Objetivos de História A 11º ano

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  • 7/25/2019 Objetivos de Histria A 11 ano

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    Objetivos para o teste de Histria A

    1- Caracterizar a crise comercial de fnais do sc. XVII apropriao do

    ouro brasileiro pelo mercado britnico.

    No sc. XVII, Portugal vivia sobretudo da reexportao dos produtos

    colo!iais "ue c#egava$ sobretudo do %rasil.

    &$ $eados do sc. XVII, a Hola!da, a 'ra!a ea I!glaterra, "ue

    co!stitu(a$ os !ossos pri!cipais $ercados passa$ a co!su$ir as suas

    prprias produ)es *a+e!do co$ "ue e!trasse cada ve+ $e!os di!#eiro

    !os co*res do estado portugus.

    &ste *ator, co!jugado co$ o -olbertis$o, dese!cadeou u$a crise

    co$ercial grave "uase exclusiva$e!te portuguesa. &!tre /01 e /23, os

    ar$a+!s de 4isboa abarrotava$ de $ercadorias se$ co$pradores,

    resulta!do !u$a di$i!uio dos preos.

    &sta grave crise privou Portugal dos $eios !ecess5rios ao

    paga$e!to das i$porta)es. A %ala!a co$ercial 6cou total$e!te

    desi"uilibrada pois cada ve+ se i$portava $ais e exportava $e!os

    2-!plicitar o surto manu"atureiro e a in#erso da con$untura com a

    descoberta do ouro brasileiro

    A pri$eira pessoa a pe!sar "ue era !ecess5rio aplicar $edidas

    protecio!istas *oi 7uarte 8ibeiro 9acedo, $uito e$ co!tacto co$ o

    -olbertis$o "ue deu o i$pulso !ecess5rio ao setor $a!u*atureiro

    portugus.

    7esde 0/: "ue 7. 4u(s de 9e!eses, ;< -o!de da &riceira procurou

    e"uilibrar a bala!a co$ercial do rei!o substitui!do as i$porta)es por

    artigos de *abrico !acio!al, co!trata!do arti6c(es estra!geiros, cria!do

    i!d=strias e co!cede!do>l#es privilgios e subsidios ?!a -ovil# e 'u!do@,

    aplica!do leis a!ti>luxo e recorre!do desvalori+ao $o!et5ria "ue *e+

    au$e!tar as exporta)es. 'ora$ criadas v5rias co$pa!#ias $o!opolistasB

    -o$pa!#ia do -ac#u, -o$pa!#ia do 9ara!#o e a -o$pa!#ia das

    Vi!#as do Alto 7ouro.

    -erca de /21 e a crise co$ercial parece exti!ta.

    As exporta)es portuguesas sae$ do $aras$o "ue se

    e!co!trava$B escoa$>se os stocCs, os preos das $ercadorias eleva$>se

    e volta>se a ve!der produtos tradicio!ais, co$ desta"ue para o vi!#o "ue

    se i$p)e !os $ercados i!ter!acio!ais. A esta reto$a do setor co$ercial

    ju!tou>se a descoberta de i$porta!tes ja+idas de ouro !o %rasil pelos

    ba!deira!tes.

    D$a s=bita se!sao de ri"ue+a i!vadiu e!to Portugal. Eero

    e!trado, !a pri$eira $etade do sc. XVIII, cerca de :11 to!eladas de ouro.

    %-&escre#er a apropriao do ouro brasileiro pelo mercado britnico

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    &$ 01;, a rai!#a A!a de I!glaterra e o rei 7. Pedro de Portugal,

    assi!a$ o tratado de 9et#ue!. -o$ este tratado, os txteis i!gleses

    e!traria$ se$ restri)es e$ Portugal, a!ula!do as leis prag$5ticas. &$

    troca, os vi!#os portugueses e!traria$ e$ I!glaterra co$ $e!or i$posto.

    O Eratado de 9et#ue! *oi respo!sabili+ado pela derrocada da !ossai!d=stria e pela subsco!se"ue!te prepopo!adera!cia britF!ica.

    Apesar de ter esti$ulado as exporta)es vi!(colas, origi!ou u$a

    gra!de depe!d!cia !este setor, se!do "ue o $ercado britF!ico e$

    000 represe!tava 2G das !ossas exporta)es. i$ulta!ea$e!te,

    o d6ce co$ercial co$ a I!glaterra ati!gia valores alar$a!tes, !o

    para!do de crescer at 0/.

    &ste d6ce *oi $aior cauda por o!de se esvaiou o ouro brasileiro.

    -erca de trs "uartos de todo o ouro recebido *oi parar s $os dos

    I!gleses.

    '- (nalisar a pol)tica econ*mica e social pombalina e a prosperidade

    dos fnais do sc. XVIII

    &$ $eados do sc. XVIII, "ua!do as re$essas de ouro brasileiro

    di$i!u(ra$, o d6ce co$ercial do pa(s era e!or$e. 7esta ve+, coube ao

    9ar"us de Po$bal o *o$e!to da eco!o$ia portuguesa. Os seus objetivos

    era$ a reduo do d6ce e a !acio!ali+ao do siste$a co$ercial

    portugus, co$ea!do por di$i!uir a i$portao de be!s de co!su$o,

    i!vestir !a criao de $a!u*aturas e reorga!i+ar e proteger o co$rcio

    !acio!al e valori+ou a agricultura co$ a criao da -o$pa!#ia das Vi!#as

    do Alto 7ouro.

    &$ 0::, criada a Ju!ta do -o$rcio "ue co!trolava e 6scali+ava

    o co$rcio. A !acio!ali+ao e reorga!i+ao do co$rcio passara$

    ta$b$ pela criao de -o$pa!#ias $o!opolistas, destaca!do>se as "ue

    operava$ !o %rasil e a -o$pa!#ia das Vi!#as do Alto 7ouro.

    Po$bal procurou ta$b$ valori+ar a classe $erca!til e, e$ 0:2,

    criou a pri$eira escola co$ercial da &uropa, desig!ada de Aula do

    -o$rcio e e$ 001 co!*eriu alta burguesia o estatuto !obre.

    'oi ta$b$ graas a Po$bal "ue, e$ 0/K acabou a disti!o e!trecristos !ovos e cristos vel#os e "ue *oi subordi!ado o Eribu!al do a!to

    o*(cio -oroa.

    Os resultados da pol(tica po$bali!a 6+era$>se se!tir de i$ediato e

    as 5reas eco!$icas prosperara$. 'oi graas a estas $edidas "ue

    Portugal viveu a sua $el#or poca co$ercial de se$pre, obte!do e!tre

    02/ e K10 u$ saldo positivo !a bala!a co$ercial.

    +-&escre#er o pro$eto pombalino de inspirao iluminista

    Ape!as u$ rei culto, justo e e$pe!#ado poderia co!trariar os

    privilgios da !obre+a e excessiva i!Lu!cia da Igreja, segu!do os

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    6lso*os ilu$i!istas. &$ Portugal, esta 6loso6a de gover!o $ateriali+ou>se

    !a ao gover!ativa do 9ar"us de Po$bal.

    Pouco depois da subida ao tro!o do rei 7. Jos, -arval#o de 9elo

    assu$iu as *u!)es de secret5rio de estado, e$pree!de!do u$ co!ju!to

    de re*or$as.

    &$ pri$eiro lugar, #avia "ue por orde$ !as 6!a!as do rei!o

    devido di$i!uio dos prove!tos do %rasil, crise co$ercial e ao

    desco!trolo !os gastos.

    &$ 0/ criou e!to u$ &r5rio 8gio "ue per$itiu a gesto

    co$pleta das co!tas p=blicas. Po$bal e$pe!#a>se ai!da !a re*or$a do

    siste$a judicial u!i*or$i+a!do o pa(s para e*eitos judiciais e a!ula!do os

    privilgios judiciais da !obre+a e do clero. &$ 0/1 criada a I!te!d!cia>

    Meral da Pol(cia, orga!is$o coorde!ador de todo o siste$a judicial. A

    $oder!i+ao dos siste$as ad$i!istrativo e judici5rio suscitou odesagrado dos grupos privilegiados.

    A *or$a excessiva$e!te dura co$o o $i!istro reagia a "ual"uer

    tipo de oposio $a!i*estou>se, pela pri$eira ve+, e$ 0:0, "ua!do

    estalou, !o Porto, u$ $oti$ popular co!tra a -o$pa!#ia das Vi!#as do

    Alto 7ouro.

    No a!o segui!te, u$ ate!tado co!tra 7. Jos *or!ecer5 o pretexto

    para u$a represso dirigida co!tra as pri!cipais casas !obres do pa(s. No

    processo "ue se seguiu, os rus *ora$ co!siderados culpados e

    co!de!ados pe!a $5xi$a. A partir da(, a !obre+a !o esboou "ual"uergesto de rebeldia co!tra o rei ou $i!istro "ue o represe!tava.

    -o$ o 6$ de redu+ir a i!Lu!cia do -lero, o 9ar"us procurou

    co!trolar o Eribu!al de a!to O*(cio, subordi!a!do>o -oroa. &$ 0:2,

    expulsou de Portugal os padres jesu(tas da -o$pa!#ia de Jesus.

    ,-&escre#er a apoloia da azo e do proresso durante o iluminismo

    No i!(cio do sc. XVIII acreditava>se "ue a 8a+o seria a lu+ "ue

    guiaria a #u$a!idade, $et5*ora "ue evoca u$a espcie de sa(da das

    trevas.

    A valori+ao da ra+o vi!#a estabelecer u$ pri!c(pio de igualdade

    "ue pu!#a e$ causa a orde$ estabelecida. -rescia a co!vico de "ue

    todos os i!div(duos possue$ direitos e de*eres co!*eridos pela Nature+a

    base do 7ireito Natural.

    -o$ o ilu$i!is$o de6!iu>se o co!ju!to b5sico dos direitos i!ere!tes

    !ature+a #u$a!aB o direito liberdade, o direito a u$ julga$e!to justo,

    o direito posse de be!s e o direito liberdade de co!sci!cia. A6r$ava>

    se !o valor prprio e i!dispe!s5vel do i!div(duo.

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    A liberdade e igualdade de*e!didas pelos ilu$i!istas parecia$ e$

    co!tradio co$ a autoridade dos gover!os, $as tal proble$a podia ser

    solucio!ado co$ u$ pacto e!tre os gover!ados e os gover!a!tes.

    8osseau, !a obra O -o!trato ocial rea6r$a "ue o poder pol(tico

    deriva de u$ pacto estabelecido e!tre o povo e o gover!a!te, co$ a6!alidade de estabelecer leis justas. 7e*e!deu ai!da a sobera!ia popular.

    -o$ este co!trato, o i!div(duo, da posio de $ero s=bdito, elevou>

    se co!dio de cidado.

    9o!tes"uieu *or$ula a teoria da separao dos poderesB O poder

    legislativo, o poder executivo e o poder judicial.

    &$ 0/G , -esare %eccaria publica obre os 7elitos e as Pe!as o

    o!de co!de!a a tortura, a i!"uisio, a *or$a co$o era$ cu$pridas as

    se!te!as e c#ega ta$b$ a "uestio!ar a legiti$idade da pe!a de $orte,

    co!tribui!do para o dese!volvi$e!to da *rater!idade #u$a!a.

    A tolerF!cia religiosa *oi outra das ba!deiras arvoradas pelo

    Ilu$i!is$o, be$ co$o a separao e!tre a Igreja e o &stado.

    Eodos os ilu$i!istas se erguera$ co!tra a i!tolerF!cia, o *a!atis$o

    e a superstio.