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Nº 386 - Ano XVIII - 1º a 15/Nov/2010 LEIA MAIS Funcionários do BNB aprovam acordo e retomam licença-prêmio Pág. 6 Sindicato para quatro agências e denuncia Itaú por falta de segurança Pág. 7 Bancários recebem primeira parcela da Participação nos Lucros Pág. 7 DINHEIRO NO BOLSO As conquistas dos bancários na Campanha Nacional deste ano vão injetar na economia brasileira cerca de R$ 6,15 bilhões no próximo ano só com o reajuste de salários e a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Com o acordo arrancado dos bancos após a greve histórica de quinze dias, a categoria terá mais dinheiro no bolso para gastar. Este consumo vai estimular praticamente todos os setores da economia brasileira, criando mais empregos e desenvolvimento para o país, num ciclo virtuoso que melhora as condições de vida de toda a população. Páginas 4 e 5

Jornal dos Bancários - ed. 386

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Jornal do Sindicato dos Bancários de Pernambuco

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Nº 386 - Ano XVIII - 1º a 15/Nov/2010

LEIA MAIS

Funcionários do BNB aprovam acordo e retomam licença-prêmioPág. 6

Sindicato para quatroagências e denuncia Itaú por falta de segurança

Pág. 7

Bancários recebem primeira parcela da

Participação nos LucrosPág. 7

DINHEIRO NO BOLSO

As conquistas dos bancários na Campanha Nacional deste ano vão injetar na economia

brasileira cerca de R$ 6,15 bilhões no próximo ano só

com o reajuste de salários e a Participação nos Lucros e

Resultados (PLR). Com o acordo arrancado dos bancos após a

greve histórica de quinze dias, a categoria terá mais dinheiro no

bolso para gastar. Este consumo vai estimular praticamente

todos os setores da economia brasileira, criando mais

empregos e desenvolvimento para o país, num ciclo virtuoso

que melhora as condições de vida de toda a população.

Páginas 4 e 5

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Nº 386 - Ano XVIII - 1º a 15/Nov/2010

Não tem desculpaTEMA LIVRE Jornal dos Bancários 2

AGENDAHUMOR

FLIPORTO - Com cerca de 40 escritores convidados e 23 mesas temáticas, a Fliporto 2010 - Festa Literária de Porto de Galinhas será realizada pela primeira vez em Olinda. De 12 a 15 de novembro, estarão no local escritores como Contardo Calligaris, Moacyr Scliar, Mark Dery e Ricardo Piglia. Acompanhe em: www.fliporto.netEXPOSIÇÃO - A Galeria de Artes do Sesc Casa Amarela sedia o III Salão Universitário de Arte Contemporânea, até 17 de dezembro. Com o tema Políticas Poéticas - Atitudes políticas através da arte, a mostra reúne 12 obras de estudantes universitários, em artes plásticas, vídeo arte, instalação, performance e fotografia. Visitação de segunda a sexta, das 14 às 19 horas.

CINEMA - O Festival Janela Internacional de Cinema do Recife lança concurso de vídeo digital ligado ao meio-ambiente. Os interessados podem fazer um filme de até 1 minuto para participar, em qualquer meio de captação, incluindo câmera fotográfica e celular. A inscrição é gratuita, até 08 de novembro. Acesse: www.janeladecinema.com.br/PERFORMANCE - Marcos Americano, RJ, performer, diretor e escritor apresenta, dias 19 e 20, o espetáculo "Dia dos Loucos", às 21 horas. O ator também realizará uma Oficina de Performance, com 12 horas de duração, de 16 a 20/11, das 17 às 20 horas. Mais informações: www.e-nave.com.br

“Desculpem pelo transtorno, mas o lucro está em primeiro

lugar”. É isso que o Itaú deveria es-crever nas agências do Unibanco que passaram por reformas de adaptação ao novo padrão do banco.

Na prática, o presidente da insti-tuição, Roberto Setúbal, submeteu todos os clientes e funcionários a muitos riscos. Alguns clientes che-garam a ser vítimas de acidentes devido as vergonhosas condições dessas agências, obrigadas a funcio-narem em plena reforma. O banco até facilitou a vida dos assaltantes, que encontraram nessas agências um convite ao assalto.

É lamentável constatar que os prepostos do banco em Pernambuco, Agnaldo e Marcos Reus, não dispo-nham de alçada alguma para intervir em favor da razão e do bom senso. Por lei, eles não podem permitir que os funcionários e clientes estejam num ambiente tão insalubre.

Agora, o Itaú divulga uma peça publicitária para informar que estão conclusas as “reformas” nas agência e lamenta o transtorno. Para o Sin-dicato, o banco foi e continua sendo irresponsável ao não adotar o padrão

Libório

de reforma que propusemos: migrar o funcionamento da agência para pontos de atendimento mais próximos e fazer a intervenção sem nenhum funcioná-rio dentro. Isso garantiria conforto e segurança aos clientes e nenhum risco para os bancários. Porém, o Itaú optou pela via da ganância e a da irrespon-sabilidade.

Nas últimas semanas, o Sindicato tem redobrado esforços para solucio-nar os problemas nas agências em

pior estado: Dom Vital, Encruzilhada, Ceasa, Afogados, Olinda e Carrefour, entre outras. O Sindicato teve de dar plantão na porta dessas unidades para que elas não funcionassem. O banco chegou a dizer que não fe-charia as agências e que o Sindicato procurasse o Ministério Público do Trabalho. Foi o que fizemos. Duas agências acabaram sendo autuadas, pois sequer tinham banheiro. Na

Encruzilhada, a desorganização da obra facilitou até a vida dos bandidos que assaltaram a unidade por duas vezes, sem nenhuma dificuldade: no dia 15 e 26 de outubro.

Perguntamos: Será que o senhor Roberto Setúbal ou seus executivos aceitariam “trabalhar” em meio à poeira e ao barulho? Sentindo cheiro de tinta e de cola? Com fios energi-zados pendentes sobre sua cabeça ou sob seus pés? Faltando piso e sobrando buracos, sem água mineral

pra beber? Para um banco que está se ex-

pandindo e crescendo ainda mais na América do Sul e Latina, isso é só detalhe. Afinal, como diz Gil-berto Gil na música “Nos barracos da cidade”, “a usura dessa gente já virou um aleijão”.

Na propaganda, o Itaú pede desculpas pelo transtorno nas agências em obras. Mas na verdade foi irresponsável e expôs clientes e funcionários a muitos riscos

Por João Rufino*

* João Rufino é secretário de Saúde do Sindicato e empregado do Itaú Unibanco

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SINDICATO EM AÇÃO Jornal dos Bancários 3

Desconto assistencial: colabore e ajude a fortalecer o Sindicato

Com a assinatura da Convenção Coletiva de

Trabalho, os bancários já começam a receber direi-tos arrancados com muita luta na greve encerrada no último dia 15, a maior em vinte anos. Todas as conquistas deixaram o hall de reivindicações para se concretizar em direitos garantidos na Convenção.

Esse é o resultado da luta e da mobilização dos bancários, mas também de organização, planejamen-to, estratégia, infraestru-tura e investimento.

Os bancários que qui-serem ajudar o Sindicato com os custos da greve podem colaborar por meio do desconto assistencial. Aprovada pelos trabalhado-res em assembleia no início

Contribuição é uma taxa única de R$ 13, que será descontada

na folha de pagamento

da Campanha Nacional, a taxa única é de R$ 13, que será descontada na folha de pagamento.

A secretária de Finanças do Sindicato, Suzineide Rodrigues, esclarece que os recursos do assistencial auxiliam o Sindicato na condução da greve e das lutas por melhores condi-ções de trabalho. “Apenas uma entidade forte é capaz de conquistar vitórias como o aumento real e uma PLR

AJUDE o Sindicato a cobrir as despensas da greve

maior a cada ano”, avalia Suzi.

Quem não quiser cola-borar pode solicitar o não-desconto do assistencial até o dia 5 de novembro. O bancário deve comparecer no Sindicato neste período para preencher e assinar sua oposição à contribuição assistencial. Quem mora no interior, pode solicitar o não-desconto por fax. Mais informações pelo telefone 3316-4233.

Bancários arrancam canal para denúncias

Sindicato reduz teto das mensalidades O novo estatuto do Sindicato entrou em vi-gor e muitos bancários já podem pagar uma mensalidade menor para a entidade. É que entre as alterações está a redução do teto das contribuições, que antes era de um terço do salário mínimo (R$ 170) e passou para 7% do piso dos bancários (R$ 75), reajustado anualmente pelo ín-dice de aumento da categoria. Por um erro técnico, entretanto, as mensalidades de se-tembro foram cobradas sem a redução do teto. Os bancários que paga-ram mais do que de-viam terão seu dinheiro de volta.

Novo convênioO Sindicato firmou convênio com o Veneza Water Park, em Ma-ria Farinha. Com isso, bancários sindicalizados e seus dependentes diretos pagarão apenas R$ 20 ou R$ 25, ao in-vés dos R$ 68 cobrados aos não conveniados. O valor de R$ 20 vale para os meses de setembro, novembro, dezembro e fevereiro. Nos meses de outubro e janeiro, o pre-ço sobe para R$ 25. Nos outros meses, o parque fecha para manutenção. O Veneza Water Park é o maior parque aquáti-co de Pernambuco com 90.000 metros quadra-dos de área totalmente voltados para diversão e lazer.

NOTAS

INSEGURANÇA

Na quinta mediação pro-movida pela Procuradoria-Geral do Trabalho do Minis-tério Público do Trabalho (MPT) no dia 19 de outubro, em Brasília, a Contraf-CUT e a Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilan-tes (CNTV) obtiveram o compromisso da Febraban de implementar um canal de comunicação para rece-ber denúncias de irregula-ridades sobre a segurança bancária.

As denúncias já podem ser remetidas pelos sin-dicatos e federações de bancários para a Contraf-CUT e pelas entidades

sindicais dos vigilantes para a CNTV, que farão o envio para a Febraban, que, por sua vez, fará o encaminhamento para a instituição financeira. A resposta será apresentada pela Febraban no prazo de cinco dias úteis.

Mais segurança – Além do canal de denúncias, os bancários obtiveram mais duas vitórias no mês de ou-tubro no que diz respeito à segurança nos bancos. Em Recife, a Prefeitura sancio-nou o projeto de lei de au-toria do vereador Josenildo Sinézio, que garante a ins-

talação de portas giratórias em todas as agências, cir-cuitos internos de televisão e mínimo de dois vigilantes em cada pavimento, entre outros pontos.

Outra vitória dos bancá-rios é resultado direto da greve. Com muita luta, a categoria conseguiu incluir na Convenção Coletiva a obrigatoriedade do registro de boletim de ocorrência, divulgação de estatística semestral do setor e aten-dimento psicológico no pós-assalto, além da possi-bilidade de realocação para outra agência ao bancário vítima de sequestro.

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Conquistas da greve injetam R$ 6,15 bi na economiaA luta dos bancários na

Campanha Nacional deste ano rendeu para os trabalhadores o melhor acordo assinado com os bancos nos últimos 20 anos.

Mas, além dos frutos colhidos pela categoria com os quinze dias de greve, a nova Convenção Coletiva vai impulsionar a economia do Brasil inteiro. Isso por-que serão injetados no país cerca de R$ 6,15 bilhões no próximo ano só com o reajuste dos salários e a Participação nos Lucros e Resultados dos bancários.

Para a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello, o dinheiro injetado na eco-nomia com as conquistas dos bancários vai contri-buir para o crescimento do Brasil e ajudar na geração de empregos. “Com o au-mento salarial histórico que conquistamos e a valoriza-ção da PLR, os bancários terão mais dinheiro no bolso para gastar. Este con-sumo vai estimular pratica-

Além dos frutos colhidos pelos bancários, a nova Convenção Coletiva vai impulsionar a economia

do Brasil inteiro

Os bancários conquis-taram na Campanha Na-cional deste ano 7,5% de reajuste salarial, o que significa um ganho acima da inflação de 3,08%.

Segundo cálculos do Dieese, esse acréscimo aplicado sobre o salá-rio médio da categoria e multiplicado pelos 470 mil bancários do país signifi-

cará um incremento anual na economia brasileira de R$ 2,569 bilhões.

Além disso, outros R$ 3,578 bilhões entrarão por conta da PLR dos bancários. Destes, R$ 1,329 bilhão já estão em circulação neste início de novembro com o paga-mento da antecipação de parte da PLR.

Mais dinheiro no bolso

BANCÁRIOS fizeram a maior greve dos últimos vinte anos e suas conquistas refletem no Brasil inteiro

mente todos os setores da economia brasileira, crian-do mais empregos e de-senvolvimento para o país. É um ciclo virtuoso que melhora as condições de vida de toda a população, fortalecendo o crescimento do PIB e a distribuição de renda”, comenta.

Jaqueline destaca que as conquistas são fruto da maior greve realizada pelos bancários em duas décadas, que só em Per-nambuco parou cerca de 60% das agências.

“No Estado foram mais de 6 mil bancários que aderiram à greve numa mobilização histórica, que remonta o movimento de massa que nossa categoria fazia nos anos de 1980. Na década seguinte, com a política neo-liberal do PSDB, os bancários perde-ram direitos e os salários foram arrochados. Naquela época, fazíamos greve para manter o que tínhamos. Depois de 2003, com o governo do PT, retomamos o movimento de massa e ampliamos nossas con-quistas todos os anos, com sucessivos aumentos reais de salários, valorização da PLR e a inclusão de mais direitos”, afirma Jaqueline.

CAMPANHA NACIONAL

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Conquistas da greve injetam R$ 6,15 bi na economia

BANCÁRIOS fizeram a maior greve dos últimos vinte anos e suas conquistas refletem no Brasil inteiro

Foto: Beto Oliveira/Lumen

REAJUSTE SALARIAL7,5% para quem ganha até R$ 5.250 (representa

aumento real de 3,08%). Para quem ganha mais de R$ 5.250 nos bancos privados o reajuste é de R$ 393,75 fixos ou pelo menos 4,29%, o que for mais vantajoso.

Para bancários do Banco do Brasil, da Caixa Econô-mica Federal e do BNB o reajuste de 7,5% será para todos os trabalhadores e sem teto.

PISO SALARIAL

Reajuste de 16,33%, passando a valer R$ 1.250 (representa aumento real 11,54%).

No BB, reajuste de 13%, elevando dos atuais R$ 1.425 para R$ 1.600, o que representa um aumento real de 8,71%, com correção de todo o PCS.

Na Caixa, elevação do piso da careira administrativa (PCS de 2008) para R$ 1.600, mediante aplicação de 10,19% sobre o valor da referência 201 de 31/08/2010.

No BNB, elevação do piso salarial para R$ 1.600, o que representa um reajuste de 11,81% (aumento real de 7,52%), com correção do PCR – cargos (inclusive VCP).

PLR A regra básica será de 90% do salário mais R$

1.100,80, com teto de R$ 7.181. Caso a distribuição do lucro líquido não atinja 5% com o pagamento da regra básica, esses valores serão aumentados até chegar a 2,2 salários com teto de R$ 15.798. Adicional à PLR - Além da regra básica, os bancários receberão um valor adicional à PLR de R$ 2.400, o que significa aumento de 14,28%, em relação ao pago no ano passado.

No BB, permanece a regra atual com a distribuição linear de 4% do lucro líquido semestral, mais o módulo Fenaban acrescido do módulo bônus aos comissionados.

Na Caixa, além da PLR da Fenaban, os bancários recebem uma PLR Extraordinária equivalente a 4% do lucro líquido, distribuídos de forma linear para todos os empregados.

No BNB, os funcionários também recebem a PLR da Fenaban mais Módulo PPR (Metas Sociais), que vai distribuir 3% do lucro líquido pelo atingimento das metas propostas para o Pronaf e de Inclusão Bancária.

OUTRAS VERBASAuxílio-refeição: R$ 18,15.Auxílio-cesta alimentação: R$ 311,08. 13ª cesta-alimentação: 311,08.Auxílio-creche/babá: R$ 261,33 (até 71 meses).Auxílio-funeral: R$ 599,61.Requalificação profissional: R$ 893,63.Adicional tempo de serviço: R$ 17,83.

Principais conquistas econômicas

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SEU BANCO Jornal dos Bancários 6

Bancários do BNB aprovam acordo sobre licença-prêmio

Os bancários do BNB aprovaram no último

dia 25 a proposta de acordo com o banco que garan-te o restabelecimento da licença-prêmio para todos os 1.724 funcionários que tiveram seu direito retirado em 1997, durante a gestão do PSDB.

O direito foi recuperado depois de muita pressão do Sindicato, em negociação rea-lizada no dia 13 de setembro. A proposta prevê que todos os trabalhadores que com-pletaram quinquênio entre janeiro de 2005 e dezembro de 2010 farão jus a 90 dias de licença-prêmio, dos quais 55% serão indenizados e 10% serão disponibilizados para gozo.

Segundo o secretário de Assuntos Jurídicos do

Sindicato, Alan Patrício, a entidade já havia entrado com ação judicial para re-cuperação do direito, mas não obteve êxito na pri-meira e segunda instâncias e tinha recorrido ao TST. Com a proposta aprovada,

Os empregados da Caixa Econômica Federal recebe-ram no último dia 29 o pagamento da antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

A presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello, explica que os valores da PLR tem causado dúvida nos ban-cários da Caixa por conta do redutor que há na regra básica para limitar seu pagamento a, no máximo, 13% do lucro líquido projetado para 2010.

“Muitos bancários estão telefonando para o Sindicato para saber quanto receberão de PLR. Na verdade, o valor não será muito diferente do recebido no ano pas-sado. Na assembleia que aprovou o acordo, explicamos a proposta detalhadamente, inclusive o redutor”, explica Jaqueline, destacando a importância de participar das assembleias para obter mais informações.

Confira como é a PLR e quanto você vai receber em www.bancariospe.org.br/campanhasalarial_aparece.asp?codigo=722.

Sindicato e BB voltamàs negociações

o Sindicato deverá retirar a ação da Justiça.

Dívida paga - Os traba-lhadores e aposentados do BNB que aderiram ao acordo sobre o passivo trabalhista receberam o va-

lor devido em outubro. As ações trabalhistas referem-se à URP (1988) e Plano Bresser (1992). O acordo foi negociado entre o Sindi-cato e o banco em meados de julho e aprovado em assembleia.

Benefício será pago para 1.724 funcionários que

tinham o direito adquirido até 6 de janeiro passado

PRESSÃO do Sindicato foi fundamental para restabelecer a licença-prêmio

Empregados da Caixa recebem parte da PLR

O Sindicato e os dirigentes eleitos da Previ reuni-ram-se com o banco no dia 18 de outubro para discu-tir a destinação do superávit do Plano 1 do fundo de pensão. As negociações não avançaram.

“Queremos que a maior parte da reserva especial seja revertida em melhoria de benefícios. Também lu-tamos para resolver outras questões pendentes como o fim do voto de minerva, a volta da diretoria de Parti-cipações para os associados e o retorno dos direitos do Corpo Social”, explica o secretário-geral do Sindicato, Fabiano Félix, que é conselheiro fiscal eleito da Previ.

PLR - O pagamento da Participação nos Lucros e Re-sultados (PLR) dos funcionários do Banco do Brasil, re-alizado no dia 21 de outubro, injetou R$ 635,9 milhões para as quase 110 mil famílias dos funcionários da empresa. A regra de PLR conquistada pela mobilização é considerada parâmetro para a categoria.

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Jornal dos Bancários 7SEU BANCO

O Sindicato também apresentou denúncia ao Ministério Público

contra o banco

SINDICATO denuncia insegurança com cacos de vidro da porta do banco após assalto no Itaú

O Sindicato parou quatro agências do Itaú no

dia 18 de outubro por falta de segurança. O protesto foi centrado nas unidades da Agamenon, Casa Forte, Encruzilhada e Dom Vital. No mesmo dia, a Polícia Federal autuou as agências da Madalena e Encruzilhada, que inclusive foi assaltada no dia 15.

O Sindicato também apresentou denúncia ao Ministério Público contra o Itaú. A entidade mostrou, inclusive com fotos, que nenhuma unidade do ban-co tem porta com detector de metais, rendeiro para o vigia e há diversas falhas graves no que se refere à segurança.

“O Sindicato visitou locais em que o vigilante tinha que levar uma corrente e cade-ado de sua própria casa.

Sindicato para quatro agências do Itaú e duas são autuadas por insegurança

Por conta desse descaso, o banco responde por quase metade de todos os assaltos registrados em Pernambuco este ano”, explica o diretor do Sindicato, João Rufino. Ambiente insalubre - Além da insegurança, outro pro-blema tem contribuído ainda mais para pôr em risco a

saúde dos trabalhadores: a reforma nas agências para adequar ao padrão Itaú. Os bancários estão tendo que conviver com poeira, baru-lho, fios expostos, entre ou-tros problemas. O Sindicato tem vistoriado as agências e fechado as unidades que não oferecem condições de trabalho.

Bancários já estão com a PLR no bolso

Seis bancos já paga-ram a primeira par-cela da Participação nos Lucros e Resul-tados e do adicional da PLR, conquistados na Campanha Nacio-nal deste ano após quinze dias de greve, a maior que os ban-cários realizaram nos últimos vinte anos. São eles: Banco do Brasil, Caixa Econô-mica Federal, HSBC, Itaú Unibanco, Bra-desco e Santander.Para a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello, agora é hora de colher os frutos da luta que mobi-lizou os bancários nos últimos meses. “Começamos a dis-cutir nossa pauta de reivindicações em ju-nho e, depois de um longo processo, en-cerramos mais uma Campanha Nacional com vitória, no úl-timo dia 13. Cons-truímos uma greve muito forte e as conquistas vieram, o que prova que a luta faz a diferença”, comenta Jaqueline.

Acordo com Rural garante a PLR-98

Os 28 funcionários do Banco Rural substituídos pelo Sindicato na ação para pagamento das diferenças da PLR-98 (Participação nos Lucros e Resultados) já come-çaram a receber o que lhes é devido. Trata-se da segunda parcela do valor pleiteado. Pressão do Sindicato garantiu que todos pudessem receber 70% do valor reivindicado.

Os bancários do San-tander que trabalhavam no antigo Bandepe receberam uma carta da Bandeprev com proposta de acordo para quitação das contri-buições devidas ao Plano Básico do fundo de pensão.

"O Sindicato alerta que a proposta não foi nego-ciada com os represen-tantes os trabalhadores e orienta aos participantes do plano a não assinarem qualquer acordo", ressalta o diretor do Sindicato Epa-minondas Neto.

Participantes da Bandeprev não devem assinar acordo da dívida

Isonomia – O Sindicato e o Santander reúnem-se no próximo dia 9, na Justiça do Trabalho, para debater a discriminação do banco aos funcionários oriundos do antigo Bandepe. De acordo com Epaminondas, a au-diência faz parte da ação que o Sindicato ingressou na Justiça para garantir aos funcionários do ex-banco do Estado de Pernambuco, incorporado ao Santander, o pagamento de dois salá-rios para quem completou 25 anos de empresa.

Acordo com Rural garante a PLR-98

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Nº 386 - Ano XVIII - 1º a 15/Nov/2010

LAZER Jornal dos Bancários 8

Informativo do Sindicato dos Bancários de PernambucoCirculação quinzenal

Redação: Av. Manoel Borba, 564 Boa Vista, Recife/PE - CEP 50070-000Fone: 3316.4233 / 3316.4221. Correio Eletrônico: [email protected] Sítio na rede: www.bancariospe.org.br

Jornalista responsável: Fábio Jammal Makhoul Conselho Editorial: Anabele Silva, Dileã Raposo, Geraldo Times e Jaqueline Mello. Redação: Fabiana Coelho, Fábio Jammal Makhoul e Wellington Correia. Diagramação: Libório Melo e Jairo Barbosa. Impressão: AGN Tiragem: 9.000 exemplares

DIRETORIA EXECUTIVAPresidenta: Jaqueline MelloSecretário-Geral: Fabiano FélixComunicação: Anabele Silva Finanças: Suzineide RodriguesAdministração: Epaminondas FrançaAssuntos Jurídicos: Alan PatricioBancos Privados: Geraldo TimesBancos Públicos: Daniella AlmeidaCultura, Esportes e Lazer: Adeílton CorreiaSaúde do Trabalhador: João RufinoSec. da Mulher: Sandra AlbuquerqueFormação: Tereza SouzaRamo Financeiro: Elvis AlexandreIntersindical: Cleber RochaAposentados: Luiz Freitas

Chuva não tira o brilho da festa do Dia das Crianças do Sindicato

CRIANÇADA pôde aproveitar o parque aquático e toda a estrutura do Clube de Campo

Nem a chuva que insis-tiu em cair no domin-

go, 24 de outubro, tirou o brilho da Festa das Crian-ças, promovida pelo Sin-dicato no Clube de Campo dos Bancários. Com água ou sem água, a meninada não deu tréguas à brinca-deira: no parque aquático, na piscina de bolas, camas elásticas ou no tobogan.

Quem deu sorte, ainda levou para casa presentes especiais: foram sorteadas três bicicletas e um patine-te. Os demais também não saíram de mãos vazias. Ga-nharam pacotes com bom-bons e senhas para pipoca, picolé e algodão-doce.

Para o secretário de Es-portes, Cultura e Lazer do

Sindicato, Adeílton Filho, a Festa do Dia das Crianças do Sindicato já virou uma tradição. “Os filhos e paren-tes dos bancários adoram essa festa e se divertem muito. E o bancário não fica atrás. Com monitores que cuidam das crianças, os pais ficam tranquilos para aproveitar o dia, descansar

ou se confraternizar com os colegas da trabalho”, afirma Adeílton.

Até a Chapeuzinho Ver-melho e o Homem-aranha, entre outros personagens, resolveram dar uma pas-sadinha por lá. Os recre-adores, contratados pelo Sindicato, alegraram as crianças com muitas brin-

cadeiras, fizeram pinturas nos rostos e arte com bolas de sopro.

Para os adultos, o grupo Som Brasil, comandou a animação. Alguns vieram preparados, com seu kit churrasco e seus petiscos. Outros optaram pelas co-midas do bar e restaurante do Clube de Campo.

Com água ou sem água, a meninada

não deu tréguas à brincadeira

Decisão no Campeonato de Futebol dos BancáriosFalta pouco para os bancá-

rios de Pernambuco conhece-rem o vencedor do Campeo-nato de Futebol do Sindicato. No próximo final de semana, dias 6 e 7, quatro jogos vão definir os quatro semifinalis-tas da competição, que termi-na no final deste mês.

Estão na disputa as equi-pes da Apcef, Santander, Bradesco Conselheiro Aguiar,

Banco do Brasil, BB/Bradesco, Itaú, Bradesco e Bradesco Marquês de Olinda.

Até agora, o bancário do Itaú, Daniel de Oliveira Lins, permanece na artilharia, com nove gols.

Os jogos são realizados no Clube de Campo dos Bancá-rios e você pode acompanhar todos os resultados em www.bancariospe.org.br

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