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<«7r*^*'VOT***«i*-<: - / !" '.' ™' "íív N^NX/' Era am homem anormal t nunca toi candidato a vereador INFÂNCIA RUSSA I i K if I Explosões da bomba I A 1:{ ,, R„.-.. J V^HHp^^€ C^ÍCClfo feí/WÍI^D . atômica russa?,,u- íosi,X^7J^^^^^ fc7T.^_^J"^J222-——2-L—J^_J_21,I Brinco, sim, mas É. Para americano e li^jB^Mw^BraJmm<^e—"fazendo" o Stalin... inglês vêr...J____^.-_M»M^«»m!!«i^^»^MM*^*M*^*^*^--'^--*-^****-"-*M-----"*M TOGO DE BOCHAS,KlÉi O JUIZ : .'.'%£ ²Pagar o aluguel dc cá- sa com 11111 suspiro a cada lini ile me/.. ²A briga outro Getulio o Ademar. —. O cônsul Niicçiò dar ta- cadas num graudò itáliòno. O Prof. Eduardo 'íi/zav- ri talar Danle. Francisco Isoldi deixar de escrever o dc lêr. O Ciei-Mo Matara/.//.) não ter dor do cabeia com a sua Bienal. ²O Rafael Mayer torna-se o maior banqueiro do São Paulo. ,Os pndiVs darem os sons palpites ao Gareeu. ²O general Pèron' perder o governo o a pele. ²A volta da ditadura do Estado Novo. . NOVAS VEKSõES .. .. •— A ilusão faz passar a vida como a salsa faz passar o pesco na opinião de Car- los Pavesi, financista em des- eanso e dono de restaurante do profissão. ²Muitos deante de uni —i-r-nilPAlrí} da-.Bienal ficam estu- PMl,kV ficaram o boi e, encontrar cap,... .^.icontia- ram na manjedoura Jesus fi Cristo conforme quer o Miguel Arco e Flexa, em re- pouso em Santos. Nova York, cidade que " gosa de unia organisação co- mercial dos seus crimes c dc uma organisação criminal dos seus comércios, como quer o conde João Ugliengo, em ves- peras de viajar pelo mundo inteiro. COMPARAÇÕES Diz o prof. Fratta: Amo, muito as pessoas que afirmam: "Como homem é um belo homem", ou, mos- Atenção, neste jogo o "balim" Coréia não .ponto... mo": Como cavalo é um be- lo cavalo". Mas amaria muito mais um sujeito que tivesse, ?câvaío "e um belo jardim'', "Como homem é uma bela gi- rafa". Mostraria assim um pouco de fantasia. A GRANDE DEFINIÇÃO ..— O PAPAGAIO... Belis- simas plumas," memória ex- cclente. Falta-lhe uma coisa: ser mudo. SEMPRE QUEÍ CHE&A UMA ELEIÇÃO, O _._ ..... .;V ^7 7%,";_ .-¦-.^-..-- , ,.-, - ^-^.^,p:^-r-— BRASIL 'CÕãrmAM i^caR kiBEn^rDcraBiSM^ «•KSSPWMWSaRK wmmm rrr.,r^r,«-'•?> -~4.| 0ECOBAÇ0KS | I'. ü' #-^*****^-'>>-:v:x************-*:-:v'x^^ ——....*¦.-.¦.•$£W*™Jm 4/m J-^^**^"**^ m KM \ A ORGANIZAÇÃO MAIS o nossa secção deA completa do ramo decorações é dirigida por Carlos Martins Spira, conhecido deco- rador recém chegado dos Estados Unidos. -«^RUA XAVIER DE TOLEDO, 110 Ç/^XXjJK^^ rua da consolaçã0' 15Bl Vi FONES: 36-4632 e 34-570* j$|f;S;;s|| ^^U»mmmmm»m»m»»»mm»r\ m [.¦.¦..¦¦'•f^ "^jífXji I Mm\ \y ^^*JtY \£XP&V&VCM -^ \ escoufev... Quer que lhe toque algo de romântico, senho- rita? ²Lembre-se, meu filho, que ao pai sempre é pre- ciso dizer a verdade! ²Cornudo! J'ir*tfl.*l mívS mm' I i I I ¦ 4MH Quando a SEARS ROEBUCK exigiu para suas instalações um tipo de cofre especial, de elevadas características técnicas, FIEL satisfez a exigência apresentando um produto igual aos melhores similares estrangeiros. Eis mais uma prova de que a FIEL esta aparelhada para produzir cofres de alto padrão de qualidade, dignos de toda a confiança.. FIEL - SINÔNIMO DE MÓVEIS DE AÇO Getulio, Osvaldo c Dantoh almoçaram ua casa do Bci- jo'. Os três mosqueteiros. * Faltou no almoço o d'Ar- iatjiian: o Ademar. .. A situação no Maranhão continua' critica. Não ha um Luiz que opere o milagre da pacificação. * Ricardo Jafct pôs no olho da rua 27 funcionários do Banco do Brasil. Desta vez foram os funcionários os que bancaram os cabeças de tur- co. * Admitiram-se novos mem- bros na ONU. Justisshno. Com o desperdício das cner- gias diurnas c noturnas, na ONU ê sempre preciso no- vos mpnbros., .>'..£) ^deputado Eajido Abreu ldooj)^'^.tfiatarMla£iiieíit^--ax seus .subsídios a-um asilo. Uma pequena restituição do muito que tirou do povo. * O secretario de Estado americano, mister Acheson, é favorável à supressão de auxilio à China Nacionalis- ta. não é para os ameri- canos um negocio da Chi- na. . . * A U.D.N. é contra o di- vareio. Continua assim á U.D.N. divorciada do povo brasileiro. * A triste noticia para os co-^ milões: carne duas vezes por semana. Melhor assim. Evi- taremos o ácido urico e o reumatismo. * Os candidatos a vereado- res se encostam ou no Ge- tuiio ou no Ademar. Depois de eleitos se encostarãb no Banco do Estado. * Muitos banqueiros fo- ram bancários. Assim mes- mo continuam a bancar os banqueiros com os banca- rios. Depois dos bancários, qual será a nova greve? & *- m0VEISDERÇ0FI£L.5.R. 8. CACHOEIRA, 670-TELS. 9-5544-9-5545 - S. PAULO 'Sil'' 'Jl '¦•;-ÍÍg[' 7 1 ^ÊÊW ' & ' wtff' m tis?*-K —i Que chato! Tome-os »mmm»»m»m." ¦—¦—"————— : e deixe-me em paz! '¦¦ aTJ«!Iwm I .£&HHJP*"vV&rajfl wi >.¦ SÍ'-' 7. ;

Era am homem anormal t nunca toi candidato a vereador

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I Explosões da bomba I 1:{ ,, „.-.. J V^HHp^ ^€ C^ÍCClfo feí/WÍI^ D .atômica russa? ,u- íosi X^7J^^^^^ fc 7T.^_^J"^J222-——2-L—J^_J_21,I — Brinco, sim, mas só— É. Para americano e li ^jB^Mw^BraJ mm<^ e— "fazendo" o Stalin...

inglês vêr... J____^.-_M»M^«»m!!«i^^»^MM*^*M*^*^*^--'^--*-^****-"-*M-----"*M

TOGO DE BOCHAS KlÉi

O JUIZ

:

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Pagar o aluguel dc cá-sa com 11111 suspiro a cadalini ile me/..

A briga outro Getulio oAdemar.

—. O cônsul Niicçiò dar ta-cadas num graudò itáliòno.

O Prof. Eduardo 'íi/zav-

ri talar dé Danle. Francisco Isoldi deixar

de escrever o dc lêr.O Ciei-Mo Matara/.//.)

não ter dor do cabeia coma sua Bienal.

O Rafael Mayer torna-seo maior banqueiro do SãoPaulo.

,Os pndiVs darem os sonspalpites ao Gareeu.

O general Pèron' perdero governo o a pele.

A volta da ditadura doEstado Novo.

. NOVAS VEKSõES .. ..

•— A ilusão faz passar avida como a salsa faz passaro pesco na opinião de Car-los Pavesi, financista em des-eanso e dono de restaurantedo profissão.

Muitos deante de uni—i-r-nilPAlrí} da-.Bienal ficam estu-

PMl,kV ficaram o boi e,

encontrar cap,... .^.icontia-ram na manjedoura Jesus

fi Cristo — conforme quer oMiguel Arco e Flexa, em re-pouso em Santos.

Nova York, cidade que" gosa de unia organisação co-mercial dos seus crimes c dcuma organisação criminal dosseus comércios, como quer oconde João Ugliengo, em ves-peras de viajar pelo mundointeiro.

COMPARAÇÕES

— Diz o prof. Fratta: —Amo, muito as pessoas queafirmam: "Como homem éum belo homem", ou, mos-

— Atenção, neste jogo o "balim" Coréia não dá .ponto...

mo": Como cavalo é um be-lo cavalo". Mas amaria muitomais um sujeito que tivesse,?câvaío "e um belo jardim'',"Como homem é uma bela gi-rafa". Mostraria assim umpouco de fantasia.

A GRANDE DEFINIÇÃO

..— O PAPAGAIO... Belis-simas plumas," memória ex-cclente. Falta-lhe só umacoisa: ser mudo.

SEMPRE QUEÍ CHE&A UMA ELEIÇÃO, O_._ .... . .;V ^7 7%,";_ .-¦-.^-..-- , ,. -, - ^-^.^,p:^-r-—

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A ORGANIZAÇÃO MAISo nossa secção de A completa do ramodecorações é dirigidapor Carlos Martins Spira, conhecido deco-rador recém chegado dos Estados Unidos.

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FONES: 36-4632 e 34-570* j$|f;S;;s||

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— Quer que lhe toquealgo de romântico, senho-rita?

Lembre-se, meu filho,que ao pai sempre é pre-ciso dizer a verdade!

Cornudo!

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Quando a SEARS ROEBUCKexigiu para suas instalaçõesum tipo de cofre especial,

de elevadas características técnicas, FIELsatisfez a exigência apresentando um produtoigual aos melhores similares estrangeiros.Eis mais uma prova de que a FIEL estaaparelhada paraproduzir cofresde alto padrãode qualidade, dignos de toda a confiança..

FIEL - SINÔNIMO DE MÓVEIS DE AÇO

Getulio, Osvaldo c Dantohalmoçaram ua casa do Bci-jo'. Os três mosqueteiros.

*Faltou no almoço o d'Ar-

iatjiian: o Ademar. ..

A situação no Maranhãocontinua' critica. Não ha umLuiz que opere o milagre dapacificação.

*Ricardo Jafct pôs no olho

da rua 27 funcionários doBanco do Brasil. Desta vezforam os funcionários os quebancaram os cabeças de tur-co.

*Admitiram-se novos mem-

bros na ONU. Justisshno.Com o desperdício das cner-gias diurnas c noturnas, naONU ê sempre preciso no-vos mpnbros.,

.>'..£) ^deputado Eajido Abreuldooj)^'^.tfiatarMla£iiieíit^--axseus .subsídios a-um asilo.Uma pequena restituição domuito que tirou do povo.

*O secretario de Estado

americano, mister Acheson,é favorável à supressão deauxilio à China Nacionalis-ta. Já não é para os ameri-canos um negocio da Chi-na. . .

*A U.D.N. é contra o di-

vareio. Continua assim áU.D.N. divorciada do povobrasileiro.

*A triste noticia para os co-^

milões: carne duas vezes porsemana. Melhor assim. Evi-taremos o ácido urico e oreumatismo.

*Os candidatos a vereado-

res se encostam ou no Ge-tuiio ou no Ademar. Depoisde eleitos se encostarãb noBanco do Estado.

*Muitos banqueiros já fo-

ram bancários. Assim mes-mo continuam a bancar osbanqueiros com os banca-rios.

Depois dos bancários, qualserá a nova greve?

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m0VEISDERÇ0FI£L.5.R.8. CACHOEIRA, 670-TELS. 9-5544-9-5545 - S. PAULO

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—i Que chato! Tome-os»mmm»»m»m." ¦—¦—"————— : e deixe-me em paz!

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Deu» nno pn«n nor. «abado», ma» o «MOSCARDO», |,i.k«

todo*, on «Abado» o »eu tributo de e»P*Irlto, qua*do pode, de»«le

1025. uno hl-.tor.co d» «eu primeiro voo. A «un admlnlatrnçBo

<s redncAo e»tdo ln»tnlndu» fc run BnrBo de ItapetlnlnKn. 208.

Conjunto 4». «uem nul»er vl«lta-la deve Ir n pé, poi» nunca

há luKiir pnrn um automóvel de nluguel ou particular. e»pc-

cialmente a tarde, quando a» «bôa»» realUam calmamente o

•eu cln»»lco «footlng». Pnra telefonar ba.tn dl»car 34-10-0.»,

« ln»l»tlr porque a linha e«tfi «empre ocupada. Bm «""* ™

urgência pode-»e telefonar para 34-48-50. «MOSCARDO

fundador,tradicional

VICI3NTKERCOI.K

continua a «er dirigido pelo «eu

RAGOGNETTI, e admlnlwtrado pelo

CIMENTO. O» tulinroe» cnrtaíendo» e o« nobre« nAo quebrado»

tem o privilegio de pairar MII7 CRUZEIROS para um ano de

n»«lnntura. tornnndo-«e querldlnho» do jornal. O» remediados

com fumava» de paredro» da» finança», "morrem» »erena-

mente em DUZENTOS CRUZEIROS. O pOo-duro e chorão

durú »« CEM CRUZEIROS. «MOSCARDO» vende-»e ao» retalho»

e é colocado em toda» a» banca» da cidade a UM CRUZEIIRO

o exemplar. Vende-«e no» pacote» no» açougueiro» e vendeiro»,

qunndo recebe o» encnlhe» do» rendedore» de bnucn e da»

agencia» de Jornal», de todo o Rra«ll e nrredore». Jornal

tipo regime atual, explora o» «eu» colnboradore». Por con«e-

giilnte nccltn grntultnmente o» mnnuwcrlto» e o» de»enho» do»

candidato» n «morto« de fome". Pnrn evitar trabalho ao» cnr-

telroH, toda n corre«pondencln deve »er enviada a CAIXA

POSTAL 3053. E»te é, em mal pa»»ada« llnlin». o EXPE-

DIENTE de um Jornnl que nfto vive de «expediente»".

,»i^i^i^m»»»»mmbmm^™»m^^^mm'"^m"^M^™™MM"'M"™"M' (

A Revolução que Marchapor VICENTE RAGOGNETTI

Não se pode falar éra revolução socialsem meiindrar os gregos dó capitalismo e ostroianos do reacionalismo. Nem se intenderevolução sem espargimento de sangue, semlevantamento de forcas em plena praça pu-blica, sem empastelamento de jornais e deinstituições tradicionais, sem aglomeramento'de multidões desvairadas e sádicas.

Por que isto. foi preciso fazer com osfranceses de 1789 e com os russos de 1917

' pensa-se. sem pestanejar, que isto também e

preciso fazer para que os povos no mundoentrem decididamente na revolução social quedesde 1789 está minando a pouco a pouco,mas em forma solida, as bases enferujadasdo feudalismo tradicional.

Estão erjrados os capitalistas, estão eprados os re^v^n>rios, co-no'errados estão os i

À MARGEM DA BIENAL

• •••#

osa-s ieitas se pi.n3sam; qwnoje se poae-clesiiantelar os alicerces de uniasociedade mal coftstmida, com.vantagens uni-laterais em prol defuma determinada classe,com uma revolução de^angue,'com matançasem bloco,' com o arrááíàmento geral de do-cumentos e leis,, com % estolida e quimericaesperançaMe colocar quem está por baixo emlugar de quem está .presentemente por cima.

A revolução social, no mundo inteiro, jáiniciou a suà marcha, lenta, mas firme. Aíestão muitas leis trabalhistas e muitas reso-luções internas de atuais governos perfeita-mente revolucionárias, recebidas como sono-ras bofetadas pelos capitalistas de curtas

. visões e pelos reacionários de bitolas estreitas.Depois da ultima guerra — que será forço-samente a ultima guerra, se os povos não

' tiverem jüizo e seus mentores não tiveremcalma — o homem já não é considerado pro-priedade de outro homem, as mulheres jánão são mais o vicio dos homens, e o povonão é mais o rebanho de carneiros seguindoo seu pastor, conduzidos pelo chicote e em-

purrados a ponta-pés.. O homem que cumprerigorosamente os seus deveres tem também

.garantidos os seus direitos pelas leis traba-lhistas que os capitalistas respeitam a força,tentando muitas vezes burlar. Todo o homemde governo que tem desejo de fazer obra dehumanidade e de progresso para o seu paísquer se avisinhar ao povo, mesmo estandoprisioneiro das forças reacionárias.

São esses os indiscutíveis sintomas damarcha da revolução social, sentidos forte-mente pela multidão, suportados com raiva eódio pelos capitalistas retrógrados e antipro-gressistás, de mente obtusa e destituídos com-pletamente de emotividades, perfeitos asnosde ouro.

Teremos sim, a revolução social e total,mas sem sangue, sem bomba atômica, semguilhotina, sem multidões ensandecidas, tudofeito doucement. Vislumbrará a época nova,em que se destruirá completamente o "Vale

quem tem", que será substituído radicalmentejyelo "Vale quem vale".

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1

0? 4

— Minha filha, no futuro, não deixe usar o nosso nome para asmalas-artes...

§1

11l

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Quem visita Sao Paulo e n«|o sa hospeda no

ma tio bentoNao conheceu ura hotel moderno <¦

^A SÂO XkkO . i5 fPifOiO MARTINELLI- Mrt 2ÒI 6b Pjrr^jl Inter

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T»i«« f».

Pág. 2 MOSCARDO

1

• SUSPEITA DEMARIDO

Tambem como mundani-dade a Bienal foi o jato dodia nestes últimos... dias.Houve panos <*... saias pa-ra mangas. Jcny e Hclcn seesbaldaram com as suas cro-nicas onde se admira a sedade uma madame e a jóia dcuma senhorita. Houve gaj-fes e galinliagcm. Houvegastos hiperbólicos c porresmemoráveis. Houve dc tu-do, menos arte...

Durante o baile que o con-dc. Raul Crespi deu só aosdiplomatas e políticos daBienal, o Braulio GomesNeves, advogado do Rio, in-dustrial de Sorocaba, tomouo braço roliço de dona Geor-gina Leitão Miranda, já bem"alta" no whisky e no cham-panhe, e, em surdina, mur-murou-lhe na linda orelha:

Penso que seu maridosuspeita qualquer coisa. .

Por que?Porque durante esta

semana pediu-me empresta-dos duzentos mil cruzeiros...

* MAIS DO QUE APERNA

Mario Mariani escreve no"Fanfiãla" as suas memó-rias. Conta o episódio do seuencontro com o grande poe-ia Giovanni Pascoli. Lembradulcurosaniente de que seupai, homem pratico, lhe dis-scra um dia de que pulando

-t<fírprèctpi'cí'â-^-à- -gente sem-Me acaba quebrando-^na-pefuo, E •termina assim:"Cerlb**fyvan ragione tuttie due, poveri cari morti, malo so solo adesso che mi sonrotto ánche qualcosa piúdelia gambá".

Dona Maria Rosa Ribei-ro Coutinho, nce Bernardi-nelli, lê o trecho de Marianic comenta com dona Virgi-nia Cordeiro Miranda:

Quebrou algo mais doque a perna! Que será do-na Virgínia?

Ele tem mais. de ses-senta anos, e, agora, para sedesculpar, diz que quebroualgo...

• PUDOR E RECATO

A tur nia "bem" já tem oseu itinerário... prestabele-cido. Janta no "Club de Pa-ris", onde todos se conhe-cem e todos dislilam piadasdançando, comendo, beben-do, namorando, bolinando.Depois, sai-se cm plena Ave-¦itida Ipiranga para tomar umpouco de ar e ganhar fole-go. . . Depois, cm conferên-cia, decide-se ou pelo

"Ar-

pege" ou pelo "Oásis", e fe-

cha-se a noite assim, espe-rando serenamente a madru-gada...

Lá pelas horas tantas apu-recém em smokings os ho-mens cm soirce as madames

tògnjwgn é*****hhhhbbb_H_ HMUHfil

y$£$k

I

Arte Moderna na BienalBienal, Ciccillo, Yolanda. No Trianon,Aleijados. Monstrcngos. Marmelada.Simões,'Lafer, Darcy, Gurccz em vãoolham, tornam a olhar, mas pescam nada.

Cavalos sem cabeças. Gente e cão.Sem nada certo na figura errada.Uma saudade imensa dc sabãoha cor das telas bem lembrando empada.

Farol. Snobismo. Novo rico cm fraque.Nações representadas cm borrões.Tem-se vontade dc soltar um traque.

Exaltação completa das asneiras...Arte moderna feita a bofetões...Moral: — Prccisa-sc de lavadeiras...

Tabardillò

A SENHORA MARINA FRINAIDE PRADO SILVA, DURANTE O

REPOUSO DE SUA MASSAGEM MATUTINA

que foram na festa oficial dcum conhecido onde se encon-traram conhecidos demais ea coisa virou chatinha. Paramovimentar melhor os gam-bitefês&i&ntão,^ vai-se a ufna:

Pouco depois das oito dámanhã, o coronel Hildeber-to Vieira de Melo, antes detomar o seu "Ford" de lu-xo, preocupou-se bastanteem separar as chaves do seumolho. Separava-as com o

\maximo cuidado e dividia-asem grupo.

— Que está fazendo? per-guntou-lhe o deputado Fer-reira Keffer, seu intimo ami-

go- :.

— Aquilo que faço todasas madrugadas ante dc irdormir: separo as chaves fê-meas dq.s: chaves machas.Compreende: não fica^beníque elas passem «V^.i^1<M"tas. m

V• A ITÁLIA E A

VENUS

Ao que afirma telegrafica-mente um fabricante demeias de Hollyivood, a atriz.italiana Franca Faldini, queconta.apenas 20 anos dc ida-de, tem as medidas de suaspernas, exatamente iguais àsda famosa Venus de Mijo.

Na Confeitaria Viencnse

as tardes de calum decorremcom suavidade ao som da or-questrazinha que murmura asvalsas dideurosas de Viena eda Argentina.

Dõnà^PP-entinà Souza La-ge, sempt\e mais vistosa nosseus vestidos de alta modacarioca, confessa ao Nino deMoraes Barros:

A Franca poderá teras medidas exatas das per-nas da Venus de Milo. Maso resto?

• BONECASELETRÔNICAS

De Nova York informamque bonecas eletrônicas que

cantam e falam quatro idio-mas e revólveres que soltamfumaça para

"cotvboys" in-fantis figuram entre a cole-ção dos novos brinquedospara o Natal exibidos na Ex-posição dos Fabricantes. Asbonecas são quase humanas.Cantam, rezam e falam es-panhol, italiano, francês c in-

glcs...O Jorge da Silva Prado,

com o seu ar de inglês-emferias, sempre pensando cmalgo que não existe, houve ofato. que lhe conta o FulvioMorganti, e pergunta, dis-traido, como sempre:

— Bonecas que falam qua-tro línguas? Esses america-nos não sabem mais o queinventar.

Depois de um minuto desilencio, o Jorge, sempremais distraído, indaga:

, Mas os americanos ex-plicam como- usam a línguaas suas bonecas?

• OS CASAMENTOSDO CORONEL

xoto, 110 Jardim America,dona Alzira Bcrnardes Lou-reiro, sempre elegante nosseus vestidos simples, contaa historia do coronel Hora-cio Bento J/idal, paulista de400 anos, do melhor "set"

de Higienopolis, que casoucom a senhorita Maria Pau-la Negreiros, com menos dcvinte e cinco anos de idade,isto é, com quarenta anosmenos do que ele.

Encontrei-o, ha dias,no Rio de Janeiro, muito fe-liz e muito bem posto —conta dona Alzira — Disse-me só que fica triste pensan-do que quando ele tiver 75anos, ela terá 35 anos...

Azar dele... cometi-tou dona Fabia Pedrosa.

Não — retificou do-na Alzira — Azar dela...O coronel Bento Vidal medisse que então irá cm Mon-tevideo e divorciará. Assimpoderá casar com uma outramoça-de-v**" --«—•-

•— Ecça o coronel? ¦

—¦ Saudade, um pouco desaudade...

Na sala blue do setor ama-relo do palacetc dc Lara P.ei-

^fgUmUmmmmmmwmmÊmmmmMUmmmmmtmmm.

GIL NETTO

^y^^^^^^^Soi'

QUADROS DA BIENAL PAULISTA

ChurrascariaARGENTINAAvenida São João, 281Distintos e cômodos Ga-binetes Reservados para

inteiras famílias.As mais célebres

CozinhasInternacionais

RELEVO SEM CLICHÊ, NÃO DESAGREGA lu.?.

Fapetana. artigos para escritório, tòprésâ- «lo luxo en gera)

Bua do Tesouro, 45 SAO PAULO Telefone: 3-áS98 j

O SANTOS TEMESPERANÇA DE FI-

CAR NO 4.° COM.. APORTUGUESA. ..

/

Não entendo nada disso! São tão iguais todos! .Idiota! O primeiro quadro é "Mulher com garrafa de pinga e o

segundo quadro é "Mulher com garrafa de wiskey"!

A "Bienal", uma exposiçãode vaidades

Quando, há meses atrás, lançámos através de jornaise revistas a sugestão de se criar, em São Paulo, uma Bie-

nal ao estilo veneziano — e isto em face do burocratismo

artístico dos famigerados "Salões Paulistas" — longe es-

távamos de supor que iríamos ganhar uma Bienal domi-_

nada pelo capitalismo e pelos tubarões da plástica.De início —"já aqui comentámos — elementos de

valor como Ricardo Cipicchia (medalha de ouro e de pra-ta em vários países da Europa)" foram inexplicavelmentealijados do certame, no qual penetraram apenas os.filhos

de papai e os novos-ricos que pintam por curiosidade ou

para matar o tempo, como quem.bate um coquetel ou in-

venta um novo tipo de cunca. repicado. Nao ha duvida quebons artistas ali estão representados, mas em gritante rm-

noria.Entretanto, o caso se agravou mais ainda com a ati-

tude tomada pelos donos da Bienal. A inauguração foifeita pelos magnatas do estrangeiro, sendo vedada a en-trada dos expositores. Belo início o da Bienal de S. Paulo!

Ignoram os donos do certame que em primeiro lugarestão os artistas? Porque motivo, pois,-foram eles tambemafastados da reunião de gala efetuada no palacete Crespi?

Não tenhamos dúvida: a Bienal de S. Paulo iniciou-se como exposição de vaidades, e não como um torneioentre magos do pincel e do bur.il.

Continuará assim em 1953, para angústia e desilusãodos artistas de verdade? Essa é que é uma dolorosa mter-

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MOSCARDOPág. 3

QUADROS DA BIENAL PAULISTA

*\___l ' 11

A Lição das AbstençõesAs eleições dc outubro, ora findas, acusaram uma ahs-

tcnção dc 50 por cento na capital c de 30 por cento no

'"'"Ss jornais da situação e o próprio governador Garc.cz

deitaram o verbo, concitando o povo a ir as urnas no dia14 a fim de cumprirem com o "sagrado dever cívico .

' Mas o povo, que c a classe média e o operariado, desta

vez não se impressionou com as eternas promessas e com

Is clássicas frises feitas, emanadas da boca de prov.den-ciais "salvadores da pátria".

Em oito meses de governança, nenhuma lei aparecem

em defesa desse povo, já cansado de esperar por um benê-fício que nunca vem. Empoteiradòs em sua grandeza, os"salvadores" tudo esquecem, lemhrando-se apenas de si c

arquitetando planos para subir ainda mais alto.Desta vez, porém, a lição valeu. Valeu por uma ad-

vertência aos futuros candidatos ao poder, quase todos

peSoas bem instaladas na vida, e desconbecedoras das nu-

sérias e das necessidades que campeiam a seu lado.O povo está abandonando as urnas. Porque os eleitos

não estão respeitando o seu mandato.Por esse motivo, o eleitor tambem tem o direito de

não respeitar o direito de votar. ¦

Que lhe parece, general?Terrível, bem terrível!Muito bem. Representa a guerra e a guerra e

terrível!- Oh, muito menos, porem!

"'-5 -i's.w««n_ ' "-• ' ' "/.'""' '* - V -/'.'rh: iV'.V" •-.-'. »¦•. V ~" i;-r'-- ! ? ¦;."">•; \v. )'¦ ""

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BREVEMENTE:"A MULTIDÃO E OS OUTROS"

de VICENTE RAGOGNETTI

Com carta e revisão de Monteiro Lobato

^PíMlSSS

Se no Brasil as mulheres fumassem como naAmérica dp Norte, o Estado poderia cancelar a vor"Taxas"

Sim, mas o azar é que no Brasil as mulheresnão fumam cigarros brasileiros...

-SSbbb--. ¦„<_"»— /•'Y "/m/ rr t/tttt

Qual é o seu tipo de homem preferido?Alto, grená, convercivel, 1951...

Hnanette Darnet, jovem francesa de 22 anos,

J^noo crW entrado para um convento

rSres para se tornar a quarta esposa de um mag

nata persa.

Ana Graber, austríaca, de 82 anos, d_.r*n_pu j

O jornal "Al Mizri", do Cairo, apresenta uma

proposta de solução do conflito anglo-egípcio, queconsiste na transferência das forças britânicas dazona de Suez para Gaza, na Palestina.

Os ingleses deixaram Suez? E' uma- propostade deixar John Buli em sues.. .pense...

*

Patsy Whitting, pequena de 14 anos, junta-mente com a mãe e um irmão, penetrou num banco,em Wisconsin. de pistola em punho, saqueando acaixa literalmente.

Como já temos comentado, o cinema amertea-no continua fazendo escola...

A União Soviética revelou que pretende en-viàr onze delegados às próximas reuniões de Paris,onde funciona a ONU.

E' um time completo. Mas é um time que naotem... reservas...

Os americanos estão produzindo armas atômi-cas "em escala industrial!"

1 ^y—y^^-—\- vüyí

.... ^Tamãe, o Eduardo acaba'de'samfifttolL: ..'•'•.... :¦¦ yy ."

ne pedir em ca-

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_È__LM_\in1' _^___ __m__^__^____^

ANTÔNIO BARATA — Foiam gesto na hora H. Depois dagafíe dos condes da Avenida,

-excluindo da sua recepção os ar-listas da Bienal — os verdadei-ros artífices do acontecimentointernacional — dona DarcyVargas acomodou a coisa, con-vidando esses mesmos artistaspostos á margem. Ouvimos domCkcillo. O homem não estavanada satisfeito com o gesto doscondes. Parece que no fim dahistoria, haverá uma grande re-cepção, aos artistas em suacasa. I

ANTÔNIO COELHO — Ma-rio Rollim Telles assim faloude Geremia Lunardelli: "Gere-mia Lunardelli é presentementeo maior garimpeiro a serviço doBrasil, na cata de ouro paranossa balança de contas.

São seus cafezais majestososque se alinham nas maiores cx-tensões, nos verdes carreadoresplantados num aspecto deslum-brante, derramando-se por ser-ras e quebradas, nos rincões bra-sileiros, que produzem mais ca-fé, dc um só dono, carreandomilhões de dólares .para enrique-

..cer a economia brasileira.

Plantador infatigável, vive na-morado da terra, criando lavou-ras e enriquecendo o Brasil,num exemplo fecundo de agri-cultor perfeito, que estampa seuvalor e merecimento, vencendo,na mais árdua de todas as pro-fissões, para alcançar o seucume, na alta dignidade de " Reido Café*'."

Como se vê, Lunardelli, onosso compadre Lunardelli detodos os tempos, é presentemen-te o mais ilustre italo-brasileiroda America do Sul.

ANTÔNIO TIGRE — Inútilinsistir. Ha ainda a idolatriafascista no âmago de cada ita-liano e cada filho de italianosdaqui, de São Paulo. Experi-mente falar mal de Mussohnina frente deles. Sai faisca.

ANTÔNIO PAVÃO — Agreve dos bancários foi uma ex-periencia. Parece que a expe-riencia malogrou porque os ban-carios do Banco do Brasil nãoaderiram ao movimento. A ex-periencia? A da greve geral pa-ra protestar contra o encareci-mento da vida.

ANTÔNIO GALINHA —Não se iluda com o " Fanfulla".

____-_-_-—-——— y. . . , .... ¦.--.¦,.. ....:¦.-;¦¦ - I

Como vai, Carmela?Mal. Meu marido diz que esse meu conserva-

dorismo custa-lhe uma fortuna em confecções e querque eu vire existencialista.....

¦« Vil n £* i

<S_7

Vai muito bem, obrigado. Já dáum lucrozinho de cem mil cru-zeiros por mês. Cristaldi conti-nua na brecha, e, como afirmaMario Mariani, " Ia spunterá"Ha alguém que lhe censura avida brilhante que leva. Por quenâo levá-la? Fazer talvez''a vi-da de Poci que não íoi util asi e nem a ninguém? Pelo me-nos Cristaldi mostra a certosarquimilionarios co^no se develevar a vida. Tambem nisso o"Fanfulla" é uma escola.

ANTÔNIO PORCO — Co-mo sempre dissemos, o embai-xador Martini voltou belo c for-moso, com o seu charutinho "aIa toscana" e com o doutor Al-

fredo Stendardo ao lado, sem-pre mais abafado e atrapalhado.Ficou aqui alguns dias para con-ferenciar com o cônsul Nuccio,com o Egidio Bianchi, com oArtur Apollinari, c com os "do-nos" do consulado italiano. Fi-ceu muito bem impressionadocom tudo e foi-se embora coma alegria na alma. A Itália estásalva e a barriga tambem.

ANTÔNIO TOURO — Nin-guem mais fala na ressurreiçãodo Cihcolo Italiano. Estivemos,ha dias, na sede da_Legião Bra-sileira de Assistência, em confe-rencia com dona Carmelita Gar-ccz, e ficamos deveras entriste-cidos com o estado deplorável

em que se encontra a ex sedesocial do Circolo Italiano quefora o orgulho de São Paulo,in illo tempore, quando a es-cola era risonha e franca e oAntônio Capuano inventava aque-Ia pinoia do "Nosso Pão". E'preciso dar um jeito nisso, seucônsul Nuccio 1

ANTÔNIO VACCA — E'fácil intuir que o cav. José Ric-ei é uma das vigas mestras doChocolate Gardano. Fundouaquilo, quando o cruzeiro nãoexistia e quando a industria' sóproduzia...

"papagaios". Ma*ele empinou tão bem os taispapagaios" que agora o Gardanonão precisa nem descontar :s"papagaios" que__os outros lhedevem. Ricci é uma "dama" nomodo de agir e de receber emsua casa, conforme sempre dizo conde João Ugliengo, que oaprecia e lhe quer bem.

ANTÔNIO BORBOLETA— As viuvas alegres? Juntoumais uma, de origem hebraica.São alegres no apelido, mas bemtristes em trata-las. Vão e vemem viagens bestas pela Europae pela Argentina á procura da

! felicidade que nâo encontraram

com o dinheiro. Pão duras naalma, tacanhas no agir, mesqui-nhas em ver os seus semelhan-tes, de bitolas estreitas na visíoespiritual do mundo, vivera ámargem de tudo o que é belo eartístico. Em arte, depois, nãosão capazes de sair da "estaçãolírica oficial"...

ANTÔNIO ÁGUIA — Ocônsul Nuccio "si barcamena"..Vai para cima, vai para baixo,é gentil com todos, teme todos,não quer saber de tomar atitu-des enérgicas e viris, porque ain-da não conheceu como quer acolônia italiana em São Paulo eos seus mentores pró fascismo _econtra o fascismo. Um mereci-mento tem ele, sem duvida ai-guma: conseguiu amançar oCristaldi.

ANTÔNIO GIRAFA — Como fechamento do redesconto porparte do Banco do Brasil e coma greve dos bancários a praçaestá em pandarecos e cm palposde aranha. Veremos como iráacabar. Mas acabará bem porque certas providencias drasti-cas não duram muito. A grita éenorme e os fazedores de nego-ciatas têm bons padrinhos nococuruto do governo.

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Onde aprendeu a ser tão sem vergonha assim!Na fita "Noites de Paris", do Marrocos.

**-!6_t__. -. .'jStpfc -_?..

Que «tiro», gente 1Segundo declarações de um diretor do T.B.C.,

o filme paulista da Maristela, "O comprador de

fazendas", aj^nas em algumas semanas de circuito,

colheu agàela. soma de 9 milhões de cruzeiros.-

W^*M. CPtí[ o' Cercado' abarrotado de filmes

americanos, mexicanos, franceses e italianos.

F um triunfo espetacular, capaz de dobrar de

vez á resistência dos capitalistas - que nao acredita-

vam. no milagre do cinema nacional.

Vejamos se agora teremos menos ^^|*

e mais celulóides, sendo que as produções mg m

teressántes ainda não foram a cartaz. E nao sao

poucas. ; > '-

Fn. todo o caso. os donos dó dinheiro já estão

nesares. E ai esta uma \ era vw.u.

ainda na infância de suas 'aventuras .

" Noites de Paris" é uma xa-ropada sem lecnicolor, mádc inFrance, com mulheres cm véuse sem véus, e com "chansonnie-res" meio duvidosos, bem pro-prios para o clima existencial.--ta da terra do Sartre e de ou-tros tipos ç tipas do mesmo cs-tofo.

Nem Claudinc Depuis nemPierrc Louis nos interessam. E'tal a algazarra verde-amarelo,furta-cor da fita que tudo maisé um sorvete " Banana Real" doque uma fita...

*Os americanos insistem em

nos dar fitas de far-west de to-dos os tamanhos e de todos osabsurdos. Os melhores artistasde tela dc Los Angeles são usa-dos para estes trabalhos pura-mente comerciais. Gregory Pecké um deles...

*No Art Palace Viviane Ro-

mance continua a bancar a prós-tituta, não respeitosa, no portode Marselha. Vivianne já não émais tão apetitosa como dantes,dantes da guerra, quando osten-tava certas curvas bem perigo-sas, onde morria o orgulho deTino Rossi. Filme de sujeiras,de piolheiras, de bebedos, de de-sajustados, de homens feios emulheres horrorosas, filme bemfrancês, sem perfume e sembom gosto.

Será que a França só sabefazer fitas girando a maquinanos seus becos escusos e foto-grafando homens e mulheres demá catadura?

TROISYEUX.

IP I •£#**¦Mz/7:-: AfiíO1

ffill 7M:i/ M%Conhece alguma? \0»\a|<C/ /»>/•Sim, a Cacilda, a do >-"j

__* / yV *mei° *'" <^^?^"^^\ mfi**%

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sem impurezas

Que "tiro' senhores capitalistas!

João 'da -Tela

CIRCUITOO 4.q mandamento, não man-

da nada.' Ninguém se lembradisso, durante o desenrolar dafita, que é alegre e limpa. Lim-pa no sentido que se passa emambiente fino, de gente que to-ma banho, com muito whisky e

pouca soda. O filme, como as-sunto, é besta. Mas nas passa-gens e episódios bem interes-santes. A turma de astros e es-trelas já feitos . passam em se-gurido plano': assim vemos umaGene Tierney, histérica e fina,no papel de uma desajustada.Miriam Hopkins já no fim ciacarreira, adaptando-se ao papelde sogra. E sogra cacete. JohnLund, o ultimo bonitão de Hol-lywoocl, com cara de quem co-meu e não gostou. The ma Rit-ter com o seu jeitão de coma-

~wxí.íí::;>í:::.:?!5í

drezinha. boa e ingênua tomaconta do filme e do milionáriono fim. Boa fita para esquecera vida e os problemas da vida.

*"O grande Caruso" se reduz

a um pequeno cantor, o MarioLanza. A historia de Enrico Ca-ruso, madé in" Hollywood, commuitas cores e muito canto. Ositalianos que não ouviram Caru-so e que não tiveram dinheiropara freqüentar o Municipal,durante a sua estação lírica ofi-ciai, se recreiam com o Carusodo Metro e com os 10 cruzei-ros gastos. A historia foi es-crita pela mulher de Caruso, aDorothy. Historia mal contada,sem duvida alguma. Que poderádizer a Dorothy da vida de Ca-ruso que ela conheceu no fimda sua carreira e da sua vida.

*

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MOSCARDO Pág. 5

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DAS FÁBULAS DE TKILUSSA

>4 política em famíliana versão de Agostinho Solimene

O modo de pensar é tão variado:Meu pai foi sempre um bom conservador,Mas, como o velho mano é deputado,Pretende ser eleito vereador.

Dos seis irmãos, o Cid é socialista,E o velho Jânio, nem sequer cristão;En fui, antigamente, perrepista,Ao lado do Ademar c do "Barão".

Antes da ceia — é o sólito tormenlo,Pois cada qual defende o seu Partido,Parece — Deus, perdoe! — um parlamento...

Porém quando mamãe — bendita seja —Entra gritando:

"O macarrão é cozido"Estamos já de acordo na peleja.

mSkmwf

— Sou uma moça séria e pura, senhores juizes.Mas tenho uma queixa a apresentar contra meu noivoque me chamou de "Bagaço"...

O teatro popular,esse engeitadinho...

Soubemos que o, governo deu 800 mil cruzeirosde auxilio ao elenco que levará, no Municipal, ovelho drama "Dama das Camélias", com Cacilda

. Becker,Mais , uma.*' vez ficáji^,^..¦am^nte.s do^teatrp yu-

lLV.:rOulair esci unidos pelo poclerj em Jjejieíicicjj da^s plarv'te cbnV granüiôí-os ''e'í,pti':.a.Tv6s íirlcuó '\x

^.'-' \u**.> ¦¦ros a poltrona.

Mas o caso é um pouco mais grave do que pen-sam. Vai pelo Rio uma grita ensurdecedora contrao SNT, que como de. costume se "esqueceu" depagar aos elencos o subsídio fixado pelo presidenteVargas. Estamos em pleno fim de ano e os elencosestão cansados de esperar;

Concomitantemente, recebe um grupo artisticode S. Paulo uma polpuda soma, para custear umespetáculo que o público repudia, pois não compre-èride a montagem de peças centenárias numa eracomo a atual.

Pobre teatro popular-! Não tens sorte mesmo...*

João da Ribalta

quês, para brasileiro ver... Opolonês-brasileiro. festejará osseus 25 anos de teatro. Só 25?O Ziembinski é bem modesto...

*

Continua, no Municipal, o en-saio da" Dama das Camélias".Ainda nem uma camelia caiudo galho...

*

Mattos Pacheco, com a sua" Ronda" fez-... escola. Agoraqualquer diariosinho que se res-peite tem a sua... ronda tea-trai em estilo pachecano.

*

Pedro Block, judeu brasileiro,escreveu uma peça em idisch, in-titulada "Esta noite choveu pra-ta". Porque é uma peça de ju-

deus, o titulo deveria ser o se-guinte: " Esta noite choveu ou-ro".

Alda Garrido foi-se embora.Sem saudade e sem dinheiro.

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Na primeira filaJaime Barcelos virou defini-

tivamerite de sexo. Agora ele étia, a \tia de Carlitos, afirmando:que se sente bem, no Municipale fora dele.

* '

Eva está representando " Ba-gaço", o ultimo trabalho de Jo-racy Camargo, ex-comunista, ex-empresário, ex-ator, ex-autor,cx-tudo. Que é o trabalho? E'o verdadeiro "bagaço" da suaobra. E como todos sabem, Jo-racy, fora do "Deus lhe pa-gue" obra sempre mal...

Luiz Iglesias diz que a suatroupe nunca jamais em tempoalgum se desligará: São sempreos mesmos: Eva, Stuart, André,,Elza... E' um " tour de force"sem duvida alguma, mas que échato, é chato..,

*

Jaime Costa virá finalmenteem São Paulo. Com a " Morte docaixeiro viajante". Essa morte ea vida do seu teatro.

*Ziembinski vai ter o seu...

jubileu. Com "Harvey", umacomedia ianque, de costumes ian

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A ARTE POLÍTICA l)K UM MQÇO

De Gustavo Murtlnl pode-se dizer que «'< "»¦•moco predestinado; ,.Com pouco mais de trinta anos__ pois nasceu no ano 1018 — jã ó vereador rec-leito da Cumaru Municipal de Santos, desta San-tos que 6 o trecho do Brasil onde iniciou as suasatividades comerciais, antes, as desportivas, depois,e políticas no momento.

Gustavo Martini é filho dc italianos que aquivieram e aqui foram os pioneiros felizes c bem su-cedidos de delicado e difícil ramo de comercia que6 o hoteleiro. Seu pai, o dinâmico e probo Alfcrio,foi o que, em primeiro lugur, em São Vicente, naorla do porto de Santos, teve a audácia dc cons-truir um hotel em plena praia, o famoso HotelInternacional, ponto dc encontro e de repouso de to*dos os paulistas que vão na terra dc Braz Cuba cmprocura de ar iodado e de um lugar onde se comebem e se descanse melhor.

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GUSTAVO MARTINI, reeleito vereador,

ümâ das personalidades moças de maior prestí-

gio em Santos."Gustavo

Martini, vindo dc Indaiatuba, ondç lan-,ou os primeiros vasíidos, em Santbs^cursou o Cole-

Cto Santista, formando-se contador. Ombro a ombro? seu nai, tomou conta do Hotel Internacional e

deu-lhe^ fisionomia de grande hotel. Depois crioucom «ande visão do futuro de Santos, <> grandeH™el Martini, que é maravilha hoteleira do Brasil.

Mas o comercio não era tudo para Gustavo Mar-"tini

Tornou-se desportista, e foi cm Santos o. re*Oresentante do Palestra IttUia', hoje Sociedade Es£

Pt^a Palmeiras, elemento de vigor <^°^$gj \eficaz- da afirmação palestrina na teri'a de Athiélor»e Courv. Foi chamado no Santos Futebol Clube,;onde exerceu com decoro e com eficiência o cargodê diretor do Departamento dc FuteboL Foi^ duran-fe a sua gestão que o Santos colheu os tnunfosmais SiffSivos"no -alçapão» de Vila Belm.ro eem São Paulo, no Pacaembu.

Grande comerciante, grande desportista coni ò

advento da democracia Ho Brasil tornou-se também

gíanSc político. Soldado de Adhemar, venceu as, pri*meiras lides em Santos, e foi vereador de sP"nde_4-..So e «le grande produtividade para o povo, tanto as-sim que nas eleições de outubro tornou a ser eleito,sendo o mais votado do seu partido.

Bismarck afirmava que a política não é uma ciên-«ia como muitos professores Imaginam, mas uma arte.Gustavo Martini fez da política a arte de bem serviro povo de Santos, e bem servindo os santistas umdia Gustavo Martini irá em outras Câmaras do Bra-sü obtendo o sucesso que é a estrela falante daB_a carrelrr» de político e da sua atitude de moçoe lutador intermerato de todas as boas causas.

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Pág. 6 MOSCARDO

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A mentira das urnasFoi uni fracasso retumbante o resultado das

eleições. Especialmente da parte dos "homens docter", pouquíssimos dos quais se viram eleitos porboa margem. Mas a grande maioria rodou espeta-cularmentc.

Os radialistas tinham a seu favor uma armapotente e incisiva: o sem-fio. Entretanto, os locutorres ou artistas estavam em posição inferior peranteos diretores ou co-proprietários, os quais tinham apropaganda mais intensa e mais eficiente.

Veio o pleito e veio a catástrofe. Poüquissimosforam os "hartzianos" escolhidos. As urnas haviammentido de maneira lamentável. E os "cartazes"

vieram abaixo, prejudicando o nome dos que seaventuraram a tão perigosa campanha.

Mas valeu a lição. O povo quer ação c trabalho,indiferente à grita dos microfones.

Senhores, palavras leva-as o vento...

João Dial

; MO$TRE> VEIAEsta secção pertence ao leitor. Às três melhores

anedotas aqui publicadas, ofereceremos semanalmentetrês prêmios de CINQÜENTA, TRINTA e VINTECRUZEIROS que serão entregues em nossa redaçãoaos premiados desta Capital e enviados pelo correioaos do Interior.

.e finalize assim: "e quanto à remessa das poi-tronas, mande-as de espaldares e braços finos e pernasroliças, para combinarem com o tipo de minha novasecretária"...

I

i7V'.

CONVERSA DE ESQUINA

Dizem que Marina Vargas"abafou" na pescaria cm Caça-pava!Isso mesmo. Wamcrley to-cava, os mandís cantavam c Zéâa Pinta os acompanhava...

*E por falar em prato de

contida, dizem que Solon Salesvai cantar numa cantina...

Que "mau caminho", hein?*

O famigerado Hélio Sin-dô agora está metido cm- nego-cio de cinema!

r— Não é novidade. Ele sem-pre fpLfftn grande fitefiro...

íz~£Z>'••' ¦¦ "^'^'"osV^l^^^fecadUt^^^A 7lf7,

Lá Mi,;' - .4- -¦***¦ deliirHOIE""e o d<- -'y.ihHA"na. "ÉPOCA" atual continuamem bom "ESTADO" devido o"POPULAR" "GOVERNA-^DOR".

—- Cheeeceecga, já ganhou!Tem mais: Eu já vi uma

CODORNA tomando CAFÉ'numa CABANA sem SALGA-DO e um PINTO contemplandograndes QUADROS...HAMBURGUEZA — digo— Ambulância para um...

VEJAM' SO'...

Afirmam que o Chico Alvesvai surgir na "Gazeta".

Será que o " rei" inventou aópera em ritmo de samba?

Essa Lia Ray é da pá vi-rada...

Ela foi sempre uma ray...nadeira...

*Que acha do Hotel do Ba-

rulho, da Record?Barulho há no Hotel, mas

muito "prato" vem sem... sat...

â^»mm9»m^^^.f^mím^ith'v--M-Moacir Expedito vão fundar umSindicato dos Radialistas Candi-da tos á Vereança, Limitada...

*Quem stá fulo é o Mario'Guimarães.Porquê?Tendo um nome igual ao

do juiz eleitoral, foi brilhante-mente derrotado...

E' a tal coisa. Ura profis-sional de rádio tem mesmo queviver do... ar...

Linguarudo

Um^exempio^vivoO Melciades Portela .~. : -"¦atravessava o Largo da Cancelaquando foi abordadopor uni sujeito esquálido, esquelético,peripatético.Aquilo já não era mais um homem.Seria quando muito um lobishomem.Vinha todo de preto.Cavalheiro, brunhiu o trágico esqueleto,aqui onde me vê não sou um mordedorvulgar como outros cavalheirosque andam por aí.Entretanto, vou pedir-lhe um favor:poderia emprestar-me dez cruzeiros?Já sei. Para beber.Não bebo, pode crer.Então, para jogar.

Não jogo, não senhor.Ah! Para outros misteres,para as mulheres...Tambem não me interessam.

E' curioso! O que diz é verdade?Você jura?

—> Pelo que há de mais Sagrado!

com' uma-cono^ag/p*...**.¦¦fevàr vinte, X __'_.„„íí 1-.V- . ¦ -.. . -" " -

IO LOCUTOR j

. »*» -**i '< • I

^DhKE^I >* _____ ^^ l^__^_t. _^_^_^_^B

eu quero apresentá-loà minha nobre esposa,que, em matéria de ciúme,é um caso perdidoe me traz num controle desgraçado,seguro a quatro amarras,para que ela vejaa que estado ficou reduzidoum homem que não bebe, não joga e não faz farra.

LUIZ PEIXOTO

O conde Alvares da Cunha,foi nomeado vice-rei em 1763.Entre as anedotas que dêlc con-tam figura esta:

Certo dia superentendia eleuma construção no palácio, quan-do viu quatro negros subindo omorro da Conceição suando embicas, ao peso dc enorme cadei-tinha em que viajava um gordov. riquíssimo comerciante. O con-dc mandou parar o veículo cdisse ao viajante: Desça.

Ele desceu, respeitoso. O con-de escolheu um negro que pa-recia mais cansado c disse:

Suba.O ipreto subiu. E o conde, ao.

comerciante:Agora carregue o preto.

Era assim o conde da Cunha.Luis Fortes

(Capital) CrS 50,00.*

A revista " Spectator", deLondres conta o seguinte:" Foi numa conferência inter-nacional. Molotov convidou umdiplomata estrangeiro para umavisita cordial em seu hotel. Nodia anterior Molotov, cm violen-to discurso, chamara-o dc " bes-ta fascista".

Movido pela curiosidade, oconvidado foi. Logo que se en-contraram, diz o diplomata queainda se julgava ofendido.

— Mas meu amigo — excia-mou Molotov — aquilo era ape-nas polêmica...

Xuxá(Capital) Cr$ 30,00.

*O marechal Deodoro não ti-

nha filhos, mas era muito ape-gado aos seus parentes. Às ve-zes sua casa se enchia de so-brinhos, que lhe causavam nãopoucos aborrecimentos.

Um dia, irritado com; os. pe-—- Quando - Deus" não nos dá

filhos, o diabo nos dá sobri-nhos...

/. 5". Leandro(Campinas) Cr$ 20,00.

*O pianista Oscar Levant cos-

tumava passar longas teporadas

em casa do comediógrafo Kauf-mann. Certa vez a esposa destelhe disse:

Para você não ter dificul-dades com os empregados, eudei a cada um deles 3 dólaresdc gorgeta, dizendo-lhes queeram dados por você.

O pianista ficou indignado:3 dólares? Porque não deu

5? Não quero que os seus em-pregados pensem que sou unhadc fome...

Aí. Martins(Santos) Cr$ 20,00.

QUANDO OS CAVALOS SEDES ATRELA VAM.., ,

O conhecido escritor francêsTristan Bcrnard tomou, certodia, um coche de aluguel. Ape-nas instalado na viatura o ca-valo se pôs a cabriolar, deu va-rios saltos epiléticos, caiu suces-si vãmente e, afinal despencou dcvez no solo. Com muita calma,Tristan apeou-se da viatura eperguntou ao cocheiro:

E' tudo o que sabe fazer?Marco A. Berlolini

Cr$ 10,00.*

Certa companhia de segurosera muito elogiada pela habili-dade e tacto com que seus agen-tes tratavam o público.

Um dia o diretor escolheu umde seus hábeis agentes para fa-lar ao telefone com a esposa deum cliente que fizera um segurode vida. E falou:

Bom dia, minha sra. Temoso prazer de informar-lhe que seumarido acaba de ganhar 1 mi-íhão de cruzeiros num desastrede estrada de ferro...

P'- rCiâ Campos"•¦- —- ^«ts o seiíftor tem o àtre-vimento de propor uma coitadessas a mim. uma senhora ca-sada?

Pelo amor de Deus, mada-me, mas parece-me que atrevi-mento seria se eu fizesse talproposta a uma moça solteira...

T. P. S.

— O artista foi tomar água... Radiovitrte», umminuto de espera, por favor!

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A maior fábrica de cama da América do Sul

jeeoj ^af|I^^^| •Jto.J' J^X^\\\

— Que bom, João! Amanhã tua capa servirá di-reitinho para ti...

— Barbantina, como você está mudada!*— Estou mesmo. Como você vê, mudei até de

noivo!

_^^_____________________________.________——___—___—__________-_—___——___________

- reciff, R RODOLFO MIRANDA, 97 2 ^

|\^^d| UHjUI|l|||| ||7yinAiiiA o d ___*¦¦¦-E-^M—H B_l _*KONTB c PORTO ALEGRlü| SAO PAULO *~' R !> _——¦—*• _

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Pág. 7

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vamos rezar para quedeles...

Academia de Futeboltinto, a certa altura

^f^/a "futebol.

Pa-

anos.-„ .i^iv-, rie ser interessante e mes-

O assunto -nao deixa d Ganhótinho

quanto a assistentes.

Em nosso ponto-de vista, .achamos a idé» ago-

•*' \2 Priar-se-ia um eurso completo, para aueveitavel. Criar se a ai dezenas, detas e-para torcedore «-A^^ res eita?n Qr-jogadores qne na° sabe^gja"

Tor outro ladoHüteifi mdM^speitam a assistencia. ^^j

jltam.

Sou pela fundação dessa academia, que viria

. envboa ho- -locar nos'eixos o, nossos futebo-

15 "Depois, aí está o Leopoldo Santana. Que belo

Diretor não seria!

João 'Rebênq-ue

!

Parafusos em geral, pregosválvulas, walwortb, gache-tas, papelão, torocas, limas,

lixas, etc.

Nicolau GaliucciR. FTuOBENCIO DE ABREU,

334 e 338

Telefone: 33-4108 (Rede !•»*•>

Endereço Telegráf Ico:"PREGOPAR"

O Silo Paulo foi jritcligen-te, liein?

Porquê?Com estas chuvas colocou

Remo no quadro. E salvou doispontos...

O Palmeiras tambem Kil*iihou 2 pontos, domingo...

Como?Não jogou...

*O'lider está por pouco...Será?

_ Ora... Sabe Deus comoêle atravessou a p°IUC-"

*A Portuguesa só tem um

objetivo neste campeonato.Qual é?

Não ficar no 4.o...*

Eu acho que a Federaçãodeveria cobrar o dobro pela en-trada no Pacaembú. -*-

—» Ela está oferecendo lute-boi e polo aquático ao mesmotempo...

*_ Porque não tem jogado o

Aquiles? . ,_- E' que o treinador nao

quer expor o seu calcanhar...

_ Que conseguiu o Botafogona CBD? ,. . ,_ Nada. Os papeis ainda es-tão circulando nas secretarias...

— Que "papel"!*

__ Viu como melhorou muitoa saida dos suecos?

_ E'. • • Essa historia de jui-Zes estrangeiros é só... éco...

— Chega!

TEM5EMPRG RUÃo/3

À torcida inútil. , ,. ..„, ,de italianos no duro e dos bons

Senhor Cronista! , atrapalhado com o UmeDomingo cacete eu pas ci. d ouro

J4ÊÊA __ ^I ^~¦' '•*

UUIIIHI__V. *¦— ,

Palmeiras descansava. Que iasser? Ir ao Pacaembú assistir otricoíino com a chuva ou ficarem casa, ouvindo o radio e tor-cendo contra o Corintians emCampinas? Foi o que fiz. NãOfui ao Pacaembú. A turma doLargo Paisandú, com o Genarona frente, quis me levar. Naofui. Ir lá fazer o que? ^F»c°-liar" o tricoíino, se o Radiumdava para jogar bem e dar ca-Ior" aos pupilos do dr. Cícero,que, com todas as atrapalhaçoesdo tricoíino, fala sozinho e ia-la greco...

Fiquei, belo e formoso, em ca-sa. no meu querido cortiço, on-de ha uma mistura dos diabosdc torcidas: a ala esquerda tor-cc pelo Corintians, a ala direi-ta pelo São Paulo, e o centropelo Palmeiras. Eu fico sem-pre no centro. Com os meus cor-religionarios.

Liguei o radio, para ouvir oPedro Luiz. Dizem que ele etricoíino. Mas eu não acredito.Acho que é palestrino, porquedurante os jogos da Copa Rioo homem quase morna de entu-siasmo quando o Palmeiras jo-cava e não perdia.

Ouvi o jogo de Campinas.Imaginei o meu amigo MoisésLucarelli - ele é Moisés, masnão tem nada dc judeu, e filho

eme tirou dois pontos dc ourodo Palmeiras, e, naturalmente,tudo ia fazer para tirar os do»pontinhos do Corintians, c dei-xar tudo como esta para ver'como

fica. Logo de saída aPonte Preta me faz um gol. as-'sim como aconteceu, naquelatarde fatídica, com o Palmeiras.Mas o juiz que não era sueco,mas Bovino e bem Caetano —

c dizem que ele c palestrino! -

anulou. Protesta geral. Visto econsiderado que o juiz era cie-les os corintianos se animarame

"forçaram a defesa do clube

do Lucarelli. No fim. cavaramum gõl e ficaram nisso, fican-do tambem na liderança... .

Fiquei bem triste e nao digericomo queria os nhoechi que mi-nha mãe me preparou com tan-to cuidado e tanto carinho, ü.fiquei pensando no Mano bru-jriuelè, o nosso querido presi-dente, que tambem torceu como-eu, e sQÍreu mais do que eu...

Mas não ha de ser nada. Nósmesmos, palestrinos, no segun-do turno, iremos tirar a dite-rença com o Corintians...

Um abraço e vamos torcerque volte já já o Aquiles, omotorzinho, da linha. Seu, desempre, na derrota e na vitoria.

JOAO GAVETA

BOLOS & __j_

— 1*.

Scipião PugliesiO MESTRE DO BISTURI

O senhor vai rindo e ele vaitirando o calo. Quando eledisser: "às suas ordens!" a

alma está mais leve...

Um calo bem aparado,que bom humor!

Telefone: 32-3963Praça do Patriarca, 73

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•;* *»^W-

JA' FORAM TARDE

Os suecos duraram pouco emSão Paulo. Muita gesticulaçao,rmiita "interpretação" e poucacompetência técnjea.

Muito sensíveis, os escandma^bvcWXignoram que tanto e^_>*^(.karaTT-oWÇ:^^"1^"'t^o4utebòL'è ...,u__ ^

1-2-3, estranha^ o icmyera- i y.mento latino. Principalmente | f jquando davam com os burrosnágua, apitando coisas . absur-das. .

Foram-se. E foram tarde. Jui-zes maus por maus juizes, fi-quemos com os nossos....

E os cabelos de fogo pira- !ram, hein?

Sim. E espere uns tempos.Eles hão de chamar um dia osnossos Marios Vianas e nossosKohms...

* P'ra onde foi o Canhoti-

nho?Foi descansar, do cansaço

de' descansar tanto tempo...*

O Santos gostou do 4.o,não reparou?

•— Sim Mas ele está é torcen-do p'ra ficar nele com a Por-tuguesa...

*Belo negócio fez o S. Pau-

lo, empurrando o Bovio por 200ao Bangú...

Porquê?O Bovio não vai durar 3

meses entre os mulatinhos...*

Melhor negócio foi o doRui. Duzentos e cinqüenta, pa-ra emprestar apenas... Multi-plique isso por 4 e veja quantodinheiro...

*Cabeçudo o Corinthians...Acha?Sim. Mas neste campeona-

to há uma pontezinha escuraonde muita gente escorrega aoatravessar...

*E como vai o Palmeiras?Vai arcado ao peso das 5

coroas. E olhe lá que. a cestaestá bem próxima...

Miserável!

^jtfm é$9n «^j| L- ———~------—r J— Quem é ela?—* Um caso raro: "bro

tinho" de 35 anos...

O JUIZ CAMARADA EVITA O "FRANGO'

DO GOLEIRO.

O PEQUENINO TRICOLINO — Apezar da

fuea do Ruy e do Noronha, eu sou como o Porfino:

tenho fé, não me vendo, não vendo ninguém, e acre-

dito em milagres.

?*•_,•• -r.,-*:.. !li*-**l__5s:-«>1 NAPOLI'o calçadoda medaT UEJi IIIUUII V

AELA — Está assustado com as minhas proporções? O senhor não

viu nada, velhinho. De um pulo à Bienal, só por curiosidade...

___4.j£!E •* is__i^_3i_______%s&__a