57
MEDIASTINO E HILOS MEDIASTINO E HILOS RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGENS RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGENS R1 R1 LUCAS TEODORO LUCAS TEODORO

Mediastino e hilos

Embed Size (px)

Citation preview

MEDIASTINO E HILOSMEDIASTINO E HILOS

RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGENSRADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGENS

R1 R1 LUCAS TEODOROLUCAS TEODORO

MASSAS DO DESFILADEIRO TORÁCICOMASSAS DO DESFILADEIRO TORÁCICO

Se evidenciam comumente como massas cervicais ou por Se evidenciam comumente como massas cervicais ou por sintomas de obstrução das vias aéreas superiores por sintomas de obstrução das vias aéreas superiores por compressão da traquéia.compressão da traquéia.

Massas da tireóide, linfonodos linfomatosos e linfangiomas são Massas da tireóide, linfonodos linfomatosos e linfangiomas são as massas mais comuns.as massas mais comuns.

MASSAS DA TIREÓIDEMASSAS DA TIREÓIDE

Podem ocorrer devido a bócio, condições malignas ou Podem ocorrer devido a bócio, condições malignas ou decorrentes de tireoidite.decorrentes de tireoidite.

Os bócios penetram anteriormente à traquéia em 80 % dos Os bócios penetram anteriormente à traquéia em 80 % dos casos e postero-lateralmente em 20 %.casos e postero-lateralmente em 20 %.

Calcificações grosseiras e aglomeradas são comuns nos Calcificações grosseiras e aglomeradas são comuns nos bócios.bócios.

A TC mostra : margens bem definidas, continuidade da A TC mostra : margens bem definidas, continuidade da massa com a tireóide cervical, calcificações massa com a tireóide cervical, calcificações grosseiras,atenuação TC basal elevada e intensificação grosseiras,atenuação TC basal elevada e intensificação forte ( > 25 H ).forte ( > 25 H ).

Setas mostrando massa em mediastino superior. Nas imagens de TC vê-se Setas mostrando massa em mediastino superior. Nas imagens de TC vê-se glândula tireóide se estendendo retrotraquealmente e cranialmente; glândula tireóide se estendendo retrotraquealmente e cranialmente;

continuidade com o lobo direito da tireóide.continuidade com o lobo direito da tireóide.

MASSAS DA PARATIREÓIDEMASSAS DA PARATIREÓIDE

Podem ocorrer por : Adenoma, hiperplasia e carcinoma.Podem ocorrer por : Adenoma, hiperplasia e carcinoma. 2% dos pacientes a glândula não se separa do timo e desce 2% dos pacientes a glândula não se separa do timo e desce

com este até o desfiladeiro torácico.com este até o desfiladeiro torácico. Deve ser pesquisada em pacientes com Deve ser pesquisada em pacientes com

hiperparatireoidismo persistente após paratireóidectomia.hiperparatireoidismo persistente após paratireóidectomia.

Seta mostrando um nódulo mediastinal pré vascular, seta curva imagem de Seta mostrando um nódulo mediastinal pré vascular, seta curva imagem de cintilografia mostrando aumento de atividade correspondendo ao nódulo cintilografia mostrando aumento de atividade correspondendo ao nódulo

na TC.na TC.

linfangiomaslinfangiomas

São tumores incomuns constituídos de canais linfáticos São tumores incomuns constituídos de canais linfáticos dilatados.dilatados.

O higroma cístico é descoberta no período neonatal e se O higroma cístico é descoberta no período neonatal e se associa a trissomias ( 13, 18 e 21 ).associa a trissomias ( 13, 18 e 21 ).

A TC demonstra uma massa cística em desfiladeiro A TC demonstra uma massa cística em desfiladeiro torácico ou mediastino superior.torácico ou mediastino superior.

A RM mostra uma massa de sinal forte em T2.A RM mostra uma massa de sinal forte em T2.

MASSAS MEDIASTINAIS ANTERIORESMASSAS MEDIASTINAIS ANTERIORES

TIMOMASTIMOMAS São a segunda neoplasia mediastinal primáriaSão a segunda neoplasia mediastinal primária São divididos em Timomas (benignos) e Carcinoma tímicos São divididos em Timomas (benignos) e Carcinoma tímicos

(malignos). (malignos). A OMS recentemente classificou essas neoplasias em : A, AB, B1, A OMS recentemente classificou essas neoplasias em : A, AB, B1,

B2, B3 e C, sendo a A Timoma e C Carcinoma tímico.B2, B3 e C, sendo a A Timoma e C Carcinoma tímico. A idade do diagnóstico fica entre 45 e 50 anos.A idade do diagnóstico fica entre 45 e 50 anos. Os tumores B3 e C apresentam maior tamanho, margens Os tumores B3 e C apresentam maior tamanho, margens

irregulares, intensificação heterogênea, áreas de necrose e irregulares, intensificação heterogênea, áreas de necrose e calcificações.calcificações.

Apresentam forte associação com Miastenia Graves, mas podem Apresentam forte associação com Miastenia Graves, mas podem estar associadas a outras doenças auto imunes ( Graves, estar associadas a outras doenças auto imunes ( Graves, Hipogamaglobulinemia e síndrome de Sjogren )Hipogamaglobulinemia e síndrome de Sjogren )

Setas mostrando massa em mediastino compatível com Setas mostrando massa em mediastino compatível com timoma.timoma.

Cistos tímicosCistos tímicos

Podem ser congênitos ou adquiridos.Podem ser congênitos ou adquiridos.

Congênitos : São lesões raras e são formadas por Congênitos : São lesões raras e são formadas por remanescentes do ducto timofaríngeo.remanescentes do ducto timofaríngeo.

Adquiridos : São multinoculados e tem origem pós-Adquiridos : São multinoculados e tem origem pós-inflamatória e foram associados a AIDS, radioterapia, inflamatória e foram associados a AIDS, radioterapia, cirurgias prévias,condições auto-imunes ( Sjogren, cirurgias prévias,condições auto-imunes ( Sjogren, miastenia grave e anemia plásica ).miastenia grave e anemia plásica ).

TIMOLIPOMASTIMOLIPOMAS

São neoplasias benignas de ocorrência rara, que consistem São neoplasias benignas de ocorrência rara, que consistem principalmente de tecido adiposo e tecido tímico normal principalmente de tecido adiposo e tecido tímico normal entremeado a ele.entremeado a ele.

São assintomáticos e apresentam grande tamanho ao São assintomáticos e apresentam grande tamanho ao diagnóstico.diagnóstico.

A ressecção da massa é curativa.A ressecção da massa é curativa.

CARCINÓIDE TÍMICOCARCINÓIDE TÍMICO

São neoplasias neuroendócrinas raras , sendo originadas na São neoplasias neuroendócrinas raras , sendo originadas na crista neural ( células de kulchitski )crista neural ( células de kulchitski )

Lesão indistinguível dos timomas no RX e na TC.Lesão indistinguível dos timomas no RX e na TC. Pacientes com esse tumor irão apresentar uma síndrome de Pacientes com esse tumor irão apresentar uma síndrome de

Cushing em 40 % dos casos.Cushing em 40 % dos casos.

HIPERPLASIA TÍMICAHIPERPLASIA TÍMICA

Aumento do tamanho do timo sem alterações Aumento do tamanho do timo sem alterações histopatológicas.histopatológicas.

Ocorre principalmente em crianças como um efeito rebote Ocorre principalmente em crianças como um efeito rebote ao estresse anterior ( quimioterapia prévia ou tratamento de ao estresse anterior ( quimioterapia prévia ou tratamento de hipercortisolismo ).hipercortisolismo ).

Apresenta uma associação com a doença de Graves.Apresenta uma associação com a doença de Graves. Se nos estudos de seguimento se observar diminuição do Se nos estudos de seguimento se observar diminuição do

tumor , elimina-se a necessidade de biópsia.tumor , elimina-se a necessidade de biópsia.

Seta mostrando hiperplasia tímica em criança de 12 anos, após Seta mostrando hiperplasia tímica em criança de 12 anos, após 3 meses de quimioterapia para rabdomiossarcoma. 3 meses de quimioterapia para rabdomiossarcoma.

LINFOMASLINFOMAS

Neoplasia mais comum do mediastino.Neoplasia mais comum do mediastino. Acomete o tórax em 85% dos pacientes com linfoma de Acomete o tórax em 85% dos pacientes com linfoma de

Hodgkin.Hodgkin. Apenas 25 % dos pacientes tem doença limitada ao tórax ao Apenas 25 % dos pacientes tem doença limitada ao tórax ao

diagnóstico.diagnóstico. Os linfomas ñ Hodgkin ( LNH ) afetam o tórax em 40 % Os linfomas ñ Hodgkin ( LNH ) afetam o tórax em 40 %

dos casos e apenas 10 % estão limitados ao mediastino.dos casos e apenas 10 % estão limitados ao mediastino. Os linfomas de Hodgkin apresentam um padrão de Os linfomas de Hodgkin apresentam um padrão de

disseminação previsível enquanto que os LNH apresentam disseminação previsível enquanto que os LNH apresentam padrão imprevisível.padrão imprevisível.

A presença de calcificações ou uma massa mediastinasl A presença de calcificações ou uma massa mediastinasl deve nos levar a pensar em outro diagnóstico.deve nos levar a pensar em outro diagnóstico.

Radiografia em homem com 35 anos mostrando massa Radiografia em homem com 35 anos mostrando massa mediastinal lobulada . TC com contraste mostrando massa mediastinal lobulada . TC com contraste mostrando massa

mediastinal anterior e média. ( LH )mediastinal anterior e média. ( LH )

MassaMassa mediastinal invadindo o lobomediastinal invadindo o lobo superior direito e a superior direito e a parede anterior do tórax, na biópsia se observou linfoma parede anterior do tórax, na biópsia se observou linfoma

difuso de células B.difuso de células B.

NEOPLASIA DE CÉLULAS GERMINATIVASNEOPLASIA DE CÉLULAS GERMINATIVAS

Incluem os teratomas, seminomas, coriocarcinomas, tumores do Incluem os teratomas, seminomas, coriocarcinomas, tumores do seio endodérmico e carcinoma de células embrionárias.seio endodérmico e carcinoma de células embrionárias.

O diagnóstico de uma neoplasia de células germinativas no O diagnóstico de uma neoplasia de células germinativas no mediastino, torna necessário afastar um tumor primário em mediastino, torna necessário afastar um tumor primário em gônadas.gônadas.

Os teratomas constituem 60 a 70 % das NCG.Os teratomas constituem 60 a 70 % das NCG. A maioria ocupa o mediastino anterior, mas 10 % delas podem A maioria ocupa o mediastino anterior, mas 10 % delas podem

ocupar o mediastino posterior.ocupar o mediastino posterior. Lesões benignas são redondas ou ovais e com contornos Lesões benignas são redondas ou ovais e com contornos

regulares. Margens irregulares , lobuladas ou indistintas sugerem regulares. Margens irregulares , lobuladas ou indistintas sugerem um tumor maligno. Calcificações ocorrem em até 50 % dos um tumor maligno. Calcificações ocorrem em até 50 % dos casos, mas só são especificas se tiverem a forma de um dente.casos, mas só são especificas se tiverem a forma de um dente.

Setas na radiografia mostrando nódulos discretos no pulmão Setas na radiografia mostrando nódulos discretos no pulmão direito.direito.

Na tomografia se observa grande massa em mediastino Na tomografia se observa grande massa em mediastino anterior invadindo a veia cava superior ( seta ), alguns nódulos anterior invadindo a veia cava superior ( seta ), alguns nódulos no pulmão direito e um derrame pelural. ( Coriocarcinoma ).no pulmão direito e um derrame pelural. ( Coriocarcinoma ).

TUMORES MESENQUIMAIS.TUMORES MESENQUIMAIS.

Os lipomas são massas bem definidas com atenuação Os lipomas são massas bem definidas com atenuação adiposa uniforme ( -50 H U ).adiposa uniforme ( -50 H U ).

Lipossarcomas geralmente apresentam invasão de Lipossarcomas geralmente apresentam invasão de estruturas vizinhas no momento do diagnóstico.estruturas vizinhas no momento do diagnóstico.

Hemangiomas são tumores benignos constituídos de Hemangiomas são tumores benignos constituídos de canais vasculares um sinal patognomônico nas radiografias canais vasculares um sinal patognomônico nas radiografias de tórax é a presença de flebólitos numa massa de tecido de tórax é a presença de flebólitos numa massa de tecido mole , regular ou lobulada.mole , regular ou lobulada.

Angiossarcomas são raras neoplasias vasculares malignasAngiossarcomas são raras neoplasias vasculares malignas Leiomiomas são raras neoplasias benignas que se originam Leiomiomas são raras neoplasias benignas que se originam

do músculo liso no mediastino.do músculo liso no mediastino.

HEMANGIOMA MEDIASTINALHEMANGIOMA MEDIASTINAL

LIPOMAS MEDIASTINAISLIPOMAS MEDIASTINAIS

MASSAS MEDIASTINAIS MÉDIASMASSAS MEDIASTINAIS MÉDIAS

Massas linfonodais médias muitas vezes são malignas, Massas linfonodais médias muitas vezes são malignas, constituindo metástase de carcinoma broncogênico ou um constituindo metástase de carcinoma broncogênico ou um linfoma.linfoma.

Massas benignas podem ser observadas em doenças como Massas benignas podem ser observadas em doenças como a sarcoidose , infecções fúngicas ou micobactéwrias, a sarcoidose , infecções fúngicas ou micobactéwrias, heperplasia linfonodalangiofolicular (doença de castleman), heperplasia linfonodalangiofolicular (doença de castleman), linfadenopatia angioimuniblástica.linfadenopatia angioimuniblástica.

Sempre que se encontrar massas mediastinais essas devem Sempre que se encontrar massas mediastinais essas devem ser melhor investigados com TC ou RM.ser melhor investigados com TC ou RM.

A associação americana de tórax padronizou um sistema de A associação americana de tórax padronizou um sistema de classificação padronizado para os linfonodos hilares.classificação padronizado para os linfonodos hilares.

DENSIDADE DE LINFONODOS MEDIASTINAIS E DENSIDADE DE LINFONODOS MEDIASTINAIS E HILARES À TCHILARES À TC

CALCIFICAÇÕES :CALCIFICAÇÕES :Centrais Centrais Periféricas ( casca de ovo )Periféricas ( casca de ovo )HipervascularesHipervasculares

NecroseNecrose

Micobactérias e fungosMicobactérias e fungosSilicose, SarcoidoseSilicose, SarcoidoseTumor carcinóide, carcinose Tumor carcinóide, carcinose

de pequenas células, de pequenas células, sarcoma de kaposi, sarcoma de kaposi, metástases ( renais , tiróide metástases ( renais , tiróide ) doença de castleman.) doença de castleman.

Micobactérias, fungos, Micobactérias, fungos, metástases ( carcinomea metástases ( carcinomea de células escamosas, de células escamosas, seminoma, linfoma )seminoma, linfoma )

A fonte mais comum de metástase aos linfonodos A fonte mais comum de metástase aos linfonodos mediastinais é o carcinoma broncogênito.mediastinais é o carcinoma broncogênito.

Condições malignas extratorácicas podem levar a aumento Condições malignas extratorácicas podem levar a aumento de linfonodos mediastinais , sendo as mais comuns ; de linfonodos mediastinais , sendo as mais comuns ; carcinoma de tireóide, tumores de cabeça e pescoço, carcinoma de tireóide, tumores de cabeça e pescoço, carcinoma de células renais ou testicular, condições carcinoma de células renais ou testicular, condições malignas GI, carcinoma de mama, melanoma e sarcoma de malignas GI, carcinoma de mama, melanoma e sarcoma de kaposi .kaposi .

Na sarcoidose há aumento de linfonodos mediastinais em Na sarcoidose há aumento de linfonodos mediastinais em 60 a 90 % dos pacientes em algum momento da doença. 60 a 90 % dos pacientes em algum momento da doença. Esses linfonodos não coalescem dando um aspecto Esses linfonodos não coalescem dando um aspecto lobulado ao mediastino.lobulado ao mediastino.

Aspecto dos linfonodos em paciente com sarcoidose.Aspecto dos linfonodos em paciente com sarcoidose.

DOENÇA DE CASTLEMANDOENÇA DE CASTLEMAN

Aumento de linfonodos mediastinais em andar médio e Aumento de linfonodos mediastinais em andar médio e posterior.posterior.

O tipo vascular hialino é o mais comumO tipo vascular hialino é o mais comum Por sua natureza vascular apresentam forte intensificação Por sua natureza vascular apresentam forte intensificação

na TC.na TC.

CISTOS DO TRATO DIGESTIVO ANTERIOR E DO MESOTÉLIOCISTOS DO TRATO DIGESTIVO ANTERIOR E DO MESOTÉLIO

CISTOS BRONCOGÊNICOS : decorrem da brotação CISTOS BRONCOGÊNICOS : decorrem da brotação

anômala da árvore traqueobrônquica.anômala da árvore traqueobrônquica. Se originam do mediastino próximo a carina traqueal em 80 Se originam do mediastino próximo a carina traqueal em 80

a 90 %.a 90 %. Em geral são assintomáticos, mas podem gerar sintomas Em geral são assintomáticos, mas podem gerar sintomas

de compressão traqueobrônquica, como : dispnéia , de compressão traqueobrônquica, como : dispnéia , disfagia, roncos e sibilos.disfagia, roncos e sibilos.

A calcificação da parede do cisto não é comum.A calcificação da parede do cisto não é comum. Na RM há um característico sinal fraco em T1 e sinal forte Na RM há um característico sinal fraco em T1 e sinal forte

em T2.em T2.

Seta mostrando cisto broncogênico com baixa atenuação e Seta mostrando cisto broncogênico com baixa atenuação e que não apresenta aumento de atenuação com o uso do que não apresenta aumento de atenuação com o uso do

contraste.contraste.

cisto pericárdicocisto pericárdico São duas vezes mais comuns a direita.São duas vezes mais comuns a direita. Se manifestam como massas arredondadas ou ovais assintomáticas, Se manifestam como massas arredondadas ou ovais assintomáticas,

descobertas acidentalmente.descobertas acidentalmente. Podem ser vistos a US subxifóide como cistos simples.Podem ser vistos a US subxifóide como cistos simples.

OUTRAS MASSAS DO EDIASTINO MÉDIOOUTRAS MASSAS DO EDIASTINO MÉDIO

Massas da traquéia e dos brônquios centraisMassas da traquéia e dos brônquios centrais Hérnias diafragmáticasHérnias diafragmáticas Lesões vascularesLesões vasculares Lesões neurogênicasLesões neurogênicas

MASSAS DO MEDIASTINO POSTERIORMASSAS DO MEDIASTINO POSTERIOR

TUMORES NEUROGÊNICOS TUMORES NEUROGÊNICOS

São classificados de acordo com sua origemSão classificados de acordo com sua origem

• • nervos intercostais: neurofibromanervos intercostais: neurofibroma

schwanomaschwanoma

• • gânglios simpáticos: ganglioneuromagânglios simpáticos: ganglioneuroma

ganglioneuroblastomaganglioneuroblastoma

neuroblastomaneuroblastoma

• • células paraganglionares: feocromocitomacélulas paraganglionares: feocromocitoma

quemodectomaquemodectoma

São mais freqüentes em jovens.São mais freqüentes em jovens.

Seta na radiografia de tórax mostrando massa em mediastino superior Seta na radiografia de tórax mostrando massa em mediastino superior esquerdo. Na TC confirmação da massa paravertebral ( neuroblastoma )esquerdo. Na TC confirmação da massa paravertebral ( neuroblastoma )

Setas na radiografia de tórax mostrando massa mediastinal ovalado e Setas na radiografia de tórax mostrando massa mediastinal ovalado e orientada verticalmente. A TC mostra massa mediastinal posterior de orientada verticalmente. A TC mostra massa mediastinal posterior de

baixa atenuação ( ganglioneuroma )baixa atenuação ( ganglioneuroma )

LESÕES ESOFÁGICASLESÕES ESOFÁGICAS Ocorrem no terço médio e inferior do esôfago.Ocorrem no terço médio e inferior do esôfago. A maioria das lesões neoplásicas acometem a junção esofagogástrica e A maioria das lesões neoplásicas acometem a junção esofagogástrica e

são carcinoma de células escamosas.são carcinoma de células escamosas. Geralmente quando são vistas a radiografia já estão causando sintomas.Geralmente quando são vistas a radiografia já estão causando sintomas. A ausência de serosa e por terem pra onde crescer sem causar A ausência de serosa e por terem pra onde crescer sem causar

sintomas, sào as causas de ao diagnóstico estes tumores já estarem em sintomas, sào as causas de ao diagnóstico estes tumores já estarem em estágio avançado. A sobrevida em 5 anos é de 20 %.estágio avançado. A sobrevida em 5 anos é de 20 %.

Podem causar desvio da traquéia, alargamento do Podem causar desvio da traquéia, alargamento do mediastino,espessamento da tira traqueoesofágica.mediastino,espessamento da tira traqueoesofágica.

O diagnóstico geralmente é feito com exame contrastado.O diagnóstico geralmente é feito com exame contrastado. A TC pode mostrar : massa intraluminal, espessamento da parede e A TC pode mostrar : massa intraluminal, espessamento da parede e

perda dos planos adiposos entre o esôfago e as estruturas mediastinais.perda dos planos adiposos entre o esôfago e as estruturas mediastinais.

DIVERTÍCULOS DE ZENKELDIVERTÍCULOS DE ZENKEL

HÉRNIA DIAFRAGMÁTICAHÉRNIA DIAFRAGMÁTICA

ANORMALIDADES VERTEBRAISANORMALIDADES VERTEBRAIS

Processos neoplásicos, infecciosos,traumáticos ou degenerativos Processos neoplásicos, infecciosos,traumáticos ou degenerativos podem podem produzir uma massa paraespinhal.podem podem produzir uma massa paraespinhal.

Os processos neoplásicos são identificados facilmente pela expansão e Os processos neoplásicos são identificados facilmente pela expansão e destruição dos corpos vertebrais.destruição dos corpos vertebrais.

Os carcinomas broncogênicos, carcinoma de mama e carcinoma de Os carcinomas broncogênicos, carcinoma de mama e carcinoma de células renais são os principais sítios de metástases.células renais são os principais sítios de metástases.

A espondilite infecciosa diferncia-se dos processos neoplásicos por se A espondilite infecciosa diferncia-se dos processos neoplásicos por se apresentar como uma massa centrada no ponto de destruição máxima.apresentar como uma massa centrada no ponto de destruição máxima.

A hematopoiese extramedular é vista quando a produção de eritrócitos A hematopoiese extramedular é vista quando a produção de eritrócitos é ineficaz ou excessiva , como acorre na talassemia major, anemia é ineficaz ou excessiva , como acorre na talassemia major, anemia falciforme e esferocitose congênita.falciforme e esferocitose congênita.

Cistos pancreáticos também podem formar massas no mediastino Cistos pancreáticos também podem formar massas no mediastino posterior ao se estenderem cefálicamente pelo retroperitônio.posterior ao se estenderem cefálicamente pelo retroperitônio.

Imagem de um linfoma causando destruiçãoImagem de um linfoma causando destruição de vertebrade vertebra torácica.torácica.

Espondilite infecciosa causada por tuberculose vertebral Espondilite infecciosa causada por tuberculose vertebral

Setas mostrando pseudocisto pancreático. Figura B mostrando massa Setas mostrando pseudocisto pancreático. Figura B mostrando massa cística mediastinal de paredes grossas. Figura C . Mostrando comunicação cística mediastinal de paredes grossas. Figura C . Mostrando comunicação

dos componentes abdominal e torácico do pseudocisto.dos componentes abdominal e torácico do pseudocisto.

DOENÇAS MEDIASTINAIS DIFUSASDOENÇAS MEDIASTINAIS DIFUSAS

Mediastinite aguda é causada por infecção bacteriana Mediastinite aguda é causada por infecção bacteriana geralmente após perfuração esofágica ou complicações de geralmente após perfuração esofágica ou complicações de cirurgias torácicas.cirurgias torácicas.

A perfuração esofágica pode ocorrer por instrumentação A perfuração esofágica pode ocorrer por instrumentação esofágica, traumas torácicos penetrantes, carcinoma esofágico esofágica, traumas torácicos penetrantes, carcinoma esofágico ou ingestão de substâncias corrosivas. Pode ocorrer ou ingestão de substâncias corrosivas. Pode ocorrer espontaneamente por vômitos intensos ( síndrome de espontaneamente por vômitos intensos ( síndrome de Boerhaave ).Boerhaave ).

O quadro clínico é dramático e caracteriza-se por dor forte O quadro clínico é dramático e caracteriza-se por dor forte retroesternal, febre, calafrios e disfagia, podendo ser retroesternal, febre, calafrios e disfagia, podendo ser acompanhada de choque séptico. acompanhada de choque séptico.

DOENÇAS MEDIASTINAIS DIFUSASDOENÇAS MEDIASTINAIS DIFUSAS

PODEM CAUSAR :PODEM CAUSAR :

ALARGAMENTO MEDIASTINALALARGAMENTO MEDIASTINAL

DERRAME PLEURALDERRAME PLEURAL

NÍVEIS HIDROAÉREOSNÍVEIS HIDROAÉREOS

PNEUMOPERITÔNIOPNEUMOPERITÔNIO

HIDROPNEUMOTÓRAXHIDROPNEUMOTÓRAX

MEDIASTINITE AGUDAMEDIASTINITE AGUDA

MEDIASTINITE ESCLEROSANTE POR MEDIASTINITE ESCLEROSANTE POR HISTOPLASMOSEHISTOPLASMOSE

Radiografia mostrando alargamento lobulado do mediastino superior. Radiografia mostrando alargamento lobulado do mediastino superior. Setas mostrando dilatação da veia intercostal superior esquerda, um Setas mostrando dilatação da veia intercostal superior esquerda, um

material com alta atenuação em torno da veia cava superior.material com alta atenuação em torno da veia cava superior.

Radiografia mostrando alargamento acentuado de Radiografia mostrando alargamento acentuado de mediastino. A figura B. mostra uma dilatação mediastino. A figura B. mostra uma dilatação aneurismática da aorta descendente com aneurismática da aorta descendente com extravasamento ativo ( seta ) em um grande extravasamento ativo ( seta ) em um grande hematoma mediastinal.hematoma mediastinal.

Radiografia mostrando alargamento de mediastino superior, Radiografia mostrando alargamento de mediastino superior, especialmente a direita ( seta ). Na TC mostra abundância especialmente a direita ( seta ). Na TC mostra abundância de tecido adiposo mediastinal, responsável pelo aumento de tecido adiposo mediastinal, responsável pelo aumento mediastinal ( lipomatose mediastinal ).mediastinal ( lipomatose mediastinal ).

Setas mostrando pneumomediastino se deslocando até o Setas mostrando pneumomediastino se deslocando até o desfiladeiro torácico. Após a ruptura alveolar o ar acumula-se desfiladeiro torácico. Após a ruptura alveolar o ar acumula-se no interstício broncoalveolar e depois disseca o hilo e o no interstício broncoalveolar e depois disseca o hilo e o mediastino ( efeito Macklin ).mediastino ( efeito Macklin ).