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Modalidades de obrigações. Classificação quanto ao objeto Obrigações de fazer Arts. 247-249. Obrigações de fazer. Conceito e características Prestação de um fato, consistente na realização de uma atividade pessoal ou serviço, pelo devedor ou por um terceiro - PowerPoint PPT Presentation
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Obrigações de fazer
– Conceito e características• Prestação de um fato, consistente na realização de uma
atividade pessoal ou serviço, pelo devedor ou por um terceiro• Relevância não reside no eventual bem que possa resultar da
conduta do devedor, mas na conduta em si• Por que diferenciar?
– Reflexos na tutela – 461 CPC x 461-A CPC– A questão do FGTS
» Polêmica quanto a questão de obrigação de dar (pecúnia) ou de fazer (promover o recolhimento)
» CJF entende pela obrigação de dar– O que o Direito Tributário pode nos ensinar?
» Obrigação principal e obrigação acessória
Obrigações de fazer
– Classificações• Obrigações duradouras e instantâneas
– Duradouras» A execução protrai-se no tempo, de modo continuado (pintura de
parede) ou de modo periódico, mediante trato sucessivo (prestação de serviço continuado)
– Instântaneas» Aperfeiçoam-se em um único momento (registro de imóvel)
– E daí?» Relevante para a possibilidade de aplicação da teoria da
imprevisibilidade/onerosidade excessiva (Arts. 317 e 478 CC e art. 6, V, CDC)
• Fungíveis e infungíveis– Pintar tela, pintar parede– Reflexo na tutela
Obrigações de fazer
– Impossibilidade de prestação do fato (art. 248)• Impossibilidade inicial (nulidade) e impossibilidade
superveniente• Culpa do devedor – perdas e danos• Sem culpa do devedor – Resolve-se a obrigação
– Exemplo: Escassez ou não entrega do material
• Observando nuances:– A tutela no ambito do consumo – Art. 20 CDC
» O que pode o consumidor?» Livre escolha das possibilidades legais cumulativamente com
perdas e danos– A preocupação com a efetiva tutela – Aspectos processuais
» 461 CPC, tutela específica e possibilidade de pleito direto de perdas e danos em face de obrigações de fazer intuitu personae (art. 247)
Obrigações de fazer
– Fato executável por terceiro (art. 249)• Não se trata aqui, evidentemente, de obrigação intuitu
personae• Sendo o fato exequível por terceiro, pode o credor mandar
executá-lo às custas do devedor, no caso de recusa ou mora deste, sem que se afaste a possibilidade de indenização
• Em caso de urgência, credor poe mandar executar a obrigação de fazer, independentemente de autorização judicial, para depois pleitear ressarcimento (art. 249, paragrafo unico)– Autoexecutoriedade, reflexo do princípio da operabilidade– Prédio com risco de desabamento e empresa de demolição– Conversibilidade de obrigação de fazer em obrigação de dar o valor
correspondente