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lona.redeteia.com Mais informações: www.simepar.br Terça-feira, 25 de junho de 2013 Chuva Mín. Máx. 14ºC 18°C Curitiba Ano XIV Edição 7994 Notícia Antiga Primeira transmissão ao vivo em âmbito mundial, gravação da música All You Need Is Love dos Beatles. Página 6 Página 2 “A função do ombuds- man (e a de profes- sora), no entanto, não pode se limitar a aplau- dir os acertos”, Rosiane Correia de Freitas Obudsman “De quem é a culpa da baderna? Da polícia? Da organização da farofada? Os baderneiros que não tiveram educação?”, Bruna Alves Protestos O que fazem os estu- dantes de jornalismo depois de formados? Saiba por onde anda a ex-aluna Cleusa Slavie- ro Por onde anda? O Go Skate Day é um evento que reúne skatistas com o objetivo de estimular a prática esportiva do skateboarding e chamar a atenção do governo municipal para reivindicações como a construção de novas pistas de skates e a melhoria das já existentes. Curitiba é referência mundial, e contou com a participação de 20 mil pessoas. Página 3 Comer é um grande prazer para muita gente, cozinhar é outra história. A colunista Iza- belle Ianchuck dá dicas de cursos de culinária para aqueles que querem expandir o prazer da gastronomia não só para o momento de comer mas também para o de preparar a comida. Gastronomia Economia Não é surpresa que a Copa do Mundo do Bra- sil está com um orçamen- to alto demais, é maior que o valor somado do valor gasto nas três últi- mas Copas. Ainda assim, esse valor não supera o gasto anual com corrup- ção, como conta Lucas Kotovicz. COLUNAS Geral Fruet anuncia lançamento de 3 cen- tros de apoio aos usuários de drogas O encerramento- da 5ª Semana de Enfretamento às Drogas foi mar- cado pela primeira Jornada Munici- pal de Combate às drogas, evento que contou com a par- ticipação do pre- feito Gustavo Fru- et e deve ganhar edições futuras. Página 3

Lona 799 - 25/06/2013

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JORNAL-LABORATÓRIO DIÁRIO DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE POSITIVO.

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Mais informações: www.simepar.br

Terça-feira, 25 de junho de 2013

Chuva

Mín. Máx.

14ºC18°C

Curitiba

Ano XIVEdição 7994

Notícia AntigaPrimeira transmissão ao vivo

em âmbito mundial, gravação da música All You Need Is Love dos Beatles.

Página 6

Página 2

“A função do ombuds-man (e a de profes-sora), no entanto, não pode se limitar a aplau-dir os acertos”, Rosiane Correia de Freitas

Obudsman

“De quem é a culpa da baderna? Da polícia? Da organização da farofada? Os baderneiros que não tiveram educação?”, Bruna Alves

Protestos

O que fazem os estu-dantes de jornalismo depois de formados? Saiba por onde anda a ex-aluna Cleusa Slavie-ro

Por onde anda?

O Go Skate Day é um evento que reúne skatistas com o objetivo de estimular a prática esportiva do skateboarding e chamar a atenção do governo municipal para reivindicações como a construção de novas pistas de skates e a melhoria das já existentes. Curitiba é referência mundial, e contou com a participação de 20 mil pessoas.

Página 3

Comer é um grande prazer para muita gente, já cozinhar é outra história. A colunista Iza-belle Ianchuck dá dicas de cursos de culinária para aqueles que querem expandir o prazer da gastronomia não só para o momento de comer mas também para o de preparar a comida.

GastronomiaEconomia

Não é surpresa que a Copa do Mundo do Bra-sil está com um orçamen-to alto demais, é maior que o valor somado do valor gasto nas três últi-mas Copas. Ainda assim, esse valor não supera o gasto anual com corrup-ção, como conta Lucas Kotovicz.

COLUNAS

Geral

Fruet anuncia

lançamento de 3 cen-

tros de apoio aos usuários

de drogas

O encerramento-da 5ª Semana de Enfretamento às Drogas foi mar-cado pela primeira Jornada Munici-pal de Combate às drogas, evento que contou com a par-ticipação do pre-feito Gustavo Fru-et e deve ganhar edições futuras.

Página 3

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P2 Terça

OPINIÃO

ReitorJosé Pio Martins

Vice-Reitor e Pró-Reitorde Administração

Arno Gnoatto Pró-Reitora Acadêmica

Marcia SebastianiCoordenadora do Curso de Jornalismo

Maria Zaclis Veiga Ferreira Professor-orientador

Ana Paula MiraEditores-chefes

Júlio Rocha e Marina GeronazzoEditorial

Júlio Rocha

O LONA é o jornal-laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positi-vo. Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Conectora 5. Campo Comprido. Curitiba -PR CEP 81280-30Fone: (41) 3317-3044.

EditorialResposta aos protestos

junho, 2013

Por Onde Anda?

Bruna Alves

Cleusa Slaviero Luersen

Parece que as manifesta-ções realmente não foram completamente irrele-vantes, a presidente Dil-ma reuniu todos os gov-ernadores e prefeitos das capitais brasileiras para debater soluções para as milhares de reclama-ções dos protestantes. Os preços dos videogames e da cerveja não estavam em pauta, para a tristeza de muitos.A presidente levantou cinco pontos em espe-cial: economia, reforma política, saúde, trans-porte público e educação. O segundo destes cinco pontos já foi cortado em um aspecto, o mais radi-

cal dos discutidos. Dilma propôs a convocação de um plebiscito sobre uma constituinte para a refor-ma política do país. Em reunião com o presidente da OAB, chegou à con-clusão de que a Consti-tuição de 1988 ainda fun-ciona e que seria trabalho desnecessário alterá-la por inteiro.Mas a questão da refor-ma política ainda deixa dois pontos muito im-portantes para serem de-batidos: tornar a corrup-ção um crime hediondo e ampliar a Lei de Acesso à Informação. O primeiro mais parece uma estraté-gia publicitária, consider-

ar a corrupção um crime mais grave não quer diz-er, necessariamente, que aqueles a praticam serão efetivamente punidos. E o outro pode ser um passo adiante na tenta-tiva de dar transparência ao trabalho dos políticos brasileiros, estratégia que já foi tomada há algum tempo e, ainda assim, não surtiu efeito satisfatório.Em relação ao estopim da “revolução”, o grupo de-bateu a possiblidade do aumento da desoneração do PIS-Cofins sobre o óleo diesel dos ônibus e a energia elétrica usada por metrôs e trens. A me-dida jogaria o prejuízo

da redução das tarifas do transporte em cima de outras áreas. Uma solução interessante seria algo parecido com o que Fruet anunciou em Curi-tiba na semana passada, reduzir o investimento em publicidade da Copa do Mundo e entrar em acordo com a Câmara de Vereadores para econo-mizar dinheiro.Dentre outras medi-das discutidas, estão a aprovação do projeto de lei que destina 100 % dos royalties do pré-sal à educação (algo muito improvável) e trazer os médicos estrangeiros para ocupar posições que

não estão sendo aceitadas pelos brasileiros (que já vem gerando polêmica há algum tempo). Essas duas serão grandes divisoras de opinião e que podem gerar revoltas indepen-dentemente da decisão tomada.Ainda que a presidente tenha deixado assun-tos importantes de fora, como as polêmicas de-cisões de Marco Felicia-no, é bom saber que pau-tas relevantes estão sendo discutidas pelos políticos assustados. Agora, cabe ao pessoal dos protesto reagir de maneira racio-nal, o que não tem acon-tecido.

Acervo Pessoal

Culpados da históriaNa última sexta feira, 21, a Farofada com intuito de per-manecer na Rui Borbosa foi dividida em três grupos que saíram protestando pela ci-dade, dois deles acabaram em conflito. Cheguei às 19h no centro da cidade com chuva, frio e soz-inha procurando os protes-tantes. Finalmente me juntei a colegas e seguimos rumo ao Palácio Iguaçu. Tudo muito estranho no Cen-tro Cívico, parecia que dava pra prever que iria dar con-fusão. Bagunça com o mastro, bandeiras subindo e descen-do, um caos.Meu celular começou a to-

car desesperadamente com mensagens “Você está bem?” “Bruna? Atende o telefone!” “O que está acontecendo?”. Definitivamente eu não estava entendendo nada. Do outro lado da cidade, na Arena, a violência havia começado. Quem foram os culpados? Se o princípio da farofada era permanecer na Rui Barbosa como que a TOF esperava a manifestação por lá? Suspeito! Ouvi vários depoimentos cul-pando única a exclusivamente os torcedores do Atlético. No mínimo, peculiar. Isso que um dia antes eu ouvi dizer que as torcidas iriam se juntar pacifi-camente para manifestar jun-

tas. Ah! Tão ingênua.Por um lado gritavam “sem vandalismo”, pelo outro destruíam tudo. Por um lado exigiam educação, por outro pichavam “revolução”. A mul-tidão cantava “Ei, soldado, você está do lado errado” e por outro, jogavam bombas e pedras em cima de quem es-tava protegendo patrimônio público. Os participantes? Gente de esquerda, gente de direita. Gente que queria que-brar tudo, gente que zelava pelo patrimônio. Gente que sorria enquanto desmoraliza-va a cidade referencia, gente que chorava por medo, inse-gurança, por não pode fazer

nada e estar no meio da ba-gunça vendo o Centro Cívico ser destruído. Além de todos eles, tinha gente que nem sa-bia pelo que estava lá e tinha a gente. Os culpados? A polícia vai prender quem? Por quanto tempo? E os menores? Vai ter um sinalizador de gente da bagunça e gente que nem sabia direito porque estava ali? O estopim da Revolução Francesa foi o pão. No Brasil, a tarifa do busão. Meia dúzia de baderneiros derrubaram a bastilha e mudaram a história da França. Mas, zé, Curitiba é tão linda para ser destruída.Segundo a Gazeta “30 pessoas

foram presas e ainda não há o número total de feridos”. Ferido está o Centro Cívico e centenas de curitibanos que manifestaram sua indignação nas redes sociais. O povo tam-bém está ferido.De quem é a culpa da baderna? Da polícia? Da organização da farofada? Os baderneiros que não tiveram educação? Não estudaram bom senso? A Dil-ma é a culpada? Inibição de criatividade na infância? Pes-soas que não tiveram opor-tunidades? Quantos fatores! O que não falta é culpado nessa farofada toda.

Desde que me formei no ano de 2009, nunca parei de trabalhar com comunicação. A partir do meu trabalho de conclusão no curso de jornal-ismo na UP, escrevi um livro intitulado Sobre Amizade – As Pessoas Que Você Ama Mu-dam Sua Vida. Para lançar o livro, fundei minha própria editora, a ComPactos. Entre os diversos livros que a Com-Pactos lança, muitos são obras de jornalistas recém forma-dos, algo que tem se tornado uma tradição. Me formei aos 47 anos, e cursar jornalismo era um desejo que acalentava desde a juventude e isso mu-dou a minha vida pra melhor. Os sonhos nunca acabam, re-alizamos um, nasce outro, e

Uma oportunidade única

As cinco edições do Lona publicadas na se-mana passada registraram uma melhora sensível na qualidade do jornal. Começou com as fotos fan-tásticas das manifestações (a coordenadora do curso, professora Maria Zaclis Veiga, deve ter ficado or-gulhosa), passou por man-chetes boas, fortes, como a dos Males da corrupção e fechou com a cobertura dos protestos e da Copa das Confederações (que emplacou uma excelente matéria sobre o desinter-esse do público por produ-tos com a marca da seleção brasileira).

Alguém pode dizer que o mérito é mais das cir-cunstâncias do que dos jornalistas. Mas acredito

que, muito embora seja mais fácil trabalhar numa semana rica de notícias, é preciso ser bom repórter (e bom editor) para aproveit-ar o momento. Frequent-emente tenho criticado a abordagem corriqueira dada em matérias so-bre eventos pelo jornal (e que, muitas vezes, viram manchete mesmo sem ter pique para isso). O que a semana passada mostrou é que nossos repórteres tem sangue na veia para tirar boas manchetes do dia a dia de reportagem.

A função do ombudsman (e a de professora), no en-tanto, não pode se limitar a aplaudir os acertos. É pre-ciso aproveitar o bom mo-mento para manter a qual-idade do jornal no alto (e,

quem sabe, ir além). E as manifestações que varre-ram o país são um ótimo álibi para continuar a dis-cussão sobre o que o Lona é e o que o Lona quer ser.

O desafio parece ser fazer com que uma reportagem para o jornal deixe de ser tarefa de casa para ser mergulho no jornalismo, fazer com que o repórter deixe de se ver sozinho para se sentir parte de uma equipe. Foi isso que, senti, aconteceu com quem co-briu as manifestações na semana passada.

É possível que novas mani-festações aconteçam em todo o país. Como fazer para garantir que a quali-dade se mantenha (ou avance)? É preciso sentar

e avaliar o que já foi feito. Identificar erros e corrigi-los. Manter estratégias que tenham dado certo. Mudar aquelas que forem equivo-cadas. O Lona só será ca-paz de fazer isso se dia-logar com seus repórteres e seus leitores. Parece ser uma oportunidade única para começar esse proces-so, uma vez que ainda há uma empolgação no ar.

É desse diálogo que deve surgir uma fórmula ideal de produção de conteúdo do jornal que o alimente sempre com material de qualidade e pertinente. Um sistema que promova uma competição posi-tiva entre os repórteres, cujo resultado é a escolha da melhor matéria como manchete e a seleção dos

melhores textos para figu-rar nas páginas do jornal. O debate deve ajudar todos os envolvidos a superar o medo dessa competição e da crítica.

Não se faz bom jornalismo sem aprender a lidar com a crítica. Ela é parte do ar-roz com feijão de quem é repórter. Ser jornalista é ser vidraça. É parte da formação do profissional aprender a crescer com isso. O Lona já tem o méri-to de ter se reiventado no início do ano com o novo design, agora espero que aproveite esse bom mo-mento para reiventar tam-bém seu conteúdo.

Rosiane Correia de Freitas

assim, hoje meu projeto maior é tornar a Editora ComPactos numa referência para os no-vos autores que sonham em ver suas obras publicadas. O meu trabalho é complexo, atuo como editora e empresária, mas é gratificante. As etapas de editoração exigem com-prometimento e dedicação, minha jornada é extensa, não posso garantir que folgarei em finais de semana ou em feria-dos, e como empresária as re-sponsabilidades são imensas, as duas atividades são austeras, mesmo assim, são estimulan-tes, e ser editora me propor-ciona um sentimento de real-ização imenso.

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TERÇA25 JUNHO, 2013

P3 Geral

PEDRO TALES E AMANDA CAROLINA

A quinta edição anual do Go Skate Day, evento que celebra o dia mundial do skate, aconteceu em Curi-tiba, no último domingo (23). A passeata reúne skatistas e simpatizantes, com o objetivo de estimu-lar a prática esportiva do skateboarding e também de chamar a atenção do governo municipal para reivindicações como, construção de novas pis-tas de skate e a melhoria das já existentes. O evento em Curitiba é referência mundial e a cada edição o record de público é ba-tido, ano passado, mes-mo embaixo de chuva, o evento teve a participação de 20 mil pessoas. A partir das 10h ocorreu a concentração de pessoas para a caminhada que começou pontualmente às 13h30min. O percurso iniciou-se na Praça Santos Andrade e teve como des-tino a Praça Nossa Senho-ra de Salete, passando por ruas históricas como a Rua Riachuelo. O evento durou cerca de quarenta minutos. No destino final, os participantes encontr-aram pistas de manobras livres para serem usadas,

e alguns quiosques que vendiam bonés, camise-tas, skates, adesivos, ali-mentos e bebidas. Foram distribuídos no evento adesivos e shapes a alguns participantes, além de vol-untários que deram aulas skates para iniciantes.Regada ao som de hip-hop, a caminhada foi guiada por dois carros de som, que gritavam frases como “Somos skatistas, queremos mais pistas” e “Estamos aqui para provar que skate é es-porte, não é crime”. De forma pacífica, a pas-seata seguiu seu rumo com o auxílio da Polí-cia Militar. A maioria dos participantes não apoiam o vandalismo e segundo um orga-nizador e um tweet de Gustavo Fruet, prefeito de Curitiba, haviam 30 mil pessoas no evento. O Soldado Diego Fer-nandes contou que a P.M. tem o dever de proteger o cidadão, de garantir a integridade do patrimônio público e privado e que estava presente no evento para controlar possíveis ocorrências.

Os skatistas aproveita-ram a oportunidade para praticar o esporte, fazer novas amizades e escutar música, atingin-do o propósito central do Go Skate Day. A quinta edição do evento con-tou com a participação especial do cantor de rap Shawlin levando os fãs ao delírio. O público em geral era jovem, porém a old school e muitas cri-anças também estavam presentes. Além disso, a presença feminina foi expressiva, segundo duas skatistas, o esporte é democrático, não ex-iste preconceito de sexo. Embora bem organiza-

da, a manifestação teve como ponto negativo o uso de drogas ilícitas e de bebidas alcoólicas por uma minoria dos partic-ipantes.O Secretário Munici-pal de Esporte, Lazer e Juventude, Aluísio de Oliveira Dutra Júnior, compareceu ao evento para prestigiar a força dos skatistas e elogiou a pacificidade e a boa or-ganização do Go Skate Day. Também revelou promessas a respeito da construção de oito novas pistas, além da revital-ização das que já estão presentes pela cidade.Segundo Luís Felipe

Farinhauq, um dos or-ganizadores do evento, o Go Skate Day tem como premissa a cria-ção de uma troca entre os skatistas e a prefei-tura “Isso é importante, porque assim a prefei-tura finalmente está nos ouvindo, e agora quer lutar ao nosso lado para melhores condições para os skatistas”. Quanto a sua opinião sobre a im-portância do skate na so-ciedade, “aquele jovem que estava indo para um caminho ruim, quando encontra o skate pode encontrar um caminho melhor para seguir na vida”.

Evento no Centro Civico de Curitiba comemora o dia mundial do skateCerca de 30 mil pessoas compareceram ao Go Skate Day, evento que promove a prática sadia do esporte

LUCAS SOUZA

Aconteceu nesta ter-ça-feira (25) no teatro Guaíra, a primeira Jor-nada Municipal de Com-bate às Drogas, da ci-dade de Curitiba. Evento que finalizou o ciclo de palestras e discussões da 5º Semana de Enfrenta-mento as Drogas, mas que inicia um enorme desafio de mudanças de ações público e atitudes sociais do país. O evento tem o obje-tivo de conscientização da população das ações governamentais e sec-retariais ante as prob-lemáticas sobre o uso e tráfico de entorpecentes na capital. A abertura foi marcada pelo discurso do prefeito Gustavo Fru-et, que reforçou a im-portância da discussão aproximada do público para melhor resolver os problemas de relevância e proximidade social: “É uma forma de provocar a reflexão de quem não está ligado ao tema, for-talecendo a prevenção, a integração dos órgãos

públicos com o terceiro setor e as igrejas que promovem ações de re-abilitação, fortalecendo a rede de saúde e de ação social”.Durante as várias pal-estras, foram levanta-dos pontos positivos e negativos da atuação dos órgãos competentes e da legislação que a problemática está in-serida. Houve em 2006 a promulgação da lei 11.343/2006 que tira a visão do usuário de dro-gas como um criminoso, mas sim, de dependente químico. Efetivamente, ao invés da privação da liberdade, o indivíduo é apresentado a uma realidade de preocupa-ção com saúde, reinser-ção social, psíquica e de saúde. Diante esta mudança de lei, um dos pontos abor-dados foi a verdadeira eficácia desta mudança de análise do depen-dente químico. Segundo Diogo Buse, Diretor de Política Pública sobre

Drogas da Secretaria Municipal da Defesa So-cial de Curitiba, houve uma precipitação nas mudanças políticas, pois há o déficit estrutural e de assistência.Atualmente o maior número de casas de re-abilitação, apoio psi-cológico e familiar se dão por instituições re-ligiosas que não tem ajuda governamental. Além da fortificação e

comunicação com essa rede, segundo o prefeito, até o final do mês serão inaugurados 3 centros regionais de apoio psi-cossocial de atuação 24 horas, além da contrata-ção de mais profission-ais, sendo acrescentados 200 leitos a disposição da população de Curi-tiba.A 5ª semana de dis-cussões de enfrenta-mento as drogas termina

amanhã, quarta-feira (26), com uma camin-hada pela rua XV de No-vembro, a concentração ocorrerá na Praça Santos Andrade e a expectativa é de que os últimos mov-imentos e manifestações nacionais das últimas semanas intensifiquem a participação pública na caminhada.

Programa de conscientização fecha a 5ª Semana de Enfrentamento às DrogasA primeira Jornada Municipal de Combate às Drogas aconteceu nesta terça-feira, o progama tem o objetivo de conscientizar a população das ações governamentais contra as drogas

O diretor de Política Pública Diogo Buse em palestra da Jornada.

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Você gosta ou tem von-tade de aprender a coz-inhar? Nem todo mundo nasceu em uma família onde todo mundo coz-inha ou não nasceu com o dom e a paciência para querer isso como profissão, mas acredito que muitas pessoas já quiseram fazer uma co-midinha especial... Então, dessa vez irei indicar óti-mos cursos espalhados por Curitiba! Espaço Gourmet: Lá eles dão aulas para quem quer seguir profissão ou para quem que um lazer; suas aulas são divididas em: aulas-jantar, que consiste na preparação de diver-sos pratos pelo Chef e os alunos acompanham a preparação pela apostila, e depois os insumos são servidos; Chef de Cui-

sine, que são 7 módulos de 20 aulas, onde o aluno escolhe qual e em que ordem irá fazer; aulas in-terativas, são aulas com duração de até 12 horas e você prepara os pratos e ao final, serve para de-gustação; eventos corpo-rativos são os momentos de descontração para as empresas, onde eles reú-nem para happy hour e palestras; assessoria e consultoria gastronômica para hotéis e restaurantes, onde a escola te dá todo o auxílio para ter um bom negócio, aulas especiais para crianças, cursos in-terativos para garçons e empregadas domésticas e cursos para sommeliers. Além de sempre estarem liberando cursos de um à três dias, onde você apre-nde o básico para a sua

formação. Centro Europeu: O C.E. possui três opções para quem quer estudar a co-zinha: sommelier, que especializa a pessoa em vinhos - desde os seus processos até o serviço da bebida, dando aulas de todas as técninas -, esse curso dura 6 meses; pâtis-serie & boulangerie que é um curso de panificação e confeitaria, que tam-bém dura 6 meses; e tem també o curso de Chef de Cuisine, que dura 1 ano e especializa o aluno em to-das as áreas da cozinha. Senac: Acredito que o Senac seja um dos mel-hores lugares para se fazer curso (e não só de cozinha, mas de todas as profissões). Além de eles terem um ótimo curricu-lum, eles possuem um

ótimo preço! Eles dão os cursos livres, que são cursos de curta duração e também tem os cursos técnicos, onde você fica mais tempo e participa mais, cria mais prática... Os alunos de cozinha fi-cam responsáveis por to-das as refeições servidas no local e em todos os horários, é bem legal!Mas é claro que você não precisa fazer um curso para aprender a cozinhar! Uma das melhores coi-sas que você pode fazer é separar receitar fáceis e legais, ir pra cozinha e co-zinhar sem medo. Tenho certeza que sairão coisas interessantes...

Em época de protestos, o assunto não poderia ser diferente: gastos. A popu-lação está saindo para a rua porque, dentre outros moti-vos, a inflação bateu na por-ta e disse: “to chegando”. O maior problema, porém, é o investimento que o governo faz... com o próprio governo. Não é o superfaturamento dos estádios, como muitos vem protestando. É, sim, o alto salário do vereador, do deputado, do senador. É a mordomia que cada um recebe: casas, apartamento de luxos, transporte em car-ros blindados gratuito.

Não, caro leitor, essa não é uma coluna de política. Aqui, vou apresentar alguns números. A Copa do Mun-do custará ao Brasil quase US$30 bilhões. Só as últimas três Copas (Japão e Coreia, Alemanha e África do Sul) custaram respectivamente US$ 16 bi, US$ 6 bi e US$ 8 bi. Faça as contas. Estima-se que todas as Copas da história custaram, juntas, US$ 75 bi. E eu pergunto, é esse nosso maior problema?

A resposta é (por incrível que pareça) não. A Copa está superfaturada, mas há algo pior: o investimento em corrupção. Segundo relatório de 2008, divulgado

pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), o custo com a cor-rupção chega até R$ 69,1 bil-hões por ano. Isso mesmo,

segundo a cotação do dólar de hoje (R$2,22), o Brasil pode gastar uma Copa por ano só em corrupção.

A pesquisa aponta que o custo médio anual da cor-rupção no país é de 1,38%

a 2,3% do PIB brasileiro, equivalente em torno de R$ 41,5 bi a R$69,1 bilhões por ano. Isso que são dados de 2008, provavelmente um

estudo feito hoje revelaria um montante ainda maior. E, sim, a corrupção é um in-vestimento. O político, eleito pelo povo, tem a opção de investir o dinheiro público que ele gere em educação ou no seu benefício próprio,

Nada se perde, tudo se investe

TERÇA25 JUNHO, 2013

COLUNISTASP4

por exemplo. Como diz o nome desta coluna, nada se perde, tudo se investe. E in-vestimento não é sinônimo de certo. A corrupção é o

maior exemplo disso.

Este relatório ainda faz simulações sobre investi-mentos que poderiam ser feitos com o dinheiro que é gasto com a corrupção. Dois exemplos chamam a aten-

ção: o número de matricu-lados na rede pública do ensino fundamental pode-ria ser elevado em 47%; e o número de leitos para inter-

nação nos hospitais públicos do SUS poderia crescer em 89%. Isso sem falar nas melhorias que poderiam ser feitas se todo esse dinhei-ro fosse investido na qualificação dos setores, como ca-pacitação de profes-sores e equipamen-tos para escolas.

O elevado custo da Copa do Mundo é uma consequência da péssima gestão pública, feita através de corrupção. Se é para sairmos às ruas, que esse seja o principal foco de protesto. Melho-rando a gestão do país, melhora-se a ética da popula-ção, melhora-se a transparência nas

ações de cada um. Acaba-se com o pejorativo termo que nos acostumamos a chamar de “jeitinho brasileiro”.

Basta saber no que quere-mos investir.

Um tempero, uma piñataIzabelle Ianchuki

Custo da Corrupção por ano: R$ 69 bilhões

Lucas Kotovicz

Aprendendo, sem compromisso

Educação – O número de matriculados na rede pública do ensino fundamental saltaria de 34,5 milhões para 51 milhões de alunos. Um aumen-to de 47,%, que incluiria mais de 16 milhões de jovens e crianças.

Saúde – Nos hospitais públicos do SUS, a quan-tidade de leitos para internação, que hoje é de 367.397, poderia crescer 89%, que significariam 327.012 leitos a mais para os pacientes.

Custo da Copa do Mundo: R$ 66 bilhões

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AGENDATERÇA25 JUNHO, 2013

NOTÍCIANTIGA

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Primeira trans-missão mundial de TV ao vivo via satélite completa 46 anos

No dia 25 de jun-ho de 1967, emis-soras de televisão do mundo inteiro transmitiam um momento históri-co da música no

mundo, a grava-ção da música All You Need Is Love dos Beatles no es-túdio Abbey Road. Tirando a parte da música, o dia foi histórico por marcar a primei-ra transmissão ao vivo em âmbito mundial.

O canal inglês BBC se uniu a um pool de emissoras de 26 países para tran-simitir a apresen-tação dos Beatles.

A transmissão foi vista por cerca de 400 milhões de pessoas.

O que fazer em Curitiba?

Terça, a partir das 21hh, no Trip Bar tem a festa Em Alto e Bom Som Conexão Ilha do Mel, com apresentação de Nego Blue e Leandro Moska. Informações: (41) 3078-9148 e www.tripbarcwb.com.br.

Summer Time no Empório São Francisco Terça, às 21h, no Empório São Francisco tem Summer Time com apresentação de Titcho acústico e um Especial Dazaranha com a banda Malungos. Caipirinhas de frutas na faixa até 23h. En-trada masculino R$15,00 até as 23h, de-pois R$20,00; feminino R$5,00 até as 23h, depois R$15,00.

26 de junho, às 21 horas: El Merekumbé. Show de lançamento do segundo disco.Teatro do Paiol: R$ 5

26 de junho, às 20h30: Orquestra OPUS convida: Daniela Mercury Teatro Positivo: R$ 50 e R$ 25 (meia-entra-da)

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