Ordem Juridica 145 - Jan 2008

Projetos e planejamentos para 2008

(Págs 6 e 7)

NESTA EDIÇÃO

Mais de 70 casos

de prerrogativas

registrados em 2007(pág. 5)

Pagamentos referentes

à OAB-ES somente via

boleto bancário(pág. 4)

STJ amplia

peticionamento

eletrônico(pág. 9)

J O R N A L DA O R D E M D O S A DV O G A D O S D O B R A S I L - S E Ç Ã O D O E S P Í R I TO S A N TO A N O X I X • N º 1 4 5 • J A N E I R O / 2 0 0 8

E D I T O R I A L

A C O N T E C E U

DIRETORIA

PRESIDENTEAntônio Augusto Genelhu Junior

VICE-PRESIDENTEStephan Eduard Schneebeli

SECRETÁRIO GERALRodrigo Rabello Vieira

SECRETÁRIO GERAL ADJUNTOAndré Luiz Moreira

TESOUREIRAMárcia Maria de Araújo Abreu

CONSELHEIROS SECCIONAIS TITULARESAlexandre Puppim, Aloísio Lira, Anabela

Galvão, Ben-Hur Brenner Dan Farina, Carlos Augusto da Motta Leal, Christiano Dias Lopes Neto, Evandro de Castro Bastos,

Francisco de Assis Araújo Herkenhoff, Gilmar Zumak Passos, Ímero Devens Junior, Jayme Henrique Rodrigues dos Santos, Luiz Carlos

Barros de Castro, Marcelo Abelha Rodrigues, Martiniano Lintz Junior, Orlando Bergamini, Paulo Luiz Pacheco, Rafael de Anchieta Piza Pimentel, Sandoval Zigoni Junior, Sebastião

Gualtemar Soares, Tarek Moysés Moussalem.

CONSELHEIROS SECCIONAIS SUPLENTESDomingos de Sá Filho, Elivan Junqueira

Modenesi, Homero Junger Mafra, Gustavo César de Mello Calmon Holliday, Ivon Alcure do Nascimento, João Nogueira

da Silva Neto, Valeska Paranhos Fragoso, Ivone Vilanova de Souza, Luiz Gonzaga

Freire Carneiro, Rodrigo Marques de Abreu Júdice, Udno Zandonade.

CONSELHEIROS FEDERAIS TITULARESAgesandro da Costa Pereira, Luiz Antônio de

Souza Basílio e Djalma Frasson

CONSELHEIROS FEDERAIS SUPLENTESPaulo Roberto da Costa Mattos

PRESIDENTES DAS SUBSEÇÕES

1ª. SUBSEÇÃO - COLATINAGleide Maria de Melo Cristo

2ª. SUBSEÇÃO – CACHOEIRO DE ITAPEMIRIMUbaldo Moreira Machado

3ª. SUBSEÇÃO - LINHARESAntonio da Silva Pereira

4ª. SUBSEÇÃO - GUARAPARIGilberto Simões Passos

5ª. SUBSEÇÃO – BARRA DE SÃO FRANCISCOJaltair Rodrigues de Oliveira

6ª. SUBSEÇÃO - GUAÇUÍDaniel Freitas Junior

7ª. SUBSEÇÃO - ALEGRECelso Piantavinha Barreto

8ª. SUBSEÇÃO – VILA VELHAMarcus Felipe Botelho Pereira

9ª. SUBSEÇÃO - CASTELODayvson Faccin Azevedo

10ª. SUBSEÇÃO - ITAPEMIRIMMauricio dos Santos Galante

11ª. SUBSEÇÃO - CARIACICAEudson dos Santos Beiriz

12ª. SUBSEÇÃO – SÃO MATEUSAndré Luiz Pacheco Carreira

13ª. SUBSEÇÃO - ARACRUZWellington Ribeiro Vieira

14ª. SUBSEÇÃO - IBIRAÇUFrancisco Guilherme Maria Apolônio Cometti

15ª. SUBSEÇÃO – NOVA VENÉCIACelso Cimadon

CAAES

PRESIDENTECarlos Magno Gonzaga Cardoso

VICE-PRESIDENTECarlos Augusto Alledi de Carvalho

SECRETÁRIOSérgio Vieira Cerqueira

SECRETÁRIO ADJUNTOAnésio Otto Fiedler

TESOUREIROIzael de Mello Rezende

SUPLENTES Maria Helena Reinoso Rezende e

Sérgio Zuliani Santos

ORDEM JURÍDICAFundado por Manoel Moreira Camargo

PRODUÇÃO E EDIÇÃOAssessoria de Comunicação da OAB-ES

R. Alberto de Oliveira Santos, nº 59Ed. Ricamar – 3º e 4º andares – Centro

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JORNALISTA RESPONSÁVEL Raquel Salaroli – DRT/ES 556/92

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REDAÇÃO Ana Glaucia Chuína – DRT/ES 2042

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FOTOGRAFIASSamuel Vieira

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PUBLICIDADE Inverte Comunicação Visual (27) 3323-1356 / 9999-2902

PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Bios Editoração – (27) 3222-0645

10/12 Reunião do Comitê de Combate à Corrupção Eleitoral no Plenário da Ordem.

11/12 Reunião da Comissão de Advogados Públicos.

12/12 Sessão extraordinária do Conselho da Seccional.

Cerimônia de Entrega de Carteiras.

Jantar de confraternização do Conselho e Diretoria da Seccional e das Subseções.

19/12 Participação do presidente da OAB-ES Antonio Augusto Genelhu Junior e demais representantes da Seccional, na solenidade de posse do presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador Manoel Alves Rabelo.

20/12 Participação do presidente da OAB-ES Antonio Augusto Genelhu Junior e demais representantes da Seccional, na solenidade de posse do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Frederico Guilherme Pimentel.

10/01 Reunião dos Advogados Públicos do Estado no auditório da Seccional.

17/01 Reunião dos Advogados Públicos do Estado no auditório da Seccional.

20/01 Exame de Ordem

Desenvolvemos nossa atua-

ção nesse primeiro ano à frente

da Seccional com base em três

pilares: proteção à atividade pro-

fissional, por meio da defesa das

prerrogativas; investimento na for-

mação do advogado; e o aprimo-

ramento dos serviços prestados.

Pilares que acreditamos serem

os principais responsáveis para

proporcionar o pleno exercício

da advocacia.

Estivemos presentes em todas

as solicitações dos colegas que ti-

veram suas prerrogativas violadas,

agindo por meio de medidas le-

gais para garantir a preservação

dos nossos direitos profissionais.

Investimos na estruturação de sa-

las de advogados nas Subseções,

proporcionando ao profissional

melhores condições para atuar;

além de promover a realização de

cursos de aperfeiçoamento e de

pós-graduação em parceria com

a Escola Superior de Advocacia,

garantindo ao profissional o apri-

moramento curricular.

Apesar das conquistas para

a classe nesse primeiro ano de

gestão, sabemos que muito ain-

da precisa ser feito. Estamos nos

organizando para isso e colocan-

do em prática os projetos prioritá-

rios para 2008, como a instalação

de salas de advogados em Vitó-

ria. O local disporá de todos os

equipamentos necessários para

que os profissionais que ainda

não estruturaram sua vida profis-

sional, principalmente os em iní-

cio de carreira, possam atender

seus clientes.

Entendemos que, diante das

melhorias que buscamos, o traba-

lho conjunto com o Conselho, Di-

retoria, Comissões, CAAES, ESA

e com todos os advogados é fun-

damental para que os nossos pla-

nos se tornem realidade. E, prin-

cipalmente, para que toda classe

desfrute, cada vez mais, de me-

lhores condições para exercer tão

digna profissão.

A OAB-ES está comemorando mais uma con-quista para o advogado capixaba no que tange ao cumprimento das prerrogativas do profis-sional. Em ofício enviado à Seccional no dia 18 de dezembro de 2007, pelo então corregedor-geral de Justiça, desembargador Manoel Alves Rabelo, fica assegurado o acesso dos advoga-dos aos autos dos processos em qualquer órgão dos Poderes, sem a exigência de apresentação de procuração.

O acesso está garantido no artigo 7º, inciso XIII, da Lei 8.906/94, Estatuto da Advocacia e da OAB, mas estava sendo descumprido por alguns órgãos do Judiciário, exigindo dos profissionais a apresentação de procuração para examinar os

processos. A OAB, visando o cumprimento do direito do advogado de poder examinar os au-tos findos ou em andamento, enviou ofício para que a lei fosse cumprida. Com isso, o profissional passa a ter acesso aos processos quando estes não estiverem sujeitos a sigilo, e obtenção de cópia, podendo tomar apontamento.

No caso da obtenção de cópias, o advogado deverá apresentar a carteira profissional, deixan-do-a no local até o seu retorno, ou então será acompanhado de um servidor do Judiciário até o local de extração das cópias. A medida visa ga-rantir total segurança das partes e dos advoga-dos envolvidos no processo, e caberá aos servi-dores do Judiciário cumprir o regramento.

Conquistas, melhorias e planejamento

Advogado tem livre acesso aos processos

pág. 2 ORDEM JURÍDICA JANEIRO/2008

Advocacia e estudo

A sua área de atuação é centrada na área cível. Teve um motivo especial para essa escolha ou foi ape-nas casual?

A escolha deveu-se mais ao ambiente onde se desenvolvia o trabalho, realizado, quase sempre, no escritório e no foro judicial.

Como o senhor analisa o profissional que atua hoje no mercado, e de forma geral a advocacia capixaba?

A advocacia como parte indissociável do Estado Democrático de Direito, órgão essen-cial à administração da Justiça, e não somen-te a capixaba, vem sofrendo as deteriorações que as administrações públicas e os políticos vêm impingindo à nação brasileira. A ausência de interesse público nas administrações públi-cas, com prevalência da vontade pessoal dos governantes e de parlamentares, tem induzi-do as pessoas a buscarem vantagens pessoais, em suas atuações, em detrimento da honra, da ética e da cidadania. A benevolência dos

Tribunais com relação às Fazendas Públicas, não adotando as medidas coercitivas previs-tas em lei para o cumprimento das decisões judiciais, tem incentivado a impunidade, in-cutindo nas pessoas que exercem o Direito contra a administração pública o desânimo e a descrença no Poder Judiciário.

O que faz o advogado se destacar no mercado, e o que é preciso para manter-se atualizado com as evolu-ções que atingem também o meio jurídico?

Somente a ética, o estudo constante e a pe-rene vontade de fazer prevalecer a justiça podem conduzir ao destaque profissional do advogado. Infelizmente alguns profissionais preferem o ga-nho fácil, não importando os meios, destacan-do-se pela riqueza patrimonial, sem se importar com a dignidade, com a ética, com o nome pro-fissional. A atualização tem como fonte primária os livros, o estudo da doutrina e da jurisprudên-cia, e subsidiariamente a utilização da internet e dos diversos informativos disponíveis.

Faça um comentário sobre o papel social que está inserido na advocacia.

O advogado, no exercício de sua profis-são, constitui o primeiro socorro ao cidadão que vê sua esfera jurídica atingida. Tendo o Estado tomado para si a incumbência de re-solver os conflitos sociais, colocou o advo-gado na condição de essencial à administra-ção da justiça, mas não lhe concede a con-trapartida. O que se vê no cotidiano foren-se são os entraves, a sonegação de direitos, barreiras as mais diversas ao pleno exercício do ministério.

No trato com os clientes o advogado é conselheiro, analista, confessor, com a obri-gação moral e legal, de orientá-los segundo os princípios éticos da convivência social num Estado Democrático de Direito, fazendo pre-valecer o exercício da cidadania, sem o qual o território e seu povo jamais serão uma na-ção civilizada.

Na entrevista especial deste mês, o Ordem Jurídica conversa com o advogado José Domingos de Al-meida, 60 anos. Natural de Itapetinga, interior da Bahia, Almeida veio ainda criança para a cidade de Mucurici, no norte do Espírito Santo. Em 1964 mudou-se para Vitória e, em 1972, concluiu o curso de Direito pela Faculdade Federal do Espírito Santo (Ufes). No ano seguinte, o profissional, com inscrição de número 1801 na OAB-ES, começou a exercer a advocacia atuando na área criminal e na cível, perma-necendo apenas nesta última no decorrer da carreira.

E N T R E V I S T A

pág. 3JANEIRO/2008 ORDEM JURÍDICA

Congresso de Direito Marítimo e Portuário

Será realizado de 15 a 18 de fevereiro, o I Congresso de Direito Marítimo e Portuário, a bordo do navio Island Scape. O evento discutirá temáticas como contratos, avarias, jurisdição, pirataria, poluição marinha, regulação do transporte aquaviá-rio e da atividade portuária, entre outros.

O Congresso reunirá pesquisadores de questões ligadas aos transportes aquaviários e portos, especialistas da área jurídica, pro-fissionais de empresas de navegação, órgãos de governo, Agên-cia Nacional de Transportes Aquaviários, Marinha do Brasil, além de importadores, exportadores e demais operadores do comércio exterior. Inscrições pelo site www.congressomaritimo.com.br

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sugeriu aos Tribunais de Justi-ça do país que o cargo de oficial de justiça seja exercido por graduados em Direito. A recomendação se as-semelha à decisão da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidada-

nia da Câmara dos Deputados, que aprovou, em setembro do ano pas-sado, a necessidade da formação em Direito para a categoria.

Na CCJ, os parlamentares en-tenderam que a formação universi-tária tem que ser necessariamente

em Direito, já que trata-se de uma função relacionada à atividade do Judiciário, exigindo conhecimen-tos específicos para o perfeito de-sempenho do cargo. A matéria do CNJ aguarda, agora, votação em plenário.

Cargo de oficial de justiça exigirá formação em Direito

O Secretário Geral da Subseção de Vila Velha, e tam-bém professor universitário, Christiano Menegatti, par-ticipou do X Seminário Jurídico, realizado no auditório do Conselho Federal da OAB, em novembro de 2007. O evento teve como tema “A docência jurídica no con-texto do Ensino Superior na Contemporaneidade”.

O seminário reuniu entidades de ensino superior de todo o Brasil. Do Estado participaram a UVV - que

foi representada por Menegatti - FDV, UNIVIX e FA-BAVI. Durante o evento foram realizados painéis que debateram temas como: “As inovações do Ensino Su-perior na Perspectiva da Lei de Diretrizes e Bases de 1996 e do Plano Nacional de Educação de1998”, “A Formação Continuada do Docente para um Ensino Ju-rídico de Qualidade”, e “O Desafio da CAPEs, MEC e OAB na Avaliação dos Cursos de Direito”.

Pagamentos via boleto bancário

Com o objetivo de garantir mais segurança às operações fi-nanceiras, a Seccional, por meio da portaria nº 21/2007, informa que a partir de janeiro deste ano os pagamentos dos serviços rea-lizados pela Ordem serão feitos exclusivamente via rede bancá-ria, com exceção dos serviços de cópias reprográficas mantidos na Seccional, nas Subseções e nas Salas de Advogados.

Dessa forma, o pagamento das anuidades de advogados e estagiários; as taxas de serviços prestados pela Ordem; as matrí-culas e mensalidades dos cursos promovidos pela ESA; as multas aplicadas em processos discipli-nares; bem como os valores pa-gos pela utilização de bens e ser-viços da Seccional serão feitos por meio de boleto bancário.

Os boletos serão emitidos pela Gerência de Serviços Admi-nistrativos e Financeiros (GESAF), e caberá às tesourarias de cada Subseção o controle da emissão dos boletos via relatório semanal à GESAF. O pagamento poderá ser feito em qualquer agência bancá-ria até o vencimento e no banco indicado no documento, após o vencimento da data.

Seminário debate ensino jurídico

Mestrado gratuito em Direito Processual

As inscrições para o programa gratuito de mestrado em Direito Processual da Universida-de Federal do Espírito Santo (Ufes) serão re-alizadas de 28 de janeiro a 11 de fevereiro. O curso oferecerá um total de 14 vagas, além de bolsas em dinheiro para os alunos que se de-dicarem integralmente ao curso, ou seja, que não tenham nenhum vínculo empregatício. Mais informações no edital do curso, disponí-vel no site www.ccje.ufes.br/direito.


Comissão de Prerrogativas atende mais de 70 casos

P R E R R O G A T I V A S

Celeridade e a atenção. Es-sas palavras definem a atuação da Comissão de Prerrogativas da Seccional nos casos de vio-lação às prerrogativas do pro-fissional em 2007. Mais de 70 casos foram formalizados pe-los advogados, que procura-ram a Comissão para denunciar e abrir processo contra abusos cometidos contra o advogado no exercício da profissão.

Entre os casos registrados estão os de impedimento de acesso aos processos, recu-sa de atendimento por par-te de autoridades judiciais e policiais, o impedimen-to dos profissionais terem

com seus clientes presos, en-tre outras. Todas as denún-cias de afronta às prerroga-tivas foram assistidas pelos

membros da Comissão e, em al-guns casos, pessoalmente pelo presidente da Seccional Anto-nio Augusto Genelhu Junior que, assim que foram aciona-dos, intervieram tomando as medidas legais.

O episódio com o advogado Geraldo Gomes de Paula, morto devido a um traumatismo cra-niano, três dias após ser agre-dido em uma delegacia, quan-do tentava falar com um clien-te, foi o ápice de uma série de fatos de desrespeito aos direi-tos do profissional. O caso cho-cou e mobilizou a classe profis-sional, pelo grau e desfecho da afronta à prerrogativa.

Todas as etapas de investi-gações sobre a morte de Ge-raldo estão sendo acompanha-das pela Ordem, que está sen-

do representada pelos advo-gados Juno Ávila e Adão Rosa. Cabe ressaltar que os proces-sos registrados na Comissão de Prerrogativas são analisa-dos pelo seu presidente, Ho-mero Mafra, que designa um Conselheiro da Comissão para acompanhar o caso e tomar as medidas cabíveis.

Mais informações sobre a atuação da Comissão de Prer-rogativas e denúncias, com Patrícia ou Mirian, na Coor-denação de Apoio às Comis-sões pelos telefones 3232-5606 ou 9946-3254, ou pelo email [email protected]. A Coordenação alerta ainda para que os profissionais procurem a Seccional para formalizar as denúncias de violação, com a abertura de processos.


C A P A

Investimento no profissional marca o primeiro ano da nova gestão da OAB-ES

teção das prerrogativas do profis-sional por meio de medidas judi-ciais, agindo nos casos de impe-dimento aos autos dos processos ou inquéritos, de acesso a clientes presos, e recusa de atendimento ao profissional por parte de autorida-des policiais e judiciais. “Investimos pesado na proteção às prerrogati-vas fazendo-nos presentes, pesso-almente ou por membros da Comis-são de Prerrogativas, em todos os momentos em que havia reclama-ção sobre o aviltamento ou hosti-lidade às prerrogativas dos advo-gados”, salientou.

Outra importante ação foi rela-cionada à atualização dos cursos de aperfeiçoamento, pós-graduação, entre outros, realizados pela Escola Superior de Advocacia (ESA), não só em Vitória, mas também pelo inte-rior do Estado. “A ESA, proporcio-nou o aprimoramento dos conhe-cimentos de nossos colegas, atu-alizando-os no que diz respeito às diversas modificações legislativas ocorridas no período”, ressaltou o presidente da OAB-ES.

A Seccional também dedicou atenção especial aos advogados em início de carreira e aos universi-tários. “Visitamos diversas faculda-des destacando sempre a necessi-dade de um ensino qualificado, ex-plicando a relevância do Exame de Ordem, e dizendo do nosso com-promisso em criar superfície para amenizar as dificuldades daqueles que iniciam o exercício da advoca-cia”, lembrou Genelhu.

Sobre essa ação da Seccional, de levar aos futuros profissionais informações sobre a importância do Exame de Ordem, o vice-pre-sidente da OAB-ES e presidente

da Comissão de Estágio e Exame, Stephan Eduard Schneebeli, ava-lia como fundamental para que o futuro profissional tenha consciên-cia da atual realidade do ensino no país, e do papel que o Exame de-sempenha.

Com base nisso, a Comissão Nacional de Exame da Ordem par-ticipou em 2007 de uma série de reuniões em Brasília para discutir e a reavaliar o provimento nº 109/95 que dispõe sobre a aplicação do Exame, com o objetivo de aperfei-çoá-lo; e de debates realizados no Estado sobre a legalidade do Exa-me. “Não é intenção da Ordem dos Advogados fazer com que o Exa-me seja um obstáculo injusto para o bacharel em Direito, mas sim um instrumento que a sociedade tem de aprimoramento de aferição da capacitação técnica do candida-to. Quando o indivíduo busca um advogado, ele quer alguém apto e com a chancela da Ordem para lhe defender eticamente.” ressal-ta Schneebeli.

InstitucionalNo campo institucional, Gene-

lhu enfatizou a atuação da Comis-são de Direitos Humanos, sempre pronta a atender as demandas do setor, especialmente no que diz res-peito ao tratamento dispensado à população carcerária do Estado. De acordo com secretário adjunto e presidente da Comissão de Di-reitos Humanos da Seccional, An-dré Luiz Moreira, 2007 foi ano de organizar melhor a entidade, para então investir na área institucional e realizar melhorias.

“Aumentamos o número de servidores, como por exemplo, a Coordenação de Apoio às Comis-sões que ganhou mais um servidor e este ano deve contar também com um advogado. Também ampliamos a estrutura dos Processos Éticos Disciplinares (PED), que hoje con-

ta com dois advogados para agili-zar o andamento dos processos no Conselho”, destaca Moreira.

Destaque também para os eventos institucionais como as co-memorações decorrentes da Sema-na do Advogado, que contou com uma programação cultural que inte-grou os profissionais em atividades como palestras, esporte e shows. Além da festa OAB para Crianças, que proporcionou mais um dia de lazer entre profissionais, familiares e funcionários da Seccional.

Em relação à Comissão de Di-reitos Humanos, Moreira salienta importantes ações como a parce-ria firmada com o Centro de Aten-dimento às Vítimas de Violência (CEAV-ES); o atendimento de casos específicos como abuso de autori-dade do juiz contra servidor do Ju-diciário; visitas ao sistema prisional para identificar as denúncias que chegam à Comissão, e um manda-do de segurança patrocinado em favor do Conselho Estadual de Di-reitos Humanos, para restaurar o acesso deste ao sistema prisional, que foi vedado por ordem do se-cretário de justiça do Estado.

2008Já em relação às perspectivas

e projetos para o segundo ano de gestão, o presidente Genelhu des-taca a constante luta por melhoria nas instalações e estrutura de tra-balho, visando à qualificação dos serviços prestados pelo advoga-do, e o investimento em salas dos advogados nos Fóruns e Tribunal de Justiça. Além dos projetos re-lacionados à construção das sedes das Subseções de Colatina e Gua-rapari, bem como a instalação da Subseção adjunta de Serra.

Destaque também para a cam-panha do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) lan-çada em novembro do ano passa-do pelo Conselho Federal da OAB,

P roteção à atividade profis-sional, investimento na es-trutura de trabalho e na for-

mação do advogado foram os pi-lares de atuação da OAB-ES em 2007 e continuarão norteando as ações para o ano de 2008. Após o primeiro ano de gestão, a direto-ria eleita para o triênio 2007/2009 faz um balanço das principais ações desenvolvidas e destaca os proje-tos que serão desenvolvidos no de-correr do ano.

Ao avaliar as ações frente à OAB-ES, o presidente da Seccio-nal, Antonio Augusto Genelhu Ju-nior, aponta que ainda há muito a ser feito, e que as atuais conquis-tas são frutos do apoio recebido do Conselho, da Diretoria da Sec-cional, da ESA e dos advogados. “Vencido o primeiro ano, supera-dos os óbices iniciais decorrentes mesmo da timidez de quem inicia o exercício de tão responsável mis-são, é nossa intenção efetivar as conquistas de que necessitamos para propiciar um clima satisfató-rio ao exercício pleno da advoca-cia”, destacou.

Segundo Genelhu, o primei-ro ano de gestão foi dedicado à ampliação e melhoria da qualida-de dos serviços prestados aos ad-vogados. A instalação de salas de advogados totalmente equipadas para atender a demanda dos pro-fissionais; conclusão da construção da sede da subseção de Linhares, e a reestruturação no atendimento na sede da Seccional, facilitando o contato do advogado com os vá-rios setores administrativos, foram algumas das conquistas.

Uma das atuações destacadas por Genelhu foi em relação a pro-

O trabalho conjunto com o Conselho, Diretoria, Comissões, CAAES e ESA norteou as ações da Seccional em 2007, e trouxe muitas conquistas para os advogados.


Prazo ampliado para quitar anuidade em débito

Em relação à parte financeira da Seccio-nal, 2007 foi um ano voltado para a atualiza-ção das contas, com foco no acerto dos dé-bitos em atraso e dos pagamentos devidos à OAB Federal; além do processo de cobrança das dívidas relativas à anuidade, e multas por ausência ou falta de justificativa nas assem-bléias gerais.

Apesar da elevada inadimplência referen-te ao pagamento das anuidades, a tesoureira da Seccional, Márcia Maria de Araújo Abreu, faz um balanço positivo da saúde financeira da Ordem. “Organizamos a situação da Seccional em relação à quitação de débitos em atraso, e da Caixa de Assistência (CAAES) em conjunto com o seu diretor Carlos Magno Gonzaga, de maneira que chegamos ao final de 2007 com as contas em dia”.

Para 2008, o objetivo da tesouraria é co-locar em dia as contas referentes aos atrasos de anuidades e multas. “Queremos que os profissionais que estão com anuidade atrasa-da se conscientizem de que os créditos devi-dos à OAB não são uma cobrança que a gente pode deixar passar. No nosso caso, as contas são públicas e nós temos a responsabilidade de fazer essa prestação ao Conselho Federal da Ordem”, ressalta Márcia.

Márcia informou ainda, que o prazo para quitação dos débitos de 2001 a 2007 foi alon-gado. A informação consta na Resolução nº 8, de dezembro de 2007 que prorroga os efeitos da Resolução nº1/2007 por 90 dias. Com isso, o prazo para procurar a Seccional para parce-lamento das dívidas vai até o dia 15 de março. Os advogados estão sendo avisados por meio de mala direta, por isso é necessário que os profissionais estejam com seus dados cadas-trais atualizados no site da Seccional.

Para detalhes de como serão feitos os acertos, os advogados devem entrar em con-tato com a Seccional. “A nossa tesouraria está à disposição para que os colegas venham até aqui para fazermos um levantamento de qual é o valor e como será feito o acerto. O convi-te também se estende aos profissionais que estão com cobrança judicial devido ao atraso em relação a períodos anteriores.

Como o senhor avalia esse primei-ro ano de gestão enquanto secre-tário-geral?

Em 2007 nós realizamos um trabalho de análise da questão financeira da Ordem, para orga-nizar os instrumentos de contro-le de gestão e melhor distribuir os recursos. Assim foi possível realizarmos vários projetos em prol do advogado, como a ins-talação de novas salas de advo-gados nas Subseções; a inaugu-ração da nova sede da Subse-ção de Linhares; além da reali-zação de cursos da Escola Su-perior de Advocacia (ESA) no interior do Estado.

A Seccional também firmou novos convênios com algumas instituições durante o ano de 2007. Quais os bene-fícios que o advogado capixaba passou a ter com esses convênios?

Desenvolvemos parcerias com instituições de ensino e escola de línguas, em que os advogados e funcionários da OAB-ES podem desfrutar de descontos nas mensalidades. Também renovamos e firmamos convênios com clubes sociais e recreativos. Outra importante parceria foi firmada com uma loja de informática, facilitando o acesso do advogado a bons

equipamentos para desenvol-ver o seu trabalho em sintonia com as novas exigências do mercado.

Quais são as prioridades e perspec-tivas da Seccional para 2008?

Vamos centrar nosso traba-lho no aperfeiçoamento da pres-tação de serviços ao advogado através da dotação de melho-res salas de advogado ou então de extensão dessas salas, já que algumas localidades não pos-suem salas. Continuaremos com esse trabalho tanto nas Subse-ções quanto nos próprios Fó-runs, porque entendemos que

o advogado quer a prestação de serviços onde ele trabalha, e uma prestação de serviços es-truturada.

Outro planejamento para 2008 é a profissionalização da prerrogativa do advogado. Es-tamos estudando a possibili-dade de contratar advogados que possam auxiliar no traba-lho de defesa das prerrogati-vas, que hoje é feito pelos mem-bros da Comissão de Prerroga-tivas. O objetivo é que esses profissionais possam assesso-rar os membros da Comissão para desenvolver um trabalho ainda melhor.

Investimentos em novos projetos para 2008O secretário geral da OAB-ES, Rodrigo Rabello Vieira, fala em entrevista ao Ordem Jurídica, sobre a gestão dos recursos da Seccio-

nal e os investimentos em projetos e convênios em prol do advogado realizados em 2007 e, também, das perspectivas para 2008.

com o objetivo de fiscalizar as eleições de 2008. Outro projeto que a Seccional já começa a es-truturar é a criação de salas de advogados, que serão instaladas no centro de Vitória, visando atender a parcela de advogados, principalmen-te os em início de carreira, que ainda não estru-turaram sua vida profissional e precisam de um local para atender seus clientes.

O projeto, segundo o secretário geral Ro-drigo Rabello Vieira é uma das prioridades da Seccional e deve ser efetivado ainda no primei-ro semestre. “Nós estamos ultimando as provi-dências necessárias para locação do imóvel que vai abrigar as salas, que deve ser em Vitória, nas mediações do Fórum. Também estamos provi-denciando a elaboração do Regimento Interno para funcionamento desses escritórios”.

Outro projeto que está sendo estudado para 2008 é o de redução proporcional da anuidade para advogado em início de carreira. De acor-do com o secretário adjunto André Luiz Morei-ra, o advogado atuaria auxiliando, por exem-plo, as atividades desenvolvidas pelas Comis-sões e pelo setor de Processos Éticos Discipli-nares. Ao final do ano, os serviços prestados so-mariam pontos para uma redução proporcional na anuidade.

Moreira também destaca os projetos da área institucional como: aumento na estrutura; agili-zação no andamento dos processos, principal-mente os que deram entrada na Seccional em 2007; as atividades do Coral da OAB que já tem três apresentações agendadas, e a realização do Congresso Estadual dos Advogados.



P I T O R E S C O J U D I C I Á R I O

Audiência com data designa-

da para sua realização, cientes

as partes por regular intimação.

Meia hora antes da realização da

audiência foi encaminhada ao juiz

uma petição firmada pelo advoga-

do de uma das partes, requeren-

do a suspensão e o conseqüente

adiamento da audiência, formula-

da nos seguintes termos:

“... requer o adiamento da

audiência, com redesignação de

nova data para a sua realização,

em virtude do advogado signa-

tário desta não estar impossibi-

litado de comparecer, conforme

Atestado Médico incluso”.

O magistrado, ao ler a peti-

ção, exarou o seguinte despa-

cho:

“ O pedido firmado pelo ilus-

tre advogado, alegando que não

está impossibilitado de compa-

recer, com o Atestado Médico

trazido aos autos, merece total

e plena credibilidade, qual seja,

não estar o advogado impossibi-

litado de comparecer à audiên-

cia. E assim indefiro o pedido de

adiamento”.

Seu Clidinho, ao tomar conhe-

cimento de tal fato, comentou:

Atenção e canja de galinha não

fazem mal a ninguém. Vez que

o advérbio NÃO colocado an-

tes do verbo estar exprime ne-

gação, logo, significa dizer que

estava possibilitado de compa-

recer... e assim sendo, o despa-

cho de indeferimento está em

conformidade com a alegação

contida na petição.

Nacyr Amm

OAB/ES 720

Credibilidade de Atestado Médico A partir do dia 1º de fe-vereiro, a petição eletrônica (e.pet) instituída pela Resolu-ção nº 2/2007, fará parte da rotina do Superior Tribunal de Justiça (STJ) estendendo-se a todos os tipos de processos (Resolução nº 9/2007).

A nova tecnologia teve seu uso, inicialmente, limita-do à prática de atos processu-ais nos feitos da competência originária do presidente, nos habeas-corpus e nos recursos em habeas-corpus, como me-dida de experiência. Agora, a abrangência da tecnologia fa-cilitará o acesso à Corte Supe-rior e o deslocamento pessoal das partes na defesa de seus interesses.

Com a petição eletrônica, os advogados podem trans-mitir peças e documentos da própria casa ou escritório, des-de que possuam certificação digital, sejam identificados no

portal do STJ e tenham os pro-gramas necessários instalados em seu computador.

Para utilizar o serviço é preciso ter o certificado digi-tal, responsável por garantir a segurança da operação re-alizada via internet. O certifi-cado identifica a autoria e a origem dos documentos en-vidados eletronicamente, as-sim como assegura a integra-lidade de seu conteúdo. Mais informações sobre como rea-lizar a certificação digital no site www.stj.gov.br.

STJ amplia peticionamento eletrônico


caaesC A A E S

A CAAES acaba de contra-

tar estudos técnicos que leva-

rão à formulação de um Plano

Estratégico para especificar as

ações de curto, médio e lon-

go prazo que a CAAES deve

tomar, a partir de 2008. O ob-

jetivo é melhorar e ampliar os

serviços oferecidos aos advo-

gados capixabas. A entidade

contratada para o estudo é o

Instituto Innovare, vinculado à

Fundação Ceciliano Abel de

Almeida e composto por pro-

fessores da Universidade Fe-

deral do Espírito Santo (Ufes)

– o coordenador da consul-

toria, Justo Corrêa da Silva e

os consultores Carlos Rober-

to Vallim (gestão e adminis-

tração financeira), Vanda Ma-

ria Pereira Souto (marketing)

Caixa prepara plano de ação

Todos sentimos a preocupação com

o futuro. A vida é imprevisível e sem-

pre surge a necessidade de atender a

uma emergência relacionada com cada

um de nós, nossos familiares e amigos.

Para isto, é preciso criar uma rede de

proteção abrangendo não apenas a so-

ciedade como um todo, mas os diver-

sos segmentos que a compõem. Daí

surgiram ao longo da história, os segu-

ros, a poupança, a previdência, os pla-

nos de saúde e outras formas de assis-

tência mútua.

No Brasil, esta proteção nem sem-

pre tem recebido a atenção neces-

sária, pois muitos deixam de adotar

medidas quando em plena atividade,

para assegurar um futuro mais tran-

qüilo. Até mesmo no meio advocatí-

cio, temos colegas que ainda não se

deram conta da importância destas

providências.

Em razão disto, em 2008, a OAB-ES e a

CAAES desenvolverão um projeto de di-

vulgação e debate em torno da preven-

ção da saúde, da contratação de seguros

e da filiação a planos de previdência; in-

clusive ao próprio INSS, para quem não

possui vínculo trabalhista ou estatutário.

O projeto se estenderá, também, ao in-

terior do Estado.

Será dado ainda um destaque espe-

cial à manutenção em dia da contribuição

para a OAB, essencial para que a entidade

representativa de todos nós possa conti-

nuar sua atividade. A defesa das prerro-

gativas, a luta por melhores condições de

trabalho e pelo aperfeiçoamento das ins-

tituições, bem como a própria assistência

da CAAES depende disto.

Iniciativas em proveito da classe

Aos colegas que aguardam o iní-cio dos exames gratuitos de pres-são arterial e glicose, que serão re-alizados nas lojas da CAAES, infor-mamos que os equipamentos já fo-ram encomendados, prevendo-se o começo dos exames para fevereiro, juntamente com o sorteio de brin-des. Também está sendo estudado um Seguro Adicional Facultativo que permitirá ao advogado contratar in-denização maior, com custos abaixo do mercado, além do valor básico pago pela Caixa. O prêmio adicional seria pago à seguradora, diretamen-te pelos associados. A expectativa da Caixa é de que o estudo referen-te ao Seguro Adicional esteja acer-tado até o final de fevereiro.

Solidariedade e prevenção para um futuro melhor

e Bráulio dos Santos Filho (in-

formática).

Na preparação do plano,

de acordo com o coordena-

dor, serão avaliados aspectos

relevantes, tais como: análise

organizacional, conjunto de

produtos e serviços, organi-

zação das estratégias de atu-

ação e estrutura dinâmica de

funcionamento (incluindo ges-

tão de pessoas).

A primeira etapa dos estu-

dos para o Plano começou em

dezembro de 2007, e deve ser

concluída em fevereiro deste

ano. Está sendo feito um levan-

tamento da situação das lojas

mantidas pela CAAES (Farmá-

cia, Ótica e Livrarias de Vitória

e Cachoeiro de Itapemirim).

Serão considerados os custos

da atuação da Caixa, tendo em

vista a realidade dos recursos

disponíveis e a necessidade de

otimizar sua utilização.

Espera-se que seja defini-

da uma visão de futuro para

a entidade, permitindo que

ela seja mais efetiva no aten-

dimento a seus usuários e no

oferecimento dos serviços

de maior necessidade para

a categoria.

O presidente da CAAES, Carlos Magno Cardoso, e os diretores Maria Helena Reinoso, Sergio Cerqueira, Carlos Alledi e Anésio Fiedler discutem plano de ação


P R E S T A N D O C O N T A S

Acompanhe as contas da SeccionalNesta edição, o Ordem Jurídica divulga o balancete financeiro da OAB-ES, referente ao mês de setembro de 2007.

Trata-se de documento contábil correspondente ao nono mês da nova gestão da Seccional. Veja os números.

DISCRIMINAÇÃO EM 31/12/2006 EM 30/09/2007

ATIVOCIRCULANTE 2.876.065,26 8.979.507,22 DISPONÍVEL 1.498.755,66 2.088.903,68 Caixa 1.456,27 2.176,26 Valores com Subseções 295,71 295,71 CAAES Cheques a Receber 7.088,04 - Bancos Conta Movimento 89.530,89 88.329,85 Bancos Conta Aplicação 1.400.384,75 1.998.101,86

REALIZÁVEL 1.377.309,60 6.890.603,54 Anuidades a Receber 2007 - 409.923,18 Anuidades a Receber 2001 a 2006 - 4.493.308,65 Renegociações a Receber - 768.563,69 Adiantamentos para Subseções 16.291,48 35.238,48 Adiantamentos a Empregados 473,43 - Adiantamentos de Fornecedores 95,00 - Creditos a Recuperar 5.208,69 5.208,69 Debitos a Identificar 5.778,97 5.436,07 Adiantamentos de Repasses Estatutários 1.349.462,03 1.172.924,78

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 80.144,91 2.300.183,78 Anuidades a Receber - Dívida Ativa - 2.219.119,94 Cheques em Cobrança 80.144,91 81.063,84

PERMANENTE 2.503.017,73 2.698.976,37 IMOBILIZADO 2.503.017,73 2.698.976,37 Imóveis 2.120.775,91 2.120.775,91 Terrenos 12.740,00 12.740,00 Outras Imobilizações 1.517.386,93 1.597.993,28 Obras em Andamento 16.500,53 131.852,82 (-) Depreciações Acumuladas (1.164.385,64) (1.164.385,64)

TOTAL DO ATIVO 5.459.227,90 13.978.667,37

BALANÇO PATRIMONIAL COMPARADO LEVANTADO EM 30/09/2007

DISCRIMINAÇÃO EM 31/12/2006 EM 31/08/2007

PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE 754.451,05 684.999,54OBRIGAÇÕES A PAGAR 166.218,65 123.627,24IRRF/CSLL/PIS/COFINS/ISS a recolher 43,80 43,80 Créditos Terceiros 2.099,00 - Honorários de Sucumbência 812,53 1.031,85 Créditos a Identificar - Tesouraria 1.007,46 1.007,46 Créditos Anuidades a Restituir 3.835,66 4.388,30 Créditos a Identificar 158.420,20 117.155,83

OBRIGAÇÕES ESTATUTÁRIAS 588.232,40 561.372,30 Conselho Federal 414.811,46 248.573,37 Caixa de Assistência dos Advogados 173.420,94 218.915,40 Fundo Cultural - 93.883,53

RECEITAS A REALIZAR - 7.890.915,46 Receitas de Anuidades - 2007 - 409.923,18 Receitas de Anuidades - 2001 a 2006 - 4.493.308,65 Receitas de Renegociações - 768.563,69 Receitas de Dívida Ativa - 2.219.119,94

PATRIMÔNIO SOCIAL 4.704.776,85 5.402.752,37 Conta Patrimonial 4.419.092,07 4.419.092,07 Superávit de Exercícios Anteriores - 285.684,78 Resultado do Exercício 285.684,78 697.975,51

TOTAL DO PASSIVO + PL 5.459.227,90 13.978.667,37

Vitória - ES, 30 de setembro de 2007

DR. ANTONIO AUGUSTO GENELHU JUNIORPRESIDENTE

DRª. MARCIA MARIA DE ARAUJO ABREUTESOUREIRA

JORGE MESQUITA RIBEIROCONTADOR CRC - ES 8708/03

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO APURADO EM 30/09/2007

DISCRIMINAÇÃO EM 31/12/2006 EM 30/09/20071-RECEITAS1.1-RECEITAS ORDINÁRIAS1.1.1-Contribuições Ordinárias 4.251.874,03 3.447.494,24 1.1.2-Taxas 245.020,82 130.776,43 1.1.3-Multas 218.216,42 129.978,73

4.715.111,27 3.708.249,40 1.2-RECEITA PATRIMONIAL1.2.1-Aplicações Financeiras 231.318,10 164.628,11

1.3-ESCOLA SUPERIOR DE ADVOCACIA1.3.1-Inscrições 36.511,50 27.346,01 1.3.2-Locação Auditório 4.800,00 41.311,50 14.400,00 41.746,01

1.4 - RECEITAS S/SERVIÇOS DIVERSOS1.4.1-Serviços Prestados 73.201,48 356.165,93 1.4.2-Recuperação Despesas CAAES 176.537,25 - TOTAL DAS RECEITAS 5.237.479,60 4.270.789,45

2-DESPESAS2.2-DESPESAS ORDINÁRIAS2.2.1-Serviços, encargos e materiais Seccional 1.136.932,56 860.417,61 2.2.2-Serviços, encargos e materiais Subseções 289.028,94 281.728,80 2.2.3-Gastos com pessoal Seccional 1.293.720,52 882.248,74 2.2.4-Gastos com pessoal Subseções 278.850,30 248.839,38 2.2.5-Financeiras 43.157,45 65.133,41 2.2.6-Tributárias 4.268,68 376,21 2.2.7-Associações de Classe 23.130,40 17.251,83 2.2.8-Depreciações 254.557,65 - TOTAL DAS DESPESAS 3.323.646,50 2.355.995,98 RESULTADO OPERACIONAL 1.913.833,10 1.914.793,47

1.5 - RECEITAS NÃO OPERACIONAIS1.5.1 - Doações e Auxílios Financeiros 229.893,47 407.022,93

229.893,47 414.222,93

RECEITA EXTRA ORÇAMENTÁRIA 229.893,47 414.222,93

SUPERÁVIT DO EXERCÍCIO 2.143.726,57 2.329.016,40

REPASSE ESTATUTÁRIO 1.858.041,79 1.631.040,89 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIODÉFICIT DO EXERCÍCIO APÓS REPASSESUPERÁVIT DO EXERCÍCIO APÓS REPASSE 285.684,78 697.975,51




JORGE MESQUITA RIBEIROCONTADOR CRC - ES 8708/O3

REPASSE

DISCRIMINAÇÃO EM 2006 EM 2007

RECEITAS ORDINARIAS 4.715.111,27 3.708.249,40

1-REPASSES ESTATUTÁRIOS

Conselho Federal da OAB

15% Receitas Ordinárias 707.266,69 556.237,41

2-PRÊMIOS ESTUDOS JURÍDICOS

05% Receitas Ordinárias 235.755,56 185.412,47

3-CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS ADVOGADOS

Contribuições Ordinárias 4.251.874,03 3.447.494,24

(-)Cota do Conselho Federal 707.266,69 556.237,41

(-)Cota de Estudos Jurídicos 235.755,56 185.412,47

(-)Cota da Seccional 1.178.777,82 927.062,35

Valor após dedução 2.130.073,96 1.778.782,01

50% do Resultado 1.065.036,98 889.391,01

4-TOTAL DA DISTRIBUIÇÃO 2.008.059,23 1.631.040,89

5-RESULTADO APÓS A DISTRIBUIÇÃO LEGAL 285.684,78 697.975,51




JORGE MESQUITA RIBEIROCONTADOR CRC - ES 8708/O3


Documents

Ordem Juridica 145 - Jan 2008