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AIIO XIVRIO DE JANEIRO. QUARTA-FEIRA, 5 DE FEVEREIRO DE 1919I. 896 ***-*.Laiiziiilia é> vaxlia, %vcir^^^^ í*«1íB^Htt WWÍÍar^W\7^m\~^ fmmJv æÉfcl / / ^ :l/9«MIm ^U niha mostra-se muito interessada, a vêrVX^^*!'7' '^«^í^x" sta mãe armar a ratoeira.^N^iiiií^K'^'"IVjisafi^áiSÍÍS A mãe de Luizinha des- cobrira que os ratos entra- vam todos os dias, inexpli- cavelmente, no armário dos doces e dos bolos... Vae pedir á cozinheira—disse a m.le de Luizinha dois pedaços de touciraho. Luizinha, a correr, cumpre a ordem ma- terna, trazendo os pedaços de toucinho, e pergunta T.-JJ~ ,fc—spj /.. / r ¦¦¦¦¦I ~—Os ratos comem de tudo, mamai ? > "7 Comem sim, minha filha, até papel. **nzihlia calou-se c,. ás escmndjidas d)i 1:". foi buscar o seu livro de leitura e c°llocou-o cuidadosamente junto á rato- «na. Na manhã seguinte Luizinha encontrou o livro todo roido : Que bom, disse «Ha, assim não serei obrigada a estu- dar ! Quando, mais tarde, Luizinha não pu- der ler O Tico-Tico ha de se arrepender de ter sido tão vadia.

Laiiziiilia é> vaxlia, %vcir^^^^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00696.pdf · No TECOMOL, entre os ingredientes da sua iormula, entra um vegetal da fiora brazileira

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AIIO XIV RIO DE JANEIRO. QUARTA-FEIRA, 5 DE FEVEREIRO DE 1919 I. 896

***-*. Laiiziiilia é> vaxlia,%vcir^^^^

í*«1íB^Htt WWÍÍar^ W\7^m\~^ fmmJv Éfcl / / ^ l/9«MIm ^U

niha mostra-se muito interessada, a vêr VX^^*!'7' '^«^í^x"

sta mãe armar a ratoeira. ^N^iiiií^K '^'"IVjisafi^áiSÍÍSA mãe de Luizinha des-cobrira que os ratos entra-vam todos os dias, inexpli-cavelmente, no armário dosdoces e dos bolos...

— Vae pedir á cozinheira—disse a m.lede Luizinha — dois pedaços de touciraho.Luizinha, a correr, cumpre a ordem ma-terna, trazendo os pedaços de toucinho, epergunta

T. -J J~ ,fc—sp j /.. /

r ¦¦¦¦¦ I~—Os ratos comem de tudo, mamai ?> "7 Comem sim, minha filha, até papel.**nzihlia calou-se c,. ás escmndjidas d)i1:". foi buscar o seu livro de leitura ec°llocou-o cuidadosamente junto á rato-«na.

Na manhã seguinte Luizinha encontrouo livro todo roido : — Que bom, disse«Ha, só assim não serei obrigada a estu-dar !

Quando, mais tarde, Luizinha não pu-der ler O Tico-Tico ha de se arrependerde ter sido tão vadia.

O TICO-TICO MAL DE UM, BEM DE ALGUM

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deste tamanho. Pobre e sem em-prego, pensava..,

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... as calcadas das ruas. Ora, DonaCunegundes não lê jornaes e não sa-be, por isso. da lei e despeja pela ja-nella afora a água de sua bacia de...

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...Cuarda-Civil. Todo fardado^ limpoe elegante, Zé Bocarra estava dispostoa fazer cumprir a lei, decretada dias an-tes. que prohibia que se molhassem...

l!l|IU!|ll!l.!l!!.!ll!.!!.|ll|!!.!!!!!uS

/// aí/ i

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:::i:;;:; ...lavar o rosto. 2^ Bocarra, porém, é fiel cumpridor de seus deve-res e tem bom coração: correu, escancarou a bocca, apanhou toda, •*

água que ia molhar a calcada e foi tranquillamente despejal-a num o0'

eiro «próximo. Para que tinha elle uma bocca tão grande senão pára-•

TS^pivSSTJi'"-¦¦'I r-iy-r.* ¦"*-.¦¦

...casos semelhantes? Cada vez maiseiitlTiisiasinailo (e roiii|«enetradu de seus«Icveres '/.é

Bocarra quiz prender um cor-cunda, albgando que <|iiem tem còrcundaé camello, camello é bicho e bicho....

...não pode andar na ruii á solta. Ocorcunda protestou c 7,é Bocarra abriu abocoa: o corcunda, aterrado, recuou desusto, deu um gritQ na tspinlu dorsal eperdeu repentinamente a

' mochila' A sua alegria. grande, é certo, mas maior ain«J* 3

a do Zé Bocarra que, todo orK1-1''".'^.diz a todos que com sua bocca 'eíportante operação "sem dor"

O TICO-TICO

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Creanças curadas com o «ELIXIR DE NOGUEIRA»

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ti íHenwó Fernando, curado cõin .Elixir de Nogueira

Rio de Janeiro, 20 de Outubro de 1917.>— Illmos. Srs. Viuva Silveira & Filho —J_io de Janeiro — Respeitosas saudações.

Como prova de eterna gratidão, vos en-»io uma photographia de me;» filho Fer-liando, que soffria de grandes espinhas,lis quaes apresentavam feio aspecto, te-íncudo conseqüências graves não sabendoeu explicar a causa.

Usou vários medicamentos, sem, com-tudo, Obter resultado. Aconselhado porpessoa amiga, o fiz usar o ELIXIR DENOGUEIRA, fprmula do PharrhaceuticoChimico Sr. João da Silva Silveira, únicomedicamento com que tive a felicidade dev.l-o restabelecido.

Tomo a liberdade de vos enviar estemeu testemunho, que por ser yerdade, fir-mo.

De VV. SS. Amo. e Crdo. Ob. — Ma-liuel Lopes —Rua de SanfAnna 61.O «ELIXIR DB NOGUEIRA, vende-sc cm

Hm./ífli 'de Carvalho Branco =-* 2 anno.de edade — Bahia

Bahia, 20 de Agosto de 1917.—Illmos.Srs. Viuva Silveira & Filho. Rio de Ja-neiro. — Venho, por meio desta, agra-decer-vos a cura que o vosso efficaz Eli-xir dc Nogueira, do Pharmaceeutico Chi-mico João da Silva Silveira, operou emum mez em minha filhinha Amélia, de 2annos de edade, a qual tinha um padeci-mento de coceiras c tumores por todo ocorpinho. Vendo pelos jornaes as curasprodigiosas que o vosso Elixir de No-gucira tem feito, comprei um vidro e vilogo em poucos dias o resultado desejado,c hoje dou graças a Deus por ver minhafilhinha radicalmente curada desse mal.

Aconselho a toda mãi que tiver os seusfilhos no estado em que eu tive a minha deusar o Elixir de Nogueira, como um gran-de purificador do sangue para adultos ecreanças. Junto remetto a photographiada minha filhinha, Amélia de CarvalhoBranco, ipodendo publical-a- De VV. SS.Alta. Cra. Obrda. — Judith de Carva-lho. Residência : Rua do Pilar 77—Bahia.

todo o Brasil e Republicas Sul Americanas

'Menino José

Accioly — Espirito Santo, 14 de Maiode 1913. Illmos. Srs. Viuva Silveira eFilho. Pelotas. Respeitáveis Srs. E' comviva satisfação que venho, por meio destacommunicar-lhes a cura que o.vosso effi-cacissimo Elixir de Nogueira do Pharma-ceutico e Chimico João da Silva Silveira,operou em poucos dias e com poucas dosesem meu filhinho de nome José.que actual-mente conta 3 annos e mezes de edade.

Era esta creança martyrisada desde a'edade de um anno.de penosas erupções depelle, acompanhadas de uma coceira perti-naz e por isso dolorosamente chagada emquasi todo o corpinho.

Despertado pela constante leitura de at-testados substanciosos c insophismavela respeito do vosso poderoso Elixir OSquaes lia-os nos jornaes cá da terra e doRio de Janeiro; foi que por esse feliz es-timulo comprei um vidro desse verdadei-ro remédio, e, como resultado de sua ap-plicação, como acima expuz, tive a curado meu querido filhinho, que, graças aDeus e ao effeito radical do vosso Elixiro vejo agora livre daquelle padecimentoatroz, pois está são, gordo, lépido e forte.

De VV. SS. Respeitador Att. e Obrg.—Manoel Antônio do Espirito Santo.

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, RIO D__ JANEIRO

O 1IC0-TICQ

Como todas as creanças, meu filho, durantealgum tempo, ficou fraco e não tinha fome

Como todas as creanças, meu filho Eduardo,de o annos de edade, durante algum tempo e de-vido a doenças do estômago e intestinos, começoua emmagrccer e ficou muito fraco.

Fiquei muito afflicta,, e procurava, por todosos meios, devolver-lhe a saúde, sendo, porém in-feliz nos primeiros tempos, não tendo os reme-dios que empreguei produzido os resultados quedesejava, continuando meu filho sempre com co-licas, expellindo, ás vezes, vermes sn-testinaes econtinuamente com tosse.

Continuando com o maior empenho de tratal-oempreguei, por ver muitos attestados nos jor-naes, o *

í 'I0D0MH0 DE ORH"fortificante e reconstituinte, digno de tal nome,approvando tão bem o organismo de meu filho,que, no fim da primeira semana, era elle o pri-ineiro a pedir comida que antes lhe repugnava, e.pouco tempo depois, já era grande o augmentode peso e via-se claramente em seu rosto coradoe alegre a saúde e. bem estar, pelo que, publica-mente declaro que só ao IODOLINO DE ORHdevo a cura de meu filho.

Arminda Sanchcs Cabral (Recife)

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___!_/'_v.v.Meus netinhos :Hoje é a vez da

Exma. Sra. D. El-cidia Pereira da Sil-va, que, da cidadeda Victoria, me sub-mette a um longoquestionário sobre o'cultivo das ervilhas.

Não sendo eu umSabetudo, respondo-lhe auxiliado pelosconhecimentos ad-

quiridos na revista " Chácaras e Quin-taes", e chamo a attenção de vocês paraessa resposta, porque, emfini, sempre émais um assumpto novo e útil, que nãofaz mal nenhum conhecer.

NOÇÕESA cultura das ervilhas deve merecer os

cuidados de todos que têm a felicidadede possuir uma horta ou mesmo um mo-desto quintal.

O grão das ervilhas representa umacomida ideal, pelo valor nutritivo, pelosabor agradável e pela facilidade de di-gestão. Até as creanças de poucos mezespodem ser alimentadas com ervilhas.

Ha uma grande variedade que, aliás, sepode resumir em dous grupos: ervilhasde grão, ou ervilhas de descascar, e er-vilhas dc casca, ou ervilhas de quebrar,a que tambem se chama — coma-lhe tudo.

Cada um destes grupos subdivide-se emduas secções :

i" — " Ervilhas de trepar " — que pre-cisam de tutor (estaca).

_¦ — •' Ervilhas anâs ou rastejantes".As ervilhas de grão subdividem-se ain-

da em :A — Ervilhas de grão redondo.B — Ervilhas de grão enrugado.Ncin todas as variedades se encontram

nas nossas casas de sementes, e a razãod'isso é principalmente a falta de culti-vo, entre nós, d'esse precioso vegetal;tanto que nos hotéis usam quasi exclu-sivamente ervilhas em lata, vindas do es-trangeiro....

O CULTIVOEntretanto, é facilimo o cultivo das er-

vilhas, uma vez que se lhes dispense osmelhores cuidados e se tenha em consi-deração o seguinte :

Preferir uin terreno onde ellas aindanão tenham sido plantadas ou . em todocaso, um terreno bem " .nobilisado " enão muito compacto.

As ervilhas não gostam de muito èstru-

me; querem-n'o, poreitido. As cinzas deoptimo adubo.

Na falta ou insufficiencia de estrumede animaes, empregar adubos chimicos —nitrato, superphosphato e sulfato dcpotássio.

A sementeira dessa planta faz-se todosos mezes, de maneira que uma pessoacuidadosa pode colher ervilhas todo oanno.

Tal sementeira deve obedecer a estaregra: faz-se em linhas — a — espaçadasumas das outras de 40 a 45 centímetros,deixando-se em cada fiitervallo de duaslinhas um espaço—& — de 60 a 80 cen-timetros. Isso para as variedades detrepar.

b —

b —

b —

Para as variedades anâs é suficiente adistancia de 30 a 50 centímetros, confor-me a altera da espécie.

Durante o crescimento, regam-se, mu-dam-se e sacham-se, segundo a necessi-dade e fendo-se sempre em vista que oproducto desta ou de qualquer planta estásempre em relação ao tratamento que ellarecebe do cultivador.

Os tutores (ou estacas) para as varie-dades trepadeiras devem ser collocadoscedo, fará que as gavinhas se lhes agar-rem, logo que comecem a dar. Quandoessa operação se faz tarde, quebram-semuitos caules das ervilheiras, que são ex-cessivamente delicados.

As ervilhas não se devem regar duran-te a floração.

Para a semente deixam-se aquellasplantas que tiverem mais vagens e queapresentarem melhor os caracteres da va-riedade. E é conveniente" cortar-lhes aspontas dos caules pafa favorecer'o crês-cimento das vagens, e, por conseguinte,das sementes.

Guardadas em logar secco, essas semen-tes conservam o poder germinativo du-rante 3 ou 4 annos.DOENÇAS, INIMIGOS E COMBATE

Como todas as plantas, as ervilhas tam-bem tên. suas doenças e seus inimigos".

Por exemplo: a ferrugem que apparecenas folhas, e as pústulas avermelhadas so-bre as folhas e sobre as vagens.

Estas doenças combatem-se com a "cal-da bordaleza", empregada como ensina aindicação pratica.

Contra o branco das folhas ouapplica-se esxofraçõcs por meio de umpequeno folie.

E quanto ao gorgulho das" ervilhas, dos-troc-se completamente, antes da semen-teira, submettendo-se os grãos durante 12ou 15 dias a uma temperatura de 20 a25 grãos centigrados, ou então fechando-os em uma lata depois de lhes ter deita-do um pouco de sulfureto de carbono.

RECEITA CULINÁRIAPara terminar a resposta á Exma. Se-

nhora que se mostrou tão interessada emconhecer o cultivo das ervilhas só me fal-ta indicar algumas receitas culinárias forado uso commum, que nem sempre é o me-lhor. Indicarei, portanto, as seguintes:

Ervilhas á francesa — Tomem 700grammas de ervilhas tenras, acabadas dedescascar, 2 kilos de vagens. Lavem-se eescorran.-se. Ponham-se numa cassarolacom: ¦: l -_ 1

100 grammas de boa manteiga de vacca;1 decilitro de água fria;

50 grammas de cebolas;10 grammas de sal;25 grammas de assucar.

Cubra-se com a tampa e colloque-se aolume a fogo brando, durante o tempo ne-cessario para a completa cozedura do lc-guine. Quiamdo as ervilhas estiverem co-zidas, acerescentem-se-lhes: 100 granm.asde manteiga á qual se tenham incorporado20 grammas de farinha.

Retire-se a cassarola do lume e agite-se |fortemente para que fique tudo bemmisturado.

Se o molho das ervilhas estiver compa-cto de mais, accrescenta-se-lhes meio de-clitro de água fria e deixe-se ferver 1 oia2 minutos.

Provem-se, e se não tiverem bastanteassucar, accrescentem-se-lhes mais 10gran.mas.

Deitem-se num prato coberto ou umatravessa, e sirvam-se.

Ervilhas á ingleza — Tomem-se, comoacima :

700 grammas de ervilhas tenras, acaba-das de de*cascar, lavem-se, escorram-sc edeitem-se numa cassarola com 2 litros deágua fervente, temperada com 10 gran.'-mas de sal. Deixem-se cozer; quando es-tiverem cozidas escorram-se bem e dei-tem-se numa travessa collocando-Ihes im-mediatamente em cima 100 grammas deboa manteiga de vacca^ que se derreterãocom o calor das próprias ervilhas.Sirvam-se. E' um prato tão bom. como simples.

Vovô

O 1IC0-TIC0

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ÇyXlco^CtcjQ mundar©

ANNIVERSAIUOS

Completou o seu primeiro anniver-sario natalicio no dia 2 do corrente ogalante Jorge, filhinho do Sr. Álvaroda Silva Porto, estimado funccionarioda Leopoldina Raihvay, e dc sua espo-sa D. Noemia Manhães Porto.

O Jorge, Bibico,, que já sabe apreciaras travessuras do Chiquinho, é sobri-nho do nosso companheiro Sr. CarlosManhães.—Zilda, galante filhinha do Sr. JoãoRodolpho dc Azevedo e D. AméliaBorba de Azevedo, completou três an-nos no dia 28 do mez ultimo.

— Passou a I do corrente o anniver-sario do nosso interessante amiguinhoAry, íliho do Sr. Aldo Klaes, nossocollcga de imprensa e D. Minelvin.iKlaes.

O a-nniversariante.que é um grandeapreciador das'- trwvcssuras do Chi-

quinho c Benjamin, recebeu innuir.era-veis felicitações de seus muitos cama-radinhas.

Fez annos no dia 29 do mez ul-tímo o galante menino Florindo, irmãodo nosso leitor Paulo Focada, resi-dente em Itararé,-Estado de S. Paulo.

BATTISADOS

Na matriz do Engenho Novo baptl-sou-se domingo ultimo o galante Jorge,filhinho do Sr. Álvaro da Silva Porto,estimado funccionario da LeopoldinaRailway e de D. Noemia ManhãesPorto.

Foram padrinhos do baptisando, seustios. o Sr.Carlos Manhães e sua senho-ra D. Helena de Oliveira Manhães.

Baptisou-se no dia 26 do mez ul-timo, na Gruta de Lourdes, da matrizdo Sacco de S. Francisco, em Nicthe-roy, o menino Sylvio, filho do Sr.Her-culana de Britto e de sua esposa Sra.D. Ottilia de Britto.

Forain padrinhos o Sr. Manoel Fer-nandes Brandão dos Santos e sua espo-sa, D. Carmen Brandão dos Santos,

No dia 26 do mez ultimo effec-tuç)u-se o baptisado da menina Cecília,

filha do Dr. Gitahy dc Alencastro, doTribunal de Contas.

Foram padrinhos o Dr. Vasco deSouza, da delegacia fiscal de Londres,representado pelo Dr. Viçoso dc Mo-raes Jardim, e a Sra. D. Judith Du-arte Ribeiro, esposa do Sr. AffonsoDuarte Ribeiro.

iNASCIMENTOS

O Sr. Charles \V. Amstrong tèn:¦o seu lar enriquecido pelo nascimentodo seu robusto filhinho David.

— O lar do Sr. José Dias Pereirae de sua esposa D. Lydia Mayrink Pe-reira está em festas pelo nascimento deum menino que recebeu o nome de Ar-thur.

BOAS FESTAS

Enviaram-nos cartões e mensagensde Boas-Festas, que muito agradece-mos, os seguintes leitores :

Maria Aderne dé" Sá, Mabel Montei-ro de Carvalho, Cândido Dinamarco,Zilda Pimentel de Barros Franco, Al-mir Corrêa, Salvadora de Assis, Ignezde Rezende, Lucillo Silva, Princeza,José V. Pacheco, Carlos Bustamante.

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PELAS ESCOLAS

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Grupo dt alumnos da 2' cadeira mixta da Estrada de Mecejana, Estado do Cear.i, dirigida pela Exma. professora D. Vea-triz Ibiapina Siqueira

O IICQ-TZCQ

HISTORIAS E IiEGEN&HS

Outr'ora, em tempos ünmemo-ríaes, existia num velho tiecanto dalegendária Ásia um poderoso paiz,rico em terras e em aguadas, ondeabundavam as maravilhas.

Esta vasta icxtensão de terra', estevasto reino, era governado por um mo-narcha já arcado sob o peso dos an-nos, que possuia uma formosa filha,a princeza Myriam.

Esta moça era a mais bella de todoo reino e, diziam mesmo, de toda aÁsia.

Este maravilhoso paiz vivia emconstante prosperidade e em a maisabsoluta paz; não movia a guerracontra ps humildes visinhos," qtje lherespeitavam ¦ o valor e lhe temiam opoder grandioso-

Assim, coberto com o manto da paze o véo da prosperidade e riqueza,este reino asiático varava annos, en-trava em séculos...

Um dia, porém, appareceu num cer-to recanto do paiz, sem se saber comoe d'onde viera, um monstro horrívelqttfô destruía a lavoura, dizimava re-banhos, destroçava exércitos, arraza-va aldeias e que era capaz de sorverde um só trago as águas de qualquercaudaloso' rio.

Deste modo, a pouco e pouco semágua, com penúria d'aldeias, com faltad'exercito, com carestia tle rebanhos,com privaçãoN,da lavoura, o velhomonarcha via com tristeza que seureinado ia em franca decadência eenxergava não longe, o completo des-moronar de seu throno.

Promietteu o rei que daria grandesriquezas a quem conseguisse matar oformidável monstro, causador de tan-tas desgraças.

Esta noticia espalhou-se era brevetempo por todos os cantos e recan-tos do pa'"z e não tardou ©m transporas fronteiras do reino o ir repercutirao longe, por outros paizes em fora,por plagas longínquas e desconheci-das.

Uma vez, com grande gáudio dapouca população que ainda existianas terras do monarcha, o monstrodeclarou que tomaria ás pro fundida-des do mysterio de onde sungira, selhe fosse dado para (engulir a donzcljamais formosa do reino.

Esse facto foi iinmediatamcntccommunicado ao soberano, que des-íallvcui d'alegria.

Quando voltou á si. mandou arau-tos apregoar por toda parte a boa no-

và* e procurai*, por onde passassem,a joven mais linda do paiz.

Por muito e muito tempo o mons-tro continuou a sita obra ceifadora,emquanto os (emissários do rei pro-curavam a moça desejada.

Numa manhã de sol claro os servosdo monarcha trouxeram ao palácio arapariga mais formosa que encontra-ram. A moça, chorando, supplicavaao rei que não a fizessje matar.

Com o coração despedaçado, co»i aalma triste ante a visão de sua filhamorta, o rtí assignou com a mão tre-mula um papel, no qual dizia que suafilha, a princeza Myriam, seria en-treguc ao monstro, caso este não fos-se morto dentro de quinze dias.

Agora, mais que nunca, o mona»cha promettia muita riqueza c a mãodc Myriam aquelle que conseguissetirar a vida da fera.

m~S^IHl 3frj_lljM!i!!!!!!____ySanfídoo A moça, chorando, 'supplicava ao rei que não a fizesse

matar

O velho rei dizia que assim erapreciso, a bem de sua pátria.

A princeza Myriam quiz conhecera moça que ia ser sacrificada peloitfbnstro e pediu que lh'a levassemá sua presença.

A ordem foi obedecida e só então,estando as duas moças face á face,lombraram-se, da princeza como adonzelia mais* perfeita, mak linda detoda a Ásia.

Foi com iiKítzivel pjazar que o rei,pai amantissimo, reconheceu a ver-dade.

Algumas pessoas, seduzidas pelarecompensa promettida, haviam che-gado até ao monstro", mas não logra-ram -voltar: morreram tragados peloanimal. Já quatorze dias tinham pas-sado c o povo continuava a reclamaro sacrifício, a bem do paiz.

Foi quando appareceu no paço realuma tnosca enorme qua falava.

Voando, assentou perto do rei efalou-lhe que ia matar o monstro.

O rei admirou-se com aquella sin-gularidade, mas, depois, medindo nopensamento o tamanho da mosca com

0 1ICQ-1IC0o do monstro, soltou ironicamenteuma estrepitosa gargalhada de de-boche.

A mosca, vexada, nada mais faloue voando celeremente, enveredou-seentre as damas e cavalheiros e des-apareceu no parque, confundindo-secom a ramaria verde.

Afinal chegou o dia em que omonstro iria tragar a moça que exi-gia em troca de sua retirada.

Com grande pezar, e a custo des-embaraçada dos braços de seu pae, aformosa Myriam dirigiu-se para o lo-gar onde a fera se achava.

Mas qual não foi o seu espanto eainda maior a sua alegria mal conti-da, ao deparar o monstro a debater-se desesperadamente, rasgando seupróprio corpo com suas garras adun-cas, preso de um formidável deses-pero que o fazia agonisar.

A princeza, estatellada ante aquel-le quadro de horror, não se moveu.

Ao cabo de um momento de crueldesespero, uivando, o monstro expi-rou.

De suas entranhas uma mosca sa-hiu e veio pousar perto de Myriam.

A mosca, que falava, então expli-cou-lhe que fora ella quem facilmen-te matara o animal feroz, entrandoem suas entranhas por uma das ven-tas e lá dentro, andando de umlado para outro, provocara tamanhascócegas e máo estar no animal, queeste, desesperado, rasgara suas pro-

ÁLBUM PA INFÂNCIA

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a entre as mãos mimosas è deposi-tou sobre ella um beijo reconhecido.Immedialamente a moscai transfor-mou-se em um bello principe louro,vestido ricamente, que acompanhoua formosa Myriam á presença real.

Então o garboso mancebo explicauque era um principe de uma'naçãovisinha, que fora, por maldade deuma feiticeira, transformado emmosca e que só retornaria á suaforma humana, quando praticassedous bens de uma só vez.

O velho monarchá asiático, eterna-mente agradecido ao principe salva-dor de seu reino, fez o casamentodelle com a princeza Myriam.

Logo depois o rei falleceu e o prin-cipe herdeiro uniu sua pátria á pátriade sua esposa, fazendo em poucotempo de trabalho e coragem, umagrande nação, prospera e feliz, quepor muitos annos ainda resplandeceunas velhas plagas asiáticas.

Carneiro SaxtiagoA galante Olinda (Didinha), filha do

nosso prezado companheiro Yantok

prias carnes, provocando sua morte,por todos desejada.

Myriam, reconhecida á mosca porter feito duas boas acções de uma sóvez, salvando sua vida e livrando anação de sua completa ruína, tomou-

Epigramma— Morte ! (clamava um doente)Este misero soecorre !...;Surge a Parca de repenteE diz de longe : — RecorreAo teu medico assistente...;

.->==; $ iSk*"

A. SEDA

No nosso paiz a cultura dos ca-sulos, a industria da seda, lera to-raiado, de ha uns tempos para ca,desenvolvimento notório. Essodesenvolvimento, entretanto, sómuito mais tarde poderá se igua-lar á grande industria que a Ser-via linha até pouco depois dahorrível guerra que despovoou oVelho Continente. Em todos osrecantos da Servia cultivavam-secom ura carinho especial os ca-sulos do bicho de seda . E o go-verno servio não so descuidavade semelhante industria, que erauma das principaes riquezas dopaiz : todos os annos, além dosprêmios que íazia distribuir aos?

principaes produetores, quanli- pelos pequenos criadores, amigosdades consideráveis de ovos de de tão interessante quão lucra li-bichos de seda eram distribuídas va industriafJ

' Iftwpti^rva^

/ — Casulos. 77 — A borboleta. III — A lagarta. Três phases da cultura da seda

O TICO-TICO KAXIMBOWN, PIPOCA & G.

\fti!ii!ssii!?;!í ¦i;:'í' i'\i:::i :.;!;í;;:üí;:í;í!.!;:i;í:^:;i;: ;;.:;.'?!íií|sí|.~.!íi;-:í;i;;':™

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A f-k-.lt

Ãc casa de Kaximbown estava fechada,e a chave perdera-se nas trincheiras doMame. Pipoca cogitava do meio de eti-trar em casa, quando viu a chaminé...

P«!!aiiil!|||j|"k iCl^iÓ f~*s\Ik...V- J^"^'^ I V]

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...já entortada pelo vento e coiberta de era. — Oh! idéa!— disse elle — e resolveu entrar pela chaminé. Sem esperarmais, trepou pela casa acima até alcançar a chaminé.

In afcitó~--^_

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Ora, descer pela chaminé não é cousa ír.uivo com-¦;!] ntoda, especialmente por uma chaminé já roida pêlo ¦

¦M tempo. Mas Pipoca resolutamente se enfiou de na- ¦ H ^-Iriz para deante. I

RSa»5*fiP5í£a*jiKk^81 UMWmfBmwmÊWjHrrVÊv j*/ // ^#- / v-fi .... / /./.•:•¦:•/ í?$ÍP*l /

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A chaminé não resistiu ao peso de tamanho na-riz e veio abaixo como se fosse um oibuz de aero-plano. Na queda, esmagou uma lagartixa que se sachava veraneando....

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tiarj'""no quintal. Não foi preciso chamar a. Assistência; olJíjl( "e Pipoca tinha servido de para-quéda, e dalli ha

elle surgia de uma extremidade da chaminé...

...como se fosse um grande bicho cabelludo. Tan.anhosusto pregou elle em Kaximbown, que este ainda hoje estátomando purgantes de pó da Pérsia, para se acalmar.

O TICO-TICO¦^Bt^-tf/' AVEflTU^nS £>E MANDUCA E THEREZlHHf* WK^r)

M|%\®Pít<Í O MILLIONARIO ROUBADO _*ML*N, J''Mmm **_\ „• vot psE.r.ic5-Ao s/2rA*r\^y\

Pé d. 5oi accedera e entreteve amistosaComo vimos, Mister John correrapara jutato do aviador e o convidara pa_estra com o r illionario, quea descansar no seul quarto do hotel. homem muito gentil

De repente batem á porta e o miUionario re-tirou-se uns momentos : ia attender a uma vi-sita. Pé de Boi não perdeu tempo...

".»-;•" •" tr--,a-."7 -¦¦"¦'-,.,.-Mi___-iMMHJ

...e dirigindo-se a um anguloda sala, siirripiou o cofre dc di-ribeiro, atirando-o pela janella :

•;_•": Em baixo esperavao thesouro o celebreHoubalhão, que apa-nhou o cofre e levou,a correr...

...para um campo próximo ondedevia estar uma aeronave. Minutos

¦ •'' -<ÍJ y*""" -'.-•••'"¦ '

... Roubalhão avistava um b*"lão que descia vagarosamente fsahiu ao seu encctóro.* ¦ T

¦ J. |- || | IT . ¦¦!».> wiM.lJwtw.-l— -*—-—*—1---B _-B_----_JBP----C-i-fl ,. _, . i ¦ ¦ - . . ^*-_-t-3-i __________K__P-_-_ __________-ll-P» B_-_____________W____________-_--__S3-«" ^^

Era a aeronave "Salva Ladrão". Rou-balhão depositou cuidadosamente...

...na barquinha o cofre do miUionario e, alijando um pouco de lastro fez-seaos ares com a maior calma deste inundo.

O 1IC0-1ICQ

mpí^ InDnriuK s^

OiP^Jpàs w*r^£®^ ID*^

MM/MENINAS

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.A. inocla iixfaixtilCarissimas sobrinhas

Hoje não vos eutrctenlio com osmeus costumeiros modelos de traba-thos, embora saiba que elles são mui-to apreciados pelas caras sobrinhas.,Vou falar-vos da moda, que, no meu,como no entender de toda gente, foi,ée será a maior preoccupação do mini-do feminino, mesmo quando essemundo é formado pela legião infantil,da qual fazem parte as minhas idola-Iradas sobrinhas.

De tempos a tempos, recebo umasolicitação de uma sobrinha pedindo,que figurem nesta seccão figurinosde vestidos par meninas. Tia Therezavão sabe dizer "não". Fste advérbioao ser pronunciado provoca^ ás maisdas vezes, dcsillusão, c ai de mim se

pudesse algum dia ser culpada decausadora de alguma dcsillusão a

Qualquer sobrinha !Deixemos, pois, esses commcnla-

rios c vamos aos tres modelos de ves-t'dos que junto figuram.

0 modelo i é um elegante c mo-dcniissimo costume para menina de

pa íi annos que pódc ser feito de pa-lha de seda ou Unho branco ou cremee enfeitado com botões de fantasiae»carnados ou amarellos. Os Casca-bentos e as tres costuras que ador-

nam o corpo do vestido devem ser O terceiro c ultimo modelo parada mesma côr dos botões. meninas de íi annos a 14 annos, pôde

0 modelo 2, para meninas de 6 a ser feito de cassa de cor verde, corannos, deve ser feito, em jersey bran- da moda, c guamicões horisphtj\cs

Modelo 1 'Modelo 2 Modelo 3

co, 'pala

da mesma côr ou de côr dif-- brancas ou creme, tendo ás extremi-

fcrente, e com bordados em cercada- dades botões de vidro cor de leite 011,

ra, flores c fructas á escolha, de côr se preferirem, de madreperola.vermelha ou amarello ouro-velho., TIA THÜRüZA

O 1IC0-2ICQ

i^ liyW ¦ ¦ ¦ f

li^iaopgç^CHEGADA A' CASA PATERXA

MEMÓRIAS DE UM PURITANO

£> OYLE, sincero e íntelligentemenino, era conhecido no col-legio por seus condiscipulos pela

alcunha de "Puritano", isto devido ásqualidades edificantes que de ha muitodava mostra.

No collegio que freqüentávamosjuntamente na maior harmonia, haviadentre os meus collegas um, o Alvim,philatelista ardoroso que, uma vez,tendo inveja de outro nosso collega,Carlos Goulart, que tambem possuíauma bella collecção de sellos, se apro-veitou da oceasião do recreio para sub-trahir-lhe da collecção um importantesello da Mauritânia. Notando a súbitamudança do espirito folgazão de Al-vim, Doyle descobre o seu segredo, cha-ma-o para o terraço e'-diz-lhe:

-— Ivs um fraco!..,¦— Eu ? porque ?

¦— Porque não tendo força para sus-tentar o orgulho de teu nome e de nos-sos collegas, trocaste-o pela celebrida-de de um sello! Alvim pediu-lhe per-dão e poz o sello no logar de onde re-tirara. Carlos entretanto não dera pelafalta do sello.

Maho& Messias Muno.

O CÃO SALVADOR

IlÍAf negociante voltava uma tarde\*l de uma feira, na qual tinha obti-

do optimos negócios. No • cavai-Io quc montava, estava amarrada porduas correias uma malinha onde de-puzera todo o dinheiro que ganhara;acompanhava-o, um grande cão, uueera o seu melhor amigo.

De súbito, apparecem no caminhodois terriveis salteadores, que o intima-ram a entregar o dinheiro, sob penade morte; o negociante como estavasem arma, já se dispunha a entregar asua fortuna, mas o seu guarda inter-veio c atirou-se sobre os dous ladrõescomo uma fera. Depois de alguns mi-mitos de viva luta, o cão sahiu vence-dor, deixando os dois bandidos empéssimas condições.

Como o negociante era homem debem, levou os seus mortaes inimigospara casa, tratando-os com muitocuidado, de modo que no fim de umasemana, os salteadores já estavamcurados, mas jur%ram não continuar'mais naquella vida deshonesta. E cum-priram o juramento, tornando-se d'a-quelle dia em deante, homens honrades fi vivendo do seu trabalho.

Sauy Meyer

PRIMEIRA impressão quePT tive hoje, ao chegar á casa de-

-^^ pois de 8 mezes de ausência,foi a de grande alegria.

Tudo estava mudado. A casa era ou-tra, com o jardim augmentado, todapintada de novo e com muito maiscommoèos do que tivera.

Em redor da grande mesa elástica,de jantar, estavam os meus irmãos es-tudando; assim que entrei vieram todosabraçar-me, enchendo-me de perguntasaccr.ca da minha saúde, minha vida nocollegio, meus collegas e quanto haviaganho nos exames.

O meu primeiro cuidado assim quecheguei foi o de abraçar meus pais emeus irmãos; depois despir-me, isto é,mudar de roupa, guardar as malas eir jantar com a familia, ao mesmo tem-po que relatava toda a mniha vida du-rante a estadia no collegio.

Arüíaldo Jesus Ferreira

DICCIONARIO DE FANTASIA

LEÃO — Animal, que* é golfo.MADE.IRA — Ilha, que está nas ar-

vores.— BRAGA — Sobrenome que é vestua-rio que as creanças usam.

CUNHA — Sobrenome que é ferra-menta.

MAGALHÃES — Estreito que é so-brenome.

VIOLETA — Mulher, que está nosjardins.

Eusiuo SlVlERO(S. Paulo)'.

ASTUCIAS DE BEBE'

EBE' está com raiva. Grita, pu-Ia, chora, rasga a camisola, e sónão arranca os cabellos por

.considerar que já são poucos...Súbito, a mãi, para fazebo calar, diz-

lhe :¦— Meu bem, vamos fazer uma me-

renda de doces ?Isso nunca engeitou Bebe; torna-se

risonho, affavel (verdade é que aquel-le "vamos" é convencional: quem de-vorou os doces foi o pequeno).

E "Bebê, depois de ter lambido todos

os pratos, com um sorriso velhaco dequem ameaça, caso a resposta for ne-gativa, diz :

— Prompto, mamai, já comi. E asobremesa ?...,

Diga-se a verdade: a sua mamai foilogo procurar o logar onde se achavao tradicional chinelo..,j

.(Penedo),Jurandyr Gomes

%

LUCILA

/T^IRCUMDADA de uma alcatifa\£^. de verdura, que fica á margem

do riacho das Lagrimas, está lo-causada a modesta habitação de Luci-Ia. Lucila é uma joven pastorinha, "quesem outro patrimônio" do que um reba-nho e uma cithara, vive alli exilada aentoar tristes arrulhos, a cantar can-ções que traduzem as suas saudades,fazendo gemer o seu instrumento pa-trimonial.

Ao som das modulações sensitivas,affluia, ás laranjeiras floradas, o pas-saredo dos bosques, que soltavam doces.chilros, que se confundiam com o ma-rulhar dolente do córrego cias Lagrimas.Essa região serrana estava cheiãT deunia poesia indescriptivel. De manhã,logo que o dia começava a raiar, bei-jando docemente com os seus raios te-nnes o orvalhado lençol de verdura, Lu-cila, apezar da doçura da manhã, esta-va triste e caminhava com passo incer-to, em direcção ao curral. Em nada ellaencontrava alegria; assim, pela manhã,quando ia ao rio das Lagrimas com umpucaro debaixo do braço, uma lembran-ça logo se apoderava delia — o vultode seu finado pae, abrindo a cancellade um grande curral para dar passa-gem ao gado.

Os seus cabellos aloirados, sacudidosde leve pela brisa matutina, batiamsuavemente nas suas faces coradas efrescas. Das campinas em flor, umaroma agradável impregnava o ar.

Lucila, que é o typo verdadeiro davirgem sertaneja, depois de uma cami-nhada lenta, chega ao aprisco, cuja por-teira abre ao rebanho. As ovelhinhasberrando, se foram espalhar pelo cam-po verdejante, onde começaram a pas-tar.

Lucila, fechando a porta do curral,vem sentar-se a um banco de pedra,que fica á porta de sua casinha, e delá vela as ovelhinhas.

Já era tarde. Lucila começava aajuntar o rebanho, tangendo-o em se-guida ao curral. Depois volvia á pobrecasinha, onde, sosinha, ia dormir.

Em breve, por aquelles encantadoresarredores, se vae espargindo o argen-tino manto do luar, que enche toda anatureza com uma poesia mystica. E orio das Lagrimas, num incessante ma-rulhar, refleete o céo límpido e azul.

é

JosE' Eunçsto Pi-n'io Coei.ho

(Paràhyba do Norte)

O 1ICÜ-1IGÜ

;SS

COUSAS DA CHINA

Em muitas cidades do interior daO USO DO FUMO E A MATHE-

MATICA

O illustre professor C. S. Berry nasua interessante collaboração do "Psy-chroldgical Bulletin" affirma que ofumar facilita os cálculos mathemati-cos. Para provar a sua affirmação o

professor Bcrry conta a experiênciaque se relaciona comsigo mesmo.

Os seus trabalhos obrigam-n'o asommar muitas e muitas columnas dealgarismos todos os dias, ou melhor to-ias as noites, que é quando o profes-

sor se entrega aos trabalhos de caleu-Io. Pois hem, uma noite o professorBerry fumava um cigarro e a outranão. logo antes de começar os cálculose nas noites em que fumava sentia mais

as cartas particulares. Em cada povoa-ção ou cidad# pequena ha um emprega-do dos Correios.

Quando qualquer pessoa quer enviaruma carta, não faz como nós, que com-pramos o scllo c levamol-a á caixa decollccta; entrega-a ao empregado, di-lhe unia gorgeta e este vae correndoieval-a .ao destino. A pessoa que rece-be a carta é obrigada a pagar o stiloe dar outra gorgeta.A MENOR GARRAFA DO MUNDO

Os operários dc uma grande fabricaíacihdade em resolver as operações de garrafas; da ci(iade de Millville

COMO SE PRENDIA UM CHINEZ

China existia até ha pouco Jempo, um Qe'ando os. c,hine?es se decidiram asystema, bem aníigo, alias,- de enviar **?*•« a «vihsaçao europea suppri-

miram o seu longo appenchce capillar,que os nossos le;tores conhecem natu-ralmente pela pittoresca designação derabicho. Pois bem, o rabicho era, ásvezes, de grande utilidade para a poli-cia. Os policimen inglezes que guar-davam as cidades chinezas que se en-contravam sob o protectorado da In-glaterra, quando tinham de levar ai-gum chinez á delegacia, conduziam-n'ope:o rabicho. Não foi atoa que os fi-

qVA-- rr\P YsZf¦" v^y áÊ?-/

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C^poJlO»^

mathematicas.Será verdade £

Lápis Negro..

PROCISSÃO DE DANÇARINOS

Procissão dc Dançarinos: —-. é no-•ne que se dá a uma procissão que, ha4 séculos para cá, se faz todos os annosern Echternach, no grão ducado doLuxemburgo. Foi instituída com o fimue obter de Deus terminasse a pesteQue tanto consternava aquelle paiz. ,

Homens, mulheres, velhos, crianças,todos emfim que podem andar, vão emromaria até á sepultura de Santo Wal-librord, cantando certa musica alleniãcuJo estribilho 'principia

pelas pala-vias: "Adão tinha 7 filhos." Para quea procissão seja do agrado de Deus e^° santo, é preciso que os que a ellaconcorrem dêem três passos para dean-ÍQ e dois para traz, até chegarem ao si-l'o aprazado, o que lhes dá um ar dcdançarinos, e contribuiu para dar o no-

me á festa.

Estados Unidos da America do Norte,fizeram uma vez, a interessantíssimaaposta de saber qual delles seria capazde fabricar a menor garrafa. Um dei-

fcès acabou com as discussões sobre cal-culo que se levantaram a respeito, fa-bricando uma garrafinha cujas pro-porções diminutissimas se podem vercomparando-a com a mão do operárioque a fabricou.

A gravura junto mostra o tamanhoda mão do operário e o da garrafa e écopia exacta de uma photographia.

lhos do ex-imperio do Sol Nascente re-solveram cortar a-trança.:

UM REI SALVO PELO XADREZ

Havendo Muhamad VI, Rei de Gra-nada, usurpado a coroa de seu irmãoJusef em 1396 mandou-o prender.:

Quando d'ahi a tempos, estava paramorrer, querendo deixar seu filho napacifica posse do throno, mandou cor-tar a cabeça ao infeliz prisioneiro. Ooíficial encarregado de tão odioso at-tentado acha o principe a jogar umapartida de xadrez com um dos poucosamigos que ainda lhe restavam; hesi-ta em communicar-lhe o que alli o traz;decide-se. porém com grande esforço,e Jusef, com a- maior serenidade deespirito, pede-lhe, como ultimo favor,que o deixe ao menos acabar aquellapartida. O oíficial annue e antes queella termine, chega um mensageiro queannuncia a morte de Muhamad, e a ac-clamação de Jusef ao throno. de quefora períidamente expulso.;

— O 2IC0-TIC0 •rVes r_iHfi;iriB^s

"Salva-vidas" para as aves

Os navegantes, os homens do mar, qttc tantoadoram as gaivotas c outras aves marinhas que lhesvêm sempre trazer a notieia de bom ou dte máu tempo,ha muito que se queixavam do grande numero dc avesmortas pela luz dos pharóes de graníde potência. Es-tas mortes avultavam sobretudo nas mudanças de esta-ção, quando as aves, em busca de outros climas, emi-

gravam em bandos.

Até ha pouco tempo paisava-se que as aves altra-hidas pelos raios luminosos dos pharóes se precipita-vam com ímpeto sobre a .lanterna, cahindo tontas oumortas pelo effeito do golpe. As minuciosas obscr-vações levadas a efleito permittiram determinar aVerdadeira causa da morte de tantas aves marinhas.

As aves morrem extenuadas depois de ter segui-do durante horas inteiras, (ejn movimento giratório, osraios dos projectores. Tontas, vão cahir ao mar, aostelhados das casas ou á terra.

¦* - ~"~'_!l- I!__________l________l _\" ¦*—-—.

Determinada a causa da morte das aves, não íoidifficil achar o remédio tão procurado anteriormente,para evitar ou melhor para attenuar o numero dcmortes.

O primeiro salvavidas foi inventado pelo l>ro-fessor Thijssp e applicado no grande pi ia rol de Ters-Chelling (Hollanda) para experiência. O citado pro-

fessor collocou uma série d'c prateleiras em fórma deescada, bastante altas para que as aves, pousando so-bre lllas, podessem tomar alento, livres dos seus ini-trigos, os raios luminosos. Desde que se instituíramcatas prateleiras, é insignificante a morte de aves no

pharol de Terschelling. -

4 #*;-*-'-

Cbc__»oceôo

Tia Thereza, a bondosa senhora que entretem asnossas gentis leitoras com a sua "Secção

para Meni-nas", resolveu, para at tender a pedidos dc algumas"sobrinhas", enviar-nos receitas dos bons doces quesabe fazer. Para iniciar esta secção, damos a receitado saboroso :

BOLO DE BANANAS

Tomem uma dúzia dc bananas prata, ou nxsmodas chamadas S. Thomé, c cozinhem bem. Passemdepois as bananas numa peneira fina e addicionem ámassa um cálice dc vinho branco, tres colheres demanteiga, 250 grammas de assucar c seis ovos batidos.Junto-se tudo, bate-se c logo que a massa esteja bemligada levem-na ao forno cm fôrmas untadas dc mau-

BOLO INCLEZ

CoHoquem numa üe.rrina ou tijella 250 grammasdc farinha de trigo, 250 grammas dc assucar, 125

grammas de manteiga c "6 gemmas de ovos; batj;-setudo bem c na oceasião de ir para o forno, em fôrmatintada, dkíta-se uma colher dc vinho branco,.

Serve-se depois com chá ou café..

O UCO-TICO

i>s ^°^fm^L

WATER-POLOA INAUGURAÇÃO DA PISCINA DO

FLUMINENSE F. C.

Teve logar na quarta-feira passada,conforme havíamos noticiado, a inaugii-ração da piscina mandada construir pela

prestimosa directoria do modelar grêmiospertivo — Fluminense F. C. — o cmeri-do campeão da cidade.

A solemnidade da inauguração dessegrande emprehendimehto sporíivo, foi as-

No final da lucta verificou-se a victo-ria do Guanabara pelo'score de 3 a 1.

Os goals do club vencedor foram con-qustatíps : dois por ,üalvão e um porSerpa."O goal do S. Christovão foi provenien-te de um penalty praticado por I.eiíe emMotta.

Os . quadros apresentavam a seguinteconstituição :

S. Christovão :Isaac

Fonseca — Saliture

FOOTBALL A LÁPIS

Guanabara :Lopes

Roquette — DorncllasPreso

Mendes — Preguinho — NiloBoqueirão :

LopesBraga — Trajano

SalvadorGuedes — Nelson — Braga

O juiz dessa prova, nosso companheiro-*¦> ¦" Jornal do Commercio", agiu com

f&fÊBtm %W9 ^%/^w: Ém^^^l

Japonez, do gloriosoFlamengo F. C.

Lulu', do BotafogoF. C.

sistida por grande numero de sportsmen,pessoas gradas, representantes de S. Ex.o Sr. Presidente da Republica, S. Ex.

Cardeal Arcoverde e outras autoridades.O progranima, que agradou, teve o se-

guinte desenrolar :A's 15 horas em ponto, S. Em. o

Cardeal Arcoverde lançou a sua bençãosobre aquella importante obra, seguindo-se ijm vibrante discurso de inauguraçãopronunciando pelo distineto homem de le-

trás Coelho Netto.Depois dessas solemnidadcs tiveram ini-

cio os encontros de water-polo.-O primeiro match a se ferir foi entre

os teams dos sympathicos clubs S. Chrjs-tovão e Guanabara.

Logo 110 inicio do jogo viu-se a inferio-ridade do quadro são-christovense, que se

achava desfalcado de tres elementos. Oteam do Guanabara apresentou-se com-pleto e en: impeccavel estado de trenó.

Osny, tambem dõ.Botafogo

AlcidesPaulo — Paranhos.Motta

Guanabara :Rubem

Fonseca -r- IrineuLeite

Armando — Serpa — AdhemarComo juiz serviu o Sr. Gentil Montei-

ro, tendo como chronometrista o Sr. Fia-vio Vieira.

O arbitro agiu bem.O segundo encontro foi entre os teams

infantis do Boqueirão e Guanabara sa-hindo vencedor a equipe "garrafa'', peloscore de 2 a 1.

Esta lucta foi boa e agradou, sendobem "cavada"' p\tla ''gurysada"

íque semostrou profundamente conhecedoraj dolindo e util sport aquático.

Os teams que se degladiaram estavamassiir: organisados :

Carneirinho, do Pai-vieiras A. C.

grande precipitação, marcando íouls Ah-surdos. Fezlimente, essas resoluções nãoprejudicaram o desenrolar da pugna.

CAMPEONATO INTERNO DO SÃOCHRISTOVÃO

O team infantil do S. Christovão, ven-cedor do torneio interno, no encontr-ique teve com um seleccionado compostooe jogadores que disputaram o mesmotorneio, abateu o seu forte adversário por2 a 1.

Aos valentes " gurys" vão ser conferi-das medalhas de ouro.

OS JOGOS DE DOMINGO

Campeonato do Rio de JaneiroS. Christovão x Natação.Guanabara x Vasco da Gama.

Campeonato InfantilS. Christovão x Gragoatá.

/

O TICO-TICOOS JOGOS DE DOMINGO

Campeonato do Rio de JaneiroNa excellente piscina da rua Guana-

bara, foi iniciada domingo a temporadaaquática de 1919, promovida pela be.ne-merita Federação Brasileira das Socie-dades do Remo.

A assistência numerosa que alli affluiu,não poupou applausos aos feitos dos jo-gadores.

O l° match da tarde foi ferido entreos clubs

NATAÇÃO x BOQUEIRÃONo match preliminar verificou-se um

empate de o x o, após uma luta bastan-te movimentada.

Os teams eram estes ;Natação :

Segundos teams:Satyro .

Octacilio — G. WitteLeonel

Floriano — Cal! — Meud*Boqueirão :Segundos teams :

Fortes" Dragomir — Annibal ¦Oliveira

Gaspar — Tico-Tico — AntunesNo embate principal novo empate foi

registrado, conquistando cada club umgoal.

Es.es goals foram obtidos por inter-médio de Castello 1° e Chocolate.

Foi juiz desses encontros o sportsmanGentil Monteiro, do Flamengo, que pre-judicou em grande parte o brilho da« nar-tidas com resoluções exquisitas.

Eis os teams :Natação :Primeiros teams :

MaringáCrepo — Pedro

ChocolateWirte — Latour — Martin?

BoqueirãoPrimeiros tcamí :

GabittaCastello II— Queiro

Antonico' César — Orlando — Castello IO outro match foi realisado entre os

clubs :FLAMENGO X GUANABARA

O preüo preliminar terminou pela vlcto-ria do Guanabara por 2 a 1, tendo o i"tempo terminado com a vantagem de umgoal para o Elamengo—score 1 a o.

Teams que se enfrentaram :Guanabara : ¦

Duque EstradaRibeiro — Mergantiniei

LuizSylvio — Tolentkio — Alberto

Flan.engo :Arstoteles

Geraldo — GentilVasco¦Milton — Paulo — Drummond

O match principal terminou lambem pe-Ia victoria dos guanabarinos por 4 a!,terminando o i" tempo por 1 a l,

Eis os teams :Guanabara :

Rui) emTriesé — Iriiie.

,» Leite

Galvão — Serpa — ArmandoFlamengo :

IíaroldoAlve.naz — Adriano

SissonJaponez — Woigt — Quadros

O juiz, o Sr. Antônio M. Queiroz, doBoqueirão, condiiziu-se com acerto.

CAMPEONATO INFANTILUm único encontro foi levado a effefto

nesta classe :BOQUEIRÃO X GUANABARA

Foi um match bem movimentado, ob-tendo o Guanabara 2 goals contra " ni-hil" do Boqueirão.

Os teams eram estes :Boqueirão :

JorgeBraga I — Trajanc

Salvadortíraga — Adolpho — Nelson

Guanabara :Lopes

Paquete —— ChupetaBranno

M.rtinlio Preguinho — MendesFòi juiz o sportsman Annibal Peixoto,

do Vasco, cuja actuaçâo muito deixou adesejar.

FOOTBALLO TORNEIO INTERNO DO

MACKENZIEA tabeliã deste torneio ficou assim or-

ganisada :9—Fevereiro—Internacional x Branco.

Tufão x Universal.16 Sarrafo x Universal.

Branco x Sarrafo.23 Internacional x Universal.Branco x Sarrafo.

2 —Março— Internaciojiial x Sarrafo..0 SANTA CRUZ. DE RECIFE, DER-

ROTOU O BOTAFOGO, DO RIOO forte conjuneto do Santa Cruz, de

Recife, conseguiu no match de quinta-feira passada abater o seu forte adversa-rio por 3 a 2.O PALMEIRAS VAI OFFERECER UM

BAILE A' FANTASIANo próximo dia 22 será realisado no

querido club Palmeiras A. C, um baile áfantasia, offerecido pela directoria aosseus associados, reinando grande animaçãoentre os palnieirenscs.O BOTAFOGO VENCEU O S. C. RE-

CIFE POR 6 x 1Neste encontro, ferido em Recife, o club

carioca logrou triumphar por 6 a I.O HELLENICO VAI TER CAMPOEste querido club. do bairro do Rio

Comprido, acaba de arrendar o antigocampo do S. C. Brasileiro, á rua ítapiru'.para nèlle disputar o próximo Campco-nato.

O FOOTBALL NOS ESTADOS-Corinthians F, C. de Jundiahy versus

Ifalia F. C. de S. PauloRealizou-se 110 dia 26 do mez ultimo

no campo do Corinthians F. C, emS. Paulo, um encontro entre as equi-pes dos clubs acima.

Kos prin.eiros teams venceu o Co-.inthians pelo score de 3 a 1 e nos se-guiidos coube a victoria ao Itália F. C.pelo score de 1 ao.

Os teams estavam assim organisa-dos:Fcrrucio — Felice, Augusta e Eucly-des—Carleto, Joaquim, Totó, Conradoc Victorio.

2" Macor—Jorge e Lima — Autillo,Nogueira e Mojola I — Migueleti, Mo-jola II, Salvio, Oscar e Vasqucs.

Itália :1" team — Júlio—Lopes e Arthur —

Riba, Barbosa e Álvaro—Angclo.LuIz,Peres e Solimem.

2" team—Buzo — Primo e Fedro —Reuudes. Júlio e Gaspar — Netto, Cos-¦-.a, Aznini, Copasso e Arruda.

TIRODesafio Valcnlim versus Antônio Maga-

lhãesNo domingo passado, foi realizado este

desafio nô stand do glorioso Club de Re-gatas Vasco da Gama, vencendo-o o Sr.Valentim Duarte de Magalhães por 46contra 45.

Aos vencedores foram offerecidas duasartisticas medalhas de bronze. Serviramde juizes os Srs. Antônio Raphael e Ma-noel Nunes.

TEN_.TISO FINAL DO CAMPEONATO "MENS

SINGLE" DA LIGA METROPOLI-TANA.

fluminense vencedorRealizaram-se domingo passado os ul-

timos encontros desta classe, do Campeo-nato instituido pela Liga Metropolitanade Desportos Terrestres.

Foi vencedor o player Mc. Ewen, doFluminense.

As provas foram disputadas no " court"2 do Fluminense, tendo sido disputadas aprimeira (semi-final), entre os jogado-res Henrique Filho, do Botafogo F. C,

e Mc. Ewen, do Fluminense F. C. e asegunda (final), entre este ultimo, vence-dor da prova anterior e José Couto.

GAIOLA SPORTIVACali.rto Figueiredo — São encontrados

na Casa Stamp, á rua Uruguayana, es-pecialista em artigos para sport.

Eugênio Silva — Dirija-se á directoriado Fluminense E. C. e terá amplas ex-plicações.

Mario M olheiros — O CampeonatoSul Americano será disputado em Maiomo Brasil.

Osivaldo Baplisla — O Sr. Taylor dei-xou o Fluminense; naturalmente seusserviços profissionaes serão aproveitadospor outro club.

Emani Silva — Mande-nos sempre,mas de um só lado.

Carlos Molla — Inscreva-se já afimdc ainda poder jogar no turno. O Cam-peonato foi iniciado domingo.

Marcos Carvalho — O Fluminense nãodisputa o Campeonato e por isso o me-Ihor é appellar para o Boqueirão.

OCTAVIO

SANAGRY PPE cura constipagões || RO SAI B N A cura coquelucheiíio de Janeiro, ALMEIDA CARDOSO & COMP.—Rua Marechal Floriano Peixoto. 11

O 1IC0-1IC0NO MUNDO DOS ARAGHNIDEOS

A aranha e seus hábitos

_>

A observação popular diz queas aranhas são os animaes maissolitários e anti-sociaes que ço-nhecemos.;

Nunca, ou antes rarissimas ve-zes, vêem-se duas aranhas namesma leia, havendo mesmo

Fig. 1

quem affirme que a aranha fe-mea mata o macho após o casa-mento.

Nós somos de opinião que,principalmente nos paizes tropi-cães, como o nosso, ha aranhassociaveis.,

Azara, naturalista hespanhol,citou num dos seus trabalhos sei-enlificos uma aranha negra, dotamanho de um grão de ervilha,que vive no Paraguay e se reúneaos centos num ninho commum,maior que um chapéo de homem,0 qual dependura de uma arvoreou de um telhado com fios deteia grossos, dc 15 a 20 centime-tros de comprimento.

A "Epeira Bandelieri" (cujoninho representa a figura la,aber-to para que se vejam os casulos,e á esquerda um destes) tece ateia sósinha, e no tempo da deso-va rcunem-se varias fêmeas, pa-ra tecerem um ninho amarello,onde se encerram, e onde cons-troem os seus casulos.

"Anclosimus socialis" (cujateia está representada na fig. 2a eá esquerda um casulo) vive aoscentos e mesmo aos milharesnuma teia ligeira e transparente,de fôrma indeterminada, e ás ve-zes de enormes dimensões; o in-terior é dividido em câmarasmuito irregulares ; as aranhaspasseiam livremente por dentro,estão em contacto á maneira das

formigas, e muitas vezes comemjuntas.

Muitas outras espécies de ara-chnideos e muitos outros casosque contrariam de modo integrala observação popular, que diz sera aranha anti-social e solitária,

' ——————————»—»—---. -i ¦

Fig. 2

podíamos citar, mas cremos nãoser preciso pois os nossos leito-res certamente já viram sobreuma teia commum duas ou tresaranhas, que, na melhor harmo-nia, vivem na'*santa paz das...aranhas..

COMBATES DE GALLOS

f -— ft ft -o" .—

Era o espectaculo favorito dos athe-nienses, dos habitantes da ilha de Rho-des e dos cidadãos de Pergamo.

Hoje em dia só os inglezes se diver-tem com isso, levando a barbaridade aoponto de amarrarem canivetes nos pésdos pobres animaes, afim de augmenta-rem o seu furor, e o desejo de daremcabo um do outro. •

Ha um sitio em Londres,especiaImen-te destinado para tal divertimento quedá sempre origegi a grandes apostas.

Põe-se um capacho no meio, traça-se-lhe um circulo com um bocado decré, afim de designar os limites docampo de batalha; rega-se corq iim

pouco d'agua, para que não «scorre-guem os combatentes; apparecom, em-fim, os dois campeões; accommettem-se denodadamente; são excitados, oraum, ora outro, pelos que têm interessena victoria; e dentro em poucos mo-rr.entos cahe um delles desfallecido eensangüentado, concedendo a palma dotriumpho ao seu competidor. Si cahemambos, ao mesmo 4empo, conta-se atédez; e se nenhum se levanta neste in-tervallo pega-se helles, mais mortos doque vivos, chega-se o bico dum ao bicodo outro e é proclamadoi vencedor oque impunemente ferir de novo o seuadversário. E' bonito divertimento, nãohai duvida !

,. -¦.¦

.

¦¦¦'¦:¦

.

"*¦ '¦¦' --.-¦¦

Iberê Garcindo Fernandes de Sá, estúdio-so alumno do Instituto Muniz Barreto,

. desta capital.

O TICO-TICO

piCTy ^gpopc&e neta

Gloria Rodrigues(Rio) — A mulherserá colérica,' de ima-

gimação fantástica, cm-sada, vingativa. Um tanto desregradana juventude, achará, emfim, o esposoque a comprehenda, e, então, amará fiel-mente. Casará muito nova e terá poucosfilhos.

Esther Lima (S. Paulo) — Contra aqueda dos cabellos mande fa^er por umbom pharmaceutico uma loção que tenhaquina, sublimado e óleo de ricino — tudoisso convenientemente perfumado. Quantoa espinhas e manchas, veja a resposta aFernanda Noronha. E a respeito de regi-men para engordar, é fácil: super alinien-tação, pouco exercício (só passeios pelamanhã), e dormir muito. Na alimentação,devem predominar as carnes. Agora o fi-nal: Examinada a sua lettra, vejo que é deum temperamento bastante materialista ;mas, como não ha indícios de ternura eenthusiasmo, subordino esse instinetomaterial a uma innocente gulodice... Notouma grande ligação de idéas e outros si-gnaes de uma alma positiva, sem rasgosde imaginação. Uns longes de orgulho fe-minino completam o estudo que, debaixodo ponto de vista pratico, só lhe é favo-ravel.

Luiz Carlos Luz (Guará) — O homemnascido sob o signo em questão serágeneroso, mas presyjnpçoso. Esperto eastuto em negócios. Terá grande tenden-cia para as affeições constantes, emborauma certa malícia o traga sempre de so-breaviso. Terá amigos fieis, principalmentese tiverem nascido sob a influencia domesmo signo, que vai de 21 de Maio a 31de Julho. *..Ramiro (Taubaté) — Respondo na or-dem das perguntas: 1° — Faz-se o mol-de, quasi sempre typographico. Reduzidaa borracha a uma massa plástica, por meiodo aquecimento, funde-se o molde comella. 2* — Benéfica, nenhuma. 3* —Cura com regimen dietetico, evitando co-midas que produzam fermentações aci-das. E o mal que já existe pode ser cura-do com o uso da magnesia bisurada, águasmineraes, em fim, qualquer cousa que al-calinise o meio irritado. A origem sãoas más digestões e a falta de senso e me-dida na alimentação. 4* — Quasi sempreé indicio de syphilis. Pôde ser tambémdyspepsia nervosa combinada com grandefraqueza orgânica. Mas por causa das du-vidas faça examinar o sangue.

Igêcè (I\io) — Na sua calligraphiaavultam os traços do orgulho e da fanta-sia. Mas esse orgulho não tem nada demáo: é apenas vaidade feminina. O seucoração é extremamente bondoso. Quantoá fantasia, incide toda sobre o espirito,dando-lhe um tom creador no terreno daimaginação artística. Pôde ser tomadacomo leviana, mas será injustiça, pois nãofalta o traço enérgico da vontade domi-nante.

E diz o horóscopo: A mulher nascidanesse dia será muito curiosa, terá muitagraça e vivacidade, cahindo por vezes noexaggero. Gênio altivo, teimosa e poucoesperta ein seus negócios. Casará e ficaráviuva. « .

— A pedra talisman é o diamante. /André Soares (Ramos) — Ainda muito

indecisos os traços graphologicos. Ape-nas resaltam os dos instincos sensuaes

- que já são fortes, mas podem aliás, rc-ferir-se apenas'aos prazeres da mesa...Avulta egualmente o indicio de fimira 0.1manha* servindo a uma intelligencia su-perior, cheia de" imaginação.

O homem que nasce sob tal signo se-rá ousado e ás vezes bruta!. Presumido ealtivo de coração, pouca ou nenhuma for-tuna encontrará em sua terra, salvo se íi-zer um casamento vantajoso. Deve acau-tclar-se dos caninos.

O diamante, symbolo da innocencia.Archiduqueza do Ouro (Santos) —

Já experimentou a Ondulina? Se sim, en-tão só vejo este remédio: papelotes, fer-ro e paciência.

Retrato: Temperamento pausada e.cal-'mo quanto a instinctos materiaes. A mes-ma cousa, quanto a manifestações de ter-nura e enthusiasmo. Entretanto, é umaalma grande, cheia de generosidade, nãoobstante possuir caprichos autoritários,que seria melhor não ter... O traço deprodigalidade sobrepuja todos os outros.

Archibaldo Pinto (Copacabana) — Aestas horas já deve saber que o Almanachdo Tico-Tico, remettido pelo correio, eus-ta 4$SOO.

Quanto ao i° numero desta revistainfantil, só annunciando quanto paga.Talvez appareça algum.

Lavoisier da C. (Rio) — Podem serviras correntes da Itfght (e não da laite,como o senhor escreveu...), desde qv.eum commutador — ou cousa que o valha— gradue a força, egualando-a á da pi-lha, que seria necessária para a expe-riencia.

V. M. B. (Rio) — O estudo de sua cal-ligraphia denuncia-me uma naturezafundamentalmente idealista, com írequen-tes surtos da mais doce e encantadoraternura. Um discreto amor próprio suoli-nha com muita distincção essa exhuibe-rancia feminina do seu temperamento,sem comtudo prejudicar a sinceridadecom que pratica todos os seus actos. Eesse traço distineto infiltra-se na alma,(fazendo-a sonhar discretamente. Noto-lhe,aliás, pouca ponderação de espirito, pe-querto defeito explicado (,por um certomodo ingênuo, mas compensado pela re-ctidão, pela franqueza e por um sentimen-to altruistico que muito a enaltece.

Quanto ao horóscopo do signo sobque nasceu, diz elle que a mulher serátímida e casta, piedosa, delicada e com-passiva. Casará cedo e será boa mãe Wefamilia.

Terá bens de fortuna, para felicidadede quantos se lhe approximem, necessita-dos.

Detalhe physico: será de uma bellezarara.

Maria Silveira (S. Paulo) — Compre osabão Terra Nova e use-o com cuidado,attendendo á raça delicada do cachorri-nho. Mas' é eífieaz o resultado.

Francclli.io Ribas Filho (Mogy dasCruzes) — A phrase "O amigo que separte" é conecta. E' o verbo partir, cm-pregado no sentido figurado que levouCamões a dizer: Alma minha gentil quete partiste. Abundam outros exemplos,mas este basta.

Loetitia Dayrell (?) — i" — O dia 20de Março de 1008 foi um domingo. 2° —Porque ha excesso de ácidos no estorna-go. Pode corrigir isso com o uso da Ma-gnesia Fluida de Murray, quatro vezes aodia, ou corn a magnesia bisurada, após asrefeições. 30 — O horóscopo de 30 de Ju-

lho é este : A mulher terá vivacidade,será colérica, de imaginação fantástica,ousada e vingativa. Um tanto desregradae pouco cuidadosa com sua saude, terá,apezar disso, vida longa. O de 20 de Se-lembro diz: A mulher será casta, diligen-te -e muito devota. A sua physioíiomia,entretanto, ser,', alegre. Viverá doente poralgum ternpq. Será muito amiga do aceioe até elegante. Não obstante uima certaogérisa ao casamento, casará e será ex-cellente mãe de familia. Viverá mais de70 annos.

,-ÍHiia Coutinho (S. Paulo) — Uma vezquè só lhe faltou perguntar qual seriaa pedra proícetora — respondo que é odiamante.

- T. C. A. C. (Recife) — Acho a suacalligraphia um tanto indecisa e prejudi-cada pela natureza do papel. Entretanto,pude ver ura temperamento calmo, nãoobstante alguns indícios fortes de instiu-ctos sensuaes; um espirito pouco subtile uma. alma sonhadora. De par com isso,notei urna natureza franca, inclinada áprodigalidade, não por instineto bondoso,mas por "pose", por uma certa vaidade.Aliás, tudo isso envolto num véo de in-genuidade e fraqueza, que parece ser otraço predominante do seu caracter, seporventura a calligraphia é natural.

Julia Ribeiro (Campos) — Qualquerpharmaceutico lhe preparará um bom to-nica para os cabellos, composto de quina,óleo de ricino, sublimado, perfumado o li-quido com qualquer essência. De possedessa loção, lave a cabeça 3 vezes por se-mana com sabonete de benjoin, e, depoisde enxuta, f riecione bem a loção... edeixe correr o marfim, que os cabellosdeixarão de cahir ou, se já tiverem ca-hido, nascerão o-utros.

— Quanto á pergunta sobre o mez deJaneiro: Sim, não é máu, e o Tiorosco-po diz assim: A mulher será constante,sincera, de íaracter enérgico, o que lheserá muito útil, por ter de lutar contraadversidades no começo da vida. Serárica e isso conseguirá por herança ou ca-samento. Morrerá velha.

Victor Mura (Porto Alegre) — Vovôanda meio atrapalhado com tantos pedi-dos para " lições". Manda-lhe dizer queum dia chegará a sua vez.

M. S. T. (Volta Grande, Minas) .—Nã-o entendo a sua pergunta. E' tinta deóleo ou para escrever ? Não ha methodoescripto, mas a pratica supprimirá essafalia.

Queira esclarecer a sua duvida.Lyrio Branco (Campos) — No:o um

temperamento agitado por fortes instiá-ctos seras-uaes, não permanentes. Observoum espirito enthusiastico, cheio de ter-nura e paiixão. Ao mesmo tempo, porém,ha um •'controle" nesse ponto delicado:é uma grande energia de vontade casadaa muito amor ao dinheiro. E quanto áalma, achio-a bastante sonhadora, masdesconfio que é um sonho todo mate-rialis-ta subordinado ao desejo de possuirgrandes haveres.

Horóscopo — A mulher será energica,decidida e voluntariosa. Tratará bem deseus negócios, fará a sua fortuna e a desua casa. Quando solteira, terá gênio in-dependente e estouvado, mas, casando-se,tornar-se-á esposa fiel, pacata, com umou outro* rasgo de impertinencia e cólera.

O diamante é a pedra preciosa que de-ve preferir, afim de refrear um poucoa exhuberancia dos sentimentos mais vi-vazes,

DR. SA3ETUD0

O 1IC0-1IC0CONCURSOS ATRAZADOS

J-35-*Thc-rmia Chaves, Cecy Marianno do

Nascimento-, Dionet Maciel, Almir deJiarroà Gomes, Hermantinó Limpo,Hilário Ramos Filho, Mario Cruz Ma-cedo, Estherzinha Marques da Costa,Tancredo Hosterno, Adair.or Espindo-Ia, Zeny Silveira, Roberto Ramos Vei-ga, Dulciinea Nunes, Dante Nasci-mento Costa, Sebastião Cautisano, A.de Mora Rios e Noel Restier da Fon-toura.

1553Noel Restier da Fontoura e Carlos

Rosai.1362

Eduardo Taurand de YVargas, LuizMarques de Andrade, Noel Restier daFontoura, Orlandino Carvalho, Justade Oliveira, David Gomes Jardim eCelina Simões da Costa»

CONCURSO N. 13;-:

PARA 03 LEITORES DESTA CAPITAI, X DCSESTADOS PRÓXIMOS

Perguntas :¦Ia — O tempero, a vogai e a parte

do corpo humano formam o jioihomem.

(3 syllabas)Lauriano

"Villar

2" — Qual a cidade da Hespanh-ijque se lhe trocarmos a inicial é uniafrueta ?

(2 syllabas)Jose Alfredo Sotto Mayer

3»—Elle é utensílio de uso diário,Ella é metal precioso.

'-

(2 syllabas)Leonor Pedniia

4a Qu-íl o Estado Brasileiro cujacapital é praça de guerra ?

(3 syllabas) .Jose Lassar.ce

5* —7 Qual o nome de mulher for-por um nome de homem e outro

. ¦ ! r ?

(4 sylíabas)'Gaspar Roussoulieres

Está, pais, organisado o nosso con-curso de perguntas, cuja decifraçãonão fará com que os nossos leitoresquebrem muito a cabeça.

As soluções devem ser enviadas es-criptas em papel onde não figure ou-tro concurso, assignadas pelo própriopunho do concorrente e acompanhadasdo vale que vae publicado abaixo sobn. 1372. Deverão trazer ainda a de-claração de edade ,e residência.

Para este concurso, cujo encerra-mento será no dia: 24 do corrente ntez,distribuiremos em sorteio um rico eprimoroso exemplar do livro "MEMO-RIAS DE UM BURRO", da autoriada Condessa de Segui-,

CONCURSO N..1373

PARA OS LEITORES DESTA CAPITAI, í DCS ESTADOS

Eis mais um concurso de armar in-teressante, para, mais uma vez, pôr áprova a paciência e argúcia de nossosamiguinhos !

Contemos uma historia: O Jagunço,nosso tão querido e tão conhecido ami-go de Chiquinho, ten.. um primo queabsolutamente .não honra a familia. E'o Presunto, uni cachorro calmo, mol-leirão, bobo, de quem os demais cãescaçoam a todo instante. Presunto che-ga a receber, com calma irritante,desaforos de outros animaes pequenos,como sejam gallinhas, patos, marrecos,etc.

Ora, abusando da calma de Presun-to, os pintinhos de D. Engracia, pa-troa de Presunto, resolveram impedirque este coma a sua sopa, como é decostume. *

Ós leitores, com 03 retalhos acimareproduzirão a scena dos pintinhos aarnofinar Presunto.

As soluções devem ser enviadas aesta redacção colladas em papel ondenão haja outro concurso, assignadaspelo próprio punho do concurrente etrazerem a declaração de edade e re-sidencia e o vale, que vae publicadoabaixa sob o n. 1373.

Para esse concurso, cujo encerra-mento será no dia 21 de Março pro-ximo, distribuiremos em sorteio os se-guintes prêmios:

i° prêmio — Um riquíssimo exern-

plar do livro "MEMÓRIAS DE «UM

BURRO".2o prêmio — Um rico volume do li-

vro j"LUIZ-THEOPHILO—A yESPERA'

DI^ NATAL",

de autoria de Christovão Schmid. '

LE PARrVNO Ç0/NÇU1?50 |

1.37&

AVISOPevido á grande accumula-

ção de correspondência diária,pedimos aos nossos queridosleitores que ponham nas car-fas de concurso a palavra COM-CURSO. Só assim poderão serfornadas em consideração.

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o resultado maravilhoso que o meufilho Sylvio obteve com o uso doElixir at Inhame. Ha muito que vi-nha sofirendo uma erupção pelapelle que não cedia a ratamentoalgum e aconselhado para laz.el-0usar o seu preparado o íiz logo,comprando um vidro e com o 3-acha-se completamente curado. Re-ai men te. sou contrario a attestados,mas o effeito rapi Jo e a conseqüentecura dc meu filho me enthusiasmoua vir testemunhar-lhe com esta a

minha verdadeira gratidão. Junto aphotographia dclle para figurar entre as de^assoascuradas. Dc V. S. Amg. Atto. (a) Avelino 'Porlella Hen-riques. Travessa Bambina n. 8. Eabrica de Chiias, Riode Janeiro. Reconheço a (irmã supra.— Rio, 24 de Maiode 1317. Em testemunho da verdade A. A. S. (a) ÁlvaroAdvincula da Silva — Tabelliao do Cartório Evaristo.

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Sylvio Lamarca (Mar de HespanLa) —A assignatura annual d'0 Tico-Tico custan$oco. Por que não assignou a soluçãodo concurso ijuc nos enviou ?

Laerte C. e Silva (Porto Alegre) —Os preços de assignatura são os seguintes:12 mezes, n$ooo; 6 mezes, 6$ooo — Ac-ollaboração e publicação de retratos sãogratuitas.

Hylda Barroso (Campos) — Se se tra-tar de cançoneta ou canção íacil, sim.

Getildo Gurgel (Aracaty) — Só re-mettemos a assignatura d'0 Tico-Tico,cujo preço é de n$ooo, após recebermosa devida importância. O Almanach d'0Tico-Tico para 1919 está esgotado. ALeitura para Todos não está sendo pa-blicada em virtude da falta de papel.

Luigi Vennieri (Rio) — O amiguinhodeve se informar do preço da publicaçãodo romance nas casas que citou em suapartirtha.

Teimo Tassara de Gouvêa (Carangola)'.— Não é preciso ser assignante para col-laborar. Em carta fecbada dirigida aoDr. Sabetudo.

Toldm (Palmyra) — Não temos os nu-meros d'0 Tico-Tico que citou. Kaxim-bown já está sendo publicado. Para con-ourso de armar desenhe a figura apenas.O romance folhetim será publicado bre-vemente.

Hildebrando Souza Menezes (Rio) —¦O amiguinho não lê O Tico-Tico ? A col-laboração sem pri-: oceupa muito mais deuma pagina.

Luiz Jgles.ias Junior (Rio) — Já lemosos versos que nos enviou não sabemosonde. A assignatura custa 6$ooo.

Hélio Fernandes (Mariana) — As so-luções dos concursos devem trazer o no-me por extenso e não pseudonymos, quetambém, salvo rarissimas excepções, nãosão admittidos para collaboração.

J. E. Santos (Jaraguá) — A collabora-ção só é acceita quando vem escripta emum só lado do papel.

Lili (B. Horizonte) — Não podemos,dada a escassez de espaço, responder so-bre a qualidade da collaboração que nosenviam os leitores. Envie-nos sua colla-boração que, uma vez examinada e accei-ta, será publicada.

Arthur Pinheiro Grana (Rio) — A as-signatura annual d'0 Tico-Tico custaU$ooo. Pode mandar seu retrato.

Ivan de Freitas Mallmann (Porto Ale-gre) — Não temos mais o Almanach, queestá esgotado, nem a folha do BatalhãoNaval. Providenciámos para que o aimi-

José Cerqueira Ferreira, Odorica Ga- Worrns, Tokim, Oscar Cardona, F. A.delha e .Áulica Costa — Accusames re- Gonsfclves, Nair de Gusmão Lobo e Olgaoebimento de seus retratos, que, oppor-nulamente, serão publica'! .

RECEBEMOS E VAO SER SUB-METTIDOS A EXAME OS SEGUIX-TES TRABALHOS:

Composições, contos e desetipeões : —"Turf traduzido", "O caçador", "Geo-

graphia atrapalhada" e "Diccionario defantasia", de Paulo L. Feio ; " Simão",(trad.) de Orlando Setti; "Os Ires ami-gos da floresta", de Ondina S. Braga;"Marinha", de Escoteiro; "A caridade",de Salvadora de Assis; "O meu jardim",de Hermes Evaristo Biswas; " Dkeiona-rio de fantasia", de Raul Mewles Bar-bosa; " Os três amigos", "Não quero","Como se fazem milagres" e "A rique-za" de Antônio Guilherme Bartels;"Diccionario de fantasia"', de Regina dosPrazeres Netto; "A desobediência", deNair Amaral.de Souza; "O menino ar-teiroso", de Jery;

"O meiro", de J. M.

Santos.Perguntas de : — Paulo L. Feio, José

Oswaldo Gurgel de Mendonça, CltíiaAlmeida Magalhães, Escoteiro, OswaldoPaulino Silva, Raul Mendes Barbosa,Newton Washington, Ulysses NewtonFerreira, Cláudio Toussaint Filho, Reginados Prazeres Netto, Paulo Focaccia,Idelpides Gomyde, Nair, Princeza e Anal-dir.a Guimarães.

ÁLBUM INFANTIL

As 1 maravilhas cia GoréaNa Coréa, paiz em que presentemei-

te se fala muito, porém extremamentepouco conhecido, diz-se que ha sete gran-des maravilhas.

A primeira é um manancial de águaquente, que cura tudo, desde um simplesgolfje até o cancro.

A segunda consiste em dois mananciaesdispostos de tal maneira, que alternativa-mente um delles está cheio e outro vazio.A sua água tem a particularidade de fa-zer, que tomem' um sabor delicioso todosos manjares que se cozem com ella.

A terceira é uma caverna dentro daqual sopram perpetuamente com fúriaventos gelados.

* A quarta é o bosque impossível de des-truir. Consiste numa grande selva de pi-nheiros, que começam a rebentar no diaseguinte ao serem cortados; já se quizdestruil-os por meio do fogo, mas os pi-nheiros rebentaram d'entre as cinzas ain-da quentes..

A quinta é a pedra, que fluetua, e emhonra da qual se construiu tun templo. E'grande, e parece que está descansada so-bre o chão; porém se dois homens pe-garem cada um na ponta de uma cinta epasíktrem esta por baixo da pedra, fal-o-hão sem encontrarem obstáculo nem dif-íiculdade alguma e, manifestamente, semesbarrarem em nenhum ponto de apoio."

A sexta é outra pedra, chamada Rochaberto de Abreu Mello; "A uma" boa Quente, em cima da qual está construídaacção não falta recompensa", de José Eu- uma pequena hospedaria,thiquio Santos; "A tempestade", de Por mais fr;0 que esteja o tempo, naOswaldo Sulbeu; Boa ceia, má noite", . • 1 n -de F. A. Gonçalves; " Sangue frio recom- hosP€da"a faz semPre calor> ° «ual lhe e

pensado", de Princeza; "A alma", de communicado pela grande pedra sobreAntônio Guilherme Bartels; "A carida- que ella está assente,de", de Antônio José Velloso Junior; a sétima e ultima é uma gotéf do suor

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Naylor de Carvalho, nosso amiguinho eleitor

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Maciste; "A criança e o cego", de Al-

Castigo ao Kaiser", "A tarde"', deFernando de Gusmão Lobo, e " Um in-cendio", de Antônio José Velloso Ju-nior; "Diccionario de fantasia", de Stel-Ia Barcellos.

Versos, acrosticos e aneedotas de : —André B. Soares, Cândido Dinamarco,Lygia Marques Trovão, Brasilina de An-drade, Salvadora de Assis, Raul MendesBarbosa, Hermes E., Leonam Solletsac,José Dias, Oswaldo Paulino Silva, Prin-ceza, Nair, Armando Martins Ferreira,Clarisse Jordão Gomes, José G. de Sou-za, Paulo L. Feio e Carlos Braga.

Desenhos de: — Paulo L. Feio, Lau-ro Caldas, André Brito Soares, Cândido

de Budha.Quando viajantes que mereçam credito

tenham conseguido percorrer todo o paize vêr estas maravilhas, poderemos saberaté que ponto ellas são fabulosas ouexactas.

«m * um » ¦ ¦CORKEIO DOS PHILAXELISTAS

Lydia Bemacchia, residente á rua doParaiso n. 39, em S. Paulo, troca e vendesellos da Europa, Ásia, America, África eOceania.

O TICO-TICO

SI 9 p£¦¦ ¦' ¦-

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B: ilromu cura tosseTc

4 effeanças euffadas de coqueluche

com o uso do Bi*omil

Srs. Daudt & Oliveira": — Desejo communicar a VV. SS. uma cura im-portante que o Bromil operou em minha casa. Tiive os meus quatro pequenos[(Andromede, de 2 annos; Sylvio, de 4 annos; Luiz de 7, e Anna, de 10 annos)atacados ao mesmo tempo, de coqueluche. Todos que têm creanças em casa sa-berão avaliar o que eram os meus trabalhos e de minha senhora.

Com os quatro meninos a tossir e a finarem-se a cada instante, depois de[fazel-os experimentar vários tratamentos, resolvi dar-lhes o Bromil e agora écom o maior espanto que lhes communicp o resultado obtido. Parece inacredita-yel que esse maravilhoso xarope pudesse, em 24 horas, modificar sensivelmenteo estado dos pequenos, a ponto de eu consideral-os curados desde o dia immedia-to ao dia feliz em que lhes dei o Bromil, E' esta a expressão da verdade que,admirado e sobretudo reconhecido, não quiz deixar de transmittir-lhes: o Bromilcurou de coqueluche os meus 4 filhos, póde-se dizer que dentro de 24 horas.

Rio de Janeiro. — Avelino Portellg Henriques,

O :2IC0-1IC0

wMfWOs n°8ô°s G<?iieutg©ô

Resultado do Concurso N. 1355Damos hoje o resultado deste concurso

que despertou grande animação entre osnossos leitores. Eis a lista dos coucurren-tes :

Armando Ricci, Zuleika Vieira de Cas-tra e Silva, Elza Braga, Walter Coelho,Maria Antonietta Ferreira, Z. dos SantosCarrano, Joannita Bouchardet, Therezi-nha Cassano, Adhemar Toscolo, HeberRibeiro Affonso, Ruy Costa. OswaldoPaulino da Silva, Newton C. Drummond,Laurentino de Carlos Netto. Alda Mar-tins, Yvonne Jandyra C. Pinheiro, Fran-cisco C. Simões, Helena Pedro de Almei-da, Edith D. Estrada, Cid Ewerton deAlmeida. Edith Ewerton da Silva, HélioFernandes Balduino Dervil Miranda, Car-los Walter, Luiz P. Tavares, CarmenTheophilo de Aguiar, Celina Pinto Go-mes, Ivonne Tati Pereira, José Appareci-do Moraes, Leonor A. Penna, José M.Braghetto, Ivan Pereira da Cunha, MariaA. Lourdes de M. Braga, Oswaldo M. C,Lincoln Ribeiro Torres, Zuleika Soares,Celina Simões da Gosta, Rodrigo dos San-tos Capella, Aida Costa, Cyrene Cunha deAndrade, Sabirno de Almeida, Clovis Ama-do Teixeira, Juracy Ramos Leite, José R.Duarte Netto, Helena Meirelles, EdgarCarneiro Monteiro, Pedro Peters, Alba

OS BkBkS

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Beuttemmuller, Mario de Avellar Dru-mond, João Bezerra Menezes, Júlio Dru-mond, Abrithéa Moraes Aurora Borges,Jecy Lopes Coelho, Victor Vieira, Victorda C. Mora, EUza Laura Reafford Ra-mos, Maria Amélia de Andrade, Heloisad'Ávila Bittencourt Mello, Oscarlina Te-reira Budamaqui, Custodia Quintas, Al-pheu Guedes Nogueira, Irinéa MarcondesVicente, Arlinda da Cunha Siqueira, Ma-rio Teixeira Cardoso, Justa de Oliveira,Jorge Neves de Almeida, Haydéa Paz deMiranda, Joaquim Bello, Álvaro Brandão,Rosinha da S. Rosemburg, João Alencas-tre Reis, Firancisco Muller, Ludia Morma-no, Raul Mendes Barbosa, Mario CruzMacedo, Joaquim Gomes da Silva, Julie-ta Rocha, Edmar Torres Cunha, Antônio

ZÉ-MACÃCO¦

O gorducho John R. Telles, filho do Sr.Arnaldo C. Telles, residente nesta ca-Pitai.

vl solução cxacta do concurso n. 1355

Corrêa d'Araujo, Isa Barros de Araújo,Cenira Pereira Lima, Moacyr Pena deAvellar, Carlos Pereira de Sequeira, Car-los Guimarães, Lauro Moraes, Yára Pin-to, Vara F. Machado, Helena dos SantosPaiva, Maria do Carmo Dias, Ignez LealJoaquim Carlos Soutinho, Maria Menor',Silvio Puget, Hilda Puget, Dulce de Oli-veira, Maria Romeu, Maurice Levy, Mu-rillo Castello Branco, Euridice Cosme daSilva, Armando Murei, Ignez de Castro,Annita R. Cerqueira, B. Moreira Salles,D. Serpa, Pérsio Brazil, A. Monteiro, Jo-

sé Carmen Santiago. Alda de Aguiar Mi-randa, Isbella A. Borges, Newton EloyVaz, Marietta Piquet, G. B.. Debieux,Antônio Lotuffo, Alcyr Walfredo, RaulCorrêa Neves, Wirgilio Gomes d'Assump-ção, José Martins Ferreira, Silvio Pintoda Silveira, Cecília de Assis Nogueira,Olympio F. de Magalhães, José MariaFerra de Almeida, Antônio Macedo Costa,Benedicto de Souza, Joaquim V. de Pai-va, Paulo L. Feio, Clelia Almeida Maga-lhães. Raul Bicudo Magalhães, Olavo G.Delgado, João Januário Filho, RinaldoGlorias, Alice Pereira, Glimedes RegoBarros, Maria da Gloria Muniz, EduardoTeixeira de Andrade, Ritinha Moura, Anj-tonio Camillo de Almeida, Ruth de Cas-tro, Rosário, Almerindo M. de Castro,Jo-sé Alfredo Sotto Mayor, Rubens TeixeiraBranco, Stella Campofiorito, Hilda Tei-xeira Soares, Turic Badem, Arquelão daSilveira Gomes, M. Burnier, José Borges,Alfredo Moraes, João Gomes Borges,Alberto de Araújo Almeida, Sylvio deOliveira, Raul de Souza da Costa e Sá,José V. Pacheco, José E. Santos, Zelia de

Souza Britto, Victor dos Santos Varella,Antônio Santos, José Lacerda, Betty Pai-xoto, Orlando Brandão Fidalgo, Ary Ra-mos Barbosa da Silva, José Andrade Bar-ra, Wlademir Bouças, Edgard Andrade,Maria Araújo das Neves, Jayme Ramosda Fonseca, José N. A. Chagas, José Al-fredo Sotto Mayor, Eduardo FernandesWargas, Alexandre Lassauce,Alzira Silva,Maria Stella de Faria, Waldyr Pinho Al-ves do Valle, Claudiua Ferreira Vieira,Cyro da Costa Campello Mangabeira daCunha, Maria de Lourdes Motta, MarinaPalhares de Pinho, Dulce Peixoto de Car-valho, Antônio Cassae, Agnaldo UrpiaCâmara, Djalma Vieira Maciel, Ninettede Lima Rego, Aracy Marques da SilvaNunes, Benicio Carlos de SantWtma, Leo-degano Braulio Amarante, Flodoaldo Go-mes Rodrigues, Francisca Eugenia Ma-lheiro, Cecília Paiva, Arino Marques daSilveira, Flaviolando da Silva Rosa, ElzaDuarte Coimbra, Osmar de Guedes Vaz,Guaracy Alves da Silva, Elza Lucinda Ro-drigues, José Macedo Loyoía, Washhing-ton Tarquinio, Maria de Lourdes PedraVieira Lima, Paulo Focaccio, Maria Ruthde Gouvêa Nobre, Renato Dias da Silva,Ivan Assumpção, Benedicto Campos, Vi-talino da Silva Almeida. Gigi Dermeval,David Gomes Jardim Junior, Laura deAndrade Mello, Maria Dolores Prata,Nestor Toussaint, Ayrton Ribeiro, JúlioMartins, Mabel Monteiro de Carvalho,Waldemar Aderne de Sá, Haydée Fon-toura, Mario D. Roldãio Siliva, MoacyrCosta Ferreira, Waldemar M. Leal Fer-reira, Cláudio Mesquita de Azevedo, Zul-mira de Oliveira e Silva, Hugo Carvalho,Jurema Paula, José Duvier Goulart, Theo-doro Duvier Goulart,. Carlos Lisboa de

GALERIA DA IXFANCIA

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SL,.. Bfc jiA graciosa Pieide Magnolia Dayrell. re-

sidente em Bello Horizonte, Estado deMinas Geraes.

O TICO-TICOXOSSAS LEITORAS

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Florinha Gabaglia, nossa leitora e admi-radora do " Chiquinho "

Carvalho, Zml Gonçalves da Silva,Hamilton de Castro, Edla Duarte Nunes,Esther de Souza Almeida, Emilio Castro,Mario Azambuja, Victor da Cunha Mó-ra, Célia Santos, Maria Angela Leal Da-ferri, José Vicente de Faria Lima, Ser-gio Kosof, Sylvio ÍSogueira Simões,Odejte Paiva Teixeira, J^dctte P. Mar-tins, Cely Rodrigues Alves, Zazá da Fon-seca Walker, Alberto Dias Ribeiro,Waklyr Vaz de Sá, Antonietta Delduque,Ferdinanda Holtmainn, Nelson Ballariny,Inali M. de Araújo, Edith F. de Me-nezes, Olga Santos, Lydia Firmino Pin-to, Abigail Paes,, Ary e Yara Klaes.

FOI O SEGUINTE O RESULTADODO SORTEIO :

i: Um luxuoso exemplar do livro "Queamor de creança 1" ao meninoALMERIXDO M. DE CASTRO FILHOde ii annos e residente á rua FonsecaTelles n. 19, nesta capital..

2" prêmio — Um volume em encader-nação de luxo do livro '* Contos tradicio-naes portuguezes

'\ á meninaODETTE P. MARTIXS

de 10 annos, residente á travessa do Bis-po n. 2, em Itapagipe, Estado da Bahia.

Resultado do Concurso n. 1.364RKsrosTAS curtas

i* — Pedra- Pera.2' — Ré.3* — Uruguayana-Uruguay,4* — Falcão.5* — Paraná-Pará.

Bastante concorrido, como se vê da üs-ta a seguir, foi este concurso. Eis a listados concorrentes que enviaram soluçõescertas:

1Ignez dc Castro, Nair de Oliveira Ri-

beiro, Atlianagildo de Paula Assumpção,Alfredo Augusto P. dos Santos, MariaMargarida Bolivar, Paulo L. Feio, Alber-to Dè Grossi, Rubens de Castro, PauloSilva, Cláudio Mesquita de Azevedo, P.A. Gonçalves, Odaisa Cacique, Raul Men-des Barbosa, Lüia Rodrigues da- Silva,

Lygia Marques Trovão. Cybelles Syria,Rose Claire, Maria Rodrigues da Silva,Luiz Alves Jardim, Margarida AméliaCorrêa, Luiz Felippe Caminha da Silva,Sylvio Nogueira Simões, Raul Vieira,Vitafcniro da Silva Almeida, Edith Ne-ves, Elza Lucinda Rodrigues, Cyro deAlmeida, Pedro Clement, Raymundo daGloria Caldeira, Cinira Pereira Lima, Ju-lieta Rocha, Arlinda da C. Siquein:,Claudina Ferreira de Lemos, Zuleika Vi-anna de Vasconcellos, Alais Doellinger,Victor dos Santos Varella, AlexandreLassance, Maurilio R. Porto, André • Bri-to Soares, Laurentino de Castro Netto,Clelia De Rossi, Ernesto Luiz Greve,Clelia Almeida Magalhães, Olavo Gon-çalves Delgado, Maria Carolina, VictorVieira, Joaquim Gomes da Silva, OdetteGuimarães, Álvaro de Mello Bittencourt,Aida Martins, Edgard de Oliveira San-tos, José Telles, Helena Ril>eiro de Me-deiros, Themira Chaves, Antonina deMello Garcia, Lindolfo Martins Ferreira,Washington Wargas, Ieddina JuracyChonin Pinheiro, João de Mello Rezen-de, Juarez de Vasconcellos, Zilmar C. deAraripe Macedo, Arthur Pinheiro Gra-na,' Helena Abranches Viotti, Carlos deOliveira Mendes, Oscar E. Pellegrini,Domingos Jorge Júnior, José Ayres Pin-to, Alexina C. da Silva, Moacyr Fonseca,Francisco de Almeida, João Felippe Sam-paio de Lacerda, Cyro Perdigão Silveira,Antônio Joaquim da Silva Gomes, OdetteC. da Veiga Pinto, Virgilio Gomes d'As-sumpção, Lydia Mormanno, Mario daCruz Macedo, Antônio Corrêa de Araújo,Antônio da Costa Braga, Paulo Tavares,Herjnes Evaristo Biswas, João Manoelda Fonseca Netto, Nelson de Lara Cruz,José Souza Machado, Maria do CarmoDias Leal, Homero Dias Leal, MariliaDias Leal, Rubens Dias Leal, WaldyrPinho Alves do Valle, Gabriel V. Ca-valcante, Homero Teixeira, Mario Fan,Cecília de Assis Nogueira Chagas, CéliaSernes, Idalina Gomes, Sebastião Ribeiroda Silva, José Rubens do Carmo, EdgardMotta, José Oswaldo G. de Mendonça,Heitor de C. Rego, Paulo Ravaglia, Cai-

NOSSOS AMIGUINHOS 1

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O intelligente Antônio José de Oliveira,nosso leitor desta capital

OS BÉIJÉS

los Torres Pires, Carlinda Oliveira, Ju-racy dos Santos Appolinario. Jarbas Mellode Andrade Figueira, HLiiiiberto R. Maia.Judith Rodrigues I-ima, Santinha Pinhci-ro, José Ferreira, João de Andrade Gui-marães, Maria Isabel Fonseca, AntoniettaDelduque, Roberto de Faria Afferso daCosta, Heloisa d'Avila Bitancourt Mello,Altamyro Daniel Costa, José Maria deCarvalho Breyer, José Vicente de FariaLima, Orlando Brandão Fidalgo, MariaNunes, Ormel S. Pereira, José È. Feio,Pihilemon Lopes Amador, Paulkia Schalch,Sarita Betim Paes Leme, José AlfredeSotto Mayor, Célia Porto, Gabriel Coelho,Cid, F. Jorge, Wanda Amaral de Souza,Edla Duarte Nunes, Luiz P. Leite, Pisiode Carvalho, Isolina Rodrigues Ayrão,Carlos Augusto Alves de Oliveira, DavidGomes Jardim Jurnior, Ulysses NewtonFerreira, Justa de Oliveira, Elvira Muniz,Elza Duarte Cunha, Hernani Vieira Lima,Jorge Manhães Porto, Armando P. Por-ciuucula, Elza Rocha d'Ávila Garcez, Ce-cilia Luz, Tancredo Guimarães, Noel Res-tier da Fontoura, Ayrton Ribeiro, Muciode Souza e Mello, Maria José BreyerjoséBreyer, José Paulino da Silva Júnior, Pe-dro Peters, Virgínia Ambrogi, PhilomenaMarcondes, Zuil Gonçalves da Silva,Sarverio Sambbi, Alceu Moreira Aleixo,Joaquim Carlos Soutinho, Álvaro deMello Corrêa, Aurora da Cruz Macha-do, Nava Peixoto de Carvalho, HélioMafra de Oliveira, Moacyr Ramos Bar-bosa, Ary B. da Silva, Fariolando da Sil-va Rosa, Claudia M. de Castro, Benedi-cto de Brito, Roqjue Mendes de Mar-cos, Joaquim Guerra Pinto Coelho,Christovão Thomaz Sequiz, Mnaso Coim-bra, José Ricardo Pires, Joaquim S. Bar-ros, Edith F. de Oliveira, Lydia Fronti-no da Costa, João Dervil de Miranda,Renato Dias da Silva, Rodrigo dos San-tos Capella, Maria da Penha Lopes. RaulVieira, Almir de Barros Gomes, Omaldi-na Guimarães, Rubens S. da Rocha. Pau-Io Foccacia e Brazilina de Andrade.r. '

Erri sorteio, foi premiada a meninaVIRGINL. AMBROGI

de 10 annos de edade e residente* á rua Dr.Winther n. 33, em Taubaté, Estado deS. Paulo, que recebeu como prêmio um

O galante Caio Theophilo, de 8 mezes de cxemplar do primoroso livro "Que amoredade e residente em Bambuhy de creança!"

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G TICO-TICO O SONHO DO MANÉCO

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[* "'' "" I ^_" __\U§Sj3ta_3(— Como o dono não es-tá aqui, vou dar

um passeiozinho !... — disse o Manécoarrastando o bote para a água.

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Mas tantas pi ruelas fez o Manéco queo bote virou e o traquinas cahiu naguaque estava gelada.

Nisto acorda: a impressão de frio quesentira não era mais de que a água domoringue, que elle, sonhando, despejarasobre si. E o Manéco levantou-se molha-do como um pinto... qu. cahiu no me-lado !...

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\ Oü\.q.-uxTa.\xo \&m. \qu_s. & razão\ ~?

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Lili, proscguindo no seu propósito, indagou quanto pôde de Benjamin sobre avida de Chiquinho. Soube então que nunca mais fora aberto um lavro e que Chi-qhinho tinha passado o amno irtteiro entregue ás traquinadas... Esta conversacomeçara quando Chiquinho saliia de perto da Lili bastante amollado...

,.. mas, depois, Chiquinho enfureceu -se quando percebeu que o moleque conta-va tudo, tim tim por tim tim — arre !—que era demais. Estas cousas também nãose contam assim ! Quando Chiquinho ia meditar na sua situação deu com os olhossobre a mesa do seu quarto, ande estava unia " coisa "...

...^.iJ.!a.u.!".'J.iikli"'Jij!j'.M!i«_B_!!!!!'' '¦' ¦ - ¦ ¦_,-- i.»'"-:'.¦'. :.•¦¦; ....

um rollo de papel que Papai lhe trouxera ha dias com muito cuidadinho.Foi como si o sol com todo o seu tama nho tivesse apparecido de repente nas tre-vas do seu coração. A um signal apenas de Chiquinho, Jagunço pegou pelos dentesno tal rollo, e ambos sahiram na dispara da, voando como cisco em dia de venta

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5eu Chiquinhoe' bichodamnadoj

- —-—-*- - Nao estudei.não é ? ^^Hi|jk mpi _. ^~4liT Pòiifui approvado|l fe- (Tp>s|[~ i 1

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*~ __^~-^~Z.* Isto e que e: J& ¦f,^MWor---decreto- Mm J£S/1¦JOÚZÒ. fUÍ^' tSior-f Vi fpSf7 ^ll : i#PtpflL

írr>—^y—' JJU ^ Q... até darem com as suas presenças diante de Lili e Benjamin. Ahi. então, foi

que Chiquinho fez a cousa direita : perfil ou-se. tossiu um bocadinho, e solemnecomo um tamanco envernisado, apresentou o seu documento official. comprobatoriode estudos nr.e nunn firpra nnc rtínc ríi e«**» w*l«« r ;i: x: