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Índices para catálogo sistemático · A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na Lei n. 9.610/98. ... Criminologia da Escola Clássica ... Crime contra a Administração

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  • ISBN978850263823-5

    Estefam,AndrDireitopenalesquematizado:partegeral/AndrEstefameVictorEduardoRiosGonalves;coordenadorPedroLenza.5.ed.SoPaulo:Saraiva,2016.(Coleoesquematizado)Bibliografia.1.Direitopenal2.Direitopenal-BrasilI.Gonalves,VictorEduardoRios.II.Lenza,Pedro.III.Ttulo.IV.Srie.15-09109CDU-343

    ndicesparacatlogosistemtico:

    1.Direitopenal343

    DireoeditorialLuizRobertoCuriaGernciaeditorialThasdeCamargoRodriguesEditoriadecontedoEvelineGonalvesDenardi

    AssistnciaeditorialBrunaGimenezBoaniCoordenaogeralClarissaBoraschiMaria

    PreparaodeoriginaisMariaIzabelBarreirosBitencourtBressaneAnaCristinaGarcia(coords.)

    Arte,diagramaoerevisoKnow-howEditorialConversoparaE-pubGuilhermeHenriqueMartinsSalvadorServioseditoriaisElaineCristinadaSilva|KelliPriscilaPinto

    CapaAeroComunicao

    Datadefechamentodaedio:23-11-2015

    Dvidas?

    Acessewww.editorasaraiva.com.br/direito

    Nenhumaparte desta publicao poder ser reproduzida por qualquermeio ou forma sem a prviaautorizaodaEditoraSaraiva.AviolaodosdireitosautoraiscrimeestabelecidonaLein.9.610/98

    http://www.editorasaraiva.com.br/direito

  • epunidopeloartigo184doCdigoPenal.

  • SUMRIO

    HistricodaObra

    AGRADECIMENTOS

    AGRADECIMENTOS

    METODOLOGIAESQUEMATIZADO

    NOTADOSAUTORES5EDIO

    1.INTRODUOAODIREITOPENAL

    1.1.DireitoPenal

    1.2.ConceitodeDireitoPenal

    1.2.1.Direitopenalobjetivoesubjetivo

    1.2.2.Direitopenalcomumeespecial

    1.2.3.Direitopenalsubstantivoeadjetivo

    1.2.4.Direitopenalinternacionaledireitointernacionalpenal

    1.2.5.Direitopenaldofatoedireitopenaldoautor

    1.3.Relaododireitopenalcomoutrosramosjurdicos

    1.3.1.Direitoconstitucional

    1.3.2.Direitointernacionalpblico

    1.3.2.1.Conceito

    1.3.2.2.Posiohierrquicadostratadosedasconvenesinternacionaissobredireitoshumanos

  • 1.3.2.3.OEstatutodeRomaTribunalPenalInternacional

    1.3.2.3.1.Previsoconstitucional

    1.3.2.3.2.Origem

    1.3.2.3.3.Competnciasupletivaoucomplementar(subsidiariedade)

    1.3.3.Direitoprocessualpenal

    1.3.4.Direitocivil

    1.3.4.1.Breveconceito

    1.3.4.2.Diferenasentreosdireitoscivilepenal

    1.3.4.3.Pontosdecontato

    1.3.5.Direitoadministrativo

    1.3.6.Direitotributrio

    1.3.7.Sntese

    1.4.PosioenciclopdicadoDireitoPenal

    1.4.1.Ocartercientficododireitopenal

    1.4.2.Adogmticapenal

    1.4.3.Apolticacriminal

    1.4.4.Acriminologia

    1.4.4.1.Oberodacriminologia

    1.4.4.1.1.CriminologiadaEscolaClssica

    1.4.4.1.2.CriminologiadaEscolaPositiva

    1.4.4.1.3.Sociologiacriminal36

    1.4.4.1.4.Criminologiasocialista

    1.4.4.1.5.Sociologiacriminalnorte-americana

    1.4.4.1.6.Criminologiacrticaoucriminologianova

    1.4.4.1.6.1.Labellingapproach

    1.4.4.1.6.2.Etnometodologia

    1.4.4.1.6.3.Criminologiaradical

    1.4.4.2.Criminologianaatualidade

  • 1.4.4.2.1.Criminologiadeconsensoedeconflito

    1.5.Sntese

    1.6.MovimentosPenais

    1.6.1.Abolicionismopenal

    1.6.2.Garantismopenal

    1.6.3.Movimentoleieordem

    1.6.4.Sntesereflexiva

    1.7.QUESTES

    2.BREVEHISTRIADODIREITOPENAL

    2.1.Aimportnciadacompreensohistrica

    2.2.Apr-histriadoDireito

    2.2.1.Odireitopenalpr-histricoouprimitivo

    2.2.2.Apr-histriadodireitopenalbrasileiro

    2.3.Osurgimentodaescritaedosprimeirostextosjurdicos

    2.4.Afasedavinganapenal

    2.4.1.Avinganadivina

    2.4.2.Avinganaprivada

    2.4.3.Avinganalimitada(Talio)

    2.4.4.Avinganapblica

    2.5.Sntese

    2.6.Ossistemasjurdicosdaatualidade

    2.6.1.Osistemadacommonlaw

    2.6.1.1.Elementosessenciaisdocrimenacommonlaw

    2.6.2.Aquesistemajurdicopertencemos?

    2.6.3.Asorigensdosistemaromano-germnico(civillaw)

    2.7.Antiguidaderomana

    2.8.ODireitoPenalnaIdadeMdia

    2.9.ODireitoPenalnaIdadeModernaeasOrdenaesdoReinodePortugal

  • 2.10.Sntese

    2.11.HistriadoDireitoPenalpositivobrasileiro

    2.11.1.AsOrdenaesdoReinodePortugal

    2.11.2.OCdigoCriminaldoImprio(1830)

    2.11.3.OCdigoPenalde1890

    2.11.4.AConsolidaodasLeisPenais(1932)

    2.11.5.OCdigoPenalde1940

    2.11.6.AReformade1984

    2.11.6.1.EstruturadoCdigoPenal

    2.12.Snteseconclusiva

    2.13.AsrecentesreformasdoDireitoPenal

    2.14.Panoramadalegislaopenalespecial

    2.15.Sntese

    2.16.Questo

    3.ACONSTITUCIONALIZAODODIREITOPENAL

    3.1.IntroduodoEstadoLegalistaaoEstadoConstitucionaldeDireito

    3.2.OdeclniodoEstadoLegalista

    3.3.OEstadoConstitucionaldeDireito

    3.3.1.OrigemdoEstadoConstitucionaldeDireito

    3.3.2.AsbasesdoEstadoConstitucionaldeDireito

    3.4.ONeoconstitucionalismoeoDireitoPenal

    3.5.Sntese

    3.6.Questo

    4.DIREITOPENALCONSTITUCIONAL

    4.1.Conceito

    4.2.Premissa(neoconstitucionalismo)

    4.3.VisoGeral

    4.4.Princpiosconstitucionais

  • 4.4.1.Consideraesgerais

    4.4.1.1.Princpiosenquantonormasjurdicas

    4.4.1.2.Diferenasentreprincpioseregras98

    4.4.1.2.1.Quantohierarquia

    4.4.1.2.2.Quantoaocontedo

    4.4.1.2.3.Quantoestruturaformal

    4.4.1.2.4.Quantoaomododeaplicao

    4.4.1.2.5.Quantoabstraoevagueza

    4.4.1.2.6.Quantodensidadenormativa

    4.4.1.2.7.Quantoplasticidadeoupoliformia

    4.4.1.2.8.Quantoesferadeincidncia

    4.4.1.2.9.Quantosoluodeconflitos

    4.4.1.2.10.Quantofuno

    4.4.1.2.11.Quantoaoimpedimentodoretrocesso

    4.4.1.3.Sntesedasdiferenasentreprincpioseregras

    4.4.2.Princpiosconstitucionaisemespcie

    4.4.2.1.Princpiosbasilaresouestruturanteseprincpiosderivadosoudecorrentes(hierarquiaentreosprincpios)

    4.4.2.2.Princpiosbasilaresouestruturantes

    4.4.2.2.1.Princpiodadignidadedapessoahumana

    4.4.2.2.1.1.Conceito

    4.4.2.2.1.2.Jurisprudncia

    4.4.2.2.2.Princpiodalegalidade

    4.4.2.2.2.1.Enunciado

    4.4.2.2.2.2.Legalidadepenalelegalidadeemsentidoamplo

    4.4.2.2.2.3.Origemhistrica

    4.4.2.2.2.4.Clusulaptrea

    4.4.2.2.2.5.Aspectopoltico

    4.4.2.2.2.6.Aspectojurdico

  • 4.4.2.2.2.7.Relativizaodoprincpiodalegalidade?

    4.4.2.2.2.8.Desdobramentosdoprincpiodalegalidade

    4.4.2.2.2.8.1.Legepraeviaouanterioridade

    4.4.2.2.2.8.2.Legescriptaoureservalegal

    4.4.2.2.2.8.2.1.Reservalegaleespciesnormativas

    4.4.2.2.2.8.3.Legestricta(proibiodeanalogia)

    4.4.2.2.2.8.4.Legecerta,taxatividadeoumandatodecerteza

    4.4.2.2.2.9.Oprincpiodalegalidadeseestendesmedidasdesegurana?

    4.4.2.2.2.10.Oprincpiodalegalidadeaplica-seexecuopenal?

    4.4.2.2.2.11.Aquemoprincpiodalegalidadeprotege?

    4.4.2.2.2.12.Quaisosfundamentosdoprincpiodalegalidade?

    4.4.2.2.2.13.Competncialegislativasuplementar

    4.4.2.2.2.14.Jurisprudncia

    4.4.2.2.3.Princpiodaculpabilidade

    4.4.2.2.3.1.Conceito

    4.4.2.2.3.2.Fundamentoconstitucional

    4.4.2.2.3.3.Compreensodoprincpioemsuaorigem

    4.4.2.2.3.4.Princpiodaresponsabilidadepenalsubjetiva

    4.4.2.2.3.5.Versariinreillicita

    4.4.2.2.3.6.Culpabilidadenocontextoatual

    4.4.2.2.3.7.Culpabilidadecomomedidadapena

    4.4.2.2.3.8.Asmodalidadesdeerrojurdico-penal

    4.4.2.2.3.9.Sntesedosreflexosdoprincpiodaculpabilidade

    4.4.2.2.3.10.Jurisprudncia

    4.4.2.2.4.Sntese

    4.4.2.3.Princpiosderivadosoudecorrentes

    4.4.2.3.1.Princpiodaretroatividadebenficadaleipenal

    4.4.2.3.2.Princpiodainsignificnciaoudabagatela

  • 4.4.2.3.2.1.Conceito

    4.4.2.3.2.2.Origem

    4.4.2.3.2.3.Naturezajurdica

    4.4.2.3.2.4.VetoresdainsignificnciasegundooSupremoTribunalFederal

    4.4.2.3.2.5.Portededrogaparaconsumopessoal155

    4.4.2.3.2.6.Descaminhoecrimescontraaordemtributria

    4.4.2.3.2.7.Roubo

    4.4.2.3.2.8.CrimecontraaAdministraoPblica

    4.4.2.3.2.9.CrimepraticadoporPrefeitoMunicipal

    4.4.2.3.2.10.Atoinfracional

    4.4.2.3.2.11.Princpiodabagatelaimprpria

    4.4.2.3.2.12.Matriainfraconstitucional

    4.4.2.3.2.13.Furtosemcontinuidadedelitiva(ausnciadeumdosvetoresreduzidograudereprovabilidadedocomportamento)

    4.4.2.3.2.14.Registroscriminaispretritosimpedemaaplicaodoprincpiodainsignificncia

    4.4.2.3.2.15.Furtocometidomedianteingressosubreptcioemresidnciadavtimadescabimentodoprincpiodainsignificncia

    4.4.2.3.2.16.Furtoqualificadoinaplicabilidadedoprincpiodainsignificncia

    4.4.2.3.2.17.Diretrizesdetalhadasacercadaaplicaodoprincpio

    4.4.2.3.3.Princpiodofato

    4.4.2.3.4.Princpiodaalteridadeoutranscendentalidade

    4.4.2.3.5.Princpiodaexclusivaproteodebensjurdicos

    4.4.2.3.5.1.Conceitoeexemplos

    4.4.2.3.5.2.Bensjurdicosconstitucionais

    4.4.2.3.6.Princpiodaofensividadeoulesividade

    4.4.2.3.7.Princpiodaintervenomnima

    4.4.2.3.7.1.Odireitopenalcomoultimaratio

  • 4.4.2.3.7.2.Origem

    4.4.2.3.7.3.Fundamentoconstitucional

    4.4.2.3.7.4.Exemplosdenormasatentatriasintervenomnima

    4.4.2.3.7.5.Subsidiariedade

    4.4.2.3.7.6.Fragmentariedade

    4.4.2.3.8.Princpiodaadequaosocial

    4.4.2.3.8.1.Origemeconceito

    4.4.2.3.8.2.Jurisprudncia

    4.4.2.3.9.Princpiodonebisinidem

    4.4.2.3.9.1.Avedaododuploapenamentonoscasosdeextraterritorialidadedaleipenalbrasileira

    4.4.2.3.9.2.Detrao

    4.4.2.3.9.3.Dosimetriadapena

    4.4.2.3.9.4.Aspectoprocessualpenal

    4.4.2.3.9.5.Conflitoaparentedenormas

    4.4.2.3.10.Princpiodahumanidade

    4.4.2.3.11.Princpiodaproporcionalidade

    4.4.2.3.11.1.Histrico

    4.4.2.3.11.2.Fundamentoconstitucional

    4.4.2.3.11.3.Contedoanalticodoprincpiodaproporcionalidade

    4.4.2.3.11.4.Aproibiodoexcesso(bermassverbot)

    4.4.2.3.11.5.Aproibiodeproteodeficiente(untermassverbot)

    4.4.2.3.12.Princpiosligadospena

    4.5.Osvaloresconstitucionais(cargaaxiolgica)

    4.5.1.Valoresconstitucionais

    4.5.2.Bemjurdico-penalevoluo

    4.5.3.Funesdobemjurdico

    4.6.Mandadosconstitucionaisdecriminalizaooupenalizao

    4.6.1.Conceito

  • 4.6.2.Mandadosexpressosdepenalizao

    4.6.3.Mandadosimplcitosdecriminalizaooupenalizao

    4.7.OslimitesaoexercciododireitodepunirdoEstado

    4.7.1.Imunidadesparlamentares

    4.7.1.1.Imunidadeparlamentarfederal

    4.7.1.1.1.Imunidadematerial,realousubstantiva(inviolabilidade)

    4.7.1.1.2.Imunidadeprocessual,formalouadjetiva

    4.7.1.1.2.1.Competnciaporprerrogativadefuno

    4.7.1.1.2.2.Imunidadeprisional

    4.7.1.1.2.3.Imunidadeparaoprocesso

    4.7.1.1.2.4.Sigilodefonte

    4.7.1.2.Imunidadeparlamentarestadual

    4.7.1.3.Imunidadeparlamentarmunicipal

    4.7.2.Imunidadepresidencial

    4.7.2.1.GovernadordeEstadoedoDistritoFederalePrefeitosMunicipais

    4.8.Asinfraespenaisdemenorpotencialofensivo

    4.8.1.Fundamentoconstitucional

    4.8.2.Conceitodeinfraesdemenorpotencialofensivo

    4.8.2.1.Introduo

    4.8.2.2.Definiolegal

    4.8.2.2.1.Regra

    4.8.2.2.2.Exceo

    4.8.3.Medidasdespenalizadoras

    4.9.Questes

    5.ESCOLASPENAIS

    5.1.Conceito

    5.2.Origemeprincipaisescolas

    5.3.AEscolaClssica,IdealistaouPrimeiraEscola

  • 5.3.1.Introduo

    5.3.2.Denominao

    5.3.3.Perodohumanitrio

    5.3.4.Perodocientfico

    5.4.AEscolaPositivaouPositivista

    5.4.1.Introduo

    5.4.2.Mtodocientfico

    5.4.3.Fundamentodapena

    5.5.ATerceiraEscola

    5.6.AsdemaisEscolaseasuasuperao

    5.7.Sntese

    6.DIREITOPENALDOINIMIGO

    6.1.Introduo

    6.2.Origem

    6.3.Fasecrtica

    6.4.Fasedescritiva

    6.5.Faselegitimadora

    6.6.Oinimigo

    6.7.Caractersticas

    6.8.Questionamentos

    6.9.Pressupostoselimites

    6.10.Harmonizaocomprincpiosconstitucionais

    6.11.DireitoPenaldoAutor

    6.12.Concluso

    6.13.Sntese

    6.14.QuestO

    7.CONCEITOSFUNDAMENTAIS

    7.1.FontesdoDireitoPenal

  • 7.1.1.Fontesmateriais,substanciaisoudeproduo

    7.1.2.Fontesformais,deconhecimentooudecognio

    7.2.AnalogiaemDireitoPenal

    7.2.1.Naturezaeconceito

    7.2.2.Analogiainbonampartemeinmalampartem

    7.2.3.Espcies

    7.3.Hermenuticaeinterpretao

    7.3.1.Mtodosdeinterpretao

    7.3.2.Interpretaoquantoorigem

    7.3.3.Interpretaoquantoaoresultado

    7.4.Infraopenalclassificaobipartidaetripartida

    7.4.1.Diferenasentrecrimeecontravenopenal

    7.4.2.Elementosecircunstnciasdocrime

    7.4.3.Comunicabilidadedaselementaresecircunstnciasnoconcursodeagentes

    7.4.4.Circunstnciaselementares

    7.5.Sujeitosdocrime

    7.5.1.Sujeitoativo

    7.5.1.1.Capacidadeespecialdosujeitoativo(crimesprpriosedemoprpria)

    7.5.1.2.Responsabilidadepenaldapessoajurdica

    7.5.2.Sujeitopassivo

    7.5.2.1.Prejudicadooulesadocomocrime

    7.5.2.2.Podeumapessoaser,aumstempo,sujeitoativoepassivodeummesmocrime?

    7.6.Objetodocrime

    7.7.Leipenalenormapenal

    7.7.1.Espciesdenormapenal

    7.7.2.Leipenalembranco

  • 7.7.2.1.Espcies

    7.7.3.Leipenalincompleta

    7.8.Resultadodocrime

    7.9.Questes

    8.CLASSIFICAODECRIMES

    8.1.Introduo

    8.2.Critriosdeclassificao

    8.2.1.Quantoaodiplomanormativo

    8.2.2.Quantoaosujeitoativo

    8.2.2.1.Quantopluralidadedesujeitoscomorequisitotpico

    8.2.2.2.Quantoqualidadeespecialdosujeitoativo

    8.2.2.3.Quantopossibilidadedecoautoria

    8.2.3.Quantoaosujeitopassivo

    8.2.4.Quantoaoresultado

    8.2.5.Quantoaoresultadonaturalsticooumaterial

    8.2.6.Quantoaoresultadojurdicoounormativo

    8.2.7.Quantoconduta

    8.2.8.Quantoaomomentoconsumativo

    8.2.9.Quantoautonomia

    8.2.10.Quantoexistnciadecondies

    8.2.11.Quantoobjetividadejurdica

    8.2.12.Quantoaoitercriminis

    8.2.13.Quantocondutatpica

    8.2.13.1.Quantopossibilidadedefracionamentodacondutatpica

    8.2.13.2.Quantonaturezadocomportamentonuclear

    8.2.13.3.Quantopluralidadedeverbosnucleares

    8.2.14.Quantoaocartertransnacional

    8.2.15.Quantoaoelementosubjetivoounormativo

  • 8.2.16.Quantoposiotopogrficanotipopenal

    8.2.17.Critriosrelacionadoscomotemadoconflitoaparentedenormas

    8.2.17.1.Princpiodaespecialidade

    8.2.17.2.Princpiodasubsidiariedade

    8.2.17.3.Princpiodaconsunoouabsoro

    8.2.18.Quantoaopenal

    8.2.19.Quantoconexo

    8.2.20.Quantocondiodefuncionriopblicodosujeitoativo

    8.2.21.Quantohabitualidade

    8.2.22.Quantoaocarterpoltico

    8.2.23.Quantoestruturadotipopenal

    8.3.Outrasclassificaes

    8.3.1.Crimesmultitudinrios

    8.3.2.Crimesdeopinio

    8.3.3.Crimesdeimprensa

    8.3.4.Crimesdempeto

    8.3.5.Crimesadistnciaoudeespaomximo

    8.3.6.Crimesplurilocais

    8.3.7.Delitosdetendncia

    8.3.8.Crimesdeimpresso

    8.3.9.Crimesdesimplesdesobedincia

    8.3.10.Crimesfalimentaresoufalitrios

    8.3.11.Crimesaprazo

    8.3.12.Crimesgratuitos

    8.3.13.Delitosdecirculaooudetrnsito

    8.3.14.Delitostranseuntesenotranseuntes

    8.3.15.Crimesdeatentadooudeempreendimento

    8.3.16.Crimeemtrnsito

  • 8.3.17.Quasecrime

    8.3.18.Crimesderesponsabilidade

    8.3.19.Crimeshediondos

    8.3.20.Crimeputativoouimaginrio

    8.4.Sntese

    8.5.QUESTES

    9.APLICAODALEIPENAL

    9.1.LeiPenalnoTempo

    9.1.1.Introduo

    9.1.2.possvelaplicarleipenalantesdeconsumadasuavacncia?

    9.2.Conflitodeleispenaisnotempo

    9.2.1.Introduo

    9.2.2.Novatiolegisinmelliuseabolitiocriminis

    9.2.3.Novatiolegisinpejusenovatiolegisincriminadora

    9.2.4.Dvidaarespeitodaleipenalmaisbenfica

    9.2.5.Combinaodeleispenais

    9.2.6.Sucessodeleispenais

    9.2.7.Medidasdesegurana

    9.2.8.Competnciaparaaplicaodaleipenalbenfica

    9.2.9.Crimepermanenteecrimecontinuado

    9.3.Leiexcepcionaleleitemporria(CP,art.3)

    9.4.Retroatividadedaleipenaleleipenalembranco

    9.5.Retroatividadebenficadoentendimentojurisprudencial

    9.6.Tempodocrime

    9.7.LeiPenalnoEspao

    9.7.1.Territorialidade

    9.7.1.1.Territrionacional

    9.7.2.Lugardocrime

  • 9.7.3.Forocompetente

    9.7.4.Extraterritorialidadedaleipenalbrasileira

    9.7.4.1.Princpiosaplicveis

    9.7.4.1.1.Princpiodauniversalidade,dajustiapenaluniversaloucosmopolita

    9.7.4.1.2.Princpioreal,daproteo(ouproteodeinteresses)oudadefesa

    9.7.4.1.3.Princpiodapersonalidadeounacionalidade

    9.7.4.1.4.Princpiodarepresentaooudabandeira

    9.7.4.2.Extraterritorialidadeincondicionada

    9.7.4.3.Extraterritorialidadecondicionada

    9.7.4.4.Extraterritorialidadenaleidetortura

    9.7.4.5.Extraterritorialidadedaleipenalmilitar

    9.7.5.TribunalPenalInternacionalouCortePenalInternacional

    9.7.6.Aaplicaodaleipenalestrangeiraafatoscometidosemterritrionacional

    9.7.7.Extradio

    9.7.7.1.Conceito

    9.7.7.2.Espcies

    9.7.7.3.Disciplinaconstitucional

    9.7.7.4.Requisitos

    9.7.8.Expulso

    9.8.Imunidadediplomtica

    9.9.Imunidadesconsulares

    9.10.Embaixadasestrangeiras

    9.11.Eficciadasentenaestrangeira

    9.12.Contagemdeprazospenais

    9.13.Fraesnocomputveisnapena

    9.14.Princpiodaespecialidade

    9.15.Questes

  • 10.CONFLITOAPARENTEDENORMAS

    10.1.Introduo

    10.2.Pressupostos

    10.3.Conflitoaparentedenormasepluralidadedefato

    10.3.1.Antefatoimpunvel

    10.3.2.Ps-fatoimpunvel

    10.4.Princpiosparasoluodeconflitoaparentedenormas

    10.4.1.Introduoaosprincpiosparasoluodeconflitoaparentedenormas

    10.4.2.Princpiodaespecialidade(lexspecialisderogatgeneralis)

    10.4.3.Princpiodasubsidiariedade(lexprimariaderogatlegisubsidiariae)

    10.4.4.Princpiodaconsunooudaabsoro(lexconsumensderogatlegiconsumptae)

    10.4.5.Princpiodaalternatividade

    10.5.Sntese

    10.6.Questes

    11.CONCEITODeCRIME

    11.1.Conceito

    11.2.Utilidadedosdiversosconceitosdecrime

    11.3.Conceitoanaltico

    11.4.Teoriabipartida

    11.5.Teoriatripartida

    11.6.Sntese

    12.SISTEMASPENAIS

    12.1.Sistemapenaleoconceitoanalticodecrime

    12.2.Panoramadosprincipaissistemaspenais

    12.3.Sistemaclssico

    12.3.1.Origemebasefilosfica

    12.3.2.Principaisteorias

  • 12.3.3.Aestruturadocrimenosistemaclssico

    12.3.4.Crticasaosistemaclssico

    12.4.Sistemaneoclssico

    12.4.1.Origemebasefilosfica

    12.4.2.Principaisteorias

    12.4.3.Aestruturadocrimenosistemaneoclssico

    12.4.4.Crticasaosistemaneoclssico

    12.5.Sistemafinalista

    12.5.1.Origemebasefilosfica

    12.5.2.Principaisteorias

    12.5.3.Aestruturadocrimenosistemafinalista

    12.5.4.Esquemadaestruturadocrimenofinalismo

    12.5.5.Crticasaofinalismo

    12.5.6.Ofinalismoencontra-sesuperado?

    12.6.Sistemafuncionalista

    12.6.1.Origemebasefilosfica

    12.6.2.Principaisteorias

    12.6.3.Estruturadocrimenosistemafuncionalista

    12.6.4.Esquemadaestruturadocrimenofuncionalismo

    12.6.5.Crticasaofuncionalismo

    12.7.Questes

    13.FATOTPICO

    13.1.Introduo

    13.2.Diviso

    13.3.Conduta

    13.3.1.Elementosdaconduta

    13.3.2.Diferenaentrecondutaeato

    13.3.3.Formasdeconduta

  • 13.3.3.1.Omissopenalmenterelevante

    13.3.3.1.1.Teoriasdaomisso

    13.3.3.1.2.Espciesdecrimesomissivos

    13.3.3.2.Crimesdecondutamista

    13.3.3.3.Teoriasdaao(resumo)

    13.4.Tipicidade

    13.4.1.Conceito

    13.4.2.Adequaotpica

    13.4.3.Tipicidadeconglobante(Zaffaroni)

    13.4.4.Funesdotipopenal

    13.4.5.Tipoobjetivoetiposubjetivotiposnormaiseanormais

    13.4.6.Tipoabertoetipofechado

    13.5.Resultado

    13.5.1.Classificaodoscrimesquantoaoresultadonaturalstico

    13.5.2.Classificaodoscrimesquantoaoresultadojurdico

    13.6.Nexodecausalidadeourelaodecausalidade

    13.6.1.Introduo

    13.6.2.Asteoriassobrearelaodecausalidade

    13.6.3.AteoriaadotadaemnossoCdigoPenal

    13.6.4.Ateoriadaequivalnciadosantecedentesoudaconditiosinequanoneascausasindependentes

    13.7.Imputaoobjetiva

    13.8.Dolo

    13.8.1.Introduo

    13.8.2.Espciesdedolo

    13.9.Culpa

    13.9.1.Elementosdofatotpicodocrimeculposo

    13.9.2.Deverdecuidadoobjetivoeprevisibilidadedoresultado

    13.9.3.Oprincpiodoincrementodorisco

  • 13.9.4.Modalidadesdeculpa

    13.9.5.Culpaconscienteeinconsciente.Diferenaentreculpaconscienteedoloeventual

    13.9.6.Culpaprpriaeculpaimprpria

    13.9.7.Culpamediataouindireta

    13.9.8.Grausdeculpa

    13.9.9.Concorrnciaecompensaodeculpas

    13.9.10.Excepcionalidadedocrimeculposo

    13.10.Preterdolo

    13.11.Sntese

    13.12.Questes

    14.TEORIADAIMPUTAOOBJETIVA

    14.1.Introduo

    14.2.Oquearelaodeimputaoobjetiva(objektivenZurechnung)?

    14.3.Histricodateoriageraldaimputaoobjetiva

    14.4.AimputaoobjetivasegundoClausRoxin

    14.4.1.OsnveisdeimputaoconformeRoxin

    14.4.1.1.Primeironveldeimputao:produo(ouincremento)deumriscorelevanteeproibido

    14.4.1.2.Segundonveldeimputao:repercussodorisconoresultado

    14.4.1.3.Terceironveldeimputao:resultadodentrodoalcancedotipo

    14.5.AimputaoobjetivasegundoJakobs

    14.5.1.PrincpiosexcludentesdeimputaosegundoJakobs

    14.5.1.1.Princpiodoriscopermitido

    14.5.1.2.Princpiodaconfiana

    14.5.1.3.Princpiodaproibiodoregresso

    14.5.1.4.Princpiodacapacidadeoucompetnciadavtima

    14.6.Umavisopossvelluzdoordenamentopenalptrio

    14.6.1.Aimputaoobjetivanajurisprudncia

  • 14.7.Sntese

    14.8.Questes

    15.ERRODETIPO

    15.1.OerroemDireitoPenal(errodetipoeerrodeproibio)

    15.2.OerroantesdaReformade1984

    15.3.Distinoentreerrodetipoeerrodeproibio

    15.4.Errodetipoconceito

    15.4.1.Diferenaentreerrodetipoedelitoputativoporerrodetipo

    15.4.2.Espciesdeerrodetipo

    15.4.2.1.Errodetipoessencial

    15.4.2.1.1.Efeito

    15.4.2.1.2.Diferenaentreerrodetipoincriminador(art.20,caput)epermissivo(art.20,1)

    15.4.2.1.3.Errodetipoincriminador

    15.4.2.1.4.Errodetipopermissivo

    15.4.2.1.4.1.Disciplinalegal

    15.4.2.1.4.2.Aculpaimprpria(noerrodetipopermissivo)

    15.4.2.1.4.3.Controvrsiaacercadanaturezadoart.20,1,doCP

    15.4.2.1.4.4.Descriminantesputativasespciesenaturezajurdica

    15.4.2.2.Errodetipoacidental

    15.4.2.2.1.Errosobreoobjetomaterial

    15.4.2.2.1.1.Errosobreapessoa

    15.4.2.2.1.2.Errosobreoobjetoousobreacoisa

    15.4.2.2.2.Erronaexecuodocrime

    15.4.2.2.2.1.Aberratioictus,desvionaexecuoouerronogolpe

    15.4.2.2.2.2.Aberratiocriminis,aberratiodelictiouresultadodiversodopretendido

    15.4.2.2.3.Errosobreonexocausalouaberratiocausae

    15.5.Errosobreexcludentesdeculpabilidade

  • 15.5.1.Coaomoralirresistvelputativaeobedinciahierrquicaputativa

    15.5.2.Errosobreainimputabilidade

    15.6.Errodeterminadoporterceiro

    15.7.Sntese

    15.8.Questes

    16.ITERCRIMINIS

    16.1.Conceito

    16.2.Fasesdoitercriminis

    16.2.1.Faseinterna(cogitao)

    16.2.2.Faseexterna(preparao,execuoeconsumao)

    16.2.2.1.Preparao

    16.2.2.2.Execuo

    16.2.2.3.Consumao

    16.2.3.Exaurimento

    16.3.Crimetentado(CP,art.14)

    16.3.1.Introduo

    16.3.2.Naturezajurdica

    16.3.3.Punibilidadedatentativa

    16.3.4.Teoriaadotada

    16.3.5.Espciesdetentativa

    16.3.6.Dolonatentativaesuacompatibilidadecomodoluseventualis

    16.3.7.Infraesquenoadmitematentativa

    16.4.Desistnciavoluntriaearrependimentoeficaz(CP,art.15)

    16.4.1.Requisitos

    16.4.2.Naturezajurdica

    16.4.3.Efeito

    16.4.4.Obstculoerroneamentesuposto

    16.5.Arrependimentoposterior(CP,art.16)

  • 16.6.Crimeimpossvel(CP,art.17)

    16.6.1.Requisitos

    16.6.2.Impropriedadeouineficciarelativas

    16.6.3.Naturezajurdica

    16.6.4.Teorias

    16.6.5.Crimeimpossvelporobradoagenteprovocador

    16.7.Sntese

    16.8.Questes

    17.ANTIJURIDICIDADE

    17.1.Introduo

    17.1.1.Conceito

    17.1.2.Classificao

    17.1.3.Relaocomatipicidade

    17.2.Excludentesdeilicitude

    17.2.1.Ailicitudediantedateoriadaimputaoobjetiva

    17.2.2.Excesso

    17.2.3.OexcessoeoTribunaldoJri

    17.3.Estadodenecessidade

    17.3.1.Teorias

    17.3.2.Faculdadeoudireito

    17.3.3.Requisitos

    17.3.3.1.Requisitosvinculadossituaodenecessidade

    17.3.3.1.1.Perigoatual

    17.3.3.1.2.Ameaaadireitoprpriooualheio

    17.3.3.1.3.Conhecimentodasituaojustificante

    17.3.3.1.4.Perigonoprovocadovoluntariamentepelosujeito

    17.3.3.2.Requisitosligadosreaodoagente

    17.3.3.2.1.Inexigibilidadedosacrifciodobemameaado(princpioda

  • ponderaodebens)

    17.3.3.2.2.Inevitabilidadedalesoaobemjurdicoemfacedoperigo

    17.3.3.2.3.Inexistnciadedeverlegaldearrostaroperigo(art.24,1)

    17.3.4.Classificao

    17.4.Legtimadefesa

    17.4.1.Requisitos

    17.4.1.1.Agresso

    17.4.1.2.Atualidadeouiminncia

    17.4.1.3.Injustiadaagresso

    17.4.1.4.Odireitodefendido

    17.4.1.5.Elementosubjetivoconhecimentodasituaojustificante

    17.4.1.6.Meiosnecessrios

    17.4.1.7.Moderao

    17.4.2.Commodusdiscessus

    17.4.3.Excesso

    17.4.4.Classificao

    17.4.5.Ofendculos

    17.4.6.Diferenasentrelegtimadefesaeestadodenecessidade

    17.4.7.Legtimadefesadahonra

    17.5.Exerccioregulardedireitoeestritocumprimentodedeverlegal

    17.5.1.Introduo

    17.5.2.Exerccioregulardeumdireito

    17.5.2.1.Imputaoobjetiva

    17.5.3.Estritocumprimentododeverlegal

    17.6.Sntese

    17.7.Questes

    18.CULPABILIDADE

    18.1.Introduo

  • 18.2.Evoluodoconceitodeculpabilidade

    18.2.1.Princpiodacoincidncia

    18.3.Elementosdaculpabilidade

    18.3.1.Imputabilidade

    18.3.1.1.Causaslegaisdeexclusodaimputabilidade

    18.3.1.2.Sistemasoucritriosdeaferiodainimputabilidade

    18.3.1.3.Causaslegaisdeinimputabilidade

    18.3.1.3.1.Doenamentaloudesenvolvimentomentalincompletoouretardado(CP,art.26)

    18.3.1.3.2.Embriaguezcompletaeinvoluntria,decorrentedecasofortuitoouforamaior(CP,art.28,1)

    18.3.1.3.2.1.Introduo

    18.3.1.3.2.2.Nveisdeembriaguez

    18.3.1.3.2.3.Origemdaembriaguez(voluntriaversusinvoluntria)

    18.3.1.3.2.4.Embriaguezpatolgica

    18.3.1.3.3.Dependnciaouintoxicaoinvoluntriadecorrentedoconsumodedrogasilcitas(Lein.11.343/2006,art.45,caput)

    18.3.1.3.4.Menoridade(CP,art.27,eCF,art.228)

    18.3.1.3.5.Ateoriadaactioliberaincausa

    18.3.2.Potencialconscinciadailicitude

    18.3.2.1.Introduo

    18.3.2.2.Odoloeaconscinciadailicitude

    18.3.2.3.Exclusodaculpabilidade

    18.3.2.4.Errodeproibioevitveleinevitvel

    18.3.2.5.Errodeproibiodiretoeindireto

    18.3.2.6.Erromandamental

    18.3.2.7.Demaismodalidadesdeerrodeproibio

    18.3.3.Exigibilidadedeoutraconduta

    18.3.3.1.Introduo

  • 18.3.3.2.Causaslegaisdeexclusodaexigibilidadedeoutraconduta

    18.3.3.2.1.Coaomoralirresistvel

    18.3.3.2.2.Obedinciahierrquica

    18.3.3.3.Causassupralegaisdeexclusodaculpabilidade

    18.4.Emooepaixo

    18.5.Sntese

    18.6.Questes

    19.CONCURSODEPESSOAS

    19.1.Conceito

    19.2.Classificaodoscrimeseoconcursodepessoas

    19.3.Teoriasquantoaoconceitodeautor

    19.4.Modalidadesdeconcursodeagentes

    19.4.1.Coautoria

    19.4.2.Participao

    19.4.2.1.Espciesdeparticipao

    19.4.2.2.Naturezajurdicadaparticipao

    19.4.2.3.Noidentificaodoautorepossibilidadedepuniodopartcipe

    19.4.2.4.Participaoposterioraocrime

    19.4.2.5.Participaoincua

    19.4.2.6.Participaoporomisso

    19.4.2.7.Conivncia

    19.4.2.8.Possibilidadedecoautoriaeparticipaoemcrimesomissivospr-prioseimprprios

    19.4.2.9.Coautoriaeparticipaoemcrimeculposo

    19.4.2.10.Participaodolosaemcrimeculposoevice-versa

    19.4.2.11.Hiptesesemquealeitransformaaparticipaoemautoria

    19.4.2.12.Participaodaparticipaoouemcadeia

    19.4.2.13.Participaosucessiva

  • 19.4.2.14.Coautoriasucessiva

    19.5.Autoriamediata

    19.6.TeoriasquantoaoconcursodePESSOAS

    19.7.RequisitosparaaexistnciadeconcursodeAGENTES

    19.7.1.Pluralidadedecondutas

    19.7.2.Relevnciacausaldascondutas

    19.7.3.Liamesubjetivo

    19.7.4.Identidadedecrimesparatodososenvolvidos

    19.8.Autoriacolateral

    19.9.Autoriaincerta

    19.10.Comunicabilidadeeincomunicabilidadedeelementaresecircunstncias

    19.11.Participaoimpunvel

    19.12.Delaopremiada

    19.13.Questes

    20.DASPENAS

    20.1.Conceito

    20.2.Finalidadesdapena

    20.3.Fundamentosdapena

    20.4.Princpiosrelacionadosspenas

    20.5.Penasprincipais

    21.PENASPRIVATIVASDELIBERDADE

    21.1.Reclusoedeteno

    21.2.Prisosimples

    21.3.Histricodossistemasdecumprimentodapenaprivativadeliberdade

    21.4.Regimeinicialdecumprimentodepena

    21.4.1.Crimesapenadoscomrecluso

    21.4.2.Crimesapenadoscomdeteno

    21.4.3.Crimeshediondoseequiparados

  • 21.5.Cumprimentodaspenasprivativasdeliberdade

    21.5.1.Cumprimentodapenaemregimefechado

    21.5.1.1.Regimedisciplinardiferenciado

    21.5.2.Cumprimentodapenaemregimesemiaberto

    21.5.3.Cumprimentodapenaemregimeaberto

    21.5.4.Progressoderegime

    21.5.4.1.Progressodoregimefechadoparaosemiaberto

    21.5.4.2.Progressodoregimesemiabertoparaoaberto

    21.5.4.3.Progressodepenaparacrimeshediondoseequiparados

    21.6.Quadrodosrequisitosparaaprogressoderegime

    21.7.Progressoderegimeeexecuoprovisria

    21.8.Regressoderegime

    21.9.Direitosdopreso

    21.10.Detraodapena

    21.11.Remio

    21.12.Questes

    22.PENASRESTRITIVASDEDIREITOS

    22.1.Conceito

    22.2.Espcies

    22.3.Caractersticas

    22.4.Requisitosparaaconcessodapenarestritivadedireitos

    22.5.Regrasparaasubstituio

    22.6.Duraodaspenasrestritivas

    22.7.Conversoempenaprivativadeliberdade

    22.8.Penasrestritivasdedireitoemespcie

    22.8.1.Prestaopecuniria

    22.8.2.Perdadebensouvalores

    22.8.3.Prestaodeservioscomunidade

  • 22.8.4.Interdiotemporriadedireitos

    22.8.4.1.Interdiesespecficas

    22.8.4.2.Interdiogenrica

    22.8.5.Limitaodefimdesemana

    22.9.Quadrocomasprincipaisregrasdaspenasrestritivasdedireitos

    22.10.Questes

    23.PENADEMULTA

    23.1.Conceito

    23.2.Espciesdemulta

    23.3.Clculodovalordamulta

    23.4.Cumulaodemultas

    23.5.Atualizaodovalordamulta

    23.6.Pagamentodamulta

    23.7.Execuodapenademulta

    23.8.Prazoprescricional,interrupoesuspensodaprescrio

    23.9.Penademultaeconcursodecrimes

    23.10.Detraoepenademulta

    23.11.Quadrocomasprincipaisregrasreferentespenademulta

    23.12.Questes

    24.DAAPLICAODAPENA

    24.1.Introduo

    24.2.Sistemasdeindividualizaodapena

    24.3.Procedimentonafixaodapena

    24.4.Fixaooudosimetriadapena

    24.5.Vedaodobisinidem

    24.6.Primeirafasedafixaodapena

    24.7.Segundafasedafixaodapena

    24.7.1.Agravantesgenricas

  • 24.7.2.Agravantesgenricasnocasodeconcursodeagentes

    24.7.3.Atenuantesgenricas

    24.7.3.1.Atenuantesgenricasemespcie

    24.7.3.2.Concursodecircunstnciasagravanteseatenuantesgenricas

    24.7.4.Terceirafasedafixaodapena

    24.8.Quadrocomresumodasfasesdedosimetriadapena

    24.9.Questes

    25.CONCURSODECRIMES

    25.1.Conceito

    25.2.Espcies

    25.3.Concursomaterial

    25.3.1.Espcies

    25.3.2.Asomadaspenas

    25.3.3.Concursomaterialepenasrestritivasdedireitos

    25.3.4.AsomadaspenasprevistaemdispositivosdaParteEspecialdoCdigoPenal

    25.4.Concursoformal

    25.4.1.Concursomaterialbenficonoconcursoformalheterogneo

    25.4.2.Critrioparaaexasperaodapena

    25.4.3.Concursoformalperfeitoeimperfeito

    25.4.4.Aberratioictuscomduploresultado

    25.4.5.Aberratiocriminiscomduploresultado

    25.5.Crimecontinuado

    25.5.1.Aplicaodapena

    25.5.2.Naturezajurdica

    25.5.3.Requisitos

    25.5.4.Crimecontinuadoqualificadoouespecfico

    25.5.5.Denominaesdocrimecontinuado

  • 25.5.6.Superveninciadeleinovamaisgravosanointerregnoentreascondutasquecompemocrimecontinuado

    25.5.7.Unificaodaspenas

    25.5.8.Prescriodoscrimescometidosemcontinuaoouemconcursoformal

    25.6.Concursodecrimesesuspensocondicionaldoprocesso

    25.7.Diferenaentrepluralidadedeaesepluralidadedeatosesuaimportncianaconfiguraodecrimenico,concursoformaloucrimecontinuado

    25.8.Concursodecrimesepenademulta

    25.9.Limitedaspenasprivativasdeliberdadenoscrimes

    25.10.Concursoentrecrimesecontravenes

    25.11.Questes

    26.DASUSPENSOCONDICIONALDAPENA

    26.1.Conceito

    26.2.Naturezajurdica

    26.3.Sistemas

    26.4.Oportunidadeparaaconcesso

    26.5.Espcies

    26.5.1.Sursissimples

    26.5.1.1.Requisitosdosursissimples

    26.5.1.1.1.Requisitosobjetivos

    26.5.1.1.2.Requisitossubjetivos

    26.5.1.2.Sursisecrimeshediondos,torturaeterrorismo

    26.5.1.3.Sursisetrficoilcitodeentorpecentes

    26.5.1.4.Condies

    26.5.1.5.Omissonafixaodascondiespelojuizoutribunal

    26.5.2.Sursisespecial

    26.5.3.Sursisetrioesursishumanitrio

    26.6.Execuodosursis

  • 26.7.Perododeprova

    26.8.Revogaodosursis

    26.8.1.Revogaoobrigatria

    26.8.2.Revogaofacultativa

    26.8.3.Relevnciadadistinoentrecassaoerevogaodosursis

    26.9.Prorrogaodoperododeprova

    26.10.Sursissimultneos

    26.11.Sursisedetraopenal

    26.12.SursiseLeidasContravenesPenais

    26.13.SursiseLeiAmbiental

    26.14.Distinoentreasuspensocondicionaldapena(sursis)easuspensocondicionaldoprocesso(sursisprocessual)

    26.15.Questes

    27.DOLIVRAMENTOCONDICIONAL

    27.1.Conceito

    27.2.Naturezajurdica

    27.3.Requisitos

    27.3.1.Requisitosobjetivos

    27.3.2.Requisitossubjetivos

    27.4.Examecriminolgico

    27.5.Procedimentoparaaobtenodolivramento

    27.6.Especificaodascondiesdolivramentocondicional

    27.6.1.Condiesobrigatrias

    27.6.2.Condiesfacultativas

    27.7.ACerimniadeconcessoeoacompanhamentodoperododeprova

    27.7.1.Oestudoduranteoperododeprova

    27.8.Revogaodolivramento

    27.8.1.Causasobrigatriasderevogao

  • 27.8.2.Causasderevogaofacultativa

    27.9.Noimplantaodolivramento

    27.10.Suspensodolivramentocondicional

    27.11.Prorrogaodoperododeprova

    27.12.Extinodapena

    27.13.Livramentocondicionaleexecuoprovisriadapena

    27.14.Distinesentrelivramentocondicionalesursis

    27.15.Livramentocondicionalhumanitrio

    27.16.LivramentocondicionalAcondenadoestrangeiro

    27.17.Questes

    28.DOSEFEITOSDACONDENAO

    28.1.Efeitoprincipal

    28.2.Efeitossecundrios

    28.2.1.Efeitossecundriosdenaturezapenal

    28.2.2.Efeitossecundriosdenaturezaextrapenal

    28.2.2.1.Efeitosextrapenaisgenricos

    28.2.2.2.Efeitosextrapenaisespecficos

    28.2.2.3.Efeitosextrapenaisdenaturezahbrida

    28.3.Questes

    29.REABILITAOCRIMINAL

    29.1.Sigilodosregistros

    29.2.Recuperaodosdireitosatingidoscomoefeitoextrapenalespecficodacondenao

    29.3.Pressupostos

    29.4.Competncia,procedimentoerecursos

    29.5.Condenadoqueostentadiversascondenaes

    29.6.Revogaodareabilitao

    29.7.Questes

  • 30.DASMEDIDASDESEGURANA

    30.1.Conceito

    30.2.Distinesentreaspenaseasmedidasdesegurana

    30.3.Sistemasdeaplicaodasmedidasdesegurana

    30.4.Pressupostoseaplicaodamedidadesegurana

    30.5.Espciesdemedidadesegurana

    30.6.Duraodamedidadesegurana

    30.7.Execuodasmedidasdesegurana

    30.8.Internaoprovisriaoupreventiva

    30.9.Detraopenalemedidadesegurana

    30.10.Prescriodasmedidasdesegurana

    30.11.Superveninciadedoenamental

    30.12.Inimputabilidadepordependnciadesubstnciaentorpecente

    30.13.Semi-imputabilidadeemrazodedependnciadesubstnciaentorpecente

    30.14.Questes

    31.DAAOPENAL

    31.1.Conceito

    31.2.Classificao

    31.3.Condiesgeraisdaao

    31.4.AOPENALPBLICA

    31.4.1.Princpiosespecficosdaaopblica

    31.4.2.Espciesdeaopblica

    31.4.2.1.Aopblicaincondicionada

    31.4.2.2.Aopblicacondicionadarepresentao

    31.4.2.2.1.Aspectosformaisdarepresentao

    31.4.2.2.2.Titularidadedodireitoderepresentao

    31.4.2.2.3.Prazoparaarepresentao

    31.4.2.2.4.Retratao

  • 31.4.2.3.AopblicacondicionadarequisiodoMinistrodaJustia

    31.4.2.3.1.Prazo

    31.4.2.3.2.Retratao

    31.5.AOPENALPRIVADA

    31.5.1.Princpiosespecficosdaaoprivada

    31.5.2.Espciesdeaoprivada

    31.5.2.1.Aoprivadaexclusiva

    31.5.2.1.1.Aspectosformaisdaqueixa

    31.5.2.1.2.Titularidadedodireitodequeixa

    31.5.2.2.Aoprivadapersonalssima

    31.5.2.3.Aoprivadasubsidiriadapblica

    31.6.Especificaodamodalidadedeaopenalemdispositivodiversodaquelequedefineainfraopenal

    31.7.Legitimidadeconcorrente

    31.8.Lesocorporaldenaturezalevequalificadapelaviolnciadomstica

    31.9.Questes

    32.DAEXTINODAPUNIBILIDADE

    32.1.Classificao

    32.2.Efeitosdaextinodapunibilidade

    32.3.Causasextintivasdapunibilidadeemespcie

    32.3.1.Mortedoagente(art.107,I,doCP)

    32.3.2.Anistia,graaeindulto(art.107,II,doCP)

    32.3.2.1.Anistia

    32.3.2.1.1.Espciesdeanistia

    32.3.2.2.Graaeindulto

    32.3.2.2.1.Efeitos

    32.3.2.2.2.Procedimentoparaagraa

    32.3.2.2.3.Procedimentoparaoindulto

  • 32.3.3.Abolitiocriminis(art.107,III,doCP)

    32.3.3.1.Abolitiocriminisenormapenalembranco

    32.3.4.Prescrio(art.107,IV,1parte,doCP)

    32.3.4.1.Naturezajurdica

    32.3.4.2.Fundamentosparaaexistncia

    32.3.4.3.Aprescritibilidadecomoregraconstitucional

    32.3.4.4.Espciesdeprescrio

    32.3.4.4.1.Prescriodapretensopunitiva

    32.3.4.4.1.1.Prescriodapretensopunitivapelapenaemabstrato

    32.3.4.4.1.1.1Fatoresqueinfluenciamequenoinfluenciamnomontantedoprazoprescricional

    32.3.4.4.1.1.2.Contagemdoprazoprescricional

    32.3.4.4.1.1.3.Termosiniciaisdoprazodaprescriodapretensopunitiva

    32.3.4.4.1.1.4.Causasinterruptivasdaprescriodapretensopunitiva

    32.3.4.4.1.1.5.Alcancedosefeitosinterruptivosnoscasosdecontinncia(art.117,1,1parte,doCP)

    32.3.4.4.1.1.6.Alcancedosefeitosinterruptivosnoscasosdeconexodecrimesapuradosnosmesmosautos(art.117,1,2parte,doCP)

    32.3.4.4.1.1.7.Causassuspensivasdaprescriodapretensopunitiva

    32.3.4.4.1.2.Prescriodapretensopunitivapelapenaemconcreto(retroativaeintercorrente)

    32.3.4.4.1.2.1.Vedaodaprescrioretroativaanterioraooferecimentodadennciaouqueixa

    32.3.4.4.1.2.2.SubsistnciaealcancedaprescrioretroativaapsasmodificaesdaLein.12.234/2010

    32.3.4.4.1.2.3.Prescrioantecipada,virtualoupelapenaemperspectiva

    32.3.4.4.2.Prescriodapretensoexecutria

    32.3.4.4.2.1.Termosiniciaisdoprazodaprescriodapretensoexecutria

    32.3.4.4.2.2.Causasinterruptivasdaprescriodapretensoexecutria

    32.3.4.4.2.3.Impossibilidadedeextensodosefeitosdascausasinterruptivas

  • aoscomparsas

    32.3.4.4.2.4.Concursodecrimes

    32.3.4.4.2.5.Causasuspensivadaprescriodapretensoexecutria

    32.3.4.4.3.Prescrioemcrimesprevistosemleisespeciais

    32.3.4.4.4.Prescriodapenademulta

    32.3.4.4.5.Prescriodapenarestritivadedireitos

    32.3.4.4.6.Prescriodasmedidasdesegurana

    32.3.5.Decadncia(art.107,IV,2figura,doCP)

    32.3.6.Perempo(art.107,IV,3figura,doCP)

    32.3.7.Renncia(art.107,V,1figura,doCP)

    32.3.8.Perdodoofendido(art.107,V,2figura,doCP)

    32.3.8.1.Quadroscomparativosdascausasextintivasdapunibilidadeexclusivasdaaoprivada

    32.3.9.Retrataodoagente(art.107,VI,doCP)

    32.3.10.Casamentodavtimacomoagentenoscrimessexuais(art.107,VII,doCP)

    32.3.11.Casamentodavtimacomterceironoscrimessexuais(art.107,VIII,doCP)

    32.3.12.Perdojudicial(art.107,IX,doCP)

    32.3.12.1.Hiptesesdeperdojudicialnalegislaoeseusrequisitos

    32.3.12.2.Naturezajurdicadasentenaconcessivadoperdo

    32.4.Autonomiadascausasextintivasdapunibilidade

    32.5.Causasextintivasdapunibilidadeeescusasabsolutrias

    32.6.Condiesobjetivasdepunibilidade

    32.7.Quadrodascausasextintivasdapunibilidade

    32.8.Questes

    REFERNCIAS

  • HistricodaObra

    1.edio:abr./2012;2.tir.,ago./2012

    2.edio:nov./2012;2.tir.,maio/2013

    3.edio:jan./2014;2.tir.,ago./2014

    4.edio:jan./2015;2.tir.,maio/2015

    5.edio:jan./2016

  • Dedicamosestaobraatodososnossosalunoseleitoresqueestudamdiuturnamenteembuscadeseusonhoprofissional,abrindomo,porvezes,dovaliosoconvviofamiliar,certosdequeatingiro,comseuesforopessoale

    aajudadeDeus,otoalmejadoobjetivo:aaprovao!

    Osautores

  • AGRADECIMENTOS

    Arealizaodestetrabalho,emconjuntocomVictorEduardoRiosGonalvesesobacoordenaode Pedro Lenza, foi para mim uma grande honra e um desafio, tanto porque se trata de juristasconsagrados como pelo fato de serem diletos companheiros cuja amizade cultivamos h quase duasdcadas.

    Quanto ao Victor, conheci-o como professor do Curso do Damsio e, na condio de seu aluno,aprendiarespeit-loporsuadidticaeconhecimentosjurdicos.Semprefuiseuadmiradore,athoje,sou-lhegratopelasliestransmitidas,pelacartaderecomendaoqueredigiuquandodemeuingressoaoMPSPe,agora,porsuaspertinentescrticasaosCaptulos1a18destaobra,osquaisficaramsobminhadiretaresponsabilidade.

    PedroLenzafoimeucolegadesalanaFaculdade,do2ao5ano,e,desdeessapoca,jnotavaseuinigualveltalentoparaadocnciaeparaaliteraturajurdica.OconviteparaescreveremcoautoriaaParteGeral deDireito Penal do Esquematizado foi uma agradvel surpresa e, de certomodo, areediodeumahistriaantiga,quando,no4anodagraduao,convidei-opara,juntoscomoutracolegadecurso,escrevermosumprojetodepesquisafinanciadopeloCNPq.

    Espero,enfim,corresponderconfianadepositadapeloLenza,alturadodesafioquefoiescreverjunto com o Victor e, sobretudo, expectativa dos exigentes leitores da j consagrada ColeoEsquematizado.

    AndrEstefam

  • AGRADECIMENTOS

    Inicialmenteagradeoimensamenteminhaesposa,minhasfilhasemeusfamiliarespeloapoioepelocarinho e, principalmente, pela compreenso em relao aomeu esforo na elaborao da presenteobra.

    Agradeotambmonobrecoordenador,PedroLenza,peloconviteepelaoportunidadedefazerpartedesta Coleo de imenso sucesso, no esquecendo ainda as valiosas orientaes por ele prestadasduranteaelaboraodolivro.

    NopoderiaaindadeixardemencionarmeucolegaMrioFernandoParizeosestagirios:FlvioLeoCarvalhoeRafaeleInesFonseca,quetantomeapoiaram.

    Por fim, quero prestar uma especial homenagem ao querido amigo Andr Estefam, salientando oprazer e a satisfao de t-lo como parceiro nesta obra, registrando, outrossim, que sua enormesabedoriatemsidofontedeinspiraoparamilharesdealunoseprofissionaisdareajurdicaeque,porisso,sintoimensahonradet-lotidocomoalunonoCursodoDamsio.

    VictorGonalves

  • METODOLOGIAESQUEMATIZADO

    Duranteoanode1999,pensando,naqueleprimeiromomento,nosalunosqueprestariamoexamedaOAB,resolvemoscriarumametodologiadeestudoquetivesselinguagemfcile,aomesmotempo,oferecesseocontedonecessriopreparaoparaprovaseconcursos.

    OtrabalhofoibatizadocomoDireitoconstitucionalesquematizado.Emnosso sentir, surgia aliuma metodologia pioneira, idealizada com base em nossa experincia no magistrio e buscando,sempre,otimizarapreparaodosalunos.

    Ametodologiasematerializounosseguintespilares:

    esquematizado:apartetericaapresentadadeformaobjetiva,divididaemvriositensesubitenseempargrafoscurtos.Essaestruturarevolucionriarapidamenteganhouaprefernciadosconcurseiros;

    superatualizado:doutrina,legislaoejurisprudnciaemsintoniacomasgrandestendnciasdaatualidadeenalinhadosconcursospblicosdetodooPas;

    linguagemclara:aexposiofciledireta,aleituradinmicaeestimulantetrazemasensaodequeoautorestconversandocomoleitor;

    palavras-chave (keywords):osdestaquesnacorazulpossibilitama leiturapanormicadapgina,facilitandoafixaodosprincipaisconceitos.Orealcecoloridorecaisobreostermosqueoleitorcertamentegrifariacomasuacanetamarca-texto;

    recursosgrficos:esquemas,tabelasegrficosfavorecemaassimilaoeamemorizaodosprincipaistemas;

    questesresolvidas:aofinaldecadacaptulo,oassuntoilustradocomquestesdeconcursosouelaboradaspelosprpriosautores,oquepermiteconhecerasmatriasmaiscobradasetambmchecaroaprendizado.

    Depoisdemuitosanosdeaprimoramento,otrabalhopassouaatingirtantooscandidatosaoExame

  • deOrdemquantotodosaquelesqueenfrentamosconcursosemgeral,sejamdasreasjurdicaounojurdica,denvelsuperioroumesmoosdenvelmdio,assimcomoosalunosdegraduaoedemaisprofissionais.

    Ada Pellegrini Grinover, sem dvida, anteviu, naquele tempo, a evoluo do Esquematizado.SegundoaProfessoraescreveuem1999,aobradestina-se,declaradamente,aoscandidatossprovasdeconcursospblicoseaosalunosdegraduao,e,porissomesmo,apscadacaptulo,oautorinserequestes para aplicao da parte terica. Mas ser til tambm aos operadores do direito maisexperientes, como fonte de consulta rpida e imediata, por oferecer grande nmero de informaesbuscadas em diversos autores, apontando as posies predominantes na doutrina, sem eximir-se decriticaralgumasdelasedetrazersuaprpriacontribuio.Daleituraamenasurgeumlivrofcil,semserreducionista,masquerevela,aocontrrio,umgrandepoderdesntese,difcildeencontrarmesmoemobrasdeautoresmaismaduros,sobretudonocampododireito.

    AtendendoaoapelodeconcurseirosdetodooPas,semprecomoapoioincondicionaldaEditoraSaraiva, convidamos professores das principaismatrias exigidas nos concursos pblicos dasreasjurdicaenojurdicaparacomporaColeoEsquematizado.

    Metodologiapioneira,vitoriosa,consagrada,testadaeaprovada.Professorescomlargaexperinciana rea dos concursos pblicos.Estrutura, apoio, profissionalismo e know-how daEditora Saraiva.Semdvida,ingredientesindispensveisparaosucessodanossaempreitada!

    ParaoDireitoProcessualCivil, tivemosahonradecontarcomocompetente trabalhodeMarcusViniciusRiosGonalves,quesoube,commaestria,aplicarametodologiaesquematizado suavastaereconhecidaexperinciaprofissionalcomoprofessorextremamentedidtico,juizdedireitohmaisde20anoseautordeconsagradasobras.

    O autor, desde 1994, tem lecionado Direito Processual Civil no Damsio Educacional, o que ocredenciacomoumdosmaioresemaisrespeitadosprofessoresdarea.

    OprofessorMarcusVinicius,mestrepelaPontifciaUniversidadeCatlicadeSoPaulo(PUC/SP),autor, entre outros trabalhos, doNovo curso de direito processual civil, bem como deProcesso deexecuoecautelar(v.12),Procedimentosespeciais(v.13)eTuteladeinteressesdifusosecoletivos(v.26)davitoriosaColeoSinopsesJurdicasdaEditoraSaraiva.

    O grande desafio, em nossa opinio concretizado com perfeio, foi condensar todo o DireitoProcessualCivilemumnicovolume,cumprindo,assim,oobjetivodacoleo.

    No temosdvidadequeeste livrocontribuirparaencurtarocaminhodo ilustreeguerreiroconcurseironabuscadosonhodourado!

    Esperamos que aColeoEsquematizado cumpra o seu papel. Em constante parceria, estamos

  • juntoseaguardamossuascrticasesugestes.

    Sucessoatodos!PedroLenza

    MestreeDoutorpelaUSP

    E-mail:[email protected]

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  • NOTADOSAUTORES5EDIO

    Ao aceitarmos o honroso convite que nos foi dirigido pelo Professor Pedro Lenza, para queaplicssemos ao estudo do Direito Penal o consagrado mtodo concebido pelo citado mestre,descortinou-seapossibilidadedeoferecermosaosestudanteseoperadoresdodireitoumadiferenciadafontedeestudoedeconsulta,queprimassepelaabrangnciadocontedoepelaclarezanaformadesuaexposio.

    Paraqueessametafossealcanada,aobrateriadecontemplaroextensoprogramaqueusualmenteexigidonosconcursospblicosdeingressonascarreirasjurdicas,semque,noentanto,deslustrasse-secom divagaes ou com repeties desnecessrias. Alm disso, deveria servir de repositrio deinformaes atualizadas tambm a profissionais j experientes, que buscam, por exigncia dasatividadesdirias,manancialdessanatureza.

    ConvictosdaeficciadidticadomtodoEsquematizadoecontandocomasvalorosassugestesde seu idealizador, entregamo-nos ao estimulante trabalho de oferecer, em uma obra, anlisepormenorizadadosprincpiosedasnormasqueregemoDireitoPenal,bemcomoexamedasvariantesdoutrinrias sobre cada um dos temas e, ainda, informao sobre o entendimento adotado pelosTribunaisSuperiores.

    A esse esforo somou-se a preocupao de garantir, com a utilizao de recursos grficos, asistematizaodoestudodadisciplinaemaiorfacilidadedememorizaodasmatrias.Areuniodequestesde concursospblicos tevepor escopoexaltar a importnciadevriosdos temasque, comfrequncia,constituemobjetodasprovase,tambm,estimularaaplicaocriteriosadosconhecimentoshauridos.

    Oscrimesqueassolamasociedadecontemporneasediferenciamdrasticamentedaquelescometidosduas ou trs dcadas atrs, principalmente no que pertine criminalidade organizada. Por isso,procuramosserespecialmentecriteriososnaescolhadosexemplosdos ilcitospenais relacionadosacadaumdosinstitutosabordados.NoobstanteapreocupaocomoDireitoPenalmoderno,nonos

  • olvidamosdeminuciosaanlisedahistriadoDireitoCriminaledasescolaspenais,darelaocomoutrosramosdodireito,doestudodaCriminologiaetc.TambmforamobjetodeespecialdestaqueoDireito Penal Constitucional e a teoria do crime, alm das novas leis penais, como, por exemplo,aquelasquetratamdosregimesdeexecuopenal(Leisns.11.464/2007,12.258/2010,12.433/2011),daprescrio(Lein.12.234/2010)edaspenasrestritivasdedireitos(Lein.12.550/2011).

    Nesta 5 edio, por sua vez, foram inseridos e comentados osmais recentes julgados e asmaisrecentes smulas dos tribunais superiores (STF e STJ). Foram ainda inseridas novas questes deconcursos pblicos. A obra foi tambm atualizada em relao a leis recentes que inseriram novasinfraespenaisnoroldoscrimeshediondos(Leisns.13.104/2015e13.142/2015).

    Resta-nos,enfim,ofereceressasingelaobraaoseletopblicoleitor,comaesperanadequepossaauxili-loemsuajornada,visandoaprovaonosexames.

    AndrEstefam

    [email protected]

    VictorGonalves

    [email protected]

  • 1

    INTRODUOAODIREITOPENAL

    1.1.DIREITOPENAL

    AdisciplinadequeseocupaestaobradenominadaDireitoPenal.Pergunta-se,porm,porquenoDireitoCriminal?Asexpresses,abemdaverdade,equivalem-seepodem,semqualquerrisco,sersubstitudas uma pela outra1. Quando falamos em Direito Penal, estamos mirando suasconsequncias, isto ,a pena; quando dizemosDireito Criminal, porm, voltamos nossos olhos causa,ouseja,aocrime.

    Alega-se,emfavordaltima,quenoincorrenoequvocodelimitaroalcancedamatria,jqueumfatocriminosonoacarretasomenteaimposiodeumapena(arts.32a76doCP),maspodeimplicartambmainfliodeumamedidadesegurana(arts.96a99doCP).

    Embenefciodaprimeira, invoca-seaharmonia terminolgica,pois,se temosumCdigoPenal,soamaisadequadoreferir-sematriacomoDireitoPenal.

    Sevoltarmosnotempo,porm,notaremosquenumpassadoremoto(sculoXIX)vigoravanoBrasilo Cdigo Criminal do Imprio; naquela poca, a linguagem corrente, em sintonia com o textolegislativo,eraDireitoCriminal.

    ComaproclamaodaRepblica,entretanto,ganhamosnossoprimeiroCdigoPenal,expressoqueatosdiasatuaisseconservaemnossalegislao.OprincipaldiplomasobreamatriaoDecreto-lein.2.848,de7dedezembrode1940 (intitulado, repise-se,CdigoPenalbrasileiro), aindaemvigor,emboraprofundamentealteradoporleisposterioressuaedio.

    Ora,setemosumCdigoPenal,nohporquerotularmosadisciplinadesarmonicamente.

    No direito comparado, percebe-se, desdemeados do sculo passado, uma preferncia pela ltima

  • denominao, podendo citar-se, para ilustrar, pases como Alemanha2, Argentina, Chile, Espanha,Frana, Itlia3, Portugal etc. Todos, alis, possuemumCdigoPenal (e noCriminal).H, contudo,excees,presentessobretudoemnaesdetradioanglo-saxnica,notadamenteInglaterraesuasex-colnias,ondeseoptapelaexpressoCriminalLaw.

    No vernculo forense, o termo criminal muito utilizado. Assim, por exemplo, diz-se VaraCriminal para designar o juzo de primeiro grau comcompetncia penal e CmaraCriminal parareferir-seaorgofracionriodesegundainstncia,responsvelpelojulgamentodosrecursos.Fala-se,ainda,emcriminalista,emalusoaoprofissional(advogadooujurista)especializadonessesetor.

    1.2.CONCEITODEDIREITOPENAL

    Cuida-sedoramodoDireitoPblico,queseocupadeestudarosvalores fundamentais sobreosquais seassentamasbasesdaconvivnciaedapazsocial,os fatosqueosviolam eoconjunto denormasjurdicas (princpiose regras)destinadasaprotegertaisvalores,mediantea imposiodepenasemedidasdesegurana4.

    CumprelembrarqueacompartimentaodoDireitoemramosd-semaisparafinsdidticosdoqueporrazesoutras.QuantosummadivisioentreDireitoPblicoePrivado(cujasorigensremotasvmdodireitoromano,emboratenhaseconsolidadocomaclassificaopropostaporJeanDomat),sabe-seque,comastransformaessociaisexperimentadasnosltimosanoseosurgimentodenovosdireitos(notadamenteosdifusosecoletivos),talseparaovemsendocolocadaemxeque5.

    Apesardisso,nonosconvencemosdesuaimprocedncia,e,sobretudoemmatriapenal,nohporquedeixarmosdeconsideraresseramodoDireitoumcaptulopartedentrodocampounitriodosistema jurdico. Isto porque s ele pode privar o indivduo de um de seusmais preciosos bens: aliberdadedelocomoooudeambulao(direitodeir,vireficar).NoseignoraqueoDireitoCivilpossui a excepcionalmedida coercitivadaprisododevedordepensoalimentcia, autorizadapelaConstituio Federal (art. 5, inc. LXVII6). Ocorre, porm, que se cuida de providncia de curtadurao,cabvelnessenicoeexclusivocaso,enquantooDireitoPenalsevaledapriso,notadamentenosdelitosmaisgraves,comosuafrmulamaisusual.

    1.2.1.Direitopenalobjetivoesubjetivo

    Entende-sepordireitopenalobjetivooconjuntodenormas (princpiose regras)queseocupamda definio das infraes penais e da imposio de suas consequncias (penas ou medidas de

  • segurana).

    CuidaodireitopenalsubjetivododireitodepunirdoEstadoouiuspuniendiestatal.Divide-seemdireitodepuniremabstratoou iuspuniendi inabstractoedireitodepuniremconcreto ou iuspuniendi inconcreto.Oprimeiro surge coma criaodanormapenal e consiste naprerrogativadeexigir de todos os seus destinatrios que se abstenham de praticar a ao ou omisso definida nopreceitoprimrio7.Osegundonasce,deregra8,comocometimentodainfraopenal;pormeiodele,oEstadopassaateropoder-deverdeexigirdoinfratorquesesujeitesanoprevistanotipopenal.

    Pode-sedizer,ento,queodireitodepunirabstratoretiraseufundamentodopreceitoprimriodanormaeoconcreto,deseupreceitosecundrio9.

    tambm no instante em que a infrao cometida que surge a punibilidade, entendida como apossibilidadejurdicadeaplicaodasanopenal.

    1.2.2.Direitopenalcomumeespecial

    Adenominaodireitopenalcomumeespecialutilizadaparadesignar,deumlado,oDireitoPenalaplicvelpela justia comuma todasaspessoas, demodogeral, e, de outro, um setor doDireitoPenalqueseencontrasobumajurisdioespeciale,porconseguinte,somenteregeacondutadeumgrupodeterminadodesujeitos.

    Odireitopenalcomumfunda-senoCdigoPenalenasdiversasleispenaisextravagantes,comoaLeideDrogas(Lein.11.343/2006),oEstatutodoDesarmamento(Lein.10.826/2003),oCdigodeTrnsito(Lein.9.503/97)etc.

    Odireitopenalespecialencontra-sesobaresponsabilidadedajustiaespecializada,que,emnossopas, circunscreve-se justia militar ou castrense, a quem cumpre aplicar as normas contidas noCdigoPenalMilitar (Decreto-lei n. 1.001/69). Pode-se dizer, ento, que direito penal especial, noBrasil,correspondeaodireitopenalmilitar.

    1.2.3.Direitopenalsubstantivoeadjetivo

    Direitopenalsubstantivooumaterialsinnimodedireitopenalobjetivo, ou seja, conjuntodenormas(princpioseregras)queseocupamdadefiniodasinfraespenaisedaimposiodesuasconsequncias(penasoumedidasdesegurana).

    Direitopenaladjetivoouformalcorrespondeaodireitoprocessualpenal.

  • 1.2.4.Direitopenalinternacionaledireitointernacionalpenal

    H diversas normas penais que promanam do direito interno e se projetam para alm de nossasfronteiras,bemcomoexistemaquelasque,oriundasdefontesexternas,irradiamsobrefatosocorridosnoslindesdenossoterritrio.

    O direito penal internacional corresponde justamente ao direito produzido internamente, cujaaplicao se d sobre fatos ocorridos fora do Brasil. O Cdigo Penal, no art. 7, ao tratar daextraterritorialidade,contmumasriederegrasquedisciplinamaincidnciadaleipenalbrasileiraaatosocorridosnoexteriortrata-sedodireitopenalinternacional,ouseja,aqueledodireitointernocomincidnciaexterna.

    O direito internacional penal, de sua parte, diz respeito s normas externas (tratados econvenes internacionais),quevigoramdentrodenossopas cuida-se do direito externo comincidnciainterna.TalramodoDireitoInternacional,nodizerdeKaiAmbos,compreendeoconjuntodetodasasnormasdedireitointernacionalqueestabelecemconsequnciasjurdico-penaiseconsistenumacombinaodeprincpiosdedireitopenalededireitointernacional10.

    SuasfontesprecpuassoasconvenesmultilateraisfirmadaspelosEstadosinteressados.Humaimportante parcela do direito internacional penal fundada emdireito consuetudinrio e, notadamente,pelajurisprudnciadetribunaisinternacionais.SeuinstrumentojurdicomaisimportanteoTratadodeRoma,quefundouaCorteouTribunalPenalInternacional(TPI)veritem1.3.2.3.2,infra.

    1.2.5.Direitopenaldofatoedireitopenaldoautor

    Naprimeirametadedosculopassado,oDireitoPenalvoltouseusolhosparaoautordocrimee,com isso, iniciou-se uma fase designada comodireito penal do autor. Nesse contexto,uma pessoadeveria ser punidamais pelo que e menos pelo que fez. A sano penal fundava-se menos nagravidadedacondutaemaisnapericulosidadedoagente. Justificavam-se,em talambiente,penasdelongaduraopara fatos de poucagravidade, caso ficasse demonstradoqueo sujeito trazia riscos sociedade. Esse pensamento teve seu apogeu durante a Segunda Grande Guerra e influenciougrandementealegislaocriminaldaAlemanhanaqueleperodo.

    ComofinaldaSegundaGuerraMundial,omodelofilosficorepresentadoporessaconcepocaiuemderrocada,retornandoalumeumadiferentevisododireitopenal,conhecidacomodireitopenaldofato.Trata-se,sinteticamente,depuniralgumpeloquefez,enopeloque.Agravidadedoatoque devemensurar o rigor da pena.Nos dias atuais, esse omodelo vigorante emmatria penal e,segundoaquaseunanimidadedosautores,onicocompatvelcomumEstadoDemocrticodeDireito,

  • fundadonadignidadedapessoahumana.

    Dever,contudo,que,muitoemboravigore(comrazo)atesedodireitopenaldofato,hinflunciasesparsas(e,cremos, inevitveis)dedireitopenaldoautorna legislaobrasileira(emundial),comoocorre com as regras de dosimetria da pena que levam em conta a conduta do agente, seucomportamento social, a reincidncia etc. Tambm se pode dizer derivada da concepo do direitopenal do autor a previso das medidas de segurana, espcies de sano penal fundadas napericulosidade.Nadaobstante,paraquenohajavulneraodospreceitosconstitucionais,misterquesecompreendamextensveisaelastodososprincpiospenaisasseguradosnaLeiMaior.

    1.3.RELAODODIREITOPENALCOMOUTROSRAMOSJURDICOS

    1.3.1.Direitoconstitucional

    Trata-se, no dizer de Jos Afonso da Silva, do Direito Pblico fundamental por referir-sediretamenteorganizaoefuncionamentodoEstado,articulaodoselementosprimriosdomesmoeaoestabelecimentodasbasesdaestruturapoltica11.

  • AConstituio Federal situa-se no pice da pirmide do ordenamento jurdico, de modo que oDireitoConstitucionalrelaciona-seintimamentecomosdemaisramosdoDireito.Talenlacecoloca-seno plano vertical, de maneira que todos os setores do ordenamento jurdico devem retirar seufundamentodevalidade,formalematerial,daConstituio,servindoestacomofonteprimeiraelimiteinsuperveldesuaatuao.

    A profunda e necessria correlao entre osDireitos Penal e Constitucionalmerecer abordagemespecialnestaobranoCaptulo4.

    1.3.2.Direitointernacionalpblico

    1.3.2.1.Conceito

    Cuida-sedoconjuntodenormasconsuetudinriaseconvencionaisqueregemasrelaes,diretasouindiretas, entre os Estados e organismos internacionais (ONU, UNESCO, OIT, OMS, FAO), que asconsideramobrigatrias12.

    1.3.2.2.Posiohierrquicadostratadosedasconvenesinternacionaissobredireitoshumanos

    Os tratados e as convenes internacionais sobre direitos humanos, de acordo com o TextoConstitucional e com a atual orientao do Supremo Tribunal Federal, podem ocupar posio dedestaquenombitointerno.

    Quandotaisdocumentosforemaprovados,emcadaCasadoCongressoNacional,emdois turnos,portrsquintosdosvotosdosrespectivosmembros,seroequivalentessemendasconstitucionais(art.5,3,daCF,includopelaECn.45/2004).

    Caso sua ratificao interna se d sem o qurum qualificado acima previsto, situar-se-o suasnormas num plano de supralegalidade, dizer, acima das leis ordinrias, que queles devero seconformar,emboraabaixodaConstituio.

    1.3.2.3.OEstatutodeRomaTribunalPenalInternacional

    1.3.2.3.1.Previsoconstitucional

    OBrasilsesubmetejurisdiodeTribunalPenalInternacionalacujacriaotenhamanifestado

  • adeso(art.5,4,daCF,acrescidopelaECn.45/2004).

    1.3.2.3.2.OrigemOTribunalPenalInternacionalfoicriadoemjulhode1998,naConfernciadeRoma,eencontra-se

    sediadoemHaia,nosPasesBaixos.

    Cuida-sedergopermanente,aoqualincumbeojulgamentodecrimescontraahumanidade,crimesdeguerra,degenocdioedeagresso,assimdefinidosnotextodoEstatutodeRoma(promulgadonoBrasilpormeiodoDecreton.4.388,de25.09.2002).

    AcriaodestaCorte Internacional sedeuparaatenderaumaantiga reivindicao,consistentenaexistnciadeumtribunal,decarterpermanente,emsubstituioprticacriticveldostribunaisexpostfacto,destinadosajulgarcrimesdeguerra,depoisdeseutrmino,pelasnaesvencedoras.FoiassimcomoTribunaldeNuremberg, institudodepoisdaSegundaGrandeGuerrapara julgardelitoscometidos pelos nazistas. Estes organismos sofriam duras crticas por constiturem, supostamente, aJustiadosvencedores.

    AjurisdiodesteTribunalcompreendeapenasfatoscometidosapssuaefetivainstalao,quesedeuem1dejulhode2002.

    1.3.2.3.3.Competnciasupletivaoucomplementar(subsidiariedade)Suacompetnciasupletiva,poissomentepoderjulgarfatoscriminososquandoopasemquefoi

    cometido no os tenha investigado ou processado, no pretenda faz-lo, no rena as condiesnecessriasparaissoounosemostreimparcialehonestaaconduodoprocessoinstaurado.

    Assim j o reconheceu o Supremo Tribunal Federal: Estatuto de Roma. Incorporao dessaconvenomultilateralaoordenamentojurdicointernobrasileiro(Decreto4.388/2002).InstituiodoTribunalPenalInternacional.Cartersupraestataldesseorganismojudicirio.Incidnciadoprincpioda complementaridade (ou da subsidiariedade) sobre o exerccio, pelo Tribunal PenalInternacional,desuajurisdio13.

    1.3.3.Direitoprocessualpenal

    Segundo Fernando daCosta Tourinho Filho, constitui-se do conjunto de normas e princpios queregulamaaplicaojurisdicionaldoDireitoPenalobjetivo,asistematizaodosrgosdejurisdioerespectivosauxiliares,bemcomodapersecuopenal14.

    Cabeaodireitoprocessualpenalditarasnormassegundoasquaisodireitopenalseexterioriza;esteenergiapotencialeaquele,omodopeloqualsuaforaseconcretiza15.

  • Nopodehaver,numEstadoDemocrticodeDireito,outromeiodeseaplicarapenasenopormeiodeumprocesso.

    OdireitodepunirdoEstado(iuspuniendi),portanto,porta-secomoumdireitodecoaoindireta,desprovidodeautoexecutoriedade,dependendo,parasuaplenasatisfao,dodevidoprocessolegaldue process of law. No outra a concluso que se retira do art. 5, inc. LIV, da CF, quandodeterminaqueningumserprivadodesualiberdadeoudeseusbenssemodevidoprocessolegal.

    OcometimentodeumfatocriminosodesencadeiaparaoPoderPblicoodeverdepuniroagente,tornandorealidadeasanocominada infraoperpetrada.Para talconcretizao,porm,oEstadodeve necessariamente socorrer-se do Poder Judicirio, mediante um procedimento solene,assegurando-seocontraditrioeaampladefesa,paraque,aofinal,desdequeplenamentedemonstradaaculpabilidadedoagente,possaoEstado lhe imporumapena (ou,ainda,umamedidadesegurana,quandosetratardeindivduoperigosopadecedordedficitmental).

    Lembre-se,ainda,dequeaLeiMaiorautorizaaaplicaoimediatadepenasalternativas,pormeiodatransaopenal,passveleminfraesdepequenopotencialofensivo,atualmentedefinidascomoas contravenes penais e os crimes cuja pena mxima no exceda dois anos (art. 61 da Lei n.9.099/95).Nessescasos,d-seodevidoprocessolegalconsensual,emqueaconsecuodamedidapressupe, alm da proposta formulada pelo rgo da acusao, sua aceitao pelo autor do fato,assistidoobrigatoriamentepordefensor.

    1.3.4.Direitocivil

    1.3.4.1.Breveconceito

    Entende-se por Direito Civil, na definio de Maria Helena Diniz, o ramo do direito privadodestinado a reger relaes familiares, patrimoniais e obrigacionais que se formam entre indivduosencarados como tais, ou seja, enquanto membros da sociedade. Ainda segundo a autora, seusprincpiosbasilaressoodapersonalidade,autonomiadavontade,liberdadedeestipulaonegocial,propriedade individual, intangibilidade familiar, legitimidade da herana e do direito de testar, esolidariedadesocial16.

    1.3.4.2.Diferenasentreosdireitoscivilepenal

    HrelevantestraosdistintivosentreoDireitoCivileoPenal,nocampodoilcito,dasanoeda

  • responsabilidade.

    DeacordocomoCdigoCivil,entende-seporilcito:a)oatodealgumque,poraoouomissovoluntria,neglignciaouimprudncia,violadireitoecausadanoaoutrem,aindaqueexclusivamentemoral(art.186);b)oexerccioabusivodeumdireitoporseutitular,quandoexcedermanifestamenteoslimitesimpostospeloseufimeconmicoousocial,pelaboa-foupelosbonscostumes(art.187).

    Assanespreconizadasaestesvodesdeaobrigaoderepararodano,aimposiodemulta,arescisocontratual,anulidadedoatoounegciojurdicoat,emcarterexcepcional,abreveprisocoercitiva,quandosetratardedevedordealimentos17.

    Oilcitopenal,aseugiro,distingue-sedocivil,primeiramente,dopontodevistaontolgico,poissomente se reputar como talaquele capazde lesar oupr emrisco, demodomais intenso, bensjurdicosconsideradosfundamentaisparaapazeoconvviosocial.

    Difere,ainda,noplanoformal,pelasua taxativaecerradaconstruo, jquespodehavercrimeondeexistircondutalesivaabensjurdicos,descritacomotalemleianterior.

    Suas sanes so aquelas quemais severamente atingem a liberdade individual, notadamente aprivao ou restrioda liberdade, aperdadebens, amulta, aprestao social alternativa e asuspensoouinterdiodedireitos(art.5,inc.XLVI,daCF).

    Assim,porexemplo,seocontratantedeixardepagarasprestaesdevidas,darcausarescisocontratual, ficando responsvel por ressarcir os prejuzos decorrentes de seu ato, bem como pelocumprimento de eventual multa estipulada na avena. De igual modo, se a esposa trair o marido,cometendoadultrio,poderocnjugerequereradissoluodasociedadeconjugalpelodivrcio.Emnenhumdoscasosseimporaoinfratorsanopenal,postoquetaissituaes,almdenomacularemacentuadamentevaloresfundamentais,noseencontramtipificadasemleipenalalguma18.

    Diz-setambmqueasanocivilvisa,primacialmente,repararodano,restabelecendoostatusquoante,aopassoqueapenalobjetivaumfimsuperior(porexemplo,aretribuiopelomalcometido,apreveno,aassecuraodeexpectativasnormativasetc.19).

    Veja,porm,quemodernamentealgunsdogmasvmsendocolocadosemxeque.

    H penas criminais com ntido carter reparatrio, como a prestao pecuniria, pena alternativacominada no art. 45, 1, do CP, pela qual se obriga o ru a pagar uma quantia em dinheiro,preferencialmente vtima ou a seus dependentes, no valor de um a trezentos e sessenta salriosmnimos,deduzindo-seomontantepagonasentenapenaldeeventualindenizaocivil.

    Existem,soboprismadaresponsabilidadecivil,concepesqueadvogamatesedequenobastarecuperar o estado anterior, devendo se conferir indenizao carter pedaggico, notadamente nocampodosdanosmorais.FlviaPortellaPscheleMartaRodriguezdeAssisMachadocitamdeciso

  • proferida pelo SuperiorTribunal de Justia, relativa inscrio indevida em cadastro de devedoresinadimplentes,aqualelevouomontanteestipuladoparaosdanosmorais,a fimdequeacondenaodesestimulassearepetiodesemelhantesatos20.

    1.3.4.3.Pontosdecontato

    OsDireitos Penal e Civil intrincam-se por diversas frentes, entre as quais a da licitude, a daresponsabilidadedoagente,bemcomopelaproteoadiversosvalores, albergados tanto nas leiscivisquantonascriminais.

    No que se refere licitude, dada a unidade do sistema jurdico, reconhecendo-se permitidadeterminadacondutaluzdedisposiocontidaemnormacivil,aindaqueoatopossacorresponderaalgumtipopenal,nohavercrime.Istoporqueaexistnciadeumaautorizao,mesmoprevistaforado campo das normas penais, constituir um comportamento produtor de riscos permitidos, ou seja,juridicamenteaprovadose,portanto,semqualquerconotaocriminosa.

    Comrefernciasresponsabilidadespenalecivil,emboraindependentesumadaoutra,casoshemqueafixaodaquelainfluencianesta.Nostermosdoart.935doCC,oreconhecimentodaexistnciado fatooude suaautoria,quandoestasquestes seacharemdecididasno juzocriminal,vincularadeciso cvel. Quer dizer que, se o juiz penal,mediante deciso transitada em julgado, definiu, porexemplo,queumfurtofoicometidoeAopraticou,taisquestesnopoderoserdebatidasnaesferacvel.Asentenapenalcondenatria,bemporisso,tornacertaaobrigaoderepararodano(art.91,inc.I,doCP),constituindo-sedettuloexecutivojudicial(art.475-N,inc.II,doCPC).

    Frise-se,todavia,quearesponsabilidadepenalindividualepersonalssima(art.5,inc.XLV,daCF),aopassoqueoDireitoCiviladmitearesponsabilidadeporatodeterceiro, comoocasodospais que respondem por condutas dos filhos menores, dos tutores em relao aos tutelados, doscuradores em face dos curatelados, do empregador ou comitente por seus empregados, serviais eprepostosetc.(art.932doCC).

    Dever,ainda,queumaamplagamadeinstitutosdeDireitoCivil,comoapropriedade,aposseeafamlia, encontram especial proteo em determinados setores da legislao penal, como os crimescontra o patrimnio, contra a propriedade imaterial e contra a famlia (Ttulos II, III eVII da ParteEspecial do CP). So casos considerados mais graves, em que se reconhece a necessidade dainterveno penal. Desta forma, v.g., se um marido for infiel, cometendo adultrio, ficar sujeito aconsequnciasmeramente civis,mas, se alm de trair o dever de fidelidade conjugal, casar-se comoutra mulher na constncia do primeiromatrimnio, dar-se- o crime de bigamia (art. 235 do CP),

  • acarretandoapunionarbitapenal.

    1.3.5.Direitoadministrativo

    CelsoAntnioBandeiradeMellodefine-ocomooramododireitopblicoquedisciplinaafunoadministrativa,bemcomopessoasergosqueaexercem21.

    ODireitoAdministrativo possui pontos de contato com o Penal. Pode-se citar, por exemplo, atutelapenaldaAdministraoPblica(TtuloXIdaParteEspecialdoCP),osefeitosextrapenaisdacondenao,dentreosquaishaperdadocargo,funopblicaoumandatoeletivo(art.92,I,doCP)e apenarestritivadedireitos, consistente na proibio do exerccio de atividade, cargo ou funopblicos,bemcomodemandatoeletivo(art.47,II,doCP).

    Lembre-se, ainda, das leis penais em branco, cujo complemento se localiza em atosadministrativos, comoo tipopenaldefinidordo trficodedrogas (art.33daLein.11.343/2006),oqual no cita quais so as substncias psicoativas capazes de constituir seu objetomaterial, tendo olegisladortransferidoestatarefa(art.66damesmalei)Administrao(videPortariaSVS/MSn.344,de12demaiode1998).

    1.3.6.Direitotributrio

    SegundoPaulo deBarrosCarvalho, o ramodidaticamente autnomodo direito, integrado peloconjuntodasproposiesjurdico-normativas,quecorrespondam,diretaouindiretamente,instituio,arrecadaoefiscalizaodetributos22.

    A finalidade desses ramos do Direito acentuadamente distinta. O Penal visa proteger valoresfundamentaisda sociedadeeoTributrio,provereconomicamenteoscofresdoEstado,a fimdequeestepossaconcretizarsuasfinalidadesconstitucionalmenteprevistas.

    O Direito Tributrio conecta-se com o Penal sob vrios ngulos, j que ambos pertencem, natradicional classificao, ao Direito Pblico e se valem de sanes para punir quem infringe seuspreceitos.

    Omodomaisclaroemqueseentrelaam,porm,ocorreporintermdiodochamadoDireitoPenalTributrio,setorresponsvelpelaincriminaodeilcitosrelativosaoinadimplementodetributos.

    Diversos so os chamadosdelitos tributrios,muitos dos quais se encontram definidos na Lei n.8.137/90, cujoart. 1 contmosmais importantes,poisenvolvemareduoousupressodo valorcorrespondenteaotributodevido.Nessescasos,alis,oaperfeioamentodocrimesomentepodeser

  • reconhecido depois do lanamento definitivo do tributo, conforme entendimento consolidado doSupremoTribunalFederal(SmulaVinculanten.24:Nose tipificacrimematerialcontraaordemtributria, previsto no art. 1, incisos I a IV, da Lei n. 8.137/90, antes do lanamento definitivo dotributo).

    1.3.7.Sntese

    RELAODODIREITOPENALCOMOUTROSRAMOS

    DireitoPenaleConstitucional

    DasupremaciadasnormasevaloresdaConstituioqueoDireitoPenalretiraseufundamento.

    DireitoPenaleInternacionalPblico

    ODireitoPenal internosubmete-sesnormasprevistasemTratadosouConvenesInternacionaissobredireitoshumanos,squaisseoutorgahierarquiaconstitucional(quandoratificadasnoBrasilpelomesmoqurumdasemendasConstituio)ousupralegal.

    DireitoPenaleProcessualPenal

    ODireito Penal um direito de coao indireta (isto , no possui autoexecutoriedade), de talmodo que sua efetiva concretizaodependenecessariamentedodevidoprocessolegal.

    DireitoPenaleCivil

    Oconceitodeilcitocivilmaisamploqueodeinfraopenal,poisestarepresentaagressesmaisintensasavaloresfundamentaissociedadee,portalmotivo,apenadamaisseveramente.

    Asresponsabilidadespenalecivilsoindependentes,emboraoreconhecimentodefinitivodaquelapossaacarretarefeitosdeordemcivil(comoareparaodosdanoseoconfiscodebens).

    DireitoPenaleAdministrativo

    Osilcitospenaleadministrativonoseconfundem.Oprimeiromaisgravequeoltimo,acarretandosanesmaisrigorosas.

    As responsabilidades penal e administrativa so independentes, mas a condenao penal pode gerar consequncias na rbitaadministrativa(comoaperdadocargooudafunopblica).

    DireitoPenaleTributrio

    A finalidade desses ramos do Direito acentuadamente distinta. O primeiro visa proteger valores fundamentais e o outro, provereconomicamenteoscofresdoEstado,afimdequeestepossaconcretizarasfinalidadesconstitucionalmenteprevistas.

    OpontodecontatomaisprximoentreambossedpormeiodoDireitoPenalTributrio(isto,adisciplinadoscrimesdesonegaofiscal).

  • 1.4.POSIOENCICLOPDICADODIREITOPENAL

    1.4.1.Ocartercientficododireitopenal

    No h dvida, modernamente, que Direito Cincia. A famosa crtica de Kirchmann (1847),promotordejustiaalemo,emseutextoironicamenteintituladoOcarteracientficodaCinciadoDireito, jsedemonstroutotalmenteinfundada.Diziaoautorquetodaobradoutrinria,sentenabemelaborada, trabalho jurdico, enfim, tornava-se papel descartvel com algumas poucas palavras dolegisladormodificandoalegislao,motivopeloqualnosepoderiaoutorgarcientificidadeaoDireito.

    Equivocava-se,contudo,justamenteporconfundiroDireito(conjuntodenormaseprincpios)comaCinciadoDireito(oestudododireito,calcadonummtodoprprio,sistematicamenteorganizadoapartirdeseuobjetoefincadonabuscaporsualegitimidade) 23.

    Dessaforma,otrabalhoqueseocupardaCinciadoDireitojamaissetornarletramorta,pormaisamplaquesemostreeventualmodificaolegislativa.Naverdade,seasalteraes introduzidaspeloparlamentonoestiveremdeacordocomo fundamentocientficodoDireito,este simqueno terproduzidomaisdoqueleisdescartveis.

    AconstruodacientificidadedoDireito, reconhecendo-senesteum fenmenocultural, deve serdeduzidadaconfiguraodeumadadasociedade,dondehaverdesemoldaroplexonormativo-penal,varivelnotempoenoespao,tendoemmiraseusrespectivosvalores24.

    Cremosqueomtodo jurdicohde serohistrico-cultural.ODireitono seno resultadodaculturavigenteemumasociedadedeterminada.Nohcomocompreend-losemquesetenhaemmenteessas amarras temporais e espaciais. Seu objeto h de ser trplice: o fato, o valor e a norma,estudando-seoDireitonatotalidadedosfenmenosqueoconstituem.AlegitimidadedoDireitoPenal,por fim,devesercalcadaem trsbases:o respeitodignidadehumana,apromoodosvaloresconstitucionaiseaproteosubsidiriadebensjurdicos.

    1.4.2.Adogmticapenal

    Dogmticasignificaoestudodosdogmas.Dogmaderivadogregodoxa,isto,qualqueropiniooucrena.Adogmtica,portanto,refere-seaumconjuntodeopinies,doutrinasouteorias25arespeitodavalidadeedainterpretaodoDireito.

    Por dogmtica penal, entende-se disciplina que se ocupa da interpretao, sistematizao edesenvolvimento(...)dosdispositivoslegaisedasopiniescientficasnombitododireitopenal26.

  • Apresenteobra,portanto,representaumtrabalhoeminentementerelacionadodogmticapenal.

    1.4.3.Apolticacriminal

    Apolticacriminal,porsuavez,correspondemaneiracomooEstadodeveenfrentarecombateracriminalidade:aqueleaspectodocontrolepenalquedizrelaocomopoderquetemoEstadodedefinirumconflitosocialcomocriminal27.

    Atoinciodosculopassado,preponderavaatesedequeapolticacriminalconstituamonoplioprivativodoEstado,queaimplementavapormeiodasleisaprovadaspeloparlamentoedasmedidasadotadaspeloExecutivoparasuafielexecuo.Ojurista,poroutro lado,deveriaapenasestud-laedescrev-la, dedicando-se exclusivamente sua tarefa dogmtica. Desse modo, poltica criminal edogmticapenalnoseimiscuam.

    Na atualidade, todavia, esse ponto de vista encontra-se superado. A dogmtica penal deve serinfluenciadapelapolticacriminal.OpenalistatemdeconstruirumsistemapenalteleologicamenteorientadoparaaconsecuodafunodoDireitoPenal.Denadaadiantaproduzirumbeloedidticosistema, uma teoria do crime harmonicamente construda, se as solues nem sempre forem justas econdizentescomamissodesseramojurdico.

    ComoafirmaEnriqueBacigalupo,ospostuladosdapolticacriminalservem,ento,comocritriosdedecisoarespeitodossistemasdogmticosparaaplicaododireitopenal28.

    AntnioCarlosdaPonte,destacandooduplosentidodaexpressopolticacriminal,esclarecequeeladevesignificar,deumlado,aatividadedoEstadoe,deoutro,aatividadecientfica.

    AatividadedoEstado,explica,fazpartedapolticageral,tendocomofinalidadeaconvivnciafraterna e harmnica entre as pessoas. Ao estabelecer as condutas proibidas caracterizadoras dasinfraespenaiseassanespenaiscorrespondentes,oEstadoestexercendosuapolticacriminal,quenoserestringeapenasaoDireitoPenal,postoqueaprevenododelitotambmsedpormeiodemedidasextrapenais,comosaneamentobsico, iluminaopblica,urbanizaodefavelas,proibiodo funcionamento de bares durante a madrugada, melhor distribuio de renda, emprego, educao,incursodaescolanocotidianodaspessoas,etc..

    Comoatividadecientfica,prossegueoautor,apolticacriminalestabeleceomodelodesistemapunitivoaserseguidoeosfinsqueomesmoprocuraalcanarporintermdiodoDireitoPenal,quesesubmeteaprincpioslimitadores29.

    1.4.4.Acriminologia

  • ACriminologiaconstituicinciaemprica,que,combaseemdadosedemonstraesfticas,buscaumaexplicaocausaldodelitocomoobradeumapessoadeterminada.

    Seufocopodesertantoapersonalidadedoinfratorquantoseudesenvolvimentopsquico,asdiversasformasdemanifestaodofenmenocriminal,seusignificadopessoalesocial.Deacordocomoobjetoqueela investigue,pode-se falar emAntropologia criminal, que sedivide em:Biologia ePsicologiacriminal;eSociologiacriminal.

    Comoresultadodesuasinvestigaes,preocupa-seemfornecerascausasdaprticadocrimee,comisso,auxiliarnocombatecriminalidade.

    1.4.4.1.Oberodacriminologia

    HquematribuaonascimentodaCriminologiaEscolaClssica30(sculosXVIIIeXIX),surgidaapartirdoIluminismo.

    Seuspensadores(Feuerbach,Beccaria,Bentham,Carrara,Rossieoutros),defato,preocuparam-seemestudarsistematizadamenteocrimeeocriminoso,debruando-sesobreascausasdadelinqunciaeosmeiosadequadosparacombat-la.

    certo,porm,queoberodaCriminologiamoderna,enquantocinciaocupadaemconhecerofenmeno criminal, sua gnese, seudiagnstico e seu tratamento, foi a obradeLombroso (hojeprofundamentecriticada),L`Uomodelinquente,de187631.

    Atualmente,vistacomoumacinciamultidisciplinar,quesevaledaantropologia,dabiologia,dapsicologia,dapsiquiatria,dasociologiaetc.

    1.4.4.1.1.CriminologiadaEscolaClssicaAEscolaClssica,IdealistaouPrimeiraEscolasurgiunaItlia,deondeseespalhouparaomundo,

    principalmenteparaaAlemanhaeaFrana.Podeserdivididaemdoisperodos:a)tericoouterico-filosfico(cujomarcoaobradeBeccaria);eb)prticooutico-jurdico(FrancescoCarraraeEnricoPessina).

    SuagrandemarcafoiomtodoempregadonaCinciadoDireitoPenal,defundodedutivo,emqueojuristadeveriapartirdoabstrato(i.e.,odireitopositivo)para,ento,passaraoconcreto(ouseja,squestesjurdico-penais).

    Osclssicosadotavamprincpiosabsolutos(queinvocavamoidealdeJustia)esesobrepunhamsleis em vigor; compreende-se que assim o fizessem, pois, no contexto em que tal Escola aflorou,predominavamleisdraconianas,excessivamenterigorosas,depenasdesproporcionais,detipospenais

  • vagos,enfim,deumasituaodeviolncia,opressoeiniquidade32.IstosepodeverjnoprefciodaobradeBeccaria:(...)essasleis(referindo-sesnormasvigentesnaEuropa),produtodossculosmaisbrbaros,soexaminadasneste livronoquediz interesseaosistemacriminal;eousa-seexpor-lhesasdesordensaosresponsveispelafelicidadepblica,pormeiodeumestiloqueafastaovulgoilustradoeimpaciente33.E,maisadiante,arremata:Seria,pois,umerroatribuirprincpioscontrriosleinatural(...)34.

    Inspirando-se na filosofia iluminista, considerava-se que os homens se reuniram em sociedade demodoa sofrer omnimopossvel, e, comvistas ao exercciode sua liberdade, abrirammodeumaparceladestapormeiodocontratosocial.Apenacriminal,portanto,nopoderiaservircomocastigo,mas comomecanismopara inibir delitos.A exemplaridadeda pena e o temor do castigo afastariam,portanto,atentaododelito.

    1.4.4.1.2.CriminologiadaEscolaPositivaNo decorrer do sculo XIX, a preocupao social deixou de ser a defesa das pessoas contra o

    arbtrio estatal, centrando-se na proteo da sociedade contra o crime e o criminoso. Os homenssentiam-sesolidrioscomaordemsocialejurdica,edesejososdeoporproteoeficazameaadocrime35.

    Para atender a este anseio legtimo,ocorreumaprofundamudanade foco naCincia doDireitoPenal,quedeixadesevoltarparaosistemalegal,deslocando-separaodelinquenteeapesquisadascausasdocrime.

    EnquantoaEscolaClssicaempregavaomtododedutivo,delgicaabstrata,aEscolaPositivasesocorriadomtodo indutivoeexperimental.Os clssicos conclamavamohomemaolharpara aJustia;ospositivistasconcitavama Justiaaolharparaohomem.AEscolaClssicaviaocrimecomoentidadejurdica,enquantoaEscolaPositivaoencaravacomofatosocialehumano.

    Com referncia ao fundamentoda pena, aEscolaPositivista discordava seriamente daClssica, aqual acreditava no livre-arbtrio das pessoas como fundamento moral da pena, enquanto aquelarejeitava essa raiz em nome de um verdadeiro determinismo, decorrente de fatores biolgicos(Lombroso),sociais(Ferri)oupsicolgicos(Garofalo).

    A pena deveria cumprir um papel eminentemente preventivo, atuando como instrumento de defesasocial. A sano, portanto, no se balizava somente pela gravidade do ilcito, mas, sobretudo, pelapericulosidadedoagente.

    1.4.4.1.3.Sociologiacriminal36No final do sculoXIX, via-se umpredomnio das ideias sociolgicas no campo da explicao

  • causaldodelito(Lacassagne,TardeeDurkheim).

    Suas obras encontraram grande aceitao, enxergando o crime como fenmeno coletivo, cujasrazes poderiam ser encontradas nasmais variadas causas sociais, como a pobreza, a educao, afamlia, o ambientemoral. Investigando-se esses focos, poderia se prever, com alguma segurana, oaumentodacriminalidadee,ento,combatendo-seessascausas,seriapossvelobteralgumsucessoemsuareduo.

    1.4.4.1.4.CriminologiasocialistaA Criminologia socialista (Marx e Engels) considerava que as causas do crime prendiam-se

    misria,cobiaeambio,queeramasbasesdosistemacapitalistae,portanto,aocombat-lo,pormeiodosocialismo,seporiaumfimstragdiassociaiseaocrime.

    1.4.4.1.5.Sociologiacriminalnorte -americanaDuranteosculoXX,nosEstadosUnidos,floresceu,comoemnenhumoutropasnoMundo,oestudo

    daCriminologiamarcadamentederivadadaSociologiaCriminal, emqueodelito visto como fatosocial. As regras de funcionamento do sistema social desencadeiam comportamentos adequados edesviantes,emquesenotam,nosdoiscasos,maneirasdiferentesoucaminhosdistintosdebuscapelosucessomaterialepelaascensosocial.

    ComaobradeEdwinH.Sutherland(Whitecollarcrime), reforou-sea tesedequeocrimeumcomportamento inerenteaoconvvio social edequeno surge somentecomoobradapobrezaoudamarginalidade, mas tambm praticado por pessoas em condies socioeconmicas vantajosas eelevadograudeescolaridade.Essescrimesdecolarinhobrancososempredeliberados,planejados,organizadose,comoregra,cometidosnodesempenhodealgumaatividadeempresarial 37.

    Porvoltadosanos1920e1930,floresceuachamadateoriaecolgicaoudadesorganizaosocial,nascidanaUniversidadedeChicago,paraaqualocrimeumfenmenoligadoareasnaturais.Aelase seguiu a teoria culturalista, em que o cerne do comportamento criminoso est na formao dapersonalidade como processo de socializao e assimilao de padres culturais, os quais secontrapemaosinstintosindividuais.Houve,porfim,ateoriadaanomia,queenxergaodelitocomooresultadodeumadefasagementreasestruturascultural(queatodosdeterminaabuscapelosmesmosfins e com idnticos meios) e social (a qual priva uns em detrimento de outros dos recursos persecuo destes objetivos, fazendo com que aqueles procurem meios ilegtimos de igualar asdiferenas).

    1.4.4.1.6.Criminologiacrticaoucriminologianova

  • Referidavertentesurgiunofinaldadcadade1960,nosEstadosUnidos,erepresentouumaradicalmudana de base e rumo em relao ao pensamento criminolgico de ento. Isto porque, em vez deolharparaocriminosoeperquirirascausaseosmotivosqueo impulsionam,dirigesuaatenoaosmecanismoseinstnciasdecontrolesocial.

    Humabandonodoparadigmadeterminista,substitudoporumavisoemqueseadotaummodeloestatsticodeabordagem.

    Odireitoeoprocessopenal,destaforma,moldadosapartirdosgrupossociaisdominantes,tornam-semecanismosutilizadospelosdonosdopoder.

    A Criminologia Crtica ou Criminologia Nova possui trs vertentes: o labelling approach, aetnometodologiaeacriminologiaradical.

    1.4.4.1.6.1.LabellingapproachCuida-se de uma abordagem que no enxerga no comportamento criminoso razes ontolgicas ou

    intrnsecas para sua qualificao como tal, mas o encara como o resultado de uma abordagemdecorrentedosistemadecontrolesocial.

    Asinstituies,portanto,querotulamouetiquetamumagircomodesviante.

    Asociedade tornaoagente criminoso,poisdecideoque aceito eoque proibido. Inexiste,nestaperspectiva,odelinquente,senocomopersonagemsocialque,porcritrioseleitospelasforasdominantes,ditanormativamenteoagirconformeasregraseoagirdesviante.

    1.4.4.1.6.2.EtnometodologiaProcuraestudarocotidianoecomoelerealmentevivenciado,dadestacandoasregraseosrituais

    das pessoas envolvidas e como interagem seus partcipes e as organizaes (polcia, ministriopblico,judicirio,sistemaprisionaletc.).

    Essaabordagemnofazqualquerjuzocrticoacercadasnormasoudaestruturasocial.

    1.4.4.1.6.3.Criminologiaradical

    Sobinflunciadacriminologiamarxista,propeque,numasociedadecapitalista,cujaordemjurdicaopressora,ocrimeumproblemainsolvel.Ocaminhonoresideemtratarocriminoso,emtalcontexto,masemmodificarasociedade,transformando-a.

    1.4.4.2.Criminologianaatualidade

  • OsestudoscriminolgicosnosculoXXIconvergemparaos seguintespontos:aamplitudede seualcanceeamultiplicidadedesuasinvestigaes.

    CumpreCriminologianoapenasbuscarumaexplicaocausalparaodelito,mas tambmdevededicarsuaatenoaosmodelosdecontrolesocialecomosuasinstituiesagem,reagemeinteragemcomocriminoso.

    Deveseocupar,ainda,dequestesrelevantesdepolticacriminal,poisestasinterferemnocombateao fenmeno e, deste modo, a ela interessam. necessrio que fixe premissas e critrios para acriminalizaoeadescriminalizaodecondutas.

    Os processos de elaborao, violao e reao violao das leis penais tambm participam doobjetodeseuestudo.

    O conceito criminolgico de delito, por sua vez, no pode abrirmo de bases jurdicas, devendomesclardadosdodireitopositivoereferenciaissociolgicos.

    1.4.4.2.1.CriminologiadeconsensoedeconflitoEssasvertentesdamodernacriminologiadivergem,emprimeiro lugar, sobreabasedaproteoa

    quesededicariaosistemadejustiapenale,porforadisso,produzemmodelosestticosoudinmicosdecontrolesocial.

    Paraachamadacriminologiadeconsenso,haveriadeterminadosvalorescomunsa todoocorpo,atodasascamadasdasociedade.Acoesosocialdar-se-iaemtornodestes,detalmodoqueconflitoscapazesdeamea-losdeveriamserexcludos,emnomedogrupo.Essemodelotemnaturezaesttica,justamenteporqueseassentana ideiadequehumconjuntodevalores imutveisecomungadosportodos.Deledecorreaaceitaodasnormas jurdico-penais,porqueconstituiriamomeiode tutelaroncleodecoesoeoprpriofuncionamentodosistema.

    Para a criminologia de conflito, todas as relaes sociais so, por definio e em sua essncia,conflitivas, justamenteporqueaautoridadedistribudadesigualmenteentreaspessoas,gerandoporpartedaquelesmenosaquinhoadosresistnciaaessadesproporcionalsituao.Acoesosocialnosedporumconsenso,massomenteseobtmporcoero.Dessemodo,osistemadejustiapenalnoconstrudoparaeliminarconflitos,mascomvistasafazercomqueosvalorescomungadospelosgruposdepoderdominantesprevaleamsobreasdemaiscamadassociais.

    Os conflitos, por sua vez, produzem constantes mudanas na distribuio de poder e autoridade,motivopeloqualesteummodelodinmico,enoesttico,emquepodehavercmbiodevaloresqueosistemadejustiapenalbusqueproteger.

    Acriminologiadeconflitoanicaqueconsegueesclarecerarazopelaqualosistemadejustia

  • penal, a englobados o direito e o processo penal, sempre se caracterizou por direcionar sua maisvigorosareaoacondutasilcitaspraticadaspelascamadassociaiseconomicamentemaisfragilizadas,como se nota, ainda