24
www.reporterdomarao.com.pt [email protected] Telf. 255 521 307 1,00€ IVA 5% incluído CONSTRUÇÃO DA BARRAGEM GERA NEGÓCIOS EM FRIDÃO Destaque Oportunidades na venda de terrenos em Amarante e Celorico de Basto. Centrais Região Tâmega Digital atinge 100% de execução Celorico de Basto Balcão dos CTT abriu na Gandarela Cinfães Concelho geminado com Cabo Verde Resende Município apoiado pelo Plano Turístico do Vale do Douro Vale do Sousa Penafiel pioneiro na mobilidade O JORNAL DA REGIÃO DO TÂMEGA E SOUSA 20 Novembro a 03 Dezembro 2008 Quinzenário Edição n.º 1207 Ano 25 Publica-se à quinta-feira Director: Vítor Almeida Director Adjunto: Alexandre Panda AMARANTE AMARANTE BAIÃO BAIÃO MARCO DE CANAVESES MARCO DE CANAVESES ACESSOS AO QUARTEL DE VILA MEÃ NO CENTRO DA POLÉMICA ENTRE PSD E CÂMARA PS PAG. 09 ALUNOS DO 1º CICLO DO CONCELHO RECEBERAM COMPUTADOR MAGALHÃES PAG. 10 CHOURIÇOS SERVIRAM PARA BURLAR COMERCIANTES EM VÁRIAS FREGUESIAS PAG. 16 AMARANTE PLAZA CENTER AMARANTE PLAZA CENTER PREVISTO PARA 2010 PREVISTO PARA 2010 PAG. 08

Jornal Repórter do Marão - 20/11/2008

Embed Size (px)

DESCRIPTION

O Jornal da Região do Tâmega e Sousa

Citation preview

Page 1: Jornal Repórter do Marão - 20/11/2008

www.reporterdomarao.com.pt • [email protected] • Telf. 255 521 307 1,00€ IVA 5% incluído

CONSTRUÇÃO DA BARRAGEM GERA NEGÓCIOS EM FRIDÃO

Destaque Oportunidades na venda de terrenos em Amarante e Celorico de Basto. Centrais

RegiãoTâmega Digital atinge 100%de execução

Celorico de BastoBalcão dos CTT abriu naGandarela

CinfãesConcelhogeminado com Cabo Verde

ResendeMunicípioapoiado peloPlano Turísticodo Vale do Douro

Vale do SousaPenafi el pioneiro na mobilidade

O J O R N A L D A R E G I Ã O D O T Â M E G A E S O U S A20 Novembro a 03 Dezembro 2008 • Quinzenário • Edição n.º 1207 • Ano 25 • Publica-se à quinta-feira • Director: Vítor Almeida • Director Adjunto: Alexandre Panda

AMARANTEAMARANTE BAIÃOBAIÃO MARCO DE CANAVESESMARCO DE CANAVESESACESSOS AO QUARTEL DE VILAMEÃ NO CENTRO DA POLÉMICAENTRE PSD E CÂMARA PS PAG. 09

ALUNOS DO 1º CICLO DOCONCELHO RECEBERAMCOMPUTADOR MAGALHÃES PAG. 10

CHOURIÇOS SERVIRAM PARABURLAR COMERCIANTESEM VÁRIAS FREGUESIAS PAG. 16

AMARANTE PLAZA CENTER AMARANTE PLAZA CENTER PREVISTO PARA 2010PREVISTO PARA 2010

PAG. 08

Page 2: Jornal Repórter do Marão - 20/11/2008

Repórter do Marão 20 Novembro 20082 Sociedade [email protected]

Alexandre Panda

Um grupo de oito alunos da escola C+S de Idães em Felgueiras que diz ter sido agredido pela GNR durante uma manifestação na manhã do passado dia 14 de Novem-bro à porta do estabelecimento de ensino, foram assisti-dos nos hospitais de Penafiel e Felgueiras para tratar pe-quenas escoriações.

Eram 8h30, quando a GNR de Felgueiras foi chama-da à escola para abrir o portão da escola, fechado a cadea-do. Em protesto, estavam cerca de 400 alunos que se man-tinham em frente à porta. Para chegar ao portão, a GNR teve de abrir caminho no meio dos jovens em protesto. Os alunos garantem que os militares usaram a força para pe-netrar no meio da manifestação, mas fonte da GNR dis-

se ao RM que “apenas teve de empurrar alguns alunos”. Depois do portão aberto, os guardas saíram do local. Pou-co tempo depois os bombeiros de Felgueiras receberam uma chamada para se deslocar a Idães, socorrer seis alu-nos com idades entre 11 e 15 anos. Seis foram para o hos-

pital de Felgueiras e dois para Penafiel de onde tiveram alta cerca de meia hora depois.

“O meu filho foi agredido. Tem marcas nas costas e numa perna. A GNR não tinha que usar a força contra os miúdos. Vou ponderar apresentar uma queixa”, disse ao RM Sílvia Faria, mãe de um rapaz de 14 anos.

O presidente da Associação de Pais da Escola de Idães em Felgueiras garantiu ao RM que o relatório médico aponta para agressões, provocadas pela investida dos mi-litares.

José Araújo, que reuniu na mesma noite com o conse-lho executivo da escola, disse ao RM que os alunos foram agredidos com os bastões utilizados pela GNR, de acor-do com o relatório do hospital de Penafiel. Os pais estão a ponderar apresentar queixa contra a GNR.

Augusto Moreira, encarregado de educação de um dos jovens assistidos no hospital, mostrou-se indignado com a situação: “os alunos têm o direito de se manifestar e fo-ram agredidos. O meu filho tem um hematoma na perna que não foi provocado por uma queda”.

POLÉMICA MANIFESTAÇÃO EM FELGUEIRAS

Alunos garantem ter sido agredidos pela GNR

Alexandre Panda/Lusa

Quem reside a menos de 50 me-tros de uma linha de alta tensão pode duplicar o risco de contrair a doença de Alzheimer, segundo um estudo de investigadores da Universidade de Berna.

Os cientistas examinaram todos os óbitos causados na Suíça por esta do-ença neuro-degenerativa entre 2000 e 2005, num total de 9.200 casos.

Em resultado, concluíram que 20 destes casos surgiram em pessoas que residiram durante 15 anos e mais a menos de 50 metros de uma linha de alta tensão, o que representa o do-bro da prevalência registada no resto da população.

Pelo contrário, os investigadores não encontraram qualquer aumento de casos em relação à média em resi-dentes a mais de 50 metros de uma li-nha de alta tensão.

Porém, estes investigadores su-blinham que o seu trabalho não per-mite concluir definitivamente que os campos magnéticos das linhas de alta tensão estejam realmente na origem de um risco acrescido de Alzheimer.

A conclusão deste estudo veio re-lançar o receio da população de várias freguesias de Marco de Canaveses, onde a população coabita com linhas de alta tensão a passar por cima do telhado de casa. A situação que mere-ceu vários protestos da população, na altura da construção da rede, arras-

ta-se há quatro anos. Em Magrelos ou Alpendurada, a maioria das pes-soas criticam e receiam a passagem de linhas de alta tensão por cima de casa. Os moradores que temem a pas-sagem de radiações das linhas de alta tensão garantem que as dores de ca-beça são diárias e receiam a possível relação com as linhas.

Até agora só podem ser avança-das hipóteses sobre o mecanismo que poderá levar os campos magnéticos a aumentar o risco de desenvolver a do-ença.

Uma teoria sugere que os cam-pos magnéticos perturbam os contac-tos entre as células nervosas e outras

células, enquanto para outra há uma maior produção de radicais livres, que poderia desencadear doenças de-generativas.

Estudos anteriores apontaram para outros efeitos possíveis dos cam-pos electromagnéticos na saúde pú-blica, nomeadamente riscos acresci-dos de leucemia, tumores cerebrais, malformações em fetos ou partos prematuros.

Todavia, estes riscos não estão ainda comprovados cientificamen-te, segundo concluiu a Organização Mundial de Saúde (OMS) depois de analisar milhares de trabalhos feitos sobre o tema nos últimos 30 anos.

ALTA TENSÃO DUPLICA RISCO DE ALZHEIMER

Estudo suíço aponta riscosda vizinhança eléctrica

As notícias...quando acontecem

www.maraoonline.com

Penafiel: Suspeitos de Carjacking detidos

Três indivíduos suspeitos de ter roubado um carro por carjacking, em Vila Nova de Gaia há cinco dias, fo-ram detidos pelo Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR de Penafi el, na manhã do passado dia 13 de Novembro. Os três homens com idades entre os 16 e 35 anos que, estavam na posse do Passat roubado em Gaia no dia nove, foram abordados pelos militares num acampamento de Penafi el e foram entregues à Policia Judiciaria do Porto, que vai agora tomar conta da inves-tigação. O carro tinha sido roubado durante uma simu-lação de compra do veículo, ao que tudo indica orques-trada pelos indivíduos. O proprietário da viatura, que tinha colocado um anúncio para vender o carro, foi con-tactado por três homens que durante as negociações puxaram de pistola de cara destapada e fugiram com a viatura.

A operação montada pelo NIC da GNR de Penafi el para deter os indivíduos que eram referenciados mere-ceu um reforço de segurança, uma vez que a detenção ocorreu num acampamento considerado sensível pelas autoridades. Os três indivíduos foram levados por ins-pectores da PJ do quartel de Penafi el para as instalações da PJ do Porto para interrogatórios. AP

Lixa: Condutor detidodepois atropelar criança

Uma criança de 10 anos foi atropelada na cidade da Lixa, cerca das 17h00 da passada sexta-feira 14 de No-vembro, por um carro conduzido por um automobilis-ta que acabou detido pela GNR, por conduzir alcooliza-do. O rapaz, com suspeitas de traumatismo craniano, foi transportado pelos bombeiros da Lixa ao Hospital de Penafi el, de onde saiu no início da noite. AP

Amarante: Jovens detidos na posse de haxixe

Dois indivíduos de 18 e 20 anos foram detidos na posse de cerca de 50 gramas de haxixe no centro da ci-dade de Amarante no último fi m-de-semana. A deten-ção ocorreu durante uma patrulha rotineira da GNR jun-to ao rio Tâmega, num local habitualmente frequentado por toxicodependentes. AP

Habitantes de Marco de Canaveses vivem debaixo da alta tensão

QUINTA EM LUFREIADMITE JORNALEIRO (M/F)

C/ Carta de ConduçãoDe preferência c/ experiência

Telef./Fax: 255 426 982

Page 3: Jornal Repórter do Marão - 20/11/2008

Repórter do Marão 20 Novembro 2008 [email protected] Sociedade

Um comerciante de 55 anos foi roubado e agredido duas vezes em menos de quatro dias, em Boelhe, Penafiel, pelo mesmo in-divíduo, um vizinho que entretanto se pôs a monte. O último roubo aconteceu dia nove de Novembro cerca das 21h00, quan-do Fernando Soares, proprietário de uma mercearia acabava de fechar o estabeleci-mento. Foi surpreendido pelo mesmo in-divíduo que na quarta-feira, cinco de No-vembro já o tinha agredido para roubar cerca de 300 euros.

“O meu pai estava a subir as escadas ao lado da mercearia quando o indivíduo, o agarrou, rasgando a camisola e lhe roubou

os 100 euros que tinha na carteira”, con-tou ao RM Elisabete Soares, filha do dono da loja. Antes de fugir, o indivíduo empur-rou o comerciante nas escadas, acabando por magoá-lo.

O indivíduo, um toxicodependente de 35 anos, que segundo a população assus-ta os moradores da freguesia, desapareceu depois do primeiro roubo e só foi visto no dia do segundo crime. O alegado agressor, actualmente em liberdade condicional, foi encaminhado para prisão preventiva em Custóias no Porto, depois de ter sido de-tido pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Penafiel. AP

Alexandre Panda

Seis dos principais membros do “gan-gue dos sete”, especialista em farmácias e ourivesarias, acusado de tentativa de ho-micídio sobre um ex-inspector da PJ e de 60 crimes de roubo e furto, foram conde-nados, na segunda-feira 10 de Novembro, pelo tribunal de Paredes a penas entre 17 e um ano de cadeia.

Armando Oliveira e Ricardo Alves fo-ram os dois arguidos condenados a 17 anos de prisão, enquanto que Hugo Alves apa-nhou 16 anos e Bruno Sousa da Costa 12 anos de cadeia.

Marco Barbosa foi castigado com uma pena de cinco anos e seis meses de prisão. Carlos Martins, que na altura dos factos era menor, obteve uma indulgência do co-lectivo e foi condenado a um ano de cadeia – já cumprido em prisão domiciliária – e saiu em liberdade. Tiago Silva, tal como os todos os outros arguidos, natural de Val-bom, Gondomar, foi absolvido por falta de prova.

Os jovens eram acusados de dezenas de roubos a ourivesarias na região do Tâ-mega e Sousa e também no Grande Porto.

Um dos casos que ficou provado em tri-

bunal aconteceu em Baião, no passado dia 11 de Outubro de 2006, onde os arguidos Marco B. e Armando O. e um outro indiví-duo de identidade não apurada, fazendo-se transportar num Honda Civic, assaltaram a Ourivesaria Mário Cardoso. “ Isto é um assalto”, foi com essas palavras que entra-ram na loja, de onde saíram com cerca de 30 mil euros em peças de ouro.

O crime de associação criminosa e mui-tos dos roubos à mão armada que foram atribuídos pela acusação a este grupo não foram considerados provados pelo tribu-nal, que baseou a sentença em provas pe-riciais como ADN dos arguidos em gorros utilizados nos assaltos, mas também na prova material apreendida durante as de-tenções, no final de 2006.

Sobre a tentativa de homicídio durante o assalto à ourivesaria Baltar em Novem-bro de 2006, o tribunal deu como provado que foi Armando Oliveira a disparar o tiro em direcção ao ex-inspector da PJ que es-tava a trabalhar na loja, mas não conse-guiu apurar quem eram os cúmplices.

Gabriela Maia, advogada de Ricardo Alves, declarou no final da sentença que ia recorrer da decisão por considerar que a pena de 17 anos era excessiva.

HOMEM EXTORQUIA A EX-NAMORADA EM PAREDES

Coveiro detidopela GNR

Um coveiro de 33 anos foi detido pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Penafi el depois de ter ameaçado de morte e extorquido a ex-namorada, a quem ti-nha furtado toda a roupa de casa na tentativa de lhe “vender” depois, por 200 euros.

A relação amorosa entre os dois não andava boa. Há cerca de uma semana, a mu-lher, que tinha convidado o homem a viver com ela há alguns meses, decidiu por o namorado fora de casa. O coveiro natural de Lousada, já referenciado pela GNR como um homem perigoso, não aceitou o término da relação. Decidiu esvaziar todos os ar-mários e gavetas do apartamento de Paredes, levando toda a roupa que conseguiu encontrar em casa.

A mulher que fi cou apenas com a roupa que tinha no corpo foi contactada pelo ex-companheiro que lhe pediu dinheiro em troca do vestuário. O coveiro terá ainda ameaçado de morte a ex-namorada no caso de contactar com as autoridades. Ame-drontada a mulher apresentou queixa. Numa operação montada pelo NIC de Pena-fi el, o homem foi detido em fl agrante delito quando estava a receber o dinheiro da roupa. Foi conduzido para o tribunal de Paredes para o primeiro interrogatório judi-cial e saiu em liberdade.

O coveiro já é conhecido das autoridades por ter agredido um indivíduo com uma arma branca, o ano passado. AP

ESPECIALISTAS EM OURIVESARIAS E FARMÁCIAS CONDENADO EM PAREDES

Jovens assaltantes com penas pesadas

COMERCIANTE DE PENAFIEL ROUBADO DUAS VEZES PELO MESMO INDIVÍDUO

Prisão preventivapara ladrão

A ministra da Educação assinou do-mingo um despacho, que entrou em vigor na segunda-feira, que “clarifica de uma vez por todas” o regime de faltas e desobriga os alunos com faltas justificadas à reali-zação de um exame suplementar. Apesar disso, os alunos de vários concelhos da re-gião continuaram a luta em nome reivin-dicações que vão para além do regime de faltas. Os estudantes vêem no despacho da Ministra apenas uma forma de “tirar os alunos das ruas”. Em Amarante, como no Marco de Canaveses, os alunos mani-festaram-se na segunda-feira contra as au-las de substituição. Nas actuais reivindica-ções está também a introdução das aulas de educação sexual e que as escolas dei-xem de entregar a privados a exploração das cantinas e bares.

Do lado do Estado, o secretário de Es-

tado da Educação, Valter Lemos, subli-nhou que o despacho obriga as escolas, cujo regulamento interno não seja explíci-to sobre o regime de faltas do Estatuto do Aluno, a adaptarem-nos às novas normas, para que os alunos não sejam obrigados a realizar qualquer exame suplementar.

Segundo o secretário de Estado, os alunos com faltas justificados têm contu-do que passar por uma avaliação “de for-ma simplificada” que permita ao professor aferir as matérias que o aluno não apren-deu durante a ausência às aulas para que a escola possa estabelecer “medidas de apoio na sua recuperação”.

“Em absolutamente caso nenhum o aluno pode ter qualquer penalidade seja do ponto de vista da frequência, seja do ponto de vista disciplinar por essas faltas”, concluiu Valter Lemos.

Alunos da região em protesto

Assalto ocorreu na mercearia de Boelhe

Page 4: Jornal Repórter do Marão - 20/11/2008

Repórter do Marão 20 Novembro 20084 Opiniões [email protected]

Armindo Abreu*

Pediu-me a direcção deste jor-nal a minha opinião sobre o associati-vismo intermunicipal e sobre a minha perspectiva sobre o futuro das no-vas Comunidades Intermunicipais e, muito em especial, da CIM do Tâme-ga e Sousa.

Foi com muito gosto que aceitei o convite e esperançado de que pos-sa contribuir, embora modestamen-te, para a reflexão sobre a problemáti-ca da descentralização administrativa e sobre a criação, ou não, de Regiões Administrativas.

Após o referendo que inviabilizou a criação das Regiões Administrati-vas, como autarquias de grau superior às freguesias e aos municípios, sur-giu a denominada legislação Relvas - Leis nº 10 e 11 de 13 de Maio de 2003 - que pretendeu descentralizar nos municípios atribuições e competên-cias do poder central, segundo o mo-delo de associações de direito público, as denominadas áreas metropolita-nas e comunidades urbanas. A expe-riência, como se sabe, redundou num logro, como era de esperar. Presumo, até, que o legislador não desconhecia que a natureza diversa das regiões ad-ministrativas não podia confundir-se com este novo modelo de associativis-mo municipal, desde logo, porque não podem ser confundidos os conceitos de descentralização e de desconcentração de poderes. Em termos simples e cla-ros, descentralizar significa a trans-ferência de poderes da administra-ção central ( Estado ) para as pessoas colectivas de direito público e âmbito territorial de grau inferior (autarquias ), enquanto desconcentrar não signifi-ca mais do que delegar competências, ou transferir tarefas e responsabilida-

des executivas dependentes de deci-sões políticas de nível superior, com o correspondente envelope financeiro, a mais das vezes, deficitário.

Por outro lado, não se pode pedir aos órgãos autárquicos municipais, no-meadamente aos Presidentes de Câ-mara que ponham em segundo lu-gar os interesses concelhios a favor dos interesses regionais, quando eles não identificam estes com aqueles, ou, mesmo identificando, quando conside-ram que melhor os defendem ao nível territorial do seu município. Numa verdadeira descentralização adminis-trativa, transferem-se atribuições do Estado para as Autarquias e as com-petências correspondentes para os respectivos órgãos eleitos, no âmbito do seu território. É, pois, uma perfeita aberração jurídica, “obrigar” os elei-tos municipais a preocupar-se com o interesse regional cujo território e as suas dinâmicas próprias muitas vezes desconhecem, ou podem desconhecer. Quer isto dizer que mesmo que pre-tendam determinar o desenvolvimento regional, falta-lhes legitimidade demo-crática para tal.

Já não falo de outros aspectos, igualmente relevantes, como seja o caso da teia burocrático/financeira que tem de se estabelecer entre cada mu-nicípio e a CIM a que pertence e do que significa a autonomia administra-tiva e financeira daquela e quem a su-porta.

Respeitando, obviamente, a opi-nião contrária, defendo a existência de um Estado descentralizado, com a criação das Regiões Administrati-vas, em conformidade com a Consti-tuição. Não aceito é que se confundam conceitos.

Não concebo que o associativismo intermunicipal possa substituir as Re-

giões Administrativas, o que não sig-nifica que não defenda aquele. Na ver-dade, sempre as autarquias tiveram a possibilidade de se associar, para defe-rem interesses comuns, no âmbito da suas atribuições e competências e, ne-cessariamente, de âmbito territorial mais pequeno do que o da Região Ad-ministrativa.

Não compreendo que tenham de se associar mas, associando-se, devem os titulares dos seus órgãos agir num espírito de unidade e de defesa dos ob-jectivos comuns.

Claro está que este espírito se vai criando e consolidando à medida que vai sendo melhor conhecida por to-dos a realidade social, económica, ter-ritorial, etc. dos municípios associados e se vão estabelecendo e reforçan-do as relações de conhecimento e, até, de amizade do todo intermunicipal, ou seja, à medida que vai aumentando a grau de coesão social e a compreensão dos problemas comuns que, em con-junto e solidariamente, devem ser ul-trapassados.

Ora, as reuniões de trabalho dos presidentes das Câmaras da NUTS III do Tâmega, que levaram à redac-ção de proposta de estatutos da futu-ra CIM são reveladoras, a meu ver, de que esse espírito não está criado e, di-ficilmente, se desenvolverá. A sim-ples escolha da denominação signifi-ca a vontade de se manterem na CIM dois sub-espaços regionais, o Tâme-ga e o Sousa. Por outro lado, a votação da sede da CIM em Penafiel não pode deixar de significar que a vontade de coesão social e territorial foi substitu-ída, ou, pelo menos, mitigada, pela de-terminação político- partidária de im-por a sua maioria. Mais grave ainda é o facto motivador , assumido e revela-do por um bom número dos Presiden-

tes das Câmaras da nossa NUTS III, da criação da CIM do Tâmega e Sousa ser a necessária contratualização do Plano Territorial de Desenvolvimen-to, para que os municípios possam ter acesso a financiamento comunitário de projectos seus, através do PORN –ON2.

Acredito que todos os autarcas querem o melhor para as suas fregue-sias e municípios mas, não tenho dúvi-das de que a abertura de espírito para outras realidades é uma atitude funda-mental para o desenvolvimento social e económico que todos desejamos.

Há sempre uma dimensão críti-ca para o desenvolvimento. Se muitos projectos podem e devem ser pensa-dos ao nível da freguesia e do municí-pio, outros há e fundamentais que só são sustentáveis e geradores de maior eficiência e eficácia num âmbito terri-torial mais alargado.

Por exemplo, hoje já todos esta-remos de acordo em que não faz qual-quer sentido pensarmos num sistema de recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos para um só município.

Com um pouco de esforço e se nos deixarmos de vaidades vãs, aceitare-mos que o desenvolvimento passa mui-to e cada vez mais pelo planeamento e investimento em rede em unidades territoriais mais alargadas.

Esperemos que, apesar das difi-culdades apontadas, a futura CIM do Tâmega e Sousa seja capaz de cum-prir um dos seus objectivos princi-pais e consignados na lei – nº. 1 al. a) , do artigo 5º., da Lei nº. 45/2008 – que é o da “promoção do planeamento e da gestão da estratégia de desenvol-vimento económico, social e ambiental do território abrangido”.

*Presidente da CM Amarante

Coesão social e económicana NUTS Tâmega

Rolando Pimenta*

As comunidades urbanas do Sousa e do Tâmega formalizaram um processo de fusão, impulsiona-do, fundamentalmente, para viabi-lizar candidaturas ao ON2/QREN. Ganhou-se dimensão, massa críti-ca e integraram-se dois municípios desirmanados – Cinfães e Resende – outrora marginalizados por uma visão de curto prazo, assente mera-mente em objectivos estritamente político-partidários.

Pensávamos, que este processo de integração intermunicipal, direc-cionasse estrategicamente a recém constituída Comunidade Intermu-nicipal (CIM) do Tâmega e Sousa para o Douro… Porque:

- 50% dos Municípios que inte-gram a CIM são banhados por este rio (Baião, Castelo de Paiva, Cin-fães, Marco de Canaveses, Penafiel e Resende);

- O Douro é um rio que pro-jectaria a sub-região no espaço co-mum europeu, conferindo-lhe uma nova identidade, possibilitando uma

promoção do seu potencial turístico mais eficaz e contribuiria para a va-lorização dos recursos endógenos do território.

Constitui-se a CIM. A árvore so-brepôs-se à floresta. As (sub) regi-ões também vivem das imagens que se criam. As referências são funda-mentais para identificação do pro-duto. Todos o sabemos. Mas… Que poderes sobrenaturais afastam este território do Douro? Como explicar que a nova CIM omita, na sua deno-minação, o grande rio ibérico, pre-terindo-o aos seus afluentes?!!! Os “pais” e os “padrinhos” da CIM que justifiquem, o injustificável… Exis-te, contudo um facto indesmentível em termos geográficos: a nova Co-munidade Intermunicipal terá o seu epicentro no Douro (Verde)

Os novos desafios da CIM

Os 12 municípios que integram a Comunidade Intermunicipal do Tâ-mega e Sousa constituem um mer-cado de proximidade de 500.000 ha-bitantes. Eis enorme potencial a ter

em consideração, não só em termos exclusivamente económicos, mas também na vertente política.

O Baixo Tâmega, nunca benefi-ciou de uma intervenção de desen-volvimento integrada – apesar dos indicadores de desenvolvimento so-cial (IDS) que colocam este espaço na cauda da Europa-. A integração dos municípios do Baixo Tâmega num espaço de maior dinamismo institucional (Vale do Sousa), poderá conferir ao território uma superior capacidade reivindicativa – afinal somos meio milhão de portugueses! – e possibilitar a concepção para a sub-região, de uma operação de de-senvolvimento integrada, que con-tribua de forma decisiva, para su-peração dos estrangulamentos condicionadores do desenvolvimen-to socio-económico dos municípios da NUT Tâmega (vide artigo do Dr. José Luís Carneiro in Repórter do Marão de 06/11).

A dimensão desta CIM, quer na vertente espacial, quer em termos demográficos, poderá proporcionar a gestão mais racional de investi-

mentos em equipamentos sociais, a imperiosa articulação de politicas in-termunicipais, a requalificação e ex-pansão das cidades existentes, que poderão evoluir, a médio prazo, para cidades de média dimensão e criar condições intrínsecas para surgirem Novas Centralidades, através da im-plementação de uma política inter-municipal de desenvolvimento sus-tentável, que terá de assentar numa visão prospectiva do território, só exequível com o recurso a técnicos experientes e qualificados, envolvi-mento de instituições do ensino su-perior e vulgarização do trabalho em parceria. Ganharemos dimensão para a realização de eventos à esca-la nacional e ibérica. – com as novas acessibilidades estamos mais próxi-mos da Galiza e Castela Leão do que de Lisboa… - Teremos capacidade e vontade política para abandonar uma visão paroquial do (sub) desen-volvimento?

* Coordenador Executivo daDolmen - Entidade LocalGestora do PRODER/Eixo3-.

Nova Comunidade Intermunicipal,uma oportunidade perdida?

Page 5: Jornal Repórter do Marão - 20/11/2008

Repórter do Marão 20 Novembro 2008 [email protected] Vale do Sousa

Alexandre Panda

O concelho de Penafiel é o pri-meiro do país a lançar um Plano de Promoção da Acessibilidade que con-siste na elaboração de uma estraté-gia de planeamento da acessibilida-de, pela introdução de novas formas de organização, análise e monitori-zação. Concretamente, através des-te documento, Penafiel pretende ter bases de trabalho para tornar-se uma cidade cada vez mais acessível a todo o tipo de cidadãos, através da adap-tação do visual e construção das ruas e também dos edifícios. O plano tem como objectivo a eliminação de bar-reiras arquitectónicas, urbanísticas, mas também psicológicas.

Para além das mudanças ao nível arquitectónico, o Plano de Promoção da Acessibilidade, um projecto apoia-do pelo Quadro de Referência Es-tratégico Nacional, também preten-de mudar mentalidades e formas de abordagens nas questões da mobili-dade.

“Contrariar medidas avulsopara pensar a longo prazo”

O Programa Municipal de Promo-ção de Acessibilidade tem como âm-bito a uniformização do território a nível da inclusão social, evitando as medidas avulso geradoras de assi-metrias e de exclusão. O seu objecti-

vo principal é definir um conjunto de medidas e acções enquadradas numa estratégia política de âmbito munici-pal, sublinhou, na altura da apresen-tação do projecto, Alberto Santos, presidente da Câmara de Penafiel.

O projecto dará uma grande ênfa-se à participação pública, envolvendo a participação da população do muni-cípio, sendo dado especial atenção ao contributo da comunidade de pesso-as com deficiência e a outras entida-des (parceiras deste projecto). Nes-te contexto, irão ainda efectuar-se acções de formação e sensibilização destinadas à sociedade civil e a todos os técnicos intervenientes nesta área, designadamente aos técnicos autár-

quicos.Em suma, “está em causa um pro-

grama - processo de índole estratégi-co a nível municipal, com o objectivo do município pensar estrategicamen-te a matéria da Acessibilidade e Mo-bilidade para Todos, contrariando as medidas avulso normalmente imple-mentadas”, sublinhou Paula Teles, coordenadora do Gabinete de Mobi-lidade da Câmara Municipal de Pe-nafiel.

Para Alberto Santos, “esta nova geração de Planos de Acessibilida-de contribuirá decisivamente para a construção de um município mais acessível, mais inclusivo”.

A Capital do Móvel despediu-se no último domin-go, de Vilagarcia de Arousa. De 8 e 16 de Novembro, o pavilhão de expo-sições da Fexde-ga, acolheu cerca de 200 marcas de mobiliário e deco-ração provenien-tes da principal região de mobili-ário portuguesa. No total, mais de 18000 visitantes aproveitaram esta feira para conhe-cer a vasta colec-ção que Paços de Ferreira tem para mostrar, do clássico ao moderno, do rústico ao contemporâneo.

Os objectivos propostos inicial-mente foram, assim, conseguidos, esperando-se que os inúmeros con-tactos realizados se transformem em negócios concretos. As perspec-tivas apontam para um volume de negócios potencial de vários milha-res de euros no curto prazo.

A autarca de Vilargarcia de Arousa, Dolores García, visitou a

feira na sexta-feira, na companhia da família, contribuindo para en-grandecer o certame, o que muito agradou à organização.

A aposta na internacionalização que tem sido seguida pela Capital do Móvel continua, desta forma, a dar os seus frutos. Através da pro-moção do mobiliário made in Capi-tal do Móvel e da qualidade do ser-viço prestado pelos lojistas de Paços de Ferreira, a Associação Empre-sarial tem conseguido valorizar a principal marca do município, ver-

dadeiro símbolo do prestígio que este sector de acti-vidade tem vindo a conquistar.

O sector do mobiliário de ma-deira em Portugal está a passar por uma fase de rees-truturação, apos-tando-se na cria-ção de um cluster organizado que contribua para a melhoria contínua do design e dos modelos de produ-ção, bem como sir-va para interna-

cionalizar ainda mais o mobiliário nacional.

A qualidade nacional já é sobe-jamente reconhecida, como o com-prova o facto de mercados exigen-tes como Espanha, França, Suécia, Reino Unido, Angola, Estados Uni-dos ou Dubai serem compradores habituais do mobiliário português, contribuindo estas feiras para a continuação da afirmação do pro-duto made in Capital do Móvel.

Freamunde prepara-se para a Feira do Capão

A população de Freamunde em Paços de Ferreira está a preparar a tradicional Feira do Capão, organizada todos os anos a 13 de Dezembro. O capão de Freamunde é um galo castrado aos três meses de vida e é um prato típico muito procurado em Paços de Ferreira. A castração dos galos re-monta aos tempos dos romanos em que uma lei proibia o consumo de carne de galinha, com o intuito de poupar os cereais. Os populares descobriram que ao castrar o animal o galo duplicava de peso em poucos meses.

Paredes: APDIS realiza 1º Curso de Acção Educativa

A Associação para o Desenvolvimento Integral da So-breira está a levar a cabo o 1º Curso de Acção Educativa – a cargo da Agito - que decorrerá ao longo de um ano e meio (sete horas p/dia). O pontapé de saída desta iniciativa, iné-dita no sul do concelho, contou com a presença do Presi-dente da Câmara Municipal de Paredes, Celso Ferreira. O autarca, que desde o início do mandato elegeu a Educa-ção como a sua grande aposta e prioridade para contribuir para a melhoria da formação dos paredenses não podia deixar de se associar a esta iniciativa, que reúne 16 forman-dos, dos 23 aos 40 anos. De acordo com o presidente da APDIS, Arnaldo Barros, aquela instituição realiza formações há cerca de cinco anos e garante que até 2013, muitas ou-tras surgirão, de modo “a proporcionar uma melhor quali-dade de vida à população da Sobreira”.

Festa do vinhoem Felgueiras

O vinho verde foi o motivo para a Festa do Vinho e da Vinha, que decorreu no Mosteiro do Pombeiro, com orga-nização da Confraria dos Vinhos Verdes de Felgueiras, pre-sidida pela autarca local. “A Festa do Vinho, que reúne to-dos os anos centenas de viticultores, serve para agradecer a boa colheita deste ano”, frisou Fátima Felgueiras, acen-tuando que decorreu no antigo Mosteiro beneditino do Pombeiro que foi o grande divulgador da cultura da vinha na região minhota.

A colheita de 2008 de vinho verde em Felgueiras, o se-gundo maior produtor da região demarcada, atingiu os 12 milhões de litros, com o valor económico de 10 milhões de euros, disse fonte do sector.

O produtor Aurélio Carvalho, dirigente da Confraria do Vinho e ex-presidente da Cooperativa local, adiantou que 15 a 18 por cento da colheita de 2008 será encaminhada para exportação, correspondendo a uma receita para o país de 1,8 milhões de euros.

MUNICÍPIO NA LINHA DA FRENTE DAS ACESSIBILIDADES

Penafiel quer ser pioneiro na mobilidade

CAPITAL DO MÓVEL DESPEDIU-SE DE VILAGARCIA DE AROUSA

Público galego destacou qualidade do mobiliário português

Page 6: Jornal Repórter do Marão - 20/11/2008

Repórter do Marão 20 Novembro 20086 Região [email protected]

Penafi el: JSD reúne em congressoA Juventude Social Democrata (JSD) vai a congresso

nos dias 28 a 30 de Novembro, em Penafi el, e promove um conjunto de iniciativas de solidariedade social. Por exem-plo, no dia 29 haverá colheitas de amostras de sangue para inscrição de dadores voluntários de medula óssea. Além disso, a JSD tem como meta que cada congressista dê dois quilos de alimentos para dar resposta a pedidos de 15 insti-tuições de solidariedade sediadas no Norte do País.

Monumentos vestiram-se deazul para lembrar diabetes

A par com monumentos como a Torre Eiff el, as Pirâmi-des do Egipto ou as grandiosas Cataratas do Niagara nos Es-tados Unidos, a região do Tâmega e Sousa, inscreveu perto de 19 edifícios / monumentos históricos, fi caram ilumina-dos de azul para assinalar o Dia Mundial da Diabetes que se realizou dia 14 de Novembro e que se assinalou desta for-ma em todo o Mundo. Só esta região inscreveu mais mo-numentos contra a diabetes do que alguns países da Euro-pa, como por exemplo a Polónia, Alemanha, Reino Unido, entre outros, o que faz desta iniciativa uma iniciativa sem precedentes, cujo objectivo foi colocar mais de meio mi-lhão de pessoas a “olhar para a Diabetes”. Esta foi conside-rada uma campanha inédita, na região e muito provavel-mente em Portugal.

Assembleia Municipal deAmarante reúne no dia 22

A Assembleia Municipal de Amarante, vai reunir, em Sessão Extraordinária, no próximo dia 22 de Novembro, pe-las 9.00 horas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. Na ordem de trabalhos constam sete pontos, entre eles a ex-tinção da Hidroôlo – Hidroeléctrica do Ôlo e a discussão e votação da Proposta de Constituição da Comunidade In-termunicipal do Tâmega e Sousa e da adesão do município de Amarante. Votada vai ser também a proposta de estatu-tos da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa.

Amigos do Rio Ovelha promovem educação ambiental em Penafi el

A AARO- Associação dos amigos do Rio Ovelha a convi-te da Associação de Jovens de Castelões (Recezinhos), tem vindo a promover um ciclo de workshops de educação am-biental na Junta de Freguesia de Castelões no concelho de Penafi el.

Os “workshops” visam a criação de novos objectos a partir da reutilização de materiais de desperdício, a que normalmente atribuímos o nome de lixo.

As actividades decorrem mensalmente até ao mês de Maio, tendo já sido iniciadas com bastante adesão do pú-blico-alvo que se pretendia que fossem crianças e jovens.

Este tipo de iniciativa tem como principal objectivo sensibilizar a população mais jovem para os problemas ambientais, mais especifi camente estimular à reutilização e redução de materiais.

O departamento de Educação Ambiental da AARO en-contra-se disponível a repetir o projecto noutras freguesias dos concelhos de Marco de Canaveses, Baião e Amarante, uma vez que, segundo a associação, a sensibilização am-biental deve ter início nas faixas etárias mais baixas.

José Rodrigues dos Santosapresenta livro na Sexta

O jornalista e escritor José Rodrigues dos Santos vai apresentar o seu novo livro “A vida num sopro”, na sexta-feira 21 de Novembro, na biblioteca Municipal de Penafi el. A apresentação terá lugar às 17h00 no Auditório da Biblio-teca, do concelho de onde é oriunda a família do famoso jornalista.

Mão à palmatóriaA notícia da última edição do RM sobre um incêndio

num bairro social de Cinfães que resultou em ferimentos em quatros bombeiros da corporação e que desalojou três famílias, estava desactualizada. Pelo erro e pelo incómodo que a notícia poderá ter causado junto dos leitores, as nos-sas sinceras desculpas.

Jorge Sousa

O projecto Tâmega Digital, que en-volveu cinco municípios do Baixo Tâme-ga e ficará concluído a 20 de Dezembro, já atingiu uma taxa de execução de cem por cento, disse ao Repórter do Marão fonte da equipa de gestão do projecto.

Com uma dotação superior a 2,5 milhões de euros e comparticipado em 61,17 pelo POSC (Programa Opera-cional para a Sociedade do Conheci-mento), o Tâmega Digital veio colocar os cinco municípios do Baixo Tâmega – Amarante, Baião, Celorico de Bas-to, Marco de Canaveses e Mondim de Basto – a par com as melhores tecnolo-gias de informação, quer relativamente às populações que servem quer na liga-ção em rede dos equipamentos e servi-ços municipais.

O projecto de maior envergadu-ra foi a instalação das redes autárqui-cas em banda larga nos cinco municí-pios, um investimento de meio milhão de euros.

Executada pela empresa Wave-com – Soluções Rádio, Lda. a emprei-tada consistiu na execução de um sis-tema que passou a ligar os edifícios e equipamentos municipais por fibra óp-tica ou através de frequências de rádio (wireless).

Este projecto vai também potenciar a instalação de pontos de acesso públi-co de internet (wi-fi ou wireless) em vá-rias localidades dos cinco municípios.

O Projecto Tâmega Digital, promo-vido pela Comunidade Urbana do Tâ-mega, contemplou também a instalação de mais de 100 pontos de acesso à Inter-net, distribuídos pelos cinco municípios, um por cada freguesia, a criação de por-tais autárquicos e a instalação e/ou re-forço das plataformas electrónicas, de modo a preparar as autarquias para a contratação pública por via digital.

Em Julho, foi lançado o projec-to Netmóvel, a internet itinerante que acompanhou durante o Verão os princi-

pais eventos culturais e recreativos da região.

Trata-se de uma viatura equipada com 10 computadores e ligação à Inter-net – de utilização gratuita –, que tem por objectivo “promover a sociedade da informação e do conhecimento”, bem como dar a conhecer ao grande público o projecto Tâmega Digital.

Segundo fonte do projecto, já utili-zaram os computadores e a internet do Netmóvel mais de quatro mil pessoas.

O Tâmega Digital está em execução desde Setembro de 2007 e termina a 20 de Dezembro, mas o Netmóvel continu-ará a prestar um serviço descentraliza-do sem paralelo na região e a levar a in-clusão digital a populações que jamais teriam acesso à internet, nomeadamen-te para contactar os familiares que vi-vem no estrangeiro.

Netmóvel é a face maisvisível do Tâmega Digital

O Netmóvel é a face mais visível do Tâmega Digital, despertando a curio-

sidade de milhares de pessoas desde o Verão passado.

A internet sobre rodas esteve em mais de três dezenas de eventos regio-nais, nomeadamente festas ou exposi-ções de cariz sócio-económico.

Além de contribuir para a inclusão digital da população do Tâmega – esco-las, centros de dia e aldeias isoladas – o Netmóvel abraçou desde o início do mês um protocolo de formação para de-sempregados com o Centro de Empre-go de Amarante, que abrange os con-celhos de Amarante, Baião e Marco de Canaveses.

A carrinha desloca-se às diversas localidades, onde promove literacia di-gital a grupos de desempregados (nove de cada vez), convocados pelos serviços do centro de emprego.

As pessoas recebem formação acer-ca de consulta e busca na internet, so-bretudo de sítios que promovem ofer-tas de emprego.

Os formadores dos desempregados são os próprios monitores do Tâmega Digital.

PROJECTO TÂMEGA DIGITAL COM 100 POR CENTO DE EXECUÇÃO

Netmóvel ensina desempregadosa procurar emprego na internet

O ex-vereador da Câmara de Ama-rante Avelino Ferreira Torres negou quarta-feira, no tribunal de Amarante, quaisquer responsabilidades na derro-cada parcial do cemitério de Reborde-lo, que ruiu em Dezembro de 2006 após uma escavação para a execução de um largo junto da igreja paroquial.

Avelino Ferreira Torres disse ao colectivo de juízes que “quem fez a obra foi o senhor presidente da junta, que até é engenheiro [civil]”.

Acrescentou que limitou-se a pagar o terrenos, as máquinas e os transpor-tes, mas escusou-se a revelar os valo-res, apesar da insistência da juíza-pre-sidente.

“Gastei muito dinheiro. Quero es-quecer-me [de que quanto dinheiro gastei]”, afirmou o antigo vereador em Amarante e anunciado (re)candida-to em Marco de Canaveses, em 2009, onde foi presidente de câmara duran-

te mais de duas décadas.Além de Avelino Ferreira Torres,

está também a ser julgado o presiden-te da Junta de Freguesia de Reborde-lo, ouvido em separado por solicitação da magistrada do Ministério Público.

José Meireles Machado, engenhei-ro civil de formação, alegou que um problema de saúde de um familiar o impediu de acompanhar a realização da obra, tendo dito ao tribunal que só esteve mais empenhado na verificação dos trabalhos durante um mês ou um mês e meio, no início da empreitada.

O autarca confirmou que foi Fer-reira Torres que pagou toda a emprei-tada, mas esclareceu o tribunal que a junta e a assembleia de freguesia de Recordelo aprovaram todos os proce-dimentos para a realização da obra.

À pergunta da juíza sobre quem planeou a obra, Meireles Machado afirmou que foram, em conjunto, a

junta de freguesia e Avelino Ferreira Torres.

Parte do cemitério de Reborde-lo ruiu em Dezembro de 2006, alega-damente devido ao descalçamento dos terrenos de suporte do cemitério, as-sente num local onde o muro principal tinha mais de uma dezena de metros.

A junta de freguesia, com o apoio do vereador, tinha realizado algum tempo antes obras de alargamento nas imediações do cemitério, movimen-tação de terras que terá contribuído para a derrocada, que ocorreu numa altura de chuvas intensas.

Com o apoio de um técnico da UTAD (Universidade de Trás-os-Mon-tes e Alto Douro), foram realizadas obras de consolidação do talude em 2007 e reparados os estragos, não ten-do sido necessário a trasladação das sepulturas. JS

AMARANTE

Ferreira Torres nega responsabilidadesna derrocada do cemitério de Rebordelo

Page 7: Jornal Repórter do Marão - 20/11/2008

Repórter do Marão 20 Novembro 2008 [email protected] Região

A maioria das freguesias da NUTS Tâ-mega ainda não têm as condições reuni-das para cumprirem a nova legislação das Finanças Locais, afirmou o presidente da Câmara de Amarante, durante as primei-ras Jornadas Autárquicas, organizadas pela Comissão de Coordenação e Desen-volvimento Regional do Norte (CCDR-N).

Armindo Abreu dirigiu-se aos presi-dentes das Juntas de Freguesia e técnicos que trabalham nos municípios de Amaran-te, Baião, Castelo de Paiva, Cinfães, Fel-gueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Re-sende - a que corresponde 289 freguesias, que abrangem, respectivamente 14% da população e 9% da área geográfica de toda a Região Norte - que encheram o Auditó-rio do Gabinete de Apoio Técnico (GAT) de Amarante.

O autarca de Amarante destacou o pio-neirismo da associação Abomarão, que in-tegra 18 freguesias da margem esquerda do Tâmega, na adaptação à nova legislação que simplifica as contas das autarquias lo-cais. “A Abomarão foi pioneira a cumprir a nova legislação e se não houver vontade das freguesias mais pequenas em se adap-tarem a esta nova realidade, terá de se partir para a fusão ou extinção de fregue-sias que não tenham população que justi-fique a sua existência”, adiantou o autar-ca socialista.

Sensibilizar e informar as autarquias locais sobre as principais alterações de-correntes da implementação da nova Lei das Finanças Locais e do Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais (PO-CAL) foi o objectivo das jornadas “As Fre-guesias e a Lei das Finanças Locais”.

Durante o encontro foi apresentada uma análise, feita pela Direcção de Ser-viços de Apoio Jurídico e à Administração Local da CCDR-N, sobre os dados finan-ceiros, relativos a 2007, das 289 freguesias da região do Tâmega, onde são identifica-das as principais dificuldades sentidas por estes órgãos autárquicos na execução das atribuições legais.

Joaquim Santos Costa, director da CCDR-N, abordou a caracterização das atribuições da Direcção de Serviços de Apoio Jurídico e à Administração Local. “A configuração geográfica das freguesias deverá alicerçar em elementos concre-tos, através do conhecimento da realidade existente”, disse.

Maria Manuel Russo, técnica superior da CCDR-N, debruçou-se sobre o Regi-me Financeiro das Freguesias, nomeada-mente as alterações que estão a ser imple-mentadas com a nova lei. “As freguesias passarão a ter direito a 50% do IMI sobre prédios rústicos, mas em 2010 deverão re-ceber menos que em 2009 das transferên-cias do Orçamento de Estado”. Esta afir-mação mereceu risos por parte de alguns autarcas sentados na sala, que podem as-sim ver encurtadas as verbas já bastante diminutas.

Em relação às despesas de funciona-mento, importa salientar as de cariz admi-nistrativo que abarcam também despesas com a contratação de pessoas e aquisição de bens de consumo corrente inerentes à organização de eventos culturais, recreati-vos e desportivos e os apoios que a autar-

quia presta a terceiros, excepto os de na-tureza financeira, que são registados como transferências correntes.

Segundo os dados fornecidos pelos téc-nicos da CCDR-N, as despesas de funcio-namento abarcaram, em termos médios, menos de metade do orçamento das fre-guesias (48%). Deste ce-nário realce, por um lado, para as freguesias de Pa-ços de Ferreira (17%), em que a média deste tipo de despesas ficou significati-vamente aquém da média das freguesias da respecti-va NUTS, e, por outro, as freguesias de Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Marco de Canaveses e Paredes, em que o peso destas despesas ultrapassou os 60% do total dos respectivos gastos.

Segundo Marlene Carvalho, técnica superior da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, as despesas de investimento realizadas pe-las freguesias, destacam-se as referentes

à rede viária (49,9%), que incluem, nome-adamente, trabalhos de construção, gran-de reparação e renovação de arruamentos, estradas, pontes, e respectivas obras com-plementares e ainda as despesas com a si-nalização das vias.

Surgem, em seguida, as áreas de inves-timento designadas por “Outros investimentos”, “Cemitérios” e “Instala-ções de serviços, desporti-vas e recreativas” que re-presentam em conjunto 40,7% do total do investi-mento realizado em 2007.

No que respeita à ti-pologia que abarca as des-pesas com o pessoal, esta

representa a segunda mais significativa, abarcando, em média, 41,7% dos recursos financeiros das freguesias e respeita es-sencialmente ao pagamento das remune-rações certas e permanentes do pessoal em qualquer outra situação, ou seja, o pes-soal que não pertence ao quadro.

A maior parte das receitas das fregue-

sias da NUTS Tâmega é constituída por outros financiamentos, cabendo às recei-tas próprias um peso, no cômputo total, que ronda em 2007, os 16%. Podemos ain-da verificar que o peso médio das receitas próprias, por parte das freguesias que in-tegram os municípios de Paços de Ferreira (44%), e Resende (21%), se encontra signi-ficativamente acima da média da respec-tiva NUTS. No pólo oposto apresentam-se as freguesias dos municípios de Cinfães (5%), Penafiel (7%), Felgueiras (9%), Ama-rante (10%), Marco de Canaveses (14%) e Baião (15%)

Em 2007, as freguesias analisadas que integram a NUTS do Tâmega arrecada-ram cerca de 16,6 milhões de euros, dos quais 13,5 milhões (81%) resultaram de transferências financeiras obtidas de ter-ceiros, com destaque para as do Orçamen-to do Estado e as do Município, que repre-sentaram respectivamente 40,2% e 48,7% do total dessas transferências. Estes va-lores realçam a forte dependência destas freguesias face a receitas de terceiros.

A tipologia de taxas mais representati-va corresponde à residual, designada por “Outras” e atinge os 63%. Segundo os da-dos possíveis de recolher nalguns docu-mentos de prestação de contas, esta receita corresponde nomeadamente, à provenien-te da cobrança de taxas pela emissão de atestados, declarações e certidões, averba-mentos de cemitérios, autenticação de do-cumentos e “outras”.

Em síntese, constata-se, de facto, que, apesar das freguesias terem o mesmo qua-dro de atribuições dos municípios, têm um campo de acção mais reduzido em termos de competências concretas e mais limitado quanto às fontes e à natureza das receitas.

Este estudo foi efectuado com base nos documentos de prestação de contas de 167 freguesias desta NUTS, pelo facto das res-tantes não terem remetido os necessários elementos.

Redacção RM

NOVO REGIME DAS FINANÇAS LOCAIS PODERÁ REDUZIR VERBAS EM 2010

Maioria das freguesias da NUTS Tâmegasem condições para cumprir a nova lei

Em 2007, asfreguesias analisadas

que integram aNUTS do Tâmega

arrecadaramcerca de 16,6

milhões de euros

Page 8: Jornal Repórter do Marão - 20/11/2008

Repórter do Marão 20 Novembro 20088 Amarante [email protected]

Jorge Sousa

A Câmara de Amarante apro-vou esta semana o projecto de arqui-tectura do Amarante Plaza Center, um centro comercial de pequena di-mensão proposto pelo grupo Marti-fer para a entrada Norte da cidade e que deverá abrir ao público até ao fi-nal de 2010.

O projecto, segundo os estudos a que o Repórter do Marão teve aces-so, representa cerca de dois terços da área total do anterior empreen-dimento, apresentado à autarquia em Novembro de 2006.

O conjunto co-mercial, com área locável de quase seis mil metros quadrados, não terá salas de ci-nema como a an-terior versão, mas prevê a constru-ção de um posto de combustíveis com três “ilhas” de abastecimento (seis automóveis em simultâneo).

A s s i n a l e - s e que o grupo Martifer tem apostado desde há algum tempo na produção de bio-combustíveis, estando a alar-gar a vários pontos do país a rede de postos de abastecimento com a mar-ca “Prio”.

O Grupo Martifer é uma parti-cipada da Mota/Engil que já inves-tiu nos centros comerciais de Paços de Ferreira (Ferrara Plaza) e Porto (Gran Plaza).

O centro comercial, que inclui um supermercado com dois mil metros

de área de venda, limite para que não esteja sujeito a autorização de ins-talação do Ministério da Economia, será construído na zona das Vendi-nhas, junto ao edifício dos antigos escritórios da ex-Tabopan, à face da EN 15, na saída de Amarante no sen-tido de Lixa e Felgueiras.

A autorização prévia de locali-zação do conjunto comercial – que deverá chamar-se Amarante Pla-za Center – tinha sido aprovada pela Câmara de Amarante e aprovada por maioria.

Votaram favoravelmente seis ve-readores, ten-do-se abstido o vereador inde-pendente Carlos Silva, que enten-deu que a localiza-ção do empreen-dimento deveria merecer um estu-do de mobilidade, eventualmente do gabinete que exe-cutou o estudo de mobilidade da ci-dade, apresenta-do recentemente.

A autorização prévia de localiza-

ção, emitida pelo município de Ama-rante, é suficiente para viabilizar o empreendimento, não carecendo de ser apreciado no Ministério da Eco-nomia por a área locável não atingir os seis mil metros quadrados.

Supermercado, lojas e420 lugares de estacionamento

Além do supermercado – que de-verá abrir com a insígnia “Pão de Acúcar”, do grupo Auchan (Jumbo),

que tem lojas com a mesma marca nas Amoreiras (Lisboa) e em Santo Tirso –, o projecto do grupo Marti-fer – um edifício com três pisos – in-clui zona de restauração (788 m2), duas lojas âncora com 820 m2 e 721 m2, provavelmente uma de artigos de desporto e outra de electrodomés-ticos e hi-tec e estacionamento para 424 viaturas, distribuídas por um piso coberto (abaixo da cota de solei-ra) e outro ao ar livre.

A ligação entre os diversos pisos será feita por tapetes e escadas ro-lantes, segundo a memória descriti-va do projecto.

Com a aprovação do projecto de arquitectura pela Câmara de Ama-rante, a Martifer poderá começar o empreendimento no início de 2009, depois de requerer as licenças cama-rárias e apresentar os planos de se-gurança da obra.

Na deliberação camarária, é fa-cultado um prazo de seis meses para a apresentação dos projectos de es-pecialidades.

O número de postos de traba-lho a criar, directos e indirectos, de-verá ficar entre três e quatro cente-nas, substancialmente menor do que a versão anterior do empreendimen-to, que previa gerar um milhar de no-vos empregos.

A entrada para o Amarante Pla-za Center far-se-á por uma faixa de espera central na ex-EN 15 (sentido sul/norte), sendo a saída próxima do mesmo local mas exclusivamente no sentido de trânsito (norte/sul).

O posto de abastecimento de com-bustíveis, colocado na extremidade Norte do centro comercial, tem en-trada directa a partir da ex-EN 15 para quem circular no sentido norte/sul (Lixa/Amarante).

PROJECTO DE ARQUITECTURA DO CENTRO COMERCIAL APROVADO PELA CÂMARA

Shoping de Amarante deverá abrir em 2010

AMARANTE, MESÃO FRIO, RÉGUA

Deputado pede aogoverno esclarecimentos sobre construção de IC26

O deputado socialista Jorge Almeida pediu esclare-cimentos ao ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações sobre a construção do Itinerário Com-plementar 26 (IC26), reivindicado há vários anos pelas populações da Região Demarcada do Douro.

Através de um requerimento entregue à Assembleia da República, Jorge Almeida quer saber se o Governo “reafi rma a vontade política de concretizar tão impor-tante infra-estrutura para as populações duriense”.

Em Outubro de 2007 o secretário de Estado das Obras públicas, Paulo Campos, garantiu que o IC26, en-tre Amarante, Mesão Frio e Régua, estaria concluído até fi nal de 2010, cumprindo uma reivindicação de “muitos anos” das populações durienses para substituir a “sinuo-sa e perigosa” Estrada Nacional 101.

De acordo com a calendarização então apresenta-da, o fi nal de 2008 seria dedicado ao Estudo do Impac-to Ambiental (EIA) e o concurso para a execução da obra seria lançado em fi nais de 2009.

O deputado quer saber se o calendário programado em Outubro de 2007, para o projecto do IC 26, está a se-guir o seu curso normal, qual a previsão temporal para a conclusão do EIA e as condições para o lançamento do concurso de execução da obra.

“O IC 26 colocado e retirado do Plano Rodoviário Nacional, por governos anteriores a este, foi objecto de uma justa decisão política por parte deste executivo”, re-feriu Jorge Almeida.

Esta via é considerada fundamental para a activida-de económica da região, já que vai contribuir para fa-cilitar o escoamento da produção vitivinícola daqueles concelhos e incrementar a actividade turística da re-gião, que se encontra numa fase de expansão.

De acordo com o projecto apresentado, no ano pas-sado, o IC26 terá uma extensão de 43 quilómetros e be-nefi ciará as populações de Baião, Mesão Frio e Peso da Régua.

Câmara e Aventura Marão Clube acordam dinamização da Casa da Juventude

A Câmara de Amarante aprovou a proposta de cedên-cia da pousada da juventude, no regime de comodato, à associação local Aventura Marão Clube, uma associação que organiza projectos de intercâmbios com jovens nacio-nais e estrangeiros.

A decisão tem por base um projecto apresentado pelo Aventura Marão Clube que o município considerou estar, no geral, “de acordo com os objectivos que presidiram à criação do equipamento, isto é, da criação de um espaço que potencia o turismo juvenil e, sobretudo, o desenvolvi-mento das políticas municipais de juventude e o encontro

e intercâmbio entre jovens para uma ci-dadania plena”.

O prazo do contrato de como-dato foi acertado em cinco anos, re-novado sucessiva-mente por iguais períodos.

O número de postos de trabalho a criar, directos e indirectos, deverá fi car

entre três e quatrocentenas, substancial-mente menor do que a versão anterior do em-

preendimento, queprevia gerar um milhar

de novos empregos.

Page 9: Jornal Repórter do Marão - 20/11/2008

Repórter do Marão 20 Novembro 2008 [email protected] Amarante

Têm sido várias as iniciativas levadas a cabo pela Comunidade Local Mais Solidária (CSIF), constituída pelas freguesias da Ma-dalena, Cepelos, S. Gonçalo, Lomba e Salva-dor do Monte e pelas instituições ADESCO, Colégio de S. Gonçalo, Coopinfância e a Cruz Vermelha - Núcleo de Amarante.

Sabendo da importância da realização de

rastreios de saúde para uma prevenção e in-tervenção precoces, particularmente na faixa etária mais avançada, a CSIF levará a cabo, no próximo dia 22 de Novembro, das 14:00 às 18:00, rastreios gratuitos ao colesterol, dia-betes, tensões, audição e obesidade.

Esta iniciativa terá lugar na sede da Jun-ta de Freguesia da Madalena.

“Comunidade Local Mais Solidária”promove rastreios gratuitos de saúde

ASSOCIAÇÃO “A TERRA DOS HOMENS”

CONVOCATÓRIA

Nos termos dos Estatutos da “Terra dos Homens”, convoco os Senhores Associados para a Assembleia Geral Ordinária, que se vai efectuar no dia 29 de Novembro, pelas 17 horas, na respectiva sede sita na Bazeira de Baixo – S. Gonçalo – Amarante, com a seguinte ordem de trabalhos:

1 – Apreciar e Votar o Orçamento Previsional para 2009; 2 – Propor aos Associados o início de pagamentos de quotas;3 – Outros assuntos de interesse para Instituição.

Se na hora marcada não estiverem presentes, pelo menos metade dos Senhores Associados, convoca-se a Assembleia, em 2.ª convocatória, para reunir e deliberar meia hora depois, com o número de Associados presentes.

Amarante, 11 de Novembro de 2009

O Presidente da Mesa da Assembleia-geral(Dr.ª Amélia Maria Gomes Oliveira)

RM

CERCIMARANTECOOPERATIVA PARA A EDUCAÇÃO E REABILITAÇÃO DE CRIANÇAS

INADAPTADAS DO CONCELHO DE AMARANTE, C.R.L.

CONVOCATÓRIA

Nos termos dos do art. 30 dos Estatutos da Cercimarante, Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas CRL, convocam-se os Senhores Cooperadores para a Assembleia Geral Ordinária, que se vai efectuar no dia 29 de Novembro pelas 14 horas, na respectiva sede sita na Rua de Guimarães, 869 (Ex. Bouça do Pombal) – S. Gonçalo – Amarante, com a seguinte ordem de trabalhos:

1 – Apreciar e Votar o Orçamento Previsional para 2009; 2 – Discussão da Alteração e Aprovação do regulamento Interno;3 – Outros assuntos de interesse para Instituição.

Se na hora marcada não estiverem presentes, pelo menos metade dos Senhores Cooperadores, convoca-se a Assembleia, em 2.ª convocatória, para reunir e deliberar meia hora depois, com o número de Cooperadores presen-tes.

Amarante, 06 de Novembro de 2009

O Presidente da Mesa da Assembleia-geral(Gracindo Augusto Noro)

RM

No âmbito dos investimentos levados a cabo pelo Município de Amarante, os equipa-mentos desportivos assumem uma importân-cia crescente, podendo, assim, os cidadãos usufruir de infra-estruturas de qualidade.

Já este ano, em de Abril, foi inaugura-do o polidesportivo na freguesia de Sanche, construído com base num projecto do Gabi-nete de Projectos da Câmara Municipal de Amarante.

A freguesia de Cepelos, por sua vez, tem já concluído o seu polidesportivo, situado nas imediações da Sede da Junta de Freguesia, ocupando o recinto de jogos 10X22 metros. O piso foi construído em betão poroso, sendo a vedação em rede plastificada.

O investimento com a sua construção ascendeu a cerca de 10.000 euros, estando aquele recinto desportivo especialmente vo-cacionado para a prática de futebol.

Cepelos com polidesportivo concluído

O deputado social-democrata Jor-ge Costa acusou a Câmara Municipal de Amarante “de estar ausente” na reivindi-cação de acessibilidades para o novo quar-tel dos bombeiros de Vila Meã, a seis me-ses da sua conclusão.”Não concebemos como é possível que numa fase destas, a seis meses de estar terminado, não haver acessos nem haver explicações”, afirmou o deputado do PSD, eleito pelo círculo elei-toral do Porto. “A conclusão que nós tira-mos é que a Câmara está ausente nestes casos todos, está ausente na construção dos acessos aos bombeiros, como está au-sente nos apoios aos equipamentos espe-ciais ou ao património”.

Na opinião do deputado, são áreas em que a autarquia deveria ser “mais actuan-te” e estar “mais presente” na reivindica-ção dos investimentos do Governo, como é

o caso da empreitada de requalificação da linha férrea entre Caíde, Vila Meã e Marco de Canaveses, concurso que a Refer tem prometido lançar a curto prazo.

Esta obra obriga a restabelecimentos viários no centro de Vila Meã, que estão a ser acordados entre a autarquia e a Refer.

O deputado anunciou também que vai apresentar nas próximas semanas reque-rimentos ao Governo relativos aos projec-tos visitados e prometeu que o candida-to do PSD à Câmara, José Luís Gaspar, pode “fazer mais e melhor” se for eleito em 2009.

O antigo vereador do PSD, que concor-re pela segunda vez depois de uma tentati-va falhada em 2001, acrescentou que a sua candidatura vai ser “mais activa a partir de Janeiro”.

“Mais do que apresentar propostas para o orçamento municipal, que o PS de-pois mete na gaveta e não lhes dá execu-ção, o PSD vai denunciar o desnorte que nos últimos anos se tem vivido em Ama-rante”, sustentou José Luís Gaspar.

Câmara nega acusações e garantenegociações com a REFER

Relativamente à falta de acessos para os bombeiros em Vila Meã, o presidente da autarquia, o socialista Armindo Abreu, disse “que o projecto é da Refer e não da Câmara, mas que a autarquia foi chama-

da a colaborar na aquisição dos ter-renos”.

Segundo o au-tarca, os serviços municipais estão a analisar a pro-posta da Refer, uma vez que se trata de verbas elevadas e nego-ciações comple-xas com os pro-prietários dos terrenos.

A r m i n d o Abreu assegu-rou, porém, que o executivo ca-marário discutirá em breve a pro-

posta da Refer e que tudo fará para que a nova avenida – paralela ao actual arrua-mento da vila, lado a lado com a linha fér-rea – seja construída, garantindo que co-locará verbas no orçamento de 2009 para esse fim. O autarca adiantou que tem in-formação de que a Refer colocará em bre-ve a obra a concurso mas salientou que a sua execução “não depende da sua von-tade”. O presidente socialista criticou os sociais-democratas “por quererem dar a ideia de que controlam alguma coisa, ape-nas para denegrir o trabalho da Câmara Municipal”.

VISITA DOS DEPUTADOS DO PSD A AMARANTE

Polémica nas acessibilidades aos Bombeiros de Vila Meã

A Universidade Sénior de Amarante ini-ciou o seu ano lectivo no passado dia 19 de Novembro, na sede Freguesia de S. Gonçalo.

O plano curricular definido tenta dar res-posta às necessidades dos seniores de forma-ção não formal em diversas áreas e de activi-dades recreativas contendo um leque diverso de disciplinas, desde história, inglês, francês, ciência política e cidadania, português e psi-cologia, ao ateliê de artes, expressão e movi-mento, desporto, informática, visitas de estu-

do e workshops. Para levar a cabo este projecto a Câmara

lançou o desafio aos profissionais formadores de várias áreas, para que, em regime de vo-luntariado, se inscrevessem e partilhassem os seus conhecimentos e experiências.

O objectivo desta iniciativa passa, em grande parte, por se tornar um incentivo à mobilização dos seniores, na participação e organização de actividades culturais, de cida-dania, de ensino e de lazer.

Aulas na Universidade Sénior já arrancaram

Page 10: Jornal Repórter do Marão - 20/11/2008

Repórter do Marão 20 Novembro 200810

Mais de duas centenas de crianças do recém-inaugurado Centro Escolar de Baião receberam no passado dia 12 de No-vembro o computador Magalhães, ferra-menta que vai também ser distribuída, em breve, aos alunos dos outros dois agrupa-mentos do concelho, disse à Lusa o presi-dente da autarquia.

O socialista José Luís Carneiro, que preside à câmara municipal há três anos, sublinhou “que o concelho de Baião está, pela primeira vez, na linha da frente do distrito do Porto no que respeita à Edu-cação”, um sector em que, desde 2005, fo-ram investidos cerca de cinco milhões de euros.

Os computadores Magalhães foram entregues por representantes da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) aos 235 alunos do primeiro ciclo do ensi-no básico, incluindo às crianças da unidade especializada para autistas.

“O computador é um instrumento, ape-nas uma ferramenta de trabalho”, afirma o autarca de Baião.

Sustenta, no entanto, que o Magalhães simboliza, sobretudo, “que todos os alunos, ainda que sejam provenientes de estratos sócio-económicos diferentes, terão as mes-mas oportunidades de aprendizagem”.

O autarca socialista garantiu que o in-vestimento na educação vai prosseguir, estando em curso os programas de cons-trução de mais dois centros escolares, em Eiriz/Ancede e em Santa Marinha do Zêzere e de dois pólos escolares, a execu-tar nas freguesias da Teixeira e de Santa Cruz do Douro.

É muito bom para escrever e jogar”

Adriana e Francisco, ambos com nove anos, já lidavam com computadores em casa mas é a primeira vez que têm “o seu portátil”.

“É muito bom para escrever e para jo-gar”, afirmou Francisco, que também con-sidera “excelente” a escola ter quadros in-teractivos, a “nova atracção” das salas de aula do centro escolar.

“Gosto muito de ir ao quadro, mas tam-bém do computador. É muito bonito”, dis-se a pequena Adriana.

Durante a cerimónia de entrega, Car-los Alberto, o presidente do Agrupamento

de Escolas de Vale de Ovil advertiu os pais para os benefícios do Magalhães mas tam-

bém para os perigos: “Não é uma consola de jogos, é um instrumento de trabalho de

topo que deve ser bem utilizado”.

Protesto fi cou à espera da Ministra

O centro escolar integra o agrupamen-to de escolas do Vale do Ovil, de que faz também parte a EB 2,3 e Secundária de Baião, onde uma centena de alunos ensaia-ram um protesto e faltaram às aulas, con-vencidos que a ministra da Educação se deslocaria a Baião para proceder à entre-ga dos computadores Magalhães.

Uma aluna daquela Secundária adian-tou no local ao RM que o protesto preten-dia manifestar o descontentamento contra o Estatuto do Aluno, relativamente as fal-tas: “justificadas ou não podemos chumbar por faltas. É inadmissível um aluno ser re-provado porque esteve doente da mesma forma que outro chumba por não ir às au-las”, garantiu a aluna. AP

ENTREGA DO COMPUTADOR EM SANTA MARINHA E ANCEDE PARA BREVE

Alunos do 1º ciclo receberam Magalhães

Maria Ferreira,Avó de um aluno

“No meu tempo não havia nada dis-so, mas acredito que é bom por um lado e melindroso por outro: os miúdos pas-

sam a ter uma boa ferramen-ta de trabalho, c o m e ç a n d o cedo a traba-lhar com com-putadores. Mas também se não for bem utiliza-do pode servir apenas para os jogos.”

Maria José Pereira,Encarregada de educação

“Penso que é uma boa aposta. Este computador vai permitir ao meu fi lho ter outra abordagem nas aulas mas tam-

bém em casa. Os alunos vão aprender as novas tecno-logias e vão fi -car mais es-pertos. O meu fi lho está mui-to contente eu também fi cou feliz por vê-lo entusiasmado.”

Alexandre Panda

José Carlos Povoas deverá ser o candi-dato do PSD à Câmara Municipal de Baião nas próximas autárquicas.

A revelação foi avançada ao Repórter do Marão por Nuno Sá Costa (foto), o ac-tual líder da comissão política laranja, que tomou posse no último sábado 15 de No-vembro. José Carlos Povoas ainda não está formalmente escolhido para encabe-çar a lista do PSD à Câmara, mas os so-cial-democratas têm agendado uma reu-nião no próximo sábado para oficializar a candidatura.

A concelhia do PSD de Baião reuniu-se no último sábado para a tomada de posse formal de Nuno Sá Costa como presidente.

O acto contou com a presença do Secretá-rio-geral do PSD do Porto, Virgílio Mace-do e da Vice-Presidente do PSD do Porto, Trindade Vale. Foram cerca de 60 pessoas, que encheram a sede do PSD/Baião, para assistir à tomada de posse, um número vis-to como um sinal positivo da mobilização dos militantes sociais-democratas baio-nenses, segundo a comissão política.

Durante o discurso, Nuno Sá Costa, agradeceu aos militantes a sua presença e enalteceu o trabalho da sua comissão polí-tica na renovação da sede do partido, com vista a dar melhores condições aos militan-tes no desenvolver do trabalho político fu-turo. “A simbologia que provém da simples pintura do símbolo do partido nas paredes externas de sede - pintura há muito desa-

parecida - significa que o PSD de Baião, não obstante os últimos anos de algum “adormecimento”, continua vivo, está bem e a preparar os combates políticos que se avizinham no próximo ano”, disse o res-ponsável político durante o seu discurso, na sede da comissão política.

Refira-se ainda que o presidente do PSD/Porto, Marco António Costa, marcou presença no jantar da tomada de posse. Também as Comissões Políticas do PSD de Marco de Canaveses, Gondomar, Maia, Pa-ços de Ferreira, Matosinhos, Santo Tirso e Penafiel, fizeram-se representar no jantar de apoio. Ao todo, o repasto juntou cerca de 250 pessoas, entre militantes e simpati-zantes do Partido Social Democrata.

ANTIGO DEPUTADO DA NAÇÃO DEVERÁ SERÁ INDIGITADO NO PRÓXIMO SÁBADO

José Carlos Póvoas vai ser candidato PSD à Câmara

Baião [email protected]

Nuno Sá Costa é o novo líder do PSD Baião

Page 11: Jornal Repórter do Marão - 20/11/2008

Repórter do Marão 20 Novembro 2008 11

Jovem motard morreuem Felgueiras

Um motard de 32 anos morreu na Longra em Felguei-ras depois de se ter despistado e embatido a mota num poste de iluminação pública.

O acidente aconteceu na noite do passado dia 15 de Novembro, cerca das 20h30, quando Luís Miguel Carva-lheiro, natural de Baião, circulava numa Suzuki 1000 na es-trada que liga Felgueiras à Penafi el, onde decorreu uma concentração motard. Atrás de Luís Miguel seguia, numa outra mota, um jovem que também acabou por se despis-tar e cair, ao assistir ao acidente do amigo. O jovem, tam-bém residente em Baião, que sofreu ferimentos ligeiros, foi assistido no local pelos bombeiros de Felgueiras e trans-portado para o hospital de Penafi el, de onde teve alta pou-cas horas depois.

Os jovens tinham estado na concentração de Penafi el durante a tarde e foram a Felgueiras para lanchar. O aciden-te de Luís Miguel, que teve morte imediata, deixou a comu-nidade baionense em estado de choque. Na manhã do dia 16, a população trocava SMS em memória do jovem.

Alunos de pós-graduaçãoreceberam diplomas

Os primeiros diplomas do curso de pós-graduação em “Educação Especial Cognitiva e Motor” ministrado pelo pólo de Baião do Instituto de Ciências da Informação e Ad-ministração (ISCIA-Baião), foram entregues à primeira “for-nada de alunos”.

A cerimónia, que se realizou no Auditório Municipal de Baião, contou com a presença dos mais de 50 alunos, de toda a região, que no ano lectivo passado realizaram pre-sencialmente.

Graças a um inovador sistema de “Blended learning” (ensino à distância), houve também 15 alunos da Região Autónoma da Madeira a realizar o curso. O ISCIA-Baião fun-ciona na Casa da Juventude e Desporto de Baião, em Cha-vães (freguesia de Ovil), graças a um protocolo fi rmado en-tre a autarquia e o ISCIA, instituição do ensino superior com sede em Aveiro. Entre Junho de 2007 e Junho de 2008 alu-nos não só da região do Baixo Tâmega (principalmente de Baião, Marco de Canaveses e Amarante), mas também de todo o norte do país, desde Santa Maria da Feira a Paços de Ferreira, passando por Celorico de Basto e Murça, frequen-taram a pós-graduação.

A cerimónia de entrega dos diplomas contou com a presença do académico Carlos Alberto Simões, que profe-riu uma oração de sapiência sobre Educação Especial.

“A oferta de cursos de pós-graduação em Baião é um marco histórico na vida social e cultural do município, e da região, na medida em que passamos a contar, pela primei-ra vez, com o mesmo tipo de oportunidades que já têm ou-tras zonas do país”, referiu o presidente da Câmara Munici-pal de Baião, José Luís Carneiro. No Verão deste ano entrou em funcionamento a segunda edição do mesmo curso, que actualmente tem mais de quarenta alunos inscritos.

Os alunos do 5º ao 12º tiveram, na semana passada aulas de educa-ção física diferentes. Em vez de pra-ticarem desporto, os estudantes dos Agrupamentos de Escolas do conce-lho de Baião tiveram aulas centradas no conceito de vida saudável. Cuida-dos alimentares, prática desportiva e hábitos saudáveis foram alguns dos temas abordados por alunos e profes-sores, no âmbito da iniciativa “Sema-na da Vida Saudável”. O evento que iniciou a 10 de Novembro e terminou

na passada sexta-feira 14, foi promo-vido pelo Centro de Saúde de Baião, que pretendeu promover melhores hábitos de vida entre a população.

Para esta iniciativa, a entidade or-ganizadora teve o apoio da Câmara Municipal de Baião (que ofereceu ma-terial para rastreios ao Colesterol e à Diabetes), dos Agrupamentos de Es-colas de Baião, da Comissão de Pro-tecção de Crianças e Jovens local e da Associação Empresarial de Baião.

Este evento levou ementas es-

peciais, indicadas por nutricionistas, com base em pratos do dia saudáveis, a cerca de dezasseis restaurantes de todo o concelho. Por último, realiza-ram-se rastreios do risco Cardiovas-cular e da Diabetes na Unidade de Saúde de Santa Marinha e na Unida-de de Saúde de Eiriz; no Centro de Saúde de Baião. Também a Unidade Móvel de Saúde, que percorre todo o concelho, fez rastreios à população em geral.

CENTRO DE SAÚDE PROMOVEU INICIATIVA

Aulas de educação física e rastreios promoveram vida saudável

Para além dos alunos também a população fez rastreios

A primeira pedra do futuro Centro Cívico de Valada-res em Baião foi lançada no passado domingo 16 de No-vembro. Nos primeiros meses do próximo ano a obra – na qual a câmara vai investir 95 mil Euros –, deverá estar concluída.

O projecto do Centro Cívico prevê uma intervenção na zona central da Valadares, próximo da junta de freguesia. Será criada uma rotunda limitadora de velocidade, junto ao cruzamento com Bruzende, bem como passeios, 18 lu-gares de estacionamento e zonas ajardinadas com um par-que de merendas. Serão também beneficiados 400 metros de pavimento.

Na cerimónia de lançamento da primeira pedra, Ama-dor Pinto, presidente da junta local, mostrou-se satisfei-to “pela valorização da freguesia” que o Centro Cívico vai permitir. “Por vezes passavam nesta zona automóveis aci-ma do limite de velocidade, o que era perigoso para quem estava na junta, no rancho ou no futebol”, referiu.

Já José Luís Carneiro, presidente da Câmara de Baião, em jeito de conversa com os moradores da fregue-sia, frisou a “importância histórica” de Valadares. “Esta freguesia teve uma forca, que apesar de ser um elemen-to negativo, pertence à nossa história e cultura”, mencio-

nou, acrescentando que se vai procurar forma de assinalar a importância histórica da freguesia para que os visitantes possam saber mais sobre ela.

175 mil euros investidos nos próximos meses

Para além do Centro Cívico, a Câmara vai investir mais 85 mil Euros em Valadares. A ampliação do Cemi-tério vai custar 55 mil Euros, ao passo que serão aplica-

dos 30 mil Euros em pavimentações diversas. O Centro Cívico de Valadares é o quinto a ser lançado pela Câmara de Baião – depois de Mesquinhata, Santa Leocádia, Gôve e Santa Marinha do Zêzere. Ao todo a Câmara Munici-pal de Baião pretende criar espaços deste género em 15 das 20 freguesias do concelho (as restantes terão direito a Centros Comunitários), o que representa um investimen-to aproximado de 2,5 milhões de Euros. “Queremos que as populações das freguesias tenham locais de encontro e convívio num espaço público humanizado e aprazível. Este investimento tem uma dimensão não palpável, mas funda-mental, que é a da qualidade de vida e bem-estar dos cida-dãos”, refere o autarca José Luís Carneiro. A valorização da memória colectiva é também uma preocupação com a construção destes espaços.

175 MIL EUROS DE INVESTIMENTOS EM DIVERSAS INTERVENÇÕES

Futuro centro de cívico de Valadarespronto no início de 2009

[email protected] Baião

Page 12: Jornal Repórter do Marão - 20/11/2008

Repórter do Marão 20 Novembro 200812 Destaque [email protected]

Alexandre Panda

A oposição à Barragem de Fridão, essencialmen-te na cidade de Amarante é forte. Do lado de Celorico de Basto as sensibilidades são diferentes. A construção é vista como uma oportuni-dade de desenvolvimento. Aquilo que para os amaran-tinos constituiu um potencial perigo, nas diversas fregue-sias por onde a reportagem do Repórter do Marão este-ve, a barragem é vista como um empurrão na construção de acessos, na criação de em-prego, no desenvolvimento económico. A expropriação de terrenos, até agora ape-

nas utilizados para a agricul-tura, que serão inundados pelo Tâmega também de-vem trazer umas belas ma-quias para os proprietários. A área inundada prevista é de 51 hectares, o que pode representar cerca de meio milhão de euros de indemni-zações para os habitantes.

Os empregos gerados também são esperados pela população daquela zona. É que a fase de construção do empreendimento desenvol-ver-se-á entre 2012 e o fim de 2016, data do início de produção eléctrica, o que re-presenta postos de traba-

lho, ansiosamente espera-dos pela população da região fustigada pela interioridade e pelo desemprego ou pela emigração.

Fridão dividido

Em Fridão, a freguesia

amarantina, onde será cons-truída a barragem, a popu-lação está dividida entre as oportunidades económicas e o medo de uma catástrofe. “Pode trazer mais humida-de no ar. Pode descontrolar o eco-sistema natural. Pode também, em caso de catás-

trofe, destruir Amarante. Mas por outro lado, também vai trazer empregos, novas acessibilidades e oportuni-dades de negócio com o de-senvolvimento do turismo fluvial”, adiantou ao RM Ar-tur Moreira, na localidade de Fridão.

Opiniões sobre a barragem divergem entre habitantes de Fridão e Codeçoso

Lúcia Leite, 57 anosComerciante - Fridão

“Rubriquei um abaixo-assina-do contra a barragem de Fri-dão. Os promotores “do contra” mostraram fotografi as antigas em que se podia ver cheias que atingiam o centro da cidade de Amarante. Sou contra a barra-gem porque pode vir a prejudi-car a beleza de Amarante, mas também porque há receios de desastres ambientais. Aqui em Fridão, penso que a barragem não pode trazer cheias porque o leite do rio Tâmega fi ca muito abaixo da freguesia, mas pode vir a trazer desassossego. Aqui é uma localidade muito tran-quila e com a vinda de toda a organização e infra-estruturas necessárias a construção de uma barragem a tranquilidade

vai desapa-recer”.

Rodrigo da Silva, 55 anosComerciante - Fridão

“Sou a favor da barragem. Vem favorecer a freguesia e também toda esta área. Com a construção vamos ter novos acesos para Celorico de Bas-to. Hoje em dia, para ir a Co-deçoso, temos de regressar a Amarante. Quando a barragem estiver pronta poderemos ir di-rectamente. Penso que vai tra-zer benefícios nesse sentido. Outro benefício, é que durante o tempo de construção, muito trabalhadores terão de comer, dormir e passar pelo menos a semana cá o que vai forçosa-mente mexer com a economia local. Sobre as cheias, acredito que a barragem terá capacida-de para controlar as águas. A verdade é que ninguém quer

que haja de-sastres am-bientais, e penso que a te c n o l o gi a poderá con-trolar o cau-dal de água”.

Bruno Machado, 22 anosElectricista - Codeçoso

“Aqui, do lado de Celorico de Basto, a maioria da popula-ção está a favor da barragem. Vai trazer benefícios essencial-mente para a economia local.

A construção vai criar em-pregos e com certeza que os desempregados da região po-derão ver aí uma oportunida-de. Por outro lado, os traba-lhadores terão de fazer vida cá, pelo menos durante a sema-na, o que vai aumentar as recei-tas das mercearias e restauran-tes. Depois da barragem estar pronta, poderemos ter praias fl uviais, ou seja, um aumento na oferta turística. Tudo isso vai trazer desenvolvimento à terra. Estou confi ante que esta barra-gem venha a ser uma mais valia

para a nossa terra. Estou a favor, acho que só vai trazer coisas boas”.

Pedro Moura, 40 anosComerciante - Codeçoso

“A barragem já deveria es-tar construída! É sinónimo de mais emprego, melhores aces-sos, potencialidades turísticas e desenvolvimento. Sou 100% a favor. Quando falam das cheias, penso que é uma falsa questão, porque as barragens controlam as águas e de qualquer forma quando há invernos torrencial-mente pluviosos, com ou sem barragem há cheias. O certo é que nunca se ouviu que uma barragem rebentasse, pelo menos em Portugal. Acho que não há que ter medo e, seja como for, já está tudo decidi-do. A barragem vai ser constru-ída quer queiramos quer não. Por todos esses motivos vejo esta construção como uma boa

oportunida-de, para to-dos nós.”

OS BENEFICIADOS DABARRAGEM EM FRIDÃO

Page 13: Jornal Repórter do Marão - 20/11/2008

Repórter do Marão 20 Novembro 2008 13

A albufeira da futura barragem de Fri-dão, projectada para o rio Tâmega, vai des-truir a ponte de arame de Rebordelo, de ar-quitectura única no país. É uma estrutura em tubo de ferro e tabuleiro em madeira, só para peões, que permite o acesso entre Reborde-lo e a antiga estação de Caminho-de-ferro de Lourido (linha do Tâmega), na freguesia de Arnóia, Celorico de Basto. Os registos indi-cam que a ponte foi construída em 1926, de-pois de uma outra ter sido demolida em 1914, a mando da tropa de Amarante, por receio que os de Vila Real por ali passassem. Esta travessia entre Rebordelo e Lourido, ape-sar do estado degradado em que se encon-tra continua ser utilizada por peões e já foi

alvo de alguns estudos para ser recuperada. José Meireles Machado, presidente da Jun-ta de Freguesia de Rebordelo, disse ao Re-pórter do Marão que “foi feito um projecto de engenharia pelo qual as câmaras de Ama-rante e Celorico de Basto pagaram 15 mil eu-ros e depois foi metido na gaveta”. As popu-lações nem querem ouvir falar na destruição da ponte, que continua a ser respeitada como sendo um monumento daquelas duas locali-dades. Aqueles que, apesar da tristeza, sa-bem que não vale a pena lutar pela sua per-manência pedem a construção de uma nova travessia. “Vão construir outra, não vão?”, interroga-se Abílio Moura, de 69 anos de ida-de e residente em Lourido.

Estado encaixa milhões com as barragens

O Estado vai encaixar 624 milhões de euros com a adjudicação da concessão de oito barragens do Programa Nacional de Barragens à EDP, Iberdrola e Endesa. O investimento total nas oito barragens será de cerca de 3.000 milhões de euros e o aumento da produção hí-drica, que estava previsto ser de 1.100 megawatts (MW) para as 10

barragens programadas, será “ultrapassado”, afirmou Orlando Bor-ges, o presidente do Instituto da Água.

“Os objectivos que tínhamos com dez barragens [em termos de en-caixe financeiro e de produção hídrica], vamos conseguir atingi-los com

oito”, afirmou. Os contratos de concessão com a EDP - que ganhou o concurso para Fridão, Alvito e Foz Tua - com a Endesa - que ganhou Gi-

rabolhos - e com a Iberdrola - que ganhou Gouvães, Padroselos, Alto Tâ-mega e Daivões - serão assinados dentro de um mês, acrescentou.

Orlando Borges afirmou, no entanto, que dadas as “fortíssimas restrições” colocadas à construção das barragens de Almourol e Pinhosão, vê como “posi-

tiva” a sua não construção. O Governo lançou o ano passado um programa na-cional para a construção de 10 barragens, prevendo um investimento total entre os 1.000 e os 2.000 milhões de euros e um aumento da capacidade de

produção hídrica do país em 1.100 megawatts (MW), de modo a ultrapassar os 7.000 MW de potência instalada até 2020.

Futuro nome da barragem em discussão?Para além das discussões entre aqueles que são a favor da barragem e aqueles que são

contra, já há, na Internet, propostas de nome para a nova barragem do rio Tâmega. Tudo aponta para que se chame “Barragem de Fridão”, mas há quem defenda que “Baragem de Co-deçoso” ou “Codessoso-Fridão”, “Fridão-Codessoso” ou ainda “Barragem do Tâmega”. O certo é que o Instituto da Água, em todos os relatórios produzidos até, chama-lhe “Barragem de Fri-dão”. A “guerra dos nomes”, também tinha acontecido aquando da construção da Barragem do Torrão em Marco de Canaveses. Na altura, a discussão foi acesa entre Torrão, Rio de Moi-nhos e Alpendurada.

DE ARQUITECTURA ÚNICA NO PAÍS

Albufeira da barragem de Fridão vai destruir ponte de arame

Celorico vê oportunidades

Em Condeçoso, a opinião pública é mais unânime: a Barragem só traz vantagens. Os habitantes de Celorico estão ansiosos pelo início da construção, visto como o “Eldora-do” do emprego. A valoriza-ção dos terrenos, até agora com pouco significado comer-cial, têm agora um novo fôle-go. Há até especulação imobi-liária. Os habitantes já estão a fazer contas e tentam localizar geograficamente onde ficará o novo leite do rio. É que já há nas freguesias abrangidas, um aumenta da procura de terre-nos para construir casas perto do rio. São, segundo os habitantes, portuenses à procura de segundas casas, com paisagens naturais. É de esperar então uma rápida subida dos terrenos disponíveis em Condeçoso. “A agri-cultura já não dá nada! Eu tenho 15 campos que devem ser inundados, mas tenho mais, e esses deverão ser vendidos a quem quiser ter uma parcela pertinho da água. Para já o Es-

tado ainda não me contactou para tratar da questão da indemnização, mas não deve de-morar”, contou ao RM Abílio Moura, um ha-bitante de Lourido, que “esfrega as mãos” a pensar na indemnização.

A questão das novas potencialidades flu-viais com a criação de albufei-ras e de praias também é vis-ta como um balão de ar fresco na economia da freguesia. “Poderemos desenvolver ne-gócios com passeios no rio, com motas de água e restaurantes”, adiantou ao RM Bruno Macha-do, um jovem

habitante de Codeçoso.

A área ainundar

prevista é de 51 hectares

Abílio Moura, proprietário de terrenos, anseia a construção da barragem

[email protected] Destaque

Page 14: Jornal Repórter do Marão - 20/11/2008

Repórter do Marão 20 Novembro 200814 Celorico de Basto [email protected]

Os serviços dos Correios de Por-tugal estão a funcionar nas instala-ções do Fórum Gandarela, situado em frente à Extensão de Saúde des-de o dia 17 de Novembro.

Com o objectivo de servir melhor a população da região de Gandarela de Basto, a Câmara Municipal esta-beleceu um protocolo com os CTT no sentido de dar continuidade ao fun-cionamento dos serviços prestados pelo posto de atendimento de Gan-darela, garantido uma maior comodi-dade às pessoas uma vez que passa a funcionar todos os dias úteis de ma-nhã e de tarde.

Assim, os serviços passam a ser prestados, de segunda-feira a sex-ta-feira das 09:00h às 12:30h e das 14:00h às 17:30h.

Esta medida surge após a possibi-lidade dos serviços em funcionamen-to na Vila de Gandarela, poderem vir a diminuir o seu período de funciona-mento e, eventualmente, a encerrar num futuro próximo, explica o vere-ador da Acção Social, Joaquim Mota e Silva. “Perante o iminente encerra-mento dos serviços, tomamos a ini-ciativa de resolver rapidamente a si-tuação, e no prazo de poucos dias

conseguimos protocolar com os CTT a continuidade dos serviços presta-dos até ao momento, conseguindo ainda que os serviços sejam presta-dos durante o dia inteiro, em todas as semanas do ano”.

Refira-se que estes processos ha-bitualmente são resolvidos entre os CTT e as Juntas de Freguesia, como acontece um pouco por toda a par-te, mas, neste caso, “Os responsáveis dos CTT transmitiram-nos que já ha-viam esgotado o processo com a Jun-ta de Freguesia, no entanto, mais do que apurar responsáveis pelo facto da situação ter chegado quase à ruptura, interessa à Câmara Municipal acau-telar e defender os interesses das po-pulações, e por isso agimos de forma célere e determinada” conclui.

Serviço de Balcão Herançase Divórcios já funciona

Os Balcões de Heranças e Divórcios começaram a en-trar em serviço em Celorico de Basto na passada quinta-fei-ra, 13 de Novembro, depois do Secretário de Estado da Jus-tiça, João Tiago Silveira ter ofi cialmente aberto um Balcão, em Torres Vedras.

No Tâmega e Sousa, para além de Celorico de Basto, apenas Castelo de Paiva tem um Balcão semelhante, inau-gurado em 2008, segundo o Portal do Governo.

O Balcão das Heranças é um serviço em atendimento único que permite realizar todas as operações e actos re-lacionados com a sucessão por morte, como partilhar os bens do falecido entre os herdeiros, pagar os impostos de-vidos ou pedir ou realizar ou realizar todos os registos dos bens partilhados.

Por outro lado, o Balcão Divórcio com Partilha é um ser-viço em atendimento único que permite que, nos divórcios por mútuo consentimento realizados nas conservatórias do registo civil, se possam partilhar os bens do casal e re-alizar todas as formalidades envolvidas como partilhar os bens do casal, pagar os impostos devidos ou pedir ou reali-zar todos os registos dos bens partilhados.

Com esta expansão estes serviços passam a estar dis-poníveis em 54 postos de atendimento: em 10 capitais de distrito, em 18 distritos diferentes e na Região Autónoma dos Açores.

Padarias vão comercializar “Pão Amigo” para diabéticos

Centenas de celoricenses participaram na comemora-

ção do dia da diabetes, uma acção promovida pela Câmara Municipal e pelo Centro de Saúde de Celorico de Basto, no âmbito do projecto Câmara Amiga, que se realizou no Está-dio Municipal. O dia 14 de Novembro, em Celorico de Bas-to, foi um dia de conscientização sobre prevenção, acom-panhamento e controle da diabetes, em comemoração ao dia mundial de combate à doença. O vereador da Acção Social, Joaquim Mota e Silva focou o principal objectivo da acção. “A iniciativa pretende sensibilizar a população para a doença, uma das mais crónicas e comuns na população em geral e também na infância e que pode afectar qualquer um de nós. Pretendemos com isto informar as pessoas que é possível conviver com a doença de forma natural.”

“Pão Amigo”O dia dedicado à temática terminou com a degustação

de um lanche saudável, feito especialmente para os por-tadores da doenças da diabetes e que consistiu num pão produzido para diabéticos ao qual deram o nome de “pão amigo”, uma peça de fruta e uma garrafa de água.

O “pão amigo” é um pão especial porque tem apenas ¼ de sal do pão normal, foi produzido pelas padarias do con-celho que se associaram à iniciativa e colaboraram através da produção e oferta de um pão. O pão apesar de ser na mesma saboroso é mais saudável. Refi ra-se que em Celori-co de Basto estão diagnosticados cerca de 600 diabéticos.

Luz verde para financiamento das obras da Misericórdia

A Santa Casa da Misericórdia de São Bento de Arnoia, em Celorico de Basto vai benefi ciar do Programa MASES (Medida de Apoio à Segurança dos Equipamentos Sociais), com uma verba de 300 mil euros.

Esta verba é destinada a obras de remodelação do edi-fício da instituição sem fi ns lucrativos que acolhe um Lar de 3ª idade, Berçário, Jardim-de-Infância e Creche. As obras deverão custar mais de 1.2 milhão de euros.

Ao todo, foram uma dezena de instituições de solida-riedade social do distrito de Braga, que ao abrigo do Pro-grama MASES, foram contempladas com um fi nancia-mento estatal de 1,3 milhões de euros, para projectos de remodelação, benefi ciação e ampliação das suas instala-ções, com vista a assegurar a segurança, o bem-estar e o conforto dos utentes.

Serão, no total, 1150 pessoas abrangidas nesta primei-ra fase do MASES, cujos projectos das IPSS atingem um in-vestimento global de 3,2 milhões de euros.

O projecto da Santa Casa da Misericórdia de Celorico de Basto vai custar um milhão e duzentos mil euros, sendo co-fi nanciado em 25%. Recorde-se que o MASES foi lança-do este ano com uma dotação de 25 milhões de euros.

POSTO DE ATENDIMENTO VAI FUNCIONAR TODOS OS DIAS

Abriram os CTT na Gandarela

As diversas acções de sensibilização promovidas pela REBAT, a empresa sediada em Celorico de Basto, respon-sável pela recolha e tratamento dos re-síduos sólidos urbanos na área do Bai-xo Tâmega, estão a dar frutos.

Os números de aumento da recicla-gem são claros em todos os concelhos abrangidos.

Tanto no papel, como nos plásticos e metais, bem como na recolha de vidro os habitantes da região estão a reciclar

cada vez mais.De 2007 para 2008, o envio de reciclagem

de plástico e de metal teve um aumento expo-nencial: 139%. Segue o papel com 93% e o vi-dro com 37% de aumento. Todos estes núme-ros ainda podem vir a subir uma vez que o ano em curso ainda não terminou.

Recentemente, a REBAT organizou a ex-posição Resíduos em Movimento, uma viagem virtual ao mundo da reciclagem nos municípios do Baixo Tâmega, que terá contribuído para o aumento da sensibilização dos habitantes da região para com a questão da reciclagem.

RECICLAGEM AUMENTOU EM 2008

Rebat regista subida exponencialna recolha de plástico e metal

ONDE COLOCO AS EMBALAGENS DE CARTÃOPARA BEBIDAS DEPOIS DE VAZIAS?

As embalagens de Cartão para Bebidas são produzidas nas mais diversas formas e tama-nhos. São constituídas por cartão, que repre-senta cerca de 75 % do peso total da embala-gem, depois vem o polietileno (cerca de 20%) e, por último, existe uma fi na folha de alumínio (5%) que impede a luz de entrar, protegendo o alimento.

Desde o início do Sistema Ponto Verde existiram divergências quanto ao contentor onde depositar este tipo de embalagens: alguns sistemas indica-vam a cor azul (contentor do papel/cartão) e outros a cor amarela.

Em 2007 o Sistema Ponto Verde recomenda uma uniformização da sina-lética: a partir dessa altura, as embalagens de cartão para bebidas devem ser colocadas no contentor amarelo do ecoponto.

Como esta recomendação é recente, pode ainda ser encontrado, em al-

guns ecopontos, indicações antigas (colocar as Embalagens de Cartão para Bebidas no conten-tor azul). Mas estas mensagens estão a ser alte-radas pelas entidades responsáveis. O mesmo se passa em relação à sinalética impressa nas embalagens que vai passar a dar a informação correcta.

Contamos com a sua colaboração, para pro-teger o ambiente, depositando todas as embalagens de cartão para bebidas, escorridas e espalmadas, no ecoponto amarelo!

Entre os dias 24 de Novembro e 7 de Dezembro de 2008 estaremos num Supermercado perto de si com oferta de brindes e muita informação para partilhar.

Para mais informações: www.afcal.pt e www.rebat.pt

Page 15: Jornal Repórter do Marão - 20/11/2008

Repórter do Marão 20 Novembro 2008 [email protected] Cinfães

Cinfães e São Filipe (Ilha do Fogo, Cabo Verde) passaram a ser municí-pios geminados, depois de terem assi-nado o acordo de geminação durante as III Jornadas Europeias do Desen-volvimento, que decorreram na sema-na passada, em Estrasburgo, França. A geminação será a primeira a con-cretizar pelo município de Cinfães.

A Autarquia justifica a assinatu-ra do acordo com São Filipe dada, so-bretudo, “a ligação de Serpa Pinto, explorador africanista e cinfanense, a Cabo Verde”. No arquipélago afri-cano, existem dois monumentos eri-gidos em honra de Alexandre Alber-to da Rocha Serpa Pinto, em S. Filipe e na capital do País, Praia.

As Jornadas Europeias do De-senvolvimento (JED), da responsabi-lidade da Comissão Europeia, “reú-nem todos os anos 3000 participantes, oriundos de todos os continentes, que representam mais de 1200 organiza-ções do sector do desenvolvimento”, segundo a organização. “Uma opor-tunidade única para estabelecer diá-logos, encontros e parcerias inovado-res”.

A Comissão Europeia pretende aproveitar a realização das JED, cujo tema é “O Poder Local e o Desenvol-vimento”, “para dinamizar parcerias de Geminação para o Desenvolvimen-to com os países do Sul”. “Se cada au-tarquia, com os seus meios, mesmo limitados, decidisse lançar-se numa geminação com uma cidade, um con-celho, um distrito, uma província ou uma região do Sul, o mundo transfor-mar-se-ia e a pobreza diminuiria ra-pidamente”.

No Dossier de Candidatura para o Desenvolvimento com S. Filipe –

Cabo Verde, entretanto aprovado pela Comissão Europeia, a Câmara Municipal de Cinfães sublinha que os programas de geminação, “com base na associação e no trabalho conjunto de questões” comuns aos municípios, são “um instrumento importante na procura de soluções e na formação de solidariedades estratégicas, coope-ração e troca de informação relevan-te”. “No mundo global é a interacção e não a localização que se revelam im-portantes”.

Cinfães quer ajudar São Filipe

A Câmara Municipal tem como objectivos, entre outros, “contri-buir para a redução da pobreza num país africano de língua portuguesa”;

“contribuir para fomentar a confian-ça mútua, a amizade e compreensão a um nível pessoal e cívico, de celebrar e reforçar os fortes laços históricos e culturais que as unem e de reconhe-cer um interesse mútuo no empreen-dimento de programas de cooperação cultural, social, educativa, turística, económica”.

A Autarquia cinfanense também pretende promover “iniciativas de intercâmbio e de animação entre jo-vens estudantes de escolas de ambos os territórios, no campo da forma-ção e da formação contínua, das ini-ciativas culturais e do desporto”; e in-centivar as “relações bilaterais entre entidades congéneres dos dois muni-cípios (escolas, associações de bom-beiros, empresas, IPSS)”.

Crianças do Município vão receber mochilas e fatos-de-treino

As crianças da Educação Pré-Es-colar (EPE) e do 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB) do Município de Cin-fães vão receber mochilas e fatos-de-treino, na sequência da tradicional oferta natalícia da Câmara Munici-pal. As mochilas (num total de 452) serão entregues às crianças da EPE e os fatos-de-treino (999) aos alunos do 1.º CEB.

A escolha do material a oferecer teve por base as carências das crian-ças assinaladas pelos professores das Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC) contratados pela Autarquia, esclarece o presidente da Câmara Municipal de Cinfães, Perei-ra Pinto.

Sindicato denuncia fim de horas para contratação de tarefeiros em várias escolas

O Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) alertou no passado dia 10, para a falta de horas para con-tratação de tarefeiros em escolas do primeiro ciclo de Cin-fães, levando a que as crianças fi quem “sozinhas em vários momentos do dia”.

Em comunicado, o SPRC explica que as horas para contratação de tarefeiros para as escolas do primeiro ci-clo do ensino básico do agrupamento de Cinfães aca-baram em 24 de Outubro. “Na expectativa de que o Mi-nistério da Educação [ME] resolvesse este problema, o órgão de gestão do agrupamento deixou estar os tarefei-ros a trabalhar até dia 7 de Novembro. Mas, sem garan-tias de que o ME atribua as horas necessárias, a activida-de dos tarefeiros terminou”, lamenta. Segundo o SPRC, “tal situação leva a que as crianças fi quem nas escolas sozi-nhas em vários momentos do dia - por exemplo, das 8:30 às 9:00, durante o período de almoço e no fi nal do dia”. “Em diversas localidades já se fala que os pais não deixa-rão as crianças ir às aulas uma vez que não está garantida a sua segurança e acompanhamento”, acrescenta, apontan-do como estando nesta situação as escolas de Fermantãos, Meridãos, Ventuzelas, Tuberais, Covelas, Boassas, Desam-parados, Ferreiros, Gralheira, Vila Nova e S. Cristóvão.

Contactado, o presidente do conselho executivo do agrupamento, Manuel Pereira, confi rmou o fi m das horas para tarefeiros.

“O agrupamento tem 21 escolas do primeiro ciclo e dez não têm auxiliar, têm sobrevivido com tarefeiras. Todos os anos nos são atribuído horas por cada período, só que para este deram-nos menos de metade das que eram necessá-rias”, lamentou.

Segundo o responsável, o agrupamento precisaria de cerca de quatro mil horas para este período, mas apenas foram atribuídas 1.735.

“A 24 de Outubro já as tinha todas gastas. Aguentei até hoje, assumindo eu a responsabilidade das horas, mas não o posso continuar a fazer, porque implica muito dinhei-ro”, frisou. Manuel Pereira contou que as escolas trabalha-ram normalmente, e que “as tarefeiras apresentaram-se na mesma”, mas agora já por conta delas. “Eu não posso assu-mir mais essa responsabilidade. Nunca nos deram as horas todas que precisávamos. As tarefeiras sempre trabalharam mais horas do que aquelas que lhes pagam, mostrando uma grande solidariedade para connosco”, sublinhou.

O responsável disse ter recebido a garantia da Equipa de Apoio às Escolas de Moimenta da Beira de que, “para os próximos 15 dias, estará tudo resolvido”.

Contactada, fonte da Equipa de Apoio às Escolas reme-teu esclarecimentos para a Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), que, no entanto, não foram prestados em tempo útil.

Antigo mercado iráser transformado em “fábrica de refeições”

A Câmara Municipal de Cinfães vai adaptar parte do edifício do anti-go mercado municipal de gado para a confecção de refeições a fornecer, principalmente, a estabelecimen-tos de ensino. A obra foi adjudica-da à empresa Carmage – Sociedade de Construções, Lda., por 314.723,73 euros. Da intervenção no mercado, segundo o projecto de execução, re-sultará “a recuperação e adaptação de parte do edifício existente para fábrica de refeições e restaurante, com capacidade para 1500 refeições diárias”. O corpo central do imóvel, constituído por dois pisos, será adap-tado “para funcionar como restau-rante ‘self service’ e bar”; e parte da nave anexa direita (7 dos 11 módu-los existentes) será intervencionada para possibilitar a confecção das re-feições.

A área de intervenção contem-plada no projecto é de 838,46 m2.

ADMITE

PROMOTORCOMERCIAL

M/F

• Facilidade de comunicação• Boa apresentação• Viatura própria (preferencialmente)

Integração em equipajovem e dinâmica

Envie o seu C.V. para:[email protected]

Recolha de brinquedos até 28 de Novembro

A II Campanha de Recolha de Brinquedos do Banco Local de Vo-luntariado de Cinfães está a decor-rer até ao próximo dia 28 de Novem-bro.

Os donativos (brinquedos, livros e jogos pedagógicos), para as crian-ças carenciadas do concelho, po-dem ser entregues na Casa dos Ou-teirinhos (sede do Banco Local de Voluntariado de Cinfães), nas Jun-tas de Freguesia do concelho e a instituições parceiras da iniciativa como a Câmara Municipal, Ecomar-ché, Motoclube Cinfanense, Comis-são de Protecção de Crianças e Jo-vens e Rede Social de Cinfães (Casa dos Outeirinhos), Serviço Local de Segurança Social, Paróquias, Con-selho Inter-técnicos, Corpos de Es-cutas, Associações de Jovens, Insti-tuições Particulares de Solidariedade Social, Rotary Club, Santa Casa da Misericórdia, Agrupamentos de Es-colas, Escola Profissional e a Escola Secundária.

SERPA PINTO É ELO DE LIGAÇÃO ENTRE OS DOIS MUNICÍPIOS

Cinfães e São Filipe deCabo Verde geminados

Vulcão da ilha de S.Miguel, em Cabo Verde

Page 16: Jornal Repórter do Marão - 20/11/2008

Repórter do Marão 20 Novembro 200816 Marco de Canaveses [email protected]

A LÍNGUA AZULA Língua Azul é uma doença de origem vírica, transmitida entre ani-

mais, pela picada de um mosquito, que infecta todos os ruminantes, mas que apenas se manifesta de forma grave na espécie ovina (ovelhas). Não sendo contagiosa, nem transmissível aos humanos, não apresenta impacto na saúde pública nem em termos de segurança alimentar.

Nos ovinos (ovelhas), e mais raramente nos caprinos (cabras), causa infl amação das membranas mucosas, hemorragias e edemas (inchaços), febre que pode atingir os 420C, depressão, falta de apetite, úlceras (aftas), erosão e necrose (crostas) da boca e narinas, língua inchada e cianótica (azul) menos frequentemente, descarga nasal, coxeira devido a infl amação dos cascos, torcicolo, conjuntivite e pneumonia, aborto e a morte em pou-cos dias. Os bovinos, geralmente não apresentam sintomas.

Devido ao aparecimento de focos desta doença nos Concelhos de Chaves e Celorico de Basto, no inicio de Novembro, a área sujeita a limita-ções na movimentação de animais estendeu-se a todo o país.

Assim, passa a ser obrigatório o controlo dos mosquitos nos estábu-los, nos animais e nos carros de transporte feito com recurso ao uso de insecticidas. Esta desinsectização é um pré-requisito essencial para ser possível a movimentação de todos os animais quer para abate, quer para outra exploração. Em qualquer um destes casos, o produtor deverá sempre passar antes na OPP para tirar uma guia para que essa movimentação seja feita de forma legal e para que não tenha posteriores penalizações. No caso de vender animais para outra exploração, há ainda a necessidade de um exame clínico aos animais obrigatoriamente feito pelo Médico Vete-rinário que tem de certifi car a boa saúde dos mesmos, e uma colheita de sangue quando estes têm mais de 1 ano (teste de pré-movimentação).

Passa também a ser obrigatória a vacinação (medida de combate à propagação do vírus) de todos os ovinos com mais de 3 meses, e a poste-rior revacinação passados 21 dias. A OPP vai realizar esta vacinação, que para já (e até ao fi nal do ano) não terá qualquer custo para o agricultor.

Em caso de dúvida, e para qualquer outra informação, assim como para obter toda a documentação necessária à movimentação dos animais, os produtores devem dirigir-se à OPP da Acribaimar – Associação de Cria-dores de Gado de Baião/Marco de Canaveses.

Prevenir o aparecimento da Língua Azul, é a única forma de “tratar” esta doença.

Helena Sousa - Médica Veterinária da OPP da Acribaimar(Associação Criadores de Gado de Baião/Marco de Canaveses)

Com umas chouriças dentro de uma saca, boa apresentação e informa-ções sobre o funcionamen-to das lojas, uma mulher burlou e, noutros casos, apenas tentou ludibriar, nos últimos meses, várias padarias e outras lojas do Marco de Canaveses. Le-vou entre 60 à 80 euros para dois quilos de salsi-chas que os donos das lo-jas nunca encomendaram.

O primeiro caso foi re-gistado em Julho, numa padaria de Alpendura-da, onde uma funcionária pagou 60 euros em notas para uma saca de chouri-ças em estado de decomposição.

Levou entre 60 à 80 euros para dois quilos de salsichas que os donos das lojas nunca encomendaram.

Em todos os casos que o RM con-seguiu apurar, o conto do vigário é simples: a mulher chega ao estabele-cimento, diz ao funcionário que o pa-trão encomendou umas salsichas ou outros enchidos, enganando o traba-lhador. Depois de conseguir a con-fiança, pede pagamento da encomen-da e sai com o dinheiro, deixando uma saca com as salsichas. O empregado só se apercebe da burla quando entra em contacto com o patrão que confir-ma que nunca encomendo nada a nin-

guém. Entretanto o pagamento já foi feito em dinheiro, ficando apenas sal-sichas para recordar a burla.

Da freguesia de Constance, pas-sando pelo centro da cidade do Marco de Canaveses, fazendo uma paragem em Vila Boa do Bispo para chegar à vila de Alpendurada, “a mulher das salsichas”, entrou em tudo o que era padaria, café ou loja para tentar en-contrar funcionários menos atentos, a quem poderia passar os enchidos.

Na quarta-feira 29 de Outubro, na cidade do marco, supostamente a mesma mulher ganhou 80 euros com apenas dois quilos de chouriças que nunca ninguém tinha encomendado. A mulher, aparentando 30 à 35 anos,

entrou na Padaria Mar-coense: “isto é uma enco-menda do seu patrão, ele autorizou o pagamento, ponha isso no frigorífico”, disse à funcionária a mu-lher. Liliana Pereira acre-ditou na mulher porque é comum haver fornecedo-res a entregar material e receberem logo o paga-mento. “Não desconfiei porque ela sabia o nome do meu patrão e também outros detalhes do nosso grupo de padarias”, expli-cou ao RM a funcionária.

No mesmo dia, outra burla foi registada em Vila Boa do Bispo.

Na mesma quarta-feira, tudo in-dica a mesma mulher entrou na loja Pinto Jeans na cidade do Marco, onde tentou ludibriar a funcionária. Pediu 80 euros, dizendo que o patrão tinha encomendado o artigo, mas aí, a pes-soa que estava na loja ligou de ime-diato para a sua sócia o que provocou a fuga da mulher, que percebeu que o conto do vigaria ia ser descoberto.

Outra tentativa registou-se no mesmo dia na padaria A Moreira em Alpendurada, onde a burlona encon-trou três funcionárias. Devido à pre-sença de três mulheres, preferiu ape-nas perguntar se não havia outras padarias no mesmo perímetro. AP

Câmara vai apresentar projecto “Escola Feliz”

O projecto “Escola Feliz”, da Câmara Municipal de Mar-co de Canaveses vai ser apresentado, dia 21, numa confe-rência de imprensa agendada para as18 horas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Tendo por base a Educação como um assunto estrutu-ral para o desenvolvimento do Marco de Canaveses, a au-tarquia entendeu, devido ao facto do 1º ciclo ser crucial no percurso escolar, “ser necessário o estabelecimento de uma plataforma, onde possamos integrar a Câmara Muni-cipal, a Assembleia Municipal e toda a comunidade educa-tiva, promovendo desta forma uma maior abertura da es-cola, envolvendo empresas e empresários da nossa terra, através da criação da fi gura do Padrinho para todas as es-colas EB1.”

O Padrinho, inserido no contexto da “Escola feliz”, esta-belecerá a ligação entre a sociedade e a escola, contribuin-do ao longo dos três anos com o apoio de 1000 euros/ano, que servirão para melhorar e equipar as escolas com mate-rial informático e didáctico indispensável ao funcionamen-to em pleno das componentes lectiva e não lectiva.

Feira das Papas na LivraçãoA Associação Cultural da Casa do Povo da Livração vai

levar a efeito a Feira das Papas, evento que vai ter lugar nos dias 29 e 30 de Novembro na Casa do Povo local.

No dia 29, a abertura da Feira vai contar com as tradi-cionais papas, feitas em potes de três pernas e aquecidos a lenha, não faltando outros petiscos vinhos cerveja e su-mos, bem como animação durante a feira com conjuntos de música de baile. No domingo, dia 30, vai haver cantar das Novenas a N. Sr. da Livração, paralelamente à Feira das Papas

Esta iniciativa conta com o apoio da Câmara Munici-pal de Marco de Canaveses e Juntas de Freguesia de Banho Carvalhosa; Constance; Santo Isidoro; Toutosa e Vila Caíz.

CHOURIÇAS SERVEM PARA BURLAR PADARIAS

Conto do vigário no concelho

O número de empresas marcoen-ses que encerraram tem vindo a au-mentar nos últimos tempos, fruto em parte do ambiente económico menos favorável que se vive hoje em dia.

Esse facto é confirmado no estu-do de caracterização do concelho que a Associação Empresarial do Mar-co realizou, o qual indica o encerra-mento, até Outubro de 2008, de 27 empresas associadas que cessaram a sua actividade, mais cinco que no ano transacto.

Das várias razões evocadas, so-bressai a “crise de sucessão”, ou seja, o tecido empresarial muito de cariz

familiar, e de certo modo envelheci-do. No concelho de Marco de Canave-ses verifica-se o predomínio das mi-cro empresas, uma vez que cerca de 71% têm nove ou menos trabalhado-res e 47% quatro ou menos pessoas ao serviço.

Outra das explicações para o en-cerramento de empresas, apontada pela AEMarco, diz respeito às acções de formação levadas a cabo pela as-sociação. Apenas 35% dos associados da AEMarco frequentaram acções de formação, nos últimos três anos.

Há semelhança do que se verifica com os responsáveis das empresas, o

estudo constatou também o baixo ní-vel de habilitações do pessoal ao ser-viço nas empresas. Pouco de mais de 2% dos trabalhadores têm habili-tações de nível superior, enquanto a grande maioria (quase 74%) apresen-tam habilitações inferiores ao 6º ano de escolaridade.

Os dados aqui apresentados ba-searam-se no estudo que a AEMar-co vai apresentar, no dia 28 de No-vembro, sobre o tecido empresarial do concelho de Marco de Canaveses. Apresentação que vai ter lugar no Auditório Municipal, pelas 20h30.

Sandra Teixeira

ESTUDO DA AEMARCO VAI SER APRESENTADO DIA 28

Número de empresas marcoenses quecessaram actividade aumentou em 2008

Alexandre Panda

O município do Marco de Cana-veses faz parte das seis autarquias que estão a tentar recuperar a linha do Douro que poderá custar cerca de 25 milhões de euros. O troço en-tre Pocinho e Barca d´Alva da linha do Douro, que pretende ligar o Porto a Salamanca, em Espanha poderá ser utilizado para fins comerciais e não só

para o turismo, como até a gora era previsto.

O estudo, elaborado pelo Minis-tério da Economia, com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR/N) para a viabilização da linha Pocinho - Barca d’Alva, tem como objectivo essencial o turismo, mas a Comissão pretende alargá-lo para fins comerciais.

As autoridades espanholas já es-

tão a tratar da recuperação das esta-ções abandonadas, para fins turísti-cos e comerciais.

O relatório agora apresentado surge cerca de um ano depois de vá-rias autarquias e entidades da região do Douro terem concordado unir es-forços para conseguirem a reactiva-ção daquele troço ferroviário de 28 quilómetros, desactivado há mais de duas décadas.

Município na luta pelarevitalização da linha do Douro

Page 17: Jornal Repórter do Marão - 20/11/2008

Repórter do Marão 20 Novembro 2008 [email protected] Marco de Canaveses

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE MARCO DE CANAVESES

EDITAL N. 9/2008

MÁRIO LUÍS DA SILVA MONTEIRO, PRIMEIRO SECRETÁRIO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DO MARCO DE CANAVESES

Torna Público que no próximo dia 21 de Novembro, pelas 20h30m, realizar-se-á uma sessão Extraordinária da Assembleia Municipal do Marco de Canaveses, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, nos termos do n.º 2 do artigo 50 da Lei 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e de acordo com o artigo 24.º, n.º 2 do regimento, com a seguinte:

ORDEM DE TRABALHOS- Tomada de Posse de um membro da Assembleia Municipal- Aprovação da acta da Sessão ordinária de dezanove de Setembro

de dois mil e oito; - Intervenção do público, nos termos do artigo 84.º, n.º 6, da Lei

169/99, com a redacção da Lei 5-A/2002, de 11 de Janeiro; - Ratifi cação da criação da Comissão da Carta Europeia para a Igual-

dade das Mulheres e dos Homens na Vida Local;- Apreciação e votação da Proposta de Constituição da Comunidade

Intermunicipal do Tâmega e Sousa e Adesão do Município, ao abrigo da Lei n.º 45/2008, de 27 de Agosto;

- Apreciação e votação da Proposta de Estatutos da Comunidade In-termunicipal do Tâmega e Sousa;

- Apreciação e deliberação, sob proposta da Câmara Municipal, para desafectação do sob proposta da Câmara Municipal, para a desafectação do Domínio Público de dois prédios urbanos e de uma parcela de terreno, sitos na freguesia de Rio de Galinhas.

Nota: informa-se que se procederá à eleição para a Assembleia In-termunicipal da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, após a Ordem do Dia, pelo período de 30 minutos e com a presença, apenas, dos membros eleitos directamente.

E para constar se lavrou o presente Edital e outros de igual teor, que vão ser afi xados nos lugares de estilo.

Marco de Canaveses, 13 de Novembro de 2008.

Pel’O Presidente da Assembleia MunicipalO Primeiro SecretárioMário Luís da Silva Monteiro

REPÓRTER DO MARÃO • Nº 1207 • 2008/11/20

Orfeão do Porto voltaa Marco de Canaveses

Mais uma vez o Orfeão Universitário do Porto volta ao concelho de Marco de Canaveses para um concerto, que vai decorrer no próximo dia 22 de Novembro, pelas 22 ho-ras. Este concerto vai ter lugar junto à Câmara Municipal de Marco de Canaveses, entidade organizadora do evento.

3.º Concurso de ExpressãoPlástica “Carmen Miranda”

A Câmara Municipal do Marco de Canaveses promove pelo terceiro ano consecutivo o III Concurso de Expressão Plástica “Carmen Miranda”, em homenagem a tão ilustre fi -gura do panorama cinematográfi ca e musical.

Este concurso é destinado a toda a comunidade escolar e coincide com o centenário do seu nascimento, dado que Carmen Miranda nasceu no concelho de Marco de Canave-ses, na freguesia de Várzea da Ovelha e Aliviada, a 9 de Fe-vereiro de 1909. A pré-inscrição, decorre até 9 de Janeiro e o prazo para entrega dos trabalhos participantes termina a 23 de Janeiro. A exposição dos trabalhos seleccionados es-tará patente no Museu Municipal Carmen Miranda – Espa-ço Arte de 9 a 28 de Fevereiro.

A Câmara Municipal de Marco de Canaveses vai preparar, através do seu Gabinete Municipal de Acção So-cial e em parceria com os Bombeiros Voluntários de Marco de Canaveses e a Cruz Vermelha Portuguesa (Dele-gação de Marco de Canaveses, loca-lizada em Feira Nova - Ariz e Dele-gação de Alpendorada e Matos), pelo quarto ano consecutivo a campanha de solidariedade “Natal com um sor-riso”.

O objectivo desta campanha fun-de-se na angariação de bens de pri-meira necessidade, tais como géne-ros alimentícios, vestuário, roupa de cama e atoalhados, entre outros,

e brinquedos que, posteriormen-te, serão distribuídos pelas famílias e crianças carenciadas do concelho, procurando proporcionar-lhes, desta forma, um Natal com um sorriso.

A Campanha “Natal com um sor-riso” vai sair para a rua nos próximos dias 21, 22 e 23 de Novembro, junto das várias superfícies comerciais, re-colhendo alimentos.

Todos os munícipes poderão efec-tuar os donativos junto dos Voluntá-rios que se encontrem nos supermer-cados nos dias de Campanha, 21, 22 e 23 de Novembro, nas Juntas de Fre-guesia da zona de residência, Bom-beiros Voluntários de Marco de Ca-

naveses, Cruz Vermelha Portuguesa (Delegação de Marco de Canaveses, localizada em Feira Nova - Ariz e De-legação de Alpendorada e Matos) e Câmara Municipal (no seu Gabinete Municipal de Acção Social - GMAS), que posteriormente serão recolhidos.

Empenhados na promoção a ini-ciativas que têm como objecto último apelar ao espírito solidário de cada um, a organização solicita “a estrei-ta colaboração de todos os munícipes para que o estímulo desta campanha não se perca e seu objectivo máximo, possa ser concretizado.”

Foi com o objectivo de dar a co-nhecer aos proprietários da restaura-ção marcoenses os novos vinhos que a Câmara Municipal de Marco de Canaveses organizou uma pro-va de vinhos, numa iniciativa inserida na Rota de Vinhos do Marco, a qual que se realizou no passado sábado, na Quinta da Torre, na freguesia de Banho e Car-valhosa.

Para além do vinho, foi possível apreciar o pão com chouriço, a bola de carne à lavrador, pães com nozes e broa de milho, que mantém as carac-terísticas típicas de um ambiente com

marcas de ruralidade.Esta iniciativa visou o reconhe-

cimento genuíno dos melhores vi-nhos verdes do Douro Litoral, que integram a Rota dos Vinhos do Marco de Canaveses, como referiu o presi-dente da Câmara Muni-cipal, Manuel Moreira, afirmando que “são ini-ciativas como esta que

podem projectar e promover a nos-sa terra, e com vontade, ideias, deter-minação, engenho e actos, faremos do Marco uma terra cada vez mais à me-dida do seu potencial.

Por isso, temos vindo a dinami-zar ainda mais a rota dos vinhos do

Marco, fizemos a carta dos vinhos do Marco, que tem tido muita receptivi-dade, mas temos a ambição de casar os vinhos do Marco com a nossa gas-tronomia.”

Dentro em breve a autarquia vai reunir com a Associação de Municí-pios Portugueses do Vinho, para que a Rota dos Vinhos do Marco seja re-conhecida oficialmente e faça parte das outras rotas dos vinhos de Por-tugal.

A par da prova de vinhos, decor-reu um leilão, de 15 obras doadas pela Associação dos Artistas do Marco, cujos fundos vão reverter a favor da campanha “Natal com Sorriso”, e que servirá para ajudar as famílias mais carenciadas.

Campanha “Natal com umsorriso” arranca dia 21

ROTA DOS VINHOS DE MARCO DE CANAVESES

Câmara organizou prova de vinhos novos do S. Martinho

Para além do vinho, foi possível apreciar

o pão com chouriço, a bola de carne à lavra-dor, pães com nozes e

broa de milho.

Page 18: Jornal Repórter do Marão - 20/11/2008

Repórter do Marão 20 Novembro 200818 Resende [email protected]

TRIBUNAL JUDICIAL DE PENAFIEL

3º JUÍZO

ANÚNCIO

Processo: 607/08.8.1TTPNFAcção do processo ComumN/Referência: 1532110Data: 21-10-2008Autor: Celso carlos de Sousa Fernandes e outros(s)…Réu: José Manuel de Jesus e outros(s)…

Nos autos acima identifi cado, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando o(a) ré(u) Réu: Kifambriz Construções Unipessoal, Lda, domicílio: Av.ª Manuel Pereira So-ares, n.º 80, 1.º Dt.º, Fornos, 4630-000 Marco de Canaveses com última residência conhecida na(s) morada(s) indicada (s) para no prazo de 10 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a acção, com a cominação de que a falta de contestação determina o prosseguimentos dos autos e que em substância o pedido consiste na declaração da ilicitu-de do despedimento e a condenação da Ré no pagamento da quantia de €5.285,63 e ainda nas retribuições vencidas até à sentença, tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secre-taria, á disposição da citanda.

Deve, com a contestação, juntar os documentos, apresentar o rol de testemunhas e requerer quaisquer outras provas.

Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judi-cial, e o prazo não suspende em férias judiciais.

Fica advertido de que é obrigatória a constituição do mandatário ju-dicial.

O Juiz de Direito,Germana Ferreira Lopes (Dra.)

O Ofi cial de Justiça,Fernando Cardoso

REPÓRTER DO MARÃO • Nº 1207 • 2008/11/20 – 2.ª Publicação

TRIBUNAL JUDICIAL DE PENAFIEL

2º JUÍZO

ANÚNCIO

Processo: 888/06.1TTPNFAcção do processo ComumN/Referência: 1525126Data: 16-10-2008Sinistrado: António Moreira de SousaEntidade Responsável: Francisco Fernando da Cruz Monteiro

Nos autos acima identifi cado, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando o(a) ré(u) Enten-dida responsável: Francisco Fernando da cruz Monteiro, Portador do BI – 5972889, com último domicílio conhecido em Crespos, Várzea do Douro, 4600-000 Marco de Canaveses, para no prazo de 10 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a acção com a cominação de que falta de contestação importa a confi ssão dos factos articulados pelo(s) autor(es) sendo logo proferida sentença a julgar a causa conforme for de direito e que em substancia o pedido consiste, tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando.

Deve, com a contestação, juntar os documentos, apresentar o rol de testemunhas e requerer quaisquer outras provas.

Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judi-cial, e o prazo não suspende em férias judiciais.

Passei o presente e mais dois de igual teor para serem afi xados.

O Juiz de Direito,Ana Cristina Gomes Quinta (Dra.)

O Ofi cial de Justiça,Maria Eduarda Magalhães

REPÓRTER DO MARÃO • Nº 1207 • 2008/11/20 – 2.ª Publicação

Baião e Resende são dois dos municípios que, pela primeira vez, vão ser apoiados para projectos no âmbito do Plano de De-senvolvimento Turístico do Vale do Douro PDTVD.

Ao todo são 37,5 mi-lhões de comparticipação comunitária, que os dois concelhos deverão dividir com outros 23 municípios ribeirinhos do Douro.

Em Resende, no âm-bito das infra-estruturas, destaca-se a intenção de requalificar a Estrada Na-cional 222, até Vila Nova de Foz Côa, por ser “uma via panorâmica fundamental para o turismo”.

O projecto contempla também, de forma geral, a requalificação de cais no rio Douro, bem como o alarga-mento do projecto das Al-deias Vinhateiras, dan-do-lhes dinamismo para gerar emprego. O aumen-to da sinalização da região e o combate os atentados ambientais e a qualificação dos espaços que marcam a

identidade da região, bem como os centros históricos dos concelhos, também fa-zem parte do projecto.

O plano, designado de PDTVD, foi apresentado há quatro anos e meio, e revisto nos últimos meses pela Estrutura de Missão

do Douro. Para relançar o

PDTVD, a Comissão Di-rectiva do “ON.2-O Novo Norte” anunciou na Ré-gua um orçamento de 37,5 milhões de euros para fi-nanciar projectos em duas áreas: infra-estruturas e

imaterial. No campo imaterial, Ri-

cardo Magalhães, chefe de projecto Missão do Douro, adiantou que vai ser cria-da “uma rota de escritores, pintores e outros artistas que nasceram, trabalha-ram ou viveram no Douro.

Academia de Música com 90 alunos

A Academia de Música encontra-se em pleno funciona-mento no Auditório Municipal, sendo frequentada por 90 alu-nos, com idades compreendidas entre os 6 e os 72 anos de ida-de. Esta Academia conta com cinco profi ssionais qualifi cados que ministram os cursos de iniciação musical, formação musi-cal e classe de conjunto com os seguintes instrumentos: órgão, violino, guitarra, percussão, piano, acordeão, clarinete, concer-tina, saxofone, baixo e fl auta transversal. As aulas de formação musical encontram-se organizadas em três turmas e realizam-se no auditório do Museu, as aulas de instrumento são indivi-duais e as de classe de conjunto, também divididas por três turmas, têm lugar no Auditório Municipal. Este projecto sur-giu por iniciativa da Câmara Municipal com o objectivo de pro-porcionar às crianças e jovens do concelho uma formação mu-sical integral, promovendo qualitativamente a aprendizagem do ensino artístico da música, com vista à criação de uma Or-questra Ligeira Municipal.

Museu Municipal concelhiopromove visitas guiadas

O Museu Municipal promove visitas guiadas dirigidas aos estabelecimentos de ensino do concelho e da região e a gru-pos integrados no turismo sénior - INATEL.

As visitas dirigidas aos estabelecimentos de ensino são or-ganizadas de acordo com os grupos etários dos alunos e das matérias solicitadas pelos docentes. Estas visitas pretendem ser um complemento das matérias leccionadas em contexto escolar, sendo uma forma educativa e didáctica de consolidar esses conteúdos. Relativamente aos grupos do turismo sénior – INATEL, estes são recebidos todas as quintas-feiras no Museu, onde têm oportunidade de realizar uma visita guiada seguida de um momento de convívio onde não faltam as tradicionais cavacas de Resende acompanhadas por um chá ou café.

A visita incide sobre as exposições permanentes de Etno-grafi a e Arqueologia, num período cronológico abrangente, desde a Pré-história aos nossos dias. Propondo, no âmbito et-nográfi co, uma abordagem à cultura material e ao quotidiano das populações do concelho nos trabalhos agrícolas, pastoris e domésticos e, no âmbito arqueológico, o contacto com tes-temunhos da presença humana deixados no concelho e oriun-dos das várias estações arqueológicas contextualizadas em épocas diversas: Pré-história, Romana, Medieval e Moderna.

Uma passagem pela sala “Edgar Cardoso, pontes do Dou-ro”. Exposição de homenagem perpétua a uma fi gura ilustre da Engenharia, Edgar António de Mesquita Cardoso “fi lho adop-tivo” de Resende que criou laços afectivos ao concelho e ao Douro, rio que acolheu algumas das suas mais notáveis e em-blemáticas obras.

O Clube Desportivo e Recreativo da Juventude de Anreade, sediado em Resende, criou recente-

mente duas equipas (mas-culina e feminina) que vão disputar competições na modalidade do voleibol or-

ganizadas pela Associação de Voleibol do Porto.

A equipa feminina, na categoria de Juvenis, conta com 14 atletas, naturais do concelho de Resende. Esta equipa, treinada por Jorge Barbosa e Jorge Cardoso, ainda se encontra em fase de iniciação e este é o pri-meiro ano de participação no campeonato regional.

Já a equipa masculina é formada pelos atletas da Selecção Nacional de Ca-detes que se encontram em estágio permanente em Resende.

Este projecto nasceu no sentido de dar continui-dade ao investimento que o Município de Resende tem implementado no concelho em matéria de formação no voleibol.

O Clube Desportivo e Recreativo Juventude de Anreade foi fundado em 1993 e tem por finalidade a promoção do desporto, cultura e recreio e seu de-senvolvimento. Visa a pro-moção cultural dos seus associados, através da edu-cação e prática desporti-va e acção recreativa e in-telectual, tendo em vista a sua formação humana in-

tegral.Recentemente elegeu

uma nova direcção liderada por António Augusto Men-des Moreira e assinou um protocolo de colaboração com o Município de Resen-de para a criação e funcio-namento de uma escolinha do desporto.

Esta associação con-ta com o apoio da Câma-ra Municipal de Resende que já cedeu as instala-ções para a sua sede que irá funcionar no Pavilhão Gimnodesportivo de Anre-ade e para a concretização do seu plano de actividades atribuiu um apoio financei-ro no valor de 13.000,00 eu-ros.

O objectivo é dar opor-tunidade aos mais jovens que, tendo o voleibol como modalidade de eleição, de treinar e jogar numa equi-pa sediada em Resende e disputar campeonatos pela primeira vez na história do desporto colectivo con-celhio e aproveitar a per-manência da Selecção Na-cional em Resende para reforçar o concelho como um dos pontos de referên-cia do desporto na região.

RESENDE E BAIÃO INCLUÍDOS DO PROJECTO

Douro recebe 37,5 milhões de euros para dinamizar região

Clube de Anreade cria novas equipas de Voleibol

Page 19: Jornal Repórter do Marão - 20/11/2008

Repórter do Marão 20 Novembro 2008 [email protected] Desporto

Alcino Oliveira

Um golo de Hélder Neto garantiu a vitória ao Vila Meã, em jogo a con-tar para a nona jornada do Campeo-nato Nacional da 3ª Divisão.

Este dérbi, entre duas equipas que lutam pelo mesmo objectivo, a manutenção, atraiu uma interessante moldura humana ao “Municipal” de Vila Meã. Nos primeiros minutos as-sistiu-se a um interessante ‘forcing’ dos homens comandados por Eduar-do Luís. O Vila Meã mostrava que es-tava ali para lutar pela vitória ante

uma equipa que procura a todo o cus-to abandonar os últimos lugares da tabela classificativa. Recorde-se que o Lixa ocupa a penúltima posição com apenas dois pontos, enquanto o Vila Meã está posicionado no oitavo lugar, com 12 pontos.

Na primeira parte, o Vila Meã po-deria ter resolvido a contenda a seu favor quando, na sequência de um pontapé de canto Faria por pouco não introduziu a bola na sua baliza. Aos 26 e 31 minutos, Hélder Neto em boa po-sição para inaugurar o marcador, ati-rou à figura do guardião Rui Faria.

No segundo tempo a toda ofensi-va decaiu e assistiu-se a um período morno e com a bola a ser muito mal tratada. Apesar disso, os vilameanen-ses adiantaram-se no marcador, por intermédio de Hélder Neto. O Lixa ainda ainda tentou incomodar o últi-mo reduto caseiro mas quando o fazia era de forma desconcertante.

A vitória acaba por premiar a equipa que mais lutou por conquistar os três pontos.

Na próxima jornada o Vila Meã folga, enquanto o Lixa recebe a equi-pa do Vila Real.

O FC Porto (I Liga), campeão na-cional em título e finalista vencido na edição do ano passado da Taça, será o adversário do Clube Desportivo (CD) de Cinfães (III divisão, série C) nos oitavos-de-final da Taça de Portugal em futebol.

Nos jogos anteriores da prova, o CD de Cinfães eliminou o Clube Des-

portivo Ribeira Brava (série A da II Divisão B), na Madeira, em jogo da II eliminatória, a 14 de Setembro (em-pate a 1 golo durante 120 minutos de jogo e vitória por 3-5 em grandes pe-nalidades); na III eliminatória, der-rotou a equipa do União Sport Clube Paredes (III divisão, série B), tam-bém como visitante, a 19 de Outubro

(vitória por 1-2); e venceu o jogo con-tra a equipa do Centro Desportivo de Fátima (II Divisão, Série C), por 1-0, na IV eliminatória, a 9 de Novembro, em Cinfães. O clube cinfanense ficou isento na primeira eliminatória.

O jogo dos oitavos-de-final da Taça de Portugal está agendado para 14 de Dezembro.

1ª DIVISÃO AF BRAGA

Tabuadelo, 1 - Celoricense, 1Fermilense, 1 - Cabeceirense, 0

O Celoricense garantiu um ponto na deslocação que efectuou ao terreno do Tabuadelo (1-1). No outro jogo o Fermilense venceu a formação do Cabeceirense por 1-0. Os jogos contaram para a sétima jornada do Campeonato da 1ª Divisão da Associação de Futebol de Braga.

DIVISÃO DE HONRA - AF VISEU

Sampedrense, 6 - Resende, 0O Resende foi copiosamente derrotado pelo Sampe-

drense (6-0), em jogo a contar para oitava jornada do Cam-peonato da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Viseu. A formação de Resende continua a ocupar o último lugar, com apenas dois pontos e o fosso para o líder, o Man-gualde, é já de 17 pontos. Em oito jogos já disputados so-freu 23 golos, o que dá aproximadamente três golos sofri-dos por jogo.

1ª DIVISÃO AF PORTO - SOBRADO, 3 - BAIÃO, 0

Baionenses em queda livreJogo em Sobrado, Valongo. Árbitro: Paulo Moreira.SOBRADO - Zé Domingos; Paulo, Paulo Costa, Zé Carlos e Tiago; Marco Aleixo, Joel (Cristiano) e Alexandre; Dani (Sei-xas), Vitinha e Pedro Silva (Batista). Treinador: Zé Carlos.BAIÃO - Ernesto; Bruno, Sérgio, Valério e André; Paulinho, Jeff erson (Lalas) e Paulo Espanhol; Ricardo, Chico e Quim Manuel. Treinador: Carlos Mendes. Ao intervalo: 1-0. Marca-dores: Joel (3’, de g.p.), Dani (61’) e Vitinha (77’).

Depois de um excelente início de campeonato, o Baião parece estar agora em queda livre ao registar derrotas nos últimos jogos. A última foi registada no terreno do Sobra-do, penúltimo classifi cado, por um expressivo 3-0.

A formação orientada por Carlos Mendes viu-se a per-der logo aos três minutos na sequência de uma grande pe-nalidade, convertida por Joel. Na segunda parte os locais apontaram mais dois golos e fi xaram o resultado em 3-0.

O Baião ocupa agora a sexta posição, com 18 pontos, a 12 do Leões de Citânia que na próxima jornada desloca-se precisamente a Baião.

Melhores jovens jogadorasde futsal de quatro distritosjogaram em Baião

O Pavilhão Multiusos de Baião acolheu, no último fi m-de-semana, as selecções femininas sub-19 das Associações de Futebol do Porto, Aveiro, Coimbra e Leiria.

Todas as equipas jogaram entre si, num evento que pretendia promover a prática desportiva e o convívio.

A iniciativa foi promovida pela Associação de Futebol do Porto, com o apoio da Câmara Municipal de Baião.

A autarquia, para além de disponibilizar o Pavilhão, permitiu o alojamento das equipas na Casa da Juventude e Desporto de Baião, em Chavães.

OITAVOS DE FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL

Cinfães recebe FC Porto

3ª DIVISÃO NACIONAL > VILA MEÃ, 1 - LIXA, 0

Dérbi morno proveitoso para os locaisJogo no Estádio Municipal de Vila Meã. Árbitro: Jorge Ferreira.VILA MEÃ - Cajó, Chico, Hugo, Marco, Raúl, Duarte, Lemos, Tiago Barros (Jú-nior, 86’), Paulinho, Hélder Neto (Bibo, 75’) e Igor (Leonardo, 46’).Treinador: Eduardo Luís.LIXA - Rui Faria, Cristiano, Faria, Ante-ro, Bragança (Raúl, 75’), Henrique Sér-gio (Fábieu, 56’), Mesquita, Wivisson, Miguel Ângelo, Tamsir e Paiva (Do-mingos, 63’).Treinador: Zeca Lopes.Ao intervalo: 0-0. Marcador: Hélder Neto (52’).Cartões amarelos: Henrique Sérgio, Paiva, Marco, Hélder Neto, Wivisson, Raúl, Hugo e Júnior.

O Cinfães continua à espreita do topo da tabela classificativa da Série C do Campeonato Nacional da 3ª Divisão.

Na última jornada recebeu e ven-ceu a formação do Milheiroense por 2-0,

com golos apontados por Sérgio Silva e Miki. Ao intervalo já vencia por 1-0. Após esta vitória, os cinfanenses ocu-pam a quarta posição com 17 pontos, a quatro do líder, o Fiães. A vitória do

Cinfães não sofre contestação num jogo com uma boa arbitragem. Na próxima jornada desloca-se ao Valecambrense, que ocupa o penúltimo lugar, com ape-nas sete pontos.

3ª DIVISÃO NACIONAL - CINFÃES, 2 - MILHEIROENSE, 0

Para não deixar fugir os lugares da frente

Page 20: Jornal Repórter do Marão - 20/11/2008

Repórter do Marão 20 Novembro 200820 Desporto [email protected]

O Amarante voltou a perder para o Campeonato Nacional da 2ª Divisão, desta vez no seu terreno, ante o Alia-dos de Lordelo. A formação orienta-da por Paulo Antunes sofreu derrotas nos últimos quatro jogos, sofreu onze golos e apenas marcou um. A equipa amarantina tem mesmo a pior defesa do campeonato com 17 golos sofridos nos nove jogos disputados, ocupando o último lugar na prova.

A atravessar um vazio directivo, após a demissão da direcção, o Ama-rante iniciou o jogo com uma forte de-terminação de alterar a fase negra de resultados e, durante a primeira par-te, desfrutou de algumas boas ocasi-ões para constituir um resultado sóli-do que lhe permitisse contabilizar os três pontos. A oportunidade mais fla-grante surgiu à passagem dos 29 mi-nutos quando Festas cortou a bola

com a mão dentro da área do Aliados, na sequência de um remate de Paulo Pereira. O árbitro prontamente assi-nalou a marca da grande penalidade e exibiu a cartolina amarela a Fes-tas. Na conversão do castigo máximo, Brito rematou à figura do guardião Adriano e na recarga não conseguiu dar o melhor seguimento ao esférico.Paulo Antunes nem queria acreditar que a sua equipa desperdiçava a me-lhor ocasião para se colocar na posi-ção de vencedor.

Na jogada seguinte, Hélder dei-xou escapar a bola para Tonanha que, isolado, rematou a bola ligeiramente ao lado do poste da baliza amaranti-na.

A segunda parte foi bem diferente dos primeiros 45 minutos, apesar do Amarante ter desperdiçado uma boa ocasião para marcar, quando Pau-

lo Pereira viu a barra devolver-lhe a bola. O Jogo virou aos 68 minutos: Celso teve uma entrada à margem da lei e o árbitro apontou a marca de pe-nálti e expulsou o guardião local. Ri-cardo ocupou o lugar entre os postes e defendeu o primeiro remate de Co-elho, mas não conseguiu evitar o golo na recarga.

O Amarante ainda esboçou uma interessante reacção mas seriam os homens do Aliados a a dilatar o mar-cador, à passagem dos 81 minutos, por intermédio de Biscoito.

Já quando os adeptos abandona-vam o “Municipal” Tiago Cintra ain-da conseguiu reduzir, momentos an-tes de soar o apito final.

Na próxima jornada o Amarante desloca-se ao terreno do Infesta.

PRESIDENTE NÃO CONSEGUIU SUBSTITUIROS DIRECTORES QUE SE DEMITIRAM

Amarante elege sábadonova direcção

Os associados do Amarante FC, a atravessar a maior cri-se dos últimos anos, vão a votos a 21 de Novembro para eleger novos corpos-gerentes do clu-be, depois da demissão de alguns elementos da direcção.

Os maus resultados da equipa sénior de futebol – que caiu no úl-timo lugar da tabela depois de um início fulgurante – e a crise econó-mica poderão explicar a queda da di-recção.

Fonte próxima do clube, que pediu o anonimato, referiu que o primeiro di-rigente a abandonar as funções foi o te-soureiro.

Seguiu-se a demissão do presidente-ad-junto, situação que levou o presidente do clu-be a procurar no elenco directivo quem assumis- se os cargos vagos.

Como a tarefa não teve sucesso, o presidente Joaquim Moreira apresentou a demissão do cargo à presidente da Assembleia Geral, Hermínia Mendes, que já marcou uma assembleia geral extraordinária para sexta-feira, dia 21.

O Amarante FC – que voltou a perder no domingo na recepção ao Aliados de Lordelo – ocupa a última posição da tabela da II Divisão Série B, com apenas sete pontos em nove jogos disputados.

Garantida uma lista

Fonte ligada ao clube garantiu no domingo ao RM, no fi nal do jogo em que o Amarante perdeu com o Aliados, que está garantida, pelo menos, a apresentação de uma lista a sufrágio para o biénio 2008/2010. Nas conversas de café, da cidade de Amarante, o nome de João Pedro Cardo-so, ex-vice-presidente da direcção e chefe do departamen-to de futebol, é dado como certo para encabeçar a lista e assim suceder a Joaquim Moreira.

Outro dos nomes apontados foi o de José Clemen-te que durante muitos anos esteve à frente dos destinos do Amarante Futebol Clube. O ex-dirigente disse ao nos-so jornal que não está nos seus planos regressar ao clube mais representativo do concelho. “Há muita gente com va-lor para dirigir o Amarante. Só em últimas circunstâncias e quando estivessem esgotadas todas as possibilidades de se constituir uma direcção é que eu avançaria para não dei-xar desaparecer o clube”, disse José Clemente.

Andebol: Resultados positivos para a A.D.Amarante

As equipas de andebol da Associação Desportiva de Amarante alcançaram, no passado fi m-de-semana, resulta-dos positivos ao vencer as equipas adversárias. Apenas a formação de iniciados masculinos não conseguiu vencer a equipa adversária. Confi ra os resultados:

INICIADOS MASCULINOSAD Amarante 6 - A AC São Mamede 47JUVENIS MASCULINOSFC Gaia 26 - AD Amarante 31INICIADAS FEMININOSAD Amarante 23 / SC Salgueiros 20INFANTIS MASCULINOSMacieira 15 / AD Amarante 25

Jogos da próxima jornadaNa próxima jornada do Campeonato Nacional da 2ª Di-

visão os iniciados masculinos jogam, no sábado, dia 22, a partir das 14 horas, em Gaia, diante do IC Madelenense. Os juvenis masculinos recebem, no domingo, dia 23, no Pavi-lhão Municipal de Amarante, a partir das 18 horas, a forma-ção do Callidas Club.

As iniciadas femininas deslocam-se, no domingo, para defrontar, a partir das 15 horas, a equipa da AD Afi fense.

No Campeonato Nacional da 3ª Divisão Nacional a equipa de seniores masculinos da ADA recebe, no sábado, às 21 horas, a formação do Estarreja.

No passado dia 8 de Novembro decorreu, no Parque da Cidade de Lordelo, o IV Torneio da Malha In-ter–Freguesias, uma iniciativa do Pelouro do Desporto do Município de Paredes.

Perante um regulamento espe-cífico foi realizado o torneio onde cada Freguesia participou com três elementos.

Pelas 14h20 foi feita a chamada das equipas para confirmar a pre-sença, seguindo-se o sorteio para emparelhar as mesmas. A prova teve início pelas 14h45 tendo finali-zada às 17h30.

As medalhas e taças foram ofe-recidas pela autarquia paredense que pretende, com esta iniciativa, proporcionar aos participantes uma agradável tarde desportiva e de la-zer, uma vez que a competitividade inerente a este evento é substituída

por uma onda de amizade e compa-nheirismo.

O convívio entre os participantes foi saudável, ficando assim classifi-

cadas as primeiras nove freguesias: Duas Igrejas; Vilela; Lordelo; Re-bordosa; Vandoma; Cristelo; Cête; Gandra; e Astromil.

IV Torneio da Malha em Lordelo - Paredes

Jogo no Estádio Municipal, em Amarante. Árbitro: Rui Valega.

AMARANTE - Celso, Pinhei-ro (Jorginho, 53’), César, Mar-

cos, Rochinha, Alex (Ricardo I, 67’), Brito (Ricardo II, 63’), Paulo Pereira, Nuno Queirós, Tiago Cin-tra e Hélder.Treinador: Paulo Antunes.ALIADOS - Adriano, Jorginho, Fi-lipe, André, Hernâni, Pedrinho, Besu (Biscoito, 74’), Festas (Pedro, 74’), Tonanha (Nando, 82’) e Rui Costa.Treinador: José Augusto.Ao intervalo: 0-0. Marcadores: Co-elho (68’, de g.p.), Biscoito (81’) e Tiago Cintra (92’).Cartões amarelos: Festas, Pinhei-ro, Marcos, Tonanha e Ricardo.Cartão vermelho: Celso (68’).

2ª DIVISÃO NACIONAL - AMARANTE, 1 - ALIADOS, 2

Coelho e Biscoito garantiram vitóriafrente a um Amarante desesperado

Page 21: Jornal Repórter do Marão - 20/11/2008

Repórter do Marão 20 Novembro 2008 [email protected] Motores

A dupla do Amarante Rallye Team desloca-se até ao Algarve para o encer-ramento de mais um Campeonato de Portugal de Ralis. Após um ano com os-cilações entre ralis com problemas e re-sultados de relevo, a dupla Vítor Pas-coal/ Joaquim Duarte chega à última prova num positivo terceiro lugar do campeonato. “Tivemos uma época com resultados muito oscilantes. No entan-to, conseguimos mostrar que somos uma excelente equipa privada e que a apos-ta num projecto mais ambicioso gerou o retorno que esperávamos”, disse Vítor Pascoal.

Com o título de Campeão já atribu-ído, a dupla encara o Rallye Casinos do Algarve com o mesmo empenho e de-dicação. “O nosso resultado neste cam-

peonato ainda não está garantido. Ana-lisando todas as possibilidades, tanto poderemos ter que dividir oterceiro lu-gar final, como também nos é possível chegar ao vice-campeonato. Por essas razões vamos ao Algarve em busca da melhor classificação possível.”

Nesta edição de 2008 o Rallye Casi-nos do Algarve vai visitar o novíssimo Autódromo Internacional do Algarve onde se realizará a tradicional Super Es-pecial de sexta-feira à noite. “Vamos com todo o gosto disputar a prova nesta nova estrutura que potencia o desporto auto-móvel em Portugal. Estes equipamen-tos desportivos devem ser dinamizados ao máximo e a caravana do Campeonato de Portugal de Ralis vai com certeza dar a sua ajuda.”

Como vencedor do Rali Sentir Pena-fiel, a dupla do Ford Escort Cosworth (Pedro Peres/Tiago Ferreira), conseguiu revalidar o Título do COR (Campeonato Open de Ralis), no meio de seis centenas de inscritos.

Este Rali Sentir Penafiel abriu na sexta-feira, 14 de Novembro, com a mag-nífica Super-Especial Nocturna em Lou-sada, na Pista e Modelo do Rali de Portu-gal, ou seja, dois carros em simultâneo, o que brindou com muita espectaculari-dade as milhares de pessoas que presen-ciaram e algumas por sorteio foram pre-senteadas com participação numa série de co-drives.

O título de vencedor do Troféu Fast-bravo, também foi alcançado neste Rali pelo Penafidelense Óscar Coelho, que conseguiu o segundo lugar, o que foi mais que suficiente para chegar a regis-

tar o nome como o primeiro vencedor da competição dos Seat Marbelha.

Outro título foi o número de pessoas que assistiram e permaneceram ao lon-go das sete Provas Especiais agendadas para sábado e que em classificativas e li-gações contemplou uma dúzia de fregue-sias do concelho de Penafiel.

As zonas de espectáculo determina-das e devidamente assinaladas foram as de maior procura.

CLASSIFICAÇÕES: 1.º - Pedro Peres/Tiago Ferreira – Ford Escort Cosworth - 46m10,7s; 2.º - Ricardo Teo-dósio/Pedro Conde – Mitsubishi Lancer Evo IV - a 31,2s; 3.º - Luís Mota/Ricar-do Domingos – Mitsubishi Evo IV - a 1m47,7s; 4.º - João Ruivo/Alberto Silva – Fiat Stilo Multijet - a 1m52,8s; 5.º - Pe-dro Raimundo/Nuno R. Silva – Peugeot 206 RC - a 3m56,7s.

No próximo fim-de-semana rea-liza-se a última prova para o Cam-peonato Nacional, em Montalegre, onde Valter Cardoso anseia con-quistar o quinto lugar, ultrapassan-do assim Miguel Santos.

Após toda a turbulência vivida na prova anterior, uma vez que par-tiu o motor do seu Kart, um Hon-da CBR 600 de 2007, colocando em questão a sua participação na pro-va, o piloto anunciou que irá reali-zar a corrida com o novo motor um Honda CBR 600 de 2008.

As classificações do Campeona-to da Federação Portuguesa de Au-tomobilismo e Karting (FPAK) fize-ram repensar a participação nesta corrida, visto que o piloto amaran-tino encontra-se apenas a 8 pontos do seu adversário mais directo (Mi-guel Santos), ou seja o 5º classifica-

do do campeonato nacional.Valter Cardoso refere, por isso,

que “ultrapassá-lo seria uma enor-me vitória, pois trata-se de um campeonato muito disputado, onde

os 10 primeiros classificados para além de participarem em campeo-natos há alguns anos e conhecerem as pistas, têm um ritmo impressio-

nante de prova, são pilotos consa-grados com muitas técnicas de con-dução.

Sendo este o seu ano de estreia, o piloto frisa ainda” adaptei-me

muito bem ao chassis Atmos Evo 6, às pis-tas, às provas em ge-ral, portanto vou apos-tar muito forte nesta corrida para assim al-cançar o meu objec-tivo, e quem sabe re-alizar mais um tão desejado pódio.

A minha equipa está comigo e o meu pai foi o grande im-

pulsionador para a realização desta prova final, visto que já tinha pre-visto não efectua-la por causa do motor.”

CAMPEONATO OPEN DE RALIS

Títulos decididos noRali Sentir Penafi el

RALI CASINOS DO ALGARVE

Vítor Pascoal anseia subir no pódio

Amado Marques / Amigos da Imagem

CAMPEONATO NACIONAL DE CROSSCAR

Valter Cardoso em busca doquinto lugar final em Montalegre

Fernando Ferreira sagrou-secampeão nacional de Cross Country

Fernando Ferreira sagrou-se no domingo como o primeiro campeão nacional na modalidade de Cross-Country. O título foi assegurado na prova de encerramento da competição, em Lou-

sada, que fechou também a época de 2008 em termos de campeonatos nacionais de motociclismo. Esta quinta e úl-tima ronda do Campeonato de Cross-Country realizou-se no Complexo Desportivo Voltas e Rodas, em Lustosa, nas ime-diações de Lousada. Além da conhecida pista de Motocross local, foram também utiliza-dos trilhos em eucaliptais ad-jacentes para integrar um per-curso na ordem dos 6 Km de perímetro, com perfi l bastan-te técnico. Conforme é norma na modalidade, a acção desen-rolou-se durante duas horas (mais uma volta) consecutivas,

com 41 pilotos na linha de partida. Fernando Ferreira dominou as operações. Durante as primeiras três voltas Gonçalo Bandeira ain-da acompanhou de perto o comandante, mas depois Ferreira con-seguiu isolar-se para obter uma vitória folgada. Assim, o piloto de Vila Boa de Quires entra na história como o primeiro campeão na-cional de Cross-Country, pois anteriormente esta competição ti-nha apenas estatuto de Troféu. Por outro lado, este é o terceiro título de âmbito nacional conquistado por Fernando Ferreira, a juntar aos obtidos em 2006 nas modalidades de Enduro e TT.

Page 22: Jornal Repórter do Marão - 20/11/2008

Repórter do Marão 20 Novembro 200822

Cartoons de Santiago

Dúvida&Cartoon [email protected]

DÚVIDAPÚBLICADúvida Pública é um espaço do Repórter do Marão

onde os leitores podem colocar perguntas que a redac-ção procurará responder publicamente. As suas dúvi-das devem ser enviadas por e-mail para [email protected]

Nesta edição, Gaspar Vieira de Penafi el pretende sa-ber qual é o verdadeiro signifi cado do subsídio de Na-tal e também até quando é que a entidade patronal deve proceder ao respectivo pagamento.

No mesmo e-mail, o leitor coloca a questão do di-reito a ferias.

O subsídio de Natal constitui um direito do Trabalha-dor. O seu valor corresponde a um mês de retribuição. Esse valor é ainda proporcional ao tempo de serviço prestado no ano civil de admissão do trabalhador, no ano da cessa-ção do contrato ou ainda no prazo de suspensão do con-trato de trabalho.

Até quando deve ser pago?O subsídio de Natal deve ser pago até ao dia 15 de De-

zembro de cada ano civil.Os trabalhadores tem direito a um período de férias re-

tribuídas em cada ano civil, devendo efectivar-se de modo a possibilitar a recuperação física e psíquica do trabalha-dor e assegurar-lhe condições mínimas de disponibilida-de pessoal, de integração na vida familiar e de participa-ção e cultural.

O direito a férias adquire-se com a celebração do con-trato de trabalho. No ano da contratação, tem-se o direito a gozar dois dias úteis por cada mês de duração do contrato e após seis meses da sua duração. Nos contratos com dura-ção inferior a seis meses tem-se o direito a gozar dois dias úteis por cada mês completo, antes da sua cessação.

A duração do período de férias tem limite mínima de vinte e dois dias úteis e máximo de vinte e cinco dias úteis - sem prejuízo do disposto em convenção colectiva. O pe-ríodo de férias é marcado por acordo entre o empregador e o trabalhador e na sua falta pelo empregador, no período entre 1 de Maio e 31 de Outubro.

Os feriados obrigatórios são: 1 de Janeiro, Sexta-Feira Santa, domingo de Páscoa, 25 de Abril, 1 de Maio, Corpo de Deus, 10 de Junho, 15 de Agosto, 5 de Outubro, 1 de No-vembro, 1, 8 e 25 de Dezembro.

Receba o seu exemplar comodamente em casa.

Envie os seus dados pessoais para: [email protected]

Forma de Pagamento: Cheque ou Vale Postal à ordem de Média Marco Publicações, Lda.

Assinatura só será validada após recepção do pagamento

Benazir Bhutto

Fundado em 1984Quinzenário Regional • Publica-se à quinta-feiraRegisto/Título: ERC 109918Depósito Legal: 26663/89

Director: Vítor Almeida (C.P. 5286)Director Adjunto: Alexandre Panda (C.P. 8276)Redacção: , Jorge Sousa (C.P. 1689), Sandra Teixeira,Alcino Oliveira (C.P. 4286)

Empresa Editora:Média Marco Publicações, Lda. - NIF 504 850 725Sede Redacção:Rua Manuel Pereira Soares, 80 1º Esq.Apartado 12 - 4634-909 Marco de CanavesesTelef. 255 521 307 - Fax: 255 534 850E-mail: [email protected]

Propriedade:Baião Repórter / Sociedade Editorial, Lda.NIF: 501475320Sede Social: Rua Camões - Apartado 1 - 4640 BaiãoPartes sociais superiores a 10% do capital: Jorge ManuelSoares de Sousa, Marta Cláudia Amaro de SousaCap. Social: 5.000 Euros

Impressão: Gráfi ca Diário do Minho - BragaTiragem desta edição: 7.000 exemplares

As opiniões expressas nos artigos assinados podem não corresponder necessariamente à opinião da Direcção deste jornal.

Page 23: Jornal Repórter do Marão - 20/11/2008

Repórter do Marão 20 Novembro 2008 [email protected] O Nosso Património

Descubra CinfãesDebruçado sobre as águas do Douro e protegido pelas encostas imponentes da Serra de Montemuro, nasceu e afirmou-se o município de Cinfães constituído por dezassete freguesias que se estendem por uma superfície de 241,5 Km2.

Os rios Douro, Bestança, Paiva e Ca-brum enchem de vida os vales e as aldeias tradicionais tornando esta numa terra privi-legiada para a fixação dos povos e para o de-senvolvimento de uma agricultura próspera. Fruto desse desenvolvimento são e foram os vinhos verdes e as laranjas que levaram lon-ge o nome deste município, pela sua qualida-de e sabores únicos.

As terras de Cinfães são habitadas des-de a pré-história, devido à riqueza do seu solo e à proximidade do rio Douro, utilizado desde sempre como via de comunicação.

Mas a história deste município tem ou-tras memórias.

O primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, viveu parte da sua juventude na povoação de Casconhe, juntamente com o seu aio Egas Moniz. Da época Medieval fi-cou em Cinfães um vasto conjunto de teste-munhos valiosos, principalmente no que toca à arquitectura. Um vasto património em que predomina o românico proporciona passeios e visitas de descoberta de séculos e sécu-los de História de Portugal. Podemos ainda contemplar as raízes do explorador Ser-pa Pinto, na freguesia de Tendais, que ficou na história pelas expedições que liderou em território africano.

Cinfães homenageou este filho da ter-ra atribuído o seu nome ao Museu e Jardim Municipais.

As paisagens condensam todo o encanto das terras durienses e da região beirã.

PATRIMÓNIO

Do vasto património arquitectónico des-tacamos a Igreja de Tarouquela, edificada no século XII, onde vale a pena admirar os trabalhos de escultura, classificada por Mo-numento Nacional. A Igreja de Nossa Se-nhora da Natividade de Escamarão, na fre-guesia de Souselo que foi na época medieval um dos mais importantes cou-tos de Cinfães, foi construí-da entre os séculos XII e XIII. Apesar de ser de pequenas di-mensões, vale pelo significado histórico e pelas manifestações artísticas que o seu interior apresenta, da qual destacamos o seu arco cruzeiro na nave, os painéis de azulejos hispa-no-árabes e o retábulo-mor em talha onde se vislumbra uma imagem de Nossa Senhora da Natividade. No centro da vila de Cinfães, está, está a Igre-ja Matriz, de origem medieval, mas que sofreu uma reconstru-

ção no século XVIII. A Igreja Paroquial de S. Cristóvão de Nogueira e a Capela de Nos-sa Senhora de Cales, velho centro de pere-grinações, merecem também uma visita.

Para além do património arquitectóni-co religioso, no Concelho de Cinfães desta-camos outros vestígios históricos dos quais destacamos: as ruínas das Portas do Mon-temuro, no cimo da Serra, uma constru-

ção proto-histórica de defesa militar; a forca em Cruz de Bouças, que recorda os tempos medievais; as pontes românicas sobre o rio Bestança nas freguesias de Tendais e Fer-reiros; o Penedo de Chieira, na Quinta com o mesmo nome, um penedo de granito com motivos insculturados, classificado como va-lor concelhio; os pelourinhos de Cinfães e Nespereira; as sepulturas medievais do adro

da Igreja de Bustelo da Laje; uma série de vestígios arqueológicos na ilha do Outeirinho, também conhe-cida por Ilha dos Amores em Esca-marão; inúmeras casas solarengas da freguesia de Oliveira do Douro que nos trazem à memória os tem-pos das famílias nobres que habita-ram o Concelho.

GASTRONOMIAE ARTESANATO

Quem aprecia a boa gastrono-mia tradicional encontra em Cinfães uma variedade de petiscos, doces e pratos típicos, que são referência da

nossa cultura. O cabrito assado com arroz de forno, os rojões à moda de Cinfães, a lam-preia à bordalesa, as milhas com carne de porco e o coelho recheado são os pratos mais apreciados. Da doçaria vale a pena provar os doces de manteiga, a sopa seca, os formigos, o pão-de-ló e os bolinhos de centeio.

Quanto ao artesanato, Cinfães possui muitos artesãos que se dedicam à produção dos instrumentos e acessórios mais típicos da região.

A cestaria é uma arte bem viva no muni-cípio onde se encontram cestos de todas as formas e tamanhos, de palha e silva, feitos à maneira antiga.

Em Tendais, fazem-se correeiros e ta-mancos em cabedal ou madeira. Na fregue-sia de Oliveira do Douro, no lugar de Boas-sas encontra-se uma série de instrumentos de latoaria: candeias, lamparinas, almoto-lias, baldes, braseiras e cântaros.

Os tecelões continuam também a fa-zer os famosos cobertores da serra, carpe-tes, mantas, tapetes e passadeiras de tiras de pano.

Fonte: CM Cinfães

Page 24: Jornal Repórter do Marão - 20/11/2008

Repórter do Marão 20 Novembro 200824 Destaque [email protected]