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São Paulo, 30 de Junho a 20 de Julho de 2011 | Ano XII - Nº142 | Diretor Responsável: Cantulino Almeida www.globalnews.com.br Totalmente online! Dilma Rousseff recebe Joseph Deiss, presidente da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas CORTESIA O presidente da Assembleia Ge- ral da Organização das Nações Unidas (ONU) Joseph Deiss, participou de reuniões, em Brasília, com a presidente Dilma Rousseff e o ministro das Relações Exteriores, An- tonio Patriota. Foi a segunda autorida- de a visitar o Brasil em menos de uma semana, já que nos dias 9 e 10, Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, esteve em Brasília, quando conversou com a presidente Dilma Rousseff e vá- rios ministros, além de parlamentares e representantes de organizações não governamentais. Deiss e Ban Ki-moon vieram ao Bra- sil no momento em que o governo bra- sileiro defende a reforma do Conselho de Segurança das Nações e intensifica a organização para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimen- to Sustentável (Rio+20) – que ocorrerá entre maio e junho de 2012. No caso do conselho, o Brasil ocupa um dos dez assentos não permanentes até dezembro e aproveita a oportunida- de para ampliar a campanha em favor da reforma do órgão. Para as autorida- des brasileiras, a estrutura do conselho reflete um mundo de meio século atrás – do pós-Segunda Guerra Mundial - e não as forças que compõem o cenário político mundial atual. Atualmente ocupam lugares perma- nentes do Conselho de Segurança a Chi- na, França, Rússia, o Reino Unido e os Estados Unidos; os assentos rotativos são ocupados por Bósnia-Herzegovi- na, Alemanha, Portugal, Brasil, Índia, África do Sul, Colômbia, Líbano, Ga- bão e Nigéria. Duas décadas depois da Conferên- cia das Nações Unidas sobre Meio Am- biente e Desenvolvimento (Rio 92), a Rio + 20 quer renovar o engajamento dos líderes mundiais no desenvolvi- mento sustentável do planeta. A ex- pectativa é que cerca de 150 chefes de Estado e de governo participem das discussões, além de especialistas e integrantes de entidades que atuam no setor. Copa do Mundo e Olimpíadas orgânicas e sustentáveis Brasil busca consolidar sua liderança global na área e utilizar a agenda am- biental e sustentável para mobilizar a sociedade em torno da organização dos eventos esportivos de maneira ambien- talmente correta........................ Pág. 3 Novo teste aumenta chance de detectar câncer de próstata Cooperativas batem recorde de exportações Brasil gasta menos com preservação das florestas do que países equivalentes Método desenvolvido por universida- de sueca mostra que exame de sangue identifica tumor com menos risco de resultados falso-positivos. Especia- listas vêem os resultados iniciais do teste como promissores.......... Pág. 4 Empresas brasileiras do setor re- gistraram saldo recorde de su- perávit de 30% entre janeiro e maio. Este foi o maior resultado alcançado desde o início da séria, no ano de 2005................ Pág. 6 O país gasta em média R$ 4,43 por hectare de suas unidades de con- servação, já na Argentina o índice é de R$ 21 e na África do Sul, R$ 67.........................................Pág. 14 Uni Sant’Anna oferece formação para deficientes Ação social capacita jovens para o mercado de trabalho Parceria com o SEPROESP possibilita a capacitação na área de T I..................... Pág. 10 Programa de acesso ao primeiro emprego do SESCON-SP forma novas turmas... Pág. 8 José Cruz/ABr Lino / GN Lino / GN

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O jornal que dá retorno ao seu investimento!

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São Paulo, 30 de Junho a 20 de Julho de 2011 | Ano XII - Nº142 | Diretor Responsável: Cantulino Almeida

www.globalnews.com.br Totalmente online!

Dilma Rousseff recebe Joseph Deiss, presidente da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas

CORTESIA

O presidente da Assembleia Ge-ral da Organização das Nações Unidas (ONU) Joseph Deiss,

participou de reuniões, em Brasília, com a presidente Dilma Rousseff e o ministro das Relações Exteriores, An-tonio Patriota. Foi a segunda autorida-de a visitar o Brasil em menos de uma semana, já que nos dias 9 e 10, Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, esteve em Brasília, quando conversou com a presidente Dilma Rousseff e vá-rios ministros, além de parlamentares e representantes de organizações não governamentais.

Deiss e Ban Ki-moon vieram ao Bra-sil no momento em que o governo bra-sileiro defende a reforma do Conselho de Segurança das Nações e intensifica a organização para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimen-to Sustentável (Rio+20) – que ocorrerá entre maio e junho de 2012.

No caso do conselho, o Brasil ocupa um dos dez assentos não permanentes até dezembro e aproveita a oportunida-

de para ampliar a campanha em favor da reforma do órgão. Para as autorida-des brasileiras, a estrutura do conselho reflete um mundo de meio século atrás – do pós-Segunda Guerra Mundial - e não as forças que compõem o cenário político mundial atual.

Atualmente ocupam lugares perma-nentes do Conselho de Segurança a Chi-na, França, Rússia, o Reino Unido e os Estados Unidos; os assentos rotativos são ocupados por Bósnia-Herzegovi-na, Alemanha, Portugal, Brasil, Índia, África do Sul, Colômbia, Líbano, Ga-bão e Nigéria.

Duas décadas depois da Conferên-cia das Nações Unidas sobre Meio Am-biente e Desenvolvimento (Rio 92), a Rio + 20 quer renovar o engajamento dos líderes mundiais no desenvolvi-mento sustentável do planeta. A ex-pectativa é que cerca de 150 chefes de Estado e de governo participem das discussões, além de especialistas e integrantes de entidades que atuam no setor.

Copa do Mundo e Olimpíadas orgânicas e sustentáveis

Brasil busca consolidar sua liderança global na área e utilizar a agenda am-biental e sustentável para mobilizar a sociedade em torno da organização dos eventos esportivos de maneira ambien-talmente correta........................ Pág. 3

Novo teste aumenta chance de detectar câncer de próstata

Cooperativas batem recorde de exportações

Brasil gasta menos com preservação das florestas do

que países equivalentesMétodo desenvolvido por universida-de sueca mostra que exame de sangue identifica tumor com menos risco de resultados falso-positivos. Especia-listas vêem os resultados iniciais do teste como promissores.......... Pág. 4

Empresas brasileiras do setor re-gistraram saldo recorde de su-perávit de 30% entre janeiro e maio. Este foi o maior resultado alcançado desde o início da séria, no ano de 2005................ Pág. 6

O país gasta em média R$ 4,43 por hectare de suas unidades de con-servação, já na Argentina o índice é de R$ 21 e na África do Sul, R$ 67.........................................Pág. 14

Uni Sant’Anna oferece formação para deficientes Ação social capacita jovens para o mercado de trabalho

Parceria com o SEPROESP possibilita a capacitação na área de T I..................... Pág. 10 Programa de acesso ao primeiro emprego do SESCON-SP forma novas turmas... Pág. 8

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Cantulino AlmeidaDiretor Responsável

EDITORIAL

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O MUNDO OLHA ADMIRADO PARA

O BRASIL

Operação Delegada é tema da 3ª reunião ACSP- Distrital NorteRepresentantes de diversos segmentos da sociedade

discutiram os benefícios da Operação Delegada

A economia vive um mo-mento extraordinário. Elegemos pela primei-

ra vez uma mulher para a Pre-sidência. Estamos prestes a explorar a riqueza do petró-leo no fundo do mar. Mas o mundo também olha preocu-pado para o país.

A Amazônia tem uma das maiores reservas de biodi-versidade do planeta, e ain-da há muito o que fazer na preservação da floresta e na criação de uma economia sustentável para a região. O problema do trânsito nas grandes cidades só tem se agravado. Uma parcela con-siderável dos brasileiros ain-da não sabe o que é ter água limpa e esgoto em casa. En-fim, não faltarão problemas para o próximo governo re-solver. A economia vai bem, mas o cenário externo não é animador. A ameaça de uma guerra cambial internacio-nal e a lenta recuperação dos Estados Unidos e de alguns países europeus certamente estarão no alto da agenda.

Sustentabilidade não é só preservar a Amazônia, vai mui-to além. É investir em ciência e tecnologia, a chave para que possamos chegar a um mun-do com menos emissões de gases que provocam o efeito

estufa. E neste “boom” de de-

senvolvimentos grandes em-presas, bem como também as médias e micros empre-sas estão adotando cada vez mais a política de crescimen-to e tecnologia unidas com a preservação do planeta.

Se não pensarmos urgen-temente e não adotarmos novas posturas frente ao meio ambiente, estaremos prejudicando acima de tudo as futuras gerações que fa-rão parte deste ecossistema.

Em síntese, não há se-paração possível entre as agendas socioambiental, edu-cacional e de ciência e tecno-logia. Será uma tragédia se o novo governo continuar a tratar esses três vetores se-paradamente, como se eles não formassem o tripé que permitirá tornar menos in-sustentável o processo de desenvolvimento do país.

Portanto, faz-se necessá-ria uma importante reflexão que esta edição trará no de-correr da pauta: Empreen-dedorismo versus Sustenta-bilidade rumo ao progresso desta potência maravilhosa: BRASIL!

Copa do Mundo e Olimpíadas ORGÂNICAS e sustentáveisBrasil quer consolidar sua liderança global nessa área e usar a agenda de meio ambiente e sustentabilidade para mobilizar a sociedade em torno da Copa do Mundo e das Olimpíadas

O Governo Brasileiro já to-mou a decisão de que uma das principais marcas da

copa do Mundo FIFA 2014 será a sustentabilidade ambiental. O Brasil, que sediará em 2012 a cúpula das Nações Unidas para o Meio Ambiente, em 2014 a Copa do Mundo e em 2016 os Jogos Olímpicos, quer consolidar sua liderança global nessa área, e usar a agenda de meio ambiente e sustentabilidade para mobilizar a sociedade em torno da Copa do Mundo.

A Copa será realizada em 12 cidades sede, representativas do conjunto dos biomas brasileiros, que receberão significativos in-vestimentos em infraestrutura, em especial em saneamento e melho-ria da mobilidade e circulação.

Planeta Orgânico , IP De-senvolvimento Empresarial e Institucional e IPD-Organics Brasil formam o consórcio que vem participando das reuniões de entendimento sobre o projeto entre os diferentes stakeholders, promovidas por Claudio Lan-gone, Coordenador da Câma-ra temática Nacional de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Copa 2014, vinculada ao Minis-tério do Esporte.

As peças desenvolvidas são fruto do trabalho e da habilidade das cerca de duas mil artesãs da agricultura familiar integrantes de grupos produtivos apoiados pelo programa. São utilizadas técnicas manufatureiras repassa-das de geração a geração, com a beleza da matéria-prima natural, retirada da biodiversidade brasi-leira de forma sustentável. Entre as matérias-primas utilizadas te-mos a lã de carneiro, a crina de cavalo, fibras de juta, cipó, tururi de muaná, o couro de peixe, além dos tradicionais bordados e cro-chês de Minas Gerais e do Piauí.

Orgânicos na FrançaNa Europa, o mer-cado francês para alimentos e cosmé-ticos orgânicos é um dos que mais cresce. A análise, de Nicolas Ber-trand, especialis-ta em Mercados Orgânicos Inter-nacionais, tam-bém revela que as vendas des-tes tipos de produtos, só no ano passado, registraram elevação de

30%. Com isto, o mercado francês pode representar uma interessante oportunidade de desenvolvimen-to de negócios. Markus Arbenz, diretor executivo da IFOAM (In-ternational Federation of Organic Agriculture Movement), também marca presença no painel para debater tendências do mercado orgânico no mundo.

Sementes e orgânicosPara debater a ameaça da trans-genia na produção de sementes orgânicas, a BioFach terá o pai-nel Sementes e Orgânicos para abordar o contexto atual da pro-

dução e demanda, bem como os desafios para 2010. O Brasil já conta com bases de produção, com exceção daquelas que exi-

gem clima e técnicas di-ferenciadas, e há empre-sas orgânicas que iniciaram seu cadastra-mento como produtoras de sementes cer-tificadas pelo Estado. Após o painel,

acontece o workshop “Uso de produtos com sementes crioulas

na gastronomia”, contam as che-fs Cênia Salles e Cláudia Mattos, do Movimento Slow Food.

Negócios sustentáveisActual Ventures lança plataforma de negócios sustentáveis “Green Hub” na Exposustentat.

A Actual Ventures anuncia, na ExpoSustentat, em São Pau-lo, que passará a integrar as in-formações acerca de projetos sustentáveis em uma plataforma de negócios batizada de “Green Hub”. O objetivo é disponibilizar informações qualificadas e estru-turadas a potenciais investidores

e players atuantes em iniciativas que visam à sustentabilidade no seu sentido mais abrangente.

A Actual Ventures, fundada em 2000, atua principalmente em serviços relativos à compra, ven-da e investimentos em empresas de médio porte no País, e acom-panha negócios no setor há cerca de 5 anos.

Arthur Cotrim, um dos sócios da Actual Ventures, declarou que esta iniciativa nasce em um mo-mento em que Actual Ventures conta com um ótimo portifólio de investidores, empresas e or-ganizações que atuam na cadeia da sustentabilidade.

“O Green Hub será um faci-

litador para estes atores e a partir do nosso banco de dados identifi-caremos e poten-cializaremos as melhores oportu-nidades de negó-cios, sempre com o viés da susten-tabilidade. Pro-moveremos “Se-minários Green Hub” em diversas cidades que consideramos estratégicas para determinados setores, quando traremos especialistas do Brasil e de outros países para fomentar negócios sustentáveis” disse Ar-

thur Cotrim, confiante no sucesso do Green Hub.

Alvaro Werneck será o ge-rente de projetos do Green Hub, trazendo sua experiencia de 10 anos na administração do banco de dados do Planeta Orgânico.

NovidadesEm matéria de inovação, as

empresas que integram a rede OrganicsNet trazem novidades a BioFach. A Cultivar Brazil lan-ça seus biscoitos de arroz com algas e arroz com cúrcuma (um tipo de raiz), além de bolos de cacau e laranja, sem glúten.

A companhia também volta a apostar em sua paçoca de casta-

nha de caju. Seguindo a mesma linha, a Rudá mostra seus novos

bolos de la-ranja, mes-clado (cho-colate com baunilha), castanha do Pará e cho-colate. Os b i s co i t o s

do Céu, feitos com castanha do Pará, e de cacau também ganham destaque. A Coopernatural, do Rio Grande do Sul, traz sucos de laranja e de tangerina em garra-fas de um litro, e um sabonete de própolis com 90,2% de compo-nentes orgânicos.

Já a ViaPaxBio, de Santa Ca-tarina, apresenta o milho de pipoca orgânico, em embalagem de 500 gramas a vácuo, e a polpa de tomate puro. A empresa ain-da aprimorou a fórmula de seu achocolatado (com açúcar mas-cavo e 15% de teor de cacau), fazendo com que o produto fique mais solto e com forte aroma de chocolate.

Um dos pioneiros no merca-do de orgânicos no país, o Sítio do Moinho demonstra na Biofa-ch uma linha de farinhas italia-nas (que inclui desde a mais fina, Zero Zero, a de manitoba, com grande concentração de glúten), além de grãos e farinhas ger-minados Bio Sprout, de origem canadense, que potencializam a absorção de nutrientes pelo or-ganismo. A companhia mostrará ainda sua tradicional linha de pães, além do Agave – adoçante natural feito a partir de um cactus do México.

Praça da sociobiodiversidadeNo Brasil temos aproxima-

damente 144 milhões de hecta-res de florestas de uso comu-nitário, onde vivem integradas aos recursos da biodiversidade, há muito tempo, uma popula-ção de aproximadamente 1,5 milhão de pessoas. Esses da-dos nos mostram a importância de olhar, reconhecer e valorizar nossos potenciais socioambien-tais. O Plano Nacional de Pro-moção das Cadeias de Produ-tos da Sociobiodiversidade (PNPSB) é coordenado pelos Ministérios do Meio Ambien-te, Desenvolvimento Agrário, Desenvolvimento Social e Com-bate à Fome e pela Companhia Nacional de Abastecimento.

O Brasil tem cerca de114 milhões de hectares

de florestas para usocomunitário com 1,5milhões de pessoas

O objetivo é disponibilizarinformações qualificadas eestruturadas a potenciais

investidores e players atuantes em iniciativas que visam a sustentabilidade

no seu sentido mais abran-gente

Há um ano a Operação Delegada está em ação e vem sendo monitora-

da por autoridades, e para falar a respeito o superintendente da Associação Comercial de São Paulo - Distrital Norte, João Bico, reuniu representantes de diversos segmentos da socieda-de. Dentre os quais, o subpre-feito Santana/Tucuruvi, Sergio

Teixeira Alves, que relatou os resultados positivos da ação. Destacando a reurbanização, a limpeza, o direito de ir e vir com tranquilidade e a organiza-ção do bairro de Santana. Res-saltando o grande sucesso da Operação Delegada neste bair-ro, que acabou sendo um mo-delo de trabalho para a capital paulista.

O evento aconteceu na sede da Distrital Norte da ACSP, no úl-timo dia 16 e reuniu um expres-sivo número de participantes. O superintendente João Bico agrega em suas reuniões temas atuais e de interesse de toda a comunidade, com a finalidade de solucionar problemas.

Regina Elias

Divulgação

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Saúde em Foco

SUS reduz verba e hospitais cancelam cirurgias de aneurisma no cérebroGoverno reduziu de R$ 2.2 mil para R$ 1.1 mil o valor pago por espirais de platina destacáveis

GAUDÊNCIO TORQUATOJornalista, professor titular da USP e consultor político.

O papel dos ex-presidentes

A s incursões de Luiz Inácio Lula da Silva na vanguarda da articula-

ção política e o visível esforço para aparecer como tutor do governo Dilma Rousseff sugere instigante questão: qual deve ser o papel de um ex-presidente da República? A resposta comporta análise da cena política, leitura do perfil dos prin-cipais atores que atuam na peça em cartaz e projeções sobre o amanhã.

A primeira observação: o projeto de poder de um ex-presidente, no nosso ambiente, não se esfumaça após dois mandatos, eis que poderá voltar ao posto, bastando cumprir um interregno de quatro anos. Si-tuação diferente, por exemplo, dos EUA, onde o mandatário não pode exercer a presidência três vezes. Da constatação se extrai a ilação de que a presença ativa de Lula no cenário institucional tem por mo-tivação a perspectiva de retorno futuro ao comando da Nação. Ele se esforça para dizer que ainda é o ícone maior da paisagem. E assim quer manter firmes as vigas do em-preendimento vitorioso que liderou e do qual não quer se desvencilhar. Afinal, o projeto é: PT 20 ou mais anos no poder.

Se o ex-presidente quer proteger sua sucessora, livrando-a de em-boscadas que conhece tão bem – e esta parece ser a sua preocupação –, não pode escapar da quarente-na que se impôs e tem como regra distância de Brasília, administra-ção parcimoniosa de uma febril locução e imperiosa necessidade de calar mesmo se sentir coceira na língua.

Lembram-se do passado? No comando, criticando a atuação do antecessor, Fernando Henrique, Luiz Inácio dizia que “o papel de um ex-presidente é ficar quieto e não dar palpites.

Não tem sido fácil para ex-man-

datários cumprir a receita ao pé da letra, seja pela polarização nacio-nal entre PT e PSDB, que lembra os velhos tempos de UDN e PSD, seja pela competição de outros entes partidários, todos pleitean-do fatias gordas no banquete do poder. O sociólogo FHC, como scholar, escolheu o papel de con-selheiro, formulador, ideólogo principal dos tucanos, mas não abdica do exercício de fustigar o ex-metalúrgico. José Sarney, Fernando Collor e Itamar Franco buscaram no Senado o espaço ideal para permanecer na polí-tica. Na Câmara Alta, que tem a função de representar os Estados, encontraram adereços compatí-veis com a liturgia que emoldura a figura de ex-presidentes, teo-ricamente próximos às virtudes que Bacon enxergava no perfil do juiz: reverência,circunspecção, instrução, cuidados com as pala-vras. Se tão elevado escopo se es-vai no Senado, a razão é óbvia: a degradação política já alcançou os portais da Casa.

E onde se insere Luiz Inácio? Numa estampa diferente de outras. Ele não quer pendurar as chuteiras tão cedo. E mais: tem a convicção de que seu carisma o fará chegar às portas do infinito. Mais que outros ex-presidentes – Juscelino Kubitschek ansiava voltar à Pre-sidência -, Lula parece disposto à tarefa de pavimentar o regresso. É como se interpreta a intensa mo-vimentação no circuito político. E seu projeto de “vender” ao Conti-nente Africano (e, quiçá, a outras praças) a teia social que construiu no seu ciclo? Dilui-se nas nuvens. Não queria fazer de seu instituto um laboratório do pensamento na-cional? O périplo de Lula mundo afora, pelo que se conhece, é um roteiro de palestras (bem remune-radas), e não de resgate das mar-

gens sociais. Até porque esse tipo demissão não combina com o mo-dus faciendi de exposições passa-geiras a audiências seletas. Exige a permanência do idealista por longo período nos territórios devastados pelas carências. Que mais restaria a Lula? Ora, um portentoso empre-endimento na diplomacia mundial. Por que não um articulador da paz e do diálogo entre nações, da integra-ção de povos pela boa vontade dos mandatários, do qual é exemplo o ex-presidente norte-americano Jimmy Carter? De Cuba à Vene-zuela, passando pelo Oriente Mé-dio, Carter tem dado mostras, como embaixador itinerante dos EUA, das relevantes funções que podem ocupar um ex-mandatário nacional.

Se afasta tais hipóteses para ser o comandante de guerras eleito-rais, a partir da próxima, em 2012, quando o PT lutará para eleger o maior conjunto de prefeitos de toda a História brasileira, conforme tem pregado, Luiz Inácio corre o risco de cair na vala comum da banali-zação política, antecipar as fases da vida política da presidente Dilma e comprometer seu próprio projeto. Não há carisma que resista à lama da politicagem. O atoleiro começa pelo uso destemperado do verbo e pela transformação das ruas em pa-lanque. Lula talvez não saiba, mas o título de “melhor ex-presidente do Brasil” pertence ao velho mare-chal Eurico Gaspar Dutra, homem pacato, de vida simples, afamado por economizar palavras. Recitava: “As palavras não foram feitas para serem gastas”. Um dia foram entre-vistá-lo como ex-presidente. Rece-beu o repórter: “O senhor trouxer o saca-rolha? Para me entrevistar é preciso saca-rolha, pois do contrá-rio não sai nada. Fotografia pode. Sempre apreciei as cenas mudas”. Que tempos aqueles: sóbrios, alta-neiros e cívicos.

As companhias aéreas cor-taram suas expectativas de lucro em mais de

50%, para 4 bilhões de dólares, pressionadas por preços elevados de combustível e problemas no Japão, norte da África e Oriente médio.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), que representa a maior parte das com-panhias aéreas do mundo, tam-bém alertou para uma guerra co-mercial se a Europa seguir com os planos de forçar as transportado-ras a aderirem a uma nova regu-lamentação de controle de emis-sões de poluição no próximo ano. A China já avisou que vai apoiar uma eventual ação legal.

As companhias aéreas afir-mam que a nova regulamentação vai apenas aumentar os custos e adicionar pressão a um quadro de aperto causado pela fraqueza da economia global.

“Os ganhos de eficiência da última década e o fortalecimen-to do ambiente econômico global estão equilibrando o preço elevado do combustível”, afirmou o diretor geral da Iata, Giovanni Bisignani, durante reunião anual da associa-ção, em Cingapura.

“Mas com uma margem de lucro ínfima de 0,7%, há pouco es-paço para se lidar com novos cho-ques”, acrescentou.

A previsão de lucro das com-panhias aéreas pela Iata, de 4 bilhões de dólares em 2011, se

compara à estimativa anterior de ganho de 8,6 bilhões de dólares feita em 2 de março, pouco antes do terremoto no Japão ter dispa-rado uma crise nuclear no país. Desde então, levantes políticos em países árabes se espalharam e os preços do petróleo passaram a ser negociados acima dos 100 dólares o barril.

A nova expectativa também marca uma queda de mais de 75 por cento em relação ao lucro da indústria estimado para 2010, que foi elevado de 16 bilhões para 18 bilhões de dólares.

Economistas afirmam que o cenário da indústria é um referen-cial sobre o estado da recupera-ção dos mercados desenvolvidos e crescimento nas economias emergentes, que contam pesada-mente com o transporte aéreo.

A Iata estima um barril de pe-tróleo a 110 dólares o barril em média em 2011, alta de 15% so-bre os 96 dólares de 2010, incen-tivando as companhias aéreas a aumentarem preços de passagens ou taxas de combustíveis para co-brir aumento de custos.

A entidade informou que pre-vê que a capacidade das compa-nhias aéreas cresça 5,8% em 2011, acima da expansão de 4,7 por cento esperada para a demanda. A diferença de 1,1 ponto percentual é maior que a de 0,3 ponto da estimativa an-terior da Iata.

Lucro das cias aéreas despencará em 2011 por causa do combustível

Cirurgias endovasculares, operações minimamen-te invasivas para trata-

mento de obstruções nos vasos sanguíneos, estão suspensas no Sistema Único de Saúde (SUS) para pacientes com aneurisma cerebral não emergencial. O pro-blema está na redução do valor pago pelo governo para a compra dos materiais necessários para o procedimento.

Apenas casos emergenciais, com liminares judiciais ou pa-cientes de hospitais que têm o material em estoque estão sendo operados. Casos considerados eletivos, quando não há risco imediato ou sofrimento intenso, estão sendo orientados a espe-rar por um quadro emergencial ou realizar o tratamento cirúrgi-co tradicional, com abertura do crânio. No entanto, em algumas

situações a técnica não é eficaz nem aconselhada.

O Ministério da Saúde ad-mite "eventuais" problemas na realização do procedimento e justifica que reduziu o valor na tabela do SUS com base em estudos técnicos e econômicos. "Os distribuidores dos produtos assumiram que essa situação não ocorreria", afirma Maria Inez Ga-delha, coordenadora de Média e Alta Complexidade, do Departa-mento de Atenção Especializada à Saúde, do Ministério da Saúde.

Aneurisma cerebral é a di-latação anormal de uma artéria do cérebro, que pode se romper e provocar uma hemorragia. Se-gundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o problema afeta até 5% da população.

Aproximadamente 40% dos pacientes não operados morrem

quando o aneurisma rompe. Dos sobreviventes, 50% ficam per-manentemente incapazes de tra-balhar. "Estou entregue à sorte", conta Emília. Ela está com a fala embolada, sente dores de cabeça e formigamento no rosto - refle-xos do aneurisma não tratado.

O Hospital das Clínicas afir-ma que não há falta de material, mas que prioriza os casos de emergência - por isso, algumas cirurgias estão sendo adiadas. O hospital afirma que vai remarcar as cirurgias canceladas.

ImpasseO problema com o material

começou em dezembro, quando o Ministério da Saúde reduziu de R$ 2.230 para R$ 1.100 o valor pago pelos espirais de platina destacáveis, necessários para as operações. Hoje, o valor está em R$ 1.350.

Há três meses, quando os es-toques das espirais começaram a acabar nos hospitais, o corte no valor pago pelo produto co-meçou a comprometer o atendi-mento aos pacientes, segundo a Sociedade Brasileira de Neuror-

radiologia Diagnóstica e Tera-pêutica (SBNRDT). De acordo com Paulo Eloy de Passos Filho, presidente da SBNRDT, a deci-são do ministério foi feita sem planejamento.

Divulgação

Novo teste detecta câncer de próstata com mais precisão no exame de sangueMétodo desenvolvido pela Universidade Uppsala mostra que exame de sangue identifica tumor com menos risco de resultados falso-positivos

Um novo método para diag-nosticar câncer de prós-tata promete ser mais

preciso do que teste usado hoje, o PSA (antígeno prostático es-pecifico, na sigla em inglês). O PSA detecta a elevação de uma proteína produzida pela prósta-ta. É um indicativo de câncer, mas é criticado por dar falsos –positivos.

Uma dosagem alta desse PSA pode significar também in-fecções ou crescimento benigno exagerado da próstata.

O novo teste chamado de 4PLA, foi desenvolvido pela Uni-versidade Uppsala, na Suécia. O estudo com os resultados do exame foi publicado no periódi-co “Proceedings of the National Academy of Sciences”.

O exame detecta, no sangue, a quantidade de prostassomas, microvesículas produzidas na próstata.

Normalmente, essas estru-turas são liberadas no sêmen para aumentar a mobilidade dos espermatozóides. Se há câncer, a produção das micro vesículas aumenta, e elas caem na corren-te sanguínea.

No estudo, o teste detectou níveis até sete vezes maiores dessas estruturas no sangue de 20 pacientes com câncer, em

comparação com outras 20 pes-soas sem câncer. O exame con-seguiu ainda distinguir a gra-vidade da doença. A diferença foi vista em 59 pacientes com câncer de próstata com 5 e 9 na escala de Gleason. A graduação vai de 2 a 10 e mostra a agressi-vidade da doença.

A primeira versão do teste foi mais precisa para detectar

cânceres de media e alta gra-vidades do que tumores menos agressivos.

Menos biopsiasEspecialistas vêem os resul-

tados iniciais do tes-te como promisso-res “Um teste como esse pode ser de grande utilidade clí-nica, porque o PSA alto nem sempre significa câncer, e muitos pa-cientes fazem biopsia desneces-sárias”, diz o urologista Anuar Ibrahim Mitre, do Hospital Sí-rio –Libanês .

Hoje dependendo da dosa-gem do PSA e do exame de to-que, além alem de fatores como historia familiar, o paciente pode ser submetido a uma bióp-sia para saber se o paciente tem ou não câncer de próstata.

Alto ou baixo riscoComo o novo teste determi-

na a gravidade do câncer. Ele também pode ser usado para saber se é necessário ou não fa-zer o tratamento, de acordo com Gustavo Guimarães, oncologis-ta e diretor do núcleo de urolo-gia do Hospital A.C Camargo.

“O PSA não faz isso, e esse é o novo diferencial desse novo marcador”, afirma Alexandre Crippa, uro-oncologista do Ins-tituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oli-veira.

Alguns tumores progridem lentamente, e o tratamento que pode causar dis-função erétil e incon t inênc ia urinária, pode ser substituído por acompanha-

mento médico.O exame de sangue detecta;

os níveis de prostassomas, mi-crovesículas produzidas pela célula da próstata

Normalmente as prostosso-mas são secretadas no sêmen para aumentar a mobilidade dos espermatozóides

Em caso de câncer, as pros-tossomas são secretadas em maior quantidade e aparecem no sangue

A primeira versão do tes-te foi mais precisa para detectar cânceres de média e alta gravidades

Divulgação

Page 4: Global News

Economia e Agronegócio

Custo Brasil não deixa PIB crescer para dobrarO Brasil poderia mais

que dobrar o Produto Interno Bruto (PIB)

por habitante, dos atuais US$ 10 mil para US$ 21,6 mil, e atingir níveis de países como Coreia do Sul e Portugal, se reduzisse as ineficiências que tiram a compe-titividade do País, aponta estudo da LCA Consultores.

“Falta de infraestrutura e complexidade do sistema tribu-tário, que exige 2.600 horas por ano das empresas só para pagar impostos, dividem o primeiro lugar no pódio dos principais obstáculos para ampliar a com-petitividade”, diz o economista responsável pelo estudo, Bráulio Borges.

Para chegar a essa conclusão, Borges identificou, com base em análises estatísticas, quais são os fatores cruciais para o deslanche da competitividade e constatou seis pontos fracos que pesam no

PIB per capita.Além da conhecida falta de

infra-estrutura, estão nesse rol o tempo gasto pelas empresas para pagar impostos e a carga tribu-tária sobre o lucro das com-panhias.

As empresas preferem pagar um único impor-to com alíquota equivalente a de 500 tributos por-que vão gastar menos tempo para realizar essa tarefa, diz econo-mista da LCA, Bráulio Borges.

O economista explica que, para calcular o PIB per capita “perdido” pelo Brasil, levou em conta informações dispo-níveis do Banco Mundial, do Fundo Monetário Internacio-nal e do Fórum Econômico

Mundial para um grupo de 131 países. Concluiu que, se o Brasil tivesse indicadores para esses seis quesitos equivalente à mé-dia desse grupo de países, con-

seguiria agre-gar US$ 11,6 mil ao PIB per capita anual.

As 2.600 horas por ano que as empre-sas brasileiras gastam para cumprir o rito da burocracia no pagamento de impostos

faz do País o campeão mundial nesse quesito, ante uma média 284 horas para esse grupo de 131 países. Essa ineficiência re-duz em US$ 8,1 mil o PIB per capita do Brasil em relação à média dos 131 países, destaca Borges.

Apesar de não ter essa inefi-ciência traduzida em números, as empresas sentem na prática o impacto da burocracia. A fa-bricante de autopeças Bosch, por exemplo, tem dois depar-tamentos só para isso, conta a gerente de tributos da empre-sa, Sheila Pieroni. No departa-mento tributário, 11 funcioná-rios acompanham diariamente com lupa as mudanças na le-gislação nos 27 Estados brasi-leiros para adequar o sistema de recolhimento de impostos da companhia às mudanças.

Além do departamento tribu-tário, a empresa tem um depar-tamento fiscal. É uma equipe de quase 50 pessoas encarre-gadas de apurar os tributos. Sheila conta que uma mesma informação é remetida à Re-ceita Federal de quatro formas diferentes: eletronicamente, por meio do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped); em papel, que é a nota fiscal; na Declaração de Tributos Fe-derais, que é mensal e na de-claração de Imposto de Renda anual.

Cooperativas batem recorde de exportaçõesEmpresas brasileiras do setor registraram saldo recorde de superávit nos primeiros cinco meses do ano. Estudo faz parte de uma parceria com o Ministério da Agricultura.

N os primeiros cinco me-ses de 2011, as expor-tações das cooperativas

brasileiras apresentaram cresci-mento de 30% sobre o mesmo período de 2010 (US$ 1,6 bilhão), totalizando US$ 2,1 bilhões. Este foi o maior resultado alcançado desde o início da série em 2005. A participação na pauta total das vendas das cooperativas passou de 1,9%, em 2005, para o patamar de 2,3% em 2011.

Os dados fazem parte da balan-ça comercial brasileira das coo-perativas, um estudo apresentado pela primeira vez pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento. O levantamento das operações de exportação e impor-tação das cooperativas brasileiras, promovido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Co-mércio (MDIC), foi realizado de janeiro a maio deste ano. A partir deste mês, o Ministério da Agri-cultura publicará mensalmente, de forma acumulativa. “O objetivo é montar uma central de inteligência com informações para subsidiar ações e estudos do Ministério da Agricultura na área

de cooperativismo internacional, como a organização de missões comerciais ao exterior e a identifi-cação de mercados para os produ-tos brasileiros”, declara o diretor substituto do Departamento de Cooperativismo e Associativis-mo (Denacoop) do Ministério da Agricultura, Daniel Angotti Mar-ques.

Do lado da importação, houve expansão de 11,4% nas compras externas efetuadas por coopera-tivas, que passaram de US$ 96,8

milhões, em janeiro e maio de 2010, para US$ 107,9 milhões, em 2011.

Com estes resultados, a balança comercial brasileira registrou su-perávit de US$ 2 bilhões no perí-odo, resultado recorde que supera em 31,1% o valor verificado nos primeiros cinco meses de 2010 (US$ 1,5 bilhão). A corrente de comércio também apresentou o melhor resultado da série com US$ 2,2 bilhões e expansão de 29% em relação ao intervalo entre

janeiro e maio do ano passado (US$ 1,7 bilhão).

ExportaçõesEntre os principais produtos

exportados pelas cooperativas destacam-se café em grãos (com vendas de US$ 324,3 milhões, representando 15% do total ne-gociado pelas empresas), soja em grãos (US$ 283,8 milhões, 13,1% do volume) e açúcar em estado bruto (US$ 255,6 milhões, 11,8%).

As vendas externas das coope-rativas alcançaram 113 destinos

Divulgaçãonesse período – praticamente o mesmo número observado em igual época de 2010 (117).

Os países que mais compraram foram: Alemanha (US$ 242,3 mi-lhões, representando 11,2% do

total), China (US$ 239,1 milhões, 11,1%) e Estados Unidos (US$ 175,4 milhões, 8,1%).

O Paraná foi o estado com maior valor de exportações de co-operativas, US$ 796,5 milhões, o que representa 36,8% do total das vendas internacionais deste seg-mento. Na sequência aparecem São Paulo (US$ 590,3 milhões, 27,3%) e Minas Gerais (US$ 321,7 milhões, 14,9%).

“Os principais produtos exportados pelas coopera-tivas destacam-se café em grãos (com vendas de US$ 324,3 milhões, 15% do total negociado), soja em grãos (US$ 283,8 milhões, 13,1%

do volume) e açúcar em bruto (US$ 255,6 milhões,

“As empresas prefe-rem pagar um único

importo com alíquota equivalente a de 500 tributos porque vão gastar menos tempo

para realizar essa tare-fa” diz economista da LCA, Bráulio Borges.

Pelo tel.: 2978-8500www.globalnews.com.br

O JORNAL QUE DÁ RETORNO AO SEU

INVESTIMENTO

ANUNCIE NO

Agricultura do oeste baiano investe em aeroportos, estradas e energia para reduzir despesas e lucrar maisDesenvolvimento de infra-estrutura permite ao agricultor redução, perdas e melhoria na rentabilidade anual

Empresários agrícolas do oes-te baiano, uma das regiões que mais crescem no país,

cansaram de esperar investimentos de infraestrutura do Estado. Eles se uniram e vão construir aeroporto, estradas e fazer parcerias para obter mais energia

Consolidada a agricultura na região, buscam nova saída: indus-trialização e agregação de valor. O próximo passo é reduzir custos com logística e elevar margens.

Esse caminho, no entanto, exi-ge investimentos do Estado, que não tem recursos.

A saída para os agricultores foi desenvolver parte dessa estrutura. A primeira ação foi a construção de um aeroporto na cidade.

Treze empresários agrícolas se uniram, providenciaram o terreno, fizeram a base da pista e do pátio de taxiamento e entregaram ao go-verno, que cuida do asfaltamento da pista e vai construir o terminal de embarque.

O investimento na primeira fase -com pista de 2.050 metros- está em R$ 17 milhões, mas vai a R$ 85 mi-lhões quando a pista for aumentada para 3.050 metros.

“O Estado não consegue acompa-nhar a evolução do oeste”, diz Walter Horita, produtor de algodão da re-

gião e presidente da Aiba (Associa-ção de Agricultores e Irrigantes da Bahia).

Os produtores vão criar também um fundo compulsório privado, mas com a participação do gover-no, para construir estradas e elevar a oferta de energia na região. A am-pliação do fornecimento de energia vai permitir o desenvolvimento da avicultura, da suinocultura e de usinas de beneficiamento de algodão nas fa-zendas.

Os recursos desse fundo virão de um percentual, ainda não definido, das vendas dos produtores agríco-las.

“Será um fundo gerido pelo setor privado, mas com o Estado no con-selho”, diz Sérgio Pitt, também pro-dutor na região. Um dos objetivos do fundo será melhorar a logística do transporte.

Os produtores já têm o primeiro trecho de estrada programado, cujo projeto custou R$ 2 milhões, pagos por eles. Serão construídos 222 qui-lômetros de estrada. Eles entram com 50% da obra e o Estado com o restante. A meta é construir 800 quilômetros.

João Lopes Araújo, produtor de café, diz que o fato de os produto-res assumirem gastos agora pode significar lucros adiante.

A terra desacreditada há 15 anos do oeste baiano é hoje a base da eco-nomia da região de Luís Eduardo Magalhães, um ponto estratégico en-tre o Sudeste e o Nordeste.

A evolução agrícola da região foi tanta que “não há diferença na utili-zação de tecnologia entre os produto-res locais e os dos Estados Unidos”.

A afirmação é de Walter Horita, um dos principais produtores de al-godão da região e presidente da As-sociação de Agricultores e Irrigantes da Bahia.

O resultado desse avanço tec-nológico é que a produtividade média da região supera até a dos norte-americanos.

Essa produtividade alta, aliada a um ano de bons preços, faz a diferen-ça na renda dos produtores.

Em média, os agricultores de mi-lho tiveram ganho de 86% acima dos gastos totais com a produção. No caso do algodão, a margem foi de 75%; no da soja, de 64%.

Essa boa renda é um dos moti-vos de os produtores substituírem o Estado em alguns investimentos de infraestrutura, como a construção de aeroportos e de estradas.

Com uma área ocupada de 1,8 milhão de hectares, o potencial da região é ainda de mais 1 milhão de hectares, diz Horita.

PROF. LEONARDO PLACUCCIReitor da Uni Sant’Anna

Fragilidade do eleitor e dos partidos políticos no Brasil

A fragilidade da vida par-tidária brasileira e dos Partidos Políticos na-

cionais tem influenciado enor-memente a conduta do eleitor. A legislação tem conduzido, sempre, ao enfraquecimento dos Partidos Políticos e ao re-forço da atuação individual.

O legislador brasileiro, no que se refere à produção de leis eleitorais, em muitos momen-tos se distancia da realidade nacional. Pode-se citar como exemplo o que acontece em pequenos municípios brasilei-ros, no interior da Bahia, do Amazonas e de outros Estados.

O Código Eleitoral proíbe o transporte de eleitores no dia das eleições. Entretanto, nas úl-timas eleições, como nenhum cabo eleitoral ou candidato en-viou transporte, os eleitores ru-rais não dispunham de dinheiro para a locomoção e nem mes-mo de condução. Conclusão: metade dos eleitores deixou de comparecer às urnas, pois as lideranças políticas temiam ser processadas e não enviaram ônibus para transportá-los.

O eleitor brasileiro acostu-mou-se a votar no candidato e não no partido político. Outro aspecto relevante é que, em-bora o eleitor seja conservador e não goste de mudar, o fato é que em não havendo fragilida-de partidária, a tendência é vo-tar não escolhendo programas ou plataformas eleitorais.

A Política Nacional, com raríssimas exceções, tornou-se

um “palco de simulação”, onde impera a demagogia.

Nas sociedades democráti-cas mais sólidas esse processo se caracteriza pela inter-rela-ção de três ingredientes: o po-lítico, o partido e o eleitor. O panorama é um pouco diverso nas democracias mais frágeis, como é o caso das nações em desenvolvimento, e o Brasil não foge a essa regra.

Inúmeras são as causas da fragilidade dos partidos polí-ticos brasileiros e, para isso, muito contribuíram os gover-nos, os líderes políticos e as elites nacionais. A cada crise, opta-se por uma saída sim-plista: “reforma partidária ou política”. Criam-se partidos de “cima para baixo”, extinguem--nos por Decreto ou efetuam-se manobras políticas eleitorais, como já aconteceu em passado recente.

A desilusão é constante. A cada eleição o povo desacredi-ta mais e mais nos líderes par-tidários ou nos candidatos, em virtude de escândalos, de pro-messas não cumpridas e acima de tudo, porque não vê realiza-dos os seus intentos em prol da sociedade e da sua família.

Assim, ou o Brasil se mo-derniza e inicia uma nova fase em sua cultura política, eleito-ral e partidária, ou se firmaria nos segmentos mais significa-tivos da sociedade brasileira, o conceito que a Democracia não passa de um “mito”.Comitiva baiana leva a Temer relato de

investimentos chineses no OesteA esmagadora de soja, disse

Huang Qi Fan, “é apenas o primeiro investimento

do grupo na Bahia”. Ele anunciou que “este Estado tem grande pro-dução de algodão e nós vamos implantar uma indústria têxtil, em Barreiras”.

O governador de Chongqing disse ainda que o grupo tem inte-resse de investir na área de mine-ração, citando a produção baiana de ferro. “Este local, (a Bahia), tem as melhores condições de trabalho”, disse ele. “Decidimos investir aqui porque sentimos segurança no governo do Estado e de Barreiras”, disse Hu Junlie, acrescentando que “a China tem o que a Bahia precisa, e a Bahia

tem o que a China necessita”, fa-zendo referência à experiência das indústrias chinesas, e à ca-

pacidade da Bahia de produzir alimentos com qualidade e re-gularidade.

Visita que o secretário da Agricultura, Eduardo Salles, a prefeita Jusma-ri Oliveira e o deputado Oziel de Oliveira fizeram ao vice-presidente Michel Temer para falar sobre os investimentos chineses no Oeste da Bahia.

Junho de 2011 06GLOBAL NEWS www.globalnews.com.br Totalmente online Junho 2011 07

Lino / GN

Page 5: Global News

Educação

A luna Érica Gouveia Silvei-ra, do 3º Ano do Ensino Médio, recebeu, do gover-

no alemão, o prêmio-estímulo para formação de estudantes que apren-dem a língua alemã. O programa é voltado para jovens entre 16 e 18 anos, que se destacam através de seu rendimento escolar como um todo. Para representar a escola no consulado da Alemanha, Érica pas-sou por um processo seletivo inter-no. Sempre temos muitos candida-tos que honrariam o nome da nossa instituição, motivo de grande orgu-lho para toda a equipe do colégio, que luta para formar bem os cida-dãos deste nosso país. Mas, diante da necessidade de optarmos apenas por um aluno, temos que levar em conta todo o processo de desenvol-vimento do mesmo, principalmente sua participação e aprovação nos

exames de proficiência que ofere-cemos. Além de possuir o diploma de nível avançado, Érica alcançou, anteriormente, o 3º lugar em um concurso de redação em alemão. Depois de escolhida como candi-data do CIL, por todos os seus mé-ritos, ela foi entrevistada por uma banca, composta por representantes do Instituto Goethe, do ZfA e do consulado, além dos coordenado-res de alemão das diferentes esco-las que oferecem o idioma em sua grade. Assim também ocorreu com os estudantes das outras instituições presentes no consulado. Nossa alu-na se saiu muito bem e, portanto, foi uma das vencedoras.É uma grande alegria comemorar mais uma vez essa conquista, consi-derando o alto nível dos candidatos.Nossos sinceros agradecimentos a todos os que possibilitam tais opor-tunidades.

Aluna do Colégio Imperatriz Leopoldina ganha Bolsa de Estudos para a Alemanha

Indubitavelmente, esta é uma chan-ce para conhecer não só a Alemanha e melhorar ainda mais os conhe-cimentos linguísticos e culturais, como também para trocar experi-ências com outros jovens do mun-do inteiro, participantes do projeto. O programa é ainda um veículo de divulgação da nossa própria cultura através do olhar do jovem brasilei-ro. Além disso, devemos considerar o grande diferencial curricular que isso representa.Com certeza, Érica será uma im-portante agente multiplicadora em nosso colégio e também em todas as futuras instituições pelas quais passar. Sua estadia na Alemanha

será de 23/06 até 23/07/2011. Boa viagem!Aprender uma língua estrangei-ra sempre requer esforço, mas as oportunidades se ampliam na medi-da do conhecimento e a riqueza que se ganha é de valor inestimável.Parabéns, querida Érica! Você fez por merecer!

Marlene Desidério

Coordenadora do Núcleo de Idiomas do Colégio Imperatriz

Leopoldina

JOSÉ MARIA CHAPINA ALCAZARPresidente do Sescon-SP e Aescon-SP

SESCON-SP e a valorização do

contabilista

O s profissionais da área de Ciências Contábeis encontram-se hoje en-

tre os quadros mais requisitados pelo mercado, situação que ga-nhou relevo desde que grandes empresas passaram a valorizar o balanço anual mais amplo, com resultados não apenas de sua va-riação patrimonial, bem como das relações corporativas. As-pectos como governança, índi-ces de satisfação do consumidor, práticas meritórias no ambiente do trabalho, ações ambientais e sociais, entre muitas outras, se somaram à apresentação do de-sempenho econômico. Também o aprimoramento dos mecanis-mos de fiscalização fiscal e tri-butária obrigou a uma profissio-nalização maior do setor entre as empresas.A valorização teve seu ápice com a aprovação da Lei Fede-ral 12.249/2010, a qual, em boa hora, instituiu o Exame de Sufi-ciência na área, agora requisito obrigatório para o registro do profissional junto ao Conselho Federal de Contabilidade. Ato contínuo, o Sescon-SP reconhe-ceu a importância do dispositivo e começou a se preparar para o enfrentamento de uma dura rea-lidade: a precariedade com que os cursos técnicos e superiores têm trabalhado a formação des-ses quadros. Lançou, em 19 de maio passado, o Curso Prepa-ratório para o Exame de Sufici-ência, iniciativa da Universida-de Corporativa UniSescon em parceria com a Trevisan Escolas de Negócios. Uma semana após o começo das aulas, o CRC nacional comprovou nossos te-mores. Segundo os resultados publicados pelo Conselho no Diário Oficial da União, apenas 30,83% dos bacharéis em Ci-ências Contábeis e 24,93% dos técnicos em Contabilidade fo-ram aprovados no 1º Exame de Suficiência, aplicado em 27 de março deste ano.Ou seja, pelo menos 70% de nossos contadores não estão ap-tos ao pleno exercício de suas funções. Dois terços dos candi-datos avaliados nesta primeira edição do Exame não apresen-taram conhecimento contábil diversificado, consistente e atu-alizado. Faltou ainda equilíbrio

técnico entre teoria e prática contábil, competência que foi bastante exigida pela prova. São qualidades bastante ausentes na maioria das graduações de Ciên-cias Contábeis pelo Brasil afora. O Índice Geral de Cursos (IGC), baseado, entre outros, no Enade (Exame Nacional de Avaliação do Desempenho Estudantil), já vinha apontando, claramente, deficiência estrutural na forma-ção do bacharelado em Ciências Contábeis. Por exemplo, das 38 instituições de ensino superior da capital paulista que oferecem a graduação e que participaram da última avaliação aplicada pelo Ministério da Educação, somente uma atingiu a pontua-ção máxima.

Já se conhecem as razões e causas históricas que cercam a situação. O momento sugere o apontamento de soluções. O fato é que os concluintes dos cursos superiores e técnicos estão no mercado, incapacitados legal-mente de exercer a profissão porque não atenderam a um dos requisitos básicos: a aprovação no Exame de Suficiência. Pior é que contam com menos de qua-tro meses para se preparar até o segundo Exame de Suficiência, programado para setembro deste ano.Na proposta conjunta da Uni-Sescon e Trevisan Escola de Negócios, o objetivo é fazer com que o aluno possa revisar o conteúdo curricular previsto no Exame, atualizar os principais conceitos contábeis e eliminar dúvidas conceituais e práticas. São dois encontros semanais de aulas durante quatro meses, além de quatro exames simu-lados, aplicados aos sábados. O curso apresenta uma visão dinâmica sobre o conteúdo exi-gido e cria um ambiente propí-cio para o debate, reforçando a missão do Sescon-SP de investir na capacitação indispensável ao exercício confiável da profissão. O contabilista precisa fazer jus à relevância e espaço que a área conquistou na moderna gestão empresarial, em um quadro que soma 492 mil profissionais e 77 mil empresas no País, ou 135 mil contabilistas e 19 mil em-presas no Estado de São Paulo.

Ação social “Desenhando o Futuro” capacita mais jovens para o mercado de trabalhoSESCON-SP forma novas turmas do seu programa de capacitação profissional e acesso ao primeiro emprego

Em parceria com a Le-gião Mirim e o Centro de Apoio ao Trabalho – CAT

Luz – da Prefeitura de São Pau-lo, o SESCON-SP formará no dia 21 de junho, por meio da ação “Desenhando o Futuro”, mais turmas em cursos relacionados à área contábil. São adolescentes com idades entre 16 e 18 anos que receberão certificados de conclusão dos cursos “Departa-mento Pessoal” ou “Escrita Fis-cal”, oferecidos gratuitamente. Concluída essa etapa, os for-

mandos passam automaticamente a integrar a Bolsa de Talentos da entidade, que faz a intermediação entre os candidatos a uma vaga de emprego e todas as suas asso-ciadas e outras empresas. “A ação Desenhando o Futuro se baseia na capacitação profissional com-binada à posterior inserção dos jovens no mercado de trabalho”, explica o presidente do SESCON--SP, José Maria Chapina Alcazar. O programa é uma contribuição do Sindicato para diminuir o alto índice de desemprego que o Bra-

sil possui atualmente, principal-mente entre os jovens. Desde a sua criação, em meados de 2007, já foram qualificados mais de dois mil jovens, e muitos deles encami-nhados para o primeiro emprego. O Sescon Solidário é uma ação da Comissão de Responsabilida-de Social do SESCON-SP e tem como principal objetivo atuar no incremento das atividades de integração com a comunida-de, promovendo a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

Lino/GN

Junho de 2011 08GLOBAL NEWS www.globalnews.com.br Totalmente online Junho 2011 09

Page 6: Global News

Uni Sant’Anna e SEPROSP oferecem capacitação em TI para deficientes Desde o início do curso, os alunos serão contratados

pelas empresas associadas ao programa piloto

E m cerimônia, realiza-da (16/6) no auditório da Uni Sant’Anna, foi

iniciado o Programa Piloto SE-PROSP Eficiente, de capacitação profissional nas áreas de Tecno-logia e Informática para pessoas com deficiências física, auditiva e visual. Para o secretário muni-cipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Marcos Belizário, presente no evento, o trabalho de inclusão é incessan-te. “Cada iniciativa é válida e esse programa é louvável. Estão sendo criadas mais oportunida-des, mais empregos, e tenho cer-teza de que os ‘eficientes’ terão a chance de evoluir profissional-mente”.

Leonardo Placucci, reitor do Centro Universitário, ressaltou na cerimônia a importância da participação dos parceiros que apoiam e acreditam no sucesso do programa: “essa parceria é inédita e, graças ao investimento do SEPROSP e apoio de tantos parceiros, daremos mais digni-dade àqueles que precisam de nosso apoio”. Placucci salien-

tou, ainda, a garra desses novos profissionais. “Não os chamo de deficientes, mas de eficientes, porque não estão em suas casas, esperando auxílio do governo. Essas pessoas têm iniciativa e crescerão muito, na vida pessoal e profissional, dignamente”.

Participaram da cerimônia, também, Maria Betânia Placuc-ci, diretora de Inclusão Social do Centro Universitário; e Flávia Cintra, coordenadora do Núcleo de Desenvolvimento Inclusivo da instituição. Além de represen-tantes das empresas empregado-ras Sonda Procwork, Stefanini IT Solutions e Mercado Livre. Após a cerimônia, foi realizada uma aula inaugural com a pre-sença dos 80 alunos participan-tes do curso.

Curso - tem duração de qua-tro meses (300 horas) e será ministrado nas dependências da Uni Sant’Anna por professores universitários, qualificados em educação inclusiva. O conteúdo inclui as disciplinas de portu-guês, matemática, conhecimen-tos gerais, informática e conduta

profissional. O objetivo do programa é pro-

mover o aprimoramento educa-cional e a capacitação profissio-nal de pessoas com deficiência física, visual e/ou auditiva para inserção no mercado de trabalho do setor de TI. Desde o início do curso, 80 pessoas com deficiên-cia serão contratadas pelas em-presas associadas ao SEPROSP, com salário inicial de R$ 600,00 para 100 horas mensais.

Conforme a Lei 8213/91(Lei de Cotas), empresas com mais de 100 funcionários são obrigadas a ocupar de 2 a 5% dos cargos com pessoas com deficiência. Assim, o programa irá minimi-zar a dificuldade das empresas em encontrar profissionais capa-citados para preencher as vagas previstas pela legislação.

O programa é dirigido por Flávia Cintra, Coordenadora do Núcleo de Desenvolvimen-to Inclusivo da Uni Sant’Anna/Fundação Leonídio Alegretti, referência internacional na área, e contará com equipe multidisci-plinar, composta por psicólogos,

psicopedagogos, intérpretes de LIBRAS, ledores e auxiliares de inclusão, entre outros. História - A Uni Sant’Anna e a Fundação Leonídio Allegretti tra-balham com a inclusão de pessoas com deficiência desde o início de 1996, anos antes das regulamen-tações das leis de acessibilidade e inclusão.

Referência em educação inclu-siva, a Uni Sant’Anna é uma das instituições de ensino superior no País com o maior número de alunos com deficiência. Em 2009/2010, executou com suces-so o maior programa já realizado no Brasil, o Programa FEBRA-BAN de Inserção Profissional de Pessoas com Deficiência no Se-tor Bancário, capacitando cerca

de 550 pessoas com deficiência para a Federação Brasileira dos Bancos – FEBRABAN, em par-ceria com a Prefeitura de São Paulo, Cursinho da Poli, i-Social e apoio da OIT.

Sobre o Centro Universitário Sant’Anna – Segundo maior Cen-tro Universitário do Estado de São Paulo (censo MEC 2008), é reconhecido por sua intensa atuação social e incentivo à prá-tica esportiva, em parceria com a Fundação Leonídio Alegretti. A instituição possui quatro campi: Santana, Shopping Aricanduva, Tucuruvi e Salto, que oferecem mais de 50 cursos de graduaçãomais de 50 cursos de graduação e pós-graduação.

Descriminalização da maconha é assunto de palestra na Uni Sant’Anna Com a presença do depu-

tado federal Protógenes Queiroz, o Centro Uni-

versitário Uni Sant’Anna reali-zou uma importante palestra com a temática “Discriminalização da Maconha”. Na ocosião, estavam presentes o reitor da Universida-de, professor Leonardo Placucci, o vice-reitor Dr. Carlos Alberto da Conceição Lima e o pró-reitor administrativo Leonardo Placuc-ci Filho.

Com a visibilidade na mídia, após repressão de manifestantes por policiais militares na Mar-cha Maconha, a questão levantou diversas discussões, e como a Uni Sant’Anna está sempre pre-ocupada com questões sociais, resolveu “abrir sua tribuna” para debater a questão.

Em seu pronunciamento, o deputado Protógenes Queiroz, posicionou-se contra a despena-lização e discriminalização da maconha. “Os usuários de ma-conha devem ter um atendimento como se “doentes fossem”, pois é uma questão de saúde pública. O Estado deve procurar dar meios de tratamento e recuperação, to-davia jamais esta conduta deverá ser descriminalizada, pois bana-lizaria toda a sociedade”, enfati-zou o deputado.

Os participantes tiveram opor-tunidade de fazer perguntas ao deputado, no mesmo molde de palestras realizadas em países como a Holanda e Portugal, as-sim como dados estatísticos para melhor elucidar os questiona-mentos.

Junho de 2011 010GLOBAL NEWS

Lino / GN

Page 7: Global News

Rotary Club São Paulo Cantareira comemora Bodas de Prata

Festiva de aniversário de 25 anos da entidade tem transmissão, posse e diversas homenagens

O Rotary Club São Paulo Cantareira comemorou seus 25 anos e a festiva

de transmissão e posse além de muitas homenagens, no Espaço Cantareira Buffet em 3 de ju-nho.

A linda festiva foi marcada por momentos emocionantes de confraternização e união. O presidente do RCSP Canta-reira, José Carlos Leite Nas-cimento revelou o trabalho desenvolvido pelos associados em prol da comunidade nesses 25 anos de existência e home-nageou a todos os presidentes que passaram pelo clube.

Muitas personalidades rotá-rias, civis e militares estavam presentes ao evento e foram homenageadas com o “Certifi-cado de Agradecimento” pelos serviços prestados à comunida-de. Dentre os diversos homena-geados destacamos Leonardo Placucci, Antonio Carlos Fanti-ni, Elizete e Maurici Orlandini, Samuel Klatchoian, Aníbal de Freitas entre outros. Os veícu-los de comunicação, A Gazeta da Zona Norte, Global News, Tribuna Paulista, SP Norte e Revista Mega. Policiais civis e militares foram honrosamente homenageados pelos feitos rea-lizados em favor da sociedade.

O Rotary Club São Paulo

Cantareira trabalha em prol da comunidade menos favorecida, idealizando e cumprindo metas e programas de ação que trans-formam vidas, gerando oportu-nidades de um futuro melhor.

Composição da mesa: José Carlos Leite Nascimento, Pas-choal Flávio Leardini,Paulo de Tarso Muniz, Dr. Fábio Mou-rão, Cel. PM Antônio Marin, Anibal de Freitas Filho, Chu-crallah Salen El Tayar, Ennio Caramella, Maria de Lourdes Ramos Schiavetti, Cel Sérgio Teixeira Alves,Joel Gomes

Filho, Abou Anni, Alexandre Ferreira Mathias.

Mercosul unido pelo turismo no mundo

O ministro do Turismo, Pe-dro Novais, e o Alto Representante-Geral

do Mercosul, embaixador Sa-muel Pinheiro Guimarães, reuniram-se, na segunda-feira (20/06), em Brasília (DF), para discutir o apoio a projetos con-juntos na área do turismo.

Durante a reunião, foram dis-cutidas, em especial, questões como a criação do fundo para promoção conjunta do turismo do Mercosul e ações para solu-cionar os entraves que impedem, ou dificultam, a ida e vinda de

turistas entre os países – como infraestrutura e legislação. Se-gundo Novais, é preciso intensi-ficar as relações com os países do Mercosul. “É necessário um mo-vimento para ordenar e estimular o fluxo turístico entre os países”, destacou. Guimarães colocou-se à disposição do Ministério do Tu-rismo. “Estamos aqui para atuar junto ao Ministério do Turismo e ajudar”, disse. O embaixador destacou, ainda, a importância do trabalho conjunto para reduzir as assimetrias entre os países que constituem o Mercosul.

Representante-Geral do mercado comum, fo-ram destaques a criação do fundo de promoção conjunta e questões relacionadas às fronteiras

Venda de imóvel novo na Grande SP recua 40% em abril

As vendas de imóveis no-vos na Região Metropo-litana de São Paulo, que

engloba 38 cidades e a capital, caíram 40% no mês de abril em relação ao mesmo mês do ano passado, mas cresceram 19,6% frente a março, totalizando 4.663 unidades, conforme levantamen-to do Sindicato de Empresas de Compra, Venda, Locação e Ad-ministração de Imóveis comer-ciais de São Paulo (Secovi-SP). A capital foi responsável por 49,7% do volume comercializa-do na região. Ao mesmo tempo, os lançamentos somaram 3.817

unidades, mostrando queda de 17% ante abril do ano passado, mas acréscimo de 27,1% em re-lação a março.

No acumulado do quadrimes-tre, as vendas na região somaram 14.825 unidades, com queda de 39,6% em relação ao mesmo pe-ríodo do ano anterior (quando fo-ram comercializadas 24.525 mo-radias). A capital foi responsável por 44,4% do volume vendido na região. No mesmo intervalo os lançamentos diminuíram 26%, passando de 18.789 unidades para 13.914 unidades.

Junho de 2011 012GLOBAL NEWS

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Brasil gasta menos com preservação de florestas do que países com situação econômica semelhantesPaís gasta em média R$ 4,43 por hectare. Na Argentina o índice é de R$ 21, e na África do Sul de R$ 67

Comparado a outros oito países, o Brasil é o que menos investe por hec-

tare na preservação de suas flo-restas, e o que tem a pior rela-ção entre o tamanho das áreas de preservação e o número de funcionários dedicados a pro-tegê-las. A conclusão está no estudo “Contribuição das Uni-dades de Conservação para a Economia Nacional”, divulga-do e desenvolvido por meio de parceria entre o Ministério do Meio Ambiente e o Centro para Monitoramento da Conservação Mundial do Programa das Na-ções Unidas para o Meio Am-biente (Pnuma), sob a coorde-nação técnica de pesquisadores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e da Universi-

dade Federal do Rio de Janeiro.O Brasil detém 1.278.190

km² de área de preservação – 15% do território nacional. Par-te da água que compõe os reser-vatórios de usinas hidrelétricas, o desenvolvimento de remédios e cosméticos, e atividades tu-rísticas dependem das unidades de conservação. Elas também mitigam a emissão de CO2 e de outros gases de efeito estufa, ajudando a impedir o aumento da concentração desses gases na atmosfera.

Apesar da importância das unidades de conservação, o Brasil investe nelas menos por hectare do que África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, Costa Rica, Estados Unidos, México ou Nova Zelândia – pa-

íses escolhidos por terem gran-de parte do território ocupada por áreas de preservação ou por terem índices sociais seme-lhantes aos nossos. Enquanto o Brasil gasta em média R$ 4,43 por hectare de suas unidades de conservação, na Argentina o índice é de R$ 21, e na África do Sul de R$ 67. Já nos Esta-dos Unidos, país com a maior área em unidades de conserva-ção (o Brasil é o quarto nesse ranking), a média do gasto é de R$ 156 por hectare. E, en-quanto na África do Sul existe em média um funcionário para cada 1.176 hectares de área de preservação, no Brasil a razão é de um funcionário para cada 18.600 hectares.

Segundo o estudo, enquan-

to o orçamento para as unida-des federais de conservação se mantém em cerca de R$ 300 milhões desde 2001, a área to-tal a ser protegida aumentou em mais de 80% no mesmo pe-ríodo. Já o “enorme déficit de servidores”, diz o texto, pode ser explicado também “pelo longo período sem a realização de concursos públicos ou ou-tras estratégias de contratação de pessoal”.

Para que o potencial das unidades de conservação em prover produtos e serviços à sociedade brasileira seja plena-mente desenvolvido, o Minis-tério do Meio Ambiente estima que seriam necessários gastos correntes anuais de R$ 550 mi-lhões para o sistema federal e de

R$ 350 milhões para o conjunto dos sistemas estaduais, além de cerca de R$ 600 milhões para investimentos em infra-estrutu-ra e planejamento, no sistema federal, e mais R$ 1,2 bilhão nos sistemas estaduais – várias vezes o orçamento atual.

Cresce investimentos no sul de Minas e no triângulo mineiro Protocolos de intenções com empresas dos setores de agroindústria, plásticos, químico e eletrônicos nas regiões

Os investimentos tota-lizam mais de R$ 84 milhões e serão res-

ponsáveis pela geração de 2.520 empregos diretos e indiretos.O primeiro protocolo foi assina-do pela secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck. O investi-mento no valor de R$ 55,070 milhões será usado para a ex-pansão da capacidade de pro-dução da Usina Monte Alegre, com a geração de 116 empre-gos diretos

Localizada no município de Monte Belo, no Sul do Es-tado, a Usina foi fundada em 1933 e adquirida pelo grupo Adecoagro em 2006. Atual-mente a Monte Alegre processa um milhão de toneladas de cana de açúcar por ano, destinados à produção de açúcar, etanol e co-geração de energia elétrica. Com a expansão, a empresa pretende atingir a moagem de 1,3 milhão de toneladas de cana a partir de 2013. Atualmente, a Usina Monte Alegre possui uma área cultivada de 14 mil hectares em diversos municípios da região e emprega 1.750 trabalhadores.

“A usina já atingiu 60% de mecanização e viabilizamos

uma nova fonte de negócios com a cogeração. Temos um contrato com a Cemig, para a comercialização de 10 MW de energia”, afirmou o geren-te da usina, Ronaldo Duarte Pe-reira.

O grupo Adecoagro foi cria-do em 2002 e está presente na Argentina, no Uruguai e no Brasil, dedicado à produção de

grãos, arroz, oleaginosas, lácte-os, açúcar, etanol, café, algodão e carne bovina. Para a secre-tária Dorothea Werneck, a ex-pansão da Usina Monte Alegre demonstra que “a produção de cana pode crescer em outras re-giões do Estado”.Minas Gerais é atualmente o segundo maior produtor de cana de açúcar do Brasil. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em 2010 foram produ-zidas 55 milhões de toneladas de cana destinadas às usinas de açúcar e álcool. Cerca de 56% desse total foi destinado à in-dústria de álcool. Minas Gerais foi o terceiro maior produtor

brasileiro de álcool, com 2,6 bi-lhões de litros em 2010 e o se-gundo maior produtor de açú-car do país, com 3,2 milhões de toneladas em 2010. Encon-tra-se em operação no Estado 43 usinas. Tendo em vista tam-bém a expansão, o Grupo Lima & Pergher Indústria, Comér-cio e Representações Ltda, de Uberlândia, assinou dois pro-tocolos. O primeiro, por meio da Repet Indústria de Embala-gens e Frascos Plásticos Ltda., envolve investimento de R$ 9 milhões. Com uma das mais modernas tecnologias de plás-ticos do país, a Repet produz e comercializa frascos plásticos e artigos semelhantes para outras empresas do grupo e atende, principalmente, os estados de Goiás e Mato Grosso.

O segundo protocolo do grupo se destina a Start Quími-ca, que realizará investimento de R$ 17,118 milhões, para ex-pandir sua unidade de fabrica-ção de produtos de limpeza e higienização, também localiza-da no município de Uberlândia, e será responsável pela cria-ção de 400 empregos diretos e 1.300 indiretos.

Inadimplência cresce 8,2%, a maior alta em

mais de um anoA inadimplência dos con-

sumidores cresceu 8,2% em maio ante abril, o que

representa a maior alta mensal desde março de 2010, de acordo com dados divulgados pela Sera-sa Experian, empresa especiali-zada em análise de crédito. Em relação a maio do ano passado, a inadimplência dos consumidores avançou 21,7% no quinto mês de 2011. De janeiro a maio deste ano, a alta acumulada é de 20,6% ante o mesmo período de 2010.

Segundo os economistas da Serasa Experian, o crescimen-to da inadimplência reflete a elevação das taxas de juros e as medidas do governo federal de restrição ao crédito e controle da inflação. A instituição tam-bém afirma que os gastos com presentes no Dia das Mães e as dívidas acima da capacidade de pagamento agravaram a situação dos consumidores.

“O brasileiro continua se endividando, principalmente na aquisição de bens duráveis, que têm maior valor agregado, longos prazos de parcelamento e formas mais caras de crédito, como o rotativo do cartão de crédito e o cheque especial”, diz a instituição, em nota. Os eco-nomistas também lembram que

maio teve um número maior de dias úteis na comparação com abril, o que contribuiu para a alta da inadimplência.

Todos os indicadores pesqui-sados pela Serasa Experian apre-sentaram alta entre abril e maio, mas a inadimplência com os ban-cos foi a principal responsável pelo crescimento do indicador geral, respondendo por pratica-mente metade do índice. Na com-paração mensal, a inadimplência com o bancos avançou 9,7%. Já a inadimplência ligada a dívidas não bancárias (cartões de crédi-to, financeiras, lojas e prestado-res de serviços, como telefonia e luz) subiu 5,1%. A inadimplência com cheques avançou 11,5% e os títulos protestados tiveram alta de 20,7%.

O valor médio das dívidas com bancos nos cinco primei-ros meses de 2011 foi de R$ 1.292,01, o que representa um recuo de 3,8% em relação ao mesmo período de 2010. Na mesma comparação, o valor médio das dívidas não bancárias foi de R$ 314,74, um recuo de 19,8%. Já o valor médio das dí-vidas resultantes de cheques sem fundo (R$ 1.302,49) e títulos pro-testados (R$ 1.279,84) cresceram 6,7% e 10,2%, respectivamente

Investimentos totalizam mais de R$ 84 milhões

Junho de 2011 014GLOBAL NEWS

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Dom Ramiro, na esquina mais agitada de Santana, tem música ao vivo de seg. à sáb. a partir das 18hs

Dom Ramiro está na es-quina da Dr. César com a rua Salete. Agora re-

formado e ampliado, conta com um belíssimo salão e novo vi-sual.

Venha conhecer o novo es-paço no coração de Santana. Moderno e cheio de novidades para curtir e se diverir com os amigos.

Com um salão aconchegante e música ao vivo, o cliente en-contra um cardápio variado, com diversas porções, tábua de frios e picanha na pedra.

Além da deliciosa costelinha

de porco com mandioca e da su-culenta feijoada, servidas todos os sábados a partir das 11h, com opções Carioca, Baiana e Feijoa-da Especial, a partir do dia 05/07 o cardápio também estará dispo-nível no horário de almoço todos os dias.

O bar também oferece coque-téis especiais com carta de ca-chaças mineiras. O atendimento é de primeira qualidade.

Venha fazer parte do grupo de pessoas que desfrutam das delícias imperdíveis do Dom Ramiro. Aqui seu happy hour será um sucesso!

Cadastro positivo é aprovado com três vetos

A lei que cria o Cadastro Posi-tivo – Lista de bons pagadores – foi sancionada ontem presidente Dilma Roussef com três vetos, atendendo pedidos de órgãos de defesa do consumidor.

Foram excluídos o parágrafo que impedia o cancelamento do cadastro se houvesse alguma operação de crédito não quitada, o que limitava o acesso gratuito às próprias informações e o que liberava o compartilhamento de dados sem autorização.

A expectativa é que consumi-

dores e empresas incluídos no Cadastro Positivo tenham aces-so a juros mais baixos. Em tese, um bom pagador oferece risco menor de inadimplência, fator que influencia nos juros.

O cadastro Positivo trará in-formações sobre pagamento em dia de empréstimos e de contas de serviços. O idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Con-sumidor) afirmou que foram vetados os pontos que mais ameaçavam os direitos dos con-sumidores.

Cai exigência de dois sócios para abrir firma

O Senado aprovou o proje-to que permite a abertura de empresa de sociedade limita-da por uma única pessoa. No modelo atual, para abrir uma empresa nesse formato, é ne-cessária a presença de pelo menos duas pessoas.

A CCJ (Comissão de Cons-tituição e Justiça) já havia aprovado o projeto em ca-ráter terminativo no dia 1º, mas houve apresentação de recurso que forçou a votação do texto em plenário. Em vo-tação simbólica, os senadores

referendaram a aprovação do projeto que segue para sanção da presidente Dilma Rousseff.

Pelo texto, fica criada no Código Civil a figura do “em-presário individual de respon-sabilidade limitada”. Somente o patrimônio social da empre-sa responderá pelas suas dívi-das, sem a possibilidade de se confundir com o patrimônio da pessoa.

O projeto determina que a totalidade do capital social não deve ser inferior a R$ 54,5 mil.

Isenção do álcool tem impacto limitado no Brasil

O possível fim da tarifa de im-portação de álcool e dos subsídios ao etanol americano tem pouco impacto comercial para o Brasil, pelo menos no curto prazo.

Como a produção não acom-panhou o aumento do consumo doméstico, hoje o avanço das exportações está comprometido. Mais do que isso, o país tem sido obrigado a importar mais para abastecer o mercado interno.

Na safra atual, que começou em maio e vai até abril de 2012, a região centro-sul, responsável por 60% da produção nacional, deve dobrar as importações de álcool.

O volume adquirido do exterior

deve passar de 215 milhões para 450 milhões de litros, segundo estimativa da consultoria Datagro.

A relativa estabilidade nas ex-portações e o aumento nas im-portações refletem a queda na produção de cana-de-açúcar nes-ta temporada, a primeira em dez anos.

Serão processadas 600 milhões de toneladas em todo o país, ante 620 milhões de toneladas na safra 2010/11, conforme a Datagro.

A perda de 20 milhões de tone-ladas está concentrada no centro--sul e é resultado de problemas climáticos e da falta de investi-mentos.

Banco Central prorroga dedução de compulsório em compra de ativosProrrogação para 30 de dezembro garante liquidez para bancos

O Banco Central decidiu prorrogar para 30 de dezembro de 2011 a

medida que permite aos bancos deduzirem do recolhimento compulsório sobre depósitos a prazo operações de compra de ativos e depósitos interfinan-ceiros (DI) de outros bancos.

A medida foi inicialmente adotada no auge da crise finan-ceira internacional, de modo a garantir liquidez para bancos pequenos e médios. Atualmen-te, só as operações com insti-tuições pequenas (patrimônio de referência de R$ 2,5 bi-lhões) são contempladas pelo benefício.

Os bancos que adquirem ativos (como carteiras de cré-dito) e depósitos interfinancei-ros de instituições de menor porte podem deduzir até 36% do recolhimento que teriam de fazer junto ao Banco Central.

Para a autoridade monetária, a prorrogação da medida é posi-tiva não só para os bancos pe-quenos, que ficam com maio-res possibilidade de obtenção de recursos, mas também para os bancos de maior porte, que, ao adquirirem esses ativos têm uma rentabilidade maior do que se deixassem o dinheiro parado no BC.

O estoque atual de dedu-ções de recolhimento compul-sório sobre depósitos a prazo é de R$ 29,3 bilhões, segundo

informou o Banco Central. Esse valor que deixou de ser reco-lhido por conta do incentivo à compra de ativos (como car-teiras de crédito) e depósitos interfinanceiros não teria que ser imediatamente depositado no BC se o incentivo acabasse em 30/6, como estava previsto. É que os contratos celebrados não deixam de ter validade, ou seja, os recolhimentos só ocor-reriam ao fim de cada um dos contratos, conforme seus pra-zos.

A prorrogação para 30 de dezembro anunciada hoje pelo BC permite que novos contra-tos entre os bancos sejam ce-lebrados. Segundo a autorida-de monetária, essa foi a oitava prorrogação da medida, tomada inicialmente como forma de en-frentar o desaparecimento da oferta de dinheiro no sistema financeiro.

Leilões on-line dão desconto de até 90% sobre valor de mercadoSorte e estratégia podem

render boas economias em compras realizadas

por leilões online. Até carros podem ser adquiridos com um desconto tremendo. Na sema-na passada, por exemplo, um veículo de R$ 25 mil foi arre-matado por R$ 392,42.

Hoje, basicamente existem dois tipos de sites de leilões online. Os mais antigos são aqueles que mantêm a mesma lógica dos leilões presenciais. Ou seja, cada participante ofe-rece o quanto pode pagar. O ou-tro formato é o leilão de cen-tavos. Isso quer dizer que os participantes são obrigados a dar lances R$ 0,01 maior que o dado anteriormente.

“O leilão online é um caminho sem volta”, diz Paulo Scaff, di-retor do site Superbid. Segun-do ele, a vantagem dos leilões tradicionais é que tanto com-prador como o vendedor saem satisfeitos das negociações. O primeiro porque vendeu um produto com preço acima do mercado. Já o segundo com-prou por um valor menor do que a média.

Nos leilões de centavo, no en-tanto, o risco do comprador é maior. Para participar, o in-

ternauta é obrigado a comprar um pacote que o permite dar lances.

Medida foi inicialmente adotada no auge da crise

financeira internacio-nal, de modo a garantir

liquidez para bancos pequenos e médios

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