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1 GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL COORDENADORIA REGIONAL DE ENSINO DE TAGUATINGA CENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL 21 O PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO DO CEF 21 DE TAGUATINGA/PROEITI COMUNIDADE ESCOLAR: EXERCITANDO A CIDADANIA EM SUA INTEGRALIDADE Perspectiva: Gestão Democrática 2018

O PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO DO CEF 21 DE … · acompanhamento e avaliação do Projeto Político-Pedagógico da escola, em sua dimensão participativa, deve-se, a priori, considerar

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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL

COORDENADORIA REGIONAL DE ENSINO DE TAGUATINGA

CENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL 21

O PROJETO POLÍTICO-

PEDAGÓGICO DO CEF 21 DE

TAGUATINGA/PROEITI

COMUNIDADE ESCOLAR:

EXERCITANDO A CIDADANIA EM SUA INTEGRALIDADE

Perspectiva: Gestão Democrática

2018

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 04

INTRODUÇÃO 09

IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA 13

EQUIPE ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICA 16

ESPAÇO –FÍSICO 20

EQUIPAMENTOS 22

DEMANDAS DE EQUIPAMENTOS MOBILIÁRIOS E

PEDAGÓGICOS 23

UM POUCO DA HISTÓRIA 26

DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR 28

MISSÃO DA ESCOLA 31

PRINCÍPIOS ORIENTADORES 32

OBJETIVOS 37

CONCEPÇÕES PRÁTICO-TEÓRICAS 40

PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO 49

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 52

CRONOGRAMA DE DISCUSSÃO DO PPP 54

PLANO DE AÇÃO / SOE 56

PLANO DE AÇÃO / PROEITI 58

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METAS DA GESTÃO PEDAGÓGICA 62

METAS DA GESTÃO ADMINISTRATIVA 65

METAS DA GESTÃO PARTICIPATIVA 66

METAS DA GESTÃO FINANCEIRA 67

QUADRO DE PROJETOS 68

PLANOS DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA 75

RELATO DE CONTRIBUIÇÕES DE ESTUDANTES PARA O

PPP 85

ANEXOS 86

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APRESENTAÇÃO

Tudo foi calculado, exceto como viver1.

Jean-Paul Sartre

O Projeto Político-Pedagógico é uma construção permanente, de modo que não

há um tempo arbitrariamente definido a ser entregue texto concluso. Todo Projeto está

situado em uma dada realidade mutável, dinâmica e complexa, daí a importância de

levar em consideração o devir presente no modo de andar de quem vive experiências

incalculáveis em termos existenciais. Sartre vive!

Os planos de ação que encorpam o Projeto Político-Pedagógico foram pensados

em conjunto: No primeiro momento, fez-se a discussão com a comunidade escolar com

exceção dos estudantes. Realizou-se uma reunião que teve como pauta esclarecimentos

sobre a nova estrutura da escola: o atendimento da Educação Infantil (2º PE/ 5 anos) e

dos Anos Iniciais com a proposta da Educação Integral de 10 horas; a importância do

encontro para repensar o PPP; a coordenação coletiva como espaço de avaliação dos

êxitos do ano anterior e de repensar a respeito dos Projetos a serem desenvolvidos no

ano vigente, construção e compartilhamento de saberes; formação de grupos de trabalho

para sugerir ações, objetivos, metas, estratégias e avaliação para compor o Projeto da

escola; socialização e discussão das propostas suscitadas nos grupos e consenso mínimo

diante das propostas. Dando sequência ao trabalho pedagógico, os professores

juntamente com os alunos levantaram as expectativas e os desejos do que se esperava da

escola em um período integral. Traçando as primeiras ideias, sugestões e opiniões sobre

todo o funcionamento dessa instituição e sua rotina com várias refeições, a hora do

descanso e oficinas pedagógicas.

O trabalho em grupo teve o respaldo das orientações pedagógicas da SEDF

sobre PPP e coordenação pedagógica nas escolas, resultando no trabalho feito com os

educandos (propostas resumidas) e as planilhas em branco sugeridas na Orientação

Pedagógica (OP) da SEEDF, levando em consideração os anseios da comunidade

escolar.

1 O pensamento de Sartre atende a uma dimensão existencial, em que a pessoa humana é

percebida em sua condição relacional intrínseca pessoa-natureza-cultura. Toda a reflexividade em torno do Projeto Político-Pedagógico abarca um viver para além das representações

matemáticas, mecânicas e estáticas.

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A escola, organizada em Ciclos (Educação Infantil: 2º período; 1º Ciclo: 1º,2º e

3º anos; e 2º ciclo, 4º e 5º anos), vivencia em 2018 e vai consolidando como Centro de

Ensino Fundamental com a Educação Infantil e Anos Iniciais, com a previsão de

mudança breve da nomenclatura. Um dos aspectos da complexidade que a escola vive é

a organização em ciclos, pois exige mudanças substanciais de dimensão sistêmica e nas

subjetividades humanas. A que se falar que hoje vivenciamos também a perspectiva da

educação integral em tempo integral, envolvendo todos os estudantes, aproximadamente

300 (trezentos) e os demais membros da comunidade escolar. Acreditando que:

“Falar de Educação Integral, nos remete à

epígrafe de Paulo Freire: a escola é feita de gente, de

eu e de nós. Não se trata apenas de espaço físico, de

salas de aula, de quadras, refeitórios ou sequer de seu

conteúdo. A escola é um lugar de instrução e

socialização, de expectativas e contradições, de

chegadas e partidas, de encontros e desencontros, ou

seja, um ambiente onde as diversas dimensões

humanas se revelam e são reveladas. ”(Currículo em

Movimento pressupostos teóricos:- SEDF, pág.10)

A parte que compõe a formatação dos planos de ação, em que se explicitam os

diferentes tipos de gestão está consolidada na proposta pedagógica em três dimensões:

gestão de pessoas, gestão de recursos/patrimônio, gestão financeira, gestão

administrativa e pedagógica..

De outra forma, é importante ter uma noção sobre a Educação Infantil e os Anos

Iniciais do Ensino Fundamental, para que haja uma interação menos conflitiva. O texto

Currículo em Movimento da Educação Básica Ensino Fundamental (Pressupostos

Teóricos, pág. 35) ajuda nesse entendimento ao tratar da necessidade de atuação do

poder público e de outros segmentos:

A SEEDF assume seu papel político-pedagógico como todo ato educacional em si o revela, apresentando este Currículo com uma concepção de educação como direito e não como privilégio, articulando as dimensões humanas com as práticas curriculares em direção a uma escola republicana, justa, democrática e fraterna.

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No que tange a dimensão curricular, é primordial termos uma visão mais ampla

sobre na organização das matrizes curriculares, uma vez que foi necessário uma

intervenção pedagógica, visando atividades mais dinâmicas e voltadas a realidade dos

alunos. Mediante o esforço coletivo que vai dando nova forma ao ato de educar, ainda

que enfrentado desafios pessoais, culturais e educativos, acredita-se na possibilidade de

um currículo que contemple o mundo em movimento, fazendo valer na prática o

currículo em movimento. Dessa forma, a organização curricular dever ter, em nosso

tempo, novo formato e concepção, como lembra o texto (idem, SEEDF, p.16):

A organização curricular deve proporcionar a discussão e reflexão

da prática pedagógica para além da sala de aula, ampliando-a a toda unidade escolar e sua comunidade, como exercício de planejamento

coletivo e de ação concretizadora da proposta pedagógica; uma

educação para além da escola, que busque ensinar na perspectiva de

instigar, provocar, seduzir o outro para o desejo de aprender, por meio de relações que possam ser estabelecidas entre conteúdos e a

realidade dos estudantes.

Vale destacar que a organização curricular na escola que adota o Ciclo de

Aprendizagens, rompe com o paradigma da atuação metódica e epistemologicamente

com os mesmos instrumentos de uma escola seriada, onde tempo e espaço dialogam

com os objetos do conhecimento deixam de ser isolados, estandardizados e estanques

para constituir em elementos mediadores do conhecimento, tendo em vista que o

conhecimento é dinâmico, onde o professor utiliza de todas as estratégias propostas

desse sistema.

Nesse patamar de compreensão, muda-se o conceito de conteúdo, espaço, tempo,

avaliação, conhecimento, ação pedagógica, aprendizagem, cultura, interdisciplinaridade,

transversalidade e transdisciplinaridade. Tudo isso requer e exige da comunidade

escolar e do poder público, ações conjuntas para que haja uma qualidade de fato

socialmente referenciada.

Tal concepção não deve ser confundida com paternalismo, mas está relacionada

às qualidades educativas dos recursos disponibilizados, respeitando as fases em que

cada pessoa se encontra; características próprias da idade e suas necessidades

significativas. Reconhecer as especificidades pode ser vetor de mudança de postura

diante dos educandos que vivem diversas realidades.

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O P.P.P do CEF 21 está em construção permanente, pois se propõe a ser

caminho aberto e travessia para novas propostas educacionais. Respaldamos nossos

esforços em direcionarmos o crescimento cognitivo e pedagógico da nossa clientela. E

na esteira do pensamento de Sartre possamos viver sem medida, buscando formas de

viver intensamente cada tempo, espaço e circunstância que nos depara no dia a dia.

TEMOS UMA ÓTIMA NOTÍCIA!

FOI LIBERADA UMA VERBA PARLAMENTAR QUE REALIZARÁ O SONHO DE TERMOS UMA QUADRA COBERTA.

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TEXTO-BASE-REFERÊNCIA PARA REFORMULAÇÃO,

EXECUÇÃO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CEF 21 DE

TAGUATINGA

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INTRODUÇÃO:

Gosto de ser gente porque, mesmo sabendo que as condições

materiais, econômicas, sociais, políticas, culturais e ideológicas em que nos achamos geram quase sempre barreiras de difícil

superação para o cumprimento de nossa tarefa histórica de mudar o mundo, sei também que os obstáculos não se eternizam.

Paulo Freire. Pedagogia da autonomia, p.54.

O Centro de Ensino Fundamental 21 exprime bem o novo desafio

que os profissionais da educação assumem em 2018, sendo precursora em

Taguatinga de atendimento em período integral à Educação Infantil (2º Período)

e Anos Iniciais. Ao traçar ações, metas, objetivos, estratégias e processos de

acompanhamento e avaliação do Projeto Político-Pedagógico da escola, em sua

dimensão participativa, deve-se, a priori, considerar a complexidade pedagógico-

administrativa em andamento.

Do ponto de vista metodológico, a Orientação Pedagógica (SEEDF,

2014) apresenta uma contribuição basilar no contexto de reflexividade e

praticidade administrativo-pedagógica da escola na perspectiva do Projeto

Político Pedagógico, contribuindo de forma significativa para a superação das

dificuldades que o aluno trás consigo, assim evidenciado:

Há uma importância do processo de construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico da escola que tem na Coordenação Pedagógica, o espaço-tempo primordial para essa construção. Não um projeto como documento elaborado para atender a cobranças institucionais, numa perspectiva meramente burocrática que corrobora a alienação, mas como documento resultante de um processo coletivo de avaliação, estudo, reflexão, discussão, escrita e reescrita, principalmente, de decisão democrática.

O texto base é uma sugestão preliminar e aberta a discussão coletiva que surge

em um contexto estrutural de um Centro de Ensino Fundamental que opera com a

oferta da Educação Integral de 10h com as modalidades: Educação Infantil ( 2º Período

e Anos Iniciais).

Pensar o Projeto Político-Pedagógico nesse novo cenário administrativo-

pedagógico coloca em destaque a necessidade de entendimento de como lidar com

crianças, observando suas identidades, convivências, conflitos intrapessoais,

interpessoais e todo o universo infantil. Os profissionais da educação são interpelados a

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familiarizar-se com essa nova estrutura, a fim de levar a cabo os quatro lados da

educação: pública, gratuita, democrática e de qualidade sociocultural. O conhecimento

de causa e da cultura moderna mutável é fundamental para atingir esses lados da

educação.

A construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico, bem como a articulação

da educação integral (dimensão qualitativa, intencionalidades, intensidade dos

momentos...) e de outros programas e subprojetos acabam sentindo o impacto de duas

complexidades: a da ausência de recursos e pessoas para uma práxis qualitativa e a

variedade de nível de idade/série que torna o trabalho mais específico e ao mesmo

tempo abrangente ao considerar as particularidades, singularidades e a totalidade.

Atuar nesse contexto, independente da situação (educadores sociais, readaptado,

voluntariado, efetivo, contrato temporário...), exige, a rigor, a interseção entre

corresponsabilidade e compromisso. Entretanto, as adversidades são pontos de reflexão,

enfrentamento e superação, onde a comunidade escolar visa trabalhar efetivamente para

superar os obstáculos que nos são impostos dia a dia.

O texto em evidência pretende ser um ponto de partida para provocar novos

aportes em um contexto participativo e interativo, quando será oportunizado um

planejamento/agendamento para a discussão da comunidade escolar. Os encontros com

os profissionais da educação e com pais, mães e/ou responsáveis não será para

apresentar ideias e fechar consenso. Trata-se de um material a ser apreciado, acrescido e

suprimido, a depender da participação dos diversos segmentos que ajudam a escola a

obter resultados qualitativos do ponto de vista social, político, ético, administrativo,

cultural e pedagógico.

Ao pensar um texto-base-referência, se respeita a trajetória histórica da

comunidade escolar que traduz a inexistência de tábula rasa em educação. Partindo

desse pressuposto pode-se constatar que o novo Projeto Político-Pedagógico que vai

tomando forma e conteúdo, parte sempre do já existente e vivenciado em 2008, 2010,

2014, 2015, 2016, 2017 e 2018 em que os sujeitos educativos e de saberes, cada um ao

seu modo, reeditarão o texto para uma práxis mais congruente com a realidade. Não há

muita novidade. O que há é o desejo de fazer a diferença com as condições reais que se

têm e os compromissos e responsabilidades assumidos no interior da escola. Sendo

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assim, adota-se nessa reflexão o que afirma a Orientação Pedagógica (SEEDF,

2014:10), ao enfatizar que:

O Projeto Político-Pedagógico, construído coletivamente, fortalecerá as escolas em busca do cumprimento da sua função social de garantir

o acesso aos conhecimentos sistematizados ao longo da história da humanidade em articulação com os diferentes saberes construídos

pelos sujeitos em espaços sociais diversos.

Essa percepção deixa evidente uma preocupação com a dimensão participativa,

quando se pensa, decide e age em parceria e em conjunto. Nesse patamar de

compreensão não se adota a ideia de conjunto em termo de quantidade, mas da

qualidade do envolvimento com a coisa pública, de modo a dar um novo contorno a

velhas demandas.

A formulação do Projeto Político-Pedagógico, no âmbito do modo de pensar dos

profissionais da educação do CEF 21, vem externar, em primeira ordem que não há um

tempo fechado para entrega de um P. P. P, uma vez que o mesmo é construção

permanente, embora seja indispensável um ponto de partida.

Desse modo, alguns passos serão percorridos, metodicamente, para atingir o

objetivo precípuo, o de oportunizar a participação de todos os segmentos da comunidade

escolar. Sendo assim, a Orientação Pedagógica SEEDF (idem, p.11) expressa bem essa

iniciativa: primeiro passo composição de uma equipe organizadora: diretor, vice-diretor,

supervisor administrativo, carreira assistência à educação, coordenador pedagógico,

orientador educacional e outros.

A equipe definiu a metodologia e planejamento para a construção coletiva, já

podendo partir do texto – base - referência, apreciar e sugerir novos aportes. No segundo

passo, após instituir equipe, organiza-se um cronograma de atividades datadas com base

na estrutura do P. P. P, ou seja, delimita-se uma estrutura de colaboração coletiva

(esquema) a ser trabalhado, seguindo cada aspecto que compõe o arcabouço teórico-

metodológico do Projeto. O terceiro passo, em nível metodológico é o da apresentação

das orientações (modo de caminhar) na direção do PPP aos profissionais da educação da

escola para apreciação e sugestões. Nessa reunião outras pessoas podem compor a

equipe de organização. Como quarto passo, indico o agendamento com pais, mães e/ou

responsáveis para fazer a discussão do PPP, tendo o texto-base como referência.

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A comissão organizadora tem como missão assegurar e garantir a democracia

participativa, atendendo aos princípios da Lei de Gestão Democrática Nº 4.751, de 07 de

fevereiro de 2012. O trabalho colegiado deve ser um imperativo ético fundamental no

trato das atividades pensadas, executadas e avaliadas no âmbito da escola.

Ao traçar um texto – base - referência a ser discutido pela comunidade escolar,

torna-se urgente apresentar um cronograma de reuniões e atividades com todos os

segmentos, quais sejam Professores/as e Carreira Assistência à Educação, pais, mães

e/ou responsáveis, estudantes e Conselho Escolar.

Do ponto de vista prático, o Projeto Político-Pedagógico possui desdobramentos

significativos, entre os quais a incorporação de planos de ação. Os planos encorpam o

P.P.P e dão praticidade ao mesmo, por isso a necessidade de cada segmento

grupo/equipe traçar linhas de ação, a exemplo do Conselho Escolar, Coordenação

Pedagógica, Readaptados, Orientação Educacional, Serviço de apoio à aprendizagem,

Supervisão Pedagógica etc. Ademais, o Plano de ação deve partir de uma realidade

diagnosticada – antecedentes históricos e situação atual, bem como criar novas

estratégias de intervenção, tendo por base os maiores problemas identificados.

A estrutura do Projeto Político-Pedagógico baseia-se na O.P da Secretaria de

Estado de Educação do Distrito Federal, disponibilizada para a formatação

metodológica do texto. Cada passo tem o seu desdobramento prático-teórico

considerando a complexidade, desafios e possibilidades.

O texto tem como estrutura básica a seguinte formatação: apresentação,

introdução, identificação da escola, caracterizações do espaço físico, equipamentos

imobiliários existentes, equipamentos imobiliários e recursos pedagógicos previstos

(demandas), corpo administrativo-pedagógico, funcionários/as, um pouco da história,

diagnóstico da realidade escolar, missão da escola, princípios orientadores das práticas

pedagógicas, objetivos, concepções prático-teóricas, estratégias de avaliação, referencias

bibliográficas, cronograma de atividades para a continuidade da formulação do PPP,

planos de ação e contribuições dos estudantes para o PPP.

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1. Identificação da Escola:

Nome da unidade escolar Centro de Ensino Fundamental 21 de Taguatinga

CNPJ 02137662/0001-33

Código da Escola 097032109625

Endereço EQNL 28 ÁREA ESPECIAL 27 – Taguatinga Norte / DF

CEP 72161-280

Turno Integral (7h30 às 17h30)

Telefone 39018246

Email Funcional

[email protected]

[email protected] (proeiti2018)

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2. Caracterização do espaço físico, funcionários e

recursos pedagógicos

2.1. Equipe administrativo-pedagógica:

Função Nome

Diretora MARIA REGINA MARTINS ROHRER M. GOMES

Vice-diretora LUCIANA FERREIRA DE MORAES TAKAHASHI

Supervisora Pedagógica PAULO ROBERTO NOVATO DE CARVALHO

Chefe de Secretaria VERÔNICA MARTINS PEREIRA

Coordenadores pedagógicos dos Anos Iniciais e

Educação Infantil

ALEXANDRA CLÁUDIA PEREIRA

RAYANA DIAS DE OLIVEIRA NUNES

MARCILIO PROVAZI PESCI FILHO

Orientadora Educacional MARIA JOSÉ DA COSTA DA SILVA

Serviço de Apoio à Aprendizagem SUENE TOMIKO FUJITA

Apoios Pedagógicos GLAUCIA GOMES GUEDES

CRISTIANE DE SOUZA SANTANA

Apoios administrativos SUZANA SANTOS SOUSA

FRANCISCO GIEZE SOARES DE MATOS

Sala de leitura ALICE FERREIRA DIAS VIEIRA

MARCIA MODESTA DE ARAUJO

Apoios Técnico-pedagógicos

MARILDA MARTINS DOS SANTOS

ISABEL COSTA MARINHO

FERNANDA PEDROSA DA SILVA

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DAURINEIA GONCALVES DE REZENDE

FERNANDA APARECIDA SIQUEIRA

MARIA APARECIDA ALVES

VERA LUCIA PEREIRA DA SILVA

ROSANGELA MARIA G. TEIXEIRA

Laboratório de Informática Regente: VALERIA FELIX DE ALMEIDA

Apoio: MARCUS ROGÉRIO PEREIRA

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Relação dos Servidores do CEF 21 DE TAGUATINGA/ 2018

SERVIDORES EFETIVOS CEF 21 - 2018

NOME MATRÍCULA ADMISSÃO D. N.

ABIMAEL BESERRA ALVES 239.847-8 07/03/2018 03/05/1987

ADILEIA MARIA LEITE 216.788-3 16/02/2011 05/06/1977

ALESSANDRA ALVES BARBOSA LUCENA 200.487-9 18/05/1999 07/05/1977

ALEXANDRA CLAUDIA P. DOS S. SILVA 48.358-3 05/03/1993 27/10/1971

ALICE FERREIRA DIAS 211.023-7 06/02/2007 20/04/1977

ALINE COSTA ALMEIDA MARTINS 208.106-7 01/06/2005 31/03/1983

ANA MARTINHA DOS SANTOS 66.634-3 26/04/1989 25/06/1970

ANALIA LOURENCO GUIMARÃES 228.421-9 14/07/2014 26/04/1978

CONCEIÇÃO ELIZABETE F. DE ALMEIDA 49.280-9 03/05/1993 26/12/1962

CONCEIÇÃO ROCHA FIGUEIREDO 21.735-2 18/01/1994 06/10/1949

CREUZENI RODRIGUES 40.707-0 16/03/1990 20/07/1956

CRISTIANE DE SOUZA SANTANA 43.711-5 24/04/1991 27/02/1972

DAURINEIA GONÇALVES DE REZENDE 200.661-8 26/07/1999 29/01/1964

EMANUELLA FONTES NUNES 229.560-1 14/07/2014 22/08/1989

ÉRICA DAIANE NOVAES CARVALHO 228.310-7 14/07/2014 13/04/1986

FABRICIA OLIVEIRA DE ARAUJO 219.887-8 14/07/2012 21/12/1980

FERNANDA APARECIDA S. SANTOS 222.659-6 26/02/2013 01/12/1985

FERNANDA PEDROSA DA SILVA 30.119-1 25/06/1996 14/04/1972

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GISELE CORREA FIALHO DE ALMEIDA 208.529-1 06/07/2005 14/12/1982

GLAUCIA GOMES GUEDES 35.308-6 09/01/1998 20/04/1974

IÉVORA GILMARA DE FONSECA SANTOS 229.146-0 14/07/2014 07/10/1986

ISABEL COSTA MARINHO 40.264-8 14/03/1990 06/05/1961

KEILLA COELHO RAMOS 239.274-7 28/02/2018 04/05/1978

LUCIANA FERREIRA DE M. TAKAHASHI 24.126-1 03/06/1994 24/07/1975

MARCIA MODESTA DE ARAÚJO 36.435-5 21/01/1998 03/01/1975

MARCILIO PROVAZI PESCI FILHO 228.417-0 14/07/2014 06/03/1986

MARCUS ROGÉRIO PEREIRA 25.602-1 23/11/1994 18/07/1970

MARIA AMELIA SILVA FILHA 300.572-0 13/03/2000 02/01/1968

MARIA APARECIDA ALVES 24.450-3 16/06/1994

MARIA APARECIDA C. DE SOUZA 69.210-7 21/11/1989 11/02/1961

MARIA JOSE DA COSTA DA SILVA 34.140-1 27/02/1968 14/10/2007

MARIA REGINA ROHRER MARTINS GOMES 48.267-6 14/03/1993 01/05/1961

MARILDA MARTINS DOS SANTOS 68.396-5 04/09/1989 29/08/1962

PAULO ROBERTO NOVATO DE CARVALHO 216.283-0 31/01/2011 04/09/1985

RAYANA DIAS DE OLIVEIRA NUNES 222.246-9 21/02/2013 20/04/1988

RITA DE CASSIA CORREIA DE AZEVEDO 175.285-5 09/02/2009 01/05/1978

ROSANGELA MARIA G. TEIXEIRA 20.924-4 16/09/1993 01/03/1954

SELMA LEITE DE SOUZA 213.951-0 26/03/2010 31/08/1983

SUENE TOMIKO FUJITA 29.826-3 14/06/1996 24/11/1977

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DEMAIS FUNÇÕES FUNDAMENTAIS:

Atividades Terceirizado ou

CAE

Profissionais fundamentais para o bom

desenvolvimento da rotina escolar

Atividades de Conservação e

Limpeza

SERVEGEL ELIZABETE LIMA DOS SANTOS

SERVEGEL DALVENICE MELO LINHARES

SERVEGEL MAGNA METUZALA DE O. C. AREBA

SERVEGEL MARLENE GOMES CORDEIRO

SERVEGEL MARIA LUCIA DE CARVALHO

SERVEGEL VANESSA CARVALHO DE SANTANA

SERVEGEL GEISILLANE ALVES DE SOUZA

SERVEGEL JANAINA SEBASTIANA BORGES

Atividades de Portaria

SEDF CONCEIÇÃO ROCHA FIGUEIREDO

SEDF MARINEIDE MARIA DE OLIVEIRA SILVA

SEDF CREUZENI RODRIGUES

SEDF CONCEIÇÃO ELIZABETE F. DE ALMEIDA

SUZY DOS SANTOS REINERT 229.483-4 14/07/2014 27/02/1985

VALERIA FELIX ALMEIDA 226.638-5 10/02/2014 03/10/1976

VANESSA ALVES TORRES 222.379-1 22/02/2013 16/08/1981

VERA LÚCIA PEREIRA DA SILVA 22.189-9 25/01/1994 13/01/1966

VERONICA MARTINS PEREIRA 225.541-3 13/03/1995 02/08/1973

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Atividades de Copa e

Cozinha

CONFERE EDEGILZA DE SOUZA E SILVA

CONFERE IRTES PEREIRA GUIMARÃES

CONFERE MARI GONÇALVES DA SILVA

SEDF MARIA APARECIDA ALVES

SEDF VERA LÚCIA PEREIRA DA SILVA

Atividades de Vigilância

CONFEDERAL JOSÉ MARIA CAETANO JUNIOR

CONFEDERAL FRANCISCO ANTONIO PEREIRA DE SOUSA

CONFEDERAL DEIVERSON ALMEIDA DE SANTANA

CONFEDERAL WILSON P. DE SOUSA COSTA

Atividades de Monitor

SEDF ABIMAEL BESERRA ALVES

SEDF SELMA LEITE DE SOUZA

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2.2. Espaço físico

Tipo

Quantidade

Banheiros

06

Laboratório de informática

01

Sala da Coordenação Geral ( equipe)

01

Sala do Administrativo

01

Direção e Mecanografia ( ambiente formado por divisória)

01

Sala de leitura, Orientação Educacional e Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem.

(sala com DIVERSAS divisórias)

01

Copa

01

Salas de aula

13

Cantina

01

Secretaria

01

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Sala dos professores

01

Quadra 01

Depósito 01

Sala dos servidores da C. Assist 01

Espaço das hortas 01

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2.3. Equipamentos mobiliários tecnológicos existentes

Tipo Quantidade

Computador 13

Impressora 03

Estabilizador 13

Switch (rede) 02

Roteador 01

Projetor 01

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2.4. Equipamentos mobiliários e recursos pedagógicos

previstos com urgência - demandas

Tipo Quantidade

Aparelho de ar condicionado 12000 btus 03

Aparelho de Som 13

Aparelho DVD 13

Aparelho Telefônico 05

Armário de 2 portas alto (190cm de altura) 08

Armário de 2 portas baixo (80cm de altura) 08

Armário Escaninho 12 portas 04

Arquivo de Aço com 04 Gavetas 06

Balança eletrônica 30Kg (alimentos) 01

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Bebedouro Elétrico 02

Mesa de Aço 03 gavetas 02

Cadeira Longarina 3 lugares 15

Caixa Amplificada 02

Calculadora Eletrônica 3

Computador 06

Copos 350

Mesa Reunião Oval para 12 lugares 01

Colheres 350

Cortador de Legumes 01

Duplicador Elétrico 01

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Freezer 01

Geladeira 01

Impressora 02

Pratos 350

Liquidificador Industrial 01

Moedor de Carne Industrial 01

Quadro branco 01

Ventilador Pedestal 06

Estabilizador 06

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3. Um pouco da História:

Toda memória é um resgate histórico. Ajuda na compreensão do presente e

projeção para o futuro. Entretanto, não basta fazer memória, nem resgatar

acontecimentos. É importante que se veja o passado como patrimônio tempo-espacial

marcado por ricas experiências de vida que podem ser rediscutidas e apropriadas em

suas positividades.

Adentrar na experiência vital da então Escola Classe 48, hoje, CEF 21 DE

TAGUATINGA abarca uma densidade de sentidos que faz da escola protagonista e

porta-voz de uma memória criativa. É com essa percepção que se delineia sucintamente

aspectos dessa historicidade que se faz com pessoas condicionadas em determinado

tempo, espaço e circunstâncias. Como a história não estaciona, mas é dinâmica, segue

um pouco do modo de caminhar a partir do Projeto da Escola Classe 48 de 2008,

reformulada em 2010, explicitamente em alguns trechos que elucidam essa plataforma

discursiva.

A Escola Classe 48 de Taguatinga foi criada em 28 de fevereiro de 1985, através

da Resolução 1360, pelo Secretário de Educação Senador Pompeu de Souza e pelo

Governador do Distrito Federal Sr. José Aparecido de Oliveira. O início das atividades

escolares ocorreu, no dia 10 de junho de 1985, ocorrendo a inauguração oficial da

Instituição Educacional em 12 de julho do mesmo ano.

Aos 32 anos de atividade administrativo-pedagógica, a escola em evidência já

nasceu com feição de provisoriedade. Atendia uma clientela de 700 (setecentos) alunos

de 1ª e 6ª séries. Sua estrutura era de zinco e foi criada em caráter emergencial para

atender a comunidade da QNL, comunidade de baixo poder aquisitivo, com história de

vida de sacrifícios, desajustes sociais, falta de oportunidades, tanto sociais como

profissionais, o que desestimulava sobremaneira o interesse e a busca de realização de

projetos de vida.

Pela história da própria localidade (Nova QNL) intitulada de chaparral com forte

ranço de estereotipia, dá para perceber a situação de vulnerabilidade socioeconômica da

comunidade, em que pese o crescimento paulatino das condições de vida.

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Do ponto de vista da gestão escolar, em 1985, como se percebe, não havia a Lei

de Gestão Democrática, sendo nomeado por meio de indicação e não por eleição direta,

como no caso da Lei Nº 4.571, de 07 de fevereiro de 2014.

Há 32 anos (trinta e dois) anos a Escola Classe 48, hoje CEF 21 de Taguatinga

vem formando gerações acreditando que a escola deve ser muito mais que uma

transmissora de conhecimento, mas um espaço de convivência e construção de valores.

Um local onde cada aluno seja estimulado a pensar e a desenvolver laços de amor,

solidariedade, sendo de justiça e respeito para que se torne um indivíduo capaz de

compreender e transformar a realidade em busca de um mundo mais justo.

Mediante a realidade de vulnerabilidade socioeconômica da comunidade local, a

escola buscava, nesse contexto, da melhor maneira e com as possibilidades, interagir

com as famílias de sua clientela, buscando realizar atividades de dimensão cultural

como: (hora cívica, filmes educativos), jogos esportivos (jogos estudantis), cursos

profissionalizantes (comunidade e alunos), campanha de cunho social e doações. Alguns

projetos fazem parte do percurso histórico dessa comunidade escolar, entre os quais

alimento saudável, brincar e aprender na escola, conhecimento da cultura indígena,

corrida literária, feira cultural, momento cívico e datas comemorativas, sacolinha da

cultura, sala de leitura Stella Mares Resende, vamos florir a nossa escola, vivendo

valores na escola – inclusão e escola integral.

Hoje, no contexto do ano de 2018, depara-se com uma discussão em torno da

reformulação do Projeto Político-Pedagógico, em que a comunidade escolar fará uma

parada para traçar planos de ação considerando a conjuntura atual com suas dificuldades

e possibilidades. Desde o ano letivo de 2016, o CEF 21 de Taguatinga oferece as

modalidades : Educação Infantil e Anos Iniciais em período integral de 10 horas.

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3. Diagnóstico da realidade escolar

O diagnóstico em uma Unidade Pública de Ensino é essencial, pois ao saber o

que se tem como limites e possibilidades, engendra-se um novo método e uma nova

plataforma de ações, possibilitando alterações de situações indesejadas. Entretanto, a

parceria responsável dos sujeitos que interagem nos processos administrativos e

pedagógicos da escola. O diagnóstico é necessário por retroalimentar ações e

pensamentos, confrontando a realidade existente com causas produzidas no interior da

historicidade.

As realidades diversas presentes em nossa sociedade como o desemprego, a falta

de oportunidades no âmbito profissional, uma nova estrutura familiar, um novo conceito

de indivíduo, indicam a necessidade de considerar essas mudanças para agir de forma

diferente da prática pedagógica de décadas atrás. São as mutabilidades em todas as

esferas da vida humana que provocam a um diagnóstico que de fato liberte e emancipe.

Simultaneamente, a família sofreu mudanças: diminuiu o número de filhos por

casal, o casamento tomou-se instável; as famílias se reestruturaram de maneiras

diversas. A relação da família e a escola sofre mudanças nas mesmas proporções, e o

afastamento familiar da instituição ocorre pela insegurança dos valores transmitidos por

ambas. Há uma ambiguidade muito real quando se fala e vive modelo de família, de

escola e de sociedade.

Diante das várias transformações que ocorrem na sociedade, torna-se difícil para

todas as pessoas terem uma orientação consistente sobre que rumo dar para a sua vida.

Convive-se no Distrito Federal e no Brasil uma crise de expectativas e de orientação,

carecendo de um novo olhar dos profissionais da educação, da família, lideranças

religiosas e políticas, movimentos sociais e sindicatos sobre essa realidade.

É fundamental, portanto, que a escola e a família se encontrem na sintonia mais

estreita possível, na busca de soluções para promover a vida digna de todas as pessoas,

principalmente a dos estudantes em processo de crescimento e desenvolvimento.

Há aspectos significativos em meio ao caos, entre os quais, a garantia do acesso

à escola das pessoas com deficiências, a universalização do ensino, a lei de gestão

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democrática, no caso do GDF, a extensão dos livros e merenda escolar aos estudantes do

ensino médio, a paulatina melhoria salarial de docentes, etc. É bem verdade que ainda

precisa melhorar muito, o que depende da luta conjunta.

Atualmente, o Centro de Ensino Fundamental 21 atende a um total de 300

(trezentos) estudantes, com uma jornada de 10 (dez) horas, em turno diurno com as

modalidades: Ensino Fundamental de 9 anos- Anos Iniciais: do 1º ao 5º e Educação

Infantil: 2º período. O professor trabalha em regime de 08 (oito) horas diárias, 40

(quarenta horas/semanais), sendo 05 (cinco) horas destinadas à regência e as outras 03

(três), destinadas a coordenação pedagógica (coletiva, setorial, individual).

Os tempos e espaços de acordo com a Educação Integral em Tempo Integral

estão organizados da seguinte forma: os estudantes entram às 7h30 e são recebidos com

o café da manhã. Estudam com o 1º professor regente até às 12h30. Vale lembrar que

durante esse período os alunos lancham e participam do recreio e de um cronograma de

atividades planejadas pelo professor regente e coordenação pedagógica; dentre as

atividades podemos citar: aulas de Educação Física ( Educação com Movimento), vale

ressaltar que em pleno 2º bimestre de 2018, ainda estamos sem esse professor;

Almoçam acompanhados dos professores e educadores sociais .

Dando sequência, às 12h30min inicia-se com o 2º professor regente, o momento

do descanso. Caracteriza-se por um período de ócio, com a duração de 50 min. Após

esse momento retomam-se as atividades planejadas pelo professor regente observando o

cronograma de atividades desenvolvidas pelos Educadores Sociais Voluntários.

Encerram-se as atividades às 17h30.

Apesar dos esforços dos que atuam nesse programa, falta a contrapartida da

SEEDF no que tange aos recursos pedagógicos e equipamentos necessários para

qualificar as atividades. Esperamos que em breve alcancemos plenamente todos os

princípios da Educação Integral, constante no Currículo em Movimento da SEEDF:

Integralidade, Intersetorialidade, Transversalidade, Diálogo Escola Comunidade,

Territorialização e Trabalho em Rede.

É importante ressaltar que as nossas concepções pedagógicas procuram

identificar as dificuldades encontradas, redefinindo, o papel da escola e sua função

social, propondo estratégias que respeitam a individualidade e as especialidades de

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todos. Buscando dinamizar o currículo com uma ação pedagógica intencional, criativa e

ousada, tendo a avaliação como fator sinalizador do desenvolvimento pleno da

instituição escolar.

O educando inserido no contexto desta comunidade, chega à escola com grande

dificuldade de aprendizagem, desmotivado e ao mesmo tempo sequioso do aprender.

Em função desses desajustes a formação psicossocial desse educando é profundamente

prejudicada, o que leva o mesmo muitas vezes à exclusão ou substituir o aprendizado

em função de outros interesses que podem comprometer a sua vida adulta.

Do ponto de vista geográfico, a escola localiza-se em zona urbana, na Região

Administrativa III, cuja cidade foi desqualificada pelo termo estereotipado

(CHAPARRAL). A dita invasão da chaparral assumiu o lugar de Nova QNL, dada a

visão preconceituosa e distorcida sobre ocupações. Além dessa comunidade, atendemos

a demanda da 26 de Setembro e da Vila São José que também boa parte das crianças

apresentam dificuldades de aprendizagem.

Muitos problemas circundam a escola, sendo alguns muito evidentes e que

carecem de uma ação conjunta e articulada em rede para buscar soluções e trabalhar

medidas de prevenção, tais como: pedofilia, uso de drogas, carência de alimentação de

alguns estudantes, filhos que são forçados a serem independentes dos pais (ausência dos

pais no lar). Filhos de pais presidiários e ex- presidiários, alcoolismo, ausência do pai

(ou responsável) na escola. Percebe-se o preconceito e a estereotipia com a situação de

empobrecimento, crianças são usadas para passar drogas e expostas a conteúdos

pornográficos e /ou impróprios. As crianças são atendidas pelo Serviço de Orientação

Educacional, ora por casos momentâneos, ora por problemáticas que necessitam de um

maior acompanhamento. Há também temáticas que são tratadas por meio de projetos

tais como: Bullying, pedofilia (Prevenção) e outros.

No que se refere ao Serviço Especializado de Apoio a Aprendizagem (EEAA),

faz-se um trabalho de acompanhamento de estudantes com deficiências com diferentes

áreas de atuação como Déficit Intelectual (DI), Distúrbio de Processamento Auditivo

Central (DPAC), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Outras

Necessidades (ON).

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5. Missão da Escola:

A educação é um processo dinâmico que deve propiciar a mobilidade e

ascensão social, a elasticidade do pensamento e uma ação coerente com o modo de

pensar. Educar é ato político-social, por isso o indivíduo aprende dentro e fora da

escola. inserindo-se de maneira consciente, orientando-se por uma educação

emancipadora. A missão é resgatar a função social da escola, tornando-a construtora e

mantenedora de valores inalienáveis e que possibilite a construção coletiva de um

mundo humanamente possível, tendo como pilar os seguintes valores: a esperança, a

solidariedade, o amor e a justiça.

Nesta perspectiva, a escola para exercer essa função social precisa possibilitar o

cultivo dos bens culturais e sociais, considerando as expectativas e necessidades de

sua comunidade escolar: estudantes, profissionais da educação, pais, mães e/ou

responsáveis que estejam envolvidos diretamente no processo educativo.

O Centro de Ensino Fundamental 21 de Taguatinga visa propiciar ao estudante

a compreensão crítico-analítica da realidade e dos próprios objetos do conhecimento,

de maneira que se perceba como agente que imprime significado e praticidade diante

do que se estuda. Assim, além de ter a escola como missão problematizar o saber

universal e prescrito, tem também, a de proporcionar condições para transformação

pessoal e social. A função primeira da escola é criar condições para que o estudante,

por meio do conhecimento sistematizado, disponha de instrumentos necessários para o

exercício pleno da cidadania ativa e o alcance da autorrealização.

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6. Princípios orientadores das práticas pedagógicas.

O Centro de Ensino Fundamental 21 de Taguatinga tem como eixo norteador à

“Educação e a Cidadania: construindo valores na escola e na sociedade” , que objetiva

aprofundar ações educativas que levem à formação ética-moral, estética, político-social

e cultural da comunidade escolar.

Trata-se de uma proposta permanente, onde a escola construa e realize um

trabalho que possibilite o desenvolvimento da autonomia moral, da reflexão da ética,

voltada às metas idealizadas, consolidando práticas pedagógicas que conduzam à

consagração da liberdade, da convivência pessoal e social baseadas no respeito, na

democracia, na solidariedade humana e na promoção da inclusão social.

A efetivação da cidadania exige o usufruto de direitos inalienáveis, como

também o exercício dos cinco pilares do processo educativo: aprender a pensar,

aprender a fazer, aprender a ser, aprender a conviver e aprender a respeitar. É

função social da escola, ensinar e agir fundamentada nos princípios da democracia, na

ética da responsabilidade social, do interesse coletivo e na promoção dos direitos

humanos. Sendo assim, pauta-se a vida da escola em quatro princípios norteadores da

práxis educativa, que são os: EPISTEMOLÓGICOS, DIDÁTICOS, PEDAGÓGICOS,

ÉTICOS E ESTÉTICOS.

Em relação à dimensão epistemológica, a educação possibilita ao ser humano,

em sua permanente busca do conhecimento, uma relação de autonomia com o mundo

em que vive. Para tanto deve ser trabalhada habilidades e competências que favoreçam

os fatores ora citados. Conhecer é, portanto, o grande motor do desenvolvimento da

pessoa humana, acompanhado de uma sensibilidade humanitária e respeitosa. Há

conhecimento quando ocorre o fenômeno da apreensão significativa do objeto

cognoscível. Conhece-se também por meio da relação pessoa – natureza - cultura, pela

fé, mitos, sinais e símbolos, religiosidades etc. Não há um saber a mais ou a menos, nem

analfabetismo puro, pois o ser humano é capaz de fazer diversas leituras do e no mundo.

Nessa perspectiva, as habilidades e competências são trabalhadas livres de

dogmatismo e fundamentalismo epistemológico, moral, político, religioso e científico.

Quando se fala de conhecimento, considera-se também a bagagem cultural que o

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estudante leva para a escola, sendo o processo educativo formal o lugar que possibilita

ampliar os saberes não prescritos.

O sentido que se dá ao conhecimento é o de desenvolver no estudante um

constante olhar indagador dos eventos históricos, buscando sempre explicações e

informações que o auxiliem na construção de novos e mais profundos níveis de

consciência. Acredita-se que o aprendizado seja algo que se faz dentro e fora da escola,

não podendo sobrecarregar o espaço de educação formal nem transformá-la em

salvacionista e messiânica. Aprende-se com a vida em curso, da mesma forma que se

aprende na escola.

As dimensões didáticas e pedagógicas possuem contornos sociais, políticos,

econômicos e éticos. Saber ensinar com desenvoltura e conduzir o processo educativo a

partir de uma Paidéia (a cultura construída a partir de uma educação criativa, crítica,

emancipatória e revolucionária) ajuda na melhoria da qualidade formativa, na

mobilidade social e na promoção da dignidade humana.

Um dos principais desafios atuais de nossas escolas é fazer com que as crianças

permaneçam e consigam concluir os níveis de ensino em idade adequada, e também

tenham os seus direitos educativos atendidos quais sejam o acesso, a permanência e o

sucesso na escola. É desafiante imprimir valores inalienáveis no processo educativo

formal em sociedade com profunda crise de valores, sem bússola e em mar sem biruta.

Vive-se, atualmente, em sociedades contemporâneas uma crise de orientação, de

expectativas e de mediações que impactam nas inter-relações.

A escola é o espaço singular da convivência, do encontro, do cuidado, do

aprendizado, do respeito às diferenças individuais, religiosas, políticas e culturais. Criar

e recriar, ver e rever, fazer e refazer, definir e redefinir faz parte do cotidiano de uma

escola comprometida com o individual e o social.

Existem inúmeros relatos de pesquisadores e de profissionais de ensino sobre o

impacto do trabalho com projetos que fortalecem a auto-estima e a formação da auto-

imagem do estudante e do professor, que passa a se ver como uma pessoa mais capaz e

competente. Além do que, favorece, ainda, à aquisição de habilidades de trabalho em

grupo.

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Seguramente, trabalhar por meio de projetos/planos de ação possibilita uma

maior participação do estudante na construção de conhecimentos e no desenvolvimento

de sua autonomia. Além disso, o trabalho com projetos traz um enorme beneficio à

comunidade escolar e promove a cultura da ação humanitária, envolvendo estudantes,

profissionais da educação e família em discussões político-sociais, de educação,

cidadania, saúde, habitação, sustentabilidade, empregabilidade, artes, lazer, etc. É com

essa expectativa que se podem propiciar experiências bem sucedidas, tendo por base

uma Pedagogia de Projetos trabalhada em uma perspectiva coletiva.

Assim, as competências e habilidades, por serem trabalhadas em um contexto

que dá a elas significado, são construídas de forma que os estudantes não os veem como

compartimentos fechados e estandardizados do conhecimento, utilizáveis apenas na

situação discutida em sala de aula. Ao contrario, essa metodologia (pedagogia de

projetos) possibilita aos estudantes estabelecer relações em outras situações a partir do

conhecimento aprendido, habilidade extremamente necessária e valorizada pela

sociedade atual.

A Ética ajuda a tornar mais justa, respeitosa e livre as relações humanas e não

humanas. Importa conceber, nesse patamar de compreensão uma ética como libertação,

cuidado, respeito e justiça. Assim amplia-se o nível de percepção da realidade e

oportunizam-se alternativas de mudança nas sociedades com o aporte de uma ética que

ilumina a realidade obscurecida por práticas e discursos que afetam a dignidade

humana.

Democracia, justiça, solidariedade, generosidade, dignidade, cidadania ativa,

oportunidades, respeito às diferenças são alguns dos valores almejados pela sociedade

brasileira, em diferentes espaços, entre os quais propalados pelas escolas, igrejas,

organizações não governamentais, sindicatos, movimentos sociais, lideranças políticas

etc.

Discutir valores na escola, em uma sociedade em crise de valores, parece estar

na contramão da história. Há que fazer a discussão nas coordenações coletivas em que

medida, as mudanças exigidas pela escola, não teria que passar necessariamente pela

sociedade. Dessa forma, uma ética do respeito na escola, dentro de um cenário social,

político e cultural marcado pelo desrespeito à pessoa humana e demais viventes, produz

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um desalento no ato de educar ou provoca a uma busca de alternativa articulada em

rede.

A escola, na perspectiva de construir a cidadania ativa, precisará assumir a

valorização da cultura da sua própria comunidade e ao mesmo tempo ajudar na

ampliação do modus vivindi do grupo, propiciando às crianças de nível social mais

baixo, o acesso ao saber tanto a nível local como a nível regional e nacional. Além do

saber instituído, deve-se sensibilizar toda a comunidade escolar para promover um

movimento em defesa da educação em sua quatro notas: pública, gratuita, democrática e

socialmente referenciada.

É nessa perspectiva que se destacam três grandes princípios que integram os

demais: O cuidado, o Respeito e a Justiça que articulados, tornam a vida de todos os

viventes, mais feliz, realizada e digna. A dimensão ética proposta tem intenção de

contribuir para a formação de pessoas conscientes, aptas a decidir e atuar na realidade

sócio-ambiental, política, educacional, religiosa e cultural de modo comprometido com

a vida, com o bem-estar de cada um e com a sociedade.

Neste sentido, acreditamos no papel da escola como formadora de pessoas

situadas historicamente no mundo com suas limitações e alcances, para os quais o

respeito mútuo, a justiça, a solidariedade e o diálogo fazem parte de sua vida cotidiana

para a construção de uma sociedade mais justa, ética, democrática, sustentável e

humanamente possível.

O campo da estética não se confunde com beleza produzida por cosméticos. A

diversidade humana e não humana é esteticamente pensada, produzida e vivenciada.

Nesse patamar de compreensão, a estética está interconectada com as diferentes

maneiras de ver, sentir, agir e avaliar o mundo, muito além do mero olhar sobre o outro

(alteridade) e sobre si mesmo.

A diversidade humana de produção social do trabalho e de concepções de

mundo, educação, pessoa, religião, sociedade, economia e cultura existentes no contexto

escolar reflete-se nas diferentes formas de aprender. Isso gera desafios para a Instituição

Educacional, no sentido de possibilitar a todos, oportunidades iguais de acesso ao

conhecimento, criando bases sólidas para a formação humana. Os interesses são

variados, complexos, dinâmicos, específicos ou gerais. Sendo assim, o que é

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interessante agora, pode não ser amanhã. Daí a necessidade do professor encorajar os

estudantes a expressarem suas preferências e discutir, com o conjunto de seus pares e

estratégias de organização da turma de forma a contemplar os interesses evidenciados

por esse segmento.

Seguramente a proposta de nossa escola é embasada na crença de que valores

humanitários são pressupostos indispensáveis para a afirmação da vida como dom e

realização humana. Assim, compete a todos, a missão da formação de um ser capaz de

se ver como humano e não como parte de uma engrenagem de um sistema econômico-

social mecânico que transforma a pessoa em mero objeto.

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7. Objetivos Gerais:

Diante da complexidade da prática pedagógica, permeada por aspectos

estruturais, existenciais, epistemológicos, éticos, políticos e culturais do conhecimento,

a escola vislumbra promover uma educação capaz de atender aos quatro pilares

propostos pela UNESCO: aprender a conhecer, aprender a fazer, a prender a ser e

aprender a conviver .

8. Objetivos Específicos:

Parâmetros Curriculares Nacional indicam como objetivo da educação infantil,

ensino fundamental e ensino especial, que os estudantes sejam capazes de direcionar e

abstrair os caminhos. Tais objetivos correlacionam com nossa proposta pedagógica em

construção. Há outros objetivos pensados na lógica da participação coletiva, quando se

pensa o PPP da escola, redefinindo ações, metas, objetivos e agendamento.

Compreender a cidadania como participação social e políticas, assim como

exercício dos direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando no dia-a-

dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdios às injustiças,

respeitando o outro e exigindo para si mesmo respeito;

Posicionar-se de maneira prática, crítica, responsável e construtiva as

diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar

conflitos e de tomar decisões coletivas;

Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais,

materiais e culturais, como meio para construir progressivamente a noção de

identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertencimento aos pais;

Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sócio-cultural brasileiro,

bem como de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer

discriminação baseada em diferenças culturais, classes social, crenças, sexo,

etnia ou outras características individuais e sociais;

Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,

identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo

ativamente para a melhoria do meio ambiente;

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Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e sentimento de

confiança em suas capacidades afetivas, físicas, cognitivas, éticas, estéticas,

de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na

busca de conhecimento e no exercício da cidadania;

Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos

saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com

responsabilidade em relação à sua saúde individual e à sua saúde coletiva.

Utilizar as diferentes linguagens: verbais, matemática, gráfica, plástica e

corporal. Como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias,

interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e

privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;

Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para

adquirir e construir conhecimentos;

Questionar a realidade formulando problemas e tratando de resolvê-los,

utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a

capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando

suas adequações.

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9. Concepções Prático-teóricas

Em todas as esferas da vida humana e não humana há sempre um desejo de

crescimento, ponderados por reflexões baseadas em experiências de vida do passado e

do presente. O ser humano é eterno viajante, a procura de si, do outro e da

transcendência, daí a importância de se articular o pensado e o vivido na construção da

realidade. Há uma crença do meio popular que saco vazio não fica em pé, traduzindo a

necessidade do alimento na vida de todos os viventes. Se for verdadeira a ideia de que

não se pode viver sem comida e bebida, preferencialmente água, é também verdadeira a

premissa que não há distância entre comer e filosofar.

Essas duas categorias de análise não funcionam separadamente, sob a velha

lógica dicotômica primeiro comer, depois filosofar. É com essa compreensão que se

pode articular em termos prático-teóricos as seguintes categorias vividas no contexto

escolar público do Distrito Federal, particularmente no CENTRO DE ENSINO

FUNDAMENTAL 21 DE TAGUATINGA-DF: Currículo, Função Social da Escola,

Ensino e Aprendizagem, Avaliação e Educação Integral, claro que entrecruzando com

direitos humanos, diversidade e sustentabilidade.

A dimensão curricular é ponto nevrálgico, somado ao Projeto Político-

Pedagógico. O currículo e o P.P.P são campos de disputas do tipo de pessoa, sociedade,

educação e Estado que se defende. Não há escapatória: todos os sujeitos educativos e de

saberes estão impactados por um modo de ser, pensar, sentir e agir em conformidade ou

não com determinada ordem socioeconômica e política dadas, Veiga (2004:54)

revitaliza esse entendimento:

Superar a visão conservadora e extrapolar o centralismo burocrático

pressupõe o envolvimento de diferentes instâncias que atuam no

campo da educação, do coletivo da escola, na construção de seu

projeto político-pedagógico, exprimindo sua intencionalidade

pedagógica, cultural, profissional e construindo um modelo de gestão

que podemos entender como democrático.

Por muito tempo, em diferentes sociedades e ainda hoje, no contexto brasileiro

atual, acredita-se em currículo como saberes já instituídos que devem ser repassados a

quem ainda não tem luz, concepção que muitas vezes negligencia a riqueza do encontro

entre saberes não institucionalizados e os que fazem parte de um pacote instrumental

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acadêmico. Concebe-se o currículo, na esteira do Currículo em Movimento (SEDF,

2014:32) em uma perspectiva histórico-crítica:

Na perspectiva da Pedagogia Histórico-Crítica, o estudo dos conteúdos curriculares tomará a prática social dos estudantes como

elementos para a problematização diária na escola e sala de aula e se sustentará na mediação necessária entre os sujeitos, por meio da

linguagem que revela os signos e sentidos culturais.

A abordagem e a vivência de uma pedagogia crítica colocam em xeque várias

concepções, entre as quais de: avaliação, escola, ensino e aprendizagem, educação e

currículo. Fazer a crítica necessária a determinado modo de ver e de agir não significa

criticismo sem conhecimento de causa. Toda crítica exige um posicionamento capaz de

perceber os alcances e as limitações não apenas do objeto e das pessoas avaliadas, mas

da própria pessoa que avalia. Dessa forma, um currículo não muda a realidade apenas

tomada enquanto construção teórica, ainda que seja o melhor possível para engendrar

mudanças substantivas nas diversas relações.

O Currículo em Movimento da Secretaria de Estado de Educação, pensado com

a contribuição de professores da Rede Pública de Ensino do DF, tem revelado ser um

diferencial no trato das questões pedagógicas e administrativas da escola pública. O

arcabouço teórico, por exemplo, não apresenta um pacote de receitas de conteúdos a

serem seguidos. Aponta, pelo contrário, elementos reflexivos da prática pedagógica em

diferentes frentes de análise, entre as quais a dimensão curricular como campo de

construção a partir de práticas sociais, culturais e etc.

Ao partir da crença de que o currículo é dinâmico, criativo e essencialmente

pautado na diversidade, pode-se dar um contorno amplo ao modo de organizar a escola

nesse quesito. Ponto que merece lembrar é que um currículo aberto, flexível e que

valoriza a dinâmica sociocultural em andamento não invalidam os componentes

curriculares, pois estes podem ser trabalhados de maneira interdisciplinar, transversal e

contextualizados, podendo chegar a uma maior complexidade: a transdisciplinaridade.

Entende-se e busca-se assumir, em termos práticos, o que o Currículo em Movimento

(SEEDF, 2014:66) intitula de Currículo Integrado, apropriando do pensamento de

Bernstein (1977):

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O Currículo de Educação Básica da SEDF propõe a superação de

uma organização de conteúdos prescritiva, linear e hierarquizada

denominada por Bernstein (1977) de currículo coleção, que tem como

características: a) a fragmentação e descontextualização dos

Conteúdos culturais e das atividades didático-pedagógicas e

acadêmicas realizadas na escola pelos estudantes e professores; b) os

livros didáticos como definidores do que o professor deve priorizar

em sala de aula; c) as disciplinas escolares trabalhadas de forma

isolada, impedindo os vínculos necessários com a realidade; d) a

postura passiva dos estudantes diante de práticas transmissivas e

reprodutivas de informações; e) o processo do trabalho pedagógico

desconsiderado, priorizando-se os resultados através de exames

externos indicadores do padrão de qualidade.

Partindo desse pressuposto, o desenvolvimento do estudante é a principal

referência na organização do tempo e do espaço escolar, no qual o desenvolvimento

deve ser constituído, processualmente, abordado em uma perspectiva de totalidade e

integralidade. Esse modo de ver é corroborado pelo Currículo em Movimento (SEEDF,

2014:36) quando adota o seguinte conceito de currículo:

O currículo é o conjunto de todas as ações desenvolvidas na e pela

escola ou por meio dela é que formam o indivíduo, organizam seus

conhecimentos, suas aprendizagens e interferem na constituição do seu ser como pessoa. É tudo o que se faz na escola. Não apenas o que

aprende, mas a forma como aprende, como é avaliado, como é

tratado. Assim, todos os temas tradicionalmente escolares e os temas

da vida atual são importantes e compõem o currículo escolar, sem hierarquia entre eles.

Para articular um currículo amplo e um PPP com feição diversa, é indispensável

à existência de uma gestão participativa, sendo os colegiados da Lei Nº 4.751, de 07 de

fevereiro de 2012 fundamentais nesse processo. A referência maior de uma participação

garantida em Lei é a corresponsabilidade na elaboração, execução, avaliação e reedição

do Projeto Político-Pedagógico da escola. Ao pensar um P.P.P e a organização

curricular dinâmicos e impactados pelas grandes transformações locais, regionais,

nacionais e do mundo, muda-se a maneira de conceber e organizar os conteúdos, a

concepção de avaliação, a prática docente, o tipo e gestão e a cultura.

Importantes mudanças são necessárias no âmbito da escola pública (nível

sistêmico), nas formas de organização internas das escolas, na práxis educativa e na

cultura da naturalização dos problemas perpetrados por estruturas de poder. Uma das

mudanças significativas que se acredita é tais mudanças deva basear na implementação

de uma nova prática social que viabilize a escola como inclusiva e portadora de

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inclusão, atendendo a todos/as independente de suas diferenças, garantido o direito de

todas as pessoas aos bens materiais e imateriais da existência.

A perspectiva que orienta a práxis educativa do CEF 21 é que todos os

indivíduos têm condições de aprender, relacionar-se respeitosamente e criar mecanismos

de enfrentamento das transformações do mundo, desde que orientados e

instrumentalizados com educação consistente, além de respeitar o ritmo de cada pessoa,

seus interesses distintos e fazer das diferenças, possibilidades de crescimento e não de

produção de desigualdades. Desse modo, surge um objetivo de perspectiva curricular

que pode ser assim evidenciado: Desenvolver valores, atitudes e habilidades

significativas para o sucesso em qualquer situação. Esse objetivo articulado com as

percepções sobre o currículo já evidenciado soma-se à Função social da escola

enquanto instituição social.

Muito se tem divulgado sobre a famigerada função social da escola. Essa

expressão deixa um entendimento, ainda que sutil, que a escola seja a grande chave que

abre portas, inclusive as que têm fechaduras com defeito. Talvez seja melhor falar de

contribuições da escola em diferentes contextos humanos em crise. Apesar da crítica

terminológica, adota-se a ideia do Currículo em Movimento (idem, SEDF, 2014:32) que

aponta a função primeira da escola:

É função primeira de a escola garantir a aprendizagem de todos os

estudantes, por meio do desenvolvimento de processos educativos de qualidade. Para isso, o reconhecimento da prática social e da

diversidade do estudante da rede pública do ensino do DF são

condições fundamentais. É importante reconhecer que todos os agentes envolvidos com a escola participam e forma-se no cotidiano

da escola.

Ao examinar a contribuição acima, nota-se uma estreita relação entre o que se

estabelece como desejo e o que se pode de fato realizar, dada as condições existenciais,

materiais e culturas facilitadoras ou impeditivas. É preciso ter a noção básica que a

garantia de ensino e aprendizagem de qualidade tem, como pressuposto, a garantia de

investimentos em educação, diferente da ideia de gastos em educação, tão usado por

lideranças políticas.

Em outra perspectiva, a aprendizagem significativa não ocorre apenas dentro de

uma educação formal. Educação é acontecimento multidimensional, multifacetado e

livre das amarras espaço-tempo. O campo de conhecimento, tão largamente buscado e

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produzido ao mesmo tempo pela escola e seus agentes, deixa de ser transmissão para

tornar-se um despertar, melhor dizer, uma reminiscência de algo que já existia na

consciência humana. Isso leva a crer que a consciência do e no mundo seja prático, do

lugar de onde se encontra a pessoa humana.

A contribuição da escola e de seus agentes para a formação dos estudantes e a

promoção do engajamento coletivo da comunidade escolar, nada mais é do que

oportunizar o despertar dessas consciências adormecidas e as que estão em atividade,

favorecer o crescimento de forma consistente e profunda. Não sendo a escola a única

agência de formação, ela pode ser em nível micro, portadora de uma esperança que

nutre o ser humano de desejos de um novo jeito de ser, pensar, viver e enxergar os

mundos.

Entende-se que os profissionais da educação, particularmente os que trabalham

nas unidades de ensino e mais especificamente, trabalhadores do Centro de Ensino

Fundamental 21 de Taguatinga-DF, irrompem na história com suas bagagens

epistemológicas, culturais, religiosas, políticas e éticas, estabelecendo a relação de troca

de saberes, muito mais do que mera transmissão de valores.

A grande missão e/ou contribuição de docentes, na particularidade, é a de em

primeiro lugar sentir-se profissional, já instituído pela Lei Federal Nº 12.014, de 06 de

agosto de 2009, que altera o Art. 61 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com a

finalidade de discriminar as categorias de trabalhadores que se devem considerar

profissionais da educação.

É contribuição de docentes, na esteira de Freire (2009:25) a crítica e a recusa ao

ensino bancário, ainda presente em várias práticas de ensino nas escolas, tanto públicas

quanto privadas. Para crescer na direção de uma metodologia mais revolucionária,

crítica, que gere autonomia e sensibilidade humanitária nos estudantes, torna-se um

imperativo ético-político o professor aprofundar sobre a sua identidade profissional não

apenas sob o ditame da lei, mas considerando a sua missão, condição existencial, de

trabalho, cultural, psicológica e econômica em dada realidade.

Garantir aprendizagens significativas lembra a relação entre Ensino e

Aprendizagem, bem como a concepção de conhecimento e o respeito ao tempo-espaço

da aprendizagem que não é igual em todos os estudantes. Os profissionais da educação

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e estudantes são herdeiros de um tipo de conhecimento bancário, aquele refletido por

Freire, cujo conhecimento pouco ajuda na emancipação humana. De outro modo, herda-

se o cientificismo que às vezes nega outras possibilidades de conhecer o mundo e o

pior, são conhecimentos veiculados sob uma lógica eurocêntrica. Com um olhar

cientificista tem-se a dificuldade de perceber outros modos de ver, o que Boff (1991:12)

desarticula a noção de leitura única do mundo:

O homem (mulher, grifo meu) é o ser que é capaz de ler a mensagem

do mundo. Jamais é um analfabeto. É sempre aquele que, na multiplicidade de linguagens, pode ler e interpretar. Viver é ler e

interpretar. No efêmero pode ler o Permanente; no temporal, o

Eterno; no mundo, Deus. Então o efêmero se transfigura em sinal da

presença do Permanente; o temporal em símbolo da realidade do Eterno; o mundo em grande sacramento de Deus.

Por sua vez, o tempo cartesiano, mecanicamente adotado em nossas vidas e nas

escolas, tende a quebrar a vida em tempos definidos arbitrariamente. Essa lógica

cronológica, diferente da lógica dos tempos da aprendizagem (dimensão existencial),

acaba por desarticular o diálogo entre ensino e aprendizagem. Freire (2009:69), alerta

para essa realidade do ensinar e aprender, ao tratar da capacidade como tal:

A nossa capacidade de aprender, de que decorre a de ensinar, sugere ou, mais do que isso, implica a nossa habilidade de aprender a

substantividade do objeto aprendido. A memorização mecânica do

perfil do objeto não é aprendizado verdadeiro do objeto ou do conteúdo. Neste caso, o aprendiz funciona muito mais como paciente

da transferência do objeto ou do conteúdo do que como sujeito

crítico, epistemologicamente curioso, que constrói o conhecimento do

objeto ou participa de sua construção.

Ensinar e Aprender são atos políticos entrecruzados por valores culturais, éticos,

estéticos, didático - pedagógicos e epistemológicos. Não se ensina apenas o objeto a ser

apreendido, mas o próprio processo de instituição do conhecimento em níveis históricos,

sociais, políticos e culturais. O modo como se chega ao conhecimento é também objeto

a ser conhecido, e como tal, deve ocorrer a crítica da história, melhor dizer, nas várias

narrativas históricas, entre as quais a científica.

A questão da avaliação, seja do rendimento escolar, seja a perpetrada por toda a

comunidade escolar, deve pautar no humanismo, na compreensão mútua e no desejo de

crescimento para todas as direções e pulsões. A rigor, não se avalia para punir, nem para

exercer um poder de mando autoritário. Avalia-se para emancipar/libertar das limitações

que afetam um modo de ser, de pensar, sentir e agir.

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A variedade metodológica de avaliação (diagnóstica, processual, formativa...)

terá como prerrogativa o compromisso com uma aprendizagem inclusiva, promotora do

exercício da cidadania ativa, do usufruto compartilhado de direitos e que o estudante,

dentro e fora da escola, aprenda de fato. Em muitos casos, a avaliação ainda produz

competição e exclusão, como evidencia o Currículo em Movimento (SEEDF, 2014: 71):

Geralmente, a concepção de avaliação baseada no modelo

classificatório da aprendizagem do aluno gera competição e estimula o individualismo na escola, produzindo entendimentos da educação

como mérito, restrita ao privilégio de poucos e inviabilizando a democratização do saber.

Os profissionais da educação do CEF 21 terão o compromisso de fazer a

discussão permanente sobre avaliação, aproveitando o espaço de coordenação

pedagógica para instrumentalizar a prática docente e fazer a diferença no mundo do

trabalho. Discutir a identidade docente é também fator que poderá alterar as relações

educativas dentro e fora da escola. A iniciativa de apropriar-se das coordenações para

desencadear um processo formativo pode ter como ponto de partida o ideário de uma

educação integral, a que visibiliza e considera o ser integral, não estandardizado.

A concepção de educação integral aqui evidenciada aproxima do que o Projeto

de Educação Integral em Tempo Integral – PROEITI define em seu pressuposto teórico.

Considera-se também que uma educação integral deve fazer parte do cotidiano escolar,

desde as discussões teóricas até as práticas em sala de aula. A dimensão integral da

formação, independente do tempo, mas entendida como intensidade dos momentos e a

expressão significativa dessa intensidade são mais importantes do que o tempo na

escola. Não obstante, um conceito-chave do PROEITI (SEEDF, 2014:15) pode dar um

contorno prático ao que se propõe a fazer na escola, orientado sob a lógica da

integralidade:

A Educação Integral é um espaço privilegiado para se repensar o papel educativo no contexto contemporâneo, pois envolve o grande

desafio de discutir o conceito de integralidade. É importante dizer que

não se deve reduzir a Educação Integral a um simples aumento da carga horária do aluno na escola. A integralidade deve ser entendida

a partir da formação integral de crianças, adolescentes e jovens,

buscando dar a devida atenção a todas as dimensões humanas,

primando pelo equilíbrio entre os aspectos cognitivos, afetivos, psicomotores e sociais.

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A organização do Trabalho Pedagógico, tendo por orientação o PROEITI e sob a

atuação de Educadores Sociais Voluntários, professores, coordenadores e equipe

diretiva; precisam dar conta basicamente dos princípios de : Integralidade,

Intersetorialidade, Transversalidade, Diálogo Escola e Comunidade, Territorialização e

Trabalho em Rede.

Em meio a um processo educativo complexo, o trabalho pedagógico dentro de

uma dimensão participativa, passa necessariamente pela preocupação com três aspectos

cruciais de nosso tempo: a sustentabilidade, os direitos humanos e a diversidade. O

tripé em destaque atravessa questões estéticas, éticas, didáticas, pedagógicas,

epistemológicas, culturais, políticas, econômicas, etc.

No Brasil e no mundo tem discutido sobre a ecologia, ora tratando da

reciclagem, ora apontado a defesa de animais, rios e florestas.

A sustentabilidade humana acaba ampliando o nível da discussão, vez que a

ecologia não se limita apenas a esses aspectos, estendendo a todas as espécies de vida,

organização socioeconômica, concepções e práticas culturais, políticas e éticas. Houve

um avanço na maneira de ver a realidade: vê-se a ecologia como insuficiente diante da

urgência de uma práxis emancipadora que implica na libertação da própria Terra como

organismo vivo.

A reflexão que se pode fazer no âmbito da organização do trabalho pedagógico

na escola é o de fomentar o debate em torno de uma compreensão mais elástica, crítica e

propositiva da sustentabilidade tomada como campo que extrapola o nível da localidade

e de ações isoladas.

Direitos Humanos, ponto culminante do exercício da cidadania, da

sustentabilidade e da realização da diversidade, propõe um tipo de sociedade baseada no

cuidado, no respeito e no amor-solidário, indispensáveis para assegurar e garantir a vida

digna para todos os viventes. O grande ideário humanista é que os direitos sejam

compartilhados e não apropriados de maneira a privilegiar uns em detrimento de uma

maioria.

Fazer a discussão sobre a diversidade não significa impor uma tendência

cultural, étnico-racial e religiosa. Trata-se de ver, analisar e propor novas relações

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destituídas da supremacia de culturas e raças sobre as outras. A escola como expressão

dessa diversidade deve ser espaço de promoção do valor humano em sua singularidade,

identidade e alteridade. A proposta pedagógica necessita perceber a realidade diversa

para poder pensar a prática. Uma tarefa que se mostra complexa é a de viver uma

cidadania planetária, como lembra Gadotti (2008:32):

A cidadania planetária não pode ser apenas ambiental porque a

pobreza, o analfabetismos, as guerras étnicas, a discriminação, o

preconceito, a ganância, o consumismo, o tráfico, a corrupção

destroem a nossa casa, tiraram a vida do planeta. A cidadania planetária implica entender a interdependência, a interconexão, a

luta comum (há um desafio que é de todos nós, em todas as partes do

planeta e nas diferentes dimensões) para todas as formas de vida em nossa c asa. A cidadania planetária implica aprender a trabalhar em

redes de forma intersetorial e compartilhada.

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10. Práticas e estratégias de avaliação:

Avaliar não é tarefa fácil, a começar pela condição de autoavaliação em que o

sujeito se coloca frente a frente com suas limitações, alcances e possibilidades. As

condições atuais do CEF 21 de Taguatinga revelam a sua dinâmica progressiva:

caminha na direção de uma escola com Educação Infantil e os Anos Iniciais do Ensino

Fundamental; adotou a organização escolar em ciclos que exige mudança em todas as

dimensões como a postura dos profissionais da educação, o modo de conceber

avaliação, objetos do conhecimento, tempo/espaço, ensino e aprendizagem; necessidade

de se aprofundar de maneira planejada e sistemática sobre assuntos atinentes ao projeto

político-pedagógico, entre os quais a forma de avaliação.

O que se busca é apropriar de conceitos para dar conta de uma prática mais

congruente com a realidade que se altera constantemente. As Diretrizes de Avaliação

(Triênio 2014-2016:18) apresenta uma visão importante para esse processo de reflexão

e de prática avaliativa em contextos de escola pública, a começar pela concepção:

A concepção de avaliação formativa, adotada pela SEEDF, pressupõe

processos dialógicos entre os sujeitos envolvidos na ação educativa da

escola. Nesse sentido, não se deve excluir as mães, os pais e/ou responsáveis

de suas funções sociais, sob o risco de fragilizar as aprendizagens dos

filhos/estudantes. Eles são importantes e, geralmente, são cobrados quanto

aos resultados, porém nem sempre são envolvidos no processo. Mesmo que

exista quem defenda o contrário, alegando que mães, pais/responsáveis

padecem das mais variadas fragilidades que dificultam o desempenho

escolar dos filhos na escola, entende-se que se faz necessário caminhar na

contramão dessas afirmações porque o caráter público e democrático da

escola não pode se alinhar as práticas de exclusão.

Essa e outras perspectivas de avaliação serão discutidas ao longo dos estudos nas

coletivas, de maneira a qualificar concepções e o fazer pedagógico. O texto acima fala

de melhores intenções, mas isso por si só não é o suficiente. Precisa-se acreditar e

executar, para que a crença não fique apenas no papel.

Tanto o dever de casa quanto a recuperação contínua estão dentro de uma

dimensão avaliativa, porém ao avaliarmos a situação do estudante que fica por 10 horas

na escola, torna-se inviável o envio de dever de casa, mas orientações aos pais de como

acompanhar seus filhos em sua vida acadêmica e auxiliar no desenvolvimento

intelectual, sendo indispensável o planejamento do que fazer, melhor dizer, do que

trabalhar em termos de conteúdos e objetivos. Nessa direção, a SEDF (idem, 2014-

2016:26):

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O registro da intervenção processual (recuperação) será realizado nos

diários, em que constarão as necessidades apresentadas pelos estudantes e

os relatos das atividades realizadas para a promoção do seu avanço. A

intervenção poderá ser conduzida por meio de atividades diversificadas, no

horário de aulas ou no contraturno, assim como por meio de

reagrupamentos, projetos interventivos e outros recursos criados pela

escola, sempre considerando a etapa e as condições de aprendizagem em que

o(s) estudante(s) se encontra(m). A nota ou conceito deve resultar do que foi

aprendido ao longo do percurso. Reitera-se: não se deve esperar pelo

término de uma semana, de um bimestre, semestre ou ano letivo para

oferecer as intervenções necessárias. Elas devem ocorrer desde o primeiro

dia de aula, de forma contínua. Nada fica para depois.

Recuperação contínua é uma ponte de passagem para a melhoria, de maneira que

a ação docente conduzirá o processo ao alcance de uma aprendizagem de acordo com o

modo de caminhar de cada estudante. Não se aplica a mesma estratégia, nem os mesmos

instrumentos de avaliação, dada a necessidade específica do sujeito educativo e de

saberes. É de inteira importância repensar métodos e estratégias para poder atingir quem

ainda não obteve aprendizagens, mais do que notas.

De acordo com o entendimento de que a avaliação seja instrumento de

emancipação humana, os professores/as do CEF 21 adotam como princípios que

orientam a dimensão avaliativa o Processo formativo e contínuo. Do ponto de vista

prático, adotam-se vários modos de avaliar:

Atividades individualizadas;

Trabalho em equipe;

Resumos;

Produção de texto crítico-analítico ( gêneros diversos);

Teatro;

Pesquisa na internet;

Provas bimestrais no contexto da organização escolar em ciclos.

Outros.

A recuperação contínua, bem como a dinâmica do Conselho de Classe são

aspectos que farão parte do planejamento da coordenação pedagógica, em que se faz a

discussão qualificada desses mecanismos de participação e de melhoria paulatina do

rendimento escolar. O Conselho de Classe é um espaço privilegiado para se discutir

alcances, limites, sucessos e insucessos de todo o corpo administrativo-pedagógico da

escola. Em contexto de gestão democrática não se avalia de maneira unilateral, pois a

escola respira estruturas de poder, correlação de forças e um cenário que inclui

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problemas e realizações. A novidade possibilitada e garantida na Lei de Gestão

Democrática (4.751/2012) é a participação efetiva da comunidade escolar no Conselho

de Classe e em outros mecanismos de participação. Nesse sentido, há que fazer dois

movimentos: um que faça o diálogo e/ou pressão para promover a participação e outro

de caráter institucional, em que equipe gestora posiciona em favor de uma democracia

participativa.

Do ponto de vista da avaliação coletiva, o Projeto Político-pedagógico terá seus

momentos para um repensar das práticas e dos discursos. A ideia é que se faça

semestralmente uma parada para observar e elencar os avanços, perceber as eventuais

fragilidades e para propor alternativas de mudança. Cada momento terá como

instrumento de registro Livro Ata e relatório sistematizados pela Coordenação e equipe

gestora da escola.

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10. Referências Bibliográficas

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às teorias do currículo. 2ªed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

VEIGA, Ilma Passos A. (Org). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 24ª ed. São Paulo: Papirus, 2008.

_____________________(Org). Escola: espaço do projeto político-

pedagógico. 13ªed. São Paulo: Papirus, 2008.

Page 52: O PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO DO CEF 21 DE … · acompanhamento e avaliação do Projeto Político-Pedagógico da escola, em sua dimensão participativa, deve-se, a priori, considerar

52

_____________________(Org). As dimensões do projeto político-

pedagógico. 3ªed. São Paulo: Papirus, 2004.

Projeto Político-Pedagógico do Centro de Ensino Fundamental 21 de

Taguatinga – 2008/2010.

Orientação Pedagógica: Projeto Político-Pedagógico e coordenação pedagógica nas escolas. Governo do Distrito Federal, Secretaria de Estado de Educação do DF, Subsecretaria de Educação Básica. Brasília, 2014.

PROEITI- Projeto de Educação Integral em Tempo Integral: ampliando

espaços, tempos e oportunidades educacionais. Governo do Distrito

Federal 2014.

Portaria da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal Nº 81,

de 10 de abril de 2013. DODF Nº 74, de 11 de abril de 2013.

Cadernos da Escola Candanga: Projeto Político-Pedagógico. Séries

Diretrizes Operacionais 02. 2ªed. Governo do Distrito Federal. Brasília,

1997.

Currículo em Movimento. SEEDF. Brasília, 2014.

Diretrizes de Avaliação – Versão Preliminar. GDF/SEEDF/SUBEB.

Brasília, 2014.

SEEDF. Currículo em Movimento da Educação Básica. Ensino

Fundamental Anos Finais. Brasília, 2014.

Page 53: O PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO DO CEF 21 DE … · acompanhamento e avaliação do Projeto Político-Pedagógico da escola, em sua dimensão participativa, deve-se, a priori, considerar

53

11. Cronograma para construção coletiva do Projeto Político-

Pedagógico do CEF 21

QUADRO 01:

MOVIMENTOS ENVOLVIDOS PERÍODOS

1- DISCUSSÃO E AJUSTES

DO PPP.

EQUIPE DIRETIVA,

COORDENADORES E

PROFESSORES.

Março a abril de

2018

2- DISCUSSÃO E AJUSTES

DO PPP.

EQUIPE DIRETIVA,

COORDENADORES E

COMUNIDADE

ESCOLAR

Maio e junho de

2018

ENTREGA DO PPP

EQUIPE DE

COORDENAÇÃO E

DIRETIVA

07/06/2018

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NECESSIDADES PEDAGÓGICAS E DE ESTRUTURA FÍSICA/2018

1. Manutenção de ventiladores. (REALIZADO GRAÇAS AO TRABALHO VOLUNTÁRIO DO NOSSO QUERIDO PROFESSOR JOÃO DO 5º ANO)

2. Bebedouro na quadra poliesportiva.

3. Compromisso dos pais, mães e/ou responsáveis buscarem seus filhos no horário estabelecido.

4. Retirada do entulho que ocupa o local da horta para que os alunos possam frequentar

esse espaço.( AGUARDANDO A UNIAG)

5. Manutenção do Parquinho. ( VERBA-PARLAMENTAR JÁ ESTÁ PROGRAMADA PARA TAL FINALIDADE)

6. Reativar a horta. ( PARCERIA COM A EMATER , SERVIDORES E

ACOMPANHAMENTO DA COORDENADORA RAYANA)

7. Melhorias no laboratório de informática. ( REALIZADO PELA PROFESSORA REGENTE, APOIO E DIREÇÃO)

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Plano de Ação/Organização do Trabalho Pedagógico (OTP):

Orientação Educacional

Ações Objetivos específicos Público Parcerias Agendamento Avaliação

1. Mediação

1.1. Relação professor-aluno e aluno-aluno.

Promover a harmonização e a

interação respeitosa entre os

sujeitos educativos.

Professores, estudantes, pais,

mães

e/ ou responsáveis.

SOE

Semanalmente e

em situações

emergenciais. Observações

diárias e ao longo

do ano letivo.

2. Roda de conversa

Promover a qualidade

sociocultural,

ética e

política da comunidade escolar.

Apropriar de uma pedagogia crítico-

analítica e propositiva de liderança.

Estudantes e professores

SOE, professor

de Filosofia/Sociologia.

Mensal

Ao final de

Cada atividade e no final

do ano letivo.

2.1. Roda de conversa com

Fazer o debate Sobre os

Professores/as. SOE, PROEDUC, Mensal Ao final de

Cada atividade e no

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professores/as maiores problemas da contemporaneidade

brasileira, entre as quais as relações de conflito entre diversos segmentos da comunidade escolar.

Conselho Tutelar,

Secretaria da Mulher do DF, Secretaria

De Políticas de Promoção da

Igualdade Racial.

final

do ano letivo.

2.2. Roda de conversa com pais, mães e/ou

responsáveis.

Estabelecer o diálogo necessário para uma

tomada de consciência da corresponsabilidade e do compromisso educativo.

Pais, mães e/ou

responsáveis.

SOE, PROEDUC,

Conselho Tutelar.

Mensal

e/ou

bimestral.

Ao

final de cada

atividade e no final

do ano letivo.

3. Sexualidade.

Identificar, informar e prevenir problemas Atinentes ao abuso

sexual e outras formas correlatas de violência sexual.

Professores, estudantes

e responsáveis.

SOE, PROEDUC,

Conselho Tutelar.

Mensal/bimestral

Ao final da atividade e no final

do ano letivo

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Educação Integral em Tempo Integral – PROEITI –

Ações Objetivos

específicos Público Parcerias Agendamento Avaliação

1. Artesanato

1.2. Pintura em tecido.

1.3. Pintura em tela e

madeira (MDF)

1.4. Pintura em garrafas.

1.5. Confecção de lembranças e objetos com materiais

recicláveis.

1.6. Modelagem em argila.

1.7. Artesanato em gesso.

1.8. Confecção de

brinquedos, enfeites e

murais.

1.9. Exposição e

Desenvolver coordenação

motora,

a criatividade, a disciplina, integração e a cooperação.

Estimular a produção

artística como fonte de renda familiar.

Reaproveitar os materiais

recicláveis.

Despertar a consciência do que é jogado fora e o

que pode ser

Estudantes

do CEF 21

Equipe de

Direção, Coordenadores e Educador Social

Voluntário

Semanal/Mensal.

Observação diária e ao longo do

Processo de

execução.

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apresentação dos

trabalhos.

reaproveitado.

2. Auxílio Pedagógico

2.1. Oficina de poesia,

paródia, canto e dança.

2.2. Crônicas encenadas.

2.3. Confecção de mural.

2.4. Pesquisa, e

painel/mural de

homenagem a poetas,

poetisas e escritores.

.

Incentivar a leitura,

Interpretação de textos e

produção literária.

Estudantes

do CEF 21

Coordenadores e Educador social

Voluntário Semanal/mensal

Ao final

De cada

Bimestre e no

Final do ano

letivo.

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3. Musicalização

3.1. Dinâmicas.

3.2. Apresentação de cantores.

3.3. Diferentes estilos de músicas.

3.4. Ensino sobre pandeiro,

violão e outros

instrumentos

3.5. Estudo do significado

cultural dos

instrumentos.

Estimular a expressão Musical; Trabalhar a voz;

Refletir e analisar as Letras das músicas que

serão trabalhadas; Ênfase no lúdico; Trabalhar a dimensão cultural dos

instrumentos.

Estudantes

do CEF 21

Coordenadores e Educador social

Voluntário Semanal/mensal

Ao final de cada

Bimestre e no final do ano

letivo.

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4. FUTSAL

4.1 Psicomotricidade.

4.2. Noções básicas do esporte

4.3 Teoria.

4.4. regras

Melhorar a motricidade; Divertimento e alegrar-se como o prazer de jogar

Estudantes do

CEF 21.

Coordenadores e Educador social

Voluntário Semanal/mensal

Ao final de cada

Bimestre e no

Final do ano letivo.

5. Jogos matemáticos

5.1 Xadrez;

5.2. Dama;

5.3. Dominó;

5.4 Produção e exposição de jogos pedagógicos.

Otimizar espaços e Projetos; Desenvolver

;Raciocínio-matemático; Aprender a gostar de

matemática brincando;

Estudantes do

CEF 21.

Coordenadores e Educador social

Voluntário

Semanal/mensal.

Ao final de cada Bimestre e no Final do

ano letivo.

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Plano de Ação para o desenvolvimento do Projeto Político-Pedagógico –

Gestão Pedagógica

Ações

Objetivos

Metas

Responsáveis

Agendamento

Avaliação

1. Visita aos poderes Executivo, Legislativo e

Judiciário.

Apresentar aos estudantes os monumentos históricos e

locais importantes da política nacional e suas

atribuições.

Atingir e pelo Menos 25% dos estudantes a

noção Básica das atribuições dos Três

Poderes.

Professor regente e coordenador

outubro

Nas coordenações Coletivas e em Reunião com os

pais, mães e/ouresponsáveis.

2. Palestras do PROEDUC e/ou Conselho Tutelar.

Proporcionar o conhecimento dos direitos e deveres constantes no ECA (Estatuto da Criança e do

Adolescente)

Que 50% dos estudantes entendam

a articulação Necessária entre

direitos e deveres.

Professor regente e coordenador

Segundo semestre.

Na coordenação coletiva de quarta-

feira

3. Oficina sobre Constituição Federal

Brasileira, Estatuto da Criança e do adolescente.

Proporcionar o conhecimento normas e leis

(escola e sociedade). E estimular as relações

interpessoais.

Que 80% dos pais, das mães e/ou

responsáveis compreendam o

significado das leis e as cumpram.

Diretor, vice- director e

coordenador

Segundo semestre

Na coordenação Coletiva e em

reunião de pais.

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4. Formação Humana da

Família.

Promover a interação entre escola e Comunidade de maneira a promover uma formação da família em uma perspectiva filosófica.

Fazer uma reflexão sobre assuntos da

contemporaneidade, tendo por base a ética das

normas, ética como justiça e libertação e ética da

experiência histórica.

Despertar aConsciência cidadã em pelo Menos 30%

dos pais, filhos, mães e/ou responsáveis.

Diretor, vice-diretor, orientador

educacional e coordenador

Bimestral

Nas reuniões bimestrais de pais

e em eventos especiais

5. Oficinas de formação para os docentes de

prevenção às drogas e à violência

Sensibilizar os professores para a abordagem da

questão. Desenvolver a espontaneidade e a

autoestima dos alunos para facilitar a comunicação com

os pais, não só de modo geral, mas em especial

sobre a questão das drogas

Reduzir em pelo Menos 70% da

Violência e do uso de Drogas por nossos

discentes ao longo da vida.

SOE, Professores regentes e

Batalhão Escolar A combinar

No processo do curso

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6. Fortalecimento das coordenações coletivas.

Participar ativamente das coordenações coletivas para dar suporte metodológico-conceitual aos docentes e

demais segmentos.

Atingir em 100% a participação efetiva e

qualitativa dos professores/as nas

coordenações coletivas.

Direção, vice-direção e

coordenação pedagógica

todas as 4ª feiras.

A cada coordenação

realizada.

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13.2. Gestão Administrativa

Ações Objetivos Metas Responsáveis Agendamento Avaliação

1. Redefinição das normas/ regras

atinentes à disciplina com pais, direção,

estudantes e docentes.

Regulamentar as

Normas de disciplina a luz do Regimento escolar e do Regimento da SEEDF;

Promover a consciência da

Necessidade das

Normas da comunidade escolar

em 70%.

Todos os segmentos da comunidade

escolar. Ao longo do ano de 2018

Na avaliação institucional e nas reuniões de pais.

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13.3 Gestão Participativa

Ações Objetivos Metas Responsáveis Agendamento Avaliação

Reuniões periódicas para decisões relativas ao trabalho.

Encontro da família na escola, com temáticas pertinentes.

Eventos que envolvam toda a

comunidade: festas, jogos etc.

Ampliar a

participação,

compromisso e

responsabilidade da

comunidade na

gestão escolar.

Democratizar a

gestão da escola em

no mínimo 80%

de participação.

Equipe de

gestão, professores,

Serviço de Apoio

À Aprendizagem e

Orientadora Educacional.

A programar Nas reuniões de pais.

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13.4 Gestão Financeira

Ações Objetivos Metas Responsáveis Agendamento Avaliação

Prestação de contas de captação de recursos.

Prezar pela transparência e honestidade nas

atitudes perante a comunidade

escolar

Organizar mural

para socialização

de prestação de

contas.

Equipe de gestão

escolar.

Ao final do primeiro semestre e ao

final do segundo semestre.

.

Ao final do ano letivo.

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14. Quadro – síntese de projetos individuais, em grupo e/ou interdisciplinares

Projeto/atividade Objetivos Principais ações Professor/a responsável Avaliação

1. Educação com Movimento

Oferecer aos estudantes da rede pública do DF,

especificamente do CEF 21 de Taguatinga,

atividade física direcionada com formação de conceitos e integradas ao Currículo

em Movimento, a formação de valores e atitudes atinentes a Educação Física, valorizando o

respeito à individualidade e ao biótipo de cada

participante.

Alongamentos e Exercícios relacionados ao bem estar: físico e mental; brincadeiras diversas que colaboram no

desenvolvimentos da psicomotricidade,

consolidação dos saberes da sala de aula e Relaxamento

após os treinos.

Desde o início do ano letivo sem professor de educação

física

Ao final de cada bimestre nos

conselhos de classe, nas coordenações

e no processo.

2. Sala de leitura.

Organizar o espaço e tempo de uso por cada turma, zelando o ambiente de leitura. E Desenvolver e despertar o gosto pela

leitura.

Sala-ambiente para os

estudantes da Educação

Infantil ao 5º ano. Projeto sala

de leitura: empréstimo de

livros, contação de histórias,

Professora Márcia e Alice. coordenação e direção.

Conselhos de classe.

Page 68: O PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO DO CEF 21 DE … · acompanhamento e avaliação do Projeto Político-Pedagógico da escola, em sua dimensão participativa, deve-se, a priori, considerar

utilizando recursos diversos.

3. Semana de consciência

negra

Organizar o espaço e tempo de uso por cada turma, zelando o ambiente de leitura. E Desenvolver e despertar o gosto pela

leitura.

Amostra de cinema, Palestras,

Desfile, Workshops.

A comunidade escolar A comunidade escolar

4. Show de talentos

Valorizar e incentivar habilidades artísticas como:

canto, dança, trabalhos manuais. Mostrando

importância da arte na vida das pessoas, diferenças

étnicas, sociais e culturais, valorizando o contexto

histórico-social e político.

Ensaio de música; confecção

de telas e releituras de obras;

Pesquisas sobre artistas

renomados, utilização da

temática de maneira

transversal..

Professor regente e coordenadores e Educador

social Voluntário

A Comunidade escolar.

5. Laboratório de

informática

Possibilitar as crianças o contato com o computador e

também com todas as inovações trazidas pela

internet.

Pesquisa de assuntos contemporâneos; Digitação

de Produções de texto; Jogos virtuais pedagógicos.

Marcos e professora regentes Valéria

Nas avaliações institucionais, nas

coordenações coletivas

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6. Festa Junina

(em 2018 será “agostina”)

Enriquecer o

conhecimento das

crianças quanto aos

costumes das festas

juninas em diferentes

Regiões do país,

valorizando e

demonstrando atitudes

de respeito ao trabalho

e ao homem do

campo.Conhecer o

valor do folclore

brasileiro, destacando

seus aspectos sociais

e religiosos.

Exploração pedagógica do

tema, Ensaios de música e

promoção de apresentações

culturais diversas

Todos os Servidores desta U.E .

A Comunidade Escolar

7. Festa da Família

Aproximar a família da escola;

Mostrar aos pais como é

imprescindível a participação

efetiva na vida escolar de

seus filhos.

Apresentação de danças,

exposição de trabalhos

confeccionados pelos alunos,

oficinas para a família.

Equipe diretiva,

coordenadores, professores,

Educador Social Voluntário

A Comunidade

Escolar

8. Natal Solidário Desenvolver nas crianças o

espírito de solidariedade e Apresentação de Cantatas,

Peças teatrais, entrega e

Equipe diretiva,

coordenadores, professores, A Comunidade

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ajuda ao próximo. Formar

cidadãos conscientes.

Desenvolver a participação

comunitária.

sorteio de cestas básicas e

presentes

Educador Social Voluntário Escolar

9. Projeto Água

importante fonte de

vida e Projeto de

combate ao Aedes

Aegypti

Despertar a consciência a

respeito da observação do

ambiente escolar, dando

grande importância desse

recurso vital e aprender como

economizar.

Promover a Saúde e a

preservação de agravos

relacionados a dengue, a

Chikungunya e ao Zika vírus,

dentro e fora de sala de aula

Rodas de conversas,

pesquisas, explorar músicas,

reportagens sobre a crise

hídrica. E Paralelamente

trabalhar a dengue e sua

mutação com a atividade

prática de combate ao

mosquito,

Todos os Servidores desta

U.E .

Conselhos de classe.

Page 71: O PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO DO CEF 21 DE … · acompanhamento e avaliação do Projeto Político-Pedagógico da escola, em sua dimensão participativa, deve-se, a priori, considerar

PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

Ações Objetivos Metas/estratégias Responsáveis Período/local Recursos Avaliação

Encontros de estudo e Planejamento de temas relacionados à prática

pedagógica do professor regente, subsidiando o seu trabalho em sala de aula.

Administrando e participando no

desenvolvimento das estratégias dos ciclos

atendendo individualmente os professores por ano e

turma em suas dificuldades

Manter um grupo de estudos

permanentes e acompanhar o processo de alfabetização

junto aos professores.

Realizar, acompanhar e subsidiar as

coordenações individuais e

coletivas.

Coordenadores e Professores.

Semanal

Data Show

Textos

impressos

Pauta/Folder

Registro

Avaliação escrita e oral

dos encontros.

Elencar os temas mais Necessários para estudo

eaprofundamento.

Promover articulação da Teoria com o

Grupo de professores dentro da

realidade dos

educandos.

Estudar periodicamente com o grupo de

professores, considerando

sempre a praxis pedagógica.

Coordenadores e equipe gestora

Mensal. Avaliação

escrita/ oral dos encontros.

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Aplicação de teste a cada

bimestre, utilizando-se de

textos diversos.

Realizar o teste da

psicogênese, para conhecer os níveis, a fim

de organizar meios e

estratégias de superação das

dificuldades apresentadas,

tendo as estratégias do ciclo como um dos recursos

didático-pedagógicos.

Acompanhar o desenvolvimento da

escrita e intervir

Coordenador e Professores

regentes. Bimestral.

Textos impressos

Confecção de gráficos

Comparativos bimestrais.

Acompanhamento significativodas principais Datas comemorativas e

promover atividades correlacionadas

Organizar

atividades

relacionadas

as principais

datas comemorativas.

Por meio de

Atividades especifica

A cada fase. Pesquisar a

Historicidade das

Datas comemorativas e a

sua real importância.

Coordenação e professores regentes.

Mensal.

Data Show

Lap Top

Textos

impressos

Confecção de murais,

apresentações artísticas e

outros

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Observação das atividades p edagógicas,

disponíbilidade para intervir ou contribuir com sugestões, identificando

as prioridades e necessidades das turmas e dos professores para

oferecer um melhor atendimento.

Auxiliar e apoiar

As atividades didáticas

realizadas pelos

docentes.

Acompanhar as atividades de sala

de aula e colaborar sempre que necessário.

Coordenação.

Diariamente.

Caderno de

planejamento

Avaliação constante nas coordenações

Acompanhamento e Verificação do processo de

avaliação

Avaliar todas as Etapas do processo de

Ensino- aprendizagem.

Analisar todo o

Processo de avaliação.

Professores e

coordenação.

continuamente

Rav 1 e 2,

Cadernos de

planejamento

Conversas formais e

informais com o professor nas

coordenações e conselhos de

classe.

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Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer

Coordenação Regional de Ensino de Taguatinga

Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem

PLANO DE AÇÃO – 2018

I – Dados de Identificação

Instituição Educacional: Centro de Ensino Fundamental 21 de Taguatinga - EQNL 28/30 – A/E - 39018246

Profissionais: Alessandra Psicóloga

Suene Tomiko Fujita – Pedagoga

II – Objetivo Geral do Plano de Ação

Promover a melhoria da qualidade do processo de ensino e de aprendizagem, por meio de intervenções avaliativas, preventivas e

institucionais, do Cef 21 que oferta a Educação Infantil e Ensino Fundamental – anos iniciais.

III - Introdução

O Plano de Ação é um prospecto do que pretendemos desenvolver no decorrer do ano letivo de trabalho, favorecendo a

ressignificação das concepções de ensino e de aprendizagem dos atores da instituição educacional, promovendo a consolidação de uma

cultura de sucesso escolar. Não é engessado, o que pressupõe ser retroalimentado no decurso das ações, conforme reajustes para

atender as necessidades reavaliadas do contexto de trabalho.

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IV – Período

O Plano de Ação é de caráter anual.

V – Dimensão 1

MAPEAMENTO INSTITUCIONAL

Objetivo Geral Metas Estratégias Período Envolvidos

Refletir e analisar o

contexto de intervenção

da prática da EEAA.

Elaborar mapeamento

institucional;

Análise documental;

Observação dos espaços

e das dinâmicas

pedagógicas;

No início da atuação da

EEAA, mas poderá ser

revisitado e ampliado

durante todo o tempo de

trabalho em cada

instituição educacional.

EEAA

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VI – Dimensão 2

ASSESSORIA AO TRABALHO COLETIVO

Objetivo Geral Metas Estratégias Período Envolvidos

Contribuir, em parceria

com os demais

profissionais, para a

promoção da análise

crítica acerca da

identidade profissional

dos atores da instituição

educacional.

Planejamento e

desenvolvimento de

ações ;

Revitalização e criação de

espaços de reflexão;

Participação em cursos de

formação continuada.

Parceria com os

profissionais da OE e Sala

de Recurso,

coordenadores, gestores

e professores para o

sucesso escolar e

melhoria da qualidade de

atuação;

Participação na

elaboração da Proposta

Pedagógica;

Realização de algumas

oficinas de acordo com a

demanda da instituição

educacional contribuindo

com a formação

continuada do corpo

docente;

Durante todo o ano letivo

de trabalho.

EEAA, OE, SR, Gestores,

Coordenadores e

professores.

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VII – Dimensão 3

ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Objetivo Geral Metas Estratégias Período Envolvidos

Favorecer o desempenho

escolar dos alunos, com

vistas à concretização de

uma cultura de sucesso

escolar.

Realizar ações de

intervenção educacional

junto aos professores, às

famílias e aos alunos

encaminhados com

queixas escolares,

individualmente ou em

grupo, de acordo com a

demanda apresentada,

com vistas ao sucesso

escolar.

Desenvolvimento de

estratégias que favoreçam o

comprometimento dos

professores no processo de

acompanhamento/intervenção

aos alunos com queixas

escolares;

Criar um espaço de escuta do

discurso dos professores,

para conhecer suas

concepções e suas

expectativas a respeito dos

desempenhos escolares dos

alunos;

Contribuir para a diminuição

das queixas escolares e para

outras manifestações do

fracasso escolar;

Entrevista e acolhimento do professor

e outros atores diante da demanda

apresentada;

Utilização de instrumentos específicos

(psicológicos e pedagógicos) que

complementem a investigação e a

intervenção na situação de queixa

escolar;

Elaboração de documentos e

Relatório de Avaliação e Intervenção

Educacional apresentando a

conclusão de cada caso, indicando as

possibilidades de atuação pedagógica.

Implementação de Projeto de

Psicomotricidade, oferecido aos

alunos encaminhados à EEAA

possibilitando a maturação

psicomotora em cada faixa etária,

beneficiando a assimilação e

acomodação dos processos

Ao longo de todo

ano letivo.

EEAA, SR,

Coordenadores

pedagógicos e

intermediários,

Gestores, Professor,

Família, Aluno.

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Promover estratégias para

que o professor desenvolva

um olhar analítico sobre a

produção escolar do aluno;

pedagógicos aos quais a criança está

exposta, visando seu pleno

desenvolvimento acadêmico e

pessoal.

VIII – Acompanhamento e avaliação

Por se tratar de um plano de trabalho anual, o mesmo deverá ser avaliado e/ou reavaliado ao longo do ano letivo de maneira

processual.

No entanto, cabe a EEAA se reunir para rever quais ações estão dando certo ou não em seu plano, frente aos possíveis acontecimentos

imprevistos, fazendo os reajustes necessários, semestralmente.

Taguatinga, 07 de Junho de 2018.

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PROJETO HORTA E JARDINAGEM

PÚBLICO ALVO: Educação Infantil e Fundamental I.

PERÍODO: Decurso do ano letivo de 2018.

JUSTIFICATIVA:

Entendemos a necessidade de garantir uma educação integral e plena aos estudantes da escola PROEITI, dessa forma o Projeto Horta e

Jardim será desenvolvido em nossa escola, com a finalidade de permitir aos estudantes contato com a natureza, estimular alimentação

nutritiva e saudável, tudo isso aliado a prática pedagógica.

OBJETIVO GERAL

Proporcionar uma vivencia concreta e prazerosa com a natureza de forma a estimular uma alimentação saudável, aliando todo esse

processo a prática pedagógica.

OBJETIVOS ESPECÍCIFOS

Oferecer aos estudantes noções básicas de plantio, jardinagem, sustentabilidade e preservação da natureza;

Incentivar o habito de alimentação saudável;

Revitalizar os canteiros de jardim e horta;

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DESENVOLVIMENTO:

O Projeto Horta e Jardim acontecerá com a participação de toda equipe escolar, professores e estudantes. Todo o desenvolvimento se

dará com a participação ativa dos estudantes, desde o preparo da terra, cultivo e manutenção. O projeto iniciará com as turmas da

Educação Infantil, com a produção do Jardim Suspenso. Posteriormente, se estendera as turmas do ensino fundamental com o cultivo de

hortaliças, leguminosas e ervas medicinais.

DURAÇÃO: O projeto será desenvolvido ao longo do ano.

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PROJETO CIRCUITO DA PSICOMOTRICIDADE.

O projeto “Circuito da Psicomotricidade” objetiva permitir a compreensão da forma como a criança toma consciência do seu corpo e das

possibilidades de se expressar por meio do seu corpo, localizando-se no tempo e no espaço. Superando dificuldades no que concerne

ao movimento do seu corpo e trazendo novos desafios no que tange a dinâmica do movimento.

PÚBLICO ALVO: Alunos da Educação Infantil e especiais.

PERÍODO: Decurso do ano letivo de 2018.

SUPERVISÃO: Coordenadora Rayana e Apoio Pedagógico Glaucia

JUSTIFICATIVA:

A criança se expressa e se comunica de varias formas: por meios de gestos e interagem utilizando com o apoio do corpo, ao brincar,

jogar, imitar e criar ritmos e movimentos.

Através de atividades recreativas a criança desenvolve suas aptidões perceptivas como meio de ajustamento do comportamento

psicomotor. Para que a criança desenvolva o controle físico e mental de sua expressão motora e perceba os seus limites, faz-se

necessário desenvolver momentos de recreação, que deve ser realizada considerando os níveis de maturação biológica do educando.

Nesse diapasão fez-se necessário realizar atividades psicomotoras, visando o desenvolvimento motor dos nossos educandos.

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OBJETIVOS:

-Estimular a vivência de atividades psicomotoras lateralidade, espaço-temporal, ritmo, equilíbrio, esquema corporal, expressão corporal e

coordenação motora.

- Desenvolver o bom convívio social, a partir de atividades de inclusão.

- Experimentar diversas formas de movimento de forma criativa.

-Reconhecer o próprio corpo, suas partes e funções motoras.

-Explorar diversas possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressar-se em brincadeiras e outras interações.

-Adquirir segurança e confiança em seu próprio corpo.

-Ampliar as possibilidades de expressão do próprio movimento.

AÇÕES PEDAGÓGICAS:

- Reunião com professores e coordenadores a fim de conhecer os alunos da educação infantil, em especial os que apresentam

dificuldades psicomotoras.

- Aula inicial de diagnóstico.

- Planejamento de atividades e organização de materiais baseado em diagnóstico.

- Realização do Circuito Psicomotor com a supervisão dos coordenadores.

ESTRATÉGIA:

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Serão realizadas atividades motoras com o auxílio de :

- Bolas de diversos tamanhos e pesos, cones, cordas, arcos, giz de quadro, fita adesiva, quadra, colchonetes e disponíveis do ambiente

escolar: ambientes flexíveis de aprendizagem.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será realizada a partir da observação, do interesse dos alunos e das superações alcançadas em cada atividade e no dia a

dia.

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QUADRO DE SUGESTÕES DOS ESTUDANTES DO CEF 21 PARA O PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO A PARTIR DA AFIRMAÇÃO:

A ESCOLA QUE QUEREMOS...

Questão-chave Turma Propostas

A escola que queremos!!!

1º aos 5º anos

Melhoria nas instalações sanitárias no banheiro dos Estudantes;

Colocar rede nas traves de futebol e rede de voleibol e trocar materiais esportivos: bolas;

Aulas de lutas e Balé

Mais passeio a clubes e parques da cidade;

Recreio de qualidade com uso de brinquedos pedagógicos ;

Cobrir a quadra;

Tirar os entulhos do horta;

Fazer uma piscina com aula de natação;

Retorno da sala de jogos;

Campeonato de futebol;

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Disponibilizar internet na escola toda;

Aula de música;

Papel toalha, gel para as mãos e espelho no banheiro;

Música no recreio.

Outros tipos de lanches;

Maior segurança nos portões;

Mesas novas de ping pong e pebolim.

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ANEXOS

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO CEF 21 DE TAGUATINGA (EXEMPLO QUE USAMOS)

Precisamos da sua colaboração para melhorarmos a qualidade do nosso trabalho!

Preencher e devolver para os professores: PODEM ASSINALAR MAIS DE UMA ALTERNATIVA

1- O SERVIÇO DE PORTARIA : TEM A FUNÇÃO DE RECEPCIONAR SEU/SUA FILHO(A) E ZELAR PELA ENTRADA E SAÍDA DE NOSSA ESCOLA. O

QUE VOCÊ OBSERVA SOBRE A PORTARIA / ENTRADA E SAÍDA DA ESCOLA?

( ) AS PORTEIRAS SÃO RESPONSÁVEIS, CORDIAIS E EDUCADAS.

( ) ENTRADA ORGANIZADA.

( ) ENTRADA DESORGANIZADA

( )SAÍDA ORGANIZADA.

( ) SAÍDA TUMULTUADA. COMENTE, ELOGIE E/OU DÊ SUGESTÕES:___________________

2- A SECRETARIA DA ESCOLA É O SETOR RESPONSÁVEL POR TODA DOCUMENTAÇÃO REFERENTE AO/A ALUNO(A). É O LUGAR QUE VOCÊ

PROCURA PARA MATRICULAR SEU FILHO(A), SOLICITAR TRANSFERÊNCIA, ATUALIZAR ENDEREÇO E TELEFONE. A SECRETARIA RESOLVE

AINDA QUESTÕES LIGADAS AOS BENEFÍCIOS DO GOVERNO. QUANDO VOCÊ PRECISOU DE SERVIÇOS DA SECRETARIA ESCOLAR VOCÊ:

( ) FICOU SATISFEITO COM O SERVIÇO PRESTADO.

( ) NÃO FICOU SATISFEITO COM O SERVIÇO PRESTADO.COMENTE, ELOGIE E/OU DÊ

SUGESTÕES:_______________________________________________________________________

3- A EQUIPE GESTORA DO CEF 21/2017 É FORMADA PELA DIRETORA REGINA E A VICE-DIRETORA LUCIANA. É RESPONSÁVEL PELO

FUNCIONAMENTO DA ESCOLA EM SEUS MAIS AMPLOS ASPECTOS:FINANCEIRO, FÍSICO, GESTÃO DE PESSOAL, GESTÃO DE MATERIAL,

ASPECTOS PEDAGÓGICOS:A COMUNIDADE ESCOLAR PODE PROCURÁ-LA SEMPRE QUE PRECISAR. COMO VOCÊ AVALIA ESSA NOVA

GESTÃO.

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( ) SATISFEITO

( ) PARCIALMENTE SATISFEITO

( ) INSATISFEITO E QUERO SUGERIR: ________________________________________________

_________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

4- A SUPERVISORA PEDAGÓGICA DO CEF 21 CHAMA-SE ANDRÉIA. A SUPERVISORA É RESPONSÁVEL PELA GESTÃO PEDAGÓGICA DA

ESCOLA, FAZ PARTE DA EQUIPE GESTORA E SUBSTITUI A DIRETORA E A VICE- DIRETORA EM SUAS AUSÊNCIAS. ALÉM DISSO, ATENDE A

COMUNIDADE ESCOLAR (PROFESSOR, ALUNO E PAIS/RESPONSÁVEIS).EM CASOS DE DÚVIDAS ACERCA DO RENDIMENTO ESCOLAR,

INFREQUENCIA, DISCIPLINA, RELACIONAMENTO PROFESSOR X ALUNO OU QUALQUER OUTRO ASSUNTO QUE ENVOLVA O

DESENVOLVIMENTO PEDAGÓGICO DE SEU FILHO, VOCÊ PODERÁ PROCURÁ-LA.QUANDO VOCÊ PRECISOU DE UM ATENDIMENTO COM A

SUPERVISORA, VOCÊ:

( ) FICOU SATISFEITO

( ) NÃO FICOU SATISFEITO

( ) NUNCA PRECISOU. COMENTE, ELOGIE E/OU DÊ SUGESTÕES:__________________________

_________________________________________________________________________________

5- O PROFESSOR REALIZA COM SEU FILHO O QUE CHAMAMOS DE TRABALHO PEDAGÓGICO. O TRABALHO PEDAGÓGICO ENVOLVE

AVALIAR, PLANEJAR E APLICAR AS ATIVIDADES ADEQUADAS AO DESENVOLVIMENTO ESCOLAR DE SEU FILHO. ESSE TRABALHO É

BASEADO NO CURRÍCULO DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO DF E NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CONSTRUÍDO

COLETIVAMENTE.

( ) SOBRE SEU FILHO EM SALA DE AULA, VOCÊ PERCEBE:

( ) INTERESSADO EM VIR À ESCOLA.

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( ) INTERESSADO EM REALIZAR AS ATIVIDADES DE SALA.

( ) PESQUISA EM CASA TEMAS RELACIONADOS AOS TEMAS ESTUDADOS NA ESCOLA.

( )CONVERSA SOBRE O QUE APRENDEU NA ESCOLA.

6- TEMOS UM PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA OS ALUNOS. O QUE SEU FILHO FALA SOBRE ESSE

ATENDIMENTO?______________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

7- A REUNIÃO DE PAIS ACONTECE A CADA BIMESTRE PARA UMA CONVERSA SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE SEU FILHO.NA ÚLTIMA REUNIÃO

DE PAIS, VOCÊ :( ) COMPARECEU

( )COMPARECEU APÓS A REUNIÃO

( ) NÃO COMPARECEU. POR QUÊ? _____________________________________________________

8- DURANTE A REUNIÃO O PROFESSOR AVALIOU A APRENDIZAGEM DE SEU FILHO COMO:

( ) ALUNO COMPROMETIDO COM OS ESTUDOS E COM BOM DESEMPENHO.

( ) ALUNO COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM.

( ) ALUNO COM RENDIMENTO ABAIXO DO ESPERADO.

( )OUTROS:________________________________________________________

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COMENTE SUA RESPOSTA:_________________________________________________________

9- CASO SEU FILHO TENHA TIDO UMA AVALIAÇÃO NEGATIVA, ASSINALE AS ALTERNATIVAS QUE PROFESSOR APRESENTOU COMO CAUSAS

PARA ESSE MAU RENDIMENTO.

( ) FALTA DE INTERESSE DA CRIANÇA

( ) DIFICULDADES. EM QUÊ ?___________________________________________

( ) FALTA DE ATENÇÃO

( ) BRINCADEIRAS FORA DE HORA

( ) NÃO REALIZA AS ATIVIDADES PROPOSTAS.VOCÊ CONCORDA COM ESSA AVALIAÇÃO? POR

QUÊ?__________________________________________

10- QUE ESTRATÉGIAS DO PROFESSOR VOCÊ PERCEBE QUE TÊM AJUDADO SEU FILHO A DESENVOLVER A APRENDIZAGEM?

( ) ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO EM SALA

( )RODA DE LEITORES

( )REAGRUPAMENTOS

( ) ENCAMINHAMENTO PARA A EQUIPE DE APOIO/ AVALIAÇÃO

11- O SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL DO CEF 21 É REALIZADO PELA ORIENTADORA EDUCACIONAL MARIA JOSÉ. ENTRE OUTROS

SERVIÇOS, O SOE ATUA DIRETAMENTECOM OS ALUNOS NA PREVENÇÃO, IDENTIFICAÇÃO E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS RELACIONADOS

À DISCIPLINA, ÀS RELAÇÕES INTERPESSOAIS, AOS HÁBITOS DE ESTUDO, AO PREPARO PARA A TRANSIÇÃO DOS ALUNOS DO 5° PARAO

6° ANO E OUTROS QUE AFETAM A APRENDIZAGEM. EM ALGUNS CASOS, É NECESSÁRIO CONVOCAR OS PAIS OU RESPONSÁVEIS PARA

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UMA CONVERSA.VOCÊ JÁ USUFRUIU DESSE SERVIÇO ?

( ) SIM

( )NÃO COMENTE, ELOGIE OU DÊ SUGESTÕES:_______________________________________

12- O SERVIÇO ESPECIALIZADO DE APOIO À APRENDIZAGEM AVALIA, DÁ ENCAMINHAMENTOS E ACOMPANHA ALUNOS COM DIFICULDADES

EM APRENDIZAGEM E TRANSTORNOS FUNCIONAIS ( DPAC, TDAH, ETC). ALÉM DISSO, ORIENTA O PROFESSOR QUANTO ÀS MELHORES

ESTRATÉGIAS A UTILIZAR EM SALA DE AULA COM OS ALUNOS ATENDIDOS PELO SERVIÇO. É COMPOSTA PELA PEDAGOGA SUENE E

PELA PSICÓLOGA ALESSANDRA. O TRABALHO DESENVOLVIDO PELA PSICÓLOGA É DE AVALIAÇÃO COGNITIVA DE ALUNOS

ENCAMINHADOS PELO PROFESSOR.CASO SEU FILHO JÁ TENHA UTILIZADO ESSE SERVIÇO, COMENTE, ELOGIE OU DÊ

SUGESTÕES:_____________________________________________

_______________________________________________________________________________

13- A COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA É COMPOSTA POR TRÊS PROFESSORES: ALEXANDRA, AMANDA E ALEX. É RESPONSABILIDADE DOS

COORDENADORES ZELAR PELO CUMPRIMENTO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO, ACOMPANHAR O PLANEJAMENTO DO

PROFESSOR, ZELAR PELO DESENVOLVIMENTO DO CURRÍCULO ESCOLAR, AUXILIAR NOS REAGRUPAMENTOS ALÉM DE ESTAREM

SEMPRE ATENTAS À APRENDIZAGEM DE SEU FILHO. COMENTE, ELOGIE OU DÊ

SUGESTÕES:___________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

14- A SALA DE LEITURA É UM ESPAÇO DESTINADO À APRECIAÇÃO DA LEITURA. REALIZA EMPRÉSTIMOS DE LIVROS E FICA ABERTA NO

HORÁRIO DO RECREIO PARA AS CRIANÇAS QUE JÁ DESCOBRIRAM QUE LER É A MELHOR DIVERSÃO. SEU FILHO UTILIZA ESSE ESPAÇO ?

( )SIM. O QUE ELE ACHA ?___________________________________________________________

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( ) NÃO. POR QUÊ?_____________________ COMENTE, ELOGIE OU DÊ SUGESTÕES:

_________________________________________________________________________________

15- A ESCOLA DESENVOLVE DIVERSOS PROJETOS:COMBATE AO MOSQUITO DA DENGUE, A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA, HIGIENE...EVENTOS

COMO FESTA DA FAMÍLIA, FESTA JUNINA, ATIVIDADES PEDAGÓGICAS EXTRA-CLASSE(PASSEIOS); TODOS AMPARADOS NO PROJETO

POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA. A FESTA JUNINA ACONTECEU DIA 11/07 TIVEMOS COMIDAS TÍPICAS E APRESENTAÇÕES DOS

ALUNOS COM GANHOS PEDAGÓGICOS.QUEM DA SUA CASA COMPARECEU A ESSE

EVENTO?_____________________________________________

16- SEU FILHO PARTICIPOU DAS APRESENTAÇÕES?

( ) SIM ( )NÃO. POR QUÊ?_____________________________________________________

SOBRE A FESTA JUNINA, COMENTE, ELOGIE OU DÊ

SUGESTÕES:_______________________________________________________________________

17- SOBRE O PASSEIO AO CINEMA, PARA ASSISTIR AO FILME O PODEROSO CHEFINHO:SEU FILHO FOI ?

( ) SIM ( )NÃO. POR QUÊ?_______ ____________________________________________________

18- SOBRE A AULA PASSEIO AO PARQUE DA CIDADE : SEU FILHO FOI?

( ) SIM ( )NÃO. POR QUÊ?_____________________________________________________

19- COMO VOCÊ AVALIA A ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA? SALA DE LEITURA, SALA DOS PROFESSORES COM COPA,LABORATÓRIO DE

INFORMÁTICA, PÁTIO COBERTO-UTILIZADO COMO REFEITÓRIO. QUADRA , SALA PARA O SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL, SALA

PARA O SERVIÇO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO. TEMOS AINDA DEPÓSITOS, PEQUENA SALA PARA OS FUNCIONÁRIOS, CANTINA, SALA

DA DIREÇÃO E SECRETARIA.

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VOCÊ CONHECE A ESTRUTURA FÍSICA DA NOSSA ESCOLA?

( ) SIM . ALGUM COMENTÁRIO:_________________________________________________

( )NÃO. CASO SUA RESPOSTA SEJA ESSA, APROVEITE O DIA 16/09, NA FESTA DA FAMÍLIA, PARA CONHECER.

20- A LIMPEZA DA ESCOLA É REALIZADA POR EMPRESA TERCERIZADA PELA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. O SERVIÇO É EXECUTADO PELOS

FUNCIONÁRIO DA SERVEGEL COMO VOCÊ AVALIA ESSE SERVIÇO?

( ) SATISFEITO COM O SERVIÇO PRESTADO.

( ) NÃO SATISFEITO COM O SERVIÇO PRESTADO.COMENTE, ELOGIE OU DÊ

SUGESTÕES:_____________________________________________________________

21- O CARDÁPIO DO LANCHE DA ESCOLA É MONTADO PELA NUTRICIONISTA DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. O LANCHE É ENVIADO PELA

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E PREPARADO PELA EQUIPE DE MERENDEIRAS.

( ) SATISFEITO COM O SERVIÇO PRESTADO.

( ) NÃO SATISFEITO COM O SERVIÇO PRESTADO.COMENTE, ELOGIE OU DÊ

SUGESTÕES:______________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________