8
Curitiba, terça-feira, 14 de setembro de 2010 - Ano XII - Número 588 Jornal-Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo [email protected] DIÁRIO d o B R A S I L Começa a Semana Literária “Leitura e cotidiano“ é o tema da edição neste ano Pág. 3 Pág. 5 As opções turísticas de Colombo Turismo Yasmin Taketani Pág. 4 Disque Idoso recebe denúncias contra maus-tratos Terceira Idade Pág. 4 Articulista questiona mudança nos hábitos de crianças Opinião Previna-se da tuberculose Saúde Pág. 7

LONA 588 - 14/09/2010

Embed Size (px)

DESCRIPTION

JORNAL LABORATÓRIO DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE POSITIVO.

Citation preview

Page 1: LONA 588 - 14/09/2010

Curitiba, terça-feira, 14 de setembro de 2010 - Ano XII - Número 588Jornal-Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo [email protected]

DIÁRIO

do

BRASIL

Começa aSemana Literária“Leitura e cotidiano“ é o tema da edição neste ano

Pág. 3

Pág. 5

As opçõesturísticas deColombo

Turismo Yasmin Taketani

Pág. 4

Disque Idosorecebedenúnciascontramaus-tratos

Terceira Idade

Pág. 4

Articulistaquestionamudança noshábitos de crianças

Opinião

Previna-se datuberculose

Saúde

Pág. 7

Page 2: LONA 588 - 14/09/2010

Curitiba, terça-feira, 14 de setembro de 20102

OpiniãoReitor: José Pio Martins.Vice-Reitor: Arno Anto-nio Gnoatto; Pró-Reitorde Graduação: RenatoCasagrande; Pró-Reitorde Planejamento e Ava-liação Institucional: Cos-me Damião Massi; Pró-Reitor de Pós-Gradua-ção e Pesquisa e Pró-Reitor de Extensão: Bru-no Fernandes; Pró-Reitorde Administração: ArnoAntonio Gnoatto; Coor-denador do Curso deJornalismo: Carlos Ale-xandre Gruber de Cas-tro; Professores-orienta-dores: Ana Paula Mira eMarcelo Lima; Editores-chefes : Daniel Castro( c a s t r o l o n a @ g m a i l .com.br), Diego Henriqueda Silva ([email protected]) e NathaliaCavalcante ([email protected]) .

“Formar jornalistas comabrangentes conheci-mentos gerais e huma-nísticos, capacitação téc-nica, espírito criativo eempreendedor, sólidosprincípios éticos e res-ponsabilidade social quecontribuam com seu tra-balho para o enriqueci-mento cultural, social,político e econômico dasociedade”.

O LONA é o jornal-laboratório diário doCurso de Jornalismo daUniversidade Positivo –UPRedação LONA: (41)3317-3044 Rua Pedro V.Parigot de Souza, 5.300 –Conectora 5. CampoComprido. Curitiba-PR- CEP 81280-30. Fone(41) 3317-3000

Expediente

Missão docursode Jornalismo

Infância perdidaJeferson Leandro Nunes

Sempre me pergunto: será que um dia teremos novamentecrianças “normais”? Não me refiro à questão de saúde, penso simna questão da mudança de cultura. Quando é que veremos nova-mente meninos se divertindo com as bolinhas de gude, famosaspara os mais antigos como “búlicas”? Quando será que poderemosnos divertir com as disputas de “bafo” com figurinhas, ou aquelasrodas em torno das partidas de “tazo”?

Na minha cabeça passam memórias de uma infância quejamais retornará, e olha que ainda tenho 19 anos. Por qual razãomudamos tão repentinamente? O máximo que consigo enxergar depromissor nessas “novas crianças” é a vontade de ficarem ricas,mas como, se nem estudar eles querem? Ah!, que saudade daqueletempo em que ficávamos horas mexendo na terra, desenhando earquitetando as pistas para as corridas de tampinha de garrafas,muitas vezes para nos divertirmos uma meia-hora e olhe lá, pois anoite caía e as mães se preocupavam mais com os perigos da rua.

Meu Deus, será que estou pensando como um velho? Seráque na realidade o mundo está melhor assim, com as crianças tran-cadas em um quarto com apenas uma, ou duas telas em sua frente?E que só saem para ir à escola ou ao clube com seus pais? Ondeestão os meninos de pés descalços que passavam horas no campi-nho de terra batida jogando bola, sem sequer preocupar-se com arepreensão feita pelas mães devido à roupa encardida? Onde está aalegria de ser criança? Perdeu-se? Alguém escondeu?

Ver meninos de 12 ou 13 anos portando armas, sem que estassejam de brinquedos, meninas que ainda nem viveram sua infânciacom barrigas enormes carregando outras crianças em seu ventreainda mal-formado, parece que isso sim passou a ser brincadeirade criança, mas o velho aqui deve estar cego, pois não consegueenxergar graça alguma nessas “peraltices”.

A cidadania, traduzida em palavras, são os direitos consti-tucionais dados às pessoas, inclusive de participar da política. Esseexercício pode se dar através do voto direto ou indireto. As pessoaspodem intervir no governo da cidade em que vivem. Para isso, nãoexiste distinção de sexo, raça ou religião. Todos têm direito ao votoe de participar das eleições.

Neste ano, serão eleitos alguns representantes, entre eles oconsiderado “mais importante”: o presidente da República, que ocidadão escolhe dentro dos critérios que considera mais importan-te.

Se vivemos numa república democrática em que todos têm odireito de votar e de participar, trabalhando nas eleições, onde en-tra a obrigação, com o exercício da cidadania?

Algum tempo atrás algumas pessoas eram privadas de vo-tar. Só podiam os intelectualmente favorecidos ou os que detinhammais posses — homens brancos que participavam de forma ativada política. Isso, claro, em outra época. Hoje, chegou o tempo emque todos têm esse direito. Direito esse que virou obrigação. É obri-gatória essa parte da cidadania, tem que votar mesmo que não quei-ra e, ainda pior, trabalhar nas eleições, independente da disposi-ção.

Alguém que foi convocado uma vez para ser mesário prova-velmente será convocado de novo, isso porque, segundo o TRE, apessoa “já tem experiência”. O que não procede, já que tem que serfeito um “curso” para poder ser mesário.

Poucos são aqueles que sentem prazer nesse exercício; mui-tos tentam burlar, dar um jeito de não ir. Mas é uma convocação.Caso o cidadão não compareça, e não apresente justificativa noprazo legal, sofrerá penalidades. A falta é considerada crime dedesobediência; o cidadão é sujeito a processo e multa arbitrada pelojuiz eleitoral.

Se é “obrigatório”, o trabalho e o voto, por que não é dado umpoder maior ao povo nas decisões que são tomadas “lá em cima”, eque vão recair sobre ele? Por que não se podem votar outras leis? Ossalários daqueles que representam o cidadão, por exemplo? Claroque isso, de forma instruída e com os devidos porquês, um deputa-do ganha em torno de R$ 27 mil por mês. Enquanto que o contribu-inte ganha um salário mínimo de R$ 510 ao mês. Uma maior parti-cipação popular nesses horas faria a diferença. Não fosse tão difícila tarefa de ser mesário, e o voto obrigatório não fosse visto dessaforma tão pesada, poderia ser um prazer trabalhar nas eleições.

O direito daescolhaPaola Rodrigues

Quando será que poderemos nos divertircom as disputas de “bafo” com figurinhas,ou aquelas rodas em torno das partidasde “tazo”?

Divulgação

Divulgação

Page 3: LONA 588 - 14/09/2010

Curitiba, terça-feira, 14 de setembro de 2010 3

Lite

ratu

ra p

ara

todosCom o tema leitura e o

cotidiano, a 29 ª Semana Lite-rária do Sesc Paraná, no Paçoda Liberdade, busca celebrar aliteratura e aproximar o públi-co desse universo através deuma programação inteiramen-te gratuita. A abertura, nestasegunda-feira, contou com apresença da escritora Lya Luft,que falou sobre sua experiên-cia com os livros.Até o dia 19, curitibanos e pa-ranaenses de outros municípi-os que abrigam o Sesc poderãoaproveitar a vasta programa-ção com curadoria do escritor,jornalista e crítico literário JoséCastello. No caso da capital, oPaço da Liberdade apresentaestandes de livros, mesas-re-dondas, conferências, oficinas,sessões de cinema, lançamen-to de livros, peças de teatro eprogramação infantil.Élisson de Souza e Silva, coor-denador da Semana Literária,explica que o objetivo do even-to, por estar localizado no cen-tro da cidade, é “interferir nocotidiano das pessoas”.As mesas-redondas são reali-zadas sempre às 9h30 e 19h30,dentro da Sala de Atos. Porém,é recomendável retirar os in-gressos com antecedência (elesestão disponíveis um dia an-tes da sessão correspondente).O evento conta, também, comtelão em uma tenda montadana Praça José Borges de Mace-do, próxima ao Paço. As outrasatividades têm horários diver-sos. Além de Joca Reiners Ter-ron e Raimundo Carrero, queconversam com o público hojepela manhã, as mesas trazemautores como João Paulo Cu-enca, Sérgio Sant’Anna e Hum-berto Werneck.Cada uma delas se propõe adiscutir uma pequena parcelada literatura e cotidiano: “A

formação do leitor”, “O espaço daleitura no dia a dia”, entre outras,tratam do presente, passado e fu-turo da literatura, e, claro, do lei-tor. Afinal, um aspecto preocu-pante, atualmente, é a baixa fre-quência de leitura entre os jovens.Porém, para provar que o hábitoda leitura favorece o enriqueci-mento intelectual, Daniele Cristi-na da Silva, que também trabalhano comércio da região, conta quelê bastante por causa da faculda-de. “É bom sempre estar bem in-formado, ler alguma coisa diferen-

Semana Literária do Sesc Paraná já começou e segue até odia 19 com programação gratuita e para todos os gostos

Yasmin Taketani

Yasmin Taketani

Hoje, quem passar pelo espaço da Semana LiteráriaSesc Paraná poderá acompanhar a mesa redonda queacontecerá às 9h30 e discutirá as possibilidades daformação de leitores, bem como a aproximação dosjovens da literatura. A mesa contará com aparticipação do escritor Raimundo Carrero,conhecido por suas ficções experimentais. Além dele,também estará presente o escritor Joca Terron. Oencontro será mediado por Luis Henrique Pellanda,colunista do jornal literário Rascunho.Às 19h30 é a vez da discussão sobre a leitura namodernidade. A velocidade da informação e faltade tempo para leituras mais complexas serãodiscutidas pela escritora Tatiana Salem Levy e peloescritor Altair Martins. A mediação fica por contade Flávio Stein, pesquisador das teorias da leitura.

te para dirigir a cabeça para ou-tro lado, porque a gente andatão ocupado com trabalho... En-tão dá uma aliviada”, explica.Rosa Aparecida Baron, comer-ciante na Rua das Flores, nãotem esse hábito. Mas sua filha éexceção entre a nova geração, etem como brinquedo preferido olivro. “Tenho que trazer minhafilha porque ela está louquinhapara vir aqui. Ela ama ler”, lem-bra.Fátima Aparecida, vendedora deuma loja de roupas na Praça

Generoso Marques, afirmanão ler nenhum livro du-rante o ano, por falta detempo. Mesmo assim, acre-dita que a iniciativa irá in-centivar a leitura. “Semprefavorece bastante”, reforça.Apesar da correria do dia adia, a Semana Literária pro-mete diminuir o passo dostranseuntes e fazer-se no-tar, mesmo em meio a todapropaganda política da re-g i ã o d a P r a ç a G e n e r o s oMarques.

Semana Literária do Sesc PRPaço da Liberdade (PraçaGeneroso Marques, 189)Contato: 3234-4200Entrada gratuitaA programação completa estádisponível no sitesescpr.com.br

Yasmin Taketani

Page 4: LONA 588 - 14/09/2010

Curitiba, terça-feira, 14 de setembro de 20104

Maus-tratos a idosos

Carla Rocha

No Brasil, todo cidadãocom idade superior a 60 anosé considerado idoso e passaa fazer parte de uma parcelada população que aumentaanualmente: a terceira idade.

Em Curitiba, nota-se o re-flexo dessa realidade. Deacordo com dados do censo,realizado pelo Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatís-tica (IBGE), vivem hoje nacapital paranaense cerca de150 mil idosos, que represen-tam 8 ,5 % da populaçãocuritibana.

A população idosa quemais cresce no mundo é a doBrasil. De acordo com o IBGE,existem mais de 20 milhões

de idosos no país e segundoestimativas do Conselho Na-cional, cerca de 100 mil de-les vivem em asilos. O cresci-mento do número de pessoascom mais de 60 anos implicauma série de adequaçõespertinentes, implementadasao longo dos anos, em ques-tões pontuais, desde o pontode vista legal até o social. Odia do idoso comemorado in-ternacionalmente em 1º deoutubro, é um exemplo. Ascomemorações são marcadaspor inúmeras atividades emquase todo o país.

No Paraná, desde 2003acontece a Mobi l izaçãoParanaense sobre Envelheci-mento (Move). São ações pro-movidas na última semana do

mês de setembro com intuitode conscientizar a popula-ção quanto ao respeito à pes-soa idosa. Trata-se de ativi-dades recreativas, culturaise educativas, de acordo cominformações presentes no sí-tio do Governo do Estado,acontecem em todos os mu-nicípios paranaenses. Sãoalmoços de confraternização,bai les comemorat ivos ematinês dançantes, cafés damanhã, caminhadas, campa-nhas de saúde, cerimôniasreligiosa, ciclos de palestras,concursos de beleza, jogos,oficinas, passeios e sessõesculturais, tudo adequado àcondição social de cada lo-calidade.

Outra ação que beneficia

essa faixa etária é a Lei nº10741, de 1º de outubro de2003, denominada Estatutodo Idoso que, embora tenhatramitado sete anos peloCongresso até ser aprovado,mostra-se mais abrangenteque a Política Nacional doIdoso, vigente desde 1994. OEstatuto prevê penas severaspara aqueles que desrespei-tarem esses cidadãos. Osprincipais pontos abordadospelo documento são questõessobre saúde, transporte cole-tivo, violência e abandono,entidades de atendimento aoidoso, lazer, cultura e espor-te, trabalho e habitação.

No entanto, está nítidoque nem as políticas para oidoso nem o Estatuto estãosendo cumpridos. Frequente-mente, a mídia divulga oscasos de maus tratos a ido-sos. Espancamento, falta dehigiene, falta de comida, rou-

idade?Qual será a melhor

O G

lobo

/ D

ivul

gaçã

o

Câmeras escondidas são alguns dos meios deconstatação e denúncia dos mau tratos a idosos

Divulgação

Tipos de denúnciasmais comuns

1) Agressões verbais,psicológicas, físicas epor uso de substânciaspsicoativas - 36,5%;2) Negligência/Abandono - 27,5%;3) Apropriação indébita- 16%;4) Abuso/desrespeito/discriminação - 6%;5) Cárcere privado - 6%;6) Vulnerabilidadesocioeconômica - 3%;7) Ameaça de morte -2,9%;8) Invasão depropriedade - 2,3%.

ServiçoO Disque Idoso do Paraná atende gratuitamente de segun-da a sexta-feira, das 8h30 às 12h00 e das 13h30 às 17h30.Telefone: 0800 – 410001

bo, falta de paciência e faltade amor, são as principaisocorrências relatadas, semcontar as que ainda não fo-ram descobertas.

A maneira mais rápida eeficaz de acabar com osmaus-tratos é a denúncia. NoParaná o Disque Idoso temuma atuação importante, eserve de referência nacional.Trata-se de um serviço telefô-nico prestado pela Secretariado Trabalho, Emprego e Pro-moção Social (SETP), ligado aum banco de dados a dispo-sição da população para pres-tar informações, orientações efazer encaminhamentos dasreclamações e denúncias. Deacordo com dados da própriaSecretaria, o total de situaçõesatendidas pelo Disque IdosoParaná no período de outubrode 2003 a maio de 2010 foi de22 mil situações, sendo 9 mildelas denúncias.

Divulgação

Page 5: LONA 588 - 14/09/2010

Curitiba, terça-feira, 14 de setembro de 2010 5

Turismo

Carla Rocha

Em época de férias, masde dinheiro curto, as viagensdos sonhos ficam adiadas.Felizmente, no entorno deCuritiba, nas cidades da re-gião metropolitana, há mui-ta opção de lazer e turismode boa qualidade. Exemplodisso são atrações encontra-das no munic ípio deColombo.

Povoado em sua grandemaioria por imigrantes itali-anos, e situado ao norte deCuritiba, Colombo proporci-ona aos visitantes lazer, des-

canso, aventura, boa alimen-tação e uma série de produ-tos artesanais de boa quali-dade.

Arrisca-se dizer que a ci-dade é um pedacinho da Itá-lia localizado há 17 km deCuritiba. Sua principal atra-ção é o Circuito Italiano deTurismo Rural – primeiroproduto turístico a agruparatrativos e serviços –, o qualproporciona aos visitantesopções que extrapolam o tu-rismo rural, variando entreas modalidades de turismocultural, gastronômico e eco-

lógico, em áreas naturais.O Circuito Italiano reúne

os principais atrativos da ci-dade, evidencia as proprie-dades rurais, os empreendi-mentos gastronômicos e dehotelaria, e valoriza as bele-zas naturais . O roteiro écomposto por 54 pontos tu-rísticos, contempla váriasatividades, unindo atrativose serviços. Logo ao entrar nacidade, por qualquer um dospontos de acesso, o turista jápode imaginar que está per-correndo um pedaço da Itá-lia. A cultura dos imigrantesé mantida com muito vigor,

demonstrado na fachada dasresidências de estilo coloni-al, os canteiros, o cultivo daterra, os objetos de culturaitaliana e a nomenclatura delojas, restaurantes e a maio-ria dos pontos de comércio.Nos postes de iluminaçãopública da principal via deacesso observam-se as coresbranca, vermelha e verde pin-tada uma sobre a outra nosentido horizontal, represen-tando a bandeira da Itália. Acriatividade anda em alta porlá.

A maioria dos proprietá-rios é descendente de imi-grantes. Chácaras, hotéis,restaurantes, vinícolas e ou-tros empreendimentos queformam o Circuito Italiano, emantém, além das caracterís-ticas físicas, o sotaque típicoda região de Vêneto. São re-ceptivos, hospitaleiros, gos-tam de mostrar suas artes,suas produções, seus conhe-cimentos e dispensam ao vi-sitante toda a atenção, res-pondem às perguntas ofere-cem produtos para degusta-ção e contam suas mais anti-gas estórias.

Os produtos cultivadosnas propriedades ruraistransformam-se em doces,geleias e conservas, além deserem consumidos in natura.Outra especialidade da po-pulação colombense é a fabri-cação de vinhos, espumantese destilados de uva, disponí-veis em vinícolas e adegas. Osrestaurantes oferecem, além

ItáliaUm pedaço da

Gilson Cam

argo/ Divulgação

Colombo, uma das principais cidadesda Região Metropolitana de Curitiba,atrai visitantes em passeio à italiana

das comidas típicas italia-nas, atividades com forte ten-dência italiana, fazendo comque os turistas interajam coma cultura da Itália, aprendamsobre e la e aprec iem agastronomia do país euro-peu. Um fator predominanteda população é a religiosida-de, demonstrada pelo gran-de número de igrejas, que emdatas comemorativas ficamrepletas de fiéis. Mas o prin-cipal ponto turístico é a Gru-ta do Bacaetava, que fica a 12Km do centro de Colombo eoferece um contato direto coma natureza.

Com uma população deaproximadamente 240 milhabitantes, Colombo é umadas cidades que mais cresceuna Região Metropolitana deCuritiba (RMC), nos últimosanos. A taxa de urbanizaçãoda cidade excede os 90% eseu índice de desenvolvimen-to humano (IDH) surpreendecom mais de 80%. Colombonão merece destaque apenasno turismo. A cidade tambémse destaca no nível de esco-laridade da população, háuma Instituição de EnsinoSuperior instalada no muni-cípio. Colombo oferece atra-ções turísticas de qualidade,preço acess ível e bempertinho de Curitiba. Vale apena conferir!ServiçoSecretaria Municipal de Tu-rismo de Colombo [email protected]: 3656-6600

Museu Municipal Cristoforo Colombo

Memorial Italiano | Colombo (PR)

Divulgação

Page 6: LONA 588 - 14/09/2010

Curitiba, terça-feira, 14 de setembro de 20106

Não é possível falar dos anos70 sem citar o ícone cinemato-gráfico “Os Embalos de Sábadoà Noite” (Saturday Night Fever,1977). O filme, que pode ser con-siderado um verdadeiro guiapara quem não viveu a época,mostra não só o universo de umjovem dos anos 70, mas tudo oque há de errado nele.

Este universo é representadopor John Travolta, que dá vidaa Tony Manero, vendedor deuma loja de tintas e dançarinonas horas vagas. É através deleque nos situamos na época, emque Farrah Fawcett era símbolosexual com o seu inocente pôs-ter em um maiô vermelho. Aação ficava por conta de BruceLee; o mito das artes marciais eraum herói na parede de todo ga-roto. As pistas eram dominadaspor Tony Manero, que esperavaansiosamente os fins de semanapara ir à discoteca, onde se sen-tia respeitado e admirado, poisele poderia fazer sua especiali-dade: dançar.

A dança e as músicas marca-ram esta fase. Logo, a trilha so-nora traz os melhores da discomusic: Bee Gees, Kool & TheGang, KC and The SunshineBand e The Trammps. Abrindocom “Stayin’ Alive”, as músicasficam cada vez mais empolgan-tes, principalmente com as ener-géticas coreografias de Travolta.Depois do lançamento do filmevárias pessoas entraram em au-las de dança, como mostra o do-cumentário “Behind The Music:Saturday Night Fever”, presen-te no DVD do filme.

Mas não se engane com Tony

Dançar para esquecer

Larissa Coutinho BeffaEscreve quinzenalmente sobre anos 70, sempre àsterç[email protected]

Anos 70

Manero. Mesmo com a dança ealegria, ele é sombrio, violento,machista e leva uma vida dura.Tal personagem só poderia serinterpretado por John, que per-deu sua namorada durante asgravações. Diana Hyland tinhacâncer e foi quem o incentivou aaceitar o papel. Segundo o dire-tor John Badham, ele era o úni-co que realmente entendia o per-sonagem.

Devido à segurança de Tra-volta com sua personagem, oator pôde mostrar o outro ladode Manero, pois para intensi-ficar o enredo, entre uma dan-ça e outra, uma mulher comuma nova visão da vida apare-ce e o confunde, com relação aoseu futuro. Pela primeira vezele abre seus olhos para abu-sos, hipocrisia e preconceito,que estão à sua volta. Infeliz-mente, essa realidade não émuito diferente da dos diasatuais como: drogas, sexo irres-ponsável e violência. Os cortesde cabelo, as roupas e as mú-sicas podem ser outras, mas omundo ainda é o mesmo. Dan-çar para esquecer os problemasé uma solução temporária,como já nos ensina Tony Ma-nero. Tudo se resume a “StayinAlive”, no final das contas.

Divulgação

Divulgação

Defenestrando

Mateus ChequimEscreve quinzenalmente sobre música, à[email protected]

O suposto regressoda indústriamusical brasileira

Quem gosta de boa música deve ter percebidocomo é difícil escutar rádio hoje em dia. Certamen-te, isso se deve ao fato de que as rádios mais popu-lares são abastecidas pelas grandes gravadorasque fazem parte da indústria cultural da músicaatual. Convenhamos que falar sobre a influênciada internet no mercado fonográfico, seja o brasi-leiro ou internacional, chega a ser algo meio bati-do.

Não apenas em se tratando da indústria musi-cal, mas discorrer sobre a influência da internetem qualquer assunto ou área não me parece muitoinovador. Há, porém, certos questionamentos quefogem um pouco desse senso comum sobre o ad-vento da internet que são interessantes de seremfeitos.

Sei que ao mesmo tempo que essas bandas re-centes fornecidas a nós pelas grandes gravadorase Ricks Bonadios da vida conquistam muitos fãs eatraem também uma série de críticos, como eu. Asacusações são diversas, e vão de baixa qualidademusical até o forte apelo visual, passando aindapelas letras vagas e pouco cultas. Se voltarmos nãomuitos anos no tempo, veríamos nas prateleirasdas lojas de discos, CDs de bandas como CapitalInicial, Barão Vermelho e Legião Urbana, nos lu-gares hoje ocupados por Nx Zero, Fresno e Pitty. Oque há de comum entre todas essas bandas é quetodas têm ou tiveram contratos com grandes gra-vadoras.

Podemos olhar para essas diferentes geraçõesda indústria fonográfica brasileira e dizer que elaficou pior com o passar dos anos. Porém, dizemosisso pois, hoje, na internet temos acesso a um ce-nário alternativo musical que nos permite compa-rar esses dois movimentos: o das grandes grava-doras e o independente. Há muita indignação aoperceber que muitas vezes quem chega ao topo dasparadas de sucesso, hoje em dia, não são aquelesque representam o que há de melhor na música. Éclaro, hoje há modos de fazer essa comparação.Mas e antes da internet, como se fazia essa compa-ração? No máximo, frequentando os shows inde-pendentes que aconteciam pelos cantos do país, oque era um tanto limitado. Desconhecendo o ce-nário alternativo da época, quem garante que oBarão representava o que de melhor acontecia nadécada de 80? Qual era o referencial?

É justamente por conta dessa referência únicaque glorificamos o passado e vemos com estranhe-

za o presente. Diz-se muito que a internet trouxe uma

democratização maior da informação, e acho queisso se aplica muito bem a esse tema. Hoje temosdiversos movimentos acontecendo simultanea-mente, seja fora ou dentro da indústria cultural.Hoje temos liberdade de escolha.fonográfica bra-sileira e dizer que ela ficou pior com o passar dosanos. Porém, dizemos isso pois, hoje, na internettemos acesso a um cenário alternativo musicalque nos permite comparar esses dois movimen-tos: o das grandes gravadoras e o independente.Há muita indignação ao perceber que muitas ve-zes quem chega ao topo das paradas de sucesso,hoje em dia, não são aqueles que representam oque há de melhor na música. É claro, hoje há mo-dos de fazer essa comparação. Mas e antes dainternet, como se fazia essa comparação? No má-ximo, frequentando os shows independentes queaconteciam pelos cantos do país, o que era umtanto limitado. Desconhecendo o cenário alterna-tivo da época, quem garante que o Barão repre-sentava o que de melhor acontecia na década de80? Qual era o referencial?

É justamente por conta dessa referência únicaque glorificamos o passado e vemos com estra-nheza o presente.

Diz-se muito que a internet trouxe uma demo-cratização maior da informação, e acho que issose aplica muito bem a esse tema. Hoje temos di-versos movimentos acontecendo simultaneamen-te, seja fora ou dentro da indústria cultural. Hojetemos liberdade de escolha.

Se voltarmos não muitosanos no tempo, veríamosnas prateleiras das lojas dediscos, CDs de bandascomo Capital Inicial, BarãoVermelho e Legião Urbana,nos lugares hoje ocupadospor Nx Zero, Fresno e Pitty

Page 7: LONA 588 - 14/09/2010

Curitiba, terça-feira, 14 de setembro de 2010 7

futuroSaúde

Diair Portes

A pneumonia é uma infec-ção bacteriana aguda e é res-ponsável por 960 milinternações por ano no Bra-sil. A doença atinge princi-palmente crianças e idosos,que é o grupo de maior riscode mortalidade em decorrên-cia da infecção, mas podetambém afetar jovens e adul-tos saudáveis. Nas crianças,a pneumonia é a principalcausa de morte em todo omundo. No Brasil, é a quartadoença que mais mata.

Segundo dados doDatasus, a pneumonia atingemais de dois milhões de bra-sileiros todos os anos. Deacordo com os dados, dosquase 25 mil óbitos por pneu-monia registrados em 2005,último levantamento sobreóbitos da doença, 70% eramde pacientes com mais de 65anos.

Essa doença atinge os pul-

mões e o sistema respiratório,onde os alvéolos, responsá-veis pela absorção do oxigê-nio, ficam inflamados quan-do absorvem a infecçãobacteriana. A pneumonia de-riva da infecção por bactéri-as, vírus, fungos ou parasi-tas. Também pode ser causa-da por consequência de ou-tras doenças como o câncerpulmonar ou abuso de álco-ol.

Os sintomas típicos asso-ciados com a pneumonia in-cluem tosse, dor no peito, fe-bre e dificuldade respirató-r ia . De acordo com oinfectologista Edar Gaetner,ao tossir, em alguns casos osangue acompanha a tosse.Quando a doença é causadapela bactéria Legionella , apneumonia provoca dor ab-dominal e diarreia. No casoda infecção ser causada pelofungo Pneumocystis , pode

Ilust

raçã

o/ B

anco

de

Saúd

e

Se o

diagnóstico

for realizado

precocemente

poderá

impedir a

evolução da

doença

Alvos da pneumonia

ocorrer perda de peso e in-tensa sudorese noturna.

Para diagnosticar a doen-ça, segundo o médico, os mé-todos mais usados são a ra-diografia, raio X e o examemicrobiológico do catarro.Outro método é a tomografiacomputadorizada, usadapara diferenciar a pneumo-nia de outras doenças respi-ratórias.

O tratamento de umapneumonia de or igembacteriana é realizado comantibióticos e vacinas para aprevenção de alguns tipos depneumonia. Tratada a tempo,o risco da doença atingir osdois pulmões e causar a cha-mada pneumonia dupla, di-minui . Quando ocorre apneumonia dupla e os doispulmões são infectados, adoença pode ser fatal, depen-dendo do estado de saúde dapessoa infectada.

A quantidade de adoles-centes grávidas diminuiu,comparando com os anosanteriores. Em 2009, foramregistrados 444 mil partos deadolescentes de 12 a 18 anos,uma queda de 8,9%, em rela-ção a 2008. Mesmo assim, apreocupação continua, já queo número continua alto.

A p s i c ó l o g a M a r l iTerezinha Guerbert afirmaque a melhor forma de pre-venir a gravidez de uma ado-lescente é manter o diálogo.É importante ensinar sobretudo: o corpo, as prevençõese as consequências de umagravidez prematura, levandoem consideração que o corpode uma menina entre 12 e 18anos ainda está em desenvol-vimento.

Ela sugere também a con-versa com um médico espe-cializado – endócrino-gine-cologista. Outro ponto é cui-dar do que a criança recebeda mídia: a banalização quepode ocorrer nessa transição.“Claro, a proibição não éuma solução. Deve-se prestaratenção aos horários que ac r i a n ç a t e m a c e s s o à smídias”, diz.

Adeide Fernandes Cintra,de 53 anos, entrou em deses-pero quando soube que suafilha, Sonia Fernandes, lhed a r i a u m a n e t a . S o n i aengravidou de Bruna, aos 18anos.

O s s o n h o s d e A d e i d eeram diferentes, daquelesque o futuro estaria reser-vando para uma menina quetem um filho aos 18 anos,como Sonia. “Eu queria queela tivesse a idade ‘normal’para constituir família, e es-tudasse antes. Queria que elativesse filhos só no casamen-to,” lamenta. A família deSonia é do interior, e mantéma tradição de convidar todosos parentes para o casamen-to.

A psicóloga afirma que,mesmo com a ajuda da famí-lia à menina grávida, é im-portante deixar claro quais

serão as novas responsabi-lidades de mãe, que a ado-lescente terá, desde o iní-cio da gravidez até o nas-cimento, e principalmente,após isso.

Marli lembra que a vidaprofissional e estudantilpodem continuar, entretan-to, serão diferentes, poishá um bebê para cuidar.“ O r g a n i z a n d o e s p a ç o etempo para estudo e tudo omais que for combinado e,desta forma, estabelecendolimites”, explica.

A menina deve manterum compromisso com obebê, que é um novo mem-bro da família e precisa decuidados especiais; caben-do à avó relembrar a impor-tância desses detalhes.

Adeide afirma que, ape-sar do rancor sobre a gra-videz prematura, apoiousua filha e deu assistênciaa ela no processo de cria-ção de Bruna, e também noamadurecimento de Soniacom essa nova fase.

Porém, não tirou qual-quer responsabilidade desua filha, sobre a criaçãode Bruna.

“Sempre deixei c laro:você vai se virar. Vai tra-balhar para mantê-la, nãovou fazer a parte de mãe,que é sua responsabilida-de”, diz.

Marli reforça que é im-portante reduzir os confli-tos entre mãe e filha ado-lescente. Brigas, confusõese excesso de cobranças de-vem ser evitados para queo vínculo entre as duasseja o mais saudável pos-sível. A mãe sempre develembrar-se da importânciadisso no futuro de sua fi-lha e neto.

Adeide não nega quesua vida mudou, após onascimento da neta. “A fa-mília estava distanciada, ese uniu graças à Bruna.Hoje ela é o centro das aten-ções, tudo é a Bruna, tudogira em volta dela”, conta.

Jovens mães e oDafne Hruschka

Page 8: LONA 588 - 14/09/2010

Curitiba, terça-feira, 14 de setembro de 20108

MenuRodrigo Cintra

O guitarrista inglês Peter Framp-ton apresenta nesta quinta o show“Thank you Mr. Churchill”, no pal-co do Teatro Guaíra. O repertórioreúne os grandes sucessos do mú-sico, que é um dos mais célebresastros do rock britânico. Entre ou-tras canções, Frampton tocará“Baby I Love Your Way" e "ShowMe The Way".

Quando: Quinta, às 21hOnde: Teatro Guaíra (Praça SantosAndrade, snº, Centro)Quanto: R$ 140 a R$ 340.

O grupo musical Omundô faz apresentação de world music no Te-atro HSBC, também na quinta-feira. O grupo, formado pelos profes-sores Plinio Silva e Liane Guariente e ex-alunos da Faculdade de

Obrigado,Mr. Churchill

Divulgação

A peça “Habituê”, em cartaz noMinauditório do Teatro Guaíra,conta a história de um alcoólatraem luta consigo mesmo. Em um bar,ele conversa com a própria consci-ência, que assume as vozes de umamigo, ex-mulher, filha, amante.Seu maior temor é acabar a vidacomo o dono do bar que frequenta:sozinho e doente.

Quando: Quinta a sexta, às 21h, edomingo, às 19hOnde: Miniauditório do TeatroGuaíra (R. Amintas de Barros, s/n,Centro)Quanto: R$ 10

World music

Quando: Quinta, às 21hOnde: Teatro HSBC (Av.Luiz Xavier, 11, Centro)Quanto: R$ 24

Divulgação

Em luta consigo mesmo

Divulgação

Artes do Paraná (FAP), usainstrumentos de diferentesetnias brasileiras e do mun-do no show.

Cultura

Três dias de shows, 26atrações nacionais e internacio-nais já confirmadas, entre asquais estão grandes nomes docenário musical, como LinkinPark, Rage Against the Machi-ne e Kings of Leon. Todos bus-cando conscientizar o maior nú-mero de pessoas em torno dasustentabilidade, tema discuti-do veemente pelos vários líde-res mundiais e que se tornouquase obrigatório ser discutidoe viabilizado nos diversos ramosempresariais.

Esse será o Festival SWU(Starts With You – Começa comVocê), que ocorrerá entre os dias9 e 11 de outubro na cidade deItu, em São Paulo. Apesar dissotudo, há quem não goste.

Nos bastidores, um gran-de esforço para viabilizar umevento desta magnitude em ter-ritório brasileiro está sendo fei-to. Para se ter ideia, o últimogrande festival ocorrido no Bra-sil foi o longínquo Rock in Rio,em 2001. De lá para cá, apenasgrandes shows individuais,caso dos Rolling Stones, U2 eIron Maiden. E apesar dissotudo, há quem continue não gos-tando.

A ideia inicial é do empre-sário Eduardo Fischer, e é muitoboa. O assunto do momento ésustentabilidade (e continuarásendo por vários e vários anos,pois o “sinal vermelho” da Ter-ra já acendeu e estamos demo-rando a percebê-lo). O objetivodo evento não é apenas divertiro maior número de pessoas, mastambém conscientizá-las. Dizer,através do que elas gostam, algocomo: “Caras! Vocês têm que fa-

zer a sua parte para salvar o pla-neta!”. Mas, apesar de tudo isso,muitos continuam não gostan-do do SWU.

No final de cada um dostrês parágrafos iniciais eu disseque há pessoas que não gostamdesta ótima iniciativa. E este tex-to é destinado a elas.

Quem foi aos últimosRock in Rio, e até mesmo aosshows das grandes bandas, cer-tamente criticará. Com toda acerteza, o SWU não levará nem30% do público total do Rock inRio, em 2001, mas devemos ob-servar que naquele ano tínha-mos um grau de exigência mui-to menor da que encontramoshoje, quanto à segurança dos es-pectadores.

Questões como capacida-de, segurança, comodidade eárea para deficientes físicos nãoeram prioritárias. O importanteera colocar o maior número degente possível, independentedos riscos. Para exemplificar, amesma exigência de capacida-de acontece nos estádios de fu-tebol.

O Maracanã já chegou acomportar 194 mil espectadoresem uma partida de futebol. Hoje,o número máximo do estádio éde 82 mil lugares. Não se podemais reclamar do número depessoas que assistirão ao even-to. Os tempos mudaram e trou-xeram mais racionalização porparte de quem promove espetá-culos.

Agora, entro no problema“bandas”. Após a confirmaçãode grandes nomes nacionais(Capital Inicial e Jota Quest), omundo cibernético entrou em

colapso depois de tantas recla-mações. Infelizmente Raul Sei-xas, Legião Urbana e Cássia El-ler já não estão mais entre nós.

Há quem reclame da faltade alguns nomes internacionais,como Rush e Red Hot Chili Pe-ppers. Bandas deste porte obtêmmuito mais vantagem em fazerum show fora de grandes festi-vais, pois, além da valorizaçãoda sua marca, não há a preocu-pação com a divisão de palcos (ede renda) com outras bandas.

Infelizmente, é impossívelagradar a gregos e troianos.Cada pessoa tem seu gosto mu-sical, e a organização do SWUfez o possível para trazer ao Bra-sil artistas de diferentes estilos.

E para trazer grandes no-mes é preciso bancá-los. E aquivem o questionamento sobre opreço dos ingressos. É caro, masnada além do que poderia se es-perar. Para assistir a um showdo Rush, no Brasil, o preço doingresso para a pista normal éde R$250. Para assistir a um diado SWU, o preço da pista é deR$240.

Por fim, há sim quem re-clame da postura sustentável aque o SWU se dedica. Simples-mente não tenho o que falar paraessas pessoas. A sustentabilida-de nada mais é do que foco detodas as nações e empresas quequerem um mundo melhor parase viver, e que estão preocupa-das com o rumo que o planetapode levar. Nas atuais circuns-tâncias, a Terra não sobreviverámuito mais do que as previsõesrealizadas. É preciso mudar, e oSWU dedica-se a isto.

o festival dasustentabilidadeLucas Kotovicz

UWS