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MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO/VALCLIDES GUERRA 1 VALCLIDESGUERRA@GMAIL.COM / WWW.VALCLIDES. BLOGSPOT.COM Prezado(a) Aluno(a), Lembre-se dos motivos que o levam a estudar para o concurso. Faça um cronograma de estudos e avalie constantemente como está seu desempenho conforme você faz exercícios e questões de provas anteriores. Planeje o tempo de estudo e de descanso. Com organização, disciplina e força de vontade é possível conciliar estudo eficiente com lazer e trabalho. Procure resolver todas as questões da apostila. Em caso de dúvida, use o blog: (www.valclides.blogspot.com ) ou e-mail: ([email protected] ). Lembre-se de que é necessário acompanhar todas as aulas, pois cada uma pode abordar conteúdos diferentes. Bem vindo ao Curso e sucesso em sua caminhada! Valclides Guerra Professor Matemática Prof.: Valclides Guerra Conteúdo abordado nesta apostila: 1. Múltiplos e Divisores (M.M.C e M.D.C.); 2. Conjuntos numéricos: números Inteiros; números Racionais; números Irracionais e números Reais; 3. Equações do 1º Grau. Sistema de Equação do 1º Grau, Problemas do 1º Grau; 4. Razão e Proporção, Grandezas diretamente e inversamente proporcionais, Regra de Três Simples e Composta; 5. Porcentagem.

Matemática e Raciocínio Lógico

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    [email protected] / WWW.VALCLIDES.BLOGSPOT.COM

    Prezado(a) Aluno(a),

    Lembre-se dos motivos que o

    levam a estudar para o

    concurso. Faa um cronograma de

    estudos e avalie constantemente

    como est seu desempenho

    conforme voc faz exerccios e

    questes de provas anteriores.

    Planeje o tempo de estudo e de

    descanso. Com organizao,

    disciplina e fora de vontade

    possvel conciliar estudo eficiente

    com lazer e trabalho.

    Procure resolver todas as questes

    da apostila. Em caso de dvida,

    use o blog:

    (www.valclides.blogspot.com)

    ou e-mail:

    ([email protected]).

    Lembre-se de que necessrio

    acompanhar todas as aulas, pois

    cada uma pode abordar contedos

    diferentes.

    Bem vindo ao Curso e sucesso em

    sua caminhada!

    Valclides Guerra

    Professor

    Matemtica Prof.: Valclides Guerra

    Contedo abordado nesta apostila:

    1. Mltiplos e Divisores (M.M.C e M.D.C.);

    2. Conjuntos numricos: nmeros Inteiros; nmeros

    Racionais; nmeros Irracionais e nmeros Reais;

    3. Equaes do 1 Grau. Sistema de Equao do 1 Grau,

    Problemas do 1 Grau;

    4. Razo e Proporo, Grandezas diretamente e

    inversamente proporcionais, Regra de Trs Simples e

    Composta;

    5. Porcentagem.

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    M A T E M T I C A

    1. Mltiplos e Divisores (M.M.C e M.D.C.);

    2. Conjuntos numricos: nmeros Inteiros; nmeros

    Racionais; nmeros Irracionais e nmeros Reais.

    3. Equaes do 1 Grau. Sistema de Equao do 1 Grau,

    Problemas do 1 Grau;

    4. Razo e Proporo, Grandezas diretamente e

    inversamente proporcionais, Regra de Trs Simples e

    Composta;

    5. Porcentagem.

    Apresentao

    atemtica uma das cincias mais aplicada em

    nosso cotidiano. Se prestarmos ateno notaremos que em simples atitudes utilizamos

    os nossos conhecimentos bsicos de matemtica, como:

    olhar as horas, medir o comprimento de algum objeto,

    fazer relao de distncias entre cidades etc. Por tudo

    isso, caros estudantes, a Matemtica exercita nossa

    mente, nos torna mais racionais. Comeamos ter uma

    viso: do espao, das pessoas, dos acontecimentos em

    geral, de forma mais ampliada. Portanto, caros

    concurseiros, o estudo da Matemtica no uma

    OBRIGAO, e sim uma NECESSIDADE.

    DICA para resolver problemas

    Prezados concurseiros, em concurso

    pblico, as questes de Matemtica so quase sempre constitudas por

    problemas. O que faz uma boa parte

    dos candidatos ter dificuldades para

    entender o que, de fato, est sendo

    perguntado e o que temos para

    podermos garantir a resposta correta e em um curto

    espao de tempo. E para resolvermos estes problemas

    devemos desenvolver:

    Uma boa interpretao de texto procure lembrar se voc j resolveu uma questo correlata e aplique o mesmo mtodo. Primeiro, voc tem de

    entender o problema: Qual a incgnita? Quais so

    os dados? Quais so as condies? possvel

    satisfazer as condies? Elas so suficientes para

    determinar a incgnita? Ou so insuficientes? Ou

    redundantes? Ou contraditrias? Faa uma figura.

    Outra se necessrio, introduza notao adequada.

    Separe as condies em partes.

    A linguagem Matemtica (construa uma estratgia para resoluo do problema): perceba se

    voc pode resolv-lo de outra forma, talvez por um caminho mais curto!!! Perceba conexes entre os

    dados. Talvez seja conveniente considerar

    problemas auxiliares ou particulares, se uma

    conexo no for achada em tempo razovel.

    E claro, o conhecimento dos contedos matemticos (execute a estratgia). Frequentemente esta a etapa mais fcil do

    problema. Preste ateno s incgnitas e procure

    perceber se ser necessrio fazer uso de alguma

    frmula.

    REVISE examine a soluo obtida e verifique o resultado e o argumento.

    RESUMINDO:

    1) Ler atentamente o problema;

    2) Estabelecer qual a incgnita;

    3) Montar uma equao traduzindo os dados do

    problema;

    4) Resolver a equao;

    5) Verificar se a raiz da equao resposta do

    problema;

    6) Dar a resposta do problema.

    Logo, percebemos que resolver problemas depende de um grande esforo pessoal

    Simbologia Matemtica mais usual

    Na Matemtica, muitas informaes so

    apresentadas em forma simblica, o que faz necessrio

    conhecermos alguma simbologia bsica, vamos l?

    = (igual )

    (diferente de)

    ou { } (conjunto vazio)

    (pertence )

    (no pertence )

    (est contido)

    (no est contido)

    (contm)

    (no contm)

    (existe pelo menos um)

    (no existe)

    | (existe e nico)

    | (tal que / tais que)

    (ou)

    (e)

    BA (interseo dos conjuntos A e B) BA (unio dos conjuntos A e B)

    (para todo, qualquer que seja)

    (implica)

    (implica e a recproca equivalente)

    (donde se conclui)

    M

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    A CRIAO DOS NMEROS

    Os nmeros foram inventados pelos homens. Mas

    sua criao no aconteceu de repente surgiu da

    necessidade de contar coisas (lembram daquelas aulas l

    do primrio?). O homem primitivo, por exemplo,

    contava traando riscos na madeira ou no osso, ou ainda,

    fazendo ns em uma corda. Como era difcil contar

    quantidades grandes e efetuar clculos com pedras, ns

    ou riscos simples, a necessidade de efetuar clculos com

    maior rapidez levou o homem a criar smbolos, para

    representar quantidade. Na antiguidade, nem todos os

    povos usavam os mesmos smbolos. Vamos conhecer

    como alguns povos dessa poca contavam.

    A numerao dos romanos Os romanos representavam quantidades usando as

    prprias letras de seu alfabeto:

    I - valia uma unidade

    V - valia cinco unidades

    X - representava dez unidades

    L - indicava cinqenta unidades

    C - valia cem unidades

    D - representava quinhentas unidades

    M - indicava mil unidades

    As quantidades eram representadas colocando se os

    smbolos uns ao lado dos outros, conforme a seguinte

    regra:

    Os smbolos iguais juntos, at trs, significava soma de valores:

    III = 1 + 1 + 1 = 3

    XXX = 10 + 10 + 10 = 30

    CCC = 100 + 100 + 100 = 300

    Dois smbolos diferentes juntos, com o nmero menor aparecendo antes do maior, significava

    subtrao de valores:

    IV = 5 - 1 = 4

    XL = 50 - 10 = 40

    XC = 100 - 10 = 90

    Dois smbolos diferentes juntos, com o maior aparecendo antes do menor, significa soma de

    valores:

    LX = 50 + 10 = 60

    CCXXX = 200 + 30 = 230

    DC = 500 + 100 = 600

    MMMD = 3.000 + 500 = 3.500

    Para indicar quantidades a partir de 4000, os romanos usavam um trao horizontal sobre as letras

    correspondentes quantidade de milhares:

    __

    IV = 4.000

    _

    V = 5.000

    _____

    XXIII = 23.000

    Observao: Os romanos no conheciam um smbolo para representar o nmero zero.

    A NUMERAO DOS HINDUS

    Foram os hindus que inventaram os smbolos que

    usamos at hoje:

    0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9.

    Esses smbolos, divulgados pelos rabes, so

    conhecidos como algarismos indo-arbicos e com eles

    escrevemos todos os nmeros. Mais adiante vamos falar

    sobre o sistema de numerao que usamos. Voc sabe,

    por exemplo, que 51 e 15 representam quantidades bem

    diferentes.

    NMEROS NATURAIS

    Quando contamos uma quantidade de qualquer coisa (objetos animais, estrelas pessoas etc.)

    empregamos os nmeros:

    0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15,...

    Esses nmeros so chamados de nmeros naturais. Existem infinitos nmeros naturais os nmeros que

    aparecem juntos, como na seqncia acima so

    chamados nmeros consecutivos.

    Exemplo: 12 e 13 so consecutivos 13 o sucessor (vem

    depois) e 12 o antecessor (vem antes) de 13.

    Lembrem-se concurseiros, conjunto dos nmeros

    naturais baseado na existncia do ZERO e na

    propriedade que todo nmero tem sucessor e antecessor.

    Apenas o Zero no tem antecessor.

    Observaes:

    1) Todo nmero natural tem um sucessor ( o que vem

    depois).

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    2) Todo nmero natural tem um antecessor ( o que vem antes), com exceo do zero.

    3) Um nmero natural e o seu sucessor so chamados

    nmeros consecutivos.

    PAR OU IMPAR

    Um nmero natural par quando termina em 0, 2, 4, 6 ou

    8.

    Os nmeros pares so: 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16...

    Um nmero mpar quando termina em 1, 3, 5, 7, ou 9.

    Os nmeros mpares so: 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15...

    Conjuntos Numricos

    CONJUNTO DOS NMEROS NATURAIS

    Como decorrncia da necessidade de contar objetos

    surgiram os nmeros naturais que simbolizado pela

    letra N e formado pelos nmeros 0, 1, 2, 3, , ou seja: N = {0; 1; 2; 3; }. Um subconjunto de N muito usado o conjunto dos nmeros naturais menos o zero, ou seja, N - {0} = conjuntos dos nmeros naturais positivos, que

    representado por N*.

    Observaes:

    1) Em N so definidas apenas as operaes de adio e multiplicao, apenas estas so garantidas nas

    operaes dentro do conjunto N;

    2) Isto fato, pois se a e b so dois nmeros naturais ento a + b e a.b so tambm nmeros naturais. Esta propriedade conhecida como fechamento da

    operao;

    3) Valem as propriedades associativa, comutativa e elemento neutro (0 para a adio e 1 para a

    multiplicao) para as duas operaes e a

    distributiva para a multiplicao em N. Em N a

    subtrao no considerada uma operao, pois se

    a diferente de zero pertence a N o simtrico -a no

    existe em N.

    DICCA para o aluno

    Caso voc escreva do nmero a at o nmero b,

    voc escrever ao todo (b a + 1) nmeros.

    Exemplo: de 23 a 58 = 58 23 + 1 = 36.

    Caso voc escreva os nmeros existentes entre a e

    b, voc escrever ao todo (b a 1) nmeros.

    Exemplo: Entre 23 e 58 = 58 23 1 = 34.

    De 1 a 100 qualquer algarismo aparece 10 vezes

    como unidade e 10 vezes como dezena. Logo, de 1

    a 100 cada algarismo aparece 20 vezes.

    De 1 a 1000 qualquer algarismo aparece 100 vezes

    como unidade, 100 vezes como dezena e 100 vezes

    como centena. Logo, de 1 a 1000 cada algarismo

    aparece 3000 vezes.

    De 1 a 10n qualquer algarismo aparece 10n 1

    vezes como unidade, 10n 1 vezes como dezena e

    10n 1 vezes como centena.

    01) A diferena entre o menor nmero de trs algarismo

    e o maior nmero de dois algarismos :

    a) 5

    b) 3 c) 1

    d) 2

    e) 4

    02) Quantos nmeros da sucesso de nmeros inteiros

    existem de 12 a 98

    a) 87

    b) 86

    c) 88

    d) 85

    e) 110

    GABARITO: 01) C 02) A

    CONJUNTO DOS NMEROS INTEIROS

    Interseo do conjunto dos naturais e dos inteiros.

    Chama-se o conjunto dos nmeros inteiros,

    representado pela letra Z, o seguinte conjunto:

    Z = {, -3; -2; -1; 0; 1; 2; 3; }

    No conjunto Z distinguimos alguns subconjuntos notveis que possuem notao prpria para represent-

    los:

    a) Conjunto dos inteiros no negativos:

    Z+ = {0; 1; 2; 3; }

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    b) Conjunto dos inteiros no positivos:

    Z- = {; -3; -2; -1; 0}

    c) Conjunto dos inteiros no nulos:

    Z* = {, -3; -2; -1; 1; 2; 3; }

    d) Conjunto dos inteiros positivos:

    Z+* = {1; 2; 3; }

    e) Conjunto dos inteiros negativos:

    Z-* = {; -3; -2; -1}

    Note que Z+ = N e, por essa razo, N um subconjunto

    de Z.

    Observaes:

    1) No conjunto Z, alm das operaes e suas

    propriedades mencionadas para N, vale a propriedade simtrico ou oposto para a adio. Isto

    : para todo a em Z, existe -a em Z, de tal forma

    que a + (-a) = 0;

    2) Devido a este fato podemos definir a operao de

    subtrao em Z: a - b = a + (-b) para todo a e b

    pertencente a Z;

    3) Note que a noo de inverso no existe em Z. Em

    outras palavras, dado q pertencente a Z, diferente

    de 1 e de -1, 1/q no existe em Z;

    4) Por esta razo no podemos definir diviso no

    conjunto dos nmeros inteiros;

    5) Outro conceito importante que podemos extrair do

    conjunto Z o de divisor. Isto , o inteiro a

    divisor do inteiro b - simbolizado por b | a - se

    existe um inteiro c tal que b = ca;

    6) Os nmeros inteiros podem ser representados por

    pontos de uma reta orientada ou eixo, onde temos

    um ponto de origem, o zero, e sua esquerda

    associam-se ordenadamente os inteiros negativos e

    sua direita os inteiros positivos, separados por

    intervalos de mesmo comprimento;

    7) Cada ponto da reta orientada denominado de

    abscissa;

    8) Em Z podemos introduzir o conceito de mdulo ou

    valor absoluto: |x| = x se x 0 e |x| = -x se x < 0, para todo x pertencente a Z. Como decorrncia da

    definio temos que |x| 0 para qualquer nmero inteiro.

    A ordem dos inteiros:

    H uma classe de inteiros, chamada classe dos

    inteiros positivos (ou classe dos nmeros naturais), que

    goza das seguintes propriedades:

    A soma de dois inteiros positivos um inteiro positivo;

    O produto de dois inteiros positivos um inteiro positivo;

    Para cada inteiro A, uma e somente uma das

    seguintes alternativas verdadeira, ou A = 0, ou A

    negativo, ou A positivo (lei da tricotomia).

    Definimos as relaes , , por:

    A > B (A maior do que B) se e s se A - B positivo

    A < B (A menor do que B) se e s se B > A

    A B (A maior ou igual a B) se e s se A > B ou A = B

    A B (A menor ou igual a B) se e s se A < B ou A = B

    claro que A positivo se e s se A > 0.

    Multiplicao de Nmeros Inteiros

    O conjunto dos nmeros inteiros

    surgiu da necessidade de o homem manipular valores negativos,

    relacionados a assuntos comerciais

    e financeiros. Nesse conjunto, cada

    nmero inteiro positivo possui sua representao

    negativa. Na multiplicao de nmeros inteiros, devemos

    seguir algumas condies de acordo com o sinal dos

    nmeros. Nessas operaes o jogo de sinal usado de

    forma sistemtica, de acordo com o seguinte quadro de

    sinais:

    ( + ) . ( + ) = +

    ( + ) . ( ) = ( ) . ( + ) = ( ) . ( ) = +

    Os dois nmeros possuem o mesmo sinal.

    Nmero positivo multiplicado por nmero positivo

    (+ 3) . (+ 7) = + 21

    (+ 5) . (+ 9) = +45

    (+ 21) . (+ 10) = + 210

    (+ 4) . (+ 9) = +36

    (+ 8) . (+ 10) = +80

    (+ 22) . (+ 5 ) = +110

    Nmero negativo multiplicado por nmero negativo

    ( 9) . ( 5) = + 45

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    (12) . ( 4) = + 48 ( 3) . ( 7) = +21 ( 8) . ( 9) = +72 ( 10) . ( 7) = +70 (12) . (5) = +60

    Os dois nmeros possuem sinais diferentes.

    Nmero positivo multiplicado por negativo e vice-versa:

    (+ 7) . ( 9) = 63 ( 4) . (+ 7) = 28 ( 6) . (+ 7) = 42 (+ 8) . ( 6) = 48 (+ 6) . ( 5) = 30 (120) . (+ 3) = 360

    Lembrem-se candidatos de que o elemento neutro da multiplicao o nmero 1 (um). Veja:

    (+ 1 ) . ( + 96) = + 96

    (1) . (98) = + 98 ( 14) . (+ 1) = 14 (1) . (+ 9) = 9 (+ 2) . (+ 1) = +2

    (32) . (1) = +32

    Podemos verificar que na multiplicao de nmeros inteiros ao multiplicamos nmeros com sinais iguais,

    temos que o resultado um nmero positivo, e quando

    multiplicamos nmeros com sinais diferentes, o resultado

    um nmero negativo.

    MDULO:

    Definimos o mdulo ou valor absoluto do inteiro A,

    representado por A

    , pondo:

    0,

    0,

    AseA

    AseAA

    DIVISIBILIDADE:

    Um inteiro A divisvel por um inteiro B se e s

    existe um inteiro C, tal que A = B x C. Neste caso,

    dizemos que A mltiplo de B, ou que B divide A, e

    escrevemos: B | A Chamamos de pares os inteiros que

    so divisveis por 2 e de mpares os que no so

    divisveis por 2.

    EX.: n2 , com n inteiro (par)

    12n , com n inteiro (mpar)

    CRITRIOS DE DIVISIBILIDADE

    DIVISIBILIDADE POR 2:

    Um nmero divisvel por 2 se ele par, ou seja,

    termina em 0, 2, 4, 6 ou 8.

    DIVISIBILIDADE POR 3:

    Um nmero divisvel por 3 se a soma de seus

    algarismos divisvel por 3.

    DIVISIBILIDADE POR 4:

    Um nmero divisvel por 4 se o nmero formado

    pelos seus dois ltimos algarismos divisvel por 4

    ou terminar em 00.

    DIVISIBILIDADE POR 5 :

    Um nmero divisvel por 5 se o seu ltimo

    algarismo 0 (zero) ou 5.

    DIVISIBILIDADE POR 6:

    Um nmero divisvel por 6 se par e a soma de

    seus algarismos divisvel por 3.

    DIVISIBILIDADE POR 7:

    Um nmero divisvel por 7 se o dobro do ltimo

    algarismo, subtrado do nmero sem o ltimo

    algarismo, resultar um nmero divisvel por 7. Se o

    nmero obtido ainda for grande, repete-se o

    processo at que se possa verificar a diviso por 7.

    DIVISIBILIDADE POR 8:

    Um nmero divisvel por 8 se o nmero formado pelos seus trs ltimos algarismos divisvel por 8

    ou terminar em 000.

    DIVISIBILIDADE POR 9:

    Um nmero divisvel por 9 se a soma dos seus

    algarismos um nmero divisvel por 9.

    DIVISIBILIDADE POR 10:

    Um nmero divisvel por 10 se termina com o

    algarismo 0 (zero).

    DIVISIBILIDADE POR 11:

    Um nmero divisvel por 11 se a soma dos

    algarismos de ordem par Sp menos a soma dos

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    algarismos de ordem mpar Si um nmero divisvel por 11 ou igual a zero.

    DIVISIBILIDADE POR 12:

    Um nmero divisvel por 12 quando divisvel

    por trs e quatro ao mesmo tempo.

    DIVISIBILIDADE POR 13:

    Um nmero divisvel por 13 se o qudruplo (4

    vezes) do ltimo algarismo, somado ao nmero sem

    o ltimo algarismo, resultar um nmero divisvel

    por 13. Se o nmero obtido ainda for grande,

    repete-se o processo at que se possa verificar a

    diviso por 13. Este critrio semelhante quele

    dado antes para a divisibilidade por 7, apenas que

    no presente caso utilizamos a soma ao invs de

    subtrao.

    DIVISIBILIDADE POR 15:

    Um nmero divisvel por 15 quando divisvel

    por trs e cinco ao mesmo tempo.

    DIVISIBILIDADE POR 16:

    Um nmero divisvel por 16 se o nmero formado

    pelos seus quatro ltimos algarismos divisvel por

    16 ou terminar em 0000.

    NMEROS PRIMOS E COMPOSTOS:

    Nmero Primo: um nmero inteiro p > 1 primo se s

    divisvel por 1 e por ele prprio. A diviso por um

    nmero no resulta em um nmero natural (ou inteiro).

    Para saber se um nmero grande primo, basta dividi-lo sucessivamente pelos nmeros primos at que o

    quociente seja menor ou igual ao seu divisor.

    Os primeiros nmeros primos so:

    Exemplos:

    1) 2 tem apenas os divisores 1 e 2, portanto 2 um

    nmero primo.

    2) 17 tem apenas os divisores 1 e 17, portanto 17 um

    nmero primo.

    3) 10 tem os divisores 1, 2, 5 e 10, portanto 10 no um nmero primo.

    Observaes:

    => 1 no um nmero primo, porque ele tem apenas

    um divisor que ele mesmo.

    => 2 o nico nmero primo que par.

    Reconhecimento de um nmero primo:

    Para saber se um nmero primo, dividimos esse nmero pelos nmeros primos 2, 3, 5, 7, 11 etc. at

    que tenhamos:

    => ou uma diviso com resto zero e neste caso o

    nmero no primo,

    => ou uma diviso com quociente menor que o divisor

    e o resto diferente de zero. Neste caso o nmero

    primo.

    Exemplos:

    1) O nmero 161:

    No par, portanto no divisvel por 2;

    1+6+1 = 8, portanto no divisvel por 3;

    No termina em 00, nem os dois ltimos

    algarismos pode ser dividido por 4, logo no

    divisvel por 4;

    No termina em 0 nem em 5, portanto no

    divisvel por 5;

    Por 7: 161/7 = 23, com resto zero, logo 161

    divisvel por 7, e portanto no um nmero primo.

    2) O nmero 113:

    No par, portanto no divisvel por 2;

    1+1+3 = 5, portanto no divisvel por 3;

    No termina em 00, nem os dois ltimos

    algarismos pode ser dividido por 4, logo no

    divisvel por 4;

    No termina em 0 nem em 5, portanto no

    divisvel por 5;

    Por 7: 113/7 = 16, com resto 1. O quociente (16)

    ainda maior que o divisor (7).

    Por 11: 113/11 = 10, com resto 3. O quociente (10)

    menor que o divisor (11), e alm disso o resto

    diferente de zero (o resto vale 3), portanto 113 um

    nmero primo.

    Decomposio em fatores primos

    Todo nmero natural, maior que 1, pode ser

    decomposto num produto de dois ou mais fatores.

    Decomposio do nmero 24 num produto:

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    24 = 4 x 6 24 = 2 x 2 x 6

    24 = 2 x 2 x 2 x 3 = 23 x 3

    Nmero Composto: todo nmero que possui mais de

    dois divisores.Todo o nmero natural (diferente de 1)

    escreve-se de forma nica como um produto de nmeros

    primos. Este Teorema conhecido por Teorema

    Fundamental da Aritmtica.

    Exemplo: 15 tem mais de dois divisores. Logo, 15 um

    nmero composto.

    Dois nmeros naturais a e b so primos entre si, se mdc(a, b)=1.

    Quaisquer dois nmeros primos so primos entre si, mas o recproco no verdadeiro.

    NMEROS PRIMOS ENTRE SI:

    Dizemos que A e B so primos entre si se e s se

    MDC[A, B] = 1.

    TEOREMA FUNDAMENTAL DA ARITMTICA:

    fcil obter MDC e MMC de nmeros dados, se

    conhecermos suas decomposies em fatores

    primos. fcil perceber que os fatores do MDC so

    os fatores dos nmeros tomados sempre com o menor

    dos expoentes e os do MMC com o maior dos expoentes.

    Todo nmero A maior que um, ou primo ou pode

    ser representado como um produto de fatores primos.

    FATORAO

    a decomposio de um nmero em um produto de

    fatores primos.

    Existe um dispositivo prtico para fatorar um

    nmero. Acompanhe, no exemplo, os passos para montar

    esse dispositivo:

    1) dividimos o nmero pelo seu menor divisor primo;

    2) a seguir, dividimos o quociente obtido pelo menor

    divisor primo desse quociente e assim

    sucessivamente at obter o quociente 1.

    A figura a baixo mostra a fatorao do nmero 630.

    Logo: 630 = 2 x 3 x 3 x 5 x 7. 630 = 2 x 32 x 5 x 7.

    Vejamos a decomposio dos nmeros 28 e 200:

    28 2 200 2

    14 2 100 2

    7 7 50 2

    1 28 = 22 x 7 25 5

    5 5

    5 1 200 = 23 x 52

    A DIVISO DE INTEIROS:

    O resultado da diviso de dois nmeros inteiros,

    dividendo e divisor, nem sempre um nmero inteiro.

    Ao maior nmero inteiro menor do que a diviso chama-

    se quociente a diferena entre o dividendo e o produto

    do divisor pelo quociente chama-se resto. Se D for o dividendo, d o divisor, q o quociente e r o resto tem-se

    que:

    D = q d + r, com 0 r < d

    Por exemplo, se dividirmos 31 por 7 obtemos o resultado

    4,428... , e por isso o quociente desta diviso 4. O resto

    igual a 31 7 4 = 3.

    Dizemos ento que na diviso de D por d o quociente q

    e o resto r, D chamado de dividendo e d de divisor.

    DIVISORES DE UM NMERO NATURAL

    MXIMO DIVISOR COMUM (MDC)

    Um inteiro positivo d o MDC dos inteiros A e B

    (usaremos a notao d = MDC[A, B]) se e s se possui

    as seguintes propriedades:

    a) d|a e d|b (d um divisor comum de A e B)

    b) Se C|A e C|B, ento C|d (isto todo divisor comum de A e B tambm divide d)

    Teorema: Se A e B so inteiros no nulos

    simultaneamente, ento MDC[A, B] existe e nico.

    OBS.: Convencionou-se que o MDC(0, 0) = 0.

    Propriedades do MDC:

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    MDC(a, b) = MDC(b, a). MDC(a, b) = MDC(a, b). MDC(a, b) = MDC(|a|, |b|). MDC(a, 0) = |a|.

    MDC(a, ka) = |a| para todo k Z.

    O ALGORITMO DE EUCLIDES:

    O processo que usamos para determinar o MDC de

    dois inteiros, no nulos simultaneamente o algoritmo de Euclides.

    a) Dados A e B, dividimos A por B

    b) Depois dividimos B pelo resto desta diviso R1

    c) Depois dividimos R1 pelo resto desta ltima diviso

    R2 e assim sucessivamente.

    d) Quando chegarmos a um resto igual a zero o MDC

    procurado ser o ltimo divisor, isto :

    q q2 q3 ... qn qn+1

    A B R1 R2 ... r n-1 rn= MDC[A,B]

    R1 R2 R3 R4 ... 0

    DICA para o aluno

    Clculo do nmero de divisores:

    o produto de todos os expoentes acrescido de

    uma unidade.

    Fatora-se o nmero

    Somamos uma unidade a cada expoente

    Multiplicamos o resultado obtido.

    Clculo do nmero de divisores mpares:

    o produto dos expoentes de fatores mpares

    acrescido de uma unidade.

    Fatora-se o nmero

    Somamos uma unidade a cada expoente de fator mpar

    Multiplicamos o resultado obtido

    Clculo do nmero de divisores pares:

    o produto dos expoentes de fatores mpares

    acrescidos de uma unidade cada um,

    multiplicado ainda pelos expoentes dos fatores

    pares sem acrescentar a unidade.

    Fatora-se o nmero

    Somamos uma unidade a cada expoente de fator mpar

    Multiplicamos o resultado obtido, tambm pelos expoentes de fator par

    01) O nmero de divisores de 120 :

    a) 12

    b) 14

    c) 16

    d) 20

    e) 25

    02) Determinar o nmero N, sabendo-se que ele admite 8

    divisores e que da forma: N = 2.3x.

    a) 10

    b) 15

    c) 32

    d) 54

    e) 24

    03) Calcular o valor de m na expresso 2m + 1.3.5,

    sabendo-se que este produto indicado resulta da

    decomposio de um nmero que possui 16 divisores.

    a) 2

    b) 4

    c) 6

    d) 8

    e) 10

    04) Determinar o valor de N na igualdade N = 2x.34, para

    que o nmero N tenha 20 divisores.

    a) 648

    b) 448

    c) 243 d) 824

    e) 100

    GABARITO: 01) C 02) D 03) A 04) A

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    MNIMO MLTIPLO COMUM (MMC)

    Definio: O mnimo mltiplo comum de dois ou mais

    nmeros o menor de seus mltiplos comuns, diferente

    de zero.

    M(3) = {0, 3, 6, 9, 12, 15, 18, ....}

    M(4) = {0, 4, 8, 12, 16, 20, 24....}

    M(3) M(4) = {0, 12, 24, 36, ... }

    MMC (3, 4) = 12

    PROCESSOS PARA O CLUCULO DO MMC

    1 Processo: Decomposio de fatores primos em separado

    a) Decompem-se os nmeros em fatores primos;

    b) Toma-se o produto dos fatores primos comuns e

    no comuns elevados ao maior de seus expoentes;

    2 Processo: Decomposio de fatores primos em

    conjunto.

    a) Decompem-se em fatores primos, dividindo os

    nmeros pelos fatores comuns e no comuns.

    b) Toma-se o produto desses fatores primos comuns e

    no comuns.

    CONSEQUNCIAS DO MMC

    1) O MMC entre dois nmeros primos entre si igual

    ao produto entre eles.

    MMC (12, 25) = 12 . 25 = 300

    MMC (4, 9) = 4 . 9 = 36

    2) O MMC entre dois ou mais nmeros, em que o

    maior mltiplo dos menores, o maior nmero.

    MMC (40, 120) = 120

    MMC (50, 150, 300) = 300

    3) Os mltiplos comuns de dois ou mais nmeros so

    os mltiplos do MMC entre esses nmeros.

    M(3) = {0, 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, ....}

    M(4) = {0, 4, 8, 12, 16, 20, 24, ....}

    MMC (3, 4) = 12

    M(3) M(4) = M(12)

    4) Multiplicando-se ou dividindo-se dois ou mais

    nmeros por um mesmo nmero, o MMC entre eles ficar multiplicado ou dividido, respectivamente,

    por esse mesmo nmero.

    MMC (12, 18) = 36

    Multiplicando-se os nmeros por 4, o MMC ficar

    multiplicado por 4.

    MMC (48, 72) = 36 . 4 = 144

    Dividindo-se os nmeros por 3, o MMC ficar

    dividido por 3.

    Importante:

    MDC(a, b) x MMC(a, b) = A x B

    CONJUNTO DOS NMEROS RACIONAIS

    Interseo dos conjuntos: Naturais, Inteiros e

    Racionais.

    O conjunto dos nmeros racionais, simbolizado

    pela letra Q, o conjunto dos nmeros que podem ser

    escritos na forma de uma frao p/q, com p e q inteiros

    quaisquer e q diferente de zero:

    Como todo nmero inteiro pode ser escrito na forma p/1, ento Z um subconjunto de Q. Valem

    tambm para os conjuntos dos nmeros racionais as

    notaes Q* (conjunto dos nmeros racionais no nulos),

    Q+ (conjunto dos nmeros racionais no negativos) e Q-

    (conjunto dos nmeros racionais no positivos).

    Observaes:

    a) So vlidas todas as propriedades vistas para o conjunto dos nmeros inteiros;

    b) Alm disso, vlida a propriedade simtrico ou inverso para a multiplicao. Isto , para todo a/b

    pertencente a Q, a/b diferente de zero, existe b/a em

    Q tal que (a/b).(b/a) = 1;

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    c) Decorre da propriedade acima que possvel definir a operao de diviso em Q* da seguinte forma

    (a/b):(c/d) = (a/b).(d/c), para quaisquer a, b, c e d

    pertencente a Q;

    ADIO E SUBTRAO DE FRAES COM

    DENOMINADORES IGUAIS

    Conserva-se o denominador, adicionando ou

    subtraindo os numeradores.

    20

    1

    20

    753

    20

    7

    20

    5

    20

    3

    ADIO E SUBTRAO DE FRAES COM

    DENOMINADORES DIFERENTES

    Substituem-se as fraes dadas por outras,

    equivalentes, cujo denominador ser o MMC dos

    denominadores dados:

    12

    5

    12

    69212)2,4,6(

    2

    1

    4

    3

    6

    1mmc

    MULTIPLICAO DE FRAES

    Para multiplicar duas ou mais fraes, deve-se:

    1) Multiplicar os numeradores, encontrando o novo

    numerador.

    2) Multiplicar os denominadores, encontrando o novo

    denominador.

    20

    16

    120

    6

    645

    132

    6

    1

    4

    3

    5

    2porndosimplifica

    DIVISO ENVOLVENDO FRAES

    Para efetuar uma diviso onde pelo menos um dos

    nmeros envolvidos uma frao devemos multiplicar o

    primeiro nmero (dividendo) pelo inverso do segundo

    (divisor).

    6

    72

    12

    14

    4

    7

    3

    2

    7

    4

    3

    2porndosimplifica

    NMEROS MISTOS

    Nmero misto um nmero racional escrito na

    forma da soma de sua parte inteira com a sua parte fracionria (esta sempre uma frao prpria). Os

    nmeros mistos tambm se podem escrever como fraes

    imprprias.

    Exemplos:

    Como vemos nos exemplos acima, para transformar

    um nmero misto na frao imprpria correspondente

    multiplica-se o nmero da frente pelo denominador e o

    resultado soma-se ao numerador, formando o numerador

    da frao. Para transformar uma frao imprpria em um nmero misto, faa a diviso inteira do numerador pelo

    denominador. O quociente ser o primeiro nmero, o

    resto ser o novo numerador e denominador permanece.

    Por exemplo: 5/2. 5 dividido por 3 d 1 e sobra 2. Assim

    temos que 5/3 =1 e 5/3 Os nmeros mistos so prticos

    quando se deseja marcar a frao na reta numerada. Para

    faz-lo, localiza-se primeiro a parte inteira e depois

    acrescenta-se a parte fracionria, assim, para localizar na

    reta a frao atravs do seu nmero misto 1 , vai-se at

    o 1 e acrescenta-se o .

    Dzimas peridicas

    Todo nmero racional p/q pode ser escrito como um

    nmero decimal exato (ex: 1/2 = 0,5) ou como uma

    dzima peridica (1/3 = 0,333). Veremos como transformar dzima em frao!!!

    Como dito, h fraes que no possuem representaes

    decimal exata. Por exemplo:

    Aos numerais decimais em que h repetio peridica e

    infinita de um ou mais algarismos, d-se o nome de

    numerais decimais peridicos ou dzimas peridicas.

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    Numa dzima peridica, o algarismo ou algarismos que se repetem infinitamente, constituem o perodo dessa

    dzima.

    As dzimas classificam-se em dzimas peridicas simples

    e dzimas peridicas compostas. Exemplos:

    So dzimas peridicas simples, uma vez que o perodo

    apresenta-se logo aps a vrgula.

    So dzimas peridicas compostas, uma vez que entre o

    perodo e a vrgula existe uma parte no peridica.

    Observaes:

    Consideramos parte no peridica de uma dzima o termo situado entre vrgulas e o perodo. Exclumos

    portanto da parte no peridica o inteiro.

    Podemos representar uma dzima peridica das seguintes

    maneiras:

    Geratriz de uma dzima peridica

    possvel determinar a frao (nmero racional)

    que deu origem a uma dzima peridica. Denominamos

    esta frao de geratriz da dzima peridica. Procedimentos para determinao da geratriz de uma

    dzima:

    Dzima simples

    A geratriz de uma dzima simples uma frao que

    tem para numerador o perodo e para denominador tantos

    noves quantos forem os algarismos do perodo.

    Exemplos:

    Dzima Composta:

    A geratriz de uma dzima composta uma frao da

    forma , onde

    n a parte no peridica seguida do perodo, menos a parte no peridica.

    d tantos noves quantos forem os algarismos do perodo seguidos de tantos zeros quantos forem os

    algarismos da parte no peridica.

    Exemplos:

    DICA para o aluno

    No faa contas com dzimas peridicas. Substitua

    todas elas por fraes geratrizes antes de fazer

    qualquer clculo.

    NMEROS IRRACIONAIS

    um numero irracional. = 3,141592 ...

    O nmero irracional aquele que no admite a

    representao em forma de frao (contrrio dos

    nmeros racionais) e tambm quando escrito na forma de

    decimal ele um nmero infinito e no peridico.

    Exemplo:

    0,232355525447... infinito e no dzima peridica (pois os algarismos depois da vrgula no repetem periodicamente), ento irracional.

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    2,102030569... no admite representao fracionria, pois no dzima peridica.

    Se calcularmos em uma calculadora veremos que 2, 3, so valores que representam nmeros irracionais.

    A representao do conjunto dos irracionais feita pela

    letra I maiscula.

    CONJUNTO DOS NMEROS REAIS

    O conjunto dos nmeros reais, representado por IR,

    a unio entre os conjuntos dos nmeros racionais, Q, e

    dos irracionais. Portanto, os nmeros naturais, inteiros,

    racionais e irracionais so todos, nmeros reais.

    R* conjunto dos nmeros reais no nulos.

    R+ conjunto dos nmeros reais positivos e o zero.

    R*+ conjunto dos nmeros reais positivos.

    R - conjunto dos nmeros reais negativos e o zero.

    R*- conjunto dos nmeros reais negativos menos o

    zero.

    INTERVALO REAL

    Ainda, caros estudantes, para complementar o

    assunto sobre Conjuntos Numricos veremos a parte de

    intervalo na reta real R. Ou seja, dos subconjuntos de R.

    Perceba que entre dois nmeros inteiros existem infinitos

    nmeros reais. Por exemplo, entre os nmeros 1 e 2

    existem vrios nmeros reais tais como: 1,01; 1,001; 1,0001; 1,1; 1,2; 1,5; 1,99; 1,999; 1,9999 ... . Escrever

    todos os nmeros entre, por exemplo, 1 e 2, representa

    um intervalo de tais nmeros onde, se inclui os extremos,

    considera-se fechado e se no inclui, considera-se aberto.

    Os intervalos podem ser classificados em abertos,

    fechados e semi abertos (fechados ou abertos esquerda

    ou direita).

    Notao em smbolos de um intervalo

    Habitualmente se utilizam os colchetes [" e "] para indicar que um dos extremos do intervalo parte

    deste intervalo e os parnteses ( e ) ou, tambm, os colchetes invertidos ] e [" para indicar o contrrio. Assim, por exemplo, dados a e b nmeros

    reais, com a b, o intervalo I = (a,b] = ]a,b] representa o

    conjunto dos x R, tal que a < x b. Note que a no faz parte do intervalo.

    Representao de um intervalo na reta real

    Um intervalo representado na reta real utilizando-se de uma pequena bolinha vazia para indicar que um dos pontos extremos no pertence ao intervalo e de uma

    bolinha cheia para indicar que o ponto extremo pertence.

    Tipos de Intervalos

    Dados a e b nmeros reais, com a b, x pertencente ao intervalo e c o seu comprimento, podemos classificar

    os intervalos como:

    a) Intervalo Fechado de comprimento finito c = b a:

    [a,b] = {x R | a x b}

    b) Intervalo fechado esquerda e aberto direita de

    comprimento finito c = b a:

    [a,b[ = [a,b) = {x R | a x < b}

    c) Intervalo aberto esquerda e fechado direita de

    comprimento finito c = b - a:

    (a,b] = ]a,b] = {x R | a < x b}

    d) Intervalo aberto de comprimento finito c = b a:

    ]a,b[ = (a,b) = {x R | a < x < b}

    e) Intervalo aberto direita de comprimento infinito:

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    ]-,b[ = (-,b) = {x R | x < b}

    f) Intervalo fechado direita de comprimento infinito:

    ]-,b] = (-,b] = {x R | x b}

    g) Intervalo fechado esquerda de comprimento infinito:

    [a,+) = [a,+[ = {x R | a x}

    h) Intervalo aberto esquerda de comprimento

    infinito:

    ]a,+[ = (a,+) = {x R | x > a}

    i) Intervalo aberto de comprimento infinito:

    ]-,+[ = (-,+) = R

    j) Intervalo fechado de comprimento nulo:

    Como o comprimento nulo e o intervalo fechado,

    ento a = b e esse intervalo corresponde ao conjunto unitrio {a}, isto , a um ponto da reta real.

    Vejamos mais exemplos:

    Unio e Interseco de Intervalos

    Como intervalos so conjuntos natural que as

    operaes mencionadas possam ser realizadas. E, trata-se

    de um procedimento muito comum na resoluo de

    alguns problemas. E a maneira mais fcil e intuitiva de realizar essas operaes atravs da representao

    grfica dos intervalos envolvidos. Vamos um exemplo

    prtico de como efetuar tais operaes.

    Sejam A = [-1,6] = {x R | -1 x 6} e B = (1,+) =

    {x R | x > 1} dois intervalos e vamos determinar A U B e A B.

    Primeiramente, caros alunos, marcamos todos os

    pontos que so extremos ou origens dos intervalos em

    uma mesma reta. Em seguida, abaixo dessa reta,

    traamos os intervalos que representam graficamente os

    conjuntos A e B. E, por fim, s utilizar a definio de

    unio e interseco para determinar os trechos que esto

    em pelo menos um intervalo e os trechos comuns aos

    dois intervalos, respectivamente. Veja a soluo de A B na figura a seguir e de onde tambm facilmente

    observado o resultado de A U B:

    A B = {x R | 1 < x 6} e A U B = {x R | -1 x}

    EXPRESSES NUMRICAS

    As expresses numricas podem ser definidas

    atravs de um conjunto de operaes fundamentais. As operaes que podemos encontrar so: radiciao,

    potenciao, multiplicao, diviso, adio e subtrao.

    Como uma expresso numrica formada por mais de

    uma operao, devemos saber que resolvemos

    primeiramente as potncias e as razes (na ordem que

    aparecerem), depois a multiplicao ou diviso (na

    ordem) e por ltimo, adio e subtrao (na ordem).

    comum o aparecimento de sinais nas expresses

    numricas, eles possuem o objetivo de organizar as

    expresses, como: ( ) parnteses, [ ] colchetes e {} chaves, e so utilizados para dar preferncia para

    algumas operaes. Quando aparecerem em uma

    expresso numrica devemos elimin-los, essa

    eliminao ir acontecer na seguinte ordem: parnteses,

    colchetes e, por ltimo, as chaves.

    Exemplo 1:

    62 : ( 5 + 3) [ 2 * ( 1 + 3 1) 16 : ( 1 + 3)] =

    elimine parnteses.

    62 : ( 2) [ 2 * (2 1) 16 : 2] = continue eliminando os parnteses.

    62 : ( 2) [ 2 * 1 16 : 2] = resolva as potncias dentro do colchetes.

    62 : ( 2) [ 2 * 1 16 : 4] =

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    resolva as operaes de multiplicao e diviso nos colchetes.

    62 : ( 2) [ 2 4] = 62 : ( 2) [ 6] = elimine o colchete. 62 : ( 2) + 6 = efetue a diviso. 31 + 6 = 37 efetue a adio.

    O valor numrico da expresso 37.

    Lembrem-se, em expresses numricas com sinais

    associativos de:

    1) Parnteses ( ) 2) Colchetes [ ]

    3) Chaves { }

    efetuam-se, primeiro as operaes dentro deles, na ordem

    mostrada: ( ), [ ] e { }, respeitando-se ainda, a prioridade

    das operaes.

    Exemplo 2:

    36 + 2.{25 + [ 18 (5 2).3]} = = 36 + 2.{ 25 + [18 3.3]} = = 36 + 2.{25 + [18 9]} = = 36 + 2.{25 + 9} =

    = 36 +2.34 =

    = 36 + 68 = 104

    Exemplo 3:

    [(5 - 6.2).3 + (13 7) : 3] : 5 = = [(25 6.4).3 + 6 : 3] : 5 = =[(25 24).3 + 36 : 3 ] : 5 = = [1.3 + 12] : 5 =

    = [3 + 12 ] : 5 = = 15 : 5 = 3

    Exemplo 4:

    QUESTES

    01) (UPENET 2007 AGENTE DE SEGURANA MUNICIPAL) Um tanque tem duas torneiras. A

    primeira enche o tanque em 15 horas, e a segunda,

    em 18 horas. Estando o tanque vazio e, abrindo-se

    as duas torneiras durante 5 horas, enche-se uma

    parte do tanque. Podemos afirmar que a segunda

    torneira encher o restante do tanque em A) 14 horas.

    B) 10 horas.

    C) 7 horas.

    D) 8,5 horas.

    E) 8 horas.

    02) (UPENET) O Quntuplo de um nmero, dividido

    por este nmero aumentado de duas unidades, d

    quociente 3 e deixa resto 2. Qual este nmero?

    A) 4

    B) 6

    C) 8

    D) 10

    E) 12

    03) (UPENET 2011 EXPRESSO CIDADO) A caixa dgua de um edifcio foi revitalizada, e o engenheiro solicitou ao sndico que trocasse as

    bombas, pois as atuais esto obsoletas. As bombas

    compradas pelo sndico enchem o reservatrio

    muito mais rpido e com baixo consumo de

    energia. Sabe-se que uma delas enche a caixa de

    gua sozinha em 4 horas e a outra, sozinha em 8

    horas. Um porteiro por displicncia liga as duas

    simultaneamente para encher essa caixa de gua. Estando a caixa dgua vazia, assinale o tempo, em minutos, gasto para que as duas encham o

    reservatrio.

    A) 167 minutos.

    B) 163 minutos.

    C) 150 minutos.

    D) 156 minutos.

    E) 160 minutos.

    04) (UPENET) Num salo de cabeleireiro, 2/4 das

    mulheres eram loiras, 1/3, ruivas, e as 5 restantes,

    morenas. Se 1/3 das loiras pintam os cabelos de preto, quantas loiras restam?

    A) 2

    B) 4

    C) 6

    D) 8

    E) 10

    05) (UPENET) O valor de 1/3 de 1/4 de 1/5 de 360

    igual a

    A) 60

    B) 50 C) 6

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    D) 5 E) 4

    06) (UPENET 2011 EXPRESSO CIDADO) Rebeca faz um desafio a Letcia: Qual a tera parte de 3

    12 + 3

    10?. Assinale a alternativa que

    corresponde resposta CORRETA de Letcia.

    A) 11 x 311

    B) 12 x 312

    C) 10 x 39

    D) 6 x 35

    E) 8 x 37

    07) A expresso igual a:

    A) 0

    B) 9

    C) 3 D) 3

    08) Calculando-se os dos 2/5 dos 7/3 de 120, obtm-se:

    A) 95

    B) 87

    C) 84

    D) 21

    E) 16,8

    09) Qual o valor de a + b, se a/b a frao irredutvel

    equivalente a ?

    A) 42/9

    B) 21/9 C) 21

    D) 42

    10) (UPENET 2009 PMPE) Carlos e Pedro so alunos muito aplicados em matemtica. Certo dia,

    Carlos perguntou a Pedro se ele sabia resolver a

    seguinte questo: Determine o algarismo das

    unidades do nmero (8325474)642. Pedro resolveu o

    problema, chegando ao resultado correto. Qual foi o

    resultado a que Pedro chegou?

    A) 4

    B) 2 C) 5

    D) 6

    E) 1

    11) (UPE 2008) O Conselho Superior de uma

    Universidade composto por 43 membros com

    direito a voto, sendo 20 diretores de Unidades, 15

    diretores de Centros, 8 representantes dos

    professores. Para que haja votao de um projeto na

    reunio, necessrio que esteja presente, pelo

    menos, um membro de cada uma das trs representaes. Se a nica informao que o Reitor

    da Universidade tem, durante cada reunio do

    Conselho, o nmero de pessoas presentes, para ter

    certeza de que o projeto em pauta na reunio ser votado, necessrio que a informao do nmero

    de pessoas presentes seja, no mnimo, de:

    A) 15 pessoas.

    B) 3 pessoas.

    C) 20 pessoas.

    D) 35 pessoas.

    E) 36 pessoas.

    12) (UPENET 2005) Eduarda, certo dia, fez compras

    em 5 lojas do Shopping Center. Em cada uma

    gastou a metade do que possua e pagou, na sada, R$ 2,00 (dois reais) de estacionamento. Aps as

    despesas, restaram a Eduarda R$ 20,00 (vinte

    reais). Quanto Eduarda possua antes de fazer as

    compras?

    A) R$ 820,00

    B) R$ 1 102,00

    C) R$ 502,00

    D) R$ 704,00

    E) R$ 602,00

    13) (UPENET 2009 PREFEITURA DE RECIFE) Numa escola, os alunos da 8 srie vo realizar uma

    observao num poo com o caminhar de lesmas.

    Observou-se que, em mdia, uma lesma sobe dois

    metros por dia, pra um pouquinho e cai um metro.

    Supondo que o poo tenha sete metros de

    profundidade e que uma lesma esteja no fundo

    deste poo, para chegar no topo deste poo, essa

    lesma levar

    A) 4 dias.

    B) 5 dias.

    C) 6 dias.

    D) 7 dias. E) 8 dias.

    14) (UPENET 2009 PREFEITURA DE SURUBIM) A calculadora de Juliana bem

    diferente. Ela tem uma tecla D que duplica o

    nmero escrito no visor e a tecla T, que apaga o

    algarismo das unidades do nmero escrito no visor.

    Assim, por exemplo, se estiver escrito 123 no visor

    e apertarmos D, teremos 246; depois, apertando T,

    teremos 24. Suponha que esteja escrito 1999. Se

    apertamos D, depois T, em seguida D, depois T, teremos o nmero

    A) 96

    B) 98

    C) 123

    D) 79

    E) 99

    15) (UPENET 2009 PMPE) Uma livraria pretende fazer seu balano anual. Pedro e Joo so os

    contabilistas da Empresa. Se os dois trabalhassem

    juntos no servio, eles fariam o balano em 6 dias,

    porm, se Joo trabalhar sozinho, realizar o servio em 18 dias. Em quantos dias, Pedro,

    trabalhando sozinho, concluir o balano?

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    A) 15 B) 13

    C) 9

    D) 8

    E) 20

    16) (UPENET 2009 PMPE) Um nmero composto por dois algarismos. Sabendo-se que a soma do

    algarismo das dezenas com o algarismo das

    unidades 8 e que, subtraindo-se o nmero do

    nmero formado, permutando-se o algarismo das

    unidades com o das dezenas, o resto dessa subtrao um nmero terminado em 6.

    CORRETO afirmar que o produto dos algarismos

    das dezenas com o das unidades do nmero

    A) 40

    B) 30

    C) 45

    D) 21

    E) 12

    17) (UPENET 2009 PMPE) Carlos disse a Renato que era capaz de acertar um nmero que ele pensasse, fazendo, apenas, 4 perguntas. Renato

    achou graa e disse: pensei em um nmero. Ento,

    Carlos disse: some ao nmero pensado o nmero 5,

    multiplique a soma por 3 e subtraia 10 do produto.

    Informe o resultado das operaes, e Renato

    afirmou 80. Carlos, ento, informou corretamente o

    nmero que Renato havia pensado. O produto dos

    algarismos do nmero que Renato pensou igual a

    A) 12

    B) 15

    C) 10

    D) 48 E) 50

    18) (UPENET 2011 EXPRESSO CIDADO) Uma Padaria promove as seguintes ofertas relativas a

    manteigas da mesma marca:

    Assinale a alternativa CORRETA.

    A) A oferta I a melhor.

    B) A oferta II a melhor. C) A oferta III a melhor.

    D) As ofertas I e III so iguais.

    E) As ofertas II e III so iguais.

    19) (UPENET 2011 EXPRESSO CIDADO) A soma de trs nmeros naturais consecutivos

    sempre um nmero

    A) par.

    B) mpar.

    C) primo.

    D) quadrado perfeito.

    E) mltiplo de 3.

    Texto para as questes 20 e 21

    O Programa Nacional do Livro Didtico e o

    Programa Nacional do Livro Didtico para o Ensino

    Mdio so realizados pela ECT em parceria com o Fundo

    Nacional de Desenvolvimento da Educao.

    A operao consiste na entrega, todos os anos, de

    100 milhes de livros didticos a escolas pblicas de

    ensino fundamental e mdio de todo o Brasil, volume equivalente metade de toda a produo grfica do

    Brasil. Para a distribuio desses livros so realizadas

    viagens de carretas das editoras para os centros de

    tratamento da empresa instalados em pontos estratgicos

    do pas. Nessas unidades, as encomendas so tratadas e,

    depois, entregues nas escolas. Internet: (com adaptaes).

    QUESTO 22

    20) (CESPE 2011 - CORREIOS) Considerando que e

    13% dos livros didticos sejam 7/40 distribudos,

    respectivamente, para as regies Nordeste e Norte,

    ento a quantidade, em milhes, de livros didticos

    destinada a essas duas regies pelos programas

    mencionados no texto

    A) superior a 15 e inferior a 25.

    B) superior a 25 e inferior a 35. C) superior a 35 e inferior a 45.

    D) superior a 45.

    E) inferior a 15.

    21) (CESPE 2011 - CORREIOS) Considere que 3

    carretas faam, repetidamente, viagem de ida e

    volta entre determinada editora e um centro de

    tratamento da ECT em 4 dias, 5 dias e 6 dias,

    respectivamente, e, ao completar um percurso de

    ida e volta, elas retomem imediatamente esse

    percurso. Se, em certo dia, as 3 carretas partirem

    simultaneamente da editora, ento elas voltaro a partir juntas novamente dessa editora aps

    A) 45 dias.

    B) 60 dias.

    C) 10 dias.

    D) 15 dias.

    E) 30 dias.

    22) (FCC - 2010 - TRT - 12 Regio (SC) - Tcnico

    Judicirio - rea Administrativa) Sistematicamente, dois funcionrios de uma

    empresa cumprem horas-extras: um, a cada 15 dias, e o outro, a cada 12 dias, inclusive aos sbados,

    domingos ou feriados. Se em 15 de outubro de 2010

    ambos cumpriram horas-extras, uma outra provvel

    coincidncia de horrios das suas horas-extras

    ocorrer em

    a) 9 de dezembro de 2010.

    b) 15 de dezembro de 2010.

    c) 14 de janeiro de 2011.

    d) 12 de fevereiro de 2011.

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    e) 12 de maro 2011.

    23) (FCC - 2010 - DPE-SP - Oficial de Defensoria Pblica) Duas polias conectadas por uma correia

    tm comprimentos de 12 cm e 22 cm.

    O menor nmero de voltas completas que a polia

    menor deve dar para que a polia maior d um

    nmero inteiro de voltas a) 7

    b) 8

    c) 9

    d) 10

    e) 11

    24) (FCC - 2008 - MPE-RS - Agente Administrativo) Um agente administrativo foi incumbido de tirar

    cpias das 255 pginas de um texto. Para tal ele s

    dispe de uma impressora que apresenta o seguinte

    defeito: apenas nas pginas de nmeros 8, 16, 24,

    32, ... (mltiplos de 8) o cartucho de tinta vermelha falha. Considerando que em todas as pginas do

    texto aparecem destaques na cor vermelha, ento,

    ao tirar uma nica cpia do texto, o nmero de

    pginas que sero impressas sem essa falha

    a) 226

    b) 225

    c) 224

    d) 223

    e) 222

    25) (FCC - 2004 - TRT - 22 Regio (PI) - Tcnico Judicirio) Sistematicamente, Fbio e Cntia vo a

    um mesmo restaurante: Fbio a cada 15 dias e

    Cntia a cada 18 dias. Se em 10 de outubro de 2004

    ambos estiveram em tal restaurante, outro provvel

    encontro dos dois nesse restaurante ocorrer em

    a) 9 de dezembro de 2004.

    b) 10 de dezembro de 2004.

    c) 8 de janeiro de 2005.

    d) 9 de janeiro de 2005.

    e) 10 de janeiro de 2005.

    26) (FCC - 2002 - TRE-PI - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) Um mdico receitou dois

    remdios a um paciente: um para ser tomado a cada

    12 horas e outro a cada 15 horas. Se s 14 horas do

    dia 10/10/2000 o paciente tomou ambos os

    remdios, ele voltou a tom-los juntos novamente

    s

    a) 17 horas do dia 11/10/2000.

    b) 14 horas do dia 12/10/2000. c) 18 horas do dia 12/10/2000.

    d) 2 horas do dia 13/10/2000.

    e) 6 horas do dia 13/10/2000.

    27) Num reservatrio h duas torneiras, a primeira

    enche-o em 3 horas, a segunda em 6 horas; porm

    h um sifo que o esvazia em 12 horas.

    Funcionando as torneiras e o sifo simultaneamente

    em quanto tempo o reservatrio se encher?

    a) 3h

    b) 2h24min c) 5h

    d) 1h30min

    e) 2h30min

    28) (TRT 24 REGIO 2011 - FCC) Todos os 72

    funcionrios de uma Unidade do Tribunal Regional

    do Trabalho de Mato Grosso do Sul devero ser

    divididos em grupos, a fim de se submeterem a

    exames mdicos de rotina. Sabe-se que: o nmero de funcionrios do sexo feminino igual

    a 80% do nmero dos do sexo masculino; cada grupo dever ser composto por pessoas de um

    mesmo sexo; todos os grupos devero ter o mesmo nmero de

    funcionrios; o total de grupos deve ser o menor possvel; a equipe mdica responsvel pelos exames atender

    a um nico grupo por dia.

    Nessas condies, correto afirmar que:

    A) no total, sero formados 10 grupos. B) cada grupo formado ser composto de 6

    funcionrios. C) sero necessrios 9 dias para atender a todos os

    grupos. D) para atender aos grupos de funcionrios do sexo

    feminino sero usados 5 dias. E) para atender aos grupos de funcionrios do sexo

    masculino sero usados 6 dias.

    29) (UPENET) No piso de uma sala de largura 168cm

    e comprimento 200cm, um construtor pretende

    colocar peas de mrmore quadradas do mesmo tamanho. A menor quantidade dessas peas que ele

    pode usar para cobrir totalmente o piso, sem cortar

    nenhuma pea :

    A) 420

    B) 500

    C) 525

    D) 575

    E) 600

    30) Sejam os nmeros A = 23 . 32 . 5 e B = 2 . 33 . 52. O

    MDC e o MMC entre A e B valem,

    respectivamente: A) 2 . 32 . 5 e 23 . 33 . 52

    B) 2 . 52 . 52 e 22 . 32 . 5

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    C) 2 . 3 . 5 e 23 . 33 . 52 D) 22 . 32 . 5 e 2 . 32 . 5

    E) 23 . 32 . 52 e 2 . 33 . 52

    31) Dados n = 22. 3a. 52. 73 e m = 23. 35. 52. 7b. 11, os

    valores de a e b, tais que o mdc(m,n) = 18.900, so:

    A) a = 2 e b = 3.

    B) a = 3 e b = 1.

    C) a = 0 e b = 2.

    D) a = 3 e b = 2.

    E) a = 2 e b = 2.

    32) Se p e q so nmeros naturais distintos e primos,

    ento o MDC(p, q) + MMC(p, q) igual a:

    A) p + q

    B) pq

    C) pq + 1

    D) 2

    E) nda

    33) O mximo divisor comum dos nmeros 36, 48, 72,

    :

    A) 36 B) 48

    C) 72

    D) 144

    E) 12

    34) Considerando os nmeros 68 e 36, responda V para

    verdadeiro e F para falso:

    A) que 4 o mximo divisor comum de 36 e 68.

    B) que 17 o mximo divisor comum de 36 e 68.

    C) que 4 o mnimo divisor comum de 36 e 68.

    D) que 612 o mximo mltiplo comum de 36 e E.

    E) que 2 o mnimo mltiplo comum de 36 e 68. F) que 0 um mltiplo comum de 36 e 68.

    GABARITO:

    1-C 2-A 3-E 4-E 5-C 6-C 7-A

    8-C 9-D 10-D 11-E 12-D 13-C 14-D

    15-C 16-E 17-C 18-C 19-E 20-B 21-B

    22- D 23-E 24-C 25-C 26-D 27-B 28-C

    29-C 30-A 31-B 32-C 33-E 34-VFFFFV

    EQUAES DO 1 GRAU

    As equaes do primeiro grau so aquelas que

    podem ser representadas sob a forma ax + b = 0, em que a e b so constantes reais, com a diferente de 0, e x a

    varivel. A resoluo desse tipo de equao

    fundamentada nas propriedades da igualdade descritas a

    seguir.

    Adicionando um mesmo nmero a ambos os membros de uma equao, ou subtraindo um mesmo

    nmero de ambos os membros, a igualdade se mantm.

    Dividindo ou multiplicando ambos os membros de

    uma equao por um mesmo nmero no-nulo, a

    igualdade se mantm.

    Exemplo:

    Vejamos alguns exemplos:

    Seja a equao:

    Seja a equao:

    Seja a equao:

    Membros de uma equao Numa equao a expresso situada esquerda da

    igualdade chamada de 1 membro da equao, e a

    expresso situada direita da igualdade, de 2 membro

    da equao.

    Exemplo:

    - 3x + 12 = 2x - 9 1 membro 2 membro

    Cada uma das parcelas que compem um membro de

    uma equao chamada termo da equao.

    4x 9 = 1 2x Termos:

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    Varivel (ou incgnita) de uma equao: Os elementos desconhecidos de uma equao so chamados de

    variveis ou incgnitas.

    Exemplos:

    A equao x + 5 = 18 tem uma incgnita: x

    A equao x 3 = y + 2 tem duas incgnitas: x e y A equao a 3b + c = 0 tem trs incgnitas: a, b e c

    Cada um dos valores que, colocados no lugar da

    incgnita, transforma a equao em uma sentena verdadeira chamado de raiz da equao. Para

    verificarmos se um dado nmero ou no raiz de uma

    equao, basta substituirmos a incgnita por esse nmero

    e observarmos se a sentena obtida ou no verdadeira.

    1 exemplo: verificar se trs raiz de 5x 3 = 2x + 6

    2 exemplo: verificar se -2 raiz de x 3x = x 6

    O princpio aditivo e o princpio multiplicativo servem

    para facilitar o entendimento da soluo de uma equao,

    mas para resolv-la existe um mtodo simples e prtico

    que o seguinte:

    Resolver a equao 5x 8 = 12 + x

    Colocamos no primeiro membro os termos que apresentam varivel, e no segundo membro os termos

    que no apresentam varivel. Os termos que mudam de

    membro tm os sinais trocados.

    5x 8 = 12 + x 5x x = 12 + 8

    Calculamos a somas algbricas de cada termo: 4.x = 20

    Quando se passa de um membro para o outro se usa a

    operao inversa, ou seja, o que est multiplicando passa

    dividindo e o que est dividindo passa multiplicando. O que est adicionando passa subtraindo e o que est

    subtraindo passa adicionando. O nmero 4 no primeiro

    membro est multiplicando o x ento ele passar dividindo no segundo membro.

    SISTEMAS DE EQUAES DO 1 GRAU

    COM DUAS VARIVEIS

    Um sistema de equaes com duas variveis, x e y,

    um conjunto de equaes do tipo

    ax + by = c (a, b, c R)

    ou de equaes redutveis a esta forma.

    Exemplo:

    Resolver um sistema significa encontrar todos os pares ordenados (x; y) onde os valores de x e de y

    satisfazem a todas as equaes do sistema ao mesmo

    tempo.

    Exemplo:

    No sistema indicado no exemplo anterior, o nico

    par ordenado capaz de satisfazer s duas equaes

    simultaneamente :

    (x; y) = (2; 1) ou seja, x = 2 e y = 1

    Resoluo algbrica

    Dentre os vrios mtodos de resoluo algbrica

    aplicveis aos sistemas do 1 grau, destacamos dois:

    mtodo da adio mtodo da substituio Para exemplific-los, resolveremos o sistema

    seguinte pelos dois mtodos:

    A) Mtodo da Adio

    1 passo: Multiplicamos as equaes por nmeros

    escolhidos de forma a obtermos coeficientes opostos em

    uma das variveis. No caso, poderemos multiplicar a

    equao (I) por -2:

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    Observe que a varivel y tem, agora, coeficientes opostos.

    2 passo: Somamos membro a membro as equaes

    encontradas:

    A varivel y foi cancelada restando apenas a

    varivel x na ltima equao.

    3 passo: Resolvemos a equao resultante que tem somente uma varivel:

    -1x = -2

    x = 2

    4 passo: O valor da varivel encontrada substitudo

    numa das equaes iniciais que contenha tambm a outra

    varivel e, ento, resolvemos a equao resultante:

    2x + y = 7

    2(2) + y = 7

    4 + y = 7

    y = 7 -4 y = 3

    5 passo: Escrevemos o conjunto-soluo:

    S = {(2; 3)}

    B) Mtodo da Substituio

    1 passo: Isolamos uma das variveis em uma das

    equaes dadas:

    2 passo: a varivel isolada substituda na outra

    equao e, ento, resolvemos a equao resultante que

    tem somente uma varivel:

    3x +2y = 12

    3x + 2(7 - 2x) = 12 3x +14 - 4x = 12

    3x 4x = 12- 14 -1x = -2

    x = 2

    3 passo: Levamos o valor encontrado para a equao

    que tem a varivel isolada e calculamos o valor desta:

    y = 7 -2x

    y = 7 -2 (2)

    y = 7 -4

    y = 3

    4 passo: Escrevemos o conjunto-soluo:

    S = {(2; 3)}

    QUESTES

    01) (UPENET) Um pequeno criador tem em sua

    criao 150 porcos e galinhas. Sabendo-se que o

    nmero de ps dos animais igual a 400,

    CORRETO afirmar que o criador tem

    A) 25 porcos.

    B) 50 porcos.

    C) 35 porcos.

    D) 42 porcos.

    E) 55 porcos.

    02) (UPENET) Um copo cheio de gua pesa 325g. Se jogarmos metade da gua fora, seu peso cai para

    180g. O peso do copo vazio de

    A) 20g

    B) 25g

    C) 35g

    D) 40g

    E) 45g

    03) (UPENET 2007 AGENTE DE SEGURANA MUNICIPAL) Em um concurso pblico, numa

    prova de 50 quesitos, um candidato obtm 110

    pontos. Sabendo-se que em cada questo correta o candidato ganha 3 pontos, e a cada questo

    incorreta, perde 2 pontos, podemos afirmar que o

    nmero de questes que o candidato acertou

    A) mpar.

    B) divisvel por 5.

    C) mltiplo de 4.

    D) divisvel por 9.

    E) mltiplo de 7.

    04) (UPENET 2009 GGUUAARRDDAA MMUUNNIICCIIPPAALL

    OOLLIINNDDAA) Luis foi farmcia e anotou os preos dos remdios que pretendia levar. Chegando em

    casa, deu o seguinte problema ao seu irmo:

    - o preo do remdio A somado ao preo do remdio

    B totalizou R$ 98,00;

    - o preo do remdio B somado ao preo do remdio

    C totalizou R$ 130,00;

    - o preo do remdio C somado ao preo do remdio

    A totalizou R$ 100,00.

    Partindo desses dados, quanto qual a diferena de

    preos entre os remdios C e A?

    A) 14 B) 23

    C) 32

    D) 45

    E) 56

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    05) (UPENET 2011 EXPRESSO CIDADO) Numa corrida de aventura, as equipes so formadas

    por trs atletas. completado 1/2 da trajetria

    estabelecida para o ciclismo, passa o seu basto

    para o segundo atleta que completar mais 1/4 do

    total do percurso, quando foi advertido pelo seu

    tcnico para que se poupasse, uma vez que o

    terceiro atleta no poder finalizar os 1.500m de

    natao, pois est contundido atleta) ter que

    finalizar o restante desta prova. Nesse contexto,

    conclui

    A) 6.000m. B) 5.000m.

    C) 4.500m.

    D) 6.500m.

    E) 5.500m.

    06) (UPENET 2009 PMPE) A Polcia Militar de Pernambuco possui uma frota de 1500 carros, sendo

    que uma parte utiliza como combustvel gasolina, e

    o restante, bicombustvel, que funciona com lcool

    e gasolina. O novo comandante determinou que,

    neste total de 1500 carros, 80% dos carros a gasolina e 60% dos bicombustveis sofressem uma

    converso para tambm funcionar a gs. Sabendo-

    se que, aps a converso, 840 do total de carros

    passaram a utilizar dois e somente dois tipos de

    combustvel, CORRETO afirmar que o nmero de

    carros que permaneceram consumindo somente

    gasolina igual a

    A) 600

    B) 200

    C) 120

    D) 400

    E) 500

    07) (UPENET 2009 PMPE) Resolvendo o sistema abaixo, CORRETO afirmar que 2xy igual a

    A) 12

    B) 24

    C) 16

    D) 20

    E) 18

    08) (UPENET 2009 GGUUAARRDDAA MMUUNNIICCIIPPAALL

    OOLLIINNDDAA) Mateus quer fazer uma viagem a p de

    630 km. Caso ele caminhe 10 km a mais por dia,

    andar 4 dias a menos para realizar a viagem.

    Sendo d o nmero de dias gastos para fazer a viagem e k o nmero de km que caminhou por dia, possvel dizer que k - d igual a

    A) 16

    B) 17 C) 18

    D) 19

    E) 20

    09) (CESPE 2011 - CORREIOS) Em uma empresa, os

    empregados tm direito a descanso remunerado de

    um dia a cada 15 dias trabalhados. Em determinado

    ano, os dias trabalhados e os dias de descanso

    somaram 224 dias. Com base nessa situao,

    correto afirmar que, nesse ano, a quantidade de dias

    de descanso desses empregados foi A) superior a 16 e inferior a 20.

    B) superior a 20 e inferior a 24.

    C) superior a 24.

    D) inferior a 12.

    E) superior a 12 e inferior a 16.

    10) (CESPE 2011 - CORREIOS) Considerando-se

    que 3 caixas de encomenda do tipo 2B e 3 caixas de

    encomenda do tipo flex correios custem, ao todo,

    R$ 12,00 e que 5 caixas do tipo 2B e 10 do tipo flex

    correios custem, ao todo, R$ 28,00, correto afirmar que uma caixa do tipo 2B custa

    A) R$ 2,40.

    B) R$ 3,15.

    C) R$ 3,20.

    D) R$ 1,20.

    E) R$ 2,00.

    Em um escritrio, a despesa mensal com os salrios

    dos 10 empregados de R$ 7.600,00. Nesse

    escritrio, alguns empregados recebem,

    individualmente, R$ 600,00 de salrio mensal e os

    outros, R$ 1.000,00. QUESTO 32

    11) (CESPE 2011 - CORREIOS) Se, para atender a

    crescente demanda de servios, o escritrio triplicar

    a quantidade de empregados com salrio de R$

    600,00 e duplicar a quantidade de empregados com

    salrio de R$ 1.000,00, ento a despesa desse

    escritrio com os salrios de seus empregados

    passar a ser de

    A) R$ 18.800,00.

    B) R$ 18.000,00.

    C) R$ 18.200,00. D) R$ 18.400,00.

    E) R$ 18.600,00.

    12) (TRT 24 Regio 2011 MS FCC) Do total de pessoas que visitaram uma Unidade do Tribunal

    Regional do Trabalho de segunda a sexta-feira de

    certa semana, sabe-se que:

    1/5 o fizeram na tera-feira e 1/6 na sexta-feira.

    Considerando que o nmero de visitantes da

    segunda-feira correspondia a 3/4 do de tera-feira e

    que a quarta-feira e a quinta-feira receberam, cada

    uma, 58 pessoas, ento o total de visitantes recebidos nessa Unidade ao longo de tal semana

    um nmero

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    A) divisvel por 48. B) maior que 250.

    C) menor que 150.

    D) mltiplo de 7.

    E) quadrado perfeito.

    GABARITO:

    1-C 2-C 3-E 4-C 5-A 6-C 7-D

    8-B 9-E 10-A 11-A 12-A

    RAZES E PROPORES

    Chama-se razo de dois nmeros, dados numa

    certa ordem e sendo o segundo diferente de zero, ao

    quociente do primeiro pelo segundo. Assim, a razo

    entre os nmeros a e b pode ser dita razo de a para b e representada como:

    b

    a ou a : b

    Onde a chamado antecedente enquanto b chamado

    conseqente da razo dada. Ao representar uma razo

    freqentemente simplificamos os seus termos

    procurando, sempre que possvel, torn-los inteiros.

    Exemplos: A razo entre 3 e 0,75 :

    1443

    43

    4

    3

    3

    75,0

    3para

    A razo entre e

    5

    2

    6

    1

    :

    12512

    5

    2

    5

    6

    1

    5

    2

    6

    1

    para

    Proporo: a expresso que indica uma igualdade

    entre duas ou mais razes. A proporo d

    c

    b

    a

    pode ser

    lida como a est para b assim como c est para d e representada como a : b : : c : d. Nesta proporo, os

    nmeros a e d so os extremos e os nmeros b e c so os

    meios.

    OBS: Em toda proporo o produto dos extremos igual

    ao produto dos meios.

    Quarta proporcional de trs nmeros dados, a, b e c

    nesta ordem, o nmero x que completa com os outros

    trs uma proporo tal que:

    x

    c

    b

    a

    Exemplo: Determinar a quarta proporcional dos

    nmeros 3,5 e 15 nesta ordem.

    Soluo:

    .253

    757531553

    15

    5

    3xxxx

    x

    Proporo contnua aquela que tem meios iguais.

    Exemplo:

    A proporo 45

    15

    15

    5

    contnua, ela tem seus meios iguais a 15.

    Numa proporo contnua temos: O valor comum dos

    meios chamado mdia proporcional (ou mdia geomtrica) dos extremos.

    Ex.: 8 a mdia proporcional entre 4 e 16, pois 16

    8

    8

    4

    O ltimo termo chamado terceira proporcional.

    Ex.: 7 a terceira proporcional dos nmeros 28 e 14, pois

    714

    14

    28

    .

    Proporo mltipla a igualdade simultnea de trs ou

    mais razes.

    Exemplo:

    f

    e

    d

    c

    b

    a

    Razes inversas so duas razes cujo produto igual a 1.

    Exemplo:

    114

    22

    11

    7

    ,

    ento dizemos que 7 est para 11 na razo inversa de 22 para 14.

    Quando duas razes so inversas, qualquer uma delas forma uma proporo com o inverso da outra.

    Exemplo:

    14

    22

    11

    7e

    so razes inversas.

    Ento, 11

    7

    faz proporo com 22

    14

    (que o inverso de 14

    22

    )

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    Propriedades das propores

    Considere as propores:

    1 propriedade: Numa proporo, a soma dos dois

    primeiros termos est para o 2 (ou 1) termo, assim

    como a soma dos dois ltimos est para o 4 (ou 3).

    e

    2 propriedade: Numa proporo, a diferena dos dois

    primeiros termos est para o 2 (ou 1) termo, assim

    como a diferena dos dois ltimos est para o 4 (ou 3).

    e

    3 propriedade: Numa proporo, a soma dos

    antecedentes est para a soma dos conseqentes, assim

    como cada antecedente est para o seu conseqente.

    4 propriedade: Numa proporo, a diferena dos

    antecedentes est para a diferena dos conseqentes,

    assim como cada antecedente est para o seu

    conseqente.

    5 propriedade: Numa proporo, o produto dos

    antecedentes est para o produto dos conseqentes,

    assim como o quadrado de cada antecedente est para

    quadrado do seu conseqente.

    DIVISO PROPORCIONAL

    Grandezas diretamente proporcionais

    Dada a sucesso de valores (a1, a2, a3, a4, ... ),

    dizemos que estes valores so diretamente

    proporcionais aos correspondentes valores da sucesso

    (b1, b2, b3, b4, ...) quando forem iguais as razes entre

    cada valor de uma das sucesses e o valor

    correspondente da outra.

    so todas iguais, sendo igual a o fator de

    proporcionalidade da primeira para a segunda.

    Como se pode observar, as sucesses de nmeros

    diretamente proporcionais formam propores mltiplas (j vistas no captulo de razes e propores).

    Assim sendo, podemos aproveitar todas as tcnicas

    estudadas no captulo sobre propores para resolver

    problemas que envolvam grandezas diretamente

    proporcionais.

    Grandezas inversamente proporcionais

    Dada a sucesso de valores (a1, a2, a3, a4, ... ), todos

    diferentes de zero, dizemos que estes valores so

    inversamente proporcionais aos correspondentes valores

    da sucesso (b1, b2, b3, b4, ...), todos tambm diferentes

    de zero, quando forem iguais os produtos entre cada

    valor de uma das sucesses e o valor correspondente da

    outra.

    Exemplo:

    Os valores 2, 3, 5 e 12 so inversamente proporcionais

    aos valores 30, 20, 12 e 5, nesta ordem, pois os produtos

    2 x 30, 3 x 20, 5 x 12 e 12 x 5 so todos iguais.

    Relao entre proporo inversa e

    proporo direta

    Sejam duas sucesses de nmeros, todos diferentes

    de zero. Se os nmeros de uma so inversamente

    proporcionais aos nmeros da outra, ento os nmeros

    de uma delas sero diretamente proporcionais aos

    inversos dos nmeros da outra. Esta relao nos permite

    trabalhar com sucesses de nmeros inversamente

    proporcionais como se fossem diretamente

    proporcionais.

    Diviso em partes proporcionais

    1 caso: Diviso em partes diretamente

    proporcionais

    Dividir um nmero N em partes diretamente

    proporcionais aos nmeros a, b, c, ..., significa encontrar

    os nmeros A, B, C, ..., tais que:

    A + B + C + ... = N

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    EXERCCIO RESOLVIDO

    1. Dividir o nmero 72 em trs partes diretamente

    proporcionais aos nmeros 3, 4 e 5. Indicando por A, B, e C as partes procuradas, temos que:

    A = 3p, B = 4p, C = 5p e A + B + C = 72

    Portanto:

    3p + 4p + 5p = 72 12p = 72 p = 6

    valor de A 3p = 3 x 6 = 18

    valor de B 4p = 4 x 6 = 24

    valor de C 5p = 5 x 6 = 30

    Portanto, as trs partes procuradas so 18, 24 e 30.

    2 caso: Diviso em partes inversamente

    proporcionais

    Dividir um nmero N em partes inversamente proporcionais a nmeros dados a, b, c,..., significa

    encontrar os nmeros A, B, C, ... tais que:

    a x A = b x B = c x C =... e

    A + B + C + ... = N

    2. Dividir 72 em partes inversamente proporcionais

    aos nmeros 3, 4 e 12. Usando a relao entre

    proporo inversa e proporo direta, podemos

    afirmar que as partes procuradas sero diretamente

    proporcionais a

    Reduzindo as fraes ao mesmo denominador,

    teremos:

    Desprezar os denominadores (iguais) manter as

    propores e ainda simplificar nossos clculos. Ento,

    poderemos dividir 72 em partes diretamente

    proporcionais a 4, 3 e 1 (numeradores). Indicando por A,

    B e C as trs partes procuradas, teremos:

    A = 4p, B = 3p, C = 1p

    A + B + C = 72

    Logo, 4p + 3p + 1p = 72

    Da, 8p = 72

    p = 72/8

    p = 9

    Assim, conclumos que:

    A = 4p A = 4 x 9 = 36

    B = 3p B = 3 x 9 = 27 e

    C = 1p C = 1 x 9 = 9

    Portanto, as partes procuradas so 36, 27 e 9.

    3 caso: Diviso composta direta

    Chamamos de diviso composta direta diviso de

    um nmero em partes que devem ser diretamente

    proporcionais a duas ou mais sucesses de nmeros

    dados, cada uma. Para efetuarmos a diviso composta

    direta, devemos:

    1) encontrar uma nova sucesso onde cada valor ser o

    produto dos valores correspondentes das sucesses

    dadas;

    2) efetuar a diviso do nmero em partes diretamente

    proporcionais aos valores da nova sucesso

    encontrada.

    3. Dividir o nmero 270 em trs partes que devem ser

    diretamente proporcionais aos nmeros 2, 3 e 5 e

    tambm diretamente proporcionais aos nmeros 4,

    3 e 2, respectivamente. Indicando por A, B e C as trs partes procuradas, devemos ter:

    A ser ser proporcional a 2 e 4 2 x 4 = 8 A = 8p B ser ser proporcional a 3 e 3 3 x 3 = 9 B = 9p C ser ser proporcional a 5 e 2 5 x 2 = 10 C= 10p

    A + B + C = 270 8p + 9p + 10p = 270 27p = 270 p = 10

    A = 8p = 8 x 10 = 80

    B = 9p = 9 x 10 = 90 C= 10p = 10 x 10 = 100

    Portanto, as trs partes procuradas so: 80, 90 e 100.

    QUESTES

    01) Assinale a opo cujos nmeros sejam diretamente

    proporcionais a 2, 3 e 7.

    a) 3, 4 e 8.

    b) 4, 9 e 49.

    c) 6, 9 e 21.

    d) 22, 23 e 27.

    e) 22, 32 e 72.

    02) Assinale a opo cujos nmeros sejam

    inversamente proporcionais a 2, 3 e 7.

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    a) 7, 3 e 2. b) 1/7, 1/3 e 1/2.

    c) 0,2 , 0,3 e 0,7

    d) 6, 14 e 21.

    e) 21, 14 e 6.

    03) A diviso do nmero de vereadores de determinada

    cidade proporcional ao nmero de votos que cada

    partido recebe. Na ltima eleio nesta cidade,

    concorreram apenas 3 partidos, A, B e C, que

    receberam a seguinte votao: A teve 10.000 votos,

    B teve 20.000 e C, 40.000. Se o nmero de vereadores dessa cidade 21, quantos deles so do

    partido B?

    a) 6

    b) 7

    c) 8

    d) 9

    e) 10

    04) Os nmeros X e Y encontram-se na razo de 5 para

    7. Ento, se o valor de X 60 o valor de Y :

    a) 84 b) 80

    c) 70

    d) 65

    e) 35

    05) Se Y diferente de zero, e se X/Y = 4 , ento a

    razo de 2X Y para X, em termos percentuais, igual a:

    1) 75%.

    2) 25%.

    3) 57%.

    4) 175%. 5) 200%.

    06) (FCC - 2004 - TRE-PE - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) Um total de 141

    documentos devem ser catalogados por trs

    tcnicos judicirios. Para cumprir a tarefa,

    dividiram os documentos entre si, em partes

    inversamente proporcionais s suas respectivas

    idades: 24, 36 e 42 anos. Nessas condies, o

    nmero de documentos que coube ao mais jovem

    foi a) 78

    b) 63

    c) 57

    d) 42

    e) 36

    O enunciado abaixo refere-se s questes 07 e 08.

    Na tabela abaixo tm-se as idades e os tempos de

    servio de trs soldados na corporao, que devem

    dividir entre si um certo nmero de fichas

    cadastrais para verificao.

    Soldado Idade Tempo servio

    Abel 20 3

    Daniel 24 4

    Manoel 30 5

    07) Se o nmero de fichas for 518 e a diviso for feita em partes diretamente proporcionais s suas

    respectivas idades, o nmero de fichas que caber a

    Abel :

    a) 140

    b) 148

    c) 154

    d) 182

    e) 210

    08) Se o nmero de fichas for 504 e a diviso for feita

    em partes diretamente proporcionais s suas

    respectivas idades, mas inversamente proporcionais aos seus respectivos tempos de servio na

    corporao, o nmero de fichas que caber a:

    a) Daniel 180.

    b) Manoel 176

    c) Daniel 170

    d) Manoel 160

    e) Daniel 162.

    09) s 10 horas do dia 18 de maio de 2007, um tanque

    continha 9.050 litros de gua. Entretanto, um furo

    em sua base fez com que a gua escoasse em vazo constante e, ento s 18 horas do mesmo dia

    restavam apenas 8.850 litros de gua em seu

    interior. Considerando que o furo no foi

    concertado e no foi colocada gua dentro do

    tanque, pode-se dizer que ele ficou completamente

    vazio s:

    A) 12 horas de 02/06/2007.

    B) 10 horas de 02/06/2007.

    C) 12 horas de 29/05/2007.

    D) 10 horas de 29/05/2007.

    GABARITO:

    1-C 2-E 3-A 4-A 5-D 6-B 7-A

    8-E 9-A

    REGRA DE TRS SIMPLES

    Regra de trs simples um processo prtico para

    resolver problemas que envolvam quatro valores dos quais conhecemos trs deles. Devemos, portanto,

    determinar um valor a partir dos trs j conhecidos.

    Passos utilizados numa regra de trs simples:

    1) Construir uma tabela, agrupando as grandezas da

    mesma espcie em colunas e mantendo na mesma

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    linha as grandezas de espcies diferentes em correspondncia.

    2) Identificar se as grandezas so diretamente ou

    inversamente proporcionais.

    3) Montar a proporo e resolver a equao.

    Exemplo:

    1) Com uma rea de absoro de raios solares de

    1,2m2, uma lancha com motor movido a energia

    solar consegue produzir 400 watts por hora de

    energia. Aumentando-se essa rea para 1,5m2, qual ser a energia produzida?

    Soluo: montando a tabela:

    rea (m2)

    Energia

    (Wh)

    1,2 400

    1,5 x

    Identificao do tipo de relao:

    Inicialmente colocamos uma seta para baixo na

    coluna que contm o x (2 coluna).

    Observe que: Aumentando a rea de absoro, a

    energia solar aumenta. Como as palavras correspondem (aumentando -

    aumenta), podemos afirmar que as grandezas so

    diretamente proporcionais. Assim sendo, colocamos

    uma outra seta no mesmo sentido (para baixo) na 1

    coluna. Montando a proporo e resolvendo a equao

    temos:

    Logo, a energia produzida ser de 500 watts por hora.

    QUESTES

    01) Quatro ces consomem semanalmente 60 kg de

    rao. Assim, ao aumentarmos o nmero de ces

    em 75%, o consumo mensal, em kg, considerando o ms de 30 dias, ser de:

    A) 350

    B) 400

    C) 450

    D) 500

    E) 550

    02) (CESGRANRIO) Alm da destruio causada pela

    lava incandescente, uma erupo vulcnica

    provoca, tambm, um grande acmulo de cinzas na

    regio atingida. O peso de uma camada de 2,5cm de cinzas, cobrindo uma rea de 100m2, 8 toneladas.

    Uma camada de cinzas de 12,8 toneladas que ocupe

    uma rea de 200m2 ter uma espessura de quantos

    centmetros?

    A) 1,6

    B) 2,0

    C) 3,2

    D) 3,6

    E) 4,0

    03) (CESGRANRIO) As motonetas (scooters e motos de baixa cilindrada) caram no gosto dos brasileiros

    e ganharam as ruas. Isto porque, alm de serem

    mais baratas do que um carro popular, so muito

    econmicas. Enquanto um carro popular percorre,

    em mdia, 15 km com um litro de gasolina, a mdia

    de uma motoneta de 40 km por litro.

    Considerando-se as mdias apresentadas, que

    distncia, em km, um carro popular conseguiria

    percorrer com a mesma quantidade de gasolina

    necessria para que uma motoneta percorresse 600

    km?

    A) 120 B) 150

    C) 225

    D) 300

    E) 375

    04) (CESGRANRIO) Para reduzir o consumo de

    energia eltrica, uma empresa instalou dois painis

    solares que, juntos, ocupam 560 m2. Se as reas dos

    dois painis so diretamente proporcionais a 3 e a 1,

    qual a diferena, em m2, entre essas reas?

    A) 140 B) 210

    C) 280

    D) 300

    E) 320

    05) (CESGRANRIO) Para assistir televiso com

    conforto, o telespectador deve estar a certa distncia

    da TV. A distncia ideal entre o telespectador e a

    TV diretamente proporcional medida da tela. Se,

    para uma TV de 20 polegadas, a distncia ideal de

    1,5 m, pode-se concluir que a distncia ideal, em

    metros, entre o telespectador e uma TV de 32 polegadas de:

    A) 1,8

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    B) 2,2 C) 2,4

    D) 2,8

    E) 3,0

    06) (CESGRANRIO) E se todos os carros do mundo fossem movidos a lcool? (...) A implantao de um

    programa de lcool to ambicioso precisaria ser

    impecvel. (...) Um especialista em agronegcio fez

    as contas: para abastecer a atual frota, estimada em

    800 milhes de automveis, seriam necessrios 2,5

    trilhes de litros anuais de lcool produzidos em 400 milhes de hectares de canaviais. Isto equivale

    a cerca de um tero de toda a rea cultivada do

    planeta. Revista Superinteressante, maio de 2006. (adapt