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1 Empreendedorismo & Pionerismo Grupo Pampas Grill Distribuidores A ligação dos fabricantes com os operadores do Food Service Cozinhas Nacionais Designs modernos e qualidade Ponto Eletrônico Controle de horário dos funcionários Entrevista: André Rezende Fala sobre a atuação da Prática Technicook no Food Service Empreendedorismo & Pionerismo Grupo Pampas Grill Distribuidores A ligação dos fabricantes com os operadores do Food Service Cozinhas Nacionais Designs modernos e qualidade Ponto Eletrônico Controle de horário dos funcionários Entrevista: André Rezende Fala sobre a atuação da Prática Technicook no Food Service Nº 1 | ANO 1 | 2011 REVISTA FOOD SERVICE

O EMPREENDEDOR ED1

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REVISTA O EMPREENDEDOR - FOOD SERVICE EDIÇÃO 1

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Empreendedorismo & Pionerismo

Grupo Pampas Grill

DistribuidoresA ligação dos fabricantes com os

operadores do Food Service

Cozinhas NacionaisDesigns modernos e qualidade

Ponto Eletrônico

Controle de horário dos funcionários

Entrevista:

André RezendeFala sobre a atuação da Prática

Technicook no Food Service

Empreendedorismo & Pionerismo

Grupo Pampas Grill

DistribuidoresA ligação dos fabricantes com os

operadores do Food Service

Cozinhas NacionaisDesigns modernos e qualidade

Ponto Eletrônico

Controle de horário dos funcionários

Entrevista:

André RezendeFala sobre a atuação da Prática

Technicook no Food Service

Nº 1 | ANO 1 | 2011

REVISTA

FOOD SERVICE

Page 2: O EMPREENDEDOR ED1

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SUMÁRIO

05 EDITORIAL

06 ANDRÉ REZENDE Entrevista exclusiva com o o presidente da Prática

10 EMPRESA EMPREENDEDORA Conheça o Grupo Pampa Grill

23 INTERNACIONAL Por Wagner Santana

26 COZINHAS DE QUALIDADE A excelência da produção nacional

27 PÃES FUNCIONAIS Nutrição e saúde na padaria

28 REQUINTE E VENDAS: PÁSCOA Faça ovos sofisticados e atraia mais clientes

30 CAFETERIA Diversidade e qualidade

32 DISTRIBUIÇÃO Um ponto importante no Food Service

36 TECNOLOGIA A praticidade dos sanduíches embalados

39 LEGISLAÇÃO Sistema de Registro Eletrônico de Ponto

40 ECONOMIA A sua parcela de culpa na inflação

41 TENDÊNCIAS Tate & Lyle fala sobre 2011

43 CAPITAL HUMANO O valor do RH

44 EXTRA

53 RADAR

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Realização Informações:

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O Food Service tem aspectos importantes para os anunciantes, operadores e

principalmente para os consumidores, pois, dentro do mercado de alimentos é o que mais cresce, e é o de maior abrangência, indo desde os fast food, confeitarias, padarias, lanchonetes, catering até os quiosques. Todos eles são denominados de “operadores e food service”.

Todos esses operadores necessitam receber mais informações para o seu negócio. E assim o fazemos através da Revista O Empreendedor – Food Service e do Programa O Empreendedor – que você acompanha na Rede Record News.

Para os consumidores que encarnam os hábitos da vida moderna, no qual o Food Service é parte do seu dia a dia, dedicamos muitas informações aos operadores para que possam servir melhor aos milhões que acessam diariamente suas empresas.

Nessa edição vamos falar de um tema muito importante e crítico para os operadores do Food Service: Distribuidores. Pela capilaridade do Food Service é crucial a participação dos distribuidores, pois podem apresentar mix de produtos extenso, entregar pequenas quantidades, etc.

Conheça o Grupo Pampa Grill do Rio de Janeiro. Sua churrascaria, self service por quilo, pizzaria e casa de shows. Esforço, criatividade, empreendedorismo e a nova geração que já assume papel nos negócios.

Os produtos funcionais são temas que devem estar na pauta de todas as empresas, pois não é modismo, é questão de saúde pública.

Experiências nos preparativos da Páscoa estão descritas dentro do contexto de varios negócios que podem ser assimiladas e replicadas em outras datas do calendário promocional.

Em suas mãos, mais uma edição. A revista será entregue bimestralmente, com o nosso compromisso de muita dedicação e esmero na qualidade do que estaremos apresentando.

Queremos ser importantes para a manutenção e crescimento da sua empresa.

Augusto CezarEditor

EXPEDIENTE

Editorial

Revista O Empreendedor – Food Service

Edição 1 - Ano 1Tiragem10.000 exemplaresDiretorAugusto Cezar de Almeida NetoConselho Editorial:Darcy MendesGeraldo DellanoLuiz FariasPery CarvalhoWagner SantanaJumar PedreiraCoord. PublicidadeCleber Eduardo [email protected] de MarketingFabiana CasselhasExecutivos de VendasKaren [email protected] Guimarã[email protected] [email protected]

Atendimento ao LeitorRafael [email protected]ãoVivian Navarro Vargas Brandã[email protected] Direção de [email protected] e ImpressãoPrintexpressFale com a redaçãoRua Teodoro Sampaio, 352 cj 102 - PinheirosCEP 05406-000 - São Paulo - SP(11) 2507-3916FotosPáginas 23, 26, 32, 33, 34 e 35 www.dreamstime.comDemais: www.sxc.huOs artigos publicados são de direito reservado dosautores. Para a reprodução do todo ou parte consultesobre pedido de autorização.“Confiai no Senhor perpetuamente, pois o Senhor Deus é uma rocha eterna.” Isaías

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Entrevista

André RezendeAugusto Cezar

A Prática declara seus valores considerando a premissa de que é formada por pessoas diferentes em termos de experiências

pessoais, propensões genéticas, aparência, modo de ver a realidade e até objetivos de vida. Mesmo com a diversidade, que vê como saudável, procura um pano de fundo comum, algo que a distingue A determinação de valores em comum é tido como o principal fator que a caracteriza como equipe, são eles: Proatividade, Agilidade. Inovação, Dedicação ao Cliente, Respeito, Vontade de melhorar, Competitividade, Comprometimento, Espírito de Colaboração, Gratidão, Honestidade e Integridade, Austeridade. Vamos conhecê-la mais entrevistando o seu presidente –André Rezende.

Revista O Empreendedor: André, conte um pouco como iniciou a Prática.

Antes de fabricar equipamentos a Prática fabricou estantes de aço, destas que se usa em almoxarifados e papelarias. Ocorre que este tipo de produto não envolve muita tecnologia, design ou outro atributo que agregue valor. Era um produto cuja base de competição se resumia a preço. Como a Prática era uma empresa muito pequena, não havia escala suficiente para viabilizar a presença neste mercado. Ao buscar alternativas, me veio à mente a experiência que tive quando minha família foi proprietária de uma padaria, anos antes: a conta de luz de uma padaria resultava em um gasto de primeira grandeza no quadro geral de despesas, comparável, por exemplo à folha de pagamento. A partir daí passei a pesquisar alternativas para economia de energia, principalmente nos fornos. Esta preocupação em eficiência energética esta até hoje muito presente na maneira como a empresa desenvolve produtos e atua no mercado.

Revista O Empreendedor: Qual foi o primeiro produto da Prática?

Além das estantes de aço, chegamos a fabricar até mata-burros, para as prefeituras e fazendas do Sul de Minas.

Prática, de uma empresa muito pequena que fabricava estantes de aço, a uma empresa de grande valor. Formada por pessoas diferentes, com experiências diferentes, que se preocuparam com a economia e a eficiência energética, presentes até hoje na

maneira como a empresa desenvolve produtos e atua no mercado. Cresceu no mercado brasileiro do Food-Service, entendendo que, qualidade, dedicação aos clientes e inovação são as chaves do seu desenvolvimento. Com uma rede que inclui centenas de

parceiros, acreditam em um crescimento muito forte no futuro do Food-Service brasileiro

“Economia, qualidade, dedicação aos clientes e inovação, são a chave do seu

desenvolvimento”.

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O Empreendedor: Qual foi o primeiro produto para o Food Service?

Começamos com os fornos para padaria, depois amassadeiras e, a partir de 1996, os fornos combinados.

O Empreendedor: A Prática tem uma fabrica moderna, ... como ela é constituída? Quais são as principais linhas de produção?

Posso dizer sem falsa modéstia que as instalações industriais da Prática não devem nada aos principais fabricantes europeus e norte-americanos. Nossa gestão de fábrica é fundada nos princípios da manufatura enxuta (lean manufacturing), o que há de melhor em termos de administração industrial. Além de 8 linhas de montagem para os fornos e máquinas temos um setor de estamparia no estado da arte e uma área de usinagem muito bem equipada. Sem falar na Klimaquip, empresa da qual participamos e se encontra no mesmo parque industrial que a Prática e se dedica a refrigeração.

O Empreendedor: Como a Prática cresceu no mercado brasileiro de Food Service?

A Prática sempre entendeu que qualidade, dedicação aos clientes e inovação são as chaves do seu desenvolvimento. A clara noção de que quem paga nossas contas são os clientes de desdobra em um cuidado muito especial de todos os componentes de nossa

equipe com a satisfação dos clientes. As parcerias que a empresa estabeleceu com representantes, revendedores e assistentes técnicos em todo o Brasil dá suporte ao seu crescimento. Somos muito gratos aos nossos parceiros.

O Empreendedor: Hoje qual a atuação da Prática, em termos de distribuição e vendas para os operadores do Food Service?

Temos uma rede que inclui centenas de parceiros, sejam revendedores ou representantes, espalhados por todo o Brasil e também América Latina. Restaurantes, supermercados e padarias são atendidos através desta rede.

O Empreendedor: Como você vê o presente e o futuro do Food Service no Brasil? E como a Prática pretende ganhar mais presença nesse mercado.

Cremos em um crescimento muito forte nos próximos anos. Além dos grandes eventos esportivos programados, vários movimentos – urbanização, turismo crescente e modificação do papel da mulher, entre outras tendências – dão suporte à confiança de que o mercado continuará aquecido. A Prática continuará crescendo da mesma forma como sempre fez – melhorando continuamente, investindo nas parcerias e obsessivamente cuidando da satisfação de seus clientes.

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Pampa GrillAugusto Cezar

O nome Pampa Grill é de fácil reconhecimento na cidade do Rio de Janeiro. Trata-se hoje de um grande operador do Food

Service, nas suas mais diversas vertentes, e é literalmente uma das melhores opções de alimentação fora do lar na cidade maravilhosa.

A rede Pampa Grill é o que podemos dizer uma marca registrada da gastronomia do Rio de Janeiro. Nos fale do espírito empreendedor do(s) seu(s) fundador(es) e de como surgiu a empresa.

O fundador, Selvi Carboni, já estava mesmo predestinado a trabalhar com algo relacionado a carnes, pois nasceu no Rio Grande do Sul em uma família que tinha como atividade de negocio um açougue na pequena cidade de Relvado. Desde pequeno ele aprendeu a lidar com o gado e a conhecer os cortes bovinos.

Seu primeiro contato no ramo de churrascaria foi em São Paulo na função de garçom, seu chefe na época veio a se tornar seu sócio. Juntos vieram para o Rio de Janeiro, em 1979 e fundaram a matriz na Barra da Tijuca, primeira churrascaria da região. Até então, a Barra da Tijuca era um bairro pouco explorado, mas devido ao espírito empreendedor da dupla eles apostaram e seguiram em frente.

Depois do sucesso consolidado na Barra da Tijuca o grupo ampliou seu negócio inaugurando uma filial no centro da cidade.

Desde a inauguração a empresa passou por diversas mudanças para continuar a competir num mercado cada vez mais ascendente.

O que se percebe ao conhecer mais os detalhes do Grupo é que varias estratégias empresarias são aplicadas nos negócios. O que você nos poderia falar sobre essa dinâmica?

Para se manter há 32 anos em um mercado cada vez mais competitivo e exigente o grupo esteve sempre atento às novas tendências, buscando aproveitar as oportunidades que o mercado oferece. Durante todos estes anos o Pampa Grill vem adequando seus serviços às necessidades do mercado. Bons exemplos disso são os lançamentos do serviço de quilo, da pizzaria na Pampa Grill Barra e do Pampa Night no Pampa Centro.

Acreditamos que a nossa principal estratégia é conseguir diversificar os elementos tangíveis da marca sem descaracterizar a imagem intangível do Pampa Grill e assim, manter um posicionamento único da mesma na mente do consumidor.

Nos dê alguns dados sobre o Pampa Grill do Centro ( área, número de pessoas que freqüentam, ticktec médio...etc).

A Pampa Grill Centro foi inaugurada em 1996 com os serviços de quilo, rodízio e Happy Hour. A casa conta com uma área total de 990 m² e possui uma freqüência mensal de 25.000 pessoas.

Grande operador do Food Service, Pampa Grill é uma das melhores opções de alimentação fora do lar, no Rio de Janeiro. Com um espírito empreendedor, o fundador Selvi Garboni, de garçon a sócio, em uma churrascaria de São Paulo, ampliou seu negócio no centro da cidade do Rio de Janeiro. Sempre atento às novas tendências em um mercado competitivo, lançou serviço de quilo, pizzaria e happy hour. Esse último, o Pampa Night, se mantém há mais de 12 anos como a única casa de referência em happy hour do centro da cidade.

EMPRESA EMPREENDEDORA

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Das três atividades que ocorrem qual a que é operacionalmente mais complexa e por que: Rodízio, Quilo e Happy Hour.

A operação do Happy Hour é, sem dúvida, a mais complexa, pois além das operações nas áreas de alimentação, atendimento e ambiente comum também às outras atividades, existe a demanda na área de segurança, que é muito complexa e delicada. É preciso estar atento a todas as etapas que envolvem este serviço desde a entrada (restrições a menores de idade, porte de armas, drogas etc) passando pela manutenção da segurança durante todo o evento (coibir o fumo, estar atento as possíveis confusões) até o final na hora de pagar a conta (perda da comanda, divergência de valores). É também muito importante estar atento à adequação do repertório musical com os freqüentadores e suas preferências. Além de tudo isso ainda existe a questão da supervisão de funcionários que possam ser coniventes com clientes de má fé que queiram tirar algum tipo de vantagem.

Devido ao cuidado e atenção com todos estes detalhes é que o Pampa Night se mantém há mais de 12 anos como a única casa de referência em Happy Hour do centro da cidade.

Na Barra onde foi o inicio do empreendimento, também tem operações de Rodízio e Quilo. Por que foi introduzido o quilo?

O mercado empresarial da Barra vem crescendo muito ao longo dos últimos 5 anos. Neste período importantes empresas se mudaram para cá, transformando o Bairro em um novo centro de negócios. Atentos a este novo cenário, percebemos a necessidade de criar um serviço mais ágil e acessível, diferente do rodízio, para atender a esta nova demanda. Com a experiência bem sucedida da filial do centro em oferecer os dois serviços (quilo e rodízio), tivemos certeza de que na Barra um restaurante a quilo também seria o caminho.

Na época em que foi introduzido, chegou a descaracterizar a churrascaria?

Não descaracterizou, pois sempre tivemos a preocupação de manter o mesmo padrão de qualidade em ambos os serviços. O cuidado em criar ambientes distintos foi também uma estratégia adotada para evitar este problema.

De fato o que ocorreu foi que conseguimos atrair um público novo que, ao observar a qualidade do restaurante, passou também a freqüentar o rodízio. Além disso, alguns clientes que só freqüentavam o rodízio aos finais de semana passaram a vir também durante a semana almoçar no quilo.

Qual a estratégia de introduzir uma estrutura para a realização de eventos sociais e corporativos? O que isso reflete em termos de lucratividade e de imagem para o Pampa Grill?

A estratégia foi a de suprir a necessidade do novo mercado de negócios que se formou na Barra da Tijuca. A idéia foi oferecer um espaço que unisse infra-estrutura (salão exclusivo com recursos áudio visuais) e lazer para a realização do evento.

Eventos deste porte, além de promover uma aproximação da casa com as empresas, trazem clientes em potencial para o restaurante.

Outro diferencial importante do Pampa Gril é a sua adega. Qual a importância desse diferencial? Quais as principais recomendações para quem pretende ter uma adega conjugada ao seu negócio de refeição?

Atualmente uma boa adega é fator determinante na escolha de um restaurante para clientes como o do nosso público alvo. Além de agregar valor ao serviço, atrai clientes que valorizam tomar um bom vinho, o que eleva o ticket médio do restaurante.

É preciso contratar um bom profissional para selecionar os vinhos que farão parte da Adega e que harmonizarão com cada prato do cardápio do restaurante. E, se possível, esta adega deve estar visível , tornando-a ainda mais atraente aos clientes.

“Atentos a este novo cenário, percebemos a

necessidade de criar um serviço mais ágil e acessível”

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Espaço infantil é algo recomendável

para os empresários do setor de

alimentação fora do lar terem em seus

estabelecimentos? È algo simples

ou requer muito investimento ? Sua

manutenção tem custo elevado? Há

risco (acidentes, problemas com os pais,

indenizações...) em ter esse serviço?

Com certeza ter um espaço infantil é

um grande diferencial neste setor. Mais uma vez fomos pioneiros

neste quesito também. O Pampa Grill desde sua inauguração,

há 32 anos, aposta nesta estratégia, pois acredita que as crianças

influenciam diretamente na decisão da família na hora de escolher

um local para ir. Além disso, este espaço proporciona uma

comodidade tanto para os pais que conseguem ter uma refeição

tranqüila quanto para as crianças que se divertem, ou seja, toda

família consegue desfrutar de momentos agradáveis e a experiência

vivenciada no restaurante tona-se muito melhor.

Trata-se de um serviço que requer um investimento inicial

relativamente alto, pois o espaço precisa de uma boa infra-estrutura,

que ofereça brinquedos seguros e atrativos. A manutenção do

espaço também possui um custo elevado, já que tudo precisa ser

rigorosamente vistoriado.

É importantíssimo estar sempre agregando novidades ao espaço. São essas novidades que manterão as crianças animadas para continuarem freqüentando a casa e incentivando a vinda de seus pais.

Contar com a presença de monitoras e recreadoras no parquinho é um fator indispensável. Essas pessoas devem passar por um cuidadoso processo de seleção, pois lidar com crianças requer uma atenção

muito especial. As monitoras tem a função de colocar “ordem “ no espaço. No caso da recreação optamos por contratar uma empresa terceirizada que fica responsável por trazer, a cada semana, novas brincadeiras, sempre divertidas e educativas.

É claro que, apesar, de todo cuidado e atenção, acidentes acontecem e isso é inevitável. É preciso contar com funcionários muito bem orientados para lidar com estas situações; isso fará toda a diferença. Em geral, os pais entendem bem que são coisas que acontecem e estão fora do nosso alcance; são acidentes comuns que todas as crianças estão sujeitas a ter. Até agora nunca passamos por nenhum problema com relação a isso.

Recentemente, vocês iniciaram uma atividade nova no Pampa Grill da Barra. Por que uma pizzaria?

Esta decisão foi tomada ao percebermos a necessidade de uma pizzaria premium e diferenciada na Barra da Tijuca. O bairro possui

“Mais uma vez fomos pioneiros”

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pouquíssimas pizzarias deste padrão e a maioria delas oferecem produtos muito similares uma das outras.

Detectando esta carência fizemos uma pesquisa de mercado para saber como o publico reagiria a essa nova proposta do Pampa Grill, que tradicionalmente é uma casa especializada em carnes.

Surpreendentemente a idéia foi 100 % aceita pelos entrevistados, pois, segundo eles, a marca Pampa Grill daria a credibilidade necessária ao novo negócio, por se tratar de uma marca conhecida por sua qualidade em todos os serviços oferecidos.

A opção por uma pizzaria de alto padrão foi decorrente de que tipo de estratégia ?

A estratégia foi a de manter o posicionamento da marca no mercado. O Pampa Grill é reconhecido como um restaurante de alto padrão e a Pampa Pizza não poderia ser diferente. Para isso buscamos no mercado profissionais qualificados e premiados deste segmento. Nossa maior prioridade está em oferecer sempre ingredientes de qualidade e o nosso diferencial está nos sabores inusitados e nas sugestões inéditas, encontradas apenas em nosso cardápio. Realizamos um trabalho muito cuidadoso para que o público reconheça o nosso padrão neste novo segmento também.

Nos fale do Pampa Night, como funciona a operação de alimentação. Todos os alimentos são produzidos pelo Grupo Pampa, ou tem produtos de terceiros?

Servimos um buffet self service já incluso no valor de entrada. Este é mais um diferencial competitivo que faz a diferença. Neste buffet são servidos churrasco aperitivo feito na chapa na frente do cliente, além de sanduíches, pizzas, queijos, frios e pães. Todos os itens do buffet são produzidos na casa e contam com o padrão Pampa Grill de qualidade.

O Pampa Grill do Centro tem alcançado bons níveis de avaliação nos itens, comida, serviço e ambiente. Quais são os principais elementos de gestão do negócio que propicia esse padrão?

A compra certa é fundamental para esta boa avaliação. Devemos estar atentos aos melhores e mais confiáveis fornecedores do

mercado. Só trabalhamos com produtos de primeira qualidade e ao recebermos estes produtos avaliamos criteriosamente cada um e não aceitamos nada que esteja fora do nosso padrão. A armazenagem e manipulação destes alimentos também são de suma importância.

Para uma excelência no serviço é fundamental contratar bem e treinar constantemente este funcionário. Reuniões

“Só trabalhamos com produtos

de primeira qualidade”

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diárias são essenciais tanto para corrigir erros quanto para motivar a equipe.

Quanto ao ambiente é necessário renovar, acompanhando sempre as tendências de mercado, de acordo com o perfil do seu público. Ambientes diferenciados para cada tipo de serviço também é importante. No rodízio por exemplo o ambiente é mais requintado e as mesas mais espaçadas. O quilo, por sua vez, é mais descontraído e sua decoração segue este estilo, colorido e despojado. Para a noite a casa se transforma recebendo uma iluminação especial. As mesas são retiradas para a montagem da pista de dança.

A união de todos esses fatores é o que faz termos uma boa avaliação do mercado.

Como é feito o processo de seleção de fornecedores? Que recomendação você daria aos fornecedores para melhorarem seus serviços? Como é cobrado dos seus fornecedores a manutenção do padrão de qualidade dos produtos que eles vendem e entregam ao Grupo?

Nossos fornecedores são avaliados por 04 critérios básicos: qualidade dos produtos fornecidos, pontualidade nas entregas, preço e facilidade para pagamentos.

A manutenção de qualidade é feita através de visitas nas áreas de

produção de nossos fornecedores e através de uma inspeção criteriosa dos produtos na hora do recebimento. Se algum produto estiver fora do padrão de qualidade, o mesmo é devolvido na mesma hora.

Os fornecedores precisam estar atentos às exigências de seus clientes quanto à qualidade, pontualidade nas entregas, cuidado na hora do transporte.

Além disso, é preciso que o fornecedor reconheça na empresa um parceiro, buscando ser flexível a situações extraordinárias que possam acontecer em qualquer empresa.

Nos fale como foi o início da sua atividade como jovem empresarial do setor de Food Service? Que recomendação você daria a outros jovens que assumiram papel importante dentro dos negócios da família ou irão assumir.

Não tinha como ser diferente, afinal desde criança tenho contato com esse universo. O Pampa foi a minha segunda casa durante a minha infância; nos finais de semana acompanhávamos nossos pais e acabávamos ajudando em diversas tarefas, era uma diversão!

Nunca tive duvidas de que daria continuidade ao que foi construído pelos meus pais. Antes mesmo de entrar na faculdade eu já trabalhava na empresa e por isso fui fazer Administração, na PUC –RJ, para ter uma base de todos os processos que envolvem a gestão de um negocio. Hoje, eu e minha irmã, estamos à frente da

“Os fornecedores precisam estar

atentos às exigências dos seus clientes,

quanto a qualidade, pontualidade nas

entregas, cuidado na hora do transporte”

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de 2 anosde 9 funcionários

Se a sua empresa tem

Estas soluções são para você:

Estratégias EmpresariaisVocê será capaz de fazer uma análise completa do seu ambiente empresarial, identi� cando pontos fortes e fracos, rede� nindo missões e metas corporativas. Também irá elaborar e implementar um plano de ação estratégica.

Gestão da InovaçãoDescubra que inovação não é só tecnologia. E, sim, uma nova forma de pensar e geriro negócio: fazendo diferente.

InternacionalizaçãoPrepare sua empresa para conquistar o mercado global, tornando seu produto ou serviço mais competitivo dentro e fora do País.

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EmpretecUm seminário desenvolvido pela ONU que lhe motiva a promover mudanças no seu comportamento, aperfeiçoando suas habilidades de negociação e gestão, proporcionando maior segurança nas decisões e aumentando a chance de sucesso da sua empresa.

Gestão FinanceiraCompreenda todas as informações � nanceiras da sua empresa e transforme-as em ferramentas para decisões seguras e e� cientes. Método prático: você aprende enquanto aplica o conteúdo na empresa.

Encontros EmpresariaisAprenda com a experiência de empresários do seu ou de outros setores. Compartilhe soluções já testadas e amplie sua rede de parceiros e de contatos.

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de 2 anosde 9 funcionários

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administração da Pampa Grill da Barra da Tijuca e recentemente inauguramos a Pampa Pizza, primeiro projeto totalmente idealizado, planejado e executado por nós duas.

Assumir um papel importante dentro de um negócio familiar é uma decisão delicada e que precisa ser bem pensada. Apesar de parecer ser o caminho mais fácil, na maioria das vezes é o mais complexo, pois envolve muita responsabilidade e dedicação. Na verdade é você quem dará continuidade a um sonho construído pelos seus pais e pelo qual dedicaram toda sua vida. É preciso se identificar com o negócio familiar, pois só assim terá prazer em seguir essa história adiante, se desenvolvendo, pesquisando, aprendendo e aprimorando seu trabalho cada dia mais. Quando você faz algo que não se reconhece nele, nada evolui.

Além disso, ainda tem as questões familiares intrínsecas ao negócio. Uma empresa familiar pode tanto unir quanto afastar uma família. É preciso saber ouvir, dialogar, respeitar o outro e sempre se apoiar. Vocês devem ser exemplo de união e transmitir isso aos funcionários, que trabalharão certamente na mesma sintonia.

Uma dica importante é saber separar os negócios do convívio familiar, caso contrario, sua vida irá se resumir a empresa.

Serviço

Assumir um papel importante dentro de um negócio familiar

é uma decisão delicada e que precisa ser bem pensada. Apesar de

parecer ser o caminho mais fácil, na maioria das vezes é o mais

complexo, pois envolve muita responsabilidade e dedicação. Na

verdade é você quem dará continuidade a um sonho construído

pelos seus pais e pelo qual dedicaram toda sua vida. É preciso

se identificar com o negócio familiar, pois só assim terá prazer

em seguir essa história adiante, se desenvolvendo, pesquisando,

aprendendo e aprimorando seu trabalho cada dia mais. Quando

você faz algo que não se reconhece nele, nada evolui.

Além disso, ainda tem as questões familiares intrínsecas ao

negócio. Uma empresa familiar pode tanto unir quanto afastar uma

família. É preciso saber ouvir, dialogar, respeitar o outro e sempre

se apoiar. Vocês devem ser exemplo de união e transmitir isso aos

funcionários, que trabalharão certamente na mesma sintonia.

Uma dica importante é saber separar os negócios do convívio

familiar, caso contrario, sua vida irá se resumir a empresa.

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FOOD SERVICE INTERNACIONAL

Por Wagner Santana – Boston Consultant Especialista em Food Service

Este mercado é cheio de oportunidades, desde produtos, para quem tem a logística adequada e que atendam as necessidades dos operadores. Esse é o dever dos fabricantes e dos distribuidores. Em países como Estados Unidos e alguns da Europa, a distribuição é muito bem feita.

Para os operadores do Food Service em todo mundo, tem um desafio diário a ser cumprido: atender a demanda do seu negócio, de forma completa e satisfatória, para seus clientes e para o resultado da empresa.

Isso é impossível se o fornecimento for falho. Para alguns produtos basta a falta, a ausência de um único produto que o sitema não dá certo. Imagine um Fast Food que não recebeu o “pão”, tem todos os outros produtos, mas falta o pão para confeccionar o sanduíche..

Importância do Food Service

Em todo o Brasil, empresários, empresas e empreendedores estão atentos a este mercado e ao momento econômico que o pais vive. É muito propicio ao estabelecimento de negócios ligados ao Food Service, ou para quem está nele, buscar pelo crescimento. A migração do consumo de produtos a serem elaborados, para os produtos já elaborados e prontos para consumo tendo , a preferência em consumi-los fora de casa, é tendência irrefutável.

No Brasil não é diferente. Isso tem trazido demandas para uma vida moderna, cercada de hábitos com relação ao consumo de alimentos. O crescimento do consumo de alimentos passa a ser obrigatoriamente industrializados para atender a quesitos como: melhor distribuição e mais vida útil dos produtos, entendido como maior conservação.

© Alex Varlakov | Dreamstime.com

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O Mercado de Food ServiceO canal Food Service, cresce acima da taxa da economia

brasileira, por conta dos novos hábitos dos consumidores que buscam o atendimento da necessidade de alimentar-se. A população economicamente ativa tem necessidade, nos médios e grandes centros urbanos, de fazerem ao menos uma das refeições fora das suas residências. Dois fatores valem destacar: freqüência e valor do ticket. Cada vez mais, é frequente consumir alimentos fora de casa, inclusive o ticket médio tem aumentado sucessivamente, nas últimas décadas.)

A evolução no aumento de pontos Cada vez temos mais locais disponíveis para comer. Isso tem

ocorrido graças aos operadores do food service já existentes que abrem novos pontos, ou pelos novos empreendedores que iniciam suas atividades no setor.

O aumento das vendas daqueles que já estão no mercado e o apoio das inovações tecnológicas, matérias primas e insumos mais apropriados, equipamentos e utensílios, melhor projetados e com melhor relação entre produção, perdas e produtividade, além das melhoras nos processos e controles, têm facilitado a expansão de novas unidades, levando até alguns a terem operação em todo o território brasileiro.

Os operadores do Food ServiceA gama de operadores é muito grande, indo desde redes de

franquias internacionais a pequenos estabelecimentos. O grau de especialização e de estruturação dos operadores é diferente dentro de cada tipo de operação, região onde opera, tipo de alimentos que produz/comercializa. Por isso, ainda se faz necessário para muitos, o despertar para fatores de gestão do negócio.

Relações Distribuidores para o Food Service e os operadores

O desenvolvimento de fornecedores é uma das competências que se requer dos operadores. Pela oferta de produtos e serviços, é importante que os operadores tenham os melhores fornecedores, que não só lhes apresentem os produtos adequados, mas também tenham um serviço de logística e de alguns casos de assistência técnica eficiente. Uma boa relação entre esses dois elos permite ao operador um crescimento sustentado.

FabricantesOs fabricantes de insumos, equipamentos, acessórios, etc, para

o food service,normalmente, são empresas que fabricam produtos para os consumidores e tem versões para o foodservice. Algumas empresas já têm mudado sua estrategia, estabelecendo fabricas exclusivamente para atender o canal, assim como, têm surgido empresas com fabricação exclusivamente para esse setor.

Como os produtos chegam Regularmente, tem dois caminhos: direto dos fabricantes e

pelos distribuidores. Conforme cada país a estrutura varia, mas tem ficado muito claro a importância dos distribuidores.

O elevado grau de urbanização, onde os espaços são cada vez menores, armazenar grandes quantidades é algo inviável. O famoso “just in time” pode não ser uma ideia totalmente aplicável, mas os operadores necessitam ter entregas com uma regularidade extrema.

No processo de chegar até o consumidor, o que antes era via o consumo em casa, agora passa a ser consumido fora do lar. Nesse cenário o papel das indústrias e dos operadores do Food Service se torna vital.

DistribuidoresAs empresas que fornecem aos operadores do food service,

são chamadas de distribuidores do food service. O papel dos distribuidores de food service é vender, desde pequenos equipamentos, utilidades, a matérias primas.

Essa especialização no Brasil tem crescido e muitas empresas estão se aperfeiçoando para tal atendimento.

As formas de entrega dos produtos podem ser as mais diversas, contudo, as mais comuns são:

Venda – entrega Dentro desse padrão, o cliente é visitado pelo menos duas

vezes. Na primeira, o vendedor prospecta a necessidade e registra o que é desejado ser adquirido pelo cliente.

Na segunda leva. O sistema de logística do fornecedor entrega o pedido. Algumas dificuldades:

• Duas visitações;• Dificuldades em atender uma carga mista equilibrada (que

acabasse junto com todos os produtos), fazendo com que a entrega de alguns produtos seja sacrificada;

• Uma estrutura maior de vendedores e de logística. Pronta entrega A pronta-entrega, algo inerente à agressiva política promocional

do negócio, permite capitalizar em vendas adicionais todo o esforço mercadológico. Com o passar do tempo, surgem alguns problemas com a pronta-entrega:

• Diluição da atividade de venda, pois o motorista-vendedor é muito mais entregador do que vendedor propriamente, limitando-se a atender às solicitações dos clientes;

• Dificuldade de obter uma carga mista equilibrada (que acabasse junto com todos os produtos), fazendo com que as vendas dos produtos menos nobres fossem sacrificadas;

• Uma estrutura de caminhões, supervisores e motoristas, superdimensionada, preparados para atender aos picos de demanda, representando um custo fixo anual, que não acompanhava a curva sazonal de vendas;

• Fraca utilização de supervisores de venda, limitando-se a acompanhar os motoristas-vendedores, ao invés de serem utilizados nas atividades de venda propriamente.

Assim, em todos os lugares do mundo onde ocorre uma operação de food service, todos os elementos têm que ganhar: fabricantes – distribuidores – e consumidores. Isso passa pela perfeita entrega dos produtos, o que significa preço justo e qualidade assegurada.

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Em constante crescimento, o setor de alimentação fora do lar movimentou cerca de R$ 73 bilhões no ano passado. Nessa linha de desenvolvimento acelerado, a indústria nacional de equipamentos para cozinhas profissionais também vem evoluindo, em todos os sentidos. Mesmo assim, muito ainda se fala sobre as diferenças entre os produtos brasileiros e os equipamentos importados. Então, quais as principais vantagens das cozinhas industriais nacionais? Por que a nossa indústria está cada vez mais em alta?

No final da década de 90 e início dos anos 2000, fabricantes de equipamentos para cozinhas profissionais passaram a produzir com maior intensidade. Parques industriais foram modernizados e automatizados, e essas empresas começaram a investir em gestões mais eficientes e sustentáveis. Tais mudanças fortaleceram a qualidade e a rentabilidade dos equipamentos nacionais, desde a compra até o pós-venda. Diferentemente de grande parte das fabricantes estrangeiras, por exemplo, as empresas brasileiras têm a possibilidade de oferecer consultoria em produtos e instalação, ao contrário dos produtos importados que, após a venda, o cliente sofre com a assistência técnica, pagando alto preço pelas peças e componentes instalados, além de ficar condicionado a um único importador.

É fundamental lembrar também que durante muito tempo as empresas referências no setor de cozinhas profissionais estiveram dependentes da manutenção e comercialização de equipamentos importados. Porém, após os sinais mais fortes de crescimento da

industrialização brasileira, essas organizações acompanharam a evolução e reestruturaram suas linhas de produção, instalaram novos componentes eletrônicos e modernizaram os processos produtivos.

Hoje, os investimentos em novas tecnologias e designs modernos tornam esses equipamentos cada vez mais atraentes. Combinada também com a alta produtividade, ganha importância, sem dúvida, a relação próxima com os consumidores. Esse é outro diferencial das cozinhas nacionais, que também trazem consigo originalidade, adicionando novas tendências ao mercado, além das oferecidas pelos equipamentos produzidos no exterior. O fato é que a indústria nacional já atinge com satisfação o grau de exigência dos clientes da alta gastronomia brasileira, celeiro de chefs capacitados para pratos sofisticados.

A expectativa, para os próximos anos, é de que a importância das cozinhas profissionais ganhe mais força, principalmente por conta do turismo que acompanhará a realização da Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, eventos que movimentarão mais de R$ 100 bilhões em investimentos no o setor de alimentação fora de casa. Sendo assim, para continuar em alta e receber mais confiança de grandes restaurantes e bares, os fabricantes de equipamentos para cozinhas industriais precisam e também prometem manter o bom ritmo de produção, a qualidade e o design diferenciado, aspectos que evidenciam e consolidam cada vez mais os valores da indústria nacional no segmento gastronômico.

COZINHAS NACIONAIS: QUALIDADE COMPROVADA

Izaías Berni

*Izaías Berni é diretor comercial da Cozil, empresa nacional de cozinhas profissionais, referência no setor.

© Pixbilder | Dreamstime.com

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Informes

Alimentos FuncionaisAlimentos nutritivos e ricos em vitaminas que proporcionam

benefícios à sua saúde

Alimentos funcionais são os responsáveis pelo bom funcionamento do organismo e a prevenção de doenças

como: doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e obesidade; as principais da população.

O consumo desses alimentos junto com uma dieta balanceada tem melhorado a saúde de muitas pessoas.

Objetivando atingir uma nova clientela, a padaria Só Pãozinho, hoje fabrica mais de 15 tipos de pães funcionais, acompanhando uma nova tendência de produtos saudáveis e obtendo sucesso neste segmento.

Ha mais de um ano, Rafael Ventura ,gerente de produção, prepara a maioria dos pães, utiliza grãos e farinhas especiais e cria produtos que podem ser grandes aliados à saúde da população.

Essa linha representa 15% da produção mensal da padaria, pouco, se comparada ao carro chefe ,o pão francês.

Os alimentos funcionais se tornam mais caros por terem em sua composição grãos e serem produzidos muitas vezes artesanalmente. Ha pouca divulgação e uma oferta ainda tímida de degustação no mercado.

Mesmo levando tudo isso em consideração, Rafael Ventura acredita que o consumo aumente e os números de consumidores sejam maiores que o estimado.

Alimentos funcionais são alimentos saudáveis! Ao levar o pão para sua casa o cliente melhora sua saúde e previne varias doenças.

Só PãozinhoAv. Expedicionários Brasileiros, 456 – Vila BrasileiraItatiba- SPTelefone: (11) 4524-5163 www.sopaozinho.com.br

Cesar de Castro

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Ovos de Páscoa - Requinte e SofisticaçãoUma nova forma de atrair clientes

Alimentos funcionais são os responsáveis pelo bom funcionamento do organismo e a prevenção de doenças

como: doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e obesidade; as principais da população.

Hoje para a sua empresa obter destaque e diferenciar-se no mercado, inovação é um dos objetivos a alcançar; cada vez mais ha concorrentes trabalhando com escala de produção industrial.

A concorrência cresce e para se tornar um empresário de sucesso além de muito trabalho e criatividade, fazer com que seu produto se diferencie dos demais, já conhecidos pela população, é uma necessidade primaria para conquista e fidelização de seus clientes.

Carlos Eduardo Martim adotou essa estratégia no final dos anos 80, personalizando chocolates, embalagens especiais, inserindo artesãos no trabalho de decoração e inovando com novos sabores de chocolates. Conseguiu estabelecer seu diferencial e os ovos de páscoa tornaram-se um dos principais produtos da sua padaria.

Carlos é proprietário de uma luxuosa padaria em Sorocaba que fica a 70 km de São Paulo. Há duas décadas se tornou pioneiro no estado, criando seus chocolates personalizados de forma artesanal.

Desde então a demanda cresceu, possibilitando o aumento da produção no meio industrial e a obtenção de uma boa margem de lucro.

Chocolates personalizados, afirma Sr. Carlos, como produtos de confeitaria, tornam sua loja mais completa e a apresentação rica e elaborada com certeza chama a atenção dos clientes. A venda dos Ovos de Páscoa é exclusiva em sua padaria.

O aumento gradativo da demanda estabelece ótimas perspectivas futuras , e o seu pioneirismo, a personalização e o cuidado artesanal determinaram a conquista e a fidelização dos seus clientes.

Padaria SabinaAv. Pereira da Silva, 1400- Santa Rosália

Sorocaba- SPTel./Fax: (15) 3212-7777

Aberto todos os dias das 06:00 às 23:00 hrEntrega das 08:00 às 19:00hs.

[email protected]

Cesar de Castro

Informes

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ANUNCIO

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Ponto de encontro

O Brasil está entre os maiores consumidores de café do mundo, com tendência a crescer ainda mais. Café é sempre um tema

importante a ser abordado quando se fala de food service, por quê? Como é dito que tudo acaba em “pizza”, dá para dizer que todo “bom papo” acaba em um “cafezinho”.

Estabelecimentos especializados) em servir café, se espalham por todo o Brasil, cada vez mais com requintes.

As cafeterias se espalham e são vistas como uma oportunidade para os novos empreendedores, pelo baixo investimento e pela margem de lucro que aponta.

Diferenciação:As cafeterias têm buscado a diferenciação como elemento de

agregação de valor. Muitas apresentam a degustação de vários tipos de blend´s de cafés.

Localização: As cafeterias têm se instalado nos mais diversos locais,

geralmente dentro de livrarias ou hipermercados. A combinação de leitura-café rende aos seus freqüentadores momentos agradáveis. Em outros pontos, como por exemplo, em um hospital, a cafeteria é ponto de relaxamento e ou de encontro.

As opções para “tomar um café” têm expandidoos estabelecimentos, visto a oportunidade de terem ou de trabalharem melhor uma cafeteria em seu interior, como é o caso das padarias.

As cafeterias têm adaptado sua oferta, apresentando além dos tradicionais “expressos” e cafés coados, uma gama de cafés quentes e frios, tais como:

• mochas: de fácil preparo, basicamente é adicionado cacau, açúcar, e leite ao café. Há uma serie de variedades com adição de outras bebidas. Em todos pode ser adicionado creme.

• drinks gelados à base de café, onde se combina café com deliciosos sabores. Pode ser, por exemplo, drink com creme trufado, ou com crocante e sorvetes, ou ainda com sucos refrescantes de maracujá, maça etc.

• hot drinks, é a versão de café com sorvete batidos, creme e whisky (ou vodca, ou rum).

Essas delícias podem ser acompanhadas com combinações de sorvetes com bolos e tortas de café.

Esses produtos são expostos em vitrines refrigeradas e nos cardápios. Devem ser apresentados junto com os produtos tradicionais da casa, mas com destaque de novo produto, lançamento..

Claro, que as mesas de café da manhã, seja por quilo, colonial etc., são muito bem vindas , afinal, muitos vão estar de férias pouco preocupados em preparar qualquer “coisa em casa”, ou seja, querem acordar e ter diante deles uma café farto, como muitas variedades de frutas, bolos, etc.

Redes de cafeteria:Algumas redes de cafeteria têm estado presente no mercado,

normalmente, estabelecem um padrão de visual e de cardápio. Quiosques:Cafeteria de pequeno porte que pode estar em área de

circulação dos Shoppings Center, lojas de departamento e outros estabelecimentos.

Assim, para quem já tem sua cafeteria e deseja abrir novos pontos, ou para aqueles que buscam um novo negócio, cafeteria é sempre um tipo de negócio a ser analisado.

A consulta junto a um especialista ou mesmo aos bons fabricantes de equipamentos, dará um bom suporte para a analise de viabilidade do negócio.

Cafeteria

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ANUNCIO

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Distribuidores

O mundo do Food Service

Augusto CezzarTem havido uma evolução positiva nos operadores do Food Service diante das mudanças de hábitos de

consumo, onde adquiriram maior importância no dia a dia das pessoas como alternativa de alimentação fora do lar. Essa tendência é de crescimento no consumo das pessoas fora das suas residências. Desde o impulso decorrente da proliferação dos cartões-alimentação, que funcionou como um instrumento na

expansão do Food Service até a profissionalização e sofisticação das redes de serviços alimentícios.

Em todos os tipos e tamanhos de operadores os maiores cuidados com o negócio são: Atendimento, qualidade dos

produtos e/ou serviços, preço adequado, propaganda ética, séria e comprometida, responsabilidade social, compromisso com o meio ambiente e monitoração da satisfação dos clientes.

Para que isso seja atendido, é necessário que tenham um excelente suporte de suprimento. Algo que no Brasil é mais complicado do que em outros países. Quer seja pela grandes distancias entre as cidades, pelas péssimas condições das nossas estradas, legislações inadequadas, falta de uma cultura de serviço, entre outros.

Os fornecedoresAs novidades e inovações e mesmo as renovações que ocorrem

permanentemente no Food Service, devem ser alvo da atenção dos operadores.

É o desafio dos fornecedores de obterem produtos e fazerem o correto abastecimento do mercado. E ainda, construir os diferenciais em um mercado cada vez mais competitivo, incorporando os aspectos da globalização, levando em conta as características regionais.

Toda relação de inovação – novos produtos – reformulação de produtos – mix de produtos x perfil do consumidor devem visar a satisfação dos consumidores.

O crescimento O crescimento do Food Service com suas estratégias de expansão

e diversificação de negócios, está presente no mercado através de vários operadores. Um dos grandes desafios dos operadores é fidelizar e conquistar novas oportunidades de expansão e de mercados.

Os principais operadores do Food Service:Fast food, Cafeterias, Confeitarias, Padarias,Pizzarias, Catering

aéreo, Merenda escolar, Posto de saúde, Lojas de conveniências, Delivery, Hotéis, Quick service, Lanchonete, Bares, Restaurantes comerciais, Móteis, Resorts, Casas Noturnas, Rotisserias, Refeições coletivas, Supermercados, Sorveterias, Vending, Clinicas e Hospitais.

Algumas operações podem ocorrer em conjunto, mas em todas elas os operadores têm como necessidade comum: agregar valor e apresentar diferenciais competitivos.

Para atingir esses atributos os operadores devem estar muito próximos das duas pontas: fornecedores e distribuidores. Se isso acontece ele poderá servir melhor seus consumidores.

O papel dos fabricantes fica bem claro: fabricar produtos de qualidade assegurada.

© Dmitry Kalinovsky | Dreamstime.com

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“... ponto de ligação para viabilizar que os produtos e serviços dos operadores

cheguem aos consumidores..”

Fica então, o papel da entrega dos produtos aos operadores, como ponto de ligação para viabilizar que os produtos e serviços dos operadores cheguem até os consumidores.

O que os distribuidores devem entregar:• produtos de qualidade• preços baixos• condições de pagamento flexível• agilidade e pontualidade nas entregas• atendimento VIPTodas as atividades devem estar orientadas para o consumidor,

inclusive o distribuidor. Qualquer que seja o tipo de distribuição escolhido, é fundamental que o seu trabalho seja organizado em termos de:

• volume de vendas a realizar em relação ao potencial de mercado do segmentos atendidos;

• adequação dos níveis de estoque para atender à demanda;• qualidade e freqüência da assistência aos seus clientes;

DistribuiçãoDistribuidor é uma expressão genérica que inclui todos os tipos

de intermediários que compram e vendem por sua conta e risco, em oposição ao agente comissionado, que como o próprio nome indica, só trabalha mediante comissionamento nos negócios.

Dessa maneira, incluem-se na denominação genérica de distribuidor, os atacadistas, os varejistas, revendedores, importadores e distribuidores que estocam produtos do fabricante e prestam assistência técnica ao comprador.

Fatores importantes na distribuição Entre fatores estratégicos importantes no sistema distributivo,

podem ser levantadas as seguintes questões:• Se o número, o tamanho e a localização das unidades fabris

atendem às necessidades de mercado,• Se a localização geográfica dos mercados e os seus

respectivos custos de abastecimento são compatíveis,• Se a freqüência de compras dos clientes, o número e o

tamanho dos pedidos justificam o esforço distributivo,• Se o custo do pedido e o custo de distribuição estão em

bases compatíveis com o mercado,• Se os métodos de armazenagem e os seus custos são

justificáveis com os resultados operacionais gerados,• Se os métodos de transporte adotados são adequados,Em conformidade com o potencial do mercado, é importante

analisar a demanda de cada mercado atendido pela empresa e, se o tipo de sistema de distribuição adotado é adequado.

© Rozenn Leard | Dreamstime.com

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Cadeia de distribuição A estrutura de distribuição a ser adotada deve ser a mais racional

possível. E não importa se a distribuição será direta ou indireta. Importa, porém, que os custos, ao longo da via de distribuição, sejam compatíveis com as necessidades de cobrir o mercado e obter retorno adequado sobre os investimentos realizados.

Estrutura Essa forma de comércio trabalha com marcas exclusivas ou

não, mercadorias diversas, podendo ter mixes extremamente diversos, tipo: matérias primas e equipamentos, matérias primas, equipamentos, acessórios, embalagens, etc. O sistema é interessante para um grande fabricante que queira expandir suas possibilidades de vendas, sem fazer grandes investimentos em ativos fixos. É interessante também para o pequeno e médio fabricante que queira estabelecer-se e receia correr riscos por não ter nome no mercado ou por não ter um sistema de vendas e de compras organizado.

Administração dos canais de distribuiçãoO maior mérito da comercialização é devido ao seu sistema de

fabricação e distribuição, através de grupos empresariais brasileiros que com recursos próprios organizam fábricas para, sob franquia, produzir e distribuir produtos.

Dinâmica do canal A fase de distribuição é a parte mais importante da operação,

por atender a diversos tipos de operadores, tais como: bares, lanchonetes, supermercados, mercearias, escolas, indústrias, clubes.

O transporte dos produtos das fábricas para os clientes é feito na maioria das vezes por carreteiros autônomos; algumas empresas dispõem de carretas próprias.

O sistema de distribuição registra processos de interação entre produtos, membros do seu canal de distribuição, e também como se configuram as influências de poder, comunicação, papel, cooperação e conflito, pois o objetivo de qualquer empresa é minimizar atritos e maximizar os esforços de cooperação.

‘Cooperação entre os canais:• propaganda cooperativa do fabricante com o distribuidor;• prêmios para os vendedores do distribuidor;• concurso para compradores ou vendedores do distribuidor;• colocação de promotores do fabricante no ponto de venda

do distribuidor, para ajudar o cliente distribuidor a vender;• amostra grátis para ajudar o distribuidor a introduzir um

produto novo no mercado;• cupom de brinde para o transportador que mantiver a

pontualidade e para preservação dos produtos na entrega ao distribuidor;

• colocação de material promocional do fabricante no ponto de venda do distribuidor;

• sistema automático de reposição de estoque, no distribuidor, pelo fabricante;

• treinamento do balconista do distribuidor pelo fabricante;• ajuste de preço dos estoques, nas gôndolas ou prateleiras

do distribuidor, pelo fabricante.À medida que algumas dessas tarefas de cooperação do

fabricante com os seus distribuidores não estejam sendo atendidas a contento, pode-se detectar possíveis causas de conflito. E esse é um dos trabalhos do homem de marketing em distribuição.

“A fase de distribuição é a parte mais importante da

operação, por atender a diversos tipos de

operadores....”

© Awcnz62 | Dreamstime.com

Page 35: O EMPREENDEDOR ED1

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Conflito entre os canais:O conflito desenvolve-se, em geral, nas transações do vendedor

com o comprador. E isso ocorre naturalmente por uma compulsão de desejos e necessidades: preço alto de venda, de um lado, e preço baixo de aquisição, de outro.

Um conflito surge quando um membro de um canal de distribuição percebe outro membro como adversário e adota um comportamento disposto a prejudicar, ou a obter vantagens à custa do outro.

O tipo mais comum de conflito reside no preço: tanto no preço de aquisição do distribuidor, quanto no preço praticado por este para o consumidor. Se o distribuidor pratica preços altos objetivando lucros altos e fáceis, isto poderá inibir a demanda do produto ou serviço contrariando as expectativas do consumidor.

Sistema de vendasA atividade do operador envolve a venda de mercadorias ou

serviços diretamente ao consumidor final e ou a transformação de produtos.

Os estabelecimentos podem ser classificados em:• auto-serviço: Muito utilizado para os bens de conveniência,

o sistema foi introduzido pelos supermercados, progredindo para drogarias, vendas automáticas através de máquinas, etc.

• auto-seleção: o cliente completa a sua transação através do balconista e se dirige ao caixa para efetuar o pagamento.

• serviço completo: o cliente recebe toda a série de informações acerca do produto, funcionamento, etc.

• Lojas de conveniência: desde alimentos, refrigerantes, pilhas, cigarros, etc

• Combinação de loja: superloja e hipermercado: maior que um supermercado convencional. Ex: Makro.

Indiscutivelmente, o maior mérito do sucesso da produção e comercialização é devido ao seu sistema de fabricação e distribuição.

© Colin Browne | Dreamstime.com

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Tecnologia

Augusto Cezar

Sanduíches embalados Lanches Rápidos e em qualquer lugar

Continuamos com o tema pela importância que “comer enquanto se desloca” tem tomado em todo o mundo. Cada vez mais,

vemos pessoas se alimentando caminhando nas ruas, nos carros...Assim, cresce o setor de lanches embalados e de bebidas

prontas. Passa a ser uma fonte de renda inigualável para muitos empresários da panificação e de outros setores. Assim, grandes e pequenos fornecedores perceberam, este negócio, a oportunidade que precisavam para crescer e atingir o mercado consumidor.

Contudo, vale ressaltar que, o Brasil segue apenas uma tendência mundial no item conveniência, em que o formato e a disponibilidade destes lanches favorecem o comércio devido a rápida refeição, com preços acessíveis a uma grande parte da população.

No Brasil mais de 450 empresas produzem lanches montados com pães, é o que estima a Max Foods Consultoria, em uma recente pesquisa divulgada ao setor, na qual afirma que o consumo nacional de pães é superior a 800 mil/mês produzidos pelas padarias (francês, baguete, hambúrguer, hot-dog e rosetas). O valor é surpreendente quando mostra o número de pães de forma, produzidos no Brasil, que ultrapassa 2,1 milhões/mês destinados a preparação de lanches.

MercadoO mercado de comercialização de lanches (sanduíches) em geral

é muito abrangente (empresas, supermercados, hipermercados, cafeterias, lojas de conveniência ou em qualquer tipo de evento que reúna pessoas). Esse mercado é crescente, sendo um dos responsáveis pelo seu desenvolvimento o avanço tecnológico que tem permitido a elaboração e conservação dos produtos acabados, de forma cada vez mais adequada e dentro dos aspectos da legislação.

FabricantesAtualmente, algumas marcas podem ser citadas como referência

no mercado nacional, como a King’s Sandwiches Especiais, a Oxente (empresa líder no segmento de sanduíches naturais), Único Gourmet, Tok Take, Bonaliment, Natus, Filli D’oro, WL, Nature, Bom Sabor, Fresh, entre outras.

Utilizar matéria-prima de qualidade, onde os lanches são produzidos e embalados em sistemas contínuos em filmes Bopp(polipropileno bi-orientado), sem contato manual. São embalagens especialmente desenvolvidas para preservar as propriedades dos lanches e facilitar a identificação nos pontos de venda.

EmbalagemPara embalar os sanduíches, no geral são utilizados sacos de

polietileno, etiquetados, com informações sobre os ingredientes utilizados no sanduíche. Deve conter também, a data de fabricação, o nome e o endereço da empresa.

Desafio da padronizaçãoVale lembrar que a padronização de tamanho é um tema muito

importante. Hoje, os fabricantes têm desenvolvido embalagens de plástico ou papel Triplex para os produtos. Por essa razão, os processos de fermentação, crescimento de massa e cozedura do pão devem ser bem controlados.

A diferença fundamental entre a padaria e a fábrica de pães, é que a primeira tem certo grau de dificuldade em atender a demanda das fábricas de lanches, principalmente, pelas exigências que estas tem com a padronização

Sendo fruto de uma produção quase toda sob medida e, por se tratar de um produto extremamente perecível, o segmento de lanches é formado por pequenas e grandes empresas. Cada qual tenta satisfazer ao máximo as necessidades de seus clientes.

Distribuição dos sanduíchesPara o funcionamento de uma fábrica de lanches é preciso uma

conexão junto ao mercado. Tal ação só é possível mediante a realização de testes e pesquisas junto aos distribuidores e consumidores, com o intuito de melhorar a qualidade dos produtos ofertados.

Papel dos fabricantes e distribuidoresAs fábricas de lanches trabalham com uma diversidade de pães de

tamanhos diversos, o mesmo refere-se aos recheios, confeccionados em diversas opções, como por exemplo, sanduíche de queijo, de frango, de presunto, de peito de peru, de italiano, de atum, etc....

O mercado de lanches em geral é muito abrangente (empresas, supermercados, hipermercados, cafeterias, lojas de conveniência ou em qualquer tipo de evento que reúna pessoas). O segredo está em garimpar para saber onde é que está a mina de ouro naquele momento.

Aqui se mostra a importância da boa relação com fabricantes e distribuidores. Produzindo produtos que se caracterizam pelo frescor, a necessidade de ter constantemente produtos recém produzidos é total. Isso garante a qualidade do que vão produzir e influi no prazo de validade que podem oferecer ao mercado.

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Marketing

Eloi Zanetti

A campanha da campanha

Alguém acredita que a Sandy é a garota ideal para fazer publicidade da Cerveja Devassa? Claro que não. Com a sua

ficha corrida de garota vestal, comportada, de família tradicional e mensageira do politicamente correto, publicitário nenhum, em sã consciência, indicaria Sandy para ser a musa de uma cerveja que carrega imagem de libertinagem, devassidão e lascívia. Com este conceito a agência posiciona o produto no mercado, e eles sabem o que fazem. Se vamos seguir uma linha de comunicação que transgride, e o nosso público aceita, vamos em frente com tudo. Calvin Klein e Benetton fazem isso há tempos.

Então, por que ela foi escolhida? Não é um contrassenso? É aí que entra a malícia dos comunicadores, a de criar fatos para fazer campanha da campanha. Isto é, promover o disse-que-disse da peça publicitária para gerar mídia espontânea, enfim, facilitar o boca-a-boca. As mídias sociais têm carência e se alimentam destes tipos de assuntos. Carecem de fatos inusitados e inverossímeis para ter o que falar. Se o Mike Tyson não mordesse a orelha do Holyfield ele não seria Mike Tyson. Se o Romário não fosse jogar pelada na praia na hora do expediente ele não seria o Romário. É assim que as coisas no mundo da comunicação de massa funcionam. Não importa o fato, mas sim a versão do fato.

Voltando ao caso Sandy/Devassa, foi justamente a possibilidade da implausibilidade que atraiu a atenção de todos. Ela não combina com a bebida, pois não existe pertinência natural entre a modelo e o produto, uma não tem nada a ver com a outra. E foi este não “acreditar que na vida real as pessoas não agem desse jeito” é que faz a história ficar divertida. Pessoas normais esperam que as modelos apresentadas nas TVs se comportem como elas.

Mas onde está o truque? Escolher a Sandy, pagar um milhão de reais de cachê (valor divulgado) e depois fazer espuma para que as pessoas falassem do assunto, este é o truque. Se o anunciante gastou milhões em cachê, produção e mídia, o que parece um valor alto e ação incongruente para muitos, para a agência e o anunciante foi barato, se comparado com o valor não pago nas dezenas de citações em mídia espontânea. O assunto foi motivo de matérias em jornais de grande circulação, em TVs e rádios de todo o país e mereceu comentários de centenas de colunistas, comentaristas e blogueiros. Todo mundo falou da Sandy, o anjo caído.

Foi inteligente a linha da comercial ao abordar com ironia e bom humor o assunto da menina boazinha que tem o seu lado devasso. Imediatamente surgiram milhares de acessos à internet para verem o filme e no twitter começaram a circular piadinhas do tipo: “A Sandy é tão devassa que agita o Toddynho antes de beber” ou “A Sandy é tão devassa que mata barata com salto agulha e diz ‘hasta la vista, baby’”. Soma-se a isso as proximidades do carnaval que renderam outro tanto de mídia grátis com a presença da cantora no camarote da Devassa. Até ameaçar, via imprensa, que ela não iria assistir ao desfile, ela fez.

A técnica não é nova, já foi utilizada com eficiência, dezena de vezes, pelo Washington Olivetto e por Nizan Guanaes, hábeis criadores de histórias sobre si próprios e para seus anunciantes. Na década de 50 o escritor e publicitário, Hernani Donato, salvou um amigo, empresário da área de distribuição de filmes, de um grande prejuízo. Ele havia alugado um filme “quase pornô” para seus cinemas e não estava tendo a bilheteria esperada. O publicitário não teve duvidas, ligou indignado para a Liga das Senhoras Católicas e

reclamou que era uma pouca vergonha deixarem passar um filme daqueles em São Paulo. As defensoras da moral pública foram reclamar nos jornais e os cinemas fizeram bilheterias por várias semanas. Todos queriam ver o filme proibido.

Sandy deve estar rindo do barulho que provocou e da vultosa soma que entrou na sua conta, afinal “Meninas Boazinhas Vão para o Céu, as Más Vão à Luta” – deve ser o seu novo livro de cabeceira.

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Existem situações em nossa vida onde temos que escutar as informações, os sons e os sentimentos que nos rodeiam para

tomarmos decisões, caminhos ou realizar escolhas. São inúmeras estas informações como por exemplo: Externas - conselho de amigos, de especialistas, análises

financeiras, opinião pública, pesquisar o cliente, etc. Próprias – nossas percepções, sentimentos, experiências,

nosso conhecimento técnico, nossa razão e nossa emoção. Muitas vezes não existe um caminho único a ser seguido e como

também não existe uma verdade absoluta a ser acreditada. Muitas escolhas podem até nos levar para os mesmos lugares, ou até mesmo para resultados bem distantes.

Certa vez o filósofo Confúcio disse: “Onde quer que vás, vá de todo o coração”.

Confúcio estava nos dizendo que precisamos ser fiéis a nós mesmos, utilizar da razão porém embebida na sensibilidade, estarmos presentes em razão e emoção. Devemos agir tecnicamente, porém com o sentimento daquele que ama o que faz, respeita seus ideais e principalmente tem respeito por outras pessoas.

Basta você olhar para os lados e verá quantas pessoas estão trabalhando sem nenhum tipo de sentimento, “ligadas no modo automático”, exercendo suas funções de forma mecânica, alheias aos acontecimentos e aos outros seres humanos que os cercam. São pessoas que atuam sem prazer, sem vida, sem amor próprio ou amor pelo próximo.

Na vida é preciso agir com inteireza. Inteireza é uma palavra definida no dicionário como: a qualidade ou estado daquilo que é inteiro; com integridade física e moral.

Precisamos estar inteiros para darmos o melhor de nós mesmos por aquilo que estamos fazendo naquele momento. Estar inteiro também é estar com o outro, pelo outro, interessados no bem estar e no sucesso do outro (clientes, parceiros, família, amigos, comunidade). Um trecho da música Por Inteiro do cantor e compositor Wilson Sideral diz: “Não importa o arranjo, em conjunto somos mais do que solo”. Estar inteiro não é estar sozinho, mas sim em sintonia com o mundo. Juntos somos mais do que um.

Da próxima vez que tiver que tomar uma decisão, estiver atendendo um cliente, ou se relacionando com algo ou alguém, esteja por inteiro. E não se esqueça do velho amigo Confúcio: “Onde quer que vás, vá de todo o coração”.

Motivacional

Razão e emoção – É preciso inteirezaFabiano Brum

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Legislação

Daniela Milagres

Ponto Eletrônico - Obrigatoriedade?

A ssunto já em voga desde 2009, ano em que foi publicada a Portaria número 1.510, a adesão ao Sistema de Ponto

Eletrônico vem, desde então, causando discussões entre empresas, Sindicatos e o Ministério do Trabalho.

De acordo com a Portaria, referido sistema visa:“Art. 1 - Disciplinar o registro eletrônico de ponto e a utilização

do Sistema de Registro Eletrônico de Ponto - SREP.Parágrafo único. Sistema de Registro Eletrônico de Ponto -

SREP - é o conjunto de equipamentos e programas informatizados destinado à anotação por meio eletrônico da entrada e saída dos trabalhadores das empresas, previsto no art. 74 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943.”

A intenção da Portaria é garantir que não haja intervenção da empresa no controle do horário dos funcionários, impedindo qualquer manipulação nos dados:

“Art. 2 - O SREP deve registrar fielmente as marcações efetuadas, não sendo permitida qualquer ação que desvirtue os fins legais a que se destina, tais como: I - restrições de horário à marcação do ponto; II - marcação automática do ponto, utilizando-se horários predeterminados ou o horário contratual; III - exigência, por parte do sistema, de autorização prévia para marcação de sobrejornada; e IV - existência de qualquer dispositivo que permita a alteração dos dados registrados pelo empregado.”

A data inicial de vigência da Portaria 1.510/2009 estava prevista para 26/08/2010, ganhando uma primeira prorrogação para 01/03/2011 e, em 28 de fevereiro de 2011, o Ministério do Trabalho e Emprego prorrogou novamente referidas regras para vigência em 01/09/2011.

Pode-se dizer que essas prorrogações se deram pelos seguintes motivos:

• Adesão aos novos equipamentos de apenas metade das 700 mil empresas adotantes da fiscalização eletrônica;

• Uma certa “revolta” em empresas e sindicatos patronais que sustentam, entre outras, a majoração de custos e despesas com o ponto (que pode custar de R$ 3.000,00 a R$ 6.000,00 a unidade), bobinas (estima-se que serão impressos um bilhão de tíquetes por ano), manutenção, bem como na insustentabilidade da mudança, já que estudos revelam a derrubada de 400 mil árvores por ano para suprir a demanda dos recibos que ficarão sob a guarda dos empregados.

E, cedendo a pressão das Entidades, o Ministério do Trabalho e Emprego além de alterar para 01 de setembro de 2011 o início do uso obrigatório do Sistema de Registro Eletrônico de Ponto (SREP), emitiu a Portaria n°. 373/2011 para acrescentar a possibilidade de

flexibilização da assinalação da jornada laboral, por meio de Acordo Coletivo de Trabalho ou Convenção Coletiva de Trabalho. As empresas que até setembro deste ano não tiverem celebrado Norma Coletiva de Trabalho, deverão observar, na íntegra, os termos da Portaria nº. 1.510/2009

Importante esclarecer que a Portaria nº 1510/2009 não obriga a adoção do ponto eletrônico, mas simplesmente disciplina o Registro Eletrônico de Ponto e a utilização do Sistema, cujos procedimentos deverão ser seguidos pelas empresas que já aderiram, ou venham a aderir, a esta espécie de controle. A Portaria não alterou e/ou excluiu as demais opções de controle de jornada contidas no artigo 74, § 2º da CLT.

Assim, as empresas que contém até 10 empregados continuam desobrigadas de utilizar qualquer controle de jornada laboral, enquanto que as empresas que possuem mais de 10 empregados permanecem com a faculdade de valer-se dos outros sistemas de ponto permitidos: manual ou mecânico.

As modificações mais relevantes deste novo sistema visam a impedir – ou pelo menos dificultar – fraudes que subtraiam horas de fato trabalhadas pelos funcionários, a partir da adoção de máquinas que emitem comprovantes em papel para todas as entradas e saídas dos empregados (que poderão servir como provas em eventuais reclamações trabalhistas), bem como em uma memória inviolável onde constará o registro do fluxo dos empregados. Tal memória poderá ser acessada pelo fiscal do trabalho através de uma entrada USB.

É importante observar que a Portaria 1.510/2009 não altera o poder de negociação dos sindicatos, pois não revoga a Portaria 1.120/1995, a qual permite ao empregador, desde que autorizado por instrumento coletivo, adotar sistema alternativo de controle de ponto, tal como o chamado controle por exceção.

Finalmente, vale chamar a atenção das empresas aderentes ao Registro Eletrônico de Ponto: a inobservância de qualquer estipulação ou especificação constante da Portaria 1.510/2009 descaracterizará o controle eletrônico de jornada, pois este não se prestará às finalidades que a lei lhe destina, o que ensejará a lavratura de auto de infração com base no art. 74, § 2º, da CLT, pelo Auditor-Fiscal do Trabalho. Isto deve ser evitado. Daniela Milagres e Fabiana de Paula Pires* - Saddi Advogados Associados www.saddi.com.br

Daniela Milagres é advogada trabalhista e Fabiana de Paula Pires é advogada empresarial, ambas de Saddi Advogados. [email protected] e [email protected].

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Lourenço Prado - presidente da Contec (Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito)

Vivemos tempos de grande confusão ao tentar entender como funciona o motor da economia brasileira. Temos os juros reais

mais altos do mundo, uma moeda forte e valorizada em relação ao dólar. Cenário que qualquer um apontaria como privilegiado, garantidor de concorrência com o mercado internacional e com capacidade de manter longe o fantasma da inflação.

No entanto, não é isso o que estamos percebendo nos bolsos. Relatório Focus, do Banco Central, divulgado em fevereiro, mostra que o mercado elevou a estimativa de inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2011 para 5,66%, ante 5,64% na semana anterior. Já a Taxa Selic? Ah! Esta aí deve atingir os 12,50%, até dezembro.

Ou seja, nem mesmo o absurdo aumento da taxa de juros, que costuma resfriar nossa economia, somada à redução de crédito acima de 24 parcelas com ameaças diretas à geração de empregos, conseguirá derrubar a inflação que chega subtraindo renda e ganhos salariais que os trabalhadores conseguiram negociar no ano passado.

Segundo o coordenador de Relações Sindicais do Dieese, José Silvestre Prado de Oliveira, 97% das 290 negociações concluídas nos primeiros seis meses de 2010 resultaram em ganhos salariais iguais ou acima da inflação. Se analisadas apenas as negociações que resultaram em ganhos salariais reais (descontada a inflação), o resultado atingido no primeiro semestre de 2010 foi melhor dos últimos dois anos. No ano passado, 87,9% (255 negociações) das campanhas resultaram em aumentos acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor(INPC), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Então, qual a origem dessa inflação corrosiva? Economistas afirmam que a atual inflação brasileira surge com o aumento dos alimentos. Estes, por sua vez, subiram muito nos últimos tempos devido à alta internacional dos preços agrícolas, com ênfase nas carnes, cereais, grãos e açúcar.

O mais curioso é que são esses mesmos produtos que fazem com que o Brasil tenha destaque no ranking do comércio internacional.

Entre 2000 a 2010, as exportações totais brasileiras pularam de uma média de 57,9 bilhões de dólares no início do período para 200 bilhões no final. No mesmo tempo houve um forte aumento de participação dos produtos primários – de 44% da pauta de exportações (2000/2002) para cerca de 60% em 2010, considerados neste cálculo produtos básicos e semi-manufaturados.

Daí nos perguntamos: se estamos entre os grande exportadores desses produtos porque temos preços tão altos nas prateleiras dos supermercados? A resposta é muito simples: Os preços são puxados para cima pelos importadores destes produtos agrícolas.

Os produtores agrícolas brasileiros -- subsidiados até à alma pelo Banco do Brasil, ou seja com dinheiro público - têm plena liberdade de estabelecer os preços de seus produtos. E o fazem, claro, a partir dos preços que conseguem na hora da exportação.

E o pior, por não haver uma política séria por parte do governo, os grandes empresários do mundo agrícola mantêm aqui, no mercado interno, o mesmo preço praticado nas exportações.

Resultado: nós pagamos o pato duas vezes. O Brasil investe em subsídios agrícolas para se manter competitivo no mercado internacional. Mas os produtores agrícolas, em atuação típica dos escorpiões, decidem cobrar dos consumidores brasileiros os mesmos preços que conseguem lá fora. E o governo? Ah! O governo não intervém nos preços internos e apenas contabilizam no PIB o que se fatura nas exportações.

Ou seja, os grandes produtores rurais e frigoríficos ficam com os lucros imensos e nós, cidadãos e trabalhadores, amargamos a conta da inflação.

Também sobra para os trabalhadores a conta da inflação, que significa transferência de renda para os grupos que se protegem.Os grandes produtores agrícolas se protegem e ampliam seus ganhos estabelecendo preços com parâmetros internacionais, impunemente. E a temida inflação? Esta vai devagar crescendo como fermento de pão.

A prática de segurar os juros e, manter o câmbio em equilíbrio, não são suficientes para espantar o mal inflacionário. Se de fato, é uma preocupação manter o fantasma da inflação longe do sonho de real desenvolvimento brasileiro, é necessário que o governo se posicione diferente. Aplique regras que segurem a alta dos produtos com políticas públicas de interesse do cidadão-consumidor.

Economia

A inflação que financiamos

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Tendências

Tendências para alimentação e bebidas em 2011

A Tate & Lyle é uma empresa global de fornecimento de ingredientes e soluções para os setores de alimentos e bebidas, entre outros. Com cerca de 30 unidades de produção, ao redor do mundo, a empresa tem uma produção em larga escala e eficiente, podendo

converter matérias primas em ingredientes diferenciados de alta qualidade para a indústria de alimentos e bebidas.

Os especialistas da Tate & Lyle acabam de divulgar as princi-pais tendências mundiais que moldarão o setor de alimentos

e bebidas em 2011. A empresa, fornecedora global de ingredientes, tem por objetivo principal apoiar os fabricantes de alimentos a im-pulsionar suas marcas, para que atendam às preferências dos con-sumidores, em constante mudança.

“É parte de um esforço contínuo da Tate & Lyle estar atualizada sobre novas tecnologias e tendências do setor de alimentos e bebi-das”, diz Oreste C. Fieschi, Gerente Geral para América Latina, de Ingredientes Especiais para Alimentos, da Tate & Lyle. “Compartil-har esse conhecimento com nossos clientes é nossa missão e visão, já que novas linhas de produtos podem ser lançadas, sempre aten-dendo à crescente demanda pela saudabilidade”, completa. Aqui vão as tendências para 2011, segundo a Tate & Lyle:

Menos é maisDe acordo com a empresa de pesquisas Datamonitor, os con-

sumidores estão cada vez mais exigentes quando se trata de revisar o rótulo dos alimentos, dando preferência aos produtos com o mínimo de aditivos possível, além de sempre escolherem ingredien-tes já conhecidos e estudados. “O conceito saudável mudou a cara dos novos produtos. A tendência do ‘menos é mais’, se acelera e é crucial que os fabricantes entendam o desejo dos consumidores por produtos simples e naturais, tais como as fibras solúveis de milho e a frutose cristalina, ao formular alimentos e bebidas”, diz Dave Tchler, Vice Presidente Global de Marketing, Inovação e Desenvolvimento Comercial, da Tate & Lyle.

Pouco açúcar e calorias, muito sabor Para os consumidores, a importância do sabor é igual à preo-

cupação com a redução das calorias e do açúcar. De acordo com o co-fundador da H3 Global Advisors, Mathew Kaleel, consultor in-ternacional na área de alimentação, os preços do açúcar vão subir em 30 a 40%, nos próximos 12 a 28 meses, levando os preços da commodity a níveis nunca vistos. Levando esses dois fatos em con-sideração, James Blunt, Vice-Presidente dos Gerentes de Produto para Ingredientes Especiais para Alimentos da Tate & Lyle, explica que os fabricantes podem reduzir a quantidade de açúcar, as calo-rias e os custos de fabricação, utilizando uma mistura de adoçantes, como por exemplo, o líder de mercado SPLENDA® Sucralose com a sacarose. Os fabricantes também podem usar a Frutose Cristalina KRYSTAR®, um adoçante nutritivo a base de Frutose Cristalina, com poder de adoçar de 117, em comparação com a sacarose com

100, em uma mistura 50% frutose e 50% sacarose, que proporciona doçura relativa de 128, em uma solução aquosa de 10% de sólidos.

“Ao misturar os ingredientes de forma customizada, com um perfil mais elevado de doçura, o resultado final é um produto com menos açúcar, menos calorias, 100% de sabor e sem o risco de au-mentar os custos de produção, que ocorreriam utilizando o açúcar. É uma situação em que todos ganham”, resume Blunt.

Um produto, vários benefícios Os ingredientes que enriquecem os alimentos e bebidas agre-

gam valor ao produto. “Em um mercado ultra competitivo, ter in-gredientes saudáveis na prateleira, pode decidir a compra. Por isso é tão importante formular produtos que forneçam, por exemplo, benefício à saúde digestiva, ao mesmo tempo em que reduz o con-sumo de calorias, e acima de tudo, sem comprometer o sabor”, diz Paul Cornillon, Vice-Presidente da Global de Aplicação de Ingredi-entes Especiais para Alimentos, da Tate & Lyle, “É também muito importante que os fabricantes tenham em mente a necessidade de comunicar de forma efetiva os benefícios nutricionais dos produ-tos”, finaliza.

Alimentos prontos, mais baratos e com mais saborAs dificuldades econômicas mundiais continuarão a fazer com

que os consumidores se preocupem em gastar menos. Para isso, será preciso reduzir as despesas ao comprar alimentos, o que torna im-prescindível que sejam fáceis de preparar e com o mesmo sabor de feitos em casa. Com os ingredientes da Tate & Lyle, a capacidade de recriar pratos com aromas audaciosos e criativos ajudará a marca a conquistar os consumidores. De acordo com Ijones Constantino, Diretor de Vendas para América Latina da Tate & Lyle, os fabrican-tes poderão oferecer uma grande variedade de produtos já prontos, para consumir em casa, com muito mais sabor e qualidade. Os altos custos de produção e distribuição de alimentos com texturas e sab-ores de alta gastronomia acabavam sendo comercialmente inviáveis, já que não é apenas uma questão de embalar receitas de restauran-tes. “A chave para recriar um prato gourmet em casa é incorporar a mistura certa de amidos e estabilizantes de alimentos, que tenham efeito sinérgico com outros ingredientes”, diz Constantino.

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Cultura e Entretenimento

Aspall Suffolk Cyde no O’malleys’

A variedade da Água Doce

OGastropub mais irlandês do país é conhecido pela autentici-dade de seus pratos, bebidas e pelos ambientes que remetem

aos mais tradicionais pubs da Irlanda.A casa, que sempre ousa em oferecer gastronomia e bebidas

diferenciadas, acaba de receber a Aspall Suffolk Cyder, famoso espumante a base de maçã, comumente chamado de Dry Cider. A cyder foi lançada na Inglaterra em 2003, em homenagem ao 275º ano da primeira safra da bebida.

Importada pela Boxer do Brasil, a Aspall Suffolk Cyder inova tra-zendo a bebida em barril para o Brasil. A cyder é a única no mercado produzida com 100% de maçã, sem adição de açúcar, o que é comum neste segmento para economizar tempo e dinheiro na produção.

Disponível na versão Draught em pressão, possui a cremosi-dade e o sabor delicado de maças. É uma cyder do tipo Off Dry com aroma floral e uma complexidade que melhora a degustação pro-longada. Ganhou o prêmio de bebida de qualidade no ano de 2006 e atrai o público de pubs em todo o país. Harmoniza com pratos salgados levemente adocicados, além de ser ideal como aperitivo. Teor alcoólico 5,5% vol.

A empresa Aspall segue conceitos de sustentabilidade e só for-nece a Dry Cyder em barris ecológicos que são descartáveis e não causam nenhuma ameaça ao meio ambiente.

O O’Malley’s está localizado em uma região privilegiada, ofer-ece quatro ambientes alternativos, tem uma das melhores cartas de cervejas premium de São Paulo e uma carta enxuta de vinhos com ótima relação de custo benefício.

O’Malley’s GastropubAlameda Itu, 1529 - Tel: 3086.0780 - Aberto todos os dias do

meio dia até o último cliente. Aceita Visa e Visa Electron, Mastercard e Redeshop, Amex,

Diners, Visa Vale, Tr, Vr, Sodexho, Cheque Eletrônico e Vr Smart.Serviço de wi-fi gratuito.Estacionamento Trevo, Rua da Consolação 2837, entre Al. Jaú e Al. Itú

Geladinhos e saborosos, há opções com ou sem álcool Os badalados restaurantes da Água Doce– rede com mais de 100

unidades em nove estados e no Distrito Federal – oferecem em seus cardápios deliciosos coquetéis à base de sorvete, com ou sem álcool, que fazem muito sucesso no verão. Conheça-os:

Beijo na Boca – Vodca, Mel e Sorvete de MorangoCookies Cream – Vodca, Licor de Chocolate Stock e Sorvete

de CremePeach Cream – Vodca, Licor de Pêssego, Pêssego em calda e

Sorvete de CremeStrawberry – Vodca, Morango e Sorvete de MorangoTropical Cream – Leite Condensado, Curaçau Blue, Abacaxi e

Sorvete de CremeSurprise Cream – Coco, rum e sorvete de cremeCream Moon – Frangélico, Licor de Marula, Creme de Leite e

Sorvete de CremeBaby Cream – Sorvete de Morango e Guaraná

Sobre a Água Doce Nos mais de 100 restaurantes da rede Água Doce – presentes

em nove estados e no Distrito Federal – os clientes podem degustar delícias com os sabores do Brasil, sempre servidas em fartas porções e acompanhadas de diversas opções de bebidas com ou sem álcool.

Dentre as comidas, são destaque o Arroz Carreteiro, Tutu à Mineira, Feijão Tropeiro e a Família Escondidinho, formada pelo Amontoadinho (camarão coberto com purê de mandioca e re-queijão); Arrumadinho (frango coberto com purê de mandioca e requeijão); Escondidinho (carne de sol coberta com purê de man-dioca e requeijão); e Portuguesinho (bacalhau coberto com purê de mandioca e requeijão). Caldos, frios, iscas de carne, peixe e frango, bolinhos diversos e as tradicionais batata frita, polenta e mandioca também fazem parte do cardápio.

Em se tratando de cachaças, a Água Doce oferece especialidades de diversos locais do Brasil, dando ênfase às melhores do País. Há, ainda, mais de noventa tipos de coquetéis com ou sem álcool.

www.aguadoce.com.br

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Recurso Humano

Desafios do profissional de RH

Algumas empresas investem em tecnologia e esquecem de aplicar recursos na capacitação de seus colaboradores. Este é

um dos maiores erros – se podemos chamar assim – da maioria das empresas. Elas ignoram que o seu maior diferencial competitivo é o capital humano.

Os problemas já começam na hora da contratação. Muitas organizações não possuem critérios claros e, muitas vezes, compram “gato por lebre”, por não haver definição objetiva de perfis de cargos a serem preenchidos.

Diversas empresas crescem de forma desestruturada, causando anomalias organizacionais; e normalmente pagam preço alto por isto, pois não possui planejamento de estrutura de cargos e efetivo adequado de profissionais por área e tão pouco definição dos níveis de autoridade e responsabilidade por função. Pagam muito para quem traz poucos resultados e pouco para os que fazem a diferença, por não ter uma política salarial direcionada, causando, assim, uma insatisfação na empresa.

Os profissionais passam o sentimento de estarem na organização por falta de opção e não por opção, não havendo comprometimento dos mesmos com os resultados da companhia.

Outro erro muito cometido é a empresa não definir metas por cargo ou função e indicadores de performance. Isso faz com que o profissional fique desorientado, sem saber qual caminho traçar para suas atividades e como realmente pode agregar valor para a organização.

Temos empresas que, de alguma maneira, se preocupam em capacitar seus profissionais. Elas investem em treinamento e desenvolvimento, mas cometem um erro gravíssimo: não traçam,

para os programas de treinamento, objetivos claros e resultados esperados, causando a impressão de se estar jogando dinheiro fora.

É comum empresas não conseguirem reter colaboradores com desempenho diferenciado e os perdem para concorrência ou empresa vizinha por não terem plano de carreira eficaz.

Líderes não conduzem sua equipe para os objetivos organizacionais por não estarem capacitados para isto, e não realizam seu principal papel que é o de desenvolver pessoas.

Estes problemas tornam-se um circulo vicioso e colocam a longevidade das empresas em risco. Todos os fatores mencionados acima ocorrem por problemas de não haver políticas e processos de Recursos Humanos (RH) bem definidos e, assim, surge a necessidade empresarial de ter profissionais desta área competentes, atualizados e bem preparados.

No entanto, muitos ainda são vistos como: administrador de rotinas; importantes pela relação de confiança; resistentes a mudanças; poucos flexíveis; inseguros; acomodados; visão focada em redução de custos.

Os profissionais de RH que têm obtido sucesso nos seus resultados na organização são aqueles que sabem pensar e atuar estrategicamente, que possuem pleno conhecimento do negócio da empresa; exercem a função de consultor interno; éticos; são verdadeiros parceiros de seus clientes internos; estabelecem metas e objetivos; buscam alinhar os objetivos organizacionais com os objetivos pessoais dos colaboradores da empresa; medem resultados; sabem aprender a aprender.

Afinal, o importante é saber que trem está na estação e se não pegá-lo, talvez não consiga alcançá-lo nunca mais.

Francisco Arean - coordenador do MBA Gestão de Capital Humano na Trevisan

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O pão e seus aspectos têm sido usados em todo o mundo a séculos e em todas as influencias culturais. Assim é o caso

da musica. No fantástico relato histórico a seguir temos a música sendo usada na divulgação do pão. Além disso, mostra um aspecto da época onde à figura do padeiro entregador de pão de uma determinada padaria e do outro, um apelo como consumidor para não ser enganado com pão de outro estabelecimento : “Foi em 1932 que Nássara compôs o primeiro jingle da historia. Albino, um senhor português, dono da Padaria Bragança, foi abordado por Casé para ter seu comércio anunciado, no entanto Albino não se interessava pelo negócio, foi quando Albino lançou a proposta de anunciar sem compromisso. Com a simples condição de que Albino só pagaria se gostasse. Nássara não perdeu tempo, aproveitando a nacionalidade do cliente fez três quadrinhas em ritmo de fado, que foi cantado com sotaque português na voz de Luís Barbosa, nascendo assim o jingle da padaria Bragança”.

“O resultado não poderia ser outro. A padaria Bragança tornou-se a padaria mais famosa da época, o seu proprietário ficou tão fas-cinado, que no dia seguinte fechou contrato, de um ano, de publici-dade com Casé.

A publicidade do Programa Casé era um grande diferencial. Com o dinheiro alcançado o Programa crescia chegando a ampliar o horário para doze horas aos domingos, do meio dia á meia noite, havendo ainda suplementos nas terças e quintas”.

Outro caso interessante é a letra da música da Adriana Cal-canhotto , onde ela fala de forma figurada usando uma analogia com um delicioso pão doce:

“Oh, padeiro desta rua tenha sempre na lembrança não me traga outro pão que não seja o pão Bragança. Pão inimigo da fome fome inimiga do pão enquanto os dois não se matam, a gente fica na mão De noite, quanto me deito e faço a oração, peço com todo o respeito que nunca me falte o pão”

“..... que nunca na vida, nunca na vida gostei de pão docePorque por mais que eu queira esconderA verdade é que eu adorava pão doceNão podia passar sem pão doceBastava ver padaria, que logo eu ia, Que logo eu ia ComprarNão adianta mentir pra mim mesmaPorque no fundo, porque no fundo eu sei muito bemQue essa história toda de não comer açúcar Que essa história toda de não comer pão branco....

O Jorge Aragão canta Papel de pão : “Eu não sei dizer o que sentiQuando eu acordei e não lhe viConfesso que choreiNão suportei a dorÉ doloroso se perder um grande amorMais alucinado fiqueiQuando li o bilhete que encontreiEstava escrito num papel de pãoFoi o que arrasou meu coração..

Registro da a musica Pão de milho de Garotos Podres: “Eu quero Pão de Milho!!Não sou de fazer fofocamas eu só quero mesmoPão de milho com coca ! ...”

Extra

Curiosidades da Panificação Brasileira

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Deste líder autêntico mensageiro...Oh! Canudos país da promissãoFoi injusta e cruel a sua guerraTu eras abrigo dos sem terraSem família, justiça, lar e pão O jagunço era apenas um irmão...”

Em Pão e Poesia cantada por Simone e de composição de Moraes Moreira e Fausto Nilo, fala-se do pão:

“Felicidade/ É uma cidade pequenina/É uma casinha, é uma colinaQualquer lugar que se ilumina/Quando a gente quer amarSe a vida fosse trabalhar/ Nessa oficinaFazer menino ou menina / É difícil e maracáVirtude e vício/ Liberdade e precipícioFazer pão, fazer comício/Fazer gol e namorarSe a vida fosse meu desejo/ Dar um beijo em teu sorrisoSem cansaço/ Eo portão do paraísoÉ teu abraço/Quando a fábrica apitarNão há passagem/Entre o pão e a poesia...”.

O Operário em construção, de Vinicius de Morais, fala do pão:“E o Diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num mo-

mento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o Diabo: Dar-te-ei todo este poder e sua glória, porque a mim me foi entregue e dou-o a quem quero; portanto, se tu me adorares, tudo será teu.

E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te, Satanás, porque está es-crito: adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás. Lucas, cap.V, vs 5-8.

Era ele que erguia casas

Na música religiosa, a simbologia do pão é cantada com muita frequencia. Outros elementos da panificação também são usados de forma figuradas nesses cânticos. Esse é o caso de Cláudio Claro, na musica Pão da Vida :

“... Cristo levou sobre si as nossas maldições,Ele sofreu para que tivéssemos perdão O seu sangue derramou para nos resgatar das trevasE nos lavar de toda a iniqüidadeJesus Pão da Vida, Jesus, Luz do Mundo ...”

FAROFAResultado da mistura de farinha de trigo e/ou amido, açúcar,

gordura vegetal ou banha ou manteiga. Usada em cobertura para pães doces.

GABARITO

Medida padrão usada para a confecção de alguns produtos de panificação e confeitaria, que dá maior uniformidade aos produtos.

HIGRÔMETRO

Instrumento que determina o grau de umidade atmosférica.

LAÇO

Modelo de pão doce, no qual se realiza uma dobra simples sobre a massa, espalhando aí uma camada de creme. Em seguida cortam-se tiras, com as quais montam-se os laços.

INSOSSO

Diz-se a respeito de um produto que não tem sal.

MARIA-MOLE Produto à base de gelatina, açúcar e água, batido até adquirir

consistência elástica, recoberto com coco ralado.

TERMINOLOGIA

Terminologia

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Informe

Zeelandia Calda de Caramelo e Chanty Creme

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Preparar a verdadeira calda de caramelo, derretendo e caramelizando o açúcar e adicionando água sempre foi trabalhoso

e demorado. Com o produto ZEELANDIA CALDA DE CARAMELO, a Emulzint tornou esse processo mais simples e

rápido. Agora, basta abrir o balde e aplicar a calda sobre os produtos desejados, tornando-os muito mais saborosos!

Baseado nos ingredientes da receita tradicional, O ZEELANDIA CALDA DE CARAMELO tem as mesmas características

de sabor, cor, brilho e consistência das caldas caseiras, garantindo maior praticidade e segurança no dia a dia, pois já vem pronto

para a aplicação e elimina os riscos de acidentes durante o preparo.

Comercializados em baldes de 5 kg, o produto tem prazo de validade de um ano e pode ser armazenado em temperatura

ambiente. ZEELANDIA CHANTY CREME é um mix que batido com 1 litro de leite gelado produz mais de 4 litros de um

delicioso chantilly!

Seu sabor é incomparável, pois já vem com creme de leite em pó na composição, remetendo ao sabor do verdadeiro chantilly

feito a partir do creme de leite fresco! Resulta em um chantilly mais leve que o tradicional e com uma ótima performance em

temperatura ambiente, mantendo os frisos por mais tempo.

O ZEELANDIA CHANTY CREME é comercializado em caixas contendo 20 pacotes de 500 g podendo ser estocado em

temperatura ambiente e com validade de 6 meses.

Dentre outras vantagens, o chantilly depois de pronto pode ser guardado em geladeira e batido novamente no momento de

ser aplicado, mantendo sua textura lisa e uniforme. Além de decorar sobremesas, bolos, tortas e saladas de frutas, também facilita

o preparo de mousses e bavarois sem a necessidade de adicionar gelatina como ingrediente. Consulte as receitas disponíveis no

site www.emulzint.com.br.

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Mundo Verde: Faturamento acima de 180 milhões

A rede de lojas Mundo Verde, a maior da América Latina no ramo de saúde e bem-estar , registrou um aumento 21% em seu

faturamento no último ano, saltando de um faturamento de R$ 149 milhões em 2009, para R$ 181 milhões em 2010. O crescimento Same Store Sales foi de 16% versus os 14% do mercado nacional de varejo, de acordo com os dados divulgados pelo IBGE. A projeção para 2011 é de um incremento de 16% nos negócios, o que deve alcançar a casa dos R$ 210 Milhões. A meta da marca são vendas anuais de R$ 550 Milhões anuais em 2015.

Segundo o diretor de expansão da rede, Marcos Leite, a rede fechou o ano com 170 lojas em operação e 17 unidades em processo de montagem, contra 153 lojas em 2010. “A previsão para 2011 é de 45 novas lojas em operação e 20 lojas em processo de montagem para 2012”, afirma Leite. Em 2011, a expansão da rede ocorrerá de forma acelerada no Estado de SP (Capital e Interior) – 25 lojas novas, Minas Gerais (3 lojas em BH e 1 Uberlândia ) e cidades do sul do país . O Plano de expansão ainda contempla a abertura de novas lojas no Centro Oeste , destaca para a inauguração cedil;ão da 3° loja em Campo Grande –MS e primeira loja em Cuiabá – MT; Norte ,inauguração da primeira loja em Palmas – TO, e Nordeste, com novas lojas em Salvador e Recife.

A meta da rede são 450 lojas no Brasil até 2015, com uma média de duas lojas nas capitais, grandes e médias cidades Neste ano, a rede intensificará os investimentos na estruturação da companhia, processo iniciado em Julho de 2009, com Aquisição pelo Fundo de Private Equity Axxon Group, incrementos de gestão e suporte e serviços a rede de unidades franqueadas e fortalecimento da marca, através de campanhas de comunicação e ações promocionais. Segundo Sergio Bocayuva, CEO da Mundo Verde, os investimentos em 2011 serão superiores a R$ 5 milhões.

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Sebrae estimula desenvolvimento de perfil empreendedor

Estimular e desenvolver as características individuais do empreendedor de maneira a aumentar sua competitividade

no mercado. Este é o propósito do Workshop Empretec - Programa de Formação de Empreendedores - que o Sebrae/SC e a ACIF Continental promovem, em vários estados.

O programa é estruturado em 60 horas/aula aplicadas no formato de seminário.

Com metodologia desenvolvida pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Empretec é ministrado no Brasil desde 1993 com exclusividade pelo Sebrae. Mais de 149 mil brasileiros já passaram pelo curso, que ajuda o empresário a aumentar as chances de sobrevivência de seu negócio estimulando a competitividade. Em 2010, mais de 1.300 empreendedores fizeram o Empretec em SC, dos quais 75% são proprietários e 25% pessoas físicas que planejam empreender. “O foco do Empretec é o comportamento empreendedor. Quando isso é potencializado, o empresário aprimora a forma de fazer a gestão”, assinala Anacleto.

O Empretec é reconhecido em todo o mundo como um dos melhores programas de capacitação em empreendedorismo. No programa, a alteração na conduta empresarial é baseada em 10 características de comportamento que são vistas como pontos fundamentais na personalidade do empreendedor: a iniciativa e

busca de oportunidade; capacidade de correr riscos calculados; persistência; comprometimento; estabelecimento de metas; capacidade de planejar e monitorar ações; capacidade para buscar e utilizar informações; persuasão e rede de contatos; independência e autoconfiança e exigência de qualidade e eficiência.

Dados de PesoPesquisa realizada pelo Sebrae em 2010 em parceria com

o Instituto Ver mostra que após o Empretec o número de desempregados diminuiu, os profissionais passaram a ganhar mais, a formalização das empresas aumentou, elas engordaram seus caixas e contrataram mais funcionários. O levantamento ouviu 1.347 participantes nas 27 unidades da federação. Destes, 62% ganham mais hoje do que quando entraram no curso. O Empretec ajudou quem estava em busca de um caminho na vida profissional. Dos participantes, 6% fizeram o seminário desempregados. Dos que estavam sem trabalho, 30% saíram da condição de desemprego ao abrir o próprio negócio.

Mas a maior demanda continua sendo dos empresários e a formalização aumentou após o curso. Dos 13% que estavam na informalidade, mais da metade se formalizou. Esses negócios também contrataram mais. O número médio de funcionários por empresa passou de nove para 11.

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Radar

Festival de Drinks Insensato Coração Rede Globo

No embalo da novela Insensato Coração, aconteceu nos melhores bares e restaurantes de São Paulo, com apoio

da Rede Globo. Foram criados deliciosos drinks exclusivos que podiam ser encontrados alguns importantes bares e restaurantes que participaram do festival:

At Nine, Bar Ministro 1153, Bar Numero, Bar Serafim, Bar tribunal, Bar Velho Rabo, Boteco São Paulo, Botequim Bar e Grill, Canvas Bar, Copacabana Bar, Dita Cabrita, Don Miguel Mexican Bar, Eñe Restaurante, Joey Stekhouse, Josephine Bistrô, Kabuki, Kinoshita, Le Vins, My Ny, Nozuki, P.J.Clakers, Pink Elephant Club, Resturane Mestiço, Restaurante Emiliano, Si Señor Mexican Grill, Sonique, Terra Líbano e The Blue Bar

Fast FoodsA Wendy´s controladora da Arby`s a segunda maior rede de

sanduíches rápidos dos EUA, anunciou que pode vender a empresa para maximizar o valor dos acionistas e focar no crescimento da bandeira Wendy´s. O Arby´s, que tem como foco lanches de rosbife, atuou no Brasil nos anos 90.

Degustação em Londres gera expectativa de crescimento de

30% nas vendas da Miolo para a Inglaterra

A franca expansão da Miolo em Londres ganha mais um impulso neste início de ano. Pela segunda vez, a empresa participará da

Bibendum Anual Tasting, evento promovido por uma das maiores distribuidoras do Reino Unido. No dia 26, a Miolo mostrará para clientes os vinhos da linha Alísios e da linha Seival, elaborados especialmente para aquele mercado, e o superpremium Quinta do Seival Castas Portuguesas. A expectativa é um incremento de 30% nas vendas para a Inglaterra.

Em 2010, a empresa embarcou 20 mil caixas de vinho para aquele país, número 450% superior ao registrado em 2009. A Inglaterra é a maior importadora de vinhos brasileiros (em valores) e a segunda maior em volume, segundo o Ibravin.

A Miolo apresentará os vinhos Alisios Tempranillo/Touriga, Tempranillo, Pinot Grigio/Riesling e o Quinta do Seival Castas Portuguesas. Vinícolas do mundo todo estarão oferecendo seus produtos. A Bibendum detém aproximadamente 80% da distribuição para segmento de catering, 40% para grandes redes de supermercados, 60% do mercado on-trade.

Starbucks Cria Aplicativo para Pagamento via Celular

Vice-presidente da divisão de cartões da Starbucks, Brady Brewer, anunciou o novo sistema de pagamentos via celular

para os consumidores. Trata-se do aplicativo chamado “Starbucks Card”, que permite a compra e recarga de créditos para compra nas lojas da rede. A tecnologia já está disponível em 6.800 lojas dos EUA, para todos os clientes que possuem BlackBerry, iPhone e iPod Touch. Procurada por Giro News a Starbucks diz não ter previsão de quando este sistema chegará ao Brasil.

Nutrin Sistemas de Alimentação Alimentação Corporativa

Seguindo uma serie de aquisições em 2010, onde em junho, a Nutrin fechou a aquisição de 50% da Gran Vittoria ganhando

mercado em Minas Gerais, em novembro, comprou a Nutrimisa, empresa do Rio Grande do Sul. Segundo o diretor geral da Nutrin, Aderbal Nogueira, ambas aquisições foram estrategicamente importante para crescer nestas regiões.No total foram cinco negócios fechados no ano.

Agora partiu para a aquisição da capixaba Bom Gosto ampliando ainda mais a sua atuação territorial.

FAO registra recorde no preço de alimentos em 2010

A conclusão de estudos divulgados pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – FAO, indicaram que

o ano de 2010 registrou recorde na elevação de preços dos alimentos comparativamente com o período de 2007 a 2009.

Segundo os especialistas da entidade, não há indícios de crise à vista, mas, os dados geram preocupação.

As causas apontadas para a alta dos preços são atribuídas a vários fatores, o que inclui as condições climáticas adversas – estiagem ou chuva intensa. Exemplo disso, são áreas de produção tradicionais que foram atingidas, como a Rússia, a Ucrânia, o Canadá, os Estados Unidos, a Alemanha, a Austrália, o Paquistão e a Argentina, além de países do Sudeste Asiático.

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Radar

Mini Chefs em ação

Feiras de Alimentação

O mundo do consumo não é necessariamente uma novidade para Andréa França. Apesar de estar prestes a abrir seu primeiro

negócio, uma escola de culinária voltada ao público infantil, a jovem empreendedora reúne um excelente conhecimento do mercado onde está entrando, adquirido nos bancos universitários e nas companhias onde atuou como funcionária.

Formada em Administração de Empresas, pela Faap, e pós-graduada em Ciências do Consumo Aplicadas, pela ESPM, Andréa atuou por doze anos na área de publicidade e marketing, sendo os últimos dois trabalhando para o público infantil.

O desejo inicial era trabalhar na área de serviços para crianças e ter um negócio próprio, não necessariamente uma franquia. “O conceito de escola de culinária para crianças era algo que eu já tinha em mente, quando encontrei a MiniChefs imediatamente entrei em contato com o fundador”, relembra Andréa, que tinha fortes restrições ao formato de franquias, onde temia ser obrigada a trabalhar em um molde engessado, seguindo regras e padrões pré-estabelecidos pela matriz.

A conversa evoluiu muito rápido, o modelo de negócio apresentado por Luis Renato Bischoff, idealizador do Shopping das Franquias, atendia com exatidão às expectativas da franqueada. “Eu procurava um empreendimento no qual pudesse participar ativamente, onde minhas opiniões fossem levadas em consideração. Na MiniChefs todos me chamam de sócia, e eu me sinto assim”,

explica a agora empresária, que venceu sua resistência ao sistema de franquias e deve inaugurar a primeira unidade da rede em São Paulo, na Vila Olímpia, em março de 2011.

Segundo Bischoff, o grande diferencial das franquias desenvolvidas por ele está na eliminação de todos os geradores de custos para o franqueado. “Tiramos tudo o que acarreta despesas para o investidor. Não trabalhamos com compra mínima, central de vendas ou loja piloto. Incentivamos nossos sócios a terem o máximo de independência possível dentro de uma rede de franquias. Cada loja tem sua própria rede de fornecedores locais e pode flexibilizar características para se adaptar à cultura local, como o cardápio e horário de funcionamento, entre outras coisas”, esclarece.

Os franqueados, por sua vez, têm voz ativa e a liberdade para participar do desenvolvimento do negócio, testando inovações em suas próprias unidades que, se aprovadas pela maioria, começam a fazer parte do padrão da rede.

O sucesso do modelo se reflete na boa performance das marcas, Tostare Café, ClickSushi e MiniChefs, que juntas somam 39 operações em território nacional, além de duas unidades internacionais em implantação. Portugal deve receber a primeira unidade internacional da ClickSushi, e Angola, inaugura em 2011 as duas primeiras lojas Tostare Café em terras estrangeiras, nas cidades de Luanda e Soyo.

No próximo mês, Belo Horizonte receberá uma das maiores feiras de alimentação do Brasil, a MinasPão - Feira Nacional

de Panificação, Confeitaria e Sorveteria. Promovida pela Amipão – Sindicato e Associação Mineira da Indústria da Panificação, a feira funcionará de 13 a 15 de abril, no Expominas. A expectativa dos organizadores é que o evento movimente em torno de R$200 milhões em novos negócios, sendo aguardado um público de cerca de 20 mil pessoas, além de 250 empresas do setor, que vão apresentar novidades em produtos, equipamentos e tendências da panificação.

A MinasPão foi criado para reforçar o mercado de panificação local, além de lançar novidades e fomentar a troca de ideias. “A panificação em Minas, como em todo o Brasil, está em franca expansão. Em 2010 crescemos 14,1% e faturamos 5,63 bilhões”, avalia a gerente geral da Amipão, Juliana Durães.

Este ano, a MinasPão ocupará uma área de 10 mil m² e terá uma grande participação de empresários da panificação de outros estados. O evento contará com estandes de empresas alimentícias, equipamentos e maquinários, prestadoras de serviços para panificação, confeitaria e sorveteria. Outra grande atração da feira será o Concurso de pães que este tema traz o tema “Pão para crianças”.

A grande novidade desta edição é o “Salão de micro e pequenas empresas”, promovido em parceria com a Secretaria e Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais. A iniciativa pretende atrair novos empreendedores da panificação, que somam hoje cerca de 15 mil micro e pequenas empresas em todo o Estado. A inserção dos micro e pequenos empreendedores na feira é uma maneira de dar a eles a possibilidade de alavancar seus negócios e estreitar relacionamento junto à panificação mineira. Durante os três dias de feira também serão oferecidos degustação de produtos, cursos e palestras para os visitantes.

Novo conceito de alimentação infantil chega a São Paulo em sistema de franquia flexível da MiniChefs. Destacando perfil participativo do negócio, onde cada proprietário é tratado como sócio.

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Radar

Câmara desarquiva projeto que aumenta limites do Simples

A Câmara dos Deputados desarquivou o Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 591/10, que amplia o teto do Simples

Nacional. Arquivado no fim da legislatura passada, o PLP volta a tramitar na Casa a partir de hoje. Entre as alterações previstas no texto está o aumento do limite da receita bruta anual para inclusão no Simples Nacional das microempresas, de R$ 240 mil para R$ 360 mil, das pequenas empresas, de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões, e a do Empreendedor Individual, de R$ 36 mil para R$ 48 mil.

A aprovação do projeto será a principal bandeira de atuação da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa, que será lançada no próximo dia 23 no Congresso Nacional. Até o momento, mais de 300 parlamentares já oficializaram apoio à causa dos pequenos negócios. Mas este número deve aumentar até a próxima quarta-feira (23). “No ano passado, tivemos apoio de 404 parlamentares. Em 2011, queremos mais consignatários para a causa. O tema das micro e pequenas empresas pulsa bem dentro do Congresso”, afirma o gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Bruno Quick.

No dia da apresentação da Frente, os parlamentares vão anunciar a agenda de trabalho pela aprovação do projeto. Uma das metas é pedir urgência na sua tramitação, o que dispensaria a necessidade de ser apreciado pelas comissões e o levaria direto ao Plenário da Casa. O projeto tramitou em regime de urgência na legislatura passada, mas não foi aprovado por falta de acordo.

Para discussão do PLP 591/10, estão previstas reuniões com a Receita Federal do Brasil, Casa Civil e o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). O requerimento para desarquivar o projeto de lei foi assinado pelos deputados Pepe Vargas, Eduardo Sciarra, Leonardo Quintão, Pedro Eugênio, Guilherme Campos e Otávio Leite.

Especiais de Páscoa na Brigadeiro Doceria & Café

A Brigadeiro Doceria aposta em lançamentos criativos e cheios de cores para a Páscoa 2011. Entre as delícias que mexem não só com o imaginário infantil, mas também com o paladar dos mais crescidinhos estão as divertidas cerâmicas, que podem ser encontradas em três modelos diferentes: Coelhinho (R$68,00 - Foto), recheada com brigadeiro tradicional, Cestinha 4 Sabores (R$58,00), com brigadeiro tradicional, beijinho, brigadeiro rosa e pistache e Cestinha 3 sabores (R$40,00), que leva brigadeiro tradicional, pistache e beijinho.

A lista de gostosuras também inclui 6 modelos de Bolsinhas decoradas (R$32,00), cada uma com 12 bombons cheios de brigadeiro tradicional e os famosos Vidrinhos de Brigadeiro (R$9,30) acompanhados de uma colherzinha com mimo especial.

O tradicional Ovo de Páscoa também aparece em diferentes versões, como o Surpresa (R$68,00), um ovo branco com recheio metade brigadeiro preto crocante e metade brigadeiro branco com farofa de biscoito. Outras opções são o Prestigio recheado de beijinho de coco, o Rosa, com brigadeiro rosa e o Brigadeiro, com brigadeiro tradicional, todos por R$60,00.

Além dos produtos especiais para a Páscoa, que podem ser reservados com antecedência a Brigadeiro aceita encomendas para as já conhecidas tortas e bolos em suas duas unidades até o dia 23/04.

Mais Hamburguers A rede de lanchonetes General Prime Burger abrirá três lojas

neste ano. Além das já anunciadas inaugurações em Campinas, em fevereiro, e em Alphaville, em abril, o grupo fechou contrato com o shopping Iguatemi JK, que ficará pronto em setembro, em São Paulo. “Há grande margem para crescimento. Na Europa e nos EUA, 70% das pessoas comem fora. Em São Paulo, esse número é de 30%, mas está aumentando”, diz um dos proprietários do Prime, Paulo Kress. Para a construção das três unidades, o grupo investirá até R$15 milhões. Com o aumento da classe C, há uma nova cultura de alimentação no país, segundo o sócio de Kress, na rede de lanchonetes, Paulo Barros. “O nosso público não quer só comer, mas usufruir de um ambiente mais cômodo”, diz Barros.

“Frozen” Aquecido Redes de “frozen” iogurte se expandem pelo país. A curitibana

Yoguland planeja para este ano aumentar a sua atuação nas regiões Sudeste, Norte e Centro-Oeste.

Hoje, a empresa possui 21 lojas em operação, sendo 17 delas no sul, e, até março, mais 19 serão inauguradas pelo país. Na rota, Campo Grande, Cuiabá e Belém.

“O nosso objetivo é chegar a cem lojas até o final deste ano”, diz Rafael Soares, sócio da Yoguland. A intercionalização também está nos planos. “No segundo

semestre, já devemos começar em um país da América do Sul. Os mais cotados são Argentina, Chile e Uruguai”. A rede Yoggi, do Rio de Janeiro, pretende fechar

70 novos contratos de franquia neste ano. O foco será o mercado paulista, onde metade das unidades serão abertas. A empresa possui hoje 40 lojas em funcionamento.

Com investimento de R$3 milhões, a Yoggi vai inaugurar neste semestre uma fábrica em Três Rios (RJ), com capacidade para produzir 300 toneladas por mês.

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Setor de Franquias Faturou R$ 75 Bi em 2010

O setor de franquias teve um crescimento de 20% no faturamento em 2010 na comparação com 2009. Segundo

o diretor executivo da Associação Brasileira de Franquias (ABF), Ricardo Camargo, o segmento deve faturar R$ 75 bilhões em 2011, contra 63 bilhões de 2009. O número de unidades franqueadas também aumentou, passando de 80 mil para 90 mil. “A expectativa era um crescimento de 10% em 2010, mas foi de 12%’, explica. Atualmente, o país conta com mais de 1,6 mil redes de franquias.

Lojas de shopping e de rua mantém pontos atrativos

Para atrair consumidor, comerciantes investem em espaços de alimentação e beleza.

Para associação, maioria das lojas de shopping tem “braço na rua” e também precisa manter pontos atrativos. Para segurar o cliente pelo maior tempo possível, lojas de rua de São Paulo investem em uma estratégia já consagrada nos shoppings: oferecer serviços ao consumidor. Na Leroy Merlin da marginal Tietê, zona norte de São Paulo, quiosque de churrasco e lanchonete que também é LAN house estão no estacionamento da loja. São serviços terceirizados. Luís Augusto Ildefonso da Silva, diretor de relações institucionais da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), ressalta que, hoje, a maioria das lojas de shopping tem um “braço na rua” e precisa manter esses pontos de venda também atrativos. O Magazine Luiza oferece, na loja recém-inaugurada na Marginal Tietê, áreas como o “Espaço Beleza”, com serviços de graça-como escova.

E a rede Tok&Stok de móveis e utensílios domésticos, adotou o “Café Design”que vende lanches e pratos rápidos.

ConsultoriaA Consultoria Technomic, especializada no mercado de alimentos

nos EUA, A GS&MD_Gouvêa de Sousa, consultoria nas áreas de varejo, marketing e distribuição, criou uma unidade de negócios no Brasil voltada para o segmento de alimentação fora do lar.

Embalagem VerdeA fabricante americana de alimentos Heinz vai produzir

embalagens para o seu ketchup, que leva o mesmo nome da empresa, a partir da tecnologia desenvolvida e utilizada pela Coca-Cola para o seu “PET verde”. Assim como nas garrafas da Coca Cola, as embalagens da Heinz serão produzidas a partir do etanol de cana.

Sorvete: Guloseima cobiçada por muitos

Pessoas famosas contam suas experiências de histórias afetivas ligadas ao sorvete e costumam deixar boas lembranças dessa guloseima cobiçada por muitos. As histórias com algumas frases dos

famosos dizem: “Detesto pouco sorvete!”; “Pra mim, é o melhor doce que a humanidade inventou”; “Em casa pode faltar arroz e feijão, mas não pode faltar sorvete”; “Voce não sabe chupar, eu não vou

te dar”; “Tomar sorvete e conversar com os rapazes”. DEZ LUGARES PARA TOMAR SORVETE: Bologna; Damp Sorvetes; Feira Moderna; Frutos do Cerrado; Lá da Venda; Mil Frutas; Stuzzi; Taperebá; Vipiteno; Pâtisserie Douce France.

HigieneRubbermaid lança um novo produto no setor de higienização.

Trata-se do Pro Spray Mop, uma diferenciada opção para processos de limpeza, que integra em uma única ferramenta o mop e o aplicador de substância higienizante. Desenvolvido para uso em ambientes de pequeno e médio porte, em especial para cozinhas industriais, tem ampla flexibilidade de uso, sendo indicado também, graças sua eficácia, para consultórios médicos. O Pro Spray Mop é uma ferramenta que contribui no aumento de eficiência no dia a dia da limpeza, garante maior conforte e ergonomia ao usuário, além de oferecer uma capacidade de eliminação de bactérias na faixa de 95%, quando utilizando mops de microfibra.

Armazém Sergio Arno Conhecido por um restaurante requintado (La Vecchia Cucino)

e por uma cadeia de cantinas de grife (La Pasta Gialla),Sergio Arno, chef do Armazém Sergio Arno, uma cozinha rápida

do grupo, em sistema de bufê.Serve, diariamente, no almoço, três saladas, três pratos e três

sobremesas. Também tem uma ilha de massas,produzidas pela sua rotisserie. São preparadas na hora, com duas opções de massas e molhos. Às quartas e sábados,há a feijoada light, com fartura de acompanhamentos. Outra atração é o “frango de televisão”, servido aos sábados.Endereço: ARMAZÉM DO SERGIO ARNO - Rua Iaiá, 83, Itaim Bibi, tel. (11)3073-1748

Comerciante sírio lança um bolinho que une a Síria e o Brasil

Empório especializado em produtos árabes importados e de fabricação artesanal própria, lança uma nova idéia, a coxibe - coxinha com quibe, meio coxinha, meio quibe. A coxinha brasileiríssima - crocante e sequinha é uma receita tradicional, aprimorada em sua cozinha. Ela leva seis tipos de farinha, três na massa e três para empanar. Uma delas é para não deixar o óleo entrar. Agora com o novo lançamento do bolinho, “a coxibe”, une a Síria e o Brasil.

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