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II Curso Nacional de Circulação PulmonarII Curso Nacional de Circulação Pulmonar
São PauloSão Paulo
Diagnóstico de TEP sem disponibilidade de AngioTCDiagnóstico de TEP sem disponibilidade de AngioTC
(TC helicoidal, Cintilografia e Arteriografia)(TC helicoidal, Cintilografia e Arteriografia)
Hugo Hyung Bok YooHugo Hyung Bok Yoo
PneumologiaPneumologia
Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESPFaculdade de Medicina de Botucatu - UNESP
Trowbridge RL, et al. Am J Med 2004;116:84-90
Efeito da TC Helicoidal no diagnóstico e tratamento na TEP
• Probabilidade clínicaProbabilidade clínica
• Dímero DDímero D
• Exames complementares disponíveisExames complementares disponíveis
• Exames confirmatóriosExames confirmatórios
• Algoritmos Algoritmos
• Probabilidade clínicaProbabilidade clínica
• Dímero DDímero D
• Exames complementares disponíveisExames complementares disponíveis
• Exames confirmatóriosExames confirmatórios
• Algoritmos Algoritmos
TEP sintomática
TEP silenciosa
Dilema
ESTUDOS DE AUTÓPSIA EM TEP
REFERÊNCIA n AUTÓPSIA(+)n (%)
SUSPEITA (-)n (%)
Modan et al, 1972 2.107 353 (17) 235 (67)
Rossman et al, 1974 250 16 (6) 8 (50)
Coon, 1976 4.600 567 (12) 514 (91)
Goldhaber et al, 1982 1.455 54 (4) 38 (70)
Goldman et al, 1983 300 24 (8) 15 (63)
Rubinstein et al, 1988 1.276 44 (3) 30 (68)
Landerfeld et al, 1988 233 15 (6) 11 (73)
Karwinski et al, 1989 21.529 67 (0,3) 59 (88)
Mckelvie, 1994 132 16 (12) 13 (81)
Morgenthaler et al, 1995 2.427 92 (4) 63 (68)
Stein et al, 1995 404 20 (5) 14 (70)
Menna-Barreto et al, 1997 767 30 (3,9) 25 (83)
Mesquita et al, 1999 3.980 114 (2,9) 86 (75)
Yoo et al, 2004
Pulido et al, 2006
5.261
1.032
544 (10,3)
231 (24,4)
460 (84)
189 (82)
TOTAL 45.753 2.187 (4,8%) 1.760 (80,5%)
Regra de Predição para TEP
Escore de Wells
TVP ou TEP prévia
+ 1,5
Imobilização ou cirurgia
+ 1,5(< 4 semanas)
Cancer
+ 1
Dx alternativo menos provável
+ 3
Hemoptise
+ 1
FC > 100 bpm
+ 1,5
Sinal clínico de TVP
+ 3
Baixa: 0~1; Intermediária: 2~6; Alta: ≥ 7
TEP Improvável: 0~4; Provável ≥ 5
Escore de Genebra Revisado
Idade > 65 anos
+1
TVP ou TEP prévia
+3
Cirurgia ou fratura
+2(< 1 mês)
Cancer
+2
Dor unilateral da perna
+3
Hemoptise
+2
FC:
75~94 bpm
+3
≥ 95 bpm
+5
Sinal clínico de TVP
+4
Baixa: 0~3; Intermediária: 4~10; Alta: ≥ 11
Thromb Haemost 2000;83:416-20. Ann Intern Med 2006;144:65-71
N
úm
ero
de
pa
cie
nte
sWells Genebra
AltaIntermediáriaBaixa
n=1239n=1239maioria não internadosmaioria não internados
n=986n=986não internadosnão internados
Baixa Intermediária Alta
C/TEP S/TEP
8% 28% 74%78%28%3%
Escore de Pisa
AltaAlta
1 ou mais destes sintomas (dispnéia 1 ou mais destes sintomas (dispnéia súbita, dor torácica, síncope), súbita, dor torácica, síncope),
inexplicados e 1 ou mais destes 3 inexplicados e 1 ou mais destes 3 achados no RX tórax (amputação da achados no RX tórax (amputação da artéria hilar, oligoemia focal, infarto artéria hilar, oligoemia focal, infarto
pulmonar)pulmonar)
IntermediáriaIntermediária1 ou mais dos sintomas acima com ou 1 ou mais dos sintomas acima com ou sem achados de sobrecarga aguda VD sem achados de sobrecarga aguda VD
(ECG)(ECG)
BaixaBaixaNenhum dos sintomas acima presente Nenhum dos sintomas acima presente ou diagnóstico alternativo identificadoou diagnóstico alternativo identificado
Probabilidade pré teste Probabilidade pré teste vsvs Cintilografia perfusional Cintilografia perfusional
Miniati et al. Miniati et al. Eur J Nucl MedEur J Nucl Med 2003 2003
Esc
ore
de
Pis
aE
sco
re d
e P
isa
n=390
(78% internados)
Normal Anormal
não sugestiva
de TEP
Anormal sugestiva de TEP
Baixa 5151 104104 5
Intermediária 3636 34 22
Alta 00 6 132132
TEP excluída em 191191 patientes (49%)(49%); 1 TEP em 1 ano segmento
TEP confirmada em 132132 patientes (34%)(34%)
Teste complementar em 67 patientes (17%) Angio TC
Cintilo perfusão (PISA-PED)Cintilo perfusão (PISA-PED)
Comparação de 3 modelos para predição de TEP
n=215 (internados e não internados)Padrão-ouro: angiografia pulmonar
Miniati et al. iniati et al. MedicineMedicine 2005 2005
Sexo masc 0,81
Idade 63~72 0,59
Idade 73 0,92
TVP prévia 0,69
Dispnéia súbita 1,29
Dor torácica 0,64
Hemoptise 0,89
Sinais ECG (Falência VD) 1,53
Oligoemia focal 3,86
Amputação (artéria hilar) 3,92
Consolidação (infarto) 3,55
Doença cardiovascular -0,56
Doença pulmonar -0,97
Febre >38° -1,17
Consolidação (sem infarto) -1,23
Edema pulmonar -2,83
Probabilidade clínica = soma dos coeficientes
Modelo de regressão logísticaModelo de regressão logística
n=1100, 81% hospitalizados
Miniati et al. Am J Med 2003
Escore de Pisa
http://apollo.ifc.cnr.it/pisamodel/http://apollo.ifc.cnr.it/pisamodel/
• Probabilidade clínicaProbabilidade clínica
• Dímero DDímero D
• Exames complementares disponíveisExames complementares disponíveis
• Exames confirmatóriosExames confirmatórios
• Algoritmos Algoritmos
Dímero-D na suspeita de TEPdi Nisio et al, JTH 2007;5:296-304
MMéétodostodos TVPTVP TEPTEP
(n(núúmero de estudos)mero de estudos) Sens, %Sens, % Espec, %Espec, % Sens, %Sens, % Espec, %Espec, %
Membrana ELISA
Instantia (13) 86 (59-96) 65 (43-81) 89 (54-98) 62 (33-84)
Nycocard (23) 88 (68-96) 50 (31-68) 91 (64-98) 47 (23-72)
Látex quantitativo
Tinaquant (12) 92 (75-98) 53 (32-73) 94 (71-99) 50 (23-76)
ELFA
VIDAS (40) 96 (93-98) 44 (36-52) 97 (91-99) 41 (26-57)
Aglutinação
SimpliRed (40) 82 (59-93) 72 (56-84) 86 (43-97) 70 (44-87)
Sensibilidade alta (Sens > 95%) Sensibilidade moderada (Sens 85~90%)
Valor preditivo negativo para TEP Valor preditivo negativo para TEP com Dímero D negativocom Dímero D negativo
Probabilidade clProbabilidade clíínicanica
BaixaBaixa IntermediIntermediááriaria AltaAlta
Sensibilidade altaSensibilidade alta(S 95%, E 40%)(S 95%, E 40%) 99%99% 97%97% 88%88%
Sensibilidade moderadaSensibilidade moderada(S 90%, E 50%)(S 90%, E 50%) 98%98% 92%92% 73%73%
= exclusão segura de TEP
Dímero D pelo ELISA: Vidas®
* 3 estudos multicêntricos
SériesProbab. clínica
NºpacDD Negativo,
n (%)Risco TEV 3 meses, %
Perrier, 1999-2005* não alta 2165 671 (31%) 0 (0~0,6)
Righini, 2008 não alta 1693 561 (32%) 0,2 (0~1,0)
Kruip, 2002 não alta 234 85 (36%) 1,2 (0~6,4)
CHRISTOPHER, 2006
TEP improv 968 428 (29%) 0 (0~0,9)
Total 5060 1745 (34%) (34%) 0,1 (0~0,4)
Probabilidade clínica de TEPProbabilidade clínica de TEP
< 500 µg/L
Baixa/Intermediária
Dímero D (ELISA)
Sem TEPSem TEP
TC Helicoidal
TEPTEP
TratarTratar
Alta
Algoritmo validado para diagnóstico de TEP baseado na TC
> 500 µg/L
Sem TEP
Outros Outros exames?exames?
Probabilidade clínica de TEPProbabilidade clínica de TEP
< 500 µg/L
Baixa/Intermediária
Dímero D (ELISA)
Sem TEPSem TEP
TC Helicoidal
TEPTEP
TratarTratar
Alta
Algoritmo validado para diagnóstico de TEP baseado na TC
> 500 µg/L
Sem TEP
Outros Outros exames?exames?
• Probabilidade clínicaProbabilidade clínica
• Dímero DDímero D
• Exames complementares disponíveisExames complementares disponíveis
• Exames confirmatóriosExames confirmatórios
• Algoritmos Algoritmos
• Exame de baixa sensibilidade e especificidade
• Diagnóstico diferencial
• Dependente da seqüência de eventos
• Avaliado pelo radiologista
Radiografia simples de tóraxRadiografia simples de tórax
• Aumento da área cardíaca (27%)Aumento da área cardíaca (27%)
• Derrame pleural (23%)Derrame pleural (23%)
• Elevação do hemidiafragma (20%)Elevação do hemidiafragma (20%)
• Alargamento da artéria pulmonar (19%)Alargamento da artéria pulmonar (19%)
• Atelectasias laminares (18%)Atelectasias laminares (18%)
• Infiltrado parênquima (17%)Infiltrado parênquima (17%)
• Normal (24%)Normal (24%)
ICOPER, Elliott GC, et al. Chest 2000
Principais alterações radiográficas na TEP
RX = 2.322 (anormais: 76%)
Eletrocardiografia (ECG) na TEP
• S1Q3T3: manifestação aguda de sobrecarga e pressão VD (cor pulmonale aguda) - McGinn and White JAMA 1935
Diferencial:TEP aguda, pneumotórax, broncoespasmo, ...
• Na TEP maciça (n=80) - Ferrari E, et al. Chest 1997
Inversão de onda T (anterior): 68%; S1Q3T3: 50%
• TEP aguda (n=117) - Stein PD, et al. Am J Cardiol 1999
Alterações inespecíficas do segmento ST-T (49%)
• Diagnóstico diferencial: IAM
Análise dos gases arteriais
• Pode estar normal
• Hipoxemia e hipocapnia (alteração V/Q)
• Mesmo com PaO2 normal, em geral, apresenta aumento de
gradiente alvéolo-arterial de oxigênio
PaO2 (ar ambiente) < 80mmHg ~80%
D(A-a)O2 > 20mmHg > 80%
Stein PD, et al. Chest 1995Dalen. Chest 2002
Ecocardiografia na TEP
• TEP normotensa (80%), destes 27~55% com evidência DVD
• Transtorácica (ETT) e Transesofágica (ETE)
• Exame seguro mesmo em pacientes instáveis
• Diagnóstico alternativo (disfunção VE, tamponamento,
dissecção Ao, valvulopatias, ...)
• Experiência do observador e cooperação do paciente
Kreit JW, Chest 2004Kenneth E, Chest 2002
Eco Transtorácica (ETT) na TEPEco Transtorácica (ETT) na TEP
• Sensibilidade 67% e Especificidade 89%
• Sinais indiretos de TEP: dilatação e hipocinesia VD, ↑Ø VD/VE,
movimento paradoxal IV, regurgitação VT e ↑ artéria pulmonar
• Evidenciáveis se 30~40% leito vascular obstruída
• Dilatação VD é o achado mais comum (50~100%)
• Se normal exclui a TEP como causa de instabilidade hemodinâmica
Kline JA, Ann Emerg Med 2000Kenneth E, Chest 2002
Eco Transesofágica (ETE) na TEPEco Transesofágica (ETE) na TEP
• Sensibilidade 80~97% e Especificidade 84~100% (trombos proximais)
• Trombo periférico, sensibilidade ~58%
• Visualização direta do trombo (aa principais e tronco pulmonar)
• Trombo na artéria pulmonar E de difícil visualização (BPE)
Pruszczky P, Chest 1997Kline JA, Ann Emerg Med 2000Kenneth E, Chest 2002
Ultrassonografia compressiva (USC) Ultrassonografia compressiva (USC) de MMII na TEPde MMII na TEP
• TEP + TVP = TEVTEP + TVP = TEV
• ~90% TEP sintomática tem MMII como fonte de êmbolos~90% TEP sintomática tem MMII como fonte de êmbolos
• Realizada em: sintomáticos, cintilo V/Q inconclusiva e Realizada em: sintomáticos, cintilo V/Q inconclusiva e
TC contra indicadaTC contra indicada
• Probabilidade clínicaProbabilidade clínica
• Dímero DDímero D
• Exames complementares disponíveisExames complementares disponíveis
• Exames confirmatóriosExames confirmatórios
• Algoritmos Algoritmos
Baixa/Intermediária probabilidade clínica
Dímero D < 500µg Dímero D > 500µg
TEP excluídaTEP excluída USC MMII
positiva negativa
TratamentoTratamento
Ecocardiografia
positiva negativa
Outracausa
Algoritmo na TEP submaciça
Adaptado de Perrier ERS 2007
Alta probabilidade clínica
USC MMII
positiva negativa
tratamentotratamento
positiva
Algoritmo na TEP submaciça
EcocardiografiaEcocardiografia
negativa
AC + EncaminharAC + EncaminharAdaptado de Perrier ERS 2007
Algoritmo na suspeita de TEP maciça
Ecocardiografia
não
TC disponível imediatamente?
TC
sim
sim, sem outros testes disponíveis
trombólise ?
positivo
sim, TC disponível
Sobrecarga VD
negativo
Trombólise não justificada
não
Procurar outras causas
Adaptado de Perrier ERS 2007
Algoritmo na suspeita de TEP maciça
Ecocardiografia
não
TC disponível imediatamente?
TC
sim
sim, sem outros testes disponíveis
trombólise ?
positivo
sim, TC disponível
Sobrecarga VD
negativo
Trombólise não justificada
não
Procurar outras causas
Adaptado de Perrier ERS 2007
Algoritmo no “mundo real”
Probabilidade clínica
Emergência (Wells, GR) / Hospitalizado (Pisa)
Baixa Intermediária Alta
AC + EncaminharAC + Encaminhar
ECG, Gaso, RX
+—
ObservaçãoObservação
Conclusões:
• Probabilidade clínica deve ser sempre estabelecida em todos os pacientes com suspeita clínica de TEP
• Dímero D (DD) pode excluir TEP em torno de 34% dos casos (sala de emergência)
• Teste DD de alta sensibilidade exclui TEP de baixa e intermediária probabilidade
• Na ausência de exames confirmatórios (TC, cintilo e angiografia), a probabilidade clínica, teste DD, Eco e USC podem contribuir significativamente para definir o diagnóstico de TEP
• Algoritmo deve ser adaptado e atualizado regularmente de acordo com a logística local