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ANO I | NÚMERO 48 | FEVEREIRO / 2016 COORDENADORA: REGINA CARVALHO | EDIÇÃO DE TEXTO: JOSENILDO TORRES | DIAGRAMAÇÃO: FELIPE ALBUQUERQUE PELO USO DA CAMISINHA, CAMPANHA CONTRA DST/AIDS É LANÇADA PELA SESAU VIGILÂNCIA SANITÁRIA ALERTA PARA MISTURA DE ENERGÉTICO COM BEBIDA ALCOÓLICA Dia 31 de janeiro é o Dia Mundial de Combate à Hanseníase, uma doença infecciosa e contagiosa que ano passado teve 323 porta- dores notificados pela Sesau. Para prevenir e tratar possíveis doen- tes, a Gerência de Vigilância e Controle de Doenças Transmissíveis, por meio do Programa Estadual de Hanseníase, realizou no Papódromo, em Maceió, uma ação gratuita para a comunidade, com a participação de médicos, enfermeiros, estudantes, técnicos, voluntários e Igreja Católica. Corte de cabelo, exames dermatoló- gicos, aferição de pressão, orientações aos idosos e recreação para as crianças fizeram parte da programação. O intuito foi encontrar pessoas com manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas na pele com falta de sensibilidade ao calor, frio, dor e ao toque – sintomas da hanseníase. Os preservativos não devem ser esquecidos no Carnaval. É o que orienta a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) na sua campanha de combate às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), pro- movida durante todo o ano. AIDS, HPV, hepatites virais, sífilis e herpes são algumas das doenças que podem ser transmitidas atra- vés de uma relação sexual sem o bloqueio da camisinha. Se ainda há quem ache pouco preocupante, a técnica do programa estadual DST/Aids, Mona Lisa dos Santos Góes, ressalta que “outros agentes patogênicos podem ser transmitidos durante a relação sexual, como vírus, bactérias, parasitas unicelulares e fungos. Daí o risco cresce muito mais”. Além disso, o preservativo é o método mais adequado para evitar uma gravidez não desejada. Ele é distribuído gratuitamente, tanto a camisinha masculina como a feminina, nas secretarias de saúde, hospitais públicos e postos de saúde. “Agora não adianta carregá-la no bolso e na hora esquecer ou aceitar que o parceiro, ou parceira rejeite o uso”, destacou a técnica. O consumo de compostos líquidos prontos, popularmente conhecidos como energé- ticos, misturados a bebidas alcoólicas - mais especificamente os destilados - virou moda entre os jovens. A combinação é maior em dias de festa, como no Carnaval, e funcionam como uma espécie de combustível. No entanto, o diretor estadual de Vigilância Sanitária, Paulo Bezerra, alerta que essa combinação pode ser fatal. Segundo Bezerra, os jovens buscam a mistura para adiar o sono, garantir mais tempo na balada e disfarçar o gosto do álcool. Porém, a combinação de energético com bebida alcoólica apresenta como resultado a taquicardia e o risco iminente de morte. “A mistura contém substâncias que aumentam o ritmo cardíaco e causam euforia, além de potencializar o álcool e todos os seus efeitos”, esclareceu. As duas substân- cias são a taurina e a cafeína. A intoxicação por uma delas é manifestada pela ansie- dade, insônia, desconforto no estômago, tremores, taquicardia, agitação e até raros casos de morte. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não é recomendado o consumo de energético com bebida alcoólica. Além disso, crianças, gestantes, nutrizes, idosos e portadores de enfermidades devem consultar o médico antes de consumir o produto.

PELO USO DA CAMISINHA, CAMPANHA VIGILÂNCIA … · CONTRA DST/AIDS É LANÇADA PELA SESAU VIGILÂNCIA SANITÁRIA ALERTA PARA MISTURA DE ENERGÉTICO COM BEBIDA ALCOÓLICA Dia 31 de

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Page 1: PELO USO DA CAMISINHA, CAMPANHA VIGILÂNCIA … · CONTRA DST/AIDS É LANÇADA PELA SESAU VIGILÂNCIA SANITÁRIA ALERTA PARA MISTURA DE ENERGÉTICO COM BEBIDA ALCOÓLICA Dia 31 de

ANO I | NÚMERO 48 | FEVEREIRO / 2016

COORDENADORA: REGINA CARVALHO | EDIÇÃO DE TEXTO: JOSENILDO TORRES | DIAGRAMAÇÃO: FELIPE ALBUQUERQUE

PELO USO DA CAMISINHA, CAMPANHA CONTRA DST/AIDS É LANÇADA PELA SESAU

VIGILÂNCIA SANITÁRIA ALERTA PARA MISTURA DE ENERGÉTICO COM BEBIDA ALCOÓLICA

Dia 31 de janeiro é o Dia Mundial de Combate à Hanseníase, uma doença infecciosa e contagiosa que ano passado teve 323 porta-dores notificados pela Sesau. Para prevenir e tratar possíveis doen-tes, a Gerência de Vigilância e Controle de Doenças Transmissíveis, por meio do Programa Estadual de Hanseníase, realizou no Papódromo, em Maceió, uma ação gratuita para a comunidade, com a participação de médicos, enfermeiros, estudantes, técnicos, voluntários e Igreja Católica. Corte de cabelo, exames dermatoló-gicos, aferição de pressão, orientações aos idosos e recreação para as crianças fizeram parte da programação. O intuito foi encontrar pessoas com manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas na pele com falta de sensibilidade ao calor, frio, dor e ao toque – sintomas da hanseníase.

Os preservativos não devem ser esquecidos no Carnaval. É o que

orienta a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) na sua campanha

de combate às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), pro-

movida durante todo o ano. AIDS, HPV, hepatites virais, sífilis e

herpes são algumas das doenças que podem ser transmitidas atra-

vés de uma relação sexual sem o bloqueio da camisinha. Se ainda

há quem ache pouco preocupante, a técnica do programa estadual

DST/Aids, Mona Lisa dos Santos Góes, ressalta que “outros agentes

patogênicos podem ser transmitidos durante a relação sexual,

como vírus, bactérias, parasitas unicelulares e fungos. Daí o risco

cresce muito mais”. Além disso, o preservativo é o método mais

adequado para evitar uma gravidez não desejada. Ele é distribuído

gratuitamente, tanto a camisinha masculina como a feminina, nas

secretarias de saúde, hospitais públicos e postos de saúde. “Agora

não adianta carregá-la no bolso e na hora esquecer ou aceitar que

o parceiro, ou parceira rejeite o uso”, destacou a técnica.

O consumo de compostos líquidos prontos, popularmente conhecidos como energé-

ticos, misturados a bebidas alcoólicas - mais especificamente os destilados - virou

moda entre os jovens. A combinação é maior em dias de festa, como no Carnaval, e

funcionam como uma espécie de combustível. No entanto, o diretor estadual de

Vigilância Sanitária, Paulo Bezerra, alerta que essa combinação pode ser fatal.

Segundo Bezerra, os jovens buscam a mistura para adiar o sono, garantir mais tempo

na balada e disfarçar o gosto do álcool. Porém, a combinação de energético com

bebida alcoólica apresenta como resultado a taquicardia e o risco iminente de morte.

“A mistura contém substâncias que aumentam o ritmo cardíaco e causam euforia,

além de potencializar o álcool e todos os seus efeitos”, esclareceu. As duas substân-

cias são a taurina e a cafeína. A intoxicação por uma delas é manifestada pela ansie-

dade, insônia, desconforto no estômago, tremores, taquicardia, agitação e até raros

casos de morte. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),

não é recomendado o consumo de energético com bebida alcoólica. Além disso,

crianças, gestantes, nutrizes, idosos e portadores de enfermidades devem consultar o

médico antes de consumir o produto.