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[email protected] @jornallona lona.up.com.br O único jornal-laboratório DIÁRIO do Brasil Ano XIII - Número 691 Jornal-Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo Curitiba, 05 de abril de 2012 Índice de aprovação de Dilma aumenta Índice aumenta em cinco pon- tos chegando a 77% de apro- vação, este é o maior número desde que Dilma Rousseff chegou a pre- sidência Pág. 3 Neste feriado o desti- no mais procurado é o interior Pág. 3 Consumidores sem informações sobre os medicamentos com desconto Pág. 4 Lei obriga flexão de gênero colocado no diploma Pág. 2 PÁSCOA GERAL OPINIÃO Wilson Dias / Agência Brasil

LONA 691 - 05.04.2012

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JORNAL-LABORATÓRIO DIÁRIO DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE POSITIVO.

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Page 1: LONA 691 - 05.04.2012

Curitiba, quinta-feira, 05 de abril de 2012

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O único jornal-laboratório

DIÁRIOdo Brasil

Ano XIII - Número 691Jornal-Laboratório do Curso de

Jornalismo da Universidade Positivo

Curitiba, 05 de abril de 2012

Índice de aprovação de Dilma aumentaÍndice aumenta em cinco pon-tos chegando a 77% de apro-vação, este é o maior número desde queDilma Rousseffchegou a pre-sidência

Pág. 3

Neste feriado o desti-no mais procurado é o interior

Pág. 3

Consumidores sem informações sobre os medicamentos com desconto Pág. 4

Lei obriga flexão de gênero colocado no diploma

Pág. 2

PÁSCOA GERAL OPINIÃO

Wilson Dias / Agência Brasil

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Curitiba, quinta-feira, 05 de abril de 2012 2 2 2 2

ExpedienteReitor: José Pio Martins | Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração: Arno Gnoatto | Pró-Reitora Acadêmica: Marcia Sebastiani | Coordenação dos Cursos de Comunicação Social: André Tezza Consentino | Coordenadora do Curso de Jornalismo: Maria Zaclis Veiga Ferreira | Professores-orientadores: Ana Paula Mira, Elza Aparecida de Oliveira Filha e Marcelo Lima | Editoras-chefes: Renata Silva Pinto, Suelen Lorianny e Vitória Peluso | Editorial: Daniel Zanella

O LONA é o jornal-laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo. Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Conectora 5. Campo Comprido. Curitiba - PR. CEP: 81280-30 - Fone: (41) 3317-3044.

Março e abril sempre foram meses significativos no calendário europeu. A época marca a entrada do continente na Primavera, estação do re-nascimento e do retorno vigoroso do sol. Há milhares de anos, povos da região celebram o período, fundamental à sobrevivência, representativo do fim da escassez de alimentos e da redução considerável do frio.

Com o cristianismo e a sua chegada como religião predominante aos tempos modernos, a época incorporou-se de novos significados, embora muitos de seus símbolos tenham origem anterior a passagem do “Messias” – cabe aqui ressaltar a dissidência entre católicos e judeus, que não concordam entre si acerca da ideia de filho de deus.

A Páscoa é considerada a mais importante festa cristã. Para católicos, é a celebração da ressurreição de Jesus depois da sua morte por cruci-ficação na Sexta-Feira Santa. Para o Judaísmo, a Pessach rememora o êxodo e fuga de seu povo escravizado do Egito, rumo a Terra prometida.

E onde entram os coelhinhos brancos e os ovos doces e coloridos? A história remonta à Idade Média e aos povos germânicos. O ovo é asso-ciado ao nascimento e o coelho ao seu caráter especial e veloz de reprodução. A partir do século XX, o chocolate passa a integrar a ceia completa de Páscoa, alimento que era considerado pelos gregos como o manjar dos deuses, completando, assim, o ciclo completo de símbolos usurpados do cristianismo, sempre muito apegado ao surrupio da cultura helênica e egípcia.

Se a origem da páscoa já é uma miscelânea complexa, não é de duvidar que a revolução industrial e a consolidação do capitalismo tenham trazido conotações ainda menos singelas à data. Fenômeno de consumo, a Páscoa moderna movimenta uma indústria pesada – o que não é de todo ruim, caso você seja ateu e não veja mal nenhum no consumo excessivo de chocolate.

Se você é um cristão, talvez prefira menos badalação.E há o feriado. Para descansar um pouco do mundo moderno e se perguntar como coelhos, ovos e ressurreições cabem num mesmo pacote

semântico.

Editorial

Opinião

Para tratar questões de gênero em uma sociedade culturalmen-te machista, é normal não encontrar apoio e pleno entendimento de parte da população. Com isso eu já me acostumei. O que me anima é que nos últimos meses esse assunto quase sempre visto como tempo jogado fora ganhou abertura em debates e visibilidade nas ruas.

Dessa vez o que estampa os jornais é a lei que torna obrigatória a flexão de gênero nos diplomas. Advogada, engenheira, professora, médica, arquiteta, corretora. Nada mais de “advogado (a)” ou qual-quer outro “A” entre parênteses.

Antes, apenas o masculino era o gênero utilizado pelas institui-ções de ensino para denominar profissão ou graduação. Dizer que é regra da língua portuguesa não é argumento plausível para mim. Quem criou essa regra? Por que permanecer assim?

Agora as mulheres podem requerer das instituições outra emissão gratuita dos diplomas, com a devida correção. A lei de autoria da senadora Serys Slhessarenko, sancionada depois de passar pela Câ-mara e pelo Senado, foi publicada ontem no Diário Oficial da União.

Quando soube da notícia fiquei feliz, acredito que isso é algo dig-no para nós, mulheres. Finalmente o governo passou a abrir os olhos para as pequenas falhas que reforçam a desigualdade de gênero. São mudanças graduais e, talvez, consideradas pequenas, mas se for ne-cessário caminhar a passos de formiga para desmistificar e descons-truir o machismo impregnado em nós, que assim seja.

Ovos semânticos

Suelen Lorianny

Flexão de gênero não éinsignificante

Jessica Rossignol - Aluna do 3ºPeríodo do Curso de Jornalismo

Ao ler a matéria sobre o projeto dos livros na edição de on-tem (04) do Lona, consegui identificar algo de muito positivo. A oportunidade que os detentos estão recebendo pode ser um grande reforço nos índices de livros lidos por brasileiro, e que vêm decaindo cada vez mais. Como foi apresentado na matéria da pág. 4 sobre a pesquisa “Retratos da leitura no Brasil”. Uma das coisas que fiquei curiosa foi em saber qual seria a posição do detento leitor ou de algum responsável pelo projeto nos pre-sídios, mas foi algo que não presenciei na matéria. Houve uma falta de fontes que seriam muito importantes para termos um amplo conhecimento da situação. Apesar disso gostei da abor-dagem, foi uma boa pauta.

Carta do Leitor

ERRAMOSNo último Lona, do dia 4 de abril, a manchete “Projeto de leitura

sai do papel após 50 anos” está em conflito com o conteúdo da ma-téria a que se refere na página 3. O erro é exclusivo da redação, as alunas que produziram a matéria não tiveram nenhuma influência na escolha da manchete. Assim, esclarecemos os fatos e assumimos o erro.

O jornal-laboratório é produzido por alunos do curso de jorna-lismo e está sucetível a erros. Agradeçemos a compreensão.

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Curitiba, quinta-feira, 05 de abril de 2012 3

Dilma Rousseff tem 77% de aprovação da populaçãoPresidente da República apresenta índices de aprovação maior do que os de seus antecessores no primeiro ano de governo

Uma pesquisa divul-gada na quarta-feira (4) pelo CNI/Ibope mostrou

Trânsito aumenta no feriado de PáscoaInterior do Paraná é o destino mais procurado, seguida do litoral Catari-nense e o Paranaense

O Trânsito no feriado de Páscoa será intenso para quem quiser sair de Curitiba. De acordo com a URBS (Urbani-zação de Curitiba S/A) mais de 1,9 mil ônibus são estimados saindo da cidade entre quarta (4) e

sexta-feira (6), causando um aumento de 85% em comparação aos dias nor-mais.

O destino mais procu-rado segundo a URBS é o interior paranaense com 45% de procura segui-da do litoral Catarinense com 20%. Em terceiro lugar vem o litoral para-naense com 15% da pre-ferência dos cidadãos. Em seguida temos São

Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.

Na quinta-feira são es-timados 850 ônibus com 29.750 passageiros, in-tensificando o tráfego no período da noite. Nesta quarta-feira (4) 500 ôni-bus que levarão 17,5 mil pessoas e na sexta (6) 19,5 mil pessoas viaja-ram em 550 ônibus se-gundo a administradora.

No mesmo período

do ano passado ocorre-ram 208 acidentes com 11 vítimas fatais, con-ta o Batalhão da Polícia Rodoviária Estadual. Ele também destaca o fato da páscoa coincidir com o feriado de Tiradentes, o que em resultou mais um dia de operação. A Polí-cia Rodoviária alerta os motoristas para não faze-rem ultrapassagens peri-gosas e não ingerir bebi-

das alcoólicas ao dirigir.De acordo com Solan-

ge Dill Oliveira, 40 anos Gerente de Farmácia, que viaja até três vezes por semana para o lito-ral paranaense a viagem demora cerca de 30 mi-nutos, já nos feriados o trajeto demora de 2 a 4 horas, seja pelo número de veículos ou pelos aci-dentes.

Fernando TakizawaTiago Francisco PereiraFlavio Martins dos Santos

que a aprovação do go-verno Dilma, se manteve estável em março. Esse foi o quinto levantamen-to feito desde que Dilma Rousseff chegou ao po-der, e ela apresenta núme-

ros superiores ao dos ex-presidentes Luís Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso, dentro do mesmo período de go-verno.

Dilma Rousseff apresenta o maior índice de aprovação pes-soal, desde que chegou à pre-sidência, 77%, cinco pontos a mais do que o apresenta-do no último levantamento que havia sido feito em de-zembro. Além

da aprovação pessoal os números mostram que 56% apontam o gover-no Dilma como ótimo ou bom, sendo mesmo índice de dezembro. O número de reprovação do gover-no foi de apenas 19% dos entrevistados.

O maior índice de aprovação foi na região Nordeste, onde ela al-cançou a marca de 82% de aceitação. Os dados mostram que o índice de aprovação é inversamen-te proporcional a escola-ridade dos entrevistados. As áreas que tiveram melhor avaliação foram

as de combate à fome e à pobreza, com 59%, e combate ao desemprego e meio ambiente, ambas com 53%. Com as pio-res avaliações ficaram os temas como cobrança de impostos, saúde e taxa de juros, com índices de rejeição de 65%, 63% e 55% respectivamente.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, o le-vantamento foi realizado entre 16 e 19 de março, em 142 municípios, entre 2002 eleitores de todas as regiões do país.

Wilson Dias / Agência Brasil

Fernando TakizawaTiago Francisco PereiraFlavio Martins dos Santos

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Curitiba, quinta-feira, 05 de abril de 2012

Desinformação nas farmácias prejudica consumidores

4 Geral

Atendentes dão informações erradas sobre o programa “Aqui Tem Farmácia Popular”

Os medicamentos gené-ricos são os mais vendidos pelo programa do governo “Aqui Tem Farmácia Po-pular”. O programa ofere-ce descontos de até 90%, além de remédios gratui-tos para diabetes e hiper-tensão. No último dia 31 entrou em vigor o reajuste de medicamentos autori-zado pela Câmara de Re-gulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão do governo formado por representantes dos mi-nistérios da Saúde, Justi-ça, Fazenda e Casa Civil.

Segundo o presidente da Pró-genéricos (Asso-ciação Brasileira das In-dústrias de Medicamentos Genéricos), Odnir Finot-ti, o reajuste ocorre em três níveis que variam de 2,80% a 5,85% em relação aos genéricos. Isso ocorre porque nos níveis em que há maior participação dos genéricos a concorrência é maior, por exemplo, o Omeprazol (que é utili-zado contra gastrite e úl-cera), por isso o reajuste pode ser maior. Há ainda um grupo de 8840 me-dicamentos que sofrerão reajuste de -0,25% como a Ritalina (utilizado para tratamento déficit de aten-

ção). Com o reajuste, uma saída para se pagar menos nos medicamentos, seria usar os benefícios do pro-grama.

Entretanto, os consu-midores reclamam que não recebem as informa-ções necessárias sobre o programa nas farmácias credenciadas. “Fui com-prar Sinvastatina, remédio para reduzir o colesterol, para meu esposo e fral-das geriátricas para minha mãe, mas não fui benefi-ciada pela Farmácia Popu-lar”, relata Iolanda Zanlo-renzi.

Para quem necessita de medicamentos de uso contínuo ou que desejam comprar com desconto o programa do governo é uma boa opção, porém, é preciso estar atento às in-formações que são passa-das pelas farmácias.

O Lona foi conferir se as farmácias estão orien-tando os pacientes com as informações certas sobre o programa, comparando com as prestadas pelo Mi-nistério da Saúde que fis-caliza e pune caso existam irregularidades na venda dos medicamentos. O con-tato foi feito por telefone com seis redes diferentes de farmácia – todas cre-denciadas do programa Aqui Tem Farmácia Po-pular – Call Farma, Droga Raia, Farma Total, Miner-va, Nissei e Panvel.

De acordo com infor-mações do Ministério da Saúde, para receber me-dicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes, o cidadão deverá compa-recer ao estabelecimento credenciado no Programa Aqui Tem Farmácia Popu-lar, portando CPF próprio, receita médica válida por 120 dias e documento com foto. Droga Raia e Miner-va informaram correta-mente, as demais informa-ram de maneira incorreta.

Quando questionadas se terceiros podem retirar os medicamentos no lugar do paciente, seja ele in-capacitado ou não, todas deram respostas diferen-tes da apresentada pelo Ministério da Saúde. De acordo com o ministério,

Fernando TakizawaTiago Francisco PereiraFlavio Martins dos Santos

Já na Nissei, a informação foi de que bastava apre-sentar o CPF do paciente. Na farmácia Call Farma o atendente disse não sa-ber como proceder nesse caso. No caso de paciente menor de idade todas as farmácias passaram infor-mações erradas.

Segundo o Ministé-rio da Saúde, o menor de idade portador de CPF poderá adquirir seus me-dicamentos normalmen-te. Para menores de idade que não possuírem CPF, pode-se aceitar o CPF do pai ou da mãe, até provi-denciar um próprio. Neste caso, o responsável legal deverá apresentar identi-dade civil que comprove a dependência do menor de idade, titular da receita.

não é obrigatória a presen-ça do paciente, titular da prescrição, laudo ou ates-tado médico quando se enquadrar nas condições de incapacidade previs-ta nos termos dos artigos 3° e 4° do Código Civil, desde que comprovada. Nesse caso, a dispensa-ção somente será realiza-da mediante apresentação dos seguintes documen-tos: RG, CPF ou certidão de nascimento, do pacien-te e o mesmo para o repre-sentante legal, portador de instrumento público de procuração retirado em cartório.

O atendente da farmá-cia Minerva informou que bastava uma declaração assinada pelo médico que de o paciente é incapaz.

Medicamentos gratuitos da farmácia popular

Tiago Francisco Pereira