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PRÉ-NATAL DE BAIXO RISCO

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PRÉ-NATAL DE BAIXO RISCO

Redução na mortalidade materna desde 1990. Neste ano, a razão de mortalidade materna (RMM) corrigida era de 140 óbitos por 100 mil nascidos vivos (NV), enquanto em 2007 declinou para 75óbitos por 100 mil NV, o que representa uma diminuição de aproximadamente a metade.

Mulheres em idade fértil (de 10 a 49 anos de idade)

Situação no Brasil

Para atingir a meta do quinto Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM), o Brasil deverá

apresentar RMM igual ou inferior a 35 óbitos por 100 mil NV até 2015, o que corresponde a uma redução de três quartos em relação ao valor estimado para 1990. A queda da morte materna se deve fundamentalmente à redução da mortalidade por causas obstétricas diretas.

Situação no Brasil

Mortalidade Materna

Causas de Mortalidade Materna no RS:

Essas 3 causas são bem conhecidas, evitáveis e têm estratégias para combatê-las

Hemorragia Uterina

Infecção Materna *(incluindo abortamento)

Hipertensão na Gestação

Embora tenha aumentado a cobertura PN mantém-se aumentado a incidência de Sífilis Congênita e HAS – causa mais freq de morbimortalidade materna e perinatal no Brasil.

qualidade dos cuidados PN

(Foi Instituído a Rede Cegonha)

Contexto PN no Brasil

Rede Cegonha

Estratégia do Ministério da Saúde que visa organizar umarede de cuidados que assegure:

À mulher: o direito ao planejamento reprodutivo e àatenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério

À criança: o direito ao nascimento seguro e aocrescimento e ao desenvolvimento saudáveis

Transporte seguro: SAMU cegonha – ampliar asambulâncias de suporte avançado com incubadoras eventiladores neonatais.

Rede Cegonha - estratégias

De atuação no processo de cuidado à gravidez, ao parto e ao nascimento; na articulação dos pontos de atenção em rede e regulação obstétrica no momento do parto; na qualificação técnica das equipes de atenção primária e no âmbito das maternidades; na melhoria da ambiência dos serviços de saúde (UBSe maternidades); na ampliação de serviços e profissionais, para estimular a prática do partofisiológico; e na humanização do parto e do nascimento (Casa de Parto Normal, enfermeiraobstétrica, parteiras, Casa da Mãe e do Bebê).

Rede Cegonha - Princípios

• Humanização do parto e do nascimento, com ampliação do ultrassom com Doppler;• Organização dos serviços de saúde enquanto uma rede de atenção à saúde (RAS);• Acolhimento da gestante e do bebê, com classificação de risco em todos os pontos de atenção;• Vinculação da gestante à maternidade;• Gestante não peregrina;• Realização de exames de rotina com resultados em tempo oportuno.

Pré-Natal Identificar gestantes

risco

Estabelecer serviços de referência

Encaminhamentos

Redução de mortalidade

Fazer consulta pré-concepcional antes*

Mulheres idosas > 35 anos, antes aconselhamento genético.

Planejamento familiar

Contribui para redução da morbimortalidadematernae infantil:

Reduz gestações não desejadas e abortamentos provocados; Reduz as cesáreas para fazer LT;Reduz LT por falta de opção a outros métodos AC; Aumenta intervalo entre gestações;Possibilita planejas a gravidez em adolescentes ou com patologias crônicas descompensadas como: diabetes, cardiopatias, hipertensão, portadores HIV, etc;

Exames Pré-Concepcionais

Hemograma, glicemia de jejum, exame de urina (E.Q.U.), VDRL, sorologia para Toxoplasmose (IgG) e Anti-HIV (c/ aconselhamento) Se dúvida qto ao histórico vacinal solicitar: sorologia para rubéola IgGnegativo iniciar vacinação VRDL e anti-HIV do parceiro

GRAVIDEZ DE BAIXO RISCO

A gravidez é dita de Baixo Risco quando

não é necessário aplicar intervenções de

maior complexidade, e quando a

morbidade e mortalidade materna e

perinatal são menores do que as da

população geral.

1ª Consulta = ou antes de 16 semanas

Mensalmente até 32ª semana

Quinzenalmente da 32ª semana até a 36ª semana

Semanalmente a partir da 36ª semana

Revisão puerpério imediato: 7 a 10 dias após o parto

ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL

Anamnese e Exame Físico - exame ginecológico,

Solicitação de Exames Laboratoriais

Investigação de Problemas atuais e pregressos

História Obstétrica – avaliar risco gestacional*;

História Clínica - identificar situações de saúde que podem complicar a gravidez*, incluindo as doenças sexualmente transmissíveis (DST).

O uso de medicamentos, o hábito de fumar e o uso de álcool e drogas ilícitas - orientar quanto aos efeitos adversos associados.

ATIVIDADES NO PRÉ-NATAL

Exame Físico: cabe verificar especialmente a pressão arterial (PA)*, o peso e a altura da mulher.

É recomendada a realização do exame clínico das mamas (ECM)* e do exame preventivo do câncer do colo do útero* uma vez ao ano e, após dois exames normais, a cada três anos, principalmente na faixa etária de risco (de 25 a 64 anos).

ATIVIDADES NO PRÉ-NATAL

Dez Passos PN q1ualidade na AB

ExamesTeste rápido (gravidez, proteinúria, HIV, Sífilis, Hepatite);

Dosagem de hemoglobina (Hb) e hematócrito (Ht);Grupo sanguíneo e fator Rh;Teste de Coombs*;Glicemia em jejum;Teste de tolerância com sobrecarga oral de 75g de glicose em 2hs ;exame sumário de urina (tipo I);Urocultura com antibiograma;Exame parasitológico de fezes;Colpocitologia oncótica;Bacterioscopia do conteúdo vaginal;Eletroforese de hemoglobina.

Vacinas:

* Hepatite B

•(a partir da 12ª semana )

•Tétano

•Gripe*

FICHA PERINATAL

Cartão da Gestante

Dados de identificaçãoAgendamentosIdentificação Hospital de ReferênciaDUM, DPPRegistro das vacinas*Gráficos (curva de AUXIG e IMCXIG)Exames (data, resultado, orientação/conduta)USG*: data do exame, IG, inf da placenta e líquido amniótico, outrosSuplementação: Sulfato ferroso e Ácido fólico*SV (PA), peso, IMC, edema, inspeção das mamasNovo cartão da Gestante* informações complementares do

histórico ginecológico-obstétrico, dados do RN e puerpério imediato.

Ganho de peso – conforme peso inicial

(BRASIL, 2012, pág. 78)

DUM: jan, fev, março

CÁLCULO DPP – Regra de Näegele

DUM: abril a dezembro

Ausculta dos BCFs

Identificação da situação fetal pela palpação

Procurando identificar os pólos cefálico, pélvico e dorso fetal

Manobras de palpação: 3 tempos

Controlar BCF por 1min.

BCF: 120 – 160bpm

Não confundir pulsação materna*

Registrar o quadrante onde foi identificado região dorsal feto*

A partir da 12ª sem

com sonar

Após 20ªsem com

Pinard

03 movimentos

fetais em 15min.

Ausculta BCF

Manobras de Palpação

BRASIL, Manual técnico Pré-Natal e Puerpério, 2006.

Mais comum posição longitudinal, transversa pode alterar (reduzir a altura uterina)

Técnica que permite

avaliar o crescim fetal

em função da IG. É

eficaz para diagnosticar

restrições de

crescimento

(VILLAR, BELIZAN, 1986)

AU: sínfise púbica até fundo do

útero

Até 6ª semana não tem AU*

Medida da AU

TÉCNICA PARA OBTENÇÃO DA AU

DPP – DUM */USG

Cálculo DUM (idade

obstétrica)

Disco* gestograma

Ou

Cálculo pp dito

Gráfico AU em função da IG

Gráfico de acompanhamento nutricional da gestante: IMCXIG

Ao verificarmos a

IG (semanas)

arredondar para

incluir no gráfico:

Ex.: 12 semanas e

1, 2 ou 3 dias:

considerar 12

semans

EX.: 12 semanas e

4, 5 ou 6 dias,:

considerar 13

semanas

BRASIL, Manual técnico Pré-Natal e Puerpério, 2006.

Suplementação Sulfato Ferroso

Hb < 11g/dl até ≥ 8g/dl

• EPF, 120 a 140mg de Fe elementar VO;

• Qdo Hb ≥ 11g/dl Fe elementar 60mg VO

Hb ≤ 8g/dl encaminhar

• ORIENTAÇÕES SOBRE EFEITOS E DIETA (biodisponibilidade)

• Profilaxia: 40mg/dia Fe Suplementar= 200mg Sulfato ferroso ingerir 1h antes das refeições.

Suplementação Ácido Fólico

Suplementação 5mg/dia

• Nos dois primeiros meses de gestação

Prevenção de defeitos no tubo neural

EXAMES 1ª Consulta

ABO-RH

HmgGLIC

JEJUMVDRL

QUE e Uro

Anti HCV*

ANTI-HIV

HBsAgTOXO

P

Combsindiret

o*

CP* e secreção vaginal*

EletrofHb* e EPF*

Preencher cartão da gestante e Ficha da Gestante

Anamnese sucinta

Exame físico direcionado (bem-estar materno e fetal)

Verificação do calendário vacinal

Orientações

Agenda do retorno

Consultas Subsequentes

EQU e Uro

Se Glicemia de Jejum > 92mg% TTG/75g (1ª e 2ª hora)

Sorologia Toxoplasmose: se IgM e IgG negativos no 1º trimestre repetir

Se Rh negativo: repetir Coombs

EXAMES – 2º TRIMESTRE

EQU e Uro

Hmg

Coleta de material para Streptococos B (Swab vaginal e anal)

Coombs indireto se Rh negativo

Sorologia para Toxoplasmose (se IgG negativo)

Exame a fresco de secreção vaginal

Anti-HCV (gestante de risco)

Anti-HIV (pode ser teste rápido)

EXAMES – 3º TRIMESTRE

Resultado da Urocultura

ITU: uso de Amoxacilina 500mg 1cp 8/8hs por 7 dias conforme antibiograma*

Sistema Cardiovascular

FC: aumenta 15 a 20bpm

DC: aumentado

Deitada na posição supina DC pode reduzir de 30 a 40%

Aumento do útero – aumento da PA por aumento de vasos e volume circulante (+ edema)

Placenta (36-38ª sem) redução das fibras elásticas diminuindo “adesividade”

Mudança de habito de vida e prática preventiva

Prática de atividade física

Viagem durante a gestação

Atividade sexual na gestação

Trabalhando durante a gestação

Práticas Integrativas e Complementares* portaria nº 971/2006 – homeopatia*

Referências Bibliográficas

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao Pré-Natal de baixo risco. Brasília:editora do Ministério da Saúde, 2012. (Série A. Normas e Manuais Técnicos – Cadernos de Atenção Básica, nº 32.

BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência Pré-Natal. 3 ed. Brasília, DF: Centro de documentação do Ministério da Saúde, 2000a. 65p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Gestação de alto risco. 2 ed. Brasília, DF: Centro de documentação do Ministério da Saúde, 2000c. 163p.

VILLAR, J., BELIZAN, J.M. The evoluation of the methods used in the diagnosis of intra-uterine growth retardation. Obstet. Gynecol. Survey, v.41,

p.187-199, 1986.