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J ORNAL C IDADE P AISAGEM Ano XX - nº 301- Piquete, maio de 2011 - Preço R$1,00 - Distribuição gratuita promocional A SERVIÇO DE PIQUETE E REGIÃO Editorial Veja nesta edição: Veja nesta edição: Veja nesta edição: Veja nesta edição: Veja nesta edição: Coluna da Sueli Coluna da Sueli Coluna da Sueli Coluna da Sueli Coluna da Sueli ............................................................................................. ............................................................................................. ............................................................................................. ............................................................................................. ............................................................................................. 02 02 02 02 02 O dia em que Piquete parou O dia em que Piquete parou O dia em que Piquete parou O dia em que Piquete parou O dia em que Piquete parou .......................................................................... .......................................................................... .......................................................................... .......................................................................... .......................................................................... 03 03 03 03 03 Coluna do Edvaldo Coluna do Edvaldo Coluna do Edvaldo Coluna do Edvaldo Coluna do Edvaldo ....................................................................................... ....................................................................................... ....................................................................................... ....................................................................................... ....................................................................................... 04 04 04 04 04 Coluna do Edwalds Coluna do Edwalds Coluna do Edwalds Coluna do Edwalds Coluna do Edwalds ...................................................................................... ...................................................................................... ...................................................................................... ...................................................................................... ...................................................................................... 04 04 04 04 04 Coluna do Joaquim Coluna do Joaquim Coluna do Joaquim Coluna do Joaquim Coluna do Joaquim ....................................................................................... ....................................................................................... ....................................................................................... ....................................................................................... ....................................................................................... 04 04 04 04 04 Coluna da Dóli Coluna da Dóli Coluna da Dóli Coluna da Dóli Coluna da Dóli ............................................................................................. ............................................................................................. ............................................................................................. ............................................................................................. ............................................................................................. 05 05 05 05 05 Coluna da Abigayl Coluna da Abigayl Coluna da Abigayl Coluna da Abigayl Coluna da Abigayl ........................................................................................ ........................................................................................ ........................................................................................ ........................................................................................ ........................................................................................ 05 05 05 05 05 RABELO IMÓVEIS - VENDE E ALUGA Sobrado - vende Sala; Cozinha, 04 quartos, 02 banheiros, garagem e quintal; End: R. Adhemar de Barros, nº 510 - Nova Lorena - Lorena. Valor: R$ 170.000,00. Rabelo Imóveis - R Cel Pederneiras, 100, Piquete/tel: 3156-4837 ou 8147-7575 Casa - vende Sala, cozinha, copa, 2 quartos, banheiro, dois pontos comerciais. Edícula com sala, cozinha, banheiro e 2 quartos (01 suíte). Valor: R$120.000,00 - End: Rua 1º de maio, 177, Vila Célia, Piquete. Chácara - vende 01 casa com sala, cozinha, dois quartos e banheiro. Área total: 1.000m - Valor: R$45.000,00 End: Rodovia Cristiano Alves Rosa, Km 5,5 - Bairro São José, Piquete (perto do Quilombo) Data/hora - 02/07/2011 - 13h Local - Clube Terrana Ingressos antecipados pelos tel 3156 3498, 8147 7500 até o dia 30/06/2011 Vem aí o VIII Festival do Costelão Fogo de Chão Sala Comer cial - aluga Medida 4,80 x 2,80.1 banheiro.Endereço: Rua Portugal Bairro: Caixa D’agua. Conheça o mais novo ponto turístico de Piquete. Km 1, estrada dos Marins. (Agora, com lanchonete.) Tirolesa Garganta do Dragão Alguns costumes ou ideias tendem a provocar a obstrução da visão correta que deveríamos ter de certos fatos. É como acreditar na mentira, de tanto que ela é colocada como verdade. São con- ceitos que vão se entranhando no seio da sociedade e que fazem com que as pessoas deixem de enxergar o fato como ele é na realidade, pois acreditam fir- memente na ideia que é colocada, sem a devida reflexão sobre a mesma. Em transações financeiras nos po- deres públicos, por exemplo, é “nor- mal” a aceitação dos 10% de comissão oferecidos aos agentes que estão nego- ciando. Assim, ouvimos: - 10% eu dou, é o normal que todos cobram. Mais do que isso “é exploração”. (sic). Isto é aceito pela maioria da população. Fe- lizmente, muito embora timidamente, tal prática vem esmorecendo graças às maciças campanhas contra a corrupção. A força que esses costumes ou idei- as alcançam, é capaz de alterar o com- portamento de nações. Exemplo, a Ale- manha de Hitler com a propaganda na- zista. Assim está acontecendo com o sen- so crítico que as pessoas deveriam ter e que serviria para melhorar a vida da comunidades. O senso crítico, hoje, é sinônimo de oposição, pelo simples fato de ser oposição. Basta ir contra para ser o melhor, possuir as melhores ideias, ser intelectual, ser o mais cor- reto e dono de todas as verdades. É proibido apoiar quem quer que seja. Elogio é heresia e pode provocar ini- mizade, desprezo, cara feia e até vio- lência. Desta forma, como disse acima, nossa visão é obstruída e não conse- Costumes guimos, a não ser com muito esforço, perceber que em Piquete respiramos um ar de puríssima qualidade, bebemos uma água sadia, andamos a vontade por suas ruas, possuímos uma bela área de lazer central e temos um esplendor de paisagem. Na educação, caminhamos para melhorar sua qualidade; na saúde os PSFs funcionam bem, dentro de suas limitações, o que não é privilégio nos- so. Aqui, parabenizo a equipe do PSF que funciona na sede da antiga Câma- ra, próximo ao Ciretran. Tenho ido constantemente a esse posto e verifico que seus funcionários recebem a todos com cordialidade, carinho, atenção e competência, independente de posição social ou riqueza. Nosso turismo rural está se expandindo, nosso comércio, apesar da forte concorrência de nossas vizinhas cidades, é um dos maiores geradores de empregos da cidade; ge- ograficamente, nosso município não se distancia muito de três importantes ca- pitais do país: SP, RJ e BH; nossas es- tradas estão em melhores condições; a cidade, praticamente, está quase toda calçada e temos coleta regular de lixo. Poderia citar outras coisas; todavia, acho que tudo o que foi elencado é su- ficiente para elogios aos obreiros que labutam neste pedaço de Brasil. Claro, temos muitas deficiências e devemos procurar saná-las. Não são fá- ceis as soluções. Devemos apenas con- vergir nossos esforços e nossa capaci- dade a fim de que possamos atingir nos- sos objetivos. Seria muito bom que nossos políti- cos perdessem noites de sono discutin- do projetos que solucionassem nossos problemas! Casa - vende Sala, Cozinha, 02 quartos, banheiro, área de serviço e churrasqueira. End: R. Lagoas, nº 305 - B Industrial - Lorena. Valor: R$ 115.000,00.

MAIO 2011

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ANO XX - EDIÇÃO No.301

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Page 1: MAIO 2011

JORNAL CIDADE PAISAGEM Ano XX - nº 301- Piquete, maio de 2011 - Preço R$1,00 - Distribuição gratuita promocional

A SERVIÇO DE PIQUETE E REGIÃO

Editorial Veja nesta edição:Veja nesta edição:Veja nesta edição:Veja nesta edição:Veja nesta edição:Coluna da SueliColuna da SueliColuna da SueliColuna da SueliColuna da Sueli ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 0202020202O dia em que Piquete parouO dia em que Piquete parouO dia em que Piquete parouO dia em que Piquete parouO dia em que Piquete parou .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 0303030303Coluna do EdvaldoColuna do EdvaldoColuna do EdvaldoColuna do EdvaldoColuna do Edvaldo ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 0404040404Coluna do EdwaldsColuna do EdwaldsColuna do EdwaldsColuna do EdwaldsColuna do Edwalds .............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 0404040404Coluna do JoaquimColuna do JoaquimColuna do JoaquimColuna do JoaquimColuna do Joaquim ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 0404040404Coluna da DóliColuna da DóliColuna da DóliColuna da DóliColuna da Dóli ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 0505050505Coluna da AbigaylColuna da AbigaylColuna da AbigaylColuna da AbigaylColuna da Abigayl ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 0505050505

RABELO IMÓVEIS - VENDE E ALUGASobrado - vende

Sala; Cozinha, 04 quartos, 02 banheiros, garagem e quintal; End:R. Adhemar de Barros, nº 510 - Nova Lorena - Lorena. Valor: R$ 170.000,00.

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Data/hora - 02/07/2011 - 13h Local - Clube TerranaIngressos antecipados pelos tel 3156 3498,

8147 7500 até o dia 30/06/2011

Vem aí o VIII Festivaldo Costelão Fogo de Chão

Sala Comercial - alugaMedida 4,80 x 2,80.1 banheiro.Endereço: Rua Portugal

Bairro: Caixa D’agua.

Conheça o mais novo ponto turístico de Piquete.Km 1, estrada dos Marins. (Agora, com lanchonete.)

TirolesaGarganta do Dragão

Alguns costumes ou ideias tendema provocar a obstrução da visão corretaque deveríamos ter de certos fatos. Écomo acreditar na mentira, de tanto queela é colocada como verdade. São con-ceitos que vão se entranhando no seioda sociedade e que fazem com que aspessoas deixem de enxergar o fato comoele é na realidade, pois acreditam fir-memente na ideia que é colocada, sema devida reflexão sobre a mesma.

Em transações financeiras nos po-deres públicos, por exemplo, é “nor-mal” a aceitação dos 10% de comissãooferecidos aos agentes que estão nego-ciando. Assim, ouvimos: - 10% eu dou,é o normal que todos cobram. Mais doque isso “é exploração”. (sic). Isto éaceito pela maioria da população. Fe-lizmente, muito embora timidamente,tal prática vem esmorecendo graças àsmaciças campanhas contra a corrupção.

A força que esses costumes ou idei-as alcançam, é capaz de alterar o com-portamento de nações. Exemplo, a Ale-manha de Hitler com a propaganda na-zista.

Assim está acontecendo com o sen-so crítico que as pessoas deveriam tere que serviria para melhorar a vida dacomunidades. O senso crítico, hoje, ésinônimo de oposição, pelo simplesfato de ser oposição. Basta ir contrapara ser o melhor, possuir as melhoresideias, ser intelectual, ser o mais cor-reto e dono de todas as verdades. Éproibido apoiar quem quer que seja.Elogio é heresia e pode provocar ini-mizade, desprezo, cara feia e até vio-lência.

Desta forma, como disse acima,nossa visão é obstruída e não conse-

Costumesguimos, a não ser com muito esforço,perceber que em Piquete respiramosum ar de puríssima qualidade, bebemosuma água sadia, andamos a vontade porsuas ruas, possuímos uma bela área delazer central e temos um esplendor depaisagem. Na educação, caminhamospara melhorar sua qualidade; na saúdeos PSFs funcionam bem, dentro de suaslimitações, o que não é privilégio nos-so. Aqui, parabenizo a equipe do PSFque funciona na sede da antiga Câma-ra, próximo ao Ciretran. Tenho idoconstantemente a esse posto e verificoque seus funcionários recebem a todoscom cordialidade, carinho, atenção ecompetência, independente de posiçãosocial ou riqueza. Nosso turismo ruralestá se expandindo, nosso comércio,apesar da forte concorrência de nossasvizinhas cidades, é um dos maioresgeradores de empregos da cidade; ge-ograficamente, nosso município não sedistancia muito de três importantes ca-pitais do país: SP, RJ e BH; nossas es-tradas estão em melhores condições; acidade, praticamente, está quase todacalçada e temos coleta regular de lixo.Poderia citar outras coisas; todavia,acho que tudo o que foi elencado é su-ficiente para elogios aos obreiros quelabutam neste pedaço de Brasil.

Claro, temos muitas deficiências edevemos procurar saná-las. Não são fá-ceis as soluções. Devemos apenas con-vergir nossos esforços e nossa capaci-dade a fim de que possamos atingir nos-sos objetivos.

Seria muito bom que nossos políti-cos perdessem noites de sono discutin-do projetos que solucionassem nossosproblemas!

Casa - vendeSala, Cozinha, 02 quartos, banheiro, área de serviço e churrasqueira.End: R. Lagoas, nº 305 - B Industrial - Lorena. Valor: R$ 115.000,00.

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JORNAL CIDADE PAISAGEM Pag 02Ed. no 301 - maio 2011

Fundado em 15 de novembro de 1990 por Claudinei de Barros Magalhães

CNPJ - 04.441.411/0001-73 - End: Rua Cel José Mariano,228 - CEP 12 620-000 - Piquete-SP Tel.: (12) 31563498 - [email protected]ários: .......................................................................................................... Ireana Ferreira de Melo Silva e Arany Norberto da SilvaRedator: ................................................................................................................................................................... Paulo Roberto da SilvaDiagramação: .......................................................................................................................................................... Paulo Roberto da SilvaGráfica: ...................................................................................................................... Jornal Guaypacaré Ltda. CNPJ 45.383.528/0001-25Tiragem: ............................................................................................................................................................................ 1.500 xemplaresPeriodicidade: ............................................................................................................................................ Mensal - Circulação Regional

A editoria não é responsável por artigos assinados nem solidária com os conceitos emitidos nos mesmos.

JORNAL CIDADE PAISAGEM

Aceitamos os cartões Master Card,Eletronic, Maestro, Diners ClubRede Shope Visa. Aceitamos cheques para 30 dias.Temos convênio com o Sindicato dosQuímicos.

QUITANDA SÃO MIGUEL

Rua Comendador Custódio, 221

Aciap em ação

LICENÇA AMBIENTAL

A INDÚSTRIA DE MATERIAL BÉLICO DO BRASIL - IMBEL/FPV, CNPJ:00.444.232/0003-09, torna público que recebeu da CETESB a licença de operaçãonº 41001345, válida até 18/03/2013, para a Planta de GNL, à Av. 15 de março s/nº,Bairro da Limeira, Piquete-SP.

Atendendo a sugestão de um vizinhocomerciante, preocupado com meu bem-estar, para que eu viajasse para casa demeus filhos, não o pertubando para des-carregar um caminhão de lenha às 5h e 30min da manhã, de um sábado, fiz mais doque ele sugeriu: fui pra Miami (U.S.A).

Aliás, uma cidade que, sem dúvida, eletambém deveria visitar, pois lá, o direitode um termina quando começa o do ou-tro.

Linda, com prédios altíssimos, orde-nados simetricamente, parecendo acaba-dos de ser construídos, tamanha era a be-leza e a limpeza de todos eles.

Pelas ruas, pessoas de todos os sexos,raças, condição social transitam sem seincomodar uns com os outros, contantoque todos os direitos sejam respeitadosmutuamente.

Com o dólar mais barato, mas aindamuito caro para nós assalariados, que nãocontamos com nada que caia dos céus emnossa conta ao final do mês, a cidade érepleta de brasileiros que vão em buscade novidades para vendê-las no Brasil.

E, bota novidade nisso: bolsas, relógi-os, perfumes, eletrônicos, enfim tudo queestá ou vai virar moda.

Confesso que me senti como uma anal-fabeta por não saber falar inglês nem es-panhol.

Não fosse a presença de minha filha quefala fluentemente inglês, estaria perdida, pois

Bye, Bye, Miami“português” não existe naquela terra, a nãoser para os brasileiros que lá estão.

Fiquei surpresa com a enorme quantida-de de pessoas descendentes de africanos queexecutam serviços básicos, como taxistas,motoristas de ônibus (mulheres), vigias, re-cepcionistas de hotéis, balconistas etc.

A maioria, africanos, brasileiros, nige-rianos, cubanos e latinos.

Mas há também uma grande popula-ção de descendentes de africanos, e nas-cidos nos EUA, que usufrui dos melhoreshotéis, frequenta as melhores escolas,compra em lojas de grife e anda em car-ros caros e lindos etc, tudo isso num paísem que o preconceito racial é tido como omais conservador do mundo.

No tempo, apesar de pouco, em que láestive, não presenciei nenhum fato queviesse desequilibrar o convívio entre tan-tas raças, pois com certeza, é o respeitoque prevalece.

Foi uma experiência maravilhosa esta emque tive a oportunidade de conhecer a terrado Tio Sam, até então vista por mim e muitagente nos filmes americanos de minha vida.

Em Tempo:

Agradecemos ao Sr. Cláudio da LojaDistac a boa vontade e o bom preço co-brados pelos cobertores que serão distri-buídos aos doentes pela Liga Piquetensede Combate ao Câncer.

Suely Villar Torino

A Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Piquete (ACIAP) promoveu, nodia 10 de maio, às 16h, na Praça da Bandeira, o Sorteio de Prêmios do Dia das Mães.

VEJA SE VOCE FOI UM DOS GANHADORES DO SORTEIO DO DIA DAS MÃES:Loja da Vandy (Chrystian Elaine Uchoas da Silva Santos e Herculano Gomes da

Silva); Baby Dri (Maria Antonia Ribeiro); Bazar Tend Tudo (Shara Di Marqui eLeila Cristina Inocêncio da Silva); Capitolium (Dircéia de Faria); Comercial da Cons-trução (Elza da Encarnação Peixoto e Zélia Maria Sodário de Souza); Casa dos Cho-colates (Patricia Adelaide da Silva); Contábil Mantiqueira (Regiane Gomes de Lima);Contra Mão Modas (Glauziele Tomaz e Rogéria Oliveira Antunes e Silva); ChrisFashion (Fátima do Nascimento R.); Distac Tecidos (Elza Pereira dos Santos Mira eRosi da Padoca); Dowo Modas (Roseli Elisa da Silva Salvador); Érik Rações (JairoP. Queiroz e Ricardo Godoi Lopes); Farmavale & Cia (Lúcia Cássia Mira e AnaMaria Ramos da Costa); Farmácia São Miguel (Jussara Cristina Ribeiro); GênesisInformática (Ana Carolina da S. Santos); H2 Fluxo (Lucienne Santos da Cunha Frei-tas); Loja Regina (Dimas Barbosa Ribeiro); Loja Juanpris (Rosi da Padoca); Mami’sShop (Jurema de Oliveira); Ótica Mariana (Ninajara Silvério Ribeiro); PerronyTecidos (Therezinha Felipe Gonçalves Abreu); Quitanda Mineira (Maria José V. deMello, Maria José de Souza Lima, Maria Arcília Gonçalves de Abreu, Fabio EduardoMasulck Vitorino e Loló de Castro); Restaurante Paluana (Débora de Abreu Cordei-ro); Supermercado Polly’s (Maria Francisca Bequeristain e José Gomes Santos); Su-permecado Xeroso (Luciana Maria Jeronimo Costa e Olga Célia de Melo Costa);Tilly Surf (Maria Cristina de Castro R. da Silva e Rita de Castro da Silva);

Parabéns aos associados aniversariantes do mês de junhoParabéns aos associados aniversariantes do mês de junhoParabéns aos associados aniversariantes do mês de junhoParabéns aos associados aniversariantes do mês de junhoParabéns aos associados aniversariantes do mês de junho

ATENÇÃO: está chegando o Jantar de Confraternização da ACIAP:dia 18 de junho de 2011, às 20h. Associado, sua presença é muito importantepara o fortalecimento de nossa associação comercial. Mais informações pelotel 3156.1012.

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Page 3: MAIO 2011

JORNAL CIDADE PAISAGEMEd. no 301 - maio 2011 Pag 03

Claudinei de Barros Magalhães - E-mail: [email protected]

C omentár ios . . .

“A melhor maneira de ser feliz é contribuir para a felicidade dos outros”

Parabéns aos aniversariantes de junhoParabéns aos aniversariantes de junhoParabéns aos aniversariantes de junhoParabéns aos aniversariantes de junhoParabéns aos aniversariantes de junho02/06 ..................................................................................................... Nena Jardim.02/06 ............................................................................................... Floriano Peixoto.05/06 ............................................................................ Eduardo Teodoro dos Anjos.07/06 ................................................................................. Cristina Sanches Oliveira.08/06 ............................................................................. Karen Monique de Almeida.11/06 ........................................................................ Benedita de Toledo Wenceslau.17/06 ............................................................................... Antônio Paulo das Chagas.19/06 ............................................... Claudinei Ivo Mendes de Carvalho Magalhães.19/06 ..............................................................................Arnaldo César Vieira Paula.21/06 ................................................................................... Jhonata José Magalhães.22/06 .................................................................... Cássia Maria Marcondes Peixoto.24/06 ..................................... Natalício de casamento de Andréa e Cláudio Pereira.30/06 .......................................................................................Daniela Pontes Lopes.

O dia 06 de maio de 2011 foi marca-do pela sessão extraordinária da Câma-ra Municipal de Piquete, que iniciou às13 horas e só terminou às 7:00 horas damanhã do dia seguinte, período em quefoi lido, discutido e votado o Relatórioda Comissão Processante que opinavapela cassação do mandato do PrefeitoMunicipal de Piquete, senhor, OtacílioRodrigues da Silva, cujo relatório não foiacatado por não obter o voto favorável enecessário de dois terços dos membrosdo Legislativo, ou seja, 06 votos, pois oresultado de 04 votos favoráveis, 04 con-trários e uma abstenção frustrou quemdesejava a punição e alegrou os aliadosdo prefeito, que comemoraram o resul-tado com carreata, buzinaço e foguetório.

Não compareci ao evento devido aoexcesso de trabalho; todavia, converseicom inúmeros munícipes que lá compa-receram e pelo que se comenta a câmaraestava repleta, na maioria, de pessoasvinculadas aos partidos políticos do mu-nicípio, salvo raríssimas exceções, cujosmunícipes permaneceram no local duran-te quase todo o período.

Muitos secretários e servidores daPrefeitura presenciaram a sessão de-monstrando que foram liberados de seusafazeres para acompanhar o andamentodo processo, causando uma paralisaçãonos serviços do poder público. Muitoscidadãos largaram seus afazeres domés-ticos ou trabalhistas para ver de perto aposição dos vereadores e a cidade dePiquete praticamente parou na expecta-tiva do que poderia acontecer.

Como já se esperava, os VereadoresLúcio Ricardo Alves Peixoto (LUCI-NHO PERU, PSC), Sidnei de Barros Ma-galhães (GATO, PR) e Claudinei Luiz deMorais (CLAUDINEI DA DELAGA-CIA, PR), votaram pela cassação do pre-feito, cujos votos foram justificados an-tes da votação, inclusive por serem elesos membros da Comissão Processanteque apurou os fatos e por unanimidadehaviam opinado pela cassação.

O vereador Mário Luiz da Silva,PMDB, correligionário do prefeito, foia surpresa do dia votando pela cassaçãodo seu mentor político, o prefeito, sen-do tratado por todos os aliados do alcai-de como o judas ou o traíra da história,ou seja, aquele que mamou na teta do go-

verno e depois traiu quem lhe deu guari-da e emprego, após muitos anos de de-semprego. Fato contestado por algunscidadãos que defendem a independênciado Vereador para votar livremente con-tra ou a favor de quem quer que seja. To-davia, esse voto do vereador Mário já lhecustou a perda da presidência do partidoe deverá ficar sem legenda para disputaras próximas eleições, sob o manto da in-fidelidade partidária.

O Vereador João Roberto Pereira(RUBINHO PEDREIRO, DEM) se abs-teve de votar alegando não concordarcom a divergência de seus pares; toda-via, a posição do vereador já era espe-rada pela dificuldade que tem de votarcontra o prefeito e pela grande ligaçãoque mantém no dia a dia nos seus afa-zeres profissionais.

Os demais Vereadores, LEI EN-FERMEIRO – PDT, FATÍMA DO CA-RIRI, BETINHO DO QUILOMBO EHUGO SOARES – PMDB, como já sa-bíamos, votaram contra a cassação, to-davia, a única esperança de quem que-ria a cassação caiu por terra com o votodo vereador Hugo, que, após propagarque votaria pela cassação acabou votan-do contra, sendo vaiado por popularespor apresentar justificativa esdrúxula einconsistente.

Finalmente, quem deve julgar as ati-tudes dos Vereadores é o povo, nas pró-ximas eleições, ocasião em que terá aoportunidade de, através do voto, deci-dir quem estava ou não com a razão.

Enfim, Theodore Roosevelt, ex-pre-sidente americano, já dizia: “Quem deveser levado em conta não é aquele quecensura, nem aquele que denuncia os tro-peços dos fortes e as limitações dos emé-ritos. O valor pertence ao homem queestá, de fato, na arena e cujo rosto estádesfigurado pela poeira, pelo suor e pelosangue; que luta valentemente; que erra,falha e torna a falhar; que conhece osgrandes entusiasmos, as grandes dedica-ções, que se empenha numa causa justa;que, quando vence, conhece finalmentea vitória das grandes realizações, e napior das hipóteses, se fracassa, será en-quanto se aventura magnificamente, demodo que o seu lugar nunca será juntoàquelas almas timoratas que não conhe-cem a vitória nem a derrota”.

O dia em que Piquete parouNa manhã do

dia 07 de maio oPrefeito de SãoPaulo, GilbertoKassab, e o De-putado Federal,Junji Abe, estive-ram reunidoscom liderançaspolíticas na cida-de de Taubaté, ocasião em que discutiram afundação do PSD – Partido Social Demo-crata, que já conta com quase um milhão deassinaturas e a adesão de mais de 50 depu-tados federais, cujo partido já nascerá for-te, sendo naturalmente colocado entre asmaiores bancadas do Congresso Nacional.

Kassab e Junji visitam o Vale

De Piquete se fizeram representar o Sr.Manoel Uchôas e Claudinei Magalhães,que também coordenam a fundação do par-tido em nosso município, cujo presidenteda sigla deverá ser o Claudinei Júnior, quenão esteve presente no evento por compro-misso de trabalho.

As especulações sobre as futuras elei-ções ainda continuam com as prováveis can-didaturas de Teca Gouvea pelo PT, Xerosopelo PSDB, Joaquim pelo PTB, HamiltonLeite, sem partido e Emanoel da Pollys peloDEM. Até o momento nenhum nome novo,com exceção do Carlos da Saúde, que assu-

Sucessão Municipalmirá a presidência do PMDB e tambémpoderá pleitear a candidatura própria.

Vamos aguardar para ver quem conse-guirá granjear o maior número de partidospara fortalecer a candidatura e ouvir asprincipais propostas dos candidatos, paravoltar ao assunto.

O empresário Agnaldo Almeida Mendes,Xeroso, pré-candidato a prefeito pelo PSDB, nanoite de 26 de maio, reuniu-se, em sua residên-cia, com diversos líderes partidários para discu-tir suas propostas e nortear a sua pré-campanha.

Estiveram presenntes na reunião osVereadores Lucinho Peru, Claudinei daDelegacia e Fátima do Cariri, além de di-rigentes dos partidos PSDB, PV, PR, DEM,PSC, PSB, PRTB e do futuro PSD.

Dentre os assuntos discutidos na reunião,ficou patente que o empresário não se consi-

Xeroso se reune com lideranças politicasdera politico de carreira e que goza da ami-zade de quase toda a classe politica, mas afir-mou que não comunga com os rumos da ad-ministração municipal e que não se aliará como prefeito e seus principais assessores.

Xeroso afirmou que buscará apoio de toda apopulação de Piquete, principalmente daquelesque não estejam comprometidos com desman-dos ou atos indecorosos, pois como um cidadãoque acredita na cidade, construindo e gerandoempregos, não pode e não quer compactuar comquem coloca o municipio para baixo.

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Pag 04 JORNAL CIDADE PAISAGEMEd. no 301 - maio 2011

Edwalds Marques - [email protected]

Joaquim Alves Junior

- Mãe! Maeê! Maeeeeeeê!!! A Zezinha caiuna cacimba...

O garoto entrou correndo, atropelando tudopela frente.- Mas que sangria desatada é essa,menino! Para com essa gritaria já. O que acon-teceu, criatura?

- A Zezinha, mãe... quando eu puxavaágua do poço, ela pulou e caiu lá dentro.Ela vai morrer...

O menino desabou num berreiro sentido.Até sua face se banhara em lágrimas.

Lembrara bem como nascera aquela gar-nisé. Um ovinho bem pequeno misteriosamen-te aparecera no meio dos outros. A galinha nemse importou. Chocou junto o pobrezinho. Mir-radinho, o filhote sofria para se impor peranteseus irmãos e só não morreu de fome porque ogaroto se afeiçoou ao pequenino. Perdão, lei-tor, à pequenina, pois logo se percebeu que setratava de uma fêmea.

O menino dava-lhe quirera e água separa-damente. Enquanto ela comia, ele fazia as vezesda mãe. Fingia que ciscava e bicava o chão paraensinar. Chegava a hora de dormir, ele a coloca-va numa gaiola velha desocupada. Uma lâmpa-da a aquecia durante a noite toda e, antes de sedeitar, corria para conversar com a menininha.Ela se regozijava toda aos seus carinhos. Fecha-va até os olhinhos quando ele coçava sua cabe-cinha. Durante o dia, sempre era visto com agarnisezinha passeando pelo quintal. Era Zezi-nha pra cá, menino pra lá e os dois a passeá.

Desculpe-me pela rima forçada do parágra-fo anterior, mas o fato é que quando a mãe en-tendeu a real dimensão do problema, gritou parao menino que chamasse o João Cacimbeiro.

A garnisezinhaJoão chegou, tomou pé das coisas e foi logo

esclarecendo:- A senhora sabe que essa cacimba é funda.

Pode ser perigoso, dona.Ele tinha razão. Era necessário descer pe-

las paredes do poço até chegar ao veio d’águaonde, possivelmente, ela flutuava. A mãe olhoupara o filho desolado. Voltou seu olhar para ocacimbeiro e com voz firme vociferou:

- Você é o melhor cacimbeiro dessa região.Cavou essa cacimba com as próprias mãos.Nem o tempo ruim te fez parar. Não vai quererque todos saibam que não conseguiu resgataruma pobre garnisezinha...

O cacimbeiro se encheu de brio e desceupor mais de onze metros. Esgueirou-se pelasparedes de terra, tendo a corda e o balde comoguias. A mãe olhava com atenção pela aberturada boca do poço, mas não via nada naquelaescuridão. O menino parecia pressentir o pior.Nenhum pio, nenhuma fala, nenhum barulho,nada mesmo. A eternidade estacionara naquelafração do tempo.

O toque na corda foi a senha da operaçãofinalizada. O garoto tomou a frente da mãe epuxou-a. Tinha de fazer aquilo por mais quelhe doesse. O balde irrompeu pela boca do poço.Inerte, Zezinha parecia dormir. Ele pegou a ga-linhinha com cuidado e a apertou de encontroao rosto. Olhou para sua mãe com resignação.O cacimbeiro saía do poço todo sujo de barro.O menino meneou a cabeça, como se agrade-cesse. Pegou o corpinho da ave e foi lhe renderuma última homenagem.

No vale histórico, precisamente na ci-dade de Bananal-SP, berço dos coronéis,lá aconteceu este fato inédito.

Coronel, nos velhos tempos, era ho-mem proprietário de terras e chefe políti-co.

Numa das fazendas cafeeiras, um des-ses coronéis, muito bom, dinâmico e ami-go de todos, toda tardinha, após a lida, sen-tava-se no alpendre da casa grande à espe-ra dos demais fazendeiros. Alí trocavamidéias, fumavam cigarros de palha, degus-tavam café da própria colheita.

A todos que chegavam ele fazia refe-rências à família e depois perguntava:

- Como tá tu?Este tipo de cumprimento passou a des-

tacar-lhe. Talvez, pela região sofrer influ-ência do Rio de Janeiro.

Assim, todos passaram a conhecê-locomo coronel como tá tu.

Como tá tuO Presidente da Câmara, vereador in-

teligente e querido do povo, achou conve-niente dar o nome de uma das ruas da ci-dade ao coronel. Entrou com a seguintemoção:

“Moção no. 008/1910Ao Exmo. Sr. Prefeito de BananalEste vereador, compromissado com o

povo desta cidade, vem, respeitosamente,solicitar de V. Excia., que seja mudado onome da atual Avenida dos Tropeiros paraAvenida Coronel como tá tu.

A pretensão deste vereador é homena-gear o ilustríssimo Coronel, visto ser pes-soa de destaque e de caráter inatingível.

Bananal, sala das sessões, 08 de agos-to de 1910".

A moção, apesar de apoiada e assinadapelos demais vereadores, foi rejeitada, vis-to o Coronel como tá tu, ser o próprio Pre-feito.

Edival da Silva Castro

A amizade pode ser definida como acomunidade de duas ou mais pessoas liga-das por atitudes concordantes, às vezes dis-cordantes, porém harmoniosas, e por afe-tos positivos. A amizade é, segundo Aris-tóteles, ou uma virtude ou estreitamenteunida com a virtude: de qualquer forma, éo que há de mais necessário à vida já queos bens que a vida oferece, como riqueza,poder, não se pode nem conservar nem usarsem os amigos. A amizade é, certamente,uma espécie de concórdia, mas uma con-córdia que não repousa na identidade dasopiniões, mas, de preferência, na harmo-nia das atitudes práticas, de sorte que a justotítulo chama-se “ Amizade Civil” a con-córdia política.

A confiança nasce, exatamente, das de-monstrações de amizade entre duas ou maispessoas. No dia a dia repousam as condi-ções necessárias para que a confiança surja.A convivência aparece como catalisadorpara o surgimento da confiança que umapessoa deposita em outra. No entanto, há a

AMIZADE E CONFIANÇA

necessidade da reciprocidade para que aconfiança seja duradoura. Não há como elaperdurar caso haja um abalo das relações.

“Amigo não é quem procura sempre oútil nem quem não o liga jamais com a Ami-zade: pois o primeiro considera a Amiza-de como um tráfico de vantagens, o segun-do destrói a confiante esperança de ajudaque constitui grande parte da Amizade”.

Ser amigo é comportar-se com o ami-go como consigo mesmo, ver nele um ou-tro eu, é estendida pelo Cristianismo aopróximo.

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Page 5: MAIO 2011

Carta do LeitorSr Editor

Ed. no 278 - Junho 2009 JORNAL CIDADE PAISAGEM Pag 05Ed. no 301 - maio 2011

Abigayl Léa da Silva

O sistema mundial do ponto de vistaeconômico atravessou o século XX com odespontar dos Estados Unidos como po-tência até alcançar uma posição hegemô-nica. As questões ligadas ao desenvolvi-mento do capitalismo e a projeção do sis-tema imperialista a partir do século XIXpermitiram o arranjo dos mapas europeu eafricano, este dominado por aquele. Ouseja, os países mais ricos da Europa, for-maram e garantiram suas riquezas pela ex-ploração colonial africana e latino-ameri-cana. Geopoliticamente, as áreas do mun-do definiram-se pela circulação de trocasde mercadorias industrializadas dos paísesricos por matérias-primas das colônias. Oimperialismo colonial definia-se pelos lí-deres dessa circulação. O domínio da Grã-Bretanha ganhava espaço dividido com aFrança e depois com a Alemanha e a Itá-lia. Por sua vez, a Rússia e o Japão cons-truíram os seus impérios após passar porarranjos estruturais básicos, isto é, a Rús-sia pela revolução socialista em 1917, e oJapão pela extinção dos Shogumatos, res-quícios de seu arranjo medieval para umEstado centralizado e moderno, segundoo padrão “ocidental”.

As guerras mundiais, a 1ª (1914-1918)e a 2ª (1939-1945), foram os movimentosarmados que registraram os conflitos na di-visão das áreas de mercado, e por parale-lismo, as de influência política. Os Esta-dos Unidos firmaram-se como grande po-tência. Conseqüência: um poder polari-zado entre os Estados Unidos e União So-viética. Terminado o século XX no ano2000, passamos para o novo, o XXI no ano2001. As mudanças ensejadas pela desa-gregação do sistema imperialista soviéti-co de cunho socialista desagregou-se e seusdomínios mundiais se abalaram para exi-gir, ou uma mudança radical, como nos se-tores europeus, ou controlada, como naChina e em Cuba, por exemplo. A China,adotando uma agressiva política voltadapara o comércio, passou a conquistar mer-cados, inicialmente imitando os paradig-mas dos países mais destacados e criandoum processo próprio de trabalhar com suaspotencialidades, disposição de mão-de-obra, população muito numerosa, e gran-de espaço territorial, além de uma alarga-da fronteira marítima.

Esta, particularmente na área do Pací-fico, onde sobrepujou o Japão que, pela

ajuda norte-americana havia se projetadona segunda metade do século XX comoárea de influência dos tigres asiáticos. En-tre esses, Taiwan, Coréia do Sul e Cinga-pura, por exemplo. Hoje, já desacelera-dos.

A nova engenharia econômica mundi-al transformou então a China num campode gravitação na esfera do poder quaseequivalente ao dos Estados Unidos. En-tretanto, pelo modelo engendrado no ca-pitalismo de liberdade e conquista de mer-cados, ela necessita disputar espaços deinfluência, na África e nas Américas do Sule Central. Espaços do antigo colonialis-mo mercantil. Eis porque já se fala de umanova corrida imperialista tanto mais fortecomo conflituosa na África, não sem dei-xar de considerar a presença vigilante dosEstados Unidos que, ao lado dos velhospaíses colonizadores, aferram-se em patro-cinar “apoio” aos sistemas políticos emcurso. Desse modo, prevalecendo os inte-resses econômicos, de maneira ambíguaapoia sistemas ditatoriais ou, as idéias de-mocráticas dos movimentos populares vol-tados para a queda de antigos ditadores. Oscasos, por exemplo, do Egito e da Líbia, paranão nos estendermos no limite do artigo. Háoutros movimentos em pauta e em evolução.

Pois bem. As ideias político-econômi-cas arranjam-se para definir o conceito dehegemonia visto sob dois focos: o mundi-al e o regional. Nesse caso, talvez, a Chi-na tenha uma projeção mais regional doque mundial, dado o que decerto para elacomo expressão de um poder naval capazde se impor ao controle americano do Pa-cífico Sul. Um dos princípios básicos dageopolítica de esfera de poder é o domí-nio das áreas oceânicas, e nesse caso, osEstados Unidos não têm rival.

A regionalização se expressa nas estru-turas econômicas emergentes. São dadoscomo exemplos dessa modalidade os com-ponentes do grupo Bric: Brasil, Rússia,Índia, e China e África do Sul, recentemen-te associada.

Entre os modelos regionais, o Merco-sul, do qual o Brasil é membro, reúne pa-íses latino-americanos, cuja proposta decomplementaridade não se efetiva, pertur-bada pela competição. Torna-se, assim,fadada ao fracasso a idealística razão desua existência.

Dóli de Castro FerreiraNo dia 20 de maio, às 19 h, o time do Independente F.C sagrou-se campeão

Veterano Society. A partida ocorreu no campo society do recinto de festa de Pique-te. o evento foi organizado pela Sec. Esportes.

Elenco do Independente F.C. : Jogadores: Elton Oliveira, Eduardo Teodoro, Edimir (Jarri-

nha), Valter Lorena, Claudio Marco, João Bosco (João Perereca), Izaias Vagner, Carlos (Tiriça),Vanderlei Paulino, Sávio Evaristo e Sandro. Técnico: Zé Dito. Assistente técnico: Marcílio.

Diretoria: Presidente :Timóteo; Diretores: Ricardo (Lilão), Claudinei Junior,Lucio Peixoto (Lucinho Peru), Álvaro Luis (Pico) e Geraldo Ribeiro.

Parabéns, Independente F.C., por mais essa conquista!

Independente F.C CampeãoVeterano Society 2011

Roda dos Expostos

Data/hora - 02/07/2011 - 13h Local - Clube TerranaIngressos antecipados pelos tel 3156 3498, e 8147 7500

até o dia 30/06/2011

Reserve seu ingresso para o VIII Festival do CostelãoFogo de Chão de Piquete

Houve um tempo em que mães muito po-bres, que não podiam criar seus filhos, só ti-nham uma opção: deixá-los na Roda dos con-ventos, asilos e hospitais.

A Roda dos Expostos era um grande armá-rio com porta giratória, por onde se passavamobjetos, alimentos e esmolas do exterior para ointerior dessas casas de piedade e misericórdia.

Quando a extrema pobreza as assaltava porviuvez, quando os maridos desapareciam nasguerras ou eram desprezados por seus senho-res, a Roda era a única alternativa. Ou veriamsuas crianças morrerem de fome ou de doença.

O bebê humano é o mais frágil dos filho-tes. Depende de pronto atendimento e de acon-chego para poder sobreviver.

Um dos itens para medir o desenvolvimen-to de um país é o da mortalidade infantil –número de crianças que morrem antes de com-pletar um (1) ano de vida.

Não dá para acreditar que, no mundo dosjatos, dos transgênicos, dos computadores, ain-da morram tantas crianças por falta de comidaou de saneamento básico.

Nesta semana se propagou aqui no Brasila triste notícia do reaparecimento da AIDSentre bebês filhos de mães drogadas.

Grande foi a nossa alegria, quando da apro-vação do Estatuto da Criança e do Adolescen-te. A implantação dos Conselhos Tutelarestrouxe a esperança de que as crianças brasilei-ras tivessem encontrado a proteção necessáriapara os melhores dias que o ser humano podeter: a infância e a adolescência.

Quando o Governo sente a necessidade decriar a Bolsa-família, acordamos para o fatode nossas crianças não terem mesmo o quecomer.

E, para completar, a televisão nos traz amais cruel das constatações: agora a extremaindigência não é mais ser filho da Roda; é serfilho da Caçamba.

Interessei-me pela discussão da EducaçãoInfantil. Fui anotando os argumentos princi-palmente da ex-senadora Heloísa Helena (porAlagoas). Fiquei estarrecida: o foco não era aeducação, era a alimentação.

Escola não é restaurante; é lugar de aprender.A Merenda Escolar é absolutamente ne-

cessária, porque uma criança não pode ficarmuito tempo sem se alimentar. Uma boa me-renda é até um estímulo para a continuaçãodos trabalhos escolares.

Mas crianças não se matriculam na escolapara comer.

Continuando a análise, vemos criançassendo vítimas da incivilidade de colegas. Cri-anças são amedrontadas, submetidas a zom-baria e até agressões físicas.

Quando criança, ouvi falar de meninos tra-vessos que ficavam com mãos inchadas de bo-los de palmatória; ou que permaneciam no can-to da sala com orelhas de burro feitas de pape-lão; ou que se ajoelhavam em grãos de milho.Mas eram castigos impostos por adultos a cri-anças que não cumpriam seus deveres ou nãose comportavam bem nas aulas.

Então vem a óbvia questão: que tipo decriança a família está mandando para a esco-la? As crianças que conhecíamos antigamenteeram mesquinhas, zombeteiras e violentas?

Há que diga que sou inimiga da Creche.Isto não é verdade. Felizmente as creches queconheci iam de satisfatórias a boas.

O problema é chegar à creche. Considerouma violência arrancar a criança da cama demadrugada, prepará-la, arrumar a mochila, to-mar um trem ou um ônibus lotado até entregá-la na instituição.

O ideal seria que houvesse uma creche emcada bairro para que a criança não saísse doseu ambiente e convivesse com crianças e adul-tos da vizinhança.

Não podemos criticar uma mãe que vaipassar na creche, pegar o filho e chegar a casaonde vai preparar a comida, lavar e passar rou-pa e preparar a mochila da criança para o diaseguinte.

A única saída é a paternidade (maternida-de responsável).

Ninguém tem o direito de trazer ao mun-do uma criança para ser criada pelos avós, pelacaridade alheia ou pelo Governo.

Acontecimentos estranhos à nossa vonta-de nos põem diante de transtornos insuperá-veis – mortes na família, catástrofes ambien-tais. Não se contorna facilmente uma tragé-dia.

Mas ao que depende de nós devemos es-tar sempre atentos.

Não se pode brincar com a vida de umacriança. A infância precisa de desvelo e aten-ção. De outra forma não teremos adultos adap-tados e produtivos.

Hoje, muitas histórias de vida começari-am assim:

“Nasci do furo de uma camisinha de máqualidade”. Ou

“Pude viver porque alguém me resgatoude uma caçamba de lixo”.

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