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1 Língua Portuguesa Ensino Médio Sumário Episódio 6: A literatura vai ao teatro 1. Apresentação 2. Orientações sobre o estudo do teatro Capítulo 1 1. Introdução 1.1 Objetivos 1.2. Conteúdos 2. Vídeo – Capítulo 1 2.1. Ficha Catalográfica 2.2. Sinopse 2.3. Orientações para o professor 2.4. Orientações para o aluno 3. Áudio – Capítulo 1 3.1. Ficha Catalográfica 3.2. Sinopse 3.3. Orientações para o professor 3.4. Orientações para o aluno 4. Suporte teórico 4.1. Sobre recursos estilísticos no texto dramático nos períodos clássico greco-romano, renascentista e barroco. Bibliografia recomendada Capítulo 2 1. Introdução 1.2 Objetivos 1.3. Conteúdos 2. Vídeo – Capítulo 1 2.2. Ficha Catalográfica 2.3. Sinopse 2.4. Orientações para o professor 2.5. Orientações para o aluno 3. Áudio – Capítulo 1 3.2. Ficha Catalográfica 3.3. Sinopse 3.4. Orientações para o professor 3.5. Orientações para o aluno 4. Suporte teórico 4.2. Sobre recursos estilísticos no texto dramático do Romantismo e do Realismo Bibliografia recomendada

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Língua Portuguesa Ensino Médio

Sumário

Episódio 6: A literatura vai ao teatro

1. Apresentação 2. Orientações sobre o estudo do teatro

Capítulo 1 1. Introdução

1.1 Objetivos 1.2. Conteúdos

2. Vídeo – Capítulo 1 2.1. Ficha Catalográfica 2.2. Sinopse 2.3. Orientações para o professor 2.4. Orientações para o aluno

3. Áudio – Capítulo 1 3.1. Ficha Catalográfica 3.2. Sinopse 3.3. Orientações para o professor 3.4. Orientações para o aluno

4. Suporte teórico 4.1. Sobre recursos estilísticos no texto dramático nos períodos

clássico greco-romano, renascentista e barroco. Bibliografia recomendada

Capítulo 2 1. Introdução

1.2 Objetivos 1.3. Conteúdos

2. Vídeo – Capítulo 1 2.2. Ficha Catalográfica 2.3. Sinopse 2.4. Orientações para o professor 2.5. Orientações para o aluno

3. Áudio – Capítulo 1 3.2. Ficha Catalográfica 3.3. Sinopse 3.4. Orientações para o professor 3.5. Orientações para o aluno

4. Suporte teórico 4.2. Sobre recursos estilísticos no texto dramático do Romantismo

e do Realismo Bibliografia recomendada

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Capítulo 3 1. Introdução

1.1. Objetivos 1.2. Conteúdos

2. Vídeo – Capítulo 1 2.1. Ficha Catalográfica 2.2. Sinopse 2.3. Orientações para o professor 2.4. Orientações para o aluno

3. Áudio – Capítulo 1 3.1. Ficha Catalográfica 3.2. Sinopse 3.3. Orientações para o professor 3.4. Orientações para o aluno

4. Suporte teórico 4.1. Sobre recursos estilísticos no texto dramático do Modernismo

e Pós-modernismo Bibliografia recomendada

Episódio 6A literatura vai ao

teatroIntrodução

Orientações sobre literatura

Capítulo 1IntroduçãoObjetivosConteúdos

Suporte TeóricoBibliografia

Capítulo 2IntroduçãoObjetivos

ConteúdosSuporte Teórico

Bibliografia

Capitulo 3IntroduçãoObjetivos

ConteúdosSuporte Teórico

Bibliografia

VídeoFicha Catalográfica

SinopseOrientações para o

professorOrientações para o

aluno

ÁudioFicha Catalográfica

SinopseOrientações para o

professorOrientações para o

aluno

VídeoFicha Catalográfica

SinopseOrientações para o

professorOrientações para o

aluno

ÁudioFicha Catalográfica

SinopseOrientações para o

professorOrientações para o

aluno

VídeoFicha Catalográfica

SinopseOrientações para o

professorOrientações para o

aluno

ÁudioFicha Catalográfica

SinopseOrientações para o

professorOrientações para o

aluno

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1. Apresentação O sexto episódio da série “Língua Portuguesa – Ensino Médio” destina-se a contextualizar o ensino da literatura dramática brasileira no nível Médio. Os objetivos principais que perpassam os três capítulos em que se desdobra este episódio são: 1) reconhecer características do texto dramático; 2) relacionar o narrador ao foco narrativo ou ponto de vista; 3) avaliar a complexidade do núcleo dramático da narrativa ficcional. O foco é dirigido principalmente ao estudo da história do teatro enquanto arte, aos gêneros literários, épocas, estilos e valores. Entre os temas transversais e interdisciplinares, são abordados Pluralidade Cultural, Ética, História, Geografia e Artes. Os gêneros textuais escolhidos para compor os episódios de vídeo e áudio dão suporte ao tratamento da língua em uso, aproximando as situações de ensino-aprendizagem das práticas discursivas autênticas da linguagem. As situações interativas permeadas pelos gêneros propiciam o desenvolvimento de competências de uso da língua nas modalidades oral e escrita, a participação social e a interação por meio das mídias disponíveis em nossa cultura, bem como a tomada de consciência de fenômenos particulares da língua de forma contextualizada.

2. Orientações sobre o estudo do teatro

Estudar o teatro é uma tarefa que deve ser feita com muita dedicação e atenção, que inicia no estudo da própria palavra, percebendo as relações que podemos estabelecer a partir dela. A palavra teatro vem sendo usada como local para encenação, arte de representar, literatura escrita para o teatro, dramaturgia. Aqui neste material, seguiremos um percurso que analisa a palavra em seus vários aspectos. Assim, partiremos da história do teatro, a fim de conhecer melhor os aspectos estéticos que o definiram e de que forma ocorreu a representação em diferentes épocas e lugares. Outro olhar requer o cuidado da investigação e da leitura de peças dramáticas. O leitor de textos teatrais, aquele que se debruça sobre a dramaturgia, pode escolher entre a simples diversão ou entretenimento e/ou a análise da sociedade e do ser humano em suas veredas psicológicas e filosóficas. Existe uma clara condução no texto teatral, diferente do que ocorre em outras narrativas: o autor coloca a figura do narrador em segundo plano, dando lugar aos diálogos que expõe a veia de cada personagem apresentado. Já o diretor, figura que concebe as montagens, coordenando o texto e a interpretação dos atores, tem a liberdade para enfatizar os aspectos que considerar mais relevantes na peça. Por fim, cabe ao leitor ser o diretor do seu próprio pensamento, ser aquele expectador que analisa a performance, a obra, se abre para as artimanhas da história, avalia o desempenho e a característica dos personagens criados como retrato do mundo. Outra abordagem importante para o processo de familiarização com o assunto teatral é observar a diferença entre o trabalho do dramaturgo, do intérprete e do crítico e perceber que o conjunto desses profissionais revela a história de nossa dramaturgia, necessária para conhecermos e valorizarmos o teatro produzido em nosso país. Por fim, salientamos que o teatro é um trabalho sério que por muitos anos esteve relegado a um lugar sem destaque nos nossos compêndios de literatura brasileira aplicada ao ensino escolar. Cabe aos professores e alunos juntos debruçarem-se sobre a nossa historiografia cênica.

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CAPÍTULO 1

1. Introdução Seja bem vindo ao primeiro capítulo do episódio 6 “A literatura vai ao teatro” da série “Língua Portuguesa – Ensino Médio”. Fazem parte do Capítulo 1, um recurso em áudio e um recurso de vídeo, ambos de duração de dez minutos cada e relacionados ao mesmo propósito pedagógico, podendo ser usados de maneira independente ou complementar. Neste guia de uso, você poderá encontrar, além da descrição de objetivos e conteúdos, sinopses dos episódios, orientações para professor e aluno, suporte teórico para o tratamento dos conteúdos de aprendizagem e bibliografia. Com vistas a dar suporte ao alcance dos objetivos, este capítulo contempla vários gêneros textuais que permeiam as nossas práticas sociais para atender a diferentes propósitos comunicativos. Nos recursos de vídeo e áudio são exploradas relações informais entre jovens estudantes e diálogos com um orientador de aprendizagem que os encaminha para diversas atividades de pesquisa e convivência com usos da Língua Portuguesa por meio de gêneros textuais. Desejamos que este material traga boas contribuições para o seu processo ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa! 1.1. Objetivos Este capítulo tem como objetivo específico reconhecer as características do texto dramático dos períodos clássico, renascentista e barroco, avaliando a complexidade do núcleo dramático na narrativa ficcional. 1.2. Conteúdos O foco deste capítulo está no conteúdo literário que contempla os recursos estilísticos que caracterizam o texto dramático dos períodos clássico greco-romano, renascentista e barroco. Entre os conteúdos interdisciplinares, estão presentes História, Geografia e Artes. 2. Vídeo – Capítulo 1 2.1. Ficha Catalográfica

Ficha Catalográfica – Episódio 6 – Capítulo 1

Título: A literatura vai ao teatro

Subtítulo: A origem do drama

Tipo de Recurso: Vídeo

Objetivo: Este capítulo tem como objetivo específico reconhecer as características

do texto dramático dos períodos clássico, renascentista e barroco, avaliando a

complexidade do núcleo dramático na narrativa ficcional.

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Descrição do Recurso: Este material em vídeo tem duração de cerca de dez minutos

e é acompanhado de Guia do Professor com Suporte Teórico e Suporte Pedagógico

em PDF.

Observações (informações complementares):

Níveis de ensino: Ensino Médio

Componentes Curriculares: Língua Portuguesa

Temas: Produção, leitura, análise e reflexão sobre linguagens.

Autores: Andreia Turolo da Silva, Bernardete Biasi Rodrigues, Cibele Gadelha

Bernardino, Fátima Souza e Larissa Pereira de Almeida.

Palavras-chave: teatro clássico; teatro renascentista; teatro barroco.

2.2. Sinopse O que é uma tragédia? Rodrigo entendia que a tragédia poderia ser o resultado de qualquer problema. Mas aprende que não é bem assim: o Comandante Cícero encaminha uma missão especial para que os tripulantes da nave Paideia investiguem o significado da tragédia nas artes dramáticas. Do teatro grego, passando pelo teatro Cristão e chegando ao Renascimento, Carol, Rodrigo e Daniel entendem como as representações humanas da tragédia mudam conforme suas crenças religiosas e concepções do mundo em que vivem. Ao final, concluem que a tragédia é um resultado irreversível consequente de uma série de ações que muitas vezes podem ser evitadas. Venha ver como a nossa equipe de aprendizagem chegou a esta conclusão! 2.3. Orientações para o professor Caro professor, o estudo das artes dramáticas traz inúmeras possibilidades de trabalhar a interpretação de textos ajudando os alunos a desenvolver a oralidade, a fala desinibida em frente ao público e a linguagem corporal. Aproveite! Comece a sua aula explorando os possíveis significados da palavra “teatro”. Busque saber a experiência que seus alunos têm com o teatro: o que já viram e ouviram sobre o tema, os gêneros teatrais e as possibilidades de representação e construção da dramaturgia. Conduza a conversa para a origem do teatro no mundo ocidental, mas ainda não exponha toda a história: deixe que os alunos levantem suas hipóteses sobre o tema. Feito isso, exiba o material em vídeo uma vez sem interrupção para que os alunos confirmem as suas hipóteses iniciais. Busque ajudá-los a construir o conhecimento com apoio nas informações contidas no vídeo, e busque assumir o papel de mediador da interação entre os alunos e o material. No vídeo eles irão entrar em contato com três trechos de peças teatrais diferentes, todas pertencentes ao gênero dramático tragédia. Ajude os alunos a perceberem o contexto de cada peça e a causa das tragédias apresentadas. As falas das personagens Carol, Rodrigo e Daniel poderão ajudar na interpretação das peças, pois, enquanto aprendizes, comentam e tentar explicar o que entendem sobre o assunto. Por isso, exiba as passagens do vídeo que julgar importante quantas vezes for necessário.

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Como atividade seqüencial, divida a turma em três grupos e peça que cada um fique responsável pelo estudo mais aprofundado de uma das peças abordadas no vídeo. Como forma de apresentação dos resultados, eles podem resumir o enredo da peça, apresentar, usando o programa PowerPoint, os personagens principais da peça e sua contribuição para o eixo narrativo “ação – reação/tragédia”. A turma poderá organizar a leitura dramatizada de um trecho da peça que considerem significativo para ilustrar a apresentação, buscando trabalhar a voz, a entoação significativa e a linguagem corporal. Se possível, que tal filmar as apresentações para que a análise dos resultados seja em conjunto? Aproveite a oportunidade de trabalhar a interpretação de textos com seus alunos a partir da dramaturgia como um rico meio de desenvolvimento de linguagens e tenha bastante sucesso! 2.4. Orientações para o aluno Antes do vídeo:

1. Quantos significados diferentes você pode atribuir à palavra “teatro”? 2. Você sabe como o teatro surgiu no ocidente? 3. Assista ao vídeo e confirme as suas hipóteses.

Durante o vídeo:

1. Observe como a tragédia era entendida no teatro grego e no teatro renascentista. Ao final, busque explicar com suas próprias palavras as diferentes interpretações de tragédia que encontrou no material.

2. A que você pode atribuir as diferenças da concepção de tragédia no teatro grego e no teatro renascentista?

3. O significa a palavra “catarse”?

Após o vídeo: 1. Escolha uma das peças apresentadas e pesquise o seu enredo, suas

personagens principais e o seu envolvimento na história. Monte a apresentação dos resultados usando o programa PowerPoint.

2. Selecione um trecho do texto da peça para uma leitura dramatizada. Busque perceber a força eloqüente do texto, o sentido de tragédia nas palavras e a preocupação com a ornamentação lingüística por meio do texto dramático poético. Desejamos muito sucesso!

3. Áudio – Capítulo 1 3.1. Ficha Catalográfica

Ficha Catalográfica – Episódio 6 – Capítulo 1

Título: A literatura vai ao teatro

Subtítulo: A origem do teatro

Tipo de Recurso: áudio

Objetivo: Este capítulo tem como objetivo específico reconhecer as características

do texto dramático dos períodos clássico, renascentista e barroco, avaliando a

complexidade do núcleo dramático na narrativa ficcional.

Descrição do Recurso: Este material em áudio tem duração de cerca de dez

minutos, dividido em dois blocos de aproximadamente cinco minutos cada, e é

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acompanhado de Guia do Professor com Suporte Teórico e Suporte Pedagógico em

PDF.

Observações (informações complementares):

Níveis de ensino: Ensino Médio

Componentes Curriculares: Língua Portuguesa

Temas: Produção, leitura, análise e reflexão sobre linguagens.

Autores: Andreia Turolo da Silva, Bernardete Biasi Rodrigues, Cibele Gadelha

Bernardino, Fátima Souza e Larissa Pereira de Almeida.

Palavras-chave: teatro clássico, teatro renascentista e teatro barroco.

3.2. Sinopse O dia 27 de março é o Dia Internacional do Teatro e, para celebrar este dia, o Comandante da Nave da Aprendizagem propõe a missão de descobrir a origem do teatro no mundo e no Brasil. Os aprendizes-tripulantes da nave sintonizam a Rádio Estação da Linguagem e ouvem uma entrevista com uma professora de literatura que explica as características do texto dramático a partir de um trecho da primeira peça encenada no Brasil e discutem os seus propósitos. Com tantas informações interessantes, a tripulação decide conferir tudo isso de perto! Venha participar desta aventura com nossos aprendizes Daniel, Carol e Rodrigo! 3.3. Orientações para o professor Caro professor, o estudo das artes dramáticas traz inúmeras possibilidades de trabalhar a interpretação de textos ajudando os alunos a desenvolver a oralidade, a fala desinibida em frente ao público, e a linguagem corporal. Aproveite! Comece a sua aula explorando os possíveis significados da palavra “teatro”. Busque saber a experiência que seus alunos têm com o teatro: o que já viram e ouviram sobre o tema, os gêneros teatrais e as possibilidades de representação e construção da dramaturgia. Conduza a conversa para a origem do teatro no Brasil, mas ainda não exponha a história toda: deixe que os alunos levantem suas hipóteses sobre o tema. Reproduza o primeiro bloco do material em áudio uma vez sem interrupção e peça para que os alunos busquem confirmar as suas hipóteses. Feito isso, canalize a atenção dos alunos para as características do texto dramático e o que a professora explica sobre isso. Prossiga com a reprodução do segundo bloco que contém um trecho do Auto de São Lourenço. Peça para que os alunos identifiquem no texto elementos moralizantes da cultura cristã e a sua força sobre a cultura indígena. Como atividade de interpretação, busque com os alunos identificar como o índio é caracterizado no trecho da peça, o ponto de vista do texto e sua força ideológica. Para além do texto, busque discutir com os alunos o impacto que este tipo de representação pode ter causado na cultura indígena na época e que resultados disso podemos observar nos dias de hoje. Como atividade seqüencial, proponha uma pesquisa sobre o teatro produzido em Portugal na mesma época – século XVI. Selecionem uma peça e busquem fazer uma leitura dramatizada com base na interpretação dos possíveis significados do texto.

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Aproveite as nossas sugestões e tenha bastante sucesso! 3.4. Orientações para o aluno Antes do áudio:

1. O que significa teatro para você? 2. Você sabe como o teatro chegou ao Brasil? 3. Ouça o primeiro bloco do material em áudio e confira as suas hipóteses.

Durante o áudio:

1. Enquanto ouve o material, preste atenção nas características do texto dramático explicadas pela professora entrevistada. Quais as diferenças entre o texto narrativo “convencional” e o texto dramático?

2. Qual a importância do Padre José de Anchieta para o teatro na época da colonização brasileira do século XVI?

3. Ouça o segundo bloco que contém um trecho do Auto de São Lourenço e preste atenção na luta entre o “bem” e o “mal” retratada no texto. Como o “bem” é representado no texto? E o “mal”?

4. Quais efeitos na sociedade indígena podemos atribuir à caracterização dos índios na peça?

Após o áudio: 1. Vamos investigar um pouco mais sobre o teatro do século XVI? Que tal

saber mais sobre o que acontecia em Portugal? Busque dramaturgos e peças que eram comumente representadas em Portugal na mesma época.

2. As peças que você descobriu também tratavam do conflito entre o “bem” e o “mal”?

3. Selecione um trecho para uma leitura dramatizada com base na interpretação dos significados. Tenha sucesso!

4. Suporte Teórico 4.1. Sobre a origem do teatro O teatro sempre fez parte das representações humanas, uma vez que a faculdade de imitar serve de aprendizado constante ao homem. Levando em conta os estágios de desenvolvimento do drama, iniciamos nosso percurso lembrando-se das sociedades primitivas (e podemos dizer que, de algum modo, essas ações perduram até hoje) quando o teatro envolvia a dança e se caracterizava como um ritual ligado ao instinto religioso. Aproximando-nos de um olhar antropológico ao invés de literário, compreendemos que o homem tentava organizar o mundo externo para viver em sociedade. Passando pela imitação, pela crença na magia, pelos mitos de fertilidade ligados à agricultura, aos poucos, as formas de representação teatral foram se desenvolvendo, mostrando como a religião e o drama estiveram sempre intimamente ligados nas diversas sociedades. No teatro grego, o drama passa a ter um estágio mais sofisticado de desenvolvimento com o culto ao deus Dionísio ou Baco, deus do vinho, em forma de agradecimento pelas boas colheitas. Nessa época, essa manifestação era conhecida como ditirambo, por envolver canções dionisíacas. Ainda ligadas às cerimônias religiosas, as representações das peças de grandes dramaturgos trágicos como Ésquilo, Sófocles e Eurípedes sempre envolviam mitos e eram representadas por homens usando máscaras. O público assistia à vida encerrada por um destino fatal, diante das vontades dos deuses e havia uma purgação dos sentimentos, também conhecida como catarse.

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Mais tarde, com o advento do cristianismo e sua influência no teatro romano, surge uma sutil diferença entre a visão grega e a visão cristã da vida – a diferença entre destino e livre-arbítrio. Embora a mitologia ainda aparecesse no teatro romano, como herança do teatro grego, os homens intervinham nos destinos escolhidos pelos deuses. Assim os personagens, homens com livre-arbítrio, aparecem com atitudes mais ativas, por vezes, até mesmo, violentas. Durante a Idade Média, o teatro esteve a serviço da igreja cristã, renascendo para representar histórias bíblicas por meio das peças de mistérios e milagres por toda a Europa. Assim, numa nova fase, moralidades cristãs do teatro da idade média são somadas à tradição teatral que vinha sendo construída desde o teatro greco-romano, constituindo o chamado teatro renascentista. Foi na Itália que o teatro renascentista rompeu com o teatro medieval. Tudo começou com a Comédia Dell’Arte, um teatro popular e itinerante, baseado na improvisação e que promoveu a profissionalização dos atores e um fazer teatral humanista. Representado por pequenas companhias, o teatro italiano viajou por diversos países da Europa e influenciou o teatro de outras nações. Com suas apresentações nas ruas de diferentes cidades, os atores da Comédia Dell’Arte somavam elementos circenses as técnicas teatrais. Além da comédia, a tragédia ganha um novo sentido com as moralidades cristãs, sendo entendida agora como resultado das escolhas erradas feitas pelas personagens, enfatizando as suas falhas de caráter. Um nome a ser mencionado entre os dramaturgos renascentistas é William Shakespeare, autor de famosas tragédias e comédias como Hamlet, Romeu e Julieta, Otelo, o mouro de Veneza, Macbeth, Sonho de uma noite de verão, A megera domada, entre outras. Ainda na época quinhentista, as grandes navegações e as descobertas marítimas ditavam a política externa de Portugal que estava em meio à efervescência barroca. Assim, o teatro no Brasil, iniciado e difundido sob a batuta da catequese jesuítica, seguiu a voz colonizadora de Padre José de Anchieta e as lições barrocas do teatro sacro de Padre Antônio Vieira. O tom catequético da Companhia de Jesus conferia aos autos a carga dramática necessária para efetivar a presença dos costumes civilizados na mente dos índios nativos. No trecho a seguir, retirado da peça Auto de São Lourenço de José de Anchieta, por exemplo, podemos perceber a imposição de uma cultura cristã européia em detrimento das identidades indígenas, construídas no texto da peça como os diabos Guaixará e Aimbirê: SÃO LOURENÇO - Quem foi que insensatamente, um dia ou presentemente os índios vos entregou? Se o próprio Deus tão potente deste povo em santo ofício corpo e alma modelou! GUAIXARÁ Deus? Talvez remotamente, pois é nada edificante a vida que resultou. São pecadores perfeitos, repelem o amor de Deus, e orgulham-se dos defeitos. AIMBIRÊ Bebem cuim a seu jeito e como completos sandeus ao cauim rendem seu preito. Esse cauim é que tolhe sua graça espiritual. Perdidos no bacanal seus espíritos se encolhem em nosso laço fatal. Na fala de São Lourenço visualizamos a presença de um “Deus onipotente que modela a humanidade”. Os indígenas não reconhecem essa “criação divina” e, segundo o ponto de vista moralizador da peça, são “completos sandeus orgulhosos de seus defeitos”, “bebem cuim a seu jeito”, estão “perdidos no bacanal” e, por isso, envoltos num laço fatal e diabólico.

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Bibliografia recomendada Para saber mais sobre Teatro BURGESS, Anthony. A Literatura inglesa. São Paulo: Editora Ática, 2006. No livro sobre a literatura inglesa, o autor dedica alguns capítulos para a história do teatro na Inglaterra, trazendo um capítulo sobre o desenvolvimento do teatro nas sociedades primitivas. Sua abordagem é ao mesmo tempo poética e bastante esclarecedora sobre o tema, aguçando a curiosidade do leitor e levantando questões significativas sobre a arte teatral. HELIODORA, Bárbara. O Teatro explicado aos meus filhos. Rio de Janeiro: Agir, 2008. Neste livro, a famosa crítica de teatro, com o seu olhar contundente sobre o teatro no mundo e no Brasil, oferece ao leitor a possibilidade de viajar por um caminho generoso trilhado pela arte teatral. Em uma leitura leve, a autora consegue abordar diversos fatores que envolvem a dramaturgia. Preciosas são as indicações de leitura e de textos para serem encenados deixados ao longo do livro. http://liriah.teatro.vilabol.uol.com.br/historia/aorigemeevolucaodoteatro.htm http://liriah.teatro.vilabol.uol.com.br/historia/teatro_brasileiro.htm http://roma-antiga.blogspot.com/2005/12/o-teatro-romano.html http://educacao.uol.com.br/artes/ult1684u14.jhtm Os sites elencados acima são indicados para uma pesquisa rápida e ao mesmo tempo bastante elucidatória sobre a história do teatro. O texto é abordado de uma maneira geral, mostrando um panorama sobre o desenvolvimento dessa arte milenar e tão próxima do povo.

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CAPÍTULO 2

1. Introdução Seja bem vindo ao segundo capítulo do Episódio “A literatura vai ao teatro”. Fazem parte deste capítulo um recurso em áudio e um recurso em vídeo, ambos de duração de dez minutos cada e relacionados ao mesmo propósito pedagógico, podendo ser usados de maneira independente ou complementar. Neste guia de uso, você poderá encontrar, além da descrição de objetivos e conteúdos, sinopses dos episódios, orientações para professor e aluno, suporte teórico e bibliografia. Com vistas a dar suporte ao alcance dos objetivos, este capítulo contempla vários gêneros textuais que permeiam as nossas práticas sociais para atender a diferentes propósitos comunicativos. Nos recursos de vídeo e áudio são exploradas relações informais entre jovens estudantes e diálogos com um orientador de aprendizagem que os encaminha para diversas atividades de pesquisa e convivência com usos da Língua Portuguesa por meio de gêneros textuais. Desejamos que este material traga boas contribuições para o seu processo ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa!

1.1. Objetivos Este capítulo tem como objetivo específico reconhecer as características do texto dramático produzido no Arcadismo, Romantismo e Realismo brasileiros, avaliando a complexidade do núcleo dramático na narrativa ficcional.

1.2. Conteúdos O foco deste capítulo está no conteúdo literário que contempla os recursos estilísticos que caracterizam o texto dramático produzido nos períodos árcade, romântico e realista brasileiros. Entre os conteúdos interdisciplinares, estão presentes História, Geografia e Artes.

2. Vídeo

2.1. Ficha Catalográfica

Ficha Catalográfica – Episódio 6 – Capítulo 2

Título: A literatura vai ao teatro

Subtítulo: O teatro romântico

Tipo de Recurso: Vídeo

Objetivo: Este capítulo tem como objetivo específico reconhecer as características

do texto dramático produzido no Arcadismo, Romantismo e Realismo brasileiros,

avaliando a complexidade do núcleo dramático na narrativa ficcional.

Descrição do Recurso: Este material em vídeo tem duração de cerca de dez minutos

e é acompanhado de Guia do Professor com Suporte Teórico e Suporte Pedagógico

em PDF.

Observações (informações complementares):

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Níveis de ensino: Ensino Médio

Componentes Curriculares: Língua Portuguesa

Temas: Produção, leitura, análise e reflexão sobre linguagens.

Autores: Andreia Turolo da Silva, Bernardete Biasi Rodrigues, Cibele Gadelha

Bernardino, Fátima Souza e Larissa Pereira de Almeida.

Palavras-chave: teatro árcade; teatro romântico; teatro realista.

2.2. Sinopse

Uma escola organiza um festival de teatro com seus alunos e membros da comunidade. Ao saber disso, o Comandante Cícero prepara sua tripulação da nave Paideia para participar. Porém, surge uma dúvida: que peça Carol, Rodrigo e Daniel irão encenar? Qual peça pode melhor representar o teatro romântico brasileiro? Carol prefere Mãe, de José de Alencar, enquanto seus companheiros de aprendizagem estão decididos a encenar uma comédia de Martins Pena. Você está convidado para este espetáculo e saber o resultado da disputa!

2.3. Orientações para o professor Caro(a) professor(a), neste capítulo sobre o teatro romântico, você terá a oportunidade de analisar a construção de pelo menos dois textos dramáticos a partir de valores do Romantismo em voga no Brasil durante o século XVIII, por isso, será uma excelente oportunidade de trabalhar com seus alunos a interdisciplinaridade, resgatando a História do Brasil, especialmente o que acontecia na principal cidade da época, o Rio de Janeiro, onde residia a família real portuguesa. Que tal começar o trabalho pela contextualização histórica? Uma sugestão seria levar os alunos para a biblioteca para que pesquisem sobre o momento histórico, ou mesmo o laboratório de informática, onde poderão pesquisar na web. Feito isso, cheque com seus alunos as informações que obtiveram e siga contextualizando a importância do teatro como um espaço social da elite da época. Questione os alunos sobre o tipo de peças teatrais poderiam ser apreciados por essa sociedade. Conduza a discussão para o movimento literário predominante na época: o Romantismo e suas características. A partir daí, exiba o vídeo uma vez sem interrupção para que os alunos confirmem as suas hipóteses. Feito isso, exiba o vídeo mais uma vez para que os alunos analisem os textos contidos no vídeo. Se possível, disponibilize os trechos das peças tratados no vídeo. Algumas sugestões de atividades que damos para que os alunos realizem enquanto assistem ao vídeo pela segunda vez são: quem são e como podemos descrever as personagens apresentadas nas peças Mãe e O juiz de paz na roça? Em que espaço elas se encontram? Qual a relação da atividade que desenvolvem na cena e o tema tratado nos diálogos? Quanto à linguagem, o que você percebe em relação à variação lingüística em Mãe e O juiz de paz na roça? Porque são diferentes? Busque no texto exemplos de construções da linguagem causam o efeito dramático na peça Mãe, e que causa o efeito cômico em O juiz de paz na roça. Como trabalho seqüencial, que tal buscar a intertextualidade com os textos em circulação? Os alunos poderão buscar nos gêneros dramáticos da televisão aberta relações interpessoais semelhantes aquelas encontradas nas peças estudadas. Ao analisarem as relações entre as personagens de algumas telenovelas e seriados, os

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alunos deverão identificar conflitos semelhantes aos das peças estudadas e analisar como o efeito cômico e o sentimental é construído. Você poderá propor os mesmos questionamentos propostos para a análise das peças anteriormente e, ao final, buscar justificar as descobertas a partir do momento histórico em que vivem. As possibilidades são inúmeras: observe as suas condições de trabalho e tenha bastante sucesso!

2.4. Orientações para o aluno Antes do vídeo:

1. Caro aluno, você se lembra dos principais acontecimentos no Brasil no século XVIII? Vamos pesquisar? Você poderá encontrar informações sobre isso em livros de História do Brasil ou na internet.

2. Nesta época, o teatro estava em ascensão no Brasil. Você pode imaginar como era este teatro? Sua função social e os tipos de peças que a sociedade da época apreciava?

3. Assista ao vídeo e confirme as suas hipóteses.

Durante o vídeo: 1. Ao assistir ao vídeo mais uma vez, busque analisar os textos dramáticos

contidos e relacione-os aos valores do Romantismo. Para orientá-lo enquanto assiste, busque respostas para as seguintes questões: a) Quem são e como podemos descrever as personagens apresentadas nas

peças Mãe e O juiz de paz na roça? b) Em que espaço elas se encontram? c) Qual a relação da atividade que desenvolvem na cena e o tema tratado

nos diálogos? d) Quanto à linguagem, o que você percebe em relação à variação

lingüística em Mãe e O juiz de paz na roça? Porque são diferentes? e) Busque no texto exemplos de construções da linguagem causam o efeito

dramático na peça Mãe, e que causa o efeito cômico em O juiz de paz na roça.

Após o vídeo:

1. Que tal buscar a intertextualidade com os textos em circulação? Vamos buscar nos gêneros dramáticos da televisão aberta relações interpessoais semelhantes aquelas encontradas nas peças estudadas?

2. Busque telenovelas e seriados que contenham relações entre as personagens que contenham conflitos semelhantes aos das peças estudadas. Para analisar como o efeito cômico e o sentimental é construído, siga o mesmo roteiro de questões respondidas sobre as peças contidas no material: a) Quem são e como você pode descrever as personagens apresentadas

nas nos textos que você escolheu? b) Em que espaço elas se encontram? c) Qual a relação da atividade que desenvolvem na cena e o tema tratado

nos diálogos? d) Busque no texto exemplos de construções da linguagem causam o efeito

dramático e o que causa o efeito cômico. e) Quanto à linguagem, o que você percebe em relação à variação

lingüística nos textos? São diferentes? Busque justificar de acordo com o momento histórico em que você vive.

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3. Áudio

3.1. Ficha Catalográfica

Ficha Catalográfica – Episódio 6 – Capítulo 2

Título: A literatura vai ao teatro

Subtítulo: O teatro árcade

Tipo de Recurso: Áudio

Objetivo: Este capítulo tem como objetivo específico reconhecer as características

do texto dramático produzido no Arcadismo, Romantismo e Realismo brasileiros,

avaliando a complexidade do núcleo dramático na narrativa ficcional.

Descrição do Recurso: Este material em áudio tem duração de cerca de dez

minutos, dividido em dois blocos de aproximadamente cinco minutos cada, e é

acompanhado de Guia do Professor com Suporte Teórico e Suporte Pedagógico em

PDF.

Observações (informações complementares):

Níveis de ensino: Ensino Médio

Componentes Curriculares: Língua Portuguesa

Temas: Produção, leitura, análise e reflexão sobre linguagens.

Autores: Andreia Turolo da Silva, Bernardete Biasi Rodrigues, Cibele Gadelha

Bernardino, Fátima Souza e Larissa Pereira de Almeida.

Palavras-chave: teatro árcade; teatro romântico; teatro realista.

3.2. Sinopse

Na investigação das manifestações dramáticas da literatura brasileira, Carol, Rodrigo e Daniel aprendem sobre o teatro árcade e o teatro romântico ao ouvirem uma entrevista com um professor na rádio estação da linguagem. A partir das informações que obtém por meio da entrevista, buscam analisar as características do Arcadismo e do Romantismo em uma peça de Claudio Manuel da Costa e outra de Martins Pena. Durante a investigação, percebem como o momento histórico em que os movimentos literários se deram influenciou a produção dramática brasileira e chegam à conclusão de que estudar a história é fundamental para entender os textos dramáticos. Venha também participar de mais uma aventura da equipe de aprendizagem liderada pelo Comandante Cícero!

3.3. Orientações para o professor Caro(a) professor(a), neste capítulo sobre o teatro árcade e o romântico, você terá a oportunidade de analisar a construção de pelo menos dois textos dramáticos a partir de valores em voga no Brasil durante o século XVIII, por isso, será uma excelente oportunidade de trabalhar com seus alunos a interdisciplinaridade, resgatando a História do Brasil, especialmente o que acontecia nas principais cidades da época, o Rio de Janeiro e Vila Rica, atual Ouro Preto.

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Nossa sugestão é iniciar os trabalhos a partir do momento histórico: questione os alunos sobre a importância dessas duas cidades na época e as razões para isso. Não ofereça as respostas agora, apenas deixe os alunos resgatarem seu conhecimento prévio sobre o assunto. A partir daí, reproduza o primeiro bloco do material em áudio para que os alunos confirmem as suas hipóteses e, ao final, cheque com eles o que puderam compreender. Siga o trabalho introduzindo os movimentos literários da época: o Arcadismo e o Romantismo e as principais características desses movimentos no Brasil. Quais foram os seus principais autores? Leve os alunos a relacionarem os movimentos ao momento histórico. A partir daí, conte para os alunos o que acontecia na Europa na mesma época, use o nosso suporte teórico para isso e informe os alunos que uma das peças é mais influenciada pelos modelos europeus. Reproduza o segundo bloco do material em áudio e peça para os alunos prestarem atenção na estética de cada texto: Parnaso Obsequioso e O juiz de paz na roça. Qual deles recebe mais influência dos modelos europeus e qual deles parece estar mais socialmente localizado? Qual deles parece mais artificial? Quais as razões para isso? Siga reproduzindo partes do áudio novamente e peça para que os alunos identifiquem características do Parnasianismo e do Romantismo nos trechos das peças, conforme as explicações dos aprendizes da Nave da Aprendizagem. Como atividade seqüencial, proponha uma pesquisa sobre os movimentos literários, que pode ser feita por meio de livros de Literatura Brasileira ou pela internet. A partir daí, eles poderão voltar aos trechos das peças contidas no segundo bloco do áudio para encontrar mais exemplos das características literárias. Os resultados poderão ser discutidos em fórum, como proposta de um trabalho contínuo: sugerimos o forum.brasilescola.com. Abra um novo fórum de discussão para que os alunos possam apresentar os resultados de suas pesquisas e receber contribuições de outros estudiosos e interessados. As possibilidades são inúmeras! Aproveite as nossas sugestões e tenha bastante sucesso!

3.4. Orientações para o aluno Antes do áudio:

1. Caro aluno, você se lembra dos principais acontecimentos no Brasil no século XVIII? Vamos pesquisar? Você poderá encontrar informações sobre isso em livros de História do Brasil ou na internet.

2. Nesta época, quais eram os principais centros urbanos? Como você pode justificar a concentração demográfica nestas duas cidades?

3. Escute o primeiro bloco do material em áudio e confirme as suas hipóteses.

Durante o áudio: 1. Os principais movimentos literários da época que estamos estudando eram o

Arcadismo e o Romantismo. Ouça o primeiro bloco do material prestando atenção agora nas características desses movimentos no Brasil.

2. Quais foram os seus principais autores? Em que movimentos políticos da época eles estavam envolvidos? Quais influências européias tiveram esses movimentos políticos no Brasil na época?

3. Ouça agora o segundo bloco e preste atenção na estética de cada texto que será apresentado: Parnaso Obsequioso e O juiz de paz na roça. Qual deles recebe mais influencia dos modelos europeus e qual deles parece estar mais socialmente localizado? Qual deles parece mais artificial? Quais as razões para isso?

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4. Ouça novamente o áudio e busque identificar características do Parnasianismo e do Romantismo nos trechos das peças, conforme as explicações dos aprendizes da Nave da Aprendizagem.

Após o áudio: 1. Como atividade seqüencial, vamos pesquisar mais sobre os movimentos

literários Arcadismo e Romantismo? Você poderá usar livros de Literatura Brasileira ou internet. Anote tudo o que puder relacionar a valores, temas e estética literária.

2. Feito isso, ouça novamente os trechos das peças contidas no segundo bloco do áudio para encontrar mais exemplos das características literárias. Os resultados desse trabalho poderão ser discutidos em fóruns da internet. Sugerimos o forum.brasilescola.com. Abra um novo fórum de discussão para possa apresentar os resultados de sua pesquisa e receber contribuições de outros estudiosos e interessados. Tenha sucesso!

5. Suporte Teórico

Ao cabo do século XVIII, as mudanças na estrutura dramática das peças européias foram reflexos de acontecimentos históricos como a Revolução Industrial e a Revolução Francesa. Como resultado disso, surgiram formas como o melodrama1 que atendia ao gosto do grande público. As artes dramáticas se beneficiaram das inovações cênicas e infra-estruturais do teatro com o uso do elevador hidráulico e de recursos de iluminação. Os cenários, assim como o figurino, procuravam reproduzir situações históricas com um realismo bastante apurado. Porém, no Brasil a situação era bem diversa daquela européia. O país passava de uma economia agrícola para uma economia mineradora, uma mudança que alterou a concentração demográfica, orientada pelo deslocamento do açúcar baiano para o ouro mineiro. A concentração econômica em Minas contribuiu também para a construção de um pólo cultural e intelectual em cidades como Vila Rica, atual Ouro Preto, que se inspirava por modelos e estilos europeus. Uma força do pensamento europeu estava nos ideais iluministas da Revolução Francesa, que despertou o desejo de libertação das colônias, gerando movimentos de independência. É nesse contexto contraditório entre o pensamento libertário e a dependência da Europa que vive o Arcadismo brasileiro. Nesse movimento essencialmente poético com características épicas, encontramos o teatro de Cláudio Manuel da Costa. Em sua peça O Parnaso Obsequioso, tem-se um elogio extremoso e formal ao então governador da Capitania de Minas Gerais, com a presença da mitologia clássica em que deuses e ninfas cantam em homenagem ao aniversário do Governador José Luiz de Menezes, o Conde de Valadares. O texto é um fiel representante do neoclassicismo, contendo espaços bucólicos e uma linguagem extremamente ornamentada, ainda que a peça não seja considerada de grande valor para a história da dramaturgia brasileira. A busca por uma cidade civilizada nos moldes europeus também era sentida no Rio de Janeiro, especialmente com a chegada da corte portuguesa em 1808, valorizando o teatro como diversão e palco de encontros da sociedade. Neste contexto tem lugar as peças de alguns escritores românticos como Gonçalves Dias,

1 O melodrama surge no teatro por volta de 1800 como um tipo de espetáculo que envolve tanto elementos da tragédia como da comédia. Aparecendo depois da Revolução Francesa, construiu suas cenas com máquinas e danças. Teve um grande sucesso de público, tornando-se internacional e duradouro como o principal gênero literário e teatral do século XIX. Uma forma literária que sofreu grande influência do melodrama foi o folhetim.

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participando com temas históricos, José de Alencar com temas sociais, Álvares de Azevedo com os exageros ultra-românticos. Sobre o teatro de José de Alencar, podemos citar a peça Mãe, que se passa no Rio de Janeiro de 1855, muito elogiada por Machado de Assis em suas críticas teatrais. Nos diz Machado que o texto foi escrito com muita sensibilidade, tendo o autor exato conhecimento do fazer teatral. Embora a peça seja simples, tem uma grande carga dramática. Além do tema abolicionista, é possível verificar ao longo dos quatro atos, a moral e os bons costumes que deveriam ditar os modos da família brasileira. Como introdução, José de Alencar escreve uma carta dedicada a sua mãe em que exalta o amor materno que será posto em xeque na peça, visto que o personagem Jorge vende a sua mãe para cobrir as dívidas do pai da menina Elisa por quem se vê encantado. Ainda na época romântica, chegamos às comédias de costumes, de cunho popular. As comédias de costumes tratam de uma dissimulação do real com objetivos críticos, racionais e a finalidade de romper preconceitos. O que podemos perceber de certa forma é uma mudança radical na maneira de encenar. O teatro de costumes na obra de Martins Pena, por exemplo, faz da comédia palco para uma nova concepção teatral no Brasil, visto que troca a fala solene encontrada nas peças românticas, como você pode ver acima, por uma linguagem próxima do povo, contrasta a corte com a província e rompe com as encenações anteriores de autos religiosos e passagens bíblicas. Por trás da máscara do riso, Martins Pena começa a tecer críticas contundentes sobre a sociedade brasileira e suas artimanhas políticas. Em O juiz de paz na roça, peça datada de 1833, o autor marca sua estréia. Embora o texto tenha uma frágil estrutura dramática, mostra a arguta observação e a crítica feita sobre os comportamentos humanos. A crítica Bárbara Heliodora nos diz que uma falha de Martins Pena foi ser um escritor brasileiro no tempo em que nossa sociedade vivia seguindo os costumes europeus. Nessa peça, Martins Pena expõe o cotidiano de uma cidade do interior em que um juiz de paz em ofício explora a inocência e a simplicidade das pessoas. Bibliografia recomendada Para saber mais sobre Teatro Brasileiro CAFEZEIRO, Edwaldo. História do teatro brasileiro: um percurso de Anchieta a Nelson Rodrigues. Rio de Janeiro: Editoras UFRJ: EDUERJ: FUNARTE, 1996. Um livro atual e bastante detalhado sobre a história do teatro brasileiro. Além das discussões estéticas, Cafezeiro faz um levantamento antropológico e histórico da literatura dramática em nosso país, analisando os contextos econômico, social e político que envolvem a esfera da representação, envolvendo vários ofícios que surgem dentro desse universo. HELIODORA, Bárbara. O Teatro explicado aos meus filhos. Rio de Janeiro: Agir, 2008. Neste livro, a famosa crítica de teatro expõe seu olhar contundente sobre o teatro no mundo e no Brasil possibilitando ao leitor viajar por um caminho generoso trilhado pela arte teatral. Em uma leitura leve, a autora consegue abordar diversos fatores que envolvem a dramaturgia. Preciosas são as indicações de leitura e de textos para serem encenados que deixa explícita ao longo do livro.

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MAGALDI, Sábato. Panorama do Teatro Brasileiro. - 6ª Ed. - São Paulo: Global, 2004. Neste livro, um dos maiores estudiosos do Teatro Brasileiro integra essa arte numa perspectiva histórica, mencionando a importância dos autores dentro do quadro de nossa literatura dramática. Além disso, promove uma integração com a história do teatro mundial para que seja possível compreender o sistema dessa arte. Ao lado de uma historiografia literária, o livro vem contribuir para uma melhor compreensão dos aspectos do gênero teatral. Um livro imprescindível para melhorar a formação do leitor. http://liriah.teatro.vilabol.uol.com.br/historia/teatro_brasileiro.htm Este site aborda o teatro de forma introdutória e bastante explicativa para o leitor que precisa obter informações sobre o panorama do teatro. http://www.mafua.ufsc.br/orestes.html Aqui é possível encontrar o texto A Capital Federal, de Arthur Azevedo, que estreou em 1897 no Rio de Janeiro, na íntegra na página mencionada. http://www.cce.ufsc.br/~nupill/literatura/BT4522147.html#[4]%20NOTÍCIA%20DA%20ATUAL%20LITERATURA%20BRASILEIRA. Aqui você encontrará diversas críticas feitas pelo nosso mais famoso escritor, Machado de Assis. Nesse site, encontramos o artigo “Instinto de nacionalidade”, em que é possível situar-se diante do quadro da literatura brasileira do século XIX.

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CAPÍTULO 3

1. Introdução

Seja bem vindo ao terceiro capítulo do Episódio “A literatura vai ao teatro” da série “Língua Portuguesa – Ensino Médio”. Fazem parte deste capítulo um recurso em áudio e um recurso em vídeo, ambos de duração de dez minutos cada e relacionados ao mesmo propósito pedagógico, podendo ser usados de maneira independente ou complementar. Neste guia de uso, você poderá encontrar, além da descrição de objetivos e conteúdos, sinopses dos capítulos de áudio e de vídeo, orientações para professor e aluno, suporte teórico para o tratamento dos conteúdos de aprendizagem e bibliografia. Com vistas a dar suporte ao alcance dos objetivos, este capítulo contempla vários gêneros textuais que permeiam as nossas práticas sociais para atender a diferentes propósitos comunicativos. Nos recursos de vídeo e áudio são exploradas relações informais entre jovens estudantes e diálogos com um orientador de aprendizagem que os encaminha para diversas atividades de pesquisa e convivência com usos da Língua Portuguesa por meio de gêneros textuais. Desejamos que este material traga boas contribuições para o seu processo ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa!

1.1. Objetivos Este capítulo tem como objetivo específico reconhecer características do texto dramático produzido no Modernismo e no Pós-Modernismo, avaliando a complexidade do núcleo dramático da narrativa ficcional.

1.2. Conteúdos O foco deste capítulo está no conteúdo literário que contempla os recursos estilísticos que caracterizam o texto dramático produzido no Modernismo e no Pós-Modernismo brasileiros. Entre os conteúdos interdisciplinares, estão presentes História, Geografia e Artes.

2. Vídeo

2.1. Ficha Catalográfica

Ficha Catalográfica – Episódio 6 – Capítulo 3

Título: A literatura vai ao teatro

Subtítulo: O teatro moderno

Tipo de Recurso: Vídeo

Objetivo: Este capítulo tem como objetivo específico reconhecer características do

texto dramático produzido no Modernismo e no Pós-Modernismo brasileiros,

avaliando a complexidade do núcleo dramático da narrativa ficcional.

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Descrição do Recurso: Este material em vídeo tem duração de cerca de dez minutos

e é acompanhado de Guia do Professor com Suporte Teórico e Suporte Pedagógico

em PDF.

Observações (informações complementares):

Níveis de ensino: Ensino Médio

Componentes Curriculares: Língua Portuguesa

Temas: Produção, leitura, análise e reflexão sobre linguagens.

Autores: Andreia Turolo da Silva, Bernardete Biasi Rodrigues, Cibele Gadelha

Bernardino, Fátima Souza e Larissa Pereira de Almeida.

Palavras-chave: teatro moderno; teatro pós-moderno.

2.2. Sinopse

Estudar um teatro desagradável? Os tripulantes estão encarregados de desvendar se o teatro de Nelson Rodrigues merece a crítica a ele atribuída. Para isso, precisam saber quem foi este polêmico dramaturgo, o contexto histórico em que viveu e as propostas de vanguarda que trouxe para o teatro nacional. A partir de um espetáculo onde se misturam a vida, a crítica e a obra de Nelson Rodrigues, Daniel, Carol e Rodrigo percebem a criatividade do autor na construção de um texto moderno tanto no plano lingüístico quanto dramatúrgico. Quer ver como isso é possível? O espetáculo já vai começar!

2.3. Orientações para o professor Caro(a) professor(a), este capítulo aborda o teatro moderno de Nelson Rodrigues, que foi, além de dramaturgo e escritor, um jornalista, e se dedicou, entre outras seções jornalísticas, à coluna policial. Sabendo disso, aproveite a oportunidade para trabalhar a intertextualidade entre os gêneros jornalísticos e literário-dramáticos. Comece com a seção policial dos jornais locais do dia. Algumas questões que sugerimos discutir com os alunos podem ser: quais fatos estão noticiados e como estão construídos nos textos jornalísticos? Será que podemos identificar nos textos um tom sensacionalista e fantasioso, ou o artigo traz apenas o relato de fatos verossímeis? Quais são os limites entre o que pode ser de fato considerado real e o que pode ser considerado extraordinário, ou sensacional? Para esta discussão, divida a turma em grupos menores e distribua jornais diferentes entre os grupos, ou leve-os ao laboratório de informática para que pesquisem os jornais on-line. Feito isso, conduza a conversa para o limite entre o real e o fictício. Pergunte aos alunos se eles conseguem imaginar uma peça de teatro tratando dos mesmos assuntos abordados nas notícias policiais: que tipo de teatro teríamos? Uma comédia? Uma sátira? Uma tragédia? Ou um romance? Há possibilidades de misturarmos tudo isso? Qual seria o efeito final? Como vocês se sentiriam em assistir a uma peça que tratasse disso? Chegou o momento de apresentar Nelson Rodrigues. Exiba o vídeo uma vez sem interrupção e peça para que os alunos respondam as seguintes questões enquanto assistem:

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a) Quais os títulos das duas peças de Nelson Rodrigues mencionadas no material?

b) Na conversa entre os atores e o diretor de teatro no restaurante, porque alguns estão receosos de trabalhar na montagem de uma peça de Nelson Rodrigues? Quais são os argumentos contra a montagem? Quais são os argumentos a favor da montagem?

c) Em trechos da outra peça apresentada no vídeo, podemos entender que o personagem “Boca de Ouro” é construído apenas a partir dos relatos de D. Guigui. Quais identidades são construídas para este personagem? Porque D. Guigui descreve “Boca de Ouro” de três formas diferentes?

d) Ainda sobre esta mesma peça, note que um locutor de rádio dá a notícia da morte de “Boca de Ouro”. Quais nuances sensacionalistas podemos identificar na notícia transmitida pelo locutor? Que propósitos poderia ter tido Nelson Rodrigues em inserir o gênero jornalístico dentro da peça?

Por fim, que tal continuarmos a explorar mais os limites entre o fatual e o fictício? Organize os alunos para selecionarem um caso policial no jornal e adaptá-lo para um texto dramático, levando em conta os aspectos do tempo, do espaço e da ação dramática, a construção das personagens e como se envolvem com a ação na busca de resolvê-la. Ao fazer isso, questione com eles como a violência tem causado grande impacto nas relações sociais, modificando-as. Busque tratar do tema por pontos de vista diferentes e peça aos alunos para que proponham soluções para as situações que trouxerem em seus textos. Que tal construir o texto no mundo virtual, ou second life? Para isso acesse http://secondlife.com/, use a sua criatividade e tenha sucesso!

2.4. Orientações para o aluno Antes do vídeo:

1. Vamos começar nossa pesquisa com a seção policial dos jornais locais do dia? Você pode utilizar jornais impressos ou on-line. Identifique quais fatos estão noticiados e como estão construídos nos textos jornalísticos.

2. Será que podemos identificar nos textos um tom sensacionalista e fantasioso, ou o artigo traz apenas o relato de fatos verossímeis? Quais são os limites entre o que pode ser de fato considerado real e o que pode ser considerado extraordinário, ou sensacional?

3. Você consegue imaginar uma peça de teatro tratando dos mesmos assuntos abordados nas notícias policiais: que tipo de teatro seria? Uma comédia? Uma sátira? Uma tragédia? Ou um romance? Há possibilidades de misturarmos tudo isso? Qual seria o efeito final?

4. Como você se sentiria em assistir a uma peça que tratasse disso? 5. Assista ao vídeo e verifique como um tipo de teatro desta natureza se tornou

possível. Durante o vídeo:

1. Enquanto assiste ao vídeo, sugerimos que busque respostas para as seguintes questões:

a) Quais os títulos das duas peças de Nelson Rodrigues mencionadas no material?

b) Na conversa entre os atores e o diretor de teatro no restaurante, porque alguns estão receosos de trabalhar na montagem de uma peça de Nelson Rodrigues? Quais são os argumentos contra a montagem? Quais são os argumentos a favor da montagem?

c) Em trechos da outra peça apresentada no vídeo, podemos entender que o personagem “Boca de Ouro” é construído apenas a partir dos relatos de D.

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Guigui. Quais identidades são construídas para este personagem? Porque D. Guigui descreve “Boca de Ouro” de três formas diferentes?

d) Ainda sobre esta mesma peça, note que um locutor de rádio dá a notícia da morte de “Boca de Ouro”. Quais nuances sensacionalistas podemos identificar na notícia transmitida pelo locutor? Que propósitos poderia ter tido Nelson Rodrigues em inserir o gênero jornalístico dentro da peça?

Após o vídeo:

1. Por fim, vamos explorar mais os limites entre o fatual e o fictício? Escolha uma das notícias do jornal e busque adaptá-la para um texto dramático. Não se esqueça de levar em conta os aspectos do tempo, do espaço e da ação dramática, a construção das personagens e como se envolvem com a ação na busca de resolvê-la.

2. Considere na sua adaptação o fato de que a violência tem causado grande impacto nas relações sociais, modificando-as. Você poderá explorar aqui o papel da mídia como vetor do sensacionalismo e dessensibilização das pessoas frente ao horror.

3. Busque tratar do tema por pontos de vista diferentes e proponha soluções para as situações que trouxer em seu texto.

4. Que tal construir o texto no mundo virtual, ou second life? Para isso acesse http://secondlife.com/, use a sua criatividade e tenha sucesso!

3. Áudio

3.1. Ficha Catalográfica

Ficha Catalográfica – Episódio 5 – Capítulo 3

Título: A literatura vai ao teatro

Subtítulo: O teatro moderno e pós-moderno

Tipo de Recurso: Áudio

Objetivo: Este capítulo tem como objetivo específico reconhecer características do

texto dramático do Modernismo e do Pós-Modernismo, avaliando a complexidade do

núcleo dramático da narrativa ficcional.

Descrição do Recurso: Este material em áudio tem duração de cerca de dez

minutos, dividido em dois blocos de aproximadamente cinco minutos cada, e é

acompanhado de Guia do Professor com Suporte Teórico e Suporte Pedagógico em

PDF.

Observações (informações complementares):

Níveis de ensino: Ensino Médio

Componentes Curriculares: Língua Portuguesa

Temas: Produção, leitura, análise e reflexão sobre linguagens.

Autores: Andreia Turolo da Silva, Bernardete Biasi Rodrigues; Cibele Gadelha

Bernardino, Fátima Souza e Larissa Pereira de Almeida.

Palavras-chave: teatro moderno; teatro pós-moderno.

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3.2. Sinopse A rádio Estação da Linguagem faz a cobertura de um festival de teatro que traz exclusivamente peças de autores brasileiros. Ao ouvirem a transmissão, os tripulantes Carol, Rodrigo e Daniel aprendem que a peça O rei da vela, de Oswald de Andrade, teve fundamental importância para o teatro moderno no Brasil. Porém, somente serão capazes de entender os significados da peça se souberem o que estava acontecendo no cenário político e econômico do Brasil nas primeiras décadas do século XX. Quer saber também? Venha participar desta aventura com nossos aprendizes da Nave da Aprendizagem!

3.3. Orientações para o professor Caro(a) professor(a), neste capítulo sobre o teatro moderno, você terá a oportunidade de analisar uma importante peça de teatro do Modernismo brasileiro e apresentar um grande autor de nossa literatura aos alunos: Oswald de Andrade. Aproveite a oportunidade para trabalhar com os alunos conteúdos interdisciplinares da História do Brasil e as variadas manifestações artísticas modernas. Nossa sugestão é iniciar os trabalhos a partir do momento histórico: questione os alunos sobre o que acontecia no Brasil e no mundo no período do início do século XX. Apresente a eles o nome “Oswald de Andrade”, para que eles mencionem o que já sabem sobre este autor. Feito isso, parta para a exibição do material em áudio: o primeiro bloco do material traz informações sobre Oswald de Andrade, a sua peça teatral O rei da vela, algumas de suas características e temáticas. Algumas questões que sugerimos para explorar os assuntos abordados são:

a) Quem foi Oswald de Andrade? Como ele é retratado no material? b) Qual a importância da peça O rei da vela para o teatro brasileiro? Quais são

algumas de suas características? Qual é o tema tratado?

Siga o trabalho apresentando o segundo bloco do material. Neste bloco, os alunos terão informações sobre o Brasil da época e um trecho da peça. Alguns questionamentos para que os alunos respondam enquanto ouvem são:

a) Como o noticiário dialoga com a peça O rei da vela? b) Qual é o tom da peça? O que há de inovador no texto, segundo os

comentários de Carol, Rodrigo e Daniel? Você havia percebido isso? c) Como você classificaria o texto da peça: trágico, cômico, satírico ou

romântico? Justifique. d) Você acha que o tema tratado na peça pode ser tratado como um tema

contemporâneo? Justifique.

Como atividade seqüencial, proponha uma pesquisa sobre o teatro moderno no Brasil e na Europa. Esta pesquisa pode ser feita em livros de Literatura e/ou na internet. Peça aos alunos para identificar os nomes dos dramaturgos mais significativos do período e suas características. Busque, também, identificar com eles as inovações do Teatro Moderno. Que tal apresentar os resultados trazendo exemplos das peças dos dramaturgos mencionados? As possibilidades são inúmeras! Aproveite as nossas sugestões e tenha bastante sucesso!

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3.4. Orientações para o aluno

Antes do áudio:

1. Caro aluno, você se lembra o que acontecia no Brasil no período do início do século XX? E no mundo?

2. Você já ouviu falar em Oswald de Andrade? 3. Ouça o primeiro bloco deste capítulo em áudio e confirme as suas respostas

anteriores.

Durante o áudio: 1. Ouça agora o primeiro bloco novamente e busque responder: a) Quem foi Oswald de Andrade? Como ele é retratado no material? b) Qual a importância da peça O rei da vela para o teatro brasileiro? Quais são

algumas de suas características? Qual é o tema tratado? 2. Escute agora o segundo bloco. Neste bloco, você ouvirá um noticiário sobre

o Brasil do início do século XX e um trecho da peça O rei da vela. Enquanto ouve, tente encontrar respostas para as seguintes questões:

a) Como o noticiário dialoga com a peça O rei da vela? b) Qual é o tom da peça? O que há de inovador no texto, segundo os

comentários de Carol, Rodrigo e Daniel? Você havia percebido isso? c) Como você classificaria o texto da peça: trágico, cômico, satírico ou

romântico? Justifique. d) Você acha que o tema tratado na peça pode fazer sentido nos dias de hoje?

Justifique. Após o áudio:

1. Como atividade seqüencial, pesquise sobre o teatro moderno no Brasil e na Europa. Esta pesquisa pode ser feita em livros de Literatura e/ou na internet.

2. Identifique os nomes dos dramaturgos mais significativos do período e suas características. Busque também identificar as inovações do Teatro Moderno. Que tal apresentar os resultados trazendo exemplos das peças dos dramaturgos mencionados? Tenha sucesso!!

4. Suporte Teórico

Na virada do século XIX para o século XX, depois de proclamada a República, o Brasil prepara-se para as mudanças sociais acarretadas pela expansão da monocultura cafeeira. A acumulação de capitais promove a industrialização e une as burguesias agrária e urbana em torno de uma economia dependente do capital estrangeiro, visto que começou tardiamente. O Brasil recebe investimentos estrangeiros, que exploram o mercado nacional, por não ter condições de concorrer com as indústrias estrangeiras. Com essa invasão estrangeira no Brasil, vêm também os imigrantes que trazem suas idéias anarquistas, capazes de movimentar o operariado brasileiro em torno da luta por melhores condições de trabalho. Através de jornais, organizam o movimento anarquista que será intenso até a década de 20, quando sofre uma violenta repressão policial. É nesse contexto que nasce o teatro moderno brasileiro. Muitas mudanças afetaram a trajetória do teatro no Brasil, seja em relação à influência estrangeira, seja em relação ao teatro como construção política, seja em relação às mudanças técnicas no ofício do fazer teatral, seja em relação aos textos e o universo que eles configuram: uma revisita ao passado, uma mostragem de personagens e tipos aqui criados, uma revigoração estética. Precisamos atentar para um fato: muitos textos foram criados nessa época, mas somente anos depois descobertos e encenados devido à censura sofrida na época, confirmando o atraso

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em que vivemos e a luta que os profissionais da cultura tiveram para mostrar a importância do seu trabalho. Quando observamos o contexto europeu do teatro moderno e pós-moderno, vemos uma quebra de antigos valores que atinge aspectos cênicos, a figura do diretor, a infra-estrutura dos palcos e os estilos de interpretação. Aparecem vários modos de fazer teatro. Nesse contexto, um dramaturgo foi capaz de influenciar radicalmente o pensamento teatral moderno: o alemão Bertold Brecht, que defendia a racionalidade do autor, a distanciamento entre a vida real e o personagem, para não confundir o espectador. Aqui no Brasil, vemos um forte sentimento modernista que desencadeou a Semana de Arte Moderna em 1922 na cidade de São Paulo. Proliferavam entre nós as ideias de vanguarda que alguns artistas trouxeram da Europa, cansados do marasmo nacional. Dentre os autores, Mário e Oswald de Andrade se destacaram de forma diferenciada. Ambos escreveram teatro, mas é com O rei da vela que reconhecemos criticamente nosso Brasil através de uma nova estética narrativa para o teatro. Devido à defesa da liberdade por meio de uma concepção estética diferenciada que buscava novas formas de expressão, a famosa peça de Oswald de Andrade, escrita em 1933, publicada em 1937, somente foi interpretada em 1967 pelo grupo do Teatro Oficina de José Celso Martinez Correia. Apresentada no contexto Tropicalista, a crítica apontou elementos pós-modernos no texto que tinha sido escrito na época modernista brasileira, com influências estéticas vindas das vanguardas européias, com as quais o escritor dialogou. A peça traz a tona o universo da agiotagem, escancarando os problemas de corrupção existentes no Brasil, o que pode ser justificado por ter sido produzida numa época caracterizada por preocupações sociais orientadas pela abordagem marxista, que ajuda a explorar o universo decadente da sociedade vigente e agregar pitadas de humor modernista. As cidades de São Paulo e Rio de Janeiro cresciam e se urbanizavam rapidamente, reflexo de um Brasil que trocava a atividade agrícola pela industrial. Os comportamentos também mudavam, influenciados pela ascendente paixão pelo futebol e pelo jornalismo de massas. Nesse contexto insere-se Nelson Rodrigues e um novo teatro brasileiro. Nelson executou com maestria todas as contribuições para a cena, desde os diálogos, de uma carga significativa impressionante, até as possibilidades de encenação. Isso foi possível porque o autor trouxe do seu trabalho como jornalista uma importante contribuição: as “tragédias” e as “comédias” do cotidiano carioca, com os tipos e personagens da trama folhetinesca. Assim, ele mexeu com a dramaturgia da cena e levou para o teatro a qualidade literária de que o teatro brasileiro precisava. A importância de Nelson Rodrigues também está na junção de temas e o tratamento elaborado da linguagem. Enquanto os dramaturgos de gerações anteriores investiam em um diálogo artificial, com um tratamento diverso da linguagem corrente, Nelson Rodrigues restringiu a expressão cênica a uma absoluta economia de meios, conseguindo de cada vocábulo uma ressonância admirável. Esta economia causa um efeito rítmico e auditivo que prova a existência de uma escolha não aleatória. Além disso, a originalidade através de suas peças inclui o rompimento com a superfície das consciências para apreender os processos do subconsciente.

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Bibliografia recomendada ANDRADE, Oswald. O rei da vela. São Paulo: Abril Cultural, 1976. Este livro traz o texto integral da peça e um estudo introdutório sobre a montagem teatral feita pelo Teatro Oficina, ilustrado com fotos do espetáculo. MAGALDI, Sábato. Panorama do Teatro Brasileiro. - 6ª Ed. - São Paulo: Global, 2004. Neste livro, um dos maiores estudiosos do Teatro Brasileiro discute essa arte numa perspectiva histórica, mencionando a importância dos autores dentro do quadro de nossa literatura dramática. Além disso, promove uma integração com a história do teatro mundial. Ao lado de uma historiografia literária, o livro vem contribuir para uma melhor compreensão dos aspectos do gênero teatral. Um livro imprescindível para melhorar a formação do leitor. ______. Teatro da Ruptura: Oswald de Andrade. São Paulo: Global, 2004. ______. Teatro da Obsessão: Nelson Rodrigues. São Paulo: Global, 2004. Estes dois livros do estudioso Sábato Magaldi abordam questões mais específicas sobre os escritores Oswald de Andrade e Nelson Rodrigues, respectivamente. Em cada um dos estudos, Sábato revê seus próprios posicionamentos sobre cada autor e analisa aprofundadamente os seus textos, como se o livro pudesse ser lido por resenhas e artigos sobre cada obra desses dois grandes nomes do teatro no Brasil. PRADO, Décio de Almeida. História Concisa do Teatro Brasileiro: 1570 – 1908. 1. Ed. 2. reimpr. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008. Como o próprio título indica, o livro traz um panorama do teatro brasileiro desde os primeiros tempos até o final do Romantismo. É um livro valioso pela fundamentação teórica e pela linguagem trabalhada. Não só um manual de consulta, mas um livro para enriquecer a formação do leitor. RODRIGUES, Nelson. Boca de Ouro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2004. (Roteiro de Leitura de Flávio Aguiar). Este livro traz junto com o texto da peça Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues, um roteiro de leitura, que é um estudo orientado sobre diversos aspectos que o texto nos suscita. ______. Vestido de Noiva. São Paulo: Abril Cultural, 1977. Esta edição traz o texto da peça Vestido de Noive, de Nelson Rodrigues e um cuidadoso estudo sobre a obra preparado pela Abril Cultural. Dionysos. Ministério da Educação e da Cultura – DAC – FUNARTE. Serviço Nacional de Teatro – Setembro de 1978, nº 23. Especial: Teatro do Estudante do Brasil – Teatro Universitário – Teatro Duse Esta é uma revista muito valiosa para os pesquisadores de teatro, visto que funciona como um dossiê. Para cada número um assunto diferente abordado por diferentes profissionais do teatro, bem como depoimentos, artigos e fotos. http://br.geocities.com/prosapoesiaecia/oreidavelavestib.htm

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Aqui você pode encontrar o texto integral de O rei da vela, de Oswald Andrade. http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/resumos_comentarios/o/o_rei_da_vela Comentário bastante esclarecedor sobre a importância da obra do escritor modernista Oswald de Andrade e seu texto O rei da vela. http://tropicalia.uol.com.br/site/internas/leituras_gg_teatro2.php Neste site sobre o movimento da Tropicália, encontramos o Manifesto do Teatro Oficina, elaborado por José Celso Martinez Correia sobre a montagem do espetáculo O rei da vela, salientando aspectos temáticos que ainda sobreviviam na época da apresentação, 30 anos depois da publicação do texto. http://pt.wikipedia.org/wiki/Boca_de_Ouro_(pe%C3%A7a) Neste site é possível encontrar informações sobre a peça Boca de ouro, do escritor brasileiro Nelson Rodrigues, assim como links para a vida do autor e para o filme realizado a partir da peça. http://www.itaucultural.org.br/index.cfm?cd_pagina=2690 Neste site do Itaú Cultural é possível navegar por um universo extenso sobre a arte, com depoimentos, ilustrações, vídeos sobre vários movimentos artísticos e estéticos. Para a literatura e para o teatro existem enciclopédias específicas sobre os movimentos mais contemporâneos. Além disso, você poderá encontrar lá alguns percursos educativos.