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República Federativa do Brasil Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário Oficial Eletrônico ANO II - Nº 166 Disponibilização: Quarta-feira, 9 de Maio de 2018 Publicação: Quinta-feira, 10 de Maio de 2018 PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA CLEANDRO ALVES DE MOURA Procurador-Geral de Justiça MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES Subprocuradora-Geral de Justiça CLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRA Chefe de Gabinete CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDES Secretária-Geral / Secretária do CSMP CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA Assessora da Assessoria Especial Administrativa JOÃO PAULO SANTIAGO SALES Assessor da Assessoria Especial Criminal e de Improbidade Administrativa ITANIELI ROTONDO SÁ Assessora Especial de Planejamento e Gestão _____________________________ CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO ARISTIDES SILVA PINHEIRO Corregedor-Geral LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Corregedor-Geral Substituto CLÁUDIO BASTOS LOPES Promotor-Corregedor Auxiliar JOÃO MALATO NETO Promotor-Corregedor Auxiliar RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRA Promotor-Corregedor Auxiliar COLÉGIO DE PROCURADORES ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA TERESINHA DE JESUS MARQUES ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES ANTÔNIO IVAN E SILVA MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA FERNANDO MELO FERRO GOMES JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO ARISTIDES SILVA PINHEIRO LUÍS FRANCISCO RIBEIRO ZÉLIA SARAIVA LIMA CLOTILDES COSTA CARVALHO _____________________________ CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO CLEANDRO ALVES DE MOURA Presidente ARISTIDES SILVA PINHEIRO Corregedor-Geral ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO Conselheiro RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO Conselheira LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Conselheiro CLOTILDES COSTA CARVALHO Conselheira

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República Federativa do BrasilEstado do Piauí

Ministério Público do Estado do Piauí

Diário Oficial EletrônicoANO II - Nº 166 Disponibilização: Quarta-feira, 9 de Maio de 2018 Publicação:

Quinta-feira, 10 de Maio de 2018

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de Justiça

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESSubprocuradora-Geral de Justiça

CLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRAChefe de Gabinete

CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDESSecretária-Geral / Secretária do CSMP

CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAAssessora da Assessoria Especial Administrativa

JOÃO PAULO SANTIAGO SALESAssessor da Assessoria Especial Criminal e de Improbidade Administrativa

ITANIELI ROTONDO SÁAssessora Especial de Planejamento e Gestão

_____________________________

CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

ARISTIDES SILVA PINHEIROCorregedor-Geral

LUÍS FRANCISCO RIBEIROCorregedor-Geral Substituto

CLÁUDIO BASTOS LOPESPromotor-Corregedor Auxiliar

JOÃO MALATO NETOPromotor-Corregedor Auxiliar

RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRAPromotor-Corregedor Auxiliar

COLÉGIO DE PROCURADORES

ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES

ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA

TERESINHA DE JESUS MARQUES

ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO

IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES

ANTÔNIO IVAN E SILVA

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES

ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES

CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO

LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO

HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA

FERNANDO MELO FERRO GOMES

JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO

TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO

ARISTIDES SILVA PINHEIRO

LUÍS FRANCISCO RIBEIRO

ZÉLIA SARAIVA LIMA

CLOTILDES COSTA CARVALHO

_____________________________

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CLEANDRO ALVES DE MOURAPresidente

ARISTIDES SILVA PINHEIROCorregedor-Geral

ALÍPIO DE SANTANA RIBEIROConselheiro

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDOConselheira

LUÍS FRANCISCO RIBEIROConselheiro

CLOTILDES COSTA CARVALHOConselheira

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1. COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA []

1.1. PAUTA DA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA - DATA - 16.05.20182531

2. CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO []

2.1. CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ - CSMP2528

PAUTA DA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DO COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DOPIAUÍ - 16/05/2018.Serão apreciadas na Sessão Extraordinária do Egrégio Colégio de Procuradores de Justiça, a realizar-se no dia 16 de maio do ano em curso, às16h, na sala de Sessões do Colégio de Procuradores de Justiça, 6º andar da sede/leste do Ministério Público, avenida Lindolfo Monteiro, 911,bairro de Fátima, as seguintes matérias:Deliberações sobre a Resolução CPJ nº 03/2018 à luz das determinações do Conselho Nacional do Ministério Público no relatório de correição2017.Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do PiauíTeresina (PI), 09 de maio de 2018.Martha Celina de Oliveira NunesProcuradora de JustiçaSecretária do Colégio de Procuradores de Justiça

PAUTA DA 1275ª SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO DIA 11 DE MAIO DE 2018, ÀS 09:00HORAS.1) APRECIAÇÃO DA ATA DA 1274ª SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 04 DE MAIO DE 2018, ENCAMINHADA CÓPIA DOS EXTRATOSAOS CONSELHEIROS.2) JULGAMENTO DE PROCESSOS2.1. Relator: Dr. Aristides Silva Pinheiro.2.1.1 Notícia de Fato SIMP nº 000013-077/2017. Origem: 4ª Promotoria de Justiça de Piripiri. Assunto: apurar suposta prática do crime de abusode autoridade conforme narrado no Termo de Declarações prestado perante a 4ª Promotoria de Justiça. Recurso contra arquivamento de Notíciade Fato. Recorrente: Ivanilson Alves de Alcantara. Promotor de Justiça: Cezário Souza Cavalcante Neto. Relator: Dr. Aristides Silva Pinheiro.2.1.2 Inquérito Civil nº 013/2015 (SIMP nº 000026-063/2015). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: apurar notícia depossível pertubação do sossego devido a poluição sonora provocado por trailer na Cidade de Campo Maior. Promoção de arquivamento.Promotor de Justiça: Maurício Gomes de Souza. Relator: Dr. Aristides Silva Pinheiro.2.1.3 Inquérito Civil SIMP nº 000061-230/2017. Origem: Promotoria de Justiça de Inhuma. Assunto: acordos firmados pelos municípios piauiensescom a ELETROBRAS. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Danilo Carlos Ramos Henriques. Relator: Dr. Aristides Silva Pinheiro.2.1.4 Inquérito Civil nº 21/2017 (SIMP nº 000077-003/2017). Origem: 31ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: irregularidades eminstituição escolar. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gladys Gomes Martins de Sousa. Relator: Dr. Aristides Silva Pinheiro.2.1.5 Inquérito Civil nº 025/2013 (SIMP nº 000152-063/2014). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: apurarpreventivamente possível omissão de autoridades administrativas e policiais responsáveis pela repressão a ilícitos de trânsito em esferaadministrativa e penal. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Maurício Gomes de Souza. Relator: Dr. Aristides Silva Pinheiro.2.1.6 Inquérito Civil nº 116/2017 (SIMP nº 000817-060/2016). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: possível acúmulo decargos públicos por profissional de saúde, com carga horária acima de 60 horas semanais. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça:Maurício Gomes de Souza. Relator: Dr. Aristides Silva Pinheiro.2.1.7 Inquérito Civil nº 13/2017 (SIMP nº 000457-027/2016). Origem: 12ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: a fim de viabilizarprocedimento cirúrgico. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Maria Ester Ferraz de Carvalho. Relator: Dr. Aristides SilvaPinheiro.2.1.8 Procedimento Preliminar Investigatório nº 33/2017 (SIMP nº 000155-025/2017). Origem: 44ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto:possível dano ao erário com o fechamento/desativação da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal da Maternidade Wall Ferraz. Promoção dearquivamento. Promotor de Justiça: Fernando Ferreira dos Santos. Relator: Dr. Aristides Silva Pinheiro.2.2 Relator: Dr. Alípio de Santana Ribeiro.2.2.1 Inquérito Civil SIMP nº 000052-230/2017. Origem: Promotoria de Justiça de Inhuma. Assunto: adicional de insalubridade aos auxiliares deserviços gerais em posto de saúde. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Danilo Carlos Ramos Henriques. Relator: Dr. Alípio deSantana Ribeiro.2.2.2 Procedimento Investigatório Criminal nº 03/2018 (SIMP nº 000196-251/2017). Origem: 6ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto:crimes contra a ordem tributária (Lei nº 8.137 - arts. 1º a 3º. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Lenara Batista Carvalho. Relator:Dr. Alípio de Santana Ribeiro.2.2.3 Inquérito Civil nº 16/2014 (SIMP nº 000142-081/2017). Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Bom Jesus. Assunto: apurar construçãosupostamente irregular de represa no Riacho Corrente em Currais-PI. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Roberto MonteiroCarvalho. Relator: Dr. Alípio de Santana Ribeiro.2.2.4 Procedimento Preparatório nº 48/2017 (SIMP nº 000050-096/2017). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato. Assunto:representação formulada para investigar supostas irregularidades na execução de serviço de recuperação de ruas de São Raimundo Nonato/PI,no ano de 2011. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gabriela Almeida de Santana. Relator: Dr. Alípio de Santana Ribeiro.2.2.5 Inquérito Civil nº 007/2017 (SIMP nº 000143-229/2018). Origem: Promotoria de Justiça de Matias Olímpio. Assunto: apuração de atos deimprobidade administrativa, referente a gestão da Prefeitura Municipal e São João do Arraial - PI no exercício financeiro de 2013. Promoção dearquivamento. Promotor de Justiça: Jorge Luiz da Costa Pessoa. Relator: Dr. Alípio de Santana Ribeiro.2.2.6 Inquérito Civil nº 003/2017 (SIMP nº 000017-229/2018). Origem: Promotoria de Justiça de Matias Olímpio. Assunto: apuração de atos deimprobidade administrativa, referente a gestão do Município de Matias Olímpio no exercício financeiro de 2012. Promoção de arquivamento.Promotor de Justiça: Jorge Luiz da Costa Pessoa. Relator: Dr. Alípio de Santana Ribeiro.2.2.7 Inquérito Civil nº 03/2016 (SIMP nº 000038-140/2016). Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Barras. Assunto: estabelecimentos de ensino(Lei nº 9.870/99). Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Glécio Paulino Setúbal da Cunha e Silva. Relator: Dr. Alípio de SantanaRibeiro.2.2.8 Procedimento Preliminar Investigatório nº 34/2017 (SIMP nº 000156-025/2017). Origem: 44ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto:irregularidades no edital 001/2014 da CBMEPI. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Fernando Ferreira dos Santos. Relator: Dr.Alípio de Santana Ribeiro.2.2.9 Inquérito Civil nº 097/2017 (SIMP nº 000221-063/2017). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: contratação peloMunicípio de Jatobá do Piauí de serviço de aluguel de caçamba nos anos de 2013 e 2015, sem prévio processo licitatório. Promoção de

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arquivamento. Promotor de Justiça: Maurício Gomes de Souza. Relator: Dr. Alípio de Santana Ribeiro.2.3. Relatora: Dra. Teresinha de Jesus Marques (substituindo a Conselheira, Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando).2.3.1 Procedimento de Gestão Administrativa nº 10946/2018 (GEDOCnº 000027-226/2018). Origem: Procuradoria Geral de Justiça. Assunto:licença para tratamento de saúde. Interessada: Áurea Emília Bezerra Madruga. Relatora: Dra. Teresinha de Jesus Marques (substituindo aConselheira, Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando).2.3.2 Inquérito Civil nº 100/2017 (SIMP nº 000071-063/2015). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: possível contrataçãoirregular de pessoa pelo Município de Campo Maior. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Maurício Gomes de Souza. Relatora: Dra.Teresinha de Jesus Marques (substituindo a Conselheira, Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando).2.3.3 Inquérito Civil SIMP nº 000020-267/2017. Origem: Promotoria de Justiça de Itainópolis. Assunto: dano ao erário. Promoção dearquivamento. Promotora de Justiça: Ana Cecília Rosário Ribeiro. Relatora: Dra. Teresinha de Jesus Marques (substituindo a Conselheira,Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando).2.3.4 Inquérito Civil SIMP nº 000336-230/2018. Origem: Promotoria de Justiça de Inhuma. Assunto: apurar suposto enriquecimento ilícito(improbidade administrativa) por parte do Prefeito. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Danilo Carlos Ramos Henriques. Relatora:Dra. Teresinha de Jesus Marques (substituindo a Conselheira, Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando).2.3.5 Inquérito Civil nº 008/2015 (SIMP nº 000056-085/2015). Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Corrente. Assunto: apurar eventuais danoscausados ao meio ambiente pelo aterro sanitário, bem como verificar a elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidosdo Município de Corrente/PI. Prorrogação de prazo. Promotora de Justiça: Gilvânia Alves Viana. Relatora: Dra. Teresinha de Jesus Marques(substituindo a Conselheira, Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando).2.3.6 Inquérito Civil nº 003/2018 (SIMP nº 000025-030/2017). Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: apurar irregularidadesquanto à não sanitização contínua e regular dos estabelecimentos de saúde do município. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: EnyMarcos Vieira Pontes. Relatora: Dra. Teresinha de Jesus Marques (substituindo a Conselheira, Dra. Raquel de Nazaré Pinto CostaNormando).2.4 Relator: Dr. Hosaías Matos de Oliveira (substituindo o Conselheiro, Dr. Luís Francisco Ribeiro).2.4.1 Procedimento de Gestão Administrativa GEDOC nº 000119-226/2017. Origem: Conselho Superior do Ministério Público. Assunto: EditalC.S.M.P. Nº 037/2017 - permuta entre promotores de justiça. Relator: Dr. Hosaías Matos de Oliveira (substituindo o Conselheiro, Dr. LuísFrancisco Ribeiro).2.4.2 Notícia de Fato nº 22/2018 (SIMP nº 000450-019/2018). Origem: 44ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: irregularidade no Edital deLicitação Concorrência Pública nº 001/2018 - SEMDUH - tipo Técnica e Preço, Processo Administrativo nº 042-2869/2017 - SEMDUH. Possívelrestrição à competitividade nos itens: 6.2.1 e 6.2.3 e violação do art. 30 da Lei nº 8.666/93. Declínio de atribuições. Promotor de Justiça:Fernando Ferreira dos Santos. Relator: Dr. Hosaías Matos de Oliveira (substituindo o Conselheiro, Dr. Luís Francisco Ribeiro).2.4.3 Inquérito Civil nº 67/2015 (SIMP nº 000337-063/2015). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: apurar notícia depossíveis irregularidades nas Cartas Convites 08/2015, 10/2015, 13/2015 e 14/2015, da Prefeitura Municipal de Campo Maior. Promoção dearquivamento. Promotora de Justiça: Maurício Gomes de Souza. Relator: Dr. Hosaías Matos de Oliveira (substituindo o Conselheiro, Dr.Luís Francisco Ribeiro).2.4.4 Inquérito Civil nº 36/2017 (SIMP nº 000271-088/2017). Origem: 1ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: averiguar possível lesão aopatrimônio público municipal de Aroeiras do Itaim na contratação de serviços advocatícios prestados por "Furtado Coelho Assessoria eProcessos", "Campelo e Campelo Advogados Associados" e "Guimarães, Amorim e Freitas Procuradores Associados". Promoção dearquivamento. Promotora de Justiça: Romana Leite Vieira. Relator: Dr. Hosaías Matos de Oliveira (substituindo o Conselheiro, Dr. LuísFrancisco Ribeiro).2.4.5 Inquérito Civil SIMP nº 000044-140/2017. Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Barras. Assunto: dano ao erário (Lei nº 8429/1992 - 10),violação aos princípios administrativos (Lei nº 8429/1992 - 11). Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Glécio Paulino Setúbal daCunha e Silva. Relator: Dr. Hosaías Matos de Oliveira (substituindo o Conselheiro, Dr. Luís Francisco Ribeiro).2.4.6 Procedimento Preparatório nº 73/2017 (SIMP nº 002949-019/2017). Origem: 44ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: possívelacumulação ilegal de cargos. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Fernando Ferreira dos Santos. Relator: Dr. Hosaías Matos deOliveira (substituindo o Conselheiro, Dr. Luís Francisco Ribeiro).2.4.7 Procedimento Preparatório nº 46/2017 (SIMP nº 001054-019/2017). Origem: 44ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: possívelilegalidade no corte das gratificações e adicionais dos servidores públicos da área de Radiologia atuando em Teresina-PI, bem como nacontratação de terceirizados durante e após a greve da saúde pública municipal do último dia 10 de março de 2017. Promoção de arquivamento.Promotor de Justiça: Fernando Ferreira dos Santos. Relator: Dr. Hosaías Matos de Oliveira (substituindo o Conselheiro, Dr. Luís FranciscoRibeiro).2.4.8 Inquérito Civil nº 09/2006 (SIMP nº 000104-283/2018). Origem: Promotoria de Justiça de São Félix. Assunto: nepotismo. Promoção dearquivamento. Promotor de Justiça: Luiz Antônio França Gomes. Relator: Dr. Hosaías Matos de Oliveira (substituindo o Conselheiro, Dr.Luís Francisco Ribeiro).2.4.9 Inquérito Civil nº 07/2016 (SIMP nº 000034-267/2017). Origem: Promotoria de Justiça de Itainópolis. Assunto: movimentação bancáriasuspeita. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Carlos Rogério Beserra da Silva. Relator: Dr. Hosaías Matos de Oliveira(substituindo o Conselheiro, Dr. Luís Francisco Ribeiro).2.5 Relatora: Dra. Clotildes Costa Carvalho.3) PARA CONHECIMENTO E DELIBERAÇÃO:3.1 Ofícios/Memorandos comunicando instauração ou arquivamento de procedimentos/encaminhando cópias de portarias ourecomendações.3.1.1 Ofício GACEP nº 139/2018. Origem: Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial. Assunto: arquivamento daNotícia de Fato nº 014/2018 (SIMP 000015-225/2018), instaurada a partir do Inquérito Policial nº 947/2017 do Departamento da Polícia Federal, oqual já é objeto do processo judicial nº 0012383-10.2017.818.0140.3.1.2 Ofício nº 030/2018-PJJ-MPPI. Origem: Promotoria de Justiça de Jaicós. Assunto: conversão do Inquérito Civil nº 012/2014 no ProcedimentoAdministrativo 001/2018, visando acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, a implementação do processo de municipalização do trânsito emJaicós-PI.3.1.3 Ofício nº 196/2018 - PRA/SRN. Origem: Promotoria Regional Ambiental em São Raimundo Nonato. Assunto: comunicação da prorrogaçãode prazo do Inquérito Civil nº 06/2016, devido à necessidade de prosseguimento das investigações para melhor apuração do ilícito supostamenteperpetrado pelos investigados.3.1.4 Memorando nº 98/2018. Origem: 38ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação do desmembramento dos autos do InquéritoCivil nº 03/2017 (SIMP 000049-033/2015), para acompanhamento, de forma individualizada, dos trâmites administrativos no âmbito da SEDUC eda consequente obra de reparação nas unidades de ensino que carecem de adequação na sua estrutura física.3.1.5 Ofício nº 086/2018. Origem: Promotoria de Justiça de Isaías Coelho. Assunto: comunicação do ajuizamento de Ação Civil Pública nos autosdo Inquérito Civil nº 009/2017, instaurado para apurar a contratação de servidores públicos sem realização de concurso público.3.1.6 Ofício nº 086/2018. Origem: Promotoria de Justiça de Isaías Coelho. Assunto: arquivamento do Procedimento Administrativo nº 001/2017,instaurado para acompanhar os problemas de frequência escolar do aluno B. F. de S, por questão de saúde.3.1.7 Ofício nº 233/2018 - PRA/SRN. Origem: Promotoria Regional Ambiental em São Raimundo Nonato. Assunto: comunicação da prorrogaçãode prazo do Inquérito Civil nº 20/2016, devido à necessidade de prosseguimento das investigações para melhor apuração do ilícito supostamente

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perpetrado pelos investigados.3.1.8 Ofício nº 231/2018 - PRA/SRN. Origem: Promotoria Regional Ambiental em São Raimundo Nonato. Assunto: conversão do ProcedimentoPreparatório nº 33/2017 em Inquérito Civil, ante o vencimento do prazo de 180 (cento e oitenta) dias para conclusão do presente procedimento,não havendo solução do caso concreto, mostrando-se necessária a prorrogação das investigações para a coleta de informações, documentos,perícias, dentre outras provas.3.1.9 Ofício nº 072/2018 - PJCP. Origem: Promotoria de Justiça de Castelo do Piauí. Assunto: conversão da Notícia de Fato nº 000171-184/2018em Procedimento Investigatório Criminal, sobre possível prática de crime previsto no art. 129 do CP.3.1.10 Ofício nº 223/2018 - PRA/SRN. Origem: Promotoria Regional Ambiental em São Raimundo Nonato. Assunto: comunicação da celebraçãode Termo de Ajustamento de Conduta nº 06/2018, firmado entre a Promotoria de Justiça e Idevaldo Ribeiro da Silva.3.1.11 Ofício nº 051/2018 - GPJSMT. Origem: Promotoria de Justiça de São Miguel do Tapuio. Assunto: comunicação de prorrogação de prazodo Inquérito Civil nº 000181-240/2017, tendo em vista a necessidade de realização de diligências.3.1.12 Ofício nº 073/2018 - PJCP. Origem: Promotoria de Justiça de Castelo do Piauí. Assunto: arquivamento da Notícia de Fato nº 000130-184/2018, sobre situação de vulnerabilidade da idosa M. R. A.3.1.13 Ofício nº 142/2018. Origem: Promotoria de Justiça de Simplício Mendes. Assunto: conversão do Procedimento Investigatório Preliminar noInquérito Civil nº 000281-276/2017, para apurar possível ocorrência de dano ao erário, cometido pelo então presidente da Câmara Municipal dacidade de Conceição do Canindé o Sr. José Vieira da Costa.3.1.14 Ofício nº 057/2018 - GPJSMT. Origem: Promotoria de Justiça de São Miguel do Tapuio. Assunto: comunicação de prorrogação de prazodo Inquérito Civil nº 001/2015, tendo em vista a necessidade de realização de diligências preliminares.3.1.15 Ofício nº 26/2018 - 1ª PJB. Origem: 1ª Promotoria de Justiça de Barras. Assunto: comunicação de prorrogação de prazo do ProcedimentoAdministrativo de controle da atividade policial nº 03/2017 (SIMP 000025-139/2017), instaurado para apuração do controle de instauração deInquéritos Policiais, não atendimento de requisições ministeriais, desatendimento de prazos legais, baixa produtividade, ausência deinvestigações, ausência de rotina estabelecida para o cumprimento de mandados de prisão e ausência de expedição de ordem de missão paralocalização de foragidos e desorganização funcional da Delegacia de Polícia Civil de Barras.3.1.16 Ofício nº 084/2018. Origem: Promotoria de Justiça de Isaías Coelho. Assunto: comunicação do ajuizamento de Ações Civis Públicas combase no Inquérito Civil nº 026/2013, instaurado para apurar má prestação de serviço de fornecimento de água realizada pela AGESPISA; noInquérito Civil nº 005/2017, instaurado com a finalidade de exigir a implementação do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente;no Inquérito Civil nº 006/2014, instaurado para investigar irregularidades no serviço de transporte de escolares franqueado pelo município; noInquérito Civil nº 013/2017, instaurado para apurar irregularidades quanto à estrutura do Conselho Tutelar do município e no Inquérito Civilinstaurado devido ao município de Isaías Coelho não cumprir com seu dever de elaborar e implantar o PMASE.3.1.17 Memorando nº 100/2018. Origem: 38ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: arquivamento da Notícia de Fato (SIMP 000008-033/2018), instaurada pra apurar denúncia sobre suposta negativa de matrícula ao adolescente M. F. R. L. no CEPTI Governador Dirceu MendesArcoverde.3.1.18 Memorando nº 99/2018. Origem: 38ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: arquivamento da Notícia de Fato (SIMP 000030-033/2018), instaurada pra apurar denúncia sobre falta de prestação de contas dos recursos recebidos pela U. E. Cristino Castelo Branco.3.1.19 Memorando 29ª PJ nº 203/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo doProcedimento Preparatório nº 12/2018, instaurado para apurar irregularidades quanto à demora para marcação de consulta com médicoOftalmologista.3.1.20 Memorando 29ª PJ nº 201/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo doProcedimento Preparatório nº 07/2018, instaurado para apurar irregularidades quanto à dificuldade enfrentada para a marcação de consultas comespecialista na rede Pública Municipal de Saúde.3.1.21 Memorando 29ª PJ nº 199/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo doProcedimento Preparatório nº 05/2018, instaurado para apurar irregularidades quanto à inexistência de estrutura para realização deultrassonografia nas maternidades da rede pública municipal de saúde.3.1.22 Memorando 29ª PJ nº 197/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo doProcedimento Preparatório nº 45/2017, instaurado para apurar possíveis irregularidades na internação compulsória de paciente na ComunidadeTerapêutica Villa Vida.3.1.23 Memorando 29ª PJ nº 198/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo doProcedimento Preparatório nº 01/2018, instaurado para apurar irregularidades na negativa da dispensação do medicamento Ritalina, na redemunicipal de saúde.3.1.24 Memorando 29ª PJ nº 196/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo doProcedimento Preparatório nº 44/2017, instaurado para apurar informações relativas a inexistência de UBS na região do bairro Ilhotas.3.1.25 Memorando 29ª PJ nº 202/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo doProcedimento Preparatório nº 10/2018, instaurado para apurar irregularidades quanto à vulnerabilidade de uma paciente com transtorno mental,que necessita de acompanhamento e tratamento adequado ao seu quadro clínico, na rede municipal de saúde.3.1.26 Memorando 29ª PJ nº 204/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo doProcedimento Preparatório nº 13/2018, instaurado para apurar irregularidades quanto à demora injustificada para agendamento de consulta commédico Otorrinolaringologista, pela rede pública municipal de saúde.3.1.27 Memorando 29ª PJ nº 205/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo doProcedimento Preparatório nº 14/2018, instaurado para apurar irregularidades quanto à regulação de recém-nascidos para Maternidade WallFerraz - CIAMCA.3.1.28 Memorando 29ª PJ nº 207/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo doProcedimento Preparatório nº 17/2018, instaurado para apurar irregularidades quanto à assistência psiquiátrica dispensada a paciente usuária deentorpecentes.3.1.29 Memorando 29ª PJ nº 206/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação da prorrogação de prazo doProcedimento Preparatório nº 16/2018, instaurado para apurar irregularidades na qualidade e pagamento de exames realizados em clínicaconveniada ao SUS em Teresina.3.1.30 Memorando 29ª PJ nº 210/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: comunicação de arquivamento do Inquérito Civilnº 06/2014, instaurado para apurar irregularidades na estrutura física, de pessoal e funcionamento da Maternidade Wall Ferraz, em razão doingresso da Ação Civil Pública nº 0807301-28.2018.8.18.0140.3.1.31 Ofício nº 052/2018 - GPJSMT. Origem: Promotoria de Justiça de São Miguel do Tapuio. Assunto: comunicação de prorrogação de prazodo Inquérito Civil nº 000182-240/2017, instaurado para apurar suposta irregularidade e insatisfatório fornecimento de energia elétrica nosmunicípios de São Miguel do Tapuio e Assunção do Piauí.3.1.32 Ofício nº 206/2018 - 28ª PJT. Origem: 28ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: arquivamento do Procedimento Administrativo nº14/2017 (SIMP 000055-029/2017), que versa sobre acompanhamento e fiscalização do cumprimento do TAC nº 020/2007 firmado com a EscolaSão José de Ribamar.3.1.33 Memorando nº 063/2018 - 45ª PJ. Origem: 45ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: arquivamento do Procedimento Administrativonº 69/2017, instaurado a fim de apurar possível situação de risco envolvendo a criança T. R. de S. S.3.1.34 Memorando nº 062/2018 - 45ª PJ. Origem: 45ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: arquivamento do Procedimento Administrativo

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3. EXPEDIENTE DO GABINETE []

3.1. EXTRATO DE DECISÃO2525

nº 98/2017, instaurado a fim de apurar possível preterimento de vaga de Conselheiro Tutelar Suplente em razão de licença maternidade gozadapor conselheiro titular.3.2 Ofícios/Memorandos encaminhados pela Corregedoria Geral do Ministério Público.3.2.1 Ofício nº 744/2018 - CGMP/PI. Assunto: encaminhamento de relatório de visita de inspeção realizada no Centro de Apoio Operacional deDefesa da Educação e Cidadania - CAODEC.3.2.2 Ofício nº 743/2018 - CGMP/PI. Assunto: encaminhamento de relatório da Correição Ordinária realizada na 9ª Promotoria de Justiça deTeresina-PI.3.2.3 Ofício nº 740/2018 - CGMP/PI. Assunto: encaminhamento de relatório da Correição Ordinária realizada na 2ª Promotoria de Justiça deFloriano-PI.3.2.4 Ofício nº 741/2018 - CGMP/PI. Assunto: encaminhamento de relatório da Correição Ordinária realizada na 3ª Promotoria de Justiça deFloriano-PI.3.2.5 Ofício nº 739/2018 - CGMP/PI. Assunto: encaminhamento de relatório da Correição Ordinária realizada na 1ª Promotoria de Justiça deFloriano-PI.3.2.6 Ofício nº 738/2018 - CGMP/PI. Assunto: encaminhamento de relatório da Correição Ordinária realizada na 4ª Promotoria de Justiça deFloriano-PI.3.2.7 Ofício nº 742/2018 - CGMP/PI. Assunto: encaminhamento de relatório da Visita de Inspeção realizada na Promotoria de Justiça deGuadalupe-PI.3.2.8 Ofício nº 745/2018 - CGMP/PI. Assunto: encaminhamento de relatório de Correição Ordinária realizada na 3ª Procuradoria de Justiça deTeresina-PI.3.3 Memorandos comunicando o adiamento ou suspensão de férias do Ministério Público do Estado do Piauí.3.3.1 Memorando nº 115/2018. Origem: Coordenadoria de Recursos Humanos. Assunto: relação de membros que tiveram o gozo de fériassuspensas e adiadas em março/2018.4. ASSUNTOS INSTITUCIONAISCONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO, EM TERESINA (PI), 09 DE MAIO DE 2018.CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDESSecretária do Conselho SuperiorPromotora de Justiça

Extrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 33394/2017Requerente: Rayson Rômulo Costa e SilvaRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos do Ato PGJ nº 414/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento de 05 (cinco) diárias e ½ (meia) ao SERVIDORRAYSON RÔMULO COSTA E SILVA (Analista Ministerial Especializado - PGJ - TO - Análise de Sistemas), relativa ao seu deslocamento, nosdias 26 de novembro a 01 de dezembro de 2017, à cidade de Teresina-PI, para prestar apoio à equipe de Tecnologia de Informação do sistemaAthenas.Teresina-PI, 22 de março de 2018Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 35324/2017Requerente: Liana Maria Melo LagesRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento de 08 (oito) ½ (meia) diárias àPROMOTORA DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INTERMEDIÁRIA LIANA MARIA MELO LAGES, relativa aos seus deslocamentos para responderpela 1ª Promotoria de Justiça de União-PI, nos dias 21, 23, 28, 29 e 30 de novembro e 04, 12 e 15 de dezembro de 2017.Teresina-PI, 28 de fevereiro de 2018Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 326/2018Requerente: João Malato NetoRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento de 02 (duas) diárias e ½ (meia) aoPROMOTOR DE JUSTIÇA JOÃO MALATO NETO, referente ao deslocamento para realizar oitivas de testemunhas relativas ao ProcessoAdministrativo Disciplinar nº 16/2017, nas cidades de Parnaíba-PI e Campo Maior-PI, com deslocamento nos dias 22 a 24 de janeiro de 2018.Teresina-PI, 28 de fevereiro de 2018Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 1860/2018Requerente: Rosângela de Fátima Loureiro MendesRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido da requerente, autorizando o pagamento de 02 (duas) diárias e ½ (meia) àPROCURADORA DE JUSTIÇA ROSÂNGELA DE FÁTIMA LOUREIRO MENDES, referente ao deslocamento para participar da XXXVI ReuniãoOrdinária do Conselho Nacional de Ouvidores do Ministério Público - CNOMP, a ser realizada na cidade de São Luís-MA, nos dias 15 e 16 demarço de 2018, com deslocamento nos dias 14 a 17 de março de 2018.Teresina-PI, 15 de março de 2018Cleandro Alves de Moura

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Procurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 3532/2018Requerente: Edgar dos Santos Bandeira FilhoRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento de 02 (duas) diárias e ½ (meia) aoPROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INICIAL EDGAR DOS SANTOS BANDEIRA FILHO, relativa aos seus deslocamentos pararesponder pela 2ª Promotoria de Justiça de Uruçuí-PI, nos dias 16 a 18 de janeiro de 2018.Teresina-PI, 15 de março de 2018Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 3534/2018Requerente: Roberto Monteiro CarvalhoRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento de 01 (uma) diária e ½ (meia)PROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INICIAL ROBERTO MONTEIRO CARVALHO, relativa aos seus deslocamentos para responder pela1ª Promotoria de Justiça de Uruçuí-PI, nos dias 22 a 25 de janeiro de 2018.Teresina-PI, 15 de março de 2018Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 3907/2018Requerente: Roberto Monteiro CarvalhoRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento de 03 (três) diárias e ½ (meia) aoPROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INICIAL ROBERTO MONTEIRO CARVALHO, relativa aos seus deslocamentos para responder pelaPromotoria de Justiça de Cristino Castro-PI, nos dias 05 a 08 de fevereiro de 2018.Teresina-PI, 15 de março de 2018Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 4847/2018Requerente: Francisco de Assis Rodrigues de Santiago JúniorRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento de 03 (três) diárias e ½ (meia) aoPROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INTERMEDIÁRIA FRANCISCO DE ASSIS RODRIGUES DE SANTIAGO JÚNIOR, relativa aos seusdeslocamentos à Comarca de Bom Jesus/PI para responder pela Promotoria de Justiça Agrária e Fundiária, nos dias 18 a 21 de fevereiro de2018.Teresina-PI, 12 de março de 2018Martha Celina de Oliveira NunesProcuradora-Geral de Justiça em exercícioExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativanº 5040/2018Requerente: Cezário de Souza Cavalcante NetoRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento de 04 (quatro) diárias e ½ (meia) aoPROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA FINAL CEZÁRIO DE SOUZA CAVALCANTE NETO, relativa aos seus deslocamentos pararesponder pela Promotoria de Justiça de Caracol-PI, nos dias 26 de fevereiro a 02 de março de 2018.Teresina-PI, 27 de março de 2018Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativanº 5709/2018Requerente: Ednólia Evangelista de AlmeidaRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento de 04 (quatro) meia diárias àPROMOTORA DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INTERMEDIÁRIA EDNÓLIA EVANGELISTA DE ALMEIDA , referente ao deslocamento pararesponder pela Promotoria de Justiça de Padre Marcos-PI, com deslocamento nos dias 09, 14, 19 e 28 de março de 2018.Teresina-PI, 03 de abril de 2018Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativanº 6273/2018Requerente: Ana Cristina Matos SerejoRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento de 02 (duas) diárias e ½ (meia) àPROMOTORA DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA FINAL ANA CRISTINA MATOS SEREJO, referente ao deslocamento para responder pela 1ªPromotoria de Justiça de Piracuruca-PI, com deslocamento nos dias 05 a 07 de março de 2018.Teresina-PI, 02 de abril de 2018Cleandro Alves de Moura

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Procurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativanº 6391/2018Requerente: Teresinha de Jesus MarquesRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento de 02 (duas) diárias e ½ (meia)àPROCURADORA DE JUSTIÇA TERESINHA DE JESUS MARQUES,referente ao deslocamento para participar da 1ª Reunião Ordinária doColégio de Diretores de Escolas e Centros de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional dos Ministérios Públicos do Brasil - CDEMP, a ser realizadana cidade de Brasília-DF, nos dias 22 e 23 de março de 2018, com deslocamento nos dias 21 a 23 de março de 2018.Teresina-PI, 15 de março de 2018Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 6741/2018Requerente: Rômulo Paulo CordãoRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento de 02 (duas) diárias e ½ (meia) aoPROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA FINAL RÔMULO PAULO CORDÃO , referente ao deslocamento para, sem prejuízo das funções queexerce, participar de reunião ordinária do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas- GNCOC, que será realizada nos dias 19 e20 de abril de 2018, com deslocamento nos dias 18 a 20 de abril de 2018.Teresina-PI, 02 de abril de 2018Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 6895/2018Requerente: Itanieli Rotondo SáRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido da requerente, autorizando o pagamento de 03 (três) diárias e ½ (meia) àPROMOTORA DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA FINAL ITANIELI ROTONDO SÁ,referente ao deslocamento paraparticipar da 10ª Semana Justiçapela Paz em Casa, no período de 06 a 08 de março de 2018, na cidade de Picos-PI, com deslocamento nos dias 06 a 09 de março de 2018.Teresina-PI, 28 de março de 2018Martha Celina de Oliveira NunesProcuradora-Geral de Justiça em ExercícioExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 7162/2018Requerente: Breno Reis do NascimentoRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos do Ato PGJ nº 414/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento referente a 02 (duas) diárias e ½ (meia), aoSERVIDOR BRENO REIS DO NASCIMENTO, para ministrar treinamento dos sistemas SIMP e PJ-e aos servidores das Promotorias de Justiçade Parnaíba, no período de 19 a 21 de março de 2018 em Parnaíba-PI.Teresina-PI, 10 de abril de 2018Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 7411/2018Requerente: José Arimatéa Marques Arêa Leão CostaRequerido: Fundo de Proteção e Defesa do ConsumidorAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos do Ato Conjunto PGJ/PROCON nº 01/2017, o pedido do requerente, autorizando pagamento referente a 02 (duas) diárias e ½(meia), ao SERVIDOR JOSÉ ARIMATÉA M. ARÊA LEÃO COSTA, por deslocamento pararealizar fiscalização em Clínicas Veterinárias e lojas deProdutos Veterinários em parceria com o Conselho Regional de Medicina Veterinária na cidade de Parnaíba-PI, nos dias 19 a 21 de março de2018.Teresina-PI, 27 de março de 2018Nivaldo RibeiroCoordenador-Geral do PROCON/MPPIExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 7412/2018Requerente: Antônio Luís da Silva OliveiraRequerido: Fundo de Proteção e Defesa do ConsumidorAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos do Ato Conjunto PGJ/PROCON nº 01/2017, o pedido do requerente, autorizando o pagamento referente a 02 (duas) diárias e½ (meia), ao SERVIDOR ANTÔNIO LUÍS DA SILVA OLIVEIRA, por deslocamento para realizar fiscalização em Clínicas Veterinárias e lojas deProdutos Veterinários em parceria com o Conselho Regional de Medicina Veterinária na cidade de Parnaíba-PI, nos dias 19 a 21 de março de2018.Teresina-PI, 27 de março de 2018Nivaldo RibeiroCoordenador-Geral do PROCON/MPPIExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 7488/2018Requerente: Mary Sandra Landim PinheiroRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos do Ato PGJ nº 414/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento referente a 01 (uma) diária e ½ (meia), àSERVIDORA MARY SANDRA LANDIM PINHEIRO, por deslocamento, nos dias 21 a 22 de março de 2018, para participar da 29ª Reunião

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Ordinária da Comissão de Trabalho de Cerimonial e Protocolo do Ministério Público dos Estados e da União - CTCEMP, no dia 22 de março de2018, em Brasília-DF.Teresina-PI, 03 de abril de 2018Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 7490/2018Requerente: Edgar dos Santos Bandeira FilhoRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento de 01 (uma) diária e ½ (meia) aoPROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INTERMEDIÁRIA EDGAR DOS SANTOS BANDEIRA FILHO, relativa aos seus deslocamentos pararesponder pela Promotoria de Justiça De Ribeiro Gonçalves-PI, nos dias 12 a 13 de março de 2018.Teresina-PI, 10 de abril de 2018Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 7849/2018Requerente: Aristides Silva PinheiroRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento de 01 (uma) diária e ½ (meia) aoPROCURADOR DE JUSTIÇA ARISTIDES SILVA PINHEIRO, referente ao deslocamento para realizar oitivas de testemunhas relativas aosProcessos Administrativos Disciplinares nº 14/2017 e nº 04/2018, no dia 12 de abril de 2018, na Comarca de Parnaíba/PI, com deslocamento nosdias 11 a 12 de abril de 2018.Teresina-PI, 10 de abril de 2018Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 8242/2018Requerente: Cynara Maria Cardoso Veras AlvesRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos do Ato PGJ nº 414/2013, o pedido da requerente, autorizando o pagamento referente a 01 (uma) diária e 1/2 (meia), àSERVIDORA CYNARA MARIA CARDOSO VERAS ALVES, relativa ao seu deslocamento para participar da implementação dos projetos da 5ªPromotoria de Justiça de Teresina /NUPEVID nas Promotorias de Justiça de Uruçuí, nos dias 10 e 11 de abril de 2018, visando apoio e proteçãoà mulher vítima de violência doméstica.Teresina-PI, 04 de abril de 2018Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 8410/2018Requerente: Francisco Dirceu BarrosRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos do Ato PGJ nº 414/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento pagamento de 01 (uma) diária e ½(meia)aoPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PERNAMBUCO FRANCISCO DIRCEU BARROS,referente ao deslocamento para ministrar Palestra sobre "Acordo de Não-Persecução Penal", a ser realizado no dia 13 de abril de 2018, noauditório da sede da Av. Lindolfo Monteiro, em Teresina-PI, com deslocamento nos dias 12 a 13 de abril de 2018.Teresina-PI, 05 de abril de 2018Cleandro Alves de MouraProcuradora-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 8646/2018Requerente: Gerson Gomes PereiraRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento de 03 (três) diárias e ½ (meia) aoPROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INTERMEDIÁRIA GERSON GOMES PEREIRA, relativa aos seus deslocamentos para responderpela Promotoria de Justiça de Antônio Almeida-PI, nos dias 02 a 05 de abril de 2018.Teresina-PI, 12 de abril de 2018Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 8649/2018Requerente: Ítalo Garcia Araújo NogueiraRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos do Ato PGJ nº 414/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valor de 01 (uma) diária e ½ (meia)aoSERVIDOR ÍTALO GARCIA ARAÚJO NOGUEIRA, por deslocamento para participar da 1ª Reunião Ordinária de 2018 do Fórum Nacional deGestão do Ministério Público, promovido pelo Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP, nos dias 09 e 10 de abril de 2018, em Brasília-DF.Teresina-PI, 11 de abril de 2018Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 8953/2018Requerente: Afonso Aroldo Feitosa AraújoRequerido: Procuradoria-Geral de Justiça

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4. SECRETARIA GERAL []

4.1. PORTARIAS PGJ/PI2529

Assunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento de 01 (uma) diária e ½ (meia) aoPROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INTERMEDIÁRIA AFONSO AROLDO FEITOSA ARAÚJO, referente ao deslocamento, pararesponder pela 9ª Promotoria de Justiça de Parnaíba-PI, nos dias 29 a 30 de março de 2018.Teresina-PI, 25 de abril de 2018Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 9015/2018Requerente: Francisco Mariano Araújo FilhoRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos do Ato PGJ nº 414/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do referente a 01 (uma) diária e ½ (meia), aoSERVIDOR FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHO, por deslocamento para Participar da 1ª Reunião Ordinária de 2018 do Fórum Nacional deGestão do Ministério Público, promovido pelo Conselho Nacional do Ministério Público- CNMP, nos dias 09 a 10 de abril de 2018, em Brasília-DF.Teresina-PI, 11 de abril de 2018Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 9016/2018Requerente: Débora Geane Aguiar AragãoRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento de 03 (três) diárias e ½ (meia) àPROMOTORA DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INTERMEDIÁRIA DÉBORA GEANE AGUIAR ARAGÃO, referente ao seu deslocamento paraparticipar da 16ª Reunião do Comitê de Política de Segurança Institucional do CNMP e de visita à Feira de Segurança LAAD Security, no períodode 08 a 11 de abril de 2018, em São Paulo-SP.Teresina-PI, 13 de abril de 2018Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 9017/2018Requerente: Rita de Cássia de Carvalho Rocha Gomes de SouzaRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento de 05 (cinco) ½ (meia) diárias àPROMOTORA DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INICIAL RITA DE CÁSSIA DE CARVALHO ROCHA GOMES DE SOUZA, relativa aos seusdeslocamentos para responder pela Promotoria de Justiça de Demerval Lobão-PI, nos dias 04, 11, 12, 17 e 19 de abril.Teresina-PI, 16 de abril de 2018Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 9018/2018Requerente: Cezário de Souza Cavalcante NetoRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento de 04 (quatro) diárias e ½ (meia) aoPROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA FINAL CEZÁRIO DE SOUZA CAVALCANTE NETO, relativo ao seu deslocamento à 4ª Promotoriade Justiça de Piripiri-PI, para responder pela referida Promotoria de Justiça, nos dias 02 a 06 de abril de 2018 .Teresina-PI, 16 de abril de 2018Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 9019/2018Requerente: Cezário de Souza Cavalcante NetoRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento de 03 (três) diárias e ½ (meia) aoPROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA FINAL CEZÁRIO DE SOUZA CAVALCANTE NETO, referente ao seu deslocamento para responderpela Promotoria de Justiça de Várzea Grande- PI, com deslocamento do dia 23 ao dia 26 de abril de 2018.Teresina-PI, 16 de abril de 2018Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de Justiça

PORTARIA PGJ/PI Nº 1270/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, DR. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V EINTERROMPER ad referendum do Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí, a partir do dia 02 de maio de 2018, as férias doPromotor de Justiça ANTÔNIO CHARLES RIBEIRO DE ALMEIDA, Titular da 1ª Promotoria de Justiça de Batalha, referentes ao 1º período doexercício de 2018, anteriormente previstas para o período de 11 de abril a 10 de maio de 2018, conforme a Portaria PGJ nº 893/2018, ficando osnove dias remanescentes para fruição em data oportuna.Retroajam-se os efeitos da presente Portaria ao dia 02/05/2018.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

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5. PROMOTORIAS DE JUSTIÇA []

5.1. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SIMPLÍCIO MENDES/PI2524

5.2. 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CAMPO MAIOR/PI2526

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 08 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1271/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, DR. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V EINTERROMPER ad referendum do Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí, a partir do dia 11 de maio de 2018, as férias doPromotor de Justiça MÁRIO ALEXANDRE COSTA NORMANDO, titular da Promotoria de Justiça de Água Branca, referentes ao 1º período doexercício de 2018, anteriormente previstas para o período de 02 a 31 de maio de 2018, conforme a escala publicada no DEMPPI n° 97, de 24 dejaneiro de 2018, ficando os vinte e um dias remanescentes para fruição em data oportuna.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 08 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1272/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, DR. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V EINTERROMPER ad referendum do Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí, a partir do dia 22 de maio de 2018, as férias doProcurador de Justiça ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA, referentes ao 1º período do exercício de 2018, anteriormente previstas para o períodode 02 a 31 de maio de 2018, conforme a escala publicada no DEMPPI n° 97, de 24 de janeiro de 2018, ficando os dez dias remanescentes parafruição em data oportuna.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 08 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1273/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, DR. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V ECONCEDER ad referendum do Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí o adiamento de 30 (trinta) dias de férias à Promotorade Justiça DEBORAH ABBADE BRASIL DE CARVALHO, Titular da Promotoria de Justiça de Beneditinos, previstas para fruição no período de01 a 30 de junho de 2018, referentes ao 1º período do exercício de 2018, conforme a escala republicada no DEMPPI n° 97, de 24 de janeiro de2018, para que sejam fruídas de 05 de junho a 04 de julho de 2018.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 08 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de Justiça

Portaria nº 61/2018Assunto: Conversão de Notícia de Fato nº 000088-264/2017 em Inquérito Civil Público nº 000088- 264/2017.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por sua Promotora de Justiça, Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues Belo, no uso desuas atribuições constitucionais e legais insertas nos artigos 129, inciso III, da Constituição da República Federativa do Brasil, 25, inciso IV, "a",da Lei n° 8.625/93 e 37 da Lei Complementar Estadual n° 12/93;CONSIDERANDOo disposto no artigo 7º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional de Justiça;CONSIDERANDO que foi instaurada a Notícia de Fato nº 000088-264/2017 para apurar possíveis irregularidades na prestação de contas nomunicípio de Socorro do Piauí, referente ao exercício de 2012.RESOLVE:CONVERTER a presente NOTÍCIA DE FATO em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO,adotando-se as seguintes providências:- Autue-se o Inquérito Civil Público em tela, mantendo-se a numeração concedida à Notícia de Fato e procedendo-se com as anotaçõespertinentes;- Comunique-se a presente conversão, por meio eletrônico, ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí (CSMP). Publique-seno DOEMP/PI Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, bem como afixe-se no mural da Promotoria do Fórum local.Comunique-se o CACOP;- Nomeio as servidoras atuantes nesta Promotoria de Justiça para secretariar ostrabalhos.Após realização das diligências supra, tornem os autos conclusos para ulterioresdeliberações.Simplício Mendes, 20 de fevereiro de 2018.Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues Belo Promotora de Justiça

IPC 27/2018SIMP 000467-060/2017O Dr. MAURÍCIO GOMES DE SOUZA, Ex.mo Sr. Promotor de Justiça Titular da 3ª Promotoria de Justiça no município de Campo Maior/PI,arrimado no art. 127, caput, e 129, da CRFB, no uso de suas atribuições legais e, etc.,CONSIDERANDO:que o art. 127 e 129, da Constituição Federal impõe como poder-dever do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático edos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interessesdifusos e coletivos;que a notícia de fato em lume informa sobre a acumulação remunerada de cargos de secretaria municipal de educação de Aroazes/PI com ocargo de enfermeira municipal de Campo Maior/PI pela pessoa de EVILÂNIA CAMPELO SOARES DE CARVALHO, fato este confirmado pelosistema SAGRES/TCE-PI, durante todo o ano de 2017;que o art. 37, XVI da CRFB/88 apregoa taxativamente que é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver

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compatibilidade de horários, a de dois cargos de professor, a de um cargo de professor com outro técnico ou científico ou a de dois cargos ouempregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;que o potencial agir negligentemente dos executivos municipais, quanto à regular execução legal, merece investigação em razão dos bensenvolvidos, sendo veemente a presença de indícios de atos de improbidade administrativa;que o prazo para encerramento da presente notícia de fato resta encerrado, sem que seu objeto afaste a necessidade de possível atuaçãoministerial;que referida notícia, uma vez comprovada, é grave, pelo que merece averiguação;RESOLVE:Instaurar INQUÉRITO CIVIL, tendo em mira a colheita de elementos de veracidade e comprovação dos fatos tratados na notícia em lume, osquais, uma vez alicerçados em provas documentais poderão servir para justa causa de inquérito civil/ação civil pública, pelo que, determina-se, desde logo, o seguinte:registre-se e autue-se a presente Portaria e documentos que a acompanham, com alimentação do sistema próprio do MPPI e SIMP, publicando-ano DOEMP com remessa ao CAO, em atenção ao disposto no art. 4º, VI, da Res. CNMP n.º 23/07;comunique-se, via e-mail, ao CSMP sobre a instauração do presente IPC;requisite-se ao Município de Campo Maior/PI e ao Município de Aroazes/PI, por seus prefeitos, informações sobre os fatos e eventuaisprovidências adotadas frente a acumulação irregular remunerada de cargos públicos;encaminhe-se cópia integral dos autos ao MP de contas junto ao TCE/PI para conhecimento e providências, notadamente, para fins deindividualização dos potenciais danos ao erário decorrentes da acumulação de cargos investigada;notifique-se o Município de Campo Maior/PI e o Município de Aroazes/PI, por seus prefeitos, bem como a pessoa física destes, para, querendo,apresentarem manifestações e informações sobre os fatos tratados nesta portaria, bem como sobre eventual desejo de Termo de Ajuste deConduta, conforme preceitua a resolução CNMP 179, em seu art. 1°,§2°;nomeia-se como secretário do presente PA, JERSON DE MACEDO REINALDO SILVA, servidor efetivo do MP/PI;Diligências no prazo de Lei, a contar da juntada nos autos de respectivos ARs e certificação.Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n.º 529/2015, voltando-me conclusos os autos, findo o prazo de lei, com ou sem resposta.Campo Maior/PI, 30 de abril de 2018.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de JustiçaIPC 28/2018SIMP 000283-063/2017O Dr. MAURÍCIO GOMES DE SOUZA, Ex.mo Sr. Promotor de Justiça Titular da 3ª Promotoria de Justiça no município de Campo Maior/PI,arrimado no art. 127, caput, e 129, da CRFB, no uso de suas atribuições legais e, etc.,CONSIDERANDO:que o art. 127 e 129, da Constituição Federal impõe como poder-dever do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático edos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interessesdifusos e coletivos;que a notícia de fato em lume informa sobre potencial irregularidade na contratação pela Câmara Municipal de Sigefredo Pacheco/PI,representada por seu vereador presidente, DOUGLAS PEREIRA RODRIGUES, de serviços de advocacia genéricos e ordinários, medianteinexigibilidade de licitação, comportamento que, em tese, pode representar fraude licitatória uma vez que o instituto da inexigibilidade somente seaplica a objetos específicos e singulares, que apenas podem ser logrados por profissional especializado e com reconhecida capacidade técnicapara a prestação do serviço;que o objeto da pactuação investigada seria "serviços prestados com assessoria jurídica para a Câmara Municipal", portanto, de cunho amplo enão específico;que solicitadas informações ao gestor municipal o mesmo se manteve silente, autorizando-se a conclusão de que entende lícita a pactuação;que o prazo para conclusão da presente notícia de fato resta encerrado, sem que seu objeto afaste a necessidade de possível atuaçãoministerial;que referida notícia, uma vez comprovada, é grave, pelo que merece averiguação;RESOLVE:Instaurar INQUÉRITO CIVIL, tendo em mira a colheita de elementos de veracidade e comprovação dos fatos tratados na notícia em lume, osquais, uma vez alicerçados em provas documentais poderão servir para justa causa de inquérito civil/ação civil pública, pelo que, determina-se, desde logo, o seguinte:registre-se e autue-se a presente Portaria e documentos que a acompanham, com alimentação do sistema próprio do MPPI e SIMP, publicando-ano DOEMP com remessa ao CAO, em atenção ao disposto no art. 4º, VI, da Res. CNMP n.º 23/07;comunique-se, via e-mail, ao CSMP sobre a instauração do presente IPC;requisite-se a Câmara Municipal de Sigefredo Pacheco/PI para que encaminhe cópia integral do processo licitatório relativo ao contrato firmadocom o advogado HARTÔNIO BANDEIRA DA SILVA, bem como de qualquer outro escritório ou causídico, cujo objeto seja a prestação deserviços de advocacia ou assessoramento jurídico;encaminhe-se cópia integral dos autos ao MP de contas junto ao TCE/PI para conhecimento e providências;notifique-se o vereador presidente da Câmara Municipal de Sigefredo Pacheco/PI, bem como o advogado HARTÔNIO BANDEIRA DA SILVA,para, querendo, apresentarem manifestações e informações sobre os fatos tratados nesta portaria, bem como sobre eventual desejo de Termode Ajuste de Conduta, conforme preceitua a resolução CNMP 179, em seu art. 1°,§2°;nomeia-se como secretário do presente PA, JERSON DE MACEDO REINALDO SILVA, servidor efetivo do MP/PI;Diligências no prazo de Lei, a contar da juntada nos autos de respectivos ARs e certificação.Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n.º 529/2015, voltando-me conclusos os autos, findo o prazo de lei, com ou sem resposta.Campo Maior/PI, 30 de abril de 2018.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de JustiçaIPC nº 29/2018SIMP 000286-063/2017O Dr. MAURÍCIO GOMES DE SOUZA, Ex.mo Sr. Promotor de Justiça Titular da 3ª Promotoria de Justiça no município de Campo Maior/PI,arrimado no art. 127, caput, e 129, da CRFB, no uso de suas atribuições legais e, etc.,CONSIDERANDO:que o art. 127 e 129, da Constituição Federal impõe como poder-dever do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático edos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interessesdifusos e coletivos;que a notícia de fato em lume informa sobre potencial ato ilegal perpetrado por vereadores municipais de Campo Maior, pois teriam editado atonormativo de emenda à Lei Orgânica Municipal de Campo Maior declarando estáveis no serviço público municipal, quaisquer pessoas quetenham ingressado nos quadros de pessoal do Município de Campo Maior até 23 de abril de 1993, independentemente de prévia aprovação emconcurso público;

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que a público e notório que a Constituição Federal, em seu art. 37, II, apregoa que a investidura em cargo ou emprego público depende deaprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, naforma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;que em todo estado federativo, as normas infraconstitucionais, inclusive dos entes federativos, devem observância aos preceitos gerais impostospela Constituição Federal, notadamente aqueles denominados de explícitos, enquadrando-se dentre estes, o princípio da obrigatoriedade doconcurso público;que se assemelha a má-fé legislativa, ação municipal sob a feição de emenda à lei orgânica, que tem por finalidade burlar a obrigatoriedade doconcurso público, pois cediço o dever de ingresso nos quadros públicos mediante prévia aprovação em concurso público, único meio legítimopara a administração pública declarar este ou aquele servidor como estável no serviço público, decorrido o estágio probatório e o período deprova trienal;que solicitadas informações ao vereador presidente da Câmara Municipal o mesmo conformou a edição pela Câmara Municipal da Emenda à LeiOrgânica Municipal de Campo Maior n.° 002/2017, taxativa em declarar como servidores municipais estáveis aqueles com ingresso nos quadrosdo município de Campo Maior até 23 de abril de 1993, independentemente de prévia aprovação em concurso público;que o prazo para conclusão da presente notícia de fato resta encerrado, sem que seu objeto afaste a necessidade de possível atuaçãoministerial;que referida notícia, uma vez comprovados os elementos necessários ao processamento de autoridade por potencial ato de improbidadeadministrativa, é grave, pelo que merece averiguação;RESOLVE:Instaurar INQUÉRITO CIVIL, tendo em mira a colheita de elementos de veracidade e comprovação dos fatos tratados na notícia em lume, osquais, uma vez alicerçados em provas documentais poderão servir para justa causa de inquérito civil/ação civil pública, pelo que, determina-se, desde logo, o seguinte:registre-se e autue-se a presente Portaria e documentos que a acompanham, com alimentação do sistema próprio do MPPI e SIMP, publicando-ano DOEMP com remessa ao CAO, em atenção ao disposto no art. 4º, VI, da Res. CNMP n.º 23/07;comunique-se, via e-mail, ao CSMP sobre a instauração do presente IPC;encaminhe-se cópia integral dos autos ao PGR, para análise quanto a potencial possibilidade de descumprimento de preceito fundamental pelomunicípio de Campo Maior, bem como ao PGJ/PI, para análise quanto a potencial ato inconstitucional editado pelo Município de Campo Maior;encaminhe-se cópia integral dos autos ao MP de contas junto ao TCE/PI para conhecimento e providências;notifique-se todos os vereadores da Câmara Municipal de Sigefredo Pacheco/PI, bem como o prefeito municipal de Campo Maior para, querendo,apresentarem manifestações e informações sobre os fatos tratados nesta portaria, bem como sobre eventual desejo de Termo de Ajuste deConduta, conforme preceitua a resolução CNMP 179, em seu art. 1°,§2°;nomeia-se como secretário do presente PA, JERSON DE MACEDO REINALDO SILVA, servidor efetivo do MP/PI;Diligências no prazo de Lei, a contar da juntada nos autos de respectivos ARs e certificação.Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n.º 529/2015, voltando-me conclusos os autos, findo o prazo de lei, com ou sem resposta.Campo Maior/PI, 30 de abril de 2018.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de JustiçaIPC nº 030/2018SIMP 002189-060/2017O Dr. MAURÍCIO GOMES DE SOUZA, Ex.mo Sr. Promotor de Justiça Titular da 3ª Promotoria de Justiça no município de Campo Maior/PI,arrimado no art. 127, caput, e 129, da CRFB, no uso de suas atribuições legais e, etc.,CONSIDERANDO:que o art. 127 e 129, da Constituição Federal impõe como poder-dever do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático edos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interessesdifusos e coletivos;que a notícia de fato em lume informa sobre potencial ato ilegal perpetrado pela empresa Churrascaria O NETO, instalada na Avenida SantoAntônio, s/n, bairro São Luís, Campo Maior/PI, pois estaria funcionando em local inadequado, utilizando-se de aparelhos sonoro abusivos emvolume inadequado ao sossego e tranquilidade de moradores residentes nas proximidades;que solicitadas informações sobre os fatos ao empreendimento, o mesmo nada informou ao Ministério Público, comportamento que indiciou ser omesmo irregular;que diante da omissão do noticiado em prestar informações sobre sua regularidade, solicitou-se do Município de Campo Maior informações sobredito empreendimento, notadamente, remessa de cópia de seu alvará de localização e funcionamento, tendo o Sr. Secretário Municipal deAdministração de Campo Maior, assim como a empresa investigada, nada informado ou encaminhado ao Ministério Público, autorizando-se aconclusão de potencial inercia fiscalizatória municipal quanto ao empreendimento instalado no território de Campo Maior;que o prazo para conclusão da presente notícia de fato resta encerrado, sem que seu objeto afaste a necessidade de possível atuaçãoministerial;que referida notícia é grave, pelo que merece averiguação;RESOLVE:Instaurar INQUÉRITO CIVIL, tendo em mira a colheita de elementos de veracidade e comprovação dos fatos tratados na notícia em lume, osquais, uma vez alicerçados em provas documentais poderão servir para justa causa de inquérito civil/ação civil pública, pelo que, determina-se, desde logo, o seguinte:registre-se e autue-se a presente Portaria e documentos que a acompanham, com alimentação do sistema próprio do MPPI e SIMP, publicando-ano DOEMP com remessa ao CAO, em atenção ao disposto no art. 4º, VI, da Res. CNMP n.º 23/07;comunique-se, via e-mail, ao CSMP sobre a instauração do presente IPC;requisite-se ao Sr. Secretário Municipal de Administração de Campo Maior cópia do alvará de localização e funcionamento da Churrascaria ONETO, bem como do empreendimento localizado na Avenida Santo Antônio, s/n, bairro São Luís, Campo Maior/PI, caso não corresponda aquela;requisite-se inspeção pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Campo Maior no empreendimento localizado na Avenida Santo Antônio, s/n,bairro São Luís, Campo Maior/PI, afim de se aferir, dentre outras possíveis irregularidades, sobre poluição sonora em horário noturno, pugnando-se pela remessa de cópia do laudo técnico decorrente da inspeção e da licença ambiental do estabelecimento comercial investigado;notifique-se o responsável pela Churrascaria O NETO, bem como pelo empreendimento localizado na Avenida Santo Antônio, s/n, bairro SãoLuís, Campo Maior/PI, para, querendo, apresentarem manifestações e informações sobre os fatos tratados nesta portaria, bem como sobreeventual desejo de Termo de Ajuste de Conduta, conforme preceitua a resolução CNMP 179, em seu art. 1°,§2°;nomeia-se como secretário do presente PA, JERSON DE MACEDO REINALDO SILVA, servidor efetivo do MP/PI;Diligências no prazo de Lei, a contar da juntada nos autos de respectivos ARs e certificação.Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n.º 529/2015, voltando-me conclusos os autos, findo o prazo de lei, com ou sem resposta.Campo Maior/PI, 30 de abril de 2018.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de JustiçaIPC 015.2015.000245-063.2014

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DECISÃOArquivamentoTrata-se de IPC - Inquérito Público Civil com foco na apuração de possível irregularidade relativa a suposta liberação do veículo motoJTA/Katana, placa LWC2620/PI, pelo diretor do CIRETRAN de Campo Maior/PI.Realizadas diligências, contatou-se que a referida motocicleta foi apreendida em retenção pela autoridade administrativa de transito porque semplacas e com CRLV em atraso.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Antes de se analisar as provas existentes nos autos, salutar frisar que toda investigação, seja ela ministerial ou não, tem início por força deindícios, ilações fáticas decorrentes de exercício de probabilidade no órgão investigador, sendo a razão maior de toda e qualquer investigação abusca de informações que possam ser utilizados como elementos probatórios lícitos na confirmação ou não daqueles indícios inaugurais.Essa busca pública por elementos de informação, hábeis a transformar indícios em fatos palpáveis juridicamente, por meio lícito de prova, nãopode ser perpétua, devendo guardar razoabilidade com o contexto procedimental, temporal e fático, pelo que a não confirmação de indício queserviu para instaurarprocedimento de investigação, seja pela expressa negativa fática ou pelo decurso temporal sem a profícua colheita de elementos probatórios deconfirmação daquele, autorizam concluir pela ineficácia investigativa, impondo-se seu estancamento.Nenhuma investigação pode ser perpétua, ainda mais se desprovida de elementos capazes de confirmar os indícios que ensejaram suainstauração, exigindo-se do agente investigador aferição, frente à sua capacidade instalada, necessária medida de esforços disponíveis paraaquele afã, até porque arquivada esta ou aquela investigação, surgindo novos elementos probatórios que lhe sejam pertinentes, pode a mesma, aqualquer tempo, ser desarquivada, retomando-se até seu desiderato.No caso em tela, não se logrou comprovada situação de irregularidade administrativa no fato investigado, pois não foi identificado que o veículoem situação de irregularidade administrativa passível de retenção, tenha sido recebido pelo investigado e devolvido ao seu proprietário ainda emsituação de irregularidade. Ao contrário! Foi o mesmo regularizado e então restituído, tanto que sofreu novas penalidades administrativas pelaPRF, consoante se denota às f. 06/08.Somente infrações administrativas com expressa autorização de retenção autorizam esta cautelar, pelo que, sanada a situação emergencial peloproprietário do automóvel, deve o mesmo ser restituído, independentemente do resultado do processo administrativo iniciado pela autuação queensejou a retenção, pois sujeito este às regras do regular processo administrativo (contraditório e ampla defesa), não se podendo relegar que anotificação decorrente da autuação é a oportunização de defesa em seara administrativa.Assim, possível que automóvel seja retido pela autoridade administrativa de trânsito, recolhido ao depósito e, sanada a situação que autorizou acautela, seja liberado e restituído ao seu proprietário sem que tenha esteacatado a infração administrativa que lhe foi imposta, vicissitude que não se confunde com o poder público cautelar de retenção.Não pode retenção veicular ser usada como meio coercitivo de recolhimento tributário ou de multas processadas ou não.Assim, somente em casos expressos, podem ser mantidos em poder público cautelar os veículos apreendidos pela autoridade administrativa detrânsito, notadamente em situações que denotem a necessidade da cautela, tais como falta de condições de segurança no trânsito, falta decondutor habilitado para dirigir o automóvel, falta de certeza quanto a sua propriedade - CRLV atualizado, etc., pelo que uma vez sanada apendência nada impede a restituição do bem apreendido em cautela administrativa.Feitas estas considerações, tem-se que o veículo moto JTA/Katana, placa LWC2620/PI, foi apreendido em cautela regularmente, pelo quesanadas as causas da emergência administrativa, foi restituído a seu proprietário, sendo esta a razão única pela qual sofreu novas autuaçõesadministrativas de trânsito.Pelos motivos expostos retro, determino oARQUIVAMENTO do feito, por falta de justa causa.Encaminhe-se os autos ao CSMP para controle finalístico da presente decisão, bem como cópia da mesma ao CACOP.Publique-se em DOEMP/PI. Cópia da presente a pastade peças cíveis.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 08 de maio de 2018.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de JustiçaIPC 031.2014.000100-063.2014DECISÃOArquivamentoTrata-se de IPC - Inquérito Público Civil com foco na apuração de possível irregularidade relativa a suposta liberação de veículo apreendidos pelodiretor do CIRETRAN de Campo Maior/PI.Realizadas diligências, foram solicitadas relação de automóveis apreendidos encaminhados ao CIRETRAN de Campo Maior enquantocomandado pelo investigado.Solicitadas ainda informações sobre veículos apreendidos pela PM/PI e STRANS/Campo Maior.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Antes de se analisar as provas existentes nos autos, salutar frisar que toda investigação, seja ela ministerial ou não, tem início por força deindícios, ilações fáticas decorrentes de exercício de probabilidade no órgão investigador, sendo a razão maior de toda e qualquer investigação abusca de informações que possam ser utilizados como elementos probatórios lícitos na confirmação ou não daqueles indícios inaugurais.Essa busca pública por elementos de informação, hábeis a transformar indícios em fatos palpáveis juridicamente, por meio lícito de prova, nãopode ser perpétua, devendo guardar razoabilidade com o contexto procedimental, temporal e fático, pelo que a não confirmação de indício queserviu para instaurar procedimento de investigação, seja pela expressa negativa fática ou pelo decurso temporal sem a profícua colheita deelementos probatórios de confirmação daquele, autorizam concluir pela ineficácia investigativa, impondo-se seu estancamento.Nenhuma investigação pode ser perpétua, ainda mais se desprovida de elementos capazes de confirmar os indícios que ensejaram suainstauração, exigindo-se do agente investigador aferição, frente à sua capacidade instalada, necessária medida de esforços disponíveis paraaquele afã, até porque arquivada esta ou aquela investigação, surgindo novos elementos probatórios que lhe sejam pertinentes, pode a mesma, aqualquer tempo, ser desarquivada, retomando-se até seu desiderato.No caso em tela, não se logrou comprovada situação de irregularidade administrativa no fato investigado, pois não foi identificado único veículoque em situação de irregularidade administrativa passível de retenção, tenha sido recebida pelo investigado e devolvido ao seu proprietário emsituação de irregularidade, não se podendo indigitar que toda e qualquer autuação por suposta infração de trânsito, enseja a retenção veicular.Somente infrações administrativas com expressa autorização de retenção autorizam esta cautelar, pelo que, sanada a situação emergencial peloproprietário do automóvel, deve o mesmo ser restituído, independentemente do resultado do processo administrativo iniciado pela autuação queensejou a retenção, pois sujeito este às regras do regular processo administrativo (contraditório e ampla defesa), não se podendo relegar que anotificação decorrente da autuação é a oportunização de defesa em seara administrativa.Assim, possível que automóvel seja retido pela autoridade administrativa de trânsito, recolhido ao depósito e, sanada a situação queautorizou a cautela, seja a ser liberado e restituído ao seu proprietário sem que tenha este acatado a infração administrativa que lhe foi imposta,vicissitude que não se confunde com o poder público cautelar de retenção.Não pode retenção veicular ser usada como meio coercitivo de recolhimento tributário ou de multas ainda não processadas.

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Assim, somente em casos expressos, podem ser mantidos em poder público cautelar os veículos apreendidos pela autoridade administrativa detrânsito, notadamente em situações que denotem a necessidade da cautela, tais como falta de condições de segurança no trânsito, falta decondutor habilitado para dirigir o automóvel, falta de certeza quanto a sua propriedade - CRLV atualizado, etc., pelo que uma vez sanada apendência nada impede a restituição do bem apreendido em cautela administrativa.Feitas estas considerações, tem-se que todas as notícias acostadas nos autos se referem a apreensões cautelares de automóveis, cujasinfrações administrativas ainda não teriam sido julgadas em definitivo pela autoridade administrativa de trânsito, situações que autorizaram aretenção cautelar as quais, sanadas, importariam na regular restituição veicular, independentemente da solução infracional em apuração.Pelo que possível a retenção e autuação por infração de trânsito em razão de circulação de automóvel com atraso em seu CRLV, situação queregularizado o atraso no CRLV pelo proprietário importa na restituição veicular, sem qualquer prejuízo no tramite administrativo decorrente dapenalidade de circular naquela situação.No caso, não se logrou a identificação de qualquer cenário em que o investigado tenha autorizado a restituição de automóvel sem regularizaçãodo objeto cautelar que ensejou sua retenção administrativa, situação que justificaria ventilar em ato de improbidade administrativa.Pelos motivos expostos retro, determino oARQUIVAMENTO do feito, por falta de justa causa.Encaminhe-se os autos ao CSMP para controle finalístico da presente decisão, bem como cópia da mesma ao CACOP.Publique-se em DOEMP/PI. Cópia da presente a pastade peças cíveis.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 08 de maio de 2018.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de JustiçaIPC 059.2014.000192-063.2014DECISÃOArquivamentoTrata-se de IPC - Inquérito Público Civil com foco na apuração de possível irregularidade noticiada pelo relatório de inspeção DUCARAn.º011/2011, que informou sobre 2.328 procedimentos ambulatoriais sem a regular comprovação pela Clínica Carminda Paz LTDA.Realizadas diligências, solicitou-se por diversas vezes ao Estado do Piauí, via sua PGE/PI e DUCARA/SESAPI informações sobre referidainspeção, notadamente, cópia dos autos da mesma, solicitações que jamais foram atendidas pelo Estado do Piauí.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Antes de se analisar as provas existentes nos autos, salutar frisar que toda investigação, seja ela ministerial ou não, tem início por força deindícios, ilações fáticas decorrentes de exercício de probabilidade no órgão investigador, sendo a razão maior de toda e qualquer investigação abusca de informações que possam ser utilizados como elementos probatórios lícitos na confirmação ou não daqueles indícios inaugurais.Essa busca pública por elementos de informação, hábeis a transformar indícios em fatos palpáveis juridicamente, por meio lícito de prova, nãopode ser perpétua, devendo guardar razoabilidade com o contexto procedimental, temporal e fático, pelo que a não confirmação de indício queserviu para instaurar procedimento de investigação, seja pela expressa negativa fática ou pelo decurso temporal sem a profícua colheita deelementos probatórios de confirmação daquele, autorizam concluir pela ineficácia investigativa, impondo-se seu estancamento.Nenhuma investigação pode ser perpétua, ainda mais se desprovida de elementos capazes de confirmar os indícios que ensejaram suainstauração, exigindo-se do agente investigador aferição, frente à sua capacidade instalada, necessária medida de esforços disponíveis paraaquele afã, até porque arquivada esta ou aquela investigação, surgindo novos elementos probatórios que lhe sejam pertinentes, pode a mesma, aqualquer tempo, ser desarquivada, retomando-se até seu desiderato.No caso em tela, não se logrou comprovada situação de irregularidade administrativa no fato investigado, pois o ente público autor da notícianegou o fornecimento de elementos básicos e essenciais à comprovação de suas alegações de auditoria.Ora, o Estado do Piauí ao realizar a inspeção DUCARA/SESAPI n.º 011/2011, em tese, confeccionou corpo documental probatório capaz desustentar suas afirmações, elementos estes não apresentados ao Ministério Público em nenhum momento, apesar de requisitados tanto aDUCARA como a PGE/PI. Neste sentido, ofícios requisitórios ministeriais acostados às f. 42 e 43 dos autos com ARs datados de 29 de janeiro de2015, bem como os ofícios requisitórios ministeriais de reiteração vistos às f. 115 e 116, com ARs acostados Às f. 117 e 118.Assim, possível que o Estado do Piauí noticiante, de fato, não tenha qualquer elemento de prova documental capaz de denotar suas alegações,postura pública que merece atenção ministerial, uma vez que imputado aparticular, em sede de auditoria, atos assemelhados a delitos graves e severas irregularidades administrativas na gestão do erário do FES -Fundo Estadual de Saúde.Pelos motivos expostos retro, determino oARQUIVAMENTO do feito, por falta de justa causa.Encaminhe-se os autos ao CSMP para controle finalístico da presente decisão, bem como cópia da mesma ao CACOP.Publique-se em DOEMP/PI. Cópia da presente a pastade peças cíveis.Remeta-se cópia integral dos autos ao Núcleo daProbidade Administrativa da Capital para conhecimento e providências relativas a ação do Estado do Piauí, bem como da PGE e SESAPI de, emtese, negar cumprimento a requisição ministerial, uma vez que as autoridades destinatárias possuem lotação em Teresina/PI.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 08 de maio de 2018.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de JustiçaIPC 153-2017.000209-063.2016DECISÃOArquivamentoTrata-se de IPC - Inquérito Público Civil com foco na apuração de possível irregularidade, em período eleitoral - eleições 2016, relativa a uso deveículo alugado ao município de Campo Maior/PI em suposta carreata político- partidária do então candidato a prefeito, apoiado pelo governomunicipal da época.Apurado em site do DETRAN, constatou-se que oveículo em lume é particular.Ouvido o autor da denúncia, o mesmo informou que nãofoi o responsável pela gravação, cuja mídia recebeu em grupo de whatsapp e apensa repassou ao Pardal/Justiça Eleitoral.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Antes de se analisar as provas existentes nos autos, salutar frisar que toda investigação, seja ela ministerial ou não, tem início por força deindícios, ilações fáticas decorrentes de exercício de probabilidade no órgão investigador, sendo a razão maior de toda e qualquer investigação abusca de informações que possam ser utilizados como elementos probatórios lícitos na confirmação ou não daqueles indícios inaugurais.Essa busca pública por elementos de informação, hábeis a transformar indícios em fatos palpáveis juridicamente, por meio lícito de prova, nãopode ser perpétua, devendo guardar razoabilidade com o contexto procedimental, temporal e fático, pelo que a não confirmação de indício que

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5.3. 31ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA/PI2527

serviu para instaurar procedimento de investigação, seja pela expressa negativa fática ou pelo decurso temporal sem a profícua colheita deelementos probatórios de confirmação daquele, autorizam concluir pela ineficácia investigativa, impondo-se seu estancamento.Nenhuma investigação pode ser perpétua, ainda mais se desprovida de elementos capazes de confirmar os indícios que ensejaram suainstauração, exigindo-se do agente investigador aferição, frente à sua capacidade instalada, necessária medida de esforços disponíveis paraaquele afã, até porque arquivada esta ou aquela investigação, surgindo novos elementos probatórios que lhe sejam pertinentes, pode a mesma, aqualquer tempo, ser desarquivada, retomando-se até seu desiderato.No caso em tela, não se logrou comprovada situação de irregularidade administrativa no fato de estar o automóvel privado, em período noturno,portanto, fora do horário de expediente administrativo municipal, sendo usado em carreata político-partidária em favor de candidato apoiado peloentão gestor municipal.Ora, a contratação de aluguel de automóveis para uso público afeta tais veículos apenas enquanto desta utilização, pelo que seu proprietáriopode fazer uso dos mesmos, fora daqueles horários pactuados com o poder público, sem qualquer restrição ao seu direito patrimonial.Ainda. Consoante se denotou, não há certeza quanto a origem da mídia, recebida e repassada em grupo de whatsapp, pelo que incerta é omomento em que, de fato, a gravação ocorreu se em carreata ocorrida na eleição de 2016 ou em outro ano eleitoral qualquer, vicissitude quedenota a ausência probatória depotencial cometimento de conduta vedada, passível de ato de improbidade administrativa.Pelos motivos expostos retro, determino oARQUIVAMENTO do feito, por falta de justa causa.Encaminhe-se os autos ao CSMP para controle finalístico da presente decisão, bem como cópia da mesma ao CACOP.Publique-se em DOEMP/PI. Cópia da presente a pastade peças cíveis.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 08 de maio de 2018.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça

Inquérito Civil Público nº 64/2017 - SIMP nº 000120-003/2017Investigado: Educandário Santa Joana D'arckDECISÃOO Inquérito Civil Público em análise (nº 64/2017) foi instaurado pela 31ª Promotoria de Justiça de Teresina, a fim de apurar a ausência deautorização do CME/THE para funcionamento da instituição de ensino.Destaque-se que segundo o Ofício nº 047/2017 do Conselho Municipal de Educação - CME, a instituição de ensino investigada não possuiautorização para funcionamento junto ao referido órgão municipal.Foi expedido ofício para o estabelecimento educacional solicitando informações.A escola apresentou manifestação informando que estava trabalhando para conseguir as autorizações junto aos órgãos competentes.Tendo em vista a possibilidade de ser firmado um Termo de Ajustamento de Conduta, designou-se audiência para a data de 07/05/2018.Em audiência a instituição de ensino aderiu ao Termo de Ajustamento de Conduta proposto por esta Promotoria de Justiça.É o relatório.Da análise dos autos conclui-se que efetivamente não há subsídios para a continuidade do feito, pois foi firmado um Termo de Ajustamento deConduta nº 19/2018 com a instituição de ensino, que se comprometeu a regularizar sua situação junto ao Conselho Municipal de Educação noprazo de 90 (noventa) dias.Assim, tendo em vista ainda que será instaurado um Procedimento Administrativo a fim de acompanhar o cumprimento das cláusulas de termo deajustamento de conduta celebrado, e pelos demais motivos expostos DETERMINO O ARQUIVAMENTO do presente inquérito civil, pois não sevislumbram outras medidas a serem tomadas por este órgão ministerial no presente procedimento extrajudicial.Oficie-se a instituição de ensino sobre o teor da presente decisão, sem prejuízo da necessária publicação desta no Diário Oficial Eletrônico doMinistério Público do Estado do Piauí.Remessa necessária do feito ao E. CSMP/PI para controle finalístico.Após, arquive-se definitivamente.Cumpra-se.Teresina/PI, 07 de maio de 2018.GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSAPromotora de Justiça - 31ª PJInquérito Civil Público n.º 64/2017 - SIMP nº 000120-003/2017Investigado: Colégio Santa Joana D'arckTERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA Nº 19/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da Promotora de Justiça que, abaixo, subscreve, com fulcro no quantodisposto nos artigos 129, inciso II, da Constituição Federal, bem como o artigo 25, inciso I, da Lei Federal no 8.625/93, e, por fim, com esteio noquanto estipulado pelo dispositivo 5º, parágrafo 6º, da Lei no 7.347/85, alterado pelo art. 113 da Lei no 8.078/90, considerando que:1) Os estabelecimentos de ensino devem obter autorização prévia perante os órgãos públicos competentes, para que possam prestar serviçosadequados e devidos em prol dos consumidores;2) A missão institucional do Ministério Público de fiscalizar os produtos e serviços disponibilizados no mercado de consumo, principalmente,quando possam colocar em risco a segurança dos indivíduos;3) O presente procedimento foi instaurado a fim de apurar denúncia que versa sobre suposto funcionamento sem a devida autorização dainstituição de ensino ora investigada;4) O objetivo da 31ª Promotoria de Justiça do Consumidor desta Capital de formalizar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com ofornecedor, evitando a desnecessária judicialização da situação e resguardando, de forma efetiva, os interesses e direitos dos consumidores.I - DAS PARTES COMPROMITENTESNa condição de COMPROMITENTE, o Parquet vem formalizar o presente TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTAcom o Colégio Santa Joana D'arck, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica sob o nº23.653.330/0001-81, situada na Rua Osvaldo Costa e Silva, nº 4039, Bairro Piçarreira, CEP: 64055-410, nesta Capital, conforme cláusulas econdições a seguir aduzidas:II - DAS OBRIGAÇÕES ASSUMIDAS PELA COMPROMISSÁRIACLÁUSULA PRIMEIRAInforma a Compromissária que já está providenciando toda a documentação pertinente para requerer autorização para a implantação daeducação infantil perante o órgão público competente, cumprindo os ditames legais vigentes.CLÁUSULA SEGUNDAApós a obtenção dos referidos documentos, compromete-se a Instituição de Ensino a formalizar requerimento destinado à obtenção de

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autorização perante o Conselho Municipal de Educação de Teresina, atendendo às determinações e exigências legais vigentes.III - DO PRAZO, FORMA E MODO PARA CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕESCLÁUSULA TERCEIRAA Compromissária deverá adotar as providências pertinentes para que o Termo de Ajustamento de Conduta seja fielmente cumprido. Para tanto,compromete-se a regularizar o Colégio Santa Joana D'arck junto ao Conselho Municipal de Educação de Teresina/PI, seguindo as diretrizesapontadas na Resolução CME/THE nº 03/2010, a fim de obter a Autorização de Funcionamento, no prazo de 90 (noventa) dias, contados a partirdo dia 07/05/2018;Após a obtenção da autorização para funcionamento, no prazo de 15 (quinze) dias, a Compromissária apresentará os documentoscomprobatórios de tal situação.IV - DA SANÇÃO COMINATÓRIACLÁUSULA QUARTAO descumprimento de qualquer uma das cláusulas previstas neste Termo de Ajustamento de Conduta implicará em cominação de multaequivalente a R$ 1.000,00 (mil reais) por infração, a ser exigida através do procedimento legal cabível, incidindo a correção monetária e os jurosdevidos. Ademais, o descumprimento das cláusulas constantes no presente TAC sujeitam o estabelecimento à interdição, nos termos do art. 18, Ie X do Decreto Federal nº 2.181/1997, sem prejuízo das demais sanções previstas em lei;PARÁGRAFO PRIMEIROA multa prevista nesta cláusula será atualizada monetariamente no momento de seu pagamento judicial ou extrajudicial, destinando-se ao FundoGestor Estadual do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor, conforme o Decreto Federal nº 2.181/1997 e o Código de Defesa doConsumidor; Este título executivo não inibe ou restringe, de forma alguma, as ações de controle, monitoramento e fiscalização de qualquer órgãopúblico, nem limita ou impede o exercício, por ele, de suas atribuições e prerrogativas legais e regulamentares.PARÁGRAFO SEGUNDOA multa cominatória é exigível a partir do descumprimento de quaisquer cláusulas do presente Termo de Compromisso de Ajustamento deConduta (TAC), verificado de acordo com os meios e instrumentos cabíveis.PARÁGRAFO TERCEIROEm caso de denúncia referente ao descumprimento do ajuste, o Ministério Público do Estado do Piauí, antes de promover a execução,empreenderá diligências para verificar se realmente houve ofensa ao quanto pactuado.IV - DA NATUREZA DESTE INSTRUMENTO E DA NECESSÁRIA FISCALIZAÇÃOCLÁUSULA QUINTAO presente Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta constitui título executivo extrajudicial, conforme artigo 5º, § 6º, da Lei 7.347/85 edo art. 784, IV e IX, do Código de Processo Civil.CLÁUSULA SEXTACompete ao Órgão do Ministério Público infrafirmado, ou àquele que o suceder, fiscalizar a execução do compromisso de ajustamento emepígrafe, uma vez homologado, adotando todas as providências pertinentes para o seu fiel e estrito respeito.E, por estarem justo e acordados, firmam o presente compromisso de ajustamento de conduta, em 03 (três) vias de igual teor e forma, para quepossa produzir os devidos efeitos jurídicos, de acordo com o quanto previsto no Código de Ritos Cíveis Pátrios.Teresina-PI, 07 de maio de 2018.GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSAPromotora de Justiça -31ªPJLunalva de Oliveira CostaDiretora e proprietária do Colégio Santa Joana D'arckInquérito Civil Público nº 43/2017 - SIMP nº 000099-003/2017DECISÃOO Inquérito Civil Público em análise (nº 43/2017) foi instaurado pela 31ª Promotoria de Justiça de Teresina, a fim de apurar a ausência deautorização do CME/THE para funcionamento da instituição de ensino.Destaque-se que segundo o Ofício nº 047/2017 do Conselho Municipal de Educação - CME, a instituição de ensino investigada não possuiautorização para funcionamento junto ao referido órgão municipal.Foi expedido ofício para o estabelecimento educacional solicitando informações.A escola apresentou manifestação informando que estava trabalhando para conseguir as autorizações junto aos órgãos competentes.Tendo em vista a possibilidade de ser firmado um Termo de Ajustamento de Conduta, designou-se audiência para a data de 04/05/2018.Em audiência a instituição de ensino aderiu ao Termo de Ajustamento de Conduta proposto por esta Promotoria de Justiça.É o relatório.Da análise dos autos conclui-se que efetivamente não há subsídios para a continuidade do feito, pois foi firmado um Termo de Ajustamento deConduta nº 18/2018 com a instituição de ensino, que se comprometeu a regularizar sua situação junto ao Conselho Municipal de Educação noprazo de 90 (noventa) dias.Assim, tendo em vista ainda que será instaurado um Procedimento Administrativo a fim de acompanhar o cumprimento das cláusulas de termo deajustamento de conduta celebrado, e pelos demais motivos expostos DETERMINO O ARQUIVAMENTO do presente inquérito civil, pois não sevislumbram outras medidas a serem tomadas por este órgão ministerial no presente procedimento extrajudicial.Oficie-se a instituição de ensino sobre o teor da presente decisão, sem prejuízo da necessária publicação desta no Diário Oficial Eletrônico doMinistério Público do Estado do Piauí.Remessa necessária do feito ao E. CSMP/PI para controle finalístico.Após, arquive-se definitivamente.Cumpra-se.Teresina/PI, 04 de maio de 2018.GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSAPromotora de Justiça - 31ª PJInquérito Civil Público n.º 43/2017 - SIMP nº 000099-003/2017Investigado: Colégio Madre Teresa de CalcutáTERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA Nº 18/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da Promotora de Justiça que, abaixo, subscreve, com fulcro no quantodisposto nos artigos 129, inciso II, da Constituição Federal, bem como o artigo 25, inciso I, da Lei Federal no 8.625/93, e, por fim, com esteio noquanto estipulado pelo dispositivo 5º, parágrafo 6º, da Lei no 7.347/85, alterado pelo art. 113 da Lei no 8.078/90, considerando que:1) Os estabelecimentos de ensino devem obter autorização prévia perante os órgãos públicos competentes, para que possam prestar serviçosadequados e devidos em prol dos consumidores;2) A missão institucional do Ministério Público de fiscalizar os produtos e serviços disponibilizados no mercado de consumo, principalmente,quando possam colocar em risco a segurança dos indivíduos;3) O presente procedimento foi instaurado a fim de apurar denúncia que versa sobre suposto funcionamento sem a devida autorização doColégio Madre Teresa de Calcutá ora investigado;4) O objetivo da 31ª Promotoria de Justiça do Consumidor desta Capital de formalizar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o

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fornecedor, evitando a desnecessária judicialização da situação e resguardando, de forma efetiva, os interesses e direitos dos consumidores.I - DAS PARTES COMPROMITENTESNa condição de COMPROMITENTE, o Parquet vem formalizar o presente TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTAcom a Colégio Madre Teresa de Calcutá, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica sob o nº63.343.990/0001-80, situada na Rua Ancelmo Perety, nº 2576, Bairro Parque Naylândia, nesta Capital,conforme cláusulas e condições a seguiraduzidas:II - DAS OBRIGAÇÕES ASSUMIDAS PELA COMPROMISSÁRIACLÁUSULA PRIMEIRAInforma a Compromissária que já está providenciando toda a documentação pertinente para requerer autorização para a implantação daeducação infantil perante o órgão público competente, cumprindo os ditames legais vigentes.CLÁUSULA SEGUNDAApós a obtenção dos referidos documentos, compromete-se a Instituição de Ensino a formalizar requerimento destinado à obtenção deautorização perante o Conselho Municipal de Educação de Teresina, atendendo às determinações e exigências legais vigentes.III - DO PRAZO, FORMA E MODO PARA CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕESCLÁUSULA TERCEIRAA Compromissária deverá adotar as providências pertinentes para que o Termo de Ajustamento de Conduta seja fielmente cumprido. Para tanto,compromete-se a regularizar o Colégio Madre Teresa de Calcutá junto ao Conselho Municipal de Educação de Teresina/PI, seguindo asdiretrizes apontadas na Resolução CME/THE nº 03/2010, a fim de obter a Autorização para Funcionamento junto ao CME/THE, no prazo de 90(noventa) dias, contados a partir do dia 04/05/2018;Após a obtenção da autorização para funcionamento, no prazo de 15 (quinze) dias, a Compromissária apresentará os documentoscomprobatórios de tal situação.IV - DA SANÇÃO COMINATÓRIACLÁUSULA QUARTAO descumprimento de qualquer uma das cláusulas previstas neste Termo de Ajustamento de Conduta implicará em cominação de multaequivalente a R$ 1.000,00 (mil reais) por infração, a ser exigida através do procedimento legal cabível, incidindo a correção monetária e os jurosdevidos. Ademais, o descumprimento das cláusulas constantes no presente TAC sujeitam o estabelecimento à interdição, nos termos do art. 18, Ie X do Decreto Federal nº 2.181/1997, sem prejuízo das demais sanções previstas em lei;PARÁGRAFO PRIMEIROA multa prevista nesta cláusula será atualizada monetariamente no momento de seu pagamento judicial ou extrajudicial, destinando-se ao FundoGestor Estadual do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor, conforme o Decreto Federal nº 2.181/1997 e o Código de Defesa doConsumidor; Este título executivo não inibe ou restringe, de forma alguma, as ações de controle, monitoramento e fiscalização de qualquer órgãopúblico, nem limita ou impede o exercício, por ele, de suas atribuições e prerrogativas legais e regulamentares.PARÁGRAFO SEGUNDOA multa cominatória é exigível a partir do descumprimento de quaisquer cláusulas do presente Termo de Compromisso de Ajustamento deConduta (TAC), verificado de acordo com os meios e instrumentos cabíveis.PARÁGRAFO TERCEIROEm caso de denúncia referente ao descumprimento do ajuste, o Ministério Público do Estado do Piauí, antes de promover a execução,empreenderá diligências para verificar se realmente houve ofensa ao quanto pactuado.IV - DA NATUREZA DESTE INSTRUMENTO E DA NECESSÁRIA FISCALIZAÇÃOCLÁUSULA QUINTAO presente Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta constitui título executivo extrajudicial, conforme artigo 5º, § 6º, da Lei 7.347/85 edo art. 784, IV e IX, do Código de Processo Civil.CLÁUSULA SEXTACompete ao Órgão do Ministério Público infrafirmado, ou àquele que o suceder, fiscalizar a execução do compromisso de ajustamento emepígrafe, uma vez homologado, adotando todas as providências pertinentes para o seu fiel e estrito respeito.E, por estarem justo e acordados, firmam o presente compromisso de ajustamento de conduta, em 03 (três) vias de igual teor e forma, para quepossa produzir os devidos efeitos jurídicos, de acordo com o quanto previsto no Código de Ritos Cíveis Pátrios.Teresina-PI, 04 de maio de 2018.GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSAPromotora de Justiça - 31ªPJSandra Isabel Gomes TelesRepresentante do Colégio Madre Teresa de CalcutáPORTARIA Nº 31/2018PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 20/2018SIMP Nº 000063-003/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da Promotora de Justiça infra-assinada, no desempenho das atribuiçõesconferidas pelo art. 127, caput, e 129, inciso III, da Constituição Federal e no art. 26, inciso I, da Lei 8.625/93 e e art. 36, I e VI, da LeiComplementar Estadual nº 12/93 e § 4º e 5º, do art. 2º, inciso II, da Resolução nº 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, como preceitua o art. 127 da Carta Magna;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção, a prevenção e a reparaçãodos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico e paisagístico;CONSIDERANDO que, nos termos do Art. 37, I, da Lei Complementar n° 12/93 e do art. 32 da Resolução CNMP nº 23, de 17/09/2007, ainstauração e instrução dos procedimentos administrativos, procedimentos preparatórios e inquéritos civis é de responsabilidade dos órgãos deexecução, cabendo ao membro do Ministério Público investido da atribuição a propositura da ação civil pública respectiva;CONSIDERANDO que, o art. 8º, I, da Resolução nº 174/2017, de 04 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público, determina queo procedimento administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim destinado a acompanhar o cumprimento das cláusulas do termo deajustamento de conduta celebrado;CONSIDERANDO que o art. 205 da Constituição Federal estabelece que a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, serápromovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício dacidadania e sua qualificação para o trabalho;CONSIDERANDO que as atividades de ensino privadas submetem-se às disposições do Código de Defesa do Consumidor, sendo as escolasparticulares caracterizadas como fornecedoras;CONSIDERANDO que o Ministério Público tem o dever de adotar medidas preventivas frente à proteção dos interesses individuais indisponíveis,difusos e coletivos relativos ao consumidor;CONSIDERANDO que foi celebrado Termo de Ajustamento de Conduta entre esta Promotoria de Justiça e o Colégio Santa Joana D'arck,estabelecendo prazo de 90 (noventa) dias para regularização da instituição de ensino junto ao CME/THE.CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim destinado a acompanhar o cumprimento das

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cláusulas de termo de ajustamento de conduta celebrado, conforme art. 8º, I , da Resolução nº 174/2017 do CNMP;RESOLVE:Instaurar o presente PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, na forma do art. 8º, I, da Resolução nº 174/2017, do Conselho Nacional do MinistérioPúblico, com a finalidade de acompanhar o cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta celebrado entre esta Promotoria de Justiça e ainstituição de ensino supracitada, determinando, assim, as seguintes diligências:Autue-se a presente Portaria juntamente com os documentos que originaram sua instauração, e registre-se em livro próprio desta Promotoria deJustiça, conforme determina o Art. 8º da Resolução nº 001/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;A fim de ser observado o art. 11 da Resolução CNMP n.º 174/2017, deve a Secretaria desta Promotoria realizar o acompanhamento do prazoinicial de 01 (um) ano para conclusão do presente Procedimento Administrativo - cuja data de encerramento deverá ser anotada na capa dosautos, mediante certidão após o seu transcurso, com conclusão dos autos próximo a seu advento;Seja remetida cópia desta Portaria para o Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação e da Cidadania - CAODEC, conforme determinao art. 6º, §1º da Resolução nº 01/2008 supracitada.Nomeia-se o servidor ANTONIO ÍTALO RIBEIRO LIMA, Assessor de Promotoria do Ministério Público do Estado do Piauí, matrícula nº 15226,para secretariar este procedimento, como determina o Art. 4º, inciso V da Resolução nº 23 do CNMP;Em sede de diligências iniciais, determino a expedição de ofício para a instituição de ensino informando sobre a instauração do presenteprocedimentoa fim de acompanhar o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta celebrado;Publique-se a presente Portaria no Diário Oficial do MPPI, comunicando esta instauração à Secretaria Geral do Ministério Público, por e-mail,para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público.Diligências no prazo de Lei.Cumpra-se.Teresina, 09 de maio de 2018.GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSAPromotora de Justiça - 31ª PJPORTARIA Nº 32/2018PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 21/2018SIMP Nº 000064-003/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da Promotora de Justiça infra-assinada, no desempenho das atribuiçõesconferidas pelo art. 127, caput, e 129, inciso III, da Constituição Federal e no art. 26, inciso I, da Lei 8.625/93 e e art. 36, I e VI, da LeiComplementar Estadual nº 12/93 e § 4º e 5º, do art. 2º, inciso II, da Resolução nº 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, como preceitua o art. 127 da Carta Magna;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção, a prevenção e a reparaçãodos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico e paisagístico;CONSIDERANDO que, nos termos do Art. 37, I, da Lei Complementar n° 12/93 e do art. 32 da Resolução CNMP nº 23, de 17/09/2007, ainstauração e instrução dos procedimentos administrativos, procedimentos preparatórios e inquéritos civis é de responsabilidade dos órgãos deexecução, cabendo ao membro do Ministério Público investido da atribuição a propositura da ação civil pública respectiva;CONSIDERANDO que, o art. 8º, I, da Resolução nº 174/2017, de 04 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público, determina queo procedimento administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim destinado a acompanhar o cumprimento das cláusulas do termo deajustamento de conduta celebrado;CONSIDERANDO que o art. 205 da Constituição Federal estabelece que a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, serápromovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício dacidadania e sua qualificação para o trabalho;CONSIDERANDO que as atividades de ensino privadas submetem-se às disposições do Código de Defesa do Consumidor, sendo as escolasparticulares caracterizadas como fornecedoras;CONSIDERANDO que o Ministério Público tem o dever de adotar medidas preventivas frente à proteção dos interesses individuais indisponíveis,difusos e coletivos relativos ao consumidor;CONSIDERANDO que foi celebrado Termo de Ajustamento de Conduta entre esta Promotoria de Justiça e o Colégio Madre Teresa de Calcutá,estabelecendo prazo de 90 (noventa) dias para regularização da instituição de ensino junto ao CME/THE.CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim destinado a acompanhar o cumprimento dascláusulas de termo de ajustamento de conduta celebrado, conforme art. 8º, I, da Resolução nº 174/2017 do CNMP;RESOLVE:Instaurar o presente PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, na forma do art. 8º, I, da Resolução nº 174/2017, do Conselho Nacional do MinistérioPúblico, com a finalidade de acompanhar o cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta celebrado entre esta Promotoria de Justiça e ainstituição de ensino supracitada, determinando, assim, as seguintes diligências:Autue-se a presente Portaria juntamente com os documentos que originaram sua instauração, e registre-se em livro próprio desta Promotoria deJustiça, conforme determina o Art. 8º da Resolução nº 001/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;A fim de ser observado o art. 11 da Resolução CNMP n.º 174/2017, deve a Secretaria desta Promotoria realizar o acompanhamento do prazoinicial de 01 (um) ano para conclusão do presente Procedimento Administrativo - cuja data de encerramento deverá ser anotada na capa dosautos, mediante certidão após o seu transcurso, com conclusão dos autos próximo a seu advento;Seja remetida cópia desta Portaria para o Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação e da Cidadania - CAODEC, conforme determinao art. 6º, §1º da Resolução nº 01/2008 supracitada.Nomeia-se o servidor ANTONIO ÍTALO RIBEIRO LIMA, Assessor de Promotoria do Ministério Público do Estado do Piauí, matrícula nº 15226,para secretariar este procedimento, como determina o Art. 4º, inciso V da Resolução nº 23 do CNMP;Em sede de diligências iniciais, determino a expedição de ofício para a instituição de ensino informando sobre a instauração do presenteprocedimentoa fim de acompanhar o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta celebrado;Publique-se a presente Portaria no Diário Oficial do MPPI, comunicando esta instauração à Secretaria Geral do Ministério Público, por e-mail,para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público.Diligências no prazo de Lei.Cumpra-se.Teresina, 09 de maio de 2018.GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSAPromotora de Justiça - 31ª PJInquérito Civil Público n.º 15/2017 - SIMP nº 000071-003/2017Investigado: Educandário Emília FerreiroTERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA Nº 21/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da Promotora de Justiça que, abaixo, subscreve, com fulcro no quantodisposto nos artigos 129, inciso II, da Constituição Federal, bem como o artigo 25, inciso I, da Lei Federal no 8.625/93, e, por fim, com esteio noquanto estipulado pelo dispositivo 5º, parágrafo 6º, da Lei no 7.347/85, alterado pelo art. 113 da Lei no 8.078/90, considerando que:

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1) Os estabelecimentos de ensino devem obter autorização prévia perante os órgãos públicos competentes, para que possam prestar serviçosadequados e devidos em prol dos consumidores;2) A missão institucional do Ministério Público de fiscalizar os produtos e serviços disponibilizados no mercado de consumo, principalmente,quando possam colocar em risco a segurança dos indivíduos;3) O presente procedimento foi instaurado a fim de apurar denúncia que versa sobre suposto funcionamento sem a devida autorização dainstituição de ensino ora investigada;4) O objetivo da 31ª Promotoria de Justiça do Consumidor desta Capital de formalizar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com ofornecedor, evitando a desnecessária judicialização da situação e resguardando, de forma efetiva, os interesses e direitos dos consumidores.I - DAS PARTES COMPROMITENTESNa condição de COMPROMITENTE, o Parquet vem formalizar o presente TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTAcom o Educandário Emília Ferreiro, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica sob o nº00.061.370/0001-39, situada na Quadra nº 204, Casa nº 01, Dirceu Arcoverde II, nesta Capital, conforme cláusulas e condições a seguiraduzidas:II - DAS OBRIGAÇÕES ASSUMIDAS PELA COMPROMISSÁRIACLÁUSULA PRIMEIRAInforma a Compromissária que já está providenciando toda a documentação pertinente para requerer autorização para a implantação daeducação infantil perante o órgão público competente, cumprindo os ditames legais vigentes.CLÁUSULA SEGUNDAApós a obtenção dos referidos documentos, compromete-se a Instituição de Ensino a formalizar requerimento destinado à obtenção deautorização perante o Conselho Municipal de Educação de Teresina, atendendo às determinações e exigências legais vigentes.III - DO PRAZO, FORMA E MODO PARA CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕESCLÁUSULA TERCEIRAA Compromissária deverá adotar as providências pertinentes para que o Termo de Ajustamento de Conduta seja fielmente cumprido. Para tanto,compromete-se a regularizar o Educandário Emilia Ferreiro junto ao Conselho Municipal de Educação de Teresina/PI, seguindo as diretrizesapontadas na Resolução CME/THE nº 03/2010, a fim de obter a Autorização de Funcionamento, no prazo de 90 (noventa) dias, contados a partirdo dia 08/05/2018;Após a obtenção da autorização para funcionamento, no prazo de 15 (quinze) dias, a Compromissária apresentará os documentoscomprobatórios de tal situação.IV - DA SANÇÃO COMINATÓRIACLÁUSULA QUARTAO descumprimento de qualquer uma das cláusulas previstas neste Termo de Ajustamento de Conduta implicará em cominação de multaequivalente a R$ 1.000,00 (mil reais) por infração, a ser exigida através do procedimento legal cabível, incidindo a correção monetária e os jurosdevidos. Ademais, o descumprimento das cláusulas constantes no presente TAC sujeitam o estabelecimento à interdição, nos termos do art. 18, Ie X do Decreto Federal nº 2.181/1997, sem prejuízo das demais sanções previstas em lei;PARÁGRAFO PRIMEIROA multa prevista nesta cláusula será atualizada monetariamente no momento de seu pagamento judicial ou extrajudicial, destinando-se ao FundoGestor Estadual do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor, conforme o Decreto Federal nº 2.181/1997 e o Código de Defesa doConsumidor; Este título executivo não inibe ou restringe, de forma alguma, as ações de controle, monitoramento e fiscalização de qualquer órgãopúblico, nem limita ou impede o exercício, por ele, de suas atribuições e prerrogativas legais e regulamentares.PARÁGRAFO SEGUNDOA multa cominatória é exigível a partir do descumprimento de quaisquer cláusulas do presente Termo de Compromisso de Ajustamento deConduta (TAC), verificado de acordo com os meios e instrumentos cabíveis.PARÁGRAFO TERCEIROEm caso de denúncia referente ao descumprimento do ajuste, o Ministério Público do Estado do Piauí, antes de promover a execução,empreenderá diligências para verificar se realmente houve ofensa ao quanto pactuado.IV - DA NATUREZA DESTE INSTRUMENTO E DA NECESSÁRIA FISCALIZAÇÃOCLÁUSULA QUINTAO presente Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta constitui título executivo extrajudicial, conforme artigo 5º, § 6º, da Lei 7.347/85 edo art. 784, IV e IX, do Código de Processo Civil.CLÁUSULA SEXTACompete ao Órgão do Ministério Público infrafirmado, ou àquele que o suceder, fiscalizar a execução do compromisso de ajustamento emepígrafe, uma vez homologado, adotando todas as providências pertinentes para o seu fiel e estrito respeito.E, por estarem justo e acordados, firmam o presente compromisso de ajustamento de conduta, em 03 (três) vias de igual teor e forma, para quepossa produzir os devidos efeitos jurídicos, de acordo com o quanto previsto no Código de Ritos Cíveis Pátrios.Teresina-PI, 08 de maio de 2018.Gladys Gomes Martins de SousaPromotora de Justiça da 31ª PJLúcia de Fátima de Sousa Menezes PrimoProprietária do Educandário Emília FerreiroInquérito Civil Público nº 15/2017 - SIMP nº 000071-003/2017Investigado: Educandário Emília FerreiroDECISÃOO Inquérito Civil Público em análise (nº 15/2017) foi instaurado pela 31ª Promotoria de Justiça de Teresina, a fim de apurar a ausência deautorização do CME/THE para funcionamento da instituição de ensino.Destaque-se que segundo o Ofício nº 047/2017 do Conselho Municipal de Educação - CME, a instituição de ensino investigada não possuiautorização para funcionamento junto ao referido órgão municipal.Foi expedido ofício para o estabelecimento educacional solicitando informações.A escola apresentou manifestação informando que estava trabalhando para conseguir as autorizações junto aos órgãos competentes.Tendo em vista a possibilidade de ser firmado um Termo de Ajustamento de Conduta, designou-se audiência para a data de 08/05/2018.Em audiência a instituição de ensino aderiu ao Termo de Ajustamento de Conduta proposto por esta Promotoria de Justiça.É o relatório.Da análise dos autos conclui-se que efetivamente não há subsídios para a continuidade do feito, pois foi firmado um Termo de Ajustamento deConduta nº 20/2018 com a instituição de ensino, que se comprometeu a regularizar sua situação junto ao Conselho Municipal de Educação noprazo de 90 (noventa) dias.Assim, tendo em vista ainda que será instaurado um Procedimento Administrativo a fim de acompanhar o cumprimento das cláusulas de termo deajustamento de conduta celebrado, e pelos demais motivos expostos DETERMINO O ARQUIVAMENTO do presente inquérito civil, pois não sevislumbram outras medidas a serem tomadas por este órgão ministerial no presente procedimento extrajudicial.Oficie-se a instituição de ensino sobre o teor da presente decisão, sem prejuízo da necessária publicação desta no Diário Oficial Eletrônico do

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Ministério Público do Estado do Piauí.Remessa necessária do feito ao E. CSMP/PI para controle finalístico.Após, arquive-se definitivamente.Cumpra-se.Teresina/PI, 09 de maio de 2018.GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSAPromotora de Justiça - 31ª PJInquérito Civil Público nº 10/2017 - SIMP nº 000066-003/2017Investigado: Educandário Pequeno EspaçoDECISÃOO Inquérito Civil Público em análise (nº 10/2017) foi instaurado pela 31ª Promotoria de Justiça de Teresina, a fim de apurar a ausência deautorização do CME/THE para funcionamento da instituição de ensino.Destaque-se que segundo o Ofício nº 047/2017 do Conselho Municipal de Educação - CME, a instituição de ensino investigada não possuiautorização para funcionamento junto ao referido órgão municipal.Foi expedido ofício para o estabelecimento educacional solicitando informações.A escola apresentou manifestação informando que estava trabalhando para conseguir as autorizações junto aos órgãos competentes.Tendo em vista a possibilidade de ser firmado um Termo de Ajustamento de Conduta, designou-se audiência para a data de 08/05/2018.Em audiência a instituição de ensino aderiu ao Termo de Ajustamento de Conduta proposto por esta Promotoria de Justiça.É o relatório.Da análise dos autos conclui-se que efetivamente não há subsídios para a continuidade do feito, pois foi firmado um Termo de Ajustamento deConduta nº 20/2018 com a instituição de ensino, que se comprometeu a regularizar sua situação junto ao Conselho Municipal de Educação noprazo de 90 (noventa) dias.Assim, tendo em vista ainda que será instaurado um Procedimento Administrativo a fim de acompanhar o cumprimento das cláusulas de termo deajustamento de conduta celebrado, e pelos demais motivos expostos DETERMINO O ARQUIVAMENTO do presente inquérito civil, pois não sevislumbram outras medidas a serem tomadas por este órgão ministerial no presente procedimento extrajudicial.Oficie-se a instituição de ensino sobre o teor da presente decisão, sem prejuízo da necessária publicação desta no Diário Oficial Eletrônico doMinistério Público do Estado do Piauí.Remessa necessária do feito ao E. CSMP/PI para controle finalístico.Após, arquive-se definitivamente.Cumpra-se.Teresina/PI, 09 de maio de 2018.GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSAPromotora de Justiça - 31ª PJInquérito Civil Público n.º 10/2017 - SIMP nº 000066-003/2017Investigado: Educandário Pequeno EspaçoTERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA Nº 20/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da Promotora de Justiça que, abaixo, subscreve, com fulcro no quantodisposto nos artigos 129, inciso II, da Constituição Federal, bem como o artigo 25, inciso I, da Lei Federal no 8.625/93, e, por fim, com esteio noquanto estipulado pelo dispositivo 5º, parágrafo 6º, da Lei no 7.347/85, alterado pelo art. 113 da Lei no 8.078/90, considerando que:1) Os estabelecimentos de ensino devem obter autorização prévia perante os órgãos públicos competentes, para que possam prestar serviçosadequados e devidos em prol dos consumidores;2) A missão institucional do Ministério Público de fiscalizar os produtos e serviços disponibilizados no mercado de consumo, principalmente,quando possam colocar em risco a segurança dos indivíduos;3) O presente procedimento foi instaurado a fim de apurar denúncia que versa sobre suposto funcionamento sem a devida autorização dainstituição de ensino ora investigada;4) O objetivo da 31ª Promotoria de Justiça do Consumidor desta Capital de formalizar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com ofornecedor, evitando a desnecessária judicialização da situação e resguardando, de forma efetiva, os interesses e direitos dos consumidores.I - DAS PARTES COMPROMITENTESNa condição de COMPROMITENTE, o Parquet vem formalizar o presente TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTAcom o Educandário Pequeno Espaço, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica sob o nº01.763.930/0001-60, situada na Rua José Messias, nº 1115, Leste, Piçarra, nesta Capital, conforme cláusulas e condições a seguir aduzidas:II - DAS OBRIGAÇÕES ASSUMIDAS PELA COMPROMISSÁRIACLÁUSULA PRIMEIRAInforma a Compromissária que já está providenciando toda a documentação pertinente para requerer autorização para a implantação daeducação infantil perante o órgão público competente, cumprindo os ditames legais vigentes.CLÁUSULA SEGUNDAApós a obtenção dos referidos documentos, compromete-se a Instituição de Ensino a formalizar requerimento destinado à obtenção deautorização perante o Conselho Municipal de Educação de Teresina, atendendo às determinações e exigências legais vigentes.III - DO PRAZO, FORMA E MODO PARA CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕESCLÁUSULA TERCEIRAA Compromissária deverá adotar as providências pertinentes para que o Termo de Ajustamento de Conduta seja fielmente cumprido. Para tanto,compromete-se a regularizar o Educandário Pequeno Espaço junto ao Conselho Municipal de Educação de Teresina/PI, seguindo as diretrizesapontadas na Resolução CME/THE nº 03/2010, a fim de obter a Autorização de Funcionamento, no prazo de 90 (noventa) dias, contados a partirdo dia 08/05/2018;Após a obtenção da autorização para funcionamento, no prazo de 15 (quinze) dias, a Compromissária apresentará os documentoscomprobatórios de tal situação.IV - DA SANÇÃO COMINATÓRIACLÁUSULA QUARTAO descumprimento de qualquer uma das cláusulas previstas neste Termo de Ajustamento de Conduta implicará em cominação de multaequivalente a R$ 1.000,00 (mil reais) por infração, a ser exigida através do procedimento legal cabível, incidindo a correção monetária e os jurosdevidos. Ademais, o descumprimento das cláusulas constantes no presente TAC sujeitam o estabelecimento à interdição, nos termos do art. 18, Ie X do Decreto Federal nº 2.181/1997, sem prejuízo das demais sanções previstas em lei;PARÁGRAFO PRIMEIROA multa prevista nesta cláusula será atualizada monetariamente no momento de seu pagamento judicial ou extrajudicial, destinando-se ao FundoGestor Estadual do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor, conforme o Decreto Federal nº 2.181/1997 e o Código de Defesa doConsumidor; Este título executivo não inibe ou restringe, de forma alguma, as ações de controle, monitoramento e fiscalização de qualquer órgãopúblico, nem limita ou impede o exercício, por ele, de suas atribuições e prerrogativas legais e regulamentares.PARÁGRAFO SEGUNDO

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5.4. 22ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA/PI2532

6. JUNTA RECURSAL DO PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR -

JURCON []

6.1. PROCESSOS ADMINISTRATIVOS EM QUE HOUVE DECLARAÇÃO DE OFÍCIO DE PRESCRIÇÃO EM

RAZÃO DA DATA DA DECISÃO CONTAR COM MAIS DE CINCO ANOS2523

A multa cominatória é exigível a partir do descumprimento de quaisquer cláusulas do presente Termo de Compromisso de Ajustamento deConduta (TAC), verificado de acordo com os meios e instrumentos cabíveis.PARÁGRAFO TERCEIROEm caso de denúncia referente ao descumprimento do ajuste, o Ministério Público do Estado do Piauí, antes de promover a execução,empreenderá diligências para verificar se realmente houve ofensa ao quanto pactuado.IV - DA NATUREZA DESTE INSTRUMENTO E DA NECESSÁRIA FISCALIZAÇÃOCLÁUSULA QUINTAO presente Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta constitui título executivo extrajudicial, conforme artigo 5º, § 6º, da Lei 7.347/85 edo art. 784, IV e IX, do Código de Processo Civil.CLÁUSULA SEXTACompete ao Órgão do Ministério Público infrafirmado, ou àquele que o suceder, fiscalizar a execução do compromisso de ajustamento emepígrafe, uma vez homologado, adotando todas as providências pertinentes para o seu fiel e estrito respeito.E, por estarem justo e acordados, firmam o presente compromisso de ajustamento de conduta, em 03 (três) vias de igual teor e forma, para quepossa produzir os devidos efeitos jurídicos, de acordo com o quanto previsto no Código de Ritos Cíveis Pátrios.Teresina-PI, 08 de maio de 2018.GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSAPromotora de Justiça -31ªPJTERESA CRISTINA FERREIRA BRITOProprietária do Educandário Pequeno Espaço

Notícia de Fato nº: 000208-228/2017DESPACHOTrata-se de Notícia de Fato protocolada nesta Promotoria de Justiça com o intuito de apurar a suposta ocorrência do crime previsto no art. 168 dalei nº 11.101/05, versando sobre a falência da empresa Sodiesel Peças e Comércio LTDA, autos de nº 0014179-61.2002.8.18.0140.Expeça-se, portanto, ofício ao Delegado Geral da Polícia Civil do Estado do Piauí, com cópia integral dos presentes autos para que se instaure oprocedimento investigatório concernente aos fatos desta Notícia de Fato.Transcorrido o prazo regulamentar, arquive-se a presente Notícia de Fato nesta promotoria, com as devidas cautelas de praxe.Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.Teresina, 09 de maio de 2018.ANTÔNIO TAVARES DOS SANTOSPromotor de Justiça

PROCESSOS ADMINISTRATIVOS EM QUE HOUVE DECLARAÇÃO DE OFÍCIO DE PRESCRIÇÃO EM RAZÃO DA DATA DA DECISÃOCONTAR COM MAIS DE CINCO ANOS, ESTANDO PRESCRITO O DIREITO DE EXIGIR DO ESTADO, POR SEU ÓRGÃO DE DEFESA DOCONSUMIDOR.01. Processo Administrativo Nº 581/2011 (000679-005/2016)Investigado: TIM NORDESTE S/ARelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA02. Processo Administrativo Nº 019/2011 (000756-220/2016)Investigado: TELEMAR NORTE LESTE S/A - OI FIXORelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA03. Processo Administrativo Nº 032/2009 (001020-005/2016)Investigado: EQUATORIALRelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA04. Processo Administrativo Nº 009/2008 (000088-220/2016)Reclamado(s): HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDARelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA05. Processo Administrativo Nº 0908.008.564-1 (000065-220/2016)Reclamado(s): BSE S/A (CLARO)Relator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA06. Processo Administrativo Nº 0908.007.966-5 (001034-005/2016)Reclamado(s): SONY ERICSSON MOBILE COMUNICATIONS DO BRASIL LTDA e D. C. MENDES DUARTERelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA07. Processo Administrativo Nº 0908.010.025-4 (000080-220/2016)Reclamado(s): BSE S/A CLARORelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA08. Processo Administrativo Nº 0908.010.920-8 (000008-220/2016)Reclamado: NOKIA DO BRASIL TECNOLOGIA LTDA e WESLEY & MENDES LTDARelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA09. Processo Administrativo Nº068/2009 (000989.005/2016)Reclamado(s): BSE S/A CLARORelator: PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA10. Processo Administrativo Nº 056/2006 (000205-220/2016)Reclamado(s): COLÉGIO GÊNESISRelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA11. Processo Administrativo Nº 211/2011/2008 (000060-220/2016)Investigado: ODIMAR ZAPARONI - ME - ZAMP ONLINE RHRelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA

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12. Processo Administrativo Nº 042/2009 (001005-005/2016)Reclamado(s): INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA E PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO PIAUÍ - IAPEP/ PLANO MÉDICO DE TRATAMENTO EASSITÊNCIA - PLAMTARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA13. Processo Administrativo Nº 082/2008 (000054-220/2016)Investigado: FININVEST S/ARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA14. Processo Administrativo Nº 007/2009 (001000-005/2016)Reclamado(s): PLANO MÉDICO DE TRATAMENTO E ASSISTÊNCIA - PLAMTARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA15. Processo Administrativo Nº 026/2008 (000055-220/2016)Investigado: BSE S/A - CLARORelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA16. Processo Administrativo Nº 072/2008 (000030-220/2016)Reclamado(s): CREDICARD BANCO S/ARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA17. Processo Administrativo Nº 066/2008 (001046-005/2016)Reclamado(s): HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA.Relator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA18. Processo Administrativo Nº 145/2010 (000937-005/2016)Investigado: ASSOCIAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DO PIAUÍ - AESPI/ INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE TERESINA - IESTRelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA19. Processo Administrativo Nº 063/2009 (000995-005/2016)Investigado: SCORPION ACADEMIARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA20. Processo Administrativo Nº 075/2008 (000040-220/2016)Investigado: UNICARD BANCO MÚLTIPLO S/ARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA21. Processo Administrativo Nº 083/2008 (001049-005/2016)Investigado: TIM NORDESTE TELECOMUNICAÇÕES S/ARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA22. Processo Administrativo Nº 087/2008 (000027-220/2016)Investigado: ACADEMIA EUGÊNIO FORTES - FILIAL PEDRO ALMEIDARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA23. Processo Administrativo Nº 030/2010 (000878-005/2016)Reclamado: BIG MOTOS LTDA/ DAFRA DA AMAZÔNIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MOTOCICLETAS LTDA.Relator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA24. Processo Administrativo Nº 491/2011 (000382-005/2016)Reclamado: POSITIVO INFORMÁTICA S/ARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA25. Processo Administrativo Nº 0908.008.067-2 (001036-005/2016)Reclamdo: OI TERESINA VOCÊ COMÉRCIO REPRESENTAÇÕES LTDARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA26. Processo Administrativo Nº 117/2010 (000963-005/2016)Reclamado: HIPERCARD BANCO MÚLTIPLO S/ARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA27. Processo Administrativo Nº 392/2011 (000052-005/2016)Reclamado: SONY ERICSSON MOBILE COMUNICATIONS DO BRASIL LTDA/ VOCÊ COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA28. Processo Administrativo Nº 1109.021.292-7 (001024-005/2016)Reclamado: BANCO DO BRASIL S/A - AG PIRIPIRIRelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA29. Processo Administrativo Nº 099/2006 (000209-220/2016)Reclamado: ASSISTÊNCIA MÉDICA HOSPITALAR LTDA - PLANO DE SAÚDE PROTEÇÃORelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA30. Processo Administrativo Nº 042/2006 (000204-220/2016)Reclamado: BANCO DO BRASILRelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA31. Processo Administrativo Nº 159/2007 (000147-220/2016)Reclamado: ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR LTDA - UNIPLAMRelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA32. Processo Administrativo Nº 0907.003.044-0 (000103-220/2016)Reclamado: EDITORA GLOBO S/ARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA33. Processo Administrativo Nº 023/2010 (000874-005/2016)Reclamado: INSTITUTO DE ASSITÊNCIA E PREVID~ENCIA DO ESTADO DO PIAUÍ/ IAPEPRelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA34. Processo Administrativo Nº 115/2010 (000876-005/2016)Reclamado: FININVEST S/A NEGÓCIOS DE VAREJORelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA35. Processo Administrativo Nº 131/2010 (000964-005/2016)Reclamado: TELEMAR NORTE LESTE S/A/ OI FIXORelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA36. Processo Administrativo Nº 110/2010 (000918-005/2016)Reclamado: TNL PCS S/A /OI MÓVELRelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA37. Processo Administrativo Nº 185/2007 (000141-220/2016)Investigado: FRANCISCO DAS CHAGAS PAIVA - BAR ESTRELA

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Relator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA38. Processo Administrativo Nº 0908.009.932-4 (000069-220/2016)Reclamado: NOKIA BRASIL TECNOLOGIA LTDARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA39. Processo Administrativo Nº 205/2012 (000340-005/2016)Reclamado: BANCO BMG S/ARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA40. Processo Administrativo Nº 050/2006 (000188-220/2016)Reclamado: MEDPLAN ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA41. Processo Administrativo Nº 098/2008 (000024-220/2016)Investigado: COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ S/ARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA42. Processo Administrativo Nº 066/2006 (000200-220/2016)Reclamado: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ - UESPIRelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA43. Processo Administrativo Nº 015/2006 (000198-220/2016)Reclamado: CONSÓRCIO NACIONAL HONDARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA44. Processo Administrativo Nº 0908.007.205-7 (000068-220/2016)Reclamado: GRADIENTE/ BOMPREÇORelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA45. Processo Administrativo Nº 088/2008 (000188-220/2016)Reclamado: ACADEMIA EUGÊNIO FORTESRelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA46. Processo Administrativo Nº 030/2008 (000045-220/2016)Reclamado: ACADEMIA RICARDO PARAGUASSÚRelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA47. Processo Administrativo Nº 0908.011.220-2 (000012-220/2016)Reclamado: NOKIA TECNOLOGIA LTDARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA48. Processo Administrativo Nº 038/2010 (000969-005/2016)Reclamado: BANCO FININVEST S.ARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA49. Processo Administrativo Nº 0908.007.587-6 (001035-220/2016)Reclamado: GRADIENTE ELETRONICA S/ARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA50. Processo Administrativo Nº 0108.005.482-3 (000074-220/2016)Reclamado: TNL PCS S/ARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA51. Processo Administrativo Nº 158/2010 (000898-005/2016)Investigado: TNL PCS S/A - OI MÓVEL (VELOX)Relator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA52. Processo Administrativo Nº 055/2008 (000039-220/2016)Reclamado: TELEMAR NORTE LESTE S.ARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA53. Processo Administrativo Nº 0908.010.020-3 (001025-005/2016)Reclamado: TNL PCS S/A/ OI MÓVELRelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA54. Processo Administrativo Nº 0908.006.603-8 (000061-220/2016)Reclamado: GRADIENTE ELETRÔNICA S/ARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA55. Processo Administrativo Nº 030/2009 (000994-005/2016)Reclamado: CORPO ACADEMIARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA56. Processo Administrativo Nº 0108.006.870-6 (000022-220/2016)Reclamado: ALEMANHA VEÍCULOS LTDARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA57. Processo Administrativo Nº 0908.010.747-3 (001027-005/2016)Reclamado: NOKIA DO BRASIL TECNOLOGIA LTDARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA58. Processo Administrativo Nº 0908.010.226-8 (001030-005/2016)Reclamado: ACER DO BRASIL LTDA/ MARKO COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA/ CONNECT COMPUTADORES E SISTEMAS LTDARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA59. Processo Administrativo Nº 0907.005.3944 (000127-220/2016)Reclamado: GRADIENTE ELETRÔNICA S/ARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA60. Processo Administrativo Nº 6398/2017 (000101-220/2016)Reclamado: FUNDAMENTAÇÃO EDUCACIONAL DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL PIAUIENSERelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA61. Processo Administrativo Nº 055/2007 (000168-220/2016)Investigado: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL DO PIAUÍRelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA62. Processo Administrativo Nº 01070037223 (000096-220/2016)Reclamado: HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDARelator: PROMOTORA DE JUSTIÇA MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVAJORGE LUIZ DA COSTA PESSOAPromotor de Justiça - Presidente da JURCON

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PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 581/2011 (000679-005/2016)RECLAMANTE - CARMELIA QUEIROZ CARVALHO DA SILVARECLAMADO - TIM NORDESTE S/AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃOI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face dos fornecedores TIM NORDESTE S/A, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 06/03/2013.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 7 de maio de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 019/2011 (000756-005/2016)RECLAMANTE - LUCIA MARIA GOMES MARQUESRECLAMADO - TELEMAR NORTE LESTE S/A - OI FIXOEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃOI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face dos fornecedores TELEMAR NORTE LESTE S/A - OI FIXO, paraapurar infração administrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 03/04/2013.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°

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20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 7 de maio de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 032/2009 (001020-005/2016)RECLAMANTE - ESPEDITO MARQUES FERREIRARECLAMADO - EQUATORIALEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃOI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face dos fornecedores EQUATORIAL, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 17/12/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 7 de maio de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 009/2008 (000088-220/2016)RECLAMANTE - GILMARA COSTA DO NASCIMENTORECLAMADO - HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.

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DECISÃOI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face dos fornecedores HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA, paraapurar infração administrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 15/01/2010.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 7 de maio de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0908.008.564-1 (000065-220/2016)RECLAMANTE - EDSON LOPES DE ALMEIDA JUNIORRECLAMADO - BSE S/A (CLARO)EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃOI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face dos fornecedores BSE S/A (CLARO), para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 07/10/2008.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativa

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do PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 7 de maio de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0908.007.966-5 (001034-005/2016)RECLAMANTE - EDSON FALCÃO LIMA FILHORECLAMADO - SONY ERICSSON MOBILE COMUNICATIONS DO BRASIL LTDA e D. C. MENDES DUARTEEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃOI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face dos fornecedores SONY ERICSSON MOBILE COMUNICATIONSDO BRASIL LTDA e D. C. MENDES DUARTE, para apurar infração administrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 21/10/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 7 de maio de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0908.010.025-4 (000080-220/2016)RECLAMANTE - JOÃO BATISTA DE HOLANDA FREITASRECLAMADO - BSE S/A (CLARO)EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃOI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do(s) fornecedor(es) BSE S/A (CLARO), para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 14/12/2009.É o relatório.

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II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 7 de maio de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0908.010.920-8 (000008-220/2016)RECLAMANTE - BRUNO DE MEDEIROS CARNEIRORECLAMADO - NOKIA DO BRASIL TECNOLOGIA LTDA e WESLEY & MENDES LTDAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃOI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do(s) fornecedor(es) NOKIA DO BRASIL TECNOLOGIA LTDA eWESLEY & MENDES LTDA, para apurar infração administrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 24/04/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.

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III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 7 de maio de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 068/2009 (000989-005/2016)RECLAMANTE - BEATRIZ DE MELO COELHO DE MACEDORECLAMADO - BSE S/A (CLARO)EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃOI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face dos fornecedores BSE S/A (CLARO), para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo mantida com consumidor.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 08/03/2010.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 7 de maio de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCONPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 056/2006 (000205-220/2016)RECLAMANTE - LUCINETE DOS SANTOS CARVALHO E OUTROSRECLAMADO - COLÉGIO GÊNESISEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor COLÉGIO GÊNESIS, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 15/10/2007.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor da

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Coordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 18 de abril de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 211/2011 (000106-005/2016)RECLAMANTE - MARIA ERINALDA CARDOSO RICARDORECLAMADO - ODIMAR ZAMPARONI - ME - ZAMP ONLINE RHEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor ODIMAR ZAMPARONI - ME - ZAMP ONLINE RH,para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 23/11/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 18 de abril de 2018.

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 166 Disponibilização: Quarta-feira, 9 de Maio de 2018 Publicação: Quinta-feira, 10 de Maio de 2018

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Page 31: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí ...aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/... · Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando). 2.4 Relator: Dr. Hosaías

Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 042/2009 (001005-005/2016)RECLAMANTE - EDIVAR DOS SANTOS VELOSORECLAMADO - INSTITUTO DE ASSITÊNCIA E PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO PIAUÍ - IAPEP/PLANO MÉDICO DE TRATAMENTO EASSITÊNCIA - PLAMTAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor PLANO MÉDICO DE TRATAMENTO EASSISTÊNCIA - PLAMTA, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 18/01/2010.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 18 de abril de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 082/2008 (000054-220/2016)RECLAMANTE - RAIMUNDO QUARESMA DE OLIVEIRARECLAMADO - FININVEST S/AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor FININVEST S/A, para apurar infração administrativaem relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 26/01/2010.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, Órgão

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Page 32: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí ...aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/... · Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando). 2.4 Relator: Dr. Hosaías

Julgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 18 de abril de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 007/2009 (001000-005/2016)RECLAMANTE - EMANUELLY MARTINS NOGUEIRARECLAMADO - PLANO MÉDICO DE TRATAMENTO E ASSISTÊNCIA - PLAMTAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor PLANO MÉDICO DE TRATAMENTO EASSISTÊNCIA - PLAMTA, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 03/02/2010.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 18 de abril de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 026/2008 (000055-220/2016)RECLAMANTE - MARIA CELIA COELHO RIBEIRORECLAMADO - BSE S/A - CLAROEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.

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DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor BSE S/A - CLARO, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 16/02/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 18 de abril de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 072/2008 (000030-220/2016)RECLAMANTE - MARIA DE JESUS SOUSA PEREIRA MEDEIROSRECLAMADO - CREDICARD BANCO S/A.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor CREDICARD BANCO S/A., para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 05/03/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.

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Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 18 de abril de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 066/2008 (001046-005/2016)RECLAMANTE - FRANCISCO ALBERTO DE ARAUJORECLAMADO - HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor ASSOCIAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DO PIAUÍ -AESPI/ INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE TERESINA - IEST, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 17/03/2010.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 17 de abril de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 145/2010 (000937-005/2016)RECLAMANTE - DILNARA KÁRITA DE SOUZA PESSOARECLAMADO - ASSOCIAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DO PIAUÍ - AESPI/ INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE TERESINA - IESTEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor ASSOCIAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DO PIAUÍ -AESPI/ INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE TERESINA - IEST, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 16/11/2010.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.

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9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 17 de abril de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 063/2009 (000995-005/2016)RECLAMANTE - FLÁVIO RODRIGUES DA SILVARECLAMADO - SCORPION ACADEMIAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor SCORPION ACADEMIA, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 23/04/2010.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.

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Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 17 de abril de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 075/2008 (000040-220/2016)RECLAMANTE - MARIA DO AMPARO BEZERRA DO NASCIMENTORECLAMADO - UNICARD BANCO MÚLTIPLO S/AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor UNICARD BANCO MÚLTIPLO S/A, para apurarinfração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 10/03/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 17 de abril de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 083/2008 (001049-005/2016)RECLAMANTE - SOLANGE LOPES SOARESRECLAMADO - TIM NORDESTE TELECOMUNICAÇÕES S/AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor TIM NORDESTE TELECOMUNICAÇÕES S/A, paraapurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 04/08/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.

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4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 17 de abril de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 087/2008 (000027-220/2016)INVESTIGADO - ACADEMIA EUGÊNIO FORTES - FILIAL PEDRO ALMEIDAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor ACADEMIA EUGÊNIO FORTES - FILIAL PEDROALMEIDA, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 13/02/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 17 de abril de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 030/2010 (000878-005/2016)RECLAMANTE - MARIA ANICE DE LIMA PAZ E OUTROSRECLAMADO - BIG MOTOS LTDA/DAFRA DA AMAZÔNIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MOTOCICLETAS LTDA.EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DO

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PROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor BIG MOTOS LTDA/DAFRA DA AMAZÔNIAINDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MOTOCICLETAS LTDA., para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 11/05/2010.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 17 de abril de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 491/2011 (000382-005/2016)RECLAMANTE - MARIA DAS DÔRES CARVALHO OLIVEIRARECLAMADO - POSITIVO INFORMÁTICA S/A. (POSITIVO INFORMÁTICA)EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor POSITIVO INFORMÁTICA S/A. (POSITIVOINFORMÁTICA), para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 15/01/2013.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativa

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do PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 17 de abril de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPromotora de Justiça da Junta Recursal do ProconPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0908.008.067-2 (001036-005/2016)INVESTIGADO - OI TERESINA VOCE COMÉRCIO REPRESENTAÇÕES LTDAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor OI TERESINA VOCE COMERCIOREPRESENTAÇÕES LTDA, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 23/09/2008.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 117/2010 (000963-005/2016)RECLAMANTE - EVA ALVESRECLAMADO - HIPERCARD BANCO MULTIPLO S/AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor HIPERCARD BANCO MULTIPLO S/A, para apurarinfração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 21/10/2010.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.

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9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 392/2011 (000052-005/2016)RECLAMANTE - JULIA ROSA DE MENEZES CALAÇORECLAMADO - SONY ERICSSON MOBILE COMUNICATIONS DO BRASIL LTDA / VOCE COMERCIO E REPRESENTAÇÕES LTDAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor SONY ERICSSON MOBILE COMUNICATIONS DOBRASIL LTDA / VOCE COMERCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 11/04/2012.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.

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Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 1109.021.292-7 (001024-005/2016)RECLAMANTE - ANTONIO LOPES DE OLIVEIRARECLAMADO - BANCO DO BRASIL S/A - AG. PIRIPIRIEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor BANCO DO BRASIL S/A - AG. PIRIPIRI, paraapurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 14/09/2010.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 099/2006 (000209-220/2016)INVESTIGADO - ASSISTÊNCIA MÉDICA HOSPITALAR LTDA - PLANO DE SAÚDE PROTEÇÃOEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor ASSISTÊNCIA MÉDICA HOSPITALAR LTDA -PLANO DE SAÚDE PROTEÇÃO, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 18/05/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.

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(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 042/2006 (000204-220/2016)RECLAMANTE - DERCÍLIO LEÃO JÚNIORRECLAMADO - BANCO DO BRASIL S/AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor BANCO DO BRASIL S/A, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 25/09/2006.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 159/2007 (000147-220/2016)INVESTIGADO - ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR LTDA - UNIPLAMEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.

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DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR LTDA -UNIPLAM, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 05/10/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0907.003.044-0 (000103-220/2016)RECLAMANTE - RAIMUNDO VIEIRA SOARESRECLAMADO - EDITORA GLOBO S/AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor EDITORA GLOBO S/A, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 17/02/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.

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Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 023/2010 (000874-005/2016)RECLAMANTE - ROBSON SILVA DO NASCIMENTORECLAMADO - INSTITUTO DE ASSIST. E PREVID. DO ESTADO DO PIAUÍ / IAPEPEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor INSTITUTO DE ASSIST. E PREVID. DO ESTADODO PIAUÍ / IAPEP, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 20/04/2010.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 115/2010 (000876-005/2016)RECLAMANTE - MARIA DE NAZARE ALVES DOS SANTOSRECLAMADO - FININVEST S/A NEGOCIOS DE VAREJOEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor FININVEST S/A NEGOCIOS DE VAREJO, paraapurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 17/11/2010.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.

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9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 131/2010 (000964-005/2016)RECLAMANTE - MANOEL MARCOS ALENCAR FERREIRARECLAMADO - TELEMAR NORTE LESTE S/A / OI FIXOEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor TELEMAR NORTE LESTE S/A / OI FIXO, paraapurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 18/10/2010.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.

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Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 110/2010 (000918-005/2016)RECLAMANTE - ANTÔNIO LUIS ANJOSRECLAMADO - TNL PCS S/A / OI MÓVELEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor TNL PCS S/A / OI MÓVEL, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 17/09/2010.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 185/2007 (000141-220/2016)INVESTIGADO - FRANCISCO DAS CHAGAS PAIVA - BAR ESTRELAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor FRANCISCO DAS CHAGAS PAIVA - BARESTRELA, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 25/01/2008.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.

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(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0908.009.932-4 (000069-220/2016)RECLAMANTE - JOSEFA DA COSTA ARAUJO SANTOSRECLAMADO - NOKIA DO BRASIL TECNOLOGIA LTDAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor NOKIA DO BRASIL TECNOLOGIA LTDA, paraapurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 27/05/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 205/2012 (000340-005/2016)RECLAMANTE - FRANCISCO SILVA DE CARVALHORECLAMADO - BANCO BMG S/AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DO

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PROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor BANCO BMG S/A, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 15/02/2013.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 050/2006 (000188-220/2016)RECLAMANTE - HARYANE BEATRIZ SOUZA LIMARECLAMADO - MEDPLAN ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor MEDPLAN ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA, paraapurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 21/08/2006.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativa

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do PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 098/2008 (000024-220/2016)INVESTIGADO - COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ S/AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ S/A, paraapurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 22/09/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 066/2006 (000200-220/2016)RECLAMANTE - JORDANA MARIA BATISTARECLAMADO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ - UESPIEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ - UESPI,para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 04/05/2008.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.

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9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 015/2006 (000198-220/2016)RECLAMANTE - SIDINEY CARVALHO ARAÚJORECLAMADO - CONSÓRCIO NACIONAL PANAMERICANOEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor CONSÓRCIO NACIONAL PANAMERICANO, paraapurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 11/03/2008.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.

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Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0908.007.205-7 (000068-220/2016)INVESTIGADO - GRADIENTE / BOMPREÇOEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor GRADIENTE / BOMPREÇO, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 24/04/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 088/2008 (000057-220/2016)INVESTIGADO - ACADEMIA EUGÊNIO FORTESEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor ACADEMIA EUGÊNIO FORTES, para apurarinfração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 13/02/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, Órgão

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Julgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 030/2008 (000045-220/2016)INVESTIGADO - ACADEMIA RICARDO PARAGRASSUEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor ACADEMIA RICARDO PARAGRASSU, paraapurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 15/05/2008.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0908.011.220-2 (000012-220/2016)RECLAMANTE - WÂNIA AZEVEDO MARANHÃO SOUSARECLAMADO - NOKIA TECNOLOGIA LTDAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVA

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I - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor NOKIA TECNOLOGIA LTDA, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 03/08/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 038/2010 (000969-005/2016)RECLAMANTE - TANIA MARIA DE OLIVEIRA COSTARECLAMADO - FININVEST S/A NEGOCIOS DE VAREJOEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor FININVEST S/A NEGOCIOS DE VAREJO, paraapurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 20/04/2010.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:

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Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0908.007.587-6 (001035-005/2016)RECLAMANTE - RAIMUNDO LINO DE OLIVEIRARECLAMADO - GRADIENTE ELETRONICA S/AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor GRADIENTE ELETRONICA S/A, para apurarinfração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 15/09/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0108.005.482-3 (000074-220/2016)RECLAMANTE - CELINA PEREIRA CHAVESRECLAMADO - TNL PCS S/AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor TNL PCS S/A, para apurar infração administrativaem relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 02/09/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.

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PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 158/2010 (000898-005/2016)INVESTIGADO - TNL PCS S/A - OI MÓVEL(VELOX)EMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor TNL PCS S/A - OI MÓVEL(VELOX), para apurarinfração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 29/09/2011.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.

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Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 055/2008 (000039-220/2016)INVESTIGADO - TELEMAR NORTE LESTE S.AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor TELEMAR NORTE LESTE S.A, para apurarinfração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 15/01/2010.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0908.010.020-3 (001025-005/2016)RECLAMANTE - DANNYA ALINE MACHADO SOARESRECLAMADO - TNL PCS S/A / OI MÓVELEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor TNL PCS S/A / OI MÓVEL, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 04/05/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)

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Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0908.006.603-8 (000061-220/2016)RECLAMANTE - THALES ANDRE DA SILVA MILANEZRECLAMADO - GRADIENTE ELETRÔNICA S/AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor GRADIENTE ELETRÔNICA S/A, para apurarinfração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 16/04/2008.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 030/2009 (000994-005/2016)INVESTIGADO - CORPO ACADEMIAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIO

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Trata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor CORPO ACADEMIA, para apurar infraçãoadministrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 14/11/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0108.006.870-6 (000022-220/2016)RECLAMANTE - MARIA DAS GRAÇAS PROBO TEIXEIRARECLAMADO - ALEMANHA VEICULOS LTDAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor ALEMANHA VEICULOS LTDA, para apurarinfração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 04/05/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCON

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Passados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0908.010.747-3 (001027-005/2016)RECLAMANTE - RODRIGO CESAR MORAES BASTOSRECLAMADO - NOKIA DO BRASIL TECNOLOGIA LTDAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor NOKIA DO BRASIL TECNOLOGIA LTDA, paraapurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 15/10/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0908.010.226-8 (001030-005/2016)RECLAMANTE - CECILIA MARIA BATISTA CAMPOSRECLAMADO - ACER DO BRASIL LTDA/ MARKO COMERCIO E SERVIÇOS LTDA - MARKO INFORMATICA/ CONNECT COMPUTADORESE SISTEMAS LTDAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor ACER DO BRASIL LTDA/ MARKO COMERCIO ESERVIÇOS LTDA - MARKO INFORMATICA/ CONNECT COMPUTADORES E SISTEMAS LTDA, para apurar infração administrativa emrelação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 28/04/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.

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9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0907.005.3944 (000127-220/2016)RECLAMANTE - DAYANNA SALETTE SOARESRECLAMADO - GRADIENTE ELETRÔNICA S/AEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor GRADIENTE ELETRÔNICA S/A, para apurarinfração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 05/08/2008.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 166 Disponibilização: Quarta-feira, 9 de Maio de 2018 Publicação: Quinta-feira, 10 de Maio de 2018

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Page 61: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí ...aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/... · Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando). 2.4 Relator: Dr. Hosaías

Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 6398/2007 (000101-220/2016)RECLAMANTE - MARIA DE JESUS DOS SANTOS CAMPELORECLAMADO - FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DA ASSOC. COMERCIAL PIAUIENSEEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DA ASSOC.COMERCIAL PIAUIENSE, para apurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 25/06/2009.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 055/2007 (000168-220/2016)INVESTIGADO - CAIXA ECONÔMICA FEDERAL DO PIAUÍEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor CAIXA ECONÔMICA FEDERAL DO PIAUÍ, paraapurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 30/03/2007.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.

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7. PERÍCIAS E PARECERES TÉCNICOS []

7.1. EXTRATO DE CONVÊNIO 2521

(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇAPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 01070037223 (000096-220/2016)RECLAMANTE - MARIA GORETE RODRIGUES CARREIRORECLAMADO - HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDAEMENTA: MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N. 9.873/1999. INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. APLICAÇÃO DODECRETO N. 20.910/1932; DECISÃO MONOSCRÁTICA. APLICÁVEL O QUE DISPÕE O ENUNCIADO Nº 10 DESTA JUNTA RECURSAL DOPROCON. ARQUIVAMENTO.DECISÃO MONOCRÁTICA ADMINISTRATIVAI - RELATÓRIOTrata-se de processo administrativo, instaurado pelo Procon Estadual em face do fornecedor HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA, paraapurar infração administrativa em relação de consumo.Decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, ocorrida em 15/05/2008.É o relatório.II - FUNDAMENTAÇÃOApregoa o STJ, em recente julgado:ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PROCON. LEI N.9.873/1999. INAPLICABILIDADE ÀS AÇÕES ADMINISTRATIVAS PUNITIVAS DESENVOLVIDAS POR ESTADOS E MUNICÍPIOS.PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO DECRETO N.20.910/1932. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL.1. O Superior Tribunal de Justiça entende que, em casos de ação anulatória de ato administrativo ajuizada em desfavor daCoordenadoria Estadual de Proteção de Defesa do Consumidor, em decorrência do exercício do poder de polícia do Procon, éinaplicável a Lei n. 9.873/1999, sujeitando-se a ação ao prazo prescricional quinquenal previsto no art. 1º do Decreto n. 20.910/1932.2. O art. 1º do Decreto n. 20.910/1932 apenas regula a prescrição quinquenal, não havendo previsão acerca de prescrição intercorrente,apenas prevista na Lei n. 9.873/1999, que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, não se aplica às açõesadministrativas punitivas desenvolvidas por Estados e Municípios, em razão da limitação do âmbito espacial da lei ao plano federal.3. Precedente: AgRg no REsp 1.566.304/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/3/2016, DJe 31/5/2016.4. Agravo interno a que se nega provimento.(AgInt no REsp 1609487 / PR - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2016/016461 5-9, relator Ministro OG FERNANDES, ÓrgãoJulgador SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 16/02/2017 Data da Publicação/Fonte DJe 23/02/2017)Colhe-se, portanto, que aos processos administrativos do PROCON, não se aplica os ditames da Lei n° 9.873/99, mas sim o Decreto n°20.910/32, pois específico para o trato prescricional de dívidas devidas aos Estados e Municípios.O Decreto n° 20.910/32, em seu art. 1 °, é categórico em afirmar ser de 05 (cinco) anos o prazo prescricional público para busca de valoresdevidos, não havendo, na norma em lume, previsão de causas de interrupção do decurso do lapso prescricional, cujo termo inicial é o fato ou oato do qual se origina o direito patrimonial perseguido.Ora, transpassados mais de 05 (cinco) anos desde a data da decisão de análise processual, com ato decisório reconhecendo-o como infracional,com aplicação de providência administrativa cabível, padece de utilidade o presente caso, pois prescrito o direito que a autoridade administrativado PROCON possa alegar possuir em razão do fato.Aplicável à espécia o contido no enunciado nº 10 desta Junta Recursal do PROCON, verbis:Enunciado 10 - JURCONPassados mais de 05(cinco) anos da decisão administrativa reconhecendo a ilegalidade em relação de consumo, está prescrito o direito de exigirdo Estado, por seu órgão de defesa do consumidor, merecendo o processo administrativo declaração ex-ofício de prescrição daquele direito, sema necessidade de submeter a sua decisão ao colegiado da Junta Recursal do PROCON.III - DISPOSITIVOPelo exposto, reconheço prescrito o direito público de exigir a multa arbitrada em razão de infração consumerista, pois ocorrido mais de 05(cinco) anos da data da decisão, sem a incidência de qualquer ato interruptivo ou suspensivo do prazo prescricional até a presente data, pelo quedetermino o ARQUIVAMENTO DO FEITO, deixando de submeter a referida decisão ao colegiado, conforme Enunciado JURCON n° 10.Publique-se. Registre-se.Após, encaminhe-se os autos ao PROCON para que providencie o arquivamento determinado nesta decisão.Teresina-PI, 03 de março de 2018.Micheline Ramalho Serejo SilvaPROMOTORA DE JUSTIÇA

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8. LICITAÇÕES E CONTRATOS []

8.1. EXTRATO DO TERMO ADITIVO Nº. 03 AO CONTRATO Nº. 13/20152522

9. GESTÃO DE PESSOAS []

9.1. PORTARIAS RH/PGJ-MPPI2530

REFERÊNCIA: CONVÊNIO N°006/2018 ENTRE MPPI E ICFPARTES:MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ-MPPI/ CNPJ n°05.805.924/0001-89;INSTITUTO CAMILLO FILHO- ICF/ CNPJ n°03.207.910/0001-38;REPRESENTANTES: Cleandro Alves de Moura/Loianne Cristiny Morais de Magalhães;OBJETO: Proporcionar aos estudantes regularmente matriculados e com frequência efetiva nos cursos de graduação ou formação daCONVENIADA e a oportunidade de realização de estágio na CONVENENTE, visando aprimoramento profissional em complemento do processoensino e aprendizagem de competências próprias da atividade profissional e a contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento doeducando para a vida cidadã e para o trabalho.VIGÊNCIA: 15 de abril de 2018 a 15 de abril de 2023.FUNDAMENTO LEGAL: Lei n°8.666/93 e suas alterações, Lei n°11.778/2008 e suas alterações.DATA DA ASSINATURA: 15 de abril de 2018.TABELA UNIFICADA: 920385PROCEDIMENTO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA: 14.116/2015.

a)Espécie: Termo Aditivo nº. 03 ao Contrato nº. 13/2015, firmado em 04 de maio de 2018 entre a Procuradoria Geral de Justiça do Estado doPiauí - CNPJ 05.805.924/0001-89 e o Sr. José Alves de Lira - CPF 716.733.773-00;b)ProcessoAdministrativo: n°. 1520/2015;c) Objeto: O presente termo aditivo visa à prorrogação do prazo de vigência do Contrato n° 13/2015 por mais 12 (doze) meses, cujo objeto é alocação do imóvel situado na Avenida Osório Batista, nº. 433, Centro, na cidade de Regeneração - PI, que abriga as Promotorias de Justiça deRegeneração-PI;d) Fundamento Legal: Art. 57, Inciso II, da Lei n°. 8.666/93, e cláusula sétima do referido contrato;e)Vigência: O prazo de vigência deste termo aditivo será de 12 (doze) meses, contados a partir do dia 06/05/2018, devendo ser publicado naforma do parágrafo único, do art. 61, da Lei Federal n° 8.666/1993;f)Valor Total: O valor pago pela locação do imóvel passa a ser de R$ 918,30 (novecentos e dezoito reais e trinta centavos) mensais, totalizandoo valor de R$ 11.019,60 (onze mil e dezenove reais e sessenta centavos) para o período de 12 (doze) meses, custeando-se até o final desteexercício financeiro o valor de R$ 7.168,66 (sete mil, cento e sessenta e oito reais e sessenta e seis centavos);g) Ratificação: Permanecem inalteradas as demais cláusulas do Contrato a que se refere o presente Termo Aditivo;h) Cobertura Orçamentária: Unidade Orçamentária: 25101; Projeto Atividade: 2400; Natureza da Despesa: 3.3.90.39; Fonte de Recurso: 00;Nota de empenho: 2018NE00666;i)Signatários: Pelo contratado, o Sr. José Alves de Lira, CPF 716.733.773-00 e contratante, Dr. Cleandro Alves de Moura, Procurador-Geral deJustiça.Teresina- PI, 09 de maio de 2018.

PORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 357/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER ao servidor ALCENOR GOMES LEBRE, matrícula nº 16050, lotado junto à Distribuição Processual de 1º Grau, 60 (sessenta) diasde licença para tratamento de saúde, no período de 17 de abril de 2018 a 15 de junho de 2018, conforme perícia médica oficial, nos termos doart. 77 e seguintes da Lei Complementar Estadual nº 13, de 03 de janeiro de 1994, retroagindo seus efeitos ao dia 17 de abril de 2018.Teresina (PI), 09 de maio de 2018.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos HumanosPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 358/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso II, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:SUSPENDER, em virtude da necessidade do serviço, 30 (trinta) dias de férias da servidora DANIELE GOMES DOS SANTOS, TécnicaMinisterial, matrícula nº 333, lotada junto à Promotoria de Justiça de Demerval Lobão-PI, marcadas anteriormente para o período de 01 a30/04/2018, conforme escala de férias publicada no Diário Oficial Eletrônico do MP/PI nº 81 de 12 de dezembro de 2017 por meio da Port.RH/PGJ-MPPI Nº 1041/2017, referentes ao período aquisitivo de 2017/2018, retroagindo os seus efeitos ao dia 01 de abril de 2018.Teresina (PI), 09 de maio de 2018.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos HumanosPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 359/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso I e II, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:Art. 1º Conceder férias aos servidores, relativas ao período aquisitivo 2017/2018, na forma especificada no quadro abaixo:

PROGRAMAÇÃO DE FÉRIAS ABRIL/2018

CONCESSÃO DE FÉRIAS

MAT. NOME DIAS PERÍODO

15201 PAULO JORGE BRAGA PINHEIRO 30 24/04 a 23/05/2018

16029 SHEYLA MARIA LEITE ALBUQUERQUE 10 02 a 11/04/2018

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15945 LUZIA AUGUSTA DE OLIVEIRA 09 02 a 10/04/2018

15217 TALYNE DE CARVALHO SOARES 21 02 a 22/04/2018

15139 THAMIRES AMORIM GOMES VILANOVA 15 02 a 16/04/2018

320 VICENTE PAULO SANTOS GOMES 10 25/04 a 04/05/2018

372 FABRICIO MANOEL DE BRITO 15 02 a 16/04/2018

FRACIONAMENTO DE FÉRIAS

MAT. NOME DIAS PERÍODO

15223 BRUNA VALENTIM CARDOSO 12 02 a 13/04/2018

15151 HELCIO DE OLIVEIRA FEITOSA 15 02 a 16/04/2018

15028 MARIA DO SOCORRO TAVARES DA SILVA 20 02 a 21/04/2018

227 RICARDO DE SOUSA MESQUITA 20 01 a 20/04/2018

259 SILVESTRE BEZERRA DA COSTA FILHO 15 02 a 16/04/2018

ANTECIPAÇÃO DE FÉRIAS

MAT. NOME DIAS PERÍODO

15181 INGRID RODRIGUES PEDROSA 10 11 a 20/04/2018

222 ALESSANDRO RUFINO DE CARVALHO 19 16/04 a 04/05/2018

15065 ANA CAROLINA DE OLIVEIRA ARAGAO ASSUNCAO 10 02 a 11/04/2018

15056 EDUARDA EMIDIO RIOS SANTOS 10 16 a 25/04/2018

15159 ELIOVANE SIMONY ARAUJO CAVALCANTE 10 02 a 11/04/2018

118 FERNANDA SANTOS SOUSA LIMA 12 23/04 a 04/05/2018

228 PEDRO HENRIQUE GOMES DO NASCIMENTO 15 02 a 16/04/2018

324 RYLENE BORGES RIBEIRO 10 30/04 a 09/05/2018

ADIAMENTO DE FÉRIAS

MAT. NOME DIAS PERÍODO

16069 ADALGISA DA COSTA SILVA ROCHA 30 16/04 a 15/05/2018

15198 CLEICIANE BARBOSA DA SILVA 15 16 a 30/04/2018

129 FRANCISCO LEANDRO GUIMARAES DE CARVALHO 16 16/04 a 01/05/2018

334 LETICIA TAVARES PEREIRA 10 30/04 a 09/05/2018

15005 NELIO BEZERRA DE ALMEIDA 15 17/04 a 01/05/2018

15180 ANNA CAROLINE NUNES MELO 10 02 a 11/04/2018

174 GIORDANA MARIA COSTA BRANDAO 10 09 a 18/04/2018

230 JOAO MARCEL EVARISTO GUERRA 12 02 a 13/04/2018

126 ANNE CAROLINNE CARVALHO GALDINO 10 25/04 a 04/05/2018

15167 KAROLINNY SANTOS CRONEMBERGER 10 02 a 11/04/2018

15174 CARLA LOUREDANA BRITO DO ROSARIO 10 23/04 a 02/05/2018

15196 FRANCISCO EDUARDO LOPES VIANA 12 02 a 13/04/2018

15190 MARCUS VINICIUS CARVALHO DA SILVA SOUSA 12 02 a 13/04/2018

335 THIAGO DE ARAUJO COSTA SOARES 10 09 a 18/04/2018

Art. 2º Retroagir os efeitos da presente portaria ao dia 01 de abril de 2018, revogadas as disposições em contrário.Teresina (PI), 09 de maio de 2018.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos Humanos

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