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Livro de referência Missionário Um convite a entender A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias M. Russell Ballard

Nossa Busca Pela Felicidade (M. Russell Ballard) - SUD

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Livro de referência Missionário

Um convite a entender A Igreja de Jesus Cristo

dos Santos dos Últimos Dias

M. Russell Ballard

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Nossa busca pela

felicidade

Nossa busca pela

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felicidadeUM CONVITE A ENTENDER A IGREJA DE JESUS

CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS

M. Russell Ballard

Companhia de livros DeseretUtah, Lago Salgado

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Para minha esposa Bárbara,Nossos filhos,E suas famílias

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Conteúdo

PREFÁCIO ix

INTRODUÇÃOComeçando a Entender 1

CAPÍTULO UMA Igreja de Jesus Cristo 7

CAPÍTULO DOISCaindo 23

CAPÍTULO TRÊSA Restauração 33

CAPÍTULO QUATROO Livro de Mórmon 41

CAPÍTULO CINCOO Sacerdócio de Deus 53

CAPÍTULO SEISO Plano Eterno de Deus 69

CAPÍTULO SETEOs Termos de Deus 83

CAPÍTULO OITOOs Frutos de se viver o Evangelho 101

CONCLUSÃO

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A Âncora da Fé

ÍNDICE 125

Prefácio

Este livro levou um longo tempo na sua composição, e eu estou em débito com um número de pessoas que me encorajaram e que contribuíram neste projeto de alguma forma. Muitos colegas e amigos leram o manuscrito em vários estágios e fizeram sugestões que fortaleceram o material significantemente. Este livro é muito melhor por causa de suas contribuições.

Eu sou particularmente grato a um número de homens e mulheres representando outras crenças que voluntariamente leram este manuscrito. Suas reações e respostas foram incalculáveis em me ajudar a ter certeza que a mensagem deste livro é clara, compreensível, e, Eu espero não ofensiva.Enquanto é sempre perigoso escolher esforços individuais, Eu agradeço grandemente à minha secretária, Dorothy Anderson, que foi incansável em juntar materiais e fazer pesquisas. A assistência e cosultoria de Joe Walker que me ajudou a levar o projeto adiante. Ron Millet, Eleanor Knowles, Sheri Dew, Kent Ware, e Patrícia Parkinson no Deseret Book que me encorajaram este projeto do início e ajudaram a tornar um manuscrito em um volume terminado. E Eu sou da mesma forma grato à minha esposa, Bárbara, por sua paciência e amor encorajador.

Apesar das contribuições e sugestões de muitos, Eu sozinho sou totalmente responsável pelo conteúdo deste livro.

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Começando A Entender

I N T R O D U Ç Ã O

Considere por um momento a palavra entender.É uma palavra simples, verdade - uma das que a maioria de nós usa todo dia. Mas significa

algo que é certamente extraordinário. Com compreensão nós podemos fortalecer relações, revitalizar vizinhanças, unificar nações, e até trazer paz a um mundo problemático. Sem isso caos, intolerância, ódio, e guerra é o resultado frequentemente.

Em outras palavras, desentendimento.Se eu tivesse que escolher uma palavra para descrever o meu objetivo em escrever este

livro, essa seria compreensão. Mais que qualquer coisa, Eu gostaria que aqueles que lerem estas páginas – especialmente aqueles que não são membros de A Igreja de jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – entendessem melhor a Igreja e seus membros. Isso não significa necessariamente que o meu objetivo é fazer todo leitor tornar-se um membro da Igreja, ou mesmo aceitar nossas doutrinas e práticas – Embora Eu fosse menos que honesto se eu não soubesse que eu ficaria grato de ver essas coisas acontecendo. Mas este realmente não é o propósito deste livro. Este livro é sobre compreensão e entendimento, não conversão. Tem mais a ver com construir confiança, apreciação, e respeito que aumentar o número de membros da igreja.

E esse entendimento pode começar conosco – você, o leitor, e Eu. A fim de fazê-lo entender a mim e meu ponto de vista um pouco melhor, Você deve querer saber que eu vim ao mundo quase na mesma época da grande depressão, isso significa que eu cresci durante um tempo em que as coisas eram até mais duras e mais desafiadoras economicamente que hoje. Eu assisti meus pais se esforçarem para fazer valer a pena, e Eu fui afetado por isso. Estudei em escolas públicas, entrei na faculdade, conheci e casei com uma mulher maravilhosa, Bárbara, que é a mãe de nossos sete filhos. Profissionalmente, meus interesses seguiram o já anunciado, investimento, e indústrias automobilísticas – incluindo ser proprietário de uma concessionária – até Eu ser chamado a servir como presidente de uma missão de tempo integral e líder eclesiástico de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Juntos como uma família nós experimentamos bons e maus momentos, sucesso e fracasso, e nós conhecemos nossa parcela de ambas, felicidade e tristeza.

Que tal você? Mais parecido nós nunca vimos, e ainda Eu estou confiante que temos uma grande coisa em comum. Você está provavelmente mais preocupado com eventos mundiais. Você se preocupa com conflitos entre nações e com países individuais, estabilidade social e econômica, e agitação política. Talvez você tenha lidado com sérias doenças, um reverso na sorte ou desapontamento inesperado, desemprego ou morte de um ente querido, e a pressão tem tirado seus pedágios em você fisicamente, espiritualmente, e emocionalmente. Sua família é como a coisa

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mais importante do mundo para você. Assumindo que este é o caso, não existem tempos duvidosos quando você observa a maneira de como as coisas está indo no mundo e teme pelo futuro de nossos filhos e netos – de fato, por toda a civilização como nós conhecemos.

Eu também.Quando se vem direto a isso, pessoas são bem similares. Nós podemos vir de diferentes

planos de fundos, culturas, e circunstâncias econômicas, e nossas atitudes e perspectivas podem variar. Mas no coração – onde realmente conta – Nós somos muito parecidos.

Um conhecido meu estava visitando a casa de um sócio nos negócios em outro país. Eles haviam desfrutado uma ótima refeição juntos e estávamos compartilhando uma prazerosa conversa quando o jovem filho do outro homem irrompeu na sala mais de uma hora depois do horário que ele deveria estar em casa.

“Eu não sei falar outra língua além do inglês”, meu amigo me contou enquanto descrevia a experiência, “Mas eu estava hábil a acompanhar aquela curta, tensa conversação, quase palavra por palavra”: “O pai perguntou se o garoto tinha alguma idéia que hora era aquela. O garoto disse que não sabia. O pai perguntou se o garoto lembrava a que horas ele deveria estar em casa. O pai perguntou onde o garoto esteve. O garoto disse que estivera ‘por aí’. O pai perguntou por que o garoto estava tão atrasado. O garoto disse que havia perdido a linha da hora”.

Finalmente o exasperado pai dispensou o garoto e voltou sua atenção de volta ao meu amigo. “Eu sinto muito”, ele disse, e começou a explicar. Mas meu amigo o interrompeu.

“Não é necessário explicar”, disse meu amigo. “Eu entendo perfeitamente”.O homem olhou ao meu amigo com uma expressão confusa em seu rosto. “Eu pensei que

você não falasse nossa língua”, ele questionou.“Eu não”, meu amigo respondeu. “Mas eu falo ‘Paiês’”. “E eu tive essa mesma conversa

com meus jovens pelo menos uma dúzia de vezes”.Tal trivialidade poderia se extender através de todas as barreiras – Cultural, econômica, e

religiosa, citando apenas três – e cegar-nos uns aos outros ao contrário das diferenças. Mas esta não é a natureza humana, é? Nossa tendência é suspeitar de qualquer coisa que parta de nossa própria percepção de normalidade. Focando tanta atenção nas coisas que nos dividem que perdemos parte de varias coisas que temos em comum que deveria nos unir.

Como membro do Conselho dos doze apóstolos e Autoridade Geral, ou um ministro presidindo e administrador, em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (às vezes chamada de igreja mórmon ou Igreja SUD), Eu penso continuamente sobre religião e o impacto que isso exerce sobre os relacionamentos. O amor que existe entre pessoas que compartilham valores religiosos e experiências pode ser a mais satisfatória e unificadora força deste lado do material, família feliz. Ao mesmo tempo, de qualquer modo, poucas coisas na vida podem ser mais potencialmente divisíveis que uma diferente interpretação da verdade religiosa. Uma não necessária pesquisa em alto grau para encontrar conceituação histórica deste fato, ou para encontrar alguém disposto a prover uma litania das várias atrocidades cometidas por pessoas em nome da religião. De acordo com o clérigo Americano adiantado Samuel Davies, “Intolerância tem sido a maldição de toda idade e estado”.

Maldição ou não, é verdade que aqueles de nós que são religiosamente ativos (incluindo muitos membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias) frequentemente criam problemas para si próprios por serem demasiadamente entusiásticos sobre nossa fé. Às vezes nós insensatamente dizemos coisas que podem ser mal interpretadas por vizinhos e amigos que pertencem a outras igrejas. Eles podem interpretar este entusiasmo por nossa própria crença como

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desrespeito pela deles, o que, ao contrário de promover entendimento possa levar a defesa e desgosto.

Eu entendo como facilmente isso pode acontecer. Nossos missionários batem à sua porta – não convidados – e pedem para entrar em sua casa para compartilhar uma mensagem evangélica. Seus vizinhos SUD falam bastante sobre a igreja deles – talvez até mais que seus amigos que pertencem a outras crenças. Eles devem tê-lo convidado a ir à igreja com eles ou a ouvir aos missionários em suas casas, e no seu entusiasmo eles podem ter feito um comentário inpensado sobre suas crenças ou o seu estilo de vida.