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Entrevistando: Lucian e Wolearer Por Morgan Gonçalves F undada em janeiro de 2013, Lucian e Wolearer é um projeto de Funeral Doom, criado por Sean M Kratz (Letras /Vocais/Todos os instrumentos) em Cleveland, Ohio. EUA, com a intenção de contar uma história sombria de mitos e desespero aos seus ouvintes. O primeiro álbum, “Void”, que segue uma linha Folk, foi produzido de modo acústico e atmosférico, mas foi com o álbum “Haunted” que o plano original de Lucian e Wolearer começou a tomar sua forma ideal e produzindo a seiva que alimenta os fãs deste assombroso Projeto de Funeral Doom Metal. Agora o projeto está lançando o quarto álbum, “Paradise” e com este músico genial que falamos esta semana. Sean Kratz, O Homem por trás do Lucian e Wolearer! (Sean Kratz. LTWB, Black April e Benighten Empire) Morgan Gonçalves: No período do disco Void, disco de estreia, o Projeto possuia uma sonoridade voltada para o Folk Metal e letras voltadas para Lendas e Mitos Nordicos, porém, já no segundo álbum, Haunted, o direcionamento do Projeto segue uma proposta Ambient/Funeral Doom. Em que momento houve essa transformação no teor sonoro do Projeto? Sean Kratz: Sim, eu sempre gostei de coisas acústicas ambiente como “Ancient VVisdome “Quorthon”, e queria escrever um álbum inteiro dessa forma, eu imaginei que seria um bom começo para LTWB sair do chão. Eu comecei o projeto no início de 2012, escrevendo e misturando ideias, mas LTWB não saiu do papel até 2013, com o primeiro lançamento. O ambiente acústico de “Void” eram ideias de riff’s que eu havia escrito ao longo dos últimos 15 anos, aqui e ali, em alguns dos outros álbuns também há dessas ideias de riff’s, assim como boa parte do conteúdo lírico de varios discos. M.G: Além do Lucian e Wolearer, você é Vocalista e baixista no Black April, de Trash Metal e Vocalista na banda de Blackened Death Metal Benighten Empire. Como é administrar a agenda das bandas e ainda encontrar tempo para o LTWB? Sean Kratz: Minha agenda está sempre cheia, com ambas as bandas e tocando shows na cena Metal da minha região. Minha banda de rash Black April” está junta há 2 anos e temos realizado vários shows com algumas bandas pesadas de rash Metal de todo o mundo. Nela eu faço Vocal e baixo. Quem gosta de gosta de Toxic Holocaust, Sadus, Sodom, Dissection e Exodus, vai gostar. Nós estamos em estúdio para o nosso primeiro Full “Rise and Rot”, que será lançado neste verão (Meio do Ano) e vamos revelar mais informações atravéz das páginas da “Black April” em breve. Já Benighten Empire iniciou-se em 2009, quando Nathan, que também é baterista na Black April, e eu decidimos iniciar um projeto de Black Metal, sem usar Corpse Paint, no início parecíamos muito com os primeiros anos de Bathory, Mayhem e Dark rone, ultimamente evoluímos para uma espécie de Carcass, Watain, Emperor, esse tipo de coisa, meio diferente, mas interessante. Estaremos em estúdio no próximo mês para gravar nosso sexto álbum. Por alguma razão, eu sempre consigo arrumar tempo para LTWB, mesmo ao tocar para com ambas as bandas. M.G: O terceiro disco, At e Gates of Twilight, é o que mais explora a vertente Funeral Doom Metal, com riff’s pesados, percussão cadenciada, vocais guturais formidáveis e limpos que exprimem sentimentos melancólicos e soturnos. Como foi o processo de criação e produção desse material? Sean Kratz: “At e Gates of Twilight” foi criado para ser como escritos sobre uma lápide de impressões fantasmagóricas, as brumas do desconhecido, bem escuro e místico liricamente. É sobre assombrações, contos de cemitério, aprisionamento da alma e decadência interminável do início ao fim. M.G: Recentemente Lucian e Wolearer lançou o Full Paradise, que traz seções de ambient associadas ao Funeral Doom Metal, com alguns momentos de aceleração. Oque te levou a incluir essas influências no disco, tornando tão diferente, mas não menos atrativo que o anterior? Sean Kratz: Paradise foi uma ideia que tive por um longo tempo para fazer. Todo o álbum, do início ao fim, conta uma história de bruxaria, que foi influênciado no estilo Doom de Candlemass e Cathedral. É sobre um despertar espiritual e o sentimento de uma conexão com as estrelas. Para viajar até os confins do espaço e do tempo finalmente alcançando os céus e até o céu não é tudo o que há lá fora, uma antiga raça alienígena, de onde toda a criação de forma viva é criado, os moradores de luz negra, a incorporação plena de caos e destruição. Sonhos ou realidade e pesadelos são os castelos que mantém as verdades. Bastante profundo. M.G: É sempre muito instigador conhecer One Man Band’s e quando se trata de projetos com qualidade como Minimorum e Lucian e Wolearer, é mais impressionante ainda. Como tem sido o reconhecimento do Projeto dentro e fora dos Estados Unidos? Sean Kratz: Lucian e Wolearer tem muitos fãs nos EUA, mas antes foi principalmente fora os EUA, em vários lugares, que encontrei público que apreciasse o projeto. M.G: É isso meu amigo. Muito Obrigado por tudo, parabéns pelo projeto e pelas bandas e espero trazê-lo novamente aqui para compartilhar mais novidades do LTWB. Grande Abraço Sean Kratz: Obrigado, espero que gostem dos meus projetos e que tenham um excelente dia!! M.G: Para acompanhar o Lucian e Wolearer, curta e siga as páginas do projeto no Fabebook e Bandcamp Lucianthewolearer.bandcamp Facebook.com/ltwbband Profundidade Sonora e Poética. Por Morgan Gonçalves G .E.N. Sigla para Genuínos Extratos Niilistas, é uma banda de Santiago do Chile, que se iniciou em 2011, sob o pretexto construir uma alternativa original dentro do Metal que incluísse influências literárias e elementos de gêneros como Doom Metal, Gótico e Pós Rock. As músicas, longas narrativas poéticas, seguem acompanhadas por atmosferas sombrias, melancólicas e revoltosas, estimulando pensamentos a partir do existencialismo. A banda formada por Andrés Munster (Vocal); Javier Niemann (Guitarra & Sintetizadores); Ramón Poveda (Baixo) e Tomás Quiroz (Bateria), possui dois discos lançados: Manifesto EP, lançado em 2012 e No Ink For a Self Portrait, lançado em 2014, que aborda a vida moderna em sua decadência sociocultural e traça, sob influencias seguras do Pós Rock e Doom Metal, uma impressionante linha condutora de angústia e sofrimento. (Capa do álbum No Ink for a Self Portrait - 2014) Mais em [email protected] e BlogOfi[email protected]. Devastação Sulamericana em BH Por Morgan Gonnçalves Uma noite negra e sombria vai acontecer no dia 13 de março, em Belo horizonte, MG. Será a Devastação SulAmericana, que terá em seu palco as bandas Nebiros (Colômbia), Bemdesar (Bolívia), Defacer (BH), Inciter (BH), Darkness Profanation (BH) e vai rolar na Matriz Casa Cultural, R. Guajajaras 1353, em BH, e os ingrssos saem por R$30,00 antecipados e R$40,00 na hora Link do Evento: Devastação Sulamericada Fest. October Doom WebZine. Edição 12, de 10 de Março de 2015 Produzido e Distribuído por October Doom Entertainment

October Doom Magazine edição #12 10 03 2015

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Entrevistando: Lucian The WolfbearerPor Morgan Gonçalves

Fundada em janeiro de 2013, Lucian The Wolfbearer é um projeto de Funeral Doom,

criado por Sean M Kratz (Letras /Vocais/Todos os instrumentos) em Cleveland, Ohio. EUA, com a intenção de contar uma história sombria de mitos e desespero aos seus ouvintes. O primeiro álbum, “Void”, que segue uma linha Folk, foi produzido de modo acústico e atmosférico, mas foi com o álbum “Haunted” que o plano original de Lucian The Wolfbearer começou a tomar sua forma ideal e produzindo a seiva que alimenta os fãs deste assombroso Projeto de Funeral Doom Metal. Agora o projeto está lançando o quarto álbum, “Paradise” e com este músico genial que falamos esta semana. Sean Kratz, O Homem por trás do Lucian The Wolfbearer!

(Sean Kratz. LTWB, Black April e Benighten Empire)Morgan Gonçalves: No período do disco Void, disco de estreia, o Projeto possuia uma sonoridade voltada para o Folk Metal e letras voltadas para Lendas e Mitos Nordicos, porém, já no segundo álbum, Haunted, o direcionamento do Projeto segue uma proposta Ambient/Funeral Doom. Em que momento houve essa transformação no teor sonoro do Projeto? Sean Kratz: Sim, eu sempre gostei de coisas acústicas ambiente como “Ancient VVisdom” e “Quorthon”, e queria escrever um álbum inteiro dessa forma, eu imaginei que seria um bom começo para LTWB sair do chão. Eu comecei o projeto no início de 2012, escrevendo e misturando ideias, mas LTWB não saiu do papel até 2013, com o primeiro lançamento. O ambiente acústico de “Void” eram ideias de riff ’s que eu havia escrito ao longo dos últimos 15 anos, aqui e ali, em alguns dos outros álbuns também há dessas ideias de riff ’s, assim como boa parte do conteúdo lírico de varios discos.M.G: Além do Lucian The Wolfbearer, você é Vocalista e baixista no Black April, de Trash Metal e Vocalista na banda de Blackened Death Metal Benighten Empire. Como é administrar a agenda das bandas e ainda encontrar tempo para o LTWB?

Sean Kratz: Minha agenda está sempre cheia, com ambas as bandas e tocando shows na cena Metal da minha região. Minha banda de Thrash “Black April” está junta há 2 anos e temos realizado vários shows com algumas bandas pesadas de Thrash Metal de todo o mundo. Nela eu faço Vocal e baixo. Quem gosta de gosta de Toxic Holocaust, Sadus, Sodom, Dissection e Exodus, vai gostar. Nós estamos em estúdio para o nosso primeiro Full “Rise and Rot”, que será lançado neste verão (Meio do Ano) e vamos revelar mais informações atravéz das páginas da “Black April” em breve. Já Benighten Empire iniciou-se em 2009, quando Nathan, que também é baterista na Black April, e eu decidimos iniciar um projeto de Black Metal, sem usar Corpse Paint, no início parecíamos muito com os primeiros anos de Bathory, Mayhem e Dark Throne, ultimamente evoluímos para uma espécie de Carcass, Watain, Emperor, esse tipo de coisa, meio diferente, mas interessante. Estaremos em estúdio no próximo mês para gravar nosso sexto álbum. Por alguma razão, eu sempre consigo arrumar tempo para LTWB, mesmo ao tocar para com ambas as bandas.M.G: O terceiro disco, At The Gates of Twilight, é o que mais explora a vertente Funeral Doom Metal, com riff ’s pesados, percussão cadenciada, vocais guturais formidáveis e limpos que exprimem sentimentos melancólicos e soturnos. Como foi o processo de criação e produção desse material?Sean Kratz: “At The Gates of Twilight” foi criado para ser como escritos sobre uma lápide de impressões fantasmagóricas, as brumas do desconhecido, bem escuro e místico liricamente. É sobre assombrações, contos de cemitério, aprisionamento da alma e decadência interminável do início ao fim.M.G: Recentemente Lucian The Wolfbearer lançou o Full Paradise, que traz seções de ambient associadas ao Funeral Doom Metal, com alguns momentos de aceleração. Oque te levou a incluir essas influências no disco, tornando tão diferente, mas não menos atrativo que o anterior?Sean Kratz: Paradise foi uma ideia que tive por um longo tempo para fazer. Todo o álbum, do início ao fim, conta uma história de bruxaria, que foi influênciado no estilo Doom de Candlemass e Cathedral. É sobre um despertar espiritual e o sentimento de uma conexão com as estrelas. Para viajar até os confins do espaço e do tempo finalmente alcançando os céus e até o céu não é tudo o que há lá fora, uma antiga raça alienígena, de onde toda a criação de forma viva é criado, os moradores de luz negra, a incorporação plena de caos e destruição. Sonhos ou realidade e pesadelos são os castelos que mantém as verdades. Bastante profundo.M.G: É sempre muito instigador conhecer One Man Band’s e quando se trata de projetos com qualidade como Minimorum e Lucian The Wolfbearer, é mais impressionante ainda. Como tem sido o reconhecimento do Projeto dentro e fora dos Estados Unidos?Sean Kratz: Lucian The Wolfbearer tem muitos

fãs nos EUA, mas antes foi principalmente fora os EUA, em vários lugares, que encontrei público que apreciasse o projeto.M.G: É isso meu amigo. Muito Obrigado por tudo, parabéns pelo projeto e pelas bandas e espero trazê-lo novamente aqui para compartilhar mais novidades do LTWB. Grande AbraçoSean Kratz: Obrigado, espero que gostem dos meus projetos e que tenham um excelente dia!!M.G: Para acompanhar o Lucian The Wolfbearer, curta e siga as páginas do projeto no Fabebook e BandcampLucianthewolfbearer.bandcampFacebook.com/ltwbband

Profundidade Sonora e Poética.Por Morgan Gonçalves

G.E.N. Sigla para Genuínos Extratos Niilistas, é uma banda de Santiago do

Chile, que se iniciou em 2011, sob o pretexto construir uma alternativa original dentro do Metal que incluísse influências literárias e elementos de gêneros como Doom Metal, Gótico e Pós Rock. As músicas, longas narrativas poéticas, seguem acompanhadas por atmosferas sombrias, melancólicas e revoltosas, estimulando pensamentos a partir do existencialismo. A banda formada por Andrés Munster (Vocal); Javier Niemann (Guitarra & Sintetizadores); Ramón Poveda (Baixo) e Tomás Quiroz (Bateria), possui dois discos lançados: Manifesto EP, lançado em 2012 e No Ink For a Self Portrait, lançado em 2014, que aborda a vida moderna em sua decadência sociocultural e traça, sob influencias seguras do Pós Rock e Doom Metal, uma impressionante linha condutora de angústia e sofrimento.

(Capa do álbum No Ink for a Self Portrait - 2014)Mais em [email protected] e [email protected].

Devastação Sulamericana em BHPor Morgan Gonnçalves

Uma noite negra e sombria vai acontecer no dia 13 de março, em Belo horizonte, MG. Será a Devastação SulAmericana, que terá em seu palco as bandas Nebiros (Colômbia), Bemdesar (Bolívia), Defacer (BH), Inciter (BH), Darkness Profanation (BH) e vai rolar na Matriz Casa Cultural, R. Guajajaras 1353, em BH, e os ingrssos saem por R$30,00 antecipados e R$40,00 na horaLink do Evento: Devastação Sulamericada Fest.

October Doom WebZine. Edição 12, de 10 de Março de 2015 Produzido e Distribuído por October Doom Entertainment