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MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA SECRETARIA-EXECUTIVA BRASIL SUBSECRETARIA DE COORDENAÇÃO DAS UNIDADES DE PESQUISA MEMORANDO SCUP N° /2003 Brasília-DF, 28 de julho de 2003. Do : SUBSECRETÁRIO DE COORDENAÇÃO DAS UNIDADES DE PESQUISA Ao : CONSULTOR JURÍDICO Osíris de Azevedo Lopes, neto Assunto: Proposta de Regimento Interno do Laboratório Nacional de Astrofísica - LNA. Prezado Senhor, Face ao disposto no MEMO-CIRCULAR N° 42/2003-SPOA, de 8 de julho, encaminho a V. Sá• minuta de Regimento Interno do Laboratório Nacional de Astrofísica - LNA, juntamente com cópia do expediente de encaminhamento, para a douta análise da mesma. Atenciosamente, CARLOS ALBERTOLVA LIMA Subsecretário a G:\Secup\Cgmo\Memos Diversos\Hemos 2003\MEMO Regimento Interno LNA_CONJUR.doc CÓPIA SEM VALOR LEGAL

MEMORANDO SCUP N° /2003 Brasília-DF, 28 de julho de 2003 ... · IX. opinar sobre a participação do LNA em programas e projetos, nacionais e internacionais, de natureza técnico-científica

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MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA

SECRETARIA-EXECUTIVA

BRASIL SUBSECRETARIA DE COORDENAÇÃO DAS UNIDADES DE PESQUISA

MEMORANDO SCUP N° /2003 Brasília-DF, 28 de julho de 2003.

Do : SUBSECRETÁRIO DE COORDENAÇÃO DAS UNIDADES DE PESQUISA Ao : CONSULTOR JURÍDICO

Osíris de Azevedo Lopes, neto

Assunto: Proposta de Regimento Interno do Laboratório Nacional de Astrofísica - LNA.

Prezado Senhor,

Face ao disposto no MEMO-CIRCULAR N° 42/2003-SPOA, de 8 de julho, encaminho a V. Sá• minuta de Regimento Interno do Laboratório Nacional de Astrofísica - LNA, juntamente com cópia do expediente de encaminhamento, para a douta análise da mesma.

Atenciosamente,

CARLOS ALBERTOLVA LIMA Subsecretário

a

G:\Secup\Cgmo\Memos Diversos\Hemos 2003\MEMO Regimento Interno LNA_CONJUR.doc

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e MCT - Laboratório Nacional de Astrofísica

OF. DIR/LNA 080/2003

Itajubá, 24 de junho de 2003.

Ao: Sub Secretário das Unidades de Pesquisa do MCT Prof. Carlos Alberto da Silva Lima

Prezado Senhor Sub Secretário,

No ano passado, os Regimentos Internos - RI de todos as Unidades de Pesquisa foram aprovados pelo MCT, menos o RI do LNA, porque este se encontrava no processo de transformação em Organização Social.

Considerando que por enquanto o LNA não vai se tornar OS, combinei com o Sr. Sectretário-Geral, Dr. Wanderley, de elaborar a minuta de um RI para o LNA e encaminhá-la para o MCT para apreciação e aprovação. Na semana passada submeti esta minuta ao CTC/LNA que a aprovou.

Envio o documento em anexo em papel e de forma eletrônica. Solicito iniciar o processo de avaliação de aprovação do Regimento Interno do LNA.

Atenciosamente,

,(Ibert Brucy Diretor do LNA

Rua Estados Unidos, 154 - Bairro das Nações - Itajubá - MG CEP 37504-364 Tel.: (35) 3623 - 1500 Fax: (35) 3623 — 1544 http://www.lna.br

Observatório do Pico dos Dias - Brazópolis - MG - Tel.: (35) 3621 - 2121

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MINUTA REGIMENTO INTERNO LABORATÓRIO NACIONAL DE ASTROFÍSICA

Capítulo 1 Categoria, sede e finalidade

Art. 1: O Laboratório Nacional de Astrofísica - LNA é uma Unidade de Pesquisa subordinada ao Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT, na forma do disposto no Decreto n 3.568 de 17 de agosto de 2000.

Art. 22: A sede do LNA está à localizada Rua Estados Unidos n° 154, Bairro das Nações, na cidade de ltajubá, Estado de Minas Gerais, onde se encontra instalada sua administração central.

Art. 3°: O LNA tem como missão planejar, prover, operar e coordenar os meios e a infra-estrutura para fomentar, de forma cooperada, a astronomia observacional brasileira, visando o pleno desenvolvimento dessa ciência no país.

Art. 4°: Para cumprir sua missão o LNA deverá, dentro das suas capacidades financeiras e organizacionais:

I. manter e operar o Observatório do Pico dos Dias e outros sob sua responsabilidade, assegurando o acesso a toda a comunidade científica, obedecidos os critérios e disposições estabelecidos no presente Regimento;

II. executar programas, projetos e atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, bem como manter relacionamento de cooperação e intercâmbio técnico-científico com entidades nacionais e internacionais, mediante convênios, contratos e demais acordos pertinentes, obedecida a legislação em vigor;

III. exercer o papel de Secretaria Nacional nos consórcios internacionais GEMINI e SOAR e outros que forem firmados, visando o acesso da comunidade a telescópios e outra infra-estrutura astronômica;

IV. proporcionar o treinamento e aperfeiçoamento, científico e tecnológico, colaborando, se for o caso, com as instituições de ensino superior, técnicos e centros de pesquisa, bem como incentivar a formação e integração de recursos humanos, nas áreas de sua competência e afins, com ênfase na formação e no aperfeiçoamento de pesquisadores de pós-graduação e pós-doutorado;

V. avaliar, planejar e coordenar os meios e a infra-estrutura para a astronomia observacional brasileira;

VI. projetar, construir, instalar, desenvolver, operar e manter telescópios, instrumentação periférica, máquinas e equipamentos de astronomia e áreas afins de uso geral da comunidade científica;

VII. promover a cooperação entre instituições para fomentar a astronomia no Brasil;

VIII. difundir o conhecimento em astronomia;

IX. executar outras atividades que lhe forem atribu das pelo CTC, coerentes com a sua finalidade.

Capítulo II Organização

Art. 5°: O LNA tem a seguinte estrutura:

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J'f" Conselho Técnico-Científico; z Comissões de Programas; 3: Unidades Técnicas, Científicas e Administrativas

Art. 6° O desdobramento e o detálhamento da estrutura básica do LNA, as áreas de competência das Unidades constantes daimnea&d .rt:5°, bem como as atribuições específicas de seus dirigentes serão definidos no Manual de Organização do LNA, aprovado pelo CTC.

Art. 79 O LNA será dirigido por um Diretor, as Coordenações por Coordenadores, as Divisões por Gerentes, e os Serviços por Chefes, cujos cargos em comissão serão providos na forma da legislação específica ,e-dependendo-da-dispo-nibiUdade de gratificações:--

Art. 8° A direção do LNA será exercida por Diretor, designado pelo Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia, a partir de lista tríplice elaborada por um Comitê de Busca por ele indicado.

§ 12: Faltando seis meses para completar efetivos quarenta e oito meses de exercício, o 42— CTC encaminhará ao Ministério solicitação de instauração de um Comitê de Busca para

indicação do Diretor.

§ 22: O Diretor indicará o seu substituto em suas faltas ou impedimentos, o qual será designado pelo Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia.

Art. 92 Os Coordenadores, Gerentes e Chefes serão indicados pelo Diretor e nomeados pelo Ministro de Ciência e Tecnologia.

' Parágrafo'lnico: Os Coordenadores, Gerentes e Chefes serão substituídos, em suas faltas ou impedimentos, por servidores por eles indicados e previamente designados na forma da legislação específica.

Capítulo III Unidades colegiadas

Seção 1 Conselho Técnico-Científico

Art. 10 : O rasëlheccrco=tfiéos CTC é uma unidade colegiada com função de orientação / e de assessoramento no planejamento e execução das atividades científicas e tecnológ~s do LNA.

Art. 11 : O CTC tem a seguinte composição:

I. o Diretor do LNA, como seu Presidente; Il. um membro do corpo permanente de pesquisa ou de desenvolvimento tecnológico; III. um membro do corpo permanente de servidores; IV. dois membros dirigentes ou titulares de cargos equivalentes em Unidades de

Pesquisa do Ministério de Ciência e Tecnologia ou de outros órgãos da Administração Pública Federal;

V. um membro para cada um dos programas de pós-graduação de nível de doutorado na área de astronomia no Brasil e que sejam usuários do LNA, escolhidos dentre seus cientistas de alta qualificação;

VI. um membro representante da comunidade científica, indicado pela Sociedade Astronômica Brasileira - SAB.

§ 1°: Haverá um suplente para cada membro, sendo que o suplente do Diretor é seu substituto, que também preside o CTC na ausência do Diretor.

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§ 22: Os membros do CTC mencionados nos incisos II - VI e seus respectivos suplentes serão designados pelo Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia.

§ 32: Os membros mencionados no inciso V e seus respectivos suplentes serão escolhidos pelo Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia a partir de listas tríplices elaboradas pelos Dirigentes dos respectivos programas de pós-graduação.

§ 42: O membro mencionado no inciso VI e seu respectivo suplente será escolhido pelo Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia a partir de lista tríplice elaborada pela SAB, e submetida ao CTC.

§ 52: Para elaboração das listas tríplices dos membros referidos nos incisos II e III, o CTC consultará todos os servidores do LNA ou o corpo de pesquisadores tecnologistas, conforme o caso, na forma prevista pelo Manual de Organização.

§ 62: No caso de vacância no CTC, titular e suplente, serão designados novos titulares e suplentes para completar o mandato.

§ 72: Os membros do CTC terão o mandato de dois anos, admitida a recondução.

§ 82: O CTC reunir-se-á ordinariamente, no mínimo, duas vezes ao ano e extraordinariamente, sempre que convocado pelo seu Presidente ou solicitado pela maioria absoluta de seus membros.

§ 92 A participação dos membros do CTC não será remunerada.

Art. 12~: Compete ao CTC:

I. deliberar sobre as linhas gerais das políticas, diretrizes e estratégias do LNA, orientando a Diretoria no cumprimento de suas atribuições;

II. apreciar e opinar a respeito da implementação da política científica e tecnológica, de instrumentação e de pessoal e suas prioridades;

III. avaliar os resultados dos programas científicos e tecnológicos desenvolvidos no LNA, para que melhor possam atender às políticas de trabalho definidas;

IV. apreciar avaliações do desempenho institucional realizadas e os critérios utilizados; V. apreciar e emitir pareceres sobre propostas de contratações, promoções funcionais,

demissões, transferências e dispensa de pessoal científico e técnico; VI. elaborar a política de desenvolvimento e utilização do LNA, estabelecendo

prioridades, avaliando seu desempenho e propondo medidas corretivas, se for o caso;

VII. opinar sobre a transferência ou implantação de instrumentos em sítios vinculados direta ou indiretamente ao LNA;

VIII. encaminhar a solicitação de instauração de Comitê de Busca para indicação do Diretor, de acordo com a legislação específica;

IX. opinar sobre a participação do LNA em programas e projetos, nacionais e internacionais, de natureza técnico-científica relacionados à astronomia;

X. opinar sobre a utilização dos sítios colocados sob responsabilidade do LNA, quer para suas funções fim, quer para outras finalidades;

XI. manifestar-se sobre propostas de modificação deste Regimento, aprovar a estrutura organizacional definida no Manual de Organização e opinar sobre as demais normas e regras do Manual de Organização;

XII. propor novas atividades de ciência e tecnologia a serem desenvolvidas, julgadas adequadas e prioritárias, após avaliados os esforços e recursos a serem envolvidos;

XIII. criar comissões para assuntos específicos, subdelegando competências se for o caso, e indicando seus membros;

XIV. apreciar e opinar a respeito de matérias que lhe forem submetidas pelo Diretor; XV. avaliar programas, projetos e atividades a serem implementados; XVI. exercer outras competências que lhe forem atribuídas pelo Ministro de Estado da

Ciência e Tecnologia.

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Art. 13:i O funcionamento do CTC será disciplinado na forma de Regimento Interno produzido pelo próprio Conselho, que será modificado ou alterado em reunião plenária mediante aprovação da maioria absoluta de seus membros.

Seção II Comissões de Programas

Art. 14P: As Comissões de Programas - CPs são unidades colegiadas com função de decisão nacional sobre projetos observacionais, utilizando o instrumental disponível nos observatórios sob responsabilidade do LNA.

Art. 15°: O CTC definirá o número de CPs e suas atribuições, fornecerá diretrizes às CPs sobre a distribuição de tempo de uso dos telescópios e dos instrumentos periféricos sob responsabilidade do LNA, estabelecerá o número de membros das CPs, e nomeiará os seus Presidentes.

Parágrafo único: Na designação dos membros dos CPs o CTC deverá procurar equilibrar a sua distribuição geográfica e as áreas de pesquisa envolvidõs`nos observatórios sob sua competência.

Art. 16°: Os mandatos dos membros das CPs serão de dois anos, permitida uma recondução, e úm interstício mínimo de um ano para um novo mandato, com substituição alternada para continuidade.

§ 1°: Diferente das disposições do caput o número de reconduções dos Presidentes das CPs não é limitado.

§ 22: As CPs terão necessariamente na sua composição um membro do corpo técnico-científico do LNA.

§ 3°: Sempre que possível, membros do CTC não devem ser indicados para as CPs.

§ 4°: Sempre que possível, o Presidente da CP responsável pela distribuição do tempo de telescópio no Observatório do Pico dos Dias deverá ser servidorobolsistado LNA.

Art. 17° Compete às CPs:

I. deliberar periodicamente sobre as propostas de atividades científicas submetidas à sua apreciação;

II. ouvir árbitros especializados na avaliação dos projetos se julgar conveniente; III. distribuir o tempo de telescópio entre os proponentes e estabelecer as condições de

uso dos telescópios e instrumental sob responsabilidade do LNA, obedecendo a critérios de mérito científico e de viabilidade técnica;

IV. submeter a lista de projetos científicos aceitos para serem executados nos telescópios sob responsabilidade do LNA ao Diretor do LNA para homologação e — no caso do Observatório do Pico dos Dias — estabelecimento de um cronograma de execução;

V. acompanhar e avaliar os projetos científicos e tecnológicos, readequando o uso do tempo e instrumental, se for o caso;

VI. estabelecer o calendário de suas reuniões; VII. exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pelo CTC.

Art. 18°: O funcionamento das CPs será disciplinado na forma de Regimento Interno produzido pelas próprias Comissões, que será modificado ou alterado em reunião plenária mediante aprovação da maioria absoluta de seus membros e aprovado pelo CTC.

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Capítulo IV Atribuições dos Dirigentes

Art. 19°: Ao Diretor incumbe:

I. planejar, coordenar, dirigir e supervisionar as atividades do LNA, respeitadas a política e as diretrizes estabelecidas pelo Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia e do CTC, e praticar os demais atos necessários ao desempenho de suas atribuições;

II. implementar as políticas, diretrizes, estratégias, planos de atividade do LNA e os respectivos orçamentos, aprovados pelo CTC;

III. convocar e presidir as reuniões do CTC; IV. cumprir e fazer cumprir as decisões do CTC e das CPs, tanto quanto as normas definidas

no Regimento Interno e no Manual de Operações; V. homologar os planos de distribuição de tempo de telescópio apresentados pelos CTs; VI. supervisionar as atividades das Unidades Administrativas a ele subordinadas; VII. autorizar despesas, promover o pagamento de obrigações, assinar acordos, convênios e

contratos, observando a legislação em vigor;- % =" VIII. indicar, para designação do Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia os dirigentes das

Unidades Administrativas do LNA, bem como nomear os respectivos substitutos para. as := suas faltas ou impedimentos; /v;

IX. contratar serviços especializados, observada a disponibilidade financeira; - X. decidir, ad referendum do CTC, sobre matérias que, dado o caráter de urgência ou de

ameaça de dano aos interesses do LNA, não possam aguardar a próxima reunião; XI. representar o LNA nos limites dos poderes que lhe foram outorgados pela legislação

vigente; XII. autorizar a distribuição de bolsas e auxílios para o aperfeiçoamento, capacitação e

especialização de recursos humanos para as áreas de sua finalidade; XIII. expedir portarias interferentes com os seus serviços e os de seus servidores, bem como

expedir Resoluções N rrn tivas, Circulares e,tc° às outras Unidades do LNA.e-do-Mi-nistér-io, em--assuntos-de-sua competência-regi,r-r- enta4-

XIV. aprovar a tabela de preços dos serviços técnicos prestados a terceiros, bem como fixar preços para venda de produtos e tecnologias gerados pelo LNA, ouvido o CTC;

XV. praticar os demais atos de administração necessários ao desempenho de suas atividades; XVI. executar os demais atos administrativos de sua competência, ou cuja competência lhe seja

atribuída pelo CTC ou pela legislação vigente.

Parágrafo único: Incumbe, ainda, ao Diretor, exercer as atribuições que lhe forem expressamente delegadas, admitida a subdelegação. Av

1 Art. 20-. Aos Dirigentes das Unidades Técnicas, Científicas e Administrativas incumbe:

I. Harmonizar e coordenar as atividades nas suas Unidades afim de assegurar a plena realização da missão do LNA, em consonância com o disposto nos ar 32 e 42, planejando, coordenando, orientando, supervisionando e avaliando as atividades;

II. Formular propostas para atividades relativas a sua área de competência, visando o melhor cumprimento da missão do LNA;

III. Promover e incentivar a interação da sua Unidade com as demais Unidades, de forma a propiciar a sinergia e a melhor realização da missão do LNA;

IV. Assistir o Diretor e os órgãos da LNA nos assuntos da sua área de competência; V. Executar tarefas a eles atribuídas pelo Diretor em cumprimento às disposições legais; VI. Acompanhar , no âmbito da sua respectiva Unidade, os cronograma físico-financeiros dos

programas e projetos, bem como providenciar ações para a consecução de seus objetivos e metas;

VII. Planejar e coordenar, no âmbito de sua Unidade, a especificação e aquisição de equipamentos, bem como sua manutenção preventiva e corretiva;

VIII. Cumprir e fazer cumprir este Regimento Interno, o Manual de Organização e as demais normas e regulamentos do LNA;

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IX. Distribuir os trabalhos entre os servidores lotados em sua Unidade, visando a maior eficiência e eficácia na execução dos trabalhos, observando a autonomia das Unidades subordinadas e as suas atribuições específicas conforme definição no Manual de Organização;

X. Praticar, por sua própria iniciativa, os demais atos necessários à consecução dos objetivos da sua Unidade, ou cuja competência lhe seja expressamente atribuída pelo dirigente da Unidade hierarquicamente superior;

XI. Estabelecer a forma de operação das Unidades subordinadas dentro das normas estabelecidas pelo Diretor Geral, garantindo a estas o maior grau de autonomia possível na execução das suas tarefas;

XII. Reunir-se com o dirigente de uma Unidade subordinada, quando este o solicitar, para estabelecer as prioridades de trabalho da Unidade subordinada;

XIII. Manter o dirigente da Unidade, a qual estiver subordinado, informado sobre as atividades desenvolvidas na sua Unidade;

XIV. Colaborar com o dirigente da Unidade, a qual estiver subordinado, em todos os assuntos por ele solicitados, desde que não prejudique a autonomia da sua Unidade conforme definido no Manual de Organização;

XV. Supervisionar a execução dos trabalhos na sua Unidade; XVI. Praticar os demais atos necessários à consecução dos objetivos de sua Unidade ou cuja

competência lhe seja expressamente atribuída pelo Diretor.

Parágrafo único: Incumbe ainda aos Dirigentes das Unidades Técnicas, Científicas e Administrativas a observação e realização das atribuições específicas das Unidades conforme definição no Manual de Organização.

Capítulo V Disposições gerais

Art. 217: O Diretor poderá a qualquer momento submeter, para a aprovação pelo CTC, propostas para alterar a estrutura interna definida no Manual de Organização, assim como constituir comitês para interação entre as Unidades Técnicas, Científicas e Administrativas da estrutura organizacional. Poderá, ainda, criar grupos de trabalho e comissões especiais, em caráter permanente ou temporário, para fins de estudos ou execução de atividades específicas de interesse do LNA.

W Art. 22°: A criação intelectual protegida por direitos de propriedade intelectual pertence

exclusivamente ao LNA, conforme disposto em legislação específica.

Art. 23?O LNA atuará em colaboração com organizações públicas e privadas, visando o alcance de sua missão institucional.

Art. 24°: Os casos omissos e as dúvidas surgidas na aplicação do presente Regimento Interno serão solucionados pelo Diretor.

Capítulo VI Disposições transitórias

Art. 25-: Os membros do CTC definidos nos incisos II, III, V e VI do art. 11°, em sua primeira formação, serão designados pelo Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia, a partir de sugestão do Diretor, devidamente fundamentada.

Art. 26°x: Os mandados dos membros do CTC definidos nos incisos II a VI do art. 11-, em sua primeira formação, terão duração de

I. membro mencionado no inciso II: dois anos; II. membro mencionado no inciso III: um ano; III. membros mencionados no inciso IV: um terço dos membros terá mandato de um, dois e

três anos, respectivamente, arredondando os números para número integrais caso o

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número de membros do CTC a que se refere o inciso IV do art. 11 não seja um múltiplo de três, permitindo, se for o caso, que o número de membros com mandato de dois anos seja diferente do número de membros com mandato de um ou três anos;

IV. membro mencionado no inciso V: três anos.

Parágrafo único: O mandato dos membros do CTC a que se refere o caput começa na data da publicação deste Regimento Interno.

1 Art. 27°: Este Regimento Interno entra em vigor na data da sua publicação.

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Ministério da Ciência e Tecnologia Consultoria Jurídica

PROTOCOLO DE ENTRADA

N° CONJUR DATA DA ENTRADA HORA ORIGEM

427/2003 28/07/2003 17:00 SCUP

Roberta ier~r~ra Reis `Secretária

DESPACHO DO CONSULTOR JURÍDICO

Encaminhe-se, o presente assunto, para exame e pronunciamento, ao Dr.: Waldemir Alves de Oliveira

Brasília: 16 / 09 /2003

Osiris de Azevedo Lopes, Consultor Jurídico

DESPACHO DO COORDENADOR

Advocacia-Geral da União Consultoria Jurídica

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Advocacia-Geral da União

Ministério da Ciência e Tecnologia

Consultoria Jurídica

NOTA CONJUR MCT WAO N.° 347/2003.

Interessada: Subsecretaria de

Coordenação das

Unidades de Pesquisa -

SCUP.

Ementa: minuta de Regimento Interno do

Laboratório Nacional de

Astrofísica — LNA, unidade de

pesquisa do Ministério da

Ciência e Tecnologia — MCT.

Através do memorando n.° 43512003, datado de 28 de julho de

2003, do Subsecretário de Coordenação das Unidades de Pesquisa, da

Secretaria Executiva deste Ministério, foi solicitado o exame da minuta do

Regimento Interno do Laboratório Nacional de Astrofísica — LNA, unidade de

pesquisa deste Ministério.

2. Importante destacar, que no final do ano de 2002, praticamente

todos os regimentos internos das demais unidades de pesquisa da estrutura

deste Ministério foram publicados, exceção do LNA, que se encontrava

naquela oportunidade em processo de qualificação para receber o título de

organização social — OS, como aliás, se verifica da informação constante do

ofício DIR/LNA 080/2003, datado de 24 de junho de 2003.

3. Examinando o texto do documento apresentado, constatei, que

mesmo o instrumento tendo sido encaminhado à esta Consultoria Jurídica

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pela SCUP, não houve nenhuma manifestação da área técnica daquela

Subsecretaria, o que sem dúvida contraria normas internas deste Ministério

(Portaria MCT n.° 1, de 1994 e Regimento Interno da Consultoria Jurídica do

MCT).

4. Em análise a minuta do Regimento Interno do LNA, constatei as

seguintes impropriedades:

a) no art. 40, inc. III — deve-se esclarecer os significados de

"GEMINI" e "SOAR"; no inc. IX do mesmo artigo, como está se referindo ao

CTC pela primeira vez, deve-se inicialmente escrever por extenso, seguido da

sigla, ex. Conselho Técnico Científico — CTC;

b) no art. 50, em vez de se utilizar numerais arábicos, deve-se

utilizar algarismos romanos, ou seja, modificar para incisos 1, II e III;

c) no art. 6°, quando faz remissão a alínea 3, deve-se alterar para

inc. III do art. 5°;

d) no art. 7°, suprimir a parte final "...dependendo da

disponibilidade de gratificações";

e) no art. 9°, acrescentar antes de Ciência, a palavra "...Estado

da..."; no parágrafo único deste artigo, deve-se corrigir a palavra Único, para

"único";

f) a partir do art. 10, deve-se empregar o algarismo arábico

correspondente, seguido de ponto-final (Art. 10.), conforme orientação que se

colhe do Manual de Redação da Presidência da República;

g) no art. 10, como já há menção anterior por extenso ao CTC,

não há necessidade de repeti-la;

h) no § 1° do art. 16, deve ser observado pela SCUP o fato do

número de reconduções previstas nesse artigo não ter limitações; no § 4°

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Ministério da Ciência e Técnologia. Consultoria Jurídica

deste mesmo artigo, o bolsista do LNA está contemplado na mesma condição

de servidor efetivo do LNA, situação que também deve ser verificada;

i) no art. 19: inc. VII — acrescentar após - vigor: "e as

orientações emanadas do MCT"; inc. IX — acrescentar após — financeira: "e a

legislação vigente"; inc. XIII — alterar a redação para: "expedir portarias

interferentes com os seus serviços e os de seus servidores, podendo, para

tanto, expedir ofícios, memorandos e circulares às unidades do LNA e as

demais constantes da estrutura do MCT";

j) no art. 20, inc. 1, corrigir, art. Para arts., e acrescentar após 4°,

"deste Regimento";

1) nos arts. 25 e 26, corrigir conforme anotado;

m) no art. 26, faltou a definição do mandato do membro de que

trata o inc. VI do art. 11; e, no parágrafo único deste mesmo artigo, acrescentar

após caput— "deste artigo.

Eram essas Senhor Consultor Jurídico, as observações que

tinha a tecer a respeito do assunto em pauta, as quais submeto à sua superior

consideração, para, se de acordo, encaminhar à SCUP, para as providências

pertinentes, inclusive, a juntada da minuta de portaria aprovando anexo

Regimento, sendo que este também deverá ser formatado de acordo com o

padrão utilizado por este Ministério.

Brasília, 18 de setembro de 2003.

`VVALDEMIRKALVES DE OLIVEIR7~ -̀--- --

Coordenador de Estudos Normativos e Pareceres

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Ministédo da Ciência eTecnologia Consultoria Jurídica

DESPACHO DO CONSULTOR JURÍDICO

Origem: Secretaria de Coordenação das Unidades de Pesquisa — SCUP.

Assunto: Minuta de Regimento Interno do Laboratório Nacional de Astrofísica do Ministério da Ciência e Tecnologia — MCT.

De acordo. Aprovo o pronunciamento emitido, determinando a devolução do assunto à área interessada.

Brasília, 19 de setembro de 2003.

OSIRIS DE AZEVEDO LOPES, neto Consultor Jurídico

OAB/DF 8.265

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