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HEALTHCARE Management 27 NOVEMBRO | DEZEMBRO 2013 healthcaremanagement.com.br 1

HealthCare 27a Edição

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A 27ª edição da revista HealthCare Management traz pela primeira vez o especial “Líderes da Saúde”. Para tanto, um júri composto por especialistas do setor elegeram os principais players do mercado do Brasil. São mais de 60 empresas que se destacaram em diversas categorias no segmento. Confira quais são as empresas líderes, além das principais notícias sobre Gestão Hospitalar.

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EXPEDIENTE

A revista HealthCare Management é uma publicação bimestral do Grupo Mídia. Sua distribuição é controlada e ocorre em todo o território nacional.

O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores, e não refletem, necessariamente, a opinião do Grupo Mídia.A reprodução das matérias e dos artigos somente será permitida se previamente autorizada por escrito pelo Grupo Mídia,

com crédito da fonte.

MATRIZRua Antônio Manuel Moquenco Pardal, 1027 - Ribeirão Preto-SP - Brasil

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PReSIDenTe Edmilson Jr. Caparelli

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DIReToRA ADMInISTRATIVA Lúcia Rodrigues

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DIReToRA De MARKeTInG/ eVenToSErica Almeida Alves

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ConSeLho eDIToRIAL Edmilson Jr. Caparelli, Erica Alves, Jailson Rainer e Lúcia Rodrigues

GeRenTe De ReCURSoS hUMAnoSGislaine Almeida

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eDIToRIAL PUBLISheREdmilson Jr. Caparelli

ReDAçÃo Carla de Paula [email protected] [email protected] [email protected]éssica [email protected]

DIAGRAMAçÃoErica Almeida Alves

CRIAçÃoValéria Vilas Bôas

ASSInATURAS e CIRCULAçÃ[email protected]

ATenDIMenTo Ao [email protected]

PRoJeToS [email protected]

FoToSBanco de imagens

ASSISTenTe CoMeRCIALJanaiana [email protected]

DIReToR CoMeRCIALMarcelo [email protected]

CoMeRCIAL Giovana [email protected] Carolina [email protected]

GeRenTe CoMeRCIALJailson [email protected]

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EDITORIAL

Os líderes estãO aquiCaro leitor,

Ser líder é conquistar admiradores, ser res-peitado por muitos e, acima de tudo, tra-zer a inovação para seus seguidores. Não é nada fácil ser líder atualmente, principal-mente em um setor de alta competitivida-de como é o da saúde no Brasil.Mas, quais são os verdadeiros líderes na saúde? Quem responde a essa questão são outros líderes do segmento, nomes res-peitados em todo o País que escolheram e pontuaram as empresas que fomentam a qualidade nas instituições hospitalares Brasil a fora. Além de escolher as empresas, também explicam quais os critérios fundamentais que pesaram em suas escolhas. Elemen-tos como sustentabilidade, certificações de qualidade, preço competitivo, condi-ções de negociações, serviço pós-venda e assistência técnica foram alguns pontos salientados. As empresas foram classificadas em 23 categorias, referentes aos serviços e pro-dutos oferecidos para as instituições de saúde, com três classificadas em cada ca-tegoria, totalizando 69 líderes do setor. Além de conhecer cada líder, o leitor tam-bém saberá um pouco mais sobre aquela empresa e o que os CEO s têm a dizer para o mercado sobre a excelência que os leva-ram ao devido reconhecimento. A 27ª edição da revista HealthCare Ma-nagement também traz a continuidade do especial regiões do Brasil. Desta vez mos-traremos cases de sucesso na região Sul, como o Hospital Mãe de Deus, Hospital Moinhos de Vento, Hospital Nossa Senho-ra da Oliveira, dentre outras instituições. Neste espaço, os gestores explicam sobre a gestão e os principais desafios de admi-

nistrar um hospital. Confira também a cobertura da Feira ME-DICA, que aconteceu em Düsseldorf, na Alemanha, de 20 a 23 de novembro. Em en-trevista exclusiva para o Saúde Online, Jo-achim Schäfer, CEO da Messe Düssedorf, comenta sobre a participação do Brasil no evento. Além disso, o leitor pode conferir mais de 50 entrevistas realizadas durante a Feira no portal Saúde Online, em que em-presas explicam sobre as novas soluções tecnológicas. Conheça também a instituição pioneira na implantação do “Hospital Digital”, o St Olav’s Hospital, localizado na Noruega. Para tanto, Baldur Johnsen, que tem atua-do como CIO em hospitais dos países nór-dicos e foi líder do programa Hospital Digi-tal HP, explica a proposta de realizar uma completa integração das tec-nologias médicas, de gestão do edifício, comunicação, tecnologia de sensores, lo-gística e TI com interfaces bidirecionais.

Boa leitura!

Edmilson Jr. CaparelliPublisher

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NESTA EDIÇÃO

nOvEmbRO - DEzEmbRO

56 Exemplo para o Brasil

62 Medidas estratégicas

68 Vocação para a inovação

72 Ações continuadas

Um hospital cada vez mais forte, valorizado e respeitado em todo o País

Depois de vencer dificuldades financeiras, Hospital Nossa Senhora da Oliveira é exemplo de uma gestão sustentável

Referência no atendimento médico-hospitalar de alta complexidade, Hospital Mãe de Deus traz excelência como palavra de ordem em sua gestão

Rede de Hospitais Notre Dame traz planejamento estratégico alinhado às inovações operacionais, promoção à educação e qualificação dos gestores

Fábio Teixeira, Superintendente Geral da Beneficiência Portuguesa de São Paulo, explica o desafio de administrar uma instituição de grande porte e os planos para 2014.

18saúde10pontuando a gestão

FOcO NA GESTãO

OlHAR NA cAPAciTAçãO

20 Segurança de pontaEsterilização no Grupo Fleury conta com avançadas tecnologias, seguindo rigorosamente as normas técnicas

24 Agilidade com segurança

32 A qualquer hora, em qualquer lugar

40 Engenharia médica de ponta

38 Prevenir é sempre melhor

30 A interoperabilidade e sua importância no atendimento ao paciente

78 Sustentabilidade: sabemos mesmo o que esta palavra significa?

36 Usabilidade – Ajudando o profissional clínico a usar tecnologia

44 Onde tudo começou

48 Alta performance

26 Qualidade no ensino

28 levando conhecimento por todo o País

Quando a eficiência e agilidade se encontram na assistência técnica dos equipamentos

Equipe de Ti do Biocor desenvolve aplicativo móvel possibilitando rapidez e precisão a todo corpo clínico

Quando a eficiência e agilidade se encontram na assistência técnica dos equipamentos

Fernando Vogt é Diretor de Vendas para a área de saúde da interSystems

Quando a Gestão de Manutenção colabora para a eficiência de processos operacionais e gerenciais Márcia Mariani, especialista em gestão ambiental

Avi Zins, Sócio Diretor da carei Strategic consulting

conheça St. Olav’s Hospital, na Noruega, uma das primei-ras instituições a proporcionar a completa integração da tecnologia em sua gestão e infraestrutura

Gestão de Ti da Santa de casa de São Paulo conta com nova solução

Autonomia, proatividade e trabalho em grupo como pilares na formação profissional

caminhão da Saúde leva treinamento de cirurgia minimamente invasiva para profissionais de todo o Brasil

HEAlTH-iT

SUSTENTABiliDADE

ESPEciAl REGiãO SUl

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PONTO DE ViSTA

140 Produtos de saúde

Satisfação sem prejuízos

144 investimento na segurança

148 conquistando o mercado

Estudo aponta crescimento de vendas de 9,5% em 2013 e expectativa de crescimento de 11% para este ano

Os desafios da Saúde Suplementar para 2014

Por que a Política de Segurança deve estar entre as estratégias de gestão?

investimentos e Gestão de Qualidade interna trazem tecnologias de ponta para o setor de Biossegurança

AlTA NOS NEGÓciOS

ESPAçO MéDicO

EScOlHA cERTA

MODElO DE ATENDiMENTO

PONtO FiNaL

118 A Anvisa e a manipulação do princípio da isonomia

120 compartilhando experiências

128 Feira Medica

134 Um case de sucesso

124 A Biotecnologia é o futuro

138 Momento de Reflexão

Evaristo Araujo, Diretor Administrativo da ABEc Saúde

Encontro reúne médicos e gestores para discutir acerca da Gestão Estratégica na Medicina

indústria brasileira de equipamentos médicos consolida a sua participação no maior evento do setor do mundo

com diversos projetos no setor da saúde, Afonso França traz como característica principal o completo planejamento da obra

inovação e competitividade das empresas de Biotecnologia colocam Minas Gerais como grande polo nacional no setor

Artigo de carlos Goulart

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AléM DOS NEGÓciOS 82 ESPEciAl líDERES DA SAúDE

89 Alimentação

98 Engenharia e construção

90 Arquitetura

99 Esterilização

91 cirurgia

100 indústria de Equipamentos

92 consultoria

101 indústria Mobiliária

93 Diagnóstico por imagem

102 infraestrutura de Transportes

94 Direito

103 logística

95 Distribuidores

104 Materiais de consumo

96 Educação

105 Reabilitação

109 Ti Hardware

107 Serviços Financeiros

111 Transporte de Pacientes

97 Engenharia clínica

106 Resíduos

110 Ti Softwares

108 Terceirização

112 Papo de líder

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Hospital samaritano tem novo superintendentePaulo Ishibashi assumiu a superintendência comercial, de marketing e desenvolvimento de negócios do Hospital Samaritano de São Paulo. Formado em comunicação social pela ESPM, o executivo também tem MBA Executivo pela Business School São Paulo e programas executivos em marketing pela Universidade de Toronto e pela The Wharton School da Universidade de Pensilvânia.Ishibashi traz em sua trajetória profissional cerca de 20 anos de expe-riência em diversos setores de mercado, sendo sete deles na área de saúde, como o Hospital Israelita Albert Einstein.Os desafios do executivo inclui a integração e a otimização das funções organizacionais de marketing e comercial. Desenvolver novas oportuni-dades de negócios conforme a missão, a visão e os valores da institui-ção também são algumas das metas.

DIAS

Bionexo com novo CIOA Bionexo está com novo CIO. Fábio Trentini, ex-Diretor de Tecnologia e Inovação do iG, assume o comando que era desempenhado por Cláu-dio Giulliano. O executivo tem formação em Tecnologia em Processa-mento de Dados pela Universidade Mackenzie.Já Giulliano, que atuou no cargo de CIO da Bionexo por mais de quatro anos, passa a se dedicar a trabalhos como consultor de sua empresa, especializada em consultoria e treinamentos de informática e saúde. Giulliano é médico, com mestrado em Informática em Saúde pela Uni-camp e especialização em gestão de sistemas de informação em saúde pela HIMSS nos Estados Unidos. Também foi presidente da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) por quatro anos.

academia de Medicina com novo integranteO presidente da Fundação Pró-Rim, médico nefrologista hercilio Alexan-dre da Luz Filho, assumiu a cadeira 44 da ACAMESC (Academia de Medici-na do Estado de Santa Catarina). A associação reúne os principais médicos que fizeram a história e contribuíram para o desenvolvimento da medicina em Santa Catarina e no Brasil. Luz Filho é nefrologista formado pela Universidade Federal de Santa Cata-rina (UFSC) e exerce a medicina há 35 anos em Joinville. Foi um dos cria-dores da Fundação Pró-Rim e pioneiro nos transplantes renais em Santa Catarina.Para ser admitido na academia é necessário ter idade mínima de 55 anos, estar formado há mais de 30 anos e comprovar ações importantes na sua área de atuação. Atualmente, a associação conta com 50 membros titula-res, 18 eméritos e 45 patronos.

RECONHECIMENTO

TROCA-TROCA

NOVO COMANDO

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HCor recebe prêmio por reduzir em 20% mortalidade por infarto em hos-pitais públicosO Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do HCor recebeu o Prêmio Ciência e Tecnologia para o SUS. O reconhecimento se deve pelo projeto Bridge (Brazilian Intervention to Increase Evidence Usage in Practise), que prevê melhorias no atendimento a casos de infarto.A instituição selecionou 34 hospitais públicos e os dividiu em dois gru-pos. O primeiro, de 17 hospitais, houve a monitoração do atendimento dos pacientes com sintomas de síndrome coronariana aguda (infarto). O segundo recebeu treinamento para aplicação da intervenção multifaceta-da, incluindo materiais educacionais, listas e lembretes que tinham como base evidencias científicas de controle da síndrome coronariana aguda.O trabalho envolveu 1.150 pacientes e conseguiu reduzir em 20% a mor-talidade por infarto.

aNs muda prazo de implantação da tIss 3.0A Resolução Normativa 341, publicada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), passa a determinar como data limite para a implantação do padrão TISS 3.0 o dia 30 de maio de 2014. Antes, o prazo estabelecido era 30 de novembro de 2013. A versão 3.0 traz como novidade a inclusão de todo o processo de cobrança, demonstrativos de pagamentos e o que se refere a glosas. De acordo com a ANS, a mudança vai permitir um melhor acompa-nhamento do relacionamento entre prestadores e operadoras.A TISS 3.0 também inclui terminologias de diárias, taxas, gases medicinais, medicamentos, materiais especiais, órteses e próte-ses, entre outras mudanças.

Governo de sP dobra ajuda às santas Casas e aos hospitais filantrópicos O governo de São Paulo lançou um programa de auxílio às santas casas e aos hospitais filantrópicos. Com isso, está previsto o repasse de mais do que o dobro do valor extra total enviado pela Secretaria de Estado da Saúde a essas instituições. Assim, 117 entidades serão beneficiadas com a nova medida. Para definir os novos valores, as Santas Casas foram classificadas em três categorias. Os “hospitais estruturantes”, instituições de referência em atendi-mentos complexos, como cirurgias cardiovasculares e torácica, hemodiálise e neurocirurgias; os “hospitais estratégicos”, de médio porte, que servem como retaguarda aos estruturantes, e os “hospitais de apoio”, que são os de pequeno porte.As Santas Casas respondem por metade dos atendimentos realizados pela rede pública no Estado.

destaQUes

DO SETOR

NOVO CALENDáRIO

AUxíLIO

PRESTíGIO

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www.saudeonline.net.br

Veja a última edição da healthARQ no Saúde onlineA 9ª edição da HealthARQ traz em sua capa um assunto que tem ganhado cada vez mais espaço dentro do universo da arquitetura e da engenharia: sustentabilidade. As obras de ampliação do Hospital Nove de Julho, em São Paulo, são destaque por possuir a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), sistema internacional de certificação e orientação ambiental para edificações, desde o seu início. Além disso, a publicação traz tam-bém uma reportagem sobre a ABDEH (Associa-ção Brasileira para o Desenvolvimento do Edifí-cio Hospitalar) que completa 20 anos em 2014. Confira a última edição da HealthARQ no site Saúde Online.

Saúde online na Feira MeDICAO Saúde Online traz a cobertura completa do maior evento do setor da saúde do mundo, a Feira MEDICA, que aconteceu em Düsseldorf, na Ale-manha, de 20 a 23 de novembro. O evento contou com a participação de 4.641 expositores de 66 pa-íses. Deste montante, mais de 50 empresas eram brasileiras, reforçando ainda mais a presença do País no evento. No site você pode conferir quais foram as soluções que empresas nacionais e inter-nacionais trouxeram para o mercado. Além disso, você confere também a entrevista exclusiva com o CEO da Messe Düssedorf, Joachim Schäfer, que explica, dentre outros temas, sobre a participação do Brasil no evento e a parceria entre MEDICA e a Feira + Fórum HOSPITALAR.

hospital Mãe de Deus promove encontro sobre Câncer Em novembro, o Hospital Mãe de Deus (RS) reu-niu jornalistas que atuam na área de saúde para promover uma atualização sobre as novidades em torno do câncer e seus tratamentos. Onco-logistas que lideram o Instituto do Câncer Mãe de Deus realizaram palestras sobre as principais questões sobre o tema. O oncologista clínico, Stephen Stefani, palestrou sobre epidemiologia e economia da saúde em câncer e os avanços e cenários futuros neste setor. Em sua palestra, Stefani ressaltou que, de acordo com dados da OMS, o câncer está em segundo lugar nas do-enças que mais matam no Brasil. Confira a en-trevista na íntegra com os palestrantes no site Saúde Online.

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ReDeS SoCIAIS CeLULAR e TABLeT

Agende-se!O Saúde Online traz a agenda completa dos principais eventos que acontecem no setor da saúde. São encon-tros direcionados para todas as especialida-des do setor como TI, Sustentabilidade, Hotelaria, Arquitetura Hospitalar, dentre outros quesitos que permeiam pontos fundamentais da gestão hospitalar. Você também confere a cobertura completa dos principais debates que acontecem no segmento e entrevistas exclusivas com gestores, CIOs, especialistas, dentre outros profissionais.

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você terá resultados ca-tastróficos. Temos duas lideranças para poder acompanhar a evolução dos processos no dia a dia, evitando a evolução dos custos e fazendo com que todos os recur-sos sejam utilizados da melhor maneira possível. Quanto mais sinergia nós tivermos, melhores ser-viços teremos e com um custo menor.

Como o sr. ava-lia a importân-cia da tecnolo-gia na gestão hospitalar?

Nós temos uma tecnologia na assistência propriamen-te dita, com equipamen-tos modernos que requer profissionais capacitados para saber utilizá-los na sua melhor essência. Se não tivermos cuidado nes-te manuseio também não vamos ter segurança. O conjunto de boa tecnolo-gia e profissional qualifica-do resulta em segurança para o paciente, o que é imprescindível. Já a Tecnologia da Infor-mação nos dá sustentação nos processos administra-tivos. Afinal, o hospital é uma das instituições mais

saúde10pontuando a gestão

GESTãO iNOVADORA

agrega muito na institui-ção como um todo.

Como é possí-vel obter sus-tentabilidade na gestão? Nós temos uma

característica peculiar que é o grande atendimento ao SUS. Essa é uma filo-sofia nossa e pretende-mos continuar atendendo essa população. Entretan-to, temos o problema das tabelas, que estão bastan-te defasadas. Então nós procuramos compensar o déficit que o SUS nos traz com o aumento de atendi-mento de convênios. E é deste equilíbrio entre SUS e convênio que nós pro-curamos atingir a nossa sustentabilidade.

e qual seria o grande desafio de manter a re-lação custo-be-nefício em uma

instituição do porte da Beneficência Portuguesa? Qualquer ação traz im-pacto justamente por se tratar de uma instituição de grande porte. Por isso a gestão de custos é fun-damental, porque se for tomada uma ação errada

Quais as dire-trizes da gestão de qualidade tomadas pela Beneficência

Portuguesa? Nosso principal foco é a segurança do paciente. Para tanto, nos preocupa-mos em melhorar sem-pre o processo assisten-cial no que diz respeito às boas práticas de as-sistência. Essa é a nossa política: buscar sempre a perfeita melhoria dos processos.

Como o sr. ava-lia o valor que a acreditação agrega para a instituição?

Não conseguimos esti-mar financeiramente o valor que a acreditação proporciona para a insti-tuição. Entretanto, agre-ga-se um enorme valor qualitativo. A questão da segurança é bastante im-pactante e a melhoria de processos também. Tais medidas sempre procu-ram, com a excelência do processo, obter ganhos e eficiência. Isso acaba por gerar uma redução nos custos. Trata-se de um valor intangível, mas que

A Beneficência Portuguesa de São Paulo está entre os maiores centros de saúde da América Latina, registrando uma média de 1,5 milhão de atendimentos por

ano. Em entrevista exclusiva à revista HealthCare Management, Fábio Teixeira, Superintendente Geral em exercício, explica o desafio de administrar uma instituição deste porte, a difícil tarefa de obter sustentabilidade na gestão e os planos para 2014. Acerca das empresas prestadoras de serviço no setor da saúde, Teixeira ressalta a importância da capacidade técnica. “Não pode ser uma empresa inexperiente, com pouca prática”, afirma.

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Isso demonstra a preocu-pação que temos com a formação do profissional, não só no quesito técni-co, mas também na sua formação humana.

Quais são as principais ações da Beneficên-cia Portuguesa para 2014?

Temos nos dedicado para uma busca contínua da eficiência operacional. A Beneficência Portugue-sa é uma instituição com 154 anos, mas que vem se modernizando mui-to rapidamente. Nós es-tamos mudando nossa estrutura organizacional, com novos executivos da área chegando. Além dis-so, também estamos re-vendo todos os proces-sos, procurando sempre eficiência operacional. Também está em nossa agenda vencer o desafio do equilíbrio do SUS e encontrar novas fórmulas de financiamento e man-ter essa grande gama de atendimento, tudo a fim de obter melhorias no serviço. Para isso sem-pre estamos atentos às expectativas de nossos clientes.

sistema como um todo.

Como que a Beneficência Portuguesa se-leciona os ser-viços de apoio?

Pela nossa complexidade o primeiro elemento que nós avaliamos é a capa-cidade técnica e susten-tação da empresa. Não pode ser uma empresa inexperiente, com pouca prática. Depois de uma avaliação minuciosa nes-te aspecto, passamos a discutir a questão preço que também é importan-te. Não podemos ter uma prestação de serviços a custos exorbitantes e que não seja eficiente. Procu-ramos uma prestação de serviço a custos bem equi-librados, por isso sempre avaliamos esse binômio qualidade e custo.

Como que a ins-tituição atua na educação con-tinuada de seus colaboradores?

Hoje a questão do aces-so à mão de obra é bas-tante crítica. Percebemos uma população bastan-te jovem que precisa de um acompanhamento e aprimoramento em sua formação. Por isso nos-sa grande atuação na educação. Só no ano de 2012, entre residentes, pós-graduandos, foram cerca de 500 alunos. Além disso, temos uma escola que forma téc-nicos em Enfermagem.

complexas de se admi-nistrar. Sem uma boa fer-ramenta de TI que nos dê suporte nos processos administrativos não seria possível realizar um bom trabalho.

e o sr. acredita que as empre-sas brasileiras têm oferecido soluções ino-

vadoras em tecnologia? Vem evoluindo muito ra-pidamente. Acredito que hoje temos bons softwa-res. Essas empresas es-tão se aperfeiçoando e atendendo melhor o ne-gócio saúde e trazendo novos recursos para as suas ferramentas, o que acaba por ajudar nos pro-cessos dos hospitais.

Como o sr. ana-lisa as empre-sas de saúde no Brasil?No Brasil, nós

temos players e hospitais muito desenvolvidos que fazem uma Medicina de qualidade equiparada aos países de primeiro mun-do. Também têm aqueles hospitais que ainda estão avançando, mas que es-barram em questões de financiamento. No geral, temos um bom padrão técnico e parque tecnoló-gico avançado e que con-segue prestar serviços de excelência. A questão é que a Medicina encarece a cada dia, ao mesmo tem-po que temos dificuldade de financiamento desse

Fábio Teixeira

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Participe! Escolha o próximo entrevista-do do “Saúde 10”. É simples! Envie sua sugestão para o e-mail: [email protected] indicação pode ser publi-cada na coluna!

HCM

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FOCO Na

ESTERiliZAçãO

GESTÃO

esterilização no Grupo Fleury conta com avançadas tecnologias, seguindo rigorosamente as normas técnicas

segurança de ponta

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segurança e quaLiDaDE

Um dos grandes desafios de uma instituição da

saúde é oferecer seguran-ça para seus usuários, tanto pacientes como colaborado-res. Neste caso, a esteriliza-ção desempenha um papel extremamente importante e, por isso, merece uma aten-ção especial.

“O cuidado com o cliente vai além do que é visível, não queremos só atender à lei vi-gente, mas sim estabelecer uma relação de confiança e garantir a qualidade em tudo que entregamos para o cliente”, explica a Diretora de Atendimento do Grupo Fleu-ry, Andrea de Souza.

Ainda de acordo com An-drea, o Grupo considera de extrema importância a es-terilização na segurança do paciente, pois diminui even-tos adversos e contribui com a redução das infecções.

“Sendo assim, o Grupo Fleu-ry, buscando a especializa-ção, terceiriza a esterilização de materiais críticos e faz a desinfecção de alto nível de materiais semicríticos inter-namente.”

Para obter este alto padrão de qualidade e segurança, o processo de esterilização conta com o avanço tecno-lógico. A Sterileno, parceira desde 2004 do Grupo Fleu-ry, realiza seus serviços com equipamentos de última ge-ração, tanto nas etapas de limpeza dos materiais, bem como na esterilização por óxido de etileno e a vapor. Exemplo disso são as mo-dernas lavadoras ultrassôni-cas e termodesinfectadoras, autoclaves, sistema de trata-mento de água por osmose reversa, dentre outros.

“O Grupo Fleury é um dos maiores centros de diag-

nósticos do Brasil. Acredi-tamos que somos realmen-te parceiros e não apenas um prestador de serviços, pois estamos juntos há 10 anos”, afirma Regina Ma-rins Alves Lima Affonso, CEO da Sterileno.

Daniela Souza, Enfermeira Consultora do Grupo, ressal-ta os avanços obtidos pelos serviços de esterilização no Grupo. “Sempre são reco-mendadas melhorias em nossos processos. Um dos diferenciais do serviço de esterilização contratado é o controle sobre o reprocessa-mento de material, que é limi-tado para alguns produtos.”

Para tanto, todo processo de limpeza e esterilização de materiais médicos passa por um controle rigoroso de qua-lidade. “Analisamos o fluxo do processo e identificamos as falhas em potencial. Assim,

REGINA AFFONSO, CEO DA STERILENO; GETULIO NISHIMORI, RESPONSávEL TéCNICO DA STERILENO; E SIMONE ROSA, DIRETORA DE OPERAçõES DA STERILENO

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FOCO Na

ESTERiliZAçãO

GESTÃO

desenhamos um plano de controle para garantir a quali-dade dos serviços prestados através de testes laboratoriais de última geração, análises cromatográficas e rastreabi-lidade”, afirma Getúlio Nishi-mori, Farmacêutico Respon-sável Técnico da Sterileno.

“Depois de esterilizados, os materiais são devolvidos para cada unidade corresponden-te e alocados corretamente em lugares adequados para evitar o risco de contamina-ção”, declara Daniela Galhar-do, consultora de Enferma-gem do Grupo Fleury.

Para tanto, recorre-se a um recurso de rastreabilida-de dos materiais, permitin-do identificar o número de vezes que esse material pas-sou pelo processo de esteri-

lização. “Já os materiais se-micríticos passam por uma desinfecção de alto nível, realizada nas próprias uni-dades das marcas do Grupo Fleury, seguindo as legisla-ções vigentes e processos descritos, garantindo as boas praticas e atendendo as certificações do Grupo”, explica Daniela Souza.

O Programa de Preven-ção dos Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) tam-bém auxiliam na prevenção de falhas. Outra norma que traz as principais mudanças da esterilização é a RDC 15, que dispõe sobre requisi-tos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde. “O atendimento

as legislações vigentes é um grande desafio, pois essas normas são bastante rigo-rosas, principalmente as da ANvISA. Isso traz reflexos nos custos diretos”, ressal-ta a Diretora Operacional da Sterileno, Simone Affonso.

Quanto às novidades des-te nicho de mercado, a Ste-rileno traz a esterilização “in company” (outsourcing) e tecnologias que aumentam a eficácia do serviço. “visa-mos agregar valor aos traba-lhos de esterilização, promo-vendo palestras técnicas aos clientes, participações em congressos e feiras tecno-lógicas envolvidas no ramo odonto médico hospitalar”, ressalta Daniel Machado, Farmacêutico Consultor Téc-nico da Sterileno.

“O CUIDADO COM O CLIENTE VAI ALÉM DO QUE É VISíVEL, NãO QUEREMOS Só ATENDER à LEI vIGENTE, MAS SIM ESTABELECER UMA RELAçãO DE CONFIANçA E GARANTIR A QUALIDADE EM TUDO QUE ENTREGAMOS PARA O CLIENTE”,

ANDREA DE SOUzA, DIRETORA DE ATENDIMENTO DO GRUPO FLEURy

HCM

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segurança e quaLiDaDE

DANIELA GALHARDO, CONSULTORA DE ENFERMAGEM DO GRUPO FLEURy; E DANIELA SOUzA, ENFERMEIRA CONSULTORA DO GRUPO FLEURy

Dentre os certificados de qualidade, a Sterileno conquistou desde 2007 o selo NBR ISO 9001. A base fundamental da organização da empresa está voltada ao atendimento das legislações, requisitos específicos de clientes e estrutura adequada para absorver as normativas voltadas para a excelência na gestão da qualidade.

Além de seguir rigorosamente as normas técnicas, a empresa também mantém um corpo técnico composto por farmacêuticos, engenheiros e enfermeiras altamente qualificados, garantindo, assim, a excelência dos serviços. “O grau de comprometimento de nossos colaboradores é fa-tor preponderante na qualidade de nossos serviços. Alguns deles estão conosco há mais de 30 anos, a exemplo de nosso farmacêutico respon-sável técnico e de colaboradores ligado ao fluxo produtivo e logístico”, salienta Daniel Machado, Farmacêutico Consultor Técnico da Sterileno.

Padrão de Qualidade

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PlENO FUNciONAMENTO

Quando a eficiência e agilidade se encontram na assistência técnica dos equipamentos

agilidade com segurança

Os equipamentos hospi-talares necessitam de

uma constante manuten-ção e calibração a fim de manter o pleno funciona-mento. Para tanto, um hos-pital procura eficiência e agilidade na assistência de tais necessidades a fim de não comprometer o atendi-mento ao cliente.

Visando justamente essa assistência técnica de pon-ta, a Sawae oferece uma

equipe especializada e sempre disponível para o hospital. “A diferença da assistência técnica presta-da é a capacidade de en-tender as necessidades do cliente final. Sabemos que os equipamentos precisam estar calibrados e, em caso de necessidade de atendi-mento, sempre temos uma equipe pronta para respon-der ao chamado”, afirma José Alexandre Leão, CEO

da empresa. Para tanto, é realizado

anualmente um progra-ma de treinamento de técnicos, com objetivo de prepará-los na análise e atuação na solução. Há também dois programas de qualidade (ISO 9001 e ISO 13485). “Dentro desse padrão determinamos nos-so modelo de treinamento das equipes, tanto interna quanto externa. Vale res-

“A DIFERENçA DA ASSISTêNCIA TéCNICA PRESTADA é A CAPACIDADE DE ENTENDER AS NECESSIDADES DO CLIENTE FINAL. SABEMOS qUE OS EQUIPAMENTOS PRECISAM ESTAR CALIBRADOS E, EM CASO DE NECESSIDADE DE ATENDIMENTO, SEMPRE TEMOS UMA EQUIPE PRONTA PARA RESPONDER AO CHAMADO”,

JOSÉ ALExANDRE LEãO, CEO DA SAWAE

FOCO Na

GESTÃO

HEALTHCARE Management 27 novembro | dezembro 2013 healthcaremanagement.com.br 25

assistênciaTécNica

saltar que já trabalhamos com os conceitos da ter-ceira edição da norma IEC 60601, em que o gerencia-mento de risco é item de destaque”, explica.

A assistência técnica é parte de um grupo multi-disciplinar dentro do com-plexo da saúde cuja atu-ação busca a solução de problemas, com a manu-tenção corretiva e preven-ção de problemas. “Esses profissionais precisam estar ligados à gestão, na definição de prioridades, relacionamento com os fa-

bricantes, além da progra-mação das intervenções.”

A completa assistência técnica também deve res-ponder à grande varieda-de de demandas presente no hospital. “A Engenharia Clínica é desafiada diaria-mente, seja pela tecnologia ou pela manutenção da efi-ciência dos equipamentos. Logo, o serviço de assis-tência técnica adequado é um aliado na gestão de recursos humanos e fi-nanceiros da instituição. A manutenção adequada não deixa um equipamento

parado dentro do hospital/clínica, com isso, o serviço não para, os clientes são atendidos em suas neces-sidades e mantém-se o flu-xo de todo o trabalho.”

Entretanto, muitos de-safios colocam à prova a perfeita assistência téc-nica. Um deles é reter profissionais preparados e atualizados, visto que a tecnologia, em cons-tante evolução, requer o acompanhamento de tais avanços pelas empresas e, consequentemente, de seus colaboradores. HCM

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OlHar Na

EDUcAçãO

capaciTaçÃO

autonomia, proatividade e trabalho em grupo como pilares na formação profissional

Qualidade no ensino

É sabido que a saúde bra-sileira carece de diver-

sos elementos para que haja a devida qualidade na assistência. Afora questões de infraestrutura, tecnolo-gia e, principalmente, re-cursos para oferecer boas condições, a formação do profissional também é de extrema importância.

Por isso a preocupação em contextualizar o indivíduo como um ser biopsicossocial, dotado de anseios, necessi-dades e não apenas com um ser biológico. O resultado é uma formação guiada por uma assistência focada nas concepções de integralidade, principal ferramenta para o atendimento humanizado.

Em entrevista exclusiva à revista HealthCare Ma-nagement, Michael Porter, professor do Instituto de Es-tratégia e Competitividade da Harvard Business Scho-ol, salientou a importância da formação profissional na gestão da instituição. “Uma instituição de saúde deve criar valor para o paciente

através de bons resultados e eficiência. Para tanto pre-cisamos encontrar meios de como medir o sucesso.”

Para obter bons resulta-dos, Cesar Augusto Teixeira, Diretor do Instituto de Ciên-cias da Saúde da Universi-dade Feevale, salienta que o profissional da área da saúde deve possuir conhecimentos e expertises que vão além da concepção biocêntrica. “Esta é a prerrogativa para que o processo formativo esteja centrado na integrali-dade do ser humano.”

“Admite-se, então, que a compreensão da realidade social das dimensões biop-sicossociais, dos fenômenos econômicos, culturais e polí-ticos devem ser contempla-dos nos profissionais da área da saúde”, defende Teixeira. Além disso, as metodologias de ensino e aprendizagem devem desenvolver a auto-nomia dos alunos a fim de desenvolver um profissional crítico e proativo.

Para tanto, além de um corpo docente qualificado e

com experiência na área de atuação, é imprescindível que a instituição de ensino tenha parceria com centro de saúde de referência. “Le-vando em consideração que as diretrizes curriculares na-cionais reforçam que o pro-cesso formativo dos profis-sionais deve ser alinhado com o sistema de Saúde vigente do País – SUS, é re-levante que os estudantes estejam inseridos em todos os níveis de complexidade de atenção à saúde já nos anos iniciais de formação.”

Tecnologia no ensinoA tecnologia tem se tor-

nado uma grande aliada no processo de ensino e apren-dizagem na saúde. A simu-lação humana, por exemplo, permite a interação entre robôs e alunos através de um contato realista em um cenário fictício.

Nesta situação, os alunos acabam por desenvolver condutas que refletem di-retamente na resposta do simulador. O erro, nessas

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Formação pROFiSSiONaL

circunstâncias, permite uma proveitosa reflexão sem prejuízo para a vida, pois basta reiniciar o simulador e intervir no-vamente. Isso porque, neste ambiente, é possível vivenciar todas as situações com o objetivo de desenvolver as diver-sas habilidades e competências requeri-das aos profissionais da área da saúde.

“A Universidade Feevale foi pioneira nesta nova concepção de ensino para a Saúde no Rio Grande do Sul ao estrutu-rar o laboratório de Simulação: um mo-derno espaço que remete um leito de uma Unidade de Terapia Intensiva do-tado com o que existe de mais avança-do em simulação humana – o SinMan 3G”, explica Teixeira.

A aposta na tecnologia traz diversas vantagens, como acadêmicos mais preparados e seguros para enfrentar o campo de estágio e, consequentemen-te, o mundo do trabalho. “Profissionais com habilidades como autonomia, pro-atividade, capacidade de resolução de problemas, de trabalhar em grupo, pre-ferencialmente de forma multiprofissio-nal, possuem as melhores inserções no mercado de trabalho.”

“PROFISSIONAIS COM HABILIDADES COMO AUTONOMIA, PROATIVIDADE, CAPACIDADE DE RESOLUçãO DE PROBLEMAS, DE TRABALHAR EM GRUPO, PREFERENCIALMENTE DE FORMA MULTIPROFISSIONAL, POSSUEM AS MELHORES INSERçõES NO MERCADO DE TRABALHO.”

CESAR AUGUSTO TEIxEIRA, DIRETOR DO INSTITUTO DE CIêNCIAS DA

SAúDE DA UNIvERSIDADE FEEvALEHCM

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OlHar Na

EDUcAçãO

capaciTaçÃO

levando conhecimento por todo o país

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aperfeiçoamento pROFiSSiONaL

Caminhão da saúde leva treinamento de cirurgia minimamente invasiva para profissionais de todo o Brasil

Apostando na pre-paração dos pro-

fissionais da saúde, a Covidien, que fabrica e distribui soluções para a saúde, lançou o proje-to Caminhão da Saúde. Trata-se de uma carreta equipada com simula-dores cirúrgicos, pro-dutos de alta tecnolo-gia e um auditório para formação educacional em técnicas de cirurgias minimamente invasivas que vai percorrer o País.

O objetivo é ofere-cer treinamento para profissionais de saúde, incluindo médicos, re-sidentes de Medicina, fisioterapeutas e enfer-

meiros que estão em lo-cais com acesso limitado a esses procedimentos.

“A cirurgia minima-mente invasiva é uma grande oportunidade para o Sistema de Saú-de Pública no Brasil. Procedimentos cirúrgi-cos, quando realizados com equipamentos de laparoscopia, são sig-nificativamente menos agressivos para o pa-ciente, reduzindo as chances de complica-ções, tempo de recu-peração e custos agre-gados”, afirma Antonio Carlos Salles, Diretor de Relações Governa-mentais para a Covidien

América Latina.O projeto faz parte do

programa de Assuntos Profissionais e Educa-ção Clínica, que prioriza o investimento no de-senvolvimento científi-co e na preparação de profissionais de todo o mundo. “A necessidade de formação e educa-ção dos profissionais de saúde tem sido um tema de relevância em toda a administração pública e universidades do País, o que motivou a empresa a investir no programa de treinamento com a Uni-dade Móvel de Educação da Covidien (Umec)”, res-salta Salles. HCM

RESULTADOS DA UMEC EM 2013:

- 16 CIDADES VISITADAS, EM SEIS ESTADOS BRASILEIROS

- 537 AULAS

- 11.346 PARTICIPANTES

- 161 DIAS DE ATIVIDADE

- 13.406 QUILôMETROS RODADOS

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a Interoperabilidade e sua importância no atendimento ao paciente

ARTiGO

HEALTH-IT

A adoção de sistemas de prontuários eletrôni-cos vem crescendo muito pelo mundo. Hoje, obter informações sobre o his-tórico do paciente, incluin-do os exames realizados, de forma totalmente ele-trônica já não é mais um diferencial. É preciso que esses sistemas se comu-niquem entre si, permitin-do à equipe médica trocar informações do paciente, independentemente de onde ele for atendido.

Para que possa haver essa troca de informações entre sistemas, é preciso que eles utilizem padrões de linguagem tal como o HL7 – um protocolo in-ternacional, já utilizado por algumas empresas no Brasil, para intercâmbio de dados eletrônicos em saúde, que visa universa-lizar a linguagem médica, eliminando a necessidade de um conversor de ter-mos técnicos. Somente a partir da padronização de dados é viável promo-ver a interoperabilidade entre esses prontuários, ou seja, a capacidade de dois ou mais sistemas de

trocarem informações a partir de dados padroni-zados.

Em diversas reuniões e eventos que participei este ano, com a presen-ça de executivos de TI de grandes companhias, te-nho registrado que a inte-roperabilidade vem sendo considerada como essen-cial para melhorar o aten-dimento aos pacientes, pois ao possibilitar o com-partilhamento do históri-co do paciente, a equipe médica pode analisar da-dos clínicos oriundos de diferentes sistemas e criar relatórios com dados que

auxiliam na tomada de decisão e no fechamento de diagnósticos mais pre-cisos e embasados, que contribuem ainda para o desenvolvimento de pes-quisas populacionais que podem ser decisivas na prevenção e combate a doenças.

Nesse sentido, sistemas de informação que atuam isoladamente começam a perder espaço dando lu-gar a tecnologias que têm em sua essência a intero-perabilidade, e que atuam com uma abordagem ra-dicalmente diferente pro-porcionando uma visão holística da situação clíni-ca do paciente, bem como de populações inteiras.

Analiso que contar com sistemas interoperáveis é o principal caminho para melhorar o atendimento ao paciente e o trabalho da equipe médica, permi-tindo a rápida evolução dos modelos de saúde e um patamar de atendi-mento na saúde digno a todos. HCM

Por Fernando vogt

Fernando vogt é Diretor de Vendas para a área de saúde da InterSystems.

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OpiNiÃO

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iNOVAçãO

HEALTH-IT

a qualquer hora, em qualquer

lugar

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TEcNOLOGia

equipe de tI do Biocor desenvolve aplicativo móvel possibilitando rapidez e precisão a todo corpo clínico

O acesso de informa-ções em tempo real

é um fator preponderan-te na tomada de decisões na gestão. Dedicando-se a essa missão, a equi-pe interna de TI do Bio-cor Instituto desenvolveu uma nova plataforma que permite mais agilidade e, consequentemente, maior segurança e minimização de riscos nos processos.

“Um bom sistema de in-formação pode ser defini-do como um conjunto de componentes integrados, trabalhados juntos para coletar, recuperar, pro-cessar, armazenar e dis-tribuir informações com a finalidade de facilitar o planejamento, o controle, a coordenação, a análise e o processo decisório das organizações”, afirma Mario Vrandecic, Diretor Presidente do Biocor Ins-tituto.

Esse caminho trilhado pela instituição, cujo obje-tivo visa agregar recursos tecnológicos para a segu-

rança do paciente, traz a sua primeira versão para “Handheld”. O novo recur-so está em sua versão ini-cial e permite a geração de informações rápidas e pre-cisas garantindo uma ges-tão diferenciada, acessível em qualquer hora e lugar.

“Ter as informações ‘na palma da mão’ não só per-mite ao gestor o controle do planejamento ope-racional, como também ações visando o atendi-mento das metas insti-tucionais e assistenciais. Além da identificação e solução de eventos, per-mitindo maior segurança aos processos”, ressalta.

O Portal Móvel, como é denominado a nova ferra-menta, é acessível por to-dos os colaboradores, res-peitando a definição clara de segurança e níveis de competência gerencial. Logo, os profissionais têm maior ou menor aces-so de acordo com as ne-cessidades da gestão de cada setor. “A informação

é uma realidade no Bio-cor, dentre elas a “Gestão a Vista”, usando recursos visuais diferenciados e, assim, envolvendo todas as partes interessadas para a boa avaliação do processo assistencial.”

Os colaboradores podem acessar a solução através de smartphones e/ou ta-blets conectados na rede interna ou através da tecno-logia 3G, mediante os requi-sitos de segurança previs-tos dentro dos padrões do Sistema Integrado de Ges-tão do hospital e atentos ao ISO 27.001. Cada pes-soa autorizada a acessar o portal possui um nome de usuário e senhas individu-ais e intransferíveis, sendo registrados “por logs” to-dos os acessos.

O Portal Móvel é mais um dos elementos usados na transparente gestão assis-tencial, junto com a intra-net, o website, os painéis, os indicadores no sistema informatizado, o prontuário eletrônico, os protocolos

“A INFORMAçãO é UMA REALIDADE NO BIOCOR, DENTRE ELAS A “GESTãO A vISTA”, USANDO RECURSOS vISUAIS DIFERENCIADOS E, ASSIM, ENVOLVENDO TODAS AS PARTES INTERESSADAS PARA A BOA AVALIAçãO DO PROCESSO ASSISTENCIAL.”

MARIO VRANDECIC, DIRETOR PRESIDENTE DO BIOCOR INSTITUTO

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de educação continuada (Up to Date, Advisory Bo-ard, entre outros), as dire-trizes médicas por doenças e especialidades, etc.

Baseado neste conceito, o portal para smartphone do Biocor foi desenvolvi-do para fornecer informa-ções gerenciais de forma ágil e segura, com o ob-jetivo de serem utilizadas como base na atividade de tomada de decisão.

Dentre as informações que podem ser acessa-das em tempo real, estão listagem cronológica dos pacientes internados, pro-cedimentos executados, medicações em uso, resul-

tados de exames, indicado-res operacionais, pendên-cias por setor, entre outras.

Os resultados deste pro-jeto acabam por agregar valor ao sistema de in-formação existente, pos-sibilitando acessar as in-formações em qualquer hora ou lugar. Através do smartphone é possível acessar informações que permitem ao médico uma maior rapidez na tomada de decisão no processo de assistência, inclusive, conferências por telefo-ne entre os profissionais responsáveis, pacientes, familiares, administração.

Com isso, a geração de

iNOVAçãO

HEALTH-IT

informações rápidas e precisas garante uma es-trutura de gestão diferen-ciada e permite ao gestor o controle do planejamen-to operacional e ações que nos levem aos resul-tados definidos.

“Dentro do processo de globalização, as opor-tunidades de melhoria contínua são infinitas e o Biocor está atento a tudo aquilo que pode agregar a segurança e aprimorar o resultado assistencial. Resumindo, os benefícios desta nova solução são segurança e agilidade no tratamento do paciente”, salienta Vrandecic. HCM

DR. MARIO VRANDECIC, DIRETOR PRESIDENTE DO BIOCOR INSTITUTO, E DRA. ERIkA VRANDECIC

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Gestão aviSTa

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Usabilidade – ajudando o profissional clínico a usar tecnologiaPor Avi zins

Com números extrema-mente ruins apontando

a baixa produtividade de médicos e enfermeiros nos hospitais por conta de pro-cessos burocráticos, formu-lários a serem preenchidos, dentre outros, o tempo gas-to diretamente com o pa-ciente é diminuto, chegando a números dramáticos. A Enfermagem chega a gas-tar 70% do seu tempo em atividades não relacionadas com o paciente e apenas 30% diretamente no cuida-do ao mesmo, e os médicos em uma relação quase equi-valente de 60 / 40%.

Há então um crescimen-to de tecnologias automa-tizando as atividades no sentido de reduzir estes números e aumentar a pro-dutividade, porém, muitos dos processos têm que ser revistos antes de automa-tizá-los simplesmente, já que se o processo é por si só burocrático, ineficiente e desnecessário, automa-tizá-lo será automatizar a burocracia e a ineficiência, sem falar da falta de neces-sidade do processo por si.

Felizmente, o mercado brasileiro começa a ama-durecer e a utilizar cada vez mais as tecnologias, como, por exemplo, os sistemas de gestão clínica e hospitalar e os prontuários eletrônicos.

Por outro lado, isso traz uma nova questão que não

pode ser de forma alguma deixada de lado: trazer es-tas tecnologias efetivamen-te fazem o efeito necessá-rio? Se não, por que?

Uma das principais razões é a imposição destas tec-nologias sem uma partici-pação mais direta do corpo clínico dos hospitais, e a falta de reanálise dos pro-cessos existente conforme citado acima.

A outra razão e funda-mental é que as tecnologias têm que ter um caráter de usabilidade.

O que é usabilidade, en-tão? Segundo alguns, usa-bilidade é a eficiência, efi-cácia e a satisfação de um usuário para complementar uma série de tarefas em um determinado sistema. Ou-tra definição, por exemplo, considera usabilidade como a capacidade do sistema de ser usado por humanos de forma fácil e eficiente.

Particularmente, prefiro

dizer que a usabilidade é a forma de interação entre o humano e a tecnologia que responde de forma mais rá-pida, simples, padronizada e eficiente às necessidades.

Quando coloco rapidez, considero este item um dos mais importantes no pro-cesso de uso de tecnologia. Se ao preencher um for-mulário em papel e assinar levo menos tempo que fa-zê-lo em um sistema, com certeza tem algo errado. A performance do sistema é uma das principais preo-cupações da usabilidade. Conversando com o Dr. Re-nato Mazagão, Ortopedista do Hospital Israelita Albert Einstein, veio uma recla-mação de um sistema de prontuário eletrônico que ele utilizou em outro hospi-tal, onde, segundo ele, dava um “click” e tinha que ficar falando com o paciente en-quanto demorava a respos-ta do sistema.

Por isso, não basta colo-car um sistema de pron-tuário eletrônico em um hospital se a infraestrutura de “data center” não é sufi-ciente para ter uma perfor-mance boa, que o sistema tenha erros de projeto e falta de qualidade de pro-duto (Software hoje na área de saúde é fundamental e precisa ser o mais exato possível, portanto testes e qualidade são básicos nes-

ARTiGO

HEALTH-IT

HEALTHCARE Management 27 novembro | dezembro 2013 healthcaremanagement.com.br 37

SiSTEMa

aprendizagem adaptados ao ambiente. Quando ocor-rerem erros de sistema (o que deve ser evitado) ter um help desk que consiga resolver o problema com SLA mínimo.

• Idioma e Linguagem – Idioma nativo da equipe clínica e, mais que isso, a lin-guagem natural que é falada por estes profissionais.

• Busca de Dados e Geração de Relatórios – Além da consistência e rapi-dez de obtenção, facilidade para a geração de relatórios que facilitem o trabalho da equipe. Inclua-se aqui todas as questões relativas à cer-tificação digital necessária nos hospitais do País.

Com certeza, é um desa-fio para a maior parte das empresas que fornecem os equipamentos e sistemas no mercado de saúde, po-rém é fundamental para ga-rantir o aumento do uso por parte dos médicos e enfer-meiros e traduzir isso em aumento da produtividade destes profissionais.

Isso deve ser considerado pelos CIOs na estruturação de seus sistemas e integra-ções, pelos profissionais clí-nicos e de TI na escolha das melhores soluções de sis-temas, e, claramente, pelos fornecedores no sentido de melhorar seus projetos e a aplicação dos mesmos.

Avi zins, Sócio Diretor da CareI Stra-tegic Consulting, colunista da revista HealthCare Management.

HCM

ta área) ou ainda, a questão mais e mais preocupante no segmento que são as in-tegrações entre softwares necessários para operacio-nalizar o ambiente (também é vital que a integração seja a mais simples e mais efi-ciente possível).

Se estamos automati-zando alguma atividade, a mesma deve já trazer coi-sas prontas e customizadas e a capacidade de executar a mesma tarefa não auto-matizada de maneira muito mais rápida.

Imagine-se, por exemplo, uma triagem executada em um sistema, onde por aces-so ao prontuário eletrônico já aparecem preenchidos no formulário eletrônico os dados de medicamentos tomados, cirurgias feitas, alergias, permitindo ape-nas pequenas atualizações, evitando assim que a Enfer-magem tenha que preen-cher os dados sempre que for feita a triagem. Porém, sempre com a questão da performance envolvida, dar um click e demorar mesmo com os dados pré-coloca-dos acaba por não dar a usabilidade devida.

Com relação a padroni-zação, ela é cada vez mais essencial, troca-se de equi-pamentos médicos por mais modernos e tudo é diferente necessitando um novo treinamento e uma aculturação, ou pior, devido à situação de muitos am-

bientes hospitalares no País é necessário se aprender para trás, ou seja, aprender como funciona um equipa-mento médico mais antigo para poder fazer face aos tratamentos de uma deter-minada região. Como não há uma padronização clara nesta área, isto cria uma perda muito grande de pro-dutividade e capacidade de atendimento na ponta por falta de profissionais espe-cializados em um determi-nado equipamento.

Importante também em relação aos softwares uti-lizados como o prontuário eletrônico que se tenha al-gumas características que trazem a simplicidade e a eficiência necessária:

• Familiaridade – De-ve-se tentar criar telas e procedimentos que sejam mais próximos do que o profissional clínico está acostumado a trabalhar.

• Limpeza – As telas devem evitar ser rebusca-das e cheias de elementos.

• Navegabilidade – Deve-se evitar um volume alto de “clicks” para atingir um objetivo, ou seja, telas com vários menus, e sim que a navegação seja rápi-da e direta ao ponto.

• Controle de erros – Quando ocorrerem erros de uso deve-se ter uma explicação imediata e mui-to clara para que o usuário não perca tempo em se cor-rigir, além de processos de

38 HEALTHCARE Management 27 novembro | dezembro 2013 healthcaremanagement.com.br

FUNciONAMENTO

HEALTH-IT

Quando a Gestão de Manutenção colabora para a eficiência de processos operacionais e gerenciais

Prevenir é sempre melhor

Se tudo vai bem, ninguém lembra que existe. Mas,

se algum problema ocor-re, pode ser tarde demais e os prejuízos tornam-se incalculáveis. Diante des-se dilema, a manutenção hospitalar se faz essencial para o pleno funcionamen-to, principalmente porque, neste caso, qualquer dano pode ser irreversível.

A manutenção desem-penha um papel funda-mental perante os pro-

cessos e as operações do hospital e, assim, torna-se possível alcançar um alto nível de satisfação em to-das as ações aplicadas. Para tanto, esta atividade visa prevenir defeitos, ris-cos e erros, consequente-mente, diminui-se a pro-babilidade de prejudicar usuários, como também preservar o tempo de vida útil dos equipamentos.

Reinaldo Picone, Diretor Técnico da Dínamus Tec-

nologia, considera a ma-nutenção de equipamen-tos hospitalares essencial para manter a segurança dos pacientes e usuários, a qualidade no atendimen-to e maior disponibilidade e bom funcionamento dos materiais. “Quando a ma-nutenção é realizada de forma periódica, esta ga-rantirá à instituição uma usabilidade maior desses equipamentos, contribuin-do para o pleno funciona-

IVLISON SOUzADIRETOR ADMINISTRATIVO DA DíNAMUS TECNOLOGIA

HEALTHCARE Management 27 novembro | dezembro 2013 healthcaremanagement.com.br 39

Gestão daMaNuTENçÃO

mento do hospital”, afirma. Ainda de acordo com o

diretor, ter uma excelen-te equipe clínica não ga-rante a excelência de uma instituição hospitalar. “Ter uma gestão da manuten-ção é oferecer segurança e bem-estar aos pacientes, pois assim é possível obter ferramentas necessárias para que os serviços sejam prestados com qualidade e com custos menores. Por isso é muito importante realizar a programação da manutenção hospitalar uti-lizando um sistema de ge-renciamento que auxilie no planejamento e execução da mesma.”

O gerenciamento de equi-pamentos anda lado a lado com a manutenção predial.

Para tanto, é realizado um total controle de itens das ordens de serviço, como peças, mão de obra, ocor-rências (defeitos), causa das ocorrências, serviços, pendências, custos, res-ponsáveis, fotos e outros.

Também é possível rea-lizar requisições de servi-ços on-line, ou seja, cada departamento poderá soli-citar serviços de forma efi-ciente. “Estamos alinhados com as exigências do mer-cado. Seja pela tecnologia 100% Web que proporcio-na maior flexibilidade aos clientes, podendo o mes-mo optar por usar o siste-ma na intranet ou internet e acessar a qualquer hora e lugar, como também pelas funcionalidades que visam

atender aos requisitos de certificações como ONA, JCI e Canadense, assim como aumentar a eficiên-cia de processos operacio-nais e gerenciais.”

Por fim, Picone destaca a importância de a qualidade estar presente em todas as etapas. “Desde o pri-meiro contato com o clien-te, no bom entendimento de suas demandas, até o lançamento de uma nova versão do sistema, com testes automatizados ou manuais. Os chamados de suporte realizados pelos nossos clientes são avalia-dos pelos mesmos. Essas avaliações nos ajudam a manter o nível de satisfa-ção e identificar pontos de melhoria”, ressalta.

REINALDO PICONE,DIRETOR TÉCNICO DA DíNAMUS TECNOLOGIA

HCM

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TEcNOlOGiA DE PONTA

HEALTH-IT

Quando a eficiência e agilidade se encontram na assistência técnica dos equipamentos

engenharia Médica de ponta

Uma das mais recentes e inovadoras soluções

criadas pela engenharia médica do Interactive Mo-tion Technologies é o InMo-tion ANkLE. A tecnologia robótica aumenta signifi-cativamente o potencial de recuperação se compara-do a outros métodos.

O profissional na terapia convencional, por exem-plo, assiste o paciente a realizar no máximo 45 movimentos com o mem-bro superior paralisado. Já com a tecnologia ro-

bótica, durante o mesmo tempo o paciente poderá realizar 1.000 movimen-tos. Tudo isso em um ambiente lúdico, com vi-deogames para manter a atenção e o interesse do assistido.

“São vários os benefí-cios que a solução propor-ciona, entretanto o princi-pal é saber que a robótica é uma ferramenta em que o terapeuta conquistará melhores resultados para o paciente”, explica Her-mano Igo krebs, cientista

do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.

A grande diferença é que as outras tecnologias focam na região do joelho e quadril. Entretanto, du-rante a marcha em terre-no plano, 60% do trabalho mecânico é do tornozelo e não do joelho ou quadril. “Por isso achamos que o apropriado é focar na jun-ta que mais auxilia durante a caminhada. Além disso, o tornozelo é fundamental para criar a separação do chão e evitar o padrão de

HEALTHCARE Management 27 novembro | dezembro 2013 healthcaremanagement.com.br 41

terapiaRObóTica

marcha patológico obser-vado em pacientes depois de um AVC (Acidente Vas-cular Cerebral).”

Outra diferença é que a maioria das demais tec-nologias para o membro inferior treinam exclusiva-mente movimentos rítmi-cos, sendo que a marcha não é composta somente desses movimentos. “Tra-ta-se de iniciar o andar, de mudar de direção e do ba-lanço. O InMotion Ankle permite treinar todas es-

sas atividades.” Os robôs desenvolvidos

pela InMotion, para mem-bros superiores e infe-riores, utilizam o mesmo princípio: interatividade e baixa impedância mecâni-ca. “Eles utilizam contro-ladores adaptativos que auxiliam apenas quando for necessário, tentando auxiliar o mínimo possí-vel, deixando ao pacien-te a responsabilidade de tentar fazer o máximo.”

As novas soluções robó-

ticas têm custos similares dos robôs para o mem-bro superior, que já estão certificados pela Anvisa. “O custo antes de incluir-mos impostos, transpor-te, e taxas de importação é em torno de U$125.000 por unidade”, ressalta. A tecnologia está disponível para o Brasil apenas para pesquisa, todavia a ex-pectativa é que esta fer-ramenta seja “nacionaliza-da” e certificada no Brasil ainda no final deste ano.

“SãO váRIOS OS BENEFíCIOS qUE A SOLUçãO PROPORCIONA, ENTRETANTO O PRINCIPAL É SABER QUE A ROBóTICA É UMA FERRAMENTA EM qUE O TERAPEUTA CONqUISTARá MELHORES RESULTADOS PARA O PACIENTE”,

HERMANO IGO kREBS, CIENTISTA DO INSTITUTO DE TECNOLOGIA DE MASSACHUSETTS

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TEcNOlOGiA DE PONTA

HEALTH-IT

InMotion no Brasil

O Centro de Reabilita-ção Lucy Montoro, em São Paulo, já possui al-gumas das tecnologias InMotion. A robótica utili-zada pela rede não é uti-lizada apenas para o uso clínico, mas também para pesquisa. O objetivo des-ta parceria é, além de ofe-recer o melhor tratamento que existe hoje, pesquisar como melhorar as inter-venções no futuro em be-nefício ao paciente.

“A Rede Lucy Monto-ro tem a visão do século 21 e está estabelecendo no Estado de São Paulo o padrão a ser seguido pelo resto do Brasil e do

mundo. Todos os hospi-tais que trabalhamos têm essa missão bem definida em sua política de gestão. Porém, sinceramente, a Rede Lucy Montoro é tal-vez uma das poucas que segue fielmente essa vi-são,” ressalta krebs.

O trabalho desenvolvi-do é fruto de uma parceria com a Rede Lucy e a Uni-versidade de São Paulo no campus de São Paulo e de São Carlos, cujo objetivo é desenvolver novas tec-nologias robóticas e de jo-gos terapêuticos no Brasil. Com toda a infraestrutura de suporte já conquista-dos no Brasil, o objetivo

do InMotion é levar as so-luções para todo o País. “O Estado de São Paulo tem o objetivo de estruturar uma rede em todo o Estado. No futuro, quando o mercado crescer, poderemos pro-duzir os equipamentos no Brasil.”

Até o momento, o resul-tado das soluções InMo-tion no Brasil vem surtindo resultado positivo. Confor-me afirma Krebs, as melho-ras dos pacientes envolvi-dos em terapia robótica na Rede Lucy são muito boas, e em alguns casos até me-lhores do que se observa em hospitais padrão nos Estados Unidos. HCM

“A REDE LUCy MONTORO TEM A VISãO DO SÉCULO 21 E ESTá ES-TABELECENDO NO ESTADO DE SãO PAULO O PADRãO A SER SEGUIDO PELO RESTO DO BRASIL E DO MUN-DO. TODOS OS HOSPITAIS QUE TRABALHAMOS TêM ESSA MISSãO BEM DEFINIDA EM SUA POLíTICA DE GESTãO. PORÉM, SINCERAMENTE, A REDE LUCy MONTORO é TALvEz UMA DAS POUCAS qUE SEGUE FIEL-MENTE ESSA VISãO”,

HERMANO IGO kREBS, CIENTISTA DO INSTITUTO DE

TECNOLOGIA DE MASSACHUSETTS

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Gestão daMaNuTENçÃO

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GESTãO TEcNOlÓGicA

HEALTH-IT

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HospitalDiGiTaL

Conheça st. Olav’s Hospital, na Noruega, uma das primeiras instituições a proporcionar a completa integração da tecnologia em sua gestão e infraestrutura

Onde tudo começou

A proposta de um Hospital Digital é ser uma instituição em que haja uma completa in-

tegração das tecnologias médicas, de gestão do edifício, comunicação, tecnologia de senso-res, logística e TI com interfaces bidirecionais. Todo o conjunto dessa gestão tecnológica visa permitir fluxos de trabalhos inteligentes fomentando, assim, a produtividade, a segu-rança do paciente, qualidade do atendimento e, por fim, uma eficiência global do hospital. Entretanto, para garantir todo o benefício que um hospital digital pode oferecer é necessário uma gestão adequada para alcançar o pleno potencial.

Um dos primeiros hospitais a apostar nessa visão foi o St. Olav’s Hospital, localizado em Trondheim, na Noruega, instituição que levou mais de uma década para construir todo o sistema necessário em sua infraestrutura. “O principal objetivo do projeto foi a criação de um bom ambiente para o paciente e para os colaboradores. Para tanto, o St Olav’s integrou a TI, o sistema de comunicação, a infraestrutu-ra e avançados métodos de logística”, explica

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Baldur Johnsen, responsá-vel pelo projeto.

O projeto coloca o hos-pital como o pioneiro na implantação de terminais interativos para o entrete-nimento, comunicação e educação do usuário. As-sim, o paciente tem sob seu poder o controle da sala quanto à temperatura e iluminação. “Estes dis-positivos têm melhorado o engajamento do pacien-te, tornando-o uma pessoa mais ativa em seu próprio processo de cura.”

O primeiro passo para im-plantar o Hospital Digital é criar uma visão de como a

instituição vai aproveitar a tecnologia para atingir os objetivos organizacionais, que são a melhoria na assis-tência, na qualidade da se-gurança e produtividade da equipe. “A implementação não é um projeto, mas uma jornada de melhoria contí-nua com várias fases que irão reforçar a maturidade organizacional e a capaci-dade de se beneficiar por meio da tecnologia. Isso re-quer um planejamento es-tratégico cuidadoso e um plano de implementação de alto nível. Vale ressaltar que o conceito de Hospital Digital é sobre a melhoria

contínua.”Entre os desafios para a

implantação do hospital digital, Baldur salienta a aposta em novas tecnolo-gias que, naquele momen-to, ainda não era utiliza-das por outros hospitais. Exemplo disso é a comu-nicação de voz IP sem fio, incluindo o VOIP wireless. “Fomos um dos primeiros hospitais a adotar essas tecnologias móveis e, por isso, tivemos que superar diversos desafios técnicos. As mudanças organizacio-nais e a adoção das novas tecnologias geraram novas formas de trabalho, o que

“O PRINCIPAL OBJETIvO DO PROJETO FOI A CRIAçãO DE UM BOM AMBIENTE PARA O PACIENTE E PARA OS COLABORADORES. PARA TANTO, O ST OLAV INTEGROU A TI, O SISTEMA DE COMUNICAçãO, A INFRAESTRUTURA E AvANçADOS MéTODOS DE LOGíSTICA”,

BALDUR JOHNSEN, RESPONSáVEL PELO PROJETO

GESTãO TEcNOlÓGicA

HEALTH-IT

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também foi um grande de-safio”, salienta Baldur que também participou do pro-grama Hospital Digital HP.

Para a gestão, o Hospital Digital proporciona uma melhor tomada de decisão e permite aos colabora-dores uma maior atenção no atendimento, pois to-das as informações são dadas prontamente, sem desperdício de tempo e com menos riscos. Para o paciente, além de todos os benefícios elencados, há também a redução do tempo de espera. HCM

HospitalDiGiTaL

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SEGURANçA TEcNOlÓGicA

HEALTH-IT

Gestão de tI da santa Casa de são Paulo conta com nova solução

alta performance

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soluçõesiNOvaDORaS

Buscando um alto de-sempenho e segu-

rança da informação, a Santa Casa de São Paulo adquiriu o Oracle Exadata Database Machine na mo-dalidade Infrastructure as a Service (IaaS), solução robusta com alta perfor-mance, confiabilidade e escalabilidade. Para esta implantação, a Sphere IT, que atua há mais de 10 anos na instituição, auxi-liou na análise dos pré-re-quisitos de infraestrutura solicitados pelo fornece-dor do software.

“Durante todo o proces-so de definição tivemos informações técnicas pon-tuadas pela Sphere de for-ma muita clara e objetiva, tornando a nossa decisão em adquirir o Exadata muito segura”, segundo Luiz Suart, CIO da Santa Casa de São Paulo.

Marcos Grilanda, Dire-tor de Vendas da área de Indirect Sales – Covera-ge – da Oracle do Brasil, também destaca a impor-tância do bom relaciona-mento para as negocia-ções neste trabalho. “A Sphere ofereceu suporte durante todo o processo de análise, escolha e im-plementação, dando ao cliente segurança e tran-quilidade necessários para manter o foco nos demais aspectos críticos

do projeto.”Para tanto, foram dese-

nhados modelos possí-veis de infraestrutura ne-cessários para suportar não apenas as necessida-des do aplicativo, como também as do negócio. O objetivo era buscar a con-solidação dos ambientes de banco de dados e re-duzir custos operacionais.

Precisava-se, então, migrar um ambiente que já estava em uso, para a nova infraestrutura. O maior desafio foi justa-mente gerar o menor im-pacto possível que esta transição poderia trazer. “Realizou-se a migra-ção com um downtime de apenas duas horas e, ainda assim, não houve nenhum impacto para a operação do hospital”, ressalta Claudio Licur-si, Diretor Executivo da Sphere IT Solutions.

Como todos os bancos de dados da Santa Casa são geridos e monitora-dos pela ferramenta D2BI, foi possível reduzir custos operacionais e entregar informações de apoio ao CIO diariamente.

Os principais processos trouxeram excelentes ganhos de performan-ce. “Nos piores cenários atingimos ganhos entre 30% a 50% de melhoria. Ver o resultado após um

período de planejamen-to que supera as expec-tativas dos clientes é o nosso objetivo. Ver a TI recebendo das áreas funcionais os melhores relatos possíveis após a implementação nos de-monstra a qualidade do serviço desempenhado”, ressalta Licursi.

O trabalho foi realizado em conjunto com a Ora-cle do Brasil, com gran-de sinergia de todas as partes envolvidas. “Se de um lado, foi necessá-rio mostrar para a Santa Casa o valor agregado adquirido junto com a solução proposta, para a Oracle também foi ne-cessário demonstrar as limitações de recursos financeiros existentes em todo e qualquer projeto desta magnitude”, afirma Grilanda.

Dentre os ganhos que a nova solução trouxe para a gestão estão a alta disponibilidade, ótima performance, expansão gradativa e, obviamente, elevado padrão de se-gurança da informação. “A alta disponibilidade dos serviços trouxe uma grande melhoria. Afinal, temos 24 horas de sis-temas sem interrupção, sendo esta situação pre-missa básica para uma rede hospitalar.”

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Parcerias

O case de TI da Santa Casa de São Paulo exigiu, acima de tudo, um bom relacionamento entre as partes. As parcerias rea-lizadas respondem por si o sucesso da implantação do projeto.

A Oracle trabalha junto com a Sphere há muito

tempo e, segundo Grilan-da, esta parceria sempre se mostrou relevante para ambas as partes, devido ao profissionalismo e im-parcialidade que norteia a busca constante por projetos que agreguem valor aos clientes. “O co-nhecimento de mercado

da Sphere, somado ao portfólio de soluções da Oracle, é fundamental para que possamos cada vez mais conhecer os ne-gócios dos clientes e ofe-recer soluções adequadas para atender a suas ne-cessidades específicas”, afirma Grilanda.

SEGURANçA TEcNOlÓGicA

HEALTH-IT

“NOS PIORES CENáRIOS ATINGIMOS GANHOS ENTRE 30% A 50% DE MELHORIA. VER O RESULTADO APóS UM PERíODO DE PLANEJAMENTO QUE SUPERA AS ExPECTATIVAS DOS CLIENTES É O NOSSO OBJETIVO. vER A TI RECEBENDO DAS áREAS FUNCIONAIS OS MELHORES RELATOS POSSíVEIS APóS A IMPLEMENTAçãO NOS DEMONSTRA A QUALIDADE DO SERVIçO DESEMPENHADO”

CLAUDIO LICURSI, DIRETOR ExECUTIVO DA SPHERE IT SOLUTIONS

HCM

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segurançaTEcNOLóGica

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brasil de ponta a pontaDando continuidade ao especial regiões do Brasil, a revista

HealthCare Management traz, nesta edição, o “Especial Sul”. Mais uma vez, o leitor poderá conhecer um pouco mais sobre os cases de sucesso de grandes hospitais do País.

É nesta região que estão os melhores indicadores do Brasil, com as menores taxas de mortalidade infantil e analfabetismo e elevados índices de Desenvolvimento Humano (IDH). Outro indicador da saúde mostra que a população de 152 municípios localizados nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná receberam 312 médicos para atuar nas Unidades Básicas de Saúde em 2013. Os profissionais integram o Programa de valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) do Ministério da Saúde.

Entretanto, a gestão hospitalar enfrenta diversos desafios nesses Estados, como manter uma boa saúde financeira da instituição e proporcionar, cada vez mais, excelência nos atendimentos.

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GESTãO DA SAúDE NO BRASil

especial

SuL

Um hospital cada vez mais forte, valorizado e respeitado em todo o País

exemplo para o brasil

Entre os hospitais da região Sul que se des-

tacam pela sua excelên-cia, sendo exemplo para todo o país, está o Hospi-tal Moinhos de Vento (RS). A instituição tem em seu planejamento estratégico a utilização de duas meto-dologias base: Balanced Score Card e Co-criação. “Ambas se complementam para termos objetivos es-tratégicos alinhados com as necessidades de nossos

stakeholders e com o de-sempenho mensurado de forma sistemática por me-tas reconhecidas por toda instituição”, afirma Fernan-do Andreatta Torelly, Su-perintendente Executivo.

Entretanto, a convocação de principais grupos como pacientes, familiares, médi-cos, operadoras, empresas e fornecedores é o passo inicial para a estruturação do Mapa Estratégico. Isso se dá através da contribui-

ção de todos por meio de dinâmicas de co-criação. Constrói-se, então, a mis-são, visão e objetivos da instituição. “Após o de-senvolvimento do mapa, realizamos uma etapa de suma importância que é o desdobramento da estra-tégia. Cada área da insti-tuição possui seu painel de contribuição com objetivos e ações próprias, os quais são monitorados pelo nos-so sistema de gestão.”

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exemplos dequaLiDaDE

Minimização de riscosPara proporcionar o má-

ximo de segurança a pa-cientes e colaboradores, o hospital possui um especial programa de gerenciamen-to de risco. Os métodos abrangem a identificação de eventos adversos, avaliação diária e mensal das ocorrên-cias de tais fatos por meio de um sistema de notifica-ção de ocorrências e análise de indicadores com tomada de ações corretivas.

O hospital também pos-

sui uma gerência especifi-camente responsável pelo gerenciamento de risco com enfermeiras focadas na iden-tificação, controle e análise do risco por meio de ferra-mentas como mapa de risco, indicadores com impacto direto na segurança do pa-ciente (quase falha, eventos adversos, adversos graves e sentinela) e auditorias perió-dica dos processos.

Os eventos fora dos pa-drões de qualidade consi-

derados eventos adversos graves ou sentinelas são avaliados através de análi-ses de causa raiz com o gru-po envolvido e reportados à Superintendência. “Já os temas de impacto institucio-nal são trabalhados através de ciclos educativos com a montagem de réplicas das estações de trabalho para simulação de situações re-ais como no caso do pro-cesso de medicação”, res-salta Torelly.

“NO FUTURO PRóxIMO, CONCORRENTES PODEM SER PARCEIROS E PARCEIROS PODEM TOMAR A POSIçãO DE CONCORRENTES. QUEM PRIMEIRO SE POSICIONAR NESTE CENáRIO DEVE TER SUCESSO EM SUA ESTRATÉGIA DE LONGO PRAzO”,

FERNANDO ANDREATTA TORELLy, SUPERINTENDENTE ExECUTIVO DO HOSPITAL MOINHOS DE VENTO

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Equilibrar a prática da boa medicina e qualidade assis-tencial com os altos custos envolvidos, seja para adqui-rir elevado padrão tecnoló-gico ou para manter equi-pes qualificadas, é um dos maiores desafios de uma gestão hospitalar.

A transparência na ges-tão é uma das ferramen-tas utilizadas pelo hospital na busca por uma balança favorável. “Temos uma equipe de Inteligência Competitiva responsável pelo estabelecimento das métricas institucionais e captação das variáveis de mercado que impactam no negócio.”

Complementa-se a este quadro a equipe Epide-miologia Clínica, com for-mação em medicina e es-

desafios orçamentários

tatística com o objetivo de ter mensurações precisas e com parâmetros claros dos desfechos assisten-ciais; a Controladoria, que afere todos os dados ins-titucionais mensalmente e apresenta os resultados fi-nanceiros oficiais; e o Pro-jeto Estratégico de Gestão Ambiental que utiliza a ISO 14001 como base para aprimoramento das práti-cas institucionais.

Acerca de investimentos em tecnologia, Torelly afir-ma que há uma incompati-bilidade entre os altos in-vestimentos na aquisição de novas tecnologias e a capacidade de remunera-ção das mesmas pelo sis-tema de saúde. “Neste ce-nário, priorizamos nossos investimentos nas nossas

áreas com fortes grupos médicos em atuação e que tenham realmente impacto no melhor resultado diag-nóstico para o paciente.”

O plano de expansão do hospital também está entre os investimentos da gestão. Para o proje-to, cuja previsão de tér-mino está prevista para este ano, foram investidos cerca de R$ 320 milhões, entre recursos próprios, financiamentos e isenções fiscais. Somente o Hospi-tal Restinga e Extremo Sul receberá R$ 72 milhões. O plano de expansão do Moinhos abrange 14 obras, as quais acrescen-tarão 146 leitos à estrutura hospitalar atual e mais 121 no novo Hospital Restinga Extremo Sul.

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exemplos dequaLiDaDE

ços de estacionamento, por exemplo, permitiu a melho-ra no fluxo de entrada e sa-ída de veículos, pagamento do ticket, assim como na disponibilização de vagas. “Implantou-se um painel eletrônico que permite logo na entrada do estacio-namento a visualização de vagas. Essa comunicação visual melhorou e o servi-ço para nosso cliente final foi aprimorado. Exemplos como este ilustram que é

possível visualizar impacto positivo no atendimento ao cliente através de parcerias bem estruturadas”, explica Torelly.

Ainda de acordo com To-relly, “no futuro próximo, concorrentes podem ser parceiros e parceiros po-dem tomar a posição de concorrentes. Quem pri-meiro se posicionar neste cenário deve ter sucesso em sua estratégia de lon-go prazo”.

Os serviços de apoio uti-lizados pelo hospital permi-tem às equipes um maior foco no core business, ou seja, melhor assistência aos pacientes e familiares. Para tanto, o hospital exige alta qualificação dos parcei-ros escolhidos para, assim, atender o objetivo principal da terceirização: ganhos de processos devido à espe-cialização do prestador nos serviços contratados.

A terceirização de servi-

suporte à gestão

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JOHNS HOPkINS MEDICINE INTERNATIONAL E HOSPITAL MOINHOS DE vENTO FIRMAM ACORDO INéDITO NO BRASIL

Buscando trazer inova-ções e aperfeiçoamento, o hospital assinou um acordo de afiliação com a Johns Hopkins Medicine Interna-tional, braço international da Johns Hopkins Medici-ne que tem como objetivo desenvolver a saúde da co-munidade local e mundial por meio da excelência em educação médica, pesquisa e assistência. Com isso, as duas instituições desenvol-verão especialidades, além de monitorar e ampliar as melhores práticas médicas

Qualificaçãoe assistenciais no Hospital Moinhos de Vento.

Outro braço importante da instituição para manter uma equipe altamente es-pecializada é a educação. Para responder a essa ne-cessidade, o Instituto de Educação e Pesquisa do Moinhos possui cursos de pós-graduação na área da saúde e na área de ne-gócios em parceria com a Fundação Getúlio vargas.

Há também a plataforma de cursos EAD classifica-dos como obrigatórios e

opcionais, conforme a fun-ção de cada colaborador. Os colaboradores avaliados como talentos possuem in-clusive subsídio para reali-zação de MBA, mestrados e doutorados nas suas áreas específicas.

“A alta gestão necessita de equipes qualificadas no monitoramento das trans-formações do mercado para posicionar-se proativamen-te e não correr o risco de ser surpreendida pelas ações de concorrentes e parcei-ros”, ressalta Torelly. HCM

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depois de vencer dificuldades financeiras, Hospital Nossa senhora da Oliveira é exemplo de uma gestão sustentável

Medidas estratégicas

O Hospital Nossa Senho-ra da Oliveira (HNSO)

atua desde a década de 30 na região de Vacaria (RS). A gestão da instituição apoia-se em ações que va-lorizam a qualidade da as-sistência oferecida através

do aperfeiçoamento profis-sional, acompanhamento técnico e estatístico, den-tre outras medidas.

Conforme explica Edson Luiz Tusi Izolan, Diretor Ad-ministrativo do hospital, o Planejamento Estratégico

da instituição foi desenvol-vido com a participação ati-va e constante do grupo ge-rencial. “O envolvimento de um grupo multidisciplinar é fundamental para a for-matação e consistência da análise dos fatores internos

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e externos da atividade.”Assim, as medidas estraté-

gicas respondem a cinco prin-cipais objetivos que nortearão as atividades do hospital para os próximos cinco anos. A cap-tação de recursos extraordiná-rios é uma dessas ações que corresponde a projetos para a habilitação de recursos de ver-bas parlamentares, programas de governo, dentre outros.

Há também a tarefa de aumen-tar o resultado econômico e fi-nanceiro da instituição, através da revisão de todos os processos institucionais voltados a políticas de preços, custos e negócios.

A adequação da infraestrutura e tecnologia do HNSO é outra di-retriz tomada pelo Planejamento Estratégico. Dessa forma, é feita uma reavaliação do Plano Dire-tor, desenvolvimento de proje-tos de reformas e aquisição de novos equipamentos.

Essa ação responde a rea-dequações da instituição nos últimos cinco anos, com uma ampla reforma na UTI com dez leitos, novas áreas para cirurgia e outros centros. “Inauguramos uma moderna ala de interna-ção para convênios e particula-res com 26 leitos, observando necessidade de fidelização de clientes pela qualificação da hotelaria. Para 2014, por meio de recursos do Estado, será ini-ciada uma ampla reforma nas alas de internação clínica e ci-rúrgica SUS, totalizando inves-timentos de aproximadamente

R$ 1.200.000,00.”Outra medida é a Gestão de

Qualidade do hospital, em que há a implantação do modelo BSC (Balanced Scorecard), buscando, assim, a reavaliação de proces-sos e a elevação da qualificação dos serviços. Por fim, tem-se a Gestão de Pessoas, com foco em treinamentos institucionais.

“Com este trabalho, busca-mos focar as prioridades apon-tadas pelo profundo estudo e trabalho gerado pelo desenvol-vimento do Planejamento Es-tratégico, como renovação tec-nológica, desenvolvimento de produtos e análise de custos, captação de recursos, gestão de qualidade e aperfeiçoamen-to profissional. Os cinco objeti-vos estratégicos institucionais já geraram mais de 100 planos de ação, que moveram as for-ças da empresa a um objetivo comum”, explica Izolan.

A educação continuada tam-bém é outro pilar da gestão do HNSO através de um rigoroso programa de treinamentos de-finido no planejamento estraté-gico. “A profissionalização é de fundamental importância para manter o alto nível operacional e assistencial. Isso porque vi-venciamos um mercado com-petitivo e de alta rotatividade exigindo, dessa forma, extrema competência, principalmente por tratarmos da saúde e recu-peração de pessoas.”

Todas essas medidas tornam possível o HNSO ser um hos-

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pital regional de caráter fi-lantrópico, com 175 leitos (10 leitos de UTI), atenden-do nove municípios dos Campos de Cima da Serra, sendo que 70% das interna-ções e 87% dos atendimen-tos de urgência emergência são pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Com este perfil, pode-se perfeitamente deduzir a di-ficuldade que a instituição tem para manter o equilíbrio econômico/financeiro. A alta dependência do SUS, que há anos não defini uma polí-tica adequada e realista para remuneração dos serviços médicos e hospitalares, acu-

mula, ano a ano, defasagens de valores insuportáveis que têm inviabilizado hospitais que prestam estes serviços”, comenta Izolan.

Entretanto, Izolan afirma que o desafio em adminis-trar instituições deste porte e perfil é proporcional as dificuldades geradas pelo próprio modelo de remu-neração instituído. Exige-se, então, uma série de atenção e aperfeiçoamento constante das ferramentas de controle de custos, atua-lização do modelo de ges-tão, manutenção de progra-mas de qualidade, atenção às mudanças e exigências

do mercado, desenvolvi-mento de novos produtos, domínio absoluto de indica-dores de controles, nego-ciação constante com ges-tores públicos na captação de recursos, tanto para cus-teio como para investimen-tos, atualização constante de tecnologia e aperfeiçoa-mento profissional.

“Tais fatores devem fa-zer parte do planejamento estratégico da instituição e nortear, juntamente com outros elementos que com-põem o processo assisten-cial, todas as atividades dentro da administração hospitalar”, ressalta.

“O ENvOLvIMENTO DE UM GRUPO MULTIDISCIPLINAR é FUNDAMENTAL PARA A FORMATAçãO E CONSISTêNCIA DA ANáLISE DOS FATORES INTERNOS E ExTERNOS DA ATIVIDADE”,

EDSON LUIz TUSI IzOLAN, DIRETOR ADMINISTRATIVO DO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA OLIVEIRA

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Algumas áreas do HSNO são feitas pelos serviços de apoio contratados pela ges-tão. Nesses casos, segundo Izolan, importantes elemen-tos são observados para a viabilidade da terceirização. “Consideramos a relação custo/benefício, os setores ou serviços com alto custo de implantação, dificuldade de mão de obra na região, dentre outros fatores.”

Para tanto, tais serviços obedecem a premissa de estar comprometidos e in-seridos dentro dos mes-mos padrões que regem e norteiam as atividades de controle pessoal e assisten-cial da instituição. “A ativi-dade terceirizada deve so-frer constante supervisão a fim de manter o mesmo nível técnico do grupo con-tratado”, salienta Izolan.

A Seresa é uma des-sas empresas que, des-de 2002, oferece para o HSNO a coleta e destina-ção final dos resíduos. Se-gundo Roberta Santoro de Constantino, Diretora da empresa, é realizada uma completa cobertura logís-tica, o que permite valores compatíveis e serviços de qualidade. “A destinação dos resíduos é de igual im-portância para a saúde da

serviços terceirizados

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população e preservação do meio am-biente. Para tanto, é necessário obede-cer a uma legislação extensa e recorrer à tecnologia de ponta para a obtenção do menor impacto ambiental.”

A SERESA também adota em sua ges-tão o investimento na qualificação da segregação dos resíduos nos clientes, através de constantes treinamentos e palestras. “Esta busca pela excelência é a principal identidade do trabalho da SERESA com o hospital. A parceria com o HSNO, que já dura mais de dez anos, vem trazendo um bom resultado para ambas instituições”, salienta Roberta.

“A destinação dos resíduos é parte do negócio, contudo os olhos da instituição devem estar voltados à saúde. O fato de terceirizar esta atividade proporciona uma maior atenção na missão principal do hospital, que é a assistência ao pa-ciente”, finaliza Roberta.

“ESTA BUSCA PELA ExCELêNCIA é A PRINCIPAL IDENTIDADE DO TRABALHO DA SERESA COM O HOSPITAL. A PARCERIA COM O HSNO, QUE Já DURA MAIS DE DEz ANOS, VEM TRAzENDO UM BOM RESULTADO PARA AMBAS INSTITUIçõES” ,

ROBERTA SANTORO DE CONSTANTINO, DIRETORA DA SERESA

Em 2007, o HNSO encontrava grandes dificuldades em equili-brar a relação receita/despesa, acumulando um importante dé-ficit operacional mensal. Após a definição do Planejamento Estra-tégico e implantação do modelo de gestão, em 2008, o hospital reverteu este quadro, focado na diretriz institucional baseada na “Autossustentação e Crescimen-to”. Realizou-se, então, um mi-nucioso desdobramento do pla-nejamento que atingiu todos os postos críticos do negócio e pros-pectou oportunidades até então não trabalhadas.

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referência no atendimento médico-hospitalar de alta complexidade, Hospital Mãe de deus traz excelência como palavra de ordem em sua gestão

Vocação para a inovação

Garantir soluções com-pletas e integradas

em saúde, com desenvol-vimento científico, tecno-lógico e humano. Essa é a missão do Hospital Mãe de Deus que desde a década de 60 vem atuando na re-gião Sul do Brasil, trazendo excelência na assistência a seus pacientes.

Para manter este alto pa-

drão de qualidade, Claudio Seferin, Diretor Superin-tendente do Mãe de Deus, explica que o sistema de gestão incorpora medidas como sistema de acredita-ção nacional (ONA) e inter-nacional (JCI). “Outro fator que o hospital já vem de-senvolvendo é a Gestão de Risco, com uma estrutura específica, o SEGER (Servi-

ço de Epidemiologia e Ges-tão de Risco). Trata-se de um modelo robusto de no-tificação de ocorrência de eventos adversos e/ou sen-tinela, bem como a resolu-ção de tais ocorrências.”

O SEGER foi criado em 2005 e é composto por uma estrutura operacional própria ligada à diretoria médica. Uma das ativida-

“OUTRO FATOR qUE O HOSPITAL Já vEM DESENvOLvENDO é A GESTãO DE RISCO, COM UMA ESTRUTURA ESPECíFICA, O SEGER. TRATA-SE DE UM MODELO ROBUSTO DE NOTIFICAçãO DE OCORRêNCIA DE EvENTOS ADvERSOS E/OU SENTINELA, BEM COMO A RESOLUçãO DE TAIS OCORRêNCIAS”,

CLAUDIO SEFERIN, DIRETOR SUPERINTENDENTE DO MãE DE DEUS

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des desenvolvidas por este serviço foi a criação de um Sistema de Notificação de Ocorrência de Eventos Ad-versos/Sentinela, anônimo, via web (interno). A medi-da permite a identificação e notificação, por qualquer pessoa da força de traba-lho, de eventos adversos ou sentinela que tenham ocorrido em qualquer área ou setor do hospital, inde-pendente do seu enquadra-mento ou tipo.

“Isso permite que todos os eventos notificados possam ser enquadrados e tratados adequadamente, utilizando o método de análise de cau-sa raiz e desenvolvendo pla-nos de ação corretivos e/ou preventivos para o futuro”, explica Seferin.

O SEGER é gerenciado por um comitê interno, o CQS (Comitê de Qualidade e Se-gurança), constituído por representantes de diversas áreas e com representativi-dade nos diversos grupos de riscos. Sua atuação é con-sultivo/deliberativa, analisan-do situações de eventos nos processos institucionais pro-pondo, dessa forma, ações para minimizar erros.

O CQS contempla não apenas os grupos assis-tenciais/biológicos, como também os ocupacionais, ambientais e de estrutu-ra. Soma-se a este quadro

a adoção de um conjunto de indicadores relativos ao desempenho institucional de qualidade assistencial e de segurança. Tais índices são avaliados mensalmente pelo sistema de análise crí-tica, incorporado no Mode-lo da Gestão.

Todas essas metodolo-gias são abordadas pelo Planejamento Estratégico da instituição que segue modelos de gestão contem-porâneos baseados nos pi-lares de Michael Porter. Tra-ta-se de estudos acerca de oportunidades e ameaças, subsidiado por informa-ções em saúde (perfil epi-demiológico do ambiente) e associado ao modelo do BSC (Balanced Scorecard). Assim, são estabelecidos perspectivas e focos es-tratégicos de atuação para diversas áreas e setores do hospital, bem como para as demais unidades que com-põem o Sistema de Saúde Mãe de Deus (SSMD).

O hospital possui ainda um Sistema de Avaliação da Gestão por organis-mos superiores ligados à Instituição Mantenedora – AESC (Associação Educa-dora São Carlos) denomi-nados de Comitê Gestor da Saúde, além do Conselho de Administração da Man-tenedora. Tais instâncias têm por objetivo avaliar o

Planejamento Estratégico e traçar o Plano de Metas.

Entretanto, para por em prática todo esse modelo de gestão, Seferin afirma que há diversos desafios que permeiam a administração hospitalar. “Fatores regula-dores diariamente emana-dos das estruturas governa-mentais exigem adequações constantes. Os mecanismos de financiamento, sejam eles públicos ou privados, não conseguem acompa-nhar as necessidades e de-mandas crescentes. Estes fatores externos já seriam bastante significativos para dar uma complexidade ele-vada para a garantia da sus-tentabilidade.”

Além dos fatores ex-ternos, Seferin destaca também a diversidade de processos e recursos e a necessidade de incorpora-ção de novas tecnologias que, muitas vezes, não são substitutivas e que geram forças internas de grande alinhamento e ajustes. “A tendência de elevação de Custos maior que a eleva-ção de Receitas é, também, outro grande fator que ne-cessita cuidados constan-tes por parte das lideran-ças. A garantia de recursos para a sustentabilidade e crescimento organizacio-nal passa pelo equilíbrio do conjunto destes fatores.”

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Para o Hospital Mãe de Deus, a base de todo o sucesso apoia-se no con-junto das competências da sua força de trabalho e para esta finalidade foi criada a Universidade Cor-porativa Mãe de Deus. “Com a evolução da ges-tão, desenvolvimento do hospital, sua expansão e em parceira com a Uni-versidade do Vale do Rio dos Sinos-RS (UNISINOS) criou-se a Escola Superior de Gestão, o que expressa a intensidade da estratégia e a força das ações”, expli-

Mais uma vez, os servi-ços terceirizados desempe-nham um importante papel na gestão do hospital. Para tanto, o Mãe de Deus os mantém alinhados e articu-lados com as estratégias da organização.

Dentre tais atividades es-tão os serviços de café, al-moço e janta oferecidos pela Café Caliente. “Reali-zamos coffee brakes, co-cktails, eventos e room ser-vice. Nosso restaurante e cafeterias contam com mú-sica ao vivo. Para tanto con-tratamos um pianista profis-

Profissionalização

apoio

ca Seferin.Ainda de acordo com

o superintendente, todo o plano de capacitação interna passa por uma análise de necessidades e alinha-se aos planos e estratégias institucionais através da Matriz de Trei-namentos. Com isso, os cursos são realizados por professores do hospital e da UNISSINOS, com foco determinado em aspec-tos acadêmicos, práticos e executivos. ”O corpo clínico também é contem-plado, através de um pro-

grama desenvolvido in-ternamente e em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein.”

Entretanto, Seferin afir-ma que o cenário regional e nacional vive uma situa-ção caracterizada por bai-xa qualificação da mão de obra, associada a um novo tipo de colaborador: mais centrado em suas necessi-dades. “A baixa qualifica-ção para as necessidades crescentes e a dificuldade de retenção de pessoas talvez seja um dos gran-des desafios atualmente.”

sional. Nosso objetivo é que quem passe por um de nos-sos locais não sinta que está dentro de um hospital. É a nossa forma de levar mais conforto e bem-estar para os pacientes”, explica Fer-nando Sosa Salvatico, Dire-tor Fundador da empresa.

A instituição atende o hospital desde 1996 com serviços durante 24 horas por dia em diversos setores como a Medicina Nuclear, Banco de Sangue, Radiolo-gia, dentre outros. “Sempre que encontramos algum empecilho encaminhamos

diretamente para o corpo diretor do hospital e, con-juntamente, encontramos um denominador comum.”

Salvatico afirma ainda que a empresa tem como pilar em sua gestão a qualidade da matéria-prima, ofere-cendo, assim, a excelência de seu serviço aos clientes. “Nossos colaboradores são treinados constantemente. Inauguramos no nosso cen-tro de produção uma sala de aula equipada e climati-zada para capacitar os fun-cionários. Outro elemento importante para garantir

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exemplos dequaLiDaDE

“SEMPRE QUE ENCONTRAMOS ALGUM EMPECILHO ENCAMINHAMOS DIRETAMENTE PARA O CORPO DIRETOR DO HOSPITAL E, CONJUNTAMENTE, ENCONTRAMOS UM DENOMINADOR COMUM.”

FERNANDO SOSA SALvATICO, DIRETOR FUNDADOR DA CAFé CALIENTEHCM

excelência é a nossa produ-ção própria. Com isso somos pioneiros em oferecer um car-dápio livre de gordura trans. A parceria com cooperativas de produtos orgânicos compro-vam este compromisso.”

As roupas usadas pelo Hos-pital Mãe de Deus no bloco ci-rúrgico também são feitas por meio de serviço terceirizados. A parceira com a I Schimitt Confecções já dura cerca de 20 anos e, segundo o Diretor da empresa, Ireneo Schmitt, todo o serviço busca a total satisfação da instituição.

“Primamos pela qualidade, pontualidade e segurança, pois sabemos de nossa res-ponsabilidade perante o hos-pital. Nosso objetivo é atender a todas essas necessidades para que a instituição continue atendendo os pacientes com excelência”, afirma.

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GESTãO DA SAúDE NO BRASil

especial

SuL

rede de Hospitais Notre dame traz planejamento estratégico alinhado às inovações operacionais, promoção à educação e qualificação dos gestores

ações continuadas

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exemplos dequaLiDaDE

Outro destaque da região Sul é a rede de hospitais Notre Dame, que possui diversas unidades como a São Sebastião, Júlia

Billiart e Aderbal Schneider, no Rio Grande do Sul. A Congregação de Nossa Senhora é a mantenedora da rede e também desenvolve atividades em outros cinco Estados do Brasil.

Segundo a Diretora da Rede de Hospitais Notre Dame, Silvania Ioner, a instituição vem mantendo um planejamento estratégico alinhado às inovações operacionais, promoção à educação e qua-lificação dos gestores. “Tais medidas visam à promoção para um bom clima organizacional. A busca constante da excelência e aten-dimento humanizado no cuidado com a vida das pessoas também são elementos fundamentais de nossa política.”

Todo este planejamento foi construído com a participação de gestores e colaboradores, em reuniões e leituras do Mapa Estraté-gico a fim de pontuar avanços e revisar processos e rotinas. “São três os pilares que norteiam a gestão dos hospitais Notre Dame: Rede de Hospitais, Referência Regional, Serviço em Saúde. Eles estão amparados por uma série de avaliações, processos e ações continuadas de planejamento e execução.”

No mapa constam diversas ações adotadas pela gestão, como a maximização de ocupação dos serviços, estruturação e prestação serviços de referência, otimização de custos e captação de recur-sos nas esferas pública e privada. “Também nos dedicamos a am-pliar parcerias com a comunidade regional, entidades de classes e políticas das comunidades.”

As comissões internas têm atuação constante com o objetivo de orientar e acompanhar a implantação de novos processos, o que acaba por envolver profissionais de diversas áreas. “Temos comissões que atuam diretamente nos métodos que visam à eficácia e excelência na segurança para pacientes e funcioná-rios. São elas a Comissão de Infecção Hospitalar, de Ética, de Prontuário Médico, de Humanização, CIPA, Revisão de óbitos, Auditoria Interna, Medicina Ocupacional e Equipe Gerencial da rede”, explica Silvania.

A segurança se completa com o Gerenciamento de Riscos que realiza uma aplicação sistêmica e contínua de políticas, procedi-mentos, condutas e recursos na avaliação de riscos. Assim, todas as comissões têm como missão conhecer e controlar tais eventos adversos, que são fontes de danos no ambiente hospitalar.

Isso porque tais acontecimentos trazem consequências sociais, econômicas e materiais para a instituição. “A ação preventiva e atu-ante de cada comissão formada no centro da gestão dos hospitais Notre Dame desempenha exatamente a função de prevenir.”

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GESTãO DA SAúDE NO BRASil

especial

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O alto investimento na área de TI realizado pela gestão da rede Notre Dame iniciou com a pa-dronização da ferramen-ta de atendimento e ser-viços. Posteriormente, criou-se uma ferramenta própria de Gestão, em que todos os projetos, planejamentos, orçamen-tos e previsões de cres-cimento foram unidos em uma central de projetos gerenciada pelo Mapa Es-tratégico da Rede.

O próximo passo é o in-vestimento na tecnologia em exames e diagnósticos clínicos, trazendo novos equipamentos em inovação da área médica. “As novas tecnologias requerem trei-namento contínuo dos pro-fissionais envolvidos nestes processos. E investir corre-tamente neste setor, além da humanização do aten-dimento, trará a sustenta-bilidade para a instituição”, salienta Rafael Scolari, Co-ordenador Administrativo

Financeiro da Rede de Hos-pitais Notre Dame.

Na maioria das vezes, as melhorias em um am-biente hospitalar são de-correntes de investimen-tos. Entretanto, gerir um ambiente de saúde com recursos escassos é um grande desafio, “particu-larmente no Brasil onde os hospitais públicos nor-malmente obtêm verbas para construir e equipar estruturas e depois não conseguem custear estes

recursos

SILVANIA IONER, DIRETORA DA REDE DE HOSPITAIS NOTRE DAME; E RAFAEL SCOLARI, COORDENADOR ADMINISTRATIvO FINANCEIRO DA REDE DE HOSPITAIS NOTRE DAME

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exemplos dequaLiDaDE

mesmos locais”. Ainda de acordo com Sco-

lari, é “fundamental estar-mos atentos, enquanto ges-tores, para o equilíbrio entre oferta, busca e a demanda. Manter os olhos voltados para a realidade local, mi-crorregional e regional e ela-borar projetos para a busca do aporte financeiro e a me-lhoria de vida das pessoas atendidas”.

Saber definir a melhor

gestão financeira da ins-tituição requer superar diversos obstáculos. Con-forme Scolari, no Brasil, marcado pelas desigual-dades de acesso à assis-tência médica, o trabalho de organizar o dia a dia de um ambiente hospita-lar torna-se desafiador. “Afora a concentração de médicos nos grandes cen-tros, os usuários do SUS têm quatro vezes menos

médicos que os da rede privada, considerando que 145 milhões de pes-soas dependem do Siste-ma Público e 46 milhões possuem planos de saúde. Isso sem falar que os gas-tos públicos são de apenas 45,7% do total destinado à saúde, enquanto que pa-íses como Reino Unido, França, Alemanha a desti-nação é respectivamente de 83,6%, 76,7%, 75,7%.”

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FABRICIO COLvERO AvINI, CEO DA SALUx; E JOãO DOERR, DIRETOR COMERCIAL DA SALUx

apoio à gestãoOs serviços de apoio rea-

lizam um papel essencial na gestão hospitalar, possibili-tando, dessa forma, que a instituição se dedique para a sua verdadeira atividade--fim: atendimento de quali-dade para os pacientes.

“Quando se busca um serviço terceirizado o obje-tivo é que estes prestado-res tragam a especialização e a qualificação necessárias para entrar em um ambien-te cuidadoso e peculiar que é a instituição hospitalar”, explica Silvania.

Respondendo a tais ex-pectativas, a Salux ofe-

rece seus serviços para a instituição desenvolvendo software de gestão hos-pitalar. Segundo o Diretor Comercial, João Doerr, o processo deste trabalho foi criterioso. Para tanto, foram feitas várias apre-sentações e validação com os clientes atuais da Sa-lux para que o cliente fe-chasse o contrato. “Temos como grande diferencial a qualidade em serviços, re-fletida em 88% de satisfa-ção que a empresa tem no mercado. Tal excelência é desempenhada em 142 clientes”, ressalta.

A Congregação Notre Dame, após anos com o mesmo fornecedor de software hospitalar, deci-diu buscar uma solução mais robusta e completa. O projeto foi dividido em fases e o objetivo final é ter um ambiente totalmen-te integrado nas três uni-dades Notre Dame, onde será implantada a solução e com utilização plena dos recursos assistenciais de prescrição eletrônica do paciente.

O software de Gestão Hospitalar é composto pe-los módulos de Admissão/

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atenção ao paciente. “Esta é nossa missão, realmente ser um agente na melhoria da saúde”, afirma.

Para a Diretora da Rede de Hospitais Notre Dame, Silvania Ioner, as melhorias de tais serviços acontecem dentro das expectativas criadas. “Buscamos os ser-viços terceirizados quando nossas avaliações apon-tam esta necessidade ou a incapacidade de realização com recursos humanos e tecnológicos tidos pela ins-tituição”, explica. HCM

registro do paciente, Con-trole do Centro Cirúrgico, Exames e Tratamentos, Prontuário Eletrônico do Paciente, Agência Trans-fusional, Controle de Esto-ques/Compras/Patrimônio, Faturamento Hospitalar SUS, TISS, IPERGS, IPAS-GO, UNIMED, Financeiro, Painel Gerencial e Indicado-res de Saúde, Custos Hos-pitalares, dentre outros.

Segundo o CEO Fabricio Colvero Avini, a Salux tem investindo muito no apri-moramento dos recursos

assistenciais de sua so-lução Sx Sigma. Trata-se de uma área primordial para um próximo passo na evolução dos sistemas de saúde, com imensos bene-fícios como a implantação do Prontuário Eletrônico, proporcionando maior go-vernança clínica, controle de eventos adversos, pa-dronização de protocolos de atendimentos, mensu-ração de indicadores as-sistenciais e de custo-efe-tividade, além da melhoria contínua de processos de

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ARTiGO

SuSTENTabiLiDaDE

O conceito nos diz que sustentabilidade é usufruir de nossas necessidades presentes sem impedir que as gerações futuras tam-bém as usufruam. Segun-do Leonardo Boff, uma das palavras mais utilizadas no momento é o substantivo “sustentabilidade” e o adje-tivo “sustentável”.

A utilização deste recurso gramatical é feita por go-vernos, empresas de todos os portes, diversas organi-zações e também pela po-pulação em geral.

Infelizmente, a maioria do que é dito sustentável, na verdade, muitas vezes não o é. Por isso, precisa-mos analisar com cuidado todas as nossas aquisições que chamamos de prática de “Greenwash”, técnica ilusionista utilizada para apresentar o produto ao consumidor como susten-tável ou ecologicamente correto, o que é muito co-mum no mercado.

Uma importante questão é que geralmente não dis-pomos de conhecimento, nem de informações sufi-cientes para que o nosso senso crítico nos ajude a tomar a melhor de decisão.

Ainda não temos uma

Por Márcia Mariani

sustentabilidade: sabemos mesmo o que esta palavra significa?

plena consciência da in-sustentabilidade do nosso modo de vida atual e de quanto urgente é neces-sário reinterpretar todo o nosso conhecimento, acrescendo em nossas de-cisões além da dimensão econômica, a dimensão so-cial e ambiental em todos os nossos raciocínios.

Precisamos primar por : • Crescimento econô-

mico e equidade, • Preservação do

meio ambiente, de forma a atender necessidades atu-ais sem exaurir os recursos necessários para as gera-ções futuras,

• Desenvolvimento social, com respeito à di-versidade cultural, religio-

sa e racial.Mas, pergunto a você:

no dia a dia de nossa vida agimos de acordo com este conceito?

Muitas vezes, dentro de nossas instituições orga-nizacionais, diante de pe-quenas coisas, não somos sustentáveis e, não raro, utilizamos de pensamentos como “Só desta vez!” ou ainda “Isto é tão pequeno que não vai fazer diferença”.

Para os que pensam as-sim, vale lembrar que aque-la pequena e “inocente” bituca de cigarro jogada no chão equivale a 4.800 tone-ladas por dia no mundo e a incríveis 1.750 milhões de toneladas por ano!

Você já havia pensado que qualquer pequena ação multiplicada por aproxi-madamente sete bilhões de pessoas no mundo tem grande impacto?

Então, que esta pequena ação seja positiva, para que o grande impacto seja favo-rável ao equilíbrio ecológi-co da vida.Márcia Cristina Mariani é formada em administração hospitalar pelo Centro Universitário São Camilo, mestre em Liderança pela Unisa, especialista em gestão ambiental e desenvolvimento sustentável pela FAAP, Gerente ambiental e de projetos do INDSH- Instituto Nacional de Desenvolvimento Humano e Social e Membro do Projeto Nossa Terra (www.projetonossaterra.com.br)

HCM

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OpiNiÃO

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Líderesda

saúde

Conheça as empresas que se destacaram no setor da

saúde em 2013

O que a sua empresa precisa para ser líder no mercado?

LíDERES DA SAÚDE

Mais do que inspirar, a liderança acaba por ser um reconhecimento resultante da capacidade de fazer acontecer, atra-

vés de um caminho de inovação que concilie metas e estratégias da organização. Conquistar tal posto no mercado da saúde significa muito mais do que ter sucesso nos negócios. Afinal, dobra-se a responsabilidade e a expectativa de inovação no mercado.

É justamente por essa atuação inspiradora que a revista HealthCare Management traz, pela pri-meira vez, a devida homenagem aos “Líderes da Saúde”. Para tanto, foi criado um júri oficial de especialistas do setor que respondeu questões acerca do mercado da saúde e elegeu as empre-sas que se destacaram no País em 2013.

Eles também explicaram quais foram os fato-res considerados primordiais para elegê-las e, quando houvesse caso de empate, quais ele-mentos seriam considerados para o voto final. Trata-se de considerações que devem ser re-pensadas por aquela indústria que almeja se tornar líder no mercado da saúde.

MetodologiaA eleição das empresas foi efetuada por um

júri oficial composto por diretores de alguns dos mais importantes hospitais do Brasil, di-retores de associações da indústria da saúde e pelo conselho editorial da revista.

As empresas foram classificadas em 23 cate-gorias, referentes aos serviços e produtos ofe-recidos para as instituições de saúde. Foram três classificadas em cada categoria, sendo que as empresas eleitas não obedecem a uma ordem de ranking. Todos os líderes eleitos ocupam a mesma posição de destaque peran-te o júri, não sendo colocados como primeiro, segundo ou terceiro lugar.

No entanto, seguindo a metodologia aplica-da, a empresa que não respondeu dentro do prazo estabelecido foi automaticamente eli-minada do “Líderes da Saúde”. Por isso o lei-tor poderá encontrar algumas categorias com dois líderes, e não três como o estudo propõe.

Critérios Gestores de todas as regiões do país deram

seu voto para a escolha do “Líderes da Saúde”. Não apenas indicando quais empresas são destaques, como também expondo ponto de vista a respeito do mercado nacional de saúde.

Para Alfonso Migliore, Diretor do hospital 9 de Julho, o principal critério para eleger as empre-sas foi o relacionamento com os fornecedores. “Em caso de empate, escolhemos os fornecedo-res que possuem certificações de qualidade em suas operações/serviços e/ou maior cuidado no quesito sustentabilidade”, explica.

Consideramos que, atualmente, o mer-cado brasileiro está bem suprido de fornecedores tanto em relação à variedade, como na qualidade de produtos e serviços para apoio às atividades de instituições de saúde.

Alfonso Migliore, Diretor do hospital 9 de Julho

Os gestores respondem.

Segundo Carlos Goulart, Presidente Exe-cutivo da ABIMED – Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Equipa-mentos, Produtos e Suprimentos Médico--Hospitalares, os critérios para a escolha basearam-se no desempenho técnico e fi-nanceiro, qualidade do produto/serviço e reputação no mercado. Em caso de empa-te, Goulart afirmou que fatores como certi-ficação de boas práticas e políticas de sus-tentabilidade foram determinantes.

Já os critérios considerados por Alfredo Mar-tini, Diretor Geral do hospital São Rafael (BA), basearam-se em excelência nos serviços, SLA (Service Level Agreement) e relacionamento co-mercial. “A performance na entrega contratada e SLA de manutenção também foram fundamentais na escolha”, salienta.

O mercado conta com uma rede abrangente e completa de fornecedores de produtos para a saúde.

Carlos Goulart, Presidente Executivo da ABIMED

O mercado está maduro, porém com monopólios de representações que restringem a oferta e elevam os custos.

Alfredo Martini, Diretor Geral do hospital São Rafael

“Utilizamos como parâmetro as nossas certificações de qualidade. Somos acreditados ONA nível excelência, ISO 2008 e Niaho e membro da Rede Sentinela da Anvisa. Por isso, não podemos aceitar menos do que o melhor fornecedor em cada área. Outro critério é o de a em-presa não ter recebido Relato de Não-Conformidade (RNC)”, ressalta. Vale lembrar que recebe RNC a empresa que, por algum motivo, des-cumpre o acordo contratual, ou seja, entrega produto ou serviço com defeitos, avarias e/ou sem qualidade.

Sobre critérios de desempate, Salvador avaliou o investimento em ações de preservação da natureza, como manejo ambientalmente cor-reto de resíduos sólidos ou recursos hídricos e certificação de quali-dade. “Sabemos por experiência própria a idoneidade dessas certifi-cações e que para conseguir um selo de qualidade a empresa deve cumprir uma série de exigências. Em instituição hospitalar temos como premissa a parceria com empresas que buscam novas tecnologias e inovações em produtos e serviços.”

Outro gestor que também participou da eleição dos “Líderes da Saú-de” é José Paulinho Brand, Superintendente Administrativo do Hospi-tal Moinhos de Vento. Segundo o diretor, fatores como qualidade do fornecimento, pontualidade das entregas, solidez e capacidade tecno-lógica instalada foram alguns dos itens considerados.

“O preço competitivo e condições de negociação, sistemas de abas-tecimento ágeis e respectiva documentação fiscal, bem como o aten-dimento eficiente nos serviços de pós venda e de assistência técnica também são importantes para a escolha da empresa”, salienta.

Já em caso de empate, Brand salienta que o comportamento ético, a preocupação com sustentabilidade ambiental e, principalmente, a logística reversa são relevados.

De acordo com Henrique Salvador, Presidente do Hospital Mater Dei, a escolha se baseou pelo histórico de bons serviços prestados e/ou produtos entregues sem qualquer avaria e no prazo pactuado entre as empresas e a instituição. “Utilizei como critério os fornecedores que atendem às rigorosas exigências do hospital na contratação de empresas.”

“O mercado brasileiro está crescendo. Antes, os equipamentos de alta tecnologia não estavam disponíveis. As multinacionais estão investindo no Brasil, hoje um pouco menos devido à crise mundial, mas, atualmente temos acesso à tecnologia que somente hospitais do exterior possuíam.

Henrique Salvador, Presidente do Hospital Mater Dei

“O mercado está restrito em termos de qualida-de, confiança e preços justos, porém com um potencial importante de crescimento na qualificação dos processos e redução de preços, considerando o foco na qualidade e competitividade dos produtos, frente às reais necessida-des dos hospitais.

José Paulinho Brand, Suprint. Adm. do Hospital Moinhos de Vento

Carlos Castanheira, Diretor Superintendente do Vitória Apart Hospital, também participou da eleição e salien-tou que um importante critério para a escolha baseou-se não só no relacionamento comercial, mas também na qualidade oferecida. “Na área de saúde, necessitamos de empresas parceiras em todos os ciclos e que tenham qualidade em seus produtos. O prazo de entrega, rela-cionamento e comprometimento também devem ser considerados.”

Para a escolha de Antônio Alves Benjamim Neto, Dire-to Geral do Grupo Meridional, a confiabilidade, presteza, agilidade e segurança são fundamentais para uma em-presa de saúde conquistar espaço no mercado. “Além, claro, de soluções específicas para as necessidades do Grupo.”

Segundo Neto, o Grupo avalia cada um desses fatores, porém, seguindo os padrões da instituição, como a busca recorrente por qualidade nos serviços e no atendimento, o Meridional preza pela certificação das empresas que o aten-dem, sendo este um critério de desempate.

É possível notar o avanço da qualidade na ofer-ta de produtos e serviços para a área de saúde devido a constantes pesquisas e ao trabalho parceiro entre as empresas e as instituições contratantes. Por este motivo, além de o mercado agradar a quem precisa dos serviços, também está favorável aos empresários que querem in-vestir neste ramo, que só vem a crescer.

Antônio Alves Benjamim Neto, Direto Geral do Grupo Meridional

Existem bons fornecedores, mas o merca-do precisa se profissionalizar mais. Ainda existem muitas empresas que se aventuram no mercado de saúde sem ter a percepção da complexidade deste mercado.

Carlos Castanheira, Diretor Superintendente do Vitória Apart Hospital

A certificação também foi um critério de maior peso para Emair Borges, Diretora Geral do Hospital Regional Unimed Fortaleza. “Outros fatores também pesam na escolha como a tecnologia, sustentabildiade, custo x benefício, parceria, excelência no atendimento e, obvia-mente, idoneidade no mercado”, ressalta.

O voto de Evaristo Araujo, Diretor Administrativo da ABEC Saúde - Associação Brasileira das Empre-sas Certificadas em Saúde – baseou-se nas empre-sas que investem em inovação e em processos de qualidade. “A aplicação de tecnologia e certificações é decisivo. O Brasil vem criando uma série de políti-cas de investimento e financiamento de processos de inovação tecnológica. As empresas que correm atrás desse diferencial colocam-se em outro nível no mercado e auxiliam no desenvolvimento de toda a cadeia produtiva.”

“Trata-se de um mercado equilibrado, em expansão principalmente na área de tecno-logia, tanto de equipamentos, como de medica-mentos. Na área de serviço (limpeza hospitalar, materiais) há processos a serem completados, mas acredito que as empresas estão em clara construção desta excelência.

Emair Borges, Diretora Geral do Hospital Regional Unimed

Fortaleza

“Estamos vivendo um franco desenvol-vimento. Temos notado o ingresso e a evolução dos participantes, o que tem contribuído para a sofisticação dos produtos e serviços e para o au-mento da competitividade. Quem ganha com isso são os pacientes e os profissionais da saúde.

Evaristo Araujo, Diretor Administrativo da ABEC Saúde

sodexo

Grsa/Compass

abbottalIMeNtaçãO

Por mais de 40 anos a Sodexo tem auxiliado na melho-ria dos serviços de qualidade de vida nos 80 países em que atua, buscando oferecer soluções personalizadas aos seus clientes nos mais diversos mercados, incluin-do o segmento Saúde. Neste setor, a Sodexo possui mais de 60.000 colaboradores ao redor do mundo, fo-cados em oferecer a melhor experiência possível em cuidados com a saúde e o bem-estar, atendendo às demandas de recepção, alimentação, limpeza, logísti-ca e manutenção de hospitais e clínicas. Representan-do 18% da receita do Grupo, a equipe está focada em compreender as verdadeiras necessidades dos públi-cos e desenvolver e implantar novos serviços, com o uso de tecnologias e controles de segurança, gerando ofertas diferenciadas que satisfaçam seus clientes.

A GRSA/Compass é líder nacional e mundial em serviços de alimentação e de suporte. Atua há 37 anos no Brasil, sendo mais de 20 anos dedicados ao segmento Saúde, que corresponde a 10% dos negócios da empresa. Sob a marca Medirest, atende pacientes, corpo clínico, acom-panhantes e visitantes em mais de 100 hospitais em todo Brasil, como o Sírio-Libanês, Edmundo Vasconcelos, além de grupos como D’Or, Amil, Intermédica, Prevent Senior e Unimed. “Trabalhar com saúde significa perseguir cons-tantemente a excelência em qualidade, pois o erro não é tolerado. Receber o reconhecimento dos gestores deste setor é uma honra e nos impulsiona a fazer sempre mais e melhor”, comemora Regina Batista Belelli de Andrade, Diretora da Divisão Saúde da GRSA.

A Abbott dedica seus serviços à melhoria da qualidade de vida por meio do desenvolvimento de produtos e tecnolo-gias que ampliam os limites dos cuidados com a saúde. Por mais de 85 anos, a Divisão Nutricional da Abbott desenvol-ve e comercializa produtos nutricionais com base científica para apoiar o crescimento, saúde e bem-estar de pessoas de todas as idades. Marcas reconhecidas internacionalmen-te incluem Similac®, fórmulas para lactentes; PediaSure®, nutrição completa e balanceada para crianças e Ensure®, nutrição completa e balanceada para adultos. A empresa também se destaca em produtos de nutrição indicados cli-nicamente para atender a diferentes necessidades de dietas. Em seu portfólio constam produtos de diagnósticos, dispo-sitivos médicos, nutricionais e farmacêuticos.

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REGINA BATISTA BELELLI DE ANDRADE, DIRETORA DA DIVISãO DE SAÚDE DA GRSA

SANDRA PASSOS, DIRETORA CORPORATIVA SEGMENTO SAÚDE

RICARDO ROSENFELD, DIRETOR MéDICO DA DIVISãO NUTRICIONAL DA ABBOTT

l+M Gets

MW arquitetura

Zanettini arquitetura

arQUItetUra

A L+M GETS se inspira no futuro para entregar ambien-tes de saúde prontos para funcionar, com uma equipe experiente e recursos de ponta para criar espaços que ofereçam bem-estar. Inspirando-se na integração entre conhecimento e tecnologia, há 27 anos atende clientes de pequeno a grande porte em todo o Brasil. E a cada dia confirma que, para construir o amanhã, não há momento melhor para trabalhar do que um em especial: agora. As áreas de conhecimento e serviços da L+M GETS abran-gem dimensionamento de obras e projetos de melhoria de resultados, detalhamento, projetos e orçamentos, execu-ção de obras, especificação, coordenação de instalação, manutenção e consultoria para implantação de modelos de gestão, gestão temporária, recuperação empresarial.

Sob o comando da arquiteta Moema Wertheimer, a MW Arquitetura tem como característica principal a criação de projetos funcionais alinhada às necessidades dos clientes. Ética e qualidade também são atributos da em-presa em conjunto com a criatividade e o empenho da equipe de profissionais. Outra área fortemente explorada pela MW Arquitetura é a sustentabilidade. Seus projetos são reconhecidos no mercado e por órgãos que avaliam e reconhecem empresas que atuam com este foco. É o caso do projeto de arquitetura de interiores desenvolvido para o laboratório farmacêutico Boehringer Ingelheim, que recebeu a certificação selo LEED® for Commercial Interiors, nivel Gold na categoria LEED-CI versão 3.0, que avalia e reconhece soluções e tecnologias sustentáveis adotadas no projeto, na obra e no uso do espaço para reduzir os impactos ambientais.

Reconhecido como um dos principais escritórios do seg-mento no Brasil, com mais de 50 anos de história, a zanet-tini Arquitetura é uma empresa de excelência em design arquitetônico contemporâneo, planejamento urbano e con-sultoria para a construção civil. É também responsável pelo desenvolvimento de grandes projetos na área hospitalar que se destacam no cenário da sustentabilidade, da ecoe-ficiência e dos green buildings brasileiros. Em sua trajetória profissional, o arquiteto titular Siegbert zanettini recebeu inúmeros prêmios nacionais e internacionais, reafirmando a posição da zanettini Arquitetura no cenário contemporâ-neo da vanguarda pioneira e inovadora. Dentre os mais de 50 projetos elaborados estão Hospital Albert Einstein, Hos-pital Bandeirantes, Hospital Mater Dei, dentre outros.

LAURO MIQUELIN,DIRETOR DA L+M GETS

MOEMA WERTHEIMER,DIRETORA DA MW ARQUITETURA

SIEGBERT zANETTINI

dräger

Maquet

Covidien

CIrUrGIa

Empresa de origem alemã, a Dräger atua nas áreas de tec-nologia médica e de segurança. Fundada em Lübeck em 1889, tornou-se uma empresa mundial cuja cultura corpo-rativa apoia-se em quatro pilares fundamentais: estreita co-laboração com clientes, a experiência dos colaboradores, inovação contínua e excelente qualidade. Os produtos da divisão médica abrangem estações de anestesia, aparelhos de ventilação para cuidados intensivos, emergência e uni-dades de ventilação móveis, equipamento de monitoração de pacientes, soluções de TI e sistemas de gestão de gás.A divisão de segurança oferece aos seus clientes soluções completas de gestão de risco, com foco em segurança pessoal e proteção em instalações de produção. A Dräger possui cerca de 12.500 colaboradores em todo o mundo e está presente em mais de 190 países. O Grupo mantém organizações de vendas e serviços em mais de 40 países.

Desde a sua fundação, há mais de 175 anos, a MAQUET transformou-se em sinônimo de inovação e desenvolvimen-to tecnológico no campo da medicina. Sua forte atuação está no fornecimento de produtos e serviços para centros cirúrgicos, salas de pronto atendimento, unidades de tera-pia intensiva, terapia intensiva neonatal e para todas as áreas de tratamento agudo em escala mundial. “é essa filosofia e esse espírito que tem feito da MAQUET o que ela é hoje, uma empresa voltada para a construção de relações maduras e duradouras com seus clientes e parceiros, baseadas na con-fiança, respeito e na excelência profissional”, afirma Norman Günther, presidente da MAQUET América Latina. A empresa está presente no mundo todo com 30 filiais, com mais de 200 distribuidores especializados e empresas associadas.

A Covidien é uma empresa com liderança global em produtos para a assistência à saúde, desenvolvendo so-luções inovadoras na área médica para obter melhores resultados para os pacientes e para criar valor por meio da liderança e da excelência clínicas. A Covidien fabri-ca, distribui e presta serviços para uma ampla gama de produtos líderes nos setores de dispositivos e suprimen-tos médicos. Com uma receita de 9,9 bilhões de dólares em 2012, emprega 38.000 funcionários em 70 países e seus produtos são vendidos em mais de 140 países. A Covidien possui escritórios e fábricas em vários países da América Latina. A empresa mantém parcerias com hospitais e outros provedores de serviços de saúde em toda a América Latina.

NORMAN GüNTHER, PRESIDENTE DA MAQUET AMÉRICA LATINA

HOLGER JOHANNSEN, PRESIDENTE DRAGER

deloitte

PwC

Planisa

CONsUltOrIa

A Deloitte oferece serviços nas áreas de Auditoria, Consul-toria, Consultoria Tributária, Financial Advisory e Outsour-cing para clientes dos mais diversos setores. Com uma rede global de firmas-membro em mais de 150 países, a empresa reúne habilidades e conhecimento local para al-cançar o melhor desempenho, qualquer que seja o seu seg-mento ou região de atuação. No Brasil, onde atua desde 1911, a Deloitte é uma das líderes de mercado e seus cerca de 5.000 profissionais são reconhecidos por transformar conhecimentos em soluções para clientes. As operações cobrem todo o território nacional, com 12 escritórios nos principais centros de negócios do País. A empresa atende 81% das maiores organizações de Life Science and Health Care que figuram na lista da “Global Fortune 500”.

A PwC conta uma rede global de cinco mil profissionais com profundo conhecimento sobre o setor de saúde, in-clusive médicos, enfermeiros, especialistas em sistemas de informação, analistas de políticas de saúde, atuários, con-sultores financeiros e analistas de dados. Com essa equipe diversificada, a empresa pode colaborar com seus clientes na administração de iniciativas estratégicas, com a melho-ria de desempenho financeiro e operacional, na gestão de riscos e programas de compliance e no alinhamento dos processos com as tecnologias de informação voltadas es-pecificamente para o setor. Com inteligência, perspectivas e análises de vanguarda sobre as tendências que afetam o setor de saúde, a PwC auxilia os tomadores de decisão a enfrentar os desafios atuais com ideias criativas.

Com mais de 25 anos de atuação, a Planisa é uma con-sultoria especializada em gestão para o setor de saúde, atendendo Operadores de Planos de Saúde, Hospitais, Clínicas, Laboratórios, Serviços e Sistemas Público e Privado de Saúde distribuídos em todo o País, América Latina e áfrica. Entre seus serviços, destacam-se Contro-ladoria Estratégica das Organizações de Saúde, Projetos de sustentabilidade econômico-financeira e melhoria de Indicadores para Operadoras. O tempo de mercado e a experiência associada à competência, composta por pro-fissionais especializados em administração financeira e empresarial, médica, contabilidade e setores relacionados à área de saúde fazem da empresa uma consultoria reco-nhecida pelo modelo de negócio com foco em orientação estratégica para melhoria efetiva dos resultados.

ENRICO DE VETORI, SóCIO-LíDER PARA A INDúSTRIA DE LIFE SCIENCE & HEALTH CARE DA DELOITTE

MARCIO VIEIRA,LíDER DO SETOR DE SAÚDE DA PWC BRASIL

AFONSO JOSé DE MATOS, DIRETOR PRESIDENTE DA PLANISA

agfa HealthCare

PHIlIPs

Ge Healthcare

dIaGNóstICO POr IMaGeM

A Agfa HealthCare, membro do Grupo Agfa-Gevaert, se destaca no mercado de fornecedores de diagnóstico por imagem e soluções de TI para a área da saúde. O em-preendimento tem cerca de um século de experiência no setor da saúde e tem sido uma pioneira no mercado para esse segmento desde o início dos anos 1990. Atual-mente, a Agfa HealthCare projeta, desenvolve e entrega sistemas de ponta para capturar, administrar e processar imagens de diagnóstico e informações clínico-adminis-trativas para hospitais e clínicas. Além disso, a empresa também traz soluções de contraste para resultados mé-dicos efetivos de imagem. A Agfa HealthCare tem escri-tórios de vendas e representantes em mais de 100 países no mundo. O portfólio da empresa também inclui Siste-mas de Informação Clínica, de Radiologia, dentre outros.

A Philips do Brasil completará 90 anos de presença no país em 2014, com atuação diversificada nas áreas de saúde e bem-estar, iluminação, dentre outros. A empre-sa se destaca no mercado trazendo inovações na saúde, com soluções que melhoram e expandem os cuidados com a saúde ao redor do mundo, como, por exemplo, o desenvolvimento de tecnologia para prover informa-ções em tempo real, todas em um só lugar para toma-das de decisão mais confiantes e fluxos de trabalho mais eficientes. A Philips também revela tecnologias móveis para o acesso remoto clínico, desenvolvendo protocolos para sistemas mais eficientes e produtivos por meio de pesquisas e investimentos em novas abordagens para radiologia, cardiologia, oncologia, suporte a decisões, saúde doméstica, respiratória e outras áreas críticas.

A GE Healthcare fornece tecnologias médicas inovadoras e serviços que estão moldando uma nova era de cuidados com o paciente. Com vasto conhecimento em imagem diag-nóstica e tecnologia da informação, sistemas de monitora-ção do paciente, melhoria de desempenho, descoberta de drogas e tecnologias de fabricação de produtos farmacêu-ticos, a empresa está ajudando profissionais a oferecer um melhor cuidado a pessoas do mundo todo, por um custo menor. Além disso, a empresa atua em parceria com líde-res de saúde, com o objetivo de estimular discussões políti-cas globais focadas em promover mudanças para sistemas de saúde mais sustentáveis. Em Tecnologia da Informação, a companhia oferece soluções para que seja feito o arma-zenamento e o cruzamento de dados gerados durante um tratamento médico.

JOSÉ LASkA, DIRETOR GERAL DO BRASIL

JOE SHRAWDER, PRESIDENTE E CEO DA GE HEALTHCARE PARA AMÉRICA LATINA

VITOR ROCHA, VICE PRESIDENTE DA PHILIPS HEALTHCARE PARA AMERICA LATINA

Pinheiro NetoCom atuação full service, Pinheiro Neto Advogados é um dos escritórios mais tradicionais do país e está en-tre as maiores bancas de advocacia da América Latina, com cerca de 400 advogados (dos quais 82 são sócios). Fundado em 1942, está presente em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, mas conta uma rede de 147 corres-pondentes em todos os Estados do país. Pinheiro Neto Advogados conta com uma equipe interdisciplinar dedi-cada e especializada em diversas necessidades relacio-nadas à área da saúde, especialmente questões ligadas a aspectos regulatórios, propriedade intelectual, trans-ferência de tecnologia, Parceria Público-Privada (PPP) e gestão hospitalar. ANGELA kUNG,

ESPECIALISTA NA áREA DE LIFE SCIENCES

Correia da silva

COrreIa da sIlVa

tilelli e tilelli advogados associados

dIreItO

Correia da Silva Advogados nasceu em 1999 com o fo-que direcionado em licitações públicas e na regulação do setor saúde, atendendo empresas brasileiras e internacio-nais fornecedoras de medicamentos, matérias-primas e produtos médicos, bem como entidades de classe, dentre as mais representativas do setor. O desenvolvimento con-tínuo se dá pela ampliação do escopo de serviços pres-tados para os clientes existentes, pelo conhecimento de suas dinâmicas de negócio e pela prestação de serviços de excelência aos clientes atuais. Atualmente, os serviços incluem Direito Regulatório, Econômico, Compliance, Li-citações Públicas, Tributário, Contratos, Societário, Pro-priedade Intelectual, Contencioso, Trabalhista, Ambiental e Relações Governamentais.

Fundada em 1960, a Tilelli Advogados Associados conta com mais de meio século de experiência em consultoria e assessoria jurídica, principalmente nas áreas da filan-tropia, medicina e saúde, prestando serviços a médicos, clínicas, hospitais e unidades de saúde em geral. Trata--se de uma instituição que tem como princípios que nor-teiam sua prestação de serviços a competência, o pro-fissionalismo e uma indispensável identificação com os objetivos estatutários de seus clientes. Todos esses es-forços são decorrentes de uma profunda parceria e so-lidariedade com suas causas. “A equipe de advogados, aqui representada, agradece a inclusão entre os ‘Líderes da Saúde” e saberá dignificar a honraria que lhe é deferi-da’, afirma Reynaldo Tilelli, Presidente do escritório. REyNALDO TILELLI, PRESIDENTE DA TILELLI E

TILELLI ADVOGADOS ASSOCIADOS

Bace Healthcare

J. G. Moriya

expressa

dIstrIBUIdOres

A companhia foi fundada em 1976 pela Família Lorent-ziadis e desde 1990 vem atuando no segmento médico--hospitalar, representando, importando e distribuindo im-portantes marcas internacionais no mercado brasileiro, como a alemã Paul Hartmann, a holandesa Palmedic e as americanas Medline, kCI e Ansell. Atualmente, a Bace He-althcare iniciou uma nova etapa em sua história. “A aqui-sição da empresa por um dos parceiros de longa data, o Grupo Alemão Paul Hartmann, trará mais musculatura e poder para o desenvolvimento de projetos”, afirma Ro-nald Lorentziadis, CEO nacional da empresa. Para 2014, o foco será a integração das equipes nacional e interna-cional para o desenvolvimento de estratégias específicas, visando a expansão nacional dos negócios, hoje concen-trados na Grande São Paulo e na Grande Rio de Janeiro.

A J. G. Moriya atua há mais de 20 anos no segmento médico-hospitalar, na fabricação e distribuição de equi-pamentos para as áreas de Anestesia, Oxigenoterapia, Terapia Intensiva (UTI), Monitores, Divisão de Bombas de Infusão Hospitalar e Domiciliar, Odontologia, Veterinária e Divisão de Home Care. Com o objetivo de aprimorar a qualidade de sua extensa linha de produtos, a empresa dedica-se também na fabricação de equipamentos para gases industriais, especiais e medicinais. Entre os produ-tos desenvolvidos pela marca estão aparelhos de suporte ventilatório para UTI, linha para terapia do sono, inalote-rapia, painéis modulares para leitos hospitalares, acessó-rios de gasoterapia, bombas de infusão, monitores, den-tre outros, formando uma gama de mais de 700 itens.

A Expressa é uma empresa de Distribuição de Medica-mentos e Equipamentos Hospitalares com 29 anos de atuação e presença em todo o território nacional. Atra-vés de 14 Escritórios e Centros de Distribuição, localiza-dos nas principais cidades brasileiras, a Expressa atende com a mesma agilidade, eficiência e segurança todas as regiões do País. O principal diferencial da empresa, en-tretanto, é a sua capacidade comercial. Com 60% de seu quadro de colaboradores na área comercial, a Expressa realiza um robusto trabalho de apoio aos laboratórios de pesquisa na promoção e desenvolvimento de seus produtos. Este trabalho está apoiado em cinco divisões especializadas: Hospitalar, Alto Custo, Medical Devices e Novos Negócios.

Foto

RONALD LORENTzIADIS,CEO NACIONAL DA BACE HEALTHCARE

FGV

senac

Feluma

edUCaçãO

A Fundação Getulio vargas (FGv) surgiu em 20 de dezem-bro de 1944 com a finalidade de preparar profissionais qua-lificados para a administração pública e privada do país. Antevendo a chegada de um novo tempo, a FGv expandiu seu foco de atuação para as ciências sociais. Assim, a insti-tuição ultrapassou as fronteiras do ensino e avançou pelas áreas da pesquisa e da informação, até converter-se em sinônimo de centro de qualidade e de excelência. A insti-tuição privada sem fins lucrativos é composta por escolas, centros, institutos e uma editora. No setor da saúde, o GV-saúde é referência para todas as atividades relacionadas à gestão em saúde. O objetivo é desenvolver projetos de alta qualidade, compartilhados com as distintas unidades da FGv na área de Planejamento e Gestão em Saúde.

O Senac é reconhecido como instituição de excelência na prestação de serviços educacionais inovadores, em-preendedores e voltados à inclusão social. Há 67 anos forma pessoas para os diversos segmentos da sociedade e mercado, sobretudo para a saúde. Tem o compromis-so de atender à demanda de formação profissional tendo como premissa o conceito ampliado, seguido pela OMS, de que “a Saúde é um estado de completo bem-estar fí-sico, mental e social”. O Senac investe em um corpo do-cente capacitado e qualificado, na aprendizagem e prá-tica em ambientes educacionais modernos preparados para simular o dia a dia dos profissionais da saúde. Além disso, dispõe de um portfólio diversificado para atender o itinerário formativo dos profissionais com as modalida-des cursos livres, técnicos e de ensino superior.

A Fundação Educacional Lucas Machado (FELUMA) é uma instituição filantrópica, fundada na década de 70, que se dedica a atividades de ensino e assistência na área de saúde. Atua como mantenedora da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG), do Hospital Universitário São José (HUSJ) e do Ambulatório Affonso Silviano Brandão (AASB). Após um processo de ajustes e consolidação econômico-financeira, a instituição encon-tra-se hoje em processo de expansão de suas atividades, com a futura implantação de um novo campus em Lagoa Santa. Essa expansão engloba, ainda, a gestão de novas unidades de saúde, como o atual gerenciamento da UPA Norte/Sul de Sete Lagoas.

Foto

FGv INSTALAçãO

DOMINGOS SáVIO LAGE GUERRA, PRESIDENTE DA FELUMA

servtec

equipaCare

teCsaúde

eNGeNHarIa ClíNICa

O GRUPO SERVTEC é uma organização 100% brasileira, fundada na década de 1960, que possui operações nas áreas de energia e engenharia em empreendimentos pre-sentes em todo o território nacional. A principal missão é proporcionar soluções específicas para cada um dos clientes. A TECSER é a subsidiária do GRUPO SERVTEC que atende a área de saúde no desenvolvimento de solu-ções de Engenharia Clínica e Hospitalar, prestando servi-ços que abrangem a Gestão e Manutenção de Facilidades, Gestão e Manutenção de Equipamentos Médicos, Gestão Avançada de Tecnologia Médica e Testes de Segurança. Com vasta experiência neste segmento, o GRUPO SER-VTEC atende alguns dos maiores hospitais do Brasil, como Hospital Albert Einstein, Hospital Sírio-Libanês, Hospital das Clínicas, Hospital do Coração, entre outros.

A EquipaCare é uma empresa de engenharia e soluções técnicas para a área de saúde. Desde 2008 proporcio-na a seus clientes economia, tranquilidade e facilidade, prestando serviços de engenharia e projetos em tecno-logias médicas, sendo seu principal produto a consulto-ria para implantação tecnológica (equipagem) de novos hospitais, já tendo atendido dezenas de empreendimen-tos (do Rio Grande do Sul ao Amazonas), ocupando lu-gar de destaque neste segmento. A empresa também atua na gestão de serviços contínuos de engenharia clí-nica e dispõe de um moderno laboratório de calibração. Recentemente a EquipaCare começou a atuar na área de sustentabilidade, fornecendo soluções para economia de água, eletricidade e tratamento de resíduos.

Equipamentos médicos são estratégicos para os serviços de saúde por sua importância no tratamento dos pacien-tes, pelos custos de sua aquisição e manutenção. A ges-tão moderna exige uma área de Engenharia Clínica para gerenciar e garantir a eficiência desses equipamentos. A TECSAÚDE há mais de 15 anos percebeu a necessidade do mercado por tais serviços e a dificuldade de reunir pes-soas, técnicas e métodos, criando, assim, uma opção efeti-va e econômica, oferecendo inovadoras soluções de Enge-nharia Clínica. “Criamos uma grande equipe, formalizamos processos, sistematizamos experiências. Temos evoluído e conquistado mais clientes a cada ano, sempre inovando nesse esforço de reunir a eficiência da tecnologia com o atendimento à saúde”, afirma zeev Katz, Diretor Técnico.

FotozEEV kATz, DIRETOR TÉCNICO

GUILHERME xAVIER, SóCIO DIRETOR DA EQUIPACARE

LAURO NETO,PRESIDENTE DA SERVTEC

afonso França

MPd

MHa

eNGeNHarIa e CONstrUçãO

A história da Afonso França começou em 1992 com a construção de obras no segmento corporativo, para em-presas com um alto nível de exigência. O foco na qualida-de dos serviços entregues e na excelência do atendimen-to aos clientes são as diretrizes que marcam a missão da empresa. Os anos de dedicação e experiência trouxeram o reconhecimento, resultado de um trabalho realizado com competência técnica e muito profissionalismo. Hoje a empresa está consolidada em vários segmentos com mais de 400 obras edificadas por todo o País. As equipes técnicas são especializadas em cada segmento e priori-zam modernas técnicas, como as demolições silenciosas com equipamentos especiais e a execução da fundação com tela metálica autoportante, eliminando madeira e tornando a obra mais limpa e rápida.

Investindo constantemente em tecnologia, nas boas práti-cas de relações humanas e na qualificação de seus mais de três mil colaboradores, a MPD tem seu foco de atuação no respeito e na satisfação de seus clientes. Tudo isso com ên-fase na evolução técnica contínua, na qualidade e no atendi-mento, buscando também o equilíbrio socioambiental nos empreendimentos. Há também a priorização da pontuali-dade na entrega, a qualidade dos projetos e dos materiais empregados e, principalmente, a percepção do cliente em todas as etapas construtivas, desde o canteiro de obras até o recebimento do produto final. A conscientização e o trei-namento constante reforçam a convicção de que somente com profissionais capacitados e engajados é possível man-ter o atendimento ao cliente nos patamares desejados.

Criada em 1975, a MHA traz vasta experiência em proje-tos de engenharia e gerenciamento de obras. Sua filoso-fia consiste em oferecer todos os serviços necessários para a construção de novos empreendimentos, garan-tindo soluções inovadoras com qualidade. Multidiscipli-nar, a equipe projeta instalações nas áreas de hidráulica, elétrica, climatização, telecomunicações, civil, processo, utilidades e automação. Em campo, gerencia obras, con-trola prazos e custos, identifica riscos e coordena enge-nharia e suprimentos. A MHA possui em seu currículo mais de 450 estabelecimentos, com participação em complexos como centros de ressonância magnética e de oncologia, salas de cirurgia, unidades de terapia intensi-va e centrais de utilidades.

EDUARDO LUIz DE BRITO NEVES E SALIM LAMHA

MAURO DOTTORI, PRESIDENTE DA MPD

CLáUDIO AFONSO E ESTEvAM FRANçA, FUNDADORES DA AFONSO FRANçA

Cristófoli

steris

CBe

esterIlIZaçãO

Fundada em 1991, a Cristófoli Equipamentos de Biosse-gurança se destaca na venda de autoclaves de mesa no mercado nacional. Já fabricou mais de 150 mil autoclaves para o Brasil e para mais de 30 países para onde expor-ta parte de sua produção. Fabricante e importadora de produtos para a saúde, a empresa tem vários diferenciais que a fazem uma das melhores do Brasil como produtos de qualidade, com design moderno e preços justos. Tudo isso aliado a um pós-venda dinâmico e eficiente. Para tanto, a empresa busca a constante atualização em ques-tões que permeiam a esterilização. Para este ano, a gran-de novidade está nos modelos de autoclaves a vácuo e também de cadeiras odontológicas. A Cristófoli também atua na pesquisa em países desenvolvidos de técnicas e produtos que estão sendo aplicados na área da saúde.

A Steris, especializada na produção de equipamentos de esterilização e cirurgia, através de Walter Rosebrough Jr., aumentou seu investimento em pesquisa, desenvolvi-mento e revigoramento da linha de produtos, sendo que sua principal iniciativa foi produzir peças que historica-mente eram adquiridas através de terceiros. Trabalhou-se o desenvolvimento de uma estratégia de reestruturação e um programa de crescimento. Assim, foram investidos mais de U$20 milhões em capital durante 18 meses, e, como resultado, criou uma melhor qualidade, confiabili-dade de entrega e reduziu os custos. Ao mesmo tempo foram criados centenas de empregos em suas unidades por todo o mundo. A empresa tem aumentado o lucro por ação a uma taxa de crescimento composta de 15% considerando os exercícios de 2008 a 2012.

A CBE é especialista em esterilização de produtos descar-táveis da América Latina, oferecendo soluções por meio da esterilização com a tecnologia de Acelerador de Eletrons – (E-BEAM), com o maior e mais moderno acelerador de par-tículas da América Latina. A empresa atende aos mais varia-dos segmentos em operações de esterilização e redução de carga microbiana de forma eficaz, rápida, confiável e segura, agregando valor para toda a cadeia produtiva. Há também a preocupação pela utilização de métodos que atendem a rigorosos padrões e são certificados por diversos órgãos nacionais e internacionais. Em 2014, a CBE passará a dispo-nibilizar soluções ao mercado de reutilizáveis hospitalares, contanto com as tecnologias, processos e procedimentos mais seguros e competitivos disponíveis no mercado.

WALTER ROSEBROUGH JR.

ATER CRISTóFOLI, FUNDADOR DA EMPRESA

Medtronic

Fanem

INdústrIa de eQUIPaMeNtOs

A Medtronic proporciona para o mercado da saúde tec-nologia médica, aliviando a dor, restabelecendo a saúde e prolongando a vida de pessoas que sofrem com condi-ções crônicas em todo o mundo. A empresa desenvolve e produz uma ampla variedade de produtos e terapias, com ênfase em prover um tratamento completo e contí-nuo que contempla o diagnóstico, a prevenção e o mo-nitoramento de doenças crônicas. No Brasil, desde 1972, a empresa possui um escritório em São Paulo. Além de fornecer produtos e serviços, a Medtronic oferece apoio técnico para servir médicos, profissionais de saúde e pacientes em todo o território nacional e conta com um centro de treinamento estruturado para promover a educação e a atualização de profissionais de saúde.

A Fanem é uma multinacional brasileira que fabrica produ-tos inovadores nas áreas de neonatologia e de laboratórios, aliando pioneirismo e tradição. Atuando neste segmento desde 1924, é uma das mais importantes indústrias nacio-nais de equipamentos médicos, líder de mercado em pro-dutos neonatais e com know-how em equipamentos para laboratórios desde a sua fundação. Várias vezes premiada por sua atuação como exportadora, comercializa hoje para mais de 100 países. Investe anualmente, em média, 7% de seu faturamento em P&D. Com sede em São Paulo, dispõe de três unidades industriais - duas no Brasil, em Guarulhos (SP), e uma no exterior, em Bangalore, índia. Conta também com um escritório na Jordânia, em Amã, e uma rede organi-zada de representantes em todos países em que atua. DJALMA LUIz RODRIGUES,

DIRETOR ExECUTIvO DA FANEM

OSCAR PORTO, DIRETOR GERAL MEDTRONIC BRASIL

Hill-rom

linet

INdústrIa MOBIlIárIa

Hill-Rom foi fundada em 1929 e, desde então, atua como fabricante e fornecedor de tecnologias médicas e serviços relacionados para a indústria de cuidados de saúde, incluin-do sistemas de apoio de pacientes, soluções de mobilidade e manuseio. A empresa tem faturamento mundial de US$ 2 bilhões ao ano e sua presença no Brasil já registra mais de 20 anos via distribuidor. Um dos principais diferenciais é o conceito Total Room Solution. Trata-se de soluções integra-das para os clientes, com camas e macas, mobiliário hos-pitalar e sistemas de elevação para pacientes. Além disso, as camas permitem a conectividade do leito com a rede do hospital, enviando diversos indicadores sobre o uso do pro-duto em tempo real para melhoria do trabalho assistencial além da geração de indicadores de gestão.

A Linet é o maior fabricante de leitos hospitalares da Eu-ropa. O portfólio da empresa inclui soluções para terapia intensiva, hospitalização geral e também produtos es-peciais para geriatria e acomodação de pessoas a longo prazo. Possui também larga gama de acessórios, como colchões anti-escara, equipamentos móveis, etc. A Linet mantém a sua posição do líder introduzindo regularmen-te produtos e serviços com funções inovadoras que dimi-nuem a exigência física do pessoal do hospital, melhoram a eficiência durante assistência e aumentam o conforto do paciente. A Linet ainda coopera com diversas institui-ções científicas e profissionais de pesquisa e desenvol-vimento que possibilita à empresa estar sempre à frente das novas tendências em assistência médica hospitalar.

DENIS SANTOS, GERENTE NACIONAL DE VENDAS

zByNĚK FROLíK, FUNDADOR DA LINET

renault

Iveco

Mercedes

INFraestrUtUra de traNsPOrtes

A Renault é uma multinacional com mais de um século de história e está presente em 118 países. Produzindo no Brasil desde 1999, a empresa conta com cerca de 6.700 colabo-radores diretos, sendo a quinta maior montadora do País. Em 2013, comercializou mais de 236 mil veículos, registran-do 6,6% de participação de mercado. Com três fábricas no Brasil, a Renault produz, dentre outros, o novo Renault Master, que tem na área de saúde um dos seus segmentos mais importantes. O Novo Master pode receber mais de 70 diferentes configurações para uso em diversos nichos de mercado. “O Renault Master pode ser adaptado para uso como ambulância, veículo de resgate e remoções, consul-tório móvel, ou mesmo para o transporte de portadores de necessidades especiais”, destaca Bruno Hohmann, Diretor de Marketing da Renault do Brasil.

A Iveco é uma fabricante Full Liner, ou seja, oferece uma linha completa de veículos comerciais ao mercado brasi-leiro, dos comerciais leves aos caminhões extrapesados. Para aplicações de ambulâncias, o Iveco Daily tem todas as características necessárias para atender: leve, ágil no trânsito e com um motor potente e econômico. E para ga-rantir ainda mais a tranquilidade aos clientes, hoje a Rede Iveco conta com mais de 100 concessionárias em todo o País para dar todo tipo de assistência necessária aos clien-tes. A Iveco disponibiliza também uma assistência técnica 24 horas, todos os dias do ano, por meio de um núme-ro 0800. Por isso, ao oferecer um produto de qualidade e atendimento rápido e eficaz é possível fidelizar os clientes em diferentes setores da economia.

Responsabilidade Social Corporativa é um tema fundamen-tal para a Mercedes-Benz do Brasil, pois acreditamos que as atividades empresariais e o comprometimento caminham juntos. “Nós estamos extremamente preparados para aten-der nossos clientes seja qual for a demanda e a tendência é sempre continuarmos investindo em segurança, confor-to e comodidade em nossos produtos a cada ano”, afirma Cláudio Gasparetti, gerente de Marketing de Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil. A Mercedes-Benz está presen-te no País desde 1956, quando foi iniciada a produção na fábrica de São Bernardo do Campo e visando também a sustentabilidade, a empresa desenvolve suas atividades privilegiando a redução do uso de recursos naturais, tais como o consumo de energia elétrica e o consumo de água.

OLIVIER MURGUET, PRESIDENTE DA RENAULT DO BRASIL

MARCO BORBA, VICE-PRESIDENTE DA IVECO

CLáUDIO GASPARETTI, GERENTE DE MARkETING DE CAMINHõES DA MERCEDES-BENz DO BRASIL

Unihealth

logimed

dMs logistics

lOGístICa

A Unihealth está no mercado há mais de 10 anos prestan-do serviços a instituições de saúde públicas e privadas. Com base em conhecimentos específicos, com o uso de softwares especializados e capacitação permanente, a missão da UniHealth é justamente garantir que remédios e insumos estejam sempre disponíveis para profissionais e usuários com a qualidade necessária. Assim, os admi-nistradores de hospitais podem se concentrar apenas em sua atividade-fim e se dedicar a uma boa gestão da insti-tuição. Hoje, a empresa está presente em mais de 80 hos-pitais e em unidades de saúde nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pará, entre outras regiões. E ultrapassa fronteiras, conquistando espaço no mercado internacional ao atender hospitais em Angola, na áfrica.

Criada em 2008, a LOGIMED, do grupo Andrade Gutierrez, atua no planejamento, gestão e logística da cadeia hospi-talar de suprimentos, garantindo, além de uma efetiva eco-nomia financeira, o controle e o uso consciente e otimizado dos materiais hospitalares e de medicamentos. Os servi-ços da companhia incluem o planejamento, compra, ar-mazenagem, e distribuição de medicamentos e materiais, além da dispensação dos produtos, controle e entrega nas unidades de consumo hospitalares. A empresa conta com mais de 3 mil m2 de área de armazenagem estruturada com câmaras refrigeradas e freezers para estocagem de medi-camentos, seis docas de recebimento e expedição, além de contar com uma frota dedicada de veículos dos mais diversos portes para atender seus clientes.

A DMS Logistics foi criada há 26 anos para atender a demanda de comércio exterior e liberação aduaneira crescente no Brasil. Hoje, a empresa mantém uma rede de escritórios e representantes espalhados por todos os continentes e um sistema próprio que oferece feedback online de todo o processo, o que garantiu em 2013 o prêmio de eficiência logística concedido pela Infraero. A DMS Logistics atende importantes clientes do setor de saúde, como a EMS, a Butantan, a Merck e a Libbs, um mercado que representa cerca de 40% do faturamento da empresa. Ainda em 2014, a empresa abrirá filial em Manaus e iniciará a construção de um Dry Port, com mais de 2 mil m2 para cargas que precisam de controle de temperatura.

ALExANDER ALVES, DIRETOR DE MARkETING DA DMS LOGISTICS

MAyULI LURBE FONSECA,UNIHEALTH

Bd

Johnson & Johnson

B. BraunMaterIaIs de CONsUMO

A BD é uma companhia centenária e global, de tecnolo-gia médica, fundada em 1897 com sede em New Jersey (EUA), e está baseada em três segmentos: BD Medical, BD Diagnostics e BD Biosciences. Com escritório em São Paulo e mais duas unidades no país - Juiz de Fora (MG) e Curitiba (PR), a empresa produz e comercializa produtos médicos, anticorpos, reagentes, equipamentos e dispo-sitivos para laboratórios, entre outros. A BD foi pioneira em implementar normas internacionais, que seguem a NR-32, garantindo total segurança aos pacientes e aos profissionais de saúde. Atualmente, a empresa é refe-rência mundial no avanço da ciência médica, cumprindo a missão de agregar inovação à saúde, proporcionando um legado duradouro para a sociedade, que é a oportu-nidade de ajudar as pessoas a viverem vidas saudáveis.

A Johnson & Johnson Medical Brasil tem hoje o maior e mais diversificado negócio de dispositivos médicos e produtos para diagnóstico do mundo, produzindo uma ampla gama de produtos inovadores utilizados nas áreas de ortopedia, neurovascular, cirurgias, diabetes, diagnósticos, entre ou-tros. Através do Johnson & Johnson Medical Innovation Ins-titute, em São Paulo, a empresa já ofereceu treinamentos em técnicas cirúrgicas e cursos de cuidados com a saúde para mais de 10.000 profissionais. “Foi com muito entusiasmo que assumi a presidência no final do ano passado. O poten-cial que temos em melhorar a vida das pessoas, por meio da inovação de equipamentos e dispositivos médicos, me mo-tiva a aceitar esta nova e desafiadora missão”, afirma Marcio Coelho, Presidente da Johnson & Johnson Medical Brasil.

A história da B. Braun no Brasil teve início na década de 50, com a fundação do Laboratório Americano S.A., em Niterói. Em meados de 1960, iniciou-se a fabricação das ampolas va-zias em plástico “Plas Braun” para soluções injetáveis, que aos poucos substituiu a de vidro. Hoje, sob a direção de Otto Phillip Braun, a empresa prepara-se para atingir uma posição de destaque no Brasil e no grupo, tornando-se uma referên-cia para a América Latina. Cerca de 15 mil produtos integram o portfólio da empresa no Brasil, atendendo diversos cam-pos de terapia, como a medicina intensiva e terapia de infu-são, atividades cirúrgicas, desenvolvimento de produtos e serviços para o tratamento de pacientes no ambiente extra hospitalar e soluções que garantem alta performance, segu-rança e economia nas terapias de substituição renal.

MARCIO COELHO, PRESIDENTE DA J&J MEDICAL

OTTO PHILIPP BRAUN,DIRETOR-PRESIDENTE DA B. BRAUN BRASIL

Biomecanica

Carci

IBraMed

reaBIlItaçãO

Fundada em 1988 e sediada em Jaú, São Paulo, a Bio-mecanica é uma empresa líder do mercado brasileiro de dispositivos médicos para reconstrução musculoesque-lética, focada no desenvolvimento, produção e comer-cialização de implantes e instrumentais para ortopedia, coluna e biomateriais. A empresa comercializa seus pro-dutos para todo território nacional e para mais de 40 pa-íses. Com o olhar voltado para o futuro, a Biomecanica faz de seu presente uma incansável missão para dar uma vida melhor a quem mais importa: o paciente. Além das células de produção de cada segmento, o Grupo conta com uma empresa exclusivamente dedicada à inovação tecnológica e treinamentos profissionais, o CEIB (Centro de Estudos e inovação em Bioengenharia).

Pioneira e líder na produção e comercialização de equipa-mentos para Reabilitação, tanto para o mercado nacional como para exportação, a Carci fornece soluções em Ele-troterapia, Termoterapia, Hidroterapia, Mecanoterapia, Avaliação Física, Mobilização e Biomecânica. Parcerias com companhias líderes como Biodex Medical, Qualisys, NeuroCom, Bertec, Mega, InMotions Robots, Capron Po-dology e Tekscan, agregando capacidade de ampliar sua estratégia de atuação nos mercados da América Latina, Europa, ásia e áfrica. Devidamente certificada pelo Mi-nistério da Saúde em sua linha de fabricados e importa-dos, a Carci foi a primeira empresa brasileira do setor a obter a certificação C.E, chancela que atesta os altos ní-veis de qualidade e possibilitam o fornecimento de pro-dutos para toda comunidade europeia.

A IBRAMED é uma empresa brasileira produtora de equipamentos para as áreas de reabilitação física, esté-tica e medicina estética. Em 2014, a empresa completa 20 anos de atuação, unindo tecnologia a investimentos para projetar equipamentos em benefício das áreas de saúde e estética, tornando-se uma importante empresa brasileira da área com um crescimento de 30% ao ano nos últimos cinco anos. Atualmente, o grande destaque é o Corrente Aussie, exclusividade mundial IBRAMED com vários diferenciais tais como conforto ao paciente, poder de contração muscular maior e analgesia dura-doura, fazendo com que o tratamento tenha mais resul-tados positivos em menor tempo.

Foto

JOSÉ ROBERTO PENGO, DIRETOR PRESIDENTE DA BIOMECANICA

MarCa ambiental

dinâmica ambiental

stericycle

resídUOs

A MARCA Ambiental é uma empresa especializada em Mul-titecnologias para o Gerenciamento Integrado de Resíduos, localizada em Cariacica/ES. A central de tratamento – CTR MARCA, está preparada e licenciada para receber resíduos Classes I e II A/B de municípios, indústrias, portos, aeropor-tos, estabelecimentos de saúde, mineração, dentre outros. Para o tratamento adequado dos resíduos provenientes de serviços de saúde, os RSS, devido ao seu potencial infec-tante, a empresa disponibiliza alta tecnologia, homologada e licenciada, composta de Autoclave (processo de desin-fecção) e Incinerador (Tratamento Térmico). A CTR MARCA iniciou suas atividades em 1995 e desde 2006 é certificada pela ISO 9001, consolidando o padrão de qualidade alcan-çado pela empresa e sua atuação no mercado.

A Dinâmica Ambiental traz como inovação o Sistema de Gestão Integrado ISO 9001/14001 e OHSAS 18001 especia-lizada no gerenciamento de todos os tipos de aerossóis. Dentre os trabalhos realizados estão os serviços prestados para a Saúde, em Hospitais e Drogarias, que consiste em fornecer locais próprios para o armazenamento e posterior destino final ambientalmente correto dos produtos em ae-rossol, como os medicamentos, cosméticos, entre outros. Além disso, através de visitas, treinamentos e palestras realiza-se a conscientização da população quanto ao cor-reto descarte das embalagens de aerossol, minimizando os impactos e acidentes ambientais, já que se trata de um resíduo potencialmente perigoso, com características es-peciais devido aos riscos químicos e ao risco de explosão.

A Stericycle iniciou suas atividades nos Estados Unidos em 1993, sendo atualmente líder global na prestação de serviços de tratamento de resíduos dos serviços de saú-de, operando em 15 países e listada na bolsa de valo-res Nasqad, nos EUA. No Brasil, a Stericycle tem grande destaque em seu segmento e atua em nove Estados e no DF. Os clientes têm a sua disposição tecnologias de ponta, além de um padrão de qualidade internacional. A Stericycle está capacitada a atender todas as neces-sidades de seus clientes no gerenciamento de resíduos perigosos, sejam do setor de saúde ou do setor indus-trial, com serviços como Clinical Services para clínicas e consultórios, Programas de Gestão de Perfurocortantes e Gestão Integrada de Resíduos para hospitais.

Foto

SERGIO SCHIRMER ALMENARA RIBEIRO, PRESIDENTE DA MARCA AMBIENTAL

RENATA RIBEIRO DE ABREU, REPRESENTANTE DA DIREçãO

BNdes

santander

serVIçOs FINaNCeIrOs

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disponibiliza financiamentos destinados a projetos de investimentos públicos e privados no setor da saúde. Considerando a importância social e econômica deste setor as operações visam à implantação, modernização e expan-são dos serviços de saúde. O Banco aprovou financiamen-tos a instituições como o Hospital Israelita Albert Einstein e o Hospital Sírio-Libanês, ambos em São Paulo; a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, além de apoios não reembolsáveis, como o concedido ao Pro Criança Cardíaca, no Rio de Janeiro. O BNDES atua também para fomentar o desenvolvimento do complexo industrial da saúde, ampliando a produção nacional de medicamentos e equipamentos da área médica, com foco na inovação.

O setor de Governos & Instituições do Banco Santan-der mantém uma equipe especializada no segmento de saúde, com atuação junto aos planos de saúde, hospi-tais filantrópicos e com fins lucrativos, centros de diag-nóstico e laboratórios. Além disso, o Banco conta com especialistas em: Riscos, Jurídico, Asset Management, Emissões de Dívida, Derivativos, M&A e Produtos Estru-turados. “Também disponibilizamos várias modalidades de crédito, como linhas de repasse do BNDES, financia-mento de importações de equipamentos, empréstimos externos, capital de giro com garantia SUS, aplicações financeiras, dentre outros. Buscamos, assim, uma atua-ção desde as demandas do dia a dia até as mais estra-tégicas”, afirma Sérgio Gonçalves, Diretor de Empresas, Governos e Instituições do Santander.

GUILHERME LACERDA, RESPONSáVEL PELOS FINANCIAMENTOS DE HOSPITAIS

Brasanitas

Grupo tejofran

Gocil

terCeIrIZaçãO

A Brasanitas Hospitalar, empresa do Grupo Brasanitas, se destaca no mercado com base em sua especialidade em atividades de infraestrutura em saúde. Com mais de 30 anos de experiência e presente em todo o país, é pioneira no desenvolvimento e aplicação de novos conceitos de higienização com tecnologia. Além da busca por soluções inovadoras que aperfeiçoam cada vez mais os trabalhos executados, a empresa é primeira a conquistar a Certifi-cação por Distinção dos Serviços de Higiene Hospitalar, acreditada pelo Instituto Qualisa de Gestão (IQG). Esta ini-ciativa surgiu após a identificação junto aos hospitais já acreditados no quesito assistência, além da necessidade de formalizar o mesmo critério e preocupação com a se-gurança do paciente quanto ao serviço de apoio.

O Grupo Tejofran é especializado em implementação de soluções tecnológicas e inovadoras para higienização de alta qualidade em hospitais, clínicas e laboratórios. Para isso, o grupo investe continuamente em treinamentos de suas equipes, pesquisas de novas tecnologias, bem como nas certificações específicas da área da saúde, garantindo desta forma o fiel cumprimento dos procedi-mentos de trabalho e assegurando a qualidade elevada dos nossos serviços. “Ainda com o intuito de assegurar os mais rigorosos procedimentos de higienização hospi-talar, contamos com um moderno software de gerencia-mento de leitos, que possibilita o monitoramento integral das liberações do tempo gasto na higienização destes”, ressalta Dayvson Camargo, Diretor Comercial.

A Gocil Segurança e Serviços é uma empresa especializa-da em soluções para Segurança Patrimonial, Segurança Eletrônica e Serviços. De forma única no mercado, unifica pessoas, processos e tecnologia de ponta. Criada em 1985, atua nos Estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Além de prestar serviços a grandes clientes em todos os se-tores da economia, a Gocil tem se notabilizado por oferecer soluções customizadas e integradas de segurança patrimo-nial, eletrônica e serviços gerais na área hospitalar. “É com muita satisfação que recebemos o reconhecimento de Líder da Saúde. Isso só nos mostra que estamos no caminho cer-to e coroa os nossos esforços e dedicação neste segmento”, diz Washington Umberto Cinel, Presidente da Gocil.

GIOVANNA ARAUJO, BRASANITAS

WASHINGTON UMBERTO CINEL, PRESIDENTE DA GOCIL

DAyvSON CAMARGO, DIRETOR COMERCIAL

Positivo

dell

Cisco

tI HardWare

A Positivo Informática foi fundada em 1989. Hoje, é a maior fabricante brasileira de computadores e tem uma forte atuação na Argentina. Atualmente, a empresa con-ta com mais de 4,5 mil colaboradores em suas fábricas no Brasil, localizadas em Curitiba (PR), Manaus (AM) e Ilhéus (BA), e na Argentina, na Terra do Fogo. Integram seu portfólio de produtos desktops, notebooks, tablets, smartphones e celulares. Está presente em cerca de 10 mil pontos de venda no Brasil e dois mil na Argentina, além de contar com mais de seis mil revendedores ca-dastrados em todo o Brasil.

A Dell atua hoje como uma das maiores fornecedoras de soluções de TI (Tecnologia da Informação) para empre-sas, com ofertas que atendem as mais diversas deman-das dos clientes nas áreas de hardware, software e ser-viços. No segmento de saúde, a Dell desenvolve projetos sob medida para atender a cada uma das demandas dos clientes. Além de especialistas em TI, a área de consul-toria da Dell conta com profissionais que garantem um alinhamento completo das ofertas às demandas e exi-gências específicas dos clientes desse segmento. Atu-almente, no Brasil a Dell tem uma extensa lista de clien-tes na área de saúde, entre eles o Hospital do Coração (HCor), o Instituto do Câncer e o Hospital Mãe de Deus.”

A Cisco se destaca mundialmente em redes de comunica-ção e oferece soluções específicas para a área de saúde. Entre os projetos de destaque na área está o programa de telemedicina do Hospital Israelita Albert Einstein, que dá assistência a pacientes do Hospital Municipal Moysés Deutsch - M’Boi Mirim, em São Paulo, utilizando disposi-tivos móveis de vídeo para telemedicina da Cisco. Outro projeto relevante acontece em Sergipe, onde a Cisco e a Universidade Federal de Sergipe (UFS) estão encurtando distâncias e agilizando o atendimento a pacientes com uso de telepresença. Crianças das cidades de Lagarto e Tobias Barreto passam a ser atendidas com o auxílio de hospitais e especialistas de Aracaju, capital do Estado, e de São Cristovão, onde está o campus da UFS.

HÉLIO ROTENBERG, POSITIVO

MARCELO MEDEIROS, DIRETOR ExECUTIVO PARA O SEGMENTO DE GRANDES EMPRESAS DA DELL BRASIL

RODRIGO DIENSTMANN, PRESIDENTE DA CISCO NO BRASIL

MV sistemas

Intersystems

Oracle

tI sOFtWares

A MV é uma empresa de software e consultoria que existe há 26 anos e já conquistou o espaço de 3ª maior empresa brasileira de software e 1ª no mercado de Sistemas de Gestão de Saúde. Mais de 800 instituições, 100 mil médi-cos e 250 mil profissionais no Brasil, na áfrica e na Améri-ca Latina, dentre eles hospitais, operadoras de planos de saúde e saúde pública já integraram os Sistemas MV aos seus cotidianos da gestão de saúde para aumentar a qua-lidade dos seus produtos e serviços, controlar com preci-são seus custos, eliminar as perdas de faturamento, tornar seus processos mais produtivos e melhorar a rentabilida-de dos seus negócios. As soluções têm contribuído para melhorar o cenário da saúde no Brasil, garantindo benefí-cios para a gestão das instituições e para as pessoas.

A InterSystems traz em seu portfólio soluções de gerencia-mento de dados, conectividade e analytics. Líder em tecno-logias para Saúde Conectada, a empresa tem como produ-to de destaque o InterSystems HealthShare® –plataforma estratégica de informação. A solução permite que múltiplas organizações de saúde acessem pela Internet as informa-ções sobre o histórico clínico do paciente, possibilitando o compartilhamento nacional e regional desses dados, o que melhora a qualidade do atendimento. Desenvolvido com uma estrutura de interoperabilidade, a solução permite ana-lisar informações clínicas e administrativas oferecendo um panorama completo do paciente e da instituição. Além dis-so, seus recursos analíticos otimizam a tomada de decisão e ajudam a identificar tendências na saúde da população.

A Oracle fornece sistemas de software e hardware com-pletos, integrados e abertos que se destacam pelos inves-timentos constantes em inovação. Sua oferta inclui banco de dados, middleware, aplicativos empresariais, soluções de colaboração, ferramentas para desenvolvimento de software, serviços de consultoria, treinamento e suporte em mais de 145 países. Todas as soluções da Oracle agre-gam duas características que também são fundamentais para o setor da saúde: Mobilidade e Integração. A primei-ra ajuda a levar a informação aos profissionais em tempo real, com confiabilidade e segurança. Já a segunda atende às necessidades de customizações e de integração de sis-temas requeridos por diferentes especialidades médicas, tornando mais eficazes a realização de diagnósticos e a tomada de decisões empresariais.

FotoPAULO MAGNUS,PRESIDENTE DA MV SISTEMAS

CARLOS EDUARDO NOGUEIRA,CEO DA INTERSySTEMS

ROGÉRIO SUGAI, DIRETOR DE SOLUçõES DE SAÚDE DA ORACLE PARA A AMÉRICA LATINA

líder táxi aéreo

Grupo Bem

Uniair

traNsPOrte de PaCIeNtes

Com 2.200 colaboradores e frota de mais de 100 aero-naves, a Líder Aviação se destaca como uma das maio-res empresas de aviação executiva da América Latina. A atuação está em cinco unidades de negócios: fretamen-to e gerenciamento de aeronaves; manutenção; vendas; operações de helicópteros e atendimento aeroportuário. A experiência em transporte aeromédico registra cerca de 20 anos e mais de seis mil remoções realizadas com sucesso. A frota de jatos homologados para UTI, a maior do Brasil, conta com todos os equipamentos médicos utilizados em emergências, além de uma equipe médica completa, que acompanha o paciente da origem ao desti-no – tudo dentro dos padrões internacionais de seguran-ça. Além disso, a empresa disponibiliza atendimento aos clientes 24 horas por dia, sete dias por semana.

Desde de 1979, o Grupo Bem presta serviços a mais de 3,5 milhões de vidas. A empresa tem suas ações focadas na atenção integrada à saúde, dividindo a atuação em divisão pré-hospitalar (emergência médica domiciliar), pós-hospitalar (Home Care) e educação e gestão de ris-co (gerenciamento a pacientes crônicos e outros riscos). Tudo isso através de um sistema integrado de soluções complementares em Saúde, com as melhores estraté-gias e tecnologias na gestão. A principal atuação está na prevenção de agravos e promoção da qualidade de vida, com eficácia e resolutividade, priorizando o atendimen-to humanizado que proporciona segurança e confiança. “Reflexões constantes nos remetem à busca de inova-ções e ações mais eficazes com resolutividade humani-zada”, afirma Sérgio Cândio, Diretor Geral da empresa.

A Uniair Serviços Aéreos atua há mais de 16 anos na presta-ção dos serviços de transporte aeromédico. A empresa tra-balha com duas bases operacionais: Porto Alegre e Londri-na. A demanda pelos serviços da Uniair vive uma constante expansão. Em 2013, registrou-se um total de 1,841 milhões de clientes, sendo que em 2007 este número não chegava aos 700 mil usuários. Para o Diretor Presidente Maurício Al-berto Goldbaum, o grande diferencial da Uniair é a seguran-ça de voo de seus transportados, “sabedores que quando entram em uma de nossas aeronaves estão a bordo do me-lhor e mais moderno equipamento no mundo, tripulado por equipe de comandantes e pilotos com muitos anos de em-presa, além da companhia de médicos e enfermeiras que têm por missão cuidar de pessoas em terra e no ar”.

HERON NOBRE, DIRETOR DE FRETAMENTO E GERENCIAMENTO DA LíDER AVIAçãO

SÉRGIO CâNDIO, DIRETOR GERAL DO GRUPO BEM

MAURíCIO ALBERTO GOLDBAUM, DIRETOR PRESIDENTE

líderes explicam quais os diferenciais que fazem uma empresa se destacar no mercado

PAPO DE LíDER

Competitividade, inovação e investimento em tecnologia são algumas das palavras-chaves presentes no planejamento estratégico de grandes players do mercado. Veja quais outros caminhos que alguns diretores adotam para serem “Líderes da Saúde”.

A Cristófoli emprega as melhores tecnologias em seus equipamentos, buscando sempre inovação e alta performance. Em 2013 dobrou o investimento em Pesquisa e Desenvolvimento, além de contar com a sua filial na China, que auxilia no desenvolvimento dos projetos nacionais. Além disso, dispomos de um siste-ma de pós-vendas eficiente que coloca a satisfação do cliente acima de tudo.

Ater Cristófoli, Fundador da Cristófoli

A liderança é um sentimento de muita satisfação, o reconhecimento do trabalho árduo e de qualidade pelo nosso maior e mais exigen-te parceiro: o cliente. Mas não podemos nos contentar com a satisfação, pois é preciso sem-pre inovar, antecipar as novas demandas e su-gerir soluções que agradem as particularidades de cada cliente. Paradoxalmente, o sentimento de satisfação decorrente da liderança deve nos tornar insatisfeitos e em busca de algo mais, caso contrário tudo se torna efêmero.

Salim Lamha, Diretor da MhA

Temos sempre que estar atentos às tendências e novidades do mercado, fazer in-vestimentos e prestar o melhor atendimento, com soluções inovadoras que atendam às ne-cessidades de negócio do cliente. Em mais de 35 anos de atuação, somamos expertise em grandes projetos na área de saúde que são re-ferências mundiais, a exemplo, as iniciativas nacionais de informatização da saúde pública no Distrito Federal e em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, que tem beneficiado milhares de cidadãos ao melhorar a qualidade do aten-dimento.

Carlos eduardo nogueira, Ceo da InterSystems

Nosso cliente hoje é aquele que busca em uma empresa de engenharia clínica não somente a abordagem tradicional de alocação de mão de obra e manutenção, mas sim uma empresa com know-how para aumentar sua capacidade de plane-jamento, controle e gestão tecnológica para inteli-gência hospitalar. Como os quatro sócios também atuam nos diversos projetos como consultores, a intimidade com o cliente tende a ser grande, pois todos são ‘atendidos pelo dono’.

Guilherme Xavier, Sócio Diretor da equipaCare

É um trabalho de 27 anos na saúde brasileira. A Agfa é uma empresa que tem se destacado na área de Tecnologia de informação, sendo este o setor que mais vem recebendo investimento nos últimos anos, seja na área de gestão de imagens, quanto na gestão hospitalar. Essa postura vem consolidando, cada vez mais, a nossa posição de destaque como desenvolve-dores de softwares no mercado brasileiro.

José Laska, Ceo da Agfa healthcare

Mapeamos nossos principais proces-sos e implementamos procedimentos alinha-dos com as diretrizes e gestão da empresa. Acreditamos que devemos primeiro fazer o bá-sico bem feito. Não adianta criarmos grandes manuais que não são observados na prática cotidiana. Para tanto, buscamos treinar nossos profissionais por meio de cursos de aperfeiço-amento para cargos de liderança, assim con-seguimos manter um padrão de qualidade nos serviços e aperfeiçoar a nossa equipe.

Cláudio Afonso e estevam França, Fundadores da Afonso França

Ficamos muito felizes por nossa empresa ter sido eleita “Líder na Saúde”, por gestores hospitala-res. É, sem dúvida, uma distinção de muito orgulho e estímulo a todos da MPD. Mas é também uma grande oportunidade para agradecer nossas equipes e parcei-ros, em especial, a Servtec, na obra do INCOR. Além de priorizar a pontualidade na entrega, a qualidade dos projetos e dos materiais empregados, temos o com-promisso permanente na busca da satisfação e da fide-lização do cliente, por meio da entrega de um produto que preza a excelência na qualidade, no rigor técnico e na responsabilidade socioambiental

Mauro Dottori, Presidente da MPD

Na L+M GETS, alcançamos a liderança com um modelo de negócios único, entregando o ambiente de saúde pronto para funcionar. So-mos arquitetos, engenheiros, designers, tecnó-logos, administradores, médicos e enfermeiros promovendo saúde no desempenho dos nossos projetos. Em 27 anos, são mais de 300 clientes de todos os tamanhos; 1 milhão de m2 de proje-tos e 300 mil m2 construídos, em todos os esta-dos do Brasil.

Lauro Miquelin, Diretor da L+M GeTS

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GeSTÃo TeCnoLóGICA

engenharia clínica como premissa para conquistar a evolução hospitalar

Quem conhece o mercado de Engenharia Clí-nica sabe que a grande maioria das empresas do ramo nasceu como empresas de manuten-ção ou de alocação de mão de obra técnica. Mas, de forma original, a EquipaCare, desde a sua fundação, sempre esteve focada na venda de conhecimento através de engenharia con-sultiva e projetos, sendo, até hoje, seu prin-cipal produto a consultoria para implantação tecnológica (equipagem) de novos hospitais,

já tendo atuado no planejamento e comissio-namento de dezenas de empreendimentos de norte a sul do Brasil, ocupando lugar de desta-que neste segmento.

Segundo o Sócio Diretor, o engenheiro Gui-lherme xavier, manter este foco foi funda-mental para alcançar a posição de vanguarda. “Operar no ambiente de projetos e consulto-rias exigiu que nos diferenciássemos em pro-fundidade técnica. Para nós, é uma honra tra-

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balhar na área de inteligência hospitalar. Nesse ramo o trabalho em nível de engenharia se sobressai, diferentemente da área de gestão da manutenção, onde o trabalho dos técnicos predomina como core-business”.

Para xavier, além da qualificação técnica, a boa reputação é essencial para atuar na área de inteligência hospitalar, onde é requerida a total confiança dos clientes nos consultores. “Sem-pre nos mantivemos afastados de mercados ou oportunidades cujas regras não fossem trans-parentes. Isso nos permitiu conquistar uma re-putação de respeito no mercado“, salientou.

A empresa também atua na área de serviços de Engenharia Clínica e terceirização, mas, per-cebendo as mudanças no cenário do setor de saúde, desenvolveu uma abordagem inovadora em relação à oferta tradicional desses serviços. “Temos o sonho de permitir que os milhares de hospitais do Brasil, mesmo contando com recursos limitados ou por mais distantes que estejam das grandes capitais, possam implan-tar e manter as condições exigidas pela Anvisa

e organizações acreditadoras quanto à Gestão de Tecnologias em Saúde. Com base nesta vi-são que desenvolvemos o Método EquipaCare, uma metodologia simples e direta para implan-tar os padrões de qualidade exigidos.”

A empresa ainda conta com laboratório de calibração completo, que é conduzido por equipe de técnicos em metrologia altamente capacitados para garantir e registrar, por meio de certificado, que os equipamentos médicos estão seguros e confiáveis para o uso.

xavier ainda acrescenta: “Somos natural-mente inquietos e empreendedores. Acredi-tamos na cultura de constante aprendizado, busca de melhores práticas e desejo de estar na vanguarda do setor, por isto, traremos gran-des novidades para 2014. Uma delas, prevista já para o primeiro trimestre, será a atuação na área de sustentabilidade, tanto através de au-ditoria hidroenergética para redução de consu-mo e consequente economia, quanto proven-do soluções para economizar no tratamento e destinação de resíduos hospitalares.”

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alÉM dOs

NEGóciOS

ARTiGO

A Constituição Fede-ral valoriza, em di-

versos de seus artigos, o Princípio da Isonomia. Este princípio se baseia na igualdade de todos pe-rante a lei e estabelece, resumidamente, que os iguais devem ser tratados igualmente e que situa-ções desiguais precisam receber tratamento espe-cífico. Isso impede que se dê tratamento diferencia-do a quem se encontra em situações análogas, tanto na elaboração de normas quanto na execução de ações. Qualquer pessoa ou órgão, inclusive o pró-prio Executivo, é gerido por este princípio.

Portanto a Anvisa, na qualidade de agente do Executivo, não pode ou não poderia, ao submeter casos concretos às leis e aos atos normativos, criar ou aumentar desigualda-des arbitrárias. Mas o ór-gão não age desta forma. Pelo contrário: servidores e agentes da Agência fa-zem uso direcionado dos princípios de isonomia, o que caracteriza, no míni-mo, manipulação da natu-reza jurídica.

a anvisa e a manipulação do princípio da Isonomia Por Evaristo Araujo

Tal fato tem ocorrido rotineiramente em rela-ção às demandas judiciais instauradas por empresas reguladas que requerem o cumprimento da Lei nº 6.360/76 e do Decreto nº 8.077/13 que preveem o prazo de 90 dias para a análise de requerimentos e processos administrati-vos por parte da Anvisa.

Para defender a sua in-capacidade, a Anvisa des-cumpre o texto legal e, usualmente, tem se mani-festado em juízo afirman-do que, em observação ao Princípio Constitucio-nal da Isonomia, segue

a ordem cronológica da análise dos processos ad-ministrativos e que, por esta razão, não poderia cumprir a ordem judicial e alterar a forma ou o pa-drão de encaminhamento desses processos inter-namente.

Trata-se de uma meia verdade, utilizada apenas para proteger os interes-ses próprios da Agência contra a demanda cada vez maior de ações por parte de empresas pre-judicadas pela leniência e excessiva morosidade na análise de processos de registro e cadastro de produtos.

Meia verdade porque é notório que foi firmado acordo recente com uma associação de classe em-presarial, em que a Anvisa estabeleceu análise privi-legiada a processos de associados por meio do chamado “mutirão”, onde requerimentos de empre-sas associadas são bene-ficiados em detrimento a outros que aguardam a ordem cronológica.

Ora, se há abertura ou flexibilidade para o tal “mutirão” acordado bilate-

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Evaristo Araujo, diretor administra-tivo da Associação Brasileira das Em-presas Certificadas em Saúde (Abec Saúde) e sócio do escritório Araujo Advogados Associados

ralmente com tal entidade empresarial no que se re-fere ao Princípio Constitu-cional da Isonomia, qual a justificativa para não aceitar ou refutar ordem judicial que determina a análise de determina-do processo de empresa que buscou o Poder Ju-diciário para fazer valer seu direito líquido e certo de ter seu processo e re-querimento analisado em prazo razoável?

Obviamente não há mo-

tivação lógica, nem ética, em tal situação. Até pelo fato de que todas as em-presas submetidas ao ór-gão regulador possuírem, isonomicamente, direito de pleitear junto ao Poder Judiciário suas garantias legais e fazer valer seu di-reito de aplicação integral da Lei.

O Poder Judiciário, por-tanto, deve exercer sua função jurisdicional de estabelecer o direito ao caso concreto, devendo

utilizar os mecanismos constitucionais para dar uma interpretação única e igualitária às normas jurídicas diante das mes-mas situações fáticas, de-fenestrando a falácia da aplicação pontual do prin-cípio da isonomia. HCM

iSONOMia

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alÉM dOs

NEGóciOS

DEBATES

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encontro reúne médicos e gestores para discutir acerca da Gestão estratégica na Medicina

Compartilhando experiências

A 1ª Conferência de Gestão Estratégica na

Medicina - Medical Mana-gement Brazil 2013, even-to realizado em São Paulo pela Blue Ocean Business Events em parceria com o Clinimkt, reuniu profis-sionais da saúde a fim de discutir diversas questões que permeiam a gestão em instituições de saú-de. Gestão de Negócios, Planejamento, Marketing Estratégico, Tendências e Oportunidades do Merca-do da Saúde foram alguns dos temas abordados.

Também foi realizado um panorama atual do segmento médico do Bra-sil, além de apontar as perspectivas do ramo. O objetivo do evento é pro-porcionar aos médicos, gestores de clínicas e pro-prietários de empreendi-mentos no setor da saúde

as mais modernas técni-cas e ferramentas de ges-tão. Para tanto, experts do mercado compartilharam experiências de sucesso com os participantes da conferência.

“Sempre buscamos oportunidades e nichos de mercado que ainda são carentes de informação e precisam de capacitação. O setor da saúde, apesar da capacitação técnica do profissional, ainda falta muita informação de ges-tão de negócios, de pro-jetos. A nossa proposta foi trazer um pouco dessa informação para que pos-sam desenvolver melhor os negócios. Isso acaba por reforçar positivos re-sultados financeiros e o relacionamento com os clientes”, afirma André Laurenti Ramos, Diretor Executivo da Blue Ocean.

GestãoESTRaTéGica

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alÉM dOs

NEGóciOS

DEBATES

Para Mário Novais, Dire-tor do Barra Day Hospital, a maior dificuldade está em aculturar o profissio-nal da saúde quanto à im-portância de ter um con-trole financeiro adequado. “Temos que saber como transformar os números de uma maneira simplifi-cada e, assim, trazer sus-tentabilidade à gestão.”

Segundo Lígia Porfí-rio, do Centro Paulista de Oncologia, o congresso trouxe a oportunidade de questionar a importância de uma gestão de quali-dade. “Essa preocupação

não se restringe apenas aos hospitais. As clínicas têm, cada vez mais, visto a Qualidade como neces-sária para a gestão. Até mesmo os convênios têm exigido isso. Hoje é uma questão de sobrevivência de mercado.”

Outro destaque do even-to foi o painel de Marketing Estratégico e Comunicação que contou com a partici-pação de Lula Vieira, Dire-tor de Marketing Corporati-vo. “A relação do hospital com o público, que passa muito pelo lado emocional, depende da publicidade.

Essa área é tão importante que deveria ser exercida, basicamente, pelo presi-dente da instituição. Este elemento na gestão é res-ponsável por traçar a rela-ção com o mercado e com o cliente. Não significa apenas a arte de se comu-nicar, mas sim da gerência de tudo e como agir peran-te o mercado.”

Por fim, vieira acredita que o Marketing é a fer-ramenta para demonstrar para o mercado quais são os diferenciais da institui-ção. “É apenas uma ques-tão de sobrevivência.” HCM

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GestãoESTRaTéGica

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espaço

MéDicO

BiOTEcNOlOGiA

a Biotecnologia é o futuroInovação e competitividade das empresas de Biotecnologia colocam Minas Gerais como grande polo nacional no setor

A Associação Mineira de Empresas de Bio-

tecnologia e Ciências da Vida (AMBIOTEC) atua desde 2010 representan-do a cadeia produtiva de saúde no Estado de Minas Gerais. Isso ocorre atra-vés da congregação das indústrias de Biotecnolo-gia, do patrocínio para a realização de feiras, ati-vidades de capacitação técnicas ou em gestão e certificações.

De acordo com Silvio Arndt, Diretor Financeiro, a associação é o porta-voz e o elo de comunicação entre os setores governa-

mentais, regulatórios e pri-vados. “Em 2013, além de estarmos nas Feiras ME-DICA, Hospitalar, AACC e Bio International Con-vention, grandes eventos mundiais da área de saú-de, a associação marcou presença em importantes fóruns e congressos como o Biolatam e Biopartne-ring, além de uma visita prospectiva realizada no Uruguai”, explica.

Ao todo, foram 16 ações realizadas, sendo sete ca-pacitações, três estudos e aproximadamente 1884 pessoas qualificadas. Mui-tos dos projetos contaram

com o apoio de parceiros e o Programa de Apoio à Competitividade dos Ar-ranjos Produtivos Locais de Minas Gerais (Progra-ma BID) preencheu impor-tantes demandas da área.

“Encerramos o ano com um evento que foi um marco em nossa história. Realizamos um seminário técnico com a Anvisa, pro-movemos a aproximação entre os empresários e os agentes reguladores, o que era uma antiga neces-sidade do setor. A ideia é que este evento esteja na agenda anual da AMBIO-TEC”, salienta Arndt.

“ENCERRAMOS O ANO COM UM EvENTO qUE FOI UM MARCO EM NOSSA HISTóRIA. REALIzAMOS UM SEMINáRIO TÉCNICO COM A ANVISA, PROMOVEMOS A APROxIMAçãO ENTRE OS EMPRESáRIOS E OS AGENTES REGULADORES, O QUE ERA UMA ANTIGA NECESSIDADE DO SETOR ”,

SILVIO ARNDT, DIRETOR FINANCEIRO

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REpRESENTaTiviDaDE

a Biotecnologia é o futuro Perspectivas

O ramo de biotecnologia necessita de uma renova-ção constante e, por isso, o setor de P&D deve-se fa-zer mais presente nas in-dústrias, por meio de um diálogo mais intenso en-tre o setor acadêmico e o campo da indústria. “Essa conversa está sendo ini-ciada agora. Precisamos de maior apoio de entida-des governamentais para que o setor consiga dar saltos ainda maiores”, afir-ma Arndt.

Para Helena Beatriz Belo Lisboa Martins da Costa, Diretora Executiva da Co-don Biotecnologia, o Brasil possui cientistas de ponta que competem em nível de igualdade com cientis-

tas do primeiro mundo. “Temos, além de vasto e sólido conhecimento, uma criatividade muito grande que trabalha mesmo com poucos recursos. O go-verno precisa ampliar sua visão e investir mais em Biotecnologia.”

Visando responder a tais necessidades do setor, a AMBIOTEC planeja para 2014 uma ampla e bem diversificada agenda de ações com o objetivo de aprimorar a relação com os agentes reguladores e realizar mais capacita-ções. “Também vamos ajudar os associados a participarem de grandes feiras internacionais. Além disso, uma rodada de ne-

gócios internacional em Belo Horizonte está pre-vista para a nossa agenda 2014.”

Assim, Arndt acredita que a missão da AMBIO-TEC de fortalecer o setor biotecnológico de Minas Gerais e unir tais empre-sas vem trazendo, cada vez mais, bons resultados. “A associação é formada por empresários do setor que enxergaram a opor-tunidade de terem uma representação maior no mercado. Somos o elo entre todos os players deste ramo. Visamos o engrandecimento dessas empresas e fazer de Mi-nas Gerais referência em Biotecnologia.”

“TEMOS, ALÉM DE VASTO E SóLIDO CONHECIMENTO, UMA CRIATIVIDADE MUITO GRANDE QUE TRABALHA MESMO COM POUCOS RECURSOS. O GOVERNO PRECISA AMPLIAR SUA VISãO E INVESTIR MAIS EM BIOTECNOLOGIA”,

HELENA BEATRIz BELO LISBOA MARTINS DA COSTA, DIRETORA ExECUTIVA DA CODON BIOTECNOLOGIA

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MéDicO

BiOTEcNOlOGiA

exemplo de excelência

Dentre os diversos as-sociados da AMBIOTEC está Codon Biotecnolo-gia, que traz vasta ex-periência nas áreas de Citogenética Humana e Genética Molecular. A estratégia de gestão guia-se pela “consciên-cia de qualidade” em to-dos os processos orga-nizacionais. “Isto implica em docu-mentação de todos os proce-dimentos adotados na empre-sa, além de trei-n a m e n -to contínuo de todos os funcionários e gestores”, ressalta Helena.

Dessa forma, a segu-rança se faz como ele-mento fundamental na administração da insti-tuição. A Política de Se-gurança da Informação passa a definir diretrizes de como proteger os da-dos da empresa. “Pos-suímos um Manual de

Biossegurança baseado nas leis trabalhistas e regras exigidas pela An-visa. Afora os treinamen-tos periódicos dados aos funcionários que garan-tem, ainda mais, a dimi-nuição dos riscos.”

E para satisfazer as ex-pectativas dos pacien-tes através de exames genéticos com exclusi-

vidade e excelência, a Codon traz como pilar de sua gestão uma equipe altamente qualificada, além de uma atualização constante, aplicando, as-sim, modernas e arroja-das práticas de gestão e aprendizado organiza-cional. Tudo isso alinha-do ao uso de avançados equipamentos e técni-cas, permitindo ao labo-

ratório exames com alta precisão.

A Diretora Executiva ressalta ainda diversos desafios enfrentados pelo setor. “A falta de mão de obra qualificada e os custos elevados são os maiores entraves à inovação. O governo dis-ponibiliza recursos, mas ainda são insuficientes

para as n e c e s s i -dades en-frentadas e, assim, dificultam p r o j e t o s de pes-quisa”.

D i a n t e desse quadro, Helena acredita que a AMBIO-TEC tem atuado de forma dinâmica, estabelecendo parcerias importantes e subsidiando a participa-ção das empresas em fei-ras e eventos mundiais. “A entidade tem provado ser uma grande parceira, unindo lideranças e forta-lecendo o setor empresa-rial”, ressalta.

“A FALTA De MÃo De oBRA QUALIFICADA e oS CUSToS

eLeVADoS SÃo oS MAIoReS enTRAVeS à InoVAçÃo. o

GoVeRno DISPonIBILIZA ReCURSoS, MAS AInDA SÃo

InSUFICIenTeS PARA AS neCeSSIDADeS enFRenTADAS e,

ASSIM, DIFICULTAM PRoJeToS De PeSQUISA”.

heLenA BeATRIZ BeLo LISBoA MARTInS DA CoSTA,

DIReToRA eXeCUTIVA DA CoDon BIoTeCnoLoGIA

HCM

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MéDicO

REPRESENTATiViDADE

Feira MEDicaIndústria brasileira de equipamentos médicos consolida a sua participação no maior evento do setor do mundo

Foto: Messe Düsseldorf

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A Feira MEDICA, que aconteceu de 20 a 23

de novembro, em Düssel-dorf, na Alemanha, contou com a participação de 4.641 expositores de 66 países. Deste montante, mais de 50 empresas eram brasilei-ras, reforçando ainda mais a presença do país no evento.

O evento recebeu cerca de 130 mil visitantes que conferiram de perto as úl-timas novidades de tecno-logia da saúde, bem como lançamentos de produtos médicos.

A participação brasileira na MEDICA bateu recorde em 2013. O pavilhão brasi-leiro de 612 m², organizado

FeiraMEDica

pelo Projeto Brazilian Health Devices (BHD), parceria da ABIMO com a Agência Bra-sileira de Promoção de Ex-portações e Investimentos (Apex-Brasil), contou com 52 empresas. “Devemos estar participando pela 12ª vez do evento. Aqui é um palco para os produtos brasileiros. Nosso país é considerado um ótimo pro-dutor com um custo efeti-vo eficiente que atende as restrições orçamentárias”, ressaltou Paulo Fraccaro, Presidente Executivo da ABIMO- Associação Brasi-leira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitala-

res e de Laboratórios.Afora o pavilhão princi-

pal, o país foi representa-do, pela primeira vez, por quatro empresas no setor de Laboratórios e Diagnós-ticos. “O objetivo é ir, cada vez mais, para os setores, gerando, assim, mais ne-gócios para as empresas brasileiras”, explica Paula Portugal, Gerente de Ex-portação da ABIMO.

De acordo com a ABIMO, a participação brasileira re-sultou em 2.600 reuniões com potenciais clientes de mais de 100 países, alcan-çando o montante de US$ 2 milhões em negócios fecha-dos durante a feira com 39

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MéDicO

REPRESENTATiViDADEpaíses. Os principais com-pradores foram Alemanha, áfrica do Sul, Turquia, Por-tugal e países do Oriente Médio. A expectativa de negócios para 12 meses, em decorrência dos conta-tos feitos no evento, atinge mais de U$ 15 milhões.

“Nas últimas décadas nós tivemos uma grande partici-pação do Brasil na MEDICA. Se tivéssemos mais espa-ços, com certeza teríamos mais empresas brasileiras” afirmou CEO da Messe Düs-sedorf, Joachim Schäfer, em entrevista exclusiva para o portal Saúde Online.

A HOSPITALAR, maior

evento das Américas do setor, participou da MEDI-CA com dois stands – um individual e outro no Pavi-lhão Brasileiro. “Quando a HOSPITALAR começou a participar das feiras inter-nacionais, principalmente da Alemanha, nós começa-mos a dar visibilidade para a participação de brasilei-ros independentes na fei-ra. Com isso nós reunimos esse grupo em um estande coletivo. Cinco anos depois essa atividade coube à ABI-MO e com o posterior apoio da Apex essa participação representa hoje um posto avançado da indústria bra-

sileira”, afirma Dra. Waleska Santos, Presidente e Fun-dadora da HOSPITALAR Feira + Fórum.

Para Guarany Guimarães, Diretor Comercial da Con-fiance Medical, destaca a importância da MEDICA para os players do merca-do da saúde. “Aqui estão os principais fabricantes do mundo, onde todos lançam suas novas tecnologias. Os distribuidores de todo o mundo vêm para buscar produtos e revender em seus mercados locais, ou seja, é o melhor lugar do mundo para fazer negócios em nosso segmento.”

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FeiraMEDica

representação

A Confiance Medical es-teve pela primeira vez na Feira MEDICA como ex-positores. Segundo Gua-rany Guimarães, Diretor Comercial, o objetivo era sentir a demanda pelos produtos nos mercados externos. “Ficamos mui-to surpresos com a alta

procura. Estamos inves-tindo no aumento de nos-sa capacidade produtiva, pois a própria demanda interna aumentou bastan-te esse ano e após essa ampliação estaremos prontos para iniciar as exportações de nossos produtos”, afirma.

A empresa levou para a Medica a mais nova linha de equipamentos com tela sensível a toque, que ainda nem foi lançada no Brasil devido à espera do registro da Anvisa. “Já estamos vendendo o in-suflador com essa tecno-logia no Brasil e quando a

“FICAMOS MUITO SURPRESOS COM A ALTA PROCURA. ESTAMOS INvESTINDO NO AUMENTO DE NOSSA CAPACIDADE PRODUTIVA, POIS A PRóPRIA DEMANDA INTERNA AUMENTOU BASTANTE ESSE ANO E APóS ESSA AMPLIAçãO ESTAREMOS PRONTOS PARA INICIAR AS ExPORTAçõES DE NOSSOS PRODUTOS”,

GUARANy GUIMARãES, DIRETOR COMERCIAL DA CONFIANCE MEDICAL

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Bons contatos também foram realizados pelos players de outros países. Como foi caso da empresa americana Interactive Motion Technologies – IMT, que também esteve presente na Feira MEDICA bus-cando uma maior visibilidade internacio-nal e a oportunidade de encontrar novos parceiros. “Estamos crescendo bastante, mas sem um representante estratégico nos mercados internacionais, o que di-ficulta muito a divulgação de nossa tec-nologia”, afirma Rodolfo Rohr, Presidente da empresa.

A IMT trouxe para a MEDICA tecnolo-gias robóticas para reabilitação. As so-luções possuem validação clínica e já foram temas de estudos médicos publi-cados que comprovaram os resultados superiores que aqueles realizados pela terapia convencional.

Internacional

Saúde online na Feira MeDICAJornalistas do portal Saúde

Online estiveram presentes du-rante os quatro dias da Feira MEDICA, onde foram gravados cerca de 50 vídeos. Acesse o site www.saudeonline.net.br e confira todas as entrevistas na íntegra.

HCM

linha toda estiver autoriza-da para venda, teremos o sistema de videolaparos-copia com layout melhor e com maior usabilidade do mercado. Acreditamos que essa nova linha pode-rá aumentar significativa-mente nossas vendas.”

Ainda de acordo com Guimarães, a represen-tatividade brasileira no evento está se tornando cada vez mais expressi-va. “Atendemos duas em-presas estrangeiras, uma da Alemanha e outra da índia, que vieram ao pavi-

lhão Brasileiro para ver as empresas que estavam lá. Isso é sinal de que a nossa indústria já está mostrando ao mundo sua qualidade e começa a ser acompanha-da de perto por distribui-dores internacionais, que anualmente nos procuram atrás de novidades.”

Quanto ao diferencial da empresa, o diretor afirma a importância de treina-mentos que incorporem a filosofia de prestar um ex-celente atendimento, des-de o primeiro contato até o pós venda. “Além disso,

os equipamentos pos-suem alto valor agregado e são utilizados por até 10 anos. Logo, oferecer ser-viços diferenciados tam-bém tem sido uma grande vantagem competitiva. É claro que a qualidade de imagem Full HD de 3 chips com 60Hz ajuda, pois é uma qualidade oferecida apenas pelos maiores fa-bricantes do segmento. Atualmente, estamos pes-quisando as tecnologias que envolvem a sala inte-ligente e em breve trare-mos mais inovações.”

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MéDicO

REPRESENTATiViDADE

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FeiraMEDica

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escolha

cERTa

ENGENHARiA DA SAúDE

Um case de sucessoCom diversos projetos no setor da saúde, afonso França traz como característica principal o completo planejamento da obra

A Afonso França Engenharia começou sua atuação no setor da saúde em

1998, com a ampliação do Hospital Ma-ternidade Brasil, em Santo André. Esse era o primeiro projeto do que viria a ser um vasto portfólio, somando mais de 50 obras hospitalares assinadas pela em-presa. Tamanha experiência garantiu à equipe um alto nível de conheci-mento e especialização neste complexo segmento.

“Todos os projetos têm importância para empresa. Cada obra tem um grau di-ferente de complexidade, características e desafios próprios. Trabalhar na construção de um com-plexo hospitalar, UTI s, centros de oncologia, laboratórios de análi-ses clínicas ou qualquer obra da área da saúde em nosso País é uma superação constante”, afirmam os Sócios Fun-dadores Cláudio Afonso e Estevam França.

Dentre as obras que carre-gam a assinatura da Afonso França estão o Hospital Albert Einstein de Alphaville e o Hospital

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Construção hOSpiTaLaR

Igesp. No primeiro case, a característica principal é a vasta gama de consultórios de diversas especialidades médicas, um centro de imu-nização, fisioterapia, área de medicina diagnóstica, além de um pronto atendimento adulto e infantil. “Esta obra é completa e representa bem o nosso potencial den-tro do segmento.”

Já no case do Hospital Igesp foi construído o Bloco C, obra com 22 pavimen-tos. “Realizamos o retrofits no bloco A e B do primeiro subsolo ao 6º andar. Além da infraestrutura para insta-lação de gases medicinais, do controle de acessos e combate a incêndio.”

O projeto mais recente é a

construção da segunda torre do Hospital Nove de Julho, com oito subsolos e escava-ção de aproximadamente 30 m, umas das mais profundas da cidade de São Paulo. A obra ainda possui certifica-ção LEED, ou seja, responde a rígidas normas de susten-tabilidade que o selo exige.

Há também a construção em andamento no Hospital São Joaquim de dois centros cirúrgicos localizados no 8º e 9º andares, além das refor-mas no 10º andar e da cons-trução da UTI no 7º andar.

A obra do Hospital Albert Einstein destinada ao cen-tro de oncologia está em fase de finalização com en-trega prevista ainda para esse bimestre. “Outra que

finalizamos recentemente é o GRAAC, estruturado para atender crianças portadoras de câncer e abrigar moder-nas tecnologias”, ressaltam.

“Todas as obras merecem destaque. Um por que leva a complexidade de um cen-tro de oncologia, outro por que obedece aos requisitos da certificação LEED, além de algumas obras estarem em plena região da Aveni-da Paulista, com vizinhança crítica e logística altamente complexa, outro ainda por ser fruto de doações. Enfim, cada obra com suas carac-terísticas e desafios que exigiram de nós o compro-misso com o cliente, um dos nossos valores mais impor-tantes”, salientam os sócios.

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escolha

cERTa

ENGENHARiA DA SAúDE

Ter processos bem es-truturados e foco em ino-vações são algumas regras salientadas pelos direto-res para se destacar no mercado atualmente. Para tanto, as empresas são obrigadas a mudar frente às exigências. “Estamos investindo em transforma-ção cultural, planejamento e gestão estratégica, bem como aplicando muitos esforços na geração de valor. Só assim é possível evoluir e, consequente-mente, entregar serviços cada vez com maior nível de qualidade e com a me-lhor rentabilidade.”

A Afonso França acredita que a arquitetura está sen-do valorizada no mercado, tanto pelos pacientes, que HCM

desafios

sabem o quanto é impor-tante estar em um ambien-te confortável, como para os colaboradores, que são prejudicados no trabalho quando um projeto é ina-dequado.

No caso dos hospitais existe a complexidade na sua estruturação, por en-globar em uma só insti-tuição funções de hotel, restaurante, empresa co-mercial, lavanderia, farmá-cia, oficina de manutenção, dentre outras. Dessa ma-neira, torna-se fundamen-tal um processo de plane-jamento forte, que vise o desenvolvimento otimiza-do de todo o conjunto.

Baseado nessa preocu-pação o planejamento é a principal característica da

Afonso França. “Esta eta-pa é extremamente impor-tante para que possamos atender aos requisitos dos clientes, com o cumpri-mento dos contratos. So-ma-se a isso a utilização de novas tecnologias nas construções e atuação de profissionais com experi-ência na área.”

Por fim, os sócios des-tacam a importância de o mercado olhar a constru-ção civil de forma diferente. “Não é apenas como uma commodity do cimento, pedra e areia. É inovação, tecnologia, planejamento, qualidade e compromisso com os objetivos do clien-te. Não se pode colocar nenhum desses requisitos em risco.”

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Construção hOSpiTaLaR

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PONtO

DE viSTa

O advento de um novo ano nos leva a avaliar aque-le que passou, as conquis-tas e pontos que ainda têm potencial de melhoria, como também a implemen-tar o planejamento recém aprovado, corrigir rotas e melhorar o desempenho.

O Brasil continua sendo um dos mais promissores paí-ses para ocupar um lugar de destaque socioeconômico na comunidade internacional. O potencial de mercado, com seus mais de 200 milhões de habitantes, com a ampliação da faixa etária ideal para o tra-balho (bônus demográfico), suas imensas riquezas natu-rais e amplitude de vocações são fatores determinantes para o sucesso.

No entanto, mazelas recor-rentes continuam emperran-do e travando o desenvolvi-mento do País. É o caso da deficiência de infraestrutura, da alta e complexa carga tributária, carência de uma educação de qualidade, pro-blemas de segurança e da falta de um planejamento econômico sustentável e de longo prazo – os mesmos pontos que inspiraram o mo-vimento da população em junho passado.

O mercado de produtos para a saúde, apesar destas mazelas, tem sido um desta-

ARTiGO

que positivo no cenário nacio-nal. Fechou 2013 com cresci-mento de 10% e a expectativa é manter o nível de expansão neste ano. Vale mencionar que o crescimento médio nos últimos anos também foi na faixa dois dígitos.

Fatores sobejamente co-nhecidos, como a ascensão à classe média, o envelheci-mento da população, o po-tencial de melhoria do sis-tema de saúde e a demanda reprimida continuarão a ser molas propulsoras do setor. O cuidado com a saúde, de alguns anos para cá, é vis-to e tratado pelo Governo como importante vetor de desenvolvimento socioeco-nômico, uma vez que em-prega mais de 12 milhões de pessoas e tem despesas da ordem de 9% do PIB.

Mas há ainda grande po-tencial de melhora. O Brasil precisa se inserir de forma proporcional ao seu PIB e ao status de sétima econo-mia do mundo no mercado de produtos global. O Brasil precisa ser mais participa-tivo nas pesquisas clínicas, agilizar a introdução de no-vas tecnologias, precisa de mais inovação e atingir grau de competitividade para atu-ar no mercado internacional.

Fazem parte das políti-cas governamentais o in-cremento da agregação de valor local, a geração de empregos, o estímulo à ino-vação e a disponibilização de financiamentos atrativos.

Para viabilização e su-cesso destas políticas, é necessária uma discussão ampla, envolvendo todos os atores da cadeia de saú-de, de forma transparente, construtiva e ética. Na con-dução das políticas, deve--se estar atento às rápidas e constantes mudanças que o mundo vive, buscar soluções inovadoras e pro-piciar um ambiente aberto, evitando-se, sobretudo, re-petir as políticas mal suce-didas do passado. HCM

Momento de reflexão Por Carlos Goulart

Carlos Goulart é Presidente Executivo da ABIMED – Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Equi-pamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares.

NOVas

TécNicaS

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RETROSPEcTiVA

Produtos de saúdeestudo aponta crescimento de vendas de 9,5% em 2013 e expectativa de crescimento de 11% para este ano

O ano de 2013 registrou um aumento de ven-

das de 9,5%, de janeiro a setembro, para o setor de produtos para a saúde. Os dados fazem parte do estu-do encomendado pela ABI-MED- Associação Brasileira da Indústria de Alta Tec-

alta NOs

NEGóciOS

nologia de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares divul-gados em seu evento anual.

De acordo com a pesqui-sa, o preço dos produtos so-freu uma inflação de 5,7%, com base no IPCA dos últi-mos 12 meses, contados de

outubro de 2012 a setembro de 2013. Ainda nesse perí-odo, os reajustes nos pre-ços de artigos ortopédicos (0,8%), exames de laborató-rios (3,9%) e de exames de radiografia (5,7%) não supe-raram a inflação medida por esse índice, apesar da forte

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O segmento de implantes e próteses arcou com R$ 3 bilhões de impostos. Já o segmento de insumos, equipamentos e produtos para diagnóstico (CBDL) contribuiu com o valor de R$ 1,9 bilhão para os co-fres públicos.

Balanço aNuaL

desvalorização cambial do período (12%).

Em 2012, a indústria de produtos para saúde ar-cou com cerca de R$ 7,01 bilhões, em impostos fe-derais. Já as tarifas esta-duais contabilizaram R$ 29,8 milhões.

Os impostos sobre os valores de importações de produtos individuais ge-raram receitas para os co-fres públicos da ordem de R$ 2,3 bilhões. A produção local de materiais e equipa-mentos para a saúde gerou mais R$ 831 milhões.

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RETROSPEcTiVA

alta NOs

NEGóciOS

As exportações totais de materiais e equipamentos al-cançaram US$ 924 milhões no acumulado de janeiro a setembro de 2013, represen-tando, assim, um recuo de 25% em relação a igual perí-odo do ano anterior.

As importações totali-zaram o valor de US$ 6,5

Segundo os dados divul-gados, no acumulado de janeiro a setembro de 2013, foram gerados 9.215 novos empregos nas atividades industriais e comerciais do setor, o que representa um crescimento de 8% em re-lação ao mesmo período de 2012. Isso significa uma

Comércio Internacional

desempenho da Produção e das VendasVariação percentual | Janeiro a Setembro de 2013

Fonte: PIM-PF/IBGE e PMC/IBGE

emprego

bilhões, com incremento de 9,7% em relação ao mesmo período de 2012. O maior aumento relati-vo nas importações ocor-reu no grupo de produtos “instrumentos e apare-lhos para medicina, cirur-gia, odontologia e veteri-nária”, com crescimento

de 19,6%, frente a igual período de 2012, seguido do grupo de aparelhos de raio-x e imagem, cujas im-portações se elevaram em 12,7% no período. Os de-mais grupos de produtos do setor também apre-sentaram crescimento nas importações.

elevação de cerca de 130 mil no total de empregos na indústria e no comércio.

Entre os segmentos do setor, destaca-se o de co-mércio atacadista de má-quinas e aparelhos para uso odonto-médico-hospitalar, com o incremento de 9,2% na oferta de vagas em 12

meses (out/12 a set/13). O comércio atacadista de

instrumentos e materiais para uso médico, cirúrgi-co, ortopédico e odonto-lógico também se destaca, com crescimento de 8,2% no número de emprega-dos no mesmo período de 12 meses.

PRODUçãO E VENDAS VARI-AçãO NO

MêS

VARIAçãO NO PERíO-

DO

VARIAçãO EM 12 MESES

PRoDUçÃo nA InDúSTRIA

Equipamentos de Instrumentação Médico-Hospitalar, ópticos 20,5% 8,5% 6,8%VenDAS no CoMéRCIo VAReJISTA

Artigos Farmacêuticos, Médicos e Ortopédicos 11,9% 9,5% 9,3%

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Balanço aNuaL

HCM

Para 2014, o setor espera manter o ritmo de expansão e projeta crescimento em torno de 11%. Em 2012, o desempenho foi considera-do fraco, registrando 4,2%. Atualmente, o setor respon-de por 0,6% do PIB nacional.

desempenho Mensal da Produção

Em número índice e em variação percentual | dezembro de 2005 a setembro de 2013

Perspectiva

“A demanda por pro-dutos de saúde continua crescendo. O aumento da expectativa de vida, a mu-dança do perfil epidemio-lógico decorrente do enve-lhecimento da população, a ascensão da classe C e

o potencial de melhoria do sistema de saúde impul-sionaram o crescimento do setor e devem alavancar os resultados para o próximo ano”, explica Carlos Gou-lart, presidente-executivo da ABIMED.

Fonte: PIM-PF/IBGE e PMC/IBGE

AS ExPORTAçõES TOTAIS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ALCANçARAM US$ 924 MILHõES NO ACUMULADO DE JANEIRO A SETEMBRO DE 2013, REPRESENTANDO, ASSIM, UM RECUO DE 25% EM RELAçãO A IGUAL PERíODO DO ANO ANTERIOR.

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MOdelO

DE aTENDiMENTO

SEGURANçA

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estratégiasDE GESTÃO

Por que a Política de segurança deve estar entre as estratégias de gestão?

Investimento na segurança

O livre acesso a hospi-tais e instituições de

saúde em geral desperta uma preocupação na ges-tão quanto à segurança. Justamente por serem lo-cais frequentados por um grande público, nas mais diversas horas, a manu-tenção da ordem deve ser uma constância. E é devido a essa grande cir-culação de pessoas que a segurança se faz impres-cindível para os usuários e colaboradores do local.

Por isso, falar sobre se-gurança de forma estraté-gica passa a ser uma ne-cessidade. “Os cuidados com a segurança podem e devem ser considerados como parte do negócio em um hospital. O im-pacto de uma ocorrência tem grande importância e pode repercutir negati-vamente para a imagem e credibilidade. A impor-tância é tamanha que al-gumas certificações pre-conizam a implementação do gerenciamento de ris-

cos”, afirma Constantino Lupo, Diretor do Grupo Pentagono Segurança.

Segundo Lupo, o gran-de desafio para realizar a segurança nas institui-ções de saúde é a cultu-ra vigente. “Grande parte dos profissionais dessas organizações relutam em adotar simples comporta-mentos preventivos, tan-to que uma das primeiras recomendações que faze-mos, e até insistimos, é a realização de programas de conscientização do pú-blico interno.”

Além de um programa de conscientização de profis-sionais na elaboração de procedimentos, outras medidas podem fomen-tar ainda mais a seguran-ça, como uma Política de Segurança validada pela alta direção, elaboração de procedimentos, acom-panhamento e gestão do desempenho dos serviços terceirizados através de indicadores e a integração dos recursos de seguran-

ça (mão de obra e equipa-mentos eletrônicos)

Apesar da extrema im-portância da segurança em hospitais e clínicas, poucas empresas de se-gurança adotam medidas avançadas de controle visando maior proteção de seus pacientes e fun-cionários. “Ainda nota-se, principalmente na rede pública, que o preço do serviço prevalece em de-trimento da qualidade. Entretanto, aqueles que prestam serviços para a rede hospitalar percebe-ram que o ambiente tem particularidades que exi-gem uma nova visão.”

Acerca da Copa do Mun-do e o preparo dos hos-pitais para atender essa nova demanda, Lupo sa-lienta a necessidade de um planejamento e trei-namento das equipes. “Esse salto operacional, se ocorrer, poderá ser um dos grandes legados a serem adquiridos após o evento mundial.”

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MOdelO

DE aTENDiMENTO

SEGURANçA

Segundo Lupo, os pro-gramas de treinamento são planejados em con-junto com o cliente. “Cada um tem a sua necessida-de e, assim, procuramos a adaptação. Além disso, a aplicação dessas ati-vidades obedece a uma periodicidade quadrimes-tral durante um ano. Tam-bém há uma identificação e implementação de uma gestão de tarefas visan-do atender indicadores de qualidade.”

O conteúdo do treina-mento depende de cada cliente e sua respectiva particularidade. No caso de hospitais, devido à variação do nível emo-

aperfeiçoamento profissional

cional das pessoas que frequentam esse ambien-te, alguns temas são per-manentes, como a admi-nistração de conflitos, o controle de acessos e o atendimento ao público.

“A rotina do ambiente permite a identificação de padrões de compor-tamento, os quais pos-sibilitam prever poten-ciais problemas. A partir disso, a equipe atua de forma proativa, evitando que o estresse aumente. Mas essa situação não é simplesmente mecânica, requer dos profissionais uma percepção aguçada”, salienta.

Há também o auxilio

da tecnologia para a ple-na manutenção da segu-rança nas instituições de saúde. “Utilizamos um software de gestão de ta-refas, identificando, quan-tificando e qualificando as necessidades de cada cliente, ou seja, é custo-mizado para cada posto. A equação formada pela coleta e registro das ati-vidades pré-programadas + compilação dos dados + geração de relatórios nos permitem analisar os diversos cenários e apon-tar onde a correção deve ser feita. Isso serve para adequar tanto o nosso serviço como também o do cliente.”

“OS CUIDADOS COM A SEGURANçA PODEM E DEVEM SER CONSIDERADOS COMO PARTE DO NEGóCIO EM UM HOSPITAL. O IMPACTO DE UMA OCORRêNCIA TEM GRANDE IMPORTâNCIA E PODE REPERCUTIR NE-GATIVAMENTE PARA A IMAGEM E CREDIBILIDADE. A IMPORTâNCIA É TAMANHA QUE ALGUMAS CERTI-FICAçõES PRECONIzAM A IMPLEMENTAçãO DO GE-RENCIAMENTO DE RISCOS”,

CONSTANTINO LUPO, DIRETOR DO GRUPO PENTAGONO SEGURANçA

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estratégiasDE GESTÃO

A Pentagono Segurança completa 25 anos de mer-cado, sendo 18 anos atuan-do em instituições hospi-talares. Segundo Lupo, o grande diferencial é a fle-xibilidade para responder de forma rápida e eficaz às alterações de demanda e da qualidade dos serviços prestados.

atuação

“A qualidade envolve a percepção que o cliente tem do serviço prestado e isso envolve seleção e interpretação de eventos. Essa questão pode ou não corresponder à realidade, motivo pelo qual um dos aspectos fundamentais que uma prestadora de servi-ços deve considerar é o de

como maximizar valor para o cliente, ou seja, influen-ciar no julgamento que ele faz do serviço prestado.”

Outro diferencial é a rea-valiação periódica da segu-rança do cliente, diante das modificações sociais, bem como o estabelecimento e gestão permanente de indi-cadores de desempenho.

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MOdelO

DE aTENDiMENTO

BiOSSEGURANçA

Investimentos e Gestão de Qualidade interna trazem tecnologias de ponta para o setor de Biossegurança

Conquistando o mercado

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ProcedimentosiNTERNOS

Apostando na inovação e investindo em novas

tecnologias, a Cristófoli consolida a sua marca no mercado de saúde com a venda de autoclaves de mesa. O principal foco di-reciona-se para Biossegu-rança e uma linha de pro-dutos que abrange toda a cadeia de esterilização.

A grande aposta está em trazer equipamentos altamente tecnológicos, funcionais, de acordo com as normas vigentes e um design moderno. “Além disso, procuramos esta-belecer uma ótima relação custo benefício. Contamos

também com o diferencial no atendimento pós-ven-da, priorizando a satisfa-ção do cliente acima de tudo”, afirma Angela Cris-tófoli, Gerente Comercial & Marketing da empresa.

Para acompanhar os avanços tecnológicos, dobrou-se, em 2013, o in-vestimento em Pesquisa e Desenvolvimento, além de contar com uma filial na China, que auxilia no de-senvolvimento dos proje-tos nacionais.

Afora os investimentos, a gestão de qualidade in-terna também é outro elemento que responde

pela excelência dos pro-cedimentos. “Controlamos documentos e fichas téc-nicas dos produtos que são monitorados. Também executamos a inspeção de qualidade na linha de pro-dução, no recebimento de matéria-prima e do produ-to acabado. Tais medidas são embasadas nos princí-pios do PDCA visando uma melhoria contínua. Aliado a este sistema, ainda pos-suímos a certificação ISO 9001, ISO 13485, ISO 14001 e a BPF (Boas Práticas de Fabricação), certificação junto à Anvisa.”

O gerenciamento de riscos

ATER CRISTóFOLI E ANGELA CRISTóFOLI

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MOdelO

DE aTENDiMENTO

BiOSSEGURANçA

também é outro pilar nos processos internos. A Enge-nharia, no caso, é orientada para que a segurança seja prioridade nos produtos, seguindo à risca a missão de “desenvolver soluções inovadoras para proteger a vida e promover a saúde.”

A inauguração de um la-boratório exclusivo para testes de desempenho, em 2013, reflete a preocu-pação com a segurança. Neste novo centro simula--se o comportamento do equipamento até 15 anos após sua utilização.

Acerca dos desafios que permeiam o setor, Angela salienta a demora na libe-ração de registros por par-

te da Anvisa. “Trata-se de um grande entrave, uma vez que inibe a entrada de inovação no setor. Tam-bém temos como grande tarefa o trabalho de cons-cientização da utilização e importância dos equipa-mentos de Biossegurança. Este mercado ainda tem muito a ser trabalhado, com muitas oportunida-des. Para tanto, o maior desafio é manter o nível de qualidade dos produtos, com preços mais baixos.”

Dentre as parcerias re-alizadas pela Cristófo-li estão a Santa Casa de Campo Mourão, Projeto Expedicionários da Saúde e o Instituto Brasil Solidá-

rio. Além disso, a empresa é mantenedora da Funda-ção Educere, Centro de Pesquisas e Desenvolvi-mento na área de Biotec-nologia cujo foco principal é a incubação de empresas a partir de um projeto so-cial inovador que atua na formação de jovens com potencial empreendedor.

Segundo Angela, a insti-tuição fornece suporte para o desenvolvimento de no-vos negócios voltados para a difusão e transferência de tecnologia na área bio-médica. “A Fundação é re-ferência em pesquisa e de-senvolvimento de produtos inovadores e que agregam valor tecnológico.” HCM

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ProcedimentosiNTERNOS

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Outro dado demonstra que 66% dos pacientes reclamaram após serem atendidos por consulta médica. Já entre os que tiveram acesso a exames diagnósticos, 47% relata-ram contratempos.

A solução de muitos des-ses problemas não pode estar na economia das em-presas em detrimento da saúde dos usuários. Por outro lado, acompanhar a evolução da medicina, da tecnologia e a longevidade dos pacientes, dentre ou-tros fatores, exigem um ele-vado investimento no bolso das operadoras.

Os direitos dos consumi-dores, bem como a discri-minação contra idosos e as explicações para os rea-justes dos planos coletivos também são questões que ainda merecem um debate mais intenso para 2014.

Diante desse quadro, o papel da ANS se destaca ainda mais. O grande de-safio da agência para 2014 pode ser, dentre tantos, buscar estratégias para a saúde financeira dos planos de saúde.

PONtO FiNaL

Os problemas de ope-radoras de saúde ocu-

param grande parte da agenda de 2013. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), dados mostram que o número de planos de saúde em ativida-de no Brasil caiu 36% entre 2002 e 2012 (de 2.407 para 1.542). Já o número de bene-ficiários registrou um ganho de aproximadamente 32 mi-lhões de novos usuários.

A implementação da ava-liação que monitora o cum-primento por parte das operadoras de planos de saúde foi um dos avanços. Nesta análise foram desta-cados elementos como o tempo máximo para a mar-cação de consultas, exa-mes e cirurgias.

A medida beneficia cerca de 62 milhões de brasilei-ros que possuem planos de saúde. O governo ga-rantiu que está em busca de novas medidas a fim de garantir uma cobertura am-pla, com mais qualidade de atendimento e redução de espera. A novidade é que para 2014 haverá também a monitoração das negativas

Os desafios da saúde suplementar para 2014

HCM

NOVOS cAMiNHOS

de cobertura. Mas, ainda muito deve ser

feito para atingir a sustenta-bilidade do setor e a garan-tia de acesso e qualidade assistencial. Vale ressaltar também a busca pela me-lhoria do relacionamento entre operadoras e presta-dores, a integração da saú-de suplementar com o Sis-tema Único de Saúde (SUS) e a governança regulatória.

Segundo pesquisa rea-lizada pelo Datafolha em parceria com a Associação Paulista de Medicina, 79% dos usuários enfrentam problemas com os planos em 2013. Muito dos pro-blemas são decorrentes do aumento significativo do número de usuários sem a proporcional ampliação da rede prestadora.

De acordo com o estudo, o serviço de pronto atendi-mento foi o que mais apre-sentou problemas conforme os usuários ouvidos. Cerca de 80% das pessoas que re-correram ao serviço denun-ciaram alguma falha, sendo as principais elencadas o local de espera lotado e a demora no atendimento.

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