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TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PARANÁ CORREGEDORIA REGIONAL ELEITORAL PARTE I CORREGEDORIA REGIONAL ELEITORAL TÍTULO I CORREGEDORIA REGIONAL ELEITORAL Capítulo I ORGANIZAÇÃO 1. A Corregedoria Regional Eleitoral é o órgão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná encarregado de orientar e fiscalizar, na circunscrição do Estado do Paraná, a atividade jurisdicional de primeira instância da Justiça Eleitoral, de exercer a supervisão, orientação e fiscalização direta dos serviços eleitorais respectivos, inclusive quanto ao cumprimento das instruções relativas à administração e à manutenção do cadastro eleitoral, nesta circunscrição. 2. A Corregedoria Regional é exercida pelo desembargador, juiz do Tribunal Regional Eleitoral, ao qual não couber a função de Presidente. 3. A estrutura administrativa da Corregedoria Regional Eleitoral será organizada pelo Tribunal Regional Eleitoral, na forma regimental. 3.1. Para o desempenho dos serviços serão designados funcionários efetivos do quadro permanente do Tribunal Regional Eleitoral, sendo um Normas de Serviço: Corregedoria Regional Eleitoral - Zonas Eleitorais - 1 -

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PARTE I

CORREGEDORIA REGIONAL ELEITORAL

TÍTULO I

CORREGEDORIA REGIONAL ELEITORAL

Capítulo I

ORGANIZAÇÃO

1. A Corregedoria Regional Eleitoral é o órgão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná encarregado de orientar e fiscalizar, na circunscrição do Estado do Paraná, a atividade jurisdicional de primeira instância da Justiça Eleitoral, de exercer a supervisão, orientação e fiscalização direta dos serviços eleitorais respectivos, inclusive quanto ao cumprimento das instruções relativas à administração e à manutenção do cadastro eleitoral, nesta circunscrição. 2. A Corregedoria Regional é exercida pelo desembargador, juiz do Tribunal Regional Eleitoral, ao qual não couber a função de Presidente.

3. A estrutura administrativa da Corregedoria Regional Eleitoral será organizada pelo Tribunal Regional Eleitoral, na forma regimental.

3.1. Para o desempenho dos serviços serão designados funcionários efetivos do quadro permanente do Tribunal Regional Eleitoral, sendo um

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deles assessor, a cuja nomeação são inerentes as atribuições de titular de ofício de justiça.

Capítulo II

ORDEM GERAL DOS SERVIÇOS

Seção I

DOCUMENTOS E PROCESSOS

4. O expediente recebido será prontamente apresentado ao Corregedor Regional. Tratando-se de petição, esta será registrada e autuada, atribuindo-se a ela numeração seqüencial e renovável anualmente, certificando-se nos autos o registro e autuação.

4.1. A providência determinada no despacho será cumprida no prazo de vinte e quatro (24) horas, salvo determinação expressa em sentido diverso.

4.2. Será certificado ou juntado documento correspondente ao cumprimento das providências ordenadas.

5. Nos processos em trâmite, havendo omissão quanto ao prazo de cumprimento, será aguardada a resposta do requerido por dez dias, contados da data em que ele tomou conhecimento do feito.

5.1. A resposta apresentada será levada a despacho com os autos correspondentes.

5.2. Decorrido o prazo, sem apresentação de resposta, será certificado o fato, com a conclusão imediata.

6. As partes e interessados serão intimados mediante publicação no Diário da Justiça do Estado, salvo determinação diversa.

6.1. Da intimação é indispensável constar o nome das partes, de seus advogados, o número do processo, o teor do despacho ou outros elementos necessários à sua identificação, sob pena de nulidade.

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6.2. Após o recebimento dos autos, o teor da determinação será encaminhado à imprensa no máximo em quarenta e oito (48) horas, certificado, nos autos, o número do jornal e a data da publicação.

6.3. Havendo incorreção que invalide a intimação, a publicação será retificada e repetida, certificando-se a respeito.

6.4. Será pessoal e mediante carga dos autos a intimação da Procuradoria Regional Eleitoral.

7. Os prazos serão verificados diariamente, anotando-se a data designada para audiência ou interrogatório.

7.1. Os autos serão exibidos ao Corregedor Regional pelo menos três (3) dias antes da data marcada, verificada previamente a regularidade das intimações pertinentes.

8. Nenhum processo permanecerá paralisado, além dos prazos fixados, fazendo-se conclusão nos feitos que não tiverem informação por período superior a trinta (30) dias.

9. As folhas dos autos serão numeradas e rubricadas e não excederão duzentas (200) em cada volume, salvo determinação expressa em contrário.

9.1. O encerramento e a abertura dos volumes serão certificados em folhas suplementares e sem numeração. Os novos volumes serão numerados de forma bem destacada e a sua formação também será anotada na autuação do primeiro volume.

9.2. Ocorrendo ordem de desentranhamento, seu cumprimento será certificado logo após o despacho, substituídas as peças por folha na qual se lançará referência ao fato e ao número daquelas folhas desentranhadas, deixando-se de proceder à sua renumeração.

10. O arquivamento do processo ou documento será anotado no Livro de Registro Geral e nos registros mantidos em meio magnético.

11. Os ofícios expedidos serão numerados em ordem cronológica, com numeração renovável a cada ano, e será arquivada a cópia correspondente em pasta própria.

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12. Documentos e ofícios recebidos, cujo arquivamento seja determinado, e desde que não se refiram a feito registrado, serão arquivados em pastas próprias.

Seção II

CÓPIAS REPROGRÁFICAS E AUTENTICAÇÕES

13. Para a obtenção de cópia reprográfica de peças de autos e livros, deverá o interessado requerer ao Corregedor Regional a retirada do documento do cartório.

13.1. O Corregedor Regional poderá determinar que o documento a ser reproduzido seja retirado do cartório, acompanhado de servidor, visando ao resguardo do documento.

13.2. Os custos de reprodução correrão às expensas do interessado.

14. Cópias de documentos de processos em andamento ou arquivados, judiciais ou administrativos, poderão ser autenticadas por qualquer dos servidores da área judiciária da Corregedoria Regional.

14.1. As autenticações serão válidas perante todas as repartições públicas.

Seção III

USO DO FAX

15. É autorizado o uso do fax (fac-símile) para o encaminhamento de petições e documentos (Lei nº 9.800, de 26.05.1999).

15.1. Os riscos de não obtenção de linha ou defeitos de transmissão ou recepção correrão à conta do remetente e não escusarão o cumprimento dos prazos legais.

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15.2. Sob pena de ser desconsiderada a prática do ato, o original da transmissão deverá ser apresentado no prazo de cinco (5) dias.

15.3. As decisões decorrentes de petições transmitidas por fax somente serão cumpridas após o recebimento do respectivo original, salvo quando a espera puder acarretar dano à parte ou tornar ineficaz a providência requerida, caso em que o Corregedor Regional determinará o imediato cumprimento. Cessará a eficácia da decisão se o original da petição não for apresentado no prazo do item anterior.

15.4. Recebido o fax, este será juntado aos autos e, apresentado o original, proceder-se-á à substituição, evitando-se a renumeração de folhas, certificando o ocorrido. Não apresentado o original no prazo de cinco (5) dias e se a petição ou documento for relevante, fotocopiar-se-á o fax, para preservar a integridade do documento, efetuando a substituição nos autos, sem renumerar as folhas.

Capítulo III

REGISTROS E LIVROS OBRIGATÓRIOS

Seção I

LIVROS OBRIGATÓRIOS

16. A Corregedoria Regional Eleitoral deve manter escriturados os seguintes livros:

I - Atos Normativos;

II - Carga;

III - Correições

IV - Portarias;

V - Registro Geral de Feitos;

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VI - Remessa de Documentos e Processos;

VII - Sentenças;

VIII - Arquivo de atos normativos e de instruções da Corregedoria-Geral Eleitoral

17. Os livros de Atos Normativos, Correições, Portarias e de Sentenças poderão ser formados por folhas soltas.

18. Não poderão ser formados por sistema de folhas soltas os livros de Carga, Registro Geral de Feitos e Remessa de Documentos e Processos.

19. O livro de Atos Normativos registrará a íntegra do ato, em seu original, certificando-se a data da sua publicação na imprensa oficial e o número do jornal.

20. O livro de Carga será mantido em secretaria e conterá elementos que identifiquem os autos e documentos retirados desta por advogado ou Oficial de Justiça, a data da carga e da devolução dos autos/documento, e a rubrica do funcionário que der a baixa.

21. O livro de Correições conterá os relatórios das correições ou inspeções realizadas pela Corregedoria Regional nos cartórios eleitorais.

22. O livro de Portarias conterá as portarias expedidas pelo Corregedor Regional, cronologicamente arquivadas, sendo certificado, no próprio ato, a sua publicação na imprensa oficial, contendo a data e número do jornal.

23. No livro de Remessa de Documentos e Processos será anotada, em ordem cronológica, a data de saída de autos e documentos, bem como dados que os identifiquem. Deverá conter também data e a rubrica/assinatura de quem os recebeu.

24. No livro Registro Geral de Feitos serão anotadas todas as representações e pedidos submetidos à apreciação ou acompanhamento da Corregedoria, salvo os inquéritos policiais.

24.1. O registro obedecerá ordem numérica cronológica anual, que corresponderá ao número do processo, e conterá o número do protocolo geral do Tribunal, o nome das partes, o objeto do feito e a data de

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recebimento e autuação, reservando-se espaço para anotações sobre a decisão final e o arquivamento do feito.

25. Cópias das sentenças proferidas pelo Corregedor Regional Eleitoral serão arquivadas, cronologicamente, no livro de Sentenças.

26. O arquivo de atos normativos e instruções expedidas pela Corregedoria-Geral Eleitoral será capeado por índice no qual será anotado o número do ato normativo/instrução, data da emissão e assunto.

Seção II

ESCRITURAÇÃO DOS LIVROS

27. A escrituração dos livros e papéis deve ser feita em vernáculo, utilizando-se tinta azul ou preta. É vedado o uso de borracha ou outro meio mecânico, assim como a utilização de corretivo ou outro meio químico.

28. Considerando-se a natureza dos atos escriturados, os livros poderão ser organizados em folhas presas, caso em que devem ser manuscritos, ou em folhas soltas, datilografadas, impressas por sistema de computação ou por fotocópias, que poderão ser encadernados após seu encerramento.

28.1. Os livros não ultrapassarão duzentas (200) folhas, que serão numeradas e rubricadas.

29. Em todos os livros serão lavrados termos de abertura e, ao seu término, de encerramento que consigne qualquer fato relevante (como folha em branco, certidão de cancelamento de atos, entre outros).

30. Na escrituração dos livros e autos devem ser evitados erros, omissões, emendas, rasuras, borrões ou entrelinhas, efetuando-se, quando necessárias, as devidas ressalvas antes do encerramento do ato e da aposição das assinaturas.

30.1. As anotações de “sem efeito” devem estar acompanhadas da assinatura de quem as fez.

30.2. Devem ser evitados e inutilizados os espaços em branco.

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31. Os livros e documentos, em andamento ou findos, serão mantidos devidamente ordenados, em local adequado e seguro.

Seção III

REGISTROS

32. A Corregedoria manterá o registro:

I - de todos os processos que por ela tramitem, no qual deverá constar o nome das partes, o número dos autos, assunto, data de recebimento e sua tramitação;

II – dos relatórios relativos às correições ordinárias realizadas anualmente pelos Juízes Eleitorais e dos relatórios estatísticos de atividades desempenhadas pelos cartórios eleitorais.

33. Os documentos e autos recebidos pela Corregedoria Regional serão registrados no sistema de protocolo integrado do Tribunal Regional Eleitoral.

Capítulo IV

BASE DE PERDA E SUSPENSÃO DE DIREITOS POLÍTICOS

34. A utilização da Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos é regulamentada pela Corregedoria-Geral Eleitoral.

35. A Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos é utilizada para o armazenamento de dados relativos às pessoas com privação dos direitos políticos, nas hipóteses previstas na Constituição Federal, e com impedimento ao alistamento eleitoral em decorrência da prestação do serviço militar obrigatório (conscrição), sempre que não for possível o registro da informação sobre a perda ou a suspensão no cadastro eleitoral.

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36. A Corregedoria Regional Eleitoral é responsável pela inserção dos dados relativos à suspensão de direitos políticos à pessoa com inscrição cancelada, ainda que em outra circunscrição, ou inexistente no cadastro eleitoral, de acordo com as comunicações prestadas pelas zonas eleitorais desta circunscrição.

36.1. Não será anotada informação sobre restabelecimento de direitos políticos relativa a situação de suspensão que não tenha sido objeto de oportuno registro (art. 11, Provimento-CGE nº 03/03).

37. A desativação de registro de suspensão na base será efetivada pela Corregedoria Regional, ainda que a informação tenha sido inserida por outra corregedoria, mediante requerimento de regularização, protocolado nesta circunscrição, por eleitor que comprove a cessação da causa que motivou o registro, conforme formulário de Declaração de Situação de Direitos Políticos (Provimento–CGE nº 06/2003, anexo 7), ou de ofício, ao tomar conhecimento da cessação da causa.

37.1. Comparecendo o eleitor no cartório eleitoral, deverá ser orientado a preencher requerimento visando à desativação de registro na Base, o qual será encaminhado à Corregedoria Regional, acompanhado do formulário Declaração de Situação de Direitos Políticos e documentação comprobatória da cessação da causa que motivou o registro.

37.2. Havendo mais de um registro para a mesma pessoa, a desativação de cada um deles ocorrerá individualmente, após a comprovação de haver cessado cada um dos motivos da suspensão.

38. As decisões das duplicidades envolvendo inscrição e registro de suspensão da Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos (Tipo 2D) e das pluralidades decorrentes do agrupamento de uma ou mais inscrições, requeridas na circunscrição do Estado do Paraná, com um ou mais registros de suspensão da referida base (Tipo 2P) serão da competência do Corregedor Regional Eleitoral.

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TÍTULO II

FUNÇÃO CORRECIONAL

Capítulo I

DISPOSIÇÕES GERAIS

39. A função correcional consiste na orientação, fiscalização e inspeção permanente sobre todos os juízos e zonas eleitorais, sendo exercida em todo o Estado do Paraná pelo Corregedor Regional Eleitoral e, no limite de sua jurisdição, pelo Juiz Eleitoral.

40. A função correcional será exercida por meio de correições ordinárias ou extraordinárias, gerais ou parciais, inspeções correcionais e, indiretamente, pela análise de relatórios apresentados, com o fim de aferir a regularidade do funcionamento do cartório eleitoral e dos seus serviços.

40.1. A correição ordinária consiste na fiscalização periódica e será realizada, anualmente, no mês de março, pelo Juiz Eleitoral.

40.2. A correição extraordinária consiste na fiscalização excepcional, realizável a qualquer tempo, podendo ser geral ou parcial, conforme abranja ou não todos os serviços da zona eleitoral, sempre que o Corregedor Regional entender necessária ou ao tomar conhecimento de erros, abusos ou irregularidades que devam ser corrigidos ou evitados.

40.3. A inspeção correcional destina-se a orientar e fiscalizar os serviços de cartório e realiza-se sem prévio aviso, além de dispensar a realização de relatórios.

40.4. O relatório de atividades destina-se a registrar as atividades desenvolvidas anualmente, indicando dados estatísticos sobre os processos registrados e autuados, títulos eleitorais e certidões expedidas, e distribuições realizadas.

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41. À central de atendimento ao eleitor (CAE), como instância administrativa intermediária, incumbe encaminhar, de forma autônoma, pelo Juiz Eleitoral designado para supervisioná-la, relatório da correição ordinária anual e relatório estatístico de atividades, referentes às atividades que lhe cabem.

41.1. Na Capital, a correição ordinária anual na respectiva CAE será realizada pelo Corregedor Regional Eleitoral ou, mediante designação deste, por um dos Juízes das zonas eleitorais de Curitiba, sendo os relatórios estatísticos de atividades elaborados pela chefia da CAE.

42. No desempenho da função correcional poderão ser baixadas instruções, emendados erros, punidas as faltas e os abusos, com anotações em ficha funcional.

42.1. O Juiz Eleitoral, verificando irregularidade que implique em falta disciplinar por parte do servidor do cartório, antes de encaminhar os autos à Corregedoria Regional, poderá colher os elementos necessários à instrução de procedimento disciplinar (juntada de documentos, inquirições), de tudo fazendo constar em relatório.

43. Ao assumir a zona eleitoral de que seja titular, o magistrado, sem prejuízo do regular andamento dos serviços, fará inspeção correcional no cartório eleitoral, de acordo com o disposto nessas normas de serviço, independentemente de edital ou de qualquer outra providência, para verificar a regularidade de seu funcionamento. Constatando alguma irregularidade, deverá tomar as devidas providências para saná-las e comunicar à Corregedoria Regional Eleitoral.

43.1. Poderá o Juiz Eleitoral, para esse fim, determinar que livros e processos sejam transportados da sede do cartório para o local no qual estiver exercendo suas funções.

44. Os servidores designados para o serviço da correição e os serventuários do cartório ficarão à disposição do Corregedor Regional ou do Juiz Eleitoral, enquanto se realizar a correição.

45. Poderá ser especialmente designada, pelo Corregedor Regional, comissão de servidores para inspecionar os serviços eleitorais da circunscrição, visando à identificação de eventuais irregularidades.

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Capítulo II

PROCEDIMENTO DA CORREIÇÃO

46. O Juiz Eleitoral, ao designar dia para correição ou tomar conhecimento da data designada pelo Corregedor Regional, iniciará os trabalhos correspondentes, fazendo lavrar os termos próprios, cuja peça introdutória será o edital de correição, conforme modelo que segue.

JUSTIÇA ELEITORALESTADO DO PARANÁ

___ ª ZONA ELEITORAL - _____________/PARANÁ

EDITAL DE CORREIÇÃO

O Juízo da ___ Zona Eleitoral do Estado do Paraná, na forma da Lei, etc.

Torna público que, em obediência ao disposto no Provimento nº ___/___-CRE/PR da Corregedoria Regional Eleitoral do Paraná, designou o dia __ de _______ de ____, a partir das ____ horas, para realização da Correição Geral Ordinária, no Cartório da ___ ª Zona Eleitoral do município de _____, neste Estado do Paraná, instalado na (endereço) . E, para conhecimento de todos, expede o presente edital na forma da lei.

(Local e data).

(a)Juiz Eleitoral.

46.1. O edital será publicado com prazo de dez (10) dias, certificados posteriormente, no próprio documento, a data de publicação e o prazo que permaneceu em edital.

47. A autoridade incumbida da correição, além de outras providências que julgar necessárias adotar, aferirá a regularidade do funcionamento do cartório eleitoral e de seus serviços conforme roteiro previamente elaborado pela Corregedoria Regional, que servirá como parâmetro para os procedimentos a serem adotados (Resolução TSE nº 21.372/03).

47.1. Será necessariamente verificado se:

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I- os servidores estão regularmente investidos em suas funções;II- os horários de trabalho e de atendimento ao público estão sendo

regularmente cumpridos;III- a proibição relativa à filiação partidária de servidor da Justiça

Eleitoral está sendo observada;IV- o cartório possui os livros indispensáveis e se estes são escriturados

de forma regular;V- os feitos são registrados em livro próprio e se seguem ordem

cronológica;VI- os autos, livros e papéis findos ou em andamento estão bem

guardados, conservados e catalogados;VII- os processos têm trâmite regular;VIII- as decisões e editais são publicados na forma regulamentar;IX- são exigidas qualificação completa e assinatura no livro destinado à

carga de processos;X- estão sendo devidamente aplicadas as multas previstas na

legislação, bem como feitas as necessárias anotações no cadastro;XI- estão sendo inscritas em livro próprio as multas decorrentes de

decisão condenatória não pagas no prazo de 30 dias e encaminhados os respectivos autos ao TRE no prazo de cinco (5) dias;

XII- as instalações do cartório são adequadas às necessidades do serviço;

XIII- os documentos de uso exclusivo da Justiça Eleitoral estão resguardados do acesso de pessoas estranhas ao serviço eleitoral;

XIV- estão sendo regularmente comunicados pelos oficiais do registro civil os óbitos dos cidadãos alistáveis no município e feitas, no cadastro, as anotações relativas ao cancelamento das inscrições;

XV- estão sendo devidamente comunicadas as situações de condenação criminal transitada em julgado, incapacidade civil absoluta, conscrição e recusa de cumprimento do serviço militar obrigatório, improbidade administrativa e opção pelo gozo dos direitos políticos em Portugal, e feitas, no cadastro, as anotações relativas à suspensão de direitos políticos;

XVI- as comunicações relativas a óbito ou à suspensão de direitos políticos referentes a eleitores não pertencentes à zona eleitoral são encaminhadas à autoridade judiciária competente;

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XVII- são obedecidos os procedimentos relativos à anotação das filiações e desfiliações partidárias;

XVIII- os documentos de conservação obrigatória estão sendo arquivados pelo período mínimo estabelecido e de forma organizada;

XIX- as ausências ao pleito e as justificativas eleitorais estão sendo devidamente anotadas no cadastro;

XX- os Requerimentos de Alistamento Eleitoral - RAE e os Formulários de Atualização de Situação de Eleitor - FASE estão sendo preenchidos, digitados e transmitidos na conformidade das instruções pertinentes, inclusive em relação ao campo do FASE “complemento obrigatório”;

XXI- as duplicidades e pluralidades de inscrições de competência da zona eleitoral estão sendo tratadas com a devida celeridade;

XXII-a utilização de chancela obedece às normas vigentes;XXIII- a guarda de formulários e títulos em branco segue critérios

rigorosos de segurança;XXIV- a entrega de títulos é feita somente ao próprio eleitor, com a

assinatura ou aposição de impressão digital no Protocolo de Entrega de Título Eleitoral - PETE;

XXV- a guarda e conservação dos bens patrimoniais da Justiça Eleitoral estão sendo devidamente observadas;

XXVI- as informações solicitadas são prestadas com a celeridade requerida;

XXVII- são feitas as devidas anotações no histórico de inscrições de mesários faltosos;

XXVIII- todos os servidores têm acesso às normas expedidas relacionadas à atividade dos cartórios;

XXIX- a regularização de inscrições é feita em estrita observância ao que dispõem as normas pertinentes;

XXX- o tratamento do banco de erros tem sido realizado com a freqüência e a correção necessárias;

XXXI- existem práticas viciosas, erros, abusos ou irregularidades a serem evitadas, coibidas ou sanadas.

48. Findos os trabalhos, o Corregedor ou o Juiz fará lavrar ata ou relatório que conterá as ocorrências da correição, apontando as irregularidades

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encontradas, as medidas adotadas para sua correção e as sugestões quanto a medidas necessárias que ultrapassem sua competência.

49. Os atos e termos expedidos em decorrência da realização de correição serão lavrados em duas vias, sendo uma para arquivo no livro de Correições e outra para apresentação ao Corregedor Regional Eleitoral, no prazo de dez (10) dias, contados do termo final de sua realização, sob pena de incorrer em falta funcional.

49.1. O relatório da correição ordinária, realizada pelo Juiz Eleitoral a cada mês de março, será encaminhado até o dia 30 de abril subseqüente, ao Corregedor Regional Eleitoral, sob pena de incorrer em falta funcional.

50. Na última folha dos autos e livros submetidos a exame será lançada anotação “vistos em correição”, data e rubrica.

51. Para a realização da correição, poderá o Corregedor Regional ou o Juiz Eleitoral solicitar o acompanhamento de representante do Ministério Público.

52. Não haverá o fechamento do cartório no dia designado para a correição.

Capítulo III

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

53. O Juiz Eleitoral, com base nas informações fornecidas pela chefia de cartório, informará à Corregedoria Regional Eleitoral, anualmente, as atividades desenvolvidas no período, indicando dados estatísticos sobre os processos registrados e sentenciados, títulos eleitorais e certidões expedidas, distribuições realizadas, conforme modelo que segue.

54. O relatório estatístico será anual e terá por base as atividades desenvolvidas no período de 01 de janeiro a 31 de dezembro, devendo ser encaminhado até 15 de janeiro subsequente ao período de referência.

55. O envio será realizado por meio eletrônico, mantendo-se o original arquivado no livro de Correições.

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JUSTIÇA ELEITORALESTADO DO PARANÁ

___ª ZONA ELEITORAL – [MUNICÍPIO]

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

ANO-REFERÊNCIA: ______.JUIZ ELEITORAL:________________________________________________CHEFE DE CARTÓRIO/CAE:________________________________________

I. CADASTRO ELEITORAL

QUANTIDADE ANUALRAE ALISTAMENTORAE TRANSFERÊNCIARAE REVISÃORAE SEGUNDA-VIAFASE – SUSPENSÃOFASE – CANCELAMENTOFASE – OUTROSCERTIDÃO

II. PROCESSOS

REGISTRADOS SENTENCIADOSINQUÉRITO POLICIAL/TCONOTÍCIA-CRIMEPROCESSO CRIMINALSUSPENSÃO CONDICIONAL PROCESSOHABEAS CORPUSMANDADO DE SEGURANÇAEXCEÇÃO SUSPEIÇÃO/IMPEDIMENTOMEDIDA CAUTELARIMPUGNAÇÃO MANDATOREPRESENTAÇÃORECLAMAÇÃOPEDIDO DE PROVIDÊNCIACARTA PRECATÓRIA/ORDEMRESTAURAÇÃO AUTOSREGISTRO CANDIDATURA

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IMPUGNAÇÃO REGISTRO CANDIDATURAREGISTRO COMITÊPRESTAÇÃO CONTAS ANUALPRESTAÇÃO CONTAS ELEIÇÃOREGULARIZAÇÃO INSCRIÇÃO ELEITORAL*SUSPENSÃO DTOS POLÍTICOS/INELEGIBILIDADECANCELAMENTO DE INSCRIÇÃOOUTROS (A ESPECIFICAR)

III. DISTRIBUIÇÃO ( somente ofício distribuidor )

QUANTIDADE ANUALCARTAS PRECATÓRIAS/DE ORDEMPROCESSOS/INQUÉRITOS POLICIAISCOMUNICAÇÕES CANCELAMENTOCOMUNICAÇÕES SUSPENSÃO

_________,___de_________de________.

(NOME)CHEFE DE CARTÓRIO DA ____ªZE/CAE

* Regularização de Inscrição Eleitoral pode se referir à regularização de inscrição cancelada, suspensa, em duplicidade/pluralidade, retificação de dados cadastrais, etc.

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PARTE II

ZONAS ELEITORAIS

TÍTULO I

CARTÓRIO ELEITORAL/CAE

Capítulo I

ESTRUTURA E ATRIBUIÇÕES

Seção I

ESTRUTURA

56. Aos juízos eleitorais serão atribuídos, de acordo com a abrangência territorial de suas respectivas zonas, os serviços do foro eleitoral.

57. No desempenho dos serviços eleitorais, o Juiz será auxiliado pelo cartório da zona eleitoral, composto pela chefia do cartório e servidores.

57.1. Nas comarcas em cuja jurisdição houver mais de uma zona eleitoral será instalada central de atendimento ao eleitor (CAE). (Resolução-TRE nº 402/01)

58. À central de atendimento ao eleitor (CAE) compete realizar o atendimento ao eleitor nas operações de alistamento, transferência, revisão de

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dados e segunda via do título eleitoral, e no fornecimento de certidões relacionadas a informações constantes do cadastro eleitoral, bem como outras atribuições decorrentes dessas atividades, como emissão e entrega do título eleitoral, emissão de guias de multa, transmissão do movimento RAE e correção do relatório de crítica do movimento RAE.

58.1. A central de atendimento ao eleitor será supervisionada por um dos Juízes e chefias de cartório designados para aquele município, os quais acumularão funções junto ao cartório da zona eleitoral.

58.2. Na capital do Estado, a central de atendimento ao eleitor (CAE) será chefiada por um servidor do quadro permanente de servidores do Tribunal, que se reportará ao Juiz da zona eleitoral correspondente ao da operação RAE, por intermédio da respectiva chefia do cartório, no que tange aos procedimentos descritos no “caput”, e à Direção-Geral do Tribunal Regional Eleitoral no que concerne à alocação de recursos humanos e materiais necessários à eficiência dos serviços prestados.

Seção II

ATRIBUIÇÕES

Subseção I

CHEFIA DE CARTÓRIO

59. Atribuições:

I- autuar e registrar os feitos judiciais e administrativos, promover a sua movimentação, acompanhando os prazos e praticando todos os atos ordinatórios necessários à sua tramitação regular, lavrando os respectivos termos até ulterior arquivamento;

II- planejar, organizar, controlar e zelar pelas atividades administrativas do cartório, de atendimento ao público, supervisionando o correto procedimento das operações de alistamento, transferência, revisão, segunda via e atualização do histórico do eleitor;

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III- dar cumprimento às ordens e diligências determinadas pelo Juiz Eleitoral e expedir os mandados necessários;

IV- rever, semanalmente, os processos que estejam paralisados, certificando o motivo da paralisação e dando ciência ao juiz;

V- expedir certidões relativas aos assentamentos constantes em cartório e do cadastro eleitoral, subscrevendo-as;

VI- atuar como oficial de justiça, se necessário, mediante designação do Juiz Eleitoral;

VII- distribuir cartas precatórias/de ordem e feitos em geral, quando titular do ofício distribuidor;

VIII- tomar conhecimento das orientações e normas expedidas pelo Tribunal Superior Eleitoral, Tribunal Regional Eleitoral, Corregedoria-Geral Eleitoral e Corregedoria Regional Eleitoral, promovendo a orientação dos auxiliares, com a finalidade de bem executar os serviços;

IX- manter controle e registro de todo o expediente cartorário, bem como conservar organizado e atualizado o arquivo da legislação em vigor e das instruções emanadas da Justiça Eleitoral;

X- controlar o desempenho, a assiduidade e a pontualidade dos servidores efetivos e requisitados, submetendo ao Juiz Eleitoral a escala de férias e a necessidade de renovação do prazo de requisição de servidores;

XI- propor ao Juiz Eleitoral programas de treinamento e aperfeiçoamento para os servidores, bem como sugestões para racionalização e simplificação dos procedimentos;

XII- acessar diariamente a rede interna da Justiça Eleitoral (intranet) e o correio eletrônico institucional, transmitindo ao Juiz Eleitoral o conteúdo recebido;

XIII- proporcionar os meios necessários à realização de inspeções e correições;

XIV- zelar pela guarda e arquivo dos livros, processos e documentos, dentro dos prazos estabelecidos na legislação;

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XV- organizar, guardar e controlar os formulários de títulos eleitorais, e observar sua fiel utilização, na forma prescrita pelas normas em vigor;

XVI- zelar pelo uso, conservação e guarda do material permanente e de consumo, equipamentos e instalações alocadas no cartório, comunicando imediatamente ao Juiz Eleitoral o extravio de bens, sob pena de responsabilidade;

XVII- despachar regularmente com o Juiz Eleitoral, mantendo-o informado das atividades desenvolvidas;

XVIII- comunicar ao Juiz Eleitoral seus afastamentos em virtude de férias ou licenças;

XIX- requisitar ao Juiz Eleitoral os recursos humanos, materiais e outros recursos necessários para o cumprimento do calendário eleitoral, cabendo-lhe, ainda, administrar a aplicação desses recursos;

XX- orientar os servidores quanto à forma de execução das rotinas cartorárias, distribuindo os serviços segundo as habilidades funcionais de cada um;

XXI- encaminhar, de ordem do superior hierárquico, ao Tribunal Regional freqüências do Juiz Eleitoral, chefe de cartório e servidores do quadro e, ao órgão competente, a freqüência dos servidores requisitados;

XXII- elaborar anualmente relatório estatístico de atividades;

XXIII- exercer outras atividades correlatas que lhes forem determinadas pelo Juiz Eleitoral.

60. À chefia de cartório serão inerentes, tanto nos atos processuais quanto nas diligências, as atribuições de titular de ofício de justiça (art. 4º, Lei nº 10.842/2004).

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Subseção II

CHEFIA DA CENTRAL DE ATENDIMENTO

61. Atribuições:

I- planejar, organizar, controlar e zelar pelas atividades administrativas da central, de atendimento ao público, supervisionando o correto procedimento das operações de alistamento, transferência, revisão, segunda via, incluindo as relativas à emissão e entrega do título eleitoral, recolhimento das respectivas multas, transmissão do movimento RAE e correção do relatório de crítica do movimento RAE;

II- organizar, guardar e controlar os formulários de títulos eleitorais, e observar sua fiel utilização, na forma prescrita pelas normas em vigor;

III- encaminhar comunicação ao cartório eleitoral, quando constatada necessidade de registrar situações especiais, nas quais possam estar envolvidos o cidadão ou eleitor, a exemplo da condição de gêmeo (FASE código 256), portador de deficiência (FASE código 396, especificando o motivo), indicação para os trabalhos eleitorais (FASE código 205);

IV- dar cumprimento às ordens e diligências determinadas pelo Juiz Eleitoral;

V- expedir certidões relativas aos assentamentos constantes do cadastro eleitoral, subscrevendo-as, desde que disso não decorra lançamento de registro FASE no cadastro eleitoral;

VI- tomar conhecimento das orientações e normas expedidas pelo Tribunal Superior Eleitoral, Tribunal Regional Eleitoral, Corregedoria-Geral Eleitoral e Corregedoria Regional Eleitoral, promovendo a orientação dos auxiliares, com a finalidade de bem executar os serviços;

VII- manter controle e registro de todo o expediente, bem como manter organizado e atualizado o arquivo da legislação em vigor e das instruções emanadas da Justiça Eleitoral;

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VIII- controlar o desempenho, a assiduidade e a pontualidade dos servidores efetivos e requisitados, encaminhando ao Tribunal Regional a freqüência dos efetivos e ao órgão competente a freqüência dos requisitados;

IX- propor ao Juiz Eleitoral programas de treinamento e aperfeiçoamento para os servidores, bem como sugestões para racionalização e simplificação dos procedimentos;

X- acessar diariamente a rede interna da Justiça Eleitoral (intranet) e o correio eletrônico institucional, mantendo-se atualizada quanto ao conteúdo recebido, transmitindo-o aos demais servidores;

XI- proporcionar os meios necessários à realização de inspeções e correições;

XII- zelar pela guarda e arquivo dos expedientes, dentro dos prazos estabelecidos na legislação;

XIII- zelar pelo uso, conservação e guarda do material permanente e de consumo, equipamentos e instalações alocadas na central de atendimento, comunicando imediatamente ao Juiz Eleitoral o extravio de bens, sob pena de responsabilidade;

XIV- comunicar ao Juiz Eleitoral seus afastamentos em virtude de férias ou licenças;

XV- requisitar ao Juiz Eleitoral os recursos humanos, materiais e outros necessários para o cumprimento do calendário eleitoral, cabendo-lhe, ainda, administrar a aplicação desses recursos;

XVI- orientar os servidores quanto à forma de execução do atendimento ao público, distribuindo os serviços segundo as habilidades funcionais de cada um;

XVII- elaborar anualmente relatório estatístico de atividades;

XVIII- exercer outras atividades correlatas que lhe forem determinadas pelo Juiz Eleitoral.

62. Havendo central de atendimento ao eleitor na comarca, as chefias dos cartórios eleitorais ficam dispensadas do cumprimento das atribuições previstas nos incisos I e II, do item anterior.

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63. À chefia da central de atendimento ao eleitor da Capital compete, ainda:

I- acompanhar e participar do processo de gestão da qualidade no atendimento ao público, aferindo se as metas planejadas de acordo com o Sistema de Gestão da Qualidade estão efetivamente sendo implementadas e desenvolvidas nas atividades afetas;

II- divulgar a política e objetivos da qualidade a todos os servidores da CAE.

63.1. A chefia da central de atendimento ao eleitor da Capital reportar-se-á à Direção-Geral do Tribunal Regional Eleitoral nas atribuições descritas nos itens IX, XIV, XV e XVIII.

Subseção III

SERVIDORES E AUXILIARES

64. Atribuições:

I -atender prontamente as ordens emanadas de seus superiores;

II -executar os serviços cartorários segundo as orientações dos superiores hierárquicos e em conformidade com estas normas de serviço;

III -atender ao público com agilidade e cortesia, buscando sempre a excelência nos serviços prestados e contínua melhoria;

IV -exercer outras atribuições pertinentes ao cargo, que tenham sido determinadas pela autoridade superior.

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Capítulo II

ORDEM GERAL DOS SERVIÇOS

Seção I

PROTOCOLO

65. O protocolo de todos os expedientes, inclusive daqueles encaminhados por fax ou correio eletrônico, e dos processos recebidos em cartório é obrigatório e deve ser efetuado mediante a aposição de carimbo, protocolo mecânico ou outros na folha inicial do documento original (1.ª via) e na cópia dos interessados, constando-se dele os seguintes dados:

a)identificação da zona eleitoral – nome e número;

b)seqüência numérica, renovável anualmente;

c)data e hora do recebimento; e

d)rubrica do servidor.

65.1. Expedientes e documentos, estranhos à rotina cartorária, recebidos por via postal, deverão conservar, anexo, o respectivo envelope.

65.2. O correio eletrônico e a intranet serão acessados diariamente pelo cartório eleitoral/CAE.

66. Recebido o expediente/processo, sua seqüência numérica, data de recebimento e breve síntese do conteúdo será, de imediato, anotada no livro de Protocolo.

67. Nos municípios onde houver mais de uma zona eleitoral, caberá a cada uma delas receber e protocolar os expedientes que lhe são endereçados.

67.1. O expediente protocolizado, que deva ser encaminhado à zona eleitoral diversa, terá seu envio ordenado pelo Juiz Eleitoral competente, procedida a respectiva baixa no livro de Protocolo.

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68. Recebido o expediente será providenciada sua pronta apresentação ao Juiz Eleitoral, fazendo-se, logo após o despacho que o determine, registro e autuação, atribuindo-se numeração seqüencial e renovável anualmente, certificando-se o ato nos autos.

68.1. A providência determinada no despacho será cumprida imediatamente, salvo determinação expressa em sentido diverso.

68.2. Será certificado ou juntado documento correspondente ao cumprimento das providências ordenadas.

68.3. Os recibos de correspondência serão anexados à cópia do expediente arquivado em cartório ou aos próprios autos, após os devidos lançamentos.

69. Documentos e ofícios recebidos, cujo arquivamento seja determinado e, desde que não se refiram a feito registrado, serão arquivados em pastas próprias.

69.1. O arquivamento de documento ou processo será anotado no Livro de Protocolo ou no Livro de Registro Geral de Feitos, quando se tratar de documento referente a processo em andamento, e nos registros mantidos em meio magnético, se houver.

70. As normas, instruções, ofícios, resoluções e demais documentos que compõem o acervo do cartório serão arquivados de modo a facilitar sua localização.

71. Deverão ser colhidas as assinaturas do Juiz, procuradores, partes, testemunhas e serventuários em livros, autos e papéis, imediatamente após lavratura de termo ou documento que as requeira.

Seção II

REMESSA DE DOCUMENTOS E PROCESSOS

72. Todo expediente/processo protocolizado que for expedido pelo cartório eleitoral terá a baixa registrada no Livro de Protocolo.

72.1. O encaminhamento de processos e documentos será feito mediante:

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a) recibo na cópia do ofício que os encaminha;

b) se via postal, com aviso de recebimento (AR), o qual será arquivado com os correspondentes ofícios expedidos, em pasta própria, ou mediante juntada caso se refira a processo registrado na zona eleitoral ou

c) mediante recibo no Livro de Remessa de Documentos e Processos.

73. Os expedientes/processos destinados à zona eleitoral pertencente a outro estado da federação serão encaminhados por intermédio da Corregedoria Regional Eleitoral.

74. A remessa dos processos será precedida da conferência de todo o material integrante do feito, inclusive volumes e documentos em apenso, cujo termo será registrado na última folha dos autos.

75. Para cumprimento de diligência ou ato processual em zona eleitoral diversa da tramitação do feito, será expedida carta precatória.

75.1. Quando o juízo deprecado pertencer a zona eleitoral desta circunscrição do Paraná, a carta precatória será encaminhada diretamente à zona eleitoral correspondente. Se o ato a ser cumprido recair sobre município dotado de mais de uma zona eleitoral, a carta será dirigida ao ofício distribuidor - juízo da zona eleitoral mais antiga com sede no município.

75.2. Quando o juízo deprecado pertencer a zona eleitoral de outro estado da federação, a carta precatória será encaminhada por intermédio da Corregedoria Regional Eleitoral.

Seção III

CÓPIAS REPROGRÁFICAS E AUTENTICAÇÕES

76. Para a obtenção de cópia reprográfica de peças de autos e livros, papéis e documentos, deverá o interessado requerer ao Juiz Eleitoral.

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76.1. O Juiz poderá determinar que o documento a ser reproduzido seja retirado do cartório acompanhado de servidor, visando ao resguardo do documento.

76.2. Os custos de reprodução correrão às expensas do interessado.

77. Cópias de documentos de processos em andamento ou arquivados na respectiva zona eleitoral, judiciais ou administrativos, poderão ser autenticadas por qualquer dos servidores do cartório eleitoral, devidamente identificados e autorizados pela chefia.

77.1. As autenticações serão válidas perante todas as repartições públicas.

Capítulo III

LIVROS OBRIGATÓRIOS

Seção I

ESCRITURAÇÃO DOS LIVROS

78. A escrituração dos livros e papéis deve ser feita em vernáculo, utilizando-se tinta azul ou preta.

79. Considerando-se a natureza dos atos escriturados, os livros poderão ser organizados em folhas presas, caso em que devem ser manuscritos, ou em folhas soltas, datilografadas, impressas por sistema de computação ou por fotocópias, que poderão ser encadernados após seu encerramento.

79.1. Os livros terão suas folhas numeradas e rubricadas pela chefia do cartório e não ultrapassarão o número de duzentas (200).

80. Em todos os livros serão lavrados termos de abertura e, ao seu término, de encerramento que consigne qualquer fato relevante (como folha

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em branco, certidão de cancelamento de atos, entre outros), subscritos pela chefia de cartório, de acordo com os seguintes modelos:

TERMO DE ABERTURA

Nesta data, procedo à abertura do presente livro, sob nº 01, que se destina ao Registro Geral de feitos da ___ª Zona Eleitoral, e contém .... folhas, devidamente numeradas de um (01) a ...... (.....), por mim rubricadas.(local e data)

___________________________________Chefe de Cartório da ____ª Zona Eleitoral

TERMO DE ENCERRAMENTO

Nesta data, procedo ao encerramento deste livro, que contém .... folhas, devidamente numeradas de um (01) a ..... (...), e por mim rubricadas.(local e data)

___________________________________Chefe de Cartório da ____ª Zona Eleitoral

81. Na escrituração dos livros e autos devem ser evitados erros, omissões, emendas, rasuras, borrões ou entrelinhas, efetuando-se, quando necessário, as devidas ressalvas antes do encerramento do ato e da aposição das assinaturas.

81.1. É vedado o uso de borracha ou outro meio mecânico, assim como a utilização de corretivo ou outro meio químico.

81.2. As anotações de “sem efeito” devem estar acompanhadas da assinatura de quem as fez.

81.3. Devem ser evitados e inutilizados os espaços em branco.

82. Os livros devem conter os campos obrigatórios e serem vistos em correição.

83. Os livros e documentos, em andamento ou findos, serão mantidos devidamente ordenados, e serão conservados em local adequado e seguro.

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Seção II

NOMENCLATURA DOS LIVROS

84. Os cartórios eleitorais manterão devidamente escriturados os seguintes livros:

I- Atas;

II- Carga de Autos e Mandados;

III- Cartas Precatórias;

IV- Correições;

V- Distribuição (somente para o ofício distribuidor);

VI- Inquéritos Policiais;

VII- Inscrição de Dívida;

VIII- Ponto dos Servidores;

IX- Portarias;

X- Processos Criminais;

XI- Protocolo;

XII- Registro dos Beneficiados pela Lei nº 9.099/95;

XIII- Registro Geral de Feitos;

XIV- Remessa de Documentos e Processos;

XV- Rol dos Culpados;

XVI- Sentenças.

84.1. Os livros de Atas, Correições, Portarias e Sentenças poderão ser formados por folhas soltas, numeradas e rubricadas.

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84.2. É vedada a adoção do sistema de folhas soltas para os livros de Carga de Autos e Mandados, Cartas Precatórias, Distribuição, Inquéritos Policiais, Inscrição de Dívida, Ponto dos Servidores, Processos Criminais, Protocolo, Registro dos Beneficiados pela Lei nº 9.099/95, Registro Geral de Feitos, Remessa de Documentos e Processos, Rol dos Culpados.

84.3. As CAEs manterão escriturados os livros de Correições, Ponto dos Servidores, Portarias e de Remessa de Documentos e Processos.

85. O Livro de Atas conterá cópias das atas de todas as reuniões, visitas e solenidades realizadas (instalação do cartório, distribuição de outdoors, diplomação dos eleitos etc.), arquivadas cronologicamente.

86. O Livro de Carga de Autos e Mandados será utilizado para anotar a retirada de quaisquer autos ou petições do cartório pelo Juiz, representante do Ministério Público, advogado, autoridade policial, ou de mandados por oficial de justiça, e conterá:

a)data da carga;

b)número e ano do processo;

c)natureza do feito;

d)partes;

e)número de folhas contidas nos autos;

f)retirado por (se advogado, mencionar OAB, endereço, telefone e e-mail);

g)assinatura de quem recebeu os autos e

h)data da devolução e assinatura do servidor;

i)observações (será anotado o prazo para devolução e, tratando-se de carga de mandado por oficial de justiça, o ato a ser praticado).

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DATA Nº/ANO PROCESSO NATUREZA FEITO

NOME DAS PARTES

Nº FLS

NOME JUIZ/PROMOTOR/OFICIAL JUSTIÇA/ADVOGADO ASSINATURA

DATA DEVOL.

RECIBO

SERVIDOR

OBSERVAÇÕE

S

86.1. Todas as cargas devem receber as correspondentes baixas, assim que restituídos os autos, documentos ou mandados, após conferência da integridade do seu conteúdo e, sempre que possível, na presença do interessado.

87. O Livro de Cartas Precatórias será utilizado para registrar as cartas precatórias ou de ordem, recebidas para cumprimento nos limites de jurisdição da zona eleitoral e conterá os seguintes dados:

a)número de ordem, em seqüência renovável anualmente;

b)data de recebimento;

c)Juízo deprecante (de origem);

d)número e ano do processo originário;

e)nome das partes;

f)finalidade;

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EM LIVRO ABERTO PÁGINA DA ESQUERDA

PÁGINA DA DIREITA

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g)data do cumprimento;

h)data da devolução e

i)observações (campo no qual será anotado o cumprimento ou o motivo do não cumprimento).

Nº ORDEM

DATA RECEB.

JUÍZO DEPRECANTE

PROCESSO ORIGINÁRIO(nº/ano)

PARTES (NOME)

ATO DEPRECADO

DATACUMPRIMENTO

DATADEVOLUÇÃO OBSERVAÇÕES

87.1. Recebida a carta precatória ou equivalente, será registrada no livro próprio e autuada, com imediata conclusão ao Juiz Eleitoral.

88. O Livro de Correições será utilizado para arquivar os relatórios das correições realizadas pelo Juiz Eleitoral ou pela Corregedoria Regional, bem como os relatórios estatísticos de atividades encaminhados à Corregedoria Regional Eleitoral, podendo ser utilizada cópia reprográfica ou reproduzida por computador.

89. O Livro de Distribuição constitui livro obrigatório e exclusivo do ofício distribuidor para registrar a distribuição de cartas precatórias/de ordem e de processos em geral às zonas eleitorais com jurisdição sobre o mesmo município, e conterá:

a) número e ano do protocolo do ofício distribuidor (número de ordem, seqüencial e cronológica);

b) data do registro;

c) natureza do feito a distribuir (carta precatória/inquérito/processo);

d) descrição dos autos de origem (nº, ano, espécie);

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EM LIVRO ABERTO PÁGINA DA ESQUERDA

PÁGINA DA DIREITA

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e) nome das partes ou interessado;

f) objeto da carta;

g) zona eleitoral de origem (juízo deprecante);

h) zona eleitoral à qual houve a distribuição;

i) comunicação à zona eleitoral de origem.

PROTOCOLO

DATA REGISTRO NATUREZA

AUTOS ORIGEM NOME DAS PARTES/INTERESSADO

OBJETO DA CARTA/PROCESSO ZE ORIGEM ZE DISTRIBUIÇÃO

COMUNICAÇÃO À ZE ORIGEM – Nº OFÍCIO- DATA

OBSERVAÇÃO

90. O Livro de Inquéritos Policiais destina-se a registrar a instauração de inquérito pela autoridade policial, bem como o acompanhamento de sua tramitação até termo final, inclusive arquivamento, de acordo com o recebimento desses autos no cartório eleitoral, e conterá:

a) número de ordem, atribuído pela autoridade policial;

b) data de recebimento;

c) origem;

d) natureza da infração apurada, com descrição do tipo penal;

e) nome do(s) indiciado(s);

f) promoção do Ministério Público Eleitoral e

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PÁGINA DA DIREITA

EM LIVRO ABERTO PÁGINA DA ESQUERDA

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g) observações (data arquivamento e número da caixa, se for o caso).

INQUÉRITO DATA ORIGEM NATUREZA

INDICIADO (S) PROMOÇÃO M.P.E. OBSERVAÇÕES

90.1. Os inquéritos policiais não devem ser autuados na ZE, devendo o cartório fazer constar da sua capa o número do protocolo registrado e o número da ZE correspondente.

91. O Livro de Inscrição de Dívida destina-se à inscrição, para efeito de cobrança mediante execução fiscal, das multas arbitradas, por decisão de que não caiba recurso e não pagas, de acordo com o art. 367, inciso III, do Código Eleitoral, e observado o disposto na Resolução-TSE nº 21.975/04 e Portaria nº 43, de 18/01/2005, da Presidência do Tribunal Superior Eleitoral, e conterá:

a) número de ordem, seqüencial e cronológica, em série anual renovável;

b) data da inscrição da dívida;

c) número e natureza do processo que deu origem à multa;

d) dispositivo legal infringido;

e) nome, qualificação e endereço do devedor, inclusive dos solidários, se houver;

f) valor da dívida, em algarismos e por extenso, expressos em reais (R$);

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EM LIVRO ABERTO PÁGINA DA ESQUERDA

PÁGINA DA DIREITA

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g) data da publicação ou notificação da decisão;

h) data do trânsito em julgado da decisão;

i) termo final do prazo para recolhimento da multa;

j) data da remessa do Termo de Inscrição de Multa Eleitoral ao TRE;

k) rubrica do chefe de cartório eleitoral; e

l) observações, nas quais serão registradas a data da comunicação da liquidação da dívida e respectivo expediente.

Nº ORDEM

DATA INSCRIÇÃO

Nº PROC/NATUREZA

DISPOSITIVO LEGAL

DEVEDOR, QUALIFICAÇÃO, ENDEREÇO, TE, CPF /CNPJ

VALOR DA MULTA

DATANOTIFICAÇÃO

DATA TRANSITO JULGADO

TERMO FINAL

RECOLHIMENTO

DATA REMESSA

TERMO TRE

RUBRICA CHEFE

CARTÓRIO

OBS.

92. O Livro de Ponto dos Servidores deve ser assinado obrigatória e diariamente por todos os servidores, dispensada a obrigatoriedade de sua escrituração quando os servidores registrarem a freqüência por meio mecânico ou digital, e conterá:

a)dia/ mês/ ano;

b)horário de entrada e saída;

c)nome por extenso;

d)assinatura do servidor;

e)rubrica do chefe de cartório e

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TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PARANÁ CORREGEDORIA REGIONAL ELEITORAL

f)observações.

92.1. O chefe de cartório, diariamente, rubricará a página assinada pelos servidores, verificando o horário de entrada e saída de cada um deles.

92.2. Somente será permitido aos servidores, na assinatura do Livro de Ponto, o emprego de tinta azul ou preta.

92.3. Por ocasião das ausências ou afastamentos dos servidores, de qualquer ordem, deverá o chefe do cartório ou seu substituto legal efetuar as anotações pertinentes, consignando o motivo do afastamento ou a natureza da falta, observadas as normas expedidas pela Secretaria do Tribunal Regional Eleitoral.

93. O Livro de Portarias conterá o original ou cópia autêntica das portarias e atos normativos expedidos pelo Juiz Eleitoral, arquivados cronologicamente, de cada um constando certidão sobre sua publicação.

94. O Livro de Processos Criminais destina-se ao registro de todos os processos criminais eleitorais em trâmite na ZE, incluindo habeas corpus e termos circunstanciados de ocorrência, e conterá:

a) número de ordem, seqüencial e cronológica, em série anual renovável;

b) data do registro;

c) natureza da ação (ex.: Processo Criminal, Termo Circunstanciado de Ocorrência, Habeas Corpus);

d) nome das partes e qualificação, bastando descrever o autor como Ministério Público Eleitoral;

e) advogado do(s) réu(s);

f) tipificação legal do delito;

g) data da sentença ou da homologação, se for o caso;

h) resumo da parte dispositiva da sentença;

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i) se houver recurso, data de remessa dos autos ao TRE e a data de recebimento na ZE;

j) decisão do TRE, em grau de recurso;

k) observações (número do inquérito policial originário, se for o caso; e data do arquivamento e número da caixa).

Nº DE ORDEM: ________________ DATA: ____/______/______

NATUREZA: ___________________________________________________________NOME (S): ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ADVOGADO (S):________________________________________________________ ________________________________________________________ARTIGO: ________________________________________________________

DATA SENTENÇA: ____/_____/_____

DECISÃO: _____________________________________________________________ ____________________________________________________________

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL: ___/___/____ RECEBIMENTO NA ZE:___/___/____

DECISÃO: ______________________________________________________________ _____________________________________________________________

OBSERVAÇÕES: ________________________________________________________ _______________________________________________________

95. O Livro de Protocolo será utilizado para o registro de todo expediente, documento ou autos recebidos no cartório eleitoral, à exceção dos Requerimentos de Alistamento Eleitoral – RAE e dos requerimentos de certidão, e conterá os seguintes dados:

a) número do protocolo, seqüencial e cronológico, em série anual renovável;

b) data e horário de recebimento;

c) identificação do expediente (ofício nº, processo nº, requerimento, etc.);

d) origem (identificação da origem e do requerente, oficiante, etc);

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e) assunto; e

f) observações.

Nº ORDEM DATA/ HORÁRIORECEBIMENTO

IDENTIFICAÇÃO

EXPEDIENTEORIGEM

ASSUNTO OBSERVAÇÕES

95.1. O campo de observações será destinado a anotar o destino final do documento ou processo (arquivamento ou remessa a outro órgão).

95.2. O registro da entrada de expediente, documento ou processo poderá ser realizado por meio eletrônico, disciplinado pelo Tribunal Superior Eleitoral, situação em que será dispensada a anotação em livro.

96. O Livro de Registro dos Beneficiados pela Lei nº 9.099/95 destina-se ao registro dos nomes dos beneficiados pela Lei nº 9.099/95, seja pela transação penal (art. 76) ou pela suspensão condicional do processo (art. 89), comunicados por outras zonas eleitorais da circunscrição, e conterá:

a) número dos autos em que foi obtido o benefício;

b) descrição da ZE de origem (na qual foi homologado o benefício);

c) descrição da natureza do benefício (suspensão condicional do processo ou transação penal);

d) nome do beneficiado e sua qualificação da forma mais completa possível, indicando a filiação, data de nascimento, naturalidade, profissão, estado civil, número do título eleitoral, RG, etc;

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d) condições acordadas;

e) data da homologação do benefício;

f) se houve suspensão ou revogação do benefício;

g) data da extinção da punibilidade, pelo cumprimento das condições ou outra causa legal, ou pelo cumprimento das condições da transação;

h) observações.

Nº PROCESSO ZE DE ORIGEM

DESCRIÇÃO BENEFÍCIO

NOME

CONDIÇÕES DATA HOMOLOGAÇÃO

SUSPENSÃO OU REVOGAÇÃO

DATA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE

OBSERVAÇÕES

96.1. Os registros contidos nesse livro não constarão de certidão de antecedentes criminais, exceto quando requisitados por autoridade judicial ou Ministério Público.

97. O Livro de Registro Geral de Feitos destina-se ao registro de todos os feitos submetidos à apreciação do Juiz Eleitoral, que não se refiram exclusivamente aos demais livros específicos constantes deste capítulo, e conterá:

a) número de ordem, seqüencial e cronológica, em série anual renovável;

b) data do registro;

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c) natureza da ação (ex.: Suspensão de Direitos Políticos; Cancelamento de Inscrição; Regularização de Inscrição Eleitoral; Investigação Judicial; Representação; Impugnação de Mandato Eletivo, etc);

d) nome das partes;

e) nome dos advogados;

f) breve resumo do assunto, com a fundamentação legal;

g) sentença, registrando se foi homologatória, de procedência ou improcedência;

h) data da sentença;

i) se houver recurso, data de remessa dos autos ao TRE

j) data do recebimento do recurso na ZE;

k) decisão do TRE, em grau de recurso;

l) observações (data do arquivamento e número da caixa).

Nº DE ORDEM: ________________ DATA: ____/______/______

NATUREZA: ___________________________________________________________REQUERENTE (S): ______________________________________________________ ______________________________________________________ ADVOGADO (S):________________________________________________________ ________________________________________________________REQUERIDO (S):________________________________________________________ ________________________________________________________ADVOGADO (S): ________________________________________________________ ________________________________________________________ASSUNTO: ________________________________________________________ _________________________________________________________SENTENÇA: ____________________________________DATA:____/_____/_____

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL: ___/___/____ RECEBIMENTO NA ZE:___/___/____

DECISÃO: ______________________________________________________________

OBSERVAÇÕES: ________________________________________________________ _______________________________________________________

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98. O Livro de Remessa de Documentos e Processos será utilizado para registro da saída de expediente, documento ou processo do cartório eleitoral/CAE, excluídos os registros feitos em livro de Carga e os relativos a certidões expedidas, e conterá:

a) destinatário;

b) assunto, com descrição do número de protocolo da ZE;

c) data da remessa; e

d) data do recebimento pelo destinatário e sua assinatura.

DESTINATÁRIO:________________________________________________________________________

ENDEREÇO:___________________________________________________________________________

DISCRIMINAÇÃO________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________REMETIDO EM: ______/_______/__________

RECEBIDO:

EM: ______/______/_______

NOME LEGÍVEL E ASSINATURA

99. O Livro Rol dos Culpados é destinado ao registro dos condenados por crime eleitoral, com sentença transitada em julgado, e conterá:

a) número de ordem seqüencial e cronológica;

b) número dos autos de processo criminal;

c) nome do réu e sua qualificação da forma mais completa possível, indicando a filiação, data de nascimento, naturalidade, profissão, estado civil, número do título eleitoral, RG, etc;

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d) tipificação legal da condenação;

e) data da condenação;

f) pena a ser cumprida;

g) data da extinção da punibilidade, pelo cumprimento da pena ou outra causa legal.

Nº ORDEM NºAUTOS

NOME QUALIFICAÇÃO

ARTIGODATA

INFRAÇÃODATA

CONDENAÇÃO PENA BAIXA

100. O Livro de Sentenças destina-se a registrar todas as sentenças prolatadas pelo Juiz Eleitoral, inclusive as proferidas em audiência, podendo ser formado mediante traslados, cópias reprográficas ou reproduzidas por computador, desde que assinadas pelo Juiz, e conterá:

a)número da sentença;

b)número e ano do processo;

c)nome do autor e

d)nome do réu.

100.1. As sentenças deverão ser arquivadas em ordem cronológica.

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Seção III

CLASSIFICADORES

101. Os cartórios eleitorais possuirão os seguintes classificadores (pastas destinadas a arquivo):

a) resoluções do Tribunal Superior Eleitoral;

b) provimentos da Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral;

c) resoluções do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná;

d) provimentos, ofícios-circulares e outros expedientes normativos oriundos da Corregedoria Regional Eleitoral do Paraná, com divisórias separando cada tipo de expediente;

e) certidões expedidas (cópias ou requerimentos);

f) comunicações de óbitos;

g) editais;

h) justificativas eleitorais – requerimentos;

i) ofícios recebidos arquivados em ordem cronológica;

j) ofícios expedidos, arquivados em ordem numérica, renovável a cada ano (ofício nº ___/2005 - 1ªZE/PR);

k) planilha de Utilização dos Formulários de Títulos Eleitorais;

l) prontuário dos servidores;

m) relação atualizada com a composição dos diretórios municipais e das comissões provisórias dos órgãos partidários constituídos no município ou nos municípios da ZE;

n) relatórios de Ocorrências na Críticas do Movimento RAE;

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o) relatórios de Títulos Impressos para Afixação (AFIZON).

101.1. Os arquivos referentes a atos normativos expedidos pelo TSE, TRE, CGE e CRE serão capeados por índice no qual será anotado o número do ato normativo/instrução, data da emissão e assunto.

101.2. No Prontuário dos Servidores serão arquivados documentos da vida funcional de cada um dos servidores do cartório (ex.: férias concedidas, licenças, freqüência, requerimentos de abono de faltas, requerimentos de dispensas de ponto, penalidades disciplinares aplicadas, etc.).

101.3. Toda CAE deverá possuir os classificadores previstos nas alíneas “a”, “b”, “c”, “d”, “e”, “i”, “j”, “k”, “l” e “n”.

102. Os cartórios eleitorais/CAE manterão permanentemente à disposição dos servidores do cartório, para consulta, pelo menos um exemplar do Código Eleitoral e leis conexas.

Capítulo IV

DISTRIBUIÇÃO

Seção I

DISPOSIÇÕES GERAIS

103. Nos municípios dotados de zona eleitoral única, a competência será plena.

104. Nos município dotados de mais de uma zona eleitoral, a competência jurisdicional será regulamentada pelo Tribunal Regional Eleitoral.

105. Estão sujeitos à distribuição:

I – os feitos e atos pertencentes à competência de dois ou mais juízos no mesmo município;

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II- as cartas precatórias/de ordem para cumprimento de diligência ou ato processual no município dotado de mais de uma zona eleitoral.

106. No município onde houver mais de uma zona eleitoral, as cartas precatórias/de ordem ou feitos em geral serão distribuídos entre as zonas eleitorais com jurisdição sobre o município, pelo ofício distribuidor, que se constituirá na zona eleitoral mais antiga do município, conforme o disposto no quadro a seguir:

MUNICÍPIOS ZONAS ELEITORAIS *

Apucarana 28ª, 150ª, 179ª

Arapongas 61ª, 180ª

Cambé 78ª, 181ª

Campo Largo 9ª, 182ª

Campo Mourão 31ª, 183ª

Cascavel 68ª, 143ª, 184ª,185ª

Colombo 49ª, 186ª

Cruzeiro do Oeste 86ª, 187ª

Curitiba 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 145ª, 174ª, 175ª, 176ª, 177ª, 178ª

Foz do Iguaçu 46ª, 147ª, 204ª, 205ª

Guarapuava 43ª, 44ª

Londrina 41ª, 42ª, 146ª, 157ª, 189ª, 190ª, 191ª

Maringá 66ª, 137ª, 154ª, 192ª,193ª

Paranaguá 5ª, 158ª

Paranavaí 72ª,138ª

Ponta Grossa 14ª, 15ª, 139ª, 197ª,198ª

S. José Pinhais 8ª, 199ª, 200ª

Toledo 75ª, 148ª, 201ª

Umuarama 89ª, 202ª

**em negrito, destacam-se as Zonas Eleitorais mais antigas do município.

106.1. Nos municípios que contam com mais de uma zona eleitoral, os oficiais do registro civil e os das varas criminais, da justiça estadual e

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federal, comunicarão os óbitos e as condenações criminais, transitadas em julgado, respectivamente, ao ofício distribuidor.

107. As cartas e feitos apresentados aos ofícios de distribuição serão registrados no livro de Distribuição, do qual constarão dados suficientes à perfeita identificação dos interessados e do ato a se realizar, dispensando-se sua anotação no livro de Protocolo. No entanto, após a distribuição e verificado que o feito ou documento é de competência da própria zona eleitoral instituída como ofício distribuidor, será o expediente ou feito registrado no livro de Protocolo.

108. A distribuição se realizará de imediato, mediante determinação do Juiz Eleitoral ou, por delegação, da chefia do cartório.

108.1. É vedado ao ofício distribuidor reter quaisquer processos e atos destinados à distribuição, a qual será feita em ato contínuo e em ordem rigorosamente seqüencial, à proporção que lhe forem apresentados.

109. Independe de despacho judicial a distribuição por dependência, quando constatada a prevenção do juízo quanto a feito anteriormente distribuído.

109.1. Havendo risco de sacrifício ou perecimento de direito, as cartas ou os feitos de caráter urgente serão distribuídos de imediato, independentemente de despacho judicial.

110. Após o protocolo e durante o procedimento de distribuição, nenhuma carta ou feito será confiado a advogado ou a qualquer interessado, até a sua entrega ao juízo para o qual foi distribuído.

Seção II

DISTRIBUIÇÃO DE CARTAS E PROCESSOS

111. A distribuição de cartas precatórias/de ordem e processos em geral se dará segundo critérios estabelecidos em resolução do Tribunal Regional Eleitoral, com comunicação ao juízo deprecante.

111.1. A distribuição será realizada em duas categorias:

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I- carta precatória/de ordem e

II- feitos em geral.

112. Na distribuição das cartas precatórias/de ordem, observar-se-á:

I – aquelas cujas diligências se refiram a um ou mais interessados, com domicílio ou residência declarados dentro de uma mesma zona eleitoral, serão distribuídas à zona eleitoral correspondente;

II - aquelas cujas diligências se refiram a interessados com domicílio ou residência compreendidos em zonas eleitorais diversas, serão distribuídas eqüitativa e alternadamente a cada uma das zonas eleitorais com jurisdição no município.

112.1. Realizada a distribuição, o juízo deprecante será comunicado da zona eleitoral à qual foi distribuída a carta e à qual poderá ele se dirigir para eventuais informações. A comunicação poderá ser feita por correio eletrônico.

112.2. O juízo deprecado devolverá a carta precatória/de ordem diretamente ao juízo deprecante.

113. Nos inquéritos policiais e feitos criminais, determinar-se-á a competência pelo lugar da infração ou, não sendo possível determiná-lo, pelo domicílio ou residência do infrator, aplicando-se supletivamente o artigo 70 e seguintes do Código de Processo Penal (art. 364, do Código Eleitoral).

114. Não sendo possível aferir a competência de zona eleitoral do município pelos critérios descritos no item anterior, a distribuição far-se-á seqüencial e eqüitativamente às zonas eleitorais do município, salvo se constatada a prevenção (art. 75 e 83, do CPP).

115. Havendo divergência de endereços entre o domicílio eleitoral e o declarado na carta ou processo, para efeito de distribuição prevalecerá este último.

116. Será utilizado quadro geral, anexado ao verso da capa do livro de distribuição, no qual será anotada a quantidade de processos e cartas distribuídas a cada zona eleitoral do município, segundo o modelo:

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QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO – FEITOS EM GERAL

Z.E. LOCAL DA INFRAÇÃO

DOMÍCILIO DO RÉU

DEPENDÊNCIA(PREVENÇÃO)

SORTEIO

__ª__ª__ª__ª__ª

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO – CARTAS PRECATÓRIAS/DE ORDEM

Z.E. DOMÍCÍLIO DEPENDÊNCIA SORTEIO__ª__ª__ª__ª__ª

Seção III

COMUNICAÇÕES DE CANCELAMENTO E SUSPENSÃO

117. Recebidas dos ofícios do registro civil as comunicações dos óbitos e das varas criminais, da justiça estadual e federal, as comunicações das condenações criminais, transitadas em julgado, o ofício distribuidor, após consulta ao cadastro eleitoral, distribuirá a comunicação à zona eleitoral do município, competente para o registro das situações no cadastro eleitoral, por despacho da chefia de cartório.

117.1. A distribuição das comunicações de cancelamento de inscrição ou suspensão dos direitos políticos não será anotada no Livro de Distribuição, tampouco figurará no quadro de distribuição. Manterá o ofício distribuidor, no entanto, recibo do expediente entregue à zona competente. 117.2. As comunicações recebidas no ofício distribuidor, que impliquem no registro de cancelamento ou suspensão de inscrição no cadastro eleitoral, serão devidamente encaminhadas à zona eleitoral competente para o registro.

118. Não havendo comunicação mensal ao cartório eleitoral, por parte dos ofícios de registro civil do município ou das varas criminais afetas, a chefia

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de cartório do ofício distribuidor representará ao Juiz Eleitoral, para adoção das providências cabíveis e, persistindo a situação, comunicação ao Corregedor Regional Eleitoral.

Capítulo V

DESCARTE DE MATERIAIS E DOCUMENTOS

119. O descarte será efetivado mediante doação com prévia inutilização ou incineração, em proveito do ensino público de primeiro grau ou de instituições beneficentes (art. 185, parágrafo único, Código Eleitoral).

119.1. Tratando-se de cédulas eleitorais, a Justiça Eleitoral tomará as medidas necessárias à garantia do sigilo.

119.2. O procedimento de descarte de documentos e materiais será iniciado por representação do chefe de cartório ao Juiz Eleitoral, indicando a necessidade do descarte, especificando quais os documentos e materiais a serem descartados, o período ao qual se referem e o vencimento do prazo para conservação.

Seção I

INUTILIZAÇÃO E DOAÇÃO

120. Após o deferimento pelo Juiz Eleitoral, deverá ser expedido edital de convocação de interessados (entidades filantrópicas) para receber, a título de doação, os materiais objeto de descarte, previamente inutilizados, mencionando a data de recebimento.

120.1. A necessária e prévia inutilização será realizada sob as expensas do donatário.

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JUSTIÇA ELEITORALESTADO DO PARANÁ

___ª ZONA ELEITORAL / [MUNICÍPIO]

EDITAL DE DOAÇÃO DE DOCUMENTOS E MATERIAIS, INUTILIZADOS PREVIAMENTE, COM PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS.

O Juiz da ___ª Zona Eleitoral - ______________, Estado do Paraná, Dr. _______________

Torna público que, consoante a decisão de fls. ___ do processo nº ___/____, encontram-se à disposição de quaisquer entidades interessadas em firmar convênio de doação com este Juízo, os seguintes documentos e materiais, a serem inutilizados, às expensas do donatário: (relacionar documentos e materiais e o período a que se referem)

Será realizada a inutilização dos documentos, na presença deste Juiz Eleitoral ou de servidor do Cartório Eleitoral por ele autorizado, em dia a ser designado posteriormente à realização da doação.

E, para constar expede o presente edital na forma da lei. Eu, _______________, servidor da ___ª Zona Eleitoral - ______________-PR, lavrei este edital e eu, _____________, Chefe de Cartório, conferi.

(Local), ___de_________de_____.

(a) Juiz Eleitoral

121. Afixação do edital no local de costume.

122. Juntada, aos autos do procedimento, de cópia do edital, certificando sua afixação.

123. Remessa de cópia do edital aos diretórios de partidos políticos existentes e, eventualmente, a determinadas entidades filantrópicas que possam se interessar em receber a doação em tela.

124. Lavratura de Termo de Doação e respectiva juntada aos autos.

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TERMO DE DOAÇÃO

O Juízo da ___ª Zona Eleitoral - _______________-PR, representado pelo Juiz Eleitoral, Dr. ____________________________________, doravante denominado DOADOR, e (nome de instituição, endereço e qualificação do representante), doravante denominado DONATÁRIO, acordam que:

1. O DOADOR entregará ao DONATÁRIO os materiais relacionados no edital de f. _______.

2. A retirada do material supramencionado, que se encontra no Cartório da ___ª Zona Eleitoral - _________-PR, situado na _________________(endereço), far-se-á até ___/___/_____, correndo as despesas de inutilização por conta exclusiva do DONATÁRIO.

3. A inutilização dos documentos dar-se-á no dia ___/___/___, no local (descrever o endereço), às __:__ horas, na presença do servidor ___________.

4. O DONATÁRIO compromete-se a aplicar os recursos provenientes dessa doação à atividade fim de sua instituição.

Assim acertado, assinam o presente com duas testemunhas.

(Local), _____ de ___________ de ______.

DOADOR___________________________

DONATÁRIO________________________

TESTEMUNHAS:___________________________________

___________________________________

125. Lavratura do termo de inutilização e respectiva juntada aos autos.

TERMO DE INUTILIZAÇÃO

Aos __________dias do mês de ________de ______, (cidade e estado) consoante decisão de fls. ____ do processo nº ___/___, foi procedida à inutilização e posterior doação dos documentos relacionados no edital.

E, para constar, eu, _______________, Chefe do Cartório da ___ª Zona Eleitoral - ______________-PR, lavrei este termo.

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Seção II

INCINERAÇÃO

126. Após o deferimento pelo Juiz Eleitoral, deverá ser expedido edital de incineração, indicando o dia, local e forma de concretização da medida, contendo relação dos documentos e indicação do período a que se referem.

JUSTIÇA ELEITORALESTADO DO PARANÁ

___ª ZONA ELEITORAL / [MUNICÍPIO]

EDITAL DE INCINERAÇÃO DE DOCUMENTOS, COM PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS.

O Juiz da ____ ª Zona Eleitoral, de (município), Estado do Paraná, Dr. ________________

Torna público que, consoante decisão de fls. ____ do processo nº ___/____, será realizada a incineração de documentos, na presença deste Juiz Eleitoral ou de servidor do Cartório Eleitoral por ele autorizado, no dia ___/___/_____, em ______________(endereço onde será efetuada), dos documentos a seguir relacionados: (deve-se mencionar também o período a que se referem). E, para conhecimento de todos, expede o presente edital na forma da lei. Eu, _______________, servidor da ___ª Zona Eleitoral - ______________-PR, lavrei este edital e eu, _____________, Chefe de Cartório, conferi.

(Local), ___de_________de_____.

(a) Juiz Eleitoral

127. Afixação do original do edital no local de costume.

128. Juntada, nos autos do procedimento, de cópia do edital, certificando sua afixação.

129. Remessa de cópia do edital, por ofício, aos diretórios de partidos políticos existentes na jurisdição.

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130. Efetivação das medidas para incineração na presença de servidor do cartório eleitoral.

131. Lavratura do termo de incineração e respectiva juntada aos autos.

TERMO DE INCINERAÇÃO

Aos __________dias do mês de ________de ______, (cidade e estado) consoante decisão de fls. ____ do processo nº ___/___, foi procedida à incineração e posterior descarte dos documentos relacionados no edital.

E, para constar, eu, _______________, Chefe do Cartório da ___ª Zona Eleitoral - ______________-PR, lavrei este termo.

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Seção III

TABELA DE DESCARTE DE MATERIAIS E DOCUMENTOS

Nº DOCUMENTO CUIDADOS PRAZO BASE (LEGAL)

AUTORIZAÇÃO

FORMA

1 Ata de Votação Após 4 anos não há representação ao Juiz Eleitoral

incineração ou doação

2 Atas:a) Geral de Eleição,b) Proclamação dos eleitos, c) Diplomação

não descartar

3 Boletins de Urna (BUs) –emitidos pela urna eletrônica

Após 4 anos, contados da data de realização do pleito correspondente

Res. TSE nº 21.538/03, art. 55, V

representação ao Juiz Eleitoral

Incineração ou doação

4 Boletins de Urna (BUs) - Mapas de apuração

Após 4 anos, contados da data de realização do pleito correspondente

Res. TSE nº 21.538/03, art. 55, V

representação ao Juiz Eleitoral

incineração ou doação

5 Cartões de Memória (Flash Cards) de Votação e Carga – apagamento de dados

não apagar das urnas sobre cujos resultados houver recursos pendentes de julgamento

Após 60 dias do trânsito em julgado da diplomação de todos os candidatos eleitos

art. 185, C.E. e Res-TSE nº 21.619/04

representação ao Juiz Eleitoral ou autorização do TRE

sob orientação da Secretaria Informática

6 Cédulas apuradas não descartar enquanto houver recursos pendentes de julgamento

Após 60 dias do trânsito em julgado da diplomação de todos os candidatos eleitos

art. 185, C.E.

representação ao Juiz Eleitoral

incineração ou doação

7 Cédulas não utilizadas no processo de votação, sobras de material de eleição e impressos em desuso

não há desnecessária incineração ou doação

8 Certidões – arquivos de requerimentos ou de cópias

12 anos art. 348, C.E. e art. 109, III, C.P.

representação ao Juiz Eleitoral

incineração ou doação

9 Comunicações de óbitos – pastas

após 6 anos art. 47, § 3º, Res. TSE nº

representação ao Juiz Eleitoral

incineração ou doação

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Nº DOCUMENTO CUIDADOS PRAZO BASE (LEGAL)

AUTORIZAÇÃO

FORMA

21.538/0310 Disquetes utilizados nas

urnas eletrônicassob a orientação da Secretaria de Informática

não há Res. TSE 21.700/04

representação ao Juiz Eleitoral

sob a orientação da Secretaria de Informática

11 Edital de Convocação de Mesários

Após o processamento do FASE código 183 no cadastro

não há a critério do Chefe de Cartório

incineração ou doação

12 FASE e comprovantes de comparecimento à eleição (canhotos) e respectivos relatórios

Após o processamento no cadastro

Res. TSE nº 21.538/03, art. 55, III

representação ao Juiz Eleitoral

incineração ou doação

13 Fichas de isenções não há não há representação ao Juiz Eleitoral

incineração ou doação

14 Folhas de Votação após 8 anos, descartando-se a mais antiga somente após retornar das seções eleitorais a mais recente

Res. TSE nº 21.538/03, art. 55, II

representação ao Juiz Eleitoral

incineração ou doação

15 Formulários de título eleitoral e respectivo PETE, inutilizados durante sua emissão, por erro na digitação ou erro na impressão

após a conferência da quantidade de RAEs emitidos e dos títulos inutilizados no movimento diário

não há Chefia do Cartório/CAE

inutilização

16 Guias de multa, ref. a pagamento sem movimento RAE ou processo

Após o processamento do FASE código 078 no cadastro

não há representação ao Juiz Eleitoral

incineração ou doação

17 Justificação de mesários

Após o pleito subseqüente

não há representação ao Juiz Eleitoral

incineração ou doação

18 Justificativas eleitorais (formulários)

Após o processamento serão arquivadas no cartório da zona

Após o pleito subseqüente

Res. TSE nº 21.538/03, art. 55, VII e art. 12, Res.TSE nº 21.620/04

representação ao Juiz Eleitoral

incineração ou doação

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Nº DOCUMENTO CUIDADOS PRAZO BASE (LEGAL)

AUTORIZAÇÃO

FORMA

responsável pela recepção das justificativas

19 Justificativas eleitorais (requerimentos recebidos em cartório)

Após o processamento serão arquivadas no cartório da zona responsável pela recepção das justificativas

Após o pleito subseqüente

Res. TSE nº 21.538/03, art. 55, VII

representação ao Juiz Eleitoral

incineração ou doação

20 Livros de Registro Não descartar

21 Microfichas Contém dados históricos que podem não mais existir no cadastro

não há não há representação ao Juiz Eleitoral

incineração ou doação

22 Ofícios recebidos e expedidos

não há não há representação ao Juiz Eleitoral

incineração ou doação

23 Pastas - Plebiscito/93 manter se houver valor histórico

não há Res.TSE nº 21.538/03, art. 89

representação ao Juiz Eleitoral

incineração ou doação

24 Pedidos de dispensa de mesários

Após concluídos todos os processos de mesários faltosos ou após o pleito subseqüente àquele que motivou o requerimento

não há representação ao Juiz Eleitoral

incineração ou doação

25 Processos administrativos(suspensão, cancelamento, duplicidades, etc)

Não descartar

26 Processos de filiação partidária

Não descartar

27 Processos criminais e Inquéritos Policiais

Não descartar

28 Processos de prestação de contas dos Partidos Políticos

Não descartar

29 Processos de Registros de Candidatos

Não descartar

30 Prontuário dos servidores

não há não há representação ao Juiz Eleitoral

incineração ou doação

31 RAE/FAE e PETE (assinados pelo eleitor)

não descartar os RAEs ou

Após 5 anos Res.TSE nº 21.538/03,

representação ao Juiz Eleitoral

incineração ou doação

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Nº DOCUMENTO CUIDADOS PRAZO BASE (LEGAL)

AUTORIZAÇÃO

FORMA

FAEs dos eleitores envolvidos em coincidência, com inquérito ou processos-crime

art. 55, I

32 Recibo de urna quando do descarte das cédulas

não há desnecessária incineração ou doação

33 Relações de Eleitores agrupados

verificar existência de IP ou processo não julgado

Após o encerramento do prazo para atualização das decisões nas duplicidades/ pluralidades

Res. TSE nº 21.538/03, art. 55, VI

representação ao Juiz Eleitoral

incineração ou doação

34 Relações de Títulos Impressos para Afixação (AFIZON)

Após a eleição subsequente

não há representação ao Juiz Eleitoral

incineração ou doação

35 Relatório FASEs Atualizados no Cadastro e Ocorrências na Crítica do Movimento FASE

Após se certificar que os FASEs relacionados foram incluídos no cadastro

Art. 55, III Res.TSE nº 21.538/03

desnecessária incineração, doação ou inutilização

36 Relatório Ocorrências na Crítica do Movimento RAE

Verificar se há notificação a eleitor não atendida

Após 6 meses ou após a eleição subseqüente

Art. 86, Res.TSE nº 21.538/03

representação pelo chefe da ZE/CAE ao Juiz Eleitoral da ZE correspondente

incineração ou doação

37 Relatório RAEs Digitados

Arquivamento com os RAEs respectivos

Após 5 anos Res.TSE nº 21.538/03, art. 55, I

representação ao Juiz Eleitoral

incineração ou doação

38 Resoluções, Provimentos e Circulares de conteúdo normativo

Manter em local de fácil acesso, para consultas

Não descartar

39 Revisão do eleitorado- cadernos

verificar existência de IP ou processo não julgado

Após quatro anos, contados do encerramento do período revisional

Resolução TSE nº 21.538/03, art. 55, IV

representação ao Juiz Eleitoral

incineração ou doação

40 Título eleitoral não procurado pelo eleitor e respectivo protocolo de entrega (PETE)

até o pleito subseqüente à emissão

Res.TSE nº 21.538/03, arts. 55, VII e 84

representação ao Juiz Eleitoral

incineração

Obs.: Em todos os casos, acima mencionados, que necessitem representação ao Juiz Eleitoral, deverá o cartório eleitoral observar as formalidades para incineração ou

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doação, previstas no capítulo próprio. De acordo com o art. 83, VII, da Resolução TSE nº 21.538/03, cada turno será considerado como uma eleição (um pleito) para efeito de cancelamento, abstenção, imposição de multa, conservação e descarte de documentos.

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TÍTULO II

ATENDIMENTO AO PÚBLICO

Capítulo I

DISPOSIÇÕES GERAIS

132. O atendimento deve ser feito no cartório eleitoral/CAE, com cortesia, obedecendo-se à ordem de chegada, bem como à prioridade de atendimento às pessoas maiores de 60 anos, gestantes e portadoras de necessidades especiais, nos horários definidos conforme o disposto nestas normas de serviço.

133. Nas operações de alistamento, transferência, revisão, segunda via e, ainda, nas hipóteses de emissão de certidão e regularização de situação de eleitor deverá, obrigatória e preliminarmente, ser efetuada consulta ao cadastro de eleitores e à Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos.

134. O cartório eleitoral/CAE, quando localizado em prédio próprio da Justiça Eleitoral, atenderá o público de segunda a sexta-feira, no período das 12:00 às 18:00 horas, sem interrupção e sem prejuízo:

a) de ser ampliado o horário de atendimento, por ordem do Juiz Eleitoral, Tribunal Regional Eleitoral ou Tribunal Superior Eleitoral, e

b) do cumprimento da jornada de trabalho por seus servidores.

134.1. Quando sediado em prédio da Justiça Estadual, o cartório eleitoral/CAE seguirá o horário estabelecido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná para funcionamento do fórum estadual (art. 6º-Resolução-TRE nº 402/01).

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134.2. O cartório eleitoral/CAE funcionará em regime de plantão sempre que determinado por lei ou pelo Tribunal Superior ou Regional Eleitoral e quando o serviço assim o exigir, a critério do Juiz Eleitoral.

134.3. Os cartórios eleitorais e a CAE do município funcionarão simultaneamente para atendimento do público.

135. É vedado o atendimento ao público em local diverso do cartório eleitoral/CAE, a não ser em situações excepcionais, autorizadas pela Direção-Geral do TRE.

135.1. O atendimento ao público fora da sede do cartório/CAE será admitido em caráter eventual, mediante autorização da Direção-Geral do Tribunal Regional Eleitoral, desde que atendidos os critérios de necessidade, conveniência e viabilidade e será ampla e previamente divulgado no município pelo juízo eleitoral.

135.2. O atendimento fora da sede, quando autorizado, abrangerá a realização de operações de alistamento, transferência, revisão e segunda via, assim como a expedição de certidão de quitação eleitoral, com a pronta entrega de título e de certidão ao eleitor. Todos os procedimentos deverão ser precedidos de consulta ao cadastro de eleitores e à Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos.

135.3. Os atendentes serão hierarquicamente subordinados ao chefe do respectivo cartório eleitoral/CAE.

136. O atendimento ao público não será paralisado em nenhuma hipótese, salvo por motivo de força maior ou mediante prévia autorização do Corregedor Regional Eleitoral, do Presidente do TRE, do Tribunal Regional Eleitoral ou do Tribunal Superior Eleitoral.

137. Verificada a impossibilidade de acesso ao cadastro de eleitores e à Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos e de realização das operações RAE no sistema, por motivo de força maior, o atendimento ficará suspenso e será reiniciado tão logo cesse a causa que motivou a paralisação dos serviços.

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Capítulo II

OPERAÇÕES NO CADASTRO

Seção I

REQUERIMENTO DE ALISTAMENTO ELEITORAL - RAE

138. Para o alistamento eleitoral, transferência, revisão ou segunda via, será utilizado o formulário RAE - Requerimento de Alistamento Eleitoral, cujo modelo está previsto na Resolução-TSE nº 21.538/2003, e que será preenchido conforme “Instruções Para Preenchimento do Formulário RAE”, aprovado em provimento da Corregedoria-Geral Eleitoral.

138.1. O requerimento de que cuida este artigo, servirá como documento de entrada de dados e será processado eletronicamente.

138.2. Para a realização de qualquer operação RAE, o requerente deverá fornecer fotocópia dos documentos apresentados, a qual ficará arquivada em cartório, anexada ao respectivo RAE.

138.2.1. A CAE da Capital poderá dispensar o fornecimento de fotocópia dos documentos apresentados tendo em vista os procedimentos de conferência da documentação pré e pós atendimento, instituídos em decorrência da certificação ISO 9001.

139. Para preenchimento do formulário RAE devem ser obedecidos os procedimentos aqui especificados.

140. Antes de ser iniciado o preenchimento do formulário RAE, para qualquer das operações (alistamento, transferência, revisão e 2ª via), deve-se, obrigatoriamente, consultar o cadastro de eleitores e a Base de Perda e Suspensão dos Direitos Políticos, a fim de evitar a ocorrência de duplicidade/pluralidade de inscrições ou de outras situações que acarretem o recolhimento do título indevidamente expedido.

140.1. Efetuada a consulta referida no item anterior e restando dúvida acerca da situação do eleitor, deverá o cartório proceder à nova consulta com os dados abaixo, não se recomendando o preenchimento de

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três campos simultaneamente:

a) nome do eleitor;

b) nome da mãe;

c) nome do eleitor + nome de sua mãe;

d) nome do eleitor + data de nascimento;

e) nome da mãe + data de nascimento do eleitor;

f) tratando-se de eleitora casada, consultar também pelo nome de solteira.

140.2. É vedada a realização de qualquer operação RAE para pessoa que não esteja quite com a Justiça Eleitoral, ou seja, o servidor do cartório eleitoral/CAE deverá verificar se o requerente/eleitor:

a) está na plenitude do gozo dos direitos políticos;

b) exerceu regularmente o voto, salvo quando facultativo;

c) atendeu a eventuais convocações da Justiça Eleitoral para auxiliar nos trabalhos relativos ao pleito;

d) não possui débito decorrente de multas aplicadas, em caráter definitivo, pela Justiça Eleitoral e não remitidas, excetuadas as anistias legais;

e) prestou contas da campanha eleitoral, quando se tratar de candidato (débito a ser verificado durante o período de mandato para o qual concorreu).

140.3. Verificando a existência de débito com a Justiça Eleitoral, antes de preencher o RAE, o requerente/eleitor deverá promover a quitação de todos eles, conforme procedimentos dispostos nos títulos Multas e Justificativa, Direitos Políticos, Partidos Políticos/Prestação de Contas.

140.3.1. À CAE, para o fim de realizar operação RAE, compete expedir a guia de multa e recebê-la somente quanto a débitos decorrentes do não alistamento e do não exercício do voto. Constando outras espécies de

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débito para o requerente/eleitor, será ele encaminhado ao cartório eleitoral para regularização.

140.3.2. Poderá ser requerida dispensa de recolhimento da multa se o alistando/eleitor comprovar seu estado de pobreza, conforme disposto no título Multas/Recolhimento de Multas e Dispensa.

140.4. O processamento do RAE inativa os débitos existentes.

141. O formulário RAE deverá ser preenchido mediante programa informatizado, pelo cartório eleitoral/CAE, inserindo-se os dados diretamente no sistema, na presença do alistando/eleitor, de acordo com os constantes do documento apresentado, complementando com informações pessoais, e com a aposição da assinatura do eleitor ao final.

141.1. No momento do preenchimento do formulário RAE, o eleitor manifestará sua preferência sobre o local de votação, dentre os disponíveis na ZE, devendo o servidor consignar o código correspondente.

141.1.1. Se o eleitor optar por seção especial para deficientes, o servidor deverá consignar, no RAE, o código do local de votação especial. Existindo ou não seção especial na ZE, o servidor do cartório/CAE indicará no RAE, de forma destacada, a situação verificada, a fim de que seja posteriormente registrado no cadastro o FASE código 396 (portador de deficiência) e o motivo correspondente (1- deficiência visual, 2- deficiência de locomoção, 3- outros), pelo cartório eleitoral.

141.1.2. O atendimento de pessoa portadora de deficiência, à qual seja impossível ou oneroso o cumprimento das obrigações eleitorais (alistamento e exercício do voto), será realizado exclusivamente pelo cartório eleitoral, em conformidade com o disposto nestas normas de serviço no capítulo Documentos Eleitorais e na Resolução-TSE nº 21.920/2004. O FASE código 396 motivo 4 – Dificuldade para o Exercício do Voto só poderá ser lançado após o devido processo legal.

141.2. O espaço reservado para a data do requerimento deverá ser preenchido com a data do atendimento.

141.3. A assinatura ou a aposição de impressão digital do polegar, se o eleitor não souber assinar, no formulário RAE, será feita na presença do servidor da Justiça Eleitoral, que deverá atestar, de imediato, a satisfação dessa exigência, no espaço reservado, assinando o documento após indicar o número de sua inscrição eleitoral.

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141.4. Não é permitido que o RAE seja assinado por procurador.

142. Preenchido o RAE e aposto o número de inscrição, no caso de alistamento, ou verificado o preenchimento com o número de inscrição originário, no caso de transferência ou revisão, o servidor efetuará a conferência dos dados digitados com a documentação apresentada pelo eleitor antes de providenciar a emissão do título eleitoral.

143. O título eleitoral será emitido e entregue ao eleitor logo após seu atendimento (on line), e dele constarão, em espaços próprios, o nome do eleitor, a data de nascimento, o número da inscrição eleitoral, a zona e seção eleitoral onde votará, o Município e a Unidade da Federação (UF), a data de emissão, a chancela do Presidente do Tribunal Regional Eleitoral desta circunscrição, a assinatura do eleitor ou a impressão digital de seu polegar, se não souber assinar, bem como a expressão “SEGUNDA VIA”, se for o caso.

143.1. O título será entregue ao eleitor, pessoalmente, por servidor do cartório/CAE, vedada a interferência de pessoas estranhas à Justiça Eleitoral.

144. Juntamente com o título, emitir-se-á Protocolo de Entrega de Título Eleitoral – PETE (canhoto), que valerá para identificação do requerente/eleitor na oportunidade da entrega do título e como comprovante de recebimento.

144.1. Antes da entrega do título, o servidor do cartório/CAE verificará a identidade do eleitor e a exatidão dos dados inseridos no documento. Comprovada sua identidade, examinará o servidor se, no PETE correspondente, existe algum dado pessoal a completar ou a corrigir. Em seguida, não havendo correção a ser realizada, o servidor colherá a assinatura ou a impressão digital do polegar direito do eleitor, se não souber assinar, no espaço próprio constante do título e do PETE e entregará o título eleitoral. Após a entrega, o servidor aporá, no PETE, seu número de inscrição eleitoral, a data da entrega do documento e sua assinatura.

144.1.1. Verificada a incorreção de algum dado do título eleitoral, o servidor do cartório/CAE deverá providenciar a sua correção, antes de proceder à entrega do documento. O RAE emitido com equívoco deverá ser descartado no ato, mediante picote, e o formulário de título eleitoral será descartado conforme procedimento previsto no capítulo Documentos Eleitorais/Título Eleitoral e Formulários, deste título.

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144.2. Efetuada a entrega do título pelo cartório/CAE, o PETE será arquivado juntamente com o RAE e documentos do eleitor respectivos.

145. As operações RAE serão transmitidas diariamente para processamento, após o fechamento do lote/movimento pelo cartório eleitoral/CAE.

145.1. Para a abertura e fechamento do lote/movimento RAE e seu processamento devem ser observadas as instruções transmitidas pela Secretaria de Informática.

146. Após o fechamento do lote/movimento diário das operações RAE, o cartório eleitoral/CAE emitirá o relatório de RAEs digitados, para conferir se todas as operações RAE realizadas no dia foram digitadas e transmitidas.

146.1. Atestada a conferência pelo servidor do cartório/CAE, os RAEs, PETEs e documentos correspondentes serão anexados ao relatório dos RAEs Digitados e serão encaminhados imediatamente para apreciação do Juiz Eleitoral da zona correspondente (campos 32, 33 e 34 do RAE).

146.2. É vedada a utilização de chancela do Juiz no RAE em substituição à sua assinatura.

147. O Juiz Eleitoral, após apreciação dos RAEs e dos documentos que os acompanham, inclusive pedidos de dispensa de recolhimento de multa, os assinará e rubricará o relatório dos RAEs digitados.

147.1. Não havendo a integral correspondência entre relatório e RAEs, o Juiz Eleitoral solicitará esclarecimento à chefia de cartório/CAE, sendo-lhe facultada a instauração de sindicância para apuração de eventual irregularidade.

148. As inscrições constantes do relatório RAEs Digitados estarão refletidas, após processamento, nos relatórios de Ocorrência na Crítica do Movimento RAE (banco de erros) e de Afixação (relação das operações RAE incluídas no cadastro).

148.1. O tratamento das inscrições retidas em banco de erros (Ocorrência na Crítica do Movimento RAE) está disposto em capítulo próprio, neste título.

148.2. A unidade da Justiça Eleitoral (cartório eleitoral ou CAE) que digita as operações RAE e procede à correção dos registros retidos em banco de

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erros, é a responsável pela integridade dos dados refletidos no cadastro eleitoral.

149. O cartório tornará público o deferimento ou o indeferimento dos pedidos de alistamento (inscrição) e de transferência, nos dias 1º e 15 de cada mês, ou no primeiro dia útil seguinte, mediante a afixação de edital, no local de costume, pelo prazo de 10 (dez) dias.

149.1. Na afixação do edital, no qual será certificada a data de publicação (afixação) e a de retirada do edital, será utilizada a relação de Títulos Impressos para Afixação, para dar conhecimento dos RAEs deferidos e incluídos no cadastro eleitoral.

149.2. O cartório providenciará relação, contendo os pedidos indeferidos pelo Juiz Eleitoral, na qual será certificada a data de publicação em edital.

149.2.1. Caso já tenha sido incluída a operação RAE (alistamento ou transferência) no cadastro eleitoral, o indeferimento do RAE implicará necessariamente no recolhimento do título eleitoral indevidamente expedido, mediante intimação do eleitor, e no cancelamento da inscrição (FASE 450), se for alistamento, ou na reversão da inscrição à situação anterior, se for transferência.

149.3. Na relação de Títulos Impressos para Afixação (AFIZON) e na relação dos RAEs indeferidos será certificada a data de afixação em edital e a data de sua retirada, após o que será arquivada em pasta própria.

150. Da decisão que indeferir o RAE de inscrição ou transferência, poderá ser interposto recurso pelo alistando/eleitor, no prazo de 5 (cinco) dias, e do despacho que o deferir, poderá recorrer qualquer partido político, por seu delegado, no prazo de até 10 (dez) dias, contados da publicação em edital (arts. 17 § 1º e 18 § 5º, da Resolução-TSE nº 21.538/03).

151. Havendo recurso, o cartório formará processo de Alistamento Eleitoral, do qual constará o RAE impugnado, os documentos que o acompanham, a decisão recorrida, cópia da relação do RAE afixada em edital com a data de publicação, e a petição de recurso, e o encaminhará ao TRE.

151.1. Decorridos os prazos sem interposição de recurso, o cartório eleitoral arquivará, em ordem cronológica, os relatórios dos RAEs Digitados, acompanhados dos correspondentes RAEs (ordenados pelos códigos de municípios pertencentes à ZE), PETEs e documentos do eleitor.

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151.1.1. Os relatórios e RAEs correspondentes serão arquivados em caixas de arquivo numeradas, de forma legível e destacada, pelo critério ordinal crescente e sem interrupção quando da passagem de um ano para outro.

151.1.2. Na tampa da caixa de arquivo deverá constar a identificação do cartório eleitoral correspondente e do período correspondente aos RAEs arquivados.

152. Nenhum requerimento de inscrição, transferência ou revisão (Operação 1, 3 e 5) será recebido dentro dos cento e cinqüenta dias anteriores à data do pleito. Nesse período serão emitidas certidões, destinadas à garantia de direitos, previstas neste título, no capítulo Documentos Eleitorais.

Seção II

ALISTAMENTO

153. Deve ser consignada OPERAÇÃO 1 - ALISTAMENTO nas seguintes hipóteses:

a) quando em nome do alistando não for identificada inscrição em qualquer ZE do país ou exterior e

b) quando a única inscrição localizada estiver cancelada por determinação de autoridade judiciária (FASE 450) (art. 4º, da Resolução-TSE nº 21.538/03).

154. Para o alistamento, o requerente apresentará prova de identidade, da nacionalidade brasileira, ser maior de dezesseis anos, do cumprimento das obrigações relativas ao serviço militar e comprovação de domicílio eleitoral.

154.1. Para aferir a identidade do requerente, ser ele maior de 16 anos e a nacionalidade brasileira, será exigida a apresentação, preferencialmente, de documento com fotografia do requerente, entre os quais:

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a) carteira de identidade (RG), ou carteira emitida pelos órgãos criados por lei federal controladores do exercício profissional (OAB, CREA, CRM, etc), carteira de trabalho ou passaporte;

b) certificado de quitação do Serviço Militar;

c) certidão de nascimento ou casamento, extraída do Registro Civil; d) instrumento público do qual se infira, por direito, ter o requerente a idade mínima de 16 (dezesseis) anos e do qual constem, também, os demais elementos necessários à sua qualificação; e) documento do qual se infira a nacionalidade brasileira, originária ou adquirida (Lei nº 7.444/85, art. 5º, § 2º, inciso VI).

154.2. Uma vez apresentado o documento de identificação, caso ainda persista dúvida ao servidor do cartório eleitoral/CAE quanto à identidade do requerente, poderá ele exigir a apresentação de mais de um documento.

154.3. É facultado o alistamento, no ano em que se realizarem eleições, do menor que completar 16 (dezesseis) anos até a data do pleito, inclusive, desde que efetue sua inscrição dentro do prazo estabelecido para o alistamento eleitoral.

155. A apresentação do documento de quitação do serviço militar é obrigatória para os requerentes do sexo masculino de 1º de janeiro do ano em que completar 18 anos até 31 de dezembro do ano em que completar 45 anos (art. 13, parágrafo único, da Resolução-TSE nº 21.538/03 e art. 5º, Lei nº 4.375/64).

155.1. Os documentos comprobatórios de quitação com o serviço militar obrigatório ou prestação alternativa são: Certificado de Reservista, Certificado de Dispensa de Incorporação, Certificado de Alistamento Militar – CAM (válido por dois anos), Certificado de Prestação Alternativa ao Serviço Militar Obrigatório, Certificado de Dispensa de Prestação do Serviço Alternativo, Certificado de Isenção Militar e Certificado de Isenção do Serviço Alternativo.

155.2. Não poderão ser aceitos os seguintes documentos: certificado de eximido e certificado de recusa de prestação do serviço alternativo.

155.3. Aos conscritos é vedado o alistamento eleitoral, nos termos do art.

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14, § 2º, da Constituição Federal.

155.4. Se o interessado não possuir quaisquer dos documentos comprobatórios de quitação com o serviço militar obrigatório ou prestação alternativa, deverá ser orientado a procurar a Junta Militar mais próxima de sua residência, a fim de regularizar sua situação.

156. Aos estrangeiros é vedado o alistamento eleitoral, nos termos do art. 14, § 2º, da Constituição Federal.

156.1. Os brasileiros naturalizados poderão alistar-se como eleitores, desde que apresentem cédula de identidade modelo idêntico à do brasileiro (contendo, no campo NATURALIDADE, o país onde nasceu, e a Portaria do Ministério da Justiça que lhe confere a nacionalidade brasileira). Deverão apresentar, ainda, a referida Portaria Ministerial, com a finalidade de se verificar a data de sua expedição.

156.1.1. Ao brasileiro que não se alistar até um (1) ano da aquisição da nacionalidade brasileira, deverá ser cobrada multa (art. 15 e parágrafo único, da Resolução TSE nº 21.538/03).

156.1.2. O portador de Certificado de Naturalização Provisória, expedido pelo Ministério da Justiça, goza de todos os direitos assegurados pela Constituição Federal, dentro do prazo de validade ali indicado, devendo ser expedido o título eleitoral, se válido o certificado.

156.2. Pessoas nascidas no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira (art. 12, inciso I, letra “c”, CF) não necessitam fazer prova da opção pela nacionalidade brasileira, bastando apresentar, para requerer o alistamento eleitoral, quaisquer dos documentos relacionados no item 154.1. (Resolução-TSE nº 21.385/2003).

156.3. Os portugueses que obtiverem a igualdade de direitos e obrigações civis e o gozo de direitos políticos, nos termos do Decreto nº 70.436/72, que regulamentou o Estatuto da Igualdade (Decreto nº 70.391/72), poderão alistar-se como eleitores, sendo deles exigida a apresentação da cédula de identidade idêntica à do brasileiro, constando o Decreto nº 70.391/72 e o número da Portaria Ministerial.

156.3.1. Os portugueses que não obtiverem a igualdade de direitos e obrigações civis e gozo de direitos políticos, previstos no Estatuto da Igualdade, terão o mesmo tratamento que os estrangeiros em geral.

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156.3.2. Os brasileiros que adquirirem, em Portugal, o gozo dos direitos políticos previstos no Estatuto da Igualdade, terão sua inscrição eleitoral suspensa no Brasil (art. 51, § 4º, da Resolução TSE nº 21.538/03).

157. O domicílio será comprovado mediante a apresentação de documento atual do qual se infira ser o alistando residente, ter vínculo profissional, patrimonial ou comunitário no município, a exemplo dos seguintes comprovantes, que poderão ser em nome do eleitor, dos seus pais ou cônjuge:

a) contas de luz, água ou telefone;

b) certificado de registro e licenciamento de veículo;

c) envelope de correspondência bancária, financeira, de consórcios, de estabelecimento de ensino ou expedida por órgão oficial;

d) contracheque, contrato de trabalho ou carteira de trabalho;

e) cheque bancário (no qual conste o endereço);

f) certificado de alistamento militar;

g) contrato de locação de imóvel;

h) certidão do cartório de Registro de Imóveis ou carnê do IPTU;

i) documento do INCRA ou contrato de parceria agrícola ou

j) qualquer outro que demonstre inequivocamente o seu domicílio.

157.1. Havendo dúvida quanto à idoneidade do comprovante do domicílio apresentado, declarando o eleitor, sob as penas da lei, que tem domicílio no município, o Juiz Eleitoral poderá determinará as providências necessárias à obtenção da prova, mediante diligências no local.

158. São aplicáveis a todos os brasileiros, inclusive a comunidades ciganas, indígenas ou a qualquer outro grupo cultural ou étnico específico, as exigências para alistamento eleitoral e transferência, até mesmo de comprovação de quitação do serviço militar ou de cumprimento de prestação alternativa, aos que a isso legalmente estejam obrigados. Para efeito de domicílio eleitoral, cabe-lhes comprovar residência ou moradia no município em que se alistarem ou para o qual se transferirem, ou, ainda, a existência de

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vínculo profissional, patrimonial ou comunitário (Of.Circular-CGE nº 09/00 e Of.Circular – CRE/PR nº 44/00).

Seção III

TRANSFERÊNCIA

159. Deve ser consignada OPERAÇÃO 3 - TRANSFERÊNCIA quando o eleitor desejar alterar seu domicílio (município) e for encontrado em seu nome número de inscrição em qualquer município ou zona, unidade da federação ou país, em conjunto ou não com eventual retificação de dados.

159.1. Será admitida transferência com reutilização do número de inscrição cancelada pelos códigos FASE 019 (falecimento), 027 (duplicidade/pluralidade), 035 (deixou de votar em três eleições consecutivas) e 469 (revisão de eleitorado), desde que comprovada a inexistência de outra inscrição liberada, não liberada, regular ou suspensa para o eleitor, para o fim de regularização da inscrição.

159.2. É vedada a transferência de número de inscrição envolvida em coincidência, com restrição aos direitos políticos (FASE 329 - perda, FASE 337 - suspensão, FASE 540- inelegibilidade) e cancelada por decisão de autoridade judiciária (FASE 450).

159.3. Existindo mais de uma inscrição cancelada para o eleitor no cadastro, deverá ser promovida a transferência preferencialmente daquela que tenha sido utilizada para o exercício do voto no último pleito e, após, da que seja mais antiga.

160. O eleitor permanecerá com o número de inscrição originário e, obrigatoriamente, deverá ser anotada, no campo próprio, a UF anterior.

161. A transferência pode ocorrer nas seguintes hipóteses:

a) de um município para outro, dentro da mesma zona eleitoral, estado ou país;

b) do exterior para o Brasil;

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c) do Brasil para o exterior (sob responsabilidade da ZE-ZZ, do TRE/DF) e

d) de uma zona do exterior para outra também do exterior (sob responsabilidade da ZE-ZZ, do TRE/DF).

162. A transferência do eleitor só será admitida se satisfeitas as seguintes exigências:

a) entrada do requerimento no cartório eleitoral do novo domicílio, no prazo estabelecido pela legislação vigente;

b) transcurso de, pelo menos, um (1) ano do alistamento ou da última transferência;

c) comprovação de residência mínima de três (3) meses no novo domicílio;

d) apresentação de prova de quitação com a Justiça Eleitoral e

e) apresentação de documento que identifique o eleitor e do título eleitoral.

162.1. O disposto nas letras “b” e “c” não se aplica à transferência de título eleitoral de servidor público civil, militar, autárquico, ou membro de sua família, por motivo de remoção ou transferência (Lei nº 6.996, art. 8º, parágrafo único). Essa situação deve ser assinalada no campo ex officio do formulário RAE.

162.2. Ao requerer a transferência ao Juiz do novo domicílio, o eleitor entregará o título ao cartório/CAE.

163. O domicílio será comprovado mediante a apresentação de documento do qual se infira ser o alistando residente, ter vínculo profissional, patrimonial ou comunitário no município, a exemplo dos seguintes comprovantes, que poderão ser em nome do eleitor, dos seus pais ou cônjuge:

a) contas de luz, água ou telefone;

b) certificado de registro e licenciamento de veículo;

c) envelope de correspondência bancária, financeira, de consórcios, de estabelecimento de ensino ou expedida por órgão oficial;

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d) contracheque, contrato de trabalho ou carteira de trabalho;

e) cheque bancário (no qual conste o endereço);

f) certificado de alistamento militar;

g) contrato de locação de imóvel;

h) certidão do cartório de Registro de Imóveis ou carnê do IPTU;

i) documento do INCRA ou contrato de parceria agrícola ou

j) qualquer outro que demonstre inequivocamente o seu domicílio.

163.1. Havendo dúvida quanto à idoneidade do comprovante do domicílio apresentado, declarando o eleitor, sob as penas da lei, que tem domicílio no município, o Juiz Eleitoral poderá determinará as providências necessárias à obtenção da prova, mediante diligências no local.

163.2. A prova de domicílio, para transferência, será feita mediante documentos emitidos no período compreendido entre os doze (12) e três (3) meses anteriores à apresentação do eleitor em cartório.

164. Os requerimentos de transferência, referentes a inscrições canceladas ou não, somente devem ser recebidos no cartório da ZE/CAE do município no qual o eleitor possui domicílio. (Provimento CGE nº 01/04)

165. O espelho de consulta ao Cadastro Nacional de Eleitores e à Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos deverá ser obrigatoriamente anexado ao RAE.

Subseção I

TRANSFERÊNCIA EQUIVOCADA

166. O cartório eleitoral/CAE, se verificar, na consulta ao cadastro, divergência entre os dados nele consignados e os apresentados pelo requerente da operação de transferência, a indicar que pertençam a outro eleitor (homônimo ou terceiro), não deverá autorizar a transferência e deverá

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buscar o esclarecimento dos fatos, inclusive com tomada de depoimento do eleitor e solicitação de informações à ZE de origem, com a finalidade de evitar transferência equivocada.

166.1. Tratando-se de CAE, será o eleitor encaminhado ao cartório da ZE correspondente ao domicílio do eleitor no município, para os fins descritos neste item.

167. Constatada a efetivação de transferência para o requerente com o número de inscrição de outro eleitor (transferência equivocada) ou para homônimo, compete ao cartório eleitoral que detectou a ocorrência:

I- Quando do comparecimento do eleitor ao cartório, deverá ser primeiramente averiguado se a inscrição pertence ao requerente, a possível homônimo deste ou, ainda, a terceiro (número da inscrição anotado erroneamente);

II- Registrar e autuar informação ao Juiz Eleitoral como Transferência Equivocada, a ela juntando todos os documentos do eleitor existentes em cartório;

III- Fazer os autos conclusos ao Juiz Eleitoral, para que determine a comunicação do fato, com brevidade, à outra ZE envolvida, mediante envio dos autos, solicitando a juntada dos seguintes documentos:

a) RRI – Requerimento de Regularização de inscrição, firmado pelo eleitor, com sua qualificação completa (nome completo, filiação, data de nascimento, sexo, estado civil, grau de instrução, ocupação, endereço, município de nascimento);

b) cópia de documentos que comprovem os dados pessoais necessários ao preenchimento do cadastro (documento de identidade, título eleitoral, comprovante de residência);

c) RAE - Requerimento de Alistamento Eleitoral preenchido pelo eleitor e do correspondente PETE, se possível no original;

d) cópia das respectivas páginas dos cadernos de votação posteriores à data do alistamento/transferência/revisão de dados pessoais, nas quais tenha constado o nome do eleitor ou o número da inscrição;

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e) outros documentos e informações que possam subsidiar decisão a respeito.

167.1. Após a instrução dos autos com toda a documentação, a ZE que tomou conhecimento da ocorrência os encaminhará, com pedido de urgência, à Corregedoria-Geral Eleitoral, para as necessárias providências, por intermédio da CRE/PR.

168. Os pedidos de desconstituição da transferência equivocada somente poderão ser atendidos se a CGE dispuser dos dados necessários.

Seção IV

REVISÃO

169. Deve ser consignada OPERAÇÃO 5 - REVISÃO quando o eleitor necessitar alterar local de votação no mesmo município, ainda que haja mudança de zona eleitoral, retificar dados pessoais ou regularizar inscrição cancelada pelo FASE 019, 027, 035 e 469.

169.1. Será indeferido o requerimento de REVISÃO – OPERAÇÃO 5 para regularização de inscrição cancelada pelo FASE 469 (Cancelamento – Revisão de Eleitorado), quando não apresentada comprovação de domicílio, na forma prevista no item 25. (Provimento-CGE nº 07/03)

170. O requerimento de revisão – operação 5, destinado a regularizar inscrição cancelada, poderá ser formalizado em zona diversa da inscrição, à qual será encaminhado o RAE, instruído com os documentos correspondentes, para apreciação pela autoridade judiciária competente e processamento. (Provimento-CGE nº 07/03)

170.1. O título eleitoral impresso em decorrência das operações de revisão de que trata o caput será recebido pelo eleitor na ZE em que o requereu.

170.2. Os requerimentos de REVISÃO – OPERAÇÃO 5 formalizados com a finalidade exclusiva de retificar dados pessoais não devem ser recebidos em ZE distinta da inscrição.

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171. Para a finalidade de retificar dados pessoais, o eleitor deve apresentar documento que comprove a alteração desejada, se for o caso.

172. Somente será deferida revisão ao eleitor que estiver quite com a Justiça Eleitoral.

173. Na hipótese de revisão, a data do domicílio no município não é alterada e a data de emissão do título será a do preenchimento do RAE.

174. O espelho de consulta ao Cadastro Nacional de Eleitores deverá ser obrigatoriamente anexado ao RAE.

Seção V

SEGUNDA VIA

175. Deve ser consignada OPERAÇÃO 7 - SEGUNDA VIA quando o eleitor, regularmente inscrito na zona eleitoral por ele procurada, solicitar segunda via do título, sem qualquer alteração.

175.1. No caso de perda, extravio, inutilização ou dilaceração do título eleitoral, a segunda via será solicitada pessoalmente pelo eleitor, após comprovação da sua identidade, no cartório/CAE correspondente ao seu domicílio eleitoral.

176. Sempre que solicitada a segunda via, o servidor do cartório eleitoral/CAE deverá verificar, na presença do eleitor, se os dados constantes do cadastro permanecem inalterados. Constatada alteração, o servidor deverá sugerir a realização da operação de revisão ou transferência, se for o caso, com vistas à permanente atualização do cadastro do eleitor.

177. Somente será deferida segunda via ao eleitor que estiver quite com a Justiça Eleitoral.

177.1. O processamento do RAE inativa os débitos anteriores.

178. Na hipótese de segunda via, a data de emissão do título será a do preenchimento do RAE.

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179. Os requerimentos de segunda via poderão ser recebidos até 10 (dez) dias antes da data do pleito.

Seção VI

SEÇÕES ESPECIAIS

180. O cartório eleitoral que não dispuser de instalações adaptadas para o acesso de eleitores portadores de deficiência física ou com dificuldade de locomoção, deverá providenciar os meios destinados a facilitar-lhes a obtenção dos serviços prestados pela zona eleitoral. 181. As seções especiais para deficientes físicos devem estar instaladas em local de fácil acesso, com estacionamento próximo e instalações adequadas a esses eleitores.

181.1. A facilidade de acesso refere-se tanto ao prédio destinado ao local de votação quanto à sala onde está instalada a seção especial.

182. Cada zona eleitoral, bem assim cada um dos municípios por ela abrangidos, deverá possuir no mínimo uma seção que contemple instalações adequadas ao atendimento dos eleitores portadores de deficiência física ou com dificuldade de locomoção.

182.1. A zona eleitoral deverá buscar a ampliação da oferta de locais/seções com esse tipo de instalação.

182.2. A seção que possua essas características poderá abrigar eleitores não portadores de deficiência física, desde que a seus portadores seja dada a preferência.

183. O cartório eleitoral deverá providenciar ampla divulgação da existência da seção eleitoral com instalações adequadas a eleitores portadores de deficiência física e com dificuldade de locomoção.

184. O servidor do cartório/CAE, verificando a dificuldade de locomoção ou deficiência física, deverá indagar ao eleitor se pretende exercer o voto em seção que disponha de instalações adaptadas para o acesso desses eleitores.

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184.1. Os portadores de deficiência que requererem operação 1 – Alistamento, operação 3 – Transferência devem ser direcionados, preferencialmente, para seções especiais, salvo se inexistentes no local de votação escolhido ou se assim não o desejarem. Aqueles que comparecerem ao cartório para solicitar operação 5 – Revisão e operação 7 – Segunda Via deverão ser informados da existência de seção especial e orientados a solicitar a alteração, se assim desejarem.

184.2. Realizada qualquer operação RAE para portador de deficiência, o cartório/CAE indicará no formulário RAE o tipo de deficiência, a fim de que seja posteriormente registrado no cadastro, pelo cartório, o FASE código 396 (portador de deficiência) e o motivo correspondente (1- deficiência visual, 2- deficiência de locomoção, 3- outros).

185. Os eleitores portadores de deficiência que desejarem votar em seção especial deverão solicitar transferência para essa até 151 dias antes das eleições.

186. O comando do FASE 396 não torna o voto do eleitor facultativo, a não ser quando registrado o motivo/forma 4 – Dificuldade para o Exercício do Voto, o qual será registrado exclusivamente por determinação judicial e em conformidade com o disposto no capítulo Documentos Eleitorais/Portadores de Necessidades Especiais e na Resolução-TSE nº 21.920/2004.

187. O cartório eleitoral, antes da escolha do local em que será instalada seção especial e quando da proximidade das eleições, deverá promover rigorosa vistoria, verificando se o local permite o acesso dos eleitores portadores de deficiência física, tomando as medidas cabíveis para assegurar o acesso.

188. Os cartórios eleitorais deverão realizar estatística dos eleitores deficientes físicos, visuais e outros, com a indicação do nome e número da inscrição eleitoral e do tipo de deficiência desses eleitores por seção eleitoral, visando à coleta de informações que possibilitem sejam providenciados locais adequados para o voto desses eleitores.

188.1. A estatística será solicitada à Secretaria de Informática deste Tribunal, com base nos registros do código FASE 396 no cadastro de eleitores.

189. Os servidores designados para auxiliar os trabalhos da votação em prédios que tenham seção especial devem ser orientados a tomar as

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providências necessárias para possibilitar o exercício do voto pelos eleitores portadores de deficiência física ou com dificuldade de locomoção.

Seção VII

ELEITOR NO EXTERIOR

190. Quando do atendimento a cidadãos brasileiros domiciliados no exterior, possuidores de inscrição eleitoral ou não, devem eles ser encaminhados à ZE/ZZ do Distrito Federal, mediante acesso à internet pelo endereço www.tre-df.gov.br ou pelo e-mail [email protected], para regularização de sua situação.

190.1. Ao eleitor com domicílio no exterior deverá ser fornecida certidão de quitação eleitoral, desde que regular a inscrição e quitados eventuais débitos existentes.

190.2. O eleitor com inscrição eleitoral no exterior (ZZ) poderá solicitar transferência para ZE desta circunscrição, desde que preenchidos os requisitos necessários para tanto.

191. A Resolução-TSE nº 20.573/2000 fornece esclarecimentos quanto aos procedimentos a serem adotados para eleitor/requerente domiciliado no exterior.

CAPÍTULO III

OCORRÊNCIAS NA CRÍTICA DO MOVIMENTO RAE

192. Ao receber o relatório Ocorrências na Crítica do Movimento RAE (Banco de Erros), o cartório eleitoral/CAE procederá à análise de cada caso,

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confrontando os dados de cada ocorrência com o espelho da consulta ao cadastro nacional de eleitores e com o RAE.

192.1. Os registros constantes do relatório Ocorrências na Crítica do Movimento RAE (banco de erros) serão tratados prontamente pelo cartório/CAE.

193. A consulta ao cadastro deve ser feita pelo número da inscrição constante da ocorrência, com a finalidade de ser verificado se pertence ao eleitor que formulou o pedido (RAE), e também pelo nome e dados do eleitor, para se detectar se ele não possui outra inscrição no cadastro.

193.1. Todos os dados da operação devem ser analisados, mesmo aqueles que não constem do campo “Ocorrência” (erro cometido). Exemplificando, em um caso de transferência, se a ocorrência se referir a data de nascimento diferente da constante no cadastro, deverá ser analisado não só se foi digitada data de nascimento errada como também se os outros dados digitados pertencem ao eleitor constante do RAE, especialmente o número da inscrição, com o intuito de verificar se a operação está sendo realizada para o eleitor que a requereu.

194. Identificado o erro cometido, cujas principais ocorrências constam do Anexo I deste Capítulo, deverá o cartório/CAE proceder à sua correção, tomando as cautelas e providências necessárias para que a inscrição retida e não processada, seja incluída no cadastro com dados fiéis e de acordo com o disposto nestas normas de serviço.

194.1. Conforme a situação, o erro identificado poderá ser corrigido no próprio banco de erros ou poderá demandar a exclusão do registro do banco de erros o que implica no não processamento do RAE em face do cadastro eleitoral. No caso de exclusão, o eleitor será convocado para a realização de nova operação RAE.

194.1.1. Havendo a exclusão do registro do banco de erros, esse procedimento será anotado no RAE correspondente. Se a operação RAE foi realizada por CAE, a comunicação será expedida por esta à ZE correspondente para anotação no RAE respectivo.

194.1.2. Se o eleitor for convocado para realizar nova operação RAE, os documentos utilizados para a operação excluída serão reutilizados, disto constando certidão no RAE criticado com erro e arquivado.

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195. As inscrições retidas em banco de erros por duplicidade/pluralidade devem ser mantidas sem correção, até que sejam objeto de decisão da autoridade judiciária, conforme disposto em capítulo próprio – Duplicidades e Pluralidades, destas normas de serviço.

196. Constatada a expedição indevida do título eleitoral, seja porque verificado impedimento ao exercício do direito de voto (inscrição suspensa ou cancelada sem possibilidade de restabelecimento, por exemplo), seja porque o título eleitoral contém dados incorretos (nome, data de nascimento, inscrição, ZE, seção, município/UF, data emissão), o eleitor será notificado de que o título por ele portado não é válido para o exercício do voto ou encontra-se com dados incorretos, e para devolver o documento e realizar nova operação RAE, se for o caso.

196.1. A notificação dar-se-á inicialmente por telefone e, não comparecendo o eleitor, dar-se-á por carta, conforme modelo a seguir:

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JUSTIÇA ELEITORALESTADO DO PARANÁ

___ª ZONA ELEITORAL/CENTRAL ATENDIMENTO AO ELEITOR[MUNICÍPIO]

NOTIFICAÇÃO

[Município], [data]A (o) Senhor (a)_____________________[endereço/cidade]TE nº ________________, ___ª ZE/PREmissão: __/__/_____

Comunico que Vossa Senhoria está portando o título eleitoral acima mencionado e que foi constatada a seguinte incorreção/irregularidade: [citar o erro verificado].

A referida incorreção/irregularidade [impede/não impede] o exercício do voto por V. Sª.

Conforme o disposto no Provimento nº 02/2005, da Corregedoria Regional Eleitoral, fica Vossa Senhoria notificado (a) a comparecer na Central de Atendimento ao Eleitor, no endereço deste município, na Rua [endereço], das 12:00 às 18:00 horas, em cinco dias a partir do recebimento desta, para regularizar sua situação, mediante a apresentação desta notificação, do título eleitoral que lhe foi fornecido, de documento de identidade e comprovante de residência [verificar o cabimento desta solicitação - se foi solicitada inscrição ou transferência].

O seu não comparecimento implica na desconsideração do seu requerimento de [inscrição/transferência/revisão/2ª via].

Atenciosamente,

Chefe do Cartório Eleitoral/CAE

197. No relatório Ocorrências na Crítica do Movimento RAE serão anotadas as providências adotadas, inclusive a data da notificação por telefone, e anexadas as notificações expedidas por carta.

197.1. O relatório Ocorrências na Crítica do Movimento RAE será arquivado em pasta própria no cartório eleitoral ou CAE, e conservado pelo prazo de 6 (seis) meses. Se o relatório indicar situação impeditiva do voto, cujo eleitor não tenha atendido à notificação expedida, o relatório e a notificação anexa serão conservados até a eleição subsequente.

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198. Os registros de banco de erros permanecerão disponíveis para tratamento pelos cartórios eleitorais/CAE durante o período de seis meses, contados da data da inclusão da inscrição no banco, após o qual serão automaticamente excluídos, deixando de ser efetivadas as operações correspondentes.

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ANEXO IPRINCIPAIS OCORRÊNCIAS NA CRÍTICA DO MOVIMENTO RAE

MOTIVOS E SOLUÇÕESOCORRÊNCIA (Erro)

MOTIVO DA OCORRÊNCIA SOLUÇÕES

1. Em operações de transferência dentro da UF (com UF anterior igual à UF sede) ou revisão, foi digitado um ou mais dados errados (ou diferentes daqueles constantes do cadastro)

1. Se algum dado foi digitado erroneamente, corrigir no banco de Erros os dados apontados como incorretos, conferindo com os documentos anexos. Caso os dados a serem alterados sejam os que constam do TE, convocar o eleitor, para devolver o TE indevidamente expedido e para a emissão de 2ª via.

Dados não conferem com o Cadastro

2. Por ter sido digitado número de inscrição errada e pertencente a outro eleitor

2. Se a inscrição digitada pertencer a outro eleitor, excluir a inscrição do banco de erros, convocar o eleitor para devolver o TE e realizar nova operação RAE. O cartório deve estar atento pois pode indicar caso de operação RAE para pessoa distinta, inclusive transferência equivocada.

3. Revisão para correção da data de nascimento sem assinalar a quadrícula “alteração”

3. Se for revisão para correção da data de nascimento, corrigir no Banco de Erros, assinalando a quadrícula “alteração’.

1. Operação 3 (transferência entre UFs, em uma mesma UF e na mesma zona) digitada antes de um ano da última movimentação da inscrição, exceção feita a segunda via;

1. Se realmente não transcorreu um ano da última movimentação da inscrição, excluir o registro do banco de erros e convocar o eleitor para o recolhimento do TE indevidamente expedido.

Domicílio eleitoral menor de um ano

2. Pedido de transferência de eleitor servidor público civil, militar ou autárquico, ou membro da família deste, sem que tenha sido anotada a quadrícula “ex officio”;

2. Se o eleitor for servidor público ou membro da família deste, corrigir o banco de erros, assinalando o item “ex officio”.

3. Número da inscrição digitado erroneamente e pertencente a outro eleitor cuja inscrição foi movimentada há menos de um ano.

3. Se houve erro na digitação do número da inscrição e esta pertencer a outro eleitor, excluir o registro do banco de erros, e convocar o eleitor para o recolhimento do TE indevidamente expedido e realizar nova operação RAE.

Eleitor menor de 16 anos

1. Alistamento efetuado para menor de 16 anos - data do requerimento é anterior à data em que o alistando completar 16 anos, exceto quando for ano eleitoral e o requerente completar 16 anos até a data do pleito.2. Erro de digitação da data de

nascimento.

1. Se o eleitor for realmente menor, a operação somente poderá ser novamente digitada após o implemento da idade permitida. O registro será excluído do banco de erros e será convocado o eleitor para o recolhimento do TE indevidamente expedido.2. Corrigir no banco de erros a data de nascimento. Convocar o eleitor para devolver o TE indevidamente expedido e para a emissão de 2ª via.

UF Anterior Inexistente

1. Operação 3 (transferência entre UFs) -a UF anterior informada é diferente da UF onde o eleitor está cadastrado.

1. Verificar no cadastro a UF anterior (que é qualquer uma menos PR) e corrigir o campo “UF de origem” com a sigla correta.

Inscrição Inexistente 1. Na transferência a UF informada foi diferente da UF de origem do eleitor ou não foi informada.

1. Corrigir no banco de erros o campo “UF de origem” com a sigla correta.

2. Demais casos: número da inscrição está incorreto.

2. Excluir o registro do banco de erros. O TE deverá ser recolhido e realizada nova operação RAE.

Alistamento para eleitor existente

1. Realização de operação 1 para inscrição já existente no cadastro -

1. Verificar se foi erro na digitação da operação RAE. Nesse caso, corrigir o registro da operação

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digitação da operação incorreta. no banco de erros. Havendo erro na digitação do número da inscrição, excluir o registro do banco de erros e convocar o eleitor para devolver o TE indevidamente expedido e realizar nova operação RAE.

Inscrição envolvida em coincidência – não liberada.

1. Inscrição deferida a eleitor que já possuía inscrição em situação regular.

1. Manter o registro no banco até que o cartório digite a decisão na Base de Coincidências, cf. disposto no capítulo Duplicidades/Pluralidades.

2. Inscrição de gêmeo sem assinalar a quadrícula correspondente.

2. Manter o registro no banco até que o cartório regularize a inscrição na Base de Coincidências e comande o FASE 256, cf. disposto no capítulo Duplicidades/Pluralidades.

Operação não efetuada – Inscrição Cancelada

1. Segunda via expedida para inscrição cancelada.

1. Verificar se foi erro de digitação; verificar se há outra inscrição em situação regular. Comunicar o eleitor para proceder à regularização da inscrição se for o caso, e recolher o TE indevidamente expedido.

Operação não efetuada – FASE não permite Restabelecimento

1. Transferência ou revisão realizada para inscrição cancelada(FASE 450) que não admite regularização.

1. Verificar se foi erro de digitação; verificar se há outra inscrição em situação regular. Convocar o eleitor para realizar operação 1 (alistamento) e recolher o TE indevidamente expedido.

Operação não efetuada – Inscrição Suspensa

1. Transferência, revisão ou segunda via realizada para inscrição suspensa.

1. Verificar se foi erro de digitação. Comunicar o eleitor para proceder à regularização da inscrição se for o caso, e recolher o TE indevidamente expedido.

Transferência Inválida: mesmo Município

1. Digitação de local errado. 1. Excluir o registro do banco de erros e convocar o eleitor para devolver o TE indevidamente expedido e realizar nova operação RAE.

2. Digitação da operação errada. 2. Corrigir o registro em banco de erros para a operação correta (revisão ou 2ª via).

Revisão inválida - município difere do cadastro

1. Erro na digitação do número de inscrição.

2. Erro na digitação do tipo de operação RAE.

1. Excluir o registro do banco de erros, convocar o eleitor para devolução do TE indevidamente expedido e realizar nova operação RAE.2. Corrigir o registro no banco de erros, informando a operação correta (operação 3).

Eleitor não pertence à zona de origem dos documentos

1. Erro na digitação do número de inscrição.

2. Erro na digitação do tipo de operação RAE.

1. Excluir o registro do banco de erros, convocar o eleitor para devolução do TE indevidamente expedido e realizar nova operação RAE.2. Corrigir o registro no banco de erros, informando a operação RAE correta.

Inscrição duplicada no movimento

1. Registro anterior da mesma inscrição no movimento/lote, criticado sem erros (OK).

1. Alterar a operação do registro mais recente (revisão ou 2ª via) para a operação realizada no 1º registro (transferência ou alistamento) e excluir a 1ª operação (mais antiga).

Inscrição já consta no banco de erros

1. Registro anterior da mesma inscrição no movimento/lote, criticado com erros (OK).

1 Alterar a operação do registro mais recente (revisão ou 2ª via) para a operação realizada no 1º registro (transferência ou alistamento) e excluir a 1ª operação (mais antiga).

Obs: Os erros relativos a inscrições envolvidas em coincidência permanecem em Banco de Erros até o processamento da decisão na Base de Coincidências pelo cartório eleitoral. Os demais erros, conforme a situação, serão corrigidos no banco de erros ou removidos, fazendo-se necessária, nesse último caso, a realização de nova operação RAE.

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Capítulo IV

ATUALIZAÇÃO DO HISTÓRICO DO ELEITOR - FASE

199. Para registro do histórico do eleitor no cadastro, em meio magnético, utilizar-se-á, como documento de entrada de dados em computador, o Formulário de Atualização da Situação do Eleitor – FASE, que será preenchido conforme “Instruções Para Preenchimento e Utilização do Formulário de Atualização da Situação do Eleitor - FASE”, aprovado em provimento da Corregedoria-Geral Eleitoral.

200. O cartório comandará FASE somente para eleitores da própria zona, mediante comprovação documental da situação que se deseja registrar.

200.1. Deverá ser certificado o comando do FASE no processo ou no documento respectivo, consignando-se o código e a data da emissão.

200.2. O FASE código 078 (quitação de multa) poderá ser comandado por qualquer zona eleitoral, desde que todos os débitos pecuniários relacionados no histórico sejam quitados pelo eleitor.

201. As ocorrências do FASE devem ser encaminhadas para processamento diariamente, ou sempre que houver ocorrências a registrar.

202. A atualização do histórico do eleitor deverá ser promovida diretamente no sistema de alistamento eleitoral (on line), dispensando-se o preenchimento do formulário FASE, desde que, antes de encaminhar para processamento, o cartório confira todos os dados que está inserindo.

202.1. O FASE incluído on line não pode ser excluído ou alterado.

202.2. O cartório manterá o relatório FASE Atualizados no Cadastro em pasta própria, até que se certifique, após conferência, que todos os comandos foram incluídos no cadastro eleitoral.

203. Os FASEs também poderão ser incluídos pela modalidade coletiva (off line), quando o exigir o volume de registros com dados repetidos, devendo

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ser arquivado em pasta própria o relatório FASEs Digitados, após a digitação dos dados.

203.1. No relatório FASEs Digitados será certificada, após processamento pelo TSE, a conferência de que todos os comandos foram incluídos no cadastro eleitoral, mesmo após a redigitação de dados em confronto com o relatório Ocorrência na Crítica do Movimento FASE.

203.2. A fim de evitar processamento indevido, a digitação no módulo off line permite a exclusão do FASE, antes do fechamento do lote, quando houver equívoco na digitação.

203.3. Os registros constantes do relatório Ocorrência na Crítica do Movimento FASE, por não admitirem tratamento, estão automaticamente excluídos do processamento.

203.3.1. Recebido o relatório Ocorrência na Crítica do Movimento FASE, o cartório procederá à análise de cada caso, confrontando os dados da ocorrência com o espelho da consulta ao Cadastro Nacional de Eleitores e o documento ensejador do comando do FASE, redigitando-o assim que tomar conhecimento do não processamento do FASE correspondente.

Capítulo V

DOCUMENTOS ELEITORAIS

Seção I

DISPOSIÇÕES GERAIS

204. A Justiça Eleitoral expedirá os seguintes documentos, a fim de assegurar direitos e deveres, e no atendimento das necessidades dos interessados:

I- Título Eleitoral;

II- Certidão de Quitação Eleitoral;

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III- Certidão de Antecedentes Criminais;

IV- Certidão de Filiação Partidária;

V- Outras certidões.

205. As certidões expedidas pelos cartórios eleitorais e CAEs da circunscrição do Estado do Paraná obedecerão as normas e o padrão fixado por estas normas de serviço, nas quais haverá aposição de carimbo de identificação do órgão expedidor (cartório eleitoral/CAE).

205.1. A chefia do cartório/CAE tem inteira responsabilidade sobre as informações inseridas no cadastro eleitoral e sobre as certidões por ela emitidas.

206. As informações contidas na certidão não prevalecem sobre dados informados em certidão ou documento da Justiça Eleitoral emitido posteriormente.

207. O cartório eleitoral/CAE manterá controle e estatística sobre a emissão de certidões, quaisquer que sejam, que poderá ser por meio de:

a) arquivo dos requerimentos de certidão, dos quais deverá constar o nome do requerente e qualificação, o tipo de certidão desejada e para qual finalidade e nos quais deverão ser anotados, após a entrega da certidão, o nome do recebedor, o tipo e o número do documento que o identifica, sua assinatura e a data de recebimento; ou

b) arquivo de cópia das certidões, sendo que em cada cópia deverão ser anotados o nome do requerente, o tipo e o número do documento que o identifica, bem como o nome do recebedor, o tipo e o número do documento que o identifica, sua assinatura e data de recebimento.

207.1. Os requerimentos de certidões serão dispensados do registro no livro de Protocolo.

208. A certidão de antecedentes criminais será emitida de acordo com as normas previstas em capítulo próprio, no título Processos.

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209. A certidão de filiação partidária será expedida pelo Sistema de Filiação Partidária, previsto no capítulo próprio, no título Partidos Políticos.

Seção II

TÍTULO ELEITORAL E FORMULÁRIOS

210. O título eleitoral será confeccionado de acordo com as características e especificações constantes da Resolução-TSE nº 21.538/03.

210.1. A emissão dos títulos eleitorais será realizada obrigatoriamente por meio eletrônico e sua expedição está regulamentada no capítulo Operações no Cadastro – RAE, neste Título.

211. A data da emissão do título eleitoral será sempre a do preenchimento do formulário RAE, em qualquer operação (alistamento, transferência, revisão e segunda via).

212. A expedição de título eleitoral prova a quitação do eleitor com a Justiça Eleitoral, até a data de sua emissão.

213. Nas zonas eleitorais da circunscrição do Estado do Paraná, o título eleitoral será impresso com a assinatura (chancela) do Presidente do Tribunal Regional Eleitoral, em substituição à assinatura do Juiz Eleitoral da zona. (Resolução TRE nº 462/2004)

213.1. A chancela será impressa no momento da expedição do título eleitoral.

214. Recebidos os formulários de títulos eleitorais, a chefia do cartório eleitoral/CAE conferirá a numeração do lote e a seqüência numérica dos formulários e firmará termo de compromisso de recebimento, encaminhando-o à unidade responsável do TRE.

215. À chefia do cartório eleitoral ou da CAE, se houver, incumbe a guarda e a fiel utilização dos formulários de títulos eleitorais, de acordo com as normas vigentes (Resolução-TRE nº 462/04).

216. A chefia do cartório/CAE controlará a emissão diária de formulários de acordo com o número de operações RAE realizadas.

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216.1. Para efetivar o controle, o cartório/CAE manterá em arquivo Planilha de Utilização dos Formulários de Títulos Eleitorais, da qual conste:

a) a data da abertura do lote/movimento RAE;

b) o número do formulário inicial utilizado no dia, seguido da identificação do servidor que o anotou;

c) o(s) número(s) do(s) formulário(s) inutilizado(s) durante o dia, por erro de digitação do RAE ou por erro na impressão do formulário;

d) o número do último formulário utilizado, antes do fechamento do lote/movimento, seguido da identificação do servidor que o anotou;

e) rubrica da chefia do cartório/CAE.

DATA Nº FORMULÁRIO INICIAL

SERVIDOR Nº FORMULÁRIO INUTILIZADO

Nº FORMULÁRIO FINAL

SERVIDOR RUBRICA CHEFIA

216.2. O formulário inutilizado, por erro na digitação do RAE ou na impressão do título eleitoral, terá seu número anotado na planilha e deverá ser entregue necessariamente à chefia.

216.3. Ao final do dia, a chefia de cartório/CAE conferirá se o número dos formulários utilizados no dia correspondem ao total de operações RAE realizadas naquele movimento mais a quantidade de títulos inutilizados descritos na planilha.

216.4. Havendo a correspondência, o formulário inutilizado por erro da impressora ou de digitação será descartado pela chefia, mediante picote. Em seguida, a planilha será rubricada pela chefia do cartório/CAE no campo apropriado, atestando o procedimento de conferência e descarte.

216.5. A chefia do cartório/CAE poderá delegar o procedimento de conferência e descarte a servidor do cartório/CAE.

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Seção III

QUITAÇÃO ELEITORAL

217. A quitação eleitoral só será certificada se verificados:

a) a plenitude do gozo dos direitos políticos;

b) o regular exercício do voto, salvo quando facultativo;

c) o atendimento a eventuais convocações da Justiça Eleitoral para auxiliar os trabalhos relativos ao pleito;

d) a inexistência de multas aplicadas, em caráter definitivo, pela Justiça Eleitoral e não remitidas, excetuadas as anistias legais;

e) a regular prestação de contas de campanha eleitoral, quando se tratar de candidato, durante o período de mandato para o qual concorreu.

217.1. A certidão de quitação eleitoral não se destina a atestar antecedentes criminais eleitorais.

218. A certidão de quitação eleitoral será expedida com fundamento nos dados contidos no cadastro de eleitores e na Base de Perda e Suspensão dos Direitos Políticos:

a) pelo cartório eleitoral/CAE, independentemente da zona de inscrição do eleitor;

b) pela internet, na página do Tribunal Superior Eleitoral, endereço www.tse.gov.br (Resolução TSE nº 21.667/2004).

218.1. A CAE não expedirá certidão de quitação eleitoral a eleitor com débito a regularizar, que demande o lançamento de registro FASE no cadastro eleitoral. Nesse caso, a regularização do débito, lançamento do registro no cadastro eleitoral e a expedição da certidão será realizada pelo cartório eleitoral.

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219. Para obter a certidão de quitação por internet, após acessar a página do Tribunal Superior Eleitoral, o eleitor deverá preencher o número da inscrição, o nome completo, a data de nascimento e a filiação, cujos dados deverão ser coincidentes com os constantes do cadastro nacional de eleitores.

219.1. Inexistindo nomes dos genitores no documento de identificação, os campos poderão ser preenchidos com a expressão “Não consta” ou “Em branco”.

219.2. A autenticidade da certidão de quitação poderá ser confirmada na página do Tribunal Superior Eleitoral.

220. Mediante solicitação verbal ou escrita do eleitor ou de pessoa por ele expressamente autorizada, o cartório eleitoral/CAE fornecerá prontamente certidão de quitação, salvo motivo de força maior.

220.1. No interesse do resguardo da privacidade do cidadão, não se fornecerão informações constantes do cadastro eleitoral, de caráter personalizado, a não ser para atender pedidos decorrentes de procedimentos previstos na legislação eleitoral e os formulados:

a) pelo eleitor, sobre seus dados pessoais;

b) por autoridade judicial e pelo Ministério Público, vinculado o uso das informações obtidas às respectivas atividades funcionais e

c) por entidades autorizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral, desde que exista reciprocidade de interesses (Lei nº 7.444/85, art. 4º).

220.2. Consideram-se informações de caráter personalizado as referentes a filiação, data de nascimento, profissão, estado civil, escolaridade, telefone e endereço.

220.3. Caso o eleitor necessite de prova de quitação com a Justiça Eleitoral e não puder comparecer ao cartório eleitoral, poderá autorizar terceiros a requererem e/ou retirarem certidão de quitação eleitoral. A autorização deve ser escrita, dispensado o reconhecimento de firma, sendo necessário, no entanto, a apresentação do título do eleitor ou do documento de identidade do eleitor e do requerente.

221. A certidão de quitação eleitoral será expedida pelo sistema gerenciador do cadastro nacional de eleitores (Sistema ELO), e será firmada pela chefia do cartório/CAE, com aposição do carimbo do cartório da ZE/CAE.

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221.1. O sistema emitirá automaticamente certidão em face dos assentamentos do cadastro eleitoral e da Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos, o que não exime o servidor de confirmar a sua regularidade, de acordo com o histórico apresentado, antes da impressão da certidão.

221.2. Verificada a impossibilidade técnica de emissão da certidão automaticamente pelo sistema, os dados serão inseridos manualmente de acordo com o padrão a seguir (MODELO QE01):

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MODELO QE01

JUSTIÇA ELEITORALESTADO DO PARANÁ

CERTIDÃOA Justiça Eleitoral, no Estado do Paraná, CERTIFICA, de acordo com os assentamentos do Cadastro Nacional de Eleitores e da Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos, que o eleitor abaixo qualificado ESTÁ QUITE com a Justiça Eleitoral, até a presente data:

Eleitor: (NOME DO ELEITOR)Filiação: (NOME DA MÃE) e (NOME DO PAI)Data de nascimento: __/__/__Inscrição nº 000000000000 Seção: __ª Zona: ___ª (município/UF) Domiciliado desde __/__/__.

Município, dd de mês de ano.

__________________________________________

NOME CHEFE DO CARTÓRIO DA __ª ZONA ELEITORAL / CAE [MUNICÍPIO]

DIGITADA POR: [NOME DO SERVIDOR]

ASPECTOS JURÍDICOS: . Quitação eleitoral atesta a plenitude do gozo dos direitos políticos; o regular exercício do voto; o atendimento a eventuais convocações da Justiça Eleitoral para auxiliar os trabalhos eleitorais; a inexistência de multas aplicadas, em caráter definitivo, pela Justiça Eleitoral; a regular prestação de contas de campanha eleitoral, no período do mandato para o qual concorreu.. Certidão expedida GRATUITAMENTE, não prevalecendo sobre documentos emitidos posteriormente.

. Esta certidão não se destina a atestar antecedentes criminais.

222. Não será fornecida certidão de quitação eleitoral enquanto, pendentes débitos com a Justiça Eleitoral, o eleitor ou alistando não promover a quitação de todos aqueles relacionados no seu histórico.

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222.1. O FASE código 078 (quitação de multa) será lançado pela ZE perante a qual foi quitado o débito, desde que satisfeitas todas as multas anotadas para o eleitor, posto que promove a quitação de todos os débitos pecuniários existentes (FASE 094, 264 e 442) com data anterior à do comando do código.

222.2. O procedimento para regularização dos débitos e obtenção da quitação eleitoral relativamente:

a) aos débitos pecuniários, está disposto em capítulos próprios, relativos a Multas e Justificativa;

b) à pessoa com restrição dos direitos políticos, está previsto no título Direitos Políticos;

c) a não regularidade na entrega da prestação de contas de campanha eleitoral, está disposto no título Partidos Políticos/ Prestação de Contas.

222.3. A existência de débitos com a Justiça Eleitoral não impede a obtenção de certidão circunstanciada, a ser fornecida pelo cartório eleitoral, que reproduza fielmente a situação do interessado refletida no cadastro nacional de eleitores e na Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos, conforme padrão abaixo (MODELO QE02):

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MODELO QE02

JUSTIÇA ELEITORALESTADO DO PARANÁ

CERTIDÃOA Justiça Eleitoral, no Estado do Paraná, CERTIFICA, de acordo com os assentamentos do Cadastro Nacional de Eleitores e da Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos, que o eleitor abaixo qualificado:Eleitor: (NOME DO ELEITOR)Filiação: (NOME DA MÃE) e (NOME DO PAI)Data de nascimento: __/__/__Inscrição nº 000000000000 Seção: __ª Zona: ___ª (município/UF) Domiciliado desde __/__/__. NÃO ESTÁ QUITE com a Justiça Eleitoral, na presente data, em razão de [descrever circunstanciadamente o motivo do registro do débito com a Justiça Eleitoral].

Município, dd de mês de ano.

__________________________________________NOME

CHEFE DO CARTÓRIO DA __ª ZONA ELEITORAL / CAE [MUNICÍPIO]

DIGITADA POR: [NOME DO SERVIDOR]

ASPECTOS JURÍDICOS: . Quitação eleitoral atesta a plenitude do gozo dos direitos políticos; o regular exercício do voto; o atendimento a eventuais convocações da Justiça Eleitoral para auxiliar os trabalhos eleitorais; a inexistência de multas aplicadas, em caráter definitivo, pela Justiça Eleitoral; a regular prestação de contas de campanha eleitoral, no período do mandato para o qual concorreu.

. Certidão expedida GRATUITAMENTE, não prevalecendo sobre documentos emitidos posteriormente.

. Esta certidão não se destina a atestar antecedentes criminais.

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Seção IV

PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

223. O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para todas as pessoas portadoras de deficiência.

223.1. Não estará sujeito à sanção a pessoa portadora de deficiência à qual seja impossível ou demasiadamente oneroso o cumprimento das obrigações eleitorais, relativamente ao alistamento e ao exercício do voto (Resolução-TSE nº 21.920/2004).

224. O cidadão nas condições do artigo anterior, ou seu representante legal, poderá formular requerimento, acompanhado de documentação comprobatória da deficiência, para obter certidão de quitação eleitoral, com prazo de validade indeterminado, ao Juiz Eleitoral do seu domicílio.

224.1. Antes de submeter o requerimento à apreciação do Juiz Eleitoral, o cartório deverá informar a situação do requerente quanto:

a) ao exercício regular do voto,

b) ao atendimento à eventual convocação para trabalhos eleitorais,

c) à plenitude do gozo dos direitos políticos, inclusive quanto à inexistência de declaração judicial de incapacidade civil absoluta,

d) à inexistência de multas aplicadas, em caráter definitivo, pela Justiça Eleitoral e não remitidas, excetuadas as anistias legais e

e) à regular prestação de contas de campanha eleitoral, durante o período do mandato para o qual tenha eventualmente concorrido o requerente, conforme sugestão abaixo:

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INFORMAÇÃO

Informo a Vossa Excelência que, dos assentamentos constantes do Cadastro Nacional de Eleitores e da Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos, NÃO CONSTA DÉBITO para o requerente quanto - ao exercício do voto; - ao atendimento à convocação para trabalhos eleitorais; - a registro de perda, suspensão dos direitos políticos, inelegibilidade; - quanto a multas aplicadas em decorrência da Lei nº 9.504/97 e Código Eleitoral; e – à entrega de prestação de contas de campanha (caso tenha sido candidato, durante o período do mandato para o qual concorreu).

(Local), (data).

______________________________Chefe de Cartório da __ª Zona Eleitoral

CONCLUSÃO

Em __ de _________ de 2005, faço estes autos conclusos ao Juízo da ___ª Zona Eleitoral de (município/UF). Eu, (Chefe de Cartório da ___ª Zona Eleitoral), lavrei este termo.

224.2. Após parecer do Ministério Público Eleitoral, o Juiz Eleitoral considerará a impossibilidade e a onerosidade para o exercício das obrigações eleitorais, e também a situação sócio-econômica do requerente e as condições de acesso ao local de votação ou de alistamento desde a sua residência.

224.3. O Juiz Eleitoral, se deferir o requerimento, mandará expedir, em favor do interessado, eleitor ou não, certidão de quitação eleitoral com prazo de validade indeterminado, conforme padrão a seguir (modelo QE03):

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MODELO QE03

JUSTIÇA ELEITORALESTADO DO PARANÁ

CERTIDÃOA Justiça Eleitoral, no Estado do Paraná, CERTIFICA, de acordo com os assentamentos do Cadastro Nacional de Eleitores e da Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos [se for o caso], e o contido nos autos de REQUERIMENTO Nº ___/__, que o abaixo qualificado ESTÁ QUITE com a Justiça Eleitoral, por prazo indeterminado:

Interessado: (NOME DO REQUERENTE, eleitor ou não)Filiação: (NOME DA MÃE) e (NOME DO PAI)Data de nascimento: __/__/__ Naturalidade:________/UFInscrição nº 000000000000 Seção: __ª Zona:__ª (município/UF) Domiciliado desde __/__/__.(se houver TE)RG:............................ CPF:...........................

Município, dd de mês de ano.

__________________________________________NOME

CHEFE DO CARTÓRIO DA __ª ZONA ELEITORAL

ASPECTOS JURÍDICOS: . Quitação eleitoral atesta a plenitude do gozo dos direitos políticos; o regular exercício do voto; o atendimento a eventuais convocações da Justiça Eleitoral para auxiliar os trabalhos eleitorais; a inexistência de multas aplicadas, em caráter definitivo, pela Justiça Eleitoral; a regular prestação de contas de campanha eleitoral, no período do mandato para o qual concorreu.. Certidão expedida GRATUITAMENTE, não prevalecendo sobre documentos emitidos posteriormente. . Esta certidão não se destina a atestar antecedentes criminais.

224.4. A expedição da certidão não impede, a qualquer tempo, o alistamento eleitoral de seu beneficiário, o qual não estará sujeito à penalidade do art. 8º do Código Eleitoral (multa pelo alistamento tardio).

225. Tratando-se de eleitor cuja inscrição figure em situação regular, o cartório eleitoral providenciará o lançamento, no cadastro, do FASE 396 (portador de deficiência) e o motivo correspondente (4- dificuldade para o

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exercício do voto), certificando nos autos o registro e juntando o respectivo espelho do cadastro após o processamento.

225.1. O registro do FASE 396, motivo 4 (dificuldade para o exercício do voto), para a situação descrita no item anterior, inativa eventual registro de ausência às urnas e aos trabalhos eleitorais e não altera a aptidão da inscrição eleitoral para o exercício do voto.

225.2. Quando o requerente possuir inscrição cancelada ou suspensa, poderá requerer a regularização de sua situação, observadas as regras da Resolução-TSE nº 21.538/2003 e destas normas de serviço.

Seção V

SUSPENSÃO DO ALISTAMENTO

226. Nenhum requerimento de inscrição, transferência ou revisão será recebido dentro dos cento e cinqüenta dias anteriores à data do pleito (art. 91, Lei nº 9.504/97).

226.1. Os requerimentos de segunda via poderão ser recebidos até 10 (dez) dias antes da data do pleito.

227. No período de suspensão do alistamento, se o eleitor promover a quitação de um ou mais débitos relacionados no seu histórico, o cartório eleitoral registrará, quando da reabertura do cadastro, o código FASE específico para desativar aquele registro (FASE 078, 167, 175, 272, 345, 558).

227.1. O FASE código 078 (quitação de multa) só será lançado quando todas as multas anotadas para o eleitor forem quitadas (FASE 094, 264 e 442), posto que promove a quitação de todos os débitos pecuniários existentes com data anterior à do comando do código.

228. Durante o período de suspensão do alistamento eleitoral, o cartório/CAE fornecerá aos eleitores e às pessoas que não possuem inscrição eleitoral, no atendimento das suas necessidades, certidões assim identificadas (Provimento-CGE nº 03/2004):

228.1. NÃO ELEITORES:

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a) aos não obrigados ao alistamento até o fechamento do cadastro eleitoral, não deverá ser exigida qualquer documentação relativa a quitação eleitoral, uma vez que os motivos que o impedem de estar quite são os constantes da lei, da qual não se pode alegar ignorância;

b) aos obrigados ao alistamento, fornecer certidão circunstanciada com a informação sobre a suspensão das operações do cadastro eleitoral, conforme padrão a seguir (MODELO SA01):

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MODELO SA01

JUSTIÇA ELEITORALESTADO DO PARANÁ

CERTIDÃOA Justiça Eleitoral, no Estado do Paraná, CERTIFICA, a requerimento de ____________________, filho de _______ e ________, nascido em ___________/PR, no dia __/__/__, que:1. Conforme prescreve o art. 91 da Lei nº 9.504/97, dentro dos cento e cinqüenta dias anteriores à data da eleição, não serão recebidos requerimentos de alistamento ou transferência eleitoral, razão pela qual o requerente se encontra impedido, temporariamente, de regularizar a sua situação perante a Justiça Eleitoral;

2. O prazo de alistamento e transferência eleitoral encerrou-se no dia __ (____) de maio do corrente ano e será reaberto tão logo estejam concluídos os trabalhos de apuração de votos em âmbito nacional (art. 25, parágrafo único, Resolução-TSE nº 21.538/2003).

Município, dd de mês de ano.

______________________________________NOME

CHEFE DO CARTÓRIO da __ª ZONA ELEITORAL/CAE [MUNICÍPIO]

DIGITADA POR: [NOME DO SERVIDOR]

ASPECTOS JURÍDICOS: . Certidão expedida GRATUITAMENTE, não prevalecendo sobre documentos emitidos posteriormente.

228.2. ELEITORES:

a) em situação regular, sem anotação de débito no seu histórico (ausência ou situação INATIVO dos códigos FASE 094, 230, 264, 329, 043, 337, 442 e 540), fornecer certidão de quitação eleitoral conforme modelo QE01, constante deste capítulo;

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b) em débito com a Justiça Eleitoral (FASE 094, 230, 264, 329, 043, 337, 442 e 540, em situação ATIVO), desde que o eleitor recolha as multas devidas ou seja dispensado do seu recolhimento (art. 367 § 3º, C.E.), e cumpra prestação a que está obrigado, obedecidas as regras destas normas de serviço, fornecer certidão de quitação eleitoral, conforme modelo QE01, constante deste capítulo;

c) com inscrição cancelada (FASE 019, 027, 035, 450, 469), após o recolhimento ou dispensa do recolhimento das multas eventualmente devidas e verificação da ausência de outros débitos (FASE 230, 329, 043, 337, 540 em situação ATIVO), fornecer certidão de quitação circunstanciada sobre o impedimento legal para imediata regularização, com recomendação para procurar a Justiça Eleitoral após reabertura do cadastro, conforme padrão a seguir (MODELO SA02):

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MODELO SA02

JUSTIÇA ELEITORALESTADO DO PARANÁ

CERTIDÃOA Justiça Eleitoral, no Estado do Paraná, CERTIFICA que, revendo os assentamentos do cadastro eleitoral e da Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos, (NOME DO ELEITOR), filho de (NOME DO PAI) e (NOME DA MÃE), nascido em __/__/__, portador do Título Eleitoral nº 000000000000, domiciliado na __ª Zona Eleitoral, (município/UF), __ª seção, desde __/__/__:

1. Encontra-se com sua inscrição eleitoral CANCELADA por motivo de (ausência a três eleições consecutivas, falecimento, duplicidade de inscrições, revisão do eleitorado, sentença de autoridade judiciária);2. Conforme prescreve o art. 91 da Lei nº 9.504/97, dentro dos cento e cinqüenta dias anteriores à data da eleição, não serão recebidos requerimentos de alistamento, transferência e revisão eleitoral;

3. O prazo de alistamento e transferência eleitoral encerrou-se no dia __ (_____) de maio do corrente ano e será reaberto tão logo estejam concluídos os trabalhos de apuração de votos em âmbito nacional (art. 25, parágrafo único, Resolução-TSE nº 21.538/2003);4. ESTÁ QUITE com a Justiça Eleitoral, até a presente data, mas temporariamente impedido de regularizar a sua situação, o que deverá fazer após a reabertura do cadastro eleitoral.

Município, dd de mês de ano.

________________________________________NOME

CHEFE DO CARTÓRIO DA __ª ZONA ELEITORAL/CAE [MUNICÍPIO]

DIGITADA POR: [NOME DO SERVIDOR]

ASPECTOS JURÍDICOS: . Quitação eleitoral atesta a plenitude do gozo dos direitos políticos; o regular exercício do voto; o atendimento a convocações da Justiça Eleitoral para auxiliar os trabalhos eleitorais; a inexistência de multas aplicadas, em caráter definitivo, pela Justiça Eleitoral; a regular prestação de contas de campanha eleitoral, no período do mandato para o qual concorreu.. Certidão expedida GRATUITAMENTE, não prevalecendo sobre documentos emitidos posteriormente.

. Esta certidão não se destina a atestar antecedentes criminais.

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d) com registro de suspensão de direitos políticos ou inelegibilidade (FASEs código 043 ou 337 e 540), após sentença judicial que restabelecer sua inscrição, se houver comprovação de cessação dos motivos que ocasionaram a suspensão/inelegibilidade, e o recolhimento de multas eventualmente devidas se for o caso, fornecer certidão de quitação eleitoral, conforme modelo QE01, constante deste capítulo;

e) com perda ou suspensão de direitos políticos registrada na Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos, não será expedida certidão de quitação eleitoral, devendo o cartório, se for o caso, encaminhar requerimento do eleitor à apreciação da CGE ou CRE, acompanhado dos documentos que comprovem a cessação dos motivos que ocasionaram a perda/suspensão, ou, se requerido, será fornecida certidão circunstanciada sobre os registros constantes da Base.

Capítulo VI

JUSTIFICATIVA ELEITORAL

229. O eleitor que deixar de votar por estar fora de seu domicílio eleitoral e não formalizar a justificativa perante as seções eleitorais ou mesas receptoras de justificativa no dia das eleições, bem assim aquele que, mesmo presente em seu domicílio eleitoral, não comparecer à eleição, terá o prazo de 60 (sessenta) dias após a realização do pleito para formalizar o requerimento de justificativa.

230. O eleitor que se encontrava no exterior na data do pleito terá o prazo de 30 (trinta) dias, a contar de sua volta ao país, para formalizar o requerimento de justificativa.

231. O pedido de justificação será sempre dirigido ao Juiz Eleitoral da zona da inscrição e deverá ser instruído com cópia de documento que

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identifique o eleitor, além dos documentos que provem a ausência do eleitor do seu domicílio eleitoral ou que justifiquem sua ausência ao pleito.

231.1. Tratando-se de eleitor que se encontrava no exterior na data do pleito, deverá anexar ao requerimento, além da cópia de documento que o identifique, documento comprobatório de que se encontrava no exterior e da data do seu retorno (cópia do passaporte, da passagem, etc).

231.2. Os requerimentos serão registrados no livro de Protocolo e submetidos à apreciação do Juiz Eleitoral. Após decisão do Juiz, o cartório deverá lançar o FASE correspondente (167 ou 078) no cadastro eleitoral.

231.2.1. Antes de arquivar o requerimento em pasta própria - Justificativas Eleitorais, o cartório eleitoral juntará a ele cópia do espelho de consulta, que comprove o processamento do FASE.

232. O eleitor que necessitar justificar sua ausência ao pleito e encontrar-se fora do município de sua inscrição, poderá apresentar o requerimento de justificativa em qualquer cartório eleitoral, que deverá receber o pedido, conferir os documentos e providenciar seu encaminhamento ao Juízo da inscrição.

232.1. Neste caso, a certidão de quitação somente poderá ser fornecida após o deferimento da justificativa pelo Juízo da zona da inscrição. Caso o eleitor não queira aguardar a decisão do Juízo competente, poderá optar pelo recolhimento da multa na zona eleitoral onde se encontrar.

233. O requerimento de justificativa recebido via postal ou fax, independentemente do tipo de correspondência utilizada, acompanhado de cópia do título do eleitor ou documento de identidade, e de documento que justifique a ausência ao pleito, deverá ser submetido à apreciação do Juiz Eleitoral.

234. O requerimento de justificativa poderá ser entregue em cartório por terceiros, dispensada a apresentação de autorização ou procuração, instruído com o título do eleitor ou cópia deste ou documento de identidade, e com documento que justifique a ausência ao pleito.

235. Na impossibilidade de o eleitor subscrever o requerimento, por motivo de doença, outra pessoa poderá fazê-lo, desde que o fato seja comprovado por atestado médico.

236. No caso de deferimento da justificação, o Juiz Eleitoral determinará a emissão do FASE 167, cuja data de ocorrência será a data da eleição.

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237. Decorrido o prazo para a apresentação da justificativa ou sendo ela indeferida, será arbitrada multa nos moldes estabelecidos no título – Multas, destas normas de serviço.

238. O documento de justificação formalizado perante a Justiça Eleitoral no dia da eleição prova a ausência do eleitor do seu domicílio eleitoral.

238.1. A justificação será formalizada em impresso próprio ou, na falta do impresso, o eleitor poderá redigi-la em duas vias idênticas.

238.2. O servidor ou pessoa encarregada pelo recebimento da justificativa na Justiça Eleitoral anotará o código de autenticação, emitido pela urna eletrônica, na parte do requerimento que permanecerá no cartório e no comprovante a ser entregue ao eleitor.

238.3. Os documentos da justificação entregues em missão diplomática ou repartição consular brasileira serão encaminhados ao Ministério das Relações Exteriores, que os entregará ao Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal para processamento.

238.4. Os documentos de justificação preenchidos com dados insuficientes ou inexatos, que impossibilitem a identificação do eleitor no cadastro eleitoral, terão seu processamento rejeitado pelo sistema, o que importará débito para com a Justiça Eleitoral.

239. As justificativas eleitorais recebidas no dia das eleições, 1º e 2º turnos, não processadas nas urnas eletrônicas, deverão ser digitadas pela própria zona eleitoral que as recebeu, mediante o comando do FASE 167, em prazo estabelecido nas instruções do Tribunal Superior Eleitoral.

239.1. Após o processamento, as justificativas eleitorais serão arquivadas na ZE que as recebeu, até o pleito subseqüente, após o que serão descartadas.

Capítulo VII

REGULARIZAÇÃO DE INSCRIÇÃO

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Seção I

DISPOSIÇÕES GERAIS

240. A regularização de inscrição eleitoral servirá para tornar regular a situação de inscrição cancelada, suspensa ou envolvida em duplicidade/pluralidade de inscrições, ou para corrigir erros ou irregularidades verificados em face da Base de Coincidências ou do Cadastro Eleitoral.

240.1. Será promovida a regularização de inscrição ou de situação eleitoral mediante requerimento do eleitor, dirigido ao Juiz Eleitoral, ou determinação, de ofício, pela autoridade judiciária, ou pelo cartório eleitoral/CAE, nos termos do disposto na Resolução-TSE nº 21.538/03 e nestas normas de serviço.

240.2. A regularização de inscrição cancelada dar-se-á mediante a realização de operação RAE (3- Transferência ou 5- Revisão) ou mediante o lançamento do FASE 361- Restabelecimento de Inscrição Cancelada por Equívoco.

240.3. A regularização de inscrição suspensa está prevista em capítulo próprio - Suspensão de Direitos Políticos, e a referente à inscrição envolvida em coincidência, no título Duplicidades e Pluralidades.

240.4. Salvo nos casos em que a regularização se der pela realização de operação RAE, o cartório registrará e autuará informação ou requerimento do eleitor como Regularização de Inscrição Eleitoral, descrevendo no campo “assunto” se a regularização se refere à inscrição cancelada por equívoco, suspensa ou em duplicidade/pluralidade de inscrição, especificando os motivos do cancelamento/suspensão ou o número do grupo da coincidência e a data do último dia do prazo para decisão. Pode, ainda, especificar outros tipos de regularização, como a referente à retificação de dados cadastrais.

240.4.1. A regularização será processada nos mesmos autos em que se determinou o cancelamento pelo FASE 469- Revisão de Eleitorado e FASE 450 – Sentença de autoridade judiciária.

Seção II

REGULARIZAÇÃO DE INSCRIÇÃO CANCELADA

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241. A regularização de inscrição cancelada poderá ser realizada mediante operação RAE ou pelo comando do correspondente código FASE, nas seguintes situações:

INSCRIÇÃO CANCELADA PELO

FASE CÓDIGO

COMANDO DE REGULARIZAÇÃO FORMA DE REGULARIZAÇÃO

019- Cancelamento – Falecimento

RAE Operação 3 ou 5

FASE 361

Sempre, mediante processo de regularização de inscrição, por determinação do Juiz Eleitoral

027- Cancelamento automático pelo sistema - Duplicidade/pluralidade

RAE Operação 3 ou 5 Atendimento no cartório eleitoral /CAE

035- Cancelamento – Ausência às urnas por três eleições consecutivas

RAE Operação 3 ou 5 Atendimento no cartório eleitoral /CAE

450- Cancelamento – Sentença de Autoridade Judiciária

FASE 361 Somente quando verificado o equívoco no comando, por determinação do Juiz Eleitoral nos autos do cancelamento

469- Cancelamento – Revisão do Eleitorado

RAE Operação 3 ou 5

FASE 361

Atendimento no cartório eleitoral/CAE, salvo quando verificado o equívoco no cancelamento. Nesse caso, o cartório registrará o FASE 361, por determinação do Juiz Eleitoral nos autos da Revisão do Eleitorado.

242. A regularização de inscrição cancelada só será deferida se:

a) inexistente outra inscrição liberada, regular ou suspensa para o eleitor, em qualquer zona eleitoral do país ou exterior, e se inexistente registro ativo na Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos e

b) quitados todos os débitos com a Justiça Eleitoral, inclusive aqueles ocorridos posteriormente ao cancelamento.

242.1. Havendo registro ativo na Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos, o cartório eleitoral encaminhará à Corregedoria Regional Eleitoral

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requerimento do eleitor com documentos que comprovem a cessação do impedimento, e aguardará a decisão do Corregedor Regional ou Geral Eleitoral, para, somente após, apreciar a regularização da inscrição.

243. O processamento do FASE 361 torna a inscrição regular e desativa os débitos existentes no histórico do eleitor, dispensando o comando do FASE 078 no caso de recolhimento ou dispensa de multa.

244. É vedado novo alistamento ao eleitor que figure no Cadastro com inscrição cancelada passível de restabelecimento.

245. Verificado o equívoco no registro do FASE 019, o cartório eleitoral informará ao Juiz Eleitoral a situação, anexando à informação os documentos respectivos, inclusive declaração do eleitor, se for o caso, e registrará e autuará processo de Regularização de Inscrição.

245.1. Após a apuração do fato, na esfera administrativa, o Juiz Eleitoral determinará a regularização da inscrição:

a) de ofício, mediante o restabelecimento pelo FASE 361- Restabelecimento de Inscrição Cancelada por Equívoco, conforme tenha sido detectado comando equivocado por parte do cartório, ou

b) mediante a realização de RAE operação 5 – Revisão, quando não apurado equívoco do cartório no comando do FASE, mas, não obstante tenha sido informado o óbito, o eleitor comparecer em cartório.

245.2. Se do fato decorrer eventualmente responsabilidade criminal, o Juiz Eleitoral encaminhará os autos para manifestação do Ministério Público.

245.3. Se o eleitor, supostamente falecido, comparecer à zona eleitoral distinta daquela que registrou o FASE 019, o chefe do cartório da ZE receptora procederá à colheita de documentos, declaração do eleitor e de outros elementos necessários à solução da controvérsia, e os encaminhará com informação ao Juiz Eleitoral da zona da inscrição cancelada para apreciação. A decisão será comunicada à ZE solicitante, para as devidas providências, inclusive para a realização da operação RAE 3 – Transferência, se for o caso.

246. Não será admitido restabelecimento de inscrição cancelada pelo FASE 450 – Cancelamento - sentença de autoridade judiciária, exceção feita

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somente a comando equivocado, quando deverá ser apreciado pelo Juiz Eleitoral.

246.1. A regularização da situação de eleitor cancelado pelo FASE 450 dar-se-á mediante a realização de nova operação RAE (1- Alistamento).

247. Poderá ser fornecida certidão de quitação eleitoral desde que inexistentes débitos para o eleitor, da qual constará informação circunstanciada sobre o processo de regularização de inscrição, se existente.

247.1. Tratando-se de débito registrado pelo não exercício do voto, qualquer Juízo Eleitoral poderá conceder dispensa do recolhimento de multa, motivada por carência de recursos comprovada na forma da lei (Fax-Circular-CGE nº 32/03).

248. A regularização de inscrição cancelada mediante realização de operação RAE está disposta no capítulo Operações no Cadastro- RAE.

Capítulo VIII

ACESSO ÀS INFORMAÇÕES DO CADASTRO

249. As informações constantes do cadastro eleitoral, em meio magnético, serão acessíveis às instituições públicas e privadas e às pessoas físicas, nos termos do disposto na Resolução-TSE nº 21.538/03.

249.1. No interesse do resguardo da privacidade do cidadão, não serão fornecidas informações constantes do cadastro eleitoral, de caráter personalizado.

249.2. Consideram-se informações personalizadas as relações de eleitores acompanhadas de dados pessoais (filiação, data de nascimento, profissão, estado civil, escolaridade, telefone e endereço).

249.3. Excluem-se da proibição de que cuida este item os pedidos relativos a procedimento previsto na legislação eleitoral e os formulados:

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a) pelo próprio eleitor, sobre seus dados pessoais;

b) por autoridade judicial e pelo Ministério Público, vinculada a utilização das informações obtidas, exclusivamente, às respectivas atividades funcionais;

c) por entidades autorizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral, desde que exista reciprocidade de interesses (Lei nº 7.444/85, art. 4º).

250. O Tribunal Regional e o Juiz Eleitoral poderão, no âmbito de suas jurisdições, autorizar o fornecimento, desde que sem ônus para a Justiça Eleitoral e disponíveis em meio magnético, dos dados de natureza estatística levantados com base no cadastro eleitoral, relativos ao eleitorado ou ao resultado de pleito eleitoral, salvo quando lhes for atribuído caráter reservado.

250.1. O Juiz Eleitoral e o Tribunal Regional não fornecerão dados de eleitores não pertencentes a sua jurisdição, salvo na hipótese de eleitor que necessite prova de quitação com a Justiça Eleitoral.

251. O uso dos dados do eleitorado ou de pleito eleitoral, de natureza estatística, obriga a quem os tenha adquirido a citar a fonte e a assumir responsabilidades pela manipulação inadequada ou extrapolada das informações.

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TÍTULO III

DUPLICIDADE/PLURALIDADE DE INSCRIÇÃO

Capítulo I

DISPOSIÇÕES GERAIS

252. O batimento ou cruzamento das informações constantes do cadastro eleitoral é realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral, com a finalidade de detectar e eliminar possíveis duplicidades ou pluralidades de inscrições eleitorais e identificar situações que exijam averiguação.

252.1. Somente serão incluídas no cadastro inscrições consideradas regulares.

252.2. Se um eleitor entrar em duplicidade/pluralidade de inscrição por ocasião de seu alistamento (operação 01), sua inscrição não será incluída no cadastro; constará apenas na Base de Coincidências. Desta forma, ao se efetuar uma consulta ao cadastro de eleitores, ele constará como eleitor inexistente. Essas inscrições “inexistentes” deverão ser objeto de regularização (atualização) na Base de Coincidências. Decidida a duplicidade/pluralidade e atualizada a Base de Coincidências, as inscrições, se regularizadas, serão incluídas no cadastro como regulares; se forem canceladas, não serão incluídas no cadastro.

252.2.1. Se o eleitor já constar do cadastro e entrar em coincidência, sua inscrição ficará com a situação “liberada” ou “não liberada”, até decisão da autoridade judiciária ou, na falta desta, por decisão automática do sistema. Nesse último caso, a situação “liberada” será convertida para “regular” e a situação “não liberada” para “cancelada”.

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252.2.2. Serão consideradas “não liberadas” as inscrições mais recentes de cada grupo envolvido em coincidência, excetuados grupos formados por gêmeos cuja inscrição mais recente não tenha recebido comando de FASE 256 ou para a qual não tenha sido assinalada no RAE a quadrícula correspondente (Campo 3).

253. Compete ao Juiz Eleitoral apreciar e decidir as coincidências de inscrições, agrupadas ou não pelo Batimento, inclusive quanto à inscrição suspensa no cadastro (Resolução TSE n.º 21.538/03, art. 41):

I - No tocante às duplicidades, na ZE onde foi efetuada a inscrição mais recente (Tipo 1D), ressalvadas as hipóteses de duplicidade que envolva inscrições de gêmeos/homônimos comprovados (desde que exista inscrição não liberada no grupo), ou na qual uma das inscrições figure na Base de Perda ou Suspensão de Direitos Políticos;

II- Nas pluralidades quando envolver inscrições efetuadas em uma mesma zona (tipo 1P).

253.1. Na hipótese de duplicidade envolvendo inscrições atribuídas a gêmeos ou homônimos comprovados, existindo inscrição não liberada no grupo, a competência para decisão será do Juiz da zona eleitoral a ela correspondente.

254. Será de competência do Corregedor Regional a apreciação de duplicidade/pluralidade envolvendo registro de suspensão na Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos (tipo 2D e 2P) e a pluralidade que envolva inscrições efetuadas entre zonas eleitorais da mesma circunscrição (tipo 2P).

255. Será de competência do Corregedor-Geral Eleitoral a apreciação de duplicidade/pluralidade envolvendo registro de perda na Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos (tipo 3D e 3P) e a pluralidade que envolva inscrições efetuadas entre zonas eleitorais de circunscrições distintas (tipo 3P).

256. Comparecendo em cartório eleitor portando notificação de que sua inscrição foi envolvida em duplicidade/pluralidade, cuja competência para apreciação e decisão seja do Corregedor Regional ou Geral Eleitoral, deverá preencher o RRI – Requerimento de Regularização de Inscrição e, se for o caso, o formulário Declaração de Situação de Direitos Políticos (anexos ao Provimento-CGE nº 06/03), anexando os seguintes documentos:

a) notificação apresentada pelo eleitor;

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b) RRI - Requerimento de Regularização de Inscrição preenchido e assinado pelo eleitor;

c) FAE – Formulário de Alistamento Eleitoral ou RAE – Requerimento de Alistamento Eleitoral referente à inscrição que será examinada;

d) PETE - Protocolo de Entrega de Título Eleitoral (em original);

e) cópia do título eleitoral e documentos pessoais do eleitor (carteira de identidade, certidão de nascimento, etc) e

f) documentação comprobatória para reaquisição ou restabelecimento dos direitos políticos (Res. TSE 21.538/03, art. 53, inc. II).

256.1. Todos os documentos serão encaminhados à Corregedoria-Regional Eleitoral.

257. O Juiz Eleitoral só poderá determinar a regularização, o cancelamento ou a suspensão de inscrição que pertença à sua jurisdição.

257.1. Tomando conhecimento de fato ensejador da regularização, cancelamento ou suspensão de inscrição pertencente à ZE distinta da sua, o Juiz Eleitoral comunicará o fato à autoridade judiciária competente, para medidas cabíveis.

258. Eleitor agrupado em duplicidade ou pluralidade de inscrições não poderá requerer transferência, revisão ou segunda via enquanto a decisão da autoridade judiciária não estiver atualizada no cadastro, mesmo que a inscrição de seu interesse esteja na situação “liberada”.

259. As informações solicitadas por autoridade judiciária competente para a apreciação de duplicidades/pluralidades de inscrição, serão prestadas pelo Juiz Eleitoral, no prazo de 10 (dez) dias, contados do recebimento da requisição, através do ofício “INFORMAÇÕES PRESTADAS PELA AUTORIDADE JUDICIÁRIA” (anexo do Provimento-CGE nº 06/03).

259.1. Para tanto, o Juiz Eleitoral deverá convocar o eleitor para prestar as declarações. Ainda que o eleitor não seja encontrado ou não compareça à ZE, o ofício “INFORMAÇÕES PRESTADAS PELA AUTORIDADE JUDICIÁRIA” deverá ser preenchido, assinado pelo chefe de cartório e Juiz,

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instruído com os documentos disponíveis no cartório e enviado à autoridade judiciária solicitante.

Capítulo II

PROCEDIMENTOS

Seção I

PROCEDIMENTOS

260. Em caso de duplicidade/pluralidade de inscrição eleitoral, de competência do Juiz Eleitoral, o cartório eleitoral registrará e autuará processo de Regularização de Inscrição Eleitoral, originado pela ocorrência de qualquer das seguintes situações:

I- Requerimento do eleitor, mediante RRI - Requerimento de Regularização de Inscrição (anexo do provimento-CGE nº 06/03), com inscrição “NÃO LIBERADA” por estar envolvido em coincidência, e NOTIFICADO, para, se desejar, requerer revisão de sua situação eleitoral no prazo de 20 (vinte) dias, contados da data de realização do batimento (Res. TSE n.º 21.538/03, art. 36);

II- Recebimento na ZE da comunicação da coincidência, a esta devendo ser anexados os espelhos da consulta ao cadastro e da base de coincidências.

III- Tomando conhecimento, através das Relações de Eleitores Agrupados, encaminhadas pelo TSE, ou do relatório Ocorrências na Crítica do Movimento RAE, disponibilizada pela Secretaria de Informática do TRE.

260.1. Nos casos descritos nos itens II e III, o Juiz Eleitoral determinará a publicação de edital, pelo prazo de 3 (três) dias, para conhecimento dos interessados (art. 35, da Resolução TSE nº 21.538/03), o que será certificado nos autos.

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JUSTIÇA ELEITORALESTADO DO PARANÁ

_____ª ZONA ELEITORAL – [município]

EDITAL Prazo: 3 dias

O(A) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Dr(a). ___________, MM(ª). Juiz(íza) da __ª Zona Eleitoral, no uso de suas atribuições legais, e considerando o disposto nos artigos _________ da Lei/Resolução TSE/TRE nº________,

FAZ SABER a todos que o presente edital virem, ou dele tiverem conhecimento, que os eleitores constantes da relação abaixo estão envolvidos em coincidência detectada em Batimento Nacional, facultado o prazo de 20 (vinte) dias, contados da data de realização do Batimento que os agrupou para, querendo, requerer a revisão de sua situação eleitoral (art. 36 da Resolução TSE n.º 21.538/03).NOME DO ELEITOR INSCRIÇÃO DATA DO BATIMENTO..................... ............... .........................

Faz saber ainda que os casos que não forem objeto de decisão no prazo de 40 (quarenta) dias contados da data do Batimento, decorridos dez dias, serão automaticamente cancelados pelo sistema (art. 47 § 2º, da Resolução-TSE nº 21.538/03)

E para que ninguém alegue ignorância, expediu-se o presente edital, que será afixado no local de costume no Fórum local, publicado na imprensa escrita e falada, bem como em órgãos e locais públicos daquelas cidades. Dado e passado nesta cidade de _________, aos ___ dias do mês de ____________ do ano de _________. Eu, [nome do chefe de cartório], Chefe de Cartório, digitei e subscrevi.

(ass) Juiz da ___ª Zona Eleitoral

261. Comparecendo o eleitor ao cartório, deverá ele ser orientado a preencher o RRI-Requerimento para Regularização de Inscrição e fornecer cópias de seus documentos pessoais.

261.1. Não comparecendo o eleitor, será juntada aos autos a documentação existente em cartório, de acordo com a qual será proferida decisão.

262. O processo será instruído com os seguintes documentos:

a) RRI – Requerimento de Regularização de Inscrição, quando houver o comparecimento do eleitor;

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b) comunicação de Duplicidade/Pluralidade, enviada pelo TSE;

c) notificação ao eleitor, se houver;

d) RAE;

e) PETE (canhoto);

f) cópia do título de eleitor, se houver;

g) cópia das folhas de votação das três últimas eleições;

h) cópia de documento de identidade e

i) cópia da certidão de nascimento e/ou casamento.

263. Após a instrução do processo, a chefia do cartório levará os autos conclusos com informação da situação encontrada nos autos, conforme o disposto nas subseções seguintes e modelos correspondentes.

263.1. Não sendo suficiente a instrução para propiciar decisão sobre a regularização/cancelamento das inscrições envolvidas, o chefe de cartório poderá sugerir ao Juiz Eleitoral que seja determinada a regularização de todas as inscrições envolvidas no grupo e a continuidade do processo para a colheita de novos elementos (documentos, ouvida dos envolvidos, etc). Colhidos os elementos necessários à solução da controvérsia, o Juiz Eleitoral apreciará o feito e, se eventualmente decidir pelo cancelamento de uma ou mais inscrições, determinará o registro no cadastro eleitoral mediante comando do FASE 450.

264. O Juiz Eleitoral deverá se pronunciar, quanto às situações de duplicidade e pluralidade detectadas pelo Batimento, em até 40 (quarenta) dias contados da data da sua realização.

264.1. Decorridos 10 (dez) dias do prazo mencionado no caput, não havendo decisão judicial, a inscrição “não liberada” passará a figurar como “cancelada” (FASE 027) e a “liberada” como “regular” (FASE 086), automaticamente.

265. Ao apreciar o Requerimento de Regularização de Inscrição - RRI, o Juiz Eleitoral apreciará a situação de todas as inscrições envolvidas na duplicidade/pluralidade, de forma que somente uma inscrição de cada eleitor

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permaneça regular, devendo determinar, se for o caso, o recolhimento do título eleitoral indevidamente expedido.

266. Identificada situação onde um mesmo eleitor possua duas ou mais inscrições liberadas ou regulares, agrupadas ou não pelo batimento, o cancelamento de uma ou mais delas deverá recair, preferencialmente, na mais recente ou naquela expedida de forma contrária ao disposto nas normas em vigor. (Resolução TSE nº 21.538/03, art. 40)

266.1. Na apreciação da duplicidade/pluralidade de inscrição, será levada em conta sempre a preservação do histórico do eleitor.

267. O cartório eleitoral digitará a decisão judicial na Base de Coincidências, lançando Regularizar para a inscrição que deverá ficar regular no cadastro, e Cancelar para a inscrição que será cancelada (FASE 450) ou não inserida no cadastro, juntando aos autos o espelho do processamento, com a decisão gravada.

268. O eleitor será intimado da decisão, inclusive para devolver, se for o caso, o título eleitoral indevidamente expedido e, não sendo encontrado, far-se-á a publicação no edital do cartório, certificando-se nos autos. Não havendo recurso, será certificado a respeito e os autos serão arquivados por determinação judicial.

269. Das decisões proferidas pelo Juiz Eleitoral em processos de duplicidade/pluralidade de inscrições, caberá recurso, no prazo de 3 (três) dias, ao Corregedor Regional Eleitoral (art. 41, § 4º, a, Resolução-TSE nº 21.538/03).

270. Havendo decisões conflitantes sobre inscrições atribuídas a uma pessoa, proferidas por autoridades judiciárias distintas, o conflito será resolvido:

I -pelo Corregedor Regional, quando se tratarem de decisões proferidas por Juízes de zonas eleitorais de uma mesma circunscrição;

II -pelo Corregedor-Geral, quando se tratarem de decisões proferidas por Juízes eleitorais de circunscrições diversas ou pelos Corregedores Regionais.

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Subseção I

GRUPOS FORMADOS POR PESSOAS DISTINTAS

271. Havendo comprovação em cartório de que as inscrições se referem a grupos formados por pessoas distintas (gêmeos e homônimos), tais duplicidades/pluralidades deverão ser decididas independentemente do requerimento do eleitor (Resolução-TSE n.º 21.538/03, art. 37, inc. II), conforme modelo a seguir:

MM. Juiz,

Informo a Vossa Excelência que os eleitores constantes das anexas Comunicações de Duplicidade/Pluralidade estão envolvidos em coincidência por serem (homônimos/gêmeos), de acordo com documentos de fs....

Constatando-se no Cadastro de Eleitores que não possuem outra inscrição liberada ou regular, proponho que suas inscrições sejam regularizadas.

À consideração de Vossa Excelência.(Local), ...

Chefe de Cartório da __ª ZE

271.1. Todas as inscrições agrupadas devem ser apreciadas e, não existindo outra inscrição em nome do eleitor, deverão ser regularizadas mediante sentença do Juiz Eleitoral.

271.2. Após a atualização da decisão no cadastro de eleitores, o cartório comandará o FASE 248 ou 256 (conforme o caso – homônimo ou gêmeo), se já não houver registro para a inscrição ou, pertencendo ela a outra ZE, encaminhará a essa cópia da decisão para o lançamento do código FASE correspondente.

Subseção II

GRUPOS FORMADOS POR INSCRIÇÕES ELEITORAISDA MESMA PESSOA

272. Os casos de grupos formados por inscrições da mesma pessoa devem ser regularizados independentemente do requerimento do eleitor, conforme modelo a seguir:

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MM. Juiz:

Informo a Vossa Excelência que o eleitor constante da anexa Comunicação de Duplicidade/Pluralidade está envolvido em coincidência, por possuir duas inscrições no Cadastro de Eleitores.

De acordo com os documentos de fs. __ , verifica-se que a inscrição nº____ foi realizada em contrariedade às normas em vigor.

Assim, proponho que a inscrição “não-liberada”, de nº____, seja cancelada e recolhido o título eleitoral a ela correspondente, e a “liberada”, de nº _____, seja regularizada.

À consideração de Vossa Excelência.(Local), ...

___________________________Chefe de Cartório da __ª ZE

273. No caso de grupo formado por inscrições de uma mesma pessoa, o Juiz Eleitoral determinará o cancelamento, via de regra, da inscrição mais recente ou daquela expedida de forma contrária ao disposto nas normas em vigor, sendo que o título eleitoral deverá ser recolhido e juntado aos autos.

274. Se a inscrição cancelada pertencer à ZE para a qual o eleitor deseja se transferir, deverá ele aguardar que a atualização da coincidência seja processada no cadastro e, após, requerer a transferência da inscrição regular no cadastro.

Subseção III

GRUPOS CONTENDO INSCRIÇÃO SUSPENSA

275. A regularização de inscrição de eleitor envolvido em duplicidade/pluralidade com outro eleitor que está com seus direitos políticos suspensos, somente será possível se for comprovado que se tratam de pessoas distintas.

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MM. Juiz:

Informo a Vossa Excelência que o eleitor constante da anexa Comunicação de Duplicidade/Pluralidade (TE nº_____) está envolvido em coincidência com eleitor suspenso no cadastro eleitoral (TE nº ____).

De acordo com os documentos de fs. __ , verifica-se que as inscrições foram realizadas por pessoas distintas.

Assim, proponho que a inscrição nº ____ seja regularizada, e a de nº ____ (suspensa no cadastro eleitoral) seja cancelada na Base de Coincidências.

À consideração de Vossa Excelência.(Local), ...

_______________________Chefe de Cartório da __ª ZE

275.1. Neste caso, a inscrição de código 31 (situação “não liberada”) poderá ser regularizada (Regularizar) e a de código 32 (“eleitor suspenso”) permanecerá suspensa (Cancelar).

275.2. A digitação do comando Cancelar na Base de Coincidências, não cancela a inscrição de eleitor suspenso no cadastro eleitoral, apenas a mantém em situação “suspensa”.

275.3. Se ficar comprovado nos autos que cessaram os motivos ensejadores da suspensão dos direitos políticos, relativamente à inscrição suspensa, o Juiz Eleitoral deverá determinar a regularização dessa inscrição na Base de Coincidências e, após o processamento, o lançamento do FASE 345 no cadastro eleitoral.

276. Verificando que as inscrições foram realizadas pela mesma pessoa e havendo comprovação de que cessaram os motivos ensejadores da suspensão, o Juiz Eleitoral deverá decidir a coincidência no sentido de cancelar (Cancelar) a inscrição mais recente e regularizar (Regularizar) a inscrição suspensa no cadastro, o que será digitado na Base de Coincidências.

MM. Juiz:

Informo a Vossa Excelência que o eleitor constante da anexa Comunicação de Duplicidade/Pluralidade (TE nº_____) está envolvido em coincidência com eleitor suspenso (TE nº_____) no cadastro eleitoral.

De acordo com os documentos de fs. __ , verifica-se que o eleitor suspenso comprovou a cessação dos motivos que ensejaram a suspensão.

Assim, proponho que a inscrição nº ____ seja cancelada, e o recolhimento do título de eleitor a ela correspondente, e a de nº ____ (suspensa no cadastro eleitoral) seja regularizada na Base de Coincidências.

À consideração de Vossa Excelência.(Local), ...

____________________Chefe de Cartório da __ª ZE

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276.1. Após a atualização na Base de Coincidências, a inscrição permanecerá no cadastro em situação suspensa; o Juiz Eleitoral deverá determinar o restabelecimento da inscrição suspensa, mediante digitação do FASE 345, e determinar o recolhimento do título eleitoral correspondente à inscrição mais recente, indevidamente expedido, juntando-o aos autos.

277. Verificando que as inscrições foram realizadas pela mesma pessoa e não havendo comprovação de que cessaram os motivos ensejadores da suspensão, o Juiz Eleitoral deverá decidir a coincidência no sentido de cancelar (Cancelar) tanto a inscrição mais recente quanto a inscrição suspensa no cadastro, o que será digitado na Base de Coincidências.

MM. Juiz:

Informo a Vossa Excelência que o eleitor constante da anexa Comunicação de Duplicidade/Pluralidade (TE nº_____) está envolvido em coincidência com eleitor suspenso (TE nº_____) no cadastro eleitoral.

De acordo com os documentos de fs. __ , verifica-se que as inscrições foram feitas pela mesma pessoa e não houve comprovação de que cessaram os motivos que ensejaram a suspensão.

Assim, proponho que ambas as inscrições sejam canceladas na Base de Coincidências, e seja recolhido o título eleitoral indevidamente expedido.

À consideração de Vossa Excelência.(Local), ...

______________________Chefe de Cartório da __ª ZE

277.1. O Juiz Eleitoral determinará o recolhimento de título eleitoral indevidamente expedido para pessoa com direitos políticos suspensos, juntando-o aos autos.

Seção II

HIPÓTESE DE ILÍCITO PENAL

278. Decidida a duplicidade/pluralidade de inscrições e tomadas as providências de praxe, se duas ou mais inscrições em cada grupo forem atribuídas a um mesmo eleitor, excetuados os casos de evidente falha dos

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serviços eleitorais, os autos serão remetidos ao Ministério Público Eleitoral para pronunciamento.

278.1. Manifestando-se o Ministério Público pela existência de indício de ilícito penal eleitoral a ser apurado, o processo deverá ser remetido, pelo Juiz Eleitoral, ao Departamento de Polícia Federal para instauração de inquérito policial.

278.2. O procedimento a ser adotado, no que lhe for aplicável, é regido pelas disposições do Código Eleitoral e, subsidiariamente, pela normas do Código de Processo Penal.

278.3. Não sendo cogitada a ocorrência de ilícito penal eleitoral a ser apurado, os autos deverão ser arquivados na zona eleitoral onde o eleitor possuir inscrição regular. (art. 48, § 6º, da Resolução-TSE nº 21.538/03)

279. Os procedimentos a que se referem estas normas serão adotados sem prejuízo da apuração de responsabilidade de qualquer ordem, seja de eleitor, do servidor da Justiça Eleitoral ou de terceiros, por inscrição fraudulenta ou irregular.

279.1. Qualquer eleitor, Partido Político ou Ministério Público poderá se dirigir formalmente ao Juiz Eleitoral, Corregedor Regional ou Geral, no âmbito de suas respectivas competências, relatando fatos e indicando provas para pedir abertura de investigação com o fim de apurar irregularidade no alistamento eleitoral.

Seção III

CASOS NÃO APRECIADOS

280. O RRI - Requerimento para Regularização de Inscrição recebido após o prazo legal de 20 (vinte) dias, a partir da data do batimento, deverá ser indeferido pelo Juiz Eleitoral, por intempestivo, e o eleitor deverá ser orientado a regularizar sua situação, de acordo com o disposto na Resolução-TSE nº 21.538/03 e nestas Normas de Serviço.

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Seção IV

NOMENCLATURA UTILIZADA

281. Considera-se:

I -COINCIDÊNCIA: agrupamento pelo batimento de duas ou mais inscrições ou registros que apresentem dados iguais ou semelhantes, segundo critérios previamente definidos Tribunal Superior Eleitoral;

II -GÊMEOS COMPROVADOS: aqueles que tenham comprovado mesma filiação, data e local de nascimento, em cujas inscrições haja registro de código FASE 256;

III -HOMÔNIMOS: aqueles, excetuados os gêmeos, que possuam dados iguais ou semelhantes, segundo critérios previamente definidos pelo Tribunal Superior eleitoral, e que figurem em uma mesma duplicidade ou pluralidade (coincidência);

IV -HOMÔNIMOS COMPROVADOS: aqueles em cujas inscrições haja registro de código FASE 248.

V -SITUAÇÃO: condição atribuída à inscrição que define sua disponibilidade para o exercício do voto e condiciona a possibilidade de sua movimentação no cadastro:

a)Regular: a inscrição não envolvida em duplicidade ou pluralidade, que está disponível para o exercício do voto e habilitada à transferência, revisão e segunda via;

b)Suspensa: a inscrição que está indisponível, temporariamente (até que cesse o impedimento), em virtude de restrição de direitos políticos, para o exercício do voto e não poderá ser objeto de transferência, revisão e segunda via;

c)Cancelada: a inscrição atribuída a eleitor que incidiu em uma das causas de cancelamento previstas na legislação eleitoral, que não poderá ser utilizada para o exercício do voto e somente poderá ser objeto de transferência ou revisão;

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d)Coincidente: a inscrição agrupada pelo batimento, nos termos do inciso I, sujeita a exame e decisão de autoridade judiciária e que não poderá ser objeto de transferência, revisão e segunda via;

e) Não-Liberada: inscrição coincidente que não está disponível para o exercício do voto;

f) Liberada: inscrição coincidente que está disponível para o exercício do voto;

VI - INEXISTENTE: a inscrição cuja inserção no cadastro foi inviabilizada em decorrência de decisão de autoridade judiciária ou de atualização automática pelo sistema após o batimento.

Seção V

ROTEIRO PARA DIGITAÇÃO DAS DECISÕES

A – DIGITAÇÃO DE DECISÃO:

I - Acesse o sistema “ELO”;

Selecione a opção Ajuste / Coincidência / RRI

II - Os agrupamentos de coincidência (duplicidade ou pluralidade de inscrições) estarão disponíveis para atualização através desta opção. Informe apenas um dos seguintes parâmetros:

a) nº da coincidência ou

b) nº da inscrição

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Consultar

Consulta Coincidência

Número da Coincidência:

Número da Inscrição:

Consultar

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III - Para ter acesso à duplicidade/pluralidade desejada, clique sobre o número da coincidência.

Caso queira efetuar a impressão do espelho do agrupamento, clique sobre a impressora localizada do lado esquerdo de cada grupo.

IV - Ao clicar o número da coincidência, a tela abaixo será exibida e os dados da decisão de coincidência poderão ser informados.

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Consulta Coincidência

Coincidência Batimento Situação Autoridade Observação 1DPR0401819300 05/05/2004 ATUALIZADO __ZE/PR atualizado em

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V- Complete a tela da seguinte maneira:

• N.º do Processo As posições devem ser preenchidas, sem a utilização do caractere

barra (/) entre o número do processo e o ano. O ano do processo deverá ter sempre 4 (quatro) dígitos.

As letras CO são obrigatórias e devem ser maiúsculas.Exemplo: digitação de decisão do proc. 043/04:CO0432004, onde:CO – indica coincidência;043 – é o número do processo;2004 – é o ano do processo.

• Data do despacho: aquela constante da decisão do Juiz no processo.

• Data do processamento: data da digitação.

• Decisão: digite REGULARIZAR ou CANCELAR, conforme o caso.

VI - Confira os dados digitados e tecle <GRAVAR>. Aparecerá a seguinte tela :

Imprime Grupo de Coincidência

Coincidência 1DPR0401874582 atualizada com sucesso!

CONTINUAR VOLTAR

VII – Tecle <CONTINUAR>.

VIII - Tecle na <IMPRESSORA> para imprimir a decisão, que deverá ser juntada ao processo.

B - EXCLUSÃO DE DECISÃO JÁ GRAVADA:

Após a digitação da decisão já gravada e antes que ela seja refletida no Cadastro existe a possibilidade de excluí-la. Para tal, informe o número da coincidência ou da inscrição, selecione o registro e clique no botão Excluir.

C - ALTERAÇÃO DE DECISÃO JÁ GRAVADA:

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I - Siga o roteiro acima até o item IV.II - Redigite os itens que deseja alterar.III - Siga os itens VI e seguintes, nos termos do roteiro acima

ATENÇÃO:

Se não houver decisão no prazo de 40 dias, o sistema o fará automaticamente.

Seção VI

CÓDIGOS FASE UTILIZADOS NAS DECISÕES

Código Descrição Situação no Cadastro

Origem

418 Envolvido em duplicidade / pluralidade

“Não Liberado” Comandado pelo sistema, ao incluir o eleitor na coincidência.

566 Envolvido em duplicidade / pluralidade

“Liberado” Comandado pelo sistema, ao incluir o eleitor na coincidência.

027 Decisão automática pelo sistema “Cancelado” Comandado pelo sistema, por ocasião da decisão automática.

086 Decisão automática pelo sistema “Regular” Comandado pelo sistema, por ocasião da decisão automática.

493 Decisão da autoridade judiciária competente

“Regular” Comandado pelo sistema, após a digitação da decisão no programa

de coincidências.

507 Sentença de autoridade judiciária competente – homônimo de

pessoa com perda de direitos políticos

“Regular’ Comandado pelo sistema, após a digitação da decisão no programa

de coincidências.

248 Comprovada a condição de homônimo

“Regular”

“Homônimo”

Comandado pela ZE, após decisão da autoridade judiciária

competente, em grupos de coincidência formados por pessoas

distintas.

256 Comprovada a condição de gêmeo

“Regular”

“Gêmeo”

Comandado pela ZE, após decisão da autoridade judiciária

competente, em grupos de

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coincidência formados por gêmeos.

450 Cancelamento - sentença de autoridade judiciária competente

“Cancelada” Comandado pelo sistema, quando a ZE digita, na base, a decisão da autoridade judiciária competente, para as inscrições canceladas.

Seção VII

CÓDIGOS DO BATIMENTO

Código Descrição20 Eleitor com marca de gêmeo / homônimo

21 Em coincidência com eleitor gêmeo/homônimo

31 Em coincidência com eleitor suspenso

32 Eleitor suspenso

33 Eleitor liberado de agrupamento anterior de coincidência, par de eleitor com ocorrência 32.

50 Eleitor cuja inscrição já foi objeto de decisão anterior

51 Em coincidência com eleitor cuja inscrição já foi objeto de decisão anterior.

70 Inscrição regular com par em coincidência

71 Em coincidência

81 Em coincidência com eleitor que perdeu seus direitos políticos

82 Eleitor que perdeu seus direitos políticos

83 Eleitor liberado de agrupamento anterior

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TÍTULO IV

MULTAS

Capítulo I

DISPOSIÇÕES GERAIS

282. O procedimento de arrecadação, recolhimento e cobrança de multas eleitorais está disciplinado na Resolução-TSE nº 21.975/04 e Portaria nº 288, de 09/06/2005, da Presidência do TSE, em face do disposto no art. 38, inciso I, da Lei nº 9.096/95 e no art. 105, § 1º, da Lei nº 9.504/97.

282.1. São órgãos envolvidos no processo de arrecadação, recolhimento e cobrança das multas eleitorais:

I- o Tribunal Superior Eleitoral - TSE, na condição de responsável:

a) pelo estabelecimento de normas gerais visando disciplinar a arrecadação, recolhimento e cobrança de multas no âmbito da sua jurisdição;

b) pela imposição e cobrança de multas no âmbito de sua jurisdição;

c) pela centralização dos depósitos feitos pelo agente financeiro arrecadador – Banco do Brasil S/A, relativos ao Fundo Partidário (Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos), e distribuição do produto recolhido para os partidos políticos, por intermédio da Secretaria de Administração/TSE (arts. 40 e 41 da Lei nº 9.096/95 e Res. TSE nº 21.975/2004).

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II- o Tribunal Regional Eleitoral - TRE, como órgão gerenciador do processo de imposição e cobrança das multas eleitorais, no âmbito da sua jurisdição;

III- o Juízo Eleitoral, como responsável pela imposição de multas aos infratores da legislação eleitoral, no âmbito de sua jurisdição.

283. O valor proveniente de multas, na forma da Resolução-TSE nº 21.975/04, será recolhido à conta do Fundo Partidário, passando a integrar a composição do Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos.

284. Os prazos estabelecidos na Resolução 21.975/2004, na Portaria nº 288/2005 e nestas Normas de Serviço consideram-se prorrogados até o primeiro dia útil, se o vencimento ocorrer em feriados ou dias não úteis, ou ainda, se não houver expediente forense.

Capítulo II

APLICAÇÃO DA MULTA

285. Será aplicada multa:

I- ao brasileiro nato que não se alistar até os 19 (dezenove) anos ou ao naturalizado que não se alistar até um ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira (art. 8º, CE); II- ao eleitor que deixar de votar e não se justificar perante o Juiz Eleitoral até 60 (sessenta) dias após a realização da eleição (art. 7º e 367, CE); III- ao eleitor que se encontrar no exterior na data do pleito e não justificar a ausência até 30 (trinta) dias, contados da data de seu retorno ao Brasil (art. 80, § 1º, Resolução-TSE nº 21.538/03); IV- ao convocado para os trabalhos eleitorais que não comparecer no local, em dia e hora determinados para a realização da eleição, sem justa causa (art. 124, CE);

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V- em decorrência de violação a dispositivos do Código Eleitoral e da Lei nº 9.504/97, por infração administrativa ou criminal.

286. Em razão da vedação da vinculação do salário-mínimo para qualquer fim (art. 7º, IV, CF), o valor de referência para cobrança das multas eleitorais constitui 33,02 UFIR (Resolução-TSE nº 14.301, de 19/05/1994).

286.1. Com a extinção da UFIR, a fixação da base de cálculo do valor das multas eleitorais deverá observar o último valor atribuído a essa unidade fiscal, ou seja, R$ 1,0641 (Fax-Circular nº 67/00-CGE).

287. A multa pelo não exercício do voto e pelo não alistamento dentro do prazo legal terá por base de cálculo o valor de R$ 35,13, arbitrada entre o mínimo de 3% e o máximo de 10% desse valor.

287.1. Não se aplicará a pena ao não alistado que requerer sua inscrição eleitoral até o centésimo qüinquagésimo primeiro dia anterior à eleição subseqüente à data em que completar dezenove anos (art. 8º, parágrafo único, do CE c/c art. 91, Lei nº 9.504/97).

287.2. Não se aplicará multa prevista no art. 8º do Código Eleitoral ao analfabeto que deixar tal condição.

287.3. Ao eleitor com inscrição cancelada, mesmo que já excluída do cadastro pelo transcurso de seis anos do seu cancelamento, será aplicada multa por ausência a cada pleito eleitoral verificado.

288. A multa ao mesário faltoso terá por base de cálculo o valor de R$ 35,13, arbitrada pelo Juiz Eleitoral entre o mínimo de 50% e o máximo de 100% desse valor (art. 124 e §§, Código Eleitoral).

288.1. A multa será aplicada em dobro se a mesa receptora deixar de funcionar por culpa dos faltosos ou ocorrer o abandono dos trabalhos, sem justa causa, no decurso da votação.

289. Para efeito de imposição de multa, cada um dos turnos de um pleito será considerado como uma eleição.

290. A multa poderá ser aumentada até 10 (dez) vezes se o Juiz considerar que, em virtude da situação econômica do infrator, é ineficaz, embora aplicada no máximo (art. 367, § 2º, CE).

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291. Sendo a multa arbitrada em processo próprio, o infrator deverá ser intimado pessoalmente da decisão para, após o trânsito em julgado, satisfazer o débito no prazo de 30 (trinta) dias.

TABELA-BASE PARA CÁLCULO DAS MULTAS ELEITORAISLei nº 4.737, de 15/07/65 – Resolução TSE nº 21.538/03

Art. 7º Deixar de votar e não se justificar no prazo de 60 (sessenta) dias, em cada pleito.

R$ 1,05 a R$ 3,51

Art. 8º Não alistamento de:-brasileiro nato que não requerer o alistamento até o 151º dia anterior à data em que completar 19 anos;-brasileiro naturalizado que não requerer o alistamento até 1 ano após adquirida a nacionalidade.

R$ 1,05 a R$ 3,51

Art. 9º Servidor responsável pela inobservância dos arts. 7º e 8º

R$ 35,13 a R$ 105,39

Art. 11 Recolhimento de multa em zona eleitoral diversa da inscrição.

R$ 3,51

Art. 124 Mesário faltoso – 30 dias para se justificar R$ 17,56 a R$ 35,13Art. 124, §§ 3º e 4º

Mesário faltoso:- quando a mesa receptora deixar de funcionar em virtude de sua ausência;- abandono dos trabalhos no decurso da votação sem justa causa.

R$ 35,13 a R$ 70,26

A multa poderá ser aumentada até 10 (dez) vezes se o Juiz considerar que, em virtude da situação econômica do infrator, é ineficaz, embora aplicada no máximo (CE, art. 367, § 2º).

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Capítulo III

RECOLHIMENTO DE MULTAS E DISPENSA

Seção I

ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO

292. A arrecadação e o recolhimento das multas eleitorais, bem como de doações de pessoas física ou jurídica ao Fundo Partidário, serão processados por intermédio dos formulários da Guia de Recolhimento da União, sob a forma de GRU-Cobrança [documento compensável] ou GRU-Simples [para recolhimento exclusivo no Banco do Brasil], destinados a recolhimento no Banco do Brasil ou em qualquer instituição bancária, inclusive Casas Lotéricas, Correios-Banco Postal, utilizando-se os serviços disponíveis na rede bancária como auto-atendimento, internet personal banking e gerenciador financeiro.

292.1. Os valores inferiores a R$ 30,00 (trinta reais) devem ser recolhidos preferencialmente por meio de GRU-Simples.

292.2. Os formulários GRU (Simples e Cobrança) terão a seguinte destinação:

I- 1ª via – Recibo do sacado - destinada ao responsável pelo recolhimento, como seu comprovante de pagamento;

II- 2ª via – controle do cedente – destinada ao órgão da Justiça Eleitoral responsável pela imposição da penalidade pecuniária;

III- 3ª via – Ficha de caixa – destinada ao Banco do Brasil S/A ou à entidade arrecadadora, caso se trate de GRU-Cobrança.

292.3. A 2ª via da GRU, após o pagamento, deverá ser entregue pelo infrator ao cartório eleitoral/CAE responsável pelo arbitramento da multa, como comprovante de quitação da dívida.

292.4. As guias serão impressas pelos cartórios eleitorais/CAE diretamente pelo Sistema ELO, sendo utilizada uma guia de recolhimento (GRU) para

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cada multa eleitoral a ser paga, observados o tipo de receita e a espécie de multa.

293. Aos débitos pelo não exercício do voto ou por alistamento tardio, serão impostas multas pelo cartório eleitoral/CAE, no ato do requerimento da operação RAE ou de certidão de quitação eleitoral. Nesse último caso, a CAE deverá emitir a guia de recolhimento e informará ao requerente/eleitor que, após a quitação da multa, se dirija ao cartório eleitoral da ZE correspondente à da inscrição ou, não sendo eleitor no município/ZE, àquela que corresponder ao seu endereço no local, para o fim de emissão de certidão de quitação e digitação do FASE 078.

293.1. O eleitor que não votar e não pagar a multa, caso se encontre fora de sua zona e necessite prova de quitação com a Justiça Eleitoral, poderá efetuar o pagamento perante o Juízo da zona em que estiver desde que esta seja cobrada no máximo previsto ou poderá o eleitor aguardar que o cartório da ZE em que se encontrar solicite informações sobre o arbitramento ao Juízo da inscrição.

294. Para a quitação dos débitos relativos a mesário faltoso, a CAE sempre encaminhará o requerente/eleitor ao cartório eleitoral, que adotará os procedimentos descritos no capítulo Mesário Faltoso.

295. Quando o débito for decorrente de infração a dispositivo do Código Eleitoral e leis conexas, a multa somente poderá ser recolhida no cartório da ZE ou Secretaria do TRE que a aplicou.

296. Compete aos cartórios eleitorais/CAE:

I- imprimir e colocar à disposição do infrator a GRU (Simples ou Cobrança), com código de barras, diretamente pelo Sistema ELO, e mediante formulário pré-impresso, observando as instruções de preenchimento constantes dos Anexos a este título.

II- observar, no caso de pagamento realizado por meio de cheque, que o cumprimento da obrigação somente será reconhecido após a devida compensação bancária;

III- anexar a guia paga, conforme o caso:

a) ao RAE, a fim de proceder à operação requerida, se não houver outra espécie de débito (pela CAE, se houver),

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b) à cópia do requerimento de certidão de quitação eleitoral ou cópia da certidão fornecida, registrando o FASE 078, motivo/forma 1- Recolhimento, no cadastro eleitoral, se não houver outra espécie de débito (pelo cartório eleitoral) ou

c) aos autos do processo no qual foi aplicada a multa, com a imediata conclusão ao Juiz Eleitoral (pelo cartório eleitoral).

Subseção I

UTILIZAÇÃO E PREENCHIMENTO DA GRU

297. As Guias de Recolhimento da União – GRU (Simples e Cobrança), destinadas ao recolhimento de multas, deverão conter dados necessários à identificação:

a) do infrator;

b) do tipo de receita;

c) da espécie e do motivo da multa eleitoral aplicada e

d) do código da unidade gestora favorecida, conforme tratado nos Anexos deste título.

297.1. A emissão da GRU (Simples e Cobrança) pelos órgãos da Justiça Eleitoral observará as instruções constantes dos Anexos a este título.

Seção II

DISPENSA DE RECOLHIMENTO

298. O alistando ou o eleitor que comprovar, na forma da lei, seu estado de pobreza, perante qualquer juízo eleitoral, ficará isento do pagamento da multa (art. 367, § 3º, CE e art. 82, § 3º, Resolução-TSE nº 21.538/03).

298.1. O requerimento de dispensa do pagamento de multa quanto ao não exercício do voto, motivado por carência de recursos, será instruído com declaração de pobreza, conforme modelo expedido pelo sistema ELO.

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298.2. Para o fim de emissão de certidão de quitação eleitoral, poderá esta ser fornecida de imediato pelo cartório eleitoral, antes mesmo do deferimento do pedido de dispensa pelo Juiz Eleitoral da ZE na qual comparecer o eleitor (Fax-Circular-CGE nº 32/03).

298.2.1. Deferida a dispensa pelo Juiz Eleitoral da zona que recebeu o pedido, o cartório da ZE comandará o FASE 078 motivo/forma 2 – Dispensa de Recolhimento para o eleitor.

298.3. Quando o eleitor desejar realizar operação RAE e requerer dispensa de recolhimento da multa, o cartório/CAE efetivará a operação RAE e encaminhará o requerimento de dispensa e declaração de pobreza ao Juiz da ZE para apreciação, anexados ao RAE, conforme o procedimento disposto nestas normas de serviço no capítulo Operações no Cadastro - RAE.

299. Estarão dispensados de recolhimento de multa os seguintes débitos, anistiados pelas leis:

I- Lei nº 7.663, de 27/05/1988 – anistia débitos dos eleitores que não votaram nas eleições de 15 de novembro de 1986;

II- Lei nº 8.744, de 09/12/1993 – anistia débitos dos eleitores que deixaram de votar no pleito de 21/04/1993;

III- Lei nº 9.274, de 07/05/1996 – anistia débitos dos eleitores que deixaram de votar nas eleições de 3 de outubro e 15 de novembro de 1992 e 1994, bem como dos membros das mesas receptoras de votos que deixaram de atender à convocação da Justiça Eleitoral;

IV- Lei nº 9.996, de 14/08/2000 - anistia débitos dos eleitores que deixaram de votar nas eleições de 3 de outubro e 15 de novembro de 1996 e de 4 e 25 de outubro de 1998, dos membros de mesas receptoras de votos que não atenderam à convocação da Justiça Eleitoral, e débitos resultantes das multas aplicadas pela Justiça Eleitoral, a qualquer título, em decorrência de infrações praticadas nos anos eleitorais de 1996 e 1998.

300. O Juiz Eleitoral poderá determinar, mediante portaria, a dispensa do recolhimento dos débitos relativos ao não-exercício do voto ou a alistamento tardio, uma vez verificado motivo de força maior, a exemplo dos dias em que não houver funcionamento da rede bancária e casas lotéricas.

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Capítulo IV

MULTAS ELEITORAIS NÃO SATISFEITAS NO PRAZO LEGAL

301. As multas não satisfeitas no prazo de 30 (trinta) dias do trânsito em julgado da decisão serão consideradas dívida líquida e certa, para efeito de cobrança mediante executivo fiscal, devendo os juízos eleitorais enviar o Termo de Inscrição de Multa Eleitoral e cópias de peças dos respectivos autos à Presidência do Tribunal Regional Eleitoral, em cinco dias após o decurso daquele prazo. (art. 367, I, CE e art. 3º, Resolução-TSE nº 21.975/04)

301.1. Não recolhida a multa no prazo previsto neste item, o chefe do cartório informará nos autos o decurso do prazo sem recolhimento da multa e o registro no Livro de Inscrição de Dívida:

CERTIDÃO

Certifico que em (data) decorreram 30 (trinta) dias, contados do trânsito em julgado da decisão, sem que houvesse comprovação do pagamento da multa arbitrada.

Assim sendo, nesta data, procedi ao registro do débito no Livro de Inscrição de Dívida desta Zona Eleitoral, às fs.____, sob nº ____.

[município], ____ de _________________ de _____.

___________________________________Chefe de Cartório da __ª Zona Eleitoral

301.2. Registrado o débito no livro e certificado nos autos, o chefe do cartório extrairá, em duas vias, o Termo de Inscrição de Multa Eleitoral (anexo da Portaria-TSE nº 288, de 09/06/2005).

301.3. O Termo de Inscrição de Multa Eleitoral será numerado seqüencialmente, em ordem cronológica, de acordo com o número de ordem do livro de Inscrição de Dívida, e deverá conter:

I- número do processo que deu origem à multa;

II- nome, qualificação e endereço do devedor, inclusive dos solidários, se houver;

III-dispositivo legal infringido;

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IV- valor da multa em algarismo e por extenso, expresso em reais;

V- data da publicação ou notificação da decisão;

VI- data do trânsito em julgado da decisão;

VII- data do registro da multa no Livro de Inscrição de Dívida;

VIII- termo final do prazo para recolhimento da multa;

IX- nome e assinatura do Chefe do Cartório.

TERMO DE INSCRIÇÃO DE MULTA ELEITORAL

DEVEDOR:Nome:Qualificação:Endereço:CPF/CNPJ:CO-RESPONSÁVEIS E DEVEDORES SOLIDÁRIOS:1 Nome:Qualificação:Endereço:CPF/ CNPJ:

2. NomeQualificaçãoEndereço:CPF/ CNPJ:

3.NomeQualificaçãoEndereço:CPF/ CNPJ:VALOR DA MULTA:Dispositivo legal infringido:Número do Processo/Acórdão:Data da publicação ou notificação da decisão:___/____/_____Data do trânsito em julgado: _____/______/_______Termo final do prazo para recolhimento da multa: ___/___/____Inscrição n.º ______, em __/___/_____,às fs._______ do Livro de Inscrição de Dívida.

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_________________________________________Chefe de Cartório da ___ª Zona Eleitoral

302. Uma das vias do Termo de Inscrição de Multa Eleitoral será juntada aos autos, e será certificado sobre a remessa da outra via do termo à Presidência do TRE, acompanhada de cópias da sentença, do(s) acórdão(s) do TRE e do TSE, da certidão de trânsito em julgado, da intimação e do decurso do prazo para pagamento, para o fim de inscrição na Dívida Ativa da União e cobrança mediante executivo fiscal pela Procuradoria da Fazenda Nacional (Lei nº 6.830, de 22/09/1980).

303. Comunicada pela Procuradoria da Fazenda Nacional a liquidação da dívida, o chefe do cartório juntará a comunicação nos autos e fará conclusão ao Juiz Eleitoral para o fim de:

a) registrar a baixa no Livro de Inscrição de Dívida, informando o número e a data do documento recebido;

b) anotar no histórico eleitoral do(s) devedor(es) o FASE 078, motivo/forma 1, e juntar aos autos do espelho de consulta que comprove o lançamento;

c) comunicar a Presidência do TRE, para os fins previstos no art. 5º, parágrafo único , inciso II, da Portaria-TSE nº 288/05.

304. O devedor, com débito em fase de cobrança pela Procuradoria da Fazenda Nacional (Dívida Ativa da União ou execução fiscal), deverá quitar a dívida perante a Procuradoria da Fazenda Nacional, mediante recolhimento em guia própria (DARF), disponível no sítio www.pgfn.fazenda.gov.br.

304.1. Procedida à satisfação do débito, a guia paga (DARF) será juntada aos autos, e será comunicada à Procuradoria da Fazenda Nacional, por intermédio da Presidência do TRE, de cuja comunicação constará cópia da guia paga, bem como anotado no histórico eleitoral do(s) devedor(es) o FASE 078, motivo/forma 1, comprovado seu lançamento pela juntada aos autos do espelho de consulta.

305. Independentemente da inscrição da dívida pela Procuradoria da Fazenda Nacional, os valores apurados em decorrência de multas eleitorais serão inscritos no Livro de Inscrição de Dívida do cartório eleitoral. O registro do débito no cadastro eleitoral, mediante o FASE correspondente, impedirá a

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obtenção de certidão de quitação eleitoral e realização de qualquer operação RAE.

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ANEXO I(Portaria-TSE nº 288/05)

GRU SIMPLES

CAMPOS DA GRU SIMPLES

O QUE DEVE CONTER QUEM PREENCHE

Uso do STN/ Órgão

Brasão, Governo Federal, GRU Simples e Pagamento exclusivo no Banco do Brasil.

Campo já formatado na guia.

GRU nº O número da guia referente à seqüência própria do TRE. Obtido automaticamente com a extração da guia.

Linha digitável do Código de Barras

A representação numérica do código de barras. OBTIDA AUTOMATICAMENTE COM A EXTRAÇÃO DA GUIA.

Nome do Contribuinte /Recolhedor

O nome do infrator/partido político/eleitor/doador. Extraído pelo sistema.

Nome da Unidade Favorecida

Justiça eleitoral (JE). Campo já formatado na guia.

Instruções A fundamentação legal da multa aplicada e/ou a inscrição.

Extraída pelo sistema .

Código de Recolhimento

O código do tipo de Receita. Extraído pelo sistema.

Número de Referência

O número da inscrição do eleitor, caso exista, ou zeros, na hipótese de alistamento tardio. Espécie da multa. Motivo da Multa.

Extraído pelo sistema.

Competência O mês/ano da emissão da guia. Extraído pelo sistema. Vencimento Contra-apresentação. Campo já formatado na guia. CNPJ/CPF/isento CNPJ ou CPF do infrator/doador ou ficar em branco Extraído pelo sistema.

Normas de Serviço: Corregedoria Regional Eleitoral - Zonas Eleitorais - 144 -

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TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PARANÁ CORREGEDORIA REGIONAL ELEITORAL

no caso de multa aplicada a eleitores.Código da Unidade/ Gestão

O código próprio de cada tribunal eleitoral. Campo já formatado na guia.

Valor Principal O valor a ser recolhido. Extraído pelo sistema.Desconto/Abatimento

Não se aplica.

Outras deduções Não se aplica.Mora/ Multa Não se aplica.Juros /Encargo Não se aplica.Valor cobrado O valor a ser efetivamente cobrado. Extraído pelo sistema.Código de barras Formação do código de barras; obedece padrão

FEBRABAN.Campo obtido automaticamente com a extração da guia.

Autenticação mecânica

Efetuada pelo banco no momento do pagamento.

ANEXO II(Portaria-TSE nº 288/05)

GRU COBRANÇA

CAMPOS O QUE DEVE CONTER QUEM

Normas de Serviço: Corregedoria Regional Eleitoral - Zonas Eleitorais - 145 -

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DA GRU COBRANÇA

PREENCHE

Uso da STN/ Órgão

Brasão, Governo Federal e GRU Cobrança. Campo já formatado na guia.

GRU Nº O número da guia referente à seqüência própria do TRE. Obtido automaticamente com a extração da guia.

Linha digitável do Código de Barras

A representação numérica do código de barras. Obtida automaticamente com a extração da guia.

Local de Pagamento

Pagável em qualquer banco. Campo já formatado na guia.

Cedente Justiça Eleitoral (JE). Campo já formatado na guia.

Data do Documento

A data da emissão da guia pela JE. Obtida automaticamente com a extração da guia.

Número do Documento

Este campo não deve ser preenchido.

Espécie do Documento

Este campo não deve ser preenchido.

Aceite Este campo não deve ser preenchido.Data de processamento

Este campo não deve ser preenchido.

Uso do Banco Uso do Banco.Carteira O número 18 em todas as guias emitidas pela JE. Campo já formatado na

guia. Espécie da moeda

Este campo não deve ser preenchido.

Quantidade Este campo não deve ser preenchido.Valor Este campo não deve ser preenchido.Instruções A fundamentação legal da multa aplicada. Extraída pelo sistema .Vencimento Contra-apresentação. Campo já formatado na

guia. Agência /Código O número 4200-5/333.005-2 para todas as guias emitidas pela

JE.Campo já formatado na guia.

Nosso Número O número da inscrição do eleitor, caso exista, ou zeros, na hipótese de alistamento tardio. Espécie da multa. Motivo da Multa

Extraído pelo sistema.

Valor do documento

O valor a ser recolhido. Extraído pelo sistema.

Desconto/Abatimento

Não se aplica.

Outras Deduções Não se aplica.Mora/Multa Não se aplica.Outros Acréscimos

Não se aplica.

Valor cobrado O valor a ser efetivamente pago. Extraído pelo sistema.Sacado O nome do infrator ou doador. CPF, CNPJ ou Inscrição.

Município. Zona eleitoral.Extraído pelo sistema.

Código de Barras Formação do código de barras; obedece padrão FEBRABAN. Obtido automaticamente com a extração da guia.

Normas de Serviço: Corregedoria Regional Eleitoral - Zonas Eleitorais - 146 -

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ANEXO III(Portaria-TSE nº 288/05)

GRU SIMPLES – PRÉ-IMPRESSÃO

CAMPOS DA GRU SIMPLES PRÉ-IMPRESSA

O QUE DEVE CONTER QUEM PREENCHE

Uso do STN/ Órgão Brasão, Governo Federal, GRU Simples e Pagamento exclusivo no Banco do Brasil.

Campo já formatado na guia.

GRU nº O número da guia referente à seqüência própria do TRE.

Obtido automaticamente com a extração da guia.

Linha digitável do Código de Barras

A representação numérica do código de barras. OBTIDA AUTOMATICAMENTE COM A EXTRAÇÃO DA GUIA.

Nome do Contribuinte /Recolhedor

O nome do infrator/partido político/eleitor/doador. Preenchido pelo Atendente.

Nome da Unidade Favorecida

Justiça eleitoral (JE). Campo já formatado na guia.

Instruções A fundamentação legal da multa aplicada e/ou a inscrição.

Preenchidas pelo Atendente.

Código de Recolhimento/Número da Referência

O código do tipo de Receita. Extraído pelo sistema.

Número de O número da guia, número da zona, espécie da multa e Preenchido pelo Atendente.

Normas de Serviço: Corregedoria Regional Eleitoral - Zonas Eleitorais - 147 -

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Referência motivo da multa.Competência O mês/ano da emissão da guia. Preenchido pelo Atendente. Vencimento Contra-apresentação. Campo já formatado na guia. CNPJ/CPF/isento CNPJ ou CPF do infrator/doador ou ficar em

branco no caso de multa aplicada a eleitores.Preenchido pelo Atendente.

Código da Unidade favorecida

O código próprio de cada tribunal eleitoral. Campo já formatado na guia.

Valor Principal O valor a ser recolhido. Preenchido pelo Atendente. Desconto/Abatimento

Não se aplica.

Outras deduções Não se aplica.Mora/ Multa Não se aplica.Juros /Encargo Não se aplica.Valor cobrado O valor a ser efetivamente cobrado. Preenchido pelo Atendente. Código de barras Formação do código de barras; obedece padrão

FEBRABAN.Campo obtido automaticamente com a extração da guia.

Autenticação mecânica

Efetuada pelo banco no momento do pagamento.

ANEXO IV(Portaria-TSE nº 288/05)

GRU COBRANÇA – PRÉ-IMPRESSÃO

CAMPOS DA GRU

O QUE DEVE CONTER QUEM PREENCHE

Normas de Serviço: Corregedoria Regional Eleitoral - Zonas Eleitorais - 148 -

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COBRANÇA PRÉ-IMPRESSAUso da STN/ Órgão Brasão, Governo Federal e GRU Cobrança. Campo já formatado na

guia. GRU Nº O número da guia referente à seqüência própria do TRE. Obtido automaticamente

com a extração da guia.Linha digitável do Código de Barras

A representação numérica do código de barras. Obtida automaticamente com a extração da guia.

Local de Pagamento Pagável em qualquer banco. Campo já formatado na guia.

Cedente Justiça Eleitoral (JE). Campo já formatado na guia.

Data do Documento A data da emissão da guia pela JE. Preenchido pelo Atendente.

Número do Documento

Este campo não deve ser preenchido.

Espécie do Documento

Este campo não deve ser preenchido.

Aceite Este campo não deve ser preenchido.

Data de processamento

Este campo não deve ser preenchido.

Uso do Banco Este campo não deve ser preenchido.

Carteira O número 18 em todas as guias emitidas pela JE. Campo já formatado na guia.

Espécie da moeda Este campo não deve ser preenchido.

Quantidade Este campo não deve ser preenchido.Valor Este campo não deve ser preenchido.Instruções A fundamentação legal da multa aplicada. Preenchido pelo

Atendente. Vencimento Contra-apresentação. Campo já formatado na

guia. Agência /Código O número 4200-5/333.005-2 para todas as guias emitidas

pela JE.Campo já formatado na guia.

Nosso Número Número da guia, número da zona, espécie da multa e motivo da Multa.

Preenchido pelo Atendente.

Valor do documento O valor a ser recolhido. Preenchido pelo Atendente.

Desconto/Abatimento Não se aplica.Outras Deduções Não se aplica.Mora/Multa Não se aplica.Outros Acréscimos Não se aplica.Valor cobrado O valor a ser efetivamente pago. Preenchido pelo

Atendente. Sacado O nome do infrator ou doador. CPF, CNPJ ou Inscrição.

Município. Zona eleitoral.Preenchido pelo Atendente.

Código de Barras Formação do código de barras; obedece padrão FEBRABAN.

Obtido automaticamente com a extração da guia.

Normas de Serviço: Corregedoria Regional Eleitoral - Zonas Eleitorais - 149 -

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ANEXO V(Portaria-TSE nº 288/05)

CÓDIGOS – TIPOS DE RECEITAS

• 20001 – 8 > multas do Código Eleitoral e leis conexas.• 20006 – 9 > recursos oriundos de fontes não identificadas dos partidos políticos –

prestação de contas.• 28843 – 8 > transferência de pessoas (doações ao Fundo Partidário).

ANEXO VI(Portaria-TSE nº 288/05)

CÓDIGOS - ESPÉCIES DE MULTAS ELEITORAIS01 – Multas aplicadas a eleitores02 – Multas aplicadas a órgãos partidários03 – Multas aplicadas a candidatos04 – Multas aplicadas a entidades privadas05 – Multas aplicadas a agentes públicos06 – Multas aplicadas a doadores (pessoa física)07 – Multas aplicadas a doadores (pessoa jurídica)08 – Multas aplicadas a mesários09 – Multas aplicadas decorrentes de condenação criminal10 – Outras espécies de multas eleitorais

ANEXO VII(Portaria-TSE nº 288/05)

CÓDIGOS - MOTIVOS DAS MULTAS ELEITORAIS1 - Artigo 8º do Código Eleitoral2 - Artigo 7º do Código Eleitoral3 - Artigo 124 do código eleitoral4 - Artigos 7º e 124 do Código Eleitoral5 - Artigo 159, parágrafo 5º, do Código Eleitoral6 - Artigo 164, parágrafo 1º, do Código Eleitoral7 - Artigo 198, parágrafo 2º, do Código Eleitoral8 - Artigo 267, parágrafo 6º, do Código Eleitoral9 - Artigo 279, parágrafo 6º, do Código Eleitoral10 - Artigo 18, parágrafo 2º, da Lei nº 9.504/9711 - Artigo 23, parágrafo 3º, da Lei nº 9.504/9712 - Artigo 33, parágrafo 3º, da Lei nº 9.504/9713 - Artigo 36, parágrafo 3º, da Lei nº 9.504/9714 - Artigo 37, parágrafo 1º, da Lei nº 9.504/97

Normas de Serviço: Corregedoria Regional Eleitoral - Zonas Eleitorais - 150 -

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(continuação do anexo VII - Portaria nº 288/2005)

15 - Artigo 42, parágrafo 11, da Lei nº 9.504/9716 - Artigo 43, parágrafo único, da Lei nº 9.504/9717 - Artigo 45, parágrafo 2º, da Lei nº 9.504/9718 - Artigo 58, parágrafo 3º, inciso III, alinea f, da Lei nº 9.504/9719 - Artigo 73, parágrafo 4º, da Lei nº 9.504/9720- Artigo 81, parágrafo 2º, da Lei nº 9.504/9721 - Artigo 289 do Código Eleitoral22 - Artigo 290 do Código Eleitoral23 - Artigo 291 do Código Eleitoral24 - Artigo 292 do Código Eleitoral25 - Artigo 293 do Código Eleitoral26 - Artigo 295 do Código Eleitoral27 - Artigo 296 do Código Eleitoral28 - Artigo 297 do Código Eleitoral29 - Artigo 299 do Código Eleitoral30 - Artigo 300 do Código Eleitoral31 - Artigo 301 do Código Eleitoral32 - Artigo 302 do Código Eleitoral33 - Artigo 303 do Código Eleitoral34 - Artigo 304 do Código Eleitoral35 - Artigo 305 do Código Eleitoral36 - Artigo 306 do Código Eleitoral37 - Artigo 307 do Código Eleitoral38 - Artigo 308 do Código Eleitoral39 - Artigo 310 do Código Eleitoral40 - Artigo 313 do Código Eleitoral41 - Artigo 314 do Código Eleitoral42 - Artigo 315 do Código Eleitoral43 - Artigo 316 do Código Eleitoral44 - Artigo 318 do Código Eleitoral45 - Artigo 319 do Código Eleitoral46 - Artigo 320 do Código Eleitoral47 - Artigo 321 do Código Eleitoral48 - Artigo 323 do Código Eleitoral49- Artigo 324 do Código Eleitoral50 - Artigo 325 do Código Eleitoral51 - Artigo 326 do Código Eleitoral52 - Artigo 331 do Código Eleitoral53 - Artigo 332 do Código Eleitoral54 - Artigo 335 do Código Eleitoral55 - Artigo 337 do Código Eleitoral

Normas de Serviço: Corregedoria Regional Eleitoral - Zonas Eleitorais - 151 -

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(continuação do anexo VII - Portaria nº 288/2005)

56- Artigo 338 do Código Eleitoral57- Artigo 339 do Código Eleitoral58- Artigo 340 do Código Eleitoral59- Artigo 341 do Código Eleitoral60- Artigo 342 do Código Eleitoral61- Artigo 343 do Código Eleitoral62- Artigo 344 do Código Eleitoral63- Artigo 345 do Código Eleitoral64- Artigo 346 do Código Eleitoral65- Artigo 347 do Código Eleitoral66- Artigo 348 do Código Eleitoral67- Artigo 349 do Código Eleitoral68- Artigo 350 do Código Eleitoral69- Artigo 352 do Código Eleitoral70- Artigo 41-A da Lei nº 9.504/9771- Artigo 9º do Código Eleitoral72- Artigo 146, inciso VIII, do Código Eleitoral73- Artigo 311 do Código Eleitoral74- Artigo 326, parágrafo 2º, do Código Eleitoral75- Artigo 353 do Código Eleitoral76- Artigo 354 do Código Eleitoral77- Artigo 33, parágrafo 4º, da Lei nº 9.504/9778- Artigo 34, parágrafo 2º, da Lei nº 9.504/9779- Artigo 34, parágrafo 3º, da Lei nº 9.504/9780- Artigo 39, parágrafo 5º, da Lei nº 9.504/9781- Artigo 40 da Lei nº 9.504/9782- Artigo 58, parágrafo 7º, da Lei nº 9.504/9783- Artigo 58, parágrafo 8º, da Lei nº 9.504/9784- Artigo 68 parágrafo 2º, da Lei nº 9.504/9785- Artigo 76, parágrafo 4º, da Lei nº 9.504/9786- Artigo 87, parágrafo 4º, da Lei nº 9.504/9787- Artigo 91, parágrafo único, da Lei nº 9.504/97

Normas de Serviço: Corregedoria Regional Eleitoral - Zonas Eleitorais - 152 -

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TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PARANÁ CORREGEDORIA REGIONAL ELEITORAL

ANEXO VIII(Portaria-TSE nº 288/05)

CÓDIGOS – UNIDADE GESTORA

Sigla do Tribunal Código da Unidade Gestora e Gestão Favorecida da GRU

(UG/Gestão)

Código do Banco do Brasil correspondente à

UG/Gestão da GRU – Simples (apelido)

TSE 070001/00001 00060TRE/AC 070002/00001 00061TRE/AM 070003/00001 00062TRE/PA 070004/00001 00063TRE/MA 070005/00001 00064TRE/PI 070006/00001 00065TRE/CE 070007/00001 00066TRE/RN 070008/00001 00067TRE/PB 070009/00001 00068TRE/PE 070010/00001 00069TRE/AL 070011/00001 00070TRE/SE 070012/00001 00071TRE/BA 070013/00001 00072TRE/MG 070014/00001 00073TRE/ES 070015/00001 00074TRE/MS 070016/00001 00075TRE/RJ 070017/00001 00076TRE/SP 070018/00001 00077TRE/PR 070019/00001 00078TRE/SC 070020/00001 00079TRE/RS 070021/00001 00080TRE/MT 070022/00001 00081TRE/GO 070023/00001 00082TRE/RO 070024/00001 00083TRE/DF 070025/00001 00084SOF/TSE 070026/00001 00085TRE/TO 070027/00001 00086TRE/RR 070028/00001 00087TRE/AP 070029/00001 00088

Normas de Serviço: Corregedoria Regional Eleitoral - Zonas Eleitorais - 153 -

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TÍTULO V

DIREITOS POLÍTICOS

Capítulo I

DISPOSIÇÕES GERAIS

306. Exercer plenamente os direitos políticos significa estar habilitado a ser eleitor e a ser candidato a cargos eletivos.

307. A perda dos direitos políticos só se dará nos casos de:

I- cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado (art. 15, I, CF);

II- perda voluntária da nacionalidade brasileira (art. 12, § 4º, II, CF, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 07/03/1994).

308. A suspensão dos direitos políticos só se dará nos casos de:

I- incapacidade civil absoluta (art. 15, II, CF);

II- condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos (art. 15, III, CF);

III- recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa (arts. 5°, VIII e 15, IV, CF); e

IV- improbidade administrativa (arts. 15, V e 37, § 4º, CF, Lei nº 8.429/92).

309. A suspensão da inscrição eleitoral dar-se-á, ainda, nos casos de:

Normas de Serviço: Corregedoria Regional Eleitoral - Zonas Eleitorais - 154 -

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TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PARANÁ CORREGEDORIA REGIONAL ELEITORAL

I- conscrição (art. 14, § 2º, CF) e

II- outorga a brasileiros do gozo dos direitos políticos em Portugal, de acordo com o Estatuto da Igualdade entre Brasileiros e Portugueses (art. 12, § 1º, CF, art. 51 § 4º, da Resolução-TSE nº 21.538/03 e Decreto nº 70.391 de 12/04/1972 e Decreto nº 70.436 de 18/04/1972).

310. Enquanto a perda ou suspensão dos direitos políticos implica na restrição a ser eleitor e a ser candidato, a inelegibilidade restringe apenas parcela dos direitos políticos relativa a de se candidatar a cargos públicos eletivos.

311. É vedada a realização de qualquer operação RAE para pessoa que não está na plenitude do gozo dos direitos políticos, ou seja, para a que perdeu ou está com os direitos políticos suspensos, conscrito e brasileiro com gozo dos direitos políticos em Portugal, nos termos do Estatuto da Igualdade, e para os inelegíveis.

312. A plenitude do exercício dos direitos políticos é atestado mediante a expedição de certidão de quitação eleitoral.

312.1. O registro de perda ou suspensão dos direitos políticos, conscrição, outorga a brasileiro do gozo de direitos políticos em Portugal e de inelegibilidade (FASE 329, 043, 337 e 540), sem o correspondente FASE de restabelecimento, ou a existência de registro, em situação ativa, na Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos, impede a obtenção de certidão de quitação eleitoral pelo interessado.

312.2. Os procedimentos para a emissão de certidão de quitação eleitoral estão descritos na parte relativa a Atendimento ao Público/Documentos Eleitorais, destas normas de serviço.

312.3. Enquanto perdurar restrição ao exercício dos direitos políticos, poderá ser fornecida certidão descritiva da situação eleitoral do requerente, em seu próprio interesse.

Normas de Serviço: Corregedoria Regional Eleitoral - Zonas Eleitorais - 155 -

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Capítulo II

PERDA DOS DIREITOS POLÍTICOS

Seção I

PERDA

313. A perda dos direitos políticos só se dará nos casos de:

I -cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado (art. 15, I, CF);

II -perda voluntária da nacionalidade brasileira (art. 12, § 4º, II, CF, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 07/03/1994).

314. A perda de direitos políticos é comunicada pelo Ministério da Justiça à Corregedoria-Geral Eleitoral (CGE).

314.1. É lançada no cadastro de eleitores (FASE 329) exclusivamente pela Corregedoria-Geral Eleitoral (CGE), com complemento no qual será identificado o documento de origem da informação.

314.2. Se a comunicação de perda se referir a pessoa com inscrição inexistente no cadastro de eleitores ou a eleitor cancelado, a comunicação será registrada pela CGE, na Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos, a fim de impedir, enquanto perdurar a situação de perda, o alistamento ou regularização da inscrição.

315. O FASE 329 - motivo 1 era anteriormente comandado para registrar situação de descumprimento de obrigação a todos imposta. Na atualidade, permanece no cadastro apenas para consulta, uma vez que essa situação passou a ser consignada como suspensão dos direitos políticos - FASE 337- motivo 5, após a promulgação da Constituição Federal de 1988.

316. O cartório eleitoral, tomando conhecimento de situação de perda de direitos políticos, não anotada no cadastro eleitoral ou na Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos, comunicará a situação à CGE, por intermédio da CRE, anexando a documentação correspondente.

Normas de Serviço: Corregedoria Regional Eleitoral - Zonas Eleitorais - 156 -

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TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PARANÁ CORREGEDORIA REGIONAL ELEITORAL

Seção II

REGULARIZAÇÃO

317. A competência para registrar, no cadastro eleitoral e na Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos, a regularização por reaquisição dos direitos políticos (FASE 353) é da CGE, mediante apreciação de requerimento do eleitor, protocolado na Zona Eleitoral (ZE), instruído com Declaração de Situação de Direitos Políticos e documentação comprobatória de haver cessado o impedimento.

318. São considerados documentos comprobatórios de reaquisição de direitos políticos:

I -Decreto ou Portaria;

II -Comunicação do Ministério da Justiça.

Capítulo III

SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS

Seção I

SUSPENSÃO

319. A suspensão dos direitos políticos só se dará nos casos de:

I- incapacidade civil absoluta (art. 15, II, CF);

II- condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos (art. 15, III, CF);

III- recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa (arts. 5°, VIII e 15, IV, CF); e

Normas de Serviço: Corregedoria Regional Eleitoral - Zonas Eleitorais - 157 -

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IV- improbidade administrativa (arts. 15, V e 37, § 4º, CF, Lei nº 8.429/92).

320. A suspensão da inscrição eleitoral dar-se-á, ainda, nos casos de:

I- conscrição (art. 14, § 2º, CF) e

II- outorga a brasileiros do gozo dos direitos políticos em Portugal, de acordo com o Estatuto da Igualdade entre Brasileiros e Portugueses (art. 12, § 1º, CF, art. 51 § 4º, da Resolução-TSE nº 21.538/03 e Decreto nº 70.391 de 12/04/1972 e Decreto nº 70.436 de 18/04/1972).

321. Tomando conhecimento de fato ensejador da suspensão de direitos políticos, a ZE incluirá os dados no cadastro eleitoral.

321.1. O Juiz Eleitoral só poderá determinar a suspensão de inscrição que pertença à sua jurisdição.

322. A incapacidade civil absoluta (interdição), decretada por autoridade judiciária, com sentença transitada em julgado, será comunicada pela Justiça Comum, por intermédio do ofício distribuidor, ou diretamente à ZE, que procederá ao registro no cadastro eleitoral (FASE 337, motivo 1), com o devido complemento: identificar o documento de origem da informação (nº autos, órgão judiciário, cidade/UF) e a data do trânsito em julgado da sentença, como data de ocorrência.

323. A condenação criminal, transitada em julgado, será informada pela Justiça Eleitoral (ZE e TRE), Justiça Comum e Justiça Federal, por intermédio do ofício distribuidor ou diretamente à ZE que a anotará no cadastro eleitoral (FASE 337, motivo 2), com o seguinte complemento: identificar o documento de origem da informação (nº autos, órgão judiciário, cidade/UF) e a data do trânsito em julgado da sentença, como data de ocorrência.

324. A improbidade administrativa será comunicada pela Justiça Federal ou Comum, por intermédio do ofício distribuidor ou diretamente à ZE competente para o registro no cadastro eleitoral (FASE 337, motivo 3), com o seguinte complemento: identificar o documento de origem da informação (nº autos, órgão judiciário, cidade/UF) e a data do trânsito em julgado da sentença.

325. A outorga a brasileiros do gozo dos direitos políticos em Portugal (Estatuto da Igualdade) será comunicada pelo Ministério da Justiça à CGE,

Normas de Serviço: Corregedoria Regional Eleitoral - Zonas Eleitorais - 158 -

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que encaminhará o documento à ZE para registro no cadastro eleitoral (FASE 337, motivo 4), com complemento no qual será identificado o documento de origem da informação (órgão, nº documento) e a data informada na comunicação do Ministério da Justiça, como data de ocorrência.

326. A recusa de cumprimento de obrigação a todos imposta ou prestação alternativa será comunicada pelo Ministério da Justiça à CGE, que encaminhará o documento à ZE, para registro no cadastro eleitoral (FASE 337 motivo 5), com complemento no qual será identificado o documento de origem da informação (órgão, nº documento) e a data da decretação da suspensão dos direitos políticos, como data de ocorrência .

327. A conscrição será comunicada pelo Ministério do Exército, por intermédio do ofício distribuidor ou diretamente à ZE, que a anotará no cadastro (FASE 043) com complemento no qual será identificado o documento de origem da informação, o órgão comunicante, e a data da incorporação na organização militar da ativa ou da matrícula em órgão de formação da reserva como a data de ocorrência.

Seção II

REGISTRO DA SUSPENSÃO

328. Recebida comunicação de fato ensejador de suspensão dos direitos políticos, o cartório procederá a rigorosa consulta ao cadastro e deverá:

I- relativamente ao eleitor da sua ZE, registrar o FASE 337 e correspondente motivo ou FASE 043, de acordo com procedimento descrito nesta seção;

II- quando a comunicação se referir a eleitor inscrito em outra ZE desta circunscrição, proceder ao seu encaminhamento à ZE competente para o registro, acompanhada do espelho de consulta do cadastro, para o fim descrito no inciso anterior;

III- tratando-se de comunicação referente a eleitor inscrito em outra unidade da federação (UF), enviar a comunicação à CRE desta circunscrição, acompanhado do espelho de consulta do cadastro;

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IV- quando a comunicação se referir a eleitor inexistente ou cuja inscrição esteja cancelada no cadastro de eleitores, remeter à Corregedoria Regional Eleitoral (CRE), acompanhado do espelho de consulta do cadastro, para oportuno registro na Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos, a fim de impedir, enquanto perdurar a situação de suspensão, o alistamento ou regularização da inscrição.

328.1. Da comunicação constará o nome da pessoa com direitos políticos suspensos e sua qualificação completa (nome completo, estado civil, nome completo dos pais, data de nascimento, naturalidade, número do título eleitoral, nº RG/CPF), número dos autos, fundamentação legal da sentença, pena fixada, a data da sentença e do seu trânsito em julgado.

328.2. Nos municípios compostos por mais de uma zona eleitoral, a comunicação será dirigida ao ofício distribuidor, que adotará os procedimentos descritos em capítulo próprio destas normas de serviço.

329. A comunicação de suspensão deverá ser registrada no Livro de Registro Geral de Feitos e autuado de forma individual, como Suspensão de Direitos Políticos, com indicação do motivo da suspensão e tipificação legal. O recebimento posterior de outra comunicação de suspensão para o mesmo eleitor será processada nos mesmos autos.

329.1. A peça inicial do processo será a própria comunicação de suspensão, na qual o Juiz despachará.

330. O cartório deverá certificar o registro e autuação do processo e informar o juízo, conforme sugestão abaixo:

JUÍZO DA ______ª ZONA ELEITORAL DE [município-sede/PR]

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CERTIDÃO

Certifico e dou fé que, nesta data, em cumprimento ao r. despacho de fs.___, registrei e autuei o presente expediente no Livro de Registro Geral de Feitos nº ___, às fs. ____, sob nº ___/___.

[município], ___/___/_______

_________________________________ Chefe do Cartório da ___ª Zona Eleitoral

MM. Juiz Eleitoral,Informo a Vossa Excelência que ____________________, inscrito

regularmente perante esta Zona Eleitoral, teve seus direitos políticos suspensos por motivo de __________________(condenação criminal transitada em julgado, incapacidade civil absoluta, improbidade administrativa, conscrição, etc. ), conforme comunicação de f. __.

À consideração de Vossa Excelência.(Local), (data).

__________________________________ Chefe do Cartório da ___ª Zona Eleitoral

CONCLUSÃO

Aos ___de_________de_____, faço estes autos conclusos ao MM. Juiz Eleitoral, Dr. _______________.

__________________________________ Chefe do Cartório da ___ª Zona Eleitoral

331. Após a determinação do registro da suspensão da inscrição pelo Juiz Eleitoral, o cartório deverá proceder às devidas anotações, comandando o FASE 337, com motivo correspondente, que terá como complemento a indicação do número e ano do processo em que foi decretada a causa da suspensão, seguido do órgão comunicante/município/UF, como exemplo a seguir:

FASE 337/[motivo/forma] PROC001/05 - 1VC CURITIBA/PR

331.1. A data de ocorrência será a data do trânsito em julgado da sentença que decretou a condenação criminal, a improbidade administrativa ou incapacidade civil absoluta.

331.2. Tratando-se de conscrição (FASE 043), no complemento será identificado o documento de origem da informação (nº do ofício), o órgão comunicante, tendo por data de ocorrência a data da incorporação na

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organização militar da ativa ou da matrícula em órgão de formação da reserva.

332. O FASE 337 deve ser comandado para cada comunicação de condenação criminal recebida pelo cartório, relativa ao eleitor.

332.1. A comunicação de condenação criminal, transitada em julgado, implica no lançamento do FASE 337, motivo 2 (condenação criminal), exceto quando a comunicação se referir a crime eleitoral, contra a economia popular, a fé pública, a administração pública, o patrimônio público, o mercado financeiro e pelo tráfico de entorpecentes, quando o cartório deverá lançar o FASE 337, motivo 7 (LC nº 64/90, art. 1º, e).

332.2. A suspensão dos direitos políticos por condenação, transitada em julgado, será anotada em qualquer circunstância, seja à pena de reclusão, detenção, multa ou restritiva de direitos, e para qualquer quantidade de pena, inclusive àquela inferior a um (1) ano.

332.3. A concessão do benefício do “sursis” ou da liberdade condicional não afasta a suspensão dos direitos políticos.

332.4. Os casos de transação e suspensão condicional do processo, nos termos dos arts. 76 e 89 da Lei n° 9.099/95, e de suspensão do processo, nos termos do art. 366 do Código de Processo Penal, não implicam em suspensão dos direitos políticos.

333. Após o processamento do FASE, juntar aos autos novo espelho de consulta, de forma a comprovar o seu cumprimento.

CERTIDÃOCertifico e dou fé que, nesta data, foram efetuadas as devidas anotações

nos assentamentos deste Cartório e emitido o FASE 043/337 motivo/forma___.(Local), (data).

__________________________________Chefe do Cartório da ___ª Zona Eleitoral

JUNTADAJunto a estes autos, nesta data, o espelho do cadastro em que consta o

processamento do FASE 043/337 motivo/forma____.(Local), (data).

__________________________________Chefe do Cartório da ___ª Zona Eleitoral

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333.1. Tratando-se de condenação por crime eleitoral, transitada em julgado, decretada em processo criminal da própria zona eleitoral da inscrição, a certidão acima deverá constar dos próprios autos de processo-crime, dispensando-se outra autuação.

334. Recebida comunicação de condenação criminal relativa a eleitor com situação suspensa em andamento e observada a inexistência de autos individuais, deverá o cartório desentranhar a certidão de condenação existente no nome desse eleitor, seja em sistema de pasta A-Z, seja solicitando-a à Seção de Arquivo do TRE, autuando-a de forma individual com a nova certidão de condenação recebida.

335. Sendo simultânea a comunicação de condenação criminal com a de extinção da punibilidade, a ZE deverá comandar seqüencialmente os FASEs 337.7 e 345, somente nos casos em que houver necessidade do registro posterior do FASE 540, de inelegibilidade (art. 1º, I, e, da Lei Complementar nº 64/90), nos termos do disposto no capítulo próprio.

Seção III

REGULARIZAÇÃO DE INSCRIÇÃO

336. A regularização de inscrição suspensa (FASE 345) será deferida quando cessados todos os motivos que ensejaram a suspensão, o que deverá ser comprovado pelo interessado, mediante requerimento à ZE, ou será realizada de ofício, quando comunicado pelo órgão competente.

336.1. O Juiz Eleitoral só poderá determinar a regularização de inscrição que pertença à sua jurisdição.

336.2. O Juiz Eleitoral, ao tomar conhecimento de que cessaram as causas da suspensão registrada na Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos, comunicará à Corregedoria Regional Eleitoral para a devida anotação.

337. Recebida comunicação noticiando a extinção da punibilidade e, desde que verificado o integral cumprimento de todas as condenações impostas, a regularização da inscrição suspensa será efetuada de ofício pelo Juiz Eleitoral.

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338. A regularização da inscrição, mediante requerimento ou de ofício, será processada nos mesmos autos da suspensão. Caso o registro da suspensão tenha se efetivado pela CRE, na vigência de norma anterior, cópia da comunicação de suspensão deverá ser solicitada para integrar o processo de regularização.

339. São considerados documentos comprobatórios de restabelecimento de direitos políticos:

a)para interditos ou condenados: sentença judicial ou certidão do juízo competente, que comprove a revogação da interdição ou a extinção da punibilidade pelo cumprimento da pena ou por outra causa legal;

b)para conscritos: Certificado de Reservista, Certificado de Isenção, Certificado de Dispensa de Incorporação, Certificado do Cumprimento de Prestação Alternativa ao Serviço Militar Obrigatório, Certificado de Conclusão do Curso de Formação de Sargentos, Certificado de Conclusão de Curso em Órgão de Formação da Reserva ou similares;

c)para os que tiverem suspensos os direitos políticos em virtude do Estatuto de Igualdade entre Brasileiros e Portugueses: comunicação do Ministério da Justiça ou de repartição consular ou missão diplomática competente, a respeito da cessação do gozo de direitos políticos em Portugal.

339.1. A seguir, sugestão de informação:

JUÍZO DA ______ª ZONA ELEITORAL DE [município/UF]

MM. Juiz Eleitoral,

Tendo em vista o restabelecimento dos direitos políticos/elegibilidade do eleitor _____________________, comprovado através do documento que segue, proponho a Vossa Excelência a regularização de sua inscrição eleitoral. À superior consideração. (Local), (data).

________________________________Chefe do Cartório da ___ª Zona Eleitoral

CONCLUSÃO

Aos ___de_________de_____, faço estes autos conclusos ao MM. Juiz Eleitoral, Dr. _______________.

Chefe do Cartório da ___ª Zona Eleitoral

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340. Deferida a regularização da inscrição eleitoral, a ZE registrará o fato no cadastro eleitoral (FASE 345), desde que cessados todos os motivos registrados no histórico do eleitor.

340.1. Se o eleitor estiver condenado a vários tipos de penas no mesmo processo, a inscrição somente será regularizada após o cumprimento de todas as penas a ele impostas, sejam elas privativas de liberdade, restritivas de direitos ou multa, aplicadas isolada ou cumulativamente.

341. O restabelecimento da inscrição suspensa é efetuado mediante comando do FASE 345, bastando ser comandado uma única vez, ainda que existam vários registros de FASE 337 no histórico da inscrição.

341.1. No registro do FASE 345, no cadastro eleitoral, será anotada como data de ocorrência a data da decisão que determinou a regularização da inscrição e, como complemento obrigatório, o número do processo da ZE em que foi apreciado o cumprimento das condições e determinado o lançamento do registro:

FASE 345 PROC115/05 – 1ZE/Curitiba/PR

342. Por ocasião da regularização de inscrição suspensa, decorrente de condenação pela prática dos crimes relacionados no art. 1º, inc. I, e, da Lei Complementar nº 64/90 (crimes eleitorais, contra a economia popular, a fé pública, a administração pública, o patrimônio público, o mercado financeiro e tráfico de entorpecentes), a chefia de cartório diligenciará e informará ao Juiz Eleitoral quanto à necessidade de se registrar a inelegibilidade.

342.1. Determinado pelo Juiz Eleitoral, o cartório deverá registrar a regularização da inscrição suspensa (FASE 345) e, seqüencialmente, a inelegibilidade decorrente (FASE 540).

343. O eleitor poderá requerer a regularização da sua inscrição eleitoral por intermédio de ZE diversa do seu domicílio eleitoral, a qual deverá encaminhar o requerimento à autoridade judiciária competente para apreciação.

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Capítulo IV

INELEGIBILIDADE

Seção I

INELEGIBILIDADE

344. A inelegibilidade consiste na restrição ao direito político de se candidatar a cargo público, ou seja, não retira a capacidade de votar (a não ser para os inalistáveis), mas apenas a de ser votado para cargo público eletivo.

344.1. O registro de inelegibilidade impede a obtenção de certidão de quitação eleitoral e a realização de qualquer operação RAE.

345. A ZE registrará a inelegibilidade, no cadastro eleitoral, nas situações previstas na Lei Complementar nº 64/90 (art. 1º, inciso I, alíneas b, c, d, e, f, h).

346. A inelegibilidade decorrente de condenação pelos crimes descritos no art. 1º, I, e, da Lei Complementar nº 64/90, incluindo crimes eleitorais, persiste por três (3) anos após a extinção da punibilidade pelo cumprimento da pena, mesmo depois o restabelecimento da inscrição mediante FASE 345 – Regularização – Suspensão de Direitos Políticos.

Seção II

REGISTRO DA INELEGIBILIDADE

347. A comunicação de inelegibilidade deverá ser registrada no Livro de Registro Geral de Feitos e autuada de forma individual, como Inelegibilidade, com indicação do motivo do registro e tipificação legal. Recebida posteriormente outra comunicação de inelegibilidade para o mesmo eleitor será processada nos mesmos autos.

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347.1. A peça inicial do processo será a própria comunicação, na qual o Juiz despachará.

347.2. O cartório deverá certificar o registro e autuação do processo e informar o juízo, conforme sugestão abaixo:

JUÍZO DA ______ª ZONA ELEITORAL DE [município-sede/PR]

CERTIDÃO

Certifico e dou fé que, nesta data, em cumprimento ao r. despacho de fs.___, registrei e autuei o presente expediente no Livro de Registro Geral de Feitos nº ___, às fs. ____, sob nº ___/___.

[município], ___/___/________________________________________

Chefe do Cartório da ___ª Zona Eleitoral

MM. Juiz Eleitoral,Informo a Vossa Excelência que ____________________, inscrito

regularmente perante esta Zona Eleitoral, teve sua inelegibilidade declarada nos termos do art.___, da Lei _________, conforme comunicação de f. __.

À consideração de Vossa Excelência.(Local), (data).

________________________________ Chefe do Cartório da ___ª Zona Eleitoral

CONCLUSÃOAos __de______de_____, faço estes autos conclusos ao MM. Juiz Eleitoral, Dr. ______________________.

Chefe do Cartório da ___ª Zona Eleitoral

347.3. Dispensa-se a autuação se já houver processo referente a suspensão de direitos políticos ou de inelegibilidade, na própria ZE, relativo ao eleitor, no qual se determinará o registro da inelegibilidade.

348. Por ocasião da regularização de inscrição suspensa, decorrente de condenação pela prática dos crimes relacionados no art. 1º, inc. I, e, da Lei Complementar nº 64/90 (crimes eleitorais, contra a economia popular, a fé pública, a administração pública, o patrimônio público, o mercado financeiro e tráfico de entorpecentes), a chefia de cartório diligenciará e informará ao Juiz Eleitoral quanto à necessidade de se registrar a inelegibilidade.

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348.1. Determinada pelo Juiz Eleitoral, o cartório deverá registrar a regularização da inscrição suspensa (FASE 345) e, seqüencialmente, a inelegibilidade decorrente (FASE 540).

349. Após a determinação do registro da inelegibilidade pelo Juiz Eleitoral, o cartório deverá proceder às devidas anotações, comandando o FASE 540, que terá como complemento a indicação do número e ano do processo no qual se decretou a inelegibilidade, seguido do órgão comunicante/município/UF, ou indicação do documento que a comunicou, no seguinte formato:

FASE 540 PROC001/05 - 1VC CURITIBA/PR

349.1. A data de ocorrência será a data do trânsito em julgado da sentença que decretou a inelegibilidade ou, não havendo, a data do trânsito em julgado da decisão que ensejou a inelegibilidade. Será ainda observado:

a) quando a inelegibilidade for decorrente de condenação criminal (art. 1º, I, e, da LC 64/90) será a data da decisão que decretou a extinção da punibilidade pelo cumprimento da pena, e

b) quando a inelegibilidade for decorrente de processo de abuso do poder econômico (art. 1º, I, d, da LC 64/90) será a data do trânsito em julgado da decisão que decretou a inelegibilidade.

350. O FASE 540 é processado para eleitor cancelado ou suspenso.

351. Após o processamento do FASE, juntar aos autos novo espelho de consulta, de forma a comprovar o seu cumprimento.

CERTIDÃO

Certifico e dou fé que, nesta data, foram efetuadas as devidas anotações nos assentamentos deste Cartório e emitido o FASE 540.

(Local), (data).__________________________________Chefe do Cartório da ___ª Zona Eleitoral

JUNTADA

Junto a estes autos, nesta data, o espelho do cadastro em que consta o processamento do FASE 540 - inelegibilidade.

(Local), (data)._________________________________Chefe do Cartório da ___ª Zona Eleitoral

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Seção III

RESTABELECIMENTO DA ELEGIBILIDADE

352. O restabelecimento da elegibilidade (FASE 558) será deferido quando cessado o motivo da inelegibilidade, comprovado por documento hábil, e será requerido pelo interessado à ZE, ou realizado de ofício, quando comunicado pelo órgão competente ou verificado o decurso do tempo.

352.1. O Juiz Eleitoral só poderá determinar a regularização de inscrição que pertença à sua jurisdição.

353. O restabelecimento da elegibilidade será processado nos mesmos autos nos quais se determinou o registro da inelegibilidade.

353.1. A seguir, sugestão de informação:

JUÍZO DA ______ª ZONA ELEITORAL DE [município/UF]

MM. Juiz Eleitoral,

Tendo em vista o restabelecimento da elegibilidade do requerente _____________________, comprovado através do documento que segue, proponho a Vossa Excelência a regularização de sua inscrição eleitoral. À superior consideração. (Local), (data).

________________________________Chefe do Cartório da ___ª Zona Eleitoral

CONCLUSÃO

Aos ___de_________de_____, faço estes autos conclusos ao MM. Juiz Eleitoral, Dr. _______________.

________________________________Chefe do Cartório da ___ª Zona Eleitoral

354. Deferida a regularização da inscrição eleitoral, sob a qual pende registro de inelegibilidade, a ZE registrará o fato no cadastro eleitoral (FASE 558), anotando como data de ocorrência a data da decisão que determinou a

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regularização da inscrição, e como complemento obrigatório o número do processo da zona em que foi apreciado o cumprimento das condições e determinado o lançamento do registro:

FASE 558 PROC115/05 – 1ZE/Curitiba/PR

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TÍTULO VI

CANCELAMENTO DE INSCRIÇÃO ELEITORAL

Capítulo I

PROCEDIMENTO GERAL

355. São hipóteses de cancelamento processado pelo cartório eleitoral:

a)ausência de domicílio eleitoral (art. 42 e 71 § 4º, CE);

b)duplicidade e pluralidade de inscrições;

c)falecimento do eleitor;

d)alistamento de estrangeiro e

e)alistamento efetuado mediante fraude.

356. O Juiz Eleitoral só poderá determinar a regularização e o cancelamento de inscrição que pertença à sua jurisdição.

356.1. Tomando conhecimento da necessidade de se cancelar inscrição eleitoral que não pertença a sua zona, o Juiz Eleitoral encaminhará à ZE da inscrição o expediente correspondente acompanhado dos documentos respectivos, dispensada a autuação de processo na zona remetente.

356.1.1. Se o cancelamento se referir à pessoa com domicílio eleitoral em outra circunscrição, o expediente será encaminhado por intermédio da Corregedoria Regional Eleitoral.

356.1.2. Caso já exista processo registrado, o cartório eleitoral expedirá ofício à ZE da inscrição solicitando o cancelamento e anexando os documentos respectivos, sobre tudo certificando nos autos.

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357. O cancelamento será efetivado mediante anotação no Livro de Registro Geral de Feitos e autuação de processo, na modalidade individual ou coletiva, observados os seguintes procedimentos:

I- consultar o cadastro, imprimindo os espelhos das consultas;

II- a peça inicial do processo deverá ser uma informação do chefe de cartório, dirigida ao Juiz Eleitoral, relatando os fatos ensejadores do cancelamento, o embasamento legal e o número da inscrição que se propõe seja cancelada;

III- anexar à informação eventual comunicação de cancelamento recebida, o espelho de consulta, cópias do RAE, do PETE - Protocolo de Entrega do Título Eleitoral (canhoto), da respectiva página do caderno de folhas de votação, documentos pessoais do eleitor, com a finalidade de comprovar as informações prestadas ao Juiz;

IV- registrar e autuar o processo como Cancelamento de Inscrição, levando-os conclusos ao Juiz Eleitoral, que determinará a intimação dos eleitores para contestar no prazo de 5 (cinco) dias;

V- não sendo os eleitores encontrados, o Juiz Eleitoral mandará expedir edital para conhecimento dos interessados (art. 77, inciso II, do Código Eleitoral);

VI- o cartório expedirá e afixará edital, com prazo de 10 (dez) dias, para ciência dos interessados, que terão prazo de 05 (cinco) dias para contestar, iniciando no primeiro dia útil seguinte ao término do prazo do edital;

VII-. decorrido esse prazo, deverá ser certificado que não houve contestação, ou, em hipótese contrária, juntá-la aos autos;

VIII- encaminhar os autos para manifestação do Ministério Público;

IX- retornando os autos com o pronunciamento do Ministério Público, serão conclusos ao Juiz;

X- o Juiz Eleitoral terá prazo de 5 (cinco) dias para proferir sentença (art. 77, inciso IV, do Código Eleitoral);

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XI- intimar o eleitor ou, não sendo encontrado, tornar pública a sentença por 3 (três) dias (prazo para recursos de partido político e/ou eleitor), certificando nos autos a afixação do edital;

XII- registrar a sentença, certificando a providência nos autos;

XIII- decorrido o prazo para recurso, certificar o trânsito em julgado da sentença;

XIV- expedir o FASE de cancelamento, certificando e juntando aos autos o espelho de consulta após o seu processamento no cadastro eleitoral;

XV- proceder à anotação na folha de votação, se o cancelamento não puder ser processado no cadastro eleitoral (período de suspensão do alistamento), o que deverá ser feito após a sua reabertura;

XVI- certificar as providências adotadas e, sendo determinado, proceder ao arquivamento dos autos.

358. Durante o processo e até a exclusão (sentença) o eleitor poderá votar validamente (art. 72, CE).

359. Após o transcurso de 6 (seis) anos, contados do processamento do código FASE próprio, as inscrições canceladas serão excluídas do cadastro.

360. A regularização de inscrição cancelada está regulada em capítulo próprio destas normas de serviço - Regularização de Inscrição.

Capítulo II

CANCELAMENTO - FALECIMENTO

361. Os oficiais de registro civil, sob as penas do art. 293, do Código Eleitoral, deverão encaminhar, até o dia 15 (quinze) de cada mês, ao Juiz Eleitoral da zona em que oficiarem, comunicação dos óbitos de cidadãos alistáveis ocorridos no mês anterior, para cancelamento das respectivas inscrições.

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361.1. Nos municípios que contam com mais de uma zona eleitoral, os oficiais do registro civil comunicarão os óbitos ao ofício-distribuidor.

361.2. A chefia de cartório controlará o recebimento mensal das comunicações. Não havendo comunicação no mês, por parte do ofício de registro civil do município, a chefia de cartório representará ao Juiz Eleitoral que adotará as providências cabíveis e, persistindo a situação, à Corregedoria Regional.

362. No cancelamento por falecimento, tratando-se de caso notório, são dispensadas as formalidades de expedição e afixação de edital para conhecimento dos interessados (art. 79, do Código Eleitoral).

363. A inscrição regular, suspensa e a cancelada admitem a inclusão do comando do FASE 019 - falecimento.

364. Ao receber as comunicações de óbito, dos oficiais de registro civil ou de familiares do eleitor, o cartório eleitoral, após protocolar o expediente, deverá consultar o cadastro para:

a) verificar se o eleitor pertence à sua zona;

b) conferir os dados da certidão de óbito com os encontrados no cadastro, para evitar o cancelamento de homônimos;

c) lançar o FASE 019 - Cancelamento – falecimento para o eleitor, tendo como data de ocorrência a do falecimento e, como complemento, a indicação do documento que comunicou o óbito, seguido do número do protocolo dado pela ZE:

FASE 019 OF01/05-1RC-CTBA/PR

d) certificar, no verso da comunicação, o seu processamento junto ao cadastro e arquivar a comunicação na pasta Comunicações de Óbitos, ordenada pelo número do protocolo.

365. Se o eleitor não pertencer à zona que recebeu a comunicação ou certidão de óbito, o cartório informará o óbito por correio eletrônico (e-mail) (Fax-Circular – CGE nº 25/02):

I- à zona eleitoral da inscrição, se pertencer à circunscrição do Estado do Paraná e

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II- à Corregedoria Regional, se a inscrição pertencer a outra circunscrição (UF).

365.1. Cópia do e-mail, com a confirmação do recebimento pelo destinatário, será juntada à relação encaminhada e às correspondentes comunicações de óbito recebidas, as quais serão arquivadas na pasta Comunicações de Óbitos.

365.2. A informação do óbito por correio eletrônico (e-mail) será específica para cada unidade da federação e obedecerá o seguinte padrão:

JUSTIÇA ELEITORALESTADO DO PARANÁ

JUÍZO DA ___ª ZONA ELEITORAL[MUNICÍPIO]

Ofício nº ____/[ano]- ___ZE/PR [município], [data]

Senhor Chefe de Cartório,

Dando cumprimento ao contido no Provimento nº___/___, da Corregedoria Regional Eleitoral do Paraná, encaminho a Vossa Senhoria relação dos óbitos lavrados no Cartório de Registro Civil desta Comarca, para fins de cancelamento da inscrição.

MÊS/ANO REFERÊNCIA: _______/2005.

1. NOME DO ELEITOR:INSCRIÇÃO: ZE:__ª [MUNICÍPIO/UF]DATA NASCIMENTO:FILIAÇÃO:NATURALIDADE:DATA FALECIMENTO:COMUNICADO PELO ___º OFÍCIO DE REGISTRO CIVIL DE ________/UFLIVRO: FLS.: REGISTRO DE ÓBITO/TERMO Nº:

2. (...)

Atenciosamente,

[NOME DO CHEFE DE CARTÓRIO]Chefe de Cartório da ___ª Zona Eleitoral

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366. O óbito será comunicado à Corregedoria Regional Eleitoral, mediante correio eletrônico (e-mail), caso a pessoa a que se refira figure na Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos (Fax-Circular-CGE nº 25/02).

367. Se a pessoa, cujo óbito foi comunicado, figurar no cadastro eleitoral como inexistente, a comunicação de óbito será arquivada na pasta Comunicações de Óbitos.

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TÍTULO VII

MESÁRIOS

Capítulo I

COMPOSIÇÃO

368. Cada seção eleitoral terá uma mesa receptora de votos, composta dos seguintes membros: presidente, 1º e 2º mesários, 1º e 2º secretários e suplente, todos nomeados pelo Juiz Eleitoral, através de edital, no período de até sessenta dias antes da eleição. A composição poderá ser alterada pelo Tribunal Superior, mediante instruções.

369. Não podem ser nomeados presidentes e mesários:

a)os candidatos e seus parentes, ainda que por afinidade, até o segundo grau, inclusive, e bem assim o cônjuge;

b)os membros de diretórios de partidos, desde que exerçam a função executiva;

c)as autoridades e agentes policiais, bem como os funcionários no desempenho de cargos de confiança do Executivo;

d)os que pertencerem ao serviço eleitoral;

e)os eleitores menores de dezoito anos (art. 63, § 2º, Lei nº 9.504/97) e

f)os que tenham entre si parentesco em qualquer grau e os servidores da mesma repartição pública ou empresa privada para compor a mesma mesa receptora.

370. A escolha dos membros das mesas receptoras de votos será realizada pelo cartório eleitoral, por meio de sistema informatizado,

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desenvolvido pela Secretaria de Informática do Tribunal Regional Eleitoral, com base nos parâmetros fornecidos pelo cartório eleitoral.

370.1. O perfil do mesário deve ser definido em função da disponibilidade de eleitores de um mesmo local de votação, atendendo à média do respectivo eleitorado com base na escolaridade, idade, estado civil, profissão, etc.

370.2. Para a escolha dos membros da mesa deve ser observada a escolaridade mínima do ensino médio.

371. O Juiz Eleitoral só poderá nomear eleitor da sua jurisdição.

372. Os mesários serão nomeados, de preferência, entre os eleitores de um mesmo local de votação.

373. Recomenda-se, sempre que possível, a promoção dos cargos dos mesários a cada eleição e a dispensa desta incumbência após terem servido por três ou mais pleitos.

374. O disposto neste título aplica-se a todos os eleitores convocados para auxiliar os trabalhos no dia das eleições.

375. Os eleitores nomeados para compor as Mesas Receptoras, Juntas Eleitorais e os requisitados para auxiliar nos trabalhos eleitorais serão dispensados do serviço, mediante declaração expedida pelo Juiz Eleitoral, sem prejuízo do salário, vencimento ou qualquer outra vantagem, pelo dobro dos dias de convocação (art. 98, da Lei nº 9.504/97), segundo modelo a seguir:

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JUSTIÇA ELEITORALESTADO DO PARANÁ

JUÍZO DA ___ª ZONA ELEITORAL

Ofício nº ___/2005-__ªZE/PR [Município], __ de _______ de 2005.

Prezado(a) Senhor(a):

Comunico a Vossa Senhoria que

[NOME DO ELEITOR], TE nº ____________

nomeado(a) por este Juízo Eleitoral para exercer a função de [indicar a função], no local de votação [indicar o nome do local], deverá ser dispensado(a) do serviço, sem prejuízo do salário, vencimento ou qualquer outra vantagem, pelo DOBRO dos dias de convocação, sendo dois (2) dias úteis, referentes ao seguinte dia trabalhado: dia 03 de outubro, dia da eleição – 1º turno, de acordo com o disposto na legislação eleitoral vigente.

Por oportuno esclareço que a dispensa é OBRIGATÓRIA e o não atendimento a esta determinação ensejará as medidas judiciais cabíveis, segundo os dispositivos legais citados abaixo:

Lei nº 9.504, de 30/09/97:Art.98. Os eleitores nomeados para compor as Mesas Receptoras

ou Juntas Eleitorais e os requisitados para auxiliar seus trabalhos serão dispensados do serviço, mediante declaração expedida pela Justiça Eleitoral, sem prejuízo do salário, vencimento ou qualquer outra vantagem, pelo dobro dos dias de convocação.

Lei nº 4.737, de 15/07/65 ( Código Eleitoral ):

Art. 347. Recusar alguém cumprimento ou obediência a diligências, ordens ou instruções da Justiça Eleitoral, ou opor embaraços à sua execução. Pena- detenção de três meses a um ano e pagamento de 10 a 20 dias-multa.

Atenciosamente,

[NOME DO JUIZ(ÍZA)]

Juiz(íza) da __ª Zona Eleitoral

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Capítulo II

CONVOCAÇÃO E NOMEAÇÃO

Seção I

CONVOCAÇÃO

376. A convocação dos membros será procedida mediante expedição de correspondência, com aviso de recebimento, para que compareçam ao cartório, com a finalidade de tomarem ciência da nomeação.

376.1. O cartório dividirá os membros a serem convocados em grupos, para evitar o comparecimento de número elevado de pessoas na mesma ocasião, agendando datas de comparecimento.

377. Comparecendo o mesário e alegando impedimento, após decisão do Juiz Eleitoral a respeito, o cartório dará ciência ao interessado, após o que certificará a respeito.

378. Acolhido o impedimento ou não localizado o eleitor, deverá ser providenciada a sua substituição.

379. Regularmente nomeado, o mesário deverá ser instruído acerca dos procedimentos da eleição em reuniões para esse fim, designadas com a necessária antecedência, de acordo com o modelo:

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JUSTIÇA ELEITORALESTADO DO PARANÁ

JUÍZO DA ___ª ZONA ELEITORAL

N O M E A Ç Ã OSr (a):.«Nome»Rua :.«Endereço1»[Município] - PR - CEP:«CEP» - Fone:«fone»

Nos termos do artigo 120, da Lei 4.737, de 15 de julho de 1965, comunico-lhe que V. Sª. está nomeado para exercer a(s) seguinte(s) função(ões) abaixo relacionada(s), e deverá comparecer no local indicado abaixo às 07:00 horas do dia especificado:

1º TURNO DATA: __/__/_____ Cargo:_______________Local:___________________________________ Seção:_____Endereço:_________________________________Bairro: ______________

2º TURNO DATA: __/__/_____ Cargo:_______________Local:___________________________________ Seção:_____Endereço:_________________________________Bairro: ______________

ass. [NOME DO JUIZ]JUIZ DA ___ª ZONA ELEITORAL

LEI Nº 4.737, DE 15/07/1965 (CÓDIGO ELEITORAL)

Art. 124. O membro da mesa receptora que não comparecer no local, em dia e hora determinados para a realização da eleição, (...) incorrerá na multa de 50% (cinqüenta por cento) a 01 (um) salário mínimo vigente na Zona Eleitoral cobrada mediante Selo Federal inutilizado no requerimento em que for solicitado o arbitramento ou através de executivo fiscal.Parágrafo 2º - Se o faltoso for servidor público ou autárquico, a pena será de suspensão de até 15 (quinze) dias.Parágrafo 3º - As penas previstas neste artigo serão aplicadas em dobro se a mesa receptora deixar de funcionar por culpa dos faltosos.Art. 344. Recusar ou abandonar o serviço eleitoral sem justa causa: Pena - detenção até dois meses ou pagamento de 90 a 120 dias - multa.Art. 367. § 2º. A multa pode ser aumentada até dez vezes se o Juiz, ou Tribunal, considerar que, em virtude da situação econômica do infrator, é ineficaz, embora aplicada no máximo.

LEI Nº 9.504/1997

Art. 98. Os eleitores nomeados para compor as Mesas Receptoras ou Juntas Eleitorais e os requisitados para auxiliar seus trabalhos serão dispensados do serviço, mediante declaração expedida pela Justiça Eleitoral, sem prejuízo do salário, vencimento ou qualquer outra vantagem, pelo dobro de dias de convocação.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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CONVOCAÇÃO PARA TREINAMENTO

DIA: __/__/_____ às __:__ horasLocal:___________________________________________ Sala:___Endereço:_________________________________Bairro: ______________

Para recebimento de instruções.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------RECIBO DA CARTA DE NOMEAÇÃO

Sr (a):.«Nome»Rua :.«Endereço1»[Município] - PR - CEP:«CEP» - Local de Votação:_______________________ Seção: ____ª

Declaro-me CIENTE dos termos acima.[município], ____/_____/_____, às __:___ h

Ass.:.........................................................................

Seção II

NOMEAÇÃO

380. O edital de nomeação de membros da Mesa Receptora será publicado na imprensa oficial, onde houver, e, na impossibilidade, afixado em cartório, intimando os mesários para constituírem as mesas na data, hora e local designados.

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JUSTIÇA ELEITORALESTADO DO PARANÁ

JUÍZO DA ___ª ZONA ELEITORAL – [MUNICÍPIO-SEDE]

EDITAL DE NOMEAÇÃO Nº __/2004

O DR(A) __________________, JUIZ(ÍZA) DA ___ª ZONA ELEITORAL DE ___________, ESTADO DO PARANÁ, NA FORMA DA LEI,

FAZ SABER, a todos quanto o presente edital virem ou dele tomarem conhecimento, em conformidade com o disposto nos artigos 120 e 135 da Lei nº 4.737/1965 (Código Eleitoral), que os eleitores a seguir relacionados foram nomeados para a composição das mesas receptoras de votos desta Zona Eleitoral, bem como para auxiliarem nas atividades das eleições municipais de __/__/___ (primeiro turno) e __/__/____(segundo turno, se houver).

IMPEDIMENTOS:1. Não podem ser nomeados para compor a mesa receptora (Código Eleitoral, art. 120, § 1º,

I a IV):I - os candidatos e seus parentes, ainda que por afinidade, até o segundo grau, inclusive, e bem assim o cônjuge;II - os membros de diretórios de partido político, desde que exerçam função executiva;III - as autoridades e agentes policiais, bem como os funcionários no desempenho de cargos de confiança do Executivo;IV - os que pertencerem ao serviço eleitoral;V - os eleitores menores de dezoito anos;VI - os que exercerem cargo comissionado nos municípios, estados ou União.

2. Não podem ser nomeados para compor a mesma Mesa (Lei nº 9.504/97, art. 64):I - servidores de uma mesma repartição pública ou empresa privada;II - os que tenham entre si parentesco em qualquer grau.

3. Os motivos justos que tiverem os nomeados para recusar a nomeação, e que ficarão à livre apreciação do juiz eleitoral, somente poderão ser alegados até cinco dias a contar da nomeação, salvo se sobrevindos depois desse prazo.

PENALIDADES

1. Os nomeados que não declararem a existência de impedimento estarão sujeitos a pena de detenção até 6 (seis) meses ou pagamento de multa (Código Eleitoral, arts. 120, §5º, e 310).

2. O nomeado que não comparecer ao local em dia e hora determinados para a realização da eleição, indicados no documento de nomeação, sem justa causa apresentada ao Juiz Eleitoral até 30 (trinta) dias após, incorrerá em multa, cobrada mediante executivo fiscal (Código Eleitoral, art. 124).Se o faltoso for servidor público ou autárquico, a pena será de suspensão de até quinze dias (Código Eleitoral, art.124, §2º).As penas serão aplicadas em dobro, se a mesa receptora deixar de funcionar por culpa dos faltosos (Código Eleitoral, art.124, §2º).

E para que chegue ao conhecimento de todos, expediu-se o presente edital, que será afixado no local de costume e publicado na forma da Lei. Dado e passado nesta cidade de _________, Estado do Paraná, aos ______dias do mês de _____ de _____. Eu, [nome do chefe do cartório], Chefe Eleitoral, preparei, conferi e

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subscrevi o presente Edital, que vai assinado pelo Meritíssimo Juiz Eleitoral.

[NOME DO JUIZ ELEITORAL]Juiz Eleitoral

* RELAÇÃO DOS NOMES E NÚMEROS DE INSCRIÇÃO ELEITORAL DOS NOMEADOS ANEXA.

381. É facultado aos nomeados o prazo de até 5 (cinco) dias, contados da nomeação, para alegarem motivo justo de recusa à nomeação, salvo se o motivo sobreveio a esse prazo.

382. Publicada a nomeação da mesa receptora, qualquer partido poderá dela reclamar, no prazo de 5 (cinco) dias, devendo a decisão ser proferida em 48 (quarenta e oito) horas (art. 63, Lei nº 9.504/97).

383. Se o vício da constituição da mesa resultar da incompatibilidade prevista no art. 120, § 1º, inciso I, do Código Eleitoral, e o registro do candidato for posterior à nomeação do mesário, o prazo para reclamação será contado da publicação dos nomes dos candidatos registrados.

383.1. Se resultar de qualquer das proibições do art. 120, § 1º, incisos II, III e IV, do Código Eleitoral, art. 63, § 2º, ou art. 64 da Lei nº 9.504/97, ou em virtude de fato superveniente, o prazo será contado do ato da nomeação ou eleição.

384. Da decisão do Juiz Eleitoral caberá recurso para o Tribunal Regional, no prazo de 3 (três) dias.

385. O partido que não houver reclamado contra a composição da mesa não poderá argüir, sob esse fundamento, a nulidade da respectiva seção.

386. Deverá ser comandado o FASE 183 - Convocação para trabalhos eleitorais, logo após a nomeação, para todos os eleitores nomeados para auxiliar nos trabalhos eleitorais, indicando-se o motivo/forma correspondente à função para a qual o eleitor foi nomeado, com a transmissão do lote para processamento logo após a reabertura do cadastro.

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Capítulo III

MESÁRIO FALTOSO

387. O membro da mesa receptora que não comparecer no local, dia e hora determinados para a realização da eleição e não se justificar perante o Juiz Eleitoral, até 30 (trinta) dias contados da data da eleição, incorrerá em multa que terá por base de cálculo o valor de 33,02 UFIRs, arbitrada entre o mínimo de 50% e o máximo de 100% desse valor (art. 124 e §§, do Código Eleitoral).

387.1. A multa poderá ser aumentada até 10 (dez) vezes se o Juiz considerar que, em virtude da situação econômica do infrator, é ineficaz, embora aplicada no máximo (art. 367, § 2º, do Código Eleitoral).

388. Verificado que o nomeado deixou de comparecer aos trabalhos ou abandonou-os no decurso da votação, o cartório eleitoral procederá à instauração de processo, mediante registro no Livro de Registro Geral de Feitos como Mesário Faltoso.

388.1. A chefia do cartório informará ao Juiz Eleitoral a ausência do eleitor nomeado para auxiliar aos trabalhos eleitorais, anexando os documentos de cartório que atestem a nomeação e a ausência (cópia da ata da mesa receptora de votos, etc), e certificará sobre o lançamento do FASE 442 – Ausência aos trabalhos eleitorais, conforme o modelo a seguir:

JUÍZO DA ______ª ZONA ELEITORAL DE [município-sede/PR]

CERTIDÃO

Certifico e dou fé que, nesta data, registrei e autuei o presente expediente no Livro de Registro Geral de Feitos nº ___, às fs. ____, sob nº ___/___.

[município], ___/___/_______

_________________________________Chefe do Cartório da ___ª Zona Eleitoral

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MM. Juiz Eleitoral,Informo a Vossa Excelência que ____________________, inscrito regularmente perante esta

Zona Eleitoral, e devidamente nomeado como [cargo a que foi nomeado] da ___ª seção eleitoral, conforme documentos anexos, não compareceu aos trabalhos eleitorais, nem apresentou justificativa para sua ausência, nos termos do art. 124, do Código Eleitoral.

Informo, ainda, que esse cartório procedeu ao lançamento do FASE 442- Ausência aos trabalhos eleitorais, nesta data, conforme espelho de consulta ao cadastro eleitoral anexo.

À consideração de Vossa Excelência.(Local), (data).

__________________________________Chefe do Cartório da ___ª Zona Eleitoral

CONCLUSÃO.

Aos ___de_________de_____, faço estes autos conclusos ao MM. Juiz Eleitoral, Dr. _______________.

__________________________Chefe do Cartório da ___ª Zona Eleitoral

389. Recebido requerimento de justificativa de ausência aos trabalhos eleitorais, no prazo de 30 (trinta) dias da data do pleito, será ele juntado aos autos e submetido à apreciação do Juiz Eleitoral, com parecer prévio do Ministério Público Eleitoral.

389.1. Acolhida a justificativa, será regularizada a situação do eleitor mediante o comando do FASE 175 - Justificativa de ausência aos trabalhos eleitorais.

389.2. Não acolhida a justificativa, será arbitrada multa, levando-se em conta a condição econômica do eleitor.

390. Decorridos 30 (trinta) dias do pleito sem a apresentação de justificativa de ausência aos trabalhos, será, previamente ouvido o Ministério Público, arbitrada multa pelo Juiz Eleitoral, de acordo com o disposto no art. 124, do Código Eleitoral, e o disciplinado no título Multas/Aplicação da Multa, destas Normas de Serviço, de cuja decisão o cartório intimará o faltoso.

390.1. Recolhida a multa arbitrada, será registrado o FASE 078- Quitação de multa, motivo 1 – Recolhimento, no histórico do eleitor e juntada a cópia do espelho de consulta que comprove a anotação, arquivando-se os autos.

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390.2. Decorridos 30 (trinta) dias do trânsito em julgado da decisão e não recolhida a multa arbitrada, o cartório eleitoral obedecerá o procedimento descrito no título Multas/Multas Eleitorais Não Satisfeitas no Prazo Legal.

390.3. Eventual responsabilidade criminal (art. 344, CE) será apurada em autos apartados.

391. O mesário faltoso que necessitar de certidão de quitação eleitoral poderá recolher a multa devida na zona por ele procurada, desde que consultada a ZE da inscrição sobre o valor da multa arbitrada em processo.

391.1. Recolhido o valor da multa, a ZE procurada pelo eleitor registrará no cadastro eleitoral o FASE 078- Quitação de multa, motivo 1- Recolhimento, bem como encaminhará a comunicação do fato à ZE da inscrição, acompanhada da guia paga, para juntada nos autos de Mesário Faltoso, anotando o fato nos registros de cartório.

392. O mesário faltoso que desejar transferir sua inscrição poderá recolher a multa devida na zona por ele procurada, observados os procedimentos descritos no item anterior.

392.1. Recolhida a multa, será certificado o fato no verso do RAE, não sendo necessário o comando do FASE 078, uma vez que o processamento da transferência desativa os débitos do histórico do eleitor.

392.2. O recolhimento deverá ser comunicado à ZE que comandou o FASE 442, com a finalidade de instruir os autos da cobrança da multa.

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TÍTULO VIII

PARTIDOS POLÍTICOS

393. A zona eleitoral manterá relação atualizada sobre a composição dos diretórios municipais e das comissões provisórias dos órgãos partidários dos municípios por ela abrangidos, de acordo com as informações fornecidas pela Secretaria Judiciária do Tribunal Regional Eleitoral.

Capítulo I

FILIAÇÃO PARTIDÁRIA

Seção I

FILIAÇÃO

394. Somente poderá filiar-se a partido o eleitor que estiver no pleno gozo de seus direitos políticos (art. 16, Lei nº 9.096/95).

395. Considera-se deferida a filiação partidária, para todos os efeitos, com o atendimento das regras estatutárias do partido (art. 17, Lei nº 9.096/95).

396. Para concorrer a cargo eletivo, o eleitor deverá estar filiado ao respectivo partido pelo menos um ano antes da data fixada para as eleições majoritárias ou proporcionais (art. 18, Lei nº 9.096/95).

397. No período de 8 a 14 dos meses de abril e outubro de cada ano, durante o expediente normal dos cartórios, o partido, por seus órgãos de direção municipais, regionais ou nacional, enviará ao Juiz Eleitoral da respectiva zona, para arquivamento e publicação na sede do cartório, a relação de filiados atualizada, em duas vias, contendo os nomes dos seus filiados na respectiva zona eleitoral, da qual constará, também, o número dos títulos eleitorais e das seções em que são inscritos e a data do deferimento das

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respectivas filiações (art. 19, Lei nº 9.096/95 e art. 36 da Resolução-TSE nº 19.406/95, com redação dada pela Resolução-TSE nº 21.577/03).

397.1. As filiações efetuadas perante órgãos partidários de direção nacional ou estadual, quando admitidas pelo estatuto partidário, deverão ser comunicadas aos diretórios municipais correspondentes à zona de inscrição do eleitor, com a finalidade de serem comunicadas ao Juiz Eleitoral nos períodos previstos em lei.

397.2. Se a relação de filiados não for remetida nos prazos mencionados, permanecerá inalterada a filiação de todos os eleitores contidos na relação encaminhada anteriormente (art. 19, § 1º, Lei nº 9.096/95 e Resolução-TSE nº 21.577/03).

398. A anotação das filiações partidárias se dará no Sistema de Filiação Partidária, desenvolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral, com base nas informações fornecidas pelo partido político e por seus próprios filiados (Resolução-TSE nº 21.574/03).

399. As listagens serão elaboradas pelo partido no “Módulo Partido” do Sistema de Filiação Partidária e entregues no cartório eleitoral.

399.1. Recebida a listagem de filiados em meio magnético, o chefe de cartório de imediato imprimirá em duas vias a relação, contida em meio magnético, das inscrições cujas filiações foram informadas, com o código de certificação eletrônica de conteúdo do arquivo. Em uma das vias será dado recibo ao partido e a outra servirá para registro e autuação (art. 36, § 3º, Resolução-TSE nº 19.406/95, com redação dada pela Resolução-TSE nº 21.577/03).

399.2. Recebidas as listagens em papel, o recibo será dado na segunda via encaminhada, ficando o cartório eleitoral incumbido da digitação das informações no Sistema de Filiação Partidária (Resolução-TSE nº 21.577/03).

399.3. A ZE só receberá listas completas. Não serão aceitas listas apenas com as alterações ocorridas desde a última entrega.

399.4. Recebida a relação de filiados em papel ou em meio magnético, o cartório registrará e autuará a relação, quando entregue em papel, ou a via impressa extraída do sistema, quando em entregue em meio magnético, como Filiação Partidária, indicando o partido e a data do recebimento da listagem no campo assunto:

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JUÍZO DA ______ª ZONA ELEITORAL DE [município-sede/PR]

CERTIDÃO

Certifico e dou fé que, nesta data, registrei e autuei a presente relação no Livro de Registro Geral de Feitos nº ___, às fs. ____, sob nº ___/___.

[município], ___/___/_______

_________________________________Chefe do Cartório da ___ª Zona Eleitoral

MM. Juiz Eleitoral,Informo a Vossa Excelência que emiti a relação de filiados do Partido _______,

recebida em meio magnético, em __/__/____, com base em informação fornecida pelo partido, no Sistema de Filiação Partidária.

À consideração de Vossa Excelência.[município], ___/___/_______

__________________________________Chefe do Cartório da ___ª Zona Eleitoral

400. Encerrado o período de entrega das relações pelos partidos, o cartório eleitoral aguardará o processamento das informações recebidas pelo TSE, para análise e identificação de irregularidades, o que ocorrerá nos 7 (sete) dias subseqüentes (art. 4º, Resolução-TSE nº 21.574/03).

401. Ao final do processamento, relatórios com as irregularidades detectadas serão colocados, via sistema, à disposição dos cartórios eleitorais, que os juntarão nos autos correspondentes e comunicarão imediatamente os partidos para saná-las, no prazo de 10 (dez) dias, mediante entrega de nova listagem completa de seus filiados.

401.1. A chefia de cartório expedirá a comunicação e sua cópia, desta constando o recibo pelo partido, sendo juntada nos autos.

401.2. Nos casos de filiação sub judice, a intimação será feita aos partidos e ao filiado e será formal, dela devendo constar que a não regularização, no prazo de 10 (dez) dias, implicará na decretação de nulidade de ambas as filiações (art. 6º, § 1º, da Resolução-TSE nº 21.574/03).

401.3. A duplicidade de filiação será apurada nos autos relativos à filiação mais recente.

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402. As correções apresentadas pelos partidos, mediante a entrega de nova relação, serão recebidas no sistema no prazo de 7 (sete) dias, certificando-se a respeito nos autos. Após esse prazo, a Secretaria de Informática do TSE providenciará o cruzamento das informações visando à identificação de duplicidades de filiação.

403. Após o processamento final das listagens pelo TSE, o cartório emitirá relação do partido e a juntará aos autos, levando-a ao conhecimento do Juiz Eleitoral.

403.1. Não constatada a ocorrência de duplicidades de filiação naquela relação, o Juiz Eleitoral, de imediato, determinará a publicação em edital da última relação processada, pelo prazo de cinco (5) dias, sobre tudo certificando-se nos autos.

403.2. Constatada a ocorrência de duplicidade de filiação naquela relação determinada, o Juiz Eleitoral:

a) declarará a nulidade de ambas;

b) determinará o registro pertinente no sistema;

c) determinará a intimação do eleitor e dos partidos interessados para eventual interposição de recurso (art. 6º, § 2º, Resolução-TSE nº 21.574/03 e art. 36 § 5º, da Resolução-TSE nº 21.577/03) e

d) determinará a publicação em edital da última relação processada, pelo prazo de cinco (5) dias, sobre tudo certificando-se nos autos.

404. Após a publicação da relação e decorrido o prazo sem apresentação de recurso, o Juiz Eleitoral determinará o arquivamento dos autos.

404.1. Havendo recurso, o Juiz determinará a formação de autos suplementares de Filiação Partidária para cada recorrente.

404.1.1. Ao formar os autos suplementares, o chefe do cartório certificará sobre a interposição de recurso nos autos principais e nos autos suplementares, fazendo constar dos últimos:

a) cópia da primeira relação recebida em cartório;

b) cópia da relação que acusou a duplicidade de filiação

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c) cópia da intimação do filiado e dos partidos envolvidos;

d) cópia de eventual manifestação do filiado e partidos envolvidos;

e) cópia da sentença que declarou a nulidade das filiações;

f) cópia da intimação do filiado e partidos, desta constando a data correspondente e

g) original do recurso interposto, deste constando a data do protocolo.

405. Os prejudicados por desídia ou má-fé dos dirigentes partidários poderão requerer, diretamente ao Juiz Eleitoral, que intime o partido para que, em prazo não superior a 10 (dez) dias, sob pena de desobediência, encaminhe relação que contenha o nome do eleitor como filiado (art. 19, Lei nº 9.096/95 e Resolução-TSE nº 21.577/03).

Seção II

DESFILIAÇÃO E CANCELAMENTO DE FILIAÇÃO

406. A desfiliação será processada mediante comunicação escrita do filiado ao órgão de direção municipal, regional ou nacional do partido político, mediante protocolo ou devolução do A.R. (Aviso de Recebimento). Cópia dessa comunicação protocolada no partido será remetida ao Juiz Eleitoral da Zona em que for inscrito (art. 38, Resolução-TSE nº 19.406/95).

406.1. Recebida e protocolada a comunicação, o cartório providenciará o registro da desfiliação na relação correspondente, arquivada no sistema de filiação partidária (art. 21, Lei nº 9.096/95, art. 5º, Resolução-TSE nº 21.574/03). O cartório anotará na comunicação o procedimento realizado e a sua data, juntando-a, após, nos autos de Filiação Partidária referentes ao partido do qual se desfiliou ou em pasta destinada a esse fim - Desfiliações.

406.2. O vínculo será extinto, para todos os efeitos, dois dias após a entrega da comunicação ao partido (art. 38, parágrafo único, Resolução-TSE nº 19.406/95).

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407. O cancelamento imediato de filiação partidária ocorre nos seguintes casos (art. 22, Lei nº 9.096/95):

a) morte;

b) perda dos direitos políticos;

c) expulsão e

d) outras formas previstas no estatuto do partido, com comunicação obrigatória ao eleitor atingido, no prazo de quarenta e oito horas da decisão.

407.1. Ao final do primeiro processamento das listas de filiação e de acordo com as informações consignadas no cadastro eleitoral, o sistema detectará os casos de falecimento e de restrição aos direitos políticos, que deverão ser imediata e formalmente comunicados ao partido político.

408. Quem se filia a novo partido deverá comunicar ao órgão de direção municipal do partido anterior e ao Juiz da sua respectiva zona eleitoral, solicitando o cancelamento da sua filiação até o dia imediato ao da nova filiação, sob pena de configurar-se dupla filiação, sendo ambas consideradas nulas para todos os efeitos (art. 22, parágrafo único, Lei nº 9.096/95).

408.1. Solicitada a desfiliação no prazo do item anterior, o cartório procederá ao registro no sistema, após o que anotará na comunicação o procedimento realizado e a sua data, juntando-a, após, nos autos de Filiação Partidária referentes ao partido do qual se desfiliou ou em pasta destinada a esse fim - Desfiliações.

408.2. Recebida essa comunicação após o dia imediato ao da nova filiação, ao ser lançada a desfiliação no sistema pelo cartório, a filiação anotada para o partido anterior passará a figurar como sub judice, e gerará comunicação da ocorrência relativa à duplicidade de filiações, que será submetida imediatamente à apreciação do Juiz Eleitoral (art. 6º, § 1º, Resolução-TSE nº 21.574/03), com informação da chefia do cartório sobre os documentos constantes de cartório relativos ao fato, nos termos do disposto na seção I – Filiação.

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Seção III

TRANSFERÊNCIA DE ELEITOR FILIADO

409. O filiado que transferir seu domicílio eleitoral deverá fazer comunicação ao órgão de direção municipal do partido, a fim de que seja excluído da sua relação de filiados (art. 40, Resolução-TSE nº 19.406/95).

410. Incumbe ao órgão de direção municipal do partido do antigo domicílio comunicar a transferência do filiado ao órgão partidário do novo município, para inclusão em sua relação (art. 40, Resolução-TSE nº 19.406/95).

410.1. O cartório eleitoral/CAE, ao tomar conhecimento de transferência de eleitor filiado, deve orientá-lo a fazer a comunicação ao órgão partidário municipal da circunscrição de origem, para que adote as providências quanto à exclusão do filiado da sua listagem.

411. A transferência de domicílio eleitoral não invalida a filiação partidária.

Seção IV

CERTIDÃO DE FILIAÇÃO PARTIDÁRIA

412. Para o fim de prova de filiação partidária, inclusive com vista à candidatura a cargo eletivo, será expedida certidão de filiação partidária com fundamento na última relação de eleitores do partido, arquivada no Sistema de Filiação Partidária.

412.1. O cartório eleitoral manterá controle e estatística sobre a emissão de certidão de filiação partidária, que poderá ser por meio do arquivamento do requerimento de certidão ou de cópia da certidão fornecida, nos quais deverão ser anotados, após a entrega da certidão, o nome do recebedor, do documento que o identifica, sua assinatura e a data de recebimento.

412.2. Os requerimentos de certidão serão dispensados do registro no livro de Protocolo.

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413. A pedido de autoridade, representante de partido político ou de qualquer interessado, o cartório eleitoral poderá fornecer informações relativamente à filiação partidária, desde que não sejam informados dados personalizados, como filiação, data de nascimento, profissão, estado civil, escolaridade, telefone e endereço, conforme disposto nestas normas de serviço e no art. 29, §§ 1º e 2º, da Resolução-TSE nº 21.538/03.

414. Sempre que o cartório eleitoral fornecer certidão de filiação partidária, mesmo que pelo Sistema de Filiação Partidária, deverá consultar o cadastro de eleitores e a Base de Perda e Suspensão dos Direitos Políticos, a fim de verificar eventual cancelamento de inscrição ou registro de restrição aos direitos políticos.

415. Durante o período compreendido entre o início do prazo para encaminhamento das relações pelos partidos e a análise e identificação de irregularidades pelo Tribunal Superior Eleitoral, não será possível a emissão, pelo sistema, de certidões de filiação, cabendo ao cartório providenciá-las com base nas informações de que dispuser (consulta ao cadastro eleitoral e Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos, consulta à última relação entregue pelo partido, consulta à pasta de Desfiliações), conforme modelo a seguir.

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MODELO FP01

JUSTIÇA ELEITORALESTADO DO PARANÁ

CERTIDÃOA Justiça Eleitoral, no Estado do Paraná, CERTIFICA, de acordo com os assentamentos contidos na relação de filiados encaminhada em __/__/____, que o eleitor abaixo qualificado, ESTÁ FILIADO ao Partido ___________, desde __/__/____ :

Eleitor: (NOME DO ELEITOR)Filiação: (NOME DA MÃE) e (NOME DO PAI) Data de nascimento: __/__/__Inscrição nº 000000000000 Seção: __ª Zona: ___ª Domiciliado no [município/UF] desde __/__/__. [omitir dados pessoais, como filiação e data de nascimento, se não for requerida pelo próprio eleitor ou pessoa por ele autorizada]

Município, dd de mes de ano.

__________________________________________NOME

CHEFE DO CARTÓRIO DA __ª ZONA ELEITORAL

ASPECTOS JURÍDICOS: . Certidão expedida GRATUITAMENTE, não prevalecendo sobre documentos emitidos posteriormente.

. Relação de filiados encaminhada pelo partido, em fase de processamento (análise e identificação de irregularidades) pelo Tribunal Superior Eleitoral (art. 4º, § 3º, Res.TSE nº 21.574/03).

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Capítulo II

PRESTAÇÃO DE CONTAS

Seção I

DISPOSIÇÕES GERAIS

416. A prestação de contas dos partidos políticos e a tomada de contas especial está disciplinada na Lei nº 9.096/95, nas Resoluções-TSE nº 19.406/95 e 21.841/04, e instruções expedidas especialmente para os pleitos eleitorais, sem prejuízo de serem emitidas outras orientações que recomendem procedimentos específicos.

417. Constituem obrigações dos partidos políticos, pelos seus órgãos municipais:

I- manter escrituração contábil, sob responsabilidade de profissional habilitado em contabilidade, de forma a permitir a aferição da origem de suas receitas e da destinação de suas despesas, bem como a aferição de sua situação patrimonial;

II- prestar contas à Justiça Eleitoral anualmente, até o dia 30 de abril, relativas ao balanço contábil do exercício findo e, em anos eleitorais:

a) remeter à Justiça Eleitoral, nos anos em que ocorrerem eleições municipais, balancetes de verificação referentes ao período de junho a dezembro, de acordo com o Plano de Contas da agremiação partidária, até o 15º dia a contar do encerramento do mês a que se refere, e

b) prestar contas relativas à campanha eleitoral das eleições municipais majoritárias e proporcionais, até o 30º dia posterior ao pleito.

418. O Juiz Eleitoral exercerá a fiscalização sobre a escrituração contábil e a prestação de contas dos partidos políticos, realizadas por seus órgãos municipais, e sobre as despesas de campanha eleitoral, devendo atestar se

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elas refletem a real movimentação financeira e patrimonial dos partidos políticos, os dispêndios e recursos aplicados nas campanhas eleitorais, exigindo a observação das seguintes normas:

I- obrigatoriedade de constituição de comitês e designação de dirigentes partidários específicos para movimentar recursos financeiros nas campanhas eleitorais;

II- caracterização da responsabilidade dos dirigentes do partido e comitês, inclusive do tesoureiro, que responderão civil e criminalmente por quaisquer irregularidades;

III-escrituração contábil, com documentação que comprove a entrada e saída de dinheiro ou de bens recebidos e aplicados;

IV- obrigatoriedade de ser conservada pelo partido a documentação comprobatória de suas prestações de contas, por prazo não inferior a cinco (5) anos;

V- obrigatoriedade de prestação de contas, pelo partido político, seus comitês e candidatos, no encerramento da campanha eleitoral, com o recolhimento imediato à tesouraria do partido de saldos financeiros eventualmente apurados.

418.1. O não-recebimento de recursos financeiros em espécie por si só não justifica a apresentação de prestação de contas sem movimento, devendo o partido registrar todos os bens e serviços estimáveis em dinheiro recebidos em doação, utilizados em sua manutenção e funcionamento.

419. A Coordenadoria de Controle Interno constitui a unidade do TRE, responsável pelas contas eleitorais e partidárias, à qual compete prover suporte técnico às zonas eleitorais, por ocasião do exame e auditoria das contas, mediante orientação e treinamento dos servidores do cartório e dos técnicos designados pelo Juiz Eleitoral.

420. Será utilizado sistema informatizado, desenvolvido pela Justiça Eleitoral, para a apresentação das prestações de contas, sob orientação da unidade técnica do TRE.

421. Os processos relativos às prestações de contas são públicos e ficam à disposição para consulta pelos interessados.

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421.1. Mediante requerimento, qualquer pessoa poderá obter cópia das peças do processo de prestação de contas, assumindo, porém, a responsabilidade sobre o custo e quanto à utilização que derem aos documentos recebidos.

Seção II

PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL

422. Nos municípios que contam com mais de uma zona eleitoral, o partido enviará a prestação de suas contas ao juízo eleitoral mais antigo do município (art. 4º, Resolução-TRE nº 448/03 e art. 18, Lei nº 9.504/97).

423. Recebida a prestação de contas anual, o cartório a autuará e registrará no livro de Registro Geral de Feitos como Prestação de Contas Anual e, antes de levar os autos conclusos ao Juiz Eleitoral:

I- informará ao Juiz Eleitoral os nomes do presidente e tesoureiro do partido, ou dos membros que desempenhem essas funções, com indicação do CPF, endereço residencial, cargo e período de efetiva gestão do exercício a que se referem as contas em exame e

II- providenciará a publicação do Balanço Patrimonial na imprensa oficial ou, onde não exista, mediante afixação em edital no próprio cartório, no prazo máximo de 5 (cinco) dias da data de sua apresentação, certificando sobre a publicação e sua data nos autos.

424. No prazo de 15 (quinze) dias após a publicação do balanço patrimonial, qualquer partido poderá examinar as prestações de contas dos demais partidos, após o qual terão o prazo de 5 (cinco) dias para impugná-las, podendo, ainda, relatar fatos, indicar provas e pedir abertura de investigação para apurar violação das normas legais e estatutárias, em matéria financeira, a que estejam sujeitos os partidos e seus filiados.

424.1. Eventual impugnação será juntada aos autos de prestação de contas, que serão levados à conclusão do Juiz Eleitoral, para o fim de propiciar manifestação, no prazo de 5 (cinco) dias, do partido cujas contas

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foram impugnadas, e vista ao Ministério Público Eleitoral, o que se fará após o exame técnico das contas.

425. O exame das contas, por servidor do cartório ou técnico designado, deve verificar a regularidade e a correta apresentação das peças e dos documentos exigidos, valendo-se dos procedimentos de auditoria e exame técnico, aprovados pelo TSE.

425.1. Não podem ser designados como técnicos para efetuar o exame das prestações de contas:

I- os candidatos e seus parentes, ainda que por afinidade, até o segundo grau, inclusive o cônjuge;

II- os membros de diretórios de partidos, desde que exerçam função executiva;

III-as autoridades e agentes policiais, bem como funcionários no desempenho de cargos de confiança do Executivo.

426. O Juiz Eleitoral poderá determinar diligências necessárias à complementação de informação ou ao saneamento de irregularidades encontradas nas contas do órgão partidário e fixar o prazo máximo de 20 (vinte) dias, prorrogável por igual período, em caso de pedido devidamente fundamentado.

427. Na fiscalização da escrituração contábil da prestação de contas e das despesas de campanha eleitoral, o Juiz Eleitoral poderá determinar auditoria extraordinária, de natureza contábil, financeira e patrimonial, com o objetivo de subsidiar as análises das prestações de contas anuais ou de apurar irregularidades decorrentes de denúncia.

427.1. À vista de denúncia fundamentada de filiado ou de delegado de partido político e do Ministério Público, o Juiz Eleitoral deverá determinar a realização de auditoria extraordinária para apurar qualquer ato que viole as prescrições legais ou estatutárias a que os partidos ou seus filiados estejam sujeitos, em matéria financeira e patrimonial, podendo, inclusive, determinar a quebra do sigilo bancário das contas dos partidos para esclarecimento dos fatos vinculados à denúncia.

427.2. O resultado das auditorias realizadas será juntado aos autos de prestação de contas anual do partido político, para fins de julgamento.

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428. Emitido, pelo servidor do cartório ou técnico designado, parecer conclusivo pela aprovação das contas, o Juiz Eleitoral abrirá vista dos autos ao Ministério Público, após o que proferirá julgamento.

428.1. Se o parecer técnico concluir pela rejeição ou aprovação das contas com ressalvas, o Juiz Eleitoral abrirá vista dos autos ao partido, para manifestação no prazo de 72 horas e, em seguida, ao Ministério Público, após o que apreciará e julgará as contas.

428.2. Sempre que houver a emissão de novo parecer técnico que conclua pela existência de irregularidades, sobre as quais não se tenha dado oportunidade de manifestação, deverá ser concedido ao partido o prazo de 72 horas para tanto.

429. O Juiz Eleitoral decidirá sobre a regularidade das contas, julgando-as aprovadas quando regulares, aprovadas com ressalvas ou desaprovadas, devendo o cartório proceder à intimação do órgão partidário, por seu representante legal, para propiciar a interposição de recurso no prazo de 3 (três) dias.

430. Ultrapassada a data fixada para prestação de contas anual (30 de abril), a chefia de cartório procederá ao levantamento dos órgãos partidários municipais que deixaram de prestá-las em tempo hábil, fazendo informação ao Juiz Eleitoral, em autos registrados e autuados como Prestação de Contas Anual, descrevendo na autuação (assunto) a inadimplência na entrega da prestação de contas pelos partidos relacionados.

430.1. Julgadas as contas como não prestadas, o Juiz Eleitoral determinará (art. 18, Resolução-TSE nº 21.841/04):

a) ao diretório nacional e regional a suspensão do repasse das cotas do Fundo Partidário a que teria direito o partido, enquanto perdurar a inadimplência;

b) o recolhimento de eventuais recursos recebidos como cotas do Fundo Partidário (art. 34, Resolução-TSE nº 21.841/04);

c) comunicação da decisão e a sua data ao Presidente do TSE e ao Presidente do TRE, para a fiscalização do cumprimento da decisão.

431. Caso não observe as prescrições legais ou estatutárias, o partido ficará sujeito às seguintes sanções:

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I- Suspensão do recebimento de novas cotas do Fundo Partidário:

a) se utilizar recursos de origem não mencionada ou esclarecida, enquanto não for aceito o esclarecimento pelo Juiz Eleitoral, ou

b) se deixar de prestar contas, pelo tempo que o partido permanecer omisso.

II- Suspensão das cotas do Fundo Partidário por um ano:

a) se receber recursos de fontes vedadas, sujeitando-se, nesse caso, ao recolhimento ao Fundo Partidário dos recursos recebidos indevidamente, ou

b) se desaprovadas as contas, a partir da data de publicação da decisão.

431.1. Para que seja efetivada a suspensão das cotas do Fundo Partidário, o Juiz Eleitoral determinará a comunicação da sua decisão aos órgãos de direção estadual e nacional do partido, para que não realizem a distribuição da cota do Fundo Partidário ao respectivo diretório municipal, bem como ao Presidente do TRE e do TSE, para que fiscalizem quanto ao cumprimento da penalidade aplicada.

431.2. O recolhimento ao Fundo Partidário dos recursos recebidos indevidamente será realizado por meio da Guia de Recolhimento da União – GRU, e a comprovação do recolhimento será juntada aos autos.

431.3. A sanção de suspensão do repasse das cotas do Fundo Partidário será aplicada exclusivamente à esfera partidária responsável pela irregularidade.

432. Além das penalidades citadas no item acima, se as contas forem consideradas não prestadas ou constatada irregularidade na aplicação dos recursos do Fundo Partidário, o Juiz Eleitoral determinará ao partido que recolha integralmente ao erário os valores referentes ao Fundo Partidário dos quais não tenha prestado contas ou do montante cuja aplicação tenha sido julgada irregular, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar do trânsito em julgado da decisão que julgou as contas desaprovadas ou não prestadas.

432.1. Não havendo o recolhimento integral dos valores pelo partido, serão responsabilizados os dirigentes partidários gestores das contas em exame, os quais serão notificados para, em igual prazo, proceder ao recolhimento.

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433. Após o julgamento definitivo das contas, o Juiz Eleitoral informará ao órgão do Ministério Público com atuação na Justiça Comum, responsável pela fiscalização das fundações e dos institutos os valores declarados e comprovados nas prestações de contas como destinados à criação e manutenção dos institutos ou fundações de pesquisa, doutrinação e educação política, conforme disposto no art. 44, IV, da Lei nº 9.096/95 (art. 30, Resolução-TSE nº 21.841/04).

Seção III

TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

434. A tomada de contas especial será instaurada pelo Juiz Eleitoral contra os responsáveis pelas contas do partido quando consideradas não prestadas as contas ou ficar comprovada, no processo de prestação de contas, a aplicação irregular dos recursos do Fundo Partidário, com o fim de apurar os fatos, identificar os responsáveis e quantificar o dano, dando ciência à direção partidária municipal.

434.1. Determinada pelo Juiz a instauração da tomada de contas especial, o cartório eleitoral providenciará seu registro e a autuação.

434.2. O recolhimento integral ao erário dos valores referentes ao Fundo Partidário dos quais não tenham sido prestadas as contas ou do montante cuja aplicação tenha sido julgada irregular susta o prosseguimento de tomada de contas especial.

434.3. Os trâmites relativos à tomada de contas especial devem observar o disposto nos arts. 35 e seguintes da Resolução-TSE nº 21.841/04 e as normas estabelecidas em instrução normativa própria, editadas pelo Tribunal de Contas da União.

434.4. Encerrada a tomada de contas especial, o Juiz Eleitoral enviará os autos ao Tribunal de Contas da União, para fins de julgamento, por intermédio da Secretaria do Tribunal Regional Eleitoral.

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Seção IV

BALANCETES MENSAIS

435. Os balancetes mensais, encaminhados ao Juiz Eleitoral em anos eleitorais, serão publicados pelo prazo de 15 (quinze) dias, após o qual qualquer partido poderá impugná-los no prazo de 5 (cinco) dias.

435.1. A publicação e sua data serão certificadas no verso do balancete, o qual será arquivado em pasta destinada a esse fim, até que seja apresentada a prestação das contas anuais do partido.

435.2. Os balancetes serão oportunamente juntados ao processo de prestação de contas anual, para servir de base ao cotejo de informações por ocasião do exame técnico e julgamento das prestações de contas anuais dos partidos.

Seção V

PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CAMPANHA

436. Os comitês financeiros dos partidos políticos e os candidatos prestarão contas da campanha eleitoral até o 30º dia posterior a eleição, ao término do 1º ou 2º turnos, nos termos do disposto na Lei nº 9.504/97 e instruções específicas expedidas pelo TSE.

437. A omissão na prestação de contas de campanha pelo candidato impedirá a obtenção de certidão de quitação eleitoral durante o período do mandato para o qual concorreu.

437.1. Será anotada a omissão na prestação de contas de campanha no histórico eleitoral do candidato, mediante comando automático do FASE 230 - Omissão na prestação de contas, com base nas informações do SPCE – Sistema de Prestação de Contas Eleitorais, ou, excepcionalmente, por comando da ZE, para inscrições em qualquer situação.

437.2. Ao ser lançado o FASE 230 pela ZE, em situação excepcional, deverá ela preencher o campo motivo/forma com a indicação da duração do

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mandato para o qual concorreu o candidato (1- mandato de 4 anos ou 2 – mandato de oito anos).

437.3. A apresentação da prestação de contas regulariza a situação, devendo o cartório eleitoral, de qualquer das zonas do município da inscrição eleitoral, registrar o FASE 272 – Regularização de prestação de contas para o eleitor.

437.4. Se ao final do mandato para o qual concorreu o candidato este não houver regularizado a omissão, o FASE 230 será desativado automaticamente pelo sistema.

CAPÍTULO III

FISCALIZAÇÃO DO ALISTAMENTO ELEITORAL

438. Os partidos políticos, por seus delegados, poderão:

a)acompanhar os pedidos de alistamento, transferência, revisão, segunda via e quaisquer outros, até mesmo emissão e entrega de títulos eleitorais;

b)requerer a exclusão de qualquer eleitor inscrito ilegalmente e assumir a defesa de eleitor cuja exclusão esteja sendo promovida;

c)examinar, na presença de servidores designados e desde que não causem perturbação aos serviços, os documentos relativos aos pedidos de alistamento, transferência, revisão, segunda via e revisão do eleitorado, deles podendo requerer, de forma fundamentada, cópia, sem ônus para a Justiça Eleitoral.

438.1. Qualquer irregularidade determinante de cancelamento de inscrição deverá ser comunicada por escrito ao Juiz Eleitoral, que observará o procedimento estabelecido nos arts. 77 a 80 do Código Eleitoral.

439. Para os fins do artigo anterior, os partidos políticos poderão manter

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até dois delegados junto ao Tribunal Regional e até três delegados em cada zona eleitoral, que se revezarão, não sendo permitida a atuação simultânea de mais de um delegado do mesmo partido.

439.1. Na zona eleitoral, os delegados serão credenciados pelo Juiz Eleitoral.

439.2. Os delegados credenciados junto ao Tribunal poderão representar o partido perante qualquer juízo eleitoral, na circunscrição.

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TÍTULO IX

PROCESSOS

Capítulo I

FEITOS EM GERAL

440. Todos os atos e termos devem ser certificados nos autos.

440.1. É vedado lançar termos no verso de petições, documentos, guias etc., devendo ser usada, quando necessária, outra folha, com inutilização dos espaços em branco.

441. Sob pena de responsabilidade do chefe de cartório, nenhum processo deverá permanecer paralisado em cartório, além dos prazos legais ou fixados; tampouco deverão ficar sem andamento por mais de 30 (trinta) dias, no aguardo de diligências (informações, respostas a ofícios ou requisições, providências das partes etc.). Expirado o prazo, deverá ser certificado a respeito e feita a conclusão ao Juiz, para as providências cabíveis.

441.1. O chefe de cartório deverá revisar periodicamente os autos dos processos, verificando se alguma diligência se encontra pendente de cumprimento, fazendo-os conclusos se o impulso depender de despacho do Juiz Eleitoral.

441.2. Se o injustificado atraso processual ocorrer por negligência do chefe de cartório, deverá ser instaurado procedimento administrativo correspondente.

442. Os prazos serão agendados e verificados diariamente, anotando-se a data designada para audiência, interrogatório ou tomada de declarações, e exibindo-se os autos ao Juiz pelo menos três (3) dias antes da data marcada, verificada previamente a regularidade das intimações pertinentes.

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443. Deverão ser sempre assinados pelo Juiz Eleitoral:

a) mandados de citação e intimação;

b) carta precatória ou equivalente;

c) mandados de prisão e alvarás de soltura;

d) guias de recolhimento em estabelecimento prisional;

e) ofícios dirigidos a magistrados e demais autoridades constituídas.

444. O cartório eleitoral manterá fichário, manual ou eletrônico, organizado pelo número do processo ou nome das partes, para controle da tramitação dos feitos em geral, em cujas fichas deverão constar o número do protocolo, o número dos autos e o livro no qual está registrado, o nome das partes e anotações quanto à tramitação, interposição de recursos, até final arquivamento.

Seção I

AUTUAÇÃO

445. Todo feito autuado será registrado em livro próprio, observando-se a numeração cronológica anual e anotando-se o número e ano do processo, a data do registro e autuação, lavrando-se termo, nos autos, segundo o modelo:

CERTIDÃO DE REGISTRO E AUTUAÇÃO

Certifico e dou fé que, nesta data, registrei os presentes autos sob nº....., no Livro de....................., à fl........, fazendo as anotações pertinentes.

Em ____ de _________________ de _____.

___________________________________Chefe de Cartório da __ª Zona Eleitoral

446. A capa de autuação seguirá obrigatoriamente o modelo a seguir, observando-se que o nome das partes devem corresponder ao da ação

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ajuizada, a exemplo de representante/representado, impetrante/impetrado, reclamante/reclamado, autor/réu, etc:

JUSTIÇA ELEITORALESTADO DO PARANÁ

JUÍZO DA ____ª ZONA ELEITORAL – [município]

[NOME DA AÇÃO] Nº ____/200_Requerente (s): ________________________________Advogado (s) : ________________________________Requerido (s) : ________________________________Advogado (s) : ________________________________

Assunto: [breve resumo do pedido, com a fundamentação legal]

AUTUAÇÃO

Aos ___________ dias do mês de ____________ do ano de dois mil e _________, no cartório desta ___ª Zona Eleitoral, AUTUO as peças que seguem do que, para constar, lavro este termo, que subscrevo e assino.

_________________________________Chefe de Cartório da ____ ª Zona Eleitoral

Protocolo nº _______/200_

447. Para melhor identificação das situações processuais, o chefe de cartório manterá a guarda dos autos separados por situações ou espécies de processos que os identifiquem, tais como os que possuem “réu preso” e os que estão suspensos, nos termos do artigo 366 do Código de Processo Penal ou nos termos do art. 89 da Lei nº 9.099/95.

447.1. No processo que corre em sigilo (segredo de justiça) haverá a necessária e destacada identificação desta situação na capa dos autos.

Seção II

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FORMAÇÃO DOS AUTOS

448. As folhas dos autos serão numeradas e rubricadas e não excederão duzentas (200) folhas em cada volume, excetuados os casos especiais, decididos pelo Juiz Eleitoral.

448.1. Em nenhuma hipótese será seccionada peça processual com seus documentos anexos, mesmo a pretexto de ter o volume atingido 200 (duzentas) folhas, podendo, neste caso, ser encerrado com mais ou menos folhas.

448.2. Poderá, entretanto, formar-se um só volume para encerrar uma única peça processual que contenha mais de duzentas (200) folhas.

449. O encerramento e a abertura de novos volumes serão efetuados mediante a lavratura das respectivas certidões, em folhas regularmente numeradas, prosseguindo a numeração no volume subseqüente.

CERTIDÃO DE ENCERRAMENTO DE AUTOS

Certifico e dou fé que, nesta data, tendo estes autos alcançado ____ folhas, dou por encerrado este volume, procedendo à abertura do ___º Volume.Em ____ de _________________ de _____.

___________________________________Chefe de Cartório da __ª Zona Eleitoral

CERTIDÃO DE ABERTURA DE AUTOS

Certifico e dou fé que, nesta data, procedi à abertura do __º Volume destes autos.Em ____ de _________________ de _____.

___________________________________Chefe de Cartório da __ª Zona Eleitoral

450. Não será permitido o lançamento nos autos de cotas marginais ou interlineares, ou o uso de sublinhar palavras ou expressões, à tinta ou a lápis, devendo o chefe de cartório, ao constatar irregularidade tal, comunicá-la prontamente ao Juiz Eleitoral.

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Seção III

CONCLUSÃO E VISTA

451. O termo de Conclusão serve ao encaminhamento dos autos ao Juiz Eleitoral.

CONCLUSÃO

Em ____ de _________________ de _____, faço estes autos conclusos ao Dr. _______, Juiz da __ª Zona Eleitoral.

________________________________Chefe do Cartório da __ª Zona Eleitoral

452. O termo de Vista presta-se à retirada dos autos pelo órgão do Ministério Público, advogado e demais interessados, mediante despacho do Juiz Eleitoral que a autorize.

VISTA

Em ____ de _________________ de _____, abro vista destes autos a(o) _______________________________________________

___________________________________Chefe de Cartório da __ª Zona Eleitoral

453. O chefe de cartório entregará os autos no dia em que assinar o termo de conclusão ou de vista, não sendo permitida, sob qualquer pretexto, a permanência de autos em cartório com tais termos.

453.1. Os termos serão datados e preenchidos com os nomes por extenso daqueles a quem se destinam.

453.2. A entrega dos autos deverá ser feita mediante carga em livro próprio.

Seção IV

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CARGAS

454. Nenhum processo, documento ou mandado será entregue a promotor de justiça, advogado ou oficial de justiça sem prévia assinatura no Livro de Carga de Autos e Mandados.

454.1. O cartório, ao receber os autos, documentos ou mandados dará baixa imediata no Livro de Carga, na presença do interessado.

454.2. Será feita carga, igualmente, dos autos conclusos ao Juiz.

455. O chefe de cartório deverá exercer rigorosa vigilância sobre os processos, sobretudo quando de seu exame em cartório, por qualquer pessoa.

456. Será dada vista dos autos em cartório quando houver duas ou mais partes com procuradores diversos e prazo comum.

457. Os processos que correrem em sigilo (segredo de justiça) terão o seu exame restrito às partes e a seus procuradores, em cartório ou fora deste. Neste último caso, a carga será dada mediante despacho do Juiz que autorize, a não ser que aberta oportunidade para a parte falar.

458. Na fluência de prazo, os autos não poderão sair de cartório, salvo nas hipóteses expressamente previstas na legislação vigente. Na falta de previsão, a saída estará sempre condicionada à prévia autorização judicial.

459. A retirada de autos de cartório é reservada unicamente a advogados, constituídos procuradores de alguma das partes, ou estagiários regularmente inscritos na OAB e devidamente autorizados.

459.1. No Livro de Carga de Autos e Documentos será sempre anotado o número da carteira profissional e respectiva seção, expedida pela OAB, facultado ao servidor, na dúvida, solicitar sua exibição.

459.2. Em se tratando de advogado não constituído, a entrega de autos estará sempre condicionada à prévia autorização judicial.

460. O chefe de cartório relacionará os autos que estiverem em poder das partes além dos prazos legais ou fixados e encaminhará a relação, sob forma de representação, ao Juiz Eleitoral, para as providências necessárias.

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460.1. A retirada de processos findos, por advogado, mesmo sem procuração, dar-se-á com prazo não superior a dez (10) dias (Lei nº 8906/94, art. 7º, XVI).

461. Será sempre registrada a data do recebimento dos autos, documentos ou mandados em cartório, quando devolvidos pelo Juiz Eleitoral, pelo representante do Ministério Público, advogado, oficial de justiça, ou interessado devidamente autorizado, seguindo o seguinte modelo:

RECEBIMENTO

Em ____ de _________________ de _____, recebi estes autos com ___ folhas em Cartório.

___________________________________Chefe de Cartório da __ª Zona Eleitoral

Seção V

JUNTADA DE DOCUMENTOS

462. Todo documento ou petição a ser juntada aos autos deverá ser precedida do respectivo termo de juntada, no qual será especificado o número do protocolo de entrada da petição em cartório e discriminados eventuais objetos que o acompanham.

JUNTADA

Em ____ de _________________ de _____, junto a estes autos a petição de ______________(Protocolo nº____/______), acompanhada de fita VHS.

___________________________________Chefe de Cartório da ___ª Zona Eleitoral

462.1. Havendo objeto ou material acompanhando a petição ou documento, nesses deverá ser aposta etiqueta que identifique o número do protocolo da petição e os autos a que se referem.

Seção VI

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USO DO FAX

463. É autorizado o uso do fax (fac-símile) para o encaminhamento de petições e documentos (Lei nº 9.800, de 26.05.1999).

463.1. Os riscos de não obtenção de linha ou defeitos de transmissão ou recepção correrão à conta do remetente e não escusarão o cumprimento dos prazos legais.

463.2. O original da transmissão deverá ser apresentado no prazo de cinco (5) dias, sob pena de ser desconsiderada a prática do ato.

463.3. As decisões decorrentes de petições transmitidas por fax somente serão cumpridas após o recebimento do respectivo original, salvo quando a espera puder acarretar dano à parte ou tornar ineficaz a providência requerida, caso em que o Juiz Eleitoral determinará o imediato cumprimento. Cessará a eficácia da decisão se o original da petição não for apresentado no prazo do item anterior (Regimento Interno do TSE, art. 125).

463.4. Recebido o fax, este será juntado aos autos e, apresentado o original, proceder-se-á sua substituição, evitando-se a renumeração de folhas, certificando-se o ocorrido. Não sendo apresentado o original, se a petição ou documento for relevante, fotocopiar-se-á o fax, para preservar a integridade do documento, efetuando-se a substituição nos autos, sem renumeração das folhas.

Seção VII

DESENTRANHAMENTO DE DOCUMENTOS

464. O desentranhamento de documento dos autos deverá ser efetuado mediante determinação do Juiz Eleitoral, expedindo-se termo ou certidão, conforme modelo a seguir, no qual se faça referência ao número da folha da decisão judicial que o determinou.

464.1. Deverá ser colocada uma folha em branco no lugar das peças ou documentos desentranhados, na qual se lançará referência ao fato (número da folha da decisão e da certidão de desentranhamento) e ao número

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daquelas desentranhadas. Quando ocorrer desentranhamento, não serão renumeradas as folhas dos autos.

CERTIDÃO DE DESENTRANHAMENTO

Em ____ de _________________ de _____, em cumprimento ao r. despacho de fs._______, procedi ao desentranhamento dos documentos de fs. , os quais foram entregues a _______________, conforme recibo aposto abaixo.

___________________________________Chefe de Cartório da __ª Zona Eleitoral

Seção VIII

CITAÇÃO E INTIMAÇÃO

465. A citação da parte para integrar a relação processual será pessoal ao requerido, mediante mandado de citação, conforme modelo a seguir:

JUSTIÇA ELEITORAL ESTADO DO PARANÁ

JUÍZO DA ____ª ZONA ELEITORAL – [município]

MANDADO DE CITAÇÃO

O Juiz da ____ Zona Eleitoral, Dr. __________________, nos autos de _______________nº ___, no qual é Requerente ______________________ e Requerido ______________________________________

MANDA ao Oficial de Justiça desta Zona Eleitoral, a esse fim designado, que, em cumprimento ao presente mandado, proceda à CITAÇÃO de __________________________________________(qualificação), na Rua _____________________[constar o endereço residencial e comercial do requerido], ou onde possa ser encontrado, neste município, entregando-lhe os termos da petição de fs. ____ e despacho de fs. _______ (cópias anexas), para que ofereça, querendo, defesa no prazo de ___ (______) dias.

CUMPRA-SE.

Dado e passado nesta cidade de ________, aos _____ dias do mês de __________ de 2.005. Eu, .............................................................. [nome do chefe de cartório], Chefe do Cartório da ____ª Zona Eleitoral de _____________, mandei digitar e subscrevi o presente.

___________________________ Juiz da ___ª Zona Eleitoral

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465.1. Não estão excluídas as demais formas legais de citação, que poderão ser utilizadas segundo as peculiaridades do caso concreto, sob orientação do Juiz Eleitoral.

466. As intimações prestam-se a dar conhecimento às partes ou interessados dos atos do processo, como despachos, decisões e sentenças, e devem consumar-se de maneira objetiva através de:

a) publicação: na imprensa oficial, onde houver, quando as partes estiverem representadas por advogado, ou por edital, conforme previsto em seção própria deste capítulo;

b) mandado: mediante oficial de justiça; ou

c) correio: sempre com Aviso de Recebimento (AR).

466.1. Não estão excluídas as demais formas legais de intimação, que poderão ser utilizadas segundo as peculiaridades do caso concreto, sob orientação do Juiz Eleitoral.

466.2. Da intimação é indispensável constar o número do processo, o nome das partes, de seus advogados, o teor do despacho e outros elementos necessários à sua identificação, sob pena de nulidade.

466.3. O chefe de cartório deverá acompanhar com regularidade a devolução dos avisos de recebimento das cartas postadas pelo correio, providenciando para que sejam juntados aos autos, imediatamente após devolvidos, dando início à contagem do prazo.

466.4. Serão certificados nos autos a data e horário da intimação, o nome da pessoa intimada e a forma pela qual se deu.

466.5. Havendo litisconsortes com procuradores diferentes, serão intimados os procuradores de cada uma das partes.

467. A intimação do promotor eleitoral será pessoal mediante carga dos autos.

468. Caberá ao chefe de cartório velar pelo adequado cumprimento das normas atinentes às publicações ou às intimações, conferindo diariamente as

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minutas para remessa à imprensa e as cartas a serem enviadas, sem prejuízo da fiscalização ordinária do Juiz Eleitoral.

468.1. O chefe de cartório certificará pessoalmente as publicações das sentenças e despachos saneadores.

469. Os despachos e sentenças devem ser encaminhados à publicação dentro do prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, a contar da devolução dos autos em cartório, se outro prazo não tiver sido estabelecido.

469.1. Havendo incorreção que invalide a intimação, a publicação será retificada e repetida, colocando-se nos autos o recorte do despacho incorretamente publicado, para exame do Juiz e interessados.

469.2. As decisões serão publicadas pelo resumo da parte dispositiva; os despachos ordinatórios e de mero expediente serão transcritos ou resumidos com os elementos necessários a seu completo entendimento: número e espécie de processo, nome das partes e de seus advogados, objeto e destinatário da intimação, a explicitação do conteúdo da ordem judicial (quem e sobre o que se deve manifestar, ter ciência, providenciar etc.).

470. A certidão de intimação deverá conter os nomes das pessoas intimadas ou de seus representantes legais, data e hora da intimação, a fim de aferir a tempestividade do recurso interposto.

Seção IX

MANDADOS

471. Os mandados serão cumpridos pelo chefe de cartório ou por pessoa especialmente designada pelo Juiz Eleitoral, mediante tomada de compromisso ou, ainda, por oficial de justiça estadual.

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TERMO DE COMPROMISSO

Eu, _____________________, servidor do quadro permanente da Secretaria deste Tribunal, lotado junto ao Cartório da ___ª Zona Eleitoral - ______________,comprometo-me ao fiel cumprimento da designação para Oficial de Justiça “ad hoc” no presente feito, a mim conferido pelo Juiz(a) da ______ Zona Eleitoral, Dr (a). __________________.

Curitiba, ___ de _________ de 2005.

________________________________

472. Os mandados serão entregues pessoalmente aos encarregados das diligências, mediante a respectiva carga anotada no Livro de Carga de Autos e Documentos.

473. Dos mandados de citação deverão constar todos os endereços das partes requeridas/réus declinados ou existentes nos autos, inclusive o seu local de trabalho.

474. Deverão estar anotados, em todos os mandados expedidos, o número e o ano do processo.

475. Das certidões de expedição e de entrega dos mandados devem constar o nome do oficial de justiça a quem for confiado o mandado e a data da respectiva carga.

476. O chefe de cartório fará nova carga do mandado passado de um oficial de justiça a outro e certificará a ocorrência nos autos, mediante ordem do Juiz Eleitoral.

477. O chefe de cartório relacionará os mandados em poder dos oficiais de justiça, além dos prazos legais ou fixados, comunicando ao Juiz Eleitoral, para as providências cabíveis.

478. Não havendo prazo expressamente determinado, os mandados serão cumpridos dentro de quinze (15) dias. Quando se cuidar de intimação para audiência, os mandados deverão ser devolvidos até dez (10) dias antes da data designada, caso não haja determinação judicial em contrário.

478.1. Todos os mandados expedidos em processo-crime de réu preso deverão ser cumpridos no prazo de três (3) dias, se não fixado pelo Juiz prazo diverso.

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479. Todos os mandados serão devolvidos com certidão que indique a data e hora da realização da citação/intimação, o nome da pessoa que a recebeu, e todos os incidentes relacionados ao cumprimento do ato.

480. Devolvido o mandado cumprido, integral ou parcialmente, será dada baixa da carga no livro de Carga de Autos e Documentos.

481. Os atos praticados por oficiais de justiça da Justiça Estadual, em cumprimento a ordem de Juiz Eleitoral, passada em processo judicial eleitoral, poderão ser reembolsados pelo Tribunal Regional Eleitoral, dependendo da disponibilidade orçamentária.

Seção X

EDITAIS

482. A afixação de editais de qualquer natureza será efetivada e certificada pelo chefe de cartório.

483. Extraído o edital, conferido e assinado, serão autenticadas as respectivas folhas com carimbo do cartório eleitoral, devendo o chefe ou o servidor rubricar cada uma delas.

483.1. Publicado ou afixado edital, será juntado aos autos o recorte da respectiva publicação ou afixação, certificados a data e o número da folha do jornal, no município em que houver imprensa oficial.

483.2. Publicado o edital em cartório, será certificada nos autos a data da publicação e o período pelo qual permaneceu afixado.

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JUSTIÇA ELEITORALESTADO DO PARANÁ

_____ª ZONA ELEITORAL – [município]EDITAL Nº / 200_

O(A) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Dr(a). ___________, MM(ª). Juiz(íza) da __ª Zona Eleitoral, no uso de suas atribuições legais, e considerando o disposto nos artigos _________ da Lei/Resolução TSE/TRE nº________,

FAZ SABER a todos que o presente edital virem, ou dele tiverem conhecimento, que __________________________.

E para que ninguém alegue ignorância, expediu-se o presente edital, que será afixado no local de costume no Fórum local, publicado na imprensa escrita e falada, bem como em órgãos e locais públicos daquelas cidades. Dado e passado nesta cidade de _________, aos ___ dias do mês de ____________ do ano de _________. Eu, [nome do chefe de cartório], Chefe de Cartório, digitei e subscrevi.

(ass) Juiz da ___ª Zona Eleitoral

Seção XI

AUDIÊNCIAS

484. As audiências necessárias à instrução do feito serão realizadas em dia e hora designados pelo Juiz Eleitoral, intimadas as partes e ciente o promotor eleitoral.

484.1. A chefia do cartório atuará como escrevente.

485. A designação de audiências é atribuição exclusiva e indelegável do Juiz .

486. As audiências são públicas, salvo quando o processo correr em segredo de justiça ou quando puder resultar inconveniente grave ou perigo de perturbação da ordem (art. 5º, CF, art. 155, CPC, art. 792 § 1º, CPP).

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487. Quando houver adiamento, ou nova designação para continuação, a nova data será marcada no próprio termo, com ciência imediata aos que comparecerem.

488. Os termos de audiência, lavrados sob ditado do Juiz, conterão em resumo todo o ocorrido durante a audiência, inclusive, por extenso, os despachos e a sentença, quando proferida no ato.

489. Assinarão o termo de audiência o Juiz, os advogados, o Representante do Ministério Público, o escrevente e o depoente, rubricando todas as suas folhas.

490. Todas as assinaturas colhidas nos termos de audiência deverão ser identificadas com os nomes ou cargos das pessoas a quem pertencem.

491. Aqueles que prestarem, em juízo, depoimentos ou declarações deverão ser qualificados com os seguintes dados: nome, filiação, nacionalidade, data e local de nascimento, estado civil, profissão, endereço de residência e do local onde exerce a profissão, número do respectivo RG, do Título de Eleitor ou de outro documento hábil de identificação.

492. O chefe de cartório deverá examinar os autos dez (10) dias antes da data designada para audiência, verificando se todas as providências de intimação ou requisição de partes e testemunhas foram tomadas; havendo irregularidade ou omissão, providenciará o que for necessário, comunicando ao Juiz Eleitoral.

493. Das audiências será lavrado termo próprio, juntado aos autos, conforme modelo a seguir:

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TERMO DE AUDIÊNCIA

Aos ______ dias do mês de ______ de ____, às __:__ horas, na sala de audiências do cartório da __ª Zona Eleitoral de ___/PR, perante o Juiz(íza) Eleitoral, Dr(a). _____________, comigo escrevente, chefe do cartório eleitoral, no final assinada(o), presentes o promotor eleitoral, Dr(a)_______, o representante ________ e seu advogado _________ e o representado ____________ e seu advogado _______________, para audiência de [tomada de depoimento pessoal, audiência de instrução e julgamento, ou descrever outro motivo], na qual foi(ram) inquirido(s) _____________, consoante termo(s) que adiante se vê:

1º DEPOENTE: ___________, [NOME e qualificação - nome, filiação, nacionalidade, data e local de nascimento, estado civil, profissão, endereço de residência e do local onde exerce a profissão, número do respectivo RG ou de outro documento hábil de identificação].Indagada a testemunha sobre os costumes, nada disse, prestando o compromisso legal. Procedida a leitura das peças do processo. Inquirido(a) a respeito dos fatos constantes destes autos, o (a) depoente respondeu que: ........................ Finalizado(s) o(s) depoimento(s), determinou o Juiz Eleitoral que................................................................................................................................................................................................Nada mais. Eu, (nome do chefe de cartório), titular de ofício da ___ª Zona Eleitoral, que o digitei.

Juiz Eleitoral

Depoente

Promotor Eleitoral

Representante Procurador do Representante

Representado Procurador do Representado

Seção XII

CARTAS PRECATÓRIAS E ROGATÓRIAS

494. São requisitos essenciais da carta precatória e da rogatória os previstos no artigo 202, do Código de Processo Civil, e 354 e 783, do Código de Processo Penal.

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495. A carta precatória é o instrumento que permite a realização de ato judicial em zona eleitoral distinta daquela onde tramita o processo e será confeccionada em 3 (três) vias, servindo, uma delas, de contrafé.

495.1. Quando o ato deprecado for a citação, será instruída com tantas cópias da inicial quanto forem as pessoas a citar e mais uma, que a integrará.

495.2. Da expedição de cartas precatórias para ouvida de testemunhas serão sempre intimadas as partes.

496. Recebida carta precatória ou equivalente na zona eleitoral, o cartório eleitoral do juízo deprecado a registrará no livro de Cartas Precatórias, autuando-a, e submetendo-a prontamente ao Juiz Eleitoral.

496.1. O juízo deprecado poderá devolver a carta precatória independentemente de cumprimento, quando não devidamente instruída.

496.2. Após o seu cumprimento, a carta precatória será devolvida ao juízo de origem, no prazo de cinco (5) dias.

496.3. Para permitir a retirada da carta no juízo deprecado, conterá ela os nomes dos advogados de quem tiver interesse no cumprimento do ato.

497. Retornando cumprida a precatória, será juntada aos autos principais, podendo ser desentranhadas da carta eventuais fotocópias de peças já existentes nos autos, certificando o fato no termo de juntada.

498. Havendo urgência, a carta precatória será transmitida via fac-símile (fax), telegrama ou radiograma, observando-se as cautelas previstas nos arts. 206 e 207 do Código de Processo Civil e nos arts. 354 e 356 do Código de Processo Penal, conforme o caso.

499. Nas comarcas contíguas, de fácil comunicação, as citações e intimações deprecadas poderão ser efetuadas em qualquer delas, por determinação expressa do juiz deprecado.

500. A carta rogatória é o instrumento para requisitar ou solicitar o cumprimento de um ato processual em território estrangeiro.

500.1. As despesas relativas à expedição e à tradução das cartas rogatórias ficarão a cargo da parte que a requereu.

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500.2. A parte interessada será intimada para providenciar a tradução e os documentos necessários, através de tradutor juramentado, no prazo de 30 (trinta) dias.

500.3. Na elaboração da carta rogatória, o cartório eleitoral atentará para as condições que possibilitem seu cumprimento, mencionadas na Portaria nº 26, de 14.08.1990, do Departamento Consular e Jurídico do Ministério das Relações Exteriores e da então Secretaria Nacional dos Direitos da Cidadania e Justiça, atual Secretaria de Justiça do Ministério da Justiça D.O.U. de 16.08.1990, Seção I, páginas 15523/15524.

500.4. Na hipótese de dúvidas sobre a elaboração da carta rogatória, poderá ser consultado o Ministério da Justiça no sítio www.mj.gov.br/drci/default.asp

500.5. Formada a carta rogatória, devidamente traduzida, será enviada através do Ministério da Justiça para o seguinte endereço:

Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica InternacionalSCN, Quadra 01, Bloco A, Sala 101, Edifício Number OneCep:70711-900 – Brasília/DFTelefones: (61) 429-8901/429-8900/429-8919E-mail para informações sobre Cartas Rogatórias: [email protected]

500.6. O Juiz fixará prazo para o cumprimento da carta, levando em consideração a natureza e a complexidade da diligência requerida.

500.7. Expirado o prazo assinalado para cumprimento, deverá o processo prosseguir nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 222 do Código de Processo Penal, aplicável analogicamente à espécie.

500.8. Retornando a carta cumprida, a parte será imediatamente intimada para providenciar a tradução do ato rogado para o vernáculo, em prazo a ser fixado pelo juízo eleitoral ou, havendo omissão, no prazo de trinta (30) dias.

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JUSTIÇA ELEITORAL___ª ZONA ELEITORAL DE _________/PR

Endereço:.................................................Fone.......................

C A R T A P R E C A T Ó R I A

JUÍZO DEPRECANTE: ..........................................JUÍZO DEPRECADO: ............................................, ou a quem suas vezes fizer e o conhecimento desta deva pertencer.

FINALIDADE: [expor qual ato processual está sendo deprecado]ORIGEM: [NOME DA AÇÃO Nº...., de.........]REQUERENTE:ADVOGADO:REQUERIDO:ADVOGADO:

O(A) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(íza) da ___ª Zona Eleitoral de .................../PR, Dr................., DEPRECA ao Juízo da ___ª Zona Eleitoral de ................../PR, para que, após exarar o seu respeitável CUMPRA-SE, se digne a determinar as diligências para o seu inteiro cumprimento no sentido de ..........................................................., para o que seguem as cópias da .... e da...., anexas.

Dada e passada nesta cidade de .......................[UF], aos ......... dias do mês de ............. de 20.... Eu, ........................ [nome do chefe de cartório], Chefe do Cartório da ___ª Zona Eleitoral, a conferi e subscrevo.

(assinatura do Juiz)Juiz(íza) da ___ª Zona Eleitoral

Seção XIII

RECURSOS

501. Intimadas as partes da sentença e não havendo interposição de recurso, o cartório certificará sobre o decurso do prazo recursal e o trânsito em julgado da decisão.

502. Os recursos serão protocolados em cartório, com a data e horário de recebimento, e serão processados na forma do art. 257 e seguintes do Código Eleitoral.

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503. O chefe de cartório fará a revisão das folhas dos autos que devam ser remetidos ao Tribunal Regional, verificando a numeração das folhas e se há omissões a serem supridas, de tudo dando certidão nos próprios autos, conforme segue:

a)a certidão será elaborada em uma única via e constituirá a última peça dos autos, devidamente numerada, quando da remessa à segunda instância, ou quando do arquivamento dos autos;

b)a certidão será elaborada, datada e assinada pelo chefe de cartório, cuja atribuição é pessoal e indelegável, exceto no caso de afastamento, que passará a ser do substituto, com menção dessa condição na certidão, abaixo da assinatura;

c)o chefe de cartório deverá elaborar a certidão com a máxima atenção, a fim de evitar lançamento de dados incorretos, notadamente com relação aos nomes dos recorrentes, recorridos e dos respectivos advogados constituídos por procuração, ficando esclarecido que deverão constar os nomes dos advogados necessários para publicação e intimação;

d)quando houver outras partes, tais como assistentes, opoentes ou embargantes, relacionar na forma indicada, e logo a seguir as partes principais;

e)quando se tratar de recurso desacompanhado do processo que lhes deu origem, observar para que subam à segunda instância com cópia da petição inicial do processo principal, além das suas peças essenciais;

f)anotar na autuação ou na capa, em destaque, os incidentes, como, por exemplo: agravo de instrumento, agravo retido, etc.;

g)deverá certificar nos autos eventuais suspensões de expediente havidas no período que vai da data da intimação da sentença às partes ou do despacho que provocou o inconformismo, até a data em que foi protocolizada a petição de recurso, com as especificações e motivações respectivas e

h)no caso de remessa de autos à segunda instância sem observância dos requisitos acima, os mesmos serão imediatamente devolvidos à origem para a devida regularização.

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504. O chefe de cartório, anteriormente à remessa dos autos ao Tribunal Regional, lavrará certidão que deverá conter resumidamente todo o andamento do processo, conforme modelo a seguir:

CERTIDÃO PARA REMESSA DE AUTOSAO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL

CERTIFICO e dou fé que, nesta data, examinando os autos do processo abaixo referido, revisei a numeração das folhas, extraí e conferi os dados a seguir relacionados:

− número do processo:

− cidade:

− zona eleitoral:

− tipo de recurso: (recurso eleitoral, contra expedição de diploma etc.)

− agravo retido: (sim ou não)

− segredo de justiça: (sim ou não)

− natureza da ação:

− quantidade de folhas:

− quantidade de volumes:

− quantidade de apensos:

− quantidade de folhas de cada apenso:

− recorrentes(s): (nome(s) e folhas)

− advogado(s) do(s) recorrente(s): (nome(s), nº(s) de inscrição na OAB e indicação da folha do instrumento de mandato)

− recorrido(s): (nome(s) e folhas)

− advogado(s) do(s) recorrido(s): (nome(s), nº(s) de inscrição na OAB e indicação da folha do instrumento de mandato)

− intervenção do MP: (se houver, citar folhas da 1ª intervenção)

− cumprimento da sentença: (sim ou não)

− assinatura, nome do chefe de cartório eleitoral

505. O recurso recebido do Tribunal Regional Eleitoral será necessariamente levado à conclusão do Juiz Eleitoral, para a adoção das providências cabíveis, antes do arquivamento.

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Seção XIV

ARQUIVAMENTO DE PROCESSOS EM GERAL

506. Os processos só poderão ser arquivados, mediante termo, quando houver despacho judicial nesse sentido, com as devidas anotações e atos necessários.

ARQUIVAMENTO

Em ____ de _________________ de _____, procedo ao arquivamento destes autos, em acatamento à decisão de f. ___.

___________________________________Chefe de Cartório da ___ª Zona Eleitoral

507. Os autos de processos, incidentes e exceções, inclusive agravos e embargos, já julgados, não permanecerão apensos aos do processo principal, no qual será certificado o fato, mencionando-se a pendência ou não de recurso, além de juntar-se cópia da decisão ou do acórdão.

508. Na capa dos autos deverá constar, obrigatoriamente e de forma legível, o número correspondente da caixa.

509. As caixas de arquivo serão numeradas, de forma legível e destacada, independentemente do número do feito, pelo critério ordinal crescente e sem interrupção quando da passagem de um ano para outro.

509.1. Caso haja apensamento ou aumento de volumes que impossibilitem a acomodação na mesma caixa, deverão os autos ser arquivados em novas caixas, observando-se a seqüência numérica do arquivo e procedendo-se às anotações devidas.

510. Na tampa da caixa de arquivo deverá constar a identificação do cartório eleitoral correspondente e os números dos processos, em ordem crescente.

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Capítulo II

INQUÉRITO POLICIAL E PROCESSO-CRIME

Seção I

MOVIMENTAÇÃO DOS FEITOS CRIMINAIS

511. As infrações penais definidas no Código Eleitoral e leis conexas serão processadas segundo o disposto no art. 355 e seguintes desse diploma legal.

512. Serão adotados, nos processos relativos à apuração das infrações penais eleitorais, os institutos da transação penal e da suspensão condicional do processo, na forma da lei (Resolução-TSE nº 21.294, de 07/11/2002 e Acórdão-TSE nº 60, de 18/09/2003).

513. O inquérito policial será registrado no Livro de Inquéritos Policiais, o termo circunstanciado de ocorrência (TCO) e o processo criminal serão registrados no Livro de Processos Criminais.

Seção II

INQUÉRITO POLICIAL

514. O inquérito policial tem por objetivo reunir elementos necessários à elucidação de fato considerado ilícito e de sua autoria. Trata-se de peça instrutória, preparatória, de cunho informativo, destinada a fornecer à acusação elementos que possibilitem a propositura da ação penal, que se inicia com o recebimento da denúncia pela Autoridade Judiciária.

515. Recebido o inquérito policial, o cartório providenciará seu registro no Livro de Inquéritos Policiais, mas não o autuará, apenas fazendo constar da sua capa o número do registro e nome da zona eleitoral.

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515.1. Quando do recebimento de inquérito, o chefe de cartório verificará se existem objetos ou materiais apreendidos. Em caso positivo, fará anotação na capa dos autos, por exemplo: “ARMA APREENDIDA” ou “MATERIAL APREENDIDO”, bem como deverá constar em termo nos autos.

515.2. Os bens apreendidos deverão ser mantidos em local seguro, devidamente identificados com o número do processo e das partes.

516. Em todos os pedidos de dilação de prazo, os autos serão encaminhados ao Ministério Público, independentemente de despacho e, após manifestação, conclusos ao Juiz para os fins do artigo 10 e seus parágrafos, do Código de Processo Penal.

517. Sempre que houver requerimento de diligências, formulado pelo Ministério Público, os autos serão remetidos à conclusão do Juiz. Deferido o pedido, o Juiz determinará o prazo para o cumprimento das diligências.

518. Quando da determinação, pelo Juiz , de remessa ou apensamento do inquérito, seja a pedido, ou de ofício, deverá ser feita imediata comunicação da providência à autoridade policial do inquérito e anotado no Livro de Inquéritos Policiais.

519. Todo inquérito policial, relatado ou com diligência cumprida, recebido da autoridade policial, será encaminhado, independentemente de despacho, ao representante do Ministério Público.

520. Concluído o inquérito e transitada em julgado a decisão judicial que determinar o seu arquivamento, o cartório deverá providenciar:

a) anotação no Livro de Inquéritos Policiais e na ficha de acompanhamento;

b) comunicação ao Instituto de Identificação do Estado do Paraná, nos termos do art. 809, § 3º, do CPP, da qual constará nome e qualificação completa do indiciado, inclusive RG, número do inquérito policial e nome do órgão policial de instauração do inquérito, bem como cópia da decisão que determinou o arquivamento;

c) os procedimentos relativos ao arquivo.

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Seção III

TRANSAÇÃO PENAL E SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO

521. A autoridade policial, civil ou militar, que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado, em substituição a auto de prisão em flagrante.

522. Recebido o termo circunstanciado de ocorrência (TCO) da autoridade policial, o cartório eleitoral, desde logo, providenciará seu registro no Livro de Processos Criminais, autuando-o como Termo Circunstanciado de Ocorrência, e certificará os antecedentes criminais pela forma mais célere.

522.1. As informações sobre antecedentes criminais serão obtidas na(o):

a) Justiça Eleitoral, na zona eleitoral de domicílio do eleitor nos últimos cinco (5) anos;

b) Justiça Federal, pelo Ofício Distribuidor;

c) Justiça Estadual, pelo Ofício do Distribuidor Criminal, pela Corregedoria dos Presídios e Varas de Execuções Penais;

d) Instituto de Identificação do Estado.

523. Caberá a aplicação de medidas alternativas nas hipóteses de transação penal e de suspensão condicional do processo.

523.1. As medidas, desde que aceitas, poderão consistir em prestação pecuniária ou de outra natureza (medicamentos, alimentos, etc) e prestação de serviços voluntários à comunidade.

524. Havendo homologação da proposta de transação penal ou de suspensão condicional do processo, nos termos do artigo 76 e 89, da Lei nº 9.099/95, o cartório eleitoral acompanhará a sua execução, nos próprios autos, até ulterior cumprimento.

524.1. A homologação de transação penal ou de suspensão do processo, nos termos dos arts. 76 e 89, da Lei nº 9.099/95, pela Justiça Eleitoral, assim como eventual ocorrência superveniente, será imediatamente comunicada pelo cartório eleitoral do processamento do feito à ZE da

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inscrição do beneficiário, mesmo que a inscrição, sendo única no cadastro de eleitores, esteja cancelada. Da comunicação deverá constar necessariamente:

a) o número dos autos;

b) a natureza do benefício (transação penal ou suspensão condicional do processo);

c) o nome do beneficiário e qualificação completa, incluindo o RG e número da inscrição eleitoral;

d) as condições acordadas;

e) a data de homologação do benefício;

f) sempre que houver revogação ou suspensão do benefício, extinção da punibilidade pelo cumprimento das condições acordadas, informando a sua data.

524.1.1. A ZE que receber a comunicação de homologação da transação penal ou suspensão condicional do processo, nos termos da Lei nº 9.099/95, procederá à anotação no Livro Registro dos Beneficiados pela Lei nº 9.099/95, para o fim de expedir certidão de antecedentes criminais por requisição de autoridade judiciária ou do Ministério Público.

524.2. Havendo homologação de transação penal ou suspensão condicional do processo, o cartório comunicará ao Instituto de Identificação do Estado do Paraná, nos termos do art. 809, § 3º, do CPP, de cuja comunicação constará nome e qualificação completa do beneficiado, inclusive RG, número dos autos em que obteve o benefício, bem como cópia da decisão de homologação.

524.3. A transação penal não acarreta reincidência, não gerará efeitos civis, sua aceitação não importa em reconhecimento de responsabilidade e não constará de certidão de antecedentes criminais, salvo se para efeitos criminais, quando requisitada por autoridade judiciária ou Ministério Público (art. 76, §§ 4º e 6º, Lei nº 9.099/95).

525. Cumpridas as condições acordadas, os autos serão conclusos ao Juiz Eleitoral para a declaração da extinção da punibilidade e arquivamento do feito, procedendo-se aos devidos registros.

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526. Em processo com mais de um acusado, quando determinada a suspensão (art. 366 do CPP ou art. 89, da Lei nº 9.099/95) para um deles, deverá ser providenciado seu desmembramento.

526.1. Quando houver mais de um réu e a algum deles for concedido o benefício da suspensão condicional do processo (art. 89, Lei nº 9.099/95), em relação a ele deverá ser extraído traslado do respectivo termo de homologação do benefício que, registrado e autuado como Suspensão Condicional do Processo no livro de Processos Criminais, servirá para fiscalização e acompanhamento do cumprimento das condições.

526.2. Havendo revogação do benefício, os autos desmembrados voltarão a integrar os autos principais.

527. As cartas precatórias ou equivalentes eventualmente expedidas para os fins do art. 76 e 89 da Lei nº 9.099/95, deverão conter as respectivas propostas formuladas pelo Ministério Público, podendo o juízo deprecante autorizar ao deprecado a modificação das condições impostas, ouvido o representante do Ministério Público.

528. Não sendo aceita ou homologada a transação ou suspensão condicional do processo, ou sendo revogado o benefício, o processo seguirá em seus ulteriores termos nos moldes previstos no art. 355 e seguintes, do Código Eleitoral.

528.1. Oferecida a denúncia pelo Ministério Público e recebida pelo Juízo Eleitoral, o cartório eleitoral registrará o feito no Livro de Processos Criminais, autuando a denúncia seguida das peças que a fundamentam como Processo Criminal, e anotando tal fato no campo “observações”, no Livro de Inquéritos Policiais e no registro do Termo Circunstanciado de Ocorrência, conforme o caso.

Seção IV

PROCESSO CRIMINAL

529. Havendo oferecimento de denúncia pelo Ministério Público e o recebimento desta pelo Juiz Eleitoral, o cartório deverá autuá-la, seguida do inquérito policial ou das peças que a fundamentam como Processo Criminal,

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numerando e rubricando as folhas a partir da autuação, desprezando a numeração original dos autos de inquérito policial ou TCO.

530. O processo criminal somente terá início com o recebimento da denúncia pelo Juiz Eleitoral, nos termos do art. 359, do Código Eleitoral, devendo o cartório:

a)registrar no Livro de Registro de Processos Criminais a data de seu recebimento, e autuar o feito como processo criminal, atualizando a ficha de acompanhamento;

b)anotar na capa do processo o artigo de lei em que está incurso o denunciado;

531. No processo criminal eleitoral, o acusado prestará depoimento pessoal e será citado para contestar em dez (10) dias (art. 359, do Código Eleitoral).

532. As citações e intimações seguirão o disposto no Código de Processo Penal.

532.1. A citação deve ser feita diretamente ao acusado, não se admitindo seja feita ao seu representante legal.

532.2. Do mandado de citação deverão constar os requisitos do art. 352, do Código de Processo Penal, a ele sendo anexada cópia da denúncia.

532.3. A citação e intimação pessoal do militar em atividade não dispensa sua requisição por intermédio do chefe do respectivo serviço (art. 358, CPP).

532.3.1. Deverá ser expedido ofício em que constem todas as indicações referentes ao mandado de citação (art. 352 do CPP), competindo a execução ao chefe do serviço, que dará ciência ao subordinado de todos os termos da citação.

532.3.2. Se o acusado estiver fora da comarca, deverá ser expedida carta precatória, cabendo ao Juiz deprecado expedir o ofício.

532.3.3. A citação do militar por edital só será possível se for informado pelo superior que o acusado tomou rumo ignorado.

532.3.4. Se não houver autorização do superior, a citação deve ser realizada novamente, com a expedição de novo ofício.

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532.4. O dia designado para o servidor público em atividade comparecer em Juízo, como acusado, será notificado a ele e ao chefe de sua repartição.

532.5. A citação do réu preso deve ser efetivada através de requisição ao diretor do estabelecimento prisional, sendo pacífico na jurisprudência que, se o acusado estiver preso e houver regular requisição, dispensa-se a citação deste por mandado.

532.6. A citação por edital, que conterá os requisitos postos no art. 352, do CPP, só será feita após esgotados todos os meios para a localização pessoal do acusado, inclusive requisitando-se informações junto à Receita Federal e Estabelecimentos Prisionais, tudo devidamente certificado nos autos.

532.6.1. A informação contida no inquérito policial de que o acusado se encontra em lugar incerto e não sabido não exclui a necessidade de nova tentativa de citação pessoal do acusado após o recebimento da denúncia.

533. As petições entregues em cartório ou recebidas através do protocolo, as certidões, as folhas de antecedentes e as precatórias devolvidas, poderão ser juntadas, sob direta e pessoal responsabilidade do chefe de cartório, independentemente de despacho judicial.

534. Nos casos em que a decisão a respeito de qualquer dessas medidas estiver na dependência de manifestação do Ministério Público, caberá ao chefe de cartório, sem necessidade de despacho judicial, abrir vista dos autos ao seu representante, zelando pelo cumprimento do prazo. Com a apresentação de eventual cota, os autos do processo serão conclusos ao Juiz.

535. As certidões e os boletins de antecedentes deverão ser juntados ao processo antes do início da fase prevista no artigo 499 do Código de Processo Penal, nos processos de rito ordinário, ou antes da audiência de julgamento, nos processos de rito sumário. 536. Serão submetidas a despacho as petições de desentranhamento de qualquer documento, as com requerimento de vista dos autos fora de cartório, bem como aquelas de cobrança de autos retirados anteriormente e que se encontrem em poder das partes, por prazo superior ao fixado.

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Seção V

SENTENÇA E RECURSO

537. As sentenças serão proferidas no prazo de dez (10) dias (art. 361, do Código Eleitoral).

538. Das decisões finais de condenação ou absolvição cabe recurso para o Tribunal Regional, a ser interposto no prazo de dez (10) dias (art. 362, do Código Eleitoral).

538.1. O chefe de cartório, anteriormente à remessa dos autos ao Tribunal Regional, lavrará certidão que deverá conter resumidamente todo o andamento do processo, conforme modelo a seguir:

CERTIDÃO PARA REMESSA DE AUTOS AO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL

CERTIFICO e dou fé que, nesta data, examinando os autos do processo abaixo referido, revisei a numeração das folhas, extraí e conferi os dados a seguir relacionados:

− número do processo:

− cidade:

− zona eleitoral:

− tipo de recurso: (Recurso Criminal, Recurso em Sentido Estrito etc.)

− artigos da denúncia:

− quantidade de folhas:

− quantidade de volumes:

− quantidade de apensos:

− quantidade de folhas de cada apenso:

− recorrentes(s): (nome(s) e folhas)

− advogado(s) do(s) recorrente(s): (nome(s), nº(s) de inscrição na OAB e folhas)

− recorrido(s): (nome(s) e folhas)

− advogado(s) do(s) recorrido(s): (nome(s), nº(s) de inscrição na OAB e folhas)

− réu(s) que não recorreu(ram): (nome(s))

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− tipo de decisão: (absolutória, condenatória, absolutória/condenatória, etc.)− situação do réu: (revel, solto, preso, sursis, preso por outro processo, etc.)

− pena: (reclusão ou detenção e quantidade de anos, meses e dias)

− multa: (quantidade de dias)

− boletim de antecedentes: (folhas)

− enquadramento da sentença: (artigos do Código Eleitoral, Código Penal ou de outro diploma legal referido na parte dispositiva da sentença)

− assinatura, nome do chefe de cartório eleitoral

539. Transitadas em julgado as sentenças criminais de mérito, condenatórias, absolutórias ou de extinção de punibilidade e subsistindo habeas corpus ou recurso em sentido estrito, pendentes de julgamento em segunda instância, o chefe de cartório, de imediato, fará conclusão dos autos com informação ao Juiz, comunicando a seguir o fato ao Tribunal Regional, instruído o ofício com cópia da sentença e certidão de trânsito em julgado.

540. Transitados em julgado a sentença ou o acórdão que julgar a ação penal, o cartório fará comunicação ao Instituto de Identificação do Estado do Paraná, nos termos do art. 809, § 3º, do CPP, da qual constará nome e qualificação completa do denunciado, inclusive RG, e cópia da sentença ou acórdão e certidão de trânsito em julgado.

540.1. Após o trânsito em julgado da sentença criminal condenatória, o cartório eleitoral deverá:

a) lançar o nome do réu no livro Rol dos Culpados e

b) registrar no cadastro de eleitores o FASE código 337, motivo 7 (Suspensão de Direitos Políticos – condenação criminal – LC nº 64/90, art. 1º, I, e), para os fins do art. 15, III, da Constituição Federal, ou comunicar a zona eleitoral competente para tanto.

540.2. A extinção da punibilidade, pelo cumprimento da pena ou outra causa legal, deverá ser registrada:

a) no livro Rol de Culpados;

b) no histórico do eleitor, no cadastro eleitoral, por meio do FASE 345 – Restabelecimento de Direitos Políticos, e por meio do FASE 540 - Inelegibilidade, na forma disposta no capítulo próprio; e

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c) comunicada ao Instituto de Identificação do Estado do Paraná, nos termos do art. 809, § 3º, do CPP, da qual constará nome e qualificação completa do réu, inclusive RG, e cópia da sentença ou acórdão e certidão de trânsito em julgado.

Seção VI

ALVARÁ DE SOLTURA E MANDADO DE PRISÃO

541. Alvarás de soltura e mandados de prisão deverão ser imediatamente expedidos.

541.1. Cópias do alvará de soltura e do mandado de prisão deverão ser encaminhadas à autoridade judiciária competente e à autoridade administrativa incumbida da execução da prisão.

541.2. Sendo relaxada a prisão, todos os mandados devem ser recolhidos, fazendo-se as necessárias comunicações.

542. Do mandado de prisão e alvará de soltura constarão os nomes, naturalidade, estado civil, data de nascimento ou a idade, a filiação, profissão, o endereço da residência ou do trabalho, o número dos autos de inquérito ou do processo, características físicas, e especialmente o número do título de eleitor, RG e CPF.

542.1. Do alvará de soltura constará, ainda, a data e a natureza da prisão, a infração, a pena imposta, o motivo da soltura e a cláusula “se por outro motivo não estiver preso”.

Seção VII

HABEAS CORPUS

543. Os pedidos de habeas corpus deverão ser submetidos, de imediato, à apreciação do Juiz Eleitoral e, determinada a requisição de informações à autoridade policial, a providência deverá ser prontamente cumprida.

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543.1. Ultrapassado o prazo de quarenta e oito (48) horas os autos serão remetidos ao Juiz, com ou sem resposta, para a necessária deliberação.

544. Para a instrução de habeas corpus impetrado em segunda instância, o pedido de informações deverá ser apresentado prontamente ao Juiz Eleitoral, acompanhado do processo a que se refere o habeas corpus, para que sejam prestadas no prazo legal.

Seção VIII

EXECUÇÃO

545. A execução da sentença condenatória ou acórdão proferido pelo Tribunal Regional, transitados em julgado, será levada a efeito pelo Juiz Eleitoral, e correrá nos autos principais (art. 363, do Código Eleitoral).

546. Transitada em julgado a sentença que aplicar a pena privativa de liberdade, se o réu estiver ou vier a ser preso, o Juiz Eleitoral ordenará a expedição de Guia de Recolhimento para a execução.

546.1. Será expedida Guia de Recolhimento em três vias, nos termos do disposto no art. 106, da Lei de Execuções Penais, remetendo-se uma delas à autoridade judiciária competente para a execução da pena e outra à autoridade administrativa incumbida da execução dessa, juntando-se a terceira via aos autos do processo.

547. O recolhimento dos valores devidos a título de multa seguirá o procedimento descrito no capítulo próprio – Multas, recolhida por GRU. A cobrança e execução desses valores dar-se-á de acordo com o disposto no art. 364, do Código Eleitoral, segundo o qual, para tal fim, se aplica subsidiariamente o disposto no Código de Processo Penal.

547.1. Ocorrido o pagamento e declarada extinta a pena, os autos serão arquivados após efetuados os necessários registros.

548. Promovida pelo Juiz Eleitoral a execução de sentença transitada em julgado, que aplicou pena restritiva de direitos (arts. 147 a 155, Lei de Execuções Penais), o cartório eleitoral promoverá a juntada aos autos dos relatórios circunstanciados das atividades do condenado ou de qualquer outra comunicação, recebidos das entidades beneficiadas ou designadas,

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submetendo os autos ao Juiz Eleitoral sempre que se constatar ausência, falta disciplinar ou o término do cumprimento das condições.

Capítulo III

ANTECEDENTES CRIMINAIS

Seção I

DISPOSIÇÕES GERAIS

549. Os antecedentes criminais são apurados com fundamento nos livros e registros de processos criminais em geral, incluindo os relativos ao da Lei nº 9.099/95 e inquéritos policiais, que tramitaram ou tramitam no cartório eleitoral, bem como com fundamento no cadastro de eleitores e na Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos, sobre eventuais condenações criminais eleitorais existentes no país.

549.1. Constando no cadastro eleitoral o registro de FASE 337, motivo 2 ou motivo 7, ou havendo registro na Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos, a ZE deverá investigar se o registro se refere a crime eleitoral e certificar a respeito, de forma circunstanciada.

Seção II

CERTIDÃO DE ANTECEDENTES CRIMINAIS

550. A certidão de antecedentes criminais tem por finalidade comprovar a existência de inquérito policial, transação penal, suspensão condicional do processo ou processo judicial criminal envolvendo pessoa física, e servirá para:

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a) fins criminais: na instrução de feitos criminais em geral;

b) fins civis: na nomeação em cargos públicos, prestação de concurso público, obtenção e renovação de porte de arma, entre outros fins.

550.1. Para o fim específico de instruir processo de registro de candidatura, a certidão será considerada como se fosse para fins criminais (folha corrida), dela constando todas as informações havidas em cartório.

551. Serão objeto de certidão positiva, para fins civis, todos os processos criminais a que esteja respondendo a pessoa, em nome de quem será expedida a certidão, e os processos com decisão condenatória transitada em julgado, enquanto não estiver extinta a punibilidade pelo cumprimento da pena ou outra causa legal, excluindo-se as situações relacionadas abaixo.

551.1. Para fins civis, a certidão será negativa nos casos de inquéritos arquivados, processos em que houve cumprimento ou extinção da pena, absolvição, declaração de extinção da punibilidade, transação ou suspensão condicional do processo pela Lei nº 9.099/95, ou seja, não deve constar de certidão positiva criminal, o nome do:

a) indiciado em inquérito arquivado;b) indiciado em inquérito sem denúncia;c) indiciado em inquérito trancado por ordem judicial;d) beneficiado pela transação criminal (art. 76 da Lei nº 9.099/95);e) réu denunciado com processo suspenso nos termos do art. 89 da

Lei nº 9.099/95;f) réu denunciado, com denúncia não recebida por decisão transitada

em julgado;g) réu denunciado em ação penal trancada por ordem judicial;h) réu denunciado com sentença absolutória;i) réu denunciado e condenado, com sentença de extinção da

punibilidade por prescrição da pretensão punitiva transitada em julgado;

j) réu denunciado e condenado, com sentença de extinção de punibilidade por prescrição da pretensão executória transitada em julgado;

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l) réu condenado com suspensão condicional da pena (sursis), durante o período da prova (art. 709 § 2º, CPP);

m) réu condenado, com a punibilidade extinta pelo cumprimento da pena ou por cumprimento do sursis;

n) indiciado ou réu denunciado, com punibilidade extinta antes da denúncia.

551.2. A certidão destinada à obtenção de porte de arma atestará estar a pessoa, em nome de quem é expedida a certidão, indiciada em inquérito policial ou respondendo a processo criminal (art. 4º, I, Lei nº 10.826, de 22/12/2003).

552. As requisições de autoridade judiciária e do Ministério Público, para fins criminais, serão atendidas sem restrições (folha corrida), com o fornecimento, por ofício, de todas as informações que constarem.

553. A certidão de antecedentes criminais, para fins civis, será requerida por interesse próprio ou de terceiro, mediante requerimento ao cartório da ZE na qual a pessoa em nome de quem será expedida a certidão possua ou tenha possuído domicílio eleitoral, devendo constar do pedido o nome do requerente e sua qualificação, a finalidade do pedido e a data da solicitação, dispensado o registro no livro de Protocolo.

553.1. Não possuindo inscrição eleitoral, o interessado requererá a certidão de antecedentes à zona eleitoral na qual resida ou tenha residido a pessoa em nome de quem será expedida a certidão, a qual se reportará aos registros dos livros e processos, ao cadastro de eleitores e à Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos.

553.2. A certidão será emitida, gratuitamente, no prazo de vinte e quatro (24) horas, salvo motivo de força maior.

553.3. Ao entregar a certidão, o servidor do cartório anotará, no próprio requerimento, o nome do recebedor, sua identificação e a data da entrega, colhendo sua assinatura, após o que o arquivará na pasta destinada especialmente a esse fim, para fins estatísticos.

553.4. O cartório eleitoral poderá optar por manter controle e estatística sobre a emissão de certidões, por meio do arquivo de cópia das certidões, sendo que em cada cópia deverão ser anotados o nome do requerente e o tipo e número do documento que o identifica, bem como o nome do

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recebedor e tipo e número documento que o identifica, sua assinatura e data de recebimento.

554. A certidão, quanto a processos criminais aos quais esteja respondendo o interessado, será atestada no âmbito da zona eleitoral da inscrição do eleitor ou, não havendo inscrição, no âmbito da zona eleitoral de sua residência.

554.1. O cartório eleitoral não pode se negar a emitir certidão de antecedentes criminais, mesmo que o interessado nunca tenha possuído domicílio eleitoral na zona. Deverá, no entanto, fazer constar da certidão tal fato e adicionar que os antecedentes criminais são atestados pelo cartório da zona eleitoral onde o interessado possua ou tenha possuído domicílio eleitoral, nos termos destas normas de serviço.

555. A certidão de antecedentes criminais será firmada pela chefia do cartório eleitoral, com aposição do carimbo da ZE, conforme o seguinte padrão (AC01 e AC02), de uso obrigatório:

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MODELO CERTIDÃO AC01

JUSTIÇA ELEITORALESTADO DO PARANÁ

CERTIDÃO DE ANTECEDENTES CRIMINAIS

A ___ª Zona Eleitoral do município de ______, no Estado do Paraná, CERTIFICA que, revendo os livros e registros de feitos criminais já findos e os que tramitam por esta zona eleitoral, e os registros constantes do Cadastro de Eleitores e da Base de Perda e Suspensão dos Direitos Políticos, até a presente data, deles NADA CONSTA quanto a ANTECEDENTES CRIMINAIS ELEITORAIS, em nome de [NOME DO REQUERENTE], filho de [nome do pai] e [nome da mãe], nascido em __/__/__, natural de _______, portador do Título Eleitoral nº 000000000000, domiciliado na __ª Zona Eleitoral, [município/UF], ___ª seção, desde ___/__/___ .

município, [dia] de [mês] de [ano].

__________________________________________NOME

CHEFE DE CARTÓRIO DA ___ª ZONA ELEITORAL

ASPECTOS JURÍDICOS:

- Certidão fornecida GRATUITAMENTE, não prevalecendo sobre certidões emitidas posteriormente.

- Processos criminais em trâmite são atestados no âmbito da zona eleitoral na qual possua ou tenha possuído domicílio eleitoral.

- Condenação criminal eleitoral atestada em âmbito nacional.

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(MODELO CERTIDÃO AC02)

JUSTIÇA ELEITORALESTADO DO PARANÁ

CERTIDÃO DE ANTECEDENTES CRIMINAIS

A ___ª Zona Eleitoral do município de _____, no Estado do Paraná, CERTIFICA que, revendo os livros e registros de feitos criminais já findos e os que tramitam por esta zona eleitoral, até a presente data, deles verificou-se constar em nome de [NOME DO REQUERENTE], filho de [nome do pai] e [nome da mãe], nascido em __/__/__, natural de _______, portador do Título Eleitoral nº 000000000000, e domiciliado na __ª Zona Eleitoral, [município/UF], ___ª seção, de ___/___/____ até a presente data, o(s) seguinte(s) feito(s):

1. [Processo-Crime ou Inquérito Policial] nº ___/__, em que é autor [nome do autor] e réu(s) [nome do(s) réu(s)], com o(s) réu(s) incurso(s) nas sanções do art. ___, do Código Eleitoral, [descrição do andamento do feito e da situação atual, com as correspondentes datas];

2. [Processo-Crime ou Inquérito Policial] nº ___/__, em que é autor [nome do autor] e réu(s) [nome do(s) réu(s)], com o(s) réu(s) incurso(s) nas sanções do art. ___, do Código Eleitoral, [descrição do andamento do feito e da situação atual, com as correspondentes datas].

Revendo, ainda, os registros constantes do Cadastro de Eleitores e da Base de Perda e Suspensão dos Direitos Políticos, deles verificou-se constar, até a presente data, registro de suspensão dos direitos políticos, por motivo de CONDENAÇÃO POR CRIME ELEITORAL, em nome do requerente, como incurso no art. ___, do Código Eleitoral, conforme comunicação recebida da __ª ZE/município/UF, autos de ____ nº ______, sentença transitada em julgado em [data].

município, [dia] de [mês] de [ano].

________________________________________NOME

CHEFE DE CARTÓRIO DA ___ª ZONA ELEITORAL

ASPECTOS JURÍDICOS: - Certidão fornecida GRATUITAMENTE, não prevalecendo sobre certidões emitidas posteriormente.

- Processos criminais em trâmite são atestados no âmbito da zona eleitoral na qual possua ou tenha possuído domicílio eleitoral.

- Condenação criminal eleitoral atestada em âmbito nacional.

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