1. Professora: Mariza Campos

2. Administrao Cientifica e Taylorismo Componentes: Jos Joaquim Pereira Marcos Paulo Maria Santos Lima Rafael Santos Costa 3. Como surgiu a Administrao Cientifica Devido preocupao bsica em aumentar a produtividade da empresa por meio do aumento da eficincia no nvel operacional, isto , no nvel do operrio, uma vez que as tarefas do cargo e o ocupante constituem a unidade fundamental da organizao. 4. Predominava a ateno para o mtodo de trabalho. Movimentos necessrios para a execuo da tarefa. Tempo padro determinado para a execuo. Especializao do Operrio. Assim, no inicio do sculo XX, surgem as teorias do campo da racionalizao do trabalho, de que o homem um se fundamentado racional. 5. Teorias decorrentes de idias desenvolvidas por engenheiros que procuravam elaborar uma engenharia industrial dentro de uma concepo pragmtica. A nfase nas tarefas a principal caracterstica de Administrao Cientifica. A Administrao Cientifica recebeu esse nome por causa da tentativa de aplicao dos mtodos da cincia aos problemas da Administrao tentando-se alcanar elevada eficincia industrial. 6. O precursor da Administrao Cientifica Nascido em 20 de maro de 1856 na Filadlfia, Pensilvnia, EUA. Comeou a estudar em Harvard, porm, por problemas de sade , abandonou a universidade. Em 1874, comea a trabalhar nocho da fbrica Formou-se em engenheiro estudando a noite. 7. Frederick Wilson Taylor foi o precursor da Administrao Cientifica chamado por muitos de O Pai da Administrao Cientifica onde revolucionou com trabalhos na rea de melhoramentos da eficincia industrial. Desenvolveu estudo a respeito de tcnicas de racionalizao do trabalho dos operrios. A caracterstica mais marcante de Taylor a busca de uma organizao cientifica do trabalho, enfatizando tempos e mtodos. Ele percebia a necessidade de se aplicarem mtodos cientficos Administrao para assegurar seus objetivos de mxima produo a mnimo custo. 8. Objetivos Rendimento e Eficincia Tempo e Atividade 9. Taylor inicio suas experincias e estudos pelo trabalho do operrio e, mais tarde, generalizou as suas concluses para a Administrao geral. O primeiro perodo de Taylor corresponde poca da publicao do seu livro Shop Management(Administrao de Oficinas), em 1903, onde se preocupou exclusivamente com as tcnica de racionalizao do trabalho do operrio, atravs do estudo de tempos e movimentos. 10. Ele tambm verificou que um operrio mdio produzia menos do que era potencialmente capaz com o equipamento disponvel. Conclui-se que o operrio no produzia mais, pois seu colega tambm no produzia mais, pois o seu colega tambm no produzia. Da surgiu a necessidade de criar condies de pagar mais ao operrio. 11. A essncia de seu livro Shop Management traduz o seguinte: O objetivo de uma boa administrao pagar salrios altos e ter baixo custos unitrios de produo. A administrao deve aplicar mtodos cientficos de pesquisa e experimentao, a fim de formular princpios e formular processos padronizados. Os empregados devem ser cientificamente colocados em postos ou servios em os materiais de trabalho e as normas sejam compridas. Os empregados devem ser cientificamente adestrados para aperfeioar suas aptides e portanto executar um servio ou tarefa de modo que a produo normal seja cumprida. Uma atmosfera de cooperao deve ser cultivada entre a administrao e os trabalhadores. 12. Nesse segundo perodo, desenvolveu os seus estudos sobre a administrao geral, a qual denominou Administrao Cientifica, sem deixar contudo sua preocupao com relao tarefa do operrio. 13. Taylor assegurava que as industrias de sua poca padeciam de males que poderiam ser agrupados em 3 fatores: Vadiagem sistemtica por parte dos operrios, com o objetivo de evitar redues na taxas salariais, e havia trs causas para essa vadiagem no trabalho que so: O erro que vem de poca imemorial e quase universalmente disseminado, maior rendimento do homem e da maquina renderia desemprego. O sistema defeituoso da administrao, ociosidade no trabalho, afim de melhor proteger os interesses. Mtodos ineficientes desperdcios de grande parte de seu esforo e tempo. 14. Desconhecimento, pela gerencia, das rotinas de trabalho de do tempo para sua realizao. Falta de uniformidade das tcnicas ou mtodos de trabalho. 15. Administrao como Cincia A Proposta bsica de Taylor: Foram: 16. Padronizao 17. Especializao 18. Controle 19. Remunerao 20. Os elementos do mecanismo da Administrao Cientifica, destinados a torna a Administrao uma Cincia so os seguintes: 21. Princpios da Administrao Cientfica O Taylorismo nada mais que a aplicao dos principios da organizao e do mtodo cientifico a trabalhos de qualquer natureza. O carter essencial da obra de Taylor a aplicao rigorosa do mtodo cientfico aos problemas industriais. Taylor defendia a necessidade de separar o trabalho de planejamento da execuo para isso ele desenvolveu quatro princpios bsicos que so: 22. Tornar a Administrao uma Cincia; Seleo Cientifica; Treinamento cientifico Cooperao harmoniosa entre trabalho e gerncia. 23. Organizao Racional do Trabalho Taylor via a necessidade premente de aplicar mtodos cientficos a administrao, para garantir a consecuo de seus objetivos de mxima produo a mnimo custo. Essa tentativa de substituir mtodos empricos e rudimentares pelos mtodos cientficos em todos os ofcios recebeu o nome de Organizao Raciocnio Lgico do Trabalho(ORT). Os principais aspectos da ORT so: 24. Anlise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos. Estudo da fadiga humana. Diviso do trabalho e especializao do operrio. Desenho de cargos e de tarefas. Incentivos salariais e prmios de produo. Conceito do homo economicus. Condies ambientais de trabalho, como iluminao, conforto etc. 25. Estudo dos Tempos e Movimentos 26. Elimina movimentos inteis e os substitui por outros mais eficazes; Racionaliza a seleo e treinamento do pessoal; Melhora a eficincia do operrio e o rendimento da produo; Distribui uniformimente o trabalho, para que no haja perodos de falta ou excesso de trabalho. VANTAGENS: 27. Estudo da Fadiga Humana 28. Diviso do Trabalho e Especializao do Operrio 29. Cada operrio Vrios operrios Vrios operrios desempenha desempenham em desempenham em srie a tarefa total paralelo partes da tarefa partes da tarefa total Figura 3.2. A diviso do trabalho e a especializao do operrio 30. Desenho de Cargos e Tarefas 31. TAREFA Toda atividade executada por uma pessoa no seu trabalho dentro da organizao. CARGO Conjunto de tarefas executadas de maneira cclica ou repetitiva. DESENHAR UM CARGO Especificar seu contedo (tarefas), os mtodos de executar as tarefas e as relaes com os demais cargos existentes. 32. Incentivos Salariais e Prmios de Produo 33. Conceito de Homo Economicus 34. Condies de Trabalho 35. Adequao de instrumentos e ferramentas de trabalho e de equipamentos de produo para minimizar o esforo do operador e a perda de tempo na execuo da tarefa; Arranjo fsico das mquinas e equipamentos para racionalizar o fluxo da produo; Melhoria do ambiente fsico de trabalho de maneira que o rudo, a ventilao, a iluminao, o conforto no trabalho no reduzam a eficincia do trabalhador; Projetos de instrumentos e equipamentos especiais, como transportadores, seguidores, contadores e utenslios para reduzir movimentos inteis. 36. Adequao de instrumentos e ferramentas de trabalho e de equipamentos de produo para minimizar o esforo do operador e a perda de tempo na execuo da tarefa; Arranjo fsico das mquinas e equipamentos para racionalizar o fluxo da produo; Melhoria do ambiente fsico de trabalho de maneira que o rudo, a ventilao, a iluminao, o conforto no trabalho no reduzam a eficincia do trabalhador; Projetos de instrumentos e equipamentos especiais, como transportadores, seguidores, contadores e utenslios para reduzir movimentos inteis. 37. Alem desses princpios houve um engenheiro chamado Harrington Emerson que foi um dos principais auxiliares de Taylor que popularizou a Administrao Cientifica, desenvolveu os primeiros trabalhos sobre seleo e treinamento de empregados. Idealizou alguns princpios para eficincia: Traar um objetivo bem definido, de acordo com as idias. Estabelecer o predomnio do bom censo. Manter disciplina. Manter honestidade nos acordos. Manter registro precisos imediatos e adequados. Fixar remunerao proporcional ao trabalho. Fixar incentivos eficientes ao maior rendimento e a eficincia. 38. Benefcios do mtodo de Taylor Aos empregadores: Produto de qualidade superior. Reduo de custos. Ambiente de trabalho agradvel. Aos trabalhadores: Salrios maiores. Funcionrios se sentem mais valorizados. Jornada de trabalho reduzida. 39. Pontos Fracos Explorao dos Empregados (trabalhadores); A forma de seleo; Rigidez e falta de espao para a criatividade; Perda da totalidade do processo produtivo; Diminuio do nmero de funcionrios (desemprego); Excesso de trabalho; Falta de Legislao Trabalhista; Proibio de Movimentos Sindicais. 40. Crticas Administrao Cientfica Como todo processo pioneiro e inovador, a Administrao Cientfica teve seus crticos ferrenhos. E muitas destas crticas perduram at hoje, em virtude da abordagem criada por Taylor. Conhea abaixo as principais crticas: o mecanicismo da abordagem (teoria da mquina); a superespecializao que robotiza o operrio; ausncia de comprovao cientfica; limitao do campo de aplicao fabrica; abordagem de sistema fechado (limitada). 41. Mas apesar das crticas, a Administrao Cientfica tem um papel importantssimo na formao do que conhecemos hoje como Administrao. Em seu livro Introduo teoria Geral da Administrao, Chiavenato afirma que a administrao foi o primeiro passo na busca de uma teoria administrativa. Um passo pioneiro e irreversvel. 42. FrederickWilsonTaylor OPaida AdministraoCientfica 43. Concluso No incio sua preocupao era tentar eliminar o desperdcio e das perdas sofridas pelas indstrias americanas e elevar os nveis de produtividade atravs de mtodos e tcnicas de engenharia. Ele utilizava tcnicas que eram centradas do operrio para a direo, atravs do estudo de tempos e movimentos, da fragmentao das tarefas e na especializao do trabalhador reestruturava a fabricao e com os conceitos de gratificaes por produo incentivava o operrio a produzir mais. S que no adiantava racionalizar o trabalho do operrio se o supervisor, o chefe, o gerente, o diretor continuavam a trabalhar dentro do mesmo empirismo anterior.