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lamkhanh
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NEUROLOGIA
Profa Vanessa C Costa da Silva
CONTEDO:
SNC
Sistema piramidal
Sistema extrapiramidal
SNP
Paralisia facial
Esclerose lateral amiotrfica
Distrofia muscular
Sndrome de Brown-Sequard
Leso medular
lceras de presso
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Sistema Nervoso Central
NEURNIO
Tracto crtico-espinhal, responsvel pela motricidade
voluntria do sistema nervoso central.
Como o crebro funciona.
Arco Reflexo
Dermtomos
Crtex Cerebral
Funes:
Pensamento
Movimento
voluntrio
Linguagem
Julgamento
Percepo
Cerebelo
Funes:
Movimento
Equilbrio
Postura
Tnus muscular
Tronco Enceflico
Funes:
Respirao
Ritmo dos batimentos
cardacos
Presso Arterial
Tlamo
Funes:
Integrao
Sensorial
Integrao Motora
Sistema Lmbico
Funes:
Comportamento Emocional
Memria
Aprendizado
Emoes
Vida vegetativa (digesto,
circulao, excreo etc.)
SISTEMA PIRAMIDAL
Motricidade
1 neurnio motor - Via piramidal
Neurnio motor superior
- Trato crtico-espinhal
- Trato crtico-nuclear
2 neurnio motor - Via perifrica
TRATO CRTICO-ESPINHAL
Do crtex ao corno anterior da Medula
Trato lateral cruzado (90%)
Trato anterior direto (10%)
TRATO CRTICO-NUCLEAR
Do crtex aos ncleos dos nervos cranianos
Mesencfalo III e IV pares cranianos
Ponte V, VI e VII pares cranianos
Bulbo IX, X, XI e XII pares cranianos
SISTEMA PERIFRICO
2 neurnio motor
Neurnio motor inferior
Do corno anterior ao msculo
SISTEMA PIRAMIDAL E PERIFRICO
Sndrome do neurnio motor superior
Sndrome do 1 neurnio motor
Sndrome piramidal
Sndrome do neurnio motor inferior
Sndrome do 2 neurnio motor
Sndrome perifrica
CENTRAL X PERIFRICO
Sndrome do 1
neurnio motor
Dficit motor
Espasticidade
Hiperreflexia
Pouca atrofia
muscular
Com fasciculaes
Babinski presente
Sndrome do 2
neurnio motor
Dficit motor
Flacidez
Hiporreflexia
Acentuada atrofia
muscular
Sem fasciculaes
Babinski ausente
SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL
Controle dos movimentos automticos
Regulao do tnus muscular
Regulao das reaes posturais
Harmonia da atividade motora
TRADE DO PARKINSON
Tremor de repouso
Bradicinesia
Rigidez (hipertonia plstica)
COMPROMETIMENTOS
AO
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
SISTEMA NERVOSO PERIFRICO
NERVOS PERIFRICOS
As fibras que constituem os nervos so em geral mielnicas.
So trs as bainhas conjuntivas que entram na constituio de um nervo: epineuro (envolve todo o nervo e emite septos para seu interior), perineuro (envolve os feixes de fibras nervosas), endoneuro (trama delicada de tecido conjuntivo frouxo que
envolve cada fibra nervosa).
As bainhas conjuntivas conferem grande resistncia aos nervos sendo mais espessas nos nervos superficiais, pois estes so mais expostos
aos traumatismos.
NEUROPATIA PERIFRICA
Classificao das leses nervosas, segundo Seddon:
- Neuropraxia
- Axonotmese
- Neurotmese
Cont.
PARALISIA FACIAL
ESCLEROSE LATERAL
AMIOTRFICA
Esclerose lateral amiotrfica
Amiotrofia
DISTROFIA MUSCULAR
QUADRO CLNICO
A fraqueza muscular progressiva que leva a quedas
freqentes
Atraso no desenvolvimento das habilidades motoras
musculares
Dificuldade para usar um ou mais grupos musculares
Pseudo-hipertrofia
Contraturas articulares
Escoliose
Deformidades (trax em peito de pombo)
Alguns tipos de distrofia muscular envolvem o msculo
cardaco, causando cardiomiopatia ou arritmias.
DISTROFIA MUSCULAR DE
DUCHENNE
Incio dos sintomas por volta dos 4 anos de idade
envolvimento predominante da musculatura da
cintura plvica e escapular
perda da deambulao por volta dos 10 anos de
idade
retardo mental associado em alguns casos
bito na segunda ou na terceira dcada por
falncia respiratria ou, raramente, falncia
cardaca
ausncia da protena distrofina na membrana da
fibra muscular
DISTROFIA MUSCULAR DE BECKER
curso mais benigno do que a de Duchenne
grande variao quanto idade de incio dos
sintomas e a progresso do quadro
padro anormal de distribuio da protena distrofina
SNDROME DE BROWN-SEQUARD
SNDROME DE BROWN-SEQUARD
OCORRE DEVIDO HEMISECO DA MEDULA.
CARACTERSTICAS CLNICAS ASSIMTRICAS:
IPSILATERAL: PERDA DE SENSIBILIDADE NO DERMTOMO
CORRESPONDENTE REA LESADA; PERDA DE
REFL.SUPERFICIAIS; HIPORREFLEXIA; CLNUS; BABINSKI +;
PERDA DE PROPRIOCEPO, DE CINESTESIA E DE PERCEPO
VIBRATRIA.
CONTRA-LATERAL: PERDA DA SENSAO DE DOR E
TEMPERATURA EM SEGMENTO DE DERMTOMOS BEM ABAIXO
DO NVEL DA LESO.
MANIFESTAES CLNICAS DA LESO MEDULAR
- IMEDIATAMENTE APS A LESO MEDULAR:
PERODO DE CHOQUE MEDULAR:
ARREFLEXIA, FLACIDEZ, PERDA DE SENSAO ABAIXO DA LESO.
PODE DURAR HORAS OU SEMANAS, EM GERAL, 24 HORAS.
COMPROMETIMENTOS DIRETOS
Perda completa ou parcial da funo muscular
e/ou da sensorial abaixo do nvel da leso;
Alterao da termorregulao
Comprometimento respiratrio
Disfuno vesical/ intestinal(cone medular: centro de integrao para mico).
Disfuno sexual
COMPROMETIMENTOS INDIRETOS E COMPLICAES
lceras de presso
Hipotenso postural (ou ortosttica)
Contraturas
TVP
Osteoporose
Dor
lceras
de Presso
lcera de presso
definida como qualquer leso causada por
presso no aliviada que resulta em danos
nos tecidos subjacentes (tecido subcutneo,
msculo, articulaes, ossos).
lcera de presso conhecida tambm como
escara ou lcera de decbito
As lceras de presso geralmente ocorrem nas regies de proeminncias sseas e so
graduadas em estgios I, II, III e IV para classificar o grau de danos observados nos
tecidos.
Locais mais comuns: sacro, calcneos, trocanteres, e squio. Escpula, cotovelos e malolos tambm.
Pele intacta com hiperemia de
uma rea localizada que no
esbranquece, geralmente sobre
proeminncia ssea.
A pele de cor escura pode no
apresentar esbranquecimento
visvel: sua cor pode diferir da
pele ao redor.
Estgio I
Perda parcial da espessura
drmica. Apresenta-se como
uma lcera superficial com o
leito de colorao vermelho
plida, sem esfacelos.
Pode apresentar-se ainda
como uma bolha (preenchida
com exsudato seroso) intacta
ou aberta / rompida.
Estgio II
Estgio III
Perda de tecido em sua
espessura total. A gordura
subcutnea pode estar visvel,
sem exposio de osso,
tendo ou msculo.
Esfacelo (tecido purulento)
pode estar presente sem
prejudicar a identificao da
profundidade da perda
tissular. Pode incluir
descolamento e tneis.
Estgio IV
Perda total de tecido com
exposio ssea, de
msculo ou tendo. Pode
haver presena de esfacelo
ou escara, em algumas
partes do leito da ferida,
mas que no comprometa a
visualizao da
profundidade.
Preveno de lceras
A pele dever ser limpa no momento que se sujar ou em intervalos de rotina.
Diminuir os fatores ambientais que levam ao ressecamento da pele (frio, umidade baixa).
Evitar massagens nas proeminncias sseas.
Mudana de decbito, de duas em duas horas.
Mobilizao precoce.
As leses da pele devido a frico e fora de
cisalhamento devem ser minimizadas atravs
de um posicionamento adequado e uso de
tcnicas corretas para transferncia e
mudana de decbito.
O uso de superfcies de suporte e alvio da
carga mecnica.
O uso de superfcies de suporte e
alvio da carga mecnica
Para indivduos no leito, materiais de
posicionamento como travesseiros ou
almofadas de espuma devem ser usadas
para manter as proeminncias sseas (como
os joelhos ou calcanhares) longe de contato
direto um com o outro ou com a superfcie da
cama.
Qualquer indivduo avaliado como estando
em risco para desenvolver lcera de presso
deve ser colocado em um colcho que
redistribua o peso corporal e reduza a
presso como colcho de espuma, ar, gel ou
gua.