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ESQUISTOSSOMOSE:PERFIL EPIDEMIOLÓGICO, ESTIMATIVAS
DA PREVALÊNCIA E AÇÕES ESTRATÉGICAS
Maria Bernadete de Paula Eduardo – DDTHA/CVE/CCD/SES-SP
HAHA DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTARDDT
Reunião com GVEs – 8 de outubro de 2008
Permitida a reprodução parcial ou total dos slides desde que citada a fonte e que não
seja para venda ou qualquer fim comercial.
ESQUISTOSSOMOSE• Características:
– Doença infecciosa parasitária, causada pelo trematódeo Schistosoma mansoni, com evolução clínica que pode variar desde formas assintomáticas até quadros graves:
– Forma aguda: diarréia, febre, dor abdominal, erupção papular, eritema– Forma crônica: intestinal, hepato intestinal e hepato-esplênica – Forma ectópica – mielorradiculopatia (um dos diagnósticos rastreados
também pela Vigilância das Paralisias Flácidas Agudas/Erradicação da Pólio).
• Agente etiológico e modo de transmissão: – São três as espécies de importância envolvidas na transmissão:
Biomphalaria glabrata, B. straminea e B. tenagophila.– A transmissão da doença depende da existência de hospedeiros
intermediários (caramujos) e está relacionada a condições precárias de saneamento básico.
• Diagnóstico diferencial (principais doenças): – Febre tifóide, hepatite A, estrongiloidíase, giardíase e outras
enteroparasitoses, além da forma neurológica que produz paralisia flácida aguda (PFA).Permitida a reprodução parcial ou total dos
slides desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.
ESQUISTOSSOMOSE
• Meio diagnóstico (principal)– Exame parasitológico de fezes (coproscópico). Sorologia pode ser utilizada como
método complementar para diagnóstico diferencial e em inquéritos para aumentar a captação de casos.
• Fatores de risco ambientais– Dejetos não tratados (saneamento básico precário – água não potável, esgoto a
céu aberto, lixo, dejetos nos rios/coleções hídricas) - Intervenções comuns às exigidas no controle de grande parte das doenças diarréicas e outras transmitidas por água e alimentos.
• Prognóstico: – cura com tratamento de casos e de portadores: condição básica para interrupção
do ciclo de transmissão.– Saneamento básico– Vacina – perspectiva futura.
Permitida a reprodução parcial ou total dos slides desde que citada a fonte e que não
seja para venda ou qualquer fim comercial.
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Figura 1 – Esquistossomose: Casos Autóctones, Estado de São Paulo, 1981 a 2008*Fonte: DDTHA/CVE; 1981-1997: SUCEN; 1998 em diante: SINAN; (*) 2008 - Dados preliminares
ESQUISTOSSOMOSE: Perfil Epidemiológico
Permitida a reprodução parcial ou total dos slides desde que citada a fonte e que não
seja para venda ou qualquer fim comercial.
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Figura 3 – Esquistossomose: Coeficientes por 100 mil habitantes de Casos notificados segundo LPI, Estado de São Paulo, 1981 a 2008*Fonte: DDTHA/CVE; 1981-1997: SUCEN; 1998 em diante: SINAN (*) 2008 - Dados preliminares
Permitida a reprodução parcial ou total dos slides desde que citada a fonte e que não
seja para venda ou qualquer fim comercial.
Figura 4 - Esquistossomose: Casos autóctones, GVE 1 e Município de São Paulo, 1981 a 2008*
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GVE 1 Município de São Paulo
Fonte: DDTHA/CVE
(*) Dados preliminares Permitida a reprodução parcial ou total dos slides desde que citada a fonte e que não
seja para venda ou qualquer fim comercial.
Figura 5 - Esquistossomose: Casos autóctones, GVE 7 Santo André e municípios de abrangência, 1981 a 2008*
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GVE 7 Santo André Diadema Mauá
Ribeirão Pires Rio Grande da Serra Santo André
São Bernardo do Campo São Caetano do Sul
Fonte: DDTHA/CVE
(*) Dados preliminares Permitida a reprodução parcial ou total dos slides desde que citada a fonte e que não
seja para venda ou qualquer fim comercial.
Figura 6 - Esquistossomose: Casos Autóctones, GVE 8 Mogi e Municípios, 1981 a 2008*
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GVE 8 Arujá Biritiba-Mirim Ferraz de Vasconcelos
Guararema Guarulhos Itaquaquecetuba Mogi das Cruzes
Poá Salesópolis Santa Isabel Suzano
Fonte: DDTHA/CVE
(*) Dados preliminares Permitida a reprodução parcial ou total dos slides desde que citada a fonte e que não
seja para venda ou qualquer fim comercial.
Figura 7 - Esquistossomose: Casos Autóctones, GVE 12 Araraquara e Município de Araraquara, 1981 a 2008*
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GVE 12 Araraquara Araraquara
Fonte: DDTHA/CVE
(*) Dados preliminares Permitida a reprodução parcial ou total dos slides desde que citada a fonte e que não
seja para venda ou qualquer fim comercial.
Figura 8 - Esquistossomose: Casos Autóctones, GVE 17 Campinas e Municípios (com mais de 10 casos no período), 1981
a 2008*
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GVE 17 Campinas Americana Amparo Campinas
Cosmópolis Holambra Hortolândia Indaiatuba
Monte Alegre do Sul Paulínia Sumaré Valinhos
Fonte: DDTHA/CVE
(*) Dados preliminares Permitida a reprodução parcial ou total dos slides desde que citada a fonte e que não
seja para venda ou qualquer fim comercial.
Figura 9 - Esquistossomose: Casos Autóctones, GVE 20 Piracicaba e Municípios (com mais de 10 casos no período), 1981
a 2008*
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GVE 20 Piracicaba Araras Limeira Piracicaba Pirassununga Rio Claro
Fonte: DDTHA/CVE
(*) Dados preliminares Permitida a reprodução parcial ou total dos slides desde que citada a fonte e que não
seja para venda ou qualquer fim comercial.
Figura 10 - Esquistossomose: Casos Autóctones, GVE 23 Registro e Municípios (com mais de 10 casos no período), 1981 a
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GVE 23 Registro Itariri Juquiá Miracatu Pedro de Toledo
Fonte: DDTHA/CVE
(*) Dados preliminares Permitida a reprodução parcial ou total dos slides desde que citada a fonte e que não
seja para venda ou qualquer fim comercial.
Figura 11 - Esquistossomose: Casos Autóctones, GVE 25 Santos e Municípios, 1981 a 2008*
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GVE 25 Santos Bertioga Cubatão Guarujá Itanhaém
Mongaguá Peruíbe Praia Grande Santos São Vicente
Fonte: DDTHA/CVE
(*) Dados preliminares Permitida a reprodução parcial ou total dos slides desde que citada a fonte e que não
seja para venda ou qualquer fim comercial.
Figura 12 - Esquistossomose: Casos Autóctones, GVE 27 S. J. Campos e Municípios (com mais de 10 casos no período), 1981 a
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GVE 27 S. J. Campos Caçapava Jacareí Jambeiro S.J. Campos
Fonte: DDTHA/CVE
(*) Dados preliminares Permitida a reprodução parcial ou total dos slides desde que citada a fonte e que não
seja para venda ou qualquer fim comercial.
Figura 13 - Esquistossomose: Casos Autóctones, GVE 28 Caraguatatuba e Municípios, 1981 a 2008*
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GVE 28 Caraguatatuba Caraguatatuba Ilhabela São Sebastião Ubatuba
Fonte: DDTHA/CVE
(*) Dados preliminares Permitida a reprodução parcial ou total dos slides desde que citada a fonte e que não
seja para venda ou qualquer fim comercial.
Figura 14 - Esquistossomose: Casos Autóctones, GVE 31 Sorocaba, 1981 a 2008*
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GVE 31 Sorocaba
Fonte: DDTHA/CVE
(*) Dados preliminares Permitida a reprodução parcial ou total dos slides desde que citada a fonte e que não
seja para venda ou qualquer fim comercial.
Figura 15 - Esquistossomose: Casos Autóctones, GVE 33 Taubaté e Municípios (com mais de 10 casos no
período), 1981 a 2008*
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GVE 33 Taubaté Aparecida Bananal Cachoeira Paulista
Guaratingueta Lorena Pindamonhangaba Piquete
Roseira Taubaté Tremembé
Fonte: DDTHA/CVE
(*) Dados preliminares Permitida a reprodução parcial ou total dos slides desde que citada a fonte e que não
seja para venda ou qualquer fim comercial.
Figura 16 – Distribuição geográfica do total acumulado de casos de esquistossomose notificados, por faixa de número de casos por municípios, Estado de São Paulo, 2003 a 2007.
Fonte: DDTHA/CVE
(*) Dados preliminares
Municípios com mais de 100 casos de esquistossomose (Total de Casos Notificados):
Araraquara, Campinas, Caraguatatuba, Cubatão, Diadema, Guarujá, Guarulhos, Ilhabela, Itariri, Jacareí, Mauá, Peruíbe, Praia Grande, Ribeirão Preto, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São José dos Campos, São Paulo, São Sebastião, Sorocaba e Taubaté.
Mediana do total de casos notificados = 6 (50% dos municípios apresentaram até 6 casos);variação de 1 a 3326 (valor máximo apresentado pelo município de São Paulo).
Permitida a reprodução parcial ou total dos slides desde que citada a fonte e que não
seja para venda ou qualquer fim comercial.
Figura 17 – Distribuição geográfica do total acumulado de casos autóctones de esquistossomose notificados, por faixa de número de casos e por municípios, Estado de São Paulo, 2003 a 2007
Municípios com mais de 100 casos autóctones: Campinas e Itariri.
Destaque para: São Vicente (99 casos), Taboão da Serra (91 casos) e Ubatuba (87 casos).
Fonte: DDTHA/CVE
(*) Dados preliminares
Mediana dos casos autóctones = 2 (50% dos municípios apresentaram até 2 casos autóctones); variação de 1 a 528 (valor máximo apresentado por Campinas.
Permitida a reprodução parcial ou total dos slides desde que citada a fonte e que não
seja para venda ou qualquer fim comercial.
Figura 18 – Distribuição geográfica do total acumulado de casos de esquistossomose notificados, por faixa de número de casos por municípios, Estado de São Paulo, 2007
Fonte: DDTHA/CVE
(*) Dados preliminares
Municípios com mais de 40 casos/ano:
Campinas, Santo André, São José dos Campos, São Paulo
Mediana do total acumulado de casos notificados: 3 (50% dos municípios apresentaram até 3 casos); variação de 1 a 404 (valor máximo apresentado pelo município de São Paulo).
Permitida a reprodução parcial ou total dos slides desde que citada a fonte e que não
seja para venda ou qualquer fim comercial.
Figura 19 – Distribuição geográfica do total acumulado de casos autóctones de esquistossomose notificados, por faixa de número de casos e por municípios, Estado de São Paulo, 2007
Fonte: DDTHA/CVE
(*) Dados preliminares
Mediana dos casos autóctones = 1 (50% dos municípios apresentaram 1 caso autóctone); variação de 1 a 14 (valor máximo apresentado por São José dos Campos.
S. J. Campos
Campinas
Permitida a reprodução parcial ou total dos slides desde que citada a fonte e que não
seja para venda ou qualquer fim comercial.
OUTRAS CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS – 2003 a 2007
• Coef. Casos autóctones notificados: 1,5 a 0,2/100 mil hab.
• Coef. Total casos notificados: 8,9 a 3,4/100 mil hab.
• Percentual geral de autoctonia: 17 a 6,1% (Mediana 9,5%)
• % de internação = 2% (atendimento feito pela rede básica/ambulatorial)
• % de formas da doença: Intestinal – 57%; Agudas – 0,3%; Sem informação – 37%.
• Tx mortalidade = 0,17 a 0,16/100 mil hab.
• % sexo masc. Casos autóctones: 60 a 58%
• Faixa etária predominante (autóctones) – 5 a 34 anosPermitida a reprodução parcial ou total dos slides desde que citada a fonte e que não
seja para venda ou qualquer fim comercial.
• Número de municípios com criadouros: 248 (38%)(Fonte: SUCEN)
• Número de município com pelo menos 1 caso autóctone notificação no período de 5 anos: 174 (27%) (Fonte: SINAN). Destes, 64 não possuem criadouros segundo os dados da SUCEN.
• Média anual de municípios com pelo menos 1 caso autóctone: 69 (11%)
• Total de municípios indenes no período: 471 (73%)
• Número de municípios com transmissão focal (SUCEN) e casos autóctones (SINAN) = 41 (6,4%)
• Procedência dos casos importados: Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.
• % de casos tratados (2007 a 2008) – 75%; não tratados – 6%; 19% sem informação.
• % de Cura – 17%; Sem informação - > 80%
OUTRAS CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS – 2003 a 2007
Permitida a reprodução parcial ou total dos slides desde que citada a fonte e que não
seja para venda ou qualquer fim comercial.
Pop de cálculo em risco 2,8%: Fx. Etária 5-19 anos (28%) e 10% em áreas de problemas ambientais) = 804.789
Pop. Mun. Endêmicos com criadouros: 28.742.477 habitantes
Número de infectados = 48.287 (7.388 autóctones)
% de positividade inquéritos coproscópicos corrigido = 6% (3,6% de positividade; 60% de sensibilidade)
297 casos autóctones
1941 Total Notificado
495 casos autóctones
3235 Total
Laboratório
Exame coproscópico - 60% se sensibilidade
Assistência Médica
Casos Notificados no SINAN
Casos Positivos e os Falso-Negativos
1650 casos autóctones
10783 Total
Suspeição clínica = % Solicitação de exames = 30%
Procura de Serviços Médicos = % de procura = 40% (condições clínicas moderadas a graves)
4.125 casos autóctones
26.957 Total
% Autoctonia = 15,30%(Casos SINAN)
3.263 casos autóctones formas silenciosas/assintomáticos/portadores
21.330 Total formas silenciosas/assintomáticos/portadores
44,2% portadores/assintomáticos s
Pop de cálculo em risco 2,8%: Fx. Etária 5-19 anos (28%) e 10% em áreas de problemas ambientais) = 804.789
Pop. Mun. Endêmicos com criadouros: 28.742.477 habitantes
Número de infectados = 48.287 (7.388 autóctones)
% de positividade inquéritos coproscópicos corrigido = 6% (3,6% de positividade; 60% de sensibilidade)
297 casos autóctones
1941 Total Notificado
495 casos autóctones
3235 Total
Laboratório
Exame coproscópico - 60% se sensibilidade
Assistência Médica
Casos Notificados no SINAN
Casos Positivos e os Falso-Negativos
1650 casos autóctones
10783 Total
Suspeição clínica = % Solicitação de exames = 30%
Procura de Serviços Médicos = % de procura = 40% (condições clínicas moderadas a graves)
4.125 casos autóctones
26.957 Total
% Autoctonia = 15,30%(Casos SINAN)
3.263 casos autóctones formas silenciosas/assintomáticos/portadores
21.330 Total formas silenciosas/assintomáticos/portadores
44,2% portadores/assintomáticos s
ESTIMATIVA DE CASOS ESPERADOS – AUTÓCTONES E TOTAL/NÚMERO DE INFECTADOS, ESTADO DE SÃO PAULO
Conclusão/Subsídios para o planejamento das ações de eliminação da autoctonia: Casos notificados no SINAN representam 4% do total da população infectada.
Total de casos esperados = 48.287
Total de autóctones esperados = 7.388 Fonte: DDTHA/CVE
(*) Dados preliminares
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seja para venda ou qualquer fim comercial.
ESTIMANDO* O NÚMERO DE CASOSESPERADOS – alguns municípios
Município Média AnualTotal Casos Notif.
Total CasosEsperados
Média Anual Casos Autóctones Notif.
Total casosAutóctones Esperados
%Autoctonia
Amparo 9 225 5 125 55,5
Araraquara 32 800 3 75 9,4
Bananal 9 125 9 125 100,0
Campinas 156 3.900 106 2650 68,0
Caraguatatuba 23 575 8 200 35,0
Cubatão 74 1.850 7 175 9,5
Itariri 32 800 31 775 99,4
Mauá 28 700 1 25 3,6
Peruíbe 49 1.225 12 300 24,5
São Paulo 665 16.625 15 375 2,3
São José dos Campos 66 1.650 12 300 18,2
Fonte: DDTHA/CVE
(*) Parâmetro/multiplicador do estudo DDTHA/CVE = 4% (representatividade do SINAN)
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seja para venda ou qualquer fim comercial.
AÇÕES ESTRATÉGICAS
• PRINCIPAL – Eliminação da Autoctonia com certificação para os municípios que alcançarem os objetivos (desenvolvimento de critérios precisos para definição de municípios indenes)
• OUTRAS – Identificação precoce de casos/portadores (inclusive, importados)
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seja para venda ou qualquer fim comercial.
ASSISTÊNCIA MÉDICA E LABORATÓRIOS
• Ações junto ao médico das unidades básicas para melhorar a capacidade de diagnóstico da doença em suas distintas formas - treinamentos, divulgação de material técnico e da importância da identificação de precoce de casos, de formas agudas, etc.);
• Divulgar entre os profissionais de saúde uma definição de caso suspeito, mais ampla, que permita aumentar a suspeita da doença para aqueles que procuram os serviços de saúde, sintomáticos ou assintomáticos.
• Revisar e divulgar protocolo de tratamento de casos para todas as suas formas.
• Melhorar a notificação de todas as formas atendidas, leves a graves em UBS e Hospitais (topo e meio da pirâmide).
Permitida a reprodução parcial ou total dos slides desde que citada a fonte e que não
seja para venda ou qualquer fim comercial.
• Delimitação de Unidade GeoSentinela em áreas com autoctonia e/ou importantes contingentes migratórios: implantação de vigilância sentinela com capacidade de identificação de formas agudas e leves (integrando-se ao programa de Monitoramento da Doença Diarréica Aguda – MDDA e ampliação de testes parasitológicos – Kato Katz) e exames sorológicos (aumento da captação de casos, especialmente agudos e leves/assintomáticos) (base e meio da pirâmide).
• Melhorar a capacidade das equipes de saúde no acompanhamento do tratamento e observação de cura do paciente, implementando ações de controle da doença juntamente com as da ESF /MDDA.
• Incorporação da esquistossomose na Vigilância Ativa com base em laboratórios, de enteropatógenos emergentes e reemergentes, para identificação de diagnósticos laboratoriais eventualmente não notificados e para construção de denominador junto à assistência médica de positividade entre os casos testados para a doença e outros parâmetros para a construção da pirâmide descrita. Melhorar o diagnóstico laboratorial/Testes.
ASSISTÊNCIA MÉDICA E LABORATÓRIOS
Permitida a reprodução parcial ou total dos slides desde que citada a fonte e que não
seja para venda ou qualquer fim comercial.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
• Melhorar a qualidade da investigação epidemiológica, do preenchimento da FE, da alimentação de dados no SINAN (topo da pirâmide) e estabelecer rotinas mensais de avaliação de dados e tomada de decisão. Erros freqüentes de preenchimento ou de falta de informação: LPI,tratamento, formas clínicas (necessidade de introduzir o estado de portador na FE, evolução, etc..
• Estabelecer estimativa detalhada de casos esperados para cada município e região com metas de trabalho definidas para a assistência médica e laboratórios, para a própria vigilância e equipes em nível ambiental.
• Estabelecer (uma vez por ano – mês de maio) a Semana da Esquistossomose entre escolares em áreas de risco de forma definitiva/obrigatória em todo Estado, com mobilização de recursos de saúde, educacionais, mídia, folhetos, com realização de inquéritos/estudos coproscópicos/epidemiológicos sistemáticos de modo a criar uma cultura de avaliação da doença/outros enteropatógenos.
• Introduzir testes de sorologia e PCR (v. técnica da FioCruz) para aumentar a captação de casos e ampliação da conduta de tratamento (v. conduta OPAS/OMS). (base da Pirâmide).
• Desenvolver estudo de caso-controle para determinação dos fatores de risco comuns nas áreas geográficas suspeitas de autoctonia (a partir de inquéritos e SINAN).
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• Desenvolver inquéritos populacionais: estudos transversais ou outros desenhos para determinação da dinâmica da transmissão na comunidade: taxas de infecção, fatores de risco, comportamentos; inquéritos nos serviços médicos: avaliação sobre o conhecimento, prática e condutas que os médicos têm da doença; e inquéritos laboratoriais: avaliação das práticas de diagnóstico e rastreamento dos diagnósticos realizados da doença (atualização de parâmetros sobre impacto/carga da doença). Base da Pirâmide.
• Investigar surtos: estimular os serviços a notificar rapidamente os aumentos de casos suspeitos ou confirmados de esquistossomose em determinado período de tempo e lugar, com confecção de gráficos semanais/quinzenais à semelhança de MDDA.
• Desenvolver protocolo de tratamento para indivíduos em áreas de risco a partir dos inquéritos (cf. OPAS/OMS)
• Melhorar a integração com a assistência médica para absorção de maior captação de casos autóctones e não-autóctones
• Delimitar populações de risco, inclusive, grupos de migrantes transitórios, com ações de identificação e tratamento de casos/portadores.
• Desenvolvimento de Indicadores de desempenho da VE Esquistossomose e especificamente considerando as Unidades GeoSentinelas.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
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• Ênfase no saneamento básico e mudanças ambientais (maior integração com órgãos estaduais e municipais de saneamento e meio ambiente), considerando-se que os moluscocidas não se mostram eficazes, devendo ser utilizados em situações especiais.
• Ação integrada da VE e SUCEN a cada identificação de caso autóctone – estratégia “corpo-a-corpo” - (rastreamento em andamento dos casos autóctones notificados no SINAN – 2007 e 2008, em municípios aparentemente sem criadouros).
• Solicitação feita à SUCEN: mapeamento detalhado dos criadouros com caracterização geográfica, endereços, condições de saneamento, sociais, demográficas, etc..
• Vigilância das placas/avisos em coleções hídricas em localidades com espécies de caramujos (tarefa para a SUCEN).
• Melhorar a integração entre os órgãos de saneamento, meio ambiente, SUCEN, etc., em nível municipal, regional e central (utilizar a Comissão da DTA para discussão de estratégias mais amplas para combate da Esquistossomose, a exemplo do que se faz com a DTA/Diarréia).
VIGILÂNCIA AMBIENTAL
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Tarefas para 2008/2009
• Divulgação do Relatório de Avaliação do Perfil Epidemiológico da EM no ESP (DDTHA/CVE)
• Apoio ao Inquérito de Prevalência da EM do MS
• Desenvolvimento de cartilhas/folhetos para a assistência médica/laboratórios e para escolares e outros grupos potencialmente de risco (trabalho junto à assistência médica e organização da Semana da Esquistossomose para maio/2008)
• Delimitação de Unidades GeoSentinelas (GVEs prioritárias para as ações de eliminação da EM = GVE1, GVE7, GVE8, GVE10, GVE13, GVE17, GVE23, GVE25, GVE27, GVE28 e GVE33)
• Promover maior integração com as equipes da ESF para captação de casos e integração com a MDDA
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• Reuniões com IAL Central e Regionais para organização/apoio laboratorial referente à realização da Semana da Esquistossomose
• Organização de treinamentos locais regionalizados para melhorar o preenchimento da FE SINAN e para divulgação das ações estratégicas
• Informe técnico com protocolo de tratamento para indivíduos em área de risco segundo os critérios da OMS
• Mapeamento/revisão da existência de criadouros em coleções hídricas no ESP
• Ênfase no saneamento básico e mudanças ambientais para interrupção dos focos de transmissão
• Criação de rotina de avaliação/monitoramento do desempenho das ações/ VE Esquistossomose
Tarefas para 2008/2009
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AGRADECIMENTOS
• DDTHA/CVE– Doralice Souza– Nídia Pimenta Bassit
• SUCEN– Ricardo M. C. Ciaravolo
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