

Soma do Valor Presente do Fluxo: R$ 142 MMValor Presente da Perpetuidade: R$ 493 MM

*O cálculo do valor da perpetuidade foi obtido utilizando-se o o modelo de gordon: (Fluxo 2010E x (1+g))/(WACC-g)

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Valor Econômico da Electrolux assumindo WACC (Custo médio ponderado de capital no período explícito de projeções) de 10,3% a 11,8% aa.

RESULTADOSRESULTADOS

WACC 11,8% 10,3%

(=) Valor da Firma R$ 586 MM R$ 641 MM

(+) Caixa (30/09/03)

(=) Valor das Ações R$ 499 MM

Valor por mil ações R$ 0,81 R$ 0,90

R$ 88 MM R$ 88 MM(-) Dívida (30/09/03)

R$ 6 MM R$ 6 MM

R$ 554 MM

Quantidade de Ações 612.786.565.302 612.786.565.302

Resultado da AvaliaResultado da Avaliaççãoão

(+) Valor Presente Fluxo R$ 133 MM R$ 142 MM

(+) Valor Presente Perpetuidade R$ 447 MM R$ 493 MM

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ÍÍNDICE NDICE

1.1.1. SUMSUMSUMÁÁÁRIO EXECUTIVORIO EXECUTIVORIO EXECUTIVO

2.2.2. PRINCIPAIS PREMISSAS DO PRINCIPAIS PREMISSAS DO PRINCIPAIS PREMISSAS DO DCFDCFDCF

3.3.3. RESULTADO DA AVALIARESULTADO DA AVALIARESULTADO DA AVALIAÇÇÇÃOÃOÃO

ANEXO I: COTAÇÕES

ANEXO II: GLOSSANEXO II: GLOSSANEXO II: GLOSSÁÁÁRIORIORIO

33

HISTHISTÓÓRICO DE COTARICO DE COTAÇÇÕES ÕES

Quadro Resumo: Negociações das Ações Preferenciais da Electrolux

MêsCotação Média(R$/ mil ações)

Número de Negócios

QuantidadeNegociada

Volume FinanceiroTotal R$

Out-02 0,610 7 2.400.000 1.464,00Nov-02 0,604 7 2.500.000 1.510,00Dez-02 0,900 2 200,000 180,00Jan-03 - 0 0 0,00Fev-03 - 0 0 0,00Mar-03 0,680 9 4.400.000 2.992,00Abr-03 0,555 30 60.700.000 33.685,00Mai-03 0,624 24 30.900.000 19.285,00Jun-03 0,643 15 16.800.000 10.808,00Jul-03 0,559 10 9.800.000 5.483,00Ago-03 0,555 7 1.000.000 555,00Set-03 0,843 101 135.600.000 114.284,00Out-03 0,831 28 28.000.000 23.264,00Nov-03 0,880 7 2.100.000 1.848,00Dez-03 0,821 21 33.500.000 27.487,00Jan-04 0,844 10 3.600.000 3.037,00Fev-04 0,760 3 600.000 456,00Mar-04 1,025 37 62.500.000 64.077,00Abr-04 1,056 15 45.800.000 48.370,00

Volume Total 190,246.00(/) Quantidade Total 264,300,000

Média 0.72

Out/02 a Set/03

Volume Total 318,954.00(/) Quantidade Total 370,200,000

Média 0.86

Mai/03 a Abr/04

34

ÍÍNDICE NDICE

1.1.1. SUMSUMSUMÁÁÁRIO EXECUTIVORIO EXECUTIVORIO EXECUTIVO

2.2.2. PRINCIPAIS PREMISSAS DO PRINCIPAIS PREMISSAS DO PRINCIPAIS PREMISSAS DO DCFDCFDCF

3.3.3. RESULTADO DA AVALIARESULTADO DA AVALIARESULTADO DA AVALIAÇÇÇÃOÃOÃO

ANEXO I: COTAANEXO I: COTAANEXO I: COTAÇÇÇÕESÕESÕES

ANEXO II: GLOSSÁRIO

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GLOSSGLOSSÁÁRIORIO

PRINCIPAIS TERMOS TÉCNICOS CONSIDERADOS NO LAUDO:

CAPEX – Capital Expenditures (do inglês), são os investimentos da Companhia para a manutenção de sua atividade operacional e eventuais expansões de capacidade.

EBIT – Earnings Before Interest and Taxes (do Inglês), equivale ao resultado da Companhia após deduções de todas as despesas e custos nas operações mas antes das deduções de despesas financeiras, IR/CSLL.

EBITDA – Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation andAmortization (do Inglês), equivale ao resultado da Companhia após deduções de todas as despesas e custos nas operações mas antes das deduções de despesas financeiras, IR/CSLL, depreciação e amortização.

WACC – Weighted Average Cost of Capital (do inglês), corresponde ao custo ponderado de capital da Companhia.