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LEI N o 733 DE 13 DE JULHO DE 2000 DISPÕE SOBRE O PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICÍPIO DE MARACANAÚ E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. A CÂMARA MUNICIPAL DE MARACANAÚ DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI: TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1 o - Esta lei tem por objetivo estabelecer normas relativas ao parcelamento, uso e ocupação do solo do Município de Maracanaú. Art. 2 o - Ficam sujeitas às disposições desta Lei a execução de quaisquer modalidades de parcelamento, de arruamentos, de edificações públicas e particulares, bem como a realização de quaisquer planos, projetos, obras e serviços públicos e particulares, que afetem, por qualquer meio, direta ou indiretamente, a organização físico-territorial da cidade. CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES Art. 3 o - Para o efeito de aplicação das normas de parcelamento, uso e ocupação do solo, constantes desta Lei, as seguintes expressões ficam assim definidas: I - parcelamento do solo urbano é a subdivisão de gleba em lote, com ou sem a abertura de novas vias, logradouros públicos ou seus prolongamentos. Poderá ser feito por loteamento ou desmembramento; II - uso do solo é o resultado de toda e qualquer atividade que

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  • LEI No 733 DE 13 DE JULHO DE 2000 DISPE SOBRE O PARCELAMENTO, USO E OCUPAO DO SOLO DO MUNICPIO DE MARACANA E D OUTRAS PROVIDNCIAS.

    A CMARA MUNICIPAL DE MARACANA DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

    TTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1o - Esta lei tem por objetivo estabelecer normas relativas ao parcelamento, uso e ocupao do solo do Municpio de Maracana. Art. 2o - Ficam sujeitas s disposies desta Lei a execuo de quaisquer modalidades de parcelamento, de arruamentos, de edificaes pblicas e particulares, bem como a realizao de quaisquer planos, projetos, obras e servios pblicos e particulares, que afetem, por qualquer meio, direta ou indiretamente, a organizao fsico-territorial da cidade.

    CAPTULO I

    DAS DEFINIES

    Art. 3o - Para o efeito de aplicao das normas de parcelamento, uso e ocupao do solo, constantes desta Lei, as seguintes expresses ficam assim definidas:

    I - parcelamento do solo urbano a subdiviso de gleba em lote, com ou sem a abertura de novas vias, logradouros pblicos ou seus prolongamentos. Poder ser feito por loteamento ou desmembramento; II - uso do solo o resultado de toda e qualquer atividade que

  • implique em apropriao de um espao ou terreno; III - ocupao do solo a implantao do edifcio no lote objetivando a realizao do equilbrio da densidade urbana de edificao e populacional; IV - zoneamento a setorizao das diversas reas urbanas, a partir da compatibilizao da intensidade de uso do solo e de crescimento urbano, com a oferta de infra-estrutura e servios pblicos, visando realizar os objetivos definidos no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano.; V - gleba a poro de terra urbana que ainda no foi objeto de parcelamento do solo; VI - loteamento a subdiviso de glebas em lotes destinados edificao, com a abertura de novas vias de circulao, de logradouros pblicos ou prolongamento, modificao ou ampliao das vias j existentes; VII - desmembramento subdiviso de glebas em lotes destinados edificao, com aproveitamento do sistema virio existente, desde que no implique a abertura de novas vias e logradouros pblicos nem o prolongamento, modificao ou ampliao das j existentes; VIII - desdobro a subdiviso da rea de um lote, integrante de loteamento ou desmembramento aprovado, para a formao de novo ou novos lotes; IX - remembramento de glebas ou de lotes a soma das reas de duas ou mais glebas ou lotes para a formao de novas glebas ou lotes; X - quadra a rea resultante da execuo de loteamento, delimitada por vias de circulao de veculos e logradouros pblicos; XI - lote a rea resultante de loteamento, desmembramento ou desdobro contida em uma quadra, com, pelo menos uma divisa lindeira via oficial de circulao de veculos; XII - frente de lote a divisa lindeira a via oficial de circulao de veculos ou logradouro pblico;

    XIII - fundo de lote a divisa oposta frente; XIV - testada a distncia horizontal entre as duas divisas laterais do lote;

  • XV - profundidade do lote a distncia mdia entre a frente e o fundo do lote; XVI - lotes edificveis so as parcelas de terreno agrupadas em quadras resultantes de loteamentos ou desmembramentos destinados ocupao e que devem, necessariamente, fazer frente a logradouro pblico; XVII - lotes populares so as parcelas de terreno agrupadas em quadras resultantes de loteamentos ou desmembramentos destinados a ocupao por programas de interesse social e que devem, necessariamente, fazer frente a logradouro pblico; XVIII - infra-estrutura bsica so as instalaes e equipamentos urbanos destinados prestao de servios de abastecimento de gua, esgotos, energia eltrica, coleta de guas pluviais, rede telefnica, gs canalizado e transporte; XIX - equipamentos comunitrios so espaos pblicos, destinados educao, cultura, sade, lazer, assistncia social e similares; XX - reas verdes so as reas do loteamento destinadas a praas, jardins, faixas de preservao e outros fins da mesma natureza, visando assegurar condies ambientais e paisagsticas, podendo ser parcialmente utilizada para implantao de equipamentos comunitrios; XXI - reas institucionais so reas do loteamento destinadas a implantao de equipamentos comunitrios; XXII - logradouro pblico o espao livre, assim reconhecido pela municipalidade, destinado ao trnsito, trfego, comunicao ou lazer pblicos; XXIII - praa o logradouro pblico delimitado por vias de circulao e/ou pelo alinhamento dos imveis, sendo criado com o intuito de propiciar espaos abertos em regio urbana, preferencialmente ajardinados e destinados ao lazer e a recreao comunitria; XXIV - faixa non aedificandi a limitao que no retira a propriedade nem impede que o dono da terra a utilize em qualquer outro fim que no seja a edificao na faixa estabelecida, nela ficando garantida a passagem de agentes da administrao para verificao e proteo do domnio pblico; XXV - faixa de domnio pblico a rea de terreno necessria construo e operao de rodovias ou ferrovias e que se incorpora

  • ao domnio pblico; XXVI - alinhamento a linha divisria existente entre o terreno de propriedade particular ou pblica e o logradouro pblico; XXVII - acesso a interligao para veculos ou pedestres, entre: a) logradouro pblico e propriedade privada; b) propriedade privada e reas de uso comum em condomnio; c) logradouro pblico e espaos de uso comum em condomnio; XXVIII - sistema virio do loteamento o conjunto de vias imprescindveis sua implantao, de forma a garantir: a integrao da gleba loteada com o sistema virio existente e projetado; a fluidez do trfego de veculos e o acesso aos lotes, reas verdes e institucionais;

    XXIX - via de circulao o espao destinado circulao de veculos ou pedestres, sendo que:

    a) via particular aquela que se constitui em propriedade privada, ainda que aberta ao uso pblico, e

    b) via oficial a que se destina ao uso pblico, sendo reconhecida, oficialmente, como bem municipal de uso comum do povo;

    XXX - classe da via a identificao da via pela sua funo no sistema virio urbano do municpio; XXXI - largura de uma via a distncia entre os alinhamentos da via; XXXII - eixo de via a linha que, passando pelo seu centro, eqidistante dos alinhamentos; XXXIII - indicadores urbanos so taxas, quocientes, ndices e outros indicadores estabelecidos com o objetivo de disciplinar a implantao de atividades e empreendimentos no municpio; XXXIV - taxa de ocupao a relao percentual entre a rea de projeo de uma edificao no plano horizontal e a rea deste terreno, no sendo computados os elementos componentes das fachadas, tais como: prgulas, jardineiras, marquises e beirais; XXXV - gabarito a medida que limita ou determina a altura das edificaes e/ou o nmero de seu pavimentos;

  • XXXVI - coeficiente de aproveitamento a relao entre a rea parcial de uma edificao e a rea total da gleba ou lote; XXXVII - recuo a distncia medida entre a limite externo da projeo horizontal da edificao e a divisa do lote, sendo que o recuo de frente medido com relao ao alinhamento ou, quando se tratar de lote lindeiro a mais de um logradouro pblico, a todos os alinhamentos; XXXVIII - estacionamento a rea coberta ou descoberta, destinada guarda de veculos, de uso privado ou coletivo e constitudo pelas reas de vagas e circulao; XXXIX - construo a obra de edificao nova, autnoma, sem vnculo funcional com outras edificaes existentes no lote;

    XL - demolio a execuo de obra que resulta em destruio, total ou parcial de uma edificao; XLI - reforma a execuo de obras e servios em edificaes, que impliquem em quaisquer alteraes de suas caractersticas fsicas, na ampliao ou supresso de rea construda; XLII - habitao multifamiliar a edificao projetada para a habitao permanente de mais de uma famlia; XLIII - habitao unifamiliar a edificao projetada para a habitao permanente de uma famlia; XLIV - habite-se o documento fornecido pela Municipalidade, que certifica ter sido a obra concluda de acordo com o projeto aprovado, autorizando o uso da edificao; XLV - alvar o documento expedido pela Prefeitura que licencia a execuo de obras ou funcionamento de atividades sujeitas fiscalizao municipal; XLVI - rea comum a rea edificada que se destina ao uso comum dos proprietrios e que no computada no clculo do coeficiente de aproveitamento; XLVII - rea parcial a rea construda, inclusive as ocupadas por paredes e pilares e excluindo-se jardineiras e sacadas de at 0,90 m de largura; XLVIII - rea parcial da edificao a soma das reas parciais de

  • todos os pavimentos de uma edificao; XLVIX - rea total da edificao a soma das reas de piso de todos os pavimentos de uma edificao; L - rea construda a totalidade das reas de piso cobertas de todas as edificaes principais e complementares, inclusive reas comuns; LI - rea ocupada a superfcie do lote ocupada pela projeo da edificao em plano horizontal, no sendo computadas as reas dos elementos de fachadas como jardineiras, marquises, prgulas e beirais; LII - pavimento o espao da edificao compreendido entre dois pisos sucessivos ou entre um piso e cobertura; LIII - pavimento trreo ou primeiro pavimento aquele cujo piso se situa at 1,00m (um metro) acima do nvel mdio do trecho da via para a qual o lote tem frente;

    LIV - segundo pavimento aquele que sucede, imediatamente, ao trreo; LV - balano o avano da edificao ou de elementos da edificao sobre os recuos; LVI - beiral o prolongamento da coberta alm das paredes externas da edificao; LVII - marquise a coberta em balano aplicada s fachadas de um edifcio; LVIII - calada ou passeio a parte do logradouro destinada ao trnsito de pedestres; LIX - mezanino o piso intermedirio entre dois pavimentos consecutivos e que no excede 50% da rea do piso que lhe d acesso; LX - mobilirio urbano o equipamento localizado em logradouros pblicos e que visam proporcionar maior nvel de conforto, segurana e urbanidade populao usuria, tais como: abrigos e paradas de nibus, lixeiras, bancos, cabines telefnicas, caixas de coleta de correspondncia e equipamentos de lazer. LXI - lindeiro o que fica na fronteira ou limitrofe.

  • LXII - projetos especiais so os empreendimentos pblicos ou privados que por sua natureza ou porte demandem anlise especfica quanto a sua implantao no municpio; LXIII - mutires habitacionais so programas destinados a execuo de unidades habitacionais onde a participao da comunidade requisitada como mo de obra; LXIV - urbanizao de favelas so programas destinados a dotar de infra-estrutura bsica, reas pblicas ou particulares ocupadas por populaes de baixa renda, cuja forma de ocupao apresenta-se em desacordo com os padres de salubridade e urbanizao; LXV - reassentamento popular so os programas destinados ao assentamento de populaes de baixa renda ocupante de rea de risco.

    Captulo II Dos Objetivos e das Diretrizes Gerais

    Art. 4 - O plano de organizao fsico-territorial do Municpio de Maracana visa orientar o desenvolvimento fsico da estrutura urbana, capacitando-a assegurar condies adequadas s atividades humanas. Art. 5 - So objetivos desta Lei:

    I - promover o uso e a ocupao do solo urbano, de forma racional; II - estimular e orientar o desenvolvimento urbano; III - organizar o parcelamento do solo; IV - dividir o municpio em zonas; V - proporcionar a implantao do processo de planejamento, adotando sistemtica de acompanhamento permanente e atualizao das disposies desta Lei.

    Art. 6 - Na aplicao desta Lei observar-se-o as seguintes diretrizes gerais:

    I - definir o uso do solo urbano, indicando locais mais apropriados a cada atividade, evitando-se conflitos entre atividades incompatveis;

  • II - controlar as densidades a serem atingidas na utilizao do solo urbano, com a finalidade de otimizar a utilidade de servios bsicos e permitir o adequado alojamento populacional; III - coordenar o planejamento desenvolvido por entidades dos sistemas habitacional e de planejamento urbano; IV - manter permanente coordenao com rgos federais, estaduais e municipais, que atuam na mesma rea, a fim de assegurar a programao e execuo integradas de investimentos.

    TTULO II

    DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO

    Captulo I Das Disposies Gerais

    Art. 7o - As normas de parcelamento do solo municipal, para fins urbanos, estabelecidas por esta Lei tm a finalidade de adequar as disposies da Lei Federal no 6.766, de 19 de dezembro de 1979, s peculiaridades do Municpio de Maracana. Art. 8o - O parcelamento do solo para fins urbanos poder ser realizado mediante loteamento ou desmembramento e ser permitido em todo o territrio do municpio, salvo em reas de especial interesse ambiental.

    Pargrafo nico - Admite-se, como forma de reorganizao de terrenos j parcelados, o desdobro e o remembramento.

    Art. 9o - Fica vedado o parcelamento para fins urbanos:

    I - em terrenos alagadios e sujeitos a inundaes, antes de tomadas as providncias para assegurar o escoamento das guas ou a proteo contra enchentes e inundaes; II - em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas a s exigncias especficas das autoridades competentes; III - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo sade pblica, sem que sejam previamente saneados; IV - em terrenos onde as condies geolgicas no aconselham a edificao;

  • V - em reas de preservao ecolgica definidas por ato dos Poderes Executivo ou legislativo, ou naquelas onde a poluio impea condies sanitrias suportveis, at sua correo; VI - em reas do Setor Institucional.

    Pargrafo nico - Para os efeitos no disposto no inciso I deste artigo, consideram-se reas sujeitas a enchentes e alagamentos aquelas localizadas em cota de nvel igual ou inferior s cotas mximas de cheia do recurso hdrico que se localizar mais prximo rea. Art. 10 - Os projetos de parcelamento do solo aprovados pelo Municpio devero atender aos percentuais determinados no zoneamento.

    Captulo II

    Dos requisitos urbansticos para loteamento Art. 11 - Em funo dos usos predominantes estabelecidos pelo zoneamento e das caractersticas especiais de sua rea de implantao, os loteamentos tm tratamento diferenciado de acordo com as peculiaridades de cada Zona de Ocupao Urbana. Art 12 - Na Zona de Ocupao Urbana I fica determinada a rea do lote mnimo em 450,00m2 com uma profundidade mnima de 20,00m e testada mnima de 15,00m. Pargrafo nico - A percentagem de terreno a ser reservada nos loteamentos para o sistema virio ser de 20%, de 15% para as reas verdes e de 5% para as reas institucionais, podendo o percentual das reas verdes ser reduzido em um total de 5%, desde que sejam feitas pelo loteador, na rea loteada, benfeitorias adicionais previamente aprovadas pela Administrao Pblica e mantidos os 35% exigidos pela Lei no 6.766/79. Artigo 13. Na Zona de Ocupao Urbana II fica determinada a rea do lote mnimo em 250,00m, com profundidade mnima de 20,00m e a testada mnima de 10,00m. Pargrafo nico A percentagem de terreno a ser reservada nos loteamentos para o sistema virio ser de 20%, de 10% para as reas verdes e de 10% para as reas institucionais, podendo o ltimo percentual ser reduzido em um total de 5%, desde que sejam feitas pelo loteador, na rea loteada, benfeitorias adicionais previamente aprovadas pela Administrao Pblica e mantidos os 35% exigidos pela Lei n 6.766/79.(Redao dada pela Lei N911 de 22.8.2003).

  • Artigo 14. A Zona de Ocupao Urbana III totalmente urbanizada, ficando como padro o lote popular implantado nos conjuntos habitacionais, sendo testada mnima de 5,00m, profundidade mnima de 20,00m e rea mnima de 125,00m. Para efeito de possveis desdobros e remembramentos mantm-se o lote padro de cada conjunto. Pargrafo nico No caso de alguma rea ainda no loteada, sero adotados os padres de lote estabelecidos para Z II. (Redao dada pela Lei N911 de 22.8.2003).

    Artigo 15. Os padres de parcelamento definidos para os nveis I, II e III da Zona de Ocupao Urbana, para possveis desdobros dos lotes mnimos, sero: I Para as Zonas de Ocupao Urbana I, rea mnima do lote desmembrado de 225,00m, sendo testada mnima de 7,50m e profundidade mnima de 20,00m; II Para as Zonas de Ocupao Urbana II, rea mnima do lote desmembrado de 125,00m, sendo testada mnima de 5,00m e profundidade mnima de 20,00m; III Somente nos casos de loteamentos registrados antes da vigncia da presente Lei, nas Zonas de Ocupao Urbana III, a rea mnima de lotes desmembrados sero de 60,00m, sendo a testada mnima de 4,00m e profundidade mnima de 15,00m. Pargrafo nico As reas mnimas de lotes desmembrados descritos nos itens I, II e III, podero ser revistos nos casos de implantao de programas sociais, tais como urbanizao de favelas e mutires habitacionais. (Redao dada pela Lei N911 de 22.8.2003). Art. 16 - O comprimento das quadras dever ser de at 200m (duzentos metros) e a largura mnima de 50m (cinqenta metros). Art. 17 - Os loteamentos devero atender, ainda, aos seguintes requisitos:

    I - ao longo das guas correntes e dormentes e das faixas de domnio pblico das rodovias, ferrovias e dutos, ser obrigatria a reserva de uma faixa non aedificandi de 15 (quinze) metros de cada lado, salvo maiores exigncias da legislao especfica; II - as vias de loteamento devero articular-se com as vias adjacentes oficiais, existentes ou projetadas, e harmonizar-se com a topografia local. III - as reas verdes e as reas institucionais devem ser limitadas por vias do sistema virio e devero inscrever na sua rea um circulo de raio mnimo igual a 5.00m.

    Captulo III

    Do projeto de loteamento

  • Art. 18 - Antes da elaborao do projeto de loteamento, o interessado dever solicitar Administrao Municipal que defina as diretrizes para o uso do solo, apresentando, para este fim, requerimento contendo:

    I - localizao do imvel com amarrao atravs de coordenadas U.T.M. adotadas no sistema cartogrfico metropolitano em escala, no mnimo, de 1:20.000; II - planta do imvel, em trs vias, devidamente assinadas pelo profissional responsvel, na escala 1:500 at 1:2.000, com registro no CREA, da responsabilidade tcnica do autor do levantamento;

    III - as divisas da gleba a ser loteada, conforme descrio constante no documento de propriedade; IV - curvas de nvel de metro em metro, contando demarcao do permetro do imvel com indicao de todos os confinantes, ngulos e norte magntico, acompanhado das respectivas cadernetas de campo, planilhas de clculo e memorial descritivo; V - localizao de cursos d'gua, bosques, rvores frondosas isoladas, construes e demais elementos fsicos naturais e artificiais existentes na gleba;

    VI - indicao das vias de circulao existentes no entorno da gleba ou incidentes sobre a rea, amarradas a pontos de referncia perfeitamente identificados; VII - tipo de uso a que o loteamento se destina; VIII - outros documentos exigidos pelas legislaes federal e estadual.

    Art. 19 - A Administrao Municipal indicar, nas plantas apresentadas pelo interessado, junto com o requerimento:

    I - o traado bsico do sistema virio principal; II - a localizao dos terrenos destinados s reas institucionais e s reas verdes de uso pblico; III - as faixas de proteo das guas correntes e dormentes dos mananciais, as faixas de domnio pblico de proteo de rodovias e ferrovias, as linhas de transmisso de energia, as servides administrativas, as faixas non aedificandi e outras restries impostas pelas legislaes municipal, estadual e federal; IV - as zonas de uso predominantes na gleba, com a indicao dos

  • usos compatveis. 1o - A Administrao Municipal ter prazo de 30 (trinta) dias para a expedio das diretrizes. 2o - As diretrizes expedidas tero validade por 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data de sua expedio, podendo ser prolongado por mais 90 (noventa) dias, ou por prazo superior se assim for estabelecido pela Administrao Municipal. Art. 20 - Orientado pelo traado e diretrizes, o projeto, contendo desenhos e memorial descritivo, ser apresentado Administrao Municipal, acompanhado do ttulo de propriedade, certido de nus reais e certido negativa de tributos municipais, todos relativos ao imvel.

    1o - Os desenhos contero:

    I - a subdiviso das quadras em lotes, com as respectivas dimenses, numerao, cotas e ngulos; II - o sistema de vias com a respectiva hierarquia; III - as dimenses lineares e angulares do projeto, com raios, cordas, arcos, ponto de tangncia e ngulos centrais das vias; IV - os perfis longitudinais e transversais de todas as vias de circulao, reas verdes e reas institucionais; V - a indicao dos marcos de alinhamento e nivelamento localizados nos ngulos de curvas e vias projetadas; VI - a indicao em planta e perfis de todas as linhas de escoamento das guas pluviais; VII - os detalhes do sutamento e outros necessrios implantao do projeto; VIII - o memorial descritivo.

    2o - O memorial descritivo dever conter, obrigatoriamente:

    I - a descrio sucinta do loteamento, com as suas caractersticas e a fixao da zona ou zonas de uso predominante; II - as condies urbansticas do loteamento e as limitaes que incidem sobre os lotes e suas construes, alm daquelas constantes das diretrizes fixadas;

  • III - a indicao das reas pblicas que passaro ao domnio do municpio no ato de registro do loteamento; IV - a enumerao dos equipamentos urbanos, comunitrios e dos servios pblicos ou de utilidade pblica, j existentes no loteamento e adjacncias.

    Captulo IV Do projeto de desmembramento

    Art. 21 - Para a aprovao de projeto de desmembramento, o interessado apresentar requerimento Administrao Municipal, acompanhado do ttulo de propriedade e de planta do imvel a ser desmembrado, contendo:

    I - a indicao das vias existentes e dos loteamentos prximos; II - a indicao do tipo de uso predominante no local; III - a indicao da diviso de lotes pretendida na rea.

    Art. 22 - Aplicam-se ao desmembramento, no que couber, as disposies

    urbansticas exigidas para o loteamento.

    1o - Os desmembramentos de gleba de at 10.000m2 (dez mil metros quadrados) ficaro isentos de doao de percentuais de reas pblicas. 2o - Os desmembramentos de gleba a partir de 10.000m2 (dez mil metros quadrados) at 40.000m2 (quarenta mil metros quadrados) sero obrigados a fazer doao de reas pblicas Prefeitura, equivalentes a 50% (cinqenta por cento) dos percentuais definidos para o loteamento em cada zona e destinados a rea verde e institucional.

    Captulo V Da aprovao do projeto de loteamento e desmembramento

    Art. 23 - O projeto de loteamento e desmembramento dever ser aprovado pela Administrao Municipal, salvo a exceo prevista no artigo seguinte. Art. 24 - Caber ao Estado do Cear o exame e a anuncia previa para a aprovao, pelo Municpio, de loteamento e desmembramento nas seguintes condies:

    I - quando localizados em reas de interesse especial, tais como as de proteo aos mananciais ou ao patrimnio cultural, histrico, paisagstico e arqueolgico, assim definidas por legislao estadual

  • ou federal;

    II - quando o loteamento ou desmembramento localizar-se em rea limtrofe do municpio, ou que pertena a mais de um municpio, nas regies metropolitanas ou em aglomeraes urbanas, definidas em lei estadual ou federal;

    III - quando o loteamento abranger rea superior a 1.000.000 m2 (um milho de metros quadrados).

    Pargrafo nico - No caso de loteamento ou desmembramento localizado

    em Maracana, municpio integrante de regio metropolitana, o exame e a anuncia prvia aprovao do projeto caber autoridade estadual competente.

    Art. 25 - A Administrao Municipal, atendidas as normas pertinentes em

    vigor, aprovar o parcelamento pretendido no prazo de 60 (sessenta) dias. Art. 26 - Aprovado o projeto de loteamento ou desmembramento a prefeitura expedir termo de verificao da execuo das obras de infra-estrutura mnima de: - execuo e pavimentao das vias de circulao, demarcao dos lotes, quadras e logradouros pblicos, drenagem de reas pluviais, esgotamento sanitrio quando o sistema de fossa e sumidouro for invivel, abastecimento dgua e eletrificao ou da aprovao de um cronograma, com a durao mxima de 2 (dois) anos, acompanhado de competente instrumento de garantia para a execuo das obras.

    TTULO III DO USO E OCUPAO DO SOLO

    Captulo I

    Do Zoneamento

    Art. 27 - Para os efeitos desta Lei, fica estabelecido para todo o Municpio de Maracana uma nica zona, denominada de Zona de Ocupao Urbana, dividida em trs nveis e mais oito Setores Especiais, assim considerados em virtude das peculiaridades fsicas, culturais, ambientais, institucionais e de desenvolvimento do Municpio, e que requerem tratamento diferenciado para a sua consolidao, todos a seguir individualizados com as suas respectivas siglas e limites:

    I - Zona de Ocupao Urbana

    a) Nvel I - Zona de Ocupao Urbana/ ZI; b) Nvel II - Zona de Ocupao Urbana/ ZII; c) Nvel III - Zona de Ocupao Urbana/ ZIII.

    II - Setores Especiais:

  • a) - Setor de Revitalizao da Zona Central; b) - Setor Industrial; c) - Setor de Interesse de Lazer; d) - Setor de Proteo de Recursos Hdricos; e) - Setor de Proteo Ambiental; f) - Setor de Comrcio e Servios; g) - Setor Institucional; h) - Setor de Interesse Institucional.

    Seo I

    Dos limites das zonas Art. 28 - Os limites das zonas definidas na presente lei ficam assim estabelecidos:

    I - Zona de Ocupao Urbana I - ZI

    a) Trecho 1

    Compreende parte dos bairros de Jaana, de Jari e de Mucun e comea na confluncia do limite entre o municpio de Maracana e o municpio de Caucaia com a Rua Paulo Afonso no loteamento Stio Jari, segue pela Rua Paulo Afonso at a confluncia desta com a Rua SDO que corresponde a linha que segue reto partir da Avenida Maciel Bezerra, segue pela Rua SDO, segue pela via arterial projetada, segue pela Rua Coracy Leite, segue pela via arterial projetada, pela Rua Antnio Cosmo Brasil at a confluncia desta com a Rua Raimundo Pessoa de Arajo, segue pela Rua Raimundo Pessoa de Arajo at a confluncia desta com a Rua Pedro Loureno, segue pela Rua Pedro Loureno at a confluncia desta com a estrada da Pedreira, segue pela estrada da Pedreira at seu final, do seu final segue em linha reta at o limite entre o municpio de Maracana e o municpio de Maranguape, segue pelo limite do municpio de Maracana com o municpio de Maranguape at a confluncia deste com o limite entre o municpio de Maracana e o municpio de Caucaia, segue pelo limite do municpio de Maracana com o municpio de Caucaia at o ponto inicial.

    b) Trecho 2 Compreende o bairro Piratininga, parte dos bairros Antnio Justa, Luzardo Viana e Pau Serrado e comea na confluncia do limite entre o Municpio de Maracana e o Municpio de Maranguape, com a linha que segue reta a partir da Rua 129 no bairro Pau Serrado, segue pela linha que segue reta partir da Rua 129, at a confluncia desta com a estrada SDO que ladeia a Escola Manoel Moreira Lima, segue pela estrada SDO at a confluncia desta com o limite da

  • faixa de proteo ambiental at a confluncia deste com a Av. Padre Jos Holanda do Vale at a confluncia desta com a Rua Par, segue a partir da em linha paralela Av. De Contorno da Lagoa de Maracana, projetada, definindo uma faixa de 300m at a confluncia desta linha imaginria com a 1 Rua SDO Paralela a Av. Padre Jos Holanda do Vale, segue pela Rua SDO em sentido sul-norte at uma distncia de 66,98m, deste ponto segue com um ngulo interno de 21433' por uma linha reta at uma distncia de 185,65m, deste ponto segue com um ngulo interno de 26443' at uma distncia de 407,50m, deste ponto segue com um ngulo interno de 270 por uma linha reta at a linha imaginria paralela a Av. do Contorno da Lagoa de Maracana, definindo uma faixa de 300m, segue por esta linha imaginria at a sua confluncia com a estrada SDO que d acesso Colnia Antnio Justa, segue pela estrada SDO que d acesso Colnia Antnio Justa, segue a partir do seu final linha reta at a sua confluncia com o limite entre o Municpio de Maracana e o Municpio de Maranguape, segue pelo limite do Municpio de Maracana com o Municpio de Maranguape at o ponto inicial.(Redao dada pela Lei N749 de 01.12.2000).

    c) Trecho 3 Compreende o bairro de Santo Antnio e comea na confluncia do limite entre o municpio de Maracana e o municpio de Maranguape com a estrada Munguba-Maranguape, segue pela estrada Munguba-Maranguape at a confluncia desta com o limite entre o municpio de Maracana e o municpio de Pacatuba, segue pelo limite do municpio de Maracana com o municpio de Pacatuba at a confluncia deste limite com a cota 80 da serra da Aratanha, segue pela cota 80 at o ponto mais prximo da estrada do Santo Antnio do Pitaguary, do ponto mais prximo segue em linha rata at a confluncia com a estrada do Santo Antnio do Pitaguary, segue pela estrada do Santo Antnio do Pitaguary at a confluncia desta com o riacho Santo Antnio, segue pelo riacho Santo Antnio at a confluncia deste com o limite entre o municpio de Maracana e o municpio de Maranguape, segue pelo limite do municpio de Maracana com o municpio de Maranguape at o ponto inicial.

    II - Zona de Ocupao Urbana II - ZII

    a) Trecho 1

    Compreende os bairros Siqueira, Parque Santa Maria parte de Jaanau e do Jari, Parque Tijuca, parte do Mucun, Cgado, parte do Luzardo Viana e parte do Pau-Serrado e comea na confluncia da Rua Paulo Afonso, no loteamento Stio Jari, com o limite entre o municpio de Maracana e o municpio de Caucaia, segue pelo limite do municpio de Maracana e o municpio de Caucaia no sentido sul, at a confluncia deste com o limite entre o municpio de Maracana e o municpio de Fortaleza, segue pelo limite do municpio de Maracana com o municpio de Fortaleza no sentido leste, at a confluncia deste com o limite da faixa de proteo ambiental do rio Maranguapinho, segue pelo limite da faixa de proteo ambiental do rio Maranguapinho, segue pela Avenida Beira-Rio

  • Maranguapinho projetada, segue pela faixa de proteo ambiental do rio Maranguapinho at a confluncia desta com a estrada SDO que ladeia as terras da escola Manoel Moreira Lima, segue pela estrada SDO, at a confluncia desta com a linha que segue reta a partir da Rua 129, no Bairro Pau-Serrado, segue por essa linha at o ponto de incio da Rua 129 segue pela Rua 129, segue em linha reta na direo oeste at a sua confluncia com o limite entre o municpio de Maracana e o municpio de Maranguape, segue pelo limite do municpio de Maracana com o municpio de Maranguape at a confluncia deste com a linha que segue reta a partir da estrada da Pedreira, segue por essa linha at o ponto de incio da estrada da Pedreira, segue pela estrada da pedreira, at a confluncia desta com a Rua Raimundo Pessoa de Arajo, segue pela Rua Raimundo Pessoa de Arajo at a confluncia desta com a Rua Pedro Loureno, segue pela via arterial projetada SDO, segue pala Rua Antnio Cosmo Brasil, segue pela via arterial projetada SDO, segue pela Rua Antnio Cosmo Brasil, segue pela via arterial projetada, SDO, no Jaana, segue pela Rua Coracy Leite, segue pela via arterial projetada, at a Rua SDO que corresponde linha que segue reta a partir da Avenida Maciel Bezerra, segue pela Rua SDO at a confluncia desta com a Rua Paulo Afonso, segue pela Rua Paulo Afonso at o ponto inicial.

    b) Trecho 2 Compreende parte dos bairros de parte do Antnio Justa, Furna da Ona e Olho D` gua e comea na confluncia do limite entre o municpio de Maracana e o municpio de Maranguape com a linha que segue reta partir da estrada SDO que ladeia as terras da Colnia Antnio Justa, segue a partir da at o ponto de incio da estrada SDO que d acesso a Colnia Antnio Justa, segue pela estrada que ladeia as terras da Colnia Antnio Justa at a confluncia desta com a CE-251, segue pela CE-251 at a confluncia desta rodovia com a linha que segue reta a partir da Rua Luiz Giro, segue a partir da at o ponto de incio da Rua Luiz Giro, segue pelo prolongamento da Rua Luiz Giro, segue pela Rua Luiz Giro at a confluncia desta com a Rua Joacir Freitas Dutra segue pela Rua Joacir Freitas Dutra em linha reta at a Rua Manoel Pereira, segue pela Rua Manoel Pereira, segue pelo limite do municpio de Maracana e o municpio de Pacatuba at a confluncia deste com a estrada Munguba-Maranguape segue pela estrada Munguba-Maranguape at a confluncia desta com o limite entre o municpio de Maracana e o municpio de Maranguape, segue pelo limite do municpio de Maracana com o municpio de Maranguape at o ponto inicial.

    c) Trecho 3

    Compreende parte do bairro Jenipapeiro e comea na confluncia do limite da faixa de proteo ambiental do rio Maranguapinho com a Av. Lateral Sul do Acaracuzinho, segue pela Av. Lateral Sul at a confluncia com a Av. Beira-Trilho, segue pela Av. Beira-Trilho em sentido norte-sul at a Av. Oeste do Loteamento Santo Stiro, segue pela Av. Oeste em sentido leste-oeste at a faixa de proteo ambiental do rio Maranguapinho, por onde segue em sentido sul-norte

  • at o ponto inicial.(Redao dada pela Lei N749 de 01.12.2000).

    d) Trecho 4 Compreende o bairro de Novo Oriente e comea na confluncia do limite da faixa de proteo ambiental do rio Maranguapinho com o Anel Virio, segue pelo Anel Virio at a confluncia deste com a com a linha frrea (tronco da sul RFFSA), segue pela linha frrea at a confluncia desta com a linha que segue reta a partir da Rua M, segue a partir da at o ponto inicial da Rua M, segue pela Rua M em linha reta at a confluncia desta com o limite da faixa de proteo ambiental do rio Maranguapinho, segue pelo limite da faixa de proteo ambiental do rio Maranguapinho at o ponto inicial.

    e)Trecho 5 Compreende o bairro de alto Alegre I e comea na confluncia do limite da faixa de proteo ambiental do rio Maranguapinho com a Rua Martins Lima, segue pela Rua Martins Lima at a confluncia desta com a linha frrea (tronco sul da RFFSA), segue pela linha frrea at a confluncia desta com a linha que segue reta a partir da Rua 11 do loteamento Alto Alegre, segue partir da at o ponto de incio da Rua 11, segue pela Rua 11 em linha reta at o limite da faixa de proteo ambiental do rio Maranguapinho, segue pela faixa de proteo ambiental do rio Maranguapinho at o ponto inicial.

    f) Trecho 6 Compreende parte do bairro Industrial, o bairro Cidade Nova, Pajuara, Boa Esperana e Jardim Bandeirantes e comea na confluncia da linha frrea (tronco sul da RFFSA) com a Rua Dr. Procpio, segue pela Rua Dr. Procpio at a confluncia desta com a CE-060, segue pela CE-060 at a confluncia desta rodovia com a Rua 1 do loteamento Paraso segue pela Rua 1 (Rua da CONTRAN) at a confluncia desta com a Rua do Sol, segue pela Rua do Sol at a confluncia desta com a Rua Monte Flor, segue pela Rua Monte Flor at a confluncia desta com a Rua Boa Hora, segue pela Rua Boa Hora, segue pela Rua Alvorada em linha reta at a confluncia desta linha com a Via de Penetrao no DIF, segue pela via de Penetrao em linha reta at a confluncia desta linha com a Avenida Beira-Rio Timb, segue pela Avenida Beira-Rio Timb at a confluncia desta com a Avenida de Contorno Leste, no bairro Timb, segue pela Avenida de Contorno Leste at a confluncia desta com o prolongamento da Rua A , no Timb, segue pelo prolongamento da Rua at A at a confluncia desta com a CE-060, segue pela CE-060 at a confluncia desta com a Avenida de Contorno Norte no Conjunto Industrial, segue pela Avenida de Contorno Norte at a confluncia desta com a Avenida de Contorno Oeste, segue pela Avenida de Contorno Oeste at a confluncia desta com a Rua SDO que ladeia a propriedade da RFFSA, segue pela Rua SDO at a linha frrea (tronco sul da RFFSA), segue pela linha frrea at o ponto inicial.

  • g) Trecho 7

    Compreende o bairro Jenipapeiro e comea na comea na confluncia da Av. Beira-Trilho com a rua sem denominao oficial, segue pela Av. Beira-Trilho em sentido norte-sul at a confluncia da Rua 1 do Conjunto Novo Maracana, at o ponto que dista 44,00m do alinhamento oeste da Rua 5 A do Conjunto Novo Maracana, deste ponto segue em linha reta em sentido sul-norte at o prolongamento da rua sem denominao oficial no ponto que dista 822,00m do alinhamento oeste da Av. Beira-Trilho, segue pelo prolongamento da rua sem denominao oficial, em sentido oeste-leste at o ponto inicial. Complementado pela Lei 749.(Trecho acrescido cuja redao dada pela Lei N749 de 01.12.2000).

    III - Zona de Ocupao Urbana III - ZII

    a) Trecho 1 Compreende parte dos bairros Novo Oriente e Acaracuzinho e comea na confluncia do limite da faixa de proteo Ambiental do rio Maranguapinho com a linha que segue reta partir da Rua M, no Conjunto Novo Oriente, segue da at o ponto de incio da Rua M, no Conjunto Novo Oriente, segue pela Rua M em linha reta at a confluncia desta com a linha frrea (tronco sul da RFFSA), segue pela linha frrea at a confluncia com a Avenida Lateral Sul do Conjunto Acaracuzinho, segue pela Avenida Lateral Sul at a confluncia desta com o limite da faixa de proteo ambiental do rio Maranguapinho, segue pelo limite da faixa de proteo ambiental do rio Maranguapinho at o ponto inicial.

    b) Trecho 2 Compreende os bairros Novo Maracana, Coqueiral, parte do Piratininga, Centro, Alto da Mangueira, Boa Vista, Jereissati e Timb e comea na confluncia da Rua 5 do Novo Maracana, com a Rua 1 do mesmo bairro, segue pela Rua 1 at a confluncia desta a Rua Joo de Andrade Filho, segue pela Rua Joo de Andrade Filho at a confluncia desta com a Avenida 1do Bairro Jereissati, segue pela Avenida 1, pela Avenida de Contorno Norte do Bairro Timb at a confluncia desta com a Avenida de Contorno Leste, segue pela Avenida de Contorno Leste at a confluncia desta com a Avenida Timb, segue pela Avenida Timb, pela Avenida Contorno Sul, pela Avenida VIII, no bairro Jereissati, pela Avenida VI, pela Avenida XI, pela Rua 64, pela Avenida XIV, pela Avenida XVI do Conjunto Vila das Flores at a confluncia desta com a Rua SDO Presdio segue pela Rua SDO do Presdio at a confluncia desta com a Avenida Capito Waldemar de Lima, segue pela Avenida Capito Waldemar de Lima at a confluncia desta com a Rua Manoel Pereira, segue pela Rua Manoel Pereira at a confluncia desta com a Rua Joacir Freitas Dutra, no loteamento Alto da Mangueira, segue pela Rua Joacir Freitas Dutra at a confluncia desta com a Rua Luiz Giro, segue pela Rua

  • Luiz Giro at a confluncia desta com a CE-251, segue pela CE-251 at a confluncia desta com a Avenida de Contorno da Lagoa de Maracana, projetada, segue pela Avenida Contorno da Lagoa de Maracana, at a confluncia desta com a Avenida Padre Jos Holanda do vale, segue pela Avenida Padre Jos Holanda do Vale at a confluncia desta com a Rua Ari Lobo, segue em linha reta at o fim da Rua Maranho, segue pela Rua Maranho, em linha reta at a Rua 5 do Conjunto Novo Maracana, segue pela Rua 5 at o ponto inicial.

    c) Trecho 3 Compreende o bairro Industrial e comea na confluncia da Avenida de Contorno Oeste com a Avenida de Contorno Norte, segue pela Avenida de Contorno Norte at a confluncia desta com a CE-060, segue pela CE-060 at a confluncia desta com Avenida de Contorno Sul, segue pela Avenida de Contorno Sul at a confluncia com a Avenida de Contorno Oeste, segue pela Avenida de Contorno Oeste at o ponto inicial.

    IV - Setor de Revitalizao da Zona Central

    Compreende o bairro do Centro e comea na confluncia da Rua Antnio de Alencar com a Travessa Miguel Alves, segue pela Travessa Miguel Alves at a confluncia desta com a Avenida IV no bairro Jereissati, segue pela Avenida IV, segue pela Rua 46, at a confluncia desta com a Rua Joo Alencar, segue pela Rua Joo Alencar at a confluncia desta com a Avenida 5-B, segue pela Avenida 5-B, segue pela Avenida 5-A, segue pela Rua 55, segue pela Avenida XI at a confluncia desta com a Rua da Independncia, segue pela Rua da Independncia at a confluncia desta com a Rua Jos M. Gondim, segue pela Rua Jos M. Gondim at a confluncia desta com a Rua Antnio Justa, segue pela Rua Antnio Justa at a confluncia desta com a Rua do Trilho, segue pela Rua do Trilho, segue pela linha frrea (tronco sul da RFFSA), at a confluncia desta com a Rua Joo Alencar, segue pela Rua Joo Alencar at o ponto inicial.

    V - Setor Industrial

    a)Trecho 1 Compreende o bairro do Distrito Industrial e comea na confluncia do Anel Virio com a linha frrea (tronco sul da REFSA), segue pelo Anel Virio no sentido leste at a confluncia desta com a Av. Mendel Steinbruch CE060. Segue pela Av. Mendel Steinbruch CE-060, em sentido sul, at a confluncia desta com o prolongamento da Av. Contorno Norte no Conjunto Timb, segue pelo prolongamento da Av. Contorno Norte, em sentido oeste, at a confluncia deste com a Av. de Contorno Leste, segue pela Av. Contorno Norte no sentido oeste at a confluncia desta com a Travessa Ouro Preto, segue pela Travessa Ouro Preto no sentido oeste at a confluncia desta com a linha frrea (tronco sul da REFSA), segue pela linha frrea no sentido norte at a confluncia desta com a Av. Parque Sul, segue pela Av. Parque Sul no sentido leste at a confluncia desta com a Av.

  • Parque Oeste, segue pela Av. Parque Oeste, no sentido norte, at o ponto que dista 134,00m, contados a partir do cruzamento da Av. Parque Sul com a Av. Parque Oeste, segue deste ponto por uma paralela Av. Parque Sul no sentido oeste at a confluncia desta com a linha frrea (tronco sul da REFSA), segue pela linha frrea no sentido norte at o ponto inicial.(Redaao dada pela Lei N1.094 de 17 de maio de 2006).

    b) Trecho 2 Compreende o bairro de Cidade Nova e comea na confluncia da Avenida de Penetrao com a via de ligao segue pela via de ligao no sentido leste at a confluncia desta com a via de Penetrao, segue pela via de Penetrao no sentido sul at a confluncia desta com a via de ligao 3, segue pela via de ligao 3 no sentido leste at a confluncia desta com a via SDO lindeira ao imvel onde atualmente acha-se instalada a SERV TXTIL INDUSTRIAL S.A, segue pela via SDO no sentido norte at a confluncia desta com a via de ligao, segue pela via de ligao no sentido leste at a confluncia desta com a via SDO lindeira ao imvel onde atualmente acha-se instalada a MALHARIA REBECA S.A CERMICA TOPZIO LTDA. e FORALCOOL, FORTALEZA COMERCIALIZAO DE LCOOL LTDA. at a confluncia desta em linha reta com o Anel Virio, segue pelo Anel Virio at a confluncia desta com a Avenida de Penetrao no sentido norte at o ponto inicial.

    c) Trecho 3

    Compreende parte do bairro Jenipapeiro e comea na confluncia do limite da faixa de proteo ambiental do rio Maranguapinho com a Av. Lateral Sul do Acaracuzinho, segue pela Av. Lateral Sul at a confluncia com a Av. Beira-Trilho, segue pela Av. Beira-Trilho em sentido norte-sul at a Av. Oeste do Loteamento Santo Stiro, segue pela Av. Oeste em sentido leste-oeste at a faixa de proteo ambiental do rio Maranguapinho, por onde segue em sentido sul-norte at o ponto inicial.(Redao dada pela Lei N749 de 01.12.2000).

    d) Trecho 4

    Compreende o bairro do Piratininga e comea na confluncia da Rua SDO, primeira rua paralela Av. Pe. Jos Holanda do Vale, com o alinhamento da Tv. Da Luz segue por essa Rua SDO no sentido sul-norte por uma linha reta at uma distncia de 187,30m, deste ponto segue com um ngulo interno de 14527' por uma linha reta at uma distncia de 185,65m, deste ponto segue com um ngulo interno de 9517' por uma linha reta at uma distncia de 407,50m, deste ponto segue com um ngulo interno de 90 at uma distncia de 278,34m, deste ponto segue no sentido oeste-leste por uma linha reta em direo ao alinhamento da Rua Peru at uma distncia de 210,11m, deste ponto segue no sentido sul-norte

  • por uma linha reta at uma distncia de 105,00m no ponto que faz confluncia com o alinhamento da Tv. Da Luz, deste ponto segue no sentido oeste-leste por uma linha reta at o ponto inicial. (Trecho acrescido cuja redao dada pela Lei N749 de 01.12.2000).

    VI - Setor de Interesse de Lazer

    a) Trecho 1 - Rio Maranguapinho

    Compreende parte do bairro Parque de Santa Maria, com delimitao a ser definida pela Sedurb.

    b) Trecho 2 - Lagoa do Jaana

    Compreende o bairro de Jaana e comea na confluncia da faixa de proteo ambiental da Lagoa do Jaana com a Rua Camilo Cunha Ferreira que contorna a Lagoa do Jaana, segue pela Rua Camilo Cunha Ferreira, at a confluncia desta com a CE-060, segue pela CE-060 at a confluncia com a Rua Norte, segue pela Rua Norte at a confluncia desta com a Rua Antnio Vicente Alves de Paula, segue pela Rua Antnio Vicente Alves de Paula at sua confluncia com limite da faixa de proteo ambiental da Lagoa do Jaana, segue pelo limite da faixa de proteo ambiental da Lagoa do Jaana at o ponto inicial.

    c) Trecho 3 - Lagoa da Jupaba

    Compreende o bairro de Cgado e comea na Rua Francisco Jos com a Avenida Padre Jos Holanda do Vale, segue em linha reta no sentido Norte at a confluncia desta linha imaginria com a faixa de proteo ambiental da Lagoa do Jupaba, segue pelo limite da faixa de proteo da lagoa da Jupaba at a confluncia deste com a linha que segue reta a partir da Rua Almir Freitas Dutra, segue por essa linha, no sentido sul at a confluncia da Rua Almir Freitas Dutra com a Padre Jos Holanda do Vale, segue pela Avenida Padre Jos Holanda do Vale at o ponto inicial.

    d) Trecho 4 - Rio Maranguapinho - oeste

    Compreende o bairro de Parque Tijuca e parte do bairro Cgado e abrange a rea delimitada pela Avenida Beira-Rio Maranguapinho e pelo limite da faixa de preservao ambiental do rio Maranguapinho.

    e) Trecho 5 Rio Maranguapinho leste

    Compreende parte dos bairros Novo Maracana, Coqueiral e Piratininga e comea na confluncia do prolongamento da Rua 1 do Conjunto Novo Maracana, com o ponto que dista 128,70m do alinhamento oeste da Rua 5A do Conjunto Novo Maracana, por onde segue em sentido leste-oeste at o limite da faixa de

  • preservao do rio Maranguapinho, da segue pelo limite da faixa de preservao do rio Maranguapinho at a confluncia deste com a Av. Padre Jos Holanda do Vale, segue pela Av. Padre Jos Holanda do Vale at a confluncia desta com a Rua Ari Lobo, deste ponto, segue em diagonal at o final da Rua Maranho, segue pela Rua Maranho no sentido norte at o seu outro extremo, deste ponto segue em em diagonal at o final da Rua 5 do Conjunto Novo Maracana, no sentido leste-oeste at o ponto que dista 126,44m do alinhamento oeste da Rua 5A do Conjunto Novo Maracana, deste ponto segue em linha reta no sentido sul-norte at o ponto inicial. (Redao dada pela Lei N749 de 01.12.2000).

    f) Trecho 6 - Lagoa do Acaracuzinho

    Compreende o bairro Distrito Industrial I e comea no ponto extremo leste das terras da Fundio Cearense lindeira ao 4 Anel Virio do DNER, segue pelo Anel Virio at a confluncia deste com o limite das terras onde hoje se situa a CIMOL CARIRI INDUSTRIAL MOVELARIA LTDA., segue em direo sul lindeira aos imveis da CIMOL CARIRI INDUSTRIAL MOVELARIA LTDA, SCANNER S.A IND. DO VESTURIO, DAMASCENO TXTIL, contornando as terras onde est instalada a DAMASCENO TXTIL em direo leste at encontrar a Rua Plo Norte 2 confluncia deste com a Rua Polo Norte 2, segue pela Rua Polo Norte 2 at a confluncia desta com a Avenida de Contorno, segue pela Avenida de Contorno at a confluncia desta com a Avenida Polo Norte 1, segue pela Avenida Polo Norte 1 at a confluncia desta com o limite das terras onde est situada a M. M. MOREIRA, segue pelos limites das terras da M.M. MOREIRA, segue pelos limites das terras da FUNDIO CEARENSE at o ponto inicial.

    g) Trecho 7 - Lagoa da Pajuara Compreende o bairro Distrito Industrial I e comea na confluncia do limites das terras da VICUNHA com Rua Central 2, segue pela Rua Central 2, continuando pela Avenida do Povo, at a confluncia desta com o limite das terras onde hoje se situa a HORTON SARAH, segue pelo limite das terras onde esto instaladas a HORTON SARAH, CRAS JOHNSON NORDESTE LTDA, DAFERRO S/A ALUMNIO E AO, SKY INDSTRIA, POLINDSTRIA DO CEAR S/A, VICUNHA NORDESTE S/A INDSTRIA TXTIL, at o ponto inicial.

    h) Trecho 8 - Rio Timb Compreende parte dos bairros de Boa Vista, de Alto da Mangueira e de Furna da Ona e comea na confluncia do limite da faixa de proteo ambiental da rea alagadia abaixo do loteamento Alto da Mangueira com linha imaginria no sentido Norte em linha reta, segue em linha reta at a Rua Luiz Giro, segue pela Rua Luiz Giro at a confluncia desta com a Rua Manoel Pereira, segue pela Rua Manoel Pereira at a confluncia desta com a Avenida Capito Waldemar de Lima, segue pela Avenida Capito Waldemar de Lima at a

  • confluncia desta com a Rua do Presdio SDO, segue pela Rua do Presdio at a confluncia desta com a Av. XVI, segue pela Av. XVI, em linha reta at o final da Rua 20 no Conjunto Vila das Flores, segue pela Rua 20 at seu incio, segue em linha reta no sentido Sul at a confluncia desta linha imaginria com o limite da faixa de proteo ambiental, segue pelo limite da faixa de proteo ambiental at o ponto inicial.

    i) Trecho 9 - Rio Timb

    Compreende o bairro Jereissati e comea na confluncia do limite da faixa de preservao ambiental do rio Timb com a Avenida XI, segue pela Avenida XI, segue pela Avenida XII at a confluncia desta com Avenida VI, segue pela Avenida VI, segue pela Avenida VIII at a confluncia desta com a ponte sobre o rio Timb, segue pela ponte do rio Timb at a confluncia desta com o limite da faixa de preservao ambiental do rio Timb, segue pelo limite da faixa de preservao ambiental do rio Timb at o ponto inicial.

    j) Trecho 10 - Rio Timb

    Compreende o Bairro Timb e comea na confluncia do limite da faixa de preservao Ambiental do rio Timb com a Avenida de Contorno Sul, segue pela Avenida de Contorno Sul at a confluncia desta com Avenida Timb, segue pela Avenida Timb em linha reta at a confluncia desta com a Rua Nossa Senhora da Aparecida, segue pela Rua Nossa Sra. da Aparecida at a confluncia desta com o limite da faixa de preservao ambiental do rio Timb, segue pelo limite da faixa de preservao Ambiental do rio Timb at o ponto inicial.

    l) Trecho 11 - Rio Timb Compreende os bairros de Boa Esperana, Pajuara, e Jardim Bandeirantes e abrange a rea delimitadas pela Avenida Beira-Rio Timb e pelo limite da faixa de preservao ambiental do rio Timb.

    m) Trecho 12 - Rio Maranguapinho Compreende o bairro de Jenipapeiro e abrange a rea delimitada pela lagoa de estabilizao e pelo limite da faixa de proteo ambiental do rio Maranguapinho.

    n) Trecho 13 - Rio Timb Compreende o bairro Timb e comea na confluncia da parte sobre o rio Timb e da Avenida VIII segue pela Avenida VIII at a confluncia desta com a Avenida de Contorno Sul, segue pela Avenida de Contorno Sul at a confluncia

  • desta com o limite da faixa de preservao Ambiental do rio Timb, segue pelo limite da faixa de preservao ambiental do rio Timb at a confluncia desta com a ponte sobre o rio Timb, segue pela ponte sobre o rio Timb at o ponto inicial.

    VII - Setor de Proteo de Recursos Hdricos

    Compreende todas as lagoas, o rio Maranguapinho, o riacho Timb (Lameiro), todas as demais drenagens, especificamente dentro ou limtrofe da ZII, da ZIII e do Setor Industrial, bem como a faixa de alagamento do rio Maranguapinho, ao norte da colnia Antnio Justa, entre os bairros de Piratininga e Pau Serrado.

    VIII - Setor de Proteo Ambiental - Munguba

    Compreende o bairro de Santo Antnio e delimita-se em territrio de Maracana, indo da cota topogrfica base + 80 metros, e estendendo-se at a cota de crista das serras por onde se impor, representadas pelo divisor dgua das mesmas, que o limite municipal. Seus demais limites entre as cotas citadas devero ser tomados em campo por uma linha perpendicular entre as cotas, nas extremidades de cada elevao.

    IX - Setor de Comrcio e Servios

    Compreende os lotes lindeiros s vias que compem o sistema arterial e s reas compreendidas pelo raio de 300m em torno das estaes do Metrofor.

    X - Setor Institucional:

    Compreende:

    a) Hospital Geral de Maracana; b) Colnia Antnio Justa; c) Aterro Sanitrio Metropolitano Sul; d) Fazenda Raposo, da Universidade Federal do Cear; e) Ptio de Cargas da RFFSA.

    XI - Setor de Interesse Institucional

    a) Trecho 1

    Compreende o bairro de Alto Alegre I e comea na confluncia da faixa de proteo ambiental do rio Maranguapinho com a Rua 11, do final da Rua 11 linha reta at a confluncia desta com a linha frrea (tronco sul da RFFSA), segue pela linha frrea at a confluncia desta com o Anel Virio, segue pelo Anel Virio at a confluncia deste com a faixa de proteo ambiental do rio Maranguapinho, segue pela faixa de proteo ambiental do rio Maranguapinho at o ponto inicial.

  • b) Trecho 2

    Compreende parte dos bairros Piratininga e de Antnio Justa e comea na confluncia da Rua Par com Av. Pe. Jos Holanda do Vale, segue pela Av. Padre Jos Holanda do Vale at a confluncia desta com a Av. Do Contorno da Lagoa de Maracana, prolongamento projeto da Rua Oriente, segue pela Av. De Contorno da Lagoa de Maracana at a confluncia desta com a Rua Antnio Justa, com a CE-251, e com a estrada SDO de acesso Colnia Antnio Justa, segue pela CE-251 at a confluncia desta com a estrada SDO, que tambm d acesso acesso Colnia Antnio Justa, segue por esta estrada at o ponto onde muda de sentido, deste ponto, segue em linha reta paralela Av. De Contorno da Lagoa de Maracana, definindo uma faixa de 300m, at um ponto que dista 382,64m da rua SDO, primeira rua paralela Av. Padre Jos Holanda do Vale, deste ponto segue por uma linha reta em direo Av. De Contorno da Lagoa de Maracana at uma distncia de 108,57m. Deste ponto segue no sentido oeste-leste por uma linha reta em direo ao alinhamento da Rua Peru at uma distncia de 210,11m, deste ponto segue no sentido sul-norte por uma linha reta at uma distncia de 105,00m no ponto que faz confluncia com o alinhamento da Tv. Da Luz, deste ponto segue no sentido oeste-leste por uma linha reta at a Rua SDO, primeira rua paralela Av. Padre Jos Holanda do Vale, segue por essa Rua SDO no sentido sul-norte at a confluncia com o alinhamento da Rua Par, da segue pelo alinhamento da Rua Par no sentido oeste-leste at o ponto inicial.(Redao dada pela Lei N749 de 01.12.2000).

    c) Trecho 3

    Compreende o bairro do Distrito Industrial I e comea no ponto extremo leste das terras onde hoje se situa a FRIO CEAR ARMAZNS FRIGORFICOS LTDA lindeira Avenida de Contorno Sul, segue pela Avenida de Contorno Sul at a confluncia desta com a CE-060, segue pela CE-060 at a Avenida de Contorno Sul Anel Virio, segue pelo Anel Virio at a confluncia com o limite leste com a fbrica FRIO CEAR ARMAZNS FRIGORFICOS LTDA at o ponto inicial.

    d) Trecho 4 Compreende parte dos bairros de do Boa Esperana e Pajuara e comea na confluncia da linha que segue reta a partir da Via de Penetrao no DIF III no sentido Sul com o Anel Virio, segue pelo Anel Virio at a confluncia deste com a Avenida Beira-Rio Timb, segue pela Avenida Beira-Rio Timb at a confluncia desta com a linha que segue reta a partir da Via de Penetrao do DIF III, segue por esta linha at o ponto inicial.

    e) trecho 5 Compreende o Bairro Distrito Industrial I e comea na confluncia do ponto

  • que dista 140,91 m em sentido sul, da Av. Parque Sul com linha frrea (tronco sul da REFSA), segue deste ponto por uma paralela Av. Parque Sul no sentido leste at a confluncia desta com a Av. Parque Oeste, segue pela Av. Parque Oeste, no sentido sul at a confluncia desta com a Av. Parque Sul, segue pela Av. Parque Sul, no sentido oeste at a confluncia desta com a linha frrea (tronco sul da REFSA), segue pela linha frrea no sentido norte at o ponto inicial.(Trecho acrescido cuja redao dada pela Lei N 1.094 de 17 de maio de 2006).

    Seo II Das Categorias de Uso

    Art. 29 - Para os efeitos desta Lei, so estabelecidas as categorias de uso a seguir individualizadas, com as respectivas siglas e caractersticas bsicas:

    I - Uso Residencial: a edificao destinada moradia ou moradia com uso de comrcio e/ou servio, dividindo-se em residencial e misto, os quais se subdividem em:

    a) R1- Residencial 1 - edificaes projetadas para a habitao permanente de uma famlia;

    b) R2 - Residencial 2 - edificaes projetadas para a habitao permanente de duas famlias em um mesmo lote, podendo ser de forma geminada com paredes contguas ou comuns, ou do tipo duplex, cada uma distribuda em um pavimento, tendo as unidades, em ambos os casos, acessos independentes; c) R3 - Residencial 3 - edificaes projetadas para a habitao permanente de mais de duas famlias em um mesmo lote, agrupadas verticalmente; d) M1 - Misto 1 - o uso no mesmo lote de uma edificao classificada como residencial 1 com uma edificao destinada a comrcio ou servio com rea de at 150,00 m2; e) M2 - Misto 2 - o uso no mesmo lote de uma edificao classificada como residencial 2 com uma edificao destinada a comrcio ou servio at 150,00m2; f) M3 - Misto 3 - o uso no mesmo lote de uma edificao classificada como residencial 3 com uma edificao destinada a comrcio ou servio at 150,00m2. g) M4 - Misto 4 - o uso no mesmo lote de uma edificao classificada como residencial 3 com uma edificao destinada a comrcio ou servio at 1.500,00m2. II - Uso Comercial e Servios: so as edificaes destinadas a

  • abrigar atividades comerciais e de prestaes de servios tais como: comrcio varejista e atacadista; servios de profissionais liberais; bancrios; de hospedagem; de alimentao; de educao; de sade e de manuteno e reparao, classificadas a partir da rea total construda e dividindo-se em CS1; CS2; CS3. a) CS1 - Comrcio e servios 1 - so os equipamentos at 150,00 m2; b) CS2 - Comrcio e servios 2 - so os equipamentos com mais de 150,00m2 at 1500,00m2; c) CS3 - Comrcio e servios 3 - so os equipamentos de grande porte , com mais de 1500,00m2; III - Uso Industrial: so as edificaes destinadas as atividades industriais, agrupadas a partir do seu ndice poluidor, considerando a rea total de construo, e classificadas conforme especificaes do rgo estadual de meio-ambiente, dividindo-se em: a) I 1 - Industrial 1 - so os estabelecimentos industriais que no produzem poluio ambiental e apresentam nveis compatveis de segurana, de emisso de rudos e vibraes e que, pelas suas caractersticas de funcionamento, podem adotar parmetros semelhantes as atividades de comrcio e servios no que se refere a ocupao no lote, condies de acesso e estacionamentos, sendo a rea de construo mxima permitida de 150,00m2; b) I 2 - Industrial 2 - so os estabelecimentos industriais que podem produzir poluio ambiental necessitando portanto de monitoramento quanto a emisso de rudos, vibraes e produo de resduos e ainda que, pelas suas caractersticas de funcionamento, necessitam de parmetros especficos referentes a ocupao no lote, condies de acesso e estacionamentos, espaos para carga e descarga e coleta de lixo, sendo a rea de construo mxima igual a 1.500,00 m2, quando nas vias coletoras e sem limite de rea, quando nas vias arteriais; c) I 3 - Industrial 3 - So os estabelecimentos industriais classificados como de alto ndice poluidor pelo rgo estadual de meio-ambiente e que tero seus usos restritos aos Distritos Industriais. IV - Atividades Especiais so as atividades de usos variados que, por suas peculiaridades, devem ser objeto de estudos especficos, segundo critrios proporcionais ao impacto que podem provocar na estrutura urbana do municpio, dividindo-se em: a) Usos Institucionais, representados por equipamentos tais como:

  • Quartis e Academias Militares; Universidades; Centro de Convenes; Centro Administrativo; Cemitrios e Fornos Crematrios; Matadouros; Centrais de Abastecimento; Estdios Municipais e Ginsios Polivalentes; b) atividades com caractersticas do meio rural, tais como as agropecurias e as extrativas; c) atividades que se desenvolvem em edificaes com rea superior a 5.000 m2.

    1o - Os estabelecimentos que abrigam atividades administrativas

    governamentais e no governamentais, clubes de servio, de defesa e segurana; culturais; religiosos; de lazer; recreativos e prtica de esportes se incluem na categoria de Uso Comercial e Servios.

    2o - A classificao das atividades industriais seguir as especificaes do rgo estadual do meio ambiente.

    Art. 30 - De acordo com a zona em que se situa, o uso de uma gleba, de

    um lote ou de uma edificao, aprovado anteriormente data de vigncia desta Lei, ser classificado como:

    I - conforme, em qualquer zona de uso, adequando-se s caractersticas estabelecidas para essa zona, seja nela permitido e incentivado; II - no conforme, em qualquer zona, o uso, a ocupao o aproveitamento da gleba, lote e edificao, que sejam inadequados em relao s normas e restries estabelecidas para essa zona e nela no sejam permitidos.

    Art. 31 - O uso no conforme poder ser tolerado, desde que sua existncia

    regular, anteriormente data de vigncia desta Lei, seja comprovada, mediante documento expedido pela Prefeitura e, quando for o caso, por outros rgos e entidades estaduais e federais competentes, obedecidas as disposies desta Lei.

    1o - no ser admitida a substituio do uso no conforme tolerado por qualquer outro uso no conforme, que agrave a desconformidade com relao s exigncias desta Lei.

    2o - No sero admitidas quaisquer ampliaes na ocupao ou

    aproveitamento do solo, admitindo-se, apenas, as reformas essenciais segurana e higiene das edificaes, instalaes e equipamentos.

    3o - O uso no conforme dever adequar-se aos nveis de rudos e de

  • poluio ambiental exigveis para a zona em que esteja localizado, bem como obedecer aos horrios de funcionamento, disciplinados pela legislao pertinente.

    Captulo II

    Do uso e ocupao das zonas

    Art. 32 - A localizao de usos e atividades, bem como os critrios para a ocupao do solo do Municpio de Maracana esto vinculados ao zoneamento e a classificao viria obedecem s disposies constantes desta Lei e seus respectivos anexos. Art. 33 - O Municpio ordenar o uso e a ocupao do solo com o objetivo bsico de promover o desenvolvimento urbano, mediante a adoo dos instrumentos jurdicos estabelecidos nas legislaes federais e estaduais.

    Seo I Das Zonas de Ocupao Urbana I, II, III

    Art. 34 - A Zona de Ocupao Urbana dividida nos nveis I, II, III conforme o Art. 18 desta Lei, destina-se aos usos seguintes: R1, R2, R3, M1, M2, M3, M4, CS1, CS2, CS3, I1 e I2, devendo nela serem atendidos os requisitos constantes dos Anexo 01 Tabelas I; II; III - Parmetros de ocupao urbana.

    Seo II Do Setor de Revitalizao da Zona Central

    Art. 35 - No setor de revitalizao da Zona Central so admitidos os usos residenciais, misto, comrcio, servio e indstria conforme parmetros de ocupao constantes dos Anexo 03 - Tabela I - Parmetros de ocupao do Setor de Revitalizao da Zona Central.

    Art. 36 - As edificaes existentes podero ser reformadas ou serem acrescidas de um pavimento, desde que mantidas as suas caractersticas quanto aos recuos e taxa de ocupao.

    Art. 37 - A Administrao Municipal, atravs do rgo de planejamento

    urbano, dever promover o cadastro das edificaes existentes com registro fotogrfico da volumetria e das fachadas independentemente do valor arquitetnico.

    Art. 38 - Nas novas construes ou nas reformas das edificaes existentes

    os passeios devero ser reconstrudos, seguindo projeto e especificaes fornecidas pela Administrao Municipal.

    Art. 39 - O recuo de frente exigido para as novas edificaes propostas,

    com at dois pavimentos, ser o suficiente para liberar um passeio mnimo de

  • 3,00m. Pargrafo nico - As reas deduzidas para liberar o passeio de 3,00m

    passaro a integrar as faixas de domnio pblico de uso comum da populao. Art. 40 - O recuo de frente para as edificaes com mais de dois

    pavimentos ser medido a partir do alinhamento existente, devendo no entanto ser incorporado ao passeio a dimenso necessria a liberar passeio de 3,00m.

    Art. 41- A altura mxima das fachadas das edificaes lindeiras ao

    alinhamento de 7,00m (sete metros). Art. 42 - As edificaes com at dois pavimentos e altura mxima de 9,00m

    ficam liberadas dos recuos laterais, devendo ser observado o disposto no art. 573 do Cdigo Civil e a altura mxima de 7,00m para a fachada. Art. 43 - Os lotes de esquina ficam liberados dos recuos de fundo para as edificaes com at 02 pavimentos com altura de 9,00m, devendo ser observado o disposto no art. 573 do Cdigo Civil e a altura mxima de 7,00m para a fachada.

    Art. 44 - Fica permitido a construo de galerias comerciais, devendo ser atendidas as seguintes exigncias:

    I - largura mnima de 3,00m quando existir lojas em um s lado; II - largura mnima de 5,00m quando existirem lojas em ambos os lados; III - p-direito mnimo de 3,00m; IV - continuidade de piso entre os nveis do interior do lote e entre eles e os passeios; V - o piso das galerias descobertas deve seguir o mesmo projeto e especificao dos passeios fornecidos pela Prefeitura.

    Pargrafo nico - Nas novas edificaes com at dois pavimentos e nos

    projetos de reforma com acrscimo de at 01 pavimento admitido projeo em balano at o alinhamento original do imvel, respeitada a altura de 3,00m em relao ao passeio.

    Art. 45 - As novas edificaes a serem construdas no setor de revitalizao

    da zona central obedecero aos parmetros constantes do Anexo 3 Tabela 01 Parmetros de ocupao urbana para o setor de revitalizao da zona central.

    Art. 46 - As marquises podem ocupar metade da largura do passeio e devem seguir especificaes fornecidas pela Administrao Municipal conforme projeto de desenho proposto para o setor de revitalizao da zona central.

  • Art. 47 - As placas e anncios dos estabelecimentos comerciais e servios

    no podem avanar alm do limite estabelecido para as marquises, ou seja, metade do passeio, podendo ser afixados nas mesmas.

    Art. 48 - O uso de propaganda do tipo out door, totem; postes luminosos

    painis digitais fica vedado nas vias do setor de revitalizao da zona central, indicando a Administrao Municipal os locais para a colocao desses equipamentos, onde no comprometam a volumetria e a perspectiva proposta para a rea central.

    Seo III

    Do Setor Industrial

    Art. 49 - As atividades a serem desenvolvidas, preferencialmente, nos Distritos Industriais, so as Indstrias de portes I1, I2 e I3, conforme disposto nesta lei, nas categorias de uso do solo.

    Art. 50 - As edificaes propostas para os Distritos Industriais devem estar de acordo com as "Normas Tcnicas para os Distritos e reas Industriais" elaboradas pela CODECE, atualmente sob responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Econmico do Estado do Cear, bem como o disposto na Lei no 6.803/80.

    Art. 51 - Nos Distritos Industriais DIF 1, DI 2000 e DIF III permitido a

    implantao de atividades classificadas como CS3 - Comrcio e Servios 3 - Equipamentos de grande Porte, com mais de 1500,00 m2, na 1 s seguintes vias : CE 060, Av. de Contorno, Anel Virio de Fortaleza; Arterial lindeira ao DI 2000 e nos terrenos contidos no raio de 300m em torno das estaes.

    Pargrafo nico - Os raios de 300m so medidos a partir dos pontos mais

    extremos das estaes.

    Art. 52 - Os lotes localizados nos limites dos Distritos Industriais devem reservar faixa de terreno com 15,00m de largura mnima lindeiros a esse limite, alm da faixa de recuo estabelecida pelas normas da CODECE, ou com dimenses a serem definidas pela Administrao Municipal, destinadas ao plantio de cobertura vegetal necessria a proteo de reas vizinhas contra possveis efeitos poluidores e em atendimento Lei Federal no 6.803, de 02 de julho de 1980.

    Pargrafo nico - A exigncia do caput feita, tambm, quando da

    instalao de indstrias classificadas como I3 - Indstrias de Grande Porte, em qualquer lote dos Distritos Industriais, conforme proposta de Uso do Solo.

    Art. 53 - Todos os projetos para implantao de Indstrias de qualquer porte devem no setor industrial ser precedidos de licenciamento prvio por parte do

  • rgo de meio ambiente estadual.

    Seo IV Do Setor de Interesse de Lazer

    Art. 54 - So as reas localizados junto aos Recursos Hdricos e esto

    divididos em duas faixas: I - Faixa de proteo, coincidindo com a faixa de 1a Categoria definida pela Lei Estadual no. 10.147 de 01 de dezembro de 1977 e que dispe sobre o disciplinamento do uso do solo para proteo dos Recursos Hdricos da Regio Metropolitana de Fortaleza - RMF e d outras providncias. II - Faixa de ocupao com o uso de lazer, compreendendo o restante do setor.

    Art. 55 - Qualquer interveno fsica no setor, tipo loteamentos, projetos de

    urbanizao, paisagismo, construo ou infra-estrutura, deve ser submetido preliminarmente aprovao pela SEDURB - Superintendncia do Desenvolvimento Urbano do Cear, que analisar a proposta conforme disposies contidas na legislao de proteo de recursos hdricos em vigor.

    Art. 56 - Na Faixa de Proteo de 1a categoria s sero permitidos os seguintes usos e atividades:

    I - Pesca; II - Campismo; III - Esportes Nuticos e ao ar livre; IV - Lazer ao ar livre; V - Piscicultura. VI - Explorao agrcola sem uso de produtos qumicos, defensivos

    ou fertilizantes; VII - Excursionismo; VIII - Natao e outros esportes ao ar livre.

    1o - S sero permitidas construes de ancoradouros de pequeno porte,

    rampas para lanamentos de barcos, pontes para pesca, tanques para piscicultura, equipamentos simples, como boxes e barracas, destinados ao comrcio e servios de apoio ao lazer, tais como:

  • I - Venda de alimentos e bebidas; II - Venda de artesanato; III - Apoio ao campismo; IV - Servios pblicos: informaes, segurana e similares.

    2o - Os equipamentos acima descritos devero seguir projeto para execuo e localizao definidos pela Administrao Municipal.

    3 - Os projetos de tais obras dependero da aprovao prvia da

    SEDURB, aps parecer favorvel da SEMACE. Art. 57 - A vegetao existente nas duas faixas deve ser preservada

    conforme o que dispe a Lei Federal no 4.771, de 15 de setembro de 1965 - Cdigo Florestal com nova redao dada pela Lei n 7803/89.

    Art. 58 - Na faixa de ocupao com o uso de lazer so permitidas as atividades CS1 e CS2, desde que relacionadas ao uso recreativo, prtica de esportes e ao lazer.

    Pargrafo nico - As atividades acima citadas podem ser de interesse pblico e da iniciativa privada.

    Art. 59 - Em edificaes existentes com uso inadequado sero permitidas apenas as obras de manuteno relativas segurana, conservao e higiene, ficando proibido o acrscimo de rea construda e (ou) pavimentada.

    Art. 60 - Quando da aprovao de projetos para construo das atividades classificadas como CS1 e CS2, permitidas na zona conforme art. 58 devero ser observadas a legislao vigente no que se refere ao sistema virio, localizao de reas verdes, preservao da vegetao e o atendimento dos seguintes parmetros:

    I - Taxa de ocupao mxima de 25% II - ndice de aproveitamento do terreno igual a 0,5 III - Recuos Mnimos: Frente - 7,00m Laterais - 3,00m Fundos - 3,00m IV - Gabarito: 02 pavimentos V - Altura mxima da edificao - 9,00m.

    Art. 61 - Para a categoria CS2, permitida conforme Art. 58, devero ser

    observadas a legislao vigente no que se refere ao Sistema Virio, localizao de reas verdes, preservao da vegetao e o atendimento dos seguintes parmetros:

  • I - Taxa de Ocupao mxima de 25% II - ndice de Aproveitamento do Terreno igual a 0,5 III - Recuos Mnimos: Frente - 10,00m Laterais - 5,00m Fundos - 5,00m IV - Gabarito - 02 pavimentos V - Altura mxima da edificao - 9,00m.

    Art. 62 - No ser permitido encostar edificaes nas divisas laterais e de fundos.

    Art. 63 - A construo de subsolos permitida desde que seja observada a

    Taxa de Ocupao mxima de 30%.

    Art. 64 - A pavimentao e a ocupao do setor de interesse de lazer dever atingir taxa de impermeabilizao mxima igual a 15%, para a faixa de proteo e 35%, para a faixa de ocupao com o uso de lazer.

    Art. 65 - Em nenhuma das faixas do Setor de Interesse de Lazer ser permitida a execuo de muros nos limites dos imveis podendo a vedao ser feita atravs de cercas vivas ou grades e trelias metlicas, de madeira ou de outro material. Art. 66 - As atividades a serem desenvolvidas no setor de interesse de lazer devero ocorrer sem riscos de poluio sonora, do ar, da gua, do solo e do sub-solo.

    Art. 67 - As construes permanentes propostas para a faixa de ocupao com uso de lazer devem ter volumetria e espaamento entre as mesmas, de modo a garantir a manuteno da paisagem natural e o livre acesso aos recursos hdricos.

    Pargrafo nico - Nas construes referidas no caput ser exigido, no que se refere ao saneamento bsico, o seguinte:

    I - Obrigatoriedade de ligao ao Sistema Pblico de Esgotamento Sanitrio e Abastecimento D'gua onde houver; II - Localizao de fossa sptica - sumidouro uma distncia mnima de 30,00m dos recursos hdricos e dos poos existentes para abastecimento dgua.

    Seo V Do Setor de Proteo de Recursos Hdricos

  • Art. 68 - No Setor de Proteo de Recursos Hdricos, aplica-se as mesmas exigncias estabelecidas na Subseo anterior, para a faixa de primeira categoria.

    Seo VI Do Setor de Proteo Ambiental

    Art. 69 - No Setor de Proteo Ambiental deve-se atender s seguintes exigncias:

    I - garantir local para reproduo das espcies da fauna que habitam em todo o Municpio; II - garantir local para manuteno das espcies vegetais da caatinga arbrea-arbustiva densa; III - funcionar como rea reservada para atividades eco-tursticas; IV - respeitar a legislao de proteo de encostas (CONAMA, Resoluo n. 04/85); V - impedir ocupao no setor, salvo se aprovada por rgo pblico controlador do meio ambiente; VI - restringir seus usos apenas aos destinados contemplao e ao lazer, uma vez definida, previamente, a capacidade de suporte do ecossistema.

    Seo VII

    Setor de Comrcio e Servios

    Art. 70 - Ficam caracterizados como setor de comrcio e servio os lotes lindeiros s vias que compem o sistema arterial e s reas compreendidas pelo raio de 300m em torno das estaes do Metrofor.

    Pargrafo nico - O raio em torno das estaes medido a partir dos pontos mais extremos dessas edificaes.

    Art. 71 - No setor de comrcio e servios que trata o Art. 70, o ndice de aproveitamento ser acrescido de 0,5 para os usos M4, CS3 e Projetos Especiais quando o uso for de comrcio ou servio prioritariamente.

    Art. 72 - Para os imveis com mais de uma frente localizados no setor de comrcio e servios devero ser observados os parmetros urbansticos, normas e restries relativos via com maiores exigncias.

    Art. 73 - Os acessos e vagas para estacionamento dos empreendimentos que trata o Art. 71 devem estar de acordo com os projetos 13 e 14 - Anexo VI.

  • Art. 74 - Dos recuos exigidos para os lotes lindeiros s vias do setor de comrcio e servios, ser deduzida e incorporada ao passeio faixa de terreno suficiente para perfazer uma largura mnima de 3.00m ( trs metros).

    1o - As reas deduzidas em cumprimento ao disposto neste artigo passaro a integrar as faixas de domnio pblico de uso comum do povo.

    2o - As dedues decorrentes deste artigo sero consideradas para efeito do clculo dos ndices urbansticos.

    Seo VIII Do Setor Institucional

    Art. 75 - Constituem o Setor Institucional as reas edificadas ou no que abrigam atividades dos setores da Administrao, de defesa, de segurana, de saneamento, de cultura, de esportes, de lazer, de abastecimento, de sade, de educao e similares. Pargrafo nico - Qualquer interveno nestas reas, tais como loteamentos, desmembramentos e remembramentos, construes, reformas e licenciamento de atividades dever cumprir os dispositivos previstos para a categoria no Anexo 01. Art. 76 - As reas Institucionais do Municpio de Maracana so, dentre outras, as seguintes:

    I - Hospital Geral de Maracana; II - Colnia Antnio Justa; III - Aterro Sanitrio Metropolitano Sul; IV - Fazenda Raposo, da Universidade Federal do Cear; V - Ptio de Cargas da RFFSA. VI - Centro de Abastecimento S/A - CEASA

    Seo IX

    Do Setor de Interesse Institucional Art. 77 - Constituem o Setor de Interesse Institucional as reas dentro do territrio municipal reservadas para a implantao de atividades educacionais, administrativas, referentes aos trs Poderes, esportivas, sociais e de lazer, que consolidem a imagem do municpio, criando-lhe identidade prpria.

    Pargrafo nico - A Administrao Municipal pode eleger outros usos para as reas definidas como de Interesse Institucional, sempre que o monitoramento

  • da evoluo urbana do municpio justificar tal procedimento. Art. 78 - As reas deste Setor no sero necessariamente desapropriadas

    pela Municipalidade, Estado ou Unio, pois suas atividades podem ser da iniciativa privada.

    1o - As atividades previstas no caput podem ter fins lucrativos, mas no devem ser atividades comerciais tipo shoppings, centros comerciais, centros de negcios.

    2o - Podem ser exploradas pela, iniciativa privada, atividades tais como cinemas, clubes esportivos museus, teatros, galeria de artes, escolas de educao artstica, livraria e outras de uso relacionado a cultura, lazer e esportes.

    Art. 79 - Os projetos localizados neste setor sero classificados como "projetos especiais".

    Art. 80 - A Administrao Municipal pode indicar normas para desenvolvimento dos projetos a serem implantados no setor, atendendo a especificaes e padres prprios por ela definidos.

    Art. 81 - As edificaes existentes que abriguem atividades em desconformidade com o que est definido para o Setor no podero ser ampliadas ou reformadas.

    Captulo III Do Uso e Ocupao das Zonas Residenciais em Programas de Interesse

    Social

    Art. 82 - Consideram-se programas de interesse social os projetos de iniciativa de entidades governamentais federais, estaduais e municipais, bem como os de associaes comunitrias ou entidades sociais e religiosas comprovadamente sem fins lucrativos e com atendimento exclusivo a populaes de baixa renda.

    Pargrafo nico So Programas Habitacionais de Interesse Social os mutires habitacionais, as urbanizao de favelas, os reassentamentos populares, os conjuntos habitacionais atendidos PAR Programa de Arrendamentos Residencial, operacionalizados pela Caixa Econmica Federal. (Redao dada pela Lei N1.093 de 17 de maio de 2006).

    Art. 83 - Para os Conjuntos Habitacionais, os projetos compreendem tanto o parcelamento do solo, como a execuo das obras de infra-estrutura e a construo das edificaes.

  • 1 - O parcelamento do solo para os Conjuntos Habitacionais dever atender, no mnimo, s exigncias estabelecidas pela Lei Federal n 6766, de 1979.

    2 - Para efeito deste artigo consideram-se obras de infra-estrutura a

    execuo da pavimentao das vias, os sistemas de abastecimento d'gua, de esgotamento sanitrio, iluminao pblica e equipamentos comunitrios bsicos de educao e lazer.

    3o admitida ocupao de glebas no parceladas com projetos classificados como mutires habitacionais, urbanizaes de favelas, reassentamentos populares e ou enquadrados dentro do PAR - Programa de Arrendamentos Residencial, operacionalizados pela Caixa Econmica Federal, nas Zonas de Ocupao I e II, desde que atendidos os seguintes requisitos: I As dimenses mximas e mnimas de gleba devem estar em conformidade com o Art. 16 desta Lei; II - A acessibilidade rea deve ser garantida por vias oficiais integrantes do sistema virio municipal; III Dever ser garantida a reserva de reas para alargamento e (ou) prolongamentos de vias projetadas, integrantes do sistema virio bsico; IV No caso de desmembramento, dever ficar gravado no registro original do imvel, que o restante da gleba no utilizada pelo projeto, dever atender s exigncias relativas ao parcelamento, constantes dos Arts. 1 e 2 da Lei n 911, de 22 de agosto de 2003, que alterou os Arts. 13 e 14 da Lei n 911 de 13 julho de 2000, Lei de Parcelamento, Uso e Ocupao do Solo.

    V No caso de desmembramento, se rea no utilizada no Projeto for inferior a 10.000,00m dever ser doada ao Municpio uma rea de no mnimo de 2.000,00m. (Acrescidos pela Lei N1.094 de 17 de maio de 2006).

    Art. 84 Para Conjuntos Habitacionais e para os projetos habitacionais

    atendidos pelo PAR - Programa de Arrendamentos Residencial, operacionalizados pela Caixa Econmica Federal, os parmetros urbansticos, tais como recuos, nmero de pavimentos, taxa de ocupao e coeficiente de aproveitamento so os estabelecimentos para Zona e na categoria de uso na qual estejam inseridos. (Redao dada pela Lei N1.093 de 17 de maio de 2006).

    Pargrafo nico - O sistema virio proposto para os Conjuntos Habitacionais o mesmo proposto para o restante do municpio.

    Art. 85 - Os programas de interesse social citados no Art. 84 podero ser implantados nas Zonas de Ocupao Urbana - Nveis II e III, sendo vedada a

  • implantao na Zona de Ocupao Urbana - Nvel I. Art. 86 - As aes de urbanizao dos Programas de Interesse Social

    classificados como mutires habitacionais, as urbanizaes de favelas e os reassentamentos populares devero reservar reas verdes e reas institucionais igual a 10% da rea total do programa.

    Art. 87 - As vias de circulao nos Programas de Interesse Social obedecero s seguintes disposies:

    I - as vias integrantes do sistema virio bsico incidentes na rea devero ter suas dimenses e traados preservados; II - as vias lindeiras devem ter seo compatvel com o sistema virio proposto para o restante do Municpio; III - as vias internas podero ter seo reduzida, observando largura mnima que permita a circulao de veculos como caminhes de transporte de material, ambulncias, viaturas de polcia e bombeiros, bem como permita a manuteno da rede de infra-estrutura existente.

    Art. 88 - As edificaes devem observar o recuo de frente, a taxa de

    ocupao e o ndice de aproveitamento previstos para a zona onde ser implantado.

    Art. 89 - As reas e dimenses mnimas dos compartimentos e as condies mnimas de ventilao e insolao dos compartimentos sero disciplinadas no Cdigo de Obras e Posturas. Art. 90 - Os Programas de Interesse Social com nmero de unidades superior a 100 (cem) sero classificados como Projeto Especial, devendo ser apreciados como tal. Pargrafo nico - Os mutires habitacionais de iniciativa governamental sero classificados como projetos especiais com parmetros definidos pela autoridade promotora, em acordo com a Administrao Municipal.

    CAPTULO IV DO ESTACIONAMENTO

    Art. 91 - Os espaos destinados a estacionamento ou garagens de veculos

    podem ser:

    I - Privativos, quando se destinarem a um s usurio, constituindo dependncia para uso exclusivo de uma edificao.

  • II - Coletivo - quando se destinar explorao comercial.

    Art. 92 - exigida a reserva de espao para estacionamento de veculos, bem como para carga e descarga quando necessrio, no interior dos lotes ocupados por edificaes destinadas as categorias de uso integrantes desta Lei.

    1o - As vagas de estacionamento podero ser cobertas ou descobertas.

    2o - Os acessos, rampas, circulaes, dimensionamento e demais exigncias para localizaes das vagas para as diversas categorias de uso so definidas pelos Anexos 4,5 e 6 integrantes desta Lei, complementados pelo Cdigo de Obras e Posturas.

    3o - Nas Vias Arteriais, a rea necessria formao de fila nos acessos de entrada e sada dos estacionamentos deve ser localizada em rea interna ao lote e nunca na via pblica.

    4o - Para cada 05 (cinco) vagas de estacionamento exigida para as diversas categorias de uso, necessria a reserva de rea para da vaga destinada a deficiente fsico

    5o - As atividades novas, desenvolvidas em edificaes existentes, ficaro isentas das exigncias contidas neste artigo se no forem executados servios de reforma ou ampliao na estrutura fsica da edificao existente.

    6o - Nos casos de reforma e acrscimos a obrigatoriedade de reserva de rea para estacionamento s incidir nas reas acrescidas.

    Art. 93 - Esto dispensadas da exigncia de reserva de vaga para estacionamento as seguintes edificaes ou instalaes:

    I - destinadas aos equipamentos pblicos de educao bsica e assistncia social; II - situadas onde o trfego de veculos proibido; III - situadas em lotes com testada inferior a 6.00m ( seis metros); IV - situadas em fundos de lotes ou vilas cujo acesso ou passagem seja inferior a 2.50m. V - edificaes existentes localizadas no setor de revitalizao da zona central.

    TTULO IV

    DAS DISPOSIES FINAIS

  • Art. 94 - Para a execuo do disposto nesta Lei, poder o Poder Executivo, pela sua Administrao Direta ou Indireta, celebrar convnios com os rgos e entidades federais e estaduais, visando, dentre outros objetivos, a fiscalizao, a aprovao de projetos e o cumprimento das obrigaes fixadas nesta Lei.

    Art. 95 - Para o efeito de aplicao desta Lei, tomar-se- por base, para determinao da rea da gleba ou lote, aquela constante do respectivo registro imobilirio.

    Art. 96 - A execuo das normas desta Lei ser realizada sem prejuzo da observncia de outras, mais restritivas, previstas em legislao federal ou estadual.

    Art. 97 - Os casos omissos e aqueles que no se enquadrem nos termos desta Lei, relacionados com o parcelamento, uso o ocupao do solo no Municpio de Maracana, sero decididos pelo Chefe do Poder Executivo.

    Art. 98 - Fazem parte integrante desta Lei os seguintes Anexos, com os

    seus respectivos contedos: Anexo I - Parmetros de Ocupao Urbana Tabela 01; 02; 03. Anexo II - Normas Relativas Ocupao Urbana ZI; ZII; ZIII. Anexo III - Parmetro de Ocupao do Setor de Revitalizao da

    Zona Central - Tabela 01. Anexo IV - Projetos dos Acessos, dos Estacionamentos com Vagas

    Internas. Anexo V - Projetos dos Estacionamentos com Vagas Externas. Anexo VI - Projetos dos Acessos aos Estacionamentos no Setor de

    Comrcio e Servios e nas Vias Arteriais. Anexo VII - Mapa - 01 - Zoneamento. Art. 99 - Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio. PAO QUATRO DE JULHO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE

    MARACANA, em 13 de Julho de 2000.

  • TTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES TTULO II DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO Captulo I Das Disposies Gerais Captulo II Dos requisitos urbansticos para loteamento Captulo III Do projeto de loteamento Captulo IV Do projeto de desmembramento Captulo III Da aprovao do projeto de loteamento e desmembramento TTULO III DO USO E OCUPAO DO SOLO Captulo I Do Zoneamento Seo I Dos limites das zonas Seo II Das Categorias de uso Captulo II Do uso e ocupao das zonas Seo I Das Zonas de Ocupao I, II e III e do Setor de Revitalizao da Zona Central SeoII Do Setor Industrial Seo III Do Setor de Interesse e Lazer Seo IV Do Setor de Proteo de Recursos Hdricos Seo V Do Setor de Proteo Ambiental Seo VI Do Setor Institucional Seo VII Do Setor de Interesse Institucional TTULO IV DAS DISPOSIES FINAIS

  • ANEXO I - PARMETROS DE OCUPAO URBANA TABELA 1.1 - ZONA DE OCUPAO URBANA I

    FRENTE LATERAL FUNDOR1 1,0 40% 3,00 1,50 1,50 01;02;06R2 1,0 40% 3,00 1,50 1,50 01;02;07R3 ---------- ---------- ---------- ---------- ----------M1 1,0 50% 5,00 1,50 1,50 01;02;08;12M2 1,0 50% 5,00 1,50 1,50 01;02;08;12M3 ---------- ---------- ---------- ---------- ----------M4 ---------- ---------- ---------- ---------- ----------CS1 1,0 50% 5,00 1,50 1,50 03;11;13CS2 ---------- ---------- ---------- ---------- ----------CS3 ---------- ---------- ---------- ---------- ----------I1 1,0 50% 5,00 1,50 1,50 03;11;12I2 ---------- ---------- ---------- ---------- ----------

    FRENTE LATERAL FUNDOR1 1,0 50% 5,00 1,50 1,50 01;02;06R2 1,0 50% 5,00 1,50 1,50 01;02;07R3 1,5 50% 5,00 3,00 3,00 03;07;12;04;05;13;14;15;16M1 1,0 50% 5,00 1,50 1,50 03;02;08;12M2 1,0 50% 5,00 3,00 3,00 03;02;08;12M3 1,0 50% 5,00 3,00 3,00 03;09;04;05;12;13;14;15;16M4 1,5 50% 7,00 3,00 3,00 03;09;04;05;12;13;14;15;16CS1 1,0 50% 5,00 3,00 3,00 03;10;12;04CS2 1,5 50% 7,00 3,00 3,00 03;10;12;04;13;14;15;16CS3 ---------- ---------- ---------- ---------- ----------I1 1,0 50% 5,00 3,00 3,00 03;11;12;04I2 1,0 50% 7,00 3,00 3,00 03;11;12;04

    FRENTE LATERAL FUNDOR1 1,0 50% 7,00 1,50 1,50 01;02;06R2 1,0 50% 7,00 1,50 1,50 01;02;07R3 1,5 50% 7,00 3,00 3,00 03;07;04;05;12;13;14;15;16M1 1,0 50% 7,00 1,50 1,50 03;02;08;12M2 1,0 50% 7,00 3,00 3,00 03;02;08;12M3 1,5 50% 7,00 3,00 3,00 03;08;04;05;12;13;14;15;16M4 1,5 50% 7,00 3,0