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HISTÓRIA APOSTILA 1 - AULA 1

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1. ANTIGUIDADE ORIENTAL

As mais antigas civilizações da história surgiram na Antiguidade Oriental entre os anos 4.000 a.C. e 2.000 a.C. Foram as chamadas civilizações hidráulicas.

As Principais civilizações da Antiguidade Oriental foram: egípcios (Vale do Nilo) mesopotâmicos (Vale do Tigre e Eufrates) hebreus (Vale do Jordão) fenícios (Líbano atual) persas (Planalto do Irã) hindus (Planície Indo-gangética) chineses (Vales do Tang-tse e Huang Ho).

Estas civilizações apresentaram características comuns como a escrita, a arquitetura monumental, a agricultura extensiva, a domesticação de animais, a metalurgia, a escultura, a pintura em cerâmica, a divisão da sociedade em classes e a religião organizada (estruturada com sacerdotes, lugares para reverenciar os deuses e assim por diante).

A invenção da escrita permitiu ao homem registrar e difundir idéias, descobertas e acontecimentos que ocorriam ao seu redor. Esse avanço é responsável por grandes progressos científicos e tecnológicos que possibilitaram o surgimento de civilizações mais complexas.

Exemplos de tipo de escrita: Suméria - cuneiforme (gravação de figuras com

estilete sobre tábua de argila) Egito - hieroglífica (com ideogramas) Fenícia (atual Líbano) Fonético - (alfabeto)

Apesar da fixação dos diversos grupos humanos em áreas próximas aos rios (abastecimento de água e comunicação) ter ocorrido em regiões distintas, a maioria das civilizações da Antigüidade se desenvolveu no Crescente Fértil. Esta área possui a forma de arco e estende-se do Vale do Jordão à Mesopotâmia, além de abrigar os rios Tigres e Eufrates. A revolução agrícola e a fixação de grupos humanos em locais determinados ocorreram simultaneamente no Crescente Fértil. Neste mesmo período outras civilizações se desenvolveram às margens dos rios Nilo (egípcia), Amarelo (chinesa), Indo e Gânges (paquistanesa e indiana).

1.1. ASPECTOS ECONÔMICOS

Predomínio da agricultura de subsistência e de regadio, devido ao aumento das comunidades ribeirinhas que tornaram-se conhecidas como civilizações hidráulicas. Neste período, a construção de canais de irrigação que permitiam levar a água onde fosse necessária era de grande importância.

Principal atividade: Cultivo de cereais. Comércio e artesanato eram atividades secundárias.

Exceção: fenícios, dedicados predominantemente ao comércio marítimo (talassocracia no Mediterrâneo).

1.2. ASPECTOS SOCIAIS

Predomínio da sociedade estamental; nessa, cada grupo social tem uma posição e uma função definida. A posição social é determinada pela hereditariedade. A estrutura é estática (não há mobilidade social) e hierárquica, sendo vinculada às atividades econômicas.

Regime de trabalho: A maior parcela da comunidade trabalhava sob um regime de servidão coletiva. As comunidades camponesas produziam excedentes agrícolas entregues ao Estado sob a forma de impostos (os camponeses não eram escravos já que viviam em comunidades, produziam seus próprios alimentos e construíam suas moradias).

Divisão da sociedade:

Soberano e aristocracia (nobres e sacerdotes) Grupos intermediários (burocratas, militares,

mercadores e artesãos). Camponeses Escravos utilizados na construção de obras públicas

(obras de irrigação, templos, palácios e outros).

Exceções:

Fenícios, sociedade de classes (hierarquia baseada na riqueza móvel).

Hindus, sociedade de castas (de origem religiosa e absolutamente impermeável).

1.3. ASPECTOS RELIGIOSOS

Predomínio do politeísmo (acreditavam na existência de inúmeros deuses). Os deuses tinham estreitos vínculos com as atividades e as forças da Natureza.

Exceções:

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Monoteísmo: hebreus e egípcios durante o reinado do Faraó Amenófis IV

Dualismo: persas (zoroastrismo).

1.4. ASPECTOS POLÍTICOS

Estado fortemente centralizado que possuía as terras e controlava a mão-de-obra. A religião justificava o poder absoluto do governante, por isto, neste período, havia predomínio das monarquias despóticas (absolutas) de caráter teocrático.

Teocracia é uma forma de governo na qual a autoridade, proveniente de um Deus, é exercida por seus representantes na terra. O Egito Antigo foi um dos exemplos mais extremados de teocracia.

Exceção: Fenícios, organizados em cidades-estados monárquicas ou republicanas, controladas por oligarquias mercantis.

1.5. ASPECTOS CULTURAIS

Forte influência religiosa na vida cultural, principalmente entre egípcios e hebreus.

Desenvolvimento científico mais importante entre os egípcios (Matemática e Medicina) e entre os caldeus (Matemática e Astronomia).

Arte principal: Arquitetura, tendo a Escultura e a Pintura como artes auxiliares.

Escrita predominantemente ideográfica (no Egito: hieróglifos; na Mesopotâmia: cuneiformes).

Criação da escrita fonética pelos fenícios.Direito baseado no princípio de Talião. Primeiro

conjunto de leis escritas: Código de Hamurabi (Mesopotâmia).

Sociedade Contribuição / RealizaçõesSumérios Cidades-estado, matemática (base 60 e

sistemas de latitude), veículos com rodas, zigurates (templos), escrita cuneiforme, escolas

Egípcios Irrigação para controlar o rio, expansão de terras cultiváveis, calendário, medicina, monarquia hereditária e centralizada, escrita pictográfica (hieróglifos), tumbas nas pirâmides, mumificação

Babilônicos Código de leis de Hamurábi, unificação de toda região mesopotâmica.

Hititas Metalurgia (Ferro)

Fenícios Navegação marítima, alfabeto fonético, comércio além-mar.

Assírios Sociedade militarista, engenheiros militares, império armado da Mesopotâmia ao Egito.

Lídios Cunhagem de moedas, sistema monetário

Hebreus Monoteísmo - conceito de um Deus único, os 10 Mandamentos, a criação de um código de valores éticos e morais; O Velho Testamento.

Caldeus Astronomia, fases lunares = 4 semanas por mês, ano solar preciso, astrologia: Zodíaco.

Persas Amplo sistema de estradas, unificação de um povo vasto em um único império,

período de paz e de tolerância, regras claras

2. O EGITO

A Civilização egípcia data do ano de 4.000 a.C., permanecendo relativamente estável por 35 séculos, apesar de inúmeras invasões das quais foi vítima. Em 1822, o francês Jean François Champollion decifrou a antiga escrita egípcia tornando possível o acesso direto às fontes de informação egípcias. Até então, o conhecimento sobre o Egito era obtido através de historiadores da Antigüidade greco-romana.

2.1. O MEIO AMBIENTE E SEUS IMPACTOS

Localizado no nordeste africano de clima semi-árido e chuvas escassas ao longo do ano, o vale do rio Nilo é um oásis em meio a uma região desértica. Durante a época das cheias, o rio depositava em suas margens uma lama fértil na qual durante a vazante eram cultivados cereais e hortaliças.

O rio Nilo é essencial para a sobrevivência do Egito. A interação entre a ação humana e o meio ambiente é evidente na história da civilização egípcia, pois graças à abundância de suas águas era possível irrigar as margens durante o período das cheias. A necessidade da construção de canais para irrigação e de barragens para armazenar água próximo às plantações foi responsável pelo aparecimento do Estado centralizado.

2.2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA

A história política do Egito Antigo é tradicionalmente dividida em duas épocas:

Pré-Dinástica (até 3200 a.C.): ausência de centralização política. População organizada em nomos (comunidades primitivas) independentes da autoridade central que era chefiada pelos monarcas. A unificação dos nomos se deu em meados do ano 3000 a.C., período em que se consolidaram a economia agrícola, a escrita e a técnica de trabalho com metais como cobre e ouro.

Dois reinos Alto Egito (sul) e Baixo Egito (norte) surgiram por volta de 3500 a.C. em conseqüência da necessidade de se unir esforços para a construção de obras hidráulicas.

Dinástica: forte centralização política. Menés, rei do Alto Egito, subjugou em 3200 a.C. o Baixo Egito. Promoveu a unificação política das duas terras sob uma monarquia centralizada na imagem do faraó, dando início ao Antigo Império, Menés tornou-se o primeiro faraó. Os nomarcas passaram a ser “governadores” subordinados à autoridade faraônica.

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2.2.1. PERÍODOS DA ÉPOCA DINÁSTICA

A Época Dinástica é dividida em três períodos:

Antigo Império (3200 a.C. – 2300 a.C.)Capital: Mênfis

Foi inventada a escrita hieroglífica. Construção das grandes pirâmides de Gizé, entre as quais as mais conhecidas são as de Quéops, Quéfrem e Miquerinos. Esses monumentos, feitos com blocos de pedras sólidas, serviam de túmulos para os faraós. Tais construções exigiam avançadas técnicas de engenharia e grande quantidade de mão-de-obra.

Invasão dos povos nômades > fragmentação do poder

Médio Império (c. 2040-1580 a.C.)

Durante 200 anos o Antigo Egito foi palco de guerras internas marcadas pelo confronto entre o poder central do faraó e os governantes locais – nomarcas. A partir de 2040 a.C., uma dinastia poderosa (a 12ª) passou a governar o País iniciando o período mais glorioso do Antigo Egito: o Médio Império.

Nesse período: Capital: Tebas Poder político: o faraó dividia o trono com seu filho

para garantir a sucessão ainda em vida Poder central controlava rigorosamente todo o país Estabilidade interna coincidiu com a expansão

territorial Recenseamento da população, das cabeças de gado e

de terras aráveis visando a fixação de impostos Dinamismo econômico

2.2.1.1 OS HICSOS

Rebeliões de camponeses e escravos enfraqueceram a autoridade central no final do Médio Império, permitindo aos hicsos - um povo de origem caucasiana com grande poderio bélico que havia se estabelecido no Delta do Nilo – conquistar todo o Egito (c.1700 a.c.). Os hicsos conquistaram e controlaram o Egito até 1580 a.C. quando o chefe militar de Tebas derrotou-os. Iniciou-se, então, um novo período na história do Egito Antigo, que se tornou conhecido como Novo Império.

As contribuições dos hicsos foram: fundição em bronze

uso de cavalos carros de guerra tear vertical

Novo Império - (c. 1580- 525 a.C.)

O Egito expulsou os hicsos conquistando, em seguida, a Síria e a Palestina.

Capital: Tebas. Dinastia governante descendente de militares. Aumento do poder dos sacerdotes e do prestígio

social de militares e burocratas. Militarismo e expansionismo, especialmente sob o

reinado dos faraós Tutmés e Ramsés. Conquista da Síria, Fenícia, Palestina, Núbia,

Mesopotâmia, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. Afluxo de riqueza e escravos e aumento da atividade

comercial controlada pelo Estado. Amenófis IV promoveu uma reforma religiosa para

diminuir a autoridade dos sacerdotes e fortalecer seu poder implantando o monoteísmo (a crença numa única divindade) durante seu reino.

Invasões dos “povos do mar” (ilhas do Mediterrâneo) e tribos nômades da Líbia conseqüente perda dos territórios asiáticos.

Invasão dos persas liderados por Cambises. Fim da independência política.

Com o fim de sua independência política o Egito foi conquistado em 343 a.C. pelos persas. Em 332 a.C. passou a integrar o Império Macedônio e, a partir de 30 a.C., o Império Romano.

2.3. ASPECTOS ECONÔMICOS

Base econômica: Agricultura de regadio com cultivo de cereais (trigo,

cevada, algodão, papiro, linho) favorecida pelas obras de irrigação.

Agricultura extensiva com um alto nível de organização social e política.

Outras atividades econômicas: criação de animais (pastoreio), artesanato e comércio.

2.4. ASPECTOS POLÍTICOS

Monarquia teocrática: O governante (faraó) era soberano hereditário,

absoluto e considerado uma encarnação divina. Era auxiliado pela burocracia estatal nos negócios de Estado.

Havia uma forte centralização do poder com anulação dos poderes locais devido à necessidade de conjugação de esforços para as grandes construções.

O governo era proprietário das terras e cobrava impostos das comunidades camponesas (servidão coletiva). Os impostos podiam ser pagos via trabalho gratuito nas obras públicas ou com parte da produção.

2.5. ASPECTOS SOCIAIS

Predomínio das sociedades estamentais (compostas por categorias sociais, cada uma possuía sua função e seu lugar na sociedade).

O Egito possuía uma estrutura social estática e hierárquica vinculada às atividades econômicas. A posição do indivíduo na sociedade era determinada pela

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hereditariedade (o nascimento determina a posição social do indivíduo).

A estrutura da sociedade egípcia pode ser comparada a uma pirâmide. No vértice o faraó, em seguida a alta burocracia (altos funcionários, sacerdotes e altos militares) e, na base, os trabalhadores em geral . A sociedade era dividida nas seguintes categorias sociais:

O faraó e sua família - O faraó era a autoridade suprema em todas as áreas, sendo responsável por todos os aspectos da vida no Antigo Egito. Controlava as obras de irrigação, a religião, os exércitos, promulgação e cumprimento das leis e o comércio. Na época de carestia era responsabilidade do faraó alimentar a população.

aristocracia (nobreza e sacerdotes). A nobreza ajudava o faraó a governar.

grupos intermediários (militares, burocratas, comerciantes e artesãos)

camponeses escravo

Os escribas, que dominavam a arte da escrita (hieróglifos), governantes e sacerdotes formavam um grupo social distinto no Egito.

2.6. ASPECTOS CULTURAIS

A cultura era privilégio das altas camadas. Destaque para engenharia e arquitetura (grandes obras de

irrigação, templos, palácios). Desenvolvimento de técnicas de irrigação e construção de

barcos. Desenvolvimento da técnica de mumificação de corpos. Conhecimento da anatomia humana. Avanços na Medicina. Escrita pictográfica (hieróglifos). Calendário lunar. Avanços na Astronomia e na Matemática, tendo como

finalidade a previsão de cheias e vazantes. Desenvolvimento do sistema decimal. Mesmo sem

conhecer o zero, os egípcios criaram os fundamentos da Geometria e do Cálculo.

Engenharia e Artes. Jogavam xadrez.

2.7. ASPECTOS RELIGIOSOS

Politeísmo Culto ao deus Sol As divindades são representadas com formas humanas

(politeísmo antropomórfico), com corpo de animal ou só com a cabeça de um bicho (politeísmo antropozoomórfico)

Crença na vida após a morte (Tribunal de Osíris), daí a necessidade de preservar o cadáver, desenvolvimento de técnicas de mumificação, aprimoramento de conhecimentos médico-anatômicos.

3. MESOPOTÂMIA

Região do Oriente Médio, localizada entre os rios Tigre e Eufrates (a palavra Mesopotâmia significa entre rios), onde se sucederam as civilizações dos Sumérios, Babilônicos, Assírios e Caldeus. A Mesopotâmia não se unificou sob um governo como no Egito, a região era povoada de cidades-estados independentes que periodicamente exerciam forte hegemonia sobre toda a Mesopotâmia.

3.1. O MEIO AMBIENTE E SEUS IMPACTOS

Situada entre os rios Tigre e Eufrates, a Mesopotâmia pertencia ao chamado Crescente Fértil. Ao norte, o território é montanhoso, desértico e, portanto, menos fértil; já ao sul, a região é constituída por planícies muito férteis. A aridez do clima obrigou a fixação da população às margens dos rios Tigre e Eufrates, cujas águas permitiram o desenvolvimento da agricultura na região. A construção de obras de irrigação foi fundamental para o aproveitamento dos recursos hídricos disponíveis na área.

Além disso, por ser uma região de grande fertilidade em meio à regiões áridas, a Mesopotâmia foi vítima de constantes invasões de povos estrangeiros.

3.2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA E CARACTERÍSTICAS DE CADA CIVILIZAÇÃO

Povo Características Principais

SUMÉRIOS(antes de 2000 a.C.)

Originários do planalto do Irã, fixaram-se na Caldéia.

Organizavam-se politicamente em cidades-estado (Ur, Uruk, Lagash, Eridu). Em cada cidade-Estado o poder político era exercido por chefes militares e religiosos (rei-sacerdotes) chamados de patesi .

A religião era politeísta. O templo era não somente o centro religioso como político, administrativo e financeiro.

Contribuição cultural: invenção da escrita cuneiforme : sinais abstratos em forma de cunha, feitos em tábuas de argila. Na literatura, destaque para os poemas “O Mito da Criação” e “A Epopéia de Gilgamesh”.

ACADIANOS(antes de 2000 a.C. )

Povo de origem semita que ocupou a parte central da Mesopotâmia, realizando, por volta de 2300 a.C., durante o reinado de Sargão I, a unificação política.Estabeleceu sua capital em Akkad, daí o nome da civilização acadiana.

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Disputas internas e invasões estrangeiras levaram ao desaparecimento desse Império.

PRIMEIRO IMPÉRIO

BABILÔNICO(2000 a.C. – 1750

a.C.)

Grupo de invasores amoritas, vindos do deserto da Arábia

Capital: Babilônia.Grande centro urbano da Antigüidade Oriental, eixo econômico e cultural da região.

Hamurábi o mais importante rei babilônico unificou politicamente a Mesopotâmia e elaborou o primeiro código de leis escritas: Código de Hamurábi (compilação deprocedimentos jurídicos). Neste, está prevista a Lei do Talião (“olho por olho, dente por dente”), abrange quase todos os aspectos da vida babilônica (comércio, propriedade, herança, direitos da mulher, família, escravidão etc.). Hamurábi realizou uma reforma religiosa, instituindo o culto a Marduk, principal divindade em honra de quem foi construído um imponente zigurate.Rebeliões internas e invasões que levaram a um enfraquecimento do Império e fragmentação do poder.

IMPÉRIO ASSÍRIO(1300 a.C.– 612a.C.)

Ocupou o norte da Mesopotâmia, perto do curso superior do rio Tigre, região rica em madeira e minério (cobre e ferro).

Capital: Assur.

Principal atividade econômica: pastoreio e comércio. Grande parte da riqueza vinha do saque das regiões conquistadas; existia uma espécie de sistema bancário.

Militarismo: Usavam cavalos e armas de ferro e passaram para a história como o povo mais guerreiro da antiguidade.

Formação de um Império. Conquista da Mesopotâmia, da Síria e da Palestina. Crueldade com os derrotados de guerra (esfolamento vivo nas pedras, corte de orelhas, órgãos genitais e narizes); escravização dos sobreviventes.

Governante mais conhecido: Assurbanipal, ampliou as fronteiras do império; ordenou a construção da principal biblioteca da Antigüidade Oriental em Níneve, reunindo importante acervo cultural. Morreu em 631 a.C. passando a ocorrer revoltas dos povos dominados que, chefiados pelos caldeus de Nabopolasar, derrubaram o império por volta de 612 a.C.

Origem semita; derrotando assírios, estabeleceu seu poder sobre a

SEGUNDO IMPÉRIO

BABILÔNICO(612 a.C. – 539 a.C.)

Mesopotâmia.

Capital: Babilônia.

Com o rei Nabucodonosor II o império babilônico atingiu seu apogeu. Ampliou as fronteiras do reino, dominando a Fenícia e a Síria.Vitória sobre o Egito, ocupação do Reino de Judá e Jerusalém com escravização dos hebreus (“O Cativeiro da Babilônia”). Construção de grandes obras públicas: templos epalácios; zigurate (imponente construção em forma de torre com degraus , conhecido como a torre de Babel) e os famosos “Jardins Suspensos da Babilônia”. Com a morte de Nabucodonosor II há o enfraquecimento do reino, tornando-se alvo da expansão persa. Chefiados por Ciro I, os persas invadiram e dominaram a Mesopotâmia, que setornou uma província do Império Persa.

4. FENÍCIA

A Fenícia corresponde atualmente à região do Líbano. De recursos naturais escassos, além do clima árido e solo pouco apropriado à atividade agrícola, sua localização eográfica favoreceu fundamentalmente a navegação e o comércio. Essa vocação marítima dos fenícios contou ainda com a ajuda das abundantes florestas de cedro, madeira adequada para a fabricação de embarcações, presentes em seu território.

Os fenícios não conheceram, na Antigüidade, a centralização política, organizando-se segundo cidades-estados; unidades autônomas do ponto de vista econômico e administrativo, sendo que as que mais se destacaram foram Biblos, Tiro e Sidon.

A principal classe da sociedade fenícia, pelas próprias atividades econômicas dessa civilização, era formada pelos comerciantes e armadores que controlavam a vida econômica e política das cidades-estado.

A expansão das atividades comerciais levou os fenícios a controlar a navegação no Mediterrâneo, onde fundaram diversas colônias e feitorias. Entre elas destacam-se Palermo, na Sicília, Cádis e Málaga, na Espanha, e, principalmente, Cartago, no norte da África. A cultura fenícia,

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dado o caráter “aberto” de sua organização sócio-econômica, assimilou diversos componentes de outras culturas. Cabe, destacar, sua mais importante contribuição para a cultura ocidental: a invenção do alfabeto com 22 letras, matriz de nossa escrita atual.

5. HEBREUS (ISRAELITAS)

Qual a origem e significado do termo “hebreu”?  Esse nome vem da raiz ‘a-vár’, que significa “passar,

transitar, atravessar, cruzar”. Esse nome denota viadantes, aqueles que ‘passam adiante’. Isto porque os israelitas por um tempo realmente levaram uma vida nômade.

 Os hebreus tiveram uma história de migração, lutas, fugas e cativeiros, mas procuravam e conseguiram preservar sua cultura.

 A civilização hebraica, formada por pastores nômades viviam na cidade de Ur, na Mesopotâmia. Conduzidos por Abraão, partiram de Ur e se estabeleceram na Palestina. No meio do seu território havia o rio Jordão, que fazia da região a área mais fértil e favorável para a agricultura. Eles chegaram a Palestina por volta de 2.000 a. C., esse território era conhecido como terra de Canaã.

 Você encontrará um registro completo sobre a vida dos hebreus na Bíblia. Lá estão registrados toda sua peregrinação, sua moral, costumes, leis e história religiosa. Eles deixaram como herança o monoteísmo,a crença em um único Deus verdadeiro.

 Podemos dividir a história dos hebreus em 3 etapas: governo dos patriarcas, governo dos juízes e governo dos reis. 

5.1. GOVERNO OU ERA DOS PATRIARCAS 

Os hebreus eram dirigidos por patriarcas, estes eram líderes políticos, que eram encarados como o “pai” da comunidade.

O primeiro grande líder, ou patriarca hebreu foi Abraão, segundo o antigo testamento. Abraão era mesopotâmico, originário de Ur, da Caldéia. Abraão conduziu os hebreus de Ur, rumo a Palestina (terra prometida). Chegaram por volta de 2000 a. C., viveram na Palestina por quase três séculos. Durante esse tempo, Abraão fundou uma cultura religiosa monoteísta. Eles saíram de Ur em direção a terra Prometida confiando na promessa de seu único Deus Jeová de levá-los a uma terra que mana ‘leite e mel’.

Depois de Abraão, a liderança foi passando de pai para filho. De Abraão foi para Isaque e depois para Jacó. Este último, teve um destaque interessante, pois Jacó teve seu nome mudado para Israel e teve doze filhos, que deram origem as doze tribos de Israel.

Mas tiveram tempos complicados. Os hebreus tiveram conflitos com vizinhos e uma terrível seca que assolou a Palestina, obrigando-os a emigrar para o Egito, onde permaneceram por mais de 400 anos. Eram perseguidos e escravizados pelos faraós.

Somente a idéia de libertação consolou um povo abatido e escravizado. Essa idéia veio por meio de Moisés. Os hebreus liderados por ele, fugiram do Egito. Essa fuga é conhecida como “Êxodo”. Podemos ver no êxodo, do relato bíblico algumas particularidades, como a ocasião em que o Deus dos hebreus , Jeová, abriu o mar Vermelho. Eles fugiram do Egito, perambularam 40 anos no deserto e por fim retornaram à palestina.

Durante a perambulação, Moisés não chegou a entrar na Palestina, por isso quem os conduziu até lá foi Josué, sucessor de Moisés. Mas para reapossarem a Palestina, os hebreus tiveram que travar intensas lutas com os cananeus e posteriormente com os filisteus, povos que ocuparam a região. Foram quase 2 séculos de lutas e nesse período os hebreus

foram governados pelos juízes. E assim passamos para a segunda era hebraica. 

5.2. GOVERNO OU ERA DOS JUÍZES 

Antes quem julgava os hebreus era o patriarca. Agora havia líderes militares, indicados das doze tribos que julgavam tudo. Esse período se estendeu por uns 300 anos, entre a conquista da Palestina (chamada  também de Canaã) até o início da monarquia.

Entre esses chefes estavam: Gideão, Jefté, Samuel e Sansão, conhecido por sua monstruosa força. 

5.3. GOVERNO OU ERA DOS REIS( MONARQUIA) 

Os filisteus ainda representavam muita ameaça aos hebreus, visto que lutavam pelo completo controle do território da Palestina. Isso fez com que os hebreus instituíssem a monarquia, para poder assim centralizar o poder e ter mais força para enfrentar os adversários.

O primeiro rei hebreu foi: Saul, da tribo de Benjamim. Ele, porém não teve sucesso em enfrentar os inimigos e, em batalha ao ver que não conseguiria derrotar seus adversários, ele e seu escudeiro se suicidam.

Já no século XI a. C., Davi, sucessor de Saul, conseguiu mostrar eficiência  nos combates militares. Venceu os inimigos, tornou a nação hebraica forte e estabilizada. Tinham um exército brilhante e Jerusalém se tornou a capital. Davi conseguiu o grande feito de expandir os domínios do reino.

Seu filho, Salomão, o sucedeu em 966 a. C., este ficou conhecido na história pela imensa fortuna e sabedoria que adquiriu. Se tornou rei muito jovem, segundo a Bíblia, sua primeira esposa foi a filha de faraó, mas depois dela chegou a ter 700 esposas e 300 concubinas. Ampliou a participação no comércio, construiu várias obras públicas, como o famoso templo de Jerusalém, dedicado a Jeová. Os exageros iam da economia à cultura.

Mas haviam altos impostos e os camponeses trabalhavam muito nas construções. Isso gerou descontentamento geral que piorou com a morte de Salomão. O resultado foi que com o filho de Salomão, o reino acabou se dividindo. Criando o  reino de Israel e o reino de Judá. Com as capitais em Samaria e Jerusalém , respectivamente.

Com isso o reino ficou vulnerável e logo foi levado ao cativeiro pelos babilônios. Estes saquearam o templo em Jerusalém e destruíram tudo. O cativeiro iniciou-se em 587 a. C. e durou até 538 a.C.. depois houve o retorno a Palestina e o início da reconstrução das muralhas da cidade , do templo e da própria cidade.

Mais tarde, foram conquistados novamente pelos greco-macedônios e pelos romanos. Em 70 d.C. Tito, general romano, destruiu Jerusalém e os hebreus abandonaram a Palestina. Esse abandono é chamado de Diáspora.

Somente em 1948 foi fundado novamente o Estado de Israel, junto com conflitos com árabes e de outras nacionalidades. Mas somente nos anos 90, foi que surgiram acordos, mas não com paz completa. 

5.4. SOCIEDADE HEBRAICA 

A maioria eram camponeses, pastores e escravos. Pagavam altos impostos ou então serviam em vários trabalhos como o serviço militar. Acima dessa classe tem os burocratas e comerciantes. No topo estavam os grandes fazendeiros, sacerdotes, funcionários públicos e a família real. 

Como mostra a pirâmide abaixo: 

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 5.5. ECONOMIA

 Na maior parte do tempo a economia era baseada na

agricultura e na criação de ovelhas e cabras. Somente a partir do reinado de Salomão é que os hebreus desenvolveram mais o comércio. Daí começaram a buscar o individualismo, o lucro. Infelizmente isso resultou na desigualdade social. 

5.6. CULTURA 

Os hititas, habitantes da Ásia, os ensinavam a usar o ferro. Os araneus da Síria, os influenciaram na língua e na escrita, usando o aramaico.

Mas a religião era a base da cultura. O monoteísmo – crença em um só deus- acabou, fundando o cristianismo e o islamismo. Os hebreus tinham Jeová ou Iavé, como único Deus. Acreditavam que Jeová enviaria o messias e que libertaria o povo. Comemoravam a Páscoa, que na verdade representava a saída dos hebreus do Egito( êxodo) além do pentecostes, que era o derramamento do Espírito Santo sobre os cristãos. Guardavam também o sábado, resguardando-se de qualquer atividade.

Na literatura, destaca-se a Bíblia que é dividida por eles em:

livros históricos: que descrevem a própria história deles, desde Josué até a conquista e dominação Persa. São estes os livros de: Josué,Juízes, Samuel. Livros proféticos: são livros proféticos de acontecimentos futuros. Entre eles estão os livros de : Isaías, Daniel, Ezequiel e Amós. Livros didáticos: são os que ensinam princípios religiosos, morais e sociais. Entre eles tem-se os livros de :Jó,  Salmos, Provérbios e o cântico de Salomão também chamado de Cântico dos cânticos.

Os hebreus nos influenciam muito em sentido religioso e literário, mas foram vagarosos no desenvolvimento científico. Na arquitetura destaca-se o Templo em Jerusalém, dedicado a Jeová, construído por Salomão.

6. PÉRSIA

Os persas viviam onde hoje é o Irã. A partir do século VI a.C., iniciaram a conquista de um dos maiores impérios da Antiguidade. Em 1935, a Pérsia passou a se chamar Irã.

6.1. LOCALIZAÇÃO

Os persas formaram o maior império do Oriente Antigo, unificando vários povos do Crescente Fértil, suas fronteiras se estendiam do Mar Mediterrâneo até o Oceano Índico. Habitavam o planalto do Irã, situado a leste da Mesopotâmia, uma região semi-árida, com montanhas, ricas em minerais, desertos e poucos vales férteis, de clima seco, com grandes oscilações de temperatura. 6.2.  ORIGEM DO IMPÉRIO PERSA 

   A partir de 2000 a.C., a região foi ocupada por povos de pastores e agricultores, vindos do sul da atual Rússia, que invadiram o planalto. Os medos fixaram-se ao norte do planalto do Irã, enquanto os persas se estabeleceram na parte sudeste, próxima ao golfo Pérsico.

   Os primeiros habitantes desse planalto dedicaram-se ao pastoreio e, nos vales férteis, desenvolveram o cultivo de cereais, frutas e hortaliças.

A região era também rica em recursos minerais, encontrados nas montanhas vizinhas: ferro, cobre, prata etc. 6. 3. FORMAÇÃO 

No século VIII a.C., os medos possuíam um reino com exército organizado, que dominava povos iranianos e persas, obrigando-os a pagar impostos.

Em 550 a.C. (séc. VI a.C.), Ciro, do clã persa dos aquemênidas, liderou uma rebelião contra os medos, vitorioso, reuniu sob seu domínio todas as tribos que habitavam o planalto iraniano. A partir daí, começou a formação do Império Persa. Ciro conduziu a Pérsia à expansão, conquistando várias regiões, solucionando o problema do aumento da população e da pequena produção agrícola na região.

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Fundador do Império Persa, Ciro, o Grande, após vencer os medos e reunir sob seu domínio todas as tribos que habitavam o planalto iraniano, conquistou os reinos da Lídia e as cidades gregas da Ásia Menor. Em 539 a.C., conquistou a Mesopotâmia. Por sua ordem, nesse mesmo ano, os judeus retornaram à Palestina, terminando assim o cativeiro da Babilônia. Ciro incorporou ao império toda a Mesopotâmia, a Fenícia e a Palestina.

        Ciro morreu em combate, em 529 a.C., e foi sucedido pelo filho, Cambises, que com um grande exército conquistou o Egito, em 525 a.C., na batalha de Pelusa. Ao voltar para a Pérsia, Cambises morreu assassinado em uma revolta interna. Foi sucedido por Dario I (521-486 a .C.).  6.4. ADMINISTRAÇÃO 

   O sistema administrativo persa foi um dos mais eficientes da Antiguidade Oriental. O Império Persa era governado por uma monarquia absoluta teocrática. Possuía quatro capitais: Susa, Persépolis, Babilônia e Ecbátana.

     Dario I enfrentou diversas rebeliões dos povos dominados. A fim de combater as rebeliões, Dario I dividiu o Império Persa em 20 províncias denominadas Satrápias, e nomeou sátrapas, altos funcionários reais, para administrá-las. Com a intenção de não dar poderes absolutos aos sátrapas, nomeou para cada província um general e um secretário subordinados diretamente ao sátrapa.

      O sátrapa era responsável pela arrecadação dos impostos em seu território. Uma parte dos tributos ele usava para manter a administração e o exército, a outra, ele enviava para o rei.

      Para evitar traições, Dario I, enviava fiscais reais às Satrápias, conhecidos como “os olhos e os ouvidos do rei”, para fiscalizá-los. Para garantir o controle do império, o rei possuía um poderoso exército e mandou construir uma rede de estradas ligando os grandes centros, que lhe permitiram mandar seus funcionários ou o exército de um extremo ao outro com relativa facilidade. A mais famosa era estrada real, que ia de Susa até Sardes, na Ásia Menor, com uma extensão de 2500 quilômetros.

       Ele organizou um eficiente sistema de correios e instituiu uma moeda, o dárico, cunhada em prata ou ouro, para facilitar as atividades comerciais.

       O rei dos persas não era considerado um deus, mas apenas um representante de Deus diante dos homens. Cuidava da administração do país, a partir de grandes capitais como Pasárgada, Babilônia e Susa, deslocando-se muito pouco através do império.

       Com o tempo a metrópole tornou-se parasitária, vivendo fundamentalmente dos tributos cobrados dos povos conquistados. Estes tributos permitiram grandes construções em Persépolis, nova capital do império, e contribuíram para o fortalecimento econômico e político da burocracia persa, ao mesmo tempo em que arruinaram a economia das regiões conquistadas.

       Apesar dos conquistadores persas respeitarem os usos e costumes das regiões conquistadas, era constante as rebeliões das populações subjugadas contra a dominação persa. Isto é facilmente explicável: era o excedente econômico, produzido por estas populações, que financiava as grandes construções e a expansão militar persa. Com o

aumento das guerras de conquista, aumentavam constantemente os tributos cobrados pela metrópole.

      Como no Egito, a agricultura (base de sua economia) dependia das cheias dos rios Tigre e Eufrates. O controle econômico era exercido pelo Estado, conforme os padrões do “modo de produção asiático”. Plantava-se a cevada, o trigo e o centeio. 

6.5. DECLÍNIO 

    O governo de Dario I não só marcou o apogeu do império (período compreendido entre o final do século VI a.C. e o início do século V a.C), mas também o início de sua decadência. O grande objetivo de Dario I era conquistar a Grécia; mas, em 490 a.C., foi derrotado pelas cidades gregas sob o comando de Atenas.

      Xerxes, filho de Dario que o sucedeu no poder, também foi derrotado pelos gregos. Em 330 a.C., o Império Persa caiu sob o domínio de Alexandre, da Macedônia.

      Com dificuldades de manutenção do poder interno, a Pérsia enfraqueceu-se, sendo alvo de vários golpes políticos. Alexandre, o Grande, da Macedônia, conquista a Pérsia em 330 a.C.     

      Por volta do século VIII a.C., iniciou-se a expansão grega pelas costas e ilhas do mar Egeu, pelo mar Negro, pelas costas da Ásia Menor. Nos fins do século VI a.C., o Império Persa, que havia se expandido pela Ásia Menor, havia conquistado as colônias gregas desta região. Com o enfraquecimento do Império Persa, motivado pelas rebeliões internas e pela derrota dos persas na Frigia, estas colônias gregas se revoltaram. Isto levou às guerras Médicas onde os persas foram derrotados pelos gregos. Começou aí a retração do Império Persa, que acabou sendo conquistado pelos gregos em 330 a.C.

       Apesar de manter um exército superequipado, os persas tiveram grande dificuldade em administrar os vastos territórios conquistados. Em consequência, o império persa chegou ao fim em 331 a.C. quando Alexandre Magno derrotou Dario III na Batalha de Arbelas.

       Mais tarde, depois da dominação macedônica, os persas caíram sob o jugo romano, só ressurgindo de forma independente no século III d. C. No século VII, o Império Persa acabou conquistado pelos árabes, incorporando traços de sua cultura, como a religião islâmica.  6.6. ECONOMIA E SOCIEDADE       

     Baseava-se na agropecuária, com irrigação pela água das montanhas, na criação de gado e na exploração de minérios. A moeda era o dárico, cunhada em ouro, que estimulou o comércio e consequentemente o artesanato.

      Com a formação do império, o comércio passou a ser uma atividade importante, dando origem a uma camada de ricos comerciantes. Por ele passavam rotas de caravanas comerciais ligando a Índia e a China ao mar Mediterrâneo. O comércio impulsionou a indústria de tecidos de luxo, jóias, mosaicos e tapetes de rara beleza.

        A sociedade persa era dividida em rígidas camadas sociais. No topo da sociedade estava o rei, abaixo do rei estavam os aristocratas (sacerdotes, nobreza e os grandes comerciantes). Depois, a camada média da população (pequenos comerciantes, artesãos e soldados).

       Os camponeses, considerados homens livres, formavam outra classe social. Estes viviam miseravelmente, muito explorados eram obrigados a entregar quase tudo o que produziam para os donos das terras. Eram obrigados também a

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prestar serviços na construção de palácios e de obras públicas (canais de irrigação, estradas, etc.). Por último, vinham os escravos, aprisionados nas conquistas militares, formavam um grupo numeroso, que executavam os trabalhos mais pesados na construção de palácios e obras públicas.     

6.7. RELIGIÃO   

       O profeta Zoroastro ou Zaratustra criou uma religião dualista, que afirmava ser o universo dividido entre um deus mau, Arimã; e um deus bom, Ormuz, que lutam até a vitória final do bem. Zoroastro viveu entre 628 e 551 a. C. Seus princípios estão contidos no livro sagrado denominado Zend-Avesta.

        Os persas aceitavam a existência de duas divindades opostas, que estavam sempre em luta: Aura-Mazda (o Bem) era o deus da luz e criador das coisas boas da Terra e Arimã (o Mal) era o responsável pelas doenças e pelas desgraças do mundo, sendo o deus das trevas.

        A vitória final seria de Aura-Mazda, que lançaria Arimã num precipício. Acreditavam também na imortalidade da alma, na ressurreição dos mortos e no juízo final.

        Na Pérsia não existiam templos ou cultos. Zoroastro acabou com as crenças nos antigos ídolos ao demonstrar que a verdade e a pureza eram expressões do próprio culto.

        Muita característica do zoroastrismo influenciou outras religiões, como o cristianismo e o judaísmo. Algumas virtudes recomendadas pelo zoroastrismo, como o cumprimento às obrigações de trabalho, obediência aos governantes, criação de muitos filhos e cultivo da terra, serviam também para convencer a camada mais inferior da sociedade persa a não se revoltar contra a situação de exploração a que vivia submetida. Essa concepção religiosa acabou por se transformar em importante fator de controle político e social por parte dos reis e da aristocracia persa. 6.8. CULTURA      

         As criações artísticas e intelectuais sofreram influência das culturas dos povos vizinhos. Os persas optaram a princípio pela escrita cuneiforme, inventada pelos sumérios, que depois foi substituída por uma escrita alfabética. Adotaram o uso de moeda (o dárico), visando ao desenvolvimento do comércio.

          Na arquitetura, os persas usaram como modelo as construções babilônicas e egípcias, embora os grandes monumentos persas não fossem templos – como no Egito e na Mesopotâmia – e sim palácios reais.

          A grande herança cultural deixada pelos persas foi a religião, diferente de todas as outras existentes no Oriente Próximo.

EGITO E MESOPOTÂMIA

01. (FGV-SP) Com relação às civilizações egípcias e mesopotâmicas, é incorreto afirmar:

a) O torno para a fabricação de cerâmica usado no Egito foi, durante séculos, mais lento e ineficiente do que aquele empregado na Mesopotâmia.b) As técnicas de produção utilizadas pelo Egito faraônico e pela Mesopotâmia se fixaram, em sua maioria, durante o surto de inovações tecnológicas que se estendeu de 3200 a 2700 a.C.c) Comparando-se o Egito à Mesopotâmia, pode-se constatar certo atraso do primeiro em relação à segunda, onde certas inovações tecnológicas foram introduzidas anteriormente.d) As atividades agrícolas eram supérfluas na economia egípcia antiga, dada a pouca fertilidade do solo, e de extrema importância na Mesopotâmia, onde se cultivam cereais como o trigo e a cevada.e) O instrumento baseado no princípio do contrapeso, para a elevação de recipientes com água, foi introduzido no Egito no século XIV a.C., apareceu em um sineto mesopotâmico cerca de seis séculos antes.

02. (Vunesp-SP) Os Estados Teocráticos da Mesopotâmia e do Egito evoluíram, acumulando características comuns e peculiaridades culturais. Os egípcios desenvolveram a prática de embalsamar o corpo humano porque:a) se opunham ao politeísmo dominante na época.b) os seus deuses, sempre prontos para castigar os pecadores, desencadearam o dilúvio.c) depois da morte a alma podia voltar ao corpo mumificado.d) construíram túmulos, em forma de pirâmides truncadas, erigidos para a eternidade.e) os camponeses constituíam categoria social inferior.

03. (FCMSC-SP) O período do Cativeiro da Babilônia (586 - 539 a.C.) foi importante na evolução da religião hebraica, pois, graças ao contato com os neobabilônicos, os judeusa) passaram a conceber Jeová como identificado com seus problemas sociais.b) ficaram imbuídos de concepções animistas, adorando as forças da Natureza.c) adotaram a idéia do fatalismo e do caráter transcendental de Deus.d) abandonaram práticas ligadas à magia, como por exemplo, a necromancia.e) conceberam Jeová em termos antropomórficos, inclusive com qualidades emocionais próprias dos homens.

04. (Vunesp-SP) Os clamores da revolta e da destruição de Nínive, registrados na Bíblia, devem-sea) ao pacifismo do povo assírio.b) às soluções arquitetônicas dos sumérios.c) ao modo de produção asiático dos caldeus.d) aos atos despóticos e militaristas dos assírios.e) à religião politeísta dos mesopotâmicos.

05. (Fuvest-SP) A escrita cuneiforme dos mesopotâmicos, utilizada principalmente em seus documentos religiosos e civis, eraa) semelhante em seu desenho à escrita dos egípcios.b) composta exclusivamente de sinais lineares e traços verticais.c) uma representação figurada evocando a coisa ou o ser.d) baseada em grupamentos de letras formando sílabas.e) uma tentativa de representar os fonemas por meio de sinais.

06. (Osec-SP) Se um homem negligenciar a fortificação de seu dique, se ocorrer uma brecha e o cantão inundar-se, o homem será condenado a restituir o trigo destruído por sua culpa. Se não puder restituí-lo, será vendido, assim como os seus bens, e as pessoas do cantão de onde a água levou o trigo repartirão entre si o produto da venda. Essa texto faz referência

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a) à doutrina de Zoroastro e a seu livro Zend-Avesta.b) à Lei de Talião e ao Código de Hamurábi.c) ao Livro dos Mortos.d) à Sátira das Profissões.e) ao Hino ao Sol, de Amenófis IV.

07. (EFCA-MG) A mais antiga coleção de normas penais econômicas e civis passou à História da Mesopotâmia com o nome dea) Código de Hamurábi.b) Alcorão.c) Código de Drákon.d) Lei das Doze Tábuas.e) Código de Justiniano.

08. (Fuvest-SP) Sobre o surgimento da agricultura - e seu uso intensivo pelo homem - pode-se afirmar que:

a) foi posterior; no tempo, ao aparecimento do Estado e da escrita.b) ocorreu no Oriente Próximo (Egito e Mesopotâmia) e daí se difundiu para a Ásia (Índia e China), Europa e, a partir desta, para a América.c) como tantas outras invenções, teve origem na China, donde se difundiu até atingir a Europa e, por último, a América.d) ocorreu, em tempos diferentes, no Oriente Próximo (Egito e Mesopotâmia), na Ásia (Índia e China) e na América (México e Peru).e) de todas as invenções fundamentais, como a criação de animais, a metalurgia e o comércio, foi a que menos contribuiu para o ulterior progresso material do homem.

09. (Fuvest-SP) A partir do III milênio a.C., desenvolveram-se, nos vales dos grandes rios do Oriente Próximo, como o Nilo, o Tigre e o Eufrates, Estados teocráticos fortemente organizados e centralizados e com extensa burocracia. Uma explicação para o surgimento éa) a revolta dos camponeses e a insurreição dos artesãos nas cidades, que só puderam ser contidas pela imposição de governos autoritários.b) a necessidade de coordenar o trabalho de grandes contingentes humanos, para realizar obras de irrigação.c) a influência das grandes civilizações do Extremo oriente, que chegou ao Oriente Próximo por meio das caravanas de seda.d) a expansão das religiões monoteístas, que fundamentavam o caráter divino da realeza e o poder absoluto do monarca.e) a introdução de instrumentos de ferro e a conseqüente revolução tecnológica, que transformou a agricultura dos vales e levou à centralização do poder.

10. (Vunesp-SP) O Novo Império Egípcio (entre os séculos XVI e XII a.C.) foi marcado por uma transformação que deu novo rumo, temporário, à vida religiosa da população. O faraó Amenófis IV impôs o culto a um único Deus, Áton, simbolizado pelo disco visível do Sol. Tebas deixou de ser a capital e os bens dos templos de Amon foram confiscados. A reforma religiosa teve caráter político porque visava aa) limitar o poder dos sacerdotes.b) abalar a estrutura social vigente.c) aumentar a autonomia dos nomos.d) debilitar a influência dos escribas.e) dividir o poder da casta militar.

11. (Vunesp-SP) O historiador grego Heródoto (484 - 420 a.C.) viajou muito e deixou vivas descrições, com reflexões sobre os povos e as terras que conheceu. Deveu-se a ele a seguinte afirmação:"O Egito, para onde se dirigem os navios gregos, é uma dádiva do rio Nilo". A partir da acima, ofereça subsídios adequados à compreensão da realidade meio físico/ação humana na formação da civilização egípcia.

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12. (Fuvest-SP) No antigo Egito e na Mesopotâmia, assim como nos demais lugares onde foi inventada, a escrita esteve vinculada ao poder estatal. Este, por sua vez, dependeu de um certo tipo de economia para surgir e se desenvolver.Considerando as afirmações acima, explique as relações entre:a) escrita e Estado;b) Estado e economia.

13. (Fuvest-SP) O modo de produção asiático pode ser caracterizado exceto por:a) poder político centralizado, teocrático e sociedade estamental.b) economia agropastoril, sujeitas às condições geoclimáticas, incluindo o chamado Crescente Fértil.c) organização fortemente marcada pela religiosidade que, por vezes, contribuiu até mesmo para a centralização política.d) domínio da religião monoteísta na constituição do Império Persa.e) traços de originalidade fenícia, pela descentralização política das cidades-estados e economia voltada para o comércio marítimo.

14. (UECE) Sobre o papel do rio Nilo na estruturação da sociedade no Egito Antigo, é correto afirmar que:a) permitia a atividade econômica e, com suas cheias regulares, garantia a estabilidade político e o domínio simbólico dos faraós.b) sua maior importância era servir de meio de transporte para as tropas que garantiam a supremacia militar dos egípcios em toda a África.c) suas cheias significavam um momento de instabilidade política e econômica, uma vez que destruíam as colheitas e provocavam fome generalizada.d) a capacidade e o volume de água não eram aproveitados pelos egípcios, que se limitavam nas vazantes a esperar a próxima cheia.

PÉRSIA, PALESTINA E FENÍCIA 

01. (UFAC) Quantos aos hebreus, é correta a afirmação que:a) foram o primeiro povo a elaborar uma religião monoteísta.b) sua religião sempre foi politeísta.c) durante toda a sua história tiveram uma religião monoteísta.d) foram um dos únicos povos da chamada Antigüidade Oriental que, durante a maior parte de sua história, teve uma religião monoteísta.e) adotaram facilmente a religião politeísta dos romanos.

02. (Fatec-SP) Dario I, célebre imperador da Pérsia, tem seu nome ligado à:a) conquista do Reino da Média e à fundação do Império Persa.b) elaboração da religião dualista persa, cujos fundamentos se encontram no livro sagrado Zend Avesta.c) conquista do Antigo Egito, em 525 a.C., na famosa batalha de Pelusa.

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d) derrota dos persas frente às cidades-Estado gregas na terceira das Guerras Médicas.e) organização político-administrativa do Império Persa, com a criação das satrápias, das estradas reais e do dárico.

03. (UEL-PR) "...essencialmente mercadores, exportavam pescado, vinhos, ouro e prata, armas praticavam a pirataria, e desenvolveram um intenso comércio de escravos no Mediterrâneo..."O texto refere-se à característica que identifica, na Antigüidade Oriental, osa) fenícios.b) hebreus.c) caldeus.d) egípcios.e) persas.

04. (Osec-SP) Os fenícios dedicavam-se, primordialmente, ao comércio marítimo porque:a) era grande seu excedente agrícola.b) sua organização militar lhes garantia o domínio dos mares.c) sua localização geográfica os induzia a isso.d) sua organização política era fortemente centralizada.e) sua atividade militar lhes proporcionava numerosos escravos para atuar nas galeras como remadores.

05. (UMC-SP) Dentre as importantes contribuições deixadas pelos fenícios, para a civilização ocidental, destacamosa) o desenvolvimento do alfabeto fonético e técnicas de navegação.b) a construção de gigantescas obras hidráulicas para a prática da agricultura.c) a criação de um governo democrático.d) a prática do monoteísmo e ideais filosóficos.e) a criação do primeiro sistema jurídico.

06. (UCS-RS) Na Antigüidade, podemos observar características específicas a cada povo. Assinale a alternativa cuja seqüência relaciona corretamente os povos desse período com sua principal característica religiosa.(1) Egípcios(2) Mesopotâmicos(3) Fenícios(4) Cretenses(5) Hebreus(     ) Acreditavam na imortalidade da alma, a qual se separa do corpo após a morte, mas vinha procurá-lo no seu túmulo, depois de passar pelo julgamento de Osíris.(     ) Os profetas desempenharam um papel importante na preservação da pureza da religião, frente à influência dos deuses estrangeiros.(     ) Adoravam a Grande Mãe, deusa da terra e da fertilidade, representada por uma pomba e uma serpente.(     ) Preservavam rituais sangrentos, até com sacrifícios humanos, durante muito tempo.(     ) Acreditavam na magia, na adivinhação e na astrologia, meios que usavam para descobrir a vontade dos deuses.a) 4, 5, 1, 3, 2b) 1, 2, 4, 3, 5

c) 2, 5, 4, 3, 1d) 2, 5, 3, 4, 1e) 1, 5, 4, 3, 2

07. (PUC-SP) Diáspora é o tempo que designa a dispersão dos hebreus por várias regiões do mundo, após serem expulsos de seu território no século II. Somente depois de 1948, com a criação do Estado de Israel, esse povo pôde voltar a se reunir num mesmo país. Entretanto, essa reconquista vem sendo, há quase meio século, motivo de contendas entre os israelenses e o povo ocupante daquela região. O ano de 1995, talvez seja o marco do apaziguamento desses conflitos, uma vez que acordos têm sido realizados por seus líderes, sob a chancela da diplomacia internacional - o que, infelizmente, não impediu o assassinato do primeiro ministro de Israel.O povo que provocou a dispersão dos hebreus no século II e o povo que manteve o confronto com os israelenses desde 1948 são, respectivamente:a) os egípcios e os iranianos.b) os romanos e os palestinos.c) os palestinos e os egípcios.d) os romanos e os iranianos.e) os egípcios e os palestinos.

08. (UEL-PR) A Páscoa, na cultura do povo hebreu, está relacionada coma) a conquista de Canaã, a Terra Prometida, após o cativeiro dos hebreus na Babilônia.b) a unificação do reino de Israel, após o conturbado período gerado pelo Cisma das 12 tribos hebraicas.c) o êxodo, inicialmente liderado por Moisés, após a permanência de mais de 400 anos dos hebreus no Egito.d) a sucessão de Davi, como rei dos hebreus, após a conquista de Jerusalém aos cananeus.e) a resistência oposta pelos judeus, após a anexação da Judéia por Roma.

09. (Fuvest-SP) Qual foi a principal atividade econômica desenvolvida pelos fenícios e cretenses na Antigüidade?

10. (UFRN) "Resolvi: transferir-vos-ei da opressão do Egito para a terra dos cananeus, heteus, amorreus, farezeus, haveus e jebuzeus, para a terra que mana leite e mel..."O texto bíblico está relacionado:a) ao Cisma.b) à Diáspora.c) ao Êxodo.d) à "nica".e) ao Cativeiro da Babilônia.

11. (UFRN) Na Antiga Pérsia, ao instituir o "dárico", o soberano Dario:a) tornou estáveis as relações comerciais.b) dificultou o comércio.c) estimulou a procura do ouro.

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d) descentralizou o poder.e) desencadeou as guerras greco-pérsicas.

12. (UFRN) Na Antigüidade Oriental, o povo hebreu constituiu-se em exceção pelo:a) desenvolvimento da arte náutica.b) uso do ferro.c) desenho em baixo relevo.d) monoteísmo.e) panteísmo

GABARITO – EXERCÍCIO 1

Resposta 01: letra d

Resposta 02: letra c

Resposta 03: letra c

Resposta 04: letra d

Resposta 05: letra c

Resposta 06: letra b

Resposta 07: letra a

Resposta 08: letra d

Resposta 09: letra b

Resposta 10: letra a

Resposta 11:- O rio Nilo foi de suma importância na história do Egito, pois durante os meses de cheia ele transbordava e fertilizava as terras à sua margem, desenvolvendo a agricultura, base econômica dessa civilização.

Resposta 12:a) A escrita representava, nos primeiros Estados, um conhecimento superior, que contribuiu para facilitar a dominação sociopolítica e cultural da elite (nobreza e classe sacerdotal) sobre a massa essencialmente camponesa.

b) As primeiras civilizações (Egito e Mesopotâmia) foram marcadas por Estados intervencionistas que exerciam, sobre a economia, total controle na organização dos meios de produção (irrigação), como também na utilização da terra. O Estado é, na economia das chamadas "civilizações hidráulicas", o gerenciador da produção fundamentalmente agrária.

Resposta 13: letra d

Resposta 14: letra a

GABARITO – EXERCÍCIO 2

Resposta 01: letra d

Resposta 02: letra e

Resposta 03: letra a

Resposta 04: letra c

Resposta 05: letra a

Resposta 06: letra e

Resposta 07: letra b

Resposta 08: letra c

Resposta 09:- O comércio marítimo.

Resposta 10: letra c

Resposta 11: letra a

Resposta 12: letra d

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