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ESTATUTO SOCIAL E CONSTITUIÇÃO DA IGREJA DA ORDEM DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS DO BRASIL CAPÍTULO I - DA DENOMINAÇÃO, OBJETO, SEDE E FORO E DURAÇÃO. Artigo 1º. – Pelo presente instrumento particular fica criada legalmente, de fato e de direito, a partir desta data o Estatuto a associação civil com fins não econômicos, pessoa jurídica de direito privado, constituída por prazo indeterminado, na forma prevista no Código Civil Brasileiro, denominada de IGREJA DA ORDEM DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS DO BRASIL, doravante denominada simplesmente de IGREJA ou de “IOCT” que será sua sigla de denominação, com sede à Rua Bernardino de Campos nº 3180, conjunto 704, 5º. Andar, sala 02 – Galeria Bassitt, Centro, CEP 15015-300, na Cidade de São José do Rio Preto , no Estado de São Paulo, Brasil, Parágrafo 1º. – A “IOCT” reger-se-á por estes Estatutos, por sua Constituição, por suas Leis e Decretos, suas normas e pela legislação do País aplicável à espécie. Parágrafo 2º. – É soberana e independente, suas decisões não estão sujeitas a interferência de outras igrejas dentro ou fora do Brasil. Não reconhece

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A Ordem dos Cavaleiros Templários do Brasil está constituída juridicamente na classificação de Igreja, desta forma o seu líder espiritual que é também o presidente para fins associativos e o grão-mestre para fins ritualísticos tem poderes para realizar cerimônias inclusive o casamento religioso com efeito civil; mas a ordem dos cavaleiros templários no Brasil não se presta apenas a cerimônias religiosas, mas principalmente a transmitir os segredos dos Templários através da iniciação e investidura dos novos cavaleiros. No Brasil todo organização devidamente constituída deverá ter os seus Estatutos Sociais registrados no Cartório de Registro de Títulos e documentos.

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ESTATUTO SOCIAL E CONSTITUIÇÃO DA IGREJA DA ORDEM DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS DO BRASIL

CAPÍTULO I - DA DENOMINAÇÃO, OBJETO, SEDE E FORO E DURAÇÃO.

Artigo 1º. – Pelo presente instrumento particular fica criada legalmente, de fato e de direito, a partir desta data o Estatuto a associação civil com fins não econômicos, pessoa jurídica de direito privado, constituída por prazo indeterminado, na forma prevista no Código Civil Brasileiro, denominada de IGREJA DA ORDEM DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS DO BRASIL, doravante denominada simplesmente de IGREJA ou de “IOCT” que será sua sigla de denominação, com sede à Rua Bernardino de Campos nº 3180, conjunto 704, 5º. Andar, sala 02 – Galeria Bassitt, Centro, CEP 15015-300, na Cidade de São José do Rio Preto , no Estado de São Paulo, Brasil, Parágrafo 1º. – A “IOCT” reger-se-á por estes Estatutos, por sua Constituição, por suas Leis e Decretos, suas normas e pela legislação do País aplicável à espécie. Parágrafo 2º. – É soberana e independente, suas decisões não estão sujeitas a interferência de outras igrejas dentro ou fora do Brasil. Não reconhece nenhuma outra igreja com autoridade e competência para determinar critérios que deva adotar para os seus cultos; Parágrafo 3º. – Constitui-se objetivo e finalidade da IOCT: a)ser uma instituição religiosa, cultural e artística, altruística, iniciática, filosófica, progressista, filantrópica e evolucionista; b) praticar a beneficência do modo mais amplo possível, especialmente a assistência social aos menos favorecidos; c) o incentivo à instrução e à cultura em todos os seus níveis; d) incentivo ao trabalho e emprego, a formação profissional e a especialização da mão-de-obra para a

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qualificação dos profissionais e a abertura de novos postos de trabalho; e) o desenvolvimento de projetos direcionados para a coletividade, para grupos específicos e grupos minoritários ou indivíduos que se sintam discriminados pela sociedade; f) incentivo a moradia; g) incentivo à pesquisa cientifica, histórica e literária; h) incentivo à arte e cultura em todas as suas modalidades; i) participação em atividades e projetos de segurança pública; j) promover a ética, a paz, a cidadania, os direitos humanos, a democracia e outros valores universais; k) pugnar pelo aprimoramento moral, social e intelectual da humanidade, pelo cumprimento do dever e investigação constante da verdade; l) promover a criação e implantação de benefícios aos integrantes de seu quadro associativo, aos sócios e/ou dependentes destes, por meio de parcerias e/ou convênios com empresas ou instituições; m) desenvolver entre os associados o espírito de fraternidade, cooperação e de solidariedade; n) promover estudos sobre o tema “Cavaleiros Templários” com a finalidade de transmitir os ensinamentos desta filosofia em seus graus simbólicos; o) além de proclamar os princípios gerais do Cristianismo. Parágrafo 4º. – Para seus trabalhos internos a IOCT adota A BÍBLIA SAGRADA COMPOSTA PELO ANTIGO TESTAMENTO E PELO NOVO TESTAMENTO. Parágrafo 5º, Os Dogmas desta Igreja são: a) A existência de um único Deus, criador do Céu e da Terra e de todo o Universo; b) Jesus Cristo, como o único Filho De Deus, que morreu na cruz para a salvação da humanidade através da remissão dos pecados e ressuscitou no terceiro dia; c) a vida eterna; d) o espírito santo; e) a Bíblia Sagrada como o Livro da Lei; f) o homem é formado de um corpo material e um corpo espiritual.

CAPÍTULO II – DOS TIPOS DE ASSOCIADOS, DAS CATEGORIAS E VANTAGENS ENTRE ELES, DA ADMISSÃO,

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DEMISSÃO, SUSPENSÃO E EXCLUSÃO DOS ASSOCIADOS, DO LIMITE MÁXIMO DE ASSOCIADOS.

DOS TIPOS DE ASSOCIADOS

Artigo 2º. O Quadro Associativo da IOCT, compõe-se:

a) Associado-fundador: aquele que assinou a Ata de Fundação. Tem como vantagem especial a capacidade de votar para o cargo de Presidente da Associação e reformar estes Estatutos, além de ser isento do pagamento das mensalidades.

b) I) Templário do Primeiro Grau; II) Templário do Segundo Grau, III) Mestre-Templário. Parágrafo Único: Cada um desses Associados tem a vantagem garantida conforme sua qualidade para poder freqüentar as reuniões específicas do seu grau bem como as do grau inferior.

c) Membro-honorário: pessoa física ou jurídica, que não pertencendo efetivamente à Igreja recebe o Título de Templário Honorário; tem vantagem especial de não contribuir mensalmente com a associação; pode, desde que autorizado pelo Presidente, representar a associação em festividades.

d) Associado-remido: é a qualidade do associado, com idade acima de 65 (sessenta e cinco) anos, desobrigado de contribuir mensalmente.

Parágrafo Único: A concessão de título de Associado Benemérito ou Honorário é de responsabilidade e autonomia do Presidente da Igreja.

Parágrafo Único: Os associados que atingirem o Grau de Mestre Templário fazem jus aos benefícios de “Auxílio Funeral”, “Plano de Saúde” e “ Plano Odontológico”, com valores inferiores daqueles praticados para os não-associados, que

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será regulamentado conforme o Regimento Interno desta associação.

DA ADMISSÃO DOS ASSOCIADOS

Artigo 3º. A admissão dos novos associados será mediante proposta assinada pelo interessado, encaminhada para a Diretoria com o preenchimento dos seguintes requisitos: a) Homem maior de 18 anos, em pleno gozo das suas faculdades mentais e dos direitos civis, com a apresentação dos seus documentos pessoais de identificação e comprovação de residência; b) de conduta ilibada, verificada através da apresentação das certidões negativas da esfera criminal e civil e administrativa; c) comprovação de ocupação lícita que lhe proporcione renda suficiente para arcar com as contribuições financeira devidas junto à Igreja; d) ser aprovado em sindicância, como forma de processo seletivo, que inclui entrevista pessoal;e) ser aprovado no processo prático de admissão, composto de provas tipicamente templárias, denominadas de “iniciação”; f) no caso do candidato ser casado ou conviver de forma estável, deverá apresentar a anuência expressa, assinada, pelo cônjuge ou companheiro; g) os separados ou divorciados deverão apresentar a certidão devidamente averbada no cartório de registro, h) efetuar o pagamento da contribuição inicial denominada “jóia” e do valor da iniciação, ambos fixados em tabela da Tesouraria da Igreja, à disposição dos interessados; h) adquirir às suas custas, no comércio, o uniforme de uso na associação, i) deslocar-se até a Sede desta Igreja ou a uma de suas igrejas afiliadas, com todas as despesas por sua conta, em data e horário combinados anteriormente, para fins da sua aprovação final, aceitação e admissão; j) possuir grau de instrução que lhe permita compreender os princípios da instituição, interpretar corretamente os estudos e expressar-se sobre a matéria

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filosófica adotada; k) apresentar atestado de saúde, atual e emitido por médico reconhecido no Conselho Regional de Medicina. Parágrafo 1º.: Processos criminais que constem dos antecedentes do candidato, passados ou atuais encontrados durante a sindicância ou a qualquer tempo, que já estejam solucionados e nos quais o candidato tenha sido absolvido não são impedimentos para a sua aceitação na associação, bem como aqueles processos que ainda não tenham sentença definitiva, igualmente não são impedimentos para o ingresso do candidato. Parágrafo 2º.: Não se admite recurso contra o indeferimento de proposta de admissão.

DO LIMITE MÁXIMO DE NÚMERO DE ASSOCIADOS: Art. 4º. A IOCT definiu que terá número ilimitado de associados.

DE DEMISSÃO OU DESAFILIAÇÃO Art. 5º. É garantido, a todo associado, o direito de pedir demissão ou desfiliar-se, portando documento que certifique a sua desfiliação e a situação em que se encontra perante a tesouraria. A desfiliação será gratuita.

DAS PUNIÇÕES Artigo 6º. As punições para os associados dividem-se em repreensão, advertência, suspensão e expulsão, a saber:

DA REPREENSÃO: I – Será repreendido, verbalmente, o associado que praticar ato considerado de pequena importância mas que importe em correção, conforme os Códigos desta Associação ou seus objetivos. A repreensão não será anotada no prontuário do sócio mas constará de anotação à parte para mero controle da direção. Da repreensão caberá recurso.

DA ADVERTÊNCIA: II – Será advertido, verbalmente ou por escrito, o associado que praticar ato considerado de pequena

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importância mas que pela sua repetição, ainda que somente mais de uma vez, inspire correção, conforme os Códigos ou objetivos desta Associação. Da advertência caberá recurso à Administração como última instância.

DA SUSPENSÃO

III - A suspensão do associado se dará motivada pelo cometimento de faltas consideradas leves e médias, segundo nossos Códigos e objetivos, ou quando o associado estiver respondendo processo administrativo interno ou processo crime judicial cuja tipificação seja contrária aos objetivos desta associação e haja fundada suspeita de ter concorrido para o resultado e para o qual não exista sentença de mérito. A suspensão terá duração até o esclarecimento total da situação que a provocou. Da suspensão caberá recurso para a Administração como última instância.

DA EXPULSÃO

Artigo 7º. – A expulsão, se dará por motivo de conduta não compatível com os objetivos desta associação, pela falta de freqüência aos cultos da Igreja conforme os critérios de freqüência fixados no Regulamento, por cometimento das infrações tipificadas nas Leis, Decretos, Códigos e Normas desta instituição e ainda pelo cometimento de ato criminal ou cível no qual seja considerado culpado, com sentença judicial transitada em julgado; Parágrafo Único: Toda a ação contrária ao Presidente, quer seja em forma de escritos, discurso, conferência, dialogo, presencial ou teleconferência, ou qualquer ferramenta da internet, fere diretamente a associação e será considerada como “falta grave” punida com expulsão; Artigo 8º. – Para toda punição, cabe ampla defesa em forma de

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recurso encaminhado para a Administração e será examinada pelos sócios-fundadores como última instância; As punições somente serão cumpridas após o resultado do recurso; As regras para o recurso serão fixadas em Decreto de autoria do Presidente ou estarão a disposição no Regimento Interno. Parágrafo 1º. O associado expulso poderá requerer reintegração aos quadros da associação, desde que surja “fato novo” que altere em seu benefício a decisão que o expulsou; Parágrafo 2º. O associado desligado através de requerimento voluntário poderá requerer o seu retorno aos quadros da associação; Parágrafo 3º. O requerimento será apreciado pelos associados na qualidade de Mestre Templário; Parágrafo 4º. O interessado será informado da data da reunião e do resultado e poderá recorrer, em última instância, a Assembléia dos Associados Fundadores; Parágrafo 5º. A readmissão de associados dependerá de votação unânime daqueles que participarem do julgamento do requerimento. Parágrafo 6º. O recurso de que trata o parágrafo 4º. deste artigo deverá ser encaminhado, única e exclusivamente, através de correspondência não eletrônica, na modalidade “carta registrada com aviso de recebimento” endereçada para a administração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias após a ciência do resultado, que será comunicado ao interessado da mesma forma. Parágrafo 7º. Excepcionalmente e a critério do Presidente, o associado que estiver respondendo sindicância ou qualquer forma de apuração dos seus atos, poderá ser afastado das suas atividades associativas até o término da apuração. Parágrafo 8º. O Presidente desta Associação poderá, há qualquer tempo e com justificativa de motivos, praticar todas e quaisquer sanções punitivas contra os associados, sem necessariamente seguir o enunciado do Parágrafo 9º., reservado o direito de recurso para a Assembleia dos Associados-Fundadores. Parágrafo 9º. A punição do

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associado dependerá da apuração dos fatos, feita por um associado nomeado como sindicante através de um decreto, que terá o prazo de 90 (noventa) dias no máximo para terminar a sindicância e que seguirá o seguinte procedimento: a) receberá a comunicação dos fatos; b) ouvira quem enviou a reclamação; c) ouvirá testemunhas (se existirem), primeiro as da acusação e depois as da defesa; d) coletará documentos; e) dirigir-se-á a órgãos públicos para extração de cópias ou obter informações diretas bem como a empresas do setor privado com a mesma finalidade; f) findará a sindicância com o relatório de tudo o que foi apurado e com o seu parecer sobre a existência de culpa ou não do sindicado; g) o relatório será encaminhado para a administração que, por sua vez, o enviará, dentro do prazo de 30 (trinta) dias para o Conselho de Ética e Disciplina, o qual votará pela culpa ou absolvição; h) o resultado, que deverá ser obtido no máximo em 30 (trinta) dias após o recebimento pelo Conselho, será informado via carta-registrada aos interessados e aquele que se sentir ofendido, prejudicado ou alcançado diretamente pelo resultado poderá recorrer no prazo de 15 (quinze) dias, contados do recebimento do “aviso de entrega”, através de requerimento, encaminhado para a administração, de próprio punho ou por advogado constituído; i) o Presidente, após receber o recurso e no prazo de 60 (sessenta) dias convocará a Assembléia dos Associados-Fundadores que julgará, em última instância o recurso; o prazo para esse julgamento é de até 90 (noventa) dias após a convocação pelo Presidnete; j) o resultado do julgamento do recurso será informado aos interessados através de carta registrada; k) os interessados terão acesso ao processo de forma integral, podendo tirar cópias, desde que recolham as taxas; l) os casos apurados nos quais se constatem a ocorrência de ilícito cível ou criminal serão encaminhados, instruídos com todas as cópias do

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procedimento, às autoridades competentes para as providências que houverem por bem determinar. Parágrafo Único: O Presidente, no uso das suas atribuições, poderá eleger uma Comissão de Ética e Disciplina que será responsável pela apuração de faltas, distribuição das responsabilidades e escolha da punição para cada caso.

CAPÍTULO I I I -DOS DEVERES E DIREITOS DOS ASSOCIADOS

DOS DEVERES

Artigo 9º - São deveres dos Membros do Quadro Associativo: I - Acatar e cumprir rigorosamente as decisões da administração e da Assembléia Geral. II - Freqüentar, pontual e assiduamente os trabalhos da Igreja, aceitando e desempenhando, com probidade e zelo, as funções e encargos religiosos ou administrativos que lhes forem confiados. III - Concorrer para prosperidade da Igreja, para que a mesma realize integralmente os seus fins. IV - Cumprir, rigorosa e fielmente, as disposições do presente Estatuto; V – Informar a administração, por escrito, sobre quaisquer problemas cíveis ou criminais nos quais tenham se envolvido após o seu ingresso nesta associação; VI – manter-se adimplente com suas contas e crediários e outras obrigações contraídas junto ao comércio, indústria e prestadores de serviço; VIII – Respeitar a cadeia hierárquica desta associação conforme artigo 12 e parágrafos. Parágrafo Único – O associado terá que manter conduta compatível com os objetivos desta Associação, não só no meio religioso, como também na sua vida em sociedade, sob pena de suspensão ou exclusão da Organização.

DOS DIREITOS E GARANTIAS

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Artigo 10º - São direitos e garantias dos Associados: I – Votar e ser votado através da Assembléia Geral, respeitada a sua condição e categoria de associado conforme o estipulado no artigo 2º. letras a), b) c) d) e) e f) destes estatutos; II - Propor e indicar, discutir e votar, obedecidas as disposições em vigor e sua qualidade de associado, todas as questões submetidas à apreciação da IOCT; III – Indicar novos membros; IV – Promover a convocação da Assembléia Geral e demais órgãos deliberativos desde que reunidos em 1/5 (um quinto) dos associados. V - Participar de todas as Assembléias e exercer os seus direitos, em atenção ao disposto no Código Civil, e diretamente vinculados às suas respectivas categorias conforme o artigo 2º. Alíneas “a” até “f” deste Estatuto; VI – Os associados não tem direito a nenhum tipo de remuneração por parte da associação; VII- mudar de qualificação de associado, desde que preencha os requisitos necessários conforme consta das Normas Gerais emitidas por esta associação ou nos seus decretos. IX – Receber as instruções necessárias, principalmente os sinais, toques e palavras, referentes ao seu grau de associado, habilitando-o a ser reconhecido como CAVALEIRO TEMPLÁRIO dentro desta associação e por outras associações que mantenham tratado com esta ou que empreguem a mesma forma de reconhecimento entre seus associados, dentro e fora do Brasil; X- Frequentar a Sede Social em conformidade com a sua condição de associado e pertinente ao Grau em que se encontre a reunião; XI – Requerer e receber atestado de frequência, de boa conduta religiosa, de apontamentos em seu prontuário; XII – Requerer e receber, Certificado de Afastamento Definitivo ou Provisório,; XIII – ser informado sobre sindicâncias ou denúncias abertas contra seu nome, bem como sobre o resultado das mesmas e ainda exercer o direito de recurso dirigido para a Assembleia dos Associados Fundadores como última instância. Parágrafo

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Primeiro: Nenhum associado poderá outorgar procuração para que outro associado o represente na Assembléia Geral; Parágrafo Segundo: O Certificado de Afastamento Definitivo ou Provisório, é direito de todos os associados em qualquer grau que se encontre.

DAS RESPONSABILIDADES DOS ASSOCIADOS

Artigo 11º. Os associados não respondem solidariamente pelas responsabilidades financeiras e econômicas assumidas entre a IGREJA e terceiros. Artigo 12º. Não há entre os associados direitos e obrigações financeiras recíprocas. Parágrafo Primeiro: a hierarquia, para fins de respeito e obediência, dentro desta divide-se, de cima para baixo, desde o Presidente até o Cavaleiro Templário Noviço, através das normas que constam no Regimento Interno. Parágrafo Segundo: O desrespeito com a cadeia hierarquica fere a ética e a disciplina desta associação, gerando apuração, responsabilidade e punição, conforme cada caso; Artigo 13ª. Os administradores somente respondem por seus atos perante terceiros, na proporção que assumirem responsabilidade direta através de aval por escrito. Artigo 14ª. Possíveis ações de cobrança, execução ou indenização em desfavor da Associação recairão unicamente no patrimônio disponível desta Ordem.

CAPÍTULO IV - DOS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS E ADMINISTRATIVOS

DA ADMINISTRAÇÃO

Artigo 15º. – A IGREJA será administrada por um Presidente Executivo que será eleito pelos associados-fundadores, ocupará o cargo pelo mandato de 05 (cinco|) anos sujeito a reeleições, com as seguintes competências:I - representar a Associação - assinando isoladamente, os documentos e

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papéis relacionados com a administração financeira, contábil, econômica e patrimonial; II – representar a Associação ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente; III – cumprir e fazer cumprir este Estatuto e o Regimento Interno, a Constituição Federal desta Instituição e seus decretos; IV – convocar e presidir a Assembléia Geral: V – convocar e presidir as reuniões da Diretoria; VI – assinar, todos os cheques, ordens de pagamento e títulos que representem obrigações financeiras da Associação; convocar a Assembléia Geral dos Associados-Fundadores - VII - admitir, dispensar e aplicar penalidades aos empregados e aos membros em geral; VIII – criar,segundo sua vontade e necessidades da associação, departamentos, diretorias e outras divisões com as mais diversas finalidades, dentre elas e nomear os responsáveis; IX –apurar ou determinar que se apure, julgar ou constituir julgadores, para os atos dos associados, criar leis ou projetos de leis, Decretos e Normas, desenvolver métodos de ensino, aplicar provas, sugerir trabalhos didáticos, corrigir, aprovar ou reprovar tais trabalhos; X – Convocar e presidir a Assembléia dos Associados Fundadores; XI- escolher a localidade da sede física da associação e alterando-a quando julgar necessário; XII – determinar e criar o endereço do sitio da associação na internet, incrementar a página e fazer alterações conforme a necessidade do momento, administrando-a com plenos poderes; XIII – assinar, isoladamente, contratos de aluguel de móveis e imóveis.

Artigo 16º. O Presidente será auxiliado por demais diretores, por ele indicados, que ocuparão os cargos de vice-presidente, secretário e tesoureiro e a estes cargos compete: a) Todas as atribuições de modo que não haja conflito com o Presidente; b) Conforme estipulado no Regulamento Interno. Artigo 17º. – A parte ritualística será de responsabilidade dos oficiais

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ritualísticos, que serão indicados pelo Presidente e será composta por todos os cargos de uma potência maçônica, inclusive o cargo de Sereníssimo Grão-Mestre que poderá ser acumulado com o de Presidente ou preenchido como cargo de confiança. Parágrafo Primeiro - Todos os cargos serão exercidos de forma voluntária, sem remuneração ou contratados e com remuneração, sem caráter de vitaliciedade no cargo e são considerados “cargos de confiança” sendo empossados ou substituídos mediante mera vontade do Presidente. Parágrafo Segundo – Todos os cargos, ritualísticos ou administrativos, poderão receber valores repassados a título de ajuda de custos, desde que comprovem a necessidade e após aprovação da Assembléia Geral dos Associados Fundadores. Parágrafo Terceiro - O cargo de Presidente Executivo, será remunerado com uma ajuda de custos fixada pela Assembléia dos Associados Fundadores, corrigida anualmente.

DOS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS

Artigo 18º. – O Órgão Deliberativo desta Associação são: Assembléia Geral, Conselho Fiscal Conselho Diretor e Conselho Consultivo, com as seguintes composições, estruturas, atividades e regras, a saber:

DA ASSEMBLÉIA GERAL, APROVAÇÃO DAS CONTAS E OUTRAS

Artigo 19º. A Assembléia Geral poderá ser Ordinária ou Extraordinária desde que definida na convocação. A Assembléia Geral Ordinária, reunir-se-á uma vez por ano, em dia a ser definido, todo mês de dezembro, é formada por todos os associados, dos quais tem poder de decisão os associados-fundadores; convocada através de edital afixado na Sede e nas Lojas e enviado a todos os interessados pelo correio ou e-

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mail com antecedência de 07 (sete) dias, e a ela compete privativamente, entre outros aspectos: I – eleger e destituir, total ou parcialmente os administradores, apurando-se os votos dos associados-fundadores; II – referendar as contas da Diretoria, observando obrigatoriamente o parecer do Conselho Fiscal; III – alterar e aprovar o Estatuto, o Regimento Interno e todas normas, com quorum especial, que presume a participação da totalidade dos associados-fundadores;IV – indicar e nomear membros para preencher os cargos administrativos e previstos ou criar novos cargos e nomear membros para assumi-los;. V- decidir sobre a ajuda de custo do cargo de Presidente. VI – destinar as verbas arrecadadas; Parágrafo Único – a) Nas Assembléias Gerais as matérias serão votadas por todos os Associados desde que estejam em dia com suas mensalidades, conforme a categoria de cada um e as vantagens especiais. b) A Assembléia Geral Ordinária deliberará, em primeira chamada contanto com um mínimo de 50% (cinqüenta) por cento dos seus associados e, em segunda chamada, 30 (trinta) minutos depois, com o número que estiver presente.

DO CONSELHO FISCAL

Artigo 20º. - Compete a este Conselho, fiscalizar e aprovar as contas da Diretoria em exercício e a aplicação das verbas arrecadadas durante o ano fiscal, aprovando-a ou reprovando-a conforme apuração contábil pertinente, exarando parecer fundamentado que será encaminhado para a Assembléia Geral Ordinária na sua convocação anual. Parágrafo Único: As demais competências e atribuições, funcionamento, composição e ocupação das vagas, fazem parte do Regulamento Geral. Artigo 21º. – O Conselho Fiscal é órgão deliberativo na apuração das contas da diretoria e será composto por, no mínimo 03 (três) membros com notório

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conhecimento de contabilidade, escolhidos dentre os associados no Grau de Mestres Maçons podendo trabalhar em regime voluntário ou contratados por indicação do Presidente, desde que comprovem conhecimento nas áreas já especificadas.

DO CONSELHO CONSULTIVO

Artigo 22º. – O Conselho Consultivo é órgão deliberativo com competência para traçar e definir as metas anuais e os objetivos intermediários e finais que nortearão esta Associação. Será composto por, no mínimo 03 (três) membros no grau de Mestre com notório saber em filosofia, história, geografia, psicologia ou maçonaria, podem trabalhar de forma voluntária ou contratados por indicação direta do Presidente, desde que comprovem conhecimento nas áreas já especificadas.

CONSELHO DIRETOR

Artigo 23º. Este Conselho é formado por todos os associados que ocupem cargo de direção ou secretaria na administração e é o responsável pela deliberação dos assuntos inerentes à administração da associação e se faz representar por um Presidente, que é o cargo máximo da administração. Admite a inclusão de novos conselheiros na condição de diretores, além dos fundadores. Os conselheiros podem se fazer representar através de procurador constituído. Parágrafo Único: A Associação poderá contratar diretores ou escolhe-los dentre seus membros; em ambos os casos poderão ser contratados ou atuarem em regime de voluntariado.

CAPÍTULO V - REPRESENTAÇÃO JUDICIAL E EXTRA, PASSIVA E ATIVA

Artigo 24º. – O Presidente é o legítimo representante da Associação, ativa e passivamente, judicial ou

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extrajudicialmente, podendo constituir procurador habilitado para representá-lo em Juízo ou fora dele, exceto no que concerne à presidência dos trabalhos nas sessões ou assembléias. Parágrafo Único – Os documentos administrativos serão assinados individualmente pelo Presidente.

CAPÍTULO VI - GESTÃO FINANCEIRA

Artigo 25º. – Deverá conter somente a assinatura do Presidente todo documento que se relacione com a gestão financeira e patrimonial, tais como cheques e contas bancárias sejam correntes ou de poupança, aplicações financeiras de todas as espécies, notas promissórias, seguros, consórcios e financiamentos. Parágrafo Único: Fica dispensada de licitação toda compra ou contratação com preço final de até 20 (vinte) salários mínimos.

CAPÍTULO VIII - DA ELEIÇÃO E DA POSSE

Artigo 26º. - Na GLOMEB a eleição do presidente é feita através de votação dos membros considerados associados-fundadores e a eles assemelhados, reunidos em Assembléia Geral Ordinária que acontecerá na primeira semana do mês de março do ano que terminar o mandato em curso. O presidente indicará seu vice, secretários e tesoureiro. A posse dos eleitos se dará no último dia de março, mesmo mês da eleição.

Parágrafo 1º. São requisitos necessários para que se candidate a presidência da associação:

a) Brasileiro, maior de cinqüenta anos, completos na data da candidatura;

b) Maçom, do sexo masculino, com mais de 10 (dez) anos de filiação a esta associação;

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c) Que tenha atingido o Grau 33º. nos Altos Graus ou Loja Filosófica reconhecida pelo Supremo Conselho do Grau 33º. do REAA de 1804;

d) Não ter sido condenado em processo administrativo interno nos últimos 05 (cinco) anos;

e) Não ter condenação criminal;

f) Não estar respondendo a processo administrativo interno quando da sua candidatura;

g) Estar em pleno gozo dos seus direitos maçônicos;

h) Estar adimplente (em dia) com suas obrigações junto a Tesouraria da instituição;

i) Ser indicado em ficha tríplice, preenchida a primeira pelos Associados-Fundadores, a segunda pelo Conselho de Veneráveis Mestres Instalados e a terceira pelo Conselho de Mestres Maçons.

CAPÍTULO IX - DAS FONTES DE RECURSOS

Artigo 27º. – A Associação obterá recursos financeiros para realização dos seus projetos, programas e sustentação operacional da organização, principalmente através do pagamento das contribuições mensais e obrigatórias dos seus associados e também: a) taxas pagas pelos associados para expedição de diplomas, certificados, certidões, carteira de identidade, participação em cursos, seminários e eventos, outras; b) doações em gênero ou espécie que venham dos seus associados ou de terceiros destinadas exclusivamente para a Associação, sejam graciosas (simples) ou onerosas (modal); c) contribuições financeiras das Grandes Lojas, Lojas e Triângulos; d) quotas para os associados f) doações,legados e heranças, de pessoa física ou jurídica, pública ou privada,

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nacionais ou estrangeiras; g) contratos com empresas ou parcerias com outras associação; h) rendimentos obtidos por todos os meios e outras formas lícitas de captação de recursos, principalmente captação de recursos para a associação e que preencham os requisitos das leis de incentivo fiscais; i) patrocínio cultural ou outra forma com ou sem incentivo fiscal; j) comercialização de produtos e serviços; k) formação de fundo patrimonial constituído por bens de qualquer natureza no país ou exterior; l) rendimentos financeiros; Parágrafo Primeiro: Os recursos captados, de todas as formas acima e de outras amparadas por lei, jamais serão partilhadas entre os associados, diretores, conselheiros e demais colaboradores; Parágrafo Segundo: A soma dos recursos obtidos através das formas de captação serão destinados integralmente na consecução dos objetivos sociais desta entidade; Parágrafo Terceiro: Uma parte dos recursos obtidos através de rendimentos financeiros poderá ser utilizada para o pagamento de impostos sobre a operação que gerou o rendimento ou em forma de contrapartida nos casos de doação que se apresente sobre o formato de modal.

CAPÍTULO X - EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA E DESTINAÇÃO DOS BENS

Artigo 28º. – Ocorrendo a extinção ou a dissolução, que se dará unicamente por determinação judicial ou vontade da Assembléia Geral reunida exclusivamente para esse fim com a presença de todos os associados da diretoria administrativa por maioria absoluta, seus bens serão para a FUNDAÇÃO CANDIDO BRASIL ESTRELA, sede de Mirassol/SP. Parágrafo único: Antes da transferência do patrimônio, serão quitadas todas as dívidas da Associação, preferindo-se as dividas trabalhistas e os empréstimos, a devolução das parcelas corrigidas com que cada associado contribuiu para aquisição

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do patrimônio móvel ou imóvel, seguindo-se à quitação dos demais compromissos financeiros assumidos.

CAPÍTULO XI - DAS CONDIÇÕES PARA ALTERAÇÃO DESTES ESTATUTOS

Artigo 29º. - Para a reforma destes Estatutos Sociais é necessária a reunião dos sócios-fundadores em Assembléia Geral Extraordinária, com a necessidade de quorum especial, que está especificado em 100% (cem por cento). Parágrafo Único: Os associados, desde que consigam 1/5 (um quinto) do seu total, podem provocar a reunião da Assembléia Geral Extraordinária para fins de propor a alteração destes estatutos e acompanharem a votação.

CÁPITULO XII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 30º. – No prazo de cento e oitenta dias, a serem contados do registro deste Estatuto em cartório, a Associação adaptará o seu Regimento Interno. Artigo 31º. – Este Estatuto, que é a terceira alteração, elaborado e redigido nos termos do Código Civil e demais legislação pertinente, foi aprovado em Assembléia realizada pelos sócios-fundadores em 10 de março de 2012. Artigo 32º. – Esta Grande Loja assinará Tratados Nacionais e Internacionais de Amizade, Respeito e Reconhecimento com outras Grandes Lojas ou Grandes Orientes e Lojas Independentes que assim se manifestarem. Artigo 33ª.- Esta Grande Loja poderá ter em seu quadro LOJAS, CAPÍTULOS e TRIÂNGULOS em número indeterminado, conferindo-lhes Reconhecimento. Os organismos afiliados terão liberdade de exercerem suas atividades, desde que cumpram o estabelecido nesta Constituição; Artigo 34º.- A GLOMEB será adaptada, no prazo mínimo de 360 (trezentos e sessenta) dias para ser

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enquadrada na qualificação de OSCIP (Organização Social Civil de Interesse Público); Artigo 35º. A convocação da Assembléia Geral Ordinária ou Extraordinária e da Assembléia Geral dos Associados Fundadores, bem como a votação dos associados, poderá, a critério do Presidente, ser feita através da internet e dos meios que disponibiliza, tais como e-mail (endereço eletrônico) e conferência on line (ao vivo e tempo real) e ainda vídeo conferência, desde que comprovada a segurança e integridade do meio utilizado; Artigo 36º.- A GLOMEB firmará tratados de colaboração e intercâmbio cultural com a República Árabe do Egito, e fará “declaração pública” de respeito e admiração pelo país, povo e costumes. Manterá em sua sede, ao lado da Bandeira do Brasil a Bandeira do Egito. Na abertura de todas a sessões, administrativas ou ritualísticas, após a execução do Hino Nacional Brasileiro será executado o Hino Nacional do Egito igualmente respeitado pelos participantes. Artigo 37º. – Poderão ser contratados quantos diretores forem necessários para o bom andamento dos trabalhos da administração. Artigo 38º. A denominação para fins legais dos membros que compõem está associação poderá ser tanto de sócio como de associado e para fins ritualísticos será de irmão, considerado internamente como Maçom; Art. 39 – A Glomeb reconhecerá as Lojas Femininas e Mistas e seus membros, desde que tenham sido iniciados em Lojas Justas e Regulares;Art. 40 – Estes Estatutos Sociais são a expressão máxima das Leis que regem a Glomeb, são considerados fontes de consulta primordiais para a resolução de todos os casos dentro desta associação e estão acima da Constituição Federal Glomeb, dos Códigos Penal e Processo Penal maçônico e dos Decretos. Parágrafo Único: Os casos omissos serão solucionados através de parecer do Grão-Mestre desde que não impliquem alteração ou reforma destes Estatutos; Art. 41 – A atual presidência tomou

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posse em 03 de março de 2010 e o seu mandato tem validade até o mês de março de 2015; Artigo 42º.- Este Estatuto Social foi aprovado pela Assembleia Geral Extraordinária dos Associados Fundadores com a existência de quorum legal e entrará em vigor na data do seu registro em Cartório de Registro de Títulos e Documentos, revogando-se as edições anteriores e os regimentos internos e decretos ou normas contrárias.

(Oriente de) São José do Rio Preto - SP em 10 de março de 2012.

Assina como PRESIDENTE e ADVOGADO

Dr. HÉLIO ANTÔNIO DA SILVA

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